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Para Saber Mais Classe Excursionista e Excursionista na Mata

Sumário
Nomeou doze - O Desejado de Todas as Nações Capítulo 30 – (II.1 Pg. 9)......................................................................5
Firme até o fim - Atos dos Apóstolos Capítulo 52 – (II.1 Pg. 9)........................................................................................9
O dom do Espírito - Atos dos Apóstolos – Capítulo 5 (II.3 Pg. 13).................................................................................13
O Espírito Santo - Serviço Cristão – Capítulo 25 – (II.20 pg. 53)....................................................................................17
A promessa................................................................................................................................................................17
A boa vontade de Deus em conceder........................................................................................................................17
Condições para receber o Espírito.............................................................................................................................17
Requisitos essenciais ao êxito...................................................................................................................................18
Promessa não apreciada...........................................................................................................................................19
Alguns aguardam ociosamente o refrigério..............................................................................................................19
O sucessor de Cristo..................................................................................................................................................19
O Espírito Santo tem atuado desde o princípio.........................................................................................................19
O Espírito Santo - Serviço Cristão – Capítulo 25 – (II.3 Pg. 13)......................................................................................21
A promessa................................................................................................................................................................21
A boa vontade de Deus em conceder........................................................................................................................21
Condições para receber o Espírito.............................................................................................................................21
Requisitos essenciais ao êxito...................................................................................................................................22
Promessa não apreciada...........................................................................................................................................23
Alguns aguardam ociosamente o refrigério..............................................................................................................23
O sucessor de Cristo..................................................................................................................................................23
O Espírito Santo tem atuado desde o princípio.........................................................................................................23
O livramento dos santos - História da Redenção – Capítulo 61 — (II.4 Pg.15)..............................................................25
O segundo advento de Cristo....................................................................................................................................25
A primeira ressurreição.............................................................................................................................................26
O Sábado - O Desejado de Todas as Nações Capítulo 29 – (II.5 Pg. 16).........................................................................27
Em contato com os outros - A Ciência do Bom Viver Capítulo 41- (III.3 Pg. 20)............................................................32
Consideração Pelos que Têm Responsabilidades......................................................................................................32
Paciência Quando Ofendido......................................................................................................................................32
Ordena-nos que O sigamos.......................................................................................................................................36
Despertamento - Serviço Cristão Capítulo 9 - (III.3 Pg. 20)............................................................................................38
Os convites................................................................................................................................................................38
Ordem de marcha.....................................................................................................................................................38
Não há tempo a perder.............................................................................................................................................38

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Perguntas importantes..............................................................................................................................................39
Apelo para despertar.................................................................................................................................................39
Ação necessária.........................................................................................................................................................41
A medição divina.......................................................................................................................................................42
O que poderia ter ocorrido........................................................................................................................................42
Exige-se mais de nós.................................................................................................................................................43
Um apelo à igreja indolente......................................................................................................................................44
Ilustrações vívidas.....................................................................................................................................................45
Profissão contra expressão........................................................................................................................................47
O perigo que acompanha a atividade missionária.....................................................................................................48
Incentivo aos que se iniciam no serviço cristão.........................................................................................................49
A paisagem da vida cristã..........................................................................................................................................52
As senhas do cristão..................................................................................................................................................53
Um paralítico espiritual.............................................................................................................................................53
O remédio infalível....................................................................................................................................................53
Desculpas infundadas................................................................................................................................................53
Coroa repleta de estrelas..........................................................................................................................................54
O serviço foi pago......................................................................................................................................................54
Avançar..................................................................................................................................................................... 54
Cena impressionante.................................................................................................................................................55
Desenvolvimento e serviço - A Ciência do Bom Viver Capítulo 42 - (III.3 Pg. 20)..........................................................57
Força de Caráter........................................................................................................................................................57
Sinceridade de Propósito..........................................................................................................................................59
Para frente e para cima! - Mensagem aos Jovens Capítulo 24 – (IV.1 Pg. 27)...............................................................60
Deus não é irrazoável................................................................................................................................................60
Desenvolver a confiança............................................................................................................................................60
O preço da vitória......................................................................................................................................................61
Uma bênção - Mensagem aos Jovens Capítulo 112 - (IV.1 Pg. 27)..............................................................................62
Obediência aos pais...................................................................................................................................................62
Responsabilidade individual - Mensagem aos Jovens Capítulo 102 - (IV.1 Pg. 27)........................................................63
Valor do dinheiro.......................................................................................................................................................63
As más companhias - Mensagem aos Jovens Capítulo 144 - (IV.1 Pg. 27).....................................................................64
Nossas palavras, uma fonte de auxílio......................................................................................................................64
Nossa influência........................................................................................................................................................64

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Nicodemos - O Desejado de Todas as Nações – Capítulo 17— (VII.1 Pg. 37)................................................................65


Israel recebe a lei - Patriarcas e Profetas Capítulo 27 – (Av.1 Pg. 43)............................................................................70
Evangelismo Bíblico – Serviço Cristão – Capítulo 12 ( Av.2 Pg. 44)................................................................................77
Idéia de Origem Celeste............................................................................................................................................77
Um Chamado Definido..............................................................................................................................................77
Cenas Impressionantes..............................................................................................................................................77
Preparo Para a Obra..................................................................................................................................................78
O Segredo do Êxito....................................................................................................................................................78
Obra que Dá Prazer...................................................................................................................................................78

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Nomeou doze - O Desejado de Todas as Nações Capítulo 30 – (II.1 Pg. 9)

Este capítulo é baseado em Marcos 3:13-19; 6:12-16.

E subiu ao monte, e chamou para Si os que Ele quis; e vieram a Ele. E nomeou doze para que estivessem
com Ele e os mandasse a pregar”. Marcos 3:13, 14.
Foi sob as protetoras árvores da encosta da montanha, pouco distante do mar da Galiléia, que Jesus chamou
os doze para o apostolado e proferiu o sermão do monte. Os campos e as colinas eram os Seus retiros
favoritos, e muitos de Seus ensinos foram ministrados sob a abóbada celeste, de preferência a templos ou
sinagogas. Sinagoga nenhuma poderia haver comportado as multidões que O seguiam; mas não foi somente
por essa razão que preferiu ensinar nos campos e bosques. Jesus amava as cenas da natureza. Para Ele, todo
quieto retiro era um sagrado templo. Fora sob as árvores do Éden que os primeiros habitantes da Terra
encontraram seu santuário. Ali Se comunicara Cristo com o pai da humanidade. Quando banidos do paraíso,
nossos primeiros pais ainda adoraram nos campos e bosques, e ali os procurava Cristo com o evangelho de
Sua graça.
Fora Cristo que falara com Abraão sob os carvalhais do Manre; com Isaque, quando saía orar no campo à
tardinha; com Jacó nas colinas de Betel; com Moisés nas montanhas de Midiã; e com o jovem Davi, quando
apascentava os rebanhos. Fora por instruções de Cristo que, por quinze séculos, os hebreus haviam deixado
suas habitações durante uma semana todos os anos, vivendo em cabanas feitas de ramos verdes “de
formosas árvores, ramos de palmas, ramos de árvores espessas, e salgueiros de ribeiras”. Levítico 23:40.
Preparando Seus discípulos, Jesus buscou de preferência afastar-se da confusão da cidade para o sossego dos
campos e colinas, como estando mais em harmonia com as lições de abnegação que lhes desejava ensinar. E
durante Seu ministério apreciava reunir o povo em torno de Si, sob o céu azul, em alguma relvosa encosta,
ou na praia do lago. Ali, circundado pelas obras de Sua própria criação, podia dirigir o pensamento dos
ouvintes do artificial para o natural. No crescimento e desenvolvimento da natureza, revelavam-se os
princípios de Seu reino. Ao erguerem os homens o olhar para as montanhas de Deus, contemplando as
maravilhosas obras de Suas mãos, poderiam aprender preciosas lições de verdade divina. Os ensinos de
Cristo ser-lhes-iam repetidos nas cenas da natureza. O mesmo acontece com os que se dirigem aos campos
com Cristo no coração. Sentir-se-ão circundados de santa influência. As coisas da natureza evocavam as
parábolas de nosso Senhor, e repetem-Lhe os conselhos. Pela comunhão com Deus na natureza, eleva-se o
espírito e o coração encontra paz.
O primeiro passo devia ser dado agora na organização da igreja que, após a partida de Cristo, O devia
representar na Terra. Não tinham a sua disposição nenhum custoso templo, mas o Salvador conduziu os
discípulos ao retiro que amava, e no espírito dos mesmos ficaram para sempre ligados os sagrados incidentes
daquele dia com a beleza das montanhas, do vale e do mar.
Jesus chamara os discípulos para que os pudesse enviar como testemunhas Suas, a fim de contarem ao
mundo o que dEle tinham visto e ouvido. Seu encargo era o mais importante a que já haviam sido chamados
seres humanos, sendo-lhe superior apenas o do próprio Cristo. Deviam ser coobreiros de Deus na salvação
do mundo. Como no Antigo Testamento os doze patriarcas ocupam o lugar de representantes de Israel,
assim os doze apóstolos deviam servir de representantes da igreja evangélica.
O Salvador conhecia o caráter dos homens que escolhera; todas as suas fraquezas e erros Lhe eram patentes;
sabia os perigos por que deviam passar, a responsabilidade que devia pesar sobre eles; e o coração afligiu-
se-Lhe por esses escolhidos. Sozinho sobre a montanha junto ao Mar da Galiléia, passou a noite inteira em
oração pelos discípulos, enquanto eles mesmos dormiam ao pé do monte. Aos primeiros clarões da aurora,
chamou-os para junto de Si; pois tinha alguma coisa importante a lhes comunicar.
Esses discípulos tinham estado por algum tempo unidos a Jesus em labor ativo. João e Tiago, André e Pedro,
com Filipe e Natanael, e Mateus, estiveram mais intimamente ligados a Ele do que os outros, e
testemunharam mais de Seus milagres. Pedro, Tiago e João estavam ainda em convívio mais íntimo com
Ele. Achavam-se quase continuamente ao Seu lado, presenciando-Lhe os milagres e ouvindo-Lhe as
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palavras. João achegava-se a Ele em intimidade maior ainda, de maneira que se distingue como aquele a
quem Jesus amava. O Salvador os amava a todos, mas João era o espírito mais apto a receber-Lhe a
influência. Era mais jovem que os outros, e com mais infantil confiança abria a Cristo o coração.
Chegou assim a uma afinidade maior com Jesus, e por intermédio dele foram comunicados a Seu povo os
mais profundos ensinos espirituais do Salvador.
À testa de um dos grupos em que são divididos os apóstolos, acha-se o nome de Filipe. Foi ele o primeiro
discípulo a quem Jesus dirigiu a positiva ordem: “Segue-Me.” Filipe era de Betsaida, a cidade de André e
Pedro. Escutara a pregação de João Batista, e ouvira-o anunciar que Cristo era o Cordeiro de Deus. Filipe
era um sincero indagador da verdade, mas tardio de coração para crer.
Conquanto se houvesse unido a Cristo, a comunicação que a Seu respeito fizera a Natanael, mostra que não
estava inteiramente convencido da divindade de Jesus. Conquanto Cristo houvesse sido proclamado, pela
voz do Céu, como o Filho de Deus, para Filipe era “Jesus de Nazaré, filho de José”. João 1:45.
De outra vez, quando foram alimentados os cinco mil, revelou-se a falta de fé de Filipe. Foi para prová-lo
que Jesus perguntou: “Onde compraremos pão, para estes comerem?” A resposta de Filipe foi de
incredulidade: “Duzentos dinheiros de pão não lhes bastarão, para que cada um deles tome um pouco”. João
6:5, 7. Jesus Se magoou. Embora Filipe tivesse visto Suas obras e experimentado Seu poder, não tinha fé.
Quando os gregos interrogaram Filipe acerca de Jesus, não se aproveitou da oportunidade para apresentá-los
ao Salvador, mas foi ter com André. Mais tarde, naquelas últimas horas antes da crucifixão, as palavras de
Filipe foram de molde a desanimar a fé. Quando Tomé disse a Jesus: “Senhor, nós não sabemos para onde
vais; e como podemos saber o caminho?” o Salvador respondeu: “Eu sou o Caminho, e a Verdade e a Vida.
[...] Se vós Me conhecêsseis a Mim, também conheceríeis a Meu Pai.” De Filipe partiu a resposta de
incredulidade: “Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta”. João 14:5-8. Tão tardio de coração, tão fraco na
fé era aquele discípulo que por três anos estivera com Jesus.
Em feliz contraste com a incredulidade de Filipe, estava a infantil confiança de Natanael. Era homem de
natureza intensamente fervorosa; homem cuja fé se apoderava das realidades invisíveis. Todavia, Filipe foi
aluno na escola de Cristo, e o divino Mestre lidou pacientemente com sua incredulidade e espírito tardio.
Quando o Espírito Santo foi derramado sobre os discípulos, Filipe tornou-se um mestre segundo as normas
divinas. Sabia de que falava, e ensinava com uma certeza que levava convicção aos ouvintes.
Enquanto Jesus estava preparando os discípulos para sua ordenação, um que não fora chamado se esforçou
para ser contado entre eles. Foi Judas Iscariotes, que professava ser seguidor de Cristo. Adiantou-se então,
solicitando um lugar nesse círculo mais íntimo de discípulos. Com grande veemência e aparente sinceridade,
declarou: “Senhor, seguir-Te-ei para onde quer que fores.” Jesus nem o repeliu, nem o acolheu com mostras
de agrado, mas proferiu apenas as tristes palavras: “As raposas têm covis, e as aves do céu ninhos, mas o
Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça”. Mateus 8:19, 20. Judas acreditava que Jesus fosse o
Messias; e, ao unir-se aos discípulos, esperava assegurar para si alta posição no novo reino. Essa esperança
quis Jesus tirar com a declaração de Sua pobreza.
Os discípulos estavam ansiosos por que Judas fosse contado entre eles. Tinha imponente aparência, era
dotado de perspicácia e habilidade executiva, e eles o recomendaram a Jesus como pessoa que Lhe seria de
grande utilidade na obra. Surpreenderam-se de que o recebesse tão friamente.
Os discípulos tinham ficado muito decepcionados de que Jesus não houvesse buscado obter a cooperação
dos guias de Israel. Achavam que era erro não consolidar Sua causa com o apoio desses homens de
influência. Houvesse Ele repelido a Judas, e teriam, em seu íntimo, posto em dúvida a sabedoria do Mestre.
A história posterior de Judas revelar-lhes-ia o perigo de permitir qualquer consideração mundana influir no
julgar a capacidade de homens para a obra de Deus. A cooperação de homens como os que os discípulos
estavam ansiosos por conseguir teria entregue a obra nas mãos dos piores inimigos.
Todavia, quando Judas se uniu aos discípulos, não era insensível à beleza do caráter de Cristo.
Sentia a influência daquele poder divino que atraía pecadores ao Salvador. Aquele que não viera quebrar a
cana trilhada nem apagar o fumegante pavio, não repeliria essa pessoa enquanto nela houvesse um único
desejo que a atraísse para a luz. O Salvador lia o coração de Judas; sabia as profundezas de iniqüidade a que,
se o não livrasse a graça de Deus, havia ele de imergir. Ligando a Si esse homem, colocou-o numa posição
em que poderia ser dia a dia posto em contato com as torrentes de Seu próprio abnegado amor. Abrisse ele o
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coração a Cristo, e a graça divina baniria o demônio do egoísmo, e mesmo Judas se poderia tornar um súdito
do reino de Deus.
Deus toma os homens tais como são, com os elementos humanos de seu caráter, e os prepara para Seu
serviço, caso queiram ser disciplinados e dEle aprender. Não são escolhidos por serem perfeitos, mas apesar
de suas imperfeições, para que, pelo conhecimento e observância da verdade, mediante a graça de Cristo, se
possam transformar à Sua imagem.
Judas teve as mesmas oportunidades que os outros discípulos. Escutou as mesmas preciosas lições. Mas a
observância da verdade, exigida por Cristo, estava em desarmonia com os desejos e desígnios de Judas, e
este não queria ceder suas idéias a fim de receber sabedoria do Céu.
Quão ternamente tratou o Salvador àquele que havia de ser Seu traidor! Em Seus ensinos, demorava-Se
sobre os princípios de generosidade que feriam pela raiz a cobiça. Apresentava diante de Judas o odioso
caráter da ganância, e muitas vezes compreendeu o discípulo que seu caráter fora descrito, apontado seu
pecado; mas não queria confessar e abandonar sua injustiça. Era cheio de presunção e, em lugar de resistir à
tentação, continuava em suas práticas fraudulentas. Cristo estava diante dele, exemplo vivo do que se devia
tornar, caso colhesse o benefício da mediação e ministério divinos; mas lição após lição caiu desentendida
aos ouvidos de Judas.
Jesus não lhe passou, por sua cobiça, nenhuma repreensão de molde a ferir, mas com divina paciência lidou
com esse homem faltoso, mesmo quando lhe demonstrava que lia em seu coração como num livro aberto.
Apresentou-lhe os mais altos incentivos para proceder retamente; e, rejeitando a luz do Céu, Judas não teria
desculpa.
Ao invés de andar na luz, Judas preferiu conservar seus defeitos. Maus desejos, vingativas paixões, sombrios
e maus pensamentos eram nutridos, até que Satanás tomou inteiro domínio sobre o homem. Judas tornou-se
um representante do inimigo de Cristo.
Quando ele se pôs em contato com Jesus, tinha alguns preciosos traços de caráter que se poderiam haver
tornado uma bênção para a igreja. Houvesse ele estado disposto a tomar o jugo de Cristo, e ter-se-ia contado
entre os principais apóstolos; mas endureceu o coração quando lhe eram apontados os defeitos, e, orgulhosa
e rebeldemente, preferiu suas próprias ambições egoístas, incapacitando-se assim para a obra que Deus lhe
teria dado a fazer.
Todos os discípulos tinham sérias falhas de caráter quando Jesus os chamou ao Seu serviço. O próprio João,
que chegou a ter mais íntimo convívio com o Manso e Humilde, não era de si mesmo dócil e submisso. Ele e
seu irmão foram chamados “filhos do trovão”. Marcos 3:17. Durante o tempo em que viveram com Jesus,
todo menosprezo a Ele mostrado lhes despertava a indignação e a combatividade. Mau gênio, vingança,
espírito de crítica, tudo se encontrava no discípulo amado.
Era orgulhoso e ambicioso de ser o primeiro no reino de Deus. Mas dia a dia, em contraste com seu próprio
espírito violento, contemplava a ternura e longanimidade de Jesus, e aprendia-Lhe as lições de humildade e
paciência. Abriu o coração à divina influência, e tornou-se, não somente ouvinte, mas cumpridor das
palavras do Mestre. O próprio eu escondeu-se em Cristo. Aprendeu a levar o jugo de Jesus, a suportar-Lhe o
fardo.
Jesus reprovava Seus discípulos, advertia-os e avisava-os; mas João e seus irmãos não O deixavam;
preferiam a Jesus, apesar das reprovações. O Salvador não Se afastava deles por causa de suas fraquezas e
erros. Continuaram até ao fim a partilhar-Lhe as provações e aprender as lições de Sua vida. Contemplando
a Cristo, transformaram-se no caráter.
Os apóstolos diferiam largamente em hábitos e disposição. Havia o publicano Levi Mateus e o ardente
zelote Simão, o intransigente inimigo da autoridade romana; o generoso e impulsivo Pedro, e Judas, de vil
espírito; Tomé, leal, se bem que tímido e temeroso; Filipe, tardio de coração e inclinado à dúvida, e os
ambiciosos e francos filhos de Zebedeu, com seus irmãos. Estes foram reunidos, com suas diferentes faltas,
todos com herdadas e cultivadas tendências para o mal; mas, em Cristo e por meio dEle, deviam fazer parte
da família de Deus, aprendendo a tornar-se um na fé, na doutrina, no espírito. Teriam suas provas, suas
ofensas mútuas, suas divergências de opinião; mas enquanto Cristo habitasse no coração, não poderia haver
discórdia. Seu amor levaria ao amor de uns pelos outros; as lições do Mestre conduziriam à harmonização de
todas as diferenças, pondo os discípulos em unidade, até que fossem de um mesmo espírito, de um mesmo
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parecer. Cristo é o grande centro, e eles se deveriam aproximar uns dos outros exatamente na proporção em
que se aproximassem do centro.
Quando Cristo concluiu as instruções aos discípulos, reuniu em torno de Si o pequeno grupo, bem achegados
a Ele e, ajoelhando no meio deles e pondo-lhes as mãos sobre a cabeça, fez uma oração consagrando-os à
Sua sagrada obra. Assim foram os discípulos do Senhor ordenados para o ministério evangélico.
Cristo não escolheu, para Seus representantes entre os homens, anjos que nunca pecaram, mas seres
humanos, homens semelhantes em paixões àqueles a quem buscavam salvar. Cristo tomou sobre Si a
humanidade, a fim de chegar à humanidade. A divindade necessitava da humanidade; pois era necessário
tanto o divino como o humano para trazer salvação ao mundo. A divindade necessitava da humanidade, a
fim de que esta proporcionasse meio de comunicação entre Deus e o homem. O mesmo se dá com os servos
e mensageiros de Cristo. O homem necessita de um poder fora e acima dele, para restaurá-lo à semelhança
com Deus e habilitá-lo a fazer Sua obra; isso, porém, não faz com que o instrumento humano deixe de ser
essencial. A humanidade apodera-se do poder divino, Cristo habita no coração pela fé; e, por meio da
cooperação com o divino, o poder do homem torna-se eficiente para o bem.
Aquele que chamou os pescadores da Galiléia, chama ainda homens ao Seu serviço. E está tão disposto a
manifestar por nosso intermédio o Seu poder, como por meio dos primeiros discípulos.
Imperfeitos e pecadores como possamos ser, o Senhor estendenos o oferecimento da comunhão com Ele, do
aprendizado com Cristo. Convida-nos a colocar-nos sob as instruções divinas, para que, unindo-nos a Cristo,
possamos realizar as obras de Deus.
“Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós”.
2 Coríntios 4:7. Foi por isso que a pregação do evangelho foi confiada a homens falíveis e não aos anjos. É
manifesto que o poder que opera através das fraquezas da humanidade é o poder de Deus; e somos assim
animados a crer que o poder que auxilia a outros, tão fracos como nós, nos pode ajudar a nós. E os que se
acham rodeados de fraqueza, devem “compadecer-se ternamente dos ignorantes e errados”. Hebreus 5:2.
Havendo eles próprios estado em perigo, acham-se familiarizados com os riscos e dificuldades do caminho,
e por esse motivo são chamados a esforçar-se por outros em perigo idêntico. Pessoas existem perplexas pela
dúvida, opressas pelas fraquezas, débeis na fé, incapazes de apegar-se ao Invisível; mas um amigo a quem
podem ver, indo ter com eles em lugar de Cristo, pode ser um elo para firmar-lhes a trêmula fé no Filho de
Deus.
Devemos ser coobreiros dos anjos celestes em apresentar Jesus ao mundo. Com quase impaciente ansiedade
esperam os anjos nossa cooperação; pois o homem deve ser o instrumento para comunicar com o homem. E,
quando nos entregamos a Cristo numa consagração completa, os anjos se alegram de poderem falar por meio
de nossa voz, para revelar o amor de Deus.

Leitura Concluída ____/____/____


Ass do Instrutor________________

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Firme até o fim - Atos dos Apóstolos Capítulo 52 – (II.1 Pg. 9)

Este capítulo é baseado na Epístola Segunda Epístolas de Pedro.

Na segunda carta enviada por Pedro aos que com ele haviam alcançado “fé igualmente preciosa”, o apóstolo
expôs o plano divino para desenvolvimento do caráter cristão. Escreveu: “Graça e paz vos sejam
multiplicadas, pelo conhecimento de Deus, e de Jesus nosso Senhor; visto como o Seu divino poder nos deu
tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento dAquele que nos chamou por Sua glória e
virtude; pelas quais Ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis
participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo.”
“E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude a ciência,
e à ciência temperança, e à temperança paciência, e à paciência piedade, e à piedade amor fraternal; e ao
amor fraternal caridade. Porque, se em vós houver e abundarem estas coisas, não vos deixarão ociosos nem
estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo”. 2 Pedro 1:1-8.
Essas palavras são plenas de instrução e tratam do que é fundamental. O apóstolo apresenta perante os
crentes a escada do progresso cristão, cujos degraus representam cada qual um acréscimo no conhecimento
de Deus e em cuja ascensão não deve haver parada. Fé, virtude, ciência, temperança, paciência, piedade,
amor fraternal e caridade são os degraus da escada. Permanecemos salvos ao subir degrau a degrau, passo
após passo, para o alto ideal de Cristo para nós. Assim é Ele feito para nós sabedoria, e justiça, e santificação
e redenção.
Deus tem chamado Seu povo para glória e virtude, e isso deve manifestar-se na vida de todo o que
verdadeiramente se associa a Ele. Havendo-se tornado participantes do dom celestial, devem
prosseguir para a perfeição, “guardados na virtude de Deus para a salvação”. 1 Pedro 1:5. Para Deus, a
glória é conceder Ele Sua virtude a Seus filhos. Ele deseja ver homens e mulheres alcançarem a mais
elevada norma; e quando pela fé se apegarem ao poder de Cristo, quando pleitearem Suas infalíveis
promessas, considerando as como suas, quando com persistência buscarem o poder do Espírito Santo que
lhes não será negado, então se farão completos nEle.
Tendo recebido a fé do evangelho, o trabalho seguinte do crente é acrescentar virtude a seu caráter, e assim
purificar o coração e preparar a mente para a recepção do conhecimento de Deus. Esse conhecimento é a
base de toda educação e serviço verdadeiros. É a única salvaguarda real contra a tentação; e essa é a única
coisa que pode tornar alguém semelhante a Deus no caráter. Mediante o conhecimento de Deus e de Seu
Filho Jesus Cristo, é dado ao crente “tudo o que diz respeito à vida e piedade”. 2 Pedro 1:3. Nenhuma boa
dádiva é retida daquele que sinceramente deseja obter a justiça de Deus.
“E a vida eterna é esta”, disse Jesus, “que Te conheçam, a Ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo,
a quem enviaste”. João 17:3. E o profeta Jeremias declarou: “Não se glorie o sábio na sua sabedoria; nem se
glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas; mas o que se gloriar glorie-se nisto: em Me
conhecer e saber que Eu sou o Senhor, que faço beneficência, juízo e justiça na Terra; porque destas coisas
Me agrado, diz o Senhor”. Jeremias 9:23, 24. Apenas de maneira vaga pode a mente humana compreender a
largura e a profundidade e a altura das realizações espirituais de quem alcança esse conhecimento.
Ninguém precisa deixar de alcançar em sua esfera a perfeição do caráter cristão. Pelo sacrifício de Cristo, foi
tomada providência para que o crente receba todas as coisas que dizem respeito à vida e piedade. Deus nos
convida a alcançarmos a norma da perfeição, e põe diante de nós o exemplo do caráter de Cristo. O Salvador
mostrou, por meio de Sua humanidade consumada por uma vida de constante resistência ao mal, que, com a
cooperação da Divindade, podem os seres humanos alcançar nesta vida a perfeição de caráter. Essa é a
certeza que Deus nos dá de que também nós podemos alcançar a vitória completa.

