O poema discute temas como a liberdade, justiça social e despertar político. Pede que as pessoas acordem para lutar por paz, comida, moradia, saúde e educação para todos, e que haja liberdade para mudança e decisão quando o povo controlar o que produz.
O poema discute temas como a liberdade, justiça social e despertar político. Pede que as pessoas acordem para lutar por paz, comida, moradia, saúde e educação para todos, e que haja liberdade para mudança e decisão quando o povo controlar o que produz.
O poema discute temas como a liberdade, justiça social e despertar político. Pede que as pessoas acordem para lutar por paz, comida, moradia, saúde e educação para todos, e que haja liberdade para mudança e decisão quando o povo controlar o que produz.
Abaixo o pão, habitação Homens que dormis Saúde e educação A embalar a dor Viemos com o peso do passado e da semente Dos silêncios vis Esperar tantos anos, torna tudo mais urgente Vinde no clamor E a sede de uma espera só se estanca na torrente Das almas viris E a sede de uma espera só se estanca na torrente Arrancar a flor Vivemos tantos anos a falar pela calada Que dorme na raíz Só se pode querer tudo quando não se teve nada Acordai Só quer a vida cheia quem teve a vida parada Acordai Só quer a vida cheia quem teve a vida parada Raios e tufões Aí Que dormis no ar Só há liberdade a sério E nas multidões Quando houver Vinde incendiar A paz, o pão, habitação De astros e canções Saúde, educação As pedras do mar Só há liberdade a sério quando houver O mundo e os corações Liberdade de mudar e decidir Acordai Quando pertencer ao povo o que o povo produzir Acendei E quando pertencer ao povo o que o povo produzir De almas e de sóis Viemos com o peso do passado e da semente Este mar sem cais Esperar tantos anos, torna tudo mais urgente Nem luz de faróis E a sede de uma espera só se estanca na torrente E acordai depois E a sede de uma espera só se estanca na torrente Das lutas finais Vivemos tantos anos a falar pela calada Os nossos heróis Só se pode querer tudo quando não se teve nada Que dormem nos covais Só quer a vida cheia quem teve a vida parada Acordai! Só quer a vida cheia quem teve a vida parada (Acordai, Fernando Lopes-Graça) Aí Só há liberdade a sério Quando houver Quis saber quem sou, o que faço aqui A paz, o pão, habitação, saúde, educação Quem me abandonou, de quem me esqueci Só há liberdade a sério quando houver Perguntei por mim, quis saber de nós Liberdade de mudar e decidir Mas o mar não me traz tua voz Quando pertencer ao povo o que o povo produzir E quando pertencer ao povo o que o povo produzir Em silêncio amor, em tristeza enfim Viemos com o peso do passado e da semente Eu te sinto em flor, eu te sofro em mim Esperar tantos anos, torna tudo mais urgente Eu te lembro assim, partir é morrer E a sede de uma espera só se estanca na torrente Como amar é ganhar e perder E a sede de uma espera só se estanca na torrente Vivemos tantos anos a falar pela calada Tu vieste em flor, eu te desfolhei Só se pode querer tudo quando não se teve nada Tu te deste em amor, eu nada te dei Só quer a vida cheia quem teve a vida parada Em teu corpo amor, eu adormeci Só quer a vida cheia quem teve a vida parada Morri nele e ao morrer renasci Aí Só há liberdade a sério E depois do amor, e depois de nós Quando houver O dizer adeus, o ficarmos sós A paz, o pão, habitação, saúde, educação Teu lugar a mais, tua ausência em mim Só há liberdade a sério quando houver Tua paz que perdi, minha dor que aprendi Liberdade de mudar e decidir Quando pertencer ao povo o que o povo produzir De novo vieste em flor te desfolhei E quando pertencer ao povo o que o povo produzir E depois do amor, e depois do nós A paz, o pão, habitação, saúde, educação... O adeus, o ficarmos sós (Liberdade, Sérgio Godinho) (E depois do adeus, Paulo de Carvalho) Grândola, vila morena Terra da fraternidade O povo é quem mais ordena Dentro de ti, ó cidade Dentro de ti, ó cidade O povo é quem mais ordena Terra da fraternidade Grândola, vila morena Em cada esquina um amigo Em cada rosto igualdade Grândola, vila morena Terra da fraternidade Terra da fraternidade Grândola, vila morena Em cada rosto igualdade O povo é quem mais ordena À sombra duma azinheira Que já não sabia a idade Jurei ter por companheira Grândola a tua vontade Grândola a tua vontade Jurei ter por companheira À sombra duma azinheira Que já não sabia a idade (Grândola Vila Morena, Zeca Afonso)