Rafael Franciolli de Lima – 201610556 – 4º Noturno
CHESNAIS, F. – Cap. V: A internacionalização do capital produtivo:
Teoria e História
Chesnais, em sua obra, retoma a questão do imperialismo da Segunda
Grande Guerra, afim de obter uma base para o entendimento da configuração atual da internacionalização do capital produtivo, pois, após esse período obteve uma produção e apropriação de capital dos países no exterior, isto é, no período do pós-guerra houve a dispersão das transnacionais nos países do terceiro mundo, que tinham como objetivo, buscar maior lucro no país alocado, e os meios que cooperavam eram a mão de obra mais barata, os custos baixos de produção e obtenção do monopólio na região. O autor continua que as filiais realizavam operações semelhantes à da matriz e seguiam as necessidades do mercado e as necessidades das exportações locais. As empresas norte- americanas usufruíam desse modelo, e assim, lideravam o mercado nas décadas de 70/80. A abertura do mercado britânico e americano fez com que as produções em diferentes países seguissem uma divisão de trabalho pré- estabelecida pela sede, assim como o desenvolvimento do comércio entre elas. A liberalização do comércio, abriu um caminho para a centralização de capital, tendo o oligopólio global a forma de estrutura do mercado mundial. Deste modo, Mergers and Acquisitions (M&A) (fusões e aquisições) surgiam como meios e operações principais na concorrência do mercado. Os EUA utilizavam demais estes mecanismos nos países estrangeiros por meio de Investimento Direto Externo (IED). Chesnais, em seu capítulo, cita casos dos oligopólios formados nas indústrias de agronegócio, farmácia e automobilístico e percebe que a competição de preço só ocorre em último caso por conta que as empresas tentam superara-las entre si através de desenvolvimento tecnológico, inovações, novos produtos e diferentes estratégias para abordar o mercado, assim, mantem-se a lucratividade de cada setor Atualmente os Brics, participam desse jogo de oligopólio global, por meio de empresas estimulados pelo Estado. E por fim, há um crescimento de IED das transnacionais dos países desenvolvidos, por meio de M&A nos países subdesenvolvidos ou emergentes.