Perante o crente é apresentada a maravilhosa possibilidade de ser semelhante a Cristo, obediente a todos os
princípios da lei. Mas por si mesmo é o homem absolutamente incapaz de alcançar essa condição. A
santidade que a Palavra de Deus declara dever ele possuir antes que possa ser salvo, é o resultado da
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operação da divina graça, ao submeter-se à disciplina e restritoras influências do Espírito de verdade. A


obediência do homem só pode ser aperfeiçoada pelo incenso da justiça de Cristo, o qual enche com a divina
fragrância cada ato de obediência. A parte do cristão é perseverar em vencer cada falta. Constantemente
deve orar para que o Salvador sare os distúrbios de sua vida enferma pelo pecado. Ele não tem a sabedoria
nem a força para vencer; isso pertence ao Senhor, e Ele as outorga a todos os que em humildade e contrição
dEle buscam auxílio.
A obra de transformação da impiedade para a santidade é contínua. Dia a dia, Deus atua para a santificação
do ser humano, e o homem deve cooperar com Ele, desenvolvendo perseverantes esforços para o cultivo de
hábitos corretos. Deve acrescentar graça à graça; e assim procedendo num plano de adição, Deus atua por
ele num plano de multiplicação. Nosso Salvador está sempre pronto a ouvir e responder à oração do coração
contrito, e graça e paz são multiplicadas a Seus fiéis seguidores. Alegremente lhes concede as bênçãos de
que necessitam em sua luta contra os males que os cercam.
Há os que querem subir a escada do progresso cristão mas, ao avançarem, começam a pôr a confiança na
capacidade humana, e logo perdem de vista Jesus, Autor e Consumador de sua fé. O resultado é fracasso e
perda de tudo o que foi ganho. Verdadeiramente lamentável é a condição dos que, perdendo-se no caminho,
permitem que o inimigo lhes roube as graças cristãs que lhes estiveram em desenvolvimento no coração e na
vida. “Aquele em quem não há estas coisas”, declara o apóstolo, “é cego, nada vendo ao longe, havendo-se
esquecido da purificação de seus antigos pecados”. 2 Pedro 1:9.
O apóstolo Pedro tivera longa experiência nas coisas de Deus. Sua fé no poder de Deus para salvar se
fortalecera com os anos, até alcançar a prova suficiente de que não há possibilidade de fracasso para aquele
que, avançando pela fé, sobe degrau a degrau, sempre para cima e para a frente, em direção ao último degrau
da escada que alcança os próprios portais do Céu.
Por muitos anos, estivera Pedro insistindo com os crentes sobre a necessidade do crescimento constante na
graça e no conhecimento da verdade e então, sabendo que logo deveria ser levado a sofrer martírio por sua
fé, uma vez mais chamou a atenção para os preciosos privilégios que estão ao alcance de todo crente. Com
ampla certeza de fé, o idoso discípulo exortou os irmãos à firmeza de propósito na vida cristã. “Procurai”,
suplica-lhes, “fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais
tropeçareis. Porque assim vos será amplamente concedida entrada no reino eterno de nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo”. 2 Pedro 1:10,11.
Preciosa garantia! Gloriosa é a esperança oferecida ao crente, ao avançar ele pela fé em direção às alturas da
perfeição cristã! “Pelo que”, continuou o apóstolo, “não deixarei de exortar-vos sempre acerca destas coisas
ainda que bem as saibais, e estejais confirmados na presente verdade. E tenho por justo, enquanto estiver
neste tabernáculo, despertar-vos com admoestações: Sabendo que brevemente hei de deixar este meu
tabernáculo, como também nosso Senhor Jesus Cristo já mo tem revelado. Mas também eu procurarei em
toda a ocasião que depois da minha morte tenhais lembrança destas coisas”. 2 Pedro 1:12-15.
O apóstolo estava bem qualificado para falar dos propósitos de Deus com respeito à raça humana; pois
durante o ministério terrestre de Cristo ele vira e ouvira muito do que pertencia ao reino de Deus. “Porque
não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas engenhosamente
inventadas,” recordava ele aos crentes, “mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da Sua majestade,
pois Ele recebeu, da parte de Deus Pai, honra e glória, quando pela glória excelsa Lhe foi enviada a seguinte
voz: Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo. Ora, esta voz vinda do Céu, nós a ouvimos quando
estávamos com Ele no monte santo”. 2 Pedro 1:16-18.
No entanto, por convincente que fosse essa prova da certeza da esperança dos crentes, havia contudo outra
evidência ainda mais convincente no testemunho da profecia, através do qual a fé de todos pode ser
confirmada e ancorada com segurança. “E temos, mui firme, a palavra dos profetas”, declarou Pedro “à qual
bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela
da alva apareça em vossos corações. Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de
particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os
homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo”. 2 Pedro 1:19-21.
Ao mesmo tempo que exaltava a “firme palavra dos profetas” como guia seguro em tempos de perigo, o
apóstolo solenemente advertia a igreja contra a tocha da falsa profecia, que seria erguida por “falsos
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doutores”, os quais introduzirão encobertamente “heresias de perdição, e negarão o Senhor”. 2 Pedro 2:1.
Esses falsos mestres que apareceriam na igreja e seriam considerados verdadeiros por muitos de seus irmãos
na fé, são comparados pelo apóstolo a “fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento; para os quais a
escuridão das trevas eternamente se reserva”. 2 Pedro 2:17. “Tornou-se-lhes o último estado”, declarou ele,
“pior do que o primeiro” “Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que,
conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado”. 2 Pedro 2:20, 21.
Olhando através dos séculos para o fim do tempo, Pedro foi inspirado a esboçar as condições que
prevaleceriam no mundo antes da segunda vinda de Cristo. “Nos últimos dias virão escarnecedores”,
escreveu, “andando segundo as suas próprias concupiscências, e dizendo: Onde está a promessa da Sua
vinda? Porque desde que os pais dormiram todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação”.
2 Pedro 3:3, 4. Mas “quando disserem: Há paz e segurança; então lhes sobrevirá repentina destruição”. 1
Tessalonicenses 5:3. Nem todos, porém, seriam enganados pelos ardis do inimigo. Ao aproximar-se o fim de
todas as coisas terrestres, haveria fiéis capazes de discernir os sinais dos tempos. Embora um grande número
de professos crentes negasse a sua fé por suas obras, haveria um remanescente que perseveraria até o fim.
Pedro conservou viva em seu coração a esperança da volta de Cristo, e assegurou à igreja a certeza do
cumprimento da promessa do Salvador: “Se Eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para
Mim mesmo”. João 14:3. Aos provados e fiéis a vinda de Cristo poderia parecer estar sendo demasiado
demorada, mas o apóstolo assegurou-lhes: “O Senhor não retarda a Sua promessa, ainda que alguns a têm
por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a
arrepender-se. Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande
estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a Terra, e as obras que nela há, se queimarão.”
“Havendo pois de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade,
aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os
elementos, ardendo, se fundirão? Mas nós, segundo a Sua promessa, aguardamos novos céus e nova Terra,
em que habita a justiça. Pelo que, amados, aguardando estas coisas, procurai que dEle sejais achados
imaculados e irrepreensíveis em paz. E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também
o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada. [...] Vós, portanto, amados,
sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente
arrebatados, e descaiais da vossa firmeza; antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e
Salvador, Jesus Cristo”. 2 Pedro 3:11-18.
Na providência de Deus, foi permitido a Pedro encerrar seu ministério em Roma, onde sua prisão foi
ordenada pelo imperador Nero, aproximadamente ao tempo da última prisão de Paulo. Assim os dois
apóstolos veteranos, que por muitos anos tinham estado separados pela distância, em seu trabalho, deviam
dar seu último testemunho em favor de Cristo na metrópole do mundo, e sobre seu solo derramar o sangue
como a semente de uma vasta colheita de santos e mártires.
Desde sua reintegração depois de haver negado a Cristo, Pedro enfrentara firmemente o perigo, e mostrara
nobre coragem em pregar um Salvador crucificado, ressuscitado e assunto ao Céu. Em sua cela, recordava as
palavras que Cristo havia falado a seu respeito: “Na verdade, na verdade te digo que, quando eras mais
moço, te cingias a ti mesmo, e andavas por onde querias; mas, quando já fores velho, estenderás as tuas
mãos; e outro te cingirá, e te levará para onde tu não queiras”. João 21:18. Assim fizera Jesus conhecer ao
discípulo a própria maneira de sua morte, e predissera mesmo o estender de suas mãos sobre a cruz.
Pedro, como um estrangeiro judeu, foi condenado a ser açoitado e crucificado. Na perspectiva dessa terrível
morte, o apóstolo lembrou seu grande pecado em haver negado a Jesus na hora de Seu julgamento. Não
preparado, então, para reconhecer a cruz, considerava agora uma alegria entregar a vida pelo evangelho,
sentindo tão-somente que, para ele que negara seu Senhor, morrer da mesma maneira por que seu Mestre
morrera, lhe era uma honra demasiado grande. Pedro havia-se arrependido sinceramente daquele pecado, e
tinha sido perdoado por Cristo, o que se revelava pela alta missão a ele dada para alimentar as ovelhas e
cordeiros do rebanho. Ele, porém, nunca pôde perdoar a si mesmo. Nem mesmo o pensamento das agonias
da última e terrível cena puderam diminuir a amargura de sua tristeza e arrependimento. Como último favor,
rogou aos seus algozes que fosse pregado na cruz de cabeça para baixo. O pedido foi atendido, e dessa
maneira morreu o grande apóstolo Pedro.
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Leitura Concluída ____/____/____


Ass do Instrutor________________

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O dom do Espírito - Atos dos Apóstolos – Capítulo 5 (II.3 Pg. 13)

Quando Cristo fez a Seus discípulos a promessa do Espírito, estava Se aproximando do fim de Seu
ministério terrestre. Estava à sombra da cruz, com plena consciência do peso da culpa que havia de repousar
sobre Ele como o portador do pecado. Antes de Se oferecer como a vítima sacrifical, instruiu Seus
discípulos com respeito a um dom essencial e completo que ia conceder a Seus seguidores, o dom que
haveria de pôr-lhes ao alcance os ilimitados recursos de Sua graça. “Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro
Consolador, para que fique convosco para sempre; o Espírito de verdade, que o mundo não pode receber,
porque não O vê, nem O conhece: mas vós O conheceis, porque habita convosco, e estará em vós”. João
14:16, 17. O Salvador estava apontando para o futuro, ao tempo em que o Espírito Santo deveria vir para
fazer uma poderosa obra como Seu representante. O mal que se vinha acumulando por séculos, devia ser
resistido pelo divino poder do Espírito Santo.
Qual foi o resultado do derramamento do Espírito no dia do Pentecostes? As boas-novas de um Salvador
ressuscitado foram levadas até as mais longínquas partes do mundo habitado. À medida que os discípulos
proclamavam a mensagem da graça redentora, os corações se entregavam ao poder da mensagem. A igreja
viu conversos vindo para ela de todas as direções. Extraviados converteram-se de novo. Pecadores uniram-se
aos crentes em busca da Pérola de grande preço. Alguns que haviam sido os mais ferrenhos inimigos do
evangelho tornaram-se seus campeões. Cumpriu-se a profecia: “O que dentre eles tropeçar... será como
Davi, e a casa de Davi… como o anjo do Senhor”. Zacarias 12:8. Cada cristão via em seu irmão uma
revelação do amor e benevolência divinos. Só um interesse prevalecia; um elemento de emulação absorveu
todos os outros. A ambição dos crentes era revelar a semelhança do caráter de Cristo, bem como trabalhar
pelo desenvolvimento de Seu reino.
“E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles
havia abundante graça”. Atos 4:33. Pelas suas atividades agregaram-se à igreja homens escolhidos que,
recebendo a palavra da verdade, consagraram a vida à obra de levar aos outros a esperança que lhes enchia o
coração de paz e satisfação. Não podiam ser reprimidos nem intimidados por ameaças. O Senhor falava por
seu intermédio e, à medida que iam de lugar a lugar, o evangelho era pregado aos pobres e manifestavam-se
milagres da divina graça.
Deus pode atuar tão poderosamente quando os homens se entregam ao controle de Seu Espírito. A promessa
do Espírito Santo não é limitada a uma época ou povo. Cristo declarou que a divina influência do Espírito
deveria estar com Seus seguidores até o fim. Desde o dia do Pentecostes até ao presente, o Confortador tem
sido enviado a todos os que se rendem inteiramente ao Senhor e a Seu serviço. A todos os que aceitam a
Cristo como Salvador pessoal, o Espírito Santo vem como consolador, santificador, guia e testemunha.
Quanto mais intimamente os crentes andam com Deus, tanto mais clara e poderosamente testificam do amor
do Redentor e da Sua graça salvadora. Os homens e mulheres que através dos longos séculos de perseguição
e prova desfrutaram, em larga escala, a presença do Espírito em sua vida, permaneceram como sinais e
maravilhas no mundo.
Revelaram, diante dos anjos e dos homens, o transformador poder do amor que redime. Os que, no
Pentecostes, foram dotados com poder do alto, não ficaram por isso livres de tentações e provas. Enquanto
testemunhavam da verdade e da justiça, eram repetidamente assediados pelo inimigo de toda a verdade, o
qual procurava roubar-lhes a sua experiência cristã. Eram compelidos a lutar com todas as faculdades dadas
por Deus, a fim de alcançarem a estatura de homens e mulheres em Cristo Jesus. Diariamente, oravam por
novos suprimentos de graça, para que pudessem subir mais e mais na escala da perfeição. Sob a operação do
Espírito Santo, mesmo os mais fracos, pelo exercitar fé em Deus, aprendiam a melhorar as faculdades
conseguidas, e a se tornarem santificados, refinados e enobrecidos. Tendo se submetido em humildade à
modeladora influência do Espírito Santo, recebiam a plenitude da Divindade e eram modelados à
semelhança do divino.
O tempo decorrido não operou mudança na promessa dada por Cristo ao partir, de que enviaria o Espírito
Santo como Seu representante. Não é por qualquer restrição da parte de Deus que as riquezas de Sua graça
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deixam de fluir para a Terra em favor dos homens. Se o cumprimento da promessa não é visto como poderia
ser, é porque a promessa não é apreciada como deveria. Se todos estivessem dispostos, todos seriam cheios
do Espírito. Onde quer que a necessidade do Espírito Santo seja um assunto de que pouco se pense, ali se
verá sequidão espiritual, escuridão espiritual e espirituais declínio e morte. Quando assuntos de menor
importância ocupam a atenção, é sinal de que está faltando o divino poder, necessário para o crescimento e
prosperidade da igreja, ainda que oferecido em infinita plenitude, o qual traz após si todas as demais
bênçãos.
Uma vez que é esse o meio pelo qual havemos de receber poder, por que não sentimos fome e sede pelo dom
do Espírito? Por que não falamos sobre ele, não oramos por ele e não pregamos a seu respeito? O Senhor
está mais disposto a dar o Espírito Santo àqueles que O servem do que os pais a dar boas dádivas a seus
filhos. Cada obreiro deve fazer sua petição a Deus pelo batismo diário do Espírito. Grupos de obreiros
cristãos se devem reunir para suplicar auxílio especial, sabedoria celestial, para que saibam como planejar e
executar sabiamente. Principalmente, devem eles orar para que Deus batize Seus embaixadores escolhidos
nos campos missionários, com uma rica medida do Seu Espírito. A presença do Espírito com os obreiros de
Deus dará à proclamação da verdade um poder que nem toda a honra ou glória do mundo dariam.
O Espírito Santo habita no consagrado obreiro de Deus, onde quer que ele possa estar. As palavras dirigidas
aos discípulos são também a nós. O Consolador é tanto nosso quanto deles. O Espírito concede a força que
sustenta a pessoa que se esforça e luta em todas as emergências, em meio ao ódio do mundo e ao
reconhecimento de seus próprios fracassos e erros. Em tristezas e aflições, quando as perspectivas se
afiguram escuras e o futuro aterrador, e nos sentimos desamparados e sós, é tempo de o Espírito Santo, em
resposta à oração da fé, conceder conforto ao coração.
Manifestar êxtases espirituais sob circunstâncias extraordinárias não é prova conclusiva de que uma pessoa é
cristã. Santidade não é arrebatamento: é inteira entrega da vontade a Deus; é viver por toda a palavra que sai
da boca de Deus; é fazer a vontade de nosso Pai celestial; é confiar em Deus na provação, tanto nas trevas
como na luz; é andar pela fé e não pela vista; é apoiar-se em Deus com indiscutível confiança, descansando
em Seu amor.
Não é essencial que sejamos capazes de definir exatamente o que seja o Espírito Santo. Cristo nos diz que o
Espírito é o Consolador, o “Espírito de verdade, que procede do Pai”. João 15:26. É declarado
positivamente, a respeito do Espírito Santo, que, em Sua obra de guiar os homens em toda a verdade, “não
falará de Si mesmo”. João 16:13.
A natureza do Espírito Santo é um mistério. Os homens não a podem explicar, porque o Senhor não lhes
revelou. Com fantasiosos pontos de vista, podem-se reunir passagens da Escritura e dar-lhes um significado
humano; mas a aceitação desses pontos de vista não fortalecerá a igreja. Com relação a tais mistérios —
demasiado profundos para o entendimento humano—o silêncio é ouro. A função do Espírito Santo é
distintamente especificada nas palavras de Cristo: “E quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da
justiça, e do juízo”. João 16:8. É o Espírito Santo que convence do pecado. Se o pecador atender à
vivificadora influência do Espírito, será levado ao arrependimento e despertado para a importância de
obedecer aos reclamos divinos. Ao pecador arrependido, faminto e sedento de justiça, o Espírito Santo
revela o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. “Ele… há de receber do que é Meu, e vo-lo há de
anunciar”, disse
Cristo. João 16:14. “Esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito”.
João 14:26.
O Espírito é dado como agente de regeneração, para tornar eficaz a salvação operada pela morte de nosso
Redentor. O Espírito está constantemente buscando atrair a atenção das pessoas para a grande oferta feita na
cruz do Calvário, a fim de desvendar ao mundo o amor de Deus, e abrir às mentes convictas as preciosidades
das Escrituras.
Havendo operado a convicção do pecado, e apresentado perante a mente a norma de justiça, o Espírito Santo
afasta as afeições pelas coisas da Terra, e enche o espírito com o desejo de santidade. “Ele vos guiará em
toda a verdade”, declarou o Salvador. João 16:13. Se os homens se dispuserem a ser moldados, haverá a
santificação de todo o ser. O Espírito tomará as coisas de Deus e as gravará no seu coração. Por Seu poder o
caminho da vida se tornará tão claro que ninguém o errará.
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Desde o princípio, tem Deus operado por Seu Espírito Santo, mediante agentes humanos, para a realização
de Seu propósito em benefício da humanidade caída. Isso se manifestou na vida dos patriarcas. À igreja no
deserto, no tempo de Moisés, também deu Deus Seu “bom Espírito, para os ensinar”. Neemias 9:20. E nos
dias dos apóstolos, Ele atuou poderosamente por Sua igreja através do Espírito Santo. O mesmo poder que
susteve os patriarcas, que a Calebe e Josué deu fé e coragem, e eficiência à obra da igreja apostólica, tem
sustentado os fiéis filhos de Deus nos séculos sucessivos. Foi mediante o poder do Espírito Santo que na
idade escura os cristãos valdenses ajudaram a preparar o caminho para a Reforma. Foi o mesmo poder que
deu êxito aos esforços de nobres homens e mulheres que abriram o caminho para o estabelecimento das
modernas missões, e para a tradução da Bíblia para as línguas e dialetos de todas as nações e povos.
E ainda hoje, Deus está usando Sua igreja para tornar conhecido Seu propósito na Terra. Hoje, os arautos da
cruz vão de cidade em cidade e de lugar em lugar, preparando o caminho para o segundo advento de Cristo.
A norma da lei de Deus está sendo exaltada. O Espírito do Onipotente está movendo o coração dos homens,
e os que respondem a essa influência tornam-se testemunhas de Deus e Sua verdade. Em muitos lugares
podem ser vistos homens e mulheres consagrados comunicando a outros a luz que lhes iluminou o caminho
da salvação mediante Cristo. E enquanto deixam sua luz brilhar, como fizeram os que foram batizados com
o Espírito no dia do Pentecostes, recebem mais e mais do poder do Espírito. Assim é a Terra iluminada com
a glória de Deus.
Por outro lado, há alguns que, em vez de aproveitar sabiamente as oportunidades presentes, estão esperando
indolentes por alguma ocasião especial de refrigério espiritual, pelo qual suas habilidades para iluminar
outros sejam grandemente aumentadas. Esses negligenciam os deveres e privilégios do presente e deixam
que sua luz se apague, enquanto esperam um tempo em que, sem nenhum esforço de sua parte, sejam feitos
os recipientes de bênçãos especiais, pelas quais sejam transformados e tornados aptos para o serviço.
É certo que, no tempo do fim, quando a causa de Deus na Terra estiver prestes a terminar, os sinceros
esforços dos consagrados crentes sob a guia do Espírito Santo serão acompanhados por especiais
manifestações de favor divino. Sob a figura das chuvas temporã e serôdia, que caem nas terras orientais ao
tempo da semeadura e da colheita, os profetas hebreus predisseram a dotação de graça espiritual em medida
extraordinária à igreja de Deus. O derramamento do Espírito nos dias dos apóstolos foi o começo da
primeira chuva, ou temporã, e glorioso foi o resultado. Até o fim do tempo, a presença do Espírito deve ser
encontrada com a verdadeira igreja.
Ao avizinhar-se o fim da ceifa da Terra, uma especial concessão de graça espiritual é prometida a fim de
preparar a igreja para a vinda do Filho do homem. Esse derramamento do Espírito é comparado com a queda
da chuva serôdia; e é por esse poder adicional que os cristãos devem fazer as suas petições ao Senhor da
seara “no tempo da chuva serôdia” Em resposta, “o Senhor, que faz os relâmpagos, lhes dará chuveiro de
água”. Zacarias 10:1. “Ele... fará descer a chuva, a temporã e a serôdia, no primeiro mês”. Joel 2:23.
A menos, porém, que os membros da igreja de Deus hoje estejam em viva associação com a Fonte de todo o
crescimento espiritual, não estarão prontos para o tempo da ceifa. A menos que mantenham suas lâmpadas
bem acesas, deixarão de receber a graça adicional em tempos de maior necessidade.
Apenas os que estão a receber constantemente novos suprimentos de graça, terão o poder proporcional a sua
necessidade diária e sua capacidade de usar esse poder. Em vez de aguardar um tempo futuro em que,
mediante uma concessão especial de poder espiritual, recebam uma habilitação miraculosa para conquistar
almas, rendem-se diariamente a Deus, para que os torne vasos próprios para o Seu uso. Aproveitam cada dia
as oportunidades do serviço que encontram a seu alcance. Diariamente, testificam em favor do Mestre, onde
quer que estejam, seja em alguma humilde esfera de atividade no lar, ou em algum setor de utilidade
pública.
Há para o consagrado obreiro uma maravilhosa consolação em saber que mesmo Cristo, durante Sua vida na
Terra, buscava diariamente Seu Pai em procura de nova provisão da necessária graça, e saía dessa comunhão
com Deus para fortalecer e abençoar a outros.
Contemplemos o Filho de Deus curvado em adoração a Seu Pai! Conquanto fosse o Filho de Deus,
robustecia Sua fé por meio da prece, e mediante a comunhão com o Céu trazia a Si mesmo força para resistir
ao mal e ministrar às necessidades dos homens. Como o Irmão mais velho de nossa raça, conheceu as
necessidades dos que, cercados de enfermidades e vivendo num mundo de pecado e tentação, desejam,
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contudo, servi-Lo. Ele sabe que os mensageiros que acha por bem enviar, são homens fracos e falíveis, mas
a todos que se dedicam inteiramente ao Seu serviço, promete auxílio divino. Seu próprio exemplo é uma
garantia de que a diligente e perseverante súplica a Deus em fé — fé que leva a uma inteira confiança nEle e
consagração sem reserva a Sua obra — será eficaz em trazer aos homens o auxílio do Espírito Santo na
batalha contra o pecado.
Todo obreiro que segue o exemplo de Cristo, estará apto a receber e empregar o poder que Deus prometeu a
Sua igreja para a maturação da seara da Terra. Manhã após manhã, ao se ajoelharem os arautos do evangelho
perante o Senhor, renovando-Lhe seus votos de consagração, Ele lhes concederá a presença de Seu Espírito,
com Seu poder vivificante e santificador. Ao saírem para seus deveres diários, têm eles a certeza de que a
invisível atuação do Espírito Santo os habilita a ser “cooperadores de Deus”. 1 Coríntios 3:9.

Leitura Concluída ____/____/____


Ass do Instrutor________________

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O Espírito Santo - Serviço Cristão – Capítulo 25 – (II.20 pg. 53)

A promessa — A nós hoje, tão certamente como aos primeiros discípulos, pertence a promessa do Espírito.
Deus dotará hoje homens e mulheres com poder do alto, da mesma maneira que dotou aqueles que, no dia de
Pentecoste, ouviram a palavra de salvação. Nesta mesma hora Seu Espírito e Sua graça se acham à
disposição de todos quantos deles necessitam e Lhe pegarem na palavra. — Testemunhos Seletos 3:210.
A promessa do Espírito Santo não é limitada a algum século ou povo. Cristo declarou que a divina
influência de Seu Espírito estaria com Seus seguidores até o fim. Desde o dia do Pentecoste até ao presente,
o Confortador tem sido enviado a todos os que se rendem inteiramente ao Senhor e a Seu serviço. — Atos
dos Apóstolos, 49.
Deus deseja refrigerar Seu povo mediante o dom do Espírito Santo, batizando-os novamente em Seu amor.
Não é necessário que haja na igreja falta de Espírito Santo. Depois da ascensão de Cristo, o Espírito Santo
desceu sobre os discípulos expectantes, crentes e entregues à oração, numa plenitude e poder que tocou todo
coração. Futuramente a Terra há de ser iluminada pela glória de Deus. Daqueles que se acham santificados
pela verdade resultará para o mundo uma influência divina. A Terra será circundada por uma atmosfera de
graça. O Espírito Santo tem de operar no coração humano, tomando as coisas de Deus e revelando-as aos
homens. — The Southern Work, 5 de Setembro de 1905.
É certo que no tempo do fim, quando a causa de Deus na Terra estiver prestes a terminar, os sinceros
esforços dos consagrados crentes sob a guia do Espírito Santo serão acompanhados por especiais
manifestações de favor divino. Sob a figura das chuvas temporã e serôdia, que caem nas terras orientais ao
tempo da semeadura e da colheita, os profetas hebreus predisseram a dotação de graça espiritual em medida
extraordinária à igreja de Deus. O derramamento do Espírito nos dias dos apóstolos foi o começo da
primeira chuva, ou temporã, e glorioso foi o resultado. Até ao fim do tempo, a presença do Espírito deve ser
encontrada com a verdadeira igreja. — Atos dos Apóstolos, 54, 55.
O derramamento do Espírito nos dias dos apóstolos foi a “chuva temporã”, e glorioso foi o resultado. A
chuva serôdia será mais abundante, porém. Qual é a promessa para os que vivem nos últimos dias? “Voltai à
fortaleza, ó presos de esperança; também hoje vos anuncio que vos recompensarei em dobro”. Zacarias 9:12.
“Pedi ao Senhor chuva no tempo da chuva serôdia; o Senhor, que faz os relâmpagos, lhes dará chuveiro de
água, e erva no campo a cada um”. Zacarias 10:1. — Testemunhos Seletos 3:211.

A boa vontade de Deus em conceder — O Senhor está mais disposto a dar o Espírito Santo àqueles que O
servem do que os pais a dar boas dádivas a seus filhos.— Atos dos Apóstolos, 50. Em todos os tempos e
lugares, em todas as dores e aflições, quando a perspectiva se figura sombria e cheio de perplexidade o
futuro, e nos sentimos desamparados e sós, o Consolador será enviado em resposta à oração da fé. As
circunstâncias podem-nos separar de todos os amigos terrestres; nenhuma, porém, nem mesmo a distância,
nos pode separar do celeste Consolador. Onde quer que estejamos, aonde quer que vamos, Ele Se encontra
sempre à nossa direita, para apoiar, suster, erguer e animar. — O Desejado de Todas as Nações, 669, 670.
Manhã após manhã, ao se ajoelharem os arautos do evangelho perante o Senhor, renovando-Lhe seus votos
de consagração, Ele lhes concederá a presença de Seu Espírito, com Seu poder vivificante e santificador. Ao
saírem para seus deveres diários, têm eles a certeza de que a invisível atuação do Espírito Santo os habilita a
serem “cooperadores de Deus”. 1 Coríntios 3:9. — Atos dos Apóstolos, 56.
Vivemos no tempo do poder do Espírito Santo. Ele está procurando difundir-Se mediante os instrumentos
humanos, aumentando assim Sua influência no mundo. — The Southern Work, 3 de
Novembro de 1903.
Condições para receber o Espírito — O Espírito Santo virá a todos quantos pedem o pão da vida para o
dar aos semelhantes. — Testimonies for the Church 6:90.
Ao unirmos o nosso coração ao de Cristo, e pormos a nossa vida em harmonia com a Sua obra, virá sobre
nós o Espírito que caiu sobre os discípulos no dia de Pentecoste. — Testemunhos Seletos 3:250.

