O capítulo descreve como grandes corporações globais usam paraísos fiscais para evadir impostos de forma ilegal, formando uma rede global que burla sistemas jurídicos nacionais e internacionais. Isso permite que essas corporações acumulem poder financeiro e político, prejudicando o desenvolvimento econômico e aumentando desigualdades.
O capítulo descreve como grandes corporações globais usam paraísos fiscais para evadir impostos de forma ilegal, formando uma rede global que burla sistemas jurídicos nacionais e internacionais. Isso permite que essas corporações acumulem poder financeiro e político, prejudicando o desenvolvimento econômico e aumentando desigualdades.
O capítulo descreve como grandes corporações globais usam paraísos fiscais para evadir impostos de forma ilegal, formando uma rede global que burla sistemas jurídicos nacionais e internacionais. Isso permite que essas corporações acumulem poder financeiro e político, prejudicando o desenvolvimento econômico e aumentando desigualdades.
Rafael Franciolli de Lima – 201610556 – 4º Noturno
DOWBOR, L. – A era do capital improdutivo – Cap. V: Oligopólio
sistêmico financeiro
Em seu capítulo, Dowbor, demonstra que as fusões e aquisições que ocorriam
com o passar do tempo fazem parte da transição do capitalismo concorrencial para um sistema de oligopólios nas diversas cadeias produtivas em que o sistema é dominado pelas corporações gigantes. “Trata-se de um sistema que, ao mesmo tempo, provoca a instabilidade econômica geral e se dota de instrumentos políticos de controle que impedem qualquer forma séria de regulação. A instabilidade é o seu habitat natural. ” (DOWBOR, 2017, p. 78) Por conta do crescimento desses gigantes privados, pode-se dizer que os Estados, estão amarrados e viraram reféns, pois são incapazes de regular este sistema financeiro em favor dos interesses da sociedade. “Os gigantes financeiros mundiais estão se dotando de instrumentos de controle político. Seus recursos são, no conjunto, superiores aos administrados pelos sistemas públicos. E hoje eles controlam também o essencial da mídia e com isto a opinião pública” (DOWBOR, 2017, p. 81). Neste trecho fica evidente que as empresas privadas que possuem grande participação global, independentemente de qual setor, quer mais do que apenas controlar a finança global, mas almejam a participação política, terem mais vozes e poder de tomada de decisão.
DOWBOR, L. – A era do capital improdutivo – Cap. VI: Os paraísos fiscais
Dowbor da continuidade ao assunto do capítulo anterior apresentando que “Os
gigantes financeiros planetários estão buscando transformar seu poder financeiro em poder político organizado” (DOWBOR, 2017, p. 83). No entanto, o foco agora é nos paraísos fiscais, que não são apenas ilhas criadas no sentido econômico, mas uma rede que burla o sistema jurídico fazendo com que haja uma fuga de fluxos financeiros com as obrigações fiscais de forma ilegal. O offshore é uma prática dos gigantes econômicos com suas filiais “formando um tipo de ampla câmara mundial de compensações, onde os diversos fluxos financeiros entram na zona de segredo, de imposto zero ou equivalente e de liberdade relativamente a qualquer controle efetivo” (DOWBOR, 2017, p. 84). O grande problema apontado pelo autor é que o problema dos paraísos fiscais é que são globais, as leis que tem que lidar e resolver o problema são nacionais, diferentes em cada país e ainda por cima, não existe uma governança global para ajudar. Não tem problemas ter conta na Suíça ou qualquer outra ilha onde existe legalidade, o problema é da corrupção sistêmica que abusa do bem comum, em segredo e de forma ilegal, burlando regras e os sistemas que promovem o interesse público. “O sistema é planetário, e o fato de estar solidamente imbricado no sistema financeiro internacional mostra a que ponto não se trata de uma atividade paralela, uma exceção às regras de comportamento financeiro, mas de um elemento estruturante fundamental de todo o processo produtivo moderno. Um dos maiores paraísos fiscais é um estado dos Estados Unidos (Delaware), as Ilhas Virgens Britânicas constituem de facto território britânico, Luxemburgo está no coração da União Europeia, a Suíça continua a desempenhar um papel de impacto mundial. As ilhas que imaginamos constituírem os paraísos fiscais na realidade são pontos de apoio que sustentam o conjunto da rede corporativa mundial. ” (DOWBOR, 2017, p. 90) Dowbor encerra o capítulo dizendo que não se trata apenas da ilegalidade da evasão fiscal e da injustiça que gera a desigualdade, mas que o sistema trava o desenvolvimento, adicionando a improdutividade ao capitalismo.
Os Efeitos Da Divisão Internacional Do Trabalho e A Integração Regional Na Economia Mexicana Do Século XXI As Maquiladoras Como Instrumento Do Neocolonialismo Americano