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Não é por qualquer restrição da parte de Deus que as riquezas de Sua graça não afluem para os homens,
neste mundo. — Parábolas de Jesus, 419.
O Espírito aguarda nosso pedido e recepção. — Parábolas de Jesus, 121. Uma vez que este é o meio pelo
qual havemos de receber poder, por que não sentimos fome e sede pelo dom do Espírito? Por que não
falamos sobre ele, não oramos por ele e não pregamos a seu respeito? […] Se o cumprimento da promessa
não é visto como poderia ser, é porque a promessa não é apreciada como devia ser. Se todos estivessem
dispostos, todos seriam cheios do Espírito. [...] Cada obreiro devia fazer sua petição a Deus pelo batismo
diário do Espírito. Grupos de obreiros cristãos se devem reunir para suplicar auxílio especial, sabedoria
celestial, para que saibam como planejar e executar sabiamente. Especialmente devem eles orar para que
Deus batize Seus embaixadores escolhidos nos campos missionários, com uma rica medida do Seu Espírito.
— Atos dos Apóstolos, 50, 51.
Ponham de parte os cristãos toda dissensão, e entreguem-se a Deus para a salvação dos perdidos. Com fé
peçam a bênção prometida, e virá. — Testemunhos Seletos 3:211.
Os discípulos não pediram a bênção para si mesmos. Achavam-se oprimidos ante o sentimento de sua
responsabilidade pelas almas. O evangelho devia ser levado aos confins da Terra, e eles reclamaram a
concessão do poder que Cristo prometera. Foi então que o Espírito Santo foi derramado, sendo convertidos
milhares num dia.—The Southern Work, 1 de Agosto de 1905.
Cristo prometeu o dom do Espírito Santo a Sua igreja, e a promessa nos pertence, da mesma maneira que
aos primeiros discípulos. Mas, como todas as outras promessas, é dada sob condições.
Muitos há que crêem e professam reclamar a promessa do Senhor; falam acerca de Cristo e acerca do
Espírito Santo, e todavia não recebem benefício. Não entregam a alma para ser guiada e regida pelas forças
divinas. Não podemos usar o Espírito Santo. Ele é que deve servir-Se de nós. Mediante o Espírito opera
Deus em Seu povo “tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua boa vontade”. Filipenses 2:13. Mas
muitos não se submeterão a isso. Querem dirigir a si mesmos. É por isso que não recebem o celeste dom.
Unicamente aos que esperam humildemente em Deus, que estão atentos à Sua guia e graça, é concedido o
Espírito. O poder de Deus aguarda que o peçam e o recebam. Essa prometida bênção, reclamada pela fé, traz
após si todas as outras bênçãos. É concedida segundo as riquezas da graça de Cristo, e Ele está pronto a
suprir toda alma segundo sua capacidade para receber. —O Desejado de Todas as Nações, 672.
O grande derramamento do Espírito de Deus, o qual ilumina a Terra toda com Sua glória, não ocorrerá sem
que tenhamos um povo esclarecido, que conheça por experiência o que representa ser cooperador de Deus.
Quando tivermos uma consagração completa, de todo o coração, ao serviço de Cristo, Deus reconhecerá esse
fato mediante um derramamento, sem medida, de Seu Espírito; mas isso não acontecerá enquanto a maior
parte dos membros da igreja não forem cooperadores de Deus. — The Review and Herald, 21 de Julho de
1896.

Requisitos essenciais ao êxito — A presença do Espírito com os obreiros de Deus dará à proclamação da
verdade um poder que nem toda a honra ou glória do mundo dariam.—Atos dos Apóstolos, 51.
Deus não nos pede que façamos a obra que se acha perante nós em nossas próprias forças. Ele providenciou
assistência divina para todas as emergências para as quais não sejam suficientes nossos recursos humanos.
Ele nos outorga o Espírito Santo para ajudar em todo o aperto, para fortalecer nossa esperança e certeza,
para iluminar nossa mente e purificar nosso coração. — The Southern Work, 1 de Agosto de 1905. Depois
da descida do Espírito Santo os discípulos sentiram tanto amor por Ele [Cristo], e por aqueles por quem Ele
morreu, que corações se comoveram pelas palavras que falaram e pelas orações que fizeram. Falaram no
poder do Espírito; e sob a influência desse poder, milhares se converteram.— Atos dos Apóstolos, 22.
Não há limites à utilidade daquele que, pondo de parte o próprio eu, abre margem para a operação do
Espírito Santo em seu coração, e vive uma vida inteiramente consagrada a Deus. —The Southern Work, 1 de
Agosto de 1905.
Qual foi o resultado do derramamento do Espírito no dia de Pentecoste? — As alegres novas de um Salvador
ressuscitado foram levadas aos confins do mundo conhecido. [...] Mediante seus labores foram
acrescentados à igreja homens escolhidos, os quais, recebendo a Palavra de vida, consagraram a existência à
obra de levar a outros a esperança que lhes enchera o coração de paz e alegria. Centenas proclamaram a
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mensagem: “O reino de Deus está próximo”. Marcos 1:15. Eles não podiam ser restringidos ou intimidados
por ameaças. O Senhor falava por seu intermédio; e aonde quer que iam, os doentes eram curados, e aos
pobres era dado ouvir o evangelho. Tão poderosamente pode Deus operar quando os homens se entregam à
direção de Seu Espírito. — The Southern Work, 1 de Agosto de 1905.
O Espírito Santo é o sopro da vida espiritual. A comunicação do Espírito é a transmissão da vida de Cristo.
Reveste o que O recebe com os atributos de Cristo. Unicamente os que são assim ensinados por Deus, os
que possuem a operação interior do Espírito, e em cuja vida se manifesta a vida de Cristo, devem-se colocar
como homens representativos, para servir em favor da igreja. — O Desejado de Todas as Nações, 805.
Logo ocorrerão mudanças peculiares e rápidas, e o povo de Deus será revestido do Espírito Santo, de forma
que, com sabedoria celeste, enfrente as emergências desta época e neutralize ao máximo possível a
influência desmoralizadora do mundo. Se a igreja não estiver dormindo, se os seguidores de Cristo vigiarem
e orarem, poderão possuir entendimento para compreender e avaliar as tramas do inimigo.—Testemunhos
Seletos 3:69.

Promessa não apreciada — Cristo declarou que a divina influência do Espírito deveria estar com
Seus seguidores até ao fim. Mas essa promessa não é devidamente apreciada; e portanto também não a
vemos cumprir-se na medida em que a poderíamos ver. A promessa do Espírito é assunto em que pouco se
pensa; e o resultado é o que é de esperar—aridez, trevas, decadência e morte espirituais. Assuntos de menor
importância ocupam a atenção, e o poder divino que é necessário ao desenvolvimento e prosperidade da
igreja e que traria após si todas as outras bênçãos, esse falta, conquanto oferecido em sua infinita plenitude.
— Testemunhos Seletos 3:211, 212.
Alguns aguardam ociosamente o refrigério — Por outro lado, há alguns que em vez de aproveitar
sabiamente as oportunidades presentes, estão indolentemente esperando por alguma ocasião especial de
refrigério espiritual, pelo qual suas habilidades para iluminar outros sejam grandemente aumentadas. Eles
negligenciam os deveres e privilégios do presente e deixam que sua luz se apague, enquanto esperam um
tempo em que, sem nenhum esforço de sua parte, sejam feitos os recipientes de bênçãos especiais, pelas
quais sejam transformados e tornados aptos para o serviço. — Atos dos Apóstolos, 54.

O sucessor de Cristo— O Espírito Santo é o representante de Cristo, mas despojado da personalidade


humana, e dela independente. Limitado pela humanidade, Cristo não poderia estar em toda parte em pessoa.
Era, portanto, do interesse deles que fosse para o Pai, e enviasse o Espírito como Seu sucessor na Terra.
Ninguém poderia ter então vantagem devido a sua situação ou seu contato pessoal com Cristo. Pelo Espírito,
o Salvador seria acessível a todos. Nesse sentido, estaria mais perto deles do que se não subisse ao alto. — O
Desejado de Todas as Nações, 669.

O Espírito Santo tem atuado desde o princípio — Desde o princípio tem Deus operado por Seu
Espírito Santo, mediante agentes humanos, para a realização de Seu propósito em benefício da raça caída.
Isto se manifestou na vida dos patriarcas. À igreja no deserto, no tempo de Moisés, também deu Deus Seu
“bom Espírito, para os ensinar”. Neemias 9:20. E nos dias dos apóstolos Ele atuou poderosamente por Sua
igreja mediante a instrumentalidade do Espírito Santo. O mesmo poder que susteve os patriarcas, que a
Calebe e Josué deu fé e coragem, e eficiência à obra da igreja apostólica, tem sustido os fiéis filhos de Deus
nos séculos sucessivos. Foi mediante o poder do Espírito Santo que na idade escura os cristãos valdenses
ajudaram a preparar o caminho para a Reforma. Foi o mesmo poder que deu êxito aos esforços de nobres
homens e mulheres que abriram o caminho para o estabelecimento das modernas missões, e para a tradução
da Bíblia para as línguas e dialetos de todas as nações e povos. — Atos dos Apóstolos, 53.

Leitura Concluída ____/____/____


Ass do Instrutor________________

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O Espírito Santo - Serviço Cristão – Capítulo 25 – (II.3 Pg. 13)

A promessa — A nós hoje, tão certamente como aos primeiros discípulos, pertence a promessa do Espírito.
Deus dotará hoje homens e mulheres com poder do alto, da mesma maneira que dotou aqueles que, no dia de
Pentecoste, ouviram a palavra de salvação. Nesta mesma hora Seu Espírito e Sua graça se acham à
disposição de todos quantos deles necessitam e Lhe pegarem na palavra. — Testemunhos Seletos 3:210.
A promessa do Espírito Santo não é limitada a algum século ou povo. Cristo declarou que a divina
influência de Seu Espírito estaria com Seus seguidores até o fim. Desde o dia do Pentecoste até ao presente,
o Confortador tem sido enviado a todos os que se rendem inteiramente ao Senhor e a Seu serviço. — Atos
dos Apóstolos, 49.
Deus deseja refrigerar Seu povo mediante o dom do Espírito Santo, batizando-os novamente em Seu amor.
Não é necessário que haja na igreja falta de Espírito Santo. Depois da ascensão de Cristo, o Espírito Santo
desceu sobre os discípulos expectantes, crentes e entregues à oração, numa plenitude e poder que tocou todo
coração. Futuramente a Terra há de ser iluminada pela glória de Deus. Daqueles que se acham santificados
pela verdade resultará para o mundo uma influência divina. A Terra será circundada por uma atmosfera de
graça. O Espírito Santo tem de operar no coração humano, tomando as coisas de Deus e revelando-as aos
homens. — The Southern Work, 5 de Setembro de 1905.
É certo que no tempo do fim, quando a causa de Deus na Terra estiver prestes a terminar, os sinceros
esforços dos consagrados crentes sob a guia do Espírito Santo serão acompanhados por especiais
manifestações de favor divino. Sob a figura das chuvas temporã e serôdia, que caem nas terras orientais ao
tempo da semeadura e da colheita, os profetas hebreus predisseram a dotação de graça espiritual em medida
extraordinária à igreja de Deus. O derramamento do Espírito nos dias dos apóstolos foi o começo da
primeira chuva, ou temporã, e glorioso foi o resultado. Até ao fim do tempo, a presença do Espírito deve ser
encontrada com a verdadeira igreja. — Atos dos Apóstolos, 54, 55.
O derramamento do Espírito nos dias dos apóstolos foi a “chuva temporã”, e glorioso foi o resultado. A
chuva serôdia será mais abundante, porém. Qual é a promessa para os que vivem nos últimos dias? “Voltai à
fortaleza, ó presos de esperança; também hoje vos anuncio que vos recompensarei em dobro”. Zacarias 9:12.
“Pedi ao Senhor chuva no tempo da chuva serôdia; o Senhor, que faz os relâmpagos, lhes dará chuveiro de
água, e erva no campo a cada um”. Zacarias 10:1. — Testemunhos Seletos 3:211.

A boa vontade de Deus em conceder — O Senhor está mais disposto a dar o Espírito Santo àqueles que O
servem do que os pais a dar boas dádivas a seus filhos.— Atos dos Apóstolos, 50. Em todos os tempos e
lugares, em todas as dores e aflições, quando a perspectiva se figura sombria e cheio de perplexidade o
futuro, e nos sentimos desamparados e sós, o Consolador será enviado em resposta à oração da fé. As
circunstâncias podem-nos separar de todos os amigos terrestres; nenhuma, porém, nem mesmo a distância,
nos pode separar do celeste Consolador. Onde quer que estejamos, aonde quer que vamos, Ele Se encontra
sempre à nossa direita, para apoiar, suster, erguer e animar. — O Desejado de Todas as Nações, 669, 670.
Manhã após manhã, ao se ajoelharem os arautos do evangelho perante o Senhor, renovando-Lhe seus votos
de consagração, Ele lhes concederá a presença de Seu Espírito, com Seu poder vivificante e santificador. Ao
saírem para seus deveres diários, têm eles a certeza de que a invisível atuação do Espírito Santo os habilita a
serem “cooperadores de Deus”. 1 Coríntios 3:9. — Atos dos Apóstolos, 56.
Vivemos no tempo do poder do Espírito Santo. Ele está procurando difundir-Se mediante os instrumentos
humanos, aumentando assim Sua influência no mundo. — The Southern Work, 3 de
Novembro de 1903.
Condições para receber o Espírito — O Espírito Santo virá a todos quantos pedem o pão da vida para o
dar aos semelhantes. — Testimonies for the Church 6:90.
Ao unirmos o nosso coração ao de Cristo, e pormos a nossa vida em harmonia com a Sua obra, virá sobre
nós o Espírito que caiu sobre os discípulos no dia de Pentecoste. — Testemunhos Seletos 3:250.

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Não é por qualquer restrição da parte de Deus que as riquezas de Sua graça não afluem para os homens,
neste mundo. — Parábolas de Jesus, 419.
O Espírito aguarda nosso pedido e recepção. — Parábolas de Jesus, 121. Uma vez que este é o meio pelo
qual havemos de receber poder, por que não sentimos fome e sede pelo dom do Espírito? Por que não
falamos sobre ele, não oramos por ele e não pregamos a seu respeito? […] Se o cumprimento da promessa
não é visto como poderia ser, é porque a promessa não é apreciada como devia ser. Se todos estivessem
dispostos, todos seriam cheios do Espírito. [...] Cada obreiro devia fazer sua petição a Deus pelo batismo
diário do Espírito. Grupos de obreiros cristãos se devem reunir para suplicar auxílio especial, sabedoria
celestial, para que saibam como planejar e executar sabiamente. Especialmente devem eles orar para que
Deus batize Seus embaixadores escolhidos nos campos missionários, com uma rica medida do Seu Espírito.
— Atos dos Apóstolos, 50, 51.
Ponham de parte os cristãos toda dissensão, e entreguem-se a Deus para a salvação dos perdidos. Com fé
peçam a bênção prometida, e virá. — Testemunhos Seletos 3:211.
Os discípulos não pediram a bênção para si mesmos. Achavam-se oprimidos ante o sentimento de sua
responsabilidade pelas almas. O evangelho devia ser levado aos confins da Terra, e eles reclamaram a
concessão do poder que Cristo prometera. Foi então que o Espírito Santo foi derramado, sendo convertidos
milhares num dia.—The Southern Work, 1 de Agosto de 1905.
Cristo prometeu o dom do Espírito Santo a Sua igreja, e a promessa nos pertence, da mesma maneira que
aos primeiros discípulos. Mas, como todas as outras promessas, é dada sob condições.
Muitos há que crêem e professam reclamar a promessa do Senhor; falam acerca de Cristo e acerca do
Espírito Santo, e todavia não recebem benefício. Não entregam a alma para ser guiada e regida pelas forças
divinas. Não podemos usar o Espírito Santo. Ele é que deve servir-Se de nós. Mediante o Espírito opera
Deus em Seu povo “tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua boa vontade”. Filipenses 2:13. Mas
muitos não se submeterão a isso. Querem dirigir a si mesmos. É por isso que não recebem o celeste dom.
Unicamente aos que esperam humildemente em Deus, que estão atentos à Sua guia e graça, é concedido o
Espírito. O poder de Deus aguarda que o peçam e o recebam. Essa prometida bênção, reclamada pela fé, traz
após si todas as outras bênçãos. É concedida segundo as riquezas da graça de Cristo, e Ele está pronto a
suprir toda alma segundo sua capacidade para receber. —O Desejado de Todas as Nações, 672.
O grande derramamento do Espírito de Deus, o qual ilumina a Terra toda com Sua glória, não ocorrerá sem
que tenhamos um povo esclarecido, que conheça por experiência o que representa ser cooperador de Deus.
Quando tivermos uma consagração completa, de todo o coração, ao serviço de Cristo, Deus reconhecerá esse
fato mediante um derramamento, sem medida, de Seu Espírito; mas isso não acontecerá enquanto a maior
parte dos membros da igreja não forem cooperadores de Deus. — The Review and Herald, 21 de Julho de
1896.

Requisitos essenciais ao êxito — A presença do Espírito com os obreiros de Deus dará à proclamação da
verdade um poder que nem toda a honra ou glória do mundo dariam.—Atos dos Apóstolos, 51.
Deus não nos pede que façamos a obra que se acha perante nós em nossas próprias forças. Ele providenciou
assistência divina para todas as emergências para as quais não sejam suficientes nossos recursos humanos.
Ele nos outorga o Espírito Santo para ajudar em todo o aperto, para fortalecer nossa esperança e certeza,
para iluminar nossa mente e purificar nosso coração. — The Southern Work, 1 de Agosto de 1905. Depois
da descida do Espírito Santo os discípulos sentiram tanto amor por Ele [Cristo], e por aqueles por quem Ele
morreu, que corações se comoveram pelas palavras que falaram e pelas orações que fizeram. Falaram no
poder do Espírito; e sob a influência desse poder, milhares se converteram.— Atos dos Apóstolos, 22.
Não há limites à utilidade daquele que, pondo de parte o próprio eu, abre margem para a operação do
Espírito Santo em seu coração, e vive uma vida inteiramente consagrada a Deus. —The Southern Work, 1 de
Agosto de 1905.
Qual foi o resultado do derramamento do Espírito no dia de Pentecoste? — As alegres novas de um Salvador
ressuscitado foram levadas aos confins do mundo conhecido. [...] Mediante seus labores foram
acrescentados à igreja homens escolhidos, os quais, recebendo a Palavra de vida, consagraram a existência à
obra de levar a outros a esperança que lhes enchera o coração de paz e alegria. Centenas proclamaram a
22| Página
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mensagem: “O reino de Deus está próximo”. Marcos 1:15. Eles não podiam ser restringidos ou intimidados
por ameaças. O Senhor falava por seu intermédio; e aonde quer que iam, os doentes eram curados, e aos
pobres era dado ouvir o evangelho. Tão poderosamente pode Deus operar quando os homens se entregam à
direção de Seu Espírito. — The Southern Work, 1 de Agosto de 1905.
O Espírito Santo é o sopro da vida espiritual. A comunicação do Espírito é a transmissão da vida de Cristo.
Reveste o que O recebe com os atributos de Cristo. Unicamente os que são assim ensinados por Deus, os
que possuem a operação interior do Espírito, e em cuja vida se manifesta a vida de Cristo, devem-se colocar
como homens representativos, para servir em favor da igreja. — O Desejado de Todas as Nações, 805.
Logo ocorrerão mudanças peculiares e rápidas, e o povo de Deus será revestido do Espírito Santo, de forma
que, com sabedoria celeste, enfrente as emergências desta época e neutralize ao máximo possível a
influência desmoralizadora do mundo. Se a igreja não estiver dormindo, se os seguidores de Cristo vigiarem
e orarem, poderão possuir entendimento para compreender e avaliar as tramas do inimigo.—Testemunhos
Seletos 3:69.

Promessa não apreciada — Cristo declarou que a divina influência do Espírito deveria estar com
Seus seguidores até ao fim. Mas essa promessa não é devidamente apreciada; e portanto também não a
vemos cumprir-se na medida em que a poderíamos ver. A promessa do Espírito é assunto em que pouco se
pensa; e o resultado é o que é de esperar—aridez, trevas, decadência e morte espirituais. Assuntos de menor
importância ocupam a atenção, e o poder divino que é necessário ao desenvolvimento e prosperidade da
igreja e que traria após si todas as outras bênçãos, esse falta, conquanto oferecido em sua infinita plenitude.
— Testemunhos Seletos 3:211, 212.
Alguns aguardam ociosamente o refrigério — Por outro lado, há alguns que em vez de aproveitar
sabiamente as oportunidades presentes, estão indolentemente esperando por alguma ocasião especial de
refrigério espiritual, pelo qual suas habilidades para iluminar outros sejam grandemente aumentadas. Eles
negligenciam os deveres e privilégios do presente e deixam que sua luz se apague, enquanto esperam um
tempo em que, sem nenhum esforço de sua parte, sejam feitos os recipientes de bênçãos especiais, pelas
quais sejam transformados e tornados aptos para o serviço. — Atos dos Apóstolos, 54.

O sucessor de Cristo— O Espírito Santo é o representante de Cristo, mas despojado da personalidade


humana, e dela independente. Limitado pela humanidade, Cristo não poderia estar em toda parte em pessoa.
Era, portanto, do interesse deles que fosse para o Pai, e enviasse o Espírito como Seu sucessor na Terra.
Ninguém poderia ter então vantagem devido a sua situação ou seu contato pessoal com Cristo. Pelo Espírito,
o Salvador seria acessível a todos. Nesse sentido, estaria mais perto deles do que se não subisse ao alto. — O
Desejado de Todas as Nações, 669.

O Espírito Santo tem atuado desde o princípio — Desde o princípio tem Deus operado por Seu
Espírito Santo, mediante agentes humanos, para a realização de Seu propósito em benefício da raça caída.
Isto se manifestou na vida dos patriarcas. À igreja no deserto, no tempo de Moisés, também deu Deus Seu
“bom Espírito, para os ensinar”. Neemias 9:20. E nos dias dos apóstolos Ele atuou poderosamente por Sua
igreja mediante a instrumentalidade do Espírito Santo. O mesmo poder que susteve os patriarcas, que a
Calebe e Josué deu fé e coragem, e eficiência à obra da igreja apostólica, tem sustido os fiéis filhos de Deus
nos séculos sucessivos. Foi mediante o poder do Espírito Santo que na idade escura os cristãos valdenses
ajudaram a preparar o caminho para a Reforma. Foi o mesmo poder que deu êxito aos esforços de nobres
homens e mulheres que abriram o caminho para o estabelecimento das modernas missões, e para a tradução
da Bíblia para as línguas e dialetos de todas as nações e povos. — Atos dos Apóstolos, 53.

Leitura Concluída ____/____/____


Ass do Instrutor________________

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O livramento dos santos - História da Redenção – Capítulo 61 — (II.4 Pg.15)

Foi à meia-noite que Deus preferiu livrar o Seu povo. Estando os ímpios a fazer zombarias em redor deles,
subitamente apareceu o Sol, resplandecendo em sua força e a Lua ficou imóvel. Os ímpios olhavam para
esta cena com espanto, enquanto os santos viam, com solene alegria, os indícios de seu livramento. Sinais e
maravilhas seguiam-se em rápida sucessão. Tudo parecia desviado de seu curso natural. Os rios deixavam de
correr. Nuvens negras e pesadas subiam e batiam umas nas outras. Havia, porém, um lugar claro de uma
glória fixa, donde veio a voz de Deus, semelhante a muitas águas, abalando os céus e a Terra. Houve um
grande terremoto. As sepulturas se abriram e os que haviam morrido na fé da mensagem do terceiro anjo,
guardando o sábado, saíram de seus leitos de pó, glorificados, para ouvir o concerto de paz que Deus deveria
fazer com os que tinham guardado a Sua lei.
O Céu abria-se e fechava-se, e estava em comoção. As montanhas tremiam como uma vara ao vento, e
lançavam por todos os lados pedras anfractuosas. O mar fervia como uma panela e lançava pedras sobre a
terra. E, falando Deus o dia e a hora da vinda de Jesus, e declarando o concerto eterno com o Seu povo,
proferia uma sentença e então silenciava, enquanto as palavras estavam a repercutir pela Terra. O Israel de
Deus permanecia com os olhos fixos para cima, ouvindo as palavras enquanto elas vinham da boca de Jeová
e ressoavam pela Terra como estrondos do mais forte trovão. Era terrivelmente solene. No fim de cada
sentença os santos aclamavam: “Glória! Aleluia!” Seus rostos iluminavam-se com a glória de Deus, e
resplandeciam de glória como fazia o de Moisés quando desceu do Sinai. Os ímpios não podiam olhar para
eles por causa da glória. E, quando a interminável bênção foi pronunciada sobre os que haviam honrado a
Deus santificando o Seu sábado, houve uma grande aclamação de vitória sobre a besta e sua imagem.
Começou então o jubileu em que a Terra deveria repousar. Vi o escravo piedoso levantar-se com vitória e
triunfo, e sacudir as cadeias que o ligavam, enquanto seu ímpio senhor estava em confusão e não sabia o que
fazer; pois os ímpios não podiam compreender as palavras da voz de Deus.

O segundo advento de Cristo


Logo apareceu a grande nuvem branca, sobre a qual Se sentava o Filho do homem. Quando a princípio
apareceu a distância, parecia esta nuvem muito pequena. O anjo disse que ela era o sinal do Filho do
homem. Ao aproximar-se mais da Terra, pudemos ver a excelente glória e majestade de Jesus, enquanto Ele
saía para vencer. Um séquito de santos anjos, com coroas brilhantes, resplandecentes, sobre as cabeças,
acompanhava-O, em Seu trajeto.
Nenhuma linguagem pode descrever a glória daquela cena. A nuvem viva, de majestade e glória insuperável,
aproximava-se ainda mais e pudemos claramente contemplar a adorável pessoa de Jesus. Não trazia Ele uma
coroa de espinhos, mas coroa de glória repousava sobre Sua santa fronte.
Sobre Sua veste e coxa estava escrito um nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores. Seu rosto era tão
fulgurante como o Sol do meio-dia; Seus olhos eram como chama de fogo, e Seus pés tinham a aparência do
latão reluzente. Sua voz soava como muitos instrumentos musicais. A Terra tremia diante dEle, os céus se
afastavam como um pergaminho quando se enrola, e toda montanha e ilha se movia de seu lugar. “E os reis
da Terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos e todo escravo e todo livre se esconderam nas
cavernas e nos penhascos dos montes, e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondeinos
da face dAquele que Se assenta no trono, e da ira do Cordeiro. Porque chegou o grande dia da ira e quem é
que pode suster-se?” Apocalipse 6:15-17.
Aqueles que pouco tempo antes queriam destruir da Terra os fiéis filhos de Deus, testemunham agora a
glória de Deus que sobre eles repousa. E, por entre todo o seu terror, ouvem as vozes dos santos em alegres
acordes, dizendo: “Eis que Este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e Ele nos salvará.” Isaías 25:9.

24| Página
Para Saber Mais Classe Excursionista e Excursionista na Mata

A primeira ressurreição
A Terra agita-se poderosamente quando a voz do Filho de Deus chama os santos que dormem o sono da
morte. Eles respondem à chamada e saem revestidos de gloriosa imortalidade, clamando: “Vitória! vitória
sobre a morte e a sepultura! Ó morte, onde está o teu aguilhão? Ó sepultura, onde está a tua vitória?” Ver 1
Coríntios 15:55. Então os santos vivos e os ressuscitados erguem suas vozes em uma aclamação de vitória,
longa e arrebatadora. Aqueles corpos que haviam descido à sepultura levando os sinais da enfermidade e
morte, surgem com saúde e vigor imortais. Os santos vivos são transformados em um momento, num abrir e
fechar de olhos, e arrebatados com os ressuscitados; e juntos encontram seu Senhor nos ares. Oh, que
reunião gloriosa! Amigos que a morte havia separado são reunidos, para nunca mais se separarem.
Em cada lado do carro de nuvem havia asas, e debaixo dele rodas vivas; e, movendo-se o carro para cima, as
rodas clamavam: “Santo”, e, as asas, movendo-se, clamavam: “Santo”, e o séquito de santos em redor da
nuvem clamava: “Santo, santo, santo, é o Senhor Deus, o Todo-poderoso!” E os santos na nuvem clamavam:
“Glória! Aleluia!” E o carro movia-se para cima, em direção à santa cidade. Antes de entrar na cidade, os
santos foram dispostos em um quadrado perfeito, com Jesus no centro. Estava Ele de pé, com a cabeça e
ombros acima dos santos, e acima dos anjos. Sua forma majestosa e o adorável rosto podiam ser vistos por
todos no quadrado.

Leitura Concluída ____/____/____


Ass do Instrutor________________

25| Página
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O Sábado - O Desejado de Todas as Nações Capítulo 29 – (II.5 Pg. 16)

O sábado foi santificado na criação. Instituído para o homem, teve sua origem quando “as estrelas da alva
juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam”. Jó 38:7. Pairava sobre o mundo a paz;
pois a Terra estava e harmonia com o Céu. “Viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom”
(Gênesis1:31); e Ele repousou na alegria de Sua concluída obra.
Como houvesse repousado no sábado, “abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou” (Gênesis 2:3) —
separou-o para uso santo. Deu-o a Adão como dia de repouso. Era uma lembrança da obra da criação, e
assim, um sinal do poder de Deus e de Seu amor. Diz a Escritura: “Fez lembradas as Suas maravilhas”.
Salmos 111:4. As “coisas que estão criadas” declaram “as Suas coisas invisíveis, desde a fundação do
mundo,” “tanto o Seu eterno poder, como a Sua divindade”. Romanos 1:20.
Todas as coisas foram criadas pelo Filho de Deus. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus.
[...] Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez”. João 1:1-3.
E uma vez que o sábado é uma lembrança da obra da criação, é um testemunho do amor e do poder de
Cristo.
O sábado chama para a natureza nossos pensamentos, e põe-nos em comunhão com o Criador. No canto do
pássaro, no sussurro das árvores e na música do mar, podemos ouvir ainda Sua voz, a voz que falava com
Adão no Éden, pela viração do dia. E ao Lhe contemplarmos o poder na natureza, encontramos conforto,
pois a palavra que criou todas as coisas, é a mesma que comunica vida.
Aquele “que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para
iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo”. 2 Coríntios 4:6.
Foi esse pensamento que despertou o cântico: “Tu, Senhor, me alegraste com os Teus feitos; exultarei nas
obras das Tuas mãos. Quão grandes são, Senhor, as Tuas obras. Mui profundos são os Teus pensamentos”.
Salmos 92:4, 5.
E o Espírito Santo declara, por intermédio do profeta Isaías: “A quem pois fareis semelhante a Deus? ou
com que O comparareis? [...] Porventura não sabeis? porventura não ouvis? ou desde o princípio se vos não
notificou isto mesmo? ou não atentastes para os fundamentos da Terra? Ele é o que está assentado sobre o
globo da Terra, cujos moradores são para Ele como gafanhotos; Ele é o que estende os céus como cortina, e
os desenrola como tenda, para neles habitar. [...] A quem pois Me fareis semelhante, para que lhe seja
semelhante? diz o Santo. Levantai ao alto os vossos olhos, e vede quem criou estas coisas, quem produz por
conta o Seu exército, quem a todas chama pelos seus nomes; por causa da grandeza das Suas forças, e pela
fortaleza do Seu poder, nenhuma faltará.
Por que pois dizes, ó Jacó, e tu falas, ó Israel: O meu caminho está encoberto ao Senhor, e o meu juízo passa
de largo pelo meu Deus? Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos fins da Terra,
nem Se cansa nem Se fatiga? [...] Dá esforço ao cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum
vigor”. Isaías 40:18-29. “Não temas, porque Eu sou contigo; não te assombres, porque Eu sou teu Deus; Eu
te esforço, e te ajudo, e te sustento com a destra da Minha justiça”. Isaías 41:10. “Olhai para Mim, e sereis
salvos, vós todos os termos da Terra; porque Eu sou Deus, e não há outro”. Isaías 45:22. Eis a mensagem
escrita na natureza, e que o sábado se destina a conservar na memória. Quando o Senhor pediu a Israel que
Lhe santificasse os sábados, disse: “Servirão de sinal entre Mim e vós, para que saibais que Eu sou o Senhor
vosso Deus”. Ezequiel 20:20.
O sábado estava incluído na lei dada no Sinai; mas não foi então que primeiro se tornou conhecido como dia
de descanso. O povo de Israel tinha disso conhecimento antes de chegarem ao Sinai. No caminho para aí, o
sábado era guardado. Quando alguns o profanaram, o Senhor os repreendeu, dizendo: “Até quando
recusareis guardar os Meus mandamentos e as Minhas leis?” Êxodo 16:28.
O sábado não se destinava meramente a Israel, mas ao mundo. Fora tornado conhecido ao homem no Éden,
e, como os demais preceitos do decálogo, é de imutável obrigatoriedade. Dessa lei de que o quarto
mandamento é uma parte, declara Cristo: “Até que o céu e a Terra passem, nem um jota ou um til se omitirá
da lei, sem que tudo seja cumprido”. Mateus 5:18. Enquanto céus e Terra durarem, continuará o sábado
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como sinal do poder do Criador. E quando o Éden florescer novamente na Terra, o santo e divino dia de
repouso será honrado por todos debaixo do Sol. “Desde um sábado até ao outro”, os habitantes da
glorificada nova Terra irão “adorar perante Mim, diz o Senhor”. Isaías 66:23.
Nenhuma outra das instituições dadas aos judeus tendia a distingui-los tão completamente das nações
circunvizinhas, como o sábado. Era intenção do Senhor que sua observância os designasse como adoradores
Seus. Seria um sinal de sua separação da idolatria, e ligação com o verdadeiro Deus. Mas a fim de santificar
o sábado, os homens precisam ser eles próprios santos. Devem, pela fé, tornar-se participantes da justiça de
Cristo. Quando foi dado a Israel o mandamento: “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar” (Êxodo
20:8), o Senhor lhes disse também: “E ser-Me-eis homens santos”. Êxodo 22:31. Só assim poderia o sábado
distinguir Israel como os adoradores de Deus.
Ao se apartarem os judeus do Senhor, e deixarem de tornar a justiça de Cristo sua pela fé, o sábado perdeu
para eles sua significação. Satanás estava procurando exaltar-se e afastar os homens de Cristo, e trabalhou
para perverter o sábado, pois é o sinal do poder de Cristo. Os guias judaicos cumpriram a vontade de
Satanás, rodeando o divino dia de repouso de enfadonhas exigências. Nos dias de Cristo, tão pervertido se
tornara o sábado, que sua observância refletia o caráter de homens egoístas e arbitrários, em lugar de o fazer
ao caráter do amorável Pai celeste. Virtualmente os rabis representavam a Deus como dando leis que os
homens não podiam obedecer. Levavam o povo a olhar a Deus como tirano, e a pensar que a observância do
sábado, segundo Ele a exigia, tornava os homens duros de coração e cruéis. Competia a Cristo a obra de
esclarecer essas mal-entendidas concepções. Embora os rabis O seguissem com impiedosa hostilidade, Ele
nem sequer parecia conformar-Se com o que requeriam, mas ia avante, guardando o sábado segundo a lei
divina.
Um sábado, ao voltarem Jesus e os discípulos do local do culto, passaram por uma seara madura. Jesus
continuara Seu trabalho até tarde e, ao passarem pelos campos, os discípulos começaram a apanhar espigas e
a comer os grãos depois de esfregá-los nas mãos. Em qualquer outro dia, esse ato não teria despertado
nenhum comentário, pois uma pessoa que passasse por uma seara, ou pomar, ou vinha, tinha liberdade de
colher o que lhe apetecesse comer. Deuteronômio 23:24, 25. Mas, fazer isso no sábado, era considerado um
ato de profanação. Não somente era o apanhar a espiga uma espécie de ceifa, como o esfregá-la nas mãos
uma espécie de debulha. Assim, na opinião dos rabis, havia dupla ofensa.
Os espias queixaram-se imediatamente a Jesus, dizendo: “Vês? por que fazem no sábado o que não é lícito?”
Quando acusado de pisar o sábado, em Betesda, Jesus Se defendeu, afirmando Sua filiação de Deus e
declarando que operava em harmonia com o Pai. Agora, que eram acusados Seus discípulos, cita aos
acusadores exemplos do Antigo Testamento, atos praticados no sábado pelos que estavam ao serviço de
Deus.
Os mestres judaicos orgulhavam-se de seu conhecimento das Escrituras, e na resposta do Salvador havia
indireta censura a sua ignorância das sagradas letras. “Nunca lestes”, disse Ele, “o que fez Davi quando teve
fome, ele e os que com ele estavam? Como entrou na casa de Deus, e tomou os pães da proposição, [...] os
quais não é lícito comer senão só aos sacerdotes?” Lucas 6:3, 4. “E disse-lhes: O sábado foi feito por causa
do homem, e não o homem por causa do sábado”. Marcos 2:27, 28. “Não tendes lido na lei que, aos sábados,
os sacerdotes no templo violam o sábado, e ficam sem culpa? Pois eu vos digo que está aqui quem é maior
do que o templo.” “O Filho do homem até do sábado é Senhor. Mateus 12:5, 6.
Se era lícito a Davi satisfazer a fome comendo do pão que fora separado para um fim santo, então era lícito
aos discípulos prover a sua necessidade colhendo umas espigas nas sagradas horas do sábado. Demais, os
sacerdotes no templo realizavam maior trabalho no sábado que em outros dias.
O mesmo trabalho, feito em negócios seculares, seria pecado, mas a obra dos sacerdotes era realizada no
serviço de Deus. Estavam praticando os ritos que apontavam a poder redentor de Cristo, e seu trabalho
achava-se em harmonia com o desígnio do sábado. Agora, porém, viera o próprio Cristo. Os discípulos,
fazendo a obra de Cristo, estavam empenhados no serviço de Deus, e o que era necessário à realização dessa
obra, era direito fazer no dia de sábado.
Cristo queria ensinar, aos discípulos e aos inimigos, que o serviço de Deus está acima de tudo. O objetivo da
obra de Deus, neste mundo, é a redenção do homem; portanto, tudo quanto é necessário que se faça no
sábado no cumprimento dessa obra, está em harmonia com a lei do sábado. Jesus coroou então Seu
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argumento, declarando-Se “Senhor do sábado” — Alguém que estava acima de qualquer dúvida, acima de
toda lei. Esse eterno Juiz absolve de culpa os discípulos, apelando para os próprios estatutos de cuja violação
são acusados.
Jesus não deixou passar a questão com uma simples repreensão aos inimigos. Declarou que, em sua
cegueira, se haviam enganado quanto ao desígnio do sábado. Disse: “Se vós soubésseis o que significa:
Misericórdia quero, e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes”. Mateus 12:7. Os muitos ritos deles,
destituídos de coração, não podiam suprir a falta daquela verdadeira integridade e terno amor que há de para
sempre caracterizar o genuíno adorador de Deus.
Cristo reiterou ainda a verdade de que os sacrifícios eram, em si mesmos, destituídos de valor. Eram um
meio, e não um fim. Seu objetivo era dirigir os homens ao Salvador, levando-os assim em harmonia com
Deus. É o serviço de amor que Deus aprecia. Quando falta esse, a mera rotina da cerimônia é-Lhe ofensiva.
O mesmo quanto ao sábado. Visava este pôr os homens em comunhão com o Senhor; quando, porém, o
espírito estava absorvido com enfadonhos ritos, o objetivo do sábado era contrariado. Sua observância
meramente exterior, era um escárnio.
Outro sábado, ao entrar Jesus na sinagoga, viu aí um homem cuja mão era mirrada. Os fariseus O
observavam, ansiosos de ver o que faria. Bem sabia o Salvador que, curando no sábado, seria considerado
transgressor, mas não hesitou em derribar o muro das exigências tradicionais que atravancavam o sábado.
Jesus pediu ao enfermo que se adiantasse, perguntando então: “É lícito no sábado fazer bem, ou fazer mal?
salvar a vida, ou matar?” Era uma máxima entre os judeus que deixar de fazer o bem, havendo oportunidade
para isso, era fazer mal; negligenciar salvar a vida, era matar. Assim Jesus os atacou com suas próprias
armas. E eles calaram-se. “E, olhando para eles em redor com indignação, condoendo-Se da dureza do seu
coração, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele a estendeu, e foi-lhe restituída a sua mão, sã como a
outra”. Marcos 3:4, 5.
Quando interrogado: “É lícito curar no sábado?” Jesus respondeu: “Qual dentre vós será o homem que tendo
uma ovelha, se num sábado cair numa cova, não lançará mão dela, e a levantará? Pois quanto mais vale um
homem do que uma ovelha? É, por consequência, lícito fazer bem nos sábados”. Mateus 12:10-12.
Os espias não ousaram responder a Jesus em presença da multidão, por temor de se envolverem em
dificuldades. Sabiam que Ele dissera a verdade. De preferência a violar suas tradições, deixariam um homem
sofrer, ao passo que socorreriam um animal por causa do prejuízo para o possuidor, caso fosse o mesmo
negligenciado. Assim, maior era o cuidado que manifestavam por um animal, que por um homem, criado à
imagem divina. Isso ilustra a operação de todas as religiões falsas. Criam no homem o desejo de se exaltar
acima de Deus, mas o resultado é degradá-lo abaixo do animal.
Toda religião que combate a soberania de Deus, despoja o homem da glória que lhe pertencia na criação e
lhe deve ser restituída em Cristo. Toda religião falsa ensina seus adeptos a serem descuidosos para com as
necessidades, sofrimentos e direitos humanos. O evangelho dá alto valor à humanidade, como resgate do
sangue de Cristo, e ensina uma terna solicitude pelas necessidades e misérias do homem. O Senhor diz:
“Farei que um homem seja mais precioso do que o ouro puro, e mais raro do que o ouro fino de Ofir”. Isaías
13:12.
Quando Jesus Se voltou para os fariseus com a pergunta se era lícito no dia de sábado fazer bem ou mal,
salvar ou matar, pôslhes diante os próprios maus desígnios deles. Estavam-Lhe dando caça à vida com ódio
amargo, ao passo que Ele salvava a vida e trazia felicidade às multidões. Seria melhor matar no sábado,
como estavam planejando, do que curar o aflito, como fizera Ele? Seria mais justo ter o homicídio no
coração durante o santo dia de Deus, que amor para com todos os homens — amor que se exprime em atos
de misericórdia?
Na cura da mão mirrada, Jesus condenou o costume dos judeus, e colocou o quarto mandamento no lugar
que Deus lhe destinara. “É [...] lícito fazer bem nos sábados”, declarou Ele. Pondo à margem as absurdas
restrições dos judeus, Cristo honrou o sábado, ao passo que os que dEle se queixavam estavam desonrando o
santo dia de Deus.
Os que afirmam que Cristo aboliu a lei, ensinam que Ele violou o sábado e justificou os discípulos em assim
fazer. Colocam-se assim na mesma atitude que tomaram os astutos judeus. Contradizem dessa maneira o
testemunho do próprio Cristo, que declarou: “Tenho guardado os mandamentos de Meu Pai, e permaneço no
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Seu amor”. João 15:10. Nem o Salvador nem Seus seguidores violaram a lei do sábado. Cristo era um vivo
representante da lei. Nenhuma transgressão de seus santos preceitos se encontrou em Sua vida. Olhando a
uma nação de testemunhas ansiosas por uma oportunidade para O condenar, pôde dizer, sem contradição:
“Quem dentre vós Me convence de pecado?” João 8:46.
O Salvador não viera para pôr de parte o que os patriarcas e profetas haviam falado; pois Ele próprio falara
por intermédio desses representantes. Todas as verdades da Palavra de Deus tinham vindo dEle. Mas essas
inapreciáveis jóias haviam sido postas em falsos engastes. Sua preciosa luz fora aplicada a servir ao erro.
Deus queria que fossem tiradas desses engastes de erro, e recolocadas nos da verdade. Essa obra unicamente
uma divina mão podia realizar. Por sua ligação com o erro, a verdade tinha estado ao serviço da causa do
inimigo de Deus e do homem. Cristo viera colocá-la em condições de glorificar a Deus, e operar a salvação
da humanidade.
“O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem, por causa do sábado”, disse Jesus. Marcos 2:27.
As instituições estabelecidas por Deus são para benefício da humanidade. “Tudo isso é por amor de vós”. 2
Coríntios 4:15. “Seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, seja o presente,
seja o futuro, tudo é vosso. E vós de Cristo, e Cristo de Deus. 1 Coríntios 3:22, 23. A lei dos Dez
Mandamentos, da qual o sábado é uma parte, Deus deu a Seu povo como uma bênção. “O Senhor nos
ordenou”, disse Moisés, “que fizéssemos todos esses estatutos, para temer ao Senhor nosso Deus, para o
nosso perpétuo bem, para nos guardar em vida”. Deuteronômio 6:24. E, por intermédio do salmista, foi dada
a Israel a mensagem: “Servi ao Senhor com alegria; e apresentai-vos a Ele com canto. Sabei que o Senhor é
Deus: foi Ele, e não nós que nos fez povo Seu e ovelhas do Seu pasto. Entrai pelas portas dEle com louvor, e
em Seus átrios com hinos”. Salmos 100:2-4. E o Senhor declara acerca de todos quantos “guardarem o
sábado, não o profanando: [...] os levarei ao Meu santo monte, e os festejarei na Minha casa de oração”.
Isaías 56:6, 7.
“Assim o Filho do homem até do sábado é Senhor.” Essas palavras acham-se repletas de instrução e
conforto. Por haver o sábado sido feito para o homem, é o dia do Senhor. Pertence a Cristo. Pois “todas as
coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez”. João 1:3. Uma vez que Ele fez todas as
coisas, fez também o sábado. Este foi por Ele posto à parte como lembrança da criação. Mostra-O como
Criador tanto como Santificador. Declara que Aquele que criou todas as coisas no Céu e na Terra, e por
quem todas as coisas se mantêm unidas, é a cabeça da igreja, e que por Seu poder somos reconciliados com
Deus. Pois, falando de Israel, disse: “Também lhes dei os Meus sábados, para que servissem de sinal entre
Mim e eles, para que soubessem que Eu sou o Senhor que os santifica” (Ezequiel 20:12) — os torna santos.
Portanto, o sábado é um sinal do poder de Cristo para nos fazer santos. E é dado a todos quantos Cristo
santifica. Como sinal de Seu poder santificador, o sábado é dado a todos quantos, por meio de Cristo, se
tornam parte do Israel de Deus.
E o Senhor diz: “Se desviares o teu pé de profanar o sábado, e de cuidar dos teus próprios interesses no Meu
santo dia, e se chamares ao sábado deleitoso, e santo dia do Senhor, digno de honra, […] então te deleitarás
no Senhor”. Isaías 58:13, 14. A todos quantos recebem o sábado como sinal do poder criador e redentor de
Cristo, ele será um deleite. Vendo nele Cristo, nEle se deleitam. O sábado lhes aponta as obras da criação,
como testemunho de Seu grande poder em redimir. Ao passo que evoca a perdida paz edênica, fala da paz
restaurada por meio do Salvador. E tudo na natureza Lhe repete o convite: “Vinde a Mim, todos os que
estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei”. Mateus 11:28.

Leitura Concluída ____/____/____


Ass do Instrutor________________

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Em contato com os outros - A Ciência do Bom Viver Capítulo 41- (III.3 Pg. 20)

Todas as relações sociais exigem o exercício do domínio próprio, paciência e simpatia. Diferimos tanto uns
dos outros em disposições, hábitos e educação, que variam entre si nossas maneiras de ver as coisas.
Julgamos diferentemente. Nossa compreensão da verdade, nossas idéias em relação à conduta de vida não
são idênticas sob todos os pontos de vista. Não há duas pessoas cuja experiência seja igual em cada
particular. As provas de uma não são as provas de outra. Os deveres que para uma se apresentam como leves
são para outra mais difíceis e inquietantes.
Tão fraca, ignorante e sujeita ao erro é a natureza humana que todos devemos ser cautelosos na maneira de
julgar o próximo. Pouco sabemos da influência de nossos atos sobre a experiência dos outros. O que
fazemos ou dizemos pode parecer-nos de pouca importância, quando, se nossos olhos se abrissem, veríamos
que daí resultam as mais importantes consequências para o bem ou para o mal.

Consideração Pelos que Têm Responsabilidades


Muitas pessoas têm tão poucos encargos, seu coração tem experimentado tão pouco as angústias reais,
sentido tão pouca perplexidade e preocupação em auxiliar o próximo, que não podem compreender o
trabalho de quem tem verdadeira responsabilidade. São tão incapazes de apreciar seus trabalhos como a
criança de compreender os cuidados e fadigas do preocupado pai. A criança admira-se dos temores e
perplexidades do pai: parecem-lhe inúteis. Mas quando os anos de experiência forem acrescentados à sua
vida, quando tiver de carregar as próprias responsabilidades, olhará de novo para a vida do pai, e
compreenderá então o que outrora lhe era incompreensível. A amarga experiência deu-lhe o conhecimento.
A obra de muitas pessoas que têm responsabilidades não é compreendida, não são apreciados seus trabalhos,
enquanto a morte não os abate. Quando outros retomam as funções que eles exerciam, e enfrentam as
dificuldades que eles encontraram, compreendem quanto a sua fé e coragem foram provadas. Muitas vezes
perdem de vista, então, os erros que estavam tão prontos a censurar. A experiência ensina-lhes a simpatia. É
Deus quem permite que os homens sejam colocados em posições de responsabilidade. Quando erram, tem
poder para corrigi-los, ou para retirá-los do cargo que exercem. Devemos acautelar-nos de não tomar em
nossas mãos o direito de julgar, que pertence a Deus.
A conduta de Davi para com Saul contém uma lição. Por ordem de Deus, Saul foi ungido como rei de Israel.
Devido à sua desobediência, o Senhor declarou que o reino lhe seria tirado, e contudo quão amável,
atenciosa e paciente foi a conduta de Davi para com ele! Procurando Davi para lhe tirar a vida, Saul dirigiu-
se para o deserto, e sozinho penetrou justamente na caverna em que Davi, com seus homens de guerra,
estava escondido: “Então, os homens de Davi lhe disseram: Eis aqui o dia do qual o Senhor te diz: Eis que te
dou o teu inimigo nas tuas mãos, e far-lhe-ás como te parecer bem a teus olhos. ... E disse aos seus homens:
O Senhor me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, ao ungido do Senhor.” 1 Samuel 24:4 e 6.
Ordena-nos o Salvador: “Não julgueis, para que não sejais julgados, porque com o juízo com que julgardes
sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.” Mateus 7:1-2. Lembrai-
vos de que cedo o relato da vossa vida passará em revista diante de Deus. Lembrai-vos de que Ele disse: “És
inescusável quando julgas, ó homem; ... pois tu, que julgas, fazes o mesmo.” Romanos 2:1.

Paciência Quando Ofendido


Não podemos permitir que nosso espírito se irrite por algum mal real ou suposto que nos tenha sido feito. O
inimigo que mais carecemos temer é o próprio eu. Nenhuma forma de vício tem efeito mais funesto sobre o
caráter do que a paixão humana quando não está sob o domínio do Espírito Santo.
Nenhuma vitória que possamos ganhar será tão preciosa como a vitória sobre nós mesmos. Não permitamos
que nossa sensibilidade seja facilmente ferida. Devemos viver, não para vigiar sobre a nossa sensibilidade
ou reputação, mas para salvar pessoas. Quando estamos interessados na salvação das pessoas, deixamos de
pensar nas pequenas diferenças que possam levantar-se entre uns e outros na associação mútua. De qualquer
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sorte que os outros pensem de nós ou conosco procedam, nunca será necessário que perturbemos nossa
comunhão com Cristo, nossa companhia com o Espírito. “Que glória será essa, se, pecando, sois
esbofeteados e sofreis? Mas, se fazendo o bem, sois afligidos e o sofreis, isso é agradável a Deus.” 1 Pedro
2:20.
Não vos vingueis. Quanto puderdes, removei toda a causa de mal-entendido. Evitai a aparência do mal.
Fazei o que estiver em vosso poder, sem comprometer os princípios, para conciliar o próximo. “Se trouxeres
a tua oferta ao altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a
tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem, e apresenta a tua oferta.” Mateus 5:23-
24.
Se vos forem dirigidas palavras impacientes, nunca respondais no mesmo tom. Lembrai-vos de que “a
resposta branda desvia o furor”. Provérbios 15:1. Há um poder maravilhoso no silêncio. As palavras ditas
em réplica a alguém encolerizado por vezes servem apenas para o exasperar. Mas se a cólera encontra o
silêncio, e um espírito amável e paciente, em breve se esvai.
Sob uma tempestade de palavras ferinas e acusadoras, conservai apoiado o espírito na Palavra de Deus. Que
o espírito e o coração sejam repletos das promessas divinas. Se sois maltratados ou acusados injustamente,
em vez de responder com cólera, repeti a vós mesmos as preciosas promessas: “Não te deixes vencer do mal,
mas vence o mal com o bem.” Romanos 12:21.
“Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nEle, e Ele tudo fará. E Ele fará sobressair a tua justiça como a
luz; e o teu juízo, como o meio-dia.” Salmos 37:5-6.
“Nada há encoberto que não haja de ser descoberto; nem oculto, que não haja de ser sabido.” Lucas 12:2.
“Fizeste com que os homens cavalgassem sobre a nossa cabeça; passamos pelo fogo e pela água; mas
trouxeste-nos a um lugar de abundância.” Salmos 66:12.
Somos inclinados a procurar junto de nossos semelhantes simpatia e ânimo, em vez de procurá-los em Jesus.
Em Sua misericórdia e fidelidade, Deus permite muitas vezes que falhem aqueles em quem depositamos
confiança, a fim de que possamos compreender quanto é insensato confiar nos homens e apoiar-nos na
carne. Confiemos inteira, humilde e desinteressadamente em Deus. Ele conhece as tristezas que nos
consomem no mais profundo do ser e que não podemos exprimir. Quando tudo nos parece escuro e
inexplicável, lembremo-nos das palavras de Cristo: “O que Eu faço, não o sabes tu, agora, mas tu o saberás
depois.” João 13:7.
Estudai a história de José e de Daniel. O Senhor não impediu as maquinações dos homens que procuravam
fazer-lhes mal; mas conduziu todos os planos para o bem de Seus servos, que no meio de provas e lutas
mantiveram sua fé e lealdade.
Enquanto estivermos no mundo, encontraremos influências adversas. Haverá provocações para ser provada a
nossa têmpera; e é enfrentando-as com espírito reto que as virtudes cristãs são desenvolvidas. Se Cristo
habitar em nós, seremos pacientes, bondosos e indulgentes, alegres no meio das contrariedades e irritações.
Dia após dia, e ano após ano, vencer-nos-emos a nós próprios e cresceremos num nobre heroísmo. Tal é a
tarefa que sobre nós impende; mas não pode ser cumprida sem o auxílio de Jesus, firme decisão, um alvo
bem determinado, contínua vigilância e oração incessante. Cada um tem suas lutas pessoais a travar. Nem o
próprio Deus pode tornar nosso caráter nobre e nossa vida útil, se não colaborarmos com Ele. Quem
renuncia à luta perde a força e a alegria da vitória.
Não precisamos guardar nosso próprio registro das provas e dificuldades, dos desgostos e tristezas. Todas
essas coisas estão escritas nos livros, e o Céu tomará o cuidado delas. Enquanto relembramos as coisas
desagradáveis, passam da memória muitas que são gratas à reflexão, como a misericordiosa bondade de
Deus que nos rodeia a cada instante e o amor, de que os anjos se maravilham, com que deu Seu Filho para
morrer por nós. Se como obreiros de Cristo sentis que tendes maiores cuidados e provas que os outros,
lembrai-vos de que há para vós uma paz desconhecida dos que evitam estes fardos. Há conforto e alegria no
serviço de Cristo. Mostremos ao mundo que não há insucesso na vida com Deus.
Se vos não sentis satisfeitos e alegres, não faleis dos vossos sentimentos. Não anuvieis a vida dos outros.
Uma religião fria e sombria jamais atrairá almas para Cristo. Afasta-as dEle, para as redes que Satanás lança
aos pés dos transviados. Em vez de pensar em vossos desânimos, pensai na força de que podeis dispor em
nome de Cristo. Que vossa imaginação se fixe nas coisas invisíveis. Que os pensamentos se dirijam para as
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evidências do grande amor de Deus por vós. A fé pode sofrer a prova, vencer a tentação, suportar o
insucesso. Jesus vive como nosso advogado. Tudo o que nos assegura a Sua mediação nos pertence. Não
pensais que Cristo aprecia quem vive inteiramente para Ele?
Não pensais que visita os que, como o amado João no exílio, estão em lugares difíceis e penosos? Deus não
permite que um de Seus devotados obreiros seja abandonado, a lutar sozinho contra forças superiores, e que
seja vencido. Preserva, como jóia preciosa, todo aquele cuja vida está escondida com Cristo nEle. De cada
um destes diz: Eu “te farei como um anel de selar; porque te escolhi.” Ageu 2:23.
Falai pois das promessas; falai do desejo que Jesus tem de abençoar. Ele não nos esquece nem um só
instante. Quando, apesar das circunstâncias desagradáveis, repousamos confiadamente no Seu amor e
mantemos nossa comunhão com Ele, o sentimento da Sua presença inspirará uma alegria profunda e
tranquila. De Si disse Cristo: “Nada faço por Mim mesmo; mas falo como o Pai Me ensinou. E Aquele que
Me enviou está comigo; o Pai não Me tem deixado só, porque Eu faço sempre o que Lhe agrada.” João 8:28-
29.
A presença do Pai acompanhava a Cristo, e nada Lhe sucedia que o amor infinito não tivesse permitido para
a bênção do mundo. Aí residia o Seu e o nosso motivo de conforto. Quem está imbuído do Espírito de Cristo
habita em Cristo. Tudo o que lhe sucede vem do Salvador que o rodeia com Sua presença. Nada pode atingi-
lo sem a permissão do Senhor. Todos os sofrimentos e desgostos, todas as tentações e provas, todas as
nossas tristezas e pesares, todas as perseguições e privações, em suma, todas as coisas cooperam para nosso
bem. Todas as experiências e circunstâncias são agentes benfazejos de Deus em nosso favor.
Se temos a compreensão da paciência de Deus para conosco, não devemos ser achados a julgar ou a acusar
ninguém. Quando Cristo vivia na Terra, quão surpresos ficariam os que O acompanhavam se, depois de
familiarizados com Ele, Lhe ouvissem dizer uma palavra de acusação, crítica destrutiva ou impaciência. Não
esqueçamos que aqueles que O amam devem reproduzi-Lo em Seu caráter.
“Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.”
Romanos 12:10. “Não tornando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo,
sabendo que para isto fostes chamados, para que, por herança, alcanceis a bênção.” 1 Pedro 3:9.
O Senhor Jesus exige que reconheçamos os direitos de cada pessoa. Devem ser tomados em consideração
seus direitos sociais e seus direitos como cristão. Todos devem ser tratados com amabilidade e delicadeza,
como filhos e filhas de Deus.
O cristianismo torna as pessoas bem-educadas. Cristo era cortês, mesmo com os Seus perseguidores; e os
Seus verdadeiros seguidores devem manifestar o mesmo espírito. Olhai para Paulo, conduzido perante os
magistrados. Seu discurso diante de Agripa é um exemplo de verdadeira cortesia, assim como de persuasiva
eloquência. O Evangelho não ensina a polidez formalista corrente no mundo, mas a cortesia que deriva de
um coração cheio de bondade.
O mais meticuloso cultivo das propriedades externas da vida não é suficiente para limar toda a irritabilidade,
aspereza nos juízos e inconveniência nas palavras. O verdadeiro refinamento não se revelará jamais,
enquanto nos considerarmos a nós mesmos como o objeto supremo. O amor deve residir no coração. O
cristão verdadeiro tira seus motivos de ação do profundo amor pelo Mestre.
Do amor a Cristo brota o interesse abnegado por seus irmãos. O amor comunica a quem o possui graça,
propriedade e elegância de porte. Ilumina-lhe a fisionomia e educa-lhe a voz; refina e eleva todo o ser.
A vida compõe-se, principalmente, não de grandes sacrifícios, ações maravilhosas, mas de pequenas coisas.
Na maior parte das vezes, é pelas pequenas coisas que parecem indignas de menção que grande bem ou mal
é trazido à nossa vida. É pela falta de sucesso em suportar as provas a que somos sujeitos nas pequenas
coisas, que se adquirem os maus hábitos e se deforma o caráter; e, quando nos assaltam as provas maiores,
encontramo-nos desprevenidos. Só agindo por princípio nas provas da vida cotidiana, podemos adquirir
energia para ficar firmes e fiéis nas mais perigosas e difíceis situações.
Nunca estamos sós. Quer o escolhamos ou não, temos um companheiro. Lembrai-vos de que onde quer que
estejais, façais o que fizerdes, Deus aí está. Nada do que se diz, faz ou pensa escapa à Sua atenção. Para cada
palavra ou ação, tendes uma testemunha—Deus, que é santo e odeia o pecado.

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Pensai sempre nisso antes de falardes ou agirdes. Como cristãos, sois membros da família real, filhos do Rei
dos Céus. Não digais palavra alguma, não façais nenhuma ação que traga desonra ao “bom nome que sobre
vós foi invocado”. Tiago 2:7.
Estudai cuidadosamente o caráter divino-humano, e inquiri constantemente: “Que faria Jesus em meu
lugar?” Esta deve ser a medida do nosso dever. Não vos coloqueis desnecessariamente na companhia
daqueles que, por suas astúcias, poderiam debilitar o vosso desejo de bem-fazer ou manchar a vossa
consciência. Nada façais entre os estranhos, na rua, nos carros, em casa, que tenha a menor aparência de
mal. Fazei cada dia alguma coisa para melhorar, embelezar e enobrecer a vida que Cristo resgatou com Seu
próprio sangue.
Agi sempre por princípio, nunca por impulso. Temperai a impetuosidade da vossa natureza pela doçura e
bondade. Evitai toda a leviandade e frivolidade. Que nenhum vil gracejo escape de vossos lábios. Nem
sequer aos pensamentos permitais correr a rédeas soltas. Devem ser dominados e conduzidos cativos à
obediência de Cristo. Que eles estejam ocupados em coisas santas. Então, pela graça de Cristo, serão puros e
verdadeiros.
Necessitamos de ter um constante sentimento do poder enobrecedor dos pensamentos puros. É nos bons
pensamentos que reside a única segurança para cada alma. O homem, “como imaginou na sua alma, assim
é”. Provérbios 23:7. A faculdade de se dominar desenvolve-se pelo exercício. O que a princípio parecia
difícil torna-se fácil pela repetição constante, até que os retos pensamentos e ações acabam por ser habituais.
Se quisermos, podemos afastar-nos de tudo o que é baixo e inferior, e elevar-nos para uma alta norma;
podemos ser respeitados pelos homens e amados por Deus.
Cultivai o hábito de falar bem do próximo. Detende-vos sobre as boas qualidades daqueles com quem estais
associados, e olhai o menos possível para seus erros e fraquezas.
Quando sois tentados a queixar-vos do que alguém disse ou fez, louvai alguma coisa na vida ou caráter
dessa pessoa. Cultivai a gratidão. Louvai a Deus pelo Seu admirável amor em dar a Cristo
para morrer por nós. Nada lucramos em pensar em nossas mágoas. Deus convida-nos a meditar na Sua
misericórdia e no Seu amor incomparável, a fim de que sejamos inspirados com o louvor. Os trabalhadores
ativos não têm tempo de se ocupar com as faltas do próximo. As faltas e fraquezas dos outros não fornecem
alimento para a vossa vida. A maledicência é uma dupla maldição, que recai mais pesadamente sobre quem
fala do que sobre quem ouve. Quem espalha as sementes da dissensão e discórdia colhe em sua própria alma
os frutos mortais. O próprio ato de olhar para o mal nos outros desenvolve o mal em quem olha. Detendo-
nos sobre as faltas do próximo, somos transformados na sua imagem. Mas contemplando Jesus, falando do
Seu amor e da perfeição de Seu caráter, imprimimos em nós as Suas feições. Contemplando o alto ideal que
Ele colocou diante de nós, subiremos a uma atmosfera santa e pura, que é a própria presença de Deus.
Quando aí permanecemos, sairá de nós uma luz que irradia sobre todos os que estiverem em contato
conosco.
Em vez de criticar e condenar o próximo, dizei: “Devo trabalhar para minha própria salvação. Se coopero
com Aquele que deseja salvar a minha alma, devo vigiar-me cuidadosamente, afastar de minha vida tudo o
que é mau, vencer todo o defeito, tornar-me nova criatura em Cristo. Por isso, em lugar de enfraquecer os
que lutam contra o mal, irei fortalecê-los com palavras animadoras.” Somos demasiado indiferentes para
com os outros. Esquecemos muitas vezes que nossos companheiros de trabalho têm necessidade de força e
animação. Tende o cuidado de lhes assegurar vosso interesse e simpatia. Ajudai-os pela oração e fazei-lhes
saber que orais por eles.
Nem todos os que professam ser obreiros de Cristo são verdadeiros discípulos. Entre os que trazem Seu
nome, e que são mesmo contados entre Seus obreiros, há alguns que não O representam no caráter. Não são
governados pelos Seus princípios. Tais pessoas são muitas vezes causa de perplexidade e desânimo para os
seus companheiros de trabalho que são novos na experiência cristã; mas ninguém tem necessidade de ser
enganado. Cristo deu-nos um exemplo perfeito.

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Ordena-nos que O sigamos.


Até ao fim dos tempos, haverá joio no meio do trigo. Quando os servos do pai de família, no zelo pela sua
honra, lhe pediram autorização para arrancar o joio, ele disse: “Não; para que, ao colher o joio não
arranqueis também o trigo com ele. Deixai crescer ambos juntos até à ceifa.” Mateus
13:29-30.
Em Sua misericórdia e clemência, Deus suporta pacientemente os maus e até os hipócritas. Entre os
apóstolos escolhidos de Cristo encontrava-se Judas, o traidor. Deverá, pois, ser causa de surpresa ou
desânimo a existência de hipócritas entre os Seus obreiros de hoje? Se Ele, que penetrava nos corações,
suportava quem bem sabia que O havia de trair, com que paciência não deveríamos nós suportar os que
estão em falta!
E nem todos, ainda dos que parecem mais culpados, são como Judas. Pedro, impetuoso, precipitado e cheio
de confiança própria, aparentemente esteve em situação mais desvantajosa do que Judas. Foi mais vezes
censurado pelo Salvador. Mas que vida de atividade e sacrifício foi a sua! Que testemunho deu do poder da
graça de Deus! Tanto quanto pudermos, devemos ser para os outros o que Jesus era para Seus discípulos
quando andava e falava com eles na Terra.
Considerai-vos como missionários, antes de tudo, entre os vossos companheiros de trabalho.
Requer-se por vezes muito tempo e canseiras para ganhar alguma alma para Cristo. E quando uma alma se
afasta do pecado para a justiça, há alegria na presença dos anjos. Pensais que os espíritos angélicos que
vigiam sobre estas almas estão satisfeitos ao ver com que indiferença elas são tratadas por alguns que
pretendem ser cristãos? Se Jesus nos tratasse como muito frequentemente nos tratamos uns aos outros, quem
de nós poderia salvar-se?
Lembrai-vos que não podeis ler os corações. Não sabeis os motivos que determinaram as ações que
desaprovais. Há muitos que não receberam uma educação correta; seu caráter está deformado, duro e
nodoso, e parece torto em todos os sentidos. Mas a graça de Cristo pode transformá-lo. Nunca os ponhais de
lado, nunca lhes tireis a coragem ou a esperança, dizendo: “Você desiludiu-me e não me esforçarei por
ajudá-lo.” Algumas palavras ditas precipitadamente sob o efeito de uma provocação — exatamente o que
pensamos que eles merecem — podem partir as cordas da influência que teriam ligado seu coração ao nosso.
A vida coerente, a paciência, a calma de espírito em face da provocação constitui sempre o argumento mais
decisivo e o apelo mais solene. Se tivestes oportunidades e vantagens que não couberam em sorte aos outros,
reconhecei esse privilégio, e sede sempre um mestre sábio, solícito e amável.
A fim de obter na cera a impressão nítida e forte de um selo, não lho aplicais de uma maneira precipitada e
violenta; colocais cuidadosamente o selo na cera mole, e lenta e firmemente fazeis sobre ele pressão, até que
a cera tenha endurecido na forma desejada. Tratai da mesma forma com as almas humanas. A continuidade
da influência cristã é o segredo de seu poder, e este depende da firmeza com que manifestais o caráter de
Cristo. Ajudai os que erraram, contando as vossas experiências. Mostrai-lhes como, quando cometestes
graves erros, a paciência, bondade e auxílio de vossos companheiros de trabalho vos deram coragem e
esperança.
Até ao Juízo, ignorareis a influência de uma conduta bondosa e prudente para com os incoerentes,
desarrazoados e indignos. Quando deparamos com a ingratidão e traição daqueles em quem depositamos
uma confiança sagrada, somos tentados a mostrar nosso ressentimento e indignação. É isso que o culpado
espera e para que está preparado. Mas a bondosa paciência toma-o de surpresa, e muitas vezes desperta seus
melhores impulsos, e faz-lhes nascer o desejo de uma vida mais nobre.
“Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o
tal com espírito de mansidão, olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado. Levai as cargas uns
dos outros e assim cumprireis a lei de Cristo.” Gálatas 6:1-2.
Todos os que professam ser filhos de Deus deviam ter na mente que, como missionários, serão postos em
contato com todas as classes de espírito. Há os corteses e os rudes, os humildes e os altivos, os religiosos e
os céticos, os instruídos e os ignorantes, os ricos e os pobres. Esses diferentes espíritos não podem ser
tratados da mesma maneira; todos porém carecem de bondade e simpatia.
Pelo mútuo contato, nosso espírito devia tornar-se delicado e refinado. Dependemos uns dos outros, e
estamos intimamente unidos pelos laços da fraternidade humana.
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É pelas relações sociais que a religião cristã entra em contato com o mundo. Cada homem ou mulher que
recebeu a iluminação divina deve derramar luz na senda tenebrosa dos que não conhecem o melhor
caminho. A influência social, santificada pelo Espírito de Cristo, deve desenvolver-se na condução de almas
para o Salvador. Cristo não deve ser escondido no coração como um tesouro cobiçado, sagrado e doce,
fruído exclusivamente pelo possuidor. Devemos ter Cristo em nós como uma fonte de água, que corre para a
vida eterna, refrescando a todos os que entram em contato conosco.

Leitura Concluída ____/____/____


Ass do Instrutor________________

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Despertamento - Serviço Cristão Capítulo 9 - (III.3 Pg. 20)

Os convites — Que a mensagem do evangelho soe através de nossas igrejas, convidando-as para a ação
universal. Que os membros da igreja tenham mais fé, adquirindo zelo de seus invisíveis aliados celestes, do
conhecimento de seus inexauríveis recursos, da grandeza do empreendimento em que se acham
empenhados, do poder de seu Guia. Os que se colocam sob a direção de Deus, para ser por Ele guiados,
compreenderão a constante corrente dos acontecimentos que Ele ordenou.
Inspirados pelo Espírito dAquele que deu a vida pela vida do mundo, não se deixarão ficar por mais tempo
impotentes, apontando para as coisas que não podem fazer. Vestindo a armadura do Céu, sairão à peleja,
dispostos a agir ousadamente em favor de Deus, sabendo que Sua onipotência lhes suprirá as necessidades.
— Testimonies for the Church 7:14.
Despertemos! A batalha está sendo travada. A verdade e o erro estão se aproximando de seu conflito final.
Marchemos sob a bandeira, manchada de sangue, do Príncipe Emanuel, e combatamos o bom combate da fé,
e alcancemos as honras eternas; pois a verdade triunfará, e podemos ser mais que vencedores por Aquele
que nos amou. As preciosas horas de graça estão a terminar. Façamos obra segura, para a vida eterna, a fim
de que glorifiquemos nosso Pai celestial, e sejamos o instrumento de salvação de almas pelas quais Cristo
morreu.— The Review and Herald, 13 de Março de 1888.

Ordem de marcha — O Duque de Wellington achava-se presente uma vez a uma reunião em que um grupo
de cristãos discutiam a possibilidade de êxito do esforço missionário entre os pagãos. Apelaram para o
Duque, dissesse ele se julgava que tais esforços seriam capazes de ter um sucesso correspondente ao que
custavam. O velho soldado respondeu:
—Cavalheiros, quais são vossas ordens de marcha? O êxito não é o que deveis discutir. Se leio corretamente
vossas ordens, elas dizem assim: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura”.Marcos
16:15. Cavalheiros, obedecei a vossas ordens de marcha. — Obreiros Evangélicos, 115.

Não há tempo a perder—“O grande dia do Senhor está perto, está perto, e se apressa muito”. Sofonias
1:14. Tenhamos calçados os pés com os sapatos do evangelho, prontos para marchar imediatamente à
primeira ordem.— Testemunhos Seletos 3:310.
Os membros da igreja [...] devem estar sempre prontos para entrar imediatamente em ação, em obediência às
ordens do Mestre. Onde quer que vejamos trabalho por fazer, devemos lançar-nos a ele e executá-lo,
olhando constantemente para Jesus. [...] Se cada membro fosse um missionário vivo, o evangelho seria
rapidamente proclamado em todos os países, a todos os povos, nações e línguas. — Testemunhos Seletos
3:299.
Estamos nos aproximando do fim da história terrestre. Temos perante nós uma grande obra—a finalizadora
obra de dar a última mensagem de advertência a um mundo pecaminoso. Homens serão tirados do arado, da
vinha, de vários outros ramos de trabalho, e enviados pelo Senhor a dar ao mundo esta mensagem. —
Testimonies for the Church 7:270.
Fazei soar um alarme pela extensão e largura da Terra. Dizei ao povo que o dia do Senhor está perto, e se
apressa grandemente. Ninguém fique por advertir. Poderíamos achar-nos no lugar das pobres almas que se
encontram em erro. Poderíamos haver sido colocados entre os bárbaros.
Segundo a verdade que recebemos mais que os outros, somos nós devedores quanto a comunicar-lha. —
Testemunhos Seletos 2:375.
Meus irmãos e irmãs, é demasiado tarde para dedicar vosso tempo e forças a servir a vós mesmos. Não vos
encontre o último dia destituídos do tesouro celestial. Procurai promover os triunfos da cruz, procurai
iluminar almas, trabalhar pela salvação de vossos semelhantes, e vossa obra resistirá à penosa prova do fogo.
— Testimonies for the Church 9:56.
Temos que proclamar essa mensagem com rapidez, mandamento sobre mandamento, regra sobre regra. Os
homens serão em breve forçados a tomar grandes decisões, e nosso dever é cuidar de que lhes seja
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proporcionada a oportunidade de compreenderem a verdade, a fim de que se decidam inteligentemente pelo


direito. O Senhor chama Seu povo para trabalhar — trabalhar zelosa e prudentemente — enquanto dura o
tempo da graça.— Testemunhos Seletos 3:345.
Não temos tempo a perder. O fim está próximo. Em breve a passagem de um lugar para outro a fim de
transmitir a verdade será cercada de perigos à direita e à esquerda. Far-se-á tudo para obstruir o caminho dos
mensageiros do Senhor, de modo que não possam realizar o que lhes é possível executar agora. Cumpre-nos
olhar de frente nossa obra, e avançar o mais depressa possível em luta intensa. Segundo a luz que me foi
dada por Deus, sei que as potências das trevas estão trabalhando com intensa energia que procede de baixo,
e a passos furtivos vai Satanás avançando para se apoderar dos que agora se acham distraídos, qual lobo que
se apodera da presa. Temos agora advertências que nos é possível dar, uma obra que nos é concedida fazer;
em breve, porém, será mais difícil do que podemos imaginar. Ajude-nos Deus, a conservar-nos na vereda da
luz, trabalhar com os olhos fixos em Jesus, nosso Líder, e, paciente e perseverantemente, avançar para a
vitória.— Testemunhos Seletos 2:375, 376.
Há perigo em demorar. Aquela alma que podíeis haver encontrado, aquela alma a quem podíeis ter aberto as
Escrituras, passa além de vosso alcance. Satanás armou-lhe um laço para os pés, e amanhã ela poderá estar
desenvolvendo os planos do arquiinimigo de Deus. Por que demorar um dia? Por que não pôr mãos à obra
imediatamente?—Testimonies for the Church 6:443.
Em todos os séculos se tem exigido dos seguidores de Cristo vigilância e fidelidade; agora, porém, que nos
achamos mesmo nos umbrais do mundo eterno, possuindo as verdades que possuímos, tendo uma tão grande
luz, uma obra tão importante, temos de redobrar nossa diligência. Cumpre a cada um fazer exatamente o
máximo que lhe seja possível. Meu irmão, pões em perigo tua própria salvação, se te deténs agora. Deus te
pedirá contas se deixares de fazer a obra que te designou. — Testemunhos Seletos 2:161, 162.

Perguntas importantes—Estende-se perante nós a eternidade. A cortina está para ser corrida. Em que
estamos pensando, para que assim nos apeguemos ao nosso amor egoísta da comodidade, enquanto por toda
parte ao nosso redor pessoas estão a perecer em seus pecados?
Ficou-nos completamente calejado o coração? Não podemos ver nem compreender que temos uma obra para
fazer em favor de outros?
Irmãos e irmãs, estais entre os que, tendo olhos, não vêem, e tendo ouvidos, não ouvem? Foi em vão que
Deus vos deu o conhecimento de Sua vontade? Foi em vão que Ele vos enviou advertência após advertência
da proximidade do fim?
Acreditais nas declarações de Sua Palavra acerca do que está para sobrevir ao mundo? Acreditais que os
juízos de Deus impendem sobre os habitantes da Terra? Como, então, podeis ficar de braços cruzados,
descuidosos e indiferentes?—Testemunhos Seletos 3:295.

Apelo para despertar — A obra está a finalizar-se rapidamente, e por toda parte aumenta a impiedade.
Temos pouco tempo, apenas, para trabalhar. Despertemos da sonolência espiritual, e consagremos ao Senhor
tudo que temos e somos. Seu Espírito permanecerá com os verdadeiros missionários, proporcionando-lhes
poder para o serviço. — The Southern Work, 9 de Abril de 1903.
Despertai, irmãos e irmãs, despertai! Não continueis a dormir. “Por que estais ociosos todo o dia?” Jesus vos
chama, dizendo: “Ide hoje trabalhar na Minha vinha”. Mateus 20:6, 7. Todo aquele que recebeu o Espírito
Santo, o manifestará; pois todas as suas forças serão empregadas no mais ativo serviço. Todos os que em
verdade recebem a Jesus pela fé, trabalham. Experimentam um sentimento de responsabilidade pelas almas.
Deus pede agora a todos os que possuem algum conhecimento da verdade, que são depositários de verdades
sagradas, que se ergam e comuniquem a luz do Céu a outros.—The Review and Herald, 6 de Dezembro de
1893.
Despertai, irmãos; por amor de vossa própria alma, despertai. Sem a graça de Cristo nada podeis fazer.
Trabalhai enquanto puderdes. The Southern Work, 17 de Julho de 1906.
Caso nos fossem abertos os olhos para ver os anjos maus em operação junto dos que se sentem à vontade e
se consideram seguros, não nos sentiríamos tão em segurança. Os anjos maus nos estão nos calcanhares a
cada momento.—Testemunhos Seletos 1:100.
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Deus chama a todos, tanto os pregadores como o povo, para que despertem. Todo o Céu está alerta.
As cenas da história terrestre estão em rápido desfecho. Achamo-nos entre os perigos dos últimos dias.
Maiores perigos se encontram diante de nós, e ainda não esta mos despertos. Esta falta de atividade e fervor
na causa de Deus, é terrível. Este mortal torpor vem de Satanás. — Testemunhos Seletos 1:87, 88.
Que direi a fim de despertar o povo remanescente de Deus? Foi-me mostrado que estão diante de nós
terríveis cenas; Satanás e seus anjos estão reunindo todas as suas forças para oprimir o povo de Deus. Sabe
que, se eles dormirem um pouco mais, está seguro quanto a eles, pois é certa sua destruição. —Testemunhos
Seletos 1:90.
Nestas horas finais de graça para os filhos dos homens, quando a sorte de cada alma deve ser logo decidida
para sempre, o Senhor do Céu e da Terra espera que Sua igreja desperte para a ação como nunca dantes. Os
que foram feitos livres em Cristo pelo conhecimento da preciosa verdade, são considerados pelo Senhor
Jesus como Seus escolhidos, favorecidos sobre todos os outros povos na face da Terra; e Ele está contando
certo que eles manifestarão os louvores dAquele que os chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz. As
bênçãos tão liberalmente outorgadas devem ser comunicadas a outros. As boas novas de salvação devem ir a
cada nação, tribo, língua e povo.— Profetas e Reis, 716.
Nem um dentre cem, em nosso meio, está fazendo qualquer coisa além de empenhar-se em
empreendimentos comuns, seculares. Não estamos nem meio despertos em relação ao valor das almas pelas
quais Cristo morreu.— Testimonies for the Church 8:148.
Se os seguidores de Cristo estivessem sempre alerta ao chamado do dever, milhares estariam proclamando o
evangelho em países gentios onde hoje só existe um. E todos os que se não empenhassem pessoalmente
nessa obra, haveriam de sustentá-la com os seus recursos, sua simpatia e suas orações. E muito maior
quantidade de zeloso trabalho se faria nos países cristãos. — Conflict and Courage, 81.
Milhares de pessoas fruem grande luz e preciosas oportunidades, mas coisa alguma fazem com sua
influência ou seu dinheiro a fim de iluminar a outros. Nem ao menos assumem a responsabilidade de manter
sua própria alma no amor de Deus, para que não se tornem um peso para a igreja. Esses seriam um peso e
um empecilho no Céu. Por amor de Cristo, por amor da verdade, por amor deles mesmos, devem eles
despertar e fazer trabalho diligente com vistas à eternidade.— The Review and Herald, 1 de Março de 1887.
A igreja de Cristo bem pode ser comparada a um exército. A vida de todo soldado é de labuta, dificuldade e
perigo. Por todos os lados há inimigos vigilantes, dirigidos pelo príncipe das potestades das trevas, o qual
jamais tosqueneja nem abandona seu posto. Sempre que um cristão esteja desapercebido, este poderoso
adversário faz um súbito e violento ataque. A menos que os membros da igreja estejam ativos e vigilantes,
serão vencidos pelos seus ardis.
Que seria se metade dos soldados de um exército estivessem ociosos ou adormecidos quando tivessem
ordem de estar a postos? O resultado seria derrota, cativeiro ou morte. Se algum deles escapasse das mãos
do inimigo, seria ele considerado digno de recompensa? Não; bem depressa receberia a sentença de morte. E
se a igreja de Cristo é descuidosa e infiel, acham-se envolvidas conseqüências muito mais importantes. Um
exército de soldados cristãos adormecidos — que poderia ser mais terrível? Que avanço poderia ser feito
contra o mundo, que está sob domínio do príncipe das trevas? Os que, no dia da batalha, se põem
indiferentemente na retaguarda, como se não tivessem interesse nem sentissem responsabilidade quanto ao
resultado da luta, melhor seria que mudassem de atitude, ou deixassem imediatamente as fileiras. —
Testimonies for the Church 5:394.

Ação necessária — Foi-me mostrado o povo de Deus esperando que ocorresse alguma mudança que um
compulsivo poder deles se apoderasse. Mas ficarão decepcionados, pois estão em erro. Precisam agir;
precisam lançar por si mesmos mãos ao trabalho, e clamar fervorosamente a Deus por um genuíno
conhecimento de si próprios. As cenas que estão passando diante de nós, são de magnitude suficiente a
fazer-nos despertar, levando insistentemente a verdade ao coração de todos os que quiserem escutar. A seara
da Terra está quase madura. —Testemunhos Seletos 1:88.
Tudo que há no universo concita aos que conhecem a verdade a consagrar-se sem reservas à proclamação da
mesma, tal como lhes foi revelada na mensagem do terceiro anjo. Aquilo que vemos e ouvimos nos

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conclama ao dever. A operação de instrumentalidades satânicas convoca todo cristão a permanecer em seu
posto. — Testemunhos Seletos 3:294.
A mensagem da próxima vinda de Cristo deve ser dada a todas as nações da Terra. Um esforço vigilante,
infatigável, é exigido para vencer as forças do inimigo. Nossa parte não é sentar-nos silenciosos e chorar, e
torcer as mãos, mas erguer-nos e trabalhar para este tempo e para a eternidade.— The Southern Work, 29 de
Maio de 1902.
“Faze alguma coisa, faze-a logo, com todas as forças; mesmo a asa de um anjo desfaleceria, com um
repouso muito longo; e o próprio Deus, se inativo, não seria mais bendito”. — Testimonies for
the Church 5:308.
Ninguém pense que tem o direito de cruzar os braços e não fazer nada. Que alguém possa ser salvo estando
na indolência e inatividade, é uma completa impossibilidade. Pensai no que Cristo fez durante Seu
ministério terrestre. Quão fervorosos, quão incansáveis foram Seus esforços! Não
permitia que coisa alguma O desviasse do trabalho que Lhe fora dado. Estamos nós seguindo Suas pisadas?
— O Colportor Evangelista, 76.
Agentes divinos e humanos acham-se combinados na obra de salvar almas. Deus tem feito Sua parte, e agora
é necessária a atividade cristã. Deus o requer. Ele espera que Seu povo faça uma parte na apresentação da
luz da verdade a todas as nações. Quem se associará com o Senhor Jesus Cristo? — The Review and Herald,
1 de Março de 1887.
A igreja deve ser ativa, se quiser ser uma igreja viva. Não se deve contentar meramente em manter seu
próprio terreno contra as forças adversárias do pecado e do erro, nem se contentar com avançar a passos
lentos, mas levar o jugo de Cristo, e conservar-se passo a passo com o Guia, fazendo novos recrutas pelo
caminho. — The Review and Herald, 4 de Agosto de 1891.
Temos apenas um pouco de tempo para intensificar a luta; então Cristo virá, e terminará esta cena de
rebelião. Então terão sido feitos nossos últimos esforços para trabalhar com Cristo e promover o Seu reino.
Alguns que têm estado na frente de batalha, resistindo zelosamente à incursão do mal, caem no posto do
dever; outros contemplam tristemente os heróis que tombaram, mas não têm tempo de cessar o trabalho.
Têm de cerrar fileiras, apanhar o estandarte da mão paralisada pela morte, e com renovada energia defender
a verdade e a honra de Cristo. Como nunca dantes, tem de ser feita resistência contra o pecado—contra os
poderes das trevas. O tempo requer enérgica e resoluta atividade da parte dos que crêem na verdade
presente. Devem ensinar a verdade tanto pelo preceito como pelo exemplo.—The Review and Herald, 25 de
Outubro de 1881.
O Senhor convida hoje os adventistas do sétimo dia de todas as partes para a Ele se consagrarem, e fazerem,
segundo sua capacidade, o máximo que lhes for possível para auxiliar Sua obra. — Testemunhos Seletos
3:350, 351.
A ociosidade e a religião não andam de mãos dadas; e a causa de nossa grande deficiência na vida e
experiência cristãs é a inatividade na causa de Deus. Os músculos de vosso corpo se tornarão fracos e inúteis
se não se conservarem em exercício, e o mesmo se dá com a natureza espiritual. Se quereis ser fortes, tereis
de exercer vossas faculdades.— The Review and Herald, 13 de Março de 1888.
Devemos ser obreiros diligentes; o homem ocioso é uma criatura infeliz. Mas que desculpa pode ser
apresentada para a ociosidade na grande obra para cuja realização Cristo deu a vida? As faculdades
espirituais deixam de existir se não são exercitadas, e é propósito de Satanás que elas pereçam.
Todo o Céu está ativamente empenhado na obra de preparar um povo para a segunda vinda de Cristo ao
nosso mundo, e “nós somos cooperadores de Deus”. 1 Coríntios 3:9. O fim de todas as coisas está às portas.
Agora é nossa oportunidade de trabalhar. — The Review and Herald, 24 de
Janeiro de 1893.
É de missionários de coração que se precisa. Esforços esporádicos pouco bem farão. Temos de atrair a
atenção. Temos de ser profundamente fervorosos.— Testimonies for the Church 9:45.
Há entre nós pessoas que, se tomassem tempo para observar, considerariam sua posição indolente como um
descuido pecaminoso dos talentos que Deus lhes conferiu.—Testemunhos Seletos 3:59.
Qual é nossa posição no mundo? Estamos no tempo de espera. Mas este período não deve ser despendido
em abstrata devoção. Esperar, vigiar e o atento trabalho, devem ser combinados. Nossa vida não deve ser
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toda afobação e esforço e planejamento acerca das coisas do mundo, com negligência da piedade pessoal e
do serviço que Deus requer. Conquanto não devamos ser
vagarosos no cuidado, devemos ser fervorosos no espírito, servindo ao Senhor. A candeia da alma tem de
estar espevitada, e temos de ter o óleo da graça em nossas vasilhas, com as lâmpadas. Toda precaução tem
de ser tomada para evitar o declínio espiritual, a fim de que o dia do Senhor não nos sobrevenha como um
ladrão. — Testimonies for the Church 5:276.
Vivemos numa época em que não deve existir absolutamente preguiça espiritual. Toda alma deve ser
carregada com a celeste corrente da vida. —Testimonies for the Church 8:169.
Amontoai nesta vida todas as boas obras que puderdes. —Testemunhos Seletos 2:190.
Jesus deseja que todos os que professam Seu nome se tornem obreiros fervorosos. É necessário que todo
membro individual construa sobre a rocha que é Jesus Cristo. Arma-se uma tempestade que forçará e
provará ao máximo o fundamento espiritual de cada um. Por isso, evitai o chão de areia; buscai a rocha.
Cavai fundo; ponde alicerce seguro. Construí, oh, construí para a eternidade! Construí com lágrimas, com
orações provindas do coração. Que cada qual de vós, daqui por diante, embeleze a vida mediante boas obras.
Calebes são os homens mais necessários nestes últimos dias. — Testimonies for the Church 5:129, 130.

A medição divina — Está em contínuo processo uma medição de caráter. Os anjos de Deus avaliam vosso
valor moral, e verificam vossas necessidades, e apresentam a Deus vosso caso.—The Review and Herald, 2
de Abril de 1889.
Seremos considerados individualmente responsáveis por fazer um jota menos do que somos capazes. O
Senhor mede com exatidão toda possibilidade para o serviço. As capacidades não utilizadas serão levadas
em conta, tanto quanto as que empregamos. Deus nos tem como responsáveis por tudo que nos poderíamos
tornar pelo bom uso de nossos talentos. Seremos julgados de acordo com o que nos cumpria fazer, mas que
não executamos por não usar nossas faculdades para glorificar a Deus. Mesmo que não percamos a salvação,
reconheceremos na eternidade a conseqüência de não empregarmos nossos talentos. Haverá eterna perda por
todo conhecimento e capacidade não alcançados, que poderíamos ter ganho. — Parábolas de Jesus, 362,
363.

O que poderia ter ocorrido — Se todo soldado de Cristo houvesse cumprido seu dever, se todo vigia nos
muros de Sião houvesse dado à trombeta um sonido certo, o mundo poderia ter ouvido a mensagem de
advertência. Mas a obra está com anos de atraso. Enquanto os homens têm dormido, Satanás se nos tem
adiantado furtivamente. —Testemunhos Seletos 3:297.
Assumamos agora o trabalho que nos é designado, e proclamemos a mensagem que há de despertar homens
e mulheres, levando-os a reconhecer seu perigo. Se cada adventista do sétimo dia houvesse feito o trabalho
que lhe foi confiado, o número de crentes seria hoje muito maior do que é. Em todas as cidades da América
[do Norte], haveria os que tivessem sido levados a tomar a sério a mensagem de obedecer à lei de Deus. —
Testemunhos Seletos 3:293.
Caso houvesse sido executado o propósito divino de transmitir ao mundo a mensagem da misericórdia,
Cristo já teria vindo à Terra e os santos teriam recebido as boas-vindas na cidade de Deus. — Testemunhos
Seletos 3:72.

O registro celestial — O mundo carece de missionários, consagrados missionários no país natal, e não será
nos livros do Céu registrado como cristão ninguém que não tenha espírito missionário. — The Review and
Herald, 23 de Agosto de 1892.
Se os membros da igreja não lançarem individualmente mão desta obra, mostrarão assim não estar em viva
conexão com Deus. Seu nome está registrado como servos negligentes. — Testemunhos Seletos 2:164.
Em cada movimento religioso há alguns que, conquanto não possam negar que a causa é de Deus, mantêm-
se arredios, recusando fazer qualquer esforço para ajudar. Faria bem a tais pessoas lembrar o registro que é
mantido no alto — o livro no qual não há omissões, nem erro, e pelo qual serão julgados. Ali cada
oportunidade negligenciada para o serviço de Deus é registrada; e ali, igualmente, cada ato de fé e amor é
mantido em eterna lembrança. — Profetas e Reis, 639.
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Na manhã de 23 de Outubro de 1879, por volta das duas horas, o Espírito do Senhor repousou sobre mim, e
vi cenas do juízo vindouro. [...] Dez milhares vezes dez milhares achavam-se reunidos diante de um grande
trono, sobre o qual estava sentada uma pessoa de aparência majestosa. Vários livros achavam-se diante dEle,
e na capa de cada um estava escrito em letras de ouro, que pareciam como chama ardente: “Contas-correntes
do Céu.” Foi então aberto um desses livros, contendo os nomes dos que professam crer na verdade. Perdi
imediatamente de vista os inúmeros milhões que se achavam em redor do trono, e unicamente os que eram
professos filhos da luz e da verdade me prenderam a atenção. [...]
Abriu-se outro livro, no qual se achavam registrados os pecados dos que professam a verdade. Sob o
cabeçalho geral de egoísmo, vinha uma legião de pecados. [...] Uma classe estava registrada como
empecilhos do terreno. Ao cair sobre esses o penetrante olhar do Juiz, foram distintamente revelados seus
pecados de negligência. Com lábios pálidos e trêmulos reconheceram haver sido traidores do santo depósito
que lhes fora confiado. Haviam tido advertências e privilégios, mas não os haviam atendido e aproveitado.
Podiam ver agora que haviam presumido demasiado da misericórdia de Deus. Em verdade, não tinham a
fazer confissões como as dos vis e baixamente corrompidos; mas, como a figueira, eram amaldiçoados por
não produzirem frutos, por não haverem usado os talentos a eles confiados. Esta classe dera ao próprio eu o
supremo lugar, trabalhando apenas pelo interesse egoísta. Não eram ricos para com Deus, não havendo
correspondido a Suas reivindicações sobre eles. Conquanto professassem ser servos de Cristo, não Lhe
trouxeram almas.
Houvesse a causa de Deus dependido de seus esforços, e haveria definhado; pois eles, não somente
retiveram os meios que lhes foram emprestados por Deus, mas a si mesmos se retiveram. [...]
Deixaram que outros fizessem a obra na vinha do Mestre, e levassem as mais pesadas responsabilidades,
enquanto eles estavam servindo egoistamente seus próprios interesses temporais. [...]
Disse o Juiz: “Todos serão justificados por sua fé, e julgados por suas obras.” Quão vividamente aparecia
então sua negligência, e quão sábia a medida de Deus de dar a cada homem uma obra a fazer a fim de
promover a causa e salvar seus semelhantes! Cada um devia demonstrar na família e na vizinhança uma fé
viva, mediante a bondade manifestada ao pobre, a compaixão para com o aflito, o empenhar-se em obra
missionária, e o ajudar a causa de Deus com Seus meios. Mas, como Meroz, a maldição de Deus repousou
sobre eles pelo que não fizeram. Eles amaram a obra que traria mais proveito nesta vida; e ao lado de seus
nomes no Livro consagrado às boas obras, havia um lamentável vazio. —Testemunhos Seletos 1:518-520.

Exige-se mais de nós — Incide sobre nós maior luz do que brilhou sobre nossos pais. Não podemos ser
aceitos ou honrados por Deus prestando o mesmo serviço, ou fazendo as mesmas obras que nossos pais. A
fim de ser aceitos e abençoados por Deus como eles foram, cumpre-nos imitar sua fidelidade e seu zelo—
aperfeiçoemos nossa luz como eles fizeram à sua — e façamos como eles teriam feito caso vivessem em
nossos dias. Cumpre-nos viver segundo a luz que brilha sobre nós, do contrário, essa luz tornar-se-á em
trevas. — Testemunhos Seletos 1:89, 90.

Um apelo à igreja indolente — É um mistério que não haja centenas de pessoas trabalhando onde hoje
vemos apenas uma. O universo celeste acha-se pasmo em face da apatia, da frieza, da indiferença daqueles
que professam ser filhos e filhas de Deus. Existe na Verdade um poder vivo. — Testimonies for the Church
9:42.
Jamais poderemos ser salvos na indolência e inatividade. Não há pessoa verdadeiramente convertida que
viva vida inútil e ociosa. Não nos é possível deslizar para dentro do Céu. Nenhum preguiçoso pode lá entrar.
[...] Quem recusa cooperar com Deus na Terra, não cooperaria com Ele no Céu. Não seria seguro levá-los
para lá. — Parábolas de Jesus, 280.
Todo o Céu olha com intenso interesse à igreja, para ver o que seus membros estão individualmente fazendo
para iluminar os que estão em trevas. — The Review and Herald, 27 de Fevereiro de 1894.
Deveis considerar solenemente que estais tratando com o grande Deus, e deveis lembrar-vos sempre de que
Ele não é uma criança com quem se brinque. Não podeis empenhar-vos em Seu serviço de acordo com sua
vontade, e abandoná-lo quando muito bem o quereis.— Testimonies for the Church 2:221.

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Seres celestiais têm esperado para cooperar com os instrumentos humanos, mas não temos discernido sua
presença.—Testimonies for the Church 6:297.
Os anjos celestiais têm esperado longamente que os agentes humanos — os membros da igreja — com eles
cooperem na grande obra a ser feita. Eles estão esperando por ti. —Testemunhos Seletos 3:308.
Muitos, muitos, se estão aproximando do dia de Deus sem fazer coisa alguma, eximindo-se às
responsabilidades, e em resultado, são anões religiosos. No que respeita à obra de Deus, as páginas da
história de sua vida apresentam-se lamentavelmente em branco. São árvores no jardim de Deus, mas apenas
ocupam o terreno, ensombrando com seus improdutivos ramos o solo que árvores frutíferas poderiam ter
ocupado. — The Review and Herald, 22 de Maio de 1888.
Há perigo para os que fazem pouco ou nada para Cristo. A graça de Deus não habitará por muito tempo na
alma daqueles que, tendo grandes privilégios e oportunidades, permanecem silenciosos. — The Review and
Herald, 22 de Agosto de 1899.
Não há agora tempo para dormir — não há tempo para nos entregarmos a vãos pesares. Aquele que ousa
cochilar agora, perderá preciosas oportunidades de fazer o bem. É-nos concedido o bendito privilégio de
reunir molhos na grande ceifa; e cada alma salva será uma estrela a mais na coroa de Jesus, nosso adorável
Redentor. Quem estará ansioso por depor a armadura quando, sustentando a batalha um pouquinho mais,
alcançará novas vitórias e arrecadará novos troféus para a eternidade? —The Review and Herald, 25 de
Outubro de 1881.
Os mensageiros celestiais estão fazendo sua obra; mas, que estamos nós fazendo? Irmãos e irmãs, Deus nos
convida a remirmos o tempo. Aproximai-vos de Deus. Despertai o dom que há em vós. Que aqueles que
tiveram oportunidade de se familiarizar com as razões de nossa fé usem agora esse conhecimento para
alguma finalidade. Como podereis vós, que fazeis a oração do Senhor: “Venha o Teu reino, seja feita a Tua
vontade, assim na Terra como no Céu” (Mateus 6:10), assentar-vos comodamente em vossos lares, sem
ajudar a levar a outros a tocha da verdade? Como podereis erguer as mãos a Deus e rogar Suas bênçãos
sobre vós e vossas famílias, quando tão pouco fazeis para ajudar aos outros? — Historical Sketches of the
Foreign Missions of the Seventh Day Adventist, 288.
Há entre nós pessoas que, se tomassem tempo para observar, considerariam sua posição indolente como um
descuido pecaminoso dos talentos que Deus lhes conferiu. Irmãos e irmãs, vosso Redentor e todos os santos
anjos estão entristecidos com a vossa dureza de coração. Cristo deu Sua própria vida para salvar almas e,
não obstante, vós, que Lhe haveis provado o amor, pouco esforço fazeis para partilhar as bênçãos de Sua
graça com aqueles por quem Ele morreu. Semelhante indiferença e negligência do dever assombra os anjos.
No juízo tereis que encontrar-vos com as almas de que vos haveis descuidado. Naquele grande dia, sentir-
vos-eis culpados e condenados. Oxalá o Senhor vos induza agora ao arrependimento e perdoe ao Seu povo o
haver descuidado a obra que Ele lhes deu para fazerem em Sua vinha.—Testemunhos Seletos 3:59.
Que podemos dizer ao membro da igreja ocioso, a fim de fazer-lhe reconhecer a necessidade de desenterrar
o seu talento e entregá-lo aos banqueiros? Não haverá no reino dos Céus ociosos nem preguiçosos. Que
Deus apresente este assunto em toda a sua importância às igrejas dormentes! Oxalá se levante Sião e vista as
suas roupas de gala! Oxalá resplandeça!—Testemunhos Seletos 3:67.
Existe uma obra a fazer em benefício daqueles que não conhecem a verdade, uma obra idêntica àquela que
foi feita por vós quando vos acháveis em trevas. É demasiado tarde para dormir, tarde demais para ser
indolentes que nada fazem. O Pai de família deu a cada um a sua obra. Avancemos, não retrocedamos.
Necessitamos diariamente de uma nova conversão. Necessitamos que o amor de Jesus palpite em nosso
coração, a fim de podermos ser instrumentos em salvar muitas almas.—The Review and Herald, 10 de
Junho de 1880.
O Senhor Jesus requer que toda alma que pretenda ser filho ou filha de Deus, não só se aparte de toda
iniqüidade, mas seja abundante em atos de caridade, abnegação e humildade. O Senhor apresentou a
operação de certa lei do espírito e da ação, a qual nos deve ser uma advertência em relação ao nosso
trabalho. Diz Ele: “A qualquer que tiver ser-lhe-á dado, mas ao que não tiver até o que tem lhe será tirado”.
Lucas 19:26. Os que não aproveitam suas oportunidades, que não exercitam a graça que Deus lhes dá, têm
menos inclinação de assim proceder e, afinal, entregues a dormente letargia, perdem aquilo que possuíam
outrora. Não tomam providências para o futuro tempo de necessidade, tratando de obter uma experiência
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vasta, obter um aumentado conhecimento das coisas divinas, de maneira que quando lhes sobrevêm provas e
tentações, sejam aptos a resistir.
Quando vêm perseguições e tentações, esta classe de pessoas perde o ânimo e a fé, e seus alicerces são
arrastados, porquanto não viram a necessidade de fazerem seguro o seu alicerce. Não firmaram a alma na
Rocha eterna.— The Review and Herald, 27 de Março de 1894.
Quão terrível será, no último e grande dia, ver que aqueles com os quais nos associávamos familiarmente se
acham separados de nós para sempre; ver os membros de nossa família, talvez nossos próprios filhos, sem
estarem salvos; ver aqueles que visitavam nosso lar e comeram à nossa mesa, entre os perdidos! Então
dirigiremos a nós mesmos a pergunta: Foi porventura por causa de minha impaciência, minha disposição não
cristã; ou foi porque o próprio eu não estava dominado, que a religião de Cristo se lhes tornou desagradável?
O mundo tem de ser advertido da breve volta do Senhor. Temos apenas pouco tempo para trabalhar.
Passaram para a eternidade anos que poderiam ter sido aproveitados para buscar primeiramente o reino de
Deus e Sua justiça, e para difundir a luz aos outros. Deus agora convoca o Seu povo que possui grande luz e
está firmado na verdade, e com o qual teve muito trabalho, para trabalharem por si mesmos e pelos outros
como nunca dantes o fizeram. Fazei uso de toda aptidão; ponde em exercício toda faculdade, todo talento
confiado; empregai toda a luz que Deus vos concedeu, para fazer bem aos outros. Não procureis tornar-vos
pregadores, mas tornai-vos ministros de Deus. — The Southern Work, 20 de Junho de 1905.

Ilustrações vívidas — O amor divino moveu-se a suas insondáveis profundidades em favor dos homens, e
os anjos maravilham-se de ver nos objetos de tão grande amor uma gratidão meramente superficial. Os anjos
pasmam de quão limitada é a apreciação que o homem tem do amor de Deus. O Céu se indigna ante a
negligência manifestada para com a alma dos homens. Queremos saber como Cristo o considera? Como
sentiria um pai, uma mãe, soubessem eles que, estando seu filho perdido no frio e na neve, fora desdenhado
e deixado a perecer pelos que o poderiam haver salvado? Não ficariam terrivelmente ofendidos,
furiosamente indignados? Não os acusariam com uma ira tão ardente como suas lágrimas, tão intensa como
seu amor? Os sofrimentos de cada homem são os sofrimentos de um filho de Deus, e os que não estendem a
mão em socorro de seus semelhantes quase a perecer, provocam-Lhe a justa ira. — O Desejado de Todas as
Nações, 825.
Li acerca de um homem que, viajando num dia de inverno através de profunda neve acumulada, ficou
entorpecido pelo frio, que quase imperceptivelmente lhe roubava as forças. E quando estava quase morto de
frio, prestes a desistir da luta pela vida, ouviu os gemidos de um companheiro de viagem, prestes, como ele,
a perecer de frio. Despertou-se-lhe a compaixão, no desejo de salvá-lo. Friccionou os membros gelados do
infeliz e, depois de considerável esforço, conseguiu pô-lo de pé; mas como não pudesse manter-se em pé,
levou-o em braços compassivos através daqueles mesmos montes de neve que ele julgara jamais poder
atravessar sozinho. E depois de haver levado seu companheiro de jornada a um lugar de segurança,
descobriu que, salvando seu próximo, salvara-se também a si mesmo. Seus intensos esforços por salvar
outro ativaram-lhe o sangue que estava a enregelar-se em suas veias, produzindo-lhe às extremidades do
corpo um saudável calor. Estas lições devem ser expostas impressiva e continuamente aos crentes jovens,
não só por preceito, mas pelo exemplo, a fim de que em sua experiência cristã possam alcançar resultados
semelhantes. — Testimonies for the Church 4:319, 320.
Não deveis retrair-vos dentro de vós mesmos, satisfeitos porque fostes abençoados com um conhecimento
da verdade. Quem vos trouxe a verdade? Quem vos mostrou a luz da Palavra de Deus? Deus não vos
proporcionou Sua luz para que pusésseis debaixo do alqueire. Li acerca de uma expedição que foi mandada
a descobrir o paradeiro de Sir John Franklin. Homens valorosos deixaram o seu lar e vaguearam nos Mares
do Norte, sofrendo privação, fome, frio e aflição. E por que isso tudo? — Meramente pela honra de
descobrir os corpos dos exploradores, ou, se possível, salvar alguns da expedição, da terrível morte que
certamente lhes sobreviria, a menos que lhes chegasse auxílio em tempo. Se salvassem da morte um homem,
que fosse, considerariam bem recompensados os seus sofrimentos. Isso fizeram com sacrifício de todo o seu
conforto e felicidade.
Pensai nisso, e então considerai quão pouco estamos dispostos a sacrificar pela salvação das preciosas almas
que nos rodeiam. Não somos obrigados a ir para longe de casa, numa viagem longa e tediosa, para salvar a
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vida de um mortal a perecer. Às nossas próprias portas, em todo o nosso redor, por todos os lados, há almas
a serem salvas, almas que perecem — homens e mulheres a morrerem sem esperança, sem Deus— e no
entanto não nos sentimos preocupados, dizendo virtualmente por nossas ações, se não por palavras: “Sou eu
guardador de meu irmão?” Gênesis 4:9.
Aqueles homens que perderam a vida na tentativa de salvar outros, são elogiados pelo mundo, como heróis e
mártires. Como deveríamos nos sentir, os que temos à frente a perspectiva da vida eterna, se não fizermos os
pequenos sacrifícios que Deus de nós requer, para a salvação das almas humanas? — The Review and
Herald, 14 de Agosto de 1888.
Em certa vila da Nova Inglaterra, estava-se cavando um poço. Quando o trabalho estava quase pronto,
estando um homem ainda no fundo do mesmo, houve um desmoronamento, e ele ficou soterrado.
Instantaneamente foi dado o alarme, e mecânicos, fazendeiros, comerciantes, advogados, correram
ansiosamente para salvá-lo. Cordas, escadas e pás foram trazidas por mãos zelosas e cheias de boa vontade.
“Salvai-o, ó salvai-o!” clamavam.
Os homens trabalharam com desesperada energia, até que o suor lhes corria em gotas pela fronte, e os braços
tremiam do esforço. Afinal, foi enfiado um tubo para baixo, pelo qual eles gritaram para o homem, a fim de
saber se estava vivo ainda. Veio a resposta: “Vivo, mas apressem-se. É terrível aqui.” Com uma exclamação
de alegria, renovaram os esforços, e por fim o homem foi alcançado e salvo, e a alegria que subiu aos ares
parecia penetrar o próprio Céu. “Ele está salvo!” ecoava por todas as ruas da cidade.
Seria isso zelo e interesse demasiados, demasiado entusiasmo para salvar um homem? Certamente não era;
mas, que é a perda da vida temporal em comparação com a da alma? Se a ameaça de perda de uma
existência desperta no coração humano sentimento tão intenso, não deveria a perda de uma alma suscitar
solicitude mais profunda em homens que professam compreender o perigo daqueles que se acham separados
de Cristo? Não mostrarão os servos de Deus tão grande zelo em trabalhar pela salvação de almas como foi
manifestado pela vida daquele homem soterrado no poço? — Obreiros Evangélicos, 31, 32.

Profissão contra expressão — Toda verdade importante recebida no coração tem de encontrar expressão
na vida. É em proporção ao recebimento do amor de Cristo, que os homens desejam proclamar aos outros o
seu poder; e o próprio ato de o proclamar, aprofunda e intensifica seu valor para sua própria alma. — The
Review and Herald, 19 de Fevereiro de 1889.
Deve nossa fé ser prolífera de boas obras; pois a fé sem obras é morta.— Testemunhos Seletos
1:485.
Todos os que recebem no coração a mensagem do evangelho, almejarão proclamá-la. O amor de Cristo, de
origem celeste, precisa encontrar expressão. — Parábolas de Jesus, 124.
Devemos louvar a Deus por serviço tangível, fazendo todo esforço para promover a glória de Seu nome. —
Parábolas de Jesus, 300.
Nossa fé no presente tempo não deve consistir em mero assentimento ou em simplesmente acreditar na
teoria da terceira mensagem. Precisamos do óleo da graça de Cristo para prover as nossas lâmpadas, e fazer
que a luz de nossa vida brilhe, indicando o caminho aos que estiverem em trevas. — Testemunhos Seletos
3:356.
Vossa força e bênçãos espirituais serão proporcionais ao trabalho de amor e às boas obras que fizerdes. —
Testimonies for the Church 3:526.
Poder-se-ia fazer por Cristo muito mais, se todos quantos possuem a luz da verdade vivessem segundo a
verdade. — Testimonies for the Church 9:40.
Foi-me mostrado que, como um povo, somos deficientes. Nossas obras não estão em harmonia com a nossa
fé. Nossa fé testifica que vivemos sob a proclamação da mais solene e importante mensagem que já foi dada
a mortais. No entanto, em plena vista deste fato, nossos esforços, nosso zelo, nosso espírito de sacrifício, não
estão à altura do caráter da obra. Devemos despertar dentre os que dormem, e Cristo nos dará vida.—
Testimonies for the Church 2:114.
Avançai com fé, e proclamai a verdade como quem nela crê. Que aqueles por quem trabalhais vejam que
para vós ela é de fato uma viva realidade.— Testimonies for the Church 9:42.

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Uma vida semelhante à de Cristo é o mais poderoso argumento que pode ser apresentado em favor do
cristianismo. — Testemunhos Seletos 3:290.
Muitos há que professam o nome de Cristo, e cujo coração não está empenhado em Seu serviço. Colocaram-
se simplesmente numa profissão de piedade, e por esse mesmo ato aumentaram o tamanho de sua
condenação, e se tornaram mais enganosos e mais bem-sucedidos agentes de Satanás, para a ruína de almas.
— The Review and Herald, 27 de Março de 1888.
Os que aguardam o Senhor, purificam a alma pela obediência da verdade. Com a vigilante espera,
combinam ativo serviço. Como sabem que o Senhor está às portas, seu zelo é avivado para cooperar com as
forças divinas para salvação de almas. Estes são os sábios e fiéis servos que dão “o sustento a seu tempo”
(Salmos 104:27) à casa do Senhor. Estão declarando a verdade especialmente aplicável a este tempo. Como
Enoque, Noé, Abraão e Moisés, cada um declarou a verdade para seu tempo, assim hão de os servos de
Cristo agora dar a especial advertência para sua geração. — O Desejado de Todas as Nações, 634.
Nossa posição diante de Deus depende, não da quantidade de luz que temos recebido, mas do uso que
fazemos da que possuímos. Assim, mesmo o pagão que prefere o direito, na proporção em que lhe é possível
distingui-lo, acha-se em condições mais favoráveis do que os que têm grande luz e professam servir a Deus,
mas desatendem a essa luz, e por sua vida diária contradizem sua profissão de fé. — O Desejado de Todas as
Nações, 239.
Todo cristão tem o privilégio, não só de esperar a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, como também de
apressá-la. 2 Pedro 3:12. Se todos os que professam Seu nome produzissem fruto para Sua glória, quão
depressa não estaria o mundo todo semeado com a semente do evangelho!
Rapidamente amadureceria a última grande seara e Cristo viria recolher o precioso grão. — Parábolas de
Jesus, 69.
Devem os cristãos despertar, e assumir os seus deveres negligenciados; pois a salvação de sua própria alma
depende de seus esforços individuais.— The Review and Herald, 23 de Agosto de 1881.
O culto verdadeiro consiste em trabalhar juntamente com Cristo. Orações, exortações, e conversas são frutos
baratos, que freqüentemente são acrescentados; mas os frutos que se manifestam em boas obras, em cuidar
dos necessitados, dos órfãos e das viúvas, são frutos genuínos, e crescem naturalmente numa árvore boa.—
The Review and Herald, 16 de Agosto de 1881.
Assumam os membros da igreja individualmente a obra que lhes é designada, de difundir luz, assim como
de recebê-la. Ninguém fica impune por estar ocioso na vinha do Senhor. — The Review and Herald, 19 de
Fevereiro de 1889.
O princípio do fazer é o fruto que Cristo requer que produzamos; praticar atos de beneficência, falar palavras
bondosas e manifestar terna consideração para com os pobres, os necessitados e os aflitos. — The Review
and Herald, 16 de Agosto de 1881.
A samaritana que conversou com Jesus junto ao poço de Jacó, mal achou o Salvador, levou outros a Ele.
Mostrou-se mais eficiente missionária que os próprios discípulos. Esses nada viram em Samaria que
indicasse ser ela um campo animador. Tinham os pensamentos fixos numa grande obra a ser efetuada no
futuro. Não viram que mesmo junto deles estava uma colheita a fazer. Mas, por intermédio da mulher a
quem desprezavam, toda uma cidade foi levada a ouvir Jesus. Ela levou imediatamente a luz a seus
conterrâneos. Essa mulher representa a operação de uma fé prática em Cristo. — A Ciência do Bom Viver,
102.
Os adventistas do sétimo dia estão fazendo progressos, duplicando seu número, estabelecendo missões e
desfraldando o estandarte da verdade nos lugares escuros da Terra; todavia a obra está avançando muito
mais demoradamente do que Deus o quereria. [Porquê?] Os membros da igreja não se acham
individualmente despertos para desenvolver os mais fervorosos esforços de que são capazes, e todos os
ramos da obra estão sendo prejudicados pela falta de fervente piedade, e de obreiros consagrados, humildes
e tementes a Deus. Onde se acham os soldados da cruz de Cristo?
Que aqueles que temem a Deus, os sinceros, os de um só propósito, que visam perseverantemente a glória de
Deus, se preparem para a batalha contra o erro. Há muitos fracos, covardes de coração nesta hora de conflito
espiritual. Quem dera que sua covardia se convertesse em força, que se tornassem valentes na luta, e

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pusessem em fuga os exércitos contrários! — Historical Sketches of the Foreign Missions of the Seventh
Day Adventist, 290.
É princípio universal que sempre que alguém se recusa a usar as faculdades que Deus lhe deu, essas
faculdades se debilitam e morrem. A verdade que não é vivida, que não é repartida, perde seu poder de
comunicar vida, sua virtude salutar.—Atos dos Apóstolos, 206.
Coisa alguma proporcionará tanto vigor à vossa piedade, como trabalhar para promover a causa que
professais amar, em vez de estorvá-la.—Testimonies for the Church 4:236.
Os que procuram manter a vida cristã aceitando passivamente as bênçãos que lhes são oferecidas pelos
meios da graça nada fazendo por Cristo, estão simplesmente procurando comer para viver, sem trabalhar. No
mundo espiritual, assim como no mundo natural, isso resulta sempre em degeneração e ruína. — Conflict
and Courage, 80, 81.

O perigo que acompanha a atividade missionária — Não esqueçamos que, ao aumentarmos a atividade,
somos bem-sucedidos em fazer a obra que tem de ser realizada e há o perigo de confiar em planos e métodos
humanos. Haverá tendência para orar menos, e ter menos fé. Correremos o perigo de perder o senso de nossa
dependência de Deus, o único que pode fazer com que nosso trabalho seja bem-sucedido; mas se bem que
essa seja a tendência, que ninguém pense que o instrumento humano tenha de fazer menos. Não, ele não tem
de fazer menos, porém mais, mediante a aceitação do celeste dom, o Espírito Santo.
Virão tempos em que a igreja será despertada pelo poder divino, e fervorosa atividade será o resultado, pois
o vivificante poder do Espírito Santo inspirará seus membros a saírem e buscarem almas para Cristo. Mas
quando essa atividade se manifestar, os mais fervorosos obreiros só estarão seguros se confiarem em Deus,
por meio de constante e fervorosa oração. Terão necessidade de fazer fervorosas súplicas para que, pela
graça de Cristo, sejam salvos de ficarem orgulhosos em seu trabalho, ou de fazerem de suas atividades um
salvador. Têm de constantemente olhar a Jesus, a fim de que reconheçam que é Seu poder o que faz a obra, e
sejam assim habilitados a imputarem a Deus toda a glória. Seremos chamados a fazer os mais decididos
esforços para estender a obra de Deus, e a oração ao nosso Pai celestial será muitíssimo necessária. Será
preciso empenhar-se em oração secreta, em família e na igreja. —The Review and Herald, 4 de Julho de
1893.
Na opinião dos rabinos, o mais alto grau da religião mostrava-se por contínua e ruidosa atividade.
Dependiam de alguma prática exterior para mostrar sua superior piedade. Separavam assim sua alma de
Deus, apoiando-se em presunção. O mesmo perigo existe ainda hoje. À medida que aumenta a atividade, e
os homens são bem-sucedidos em realizar alguma obra para Deus, há risco de confiar em planos e métodos
humanos. Vem a tendência de orar menos e ter menos fé. Como os discípulos, arriscamo-nos a perder de
vista nossa dependência de Deus, e buscar fazer de nossa atividade um salvador. Necessitamos olhar
continuamente a Jesus, compreendendo que é Seu poder que realiza a obra. Conquanto devamos trabalhar
ativamente pela salvação dos perdidos, cumpre-nos também consagrar tempo à meditação, à oração e ao
estudo da Palavra de Deus. Unicamente o trabalho realizado com muita oração e santificado pelos méritos
de Cristo, demonstrar-se-á afinal haver sido eficaz. — O Desejado de Todas as Nações, 362.

Incentivo aos que se iniciam no serviço cristão — Os mais bem-sucedidos obreiros, são aqueles que
empreendem de bom ânimo a obra de servir a Deus nas coisas pequenas. Toda criatura humana tem de
trabalhar com o fio de sua vida, tecendo-o na trama, a fim de ajudar a concluir o modelo. — Testemunhos
Seletos 2:402.
Cumpre-nos fazer de nossos deveres diários, atos de devoção, crescendo constantemente em utilidade, pois
vemos nosso trabalho à luz da eternidade.—Testimonies for the Church 9:150.
O Senhor tem em Seu grande plano um lugar para cada um. Não se concedem talentos que não sejam
necessários.—Testemunhos Seletos 3:303.
Todos têm seu lugar no plano eterno do Céu. Todos devem colaborar com Cristo para a salvação de almas.
Tão certo como nos está preparado um lugar nas mansões celestes, há também um lugar designado aqui na
Terra, onde devemos trabalhar para Deus. — Parábolas de Jesus, 326, 327.

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Os olhos do Senhor fixam-se em cada um dos membros de Seu povo; Ele tem um plano para cada um. —
Testemunhos Seletos 2:367.
Todos podem fazer alguma coisa na obra. Ninguém será declarado sem culpa perante Deus, a menos que
tenha trabalhado fervorosa e altruisticamente pela salvação de almas. — Testimonies for the Church 5:395.
Vosso dever não pode ser passado a outro. Ninguém senão vós mesmos pode realizar vossa obra. Caso
retenhais a luz que tendes, alguém deve ser deixado em trevas por causa de vossa negligência. —
Testemunhos Seletos 2:165.
O obreiro humilde, que obedientemente responde ao apelo de Deus, pode estar certo de que receberá a
assistência divina. Aceitar responsabilidade tão grande e sagrada, por si só eleva o caráter. Estimula à
atividade as mais elevadas forças mentais e espirituais, e fortalece e purifica a mente e o coração. Pela fé no
poder de Deus é maravilhoso quão forte se torna um homem débil, quão decididos seus esforços, quão
fecundos de grandes resultados. Quem principia com pouco conhecimento, e de modo humilde fala o que
sabe, ao passo que procura diligentemente mais sabedoria, achará todo o tesouro celestial aguardando seu
pedido. Quanto mais procurar comunicar luz, tanto mais luz receberá. Quanto mais alguém experimentar
explicar a Palavra de Deus a outros, com amor, tanto mais clara ela para ele se tornará. Quanto mais usarmos
nosso conhecimento e exercitarmos nossas faculdades, tanto maior conhecimento e capacidade teremos.—
Parábolas de Jesus, 354.
Trabalhe cada um para Deus e pelas almas; mostre cada um sabedoria e não seja nunca encontrado em
ociosidade, esperando que alguém o ponha a trabalhar. O “alguém” que vos poderia fazer isto, está
demasiado assoberbado de responsabilidades, e perde-se o tempo esperando suas orientações.
Deus vos dará sabedoria para uma reforma imediata; pois o chamado ainda continua: “Filho, vai trabalhar
hoje na Minha vinha”. Mateus 21:28. “Se ouvirdes hoje a Sua voz, não endureçais os vossos corações”.
Hebreus 3:7, 8. O Senhor inicia o pedido com a acariciadora expressão “filho”. Quão terno, quão
compassivo, e todavia, por outro lado, quão urgente! Seu convite é também uma ordem. — Conselhos aos
Professores, Pais e Estudantes, 419.
A fortaleza para resistir ao mal é melhor obtida pelo trabalho intenso.—Atos dos Apóstolos, 105.
Todo ato, toda ação de justiça, misericórdia e beneficência, produz música no Céu. — The Review and
Herald, 16 de Agosto de 1881.
O espírito de Cristo é espírito missionário. O primeiro impulso do coração regenerado é levar outros também
ao Salvador. — O Grande Conflito entre Cristo e Satanás, 70.
O único meio de crescer em graça é achar-se interessado em fazer exatamente a obra que Cristo nos ordenou
fazer. — The Review and Herald, 7 de Junho de 1887.
Não deveis esperar grandes ocasiões ou habilitações extraordinárias para então trabalhardes por Deus. —
Conflict and Courage, 83.
O homem que se torna uma bênção aos outros, e torna sua vida um sucesso é aquele que, seja ou não
instruído, emprega todas as suas faculdades no serviço de Deus e de seus semelhantes.—The Southern
Work, 2 de Abril de 1903.
Muitos a quem Deus capacitou para fazer trabalho excelente, pouco conseguem, porque pouco empreendem.
— Parábolas de Jesus, 331.
Se fracassardes noventa e nove vezes em cada cem, mas fordes bem-sucedidos em salvar da ruína uma única
alma, realizastes um nobre feito pela causa do Mestre. — Testimonies for the Church 4:132.
As relações entre Deus e cada pessoa são tão particulares e íntimas, como se não existisse nenhuma outra
por quem Ele houvesse dado Seu bem-amado Filho.— Conflict and Courage, 100.
O Senhor vos vê e compreende, e se oferecerdes o vosso talento como dom consagrado para o Seu serviço,
vos usará, a despeito da vossa fraqueza; porque no serviço ativo e desinteressado, os fracos fortalecer-se-ão
e desfrutarão o Seu precioso louvor. A exaltação do Senhor é um elemento de confiança. Se fordes fiéis, a
paz que excede todo o entendimento será a vossa recompensa nesta vida e, na futura, participareis da alegria
do vosso Senhor. — Testemunhos Seletos 3:219, 220.
Pessoas de pouco talento, se forem fiéis em guardar o coração no amor de Deus, podem ganhar muitas almas
para Cristo. Harlan Page era um pobre mecânico de habilidade comum e educação limitada; mas tornou sua
ocupação principal procurar promover a causa de Deus, e seus esforços foram coroados de notável êxito.
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Trabalhou pela salvação dos semelhantes, em conversas particulares e em fervorosa oração. Instituiu
reuniões de oração, organizou escolas dominicais e distribuiu folhetos e outras leituras religiosas. E em seu
leito de morte, repousando já sobre seu semblante a sombra da eternidade, pôde dizer: “Sei que tudo é pela
graça de Deus, e não por qualquer mérito de qualquer coisa que eu tenha feito; mas creio que tenho
evidência de que mais de cem almas foram convertidas a Deus por meu intermédio”.—Testimonies for the
Church 5:307,308.
Este mundo não é o Céu do cristão, mas simplesmente a oficina de Deus, onde devemos habilitarnos para
nos unir a anjos sem pecado, num Céu santo.— Testimonies for the Church 2:187.
Os mais humildes e mais pobres dentre os discípulos de Jesus, podem ser uma bênção aos outros. Talvez não
tenham consciência de estar produzindo algum bem especial, mas por sua inconsciente influência poderão
dar origem a ondas de bênçãos que irão se alargando e aprofundando, mesmo que nunca venham a saber dos
benditos resultados, a não ser no dia da recompensa final. Não percebem nem sabem que estão realizando
um grande bem. Não se pede deles que se preocupem acerca do sucesso. O que têm que fazer é
simplesmente prosseguir tranqüilos, realizando fielmente a obra que a providência de Deus lhes designa, e
sua vida não será em vão. Seu próprio ser irá se desenvolver cada vez mais à semelhança de Cristo; tornam-
se mensageiros de Deus nesta vida, e desse modo estão se habilitando para a obra mais elevada e a felicidade
verdadeira da vida por vir. — Conflict and Courage, 83.

Muitos há que se entregaram a Cristo, todavia não vêem oportunidade de realizar grande obra ou fazer
grandes sacrifícios em Seu serviço. Estes podem achar conforto no pensamento de que não é
necessariamente a abnegação do mártir que é mais aceitável a Deus; pode ser que o missionário que enfrente
diariamente o perigo e a morte, não tome a mais elevada posição nos registros do Céu. O cristão que o é em
sua vida privada, na renúncia diária do eu, na sinceridade de propósito e pureza de pensamento, em
mansidão sob provocação, em fé e piedade, em fidelidade nas coisas mínimas, que na vida familiar
representa o caráter de Cristo, esse pode ser mais precioso aos olhos de Deus que o missionário ou mártir de
fama mundial.— Parábolas de Jesus, 403.
Não a soma do trabalho que executamos, nem seus resultados visíveis, mas o espírito com que o fazemos, é
que o torna valioso para Deus.— Parábolas de Jesus, 397.
A aprovação do Senhor é dada, não por causa da grandeza da obra efetuada, ou por terem sido alcançadas
muitas coisas, mas por causa da fidelidade mesmo em poucas coisas. Não são os grandes resultados que
obtemos, mas os motivos que nos levam à ação, o que pesa à vista de Deus. Ele preza a bondade e a
fidelidade mais do que a grandeza da obra realizada. — Testimonies for the Church 2:510, 511.
Não passeis por alto as coisas pequenas, esperando por uma grande obra. Podeis fazer com êxito a obra
pequena mas falhar completamente ao tentar uma obra maior, e cair em desânimo. Lançai mão de qualquer
obra que virdes ser necessária. Quer sejais rico quer pobre, grande ou humilde, Deus vos chama para efetuar
um serviço ativo para Ele. Será fazendo com todas as vossas forças o que vos vier às mãos, que
desenvolvereis talento e aptidões para a obra. E é negligenciando vossas oportunidades diárias que vos
tornais infrutíferos e áridos. É esta a razão por que há tantas árvores estéreis no jardim do Senhor. —
Testemunhos Seletos 3:348.
O Senhor deseja que utilizemos todos os dons que possuímos; e se assim fizermos teremos maiores dons
para empregar. Não nos concede de maneira sobrenatural as qualidades de que carecemos, mas ao
utilizarmos a que temos, trabalhará conosco, tonificando e fortalecendo cada faculdade. Por todo sacrifício
sincero e cordial no serviço do Mestre, nossas faculdades aumentarão. —Parábolas de Jesus, 353, 354.
O coração de Cristo é confortado pela visão daqueles que são pobres em todo o sentido da palavra;
confortado por Sua visão daqueles que são maltratados, mas que são mansos; alegrado pelos aparentemente
insatisfeitos e famintos pela justiça, pela incapacidade de muitos para começarem. Ele olha com agrado, por
assim dizer, o mesmo estado de coisas que desanimaria a muitos ministros. — Obreiros Evangélicos, 37.
Não precisamos ir aos países pagãos, nem mesmo deixar o estreito âmbito de nosso lar, se é ali que está
nosso dever, a fim de trabalhar para Cristo. Podemos fazê-lo no lar da família, na igreja, entre os nossos
amigos e com quem entretemos relações comerciais. — Conflict and Courage, 81.

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Se fizermos da vida e ensinos de Cristo nosso estudo, cada acontecimento que se desenrola fornecerá um
texto para um impressivo discurso.— Testemunhos Seletos 3:313.
A vida na Terra é o princípio da vida no Céu; a educação na Terra é a iniciação nos princípios do Céu; e o
trabalho aqui é o preparo para o trabalho lá. O que hoje somos no caráter e serviço santo, é o prenúncio certo
do que seremos.—Educação, 307.
Os que rejeitam o privilégio da associação com Cristo no serviço cristão, rejeitam o único ensino que lhes dá
habilitação para participar com Ele de Sua glória. Rejeitam o ensino que nesta vida concede força e nobreza
de caráter. — Educação, 264.
Ninguém suponha que possa viver vida de egoísmo, e então, tendo servido aos próprios interesses, obter a
recompensa do Senhor. Não puderam participar da alegria de um amor desinteressado. Não se adaptariam às
cortes celestes. Não poderiam apreciar a pura atmosfera de amor que impregna o Céu. As vozes dos anjos e
a música de suas harpas não lhes agradariam. Para sua mente a ciência do Céu seria um enigma.— Parábolas
de Jesus, 364, 365.
Cristo nos pede que trabalhemos paciente e perseverantemente pelos milhares que estão a perecer em seus
pecados, espalhados por todas as terras, como náufragos em praia deserta. Os que participam da glória de
Cristo devem também partilhar de Seu ministério, ajudando o fraco, o infeliz e o desalentado. —
Testemunhos Seletos 3:299.
O povo comum deve ocupar seus lugares como obreiros. Compartilhando as dores de seus semelhantes da
mesma maneira que o Salvador participou das da humanidade, vê-Lo-ão, pela fé, trabalhando juntamente
com eles. —Testimonies for the Church 7:272.
Cristo pousa para ser retratado em cada discípulo. A todos predestinou Deus para serem “conformes à
imagem de Seu Filho”. Romanos 8:29. Em cada um se tem de manifestar ao mundo o longânimo amor de
Cristo, Sua santidade, mansidão, misericórdia e verdade. — O Desejado de Todas as Nações, 827.
O chamado para depor tudo no altar do serviço vem a cada um. Não nos é pedido que sirvamos como Eliseu
serviu, nem que vendamos tudo que possuímos; mas Deus nos pede que demos ao Seu serviço o primeiro
lugar em nossa vida, e não permitamos se passe um só dia sem que façamos alguma coisa para avançar Sua
obra na Terra. Ele não espera de todos a mesma espécie de serviço. Um pode ser chamado a servir em terras
estrangeiras; outro pode ser chamado a dar de seus meios para o sustento do evangelho. Deus aceita a oferta
de cada um. É a consagração da vida e de todos os seus interesses que é necessário. Os que fazem essa
consagração, ouvirão e obedecerão ao chamado do Céu.— Profetas e Reis, 221.
O sábio segundo o mundo, que medita e planeja, e cuja ocupação está sempre em sua mente, deve procurar
tornar-se sábio em assuntos de interesse eterno. Se empregasse tanta energia em conseguir os tesouros
celestiais e a vida que se mede pela vida de Deus como o faz para conseguir o ganho do mundo, que não
realizaria ele? — Testimonies for the Church 6:297.
Deus induzirá homens de posição humilde a proclamar a mensagem da presente verdade. Ver-se-ão muitos
destes correndo para cá e para lá, constrangidos pelo Espírito de Deus a levar a luz aos que estão em trevas.
A verdade é como um fogo a arder-lhes nos ossos, enchendo-os de um fervoroso desejo de iluminar aqueles
que se assentam na escuridão. Muitos, mesmo entre os iletrados, proclamarão a Palavra do Senhor. Crianças
serão impelidas pelo Espírito Santo a sair e anunciar a mensagem do Céu. O Espírito será derramado sobre
aqueles que se submeterem a Suas incitações. Sacudindo os antiquados regulamentos e movimentos
cautelosos dos homens, unir-se-ão ao exército do Senhor. — Testimonies for the Church 7:26, 27.

A paisagem da vida cristã — O coração que recebe a Palavra de Deus não é como uma lagoa que evapora,
nem como uma cisterna rota que perde o tesouro que encerra. É qual ribeiro da montanha, alimentada por
fontes inexauríveis, cujas águas frescas e reluzentes saltam de rocha em rocha, refrigerando os cansados, os
sedentos, os oprimidos. É como um rio fluindo constantemente, e à medida que avança, se torna mais
profundo e mais largo, até que suas vitalizantes águas se espalham sobre toda a terra. A corrente que segue
seu caminho cantando, deixa após si sua dádiva de verdor e fertilidade. A relva de suas ribanceiras é de um
verde mais vivo, as árvores têm um colorido mais rico, são mais abundantes as flores. Quando a terra jaz
estéril e calcinada sob o calor abrasador do verão, um cordão verde assinala o curso do rio.

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Assim é com o verdadeiro filho de Deus. A religião de Cristo revela-se como um princípio vitalizante e
dominante, uma energia espiritual operante e viva. Quando o coração é aberto à influência celestial da
verdade e do amor, esses princípios fluirão de novo como torrentes no deserto, fazendo que apareçam frutos
onde agora há esterilidade e penúria.—Profetas e Reis, 234.

As senhas do cristão — Há três palavras-senhas na vida cristã, as quais precisam ser atendidas, se não
queremos que Satanás venha furtivamente sobre nós; ei-las: Vigiar, Orar e Trabalhar. — Testemunhos
Seletos 1:251.
Toda pessoa que fez profissão de Cristo, comprometeu-se a ser tudo quanto lhe seja possível ser como um
obreiro espiritual, a ser ativo, zeloso e eficiente no serviço de seu Mestre. Cristo espera que cada homem
cumpra seu dever; seja esta a senha em todas as fileiras de Seus seguidores. — Testemunhos Seletos 2:161.

Um paralítico espiritual — A força se adquire mediante o exercício. Todos os que empregam a capacidade
que Deus lhes deu, terão maior capacidade para devotar a Seu serviço. Aqueles que nada fazem na causa de
Deus, deixarão de crescer na graça e no conhecimento da verdade. Um homem que jazesse deitado,
recusando-se a usar os membros, perderia dentro em pouco toda a faculdade de empregá-los. Da mesma
maneira o cristão que não exercita as faculdades que Deus lhe deu, não somente deixa de crescer em Cristo,
mas perde as forças que já possuía; torna-se um paralítico espiritual. São aqueles que, em amor para com
Deus e seus semelhantes, se estão esforçando para auxiliar outros, os que ficam estabelecidos, fortalecidos, e
firmes na verdade. O verdadeiro cristão não trabalha para Deus por impulso, mas por princípio; não por um
dia ou um mês, mas por toda a vida.— Obreiros Evangélicos, 84.

O remédio infalível — Para o desalentado há um seguro remédio — fé, oração e trabalho. Fé e atividade
proverão segurança e satisfação que hão de aumentar dia após dia. Estais tentados a dar guarida a
sentimentos de ansiedade ou acérrimo desânimo? Nos dias mais negros, quando as
aparências parecem mais agressivas, não temais. Tende fé em Deus. Ele conhece vossas necessidades;
possui todo o poder. Seu infinito amor e compaixão são incansáveis. Não temais que Ele deixe de cumprir
Sua promessa. Ele é eterna verdade. Jamais mudará o concerto que fez com os que O amam. E concederá a
Seus fiéis servos a medida de eficiência que suas necessidades requerem.—Profetas e Reis, 164, 165.
Não há senão um remédio verdadeiro para a indolência espiritual, e esse é trabalhar — trabalhar pelas almas
que necessitam de vosso auxílio.— Testimonies for the Church 4:236.
Eis a receita prescrita por Cristo para a alma desfalecida, duvidosa, tremente. Que os tristes, que andam
lamentosamente na presença de Deus, levantem-se e ajudem alguém que está em necessidade.—
Testemunhos Seletos 2:504.
Os cristãos, cujo zelo, fervor e amor crescem constantemente, não apostatam nunca. — The Review and
Herald, 7 de Junho de 1887.
São aqueles que não se acham empenhados nessa obra desinteressada os que se acham numa
condição enferma, e chegam a esgotar-se com lutas, dúvidas, murmurações, pecados e arrependimentos, até
perderem toda a consciência do que seja a verdadeira religião. Reconhecem que não podem volver ao
mundo, e assim penduram-se às extremidades de Sião, tendo ciúmes mesquinhos, invejas, decepções e
remorsos. Estão cheios de espírito de crítica, e alimentam-se das faltas e erros de seus irmãos. Têm apenas
uma vida religiosa despida de esperança, de fé, de sol. — The Review and Herald, 2 de Setembro de 1890.

Desculpas infundadas — Jesus, ao partir, deixou a cada qual a sua obra, e “não ter o que fazer” é desculpa
infundada. “Não ter o que fazer” é a razão de dificuldades entre irmãos; pois Satanás encherá a mente dos
ociosos com seus próprios planos, e pô-los-á trabalhar. [...] “Nada que fazer” acarreta mau testemunho
contra os irmãos, e dissensões na igreja de Cristo. Diz Jesus: “Quem comigo não ajunta espalha”. Mateus
12:30.—The Review and Herald, 13 de Março de 1888.
Irmãos e irmãs, muitos de vós vos desculpais do trabalho sob pretexto de incapacidade para trabalhar por
outros. Mas acaso vos fez Deus assim incapazes? Não foi essa incapacidade produzida por vossa própria
inatividade, e perpetuada por vossa própria e deliberada escolha? Não vos deu Deus pelo menos um talento a
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multiplicar, não para vosso próprio proveito e satisfação, mas para Ele? Tendes vós compreendido a
obrigação que sobre vós pesa, como servos assalariados Seus, de trazer-Lhe os juros pelo sábio e hábil
emprego desse capital a vós confiado? Não tendes perdido oportunidades de desenvolver vossas faculdades
para esse fim? É demasiado verdadeiro que poucos são os que têm experimentado um real sentimento de sua
responsabilidade para com Deus. — Testemunhos Seletos 2:158.
Muitos têm a idéia de que, se sua vida é ativa, cheia de negócios, nada podem fazer em prol da salvação de
almas, nada para levar avante a causa de seu Redentor. Dizem que não podem fazer coisa alguma pela
metade, e portanto afastam-se dos deveres e práticas religiosos, e enterram-se no mundo. Colocam seus
negócios em primeiro lugar, e esquecem a Deus, e Ele Se desgosta deles. Se alguém se acha empregado em
qualquer coisa que lhe não permite progredir na vida espiritual e aperfeiçoar-se em santidade no temor de
Deus, deve mudar para uma ocupação na qual possa ter Jesus consigo a toda a hora.—Testimonies for the
Church 2:233, 234.

Coroa repleta de estrelas — Não nos devemos tornar cansados ou de coração desfalecido. Perda terrível
seria permutarmos a glória eterna pela comodidade, conveniência e prazer, ou por condescendências carnais.
Uma dádiva das mãos de Deus aguarda ao vencedor. Nenhum de nós a merece; é gratuita de Sua parte.
Maravilhosa e gloriosa será essa dádiva, mas lembremo-nos de que “uma estrela difere em glória doutra
estrela”. Mas, visto como somos instados a lutar pela vitória, tenhamos, com a força de Jesus, o alvo de
alcançar a coroa repleta de estrelas. “Os entendidos pois resplandecerão, como o resplendor do firmamento;
e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas sempre e eternamente”. Daniel 12:3. — The
Review and Herald, 25 de Outubro de 1881.

O serviço foi pago— Em Sua vinda, o Senhor examinará cada talento e exigirá os juros do capital que nos
confiou. Por Sua própria humilhação e agonia; por Sua vida de trabalho e morte ignominiosa, Jesus pagou já
os serviços de todos quantos se chamam pelo Seu nome e professam ser servos Seus. Cada qual tem o dever
solene de aperfeiçoar todas as suas faculdades para a obra de ganhar almas para Ele. “Não sois de vós
mesmos”, diz Ele, “porque fostes comprados por bom preço”; portanto glorificai a Deus por meio de uma
vida de serviço que arrebatará homens e mulheres do pecado para a justiça. 1 Coríntios 6:19, 20. Fomos
comprados pelo preço da própria vida de Cristo— comprados para que, mediante serviço fiel, devolvamos a
Deus o que Lhe pertence.— Testemunhos Seletos 3:338, 339.
Deus me deu uma mensagem para Seu povo. Eles têm de despertar, alargar as suas tendas, dilatar suas
fronteiras. Meus irmãos, minhas irmãs, fostes comprados por preço, e tudo quanto possuís e sois, deve ser
empregado para a glória de Deus, e para o bem de vossos semelhantes. Cristo morreu na cruz para salvar o
mundo de perecer no pecado. Ele pede vossa cooperação nesta obra. Deveis servir-Lhe de mão ajudadora.
Com um esforço sincero e infatigável, deveis buscar salvar os perdidos. Lembrai-vos de que foram vossos
pecados que tornaram necessária a cruz. — Testimonies for the Church 7:9.
Os seguidores de Cristo foram redimidos para servir. Nosso Senhor ensina que o verdadeiro objetivo da vida
é servir. Cristo mesmo foi obreiro, e dá a todos os Seus seguidores a lei do serviço — o serviço a Deus e ao
próximo. [...] A lei de servir torna-se o vínculo que nos liga a Deus e a nosso semelhante.—Parábolas de
Jesus, 326.

Avançar — Muitas vezes a vida cristã é assediada de perigos, e o dever parece difícil de se cumprir. A
imaginação pinta uma iminente ruína diante de nós, e atrás, servidão e morte. Todavia a voz de Deus nos diz
claramente: Avante! Obedeçamos à ordem, mesmo que nossos olhos não possam penetrar as trevas. Os
obstáculos que nos impedem o progresso jamais desaparecerão diante de um espírito vacilante, duvidoso.
Aqueles que adiam a obediência para quando desaparecerem as incertezas, e não houver mais riscos de
fracasso ou derrota, nunca virão a obedecer. A fé olha para lá das dificuldades, e lança mão do invisível, da
própria Onipotência; portanto não pode ser iludida. Ter fé é apoderar-se da mão de Cristo em todas as
emergências. — Obreiros Evangélicos, 262.
Nossas idéias são demasiado limitadas. Deus pede um contínuo progresso na difusão da luz. Devemos
estudar métodos e meios de nos aproximar do povo. Precisamos ouvir com ouvidos de fé o poderoso Capitão
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dos exércitos do Senhor dizendo: “Avançai.” Temos de agir, e Deus não nos faltará. Ele fará Sua parte
quando nós, com fé, fizermos a nossa. Irmãos e irmãs que tendes estado com a verdade desde há muito, não
tendes feito a obra para a qual o Senhor vos chamou. Onde está vosso amor pelas almas? — Historical
Sketches of the Foreign Missions of the Seventh Day Adventist, 289, 290.
A alegria de Cristo residia em salvar almas. Que isso seja vossa obra e alegria. Cumpri todos os deveres e
fazei todos os sacrifícios por amor de Cristo, e Ele vos será ajudador constante. Marchai direto avante, onde
vos chama a voz do dever; não permitais que aparentes dificuldades vos impeçam. Assumi as
responsabilidades que vos são dadas por Deus, e ao conduzirdes vossos fardos, por vezes pesados, não
pergunteis: “Por que meu irmão permanece ocioso, sem que nenhum jugo lhe seja imposto?” cumpri o dever
que se acha mais próximo de vós, e cumpri-o inteiramente e bem, sem ambicionar louvores, mas
trabalhando para o Mestre porque Lhe pertenceis.— The Southern Work, 2 de Abril de 1903.
O rumo do povo de Deus deve ser para cima e para a frente, para a vitória. Alguém maior que Josué está
dirigindo os exércitos de Israel. Há alguém em nosso meio, o próprio Capitão de nossa salvação, que disse,
para nosso encorajamento: “Eis que Eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos”.
Mateus 28:20. “Tende bom ânimo, Eu venci o mundo”. João 16:33. Ele nos levará à vitória certa. O que
Deus promete, é capaz de executar a qualquer tempo. E a obra que Ele confia ao Seu povo, é bem capaz de
por meio deles realizar. — Testimonies for the Church 2:122.
Por que não nos tornamos entusiasmados com o Espírito de Cristo? Por que somos tão pouco movidos pelos
lastimosos clamores de um mundo a sofrer? Tomamos na devida consideração nosso exaltado privilégio de
acrescentar uma estrela à coroa de Cristo — uma alma liberta das cadeias com as quais Satanás a ligou, alma
salva no reino de Deus? A igreja tem de reconhecer sua obrigação de levar a toda criatura o evangelho da
verdade presente. Insto convosco para lerdes o terceiro e quarto capítulos de Zacarias. Se esses capítulos
forem compreendidos, se forem recebidos, será feita uma obra em favor dos que estão famintos e sedentos
de justiça, uma obra que para a igreja representa: “Avançai para a frente e para cima”.— Testimonies for the
Church 6:296. A grande maioria dos habitantes da Terra se tem aliado com o inimigo. Mas não temos sido
enganados. Não obstante a aparente vitória de Satanás, Cristo está levando avante Sua obra no santuário
celeste e na Terra. A Palavra de Deus delineia a impiedade e a corrupção que haveria nos últimos dias. Ao
vermos o cumprimento da profecia, nossa fé na vitória final do reino de Cristo se deve robustecer; e
devemos sair com redobrado ânimo, para fazer a obra que nos é designada. — Obreiros Evangélicos, 26, 27.

Cena impressionante — Nas visões da noite passou diante de mim uma cena muito impressiva. Vi uma
imensa bola de fogo cair no meio de algumas lindas habitações, destruindo-as imediatamente. Ouvi alguns
dizerem: “Sabíamos que os juízos de Deus sobreviriam à Terra, mas não sabíamos que viriam tão cedo.”
Outros, com acento de voz agonizante, diziam: “Os senhores sabiam! Por que, então, não nos disseram? Nós
não sabíamos.” Por toda parte ouvi pronunciarem-se semelhantes palavras de acusação. Acordei muito aflita.
Adormeci de novo, e pareceu-me estar numa grande reunião. Uma pessoa de autoridade falava à
congregação, e perante ela se achava um mapa-múndi. Disse que o mapa retratava a vinha do Senhor, que
tem que ser cultivada. Quando a luz do Céu incidisse sobre qualquer pessoa, esta deveria refleti-la sobre
outras. Luzes deveriam ser acesas em muitos lugares, e nessas luzes outras ainda deveriam ser acesas.Foram
repetidas as palavras: “Vós sois o sal da Terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada
mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo: não se pode
esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire,
mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para
que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos Céus”. Mateus 5:13-16.
Vi raios de luz provindo de cidades e vilas, dos lugares altos e baixos da Terra. A Palavra de Deus era
obedecida, e em resultado se achavam em cada cidade e vila monumentos Seus. Sua verdade era proclamada
através de todo o mundo.—Testemunhos Seletos 3:296, 297.

Leitura Concluída ____/____/____


Ass do Instrutor________________

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Desenvolvimento e serviço - A Ciência do Bom Viver Capítulo 42 - (III.3 Pg. 20)

A Vida cristã é mais importante do que muitos crêem. Não consiste somente em delicadeza, paciência,
doçura e bondade. São essenciais estas graças; mas há também necessidade de coragem, força, energia e
perseverança. O caminho que Cristo nos traça é um caminho estreito e exige abnegação. Para entrar nesse
caminho, e passar pelas dificuldades e desânimos, requerem-se homens fortes.

Força de Caráter
Precisam - se de homens de fibra, homens que não estejam à espera de ver seu caminho aplanado e
removidos todos os obstáculos; homens que alentem com zelo novo os desfalecidos esforços dos
trabalhadores desanimados, e cujo coração esteja inflamado de amor cristão e cujas mãos sejam fortes para a
obra do Senhor.
Alguns dos que se entregam ao serviço missionário são fracos, sem energia, sem entusiasmo e facilmente
desanimáveis. Falta-lhes a iniciativa. Não têm aqueles positivos traços de caráter que dão a força para fazer
alguma coisa — o espírito e energia que iluminam o entusiasmo. Aqueles que desejam o sucesso devem ser
corajosos e otimistas. Devem cultivar não só as virtudes passivas, mas as ativas. Respondendo com doçura,
para afastar a ira, devem possuir a coragem de um herói para resistir ao mal. Com a caridade que tudo
suporta, carecem de força de caráter para que sua influência exerça um poder positivo.
Algumas pessoas não têm firmeza de caráter. Seus planos e objetivos não têm uma forma definida, nem
consistência. São de muito pouca utilidade prática no mundo. Esta fraqueza, indecisão e ineficácia deve ser
vencida. Há no verdadeiro caráter cristão uma indomabilidade que não pode ser adaptada nem submetida por
circunstâncias adversas. Devemos ter fibra moral, uma integridade que não ceda à lisonja, nem à corrupção,
nem às ameaças.
Deus deseja que aproveitemos todas as oportunidades de assegurar uma preparação para a Sua obra. Espera
que Lhe submetamos todas as nossas energias, e conservemos o coração atento à sua santidade e
responsabilidades terríveis.
Muitos dos que são classificados para fazer um trabalho excelente obtêm pouco porque pouco empreendem.
Muitos atravessam a vida como se não tivessem nenhum grande objetivo, nenhum ideal a atingir. Uma das
razões por que tal sucede é avaliarem-se abaixo de seu valor real. Cristo pagou um infinito preço por nós, e
deseja que nos mantenhamos à altura do preço que custamos.
Não vos contenteis em atingir um ideal baixo. Não somos o que poderíamos ser e o que Deus quer que
sejamos. Deus concedeu-nos faculdades de raciocínio, não para que fiquem inativas ou sejam pervertidas
por ocupações terrenas e sórdidas, mas para que sejam desenvolvidas ao máximo, refinadas, santificadas,
enobrecidas e empregadas no avanço dos interesses de Seu reino. Ninguém deve consentir em ser uma
simples máquina, acionada pelo espírito de outro homem. Deus nos concedeu poder para pensar e agir, e é
agindo com cuidado, pedindo-Lhe sabedoria, que podemos tornar-nos aptos a desempenhar posições de
responsabilidade. Mantende-vos na personalidade que recebestes de Deus. Não sejais a sombra de outra
pessoa. Esperai que o Senhor opere em vós, convosco e por vós.
Nunca penseis que já aprendestes o suficiente, e que podeis afrouxar agora vossos esforços. O espírito
cultivado é a medida do homem. Vossa educação deve continuar através da vida inteira; deveis aprender
todos os dias, e pôr em prática os conhecimentos adquiridos.
Lembrai-vos que em qualquer posição em que servirdes estais revelando motivos, desenvolvendo o caráter.
Seja qual for vosso trabalho, fazei-o com exatidão, com diligência; vencei a inclinação de procurar uma
ocupação fácil.
O mesmo espírito e princípios que animam o trabalho de cada dia irão se manifestar através de toda a vida.
Os que desejam apenas uma quantidade determinada de trabalho e um salário fixo, e que procuram encontrar
um emprego exatamente adaptado às suas aptidões, sem a necessidade de se preocupar em adquirir novos
conhecimentos e em aperfeiçoar-se, não são os que Deus chama a trabalhar em Sua causa. Os que procuram
dar o menos possível de suas forças físicas, espirituais e morais não são os trabalhadores sobre quem
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derramará abundantes bênçãos. Seu exemplo é contagioso. O interesse próprio é seu móvel supremo. Os que
necessitam ser vigiados e trabalham apenas quando cada dever lhes é especificado não pertencem ao número
dos que serão chamados bons e fiéis. Precisam-se obreiros que manifestem energia, integridade, diligência, e
que estejam prontos a colaborar no que seja necessário que façam.
Muitos tornam-se inúteis fugindo a responsabilidades com receio de fracasso. Deixam assim de adquirir a
educação que provém da lições da experiência, e que a leitura ou estudo e quaisquer outras vantagens ganhas
não lhes podem dar.
O homem pode moldar as circunstâncias, mas não deve permitir que as circunstâncias o moldem.
Devemos aproveitá-las como instrumentos de trabalho; sujeitá-las, mas não deixar que elas nos sujeitem.
Os homens de energia são aqueles que sofreram a oposição, o escárnio e os obstáculos. Pondo suas energias
em ação, os obstáculos que encontram constituem para eles positivas bênçãos. Ganham confiança em si
mesmos. Os conflitos e perplexidades provocam o exercício da confiança em Deus, e aquela firmeza que
desenvolve a força.
Cristo não fez um serviço limitado. Não mediu o trabalho por horas. Seu tempo, Seu coração, Sua alma e
força foram dadas ao trabalho para o bem da humanidade. Passava os dias em trabalho fatigante; transcorria
longas noites prostrado em oração, pedindo graça e paciência para poder fazer um trabalho mais amplo.
Com fortes gemidos e lágrimas, dirigia Suas petições ao Céu, para que fosse fortalecida a Sua natureza
humana, a fim de poder estar preparado a lutar contra o inimigo e fortalecido para cumprir a missão de
melhorar a humanidade. Cristo disse aos Seus obreiros: “Eu vos dei o exemplo, para que, como Eu vos fiz,
façais vós também.” João 13:15.
“O amor de Cristo nos constrange”, dizia Paulo. 2 Coríntios 5:14. Tal era a norma que dirigia a sua conduta.
Se alguma vez seu ardor no caminho do dever enfraquecia por momentos, um olhar para a cruz lhe fazia
cingir de novo os rins do seu entendimento (Isaías 11:5), e o impelia no caminho da abnegação. Nos
trabalhos pelos irmãos, contava com a manifestação de infinito amor do sacrifício de Cristo, com o seu
poder de subjugar e convencer os corações.
Quão vibrante e tocante é o apelo: “Já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor
de vós Se fez pobre, para que, pela Sua pobreza, enriquecêsseis.” 2 Coríntios 8:9. Sabeis a altura de que Ele
desceu, a profundeza de humilhação a que Se sujeitou; Seus pés caminharam na senda do sacrifício, e não se
apartaram dela até que deu Sua vida. Para Ele não houve descanso entre o trono do Céu e a cruz. Seu amor
pelo homem levou-O a aceitar todas as indignidades e a suportar todos os abusos.
Paulo admoesta-nos que “não atende cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o
que é dos outros”. Filipenses 2:4. Pede-nos que possuamos o sentimento “que houve também em Cristo
Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus.
Mas aniquilou-Se a Si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-Se semelhante aos homens; e, achado na
forma de homem, humilhou-Se a Si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz”. Filipenses 2:5-8.
Paulo ansiava profundamente que a humilhação de Cristo fosse vista e compreendida. Estava convencido de
que se os homens pudessem ser conduzidos a considerar o sacrifício estupendo feito pela Majestade do Céu,
o egoísmo seria banido dos corações. O apóstolo se detém demoradamente sobre ponto após ponto, para que
possamos compreender de alguma sorte a maravilhosa condescendência do Salvador a favor dos pecadores.
Ele dirige primeiro a atenção para a posição que Jesus Cristo ocupava nos Céus, no seio do Pai; revela-O em
seguida renunciando à Sua glória, sujeitando-Se voluntariamente às condições humildes da vida humana,
assumindo as responsabilidades de servo, e tornando-Se obediente até à morte mais ignominiosa e revoltante
e jamais penosa — a morte de cruz. Podemos nós contemplar esta maravilhosa manifestação do amor de
Deus sem gratidão e amor e o profundo sentimento do fato de que nos não pertencemos a nós próprios? Tal
Mestre não deveria ser servido por motivos interesseiros e egoístas.
Sabei, diz Pedro, “que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados”. 1 Pedro
1:18. Oh, se isso bastasse para conseguir a salvação do homem, quão facilmente podia ter sido realizada por
Aquele que disse: “Minha é a prata, e Meu é o ouro.” Ageu 2:8. Mas o pecador não podia ser resgatado
senão pelo sangue precioso do Filho de Deus. Aqueles que, deixando de apreciar este sacrifício maravilhoso,
se eximem do serviço de Cristo, perecerão no seu egoísmo.

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Sinceridade de Propósito
Na vida de Cristo, tudo era subordinado à Sua obra, à obra de redenção que Ele veio cumprir. A mesma
consagração, renúncia e sacrifício, a mesma submissão às prescrições da Palavra de Deus, devem ser
manifestadas em Seus discípulos.
Todo o que aceita a Cristo como seu Salvador pessoal ansiará pelo privilégio de servir a Deus.
Contemplando o que o Céu fez por ele, seu coração enche-se de amor sem limites e de rendida gratidão. Está
ansioso por manifestar seu reconhecimento, consagrando suas faculdades ao serviço de Deus. Suspira por
mostrar amor a Cristo e aos Seus remidos. Ambiciona trabalhos, dificuldades, sacrifícios.
O verdadeiro obreiro na causa de Deus fará o melhor, pois que assim fazendo pode glorificar seu Mestre.
Procederá retamente a fim de respeitar as reivindicações de Deus. Esforçar-se-á por melhorar todas as suas
faculdades. Cumprirá cada dever com os olhos em Deus. Seu único desejo será que Cristo possa receber
homenagem e perfeito serviço.
Há um quadro representando um boi parado entre um arado e um altar, com a seguinte inscrição: “Pronto
para um ou para outro”, pronto para o trabalho do campo ou para ser oferecido sobre o altar do sacrifício.
Tal é a posição do verdadeiro filho de Deus — pronto para ir aonde o dever o chama, negar-se a si mesmo,
sacrificar-se pela causa do Redentor.

Leitura Concluída ____/____/____


Ass do Instrutor________________

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Para frente e para cima! - Mensagem aos Jovens Capítulo 24 – (IV.1 Pg. 27)

Quem me dera poder pintar a beleza da vida cristã! Começando com a manhã da vida, dirigido pelas leis da
natureza e de Deus, o cristão prossegue sempre para frente e para cima, dia a dia aproximando-se mais de
seu lar celeste, onde o aguardam a coroa da vida e um novo nome, “que
ninguém conhece, a não ser quem o recebe”. Apocalipse 2:17. Constantemente cresce em felicidade,
santidade, utilidade. O progresso de cada ano supera o do ano anterior.
Deus deu aos jovens uma escada pela qual devem subir—escada que vai da Terra ao Céu. No topo dessa
escada está Deus e sobre cada degrau incidem os brilhantes raios de Sua glória. Ele está a vigiar sobre os
que estão subindo, pronto para, quando a mão enfraquecer e os passos hesitarem, mandar auxílio. Sim,
digam com palavras cheias de ânimo, que nenhum dos que perseverantemente subir a escada deixará de
entrar na cidade celestial.
Satanás apresenta aos jovens muitas tentações. Está jogando com eles o jogo da vida, para ganhar sua alma,
e nenhum meio deixa de empregar para os atrair e arruinar. Mas Deus não os deixa a lutar sem ajuda contra
o tentador. Têm um Ajudador todo-poderoso.
Muito mais forte que seu inimigo é Aquele que neste mundo, e em natureza humana, enfrentou e venceu a
Satanás, resistindo a todas as tentações que assediam hoje os jovens. Ele é seu Irmão mais velho. Sente por
eles profundo e terno interesse. Vigia-os em constante cuidado, e alegra-Se quando procuram agradar-Lhe.
Quando oram, Ele mistura com essas orações o incenso da Sua justiça, oferecendo-as a Deus como um
sacrifício fragrante. Em Seu poder, os jovens podem suportar as dificuldades como bons soldados da cruz.
Fortalecidos com o Seu poder, são habilitados a alcançar os altos ideais que lhes estão em frente. O
sacrifício feito sobre o Calvário é a garantia de Sua vitória.

Deus não é irrazoável


A igreja de Deus compõe-se de vasos grandes e pequenos. O Senhor não exige nada que não seja razoável.
Não espera que os vasos pequenos comportem a mesma quantidade dos grandes. Espera o retorno de acordo
com o que o homem possui, não de acordo com o que não possui. Façam o melhor que podem, e Deus
aceitará seus esforços. Assumam o dever que mais perto lhes fica, e cumpram-no com fidelidade, e sua obra
será perfeitamente aceitável ao Mestre. No desejo de fazer alguma coisa grande, não passem por alto as
tarefas pequeninas.
Tenham cuidado em não negligenciar a oração particular e o estudo da Palavra de Deus. Estas são suas
armas contra aquele que está procurando impedir seu progresso espiritual. A primeira negligência da oração
e do estudo bíblico torna mais fácil a segunda negligência. A primeira resistência aos pedidos do Espírito
prepara o caminho para a segunda resistência. Assim se endurece o coração e a consciência se torna
insensível.
Por outro lado, cada resistência à tentação torna mais fácil a resistência. Cada ato de abnegação torna mais
fácil a abnegação. Cada vitória alcançada prepara o caminho para nova vitória. Cada resistência à tentação,
cada renúncia, cada triunfo sobre o pecado, é uma semente lançada para a vida eterna. Cada ato abnegado dá
nova força à espiritualidade. Ninguém pode procurar ser semelhante a Cristo sem ir se tornando cada vez
mais nobre e mais verdadeiro.

Desenvolver a confiança
O Senhor reconhecerá cada esforço que fazem por alcançar o Seu ideal para com vocês. Quando cometem
um erro, quando são traídos em pecado, não julguem que não poderão orar, que não são dignos de vir
perante o Senhor. “Meus filhinhos, escrevo isso a vocês para que não pequem. Porém, se alguém pecar,
temos Jesus Cristo, que faz o que é correto; Ele nos defende diante do Pai.” 1 João 2:1. Com os braços
abertos aguarda o filho pródigo e o acolhe. Vão até Ele, e falem-Lhe acerca dos seus erros e fracassos.

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Peçam-Lhe que os fortaleça para de novo empreenderem a luta. Ele nunca os decepcionará, nunca trairá sua
confiança.
As provações sobrevirão a vocês. Assim é que o Senhor refina a rudeza de seu caráter. Não murmurem.
Lamentando-se, tornam mais difícil a provação. Honrem a Deus com alegre submissão.
Suportem pacientemente a pressão. Ainda que lhes tenha sido feito algum mal, conservem o amor de Deus
no coração. “Então procurem não dizer coisas más e não contem mentiras. Afastem-se do mal e façam o
bem; procurem a paz e façam tudo para alcançá-la. Deus cuida das pessoas honestas e ouve os seus
pedidos.” Salmos 34:13-15. “Guarda-te de dar passos desesperados; espera até amanhã e mesmo o dia mais
escuro se terá aclarado.” “Fiquem tranqüilos e confiem em Mim, e Eu lhes darei a vitória.” Isaías 30:15.
Cristo conhece a força das suas tentações e o poder que vocês têm para resistir. Sua mão está sempre
estendida, em piedosa ternura, para todo filho que sofre. Ao tentado, ao desanimado, diz Ele: Filho, por
quem Eu sofri e morri, não pode confiar em Mim? “A tua força será como os teus dias.” Deuteronômio
33:25 (ARC).
“Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nEle, e Ele tudo fará.” Salmos 37:5 (ARC). Será para vocês como
a sombra de uma grande rocha em terra sedenta. Diz Ele: “Venham a Mim, ... e Eu lhes darei descanso”
(Mateus 11:28, 29)—descanso que o mundo não pode dar nem tirar.
As palavras são impotentes para descrever a paz e a alegria possuídas por aquele que se apega à Palavra de
Deus. As provações não o perturbam, o desprezo não o aflige. O eu está crucificado. Dia a dia podem se
tornar mais pesados os seus deveres, suas tentações mais fortes, mais rigorosas as suas provações; ele,
porém, não vacila; pois recebe força proporcional à sua necessidade. — The Youth’s Instructor, 26 de Junho
de 1902.

O preço da vitória
Cristo sacrificou tudo pelo homem, a fim de lhe tornar possível alcançar o Céu. Pertence agora ao homem
caído mostrar o que, por sua parte, sacrificará por amor de Cristo, de modo a poder conquistar a coroa
imortal. Os que possuem um justo senso de magnitude da salvação e de seu valor nunca murmurarão por
terem de semear em lágrimas e porque a luta e a renúncia sejam a parte do cristão nesta vida.— The Signs of
the Times, 4 de Março de 1880.

Leitura Concluída ____/____/____


Ass do Instrutor________________

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Uma bênção - Mensagem aos Jovens Capítulo 112 - (IV.1 Pg. 27)

Deus diz ao jovem: “Dá-Me, filho Meu, o teu coração.” Provérbios 23:26(ARA). O Salvador do mundo Se
agrada em que as crianças e jovens Lhe dêem o coração. Há talvez um grande exército de crianças que serão
encontradas fiéis a Deus por andarem na luz, assim como Cristo está na luz.
Amarão ao Senhor Jesus, encontrando prazer em agradar-Lhe. Não ficarão impacientes quando reprovadas;
mas alegrarão o coração do pai e da mãe com sua bondade, paciência, boa vontade para fazer tudo quanto
puderem para ajudá-los a suportar os fardos da vida diária. Através da infância e juventude, serão achados
fiéis discípulos de nosso Senhor.
Crianças e jovens, podem ser, em seus primeiros anos, uma bênção no lar. Que desgosto ver filhos de pais
tementes a Deus, indisciplinados e desobedientes, ingratos e voluntariosos, decididos a seguir seus próprios
caminhos a despeito das perturbações ou mágoas que ocasionem aos pais!
Satanás se delicia em governar o coração das crianças e, caso lhe seja permitido, lhes inspirará o próprio
odioso espírito.

Obediência aos pais


Os pais podem fazer tudo que estiver ao seu alcance para proporcionar aos filhos todo privilégio e instrução,
a fim de que entreguem o coração ao Senhor; todavia, esses filhos podem recusar andar na luz e, por seu
mau proceder, lançar desfavoráveis reflexos sobre os pais que os amam, e cujo coração anela vê-los salvos.
É Satanás que tenta as crianças a andar num caminho de pecado e desobediência; e depois, caso lhe seja
permitido, lhes tirará a vida enquanto ainda se encontram em pecado a fim de lhes cortar toda esperança de
salvação, ferindo, como a espada, o coração dos piedosos pais e mães, que se prostrarão com uma dor
incurável pela final impenitência e rebelião dos filhos contra Deus... Crianças e jovens, suplico-lhes, pelo
amor de Cristo, que andem na luz. Sujeitem sua vontade à vontade de Deus. Quando “homens perversos
quiserem tentar você, não deixe”. Provérbios 1:10.
Observem o caminho do Senhor, pois não fruirão paz na transgressão. Mediante mau procedimento trarão
descrédito sobre seus pais e desonra sobre a religião de Cristo. Lembrem-se de que sua vida se acha
registrada nos livros do Céu, para ser aberta ao Universo reunido. Pensem que vergonha, que remorso vocês
sentiriam, caso fosse sua infeliz sorte perder a vida eterna! “Escutem quando eu os corrijo. Eu darei bons
conselhos e repartirei a Minha sabedoria com vocês. … Então vocês Me chamarão... Quem Me ouvir terá
segurança, viverá tranqüilo e não terá motivo para ter medo de nada.” Provérbios 1:23, 28, 33. Atendam à
instrução de Cristo: “Vivam a sua vida enquanto vocês têm esta luz, para que a escuridão não caia de repente
sobre vocês.” João 12:35.—The Youth’s Instructor, 10 de Agosto de 1893.

Leitura Concluída ____/____/____


Ass do Instrutor________________

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Responsabilidade individual - Mensagem aos Jovens Capítulo 102 - (IV.1 Pg. 27)

Nosso Pai celeste requer nada mais nem menos do que o que nos deu capacidade para executar. Não
sobrecarrega Seus servos com fardos que não podem suportar. “Pois Ele sabe como somos feitos; lembra
que somos pó.” Salmos 103:14. Tudo que requer de nós, podemos entregar-Lhe pela graça divina.
“Daquele a quem muito é dado, muito mais será pedido.” Lucas 12:48. Seremos considerados
individualmente responsáveis por fazerm uma fração a menos do que somos capazes. O Senhor mede com
exatidão toda possibilidade para o serviço. A capacidade não utilizada será levada em conta, tanto quanto a
que empregamos. Deus nos tem como responsáveis por tudo que nos poderíamos tornar pelo bom uso de
nossos talentos. Seremos julgados de acordo com o que poderíamos ter feito, mas que não executamos por
não usar nossas faculdades para glorificar a Deus. Mesmo que não percamos a salvação, reconheceremos na
eternidade a conseqüência de não usarmos nossos talentos. Haverá eterna perda por todo conhecimento e
capacidade não alcançados que poderíamos ter ganho.
Mas se nos entregarmos completamente a Deus e seguirmos Sua direção em nosso trabalho, Ele
mesmo Se responsabilizará pelo cumprimento. Não quer que nos entreguemos a suposições sobre o sucesso
de nossos esforços honestos. Nem uma vez devemos pensar em fracasso. Devemos cooperar com Aquele
que não conhece fracasso.
Não devemos falar de nossa fraqueza e incapacidade. Com isso manifestamos desconfiança para com Deus e
negamos Sua Palavra.
Ao murmurarmos por causa de nossas cargas, ou recusarmos assumir as responsabilidades de que nos
encarregou, estamos praticamente dizendo que Ele é um Senhor severo e que requer o que não nos deu força
para executar. — Parábolas de Jesus, 362, 363.

Valor do dinheiro
O dinheiro não nos foi dado para honrarmos e glorificarmos a nós mesmos. Como mordomos fiéis devemos
usá-lo para a honra e glória de Deus. Alguns pensam que apenas parte de seus recursos é do Senhor. Ao
porem de parte uma porção para fins religiosos e caritativos, consideram o restante como sua propriedade,
que podem usar como julgam conveniente. Erram nisso, porém. Tudo quanto possuímos é do Senhor, e Lhe
somos responsáveis pelo uso que fazemos. No uso de cada centavo deve ser visto se amamos a Deus sobre
todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.
O dinheiro é de grande valor, porque pode realizar grande bem. Nas mãos dos filhos de Deus é alimento
para o faminto, água para o sedento, vestido para o nu. É proteção para o opresso, e meio para socorrer o
enfermo. Mas o dinheiro não é de mais valor que a areia, a não ser que o empreguemos para prover as
necessidades da vida, para bênção de outros, e para o desenvolvimento da obra de Cristo. — Parábolas de
Jesus, 351.

Leitura Concluída ____/____/____


Ass do Instrutor________________

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As más companhias - Mensagem aos Jovens Capítulo 144 - (IV.1 Pg. 27)

Os jovens devem considerar seriamente qual será o propósito e a obra de sua vida, e lançar os fundamentos
de tal maneira que seus hábitos sejam livres de quaisquer manchas de corrupção. Se desejam ocupar uma
posição em que influenciem outros, precisam confiar em si mesmos.
O lírio do lago firma as raízes profundamente abaixo da superfície de lixo e lodo e, através do caule poroso,
extrai as propriedades que ajudarão em seu desenvolvimento, trazendo à luz a imaculada flor que repousa
em pureza na superfície do lago. Rejeita tudo que mancharia e estragaria sua imaculada beleza.
Podemos aprender uma lição do lírio e, embora rodeados de influências que tenderiam a corromper a moral
e atrair a ruína, podemos recusar ser corrompidos, colocando-nos onde as más companhias não pervertam
nosso coração. Individualmente os jovens devem procurar unir-se aos que estejam trabalhando em direção
ascendente com passos firmes. Devem evitar a companhia dos que estejam absorvendo toda má influência,
que são inativos e sem diligente desejo de atingir o elevado padrão de caráter, e em quem não se pode
confiar como pessoas que sejam fiéis aos princípios. Que os jovens façam amizade com aqueles que temem
e amam a Deus; pois esses nobres e firmes caracteres são representados pelo lírio que abre suas puras flores
na superfície do lago. Recusam ser moldados pelas influências que desmoralizam, e unem a si unicamente o
que ajudará no desenvolvimento de um caráter puro e nobre. Procuram conformar-se com o modelo divino.
— The Youth’s Instructor, 5 de Janeiro de 1893.

Nossas palavras, uma fonte de auxílio


Há pouca conversa entre os cristãos a respeito dos preciosos capítulos de sua experiência religiosa.
A obra divina é prejudicada e Deus é desonrado pelo abuso do talento da linguagem. Ciúmes, suspeitas ruins
e egoísmo são acariciados no coração, e as palavras mostram a corrupção interior.
Muitos que proferem o nome de Cristo fazem mau juízo e falam mal dos outros. Essas pessoas raramente
mencionam a bondade, a misericórdia e o amor de Deus, manifestos na dádiva de Seu
Filho em favor do mundo. Isso Ele fez por nós, e não deveríamos expressar nosso amor e gratidão?
Não deveríamos nos esforçar para tornar nossas palavras uma fonte de auxílio e ânimo uns para os outros em
nossa experiência cristã? Se realmente amamos a Cristo, O glorificaremos através de nossas palavras.
Muitas vezes os infiéis são convencidos ao escutar palavras sinceras de louvor e gratidão a Deus. — The
Review and Herald, 25 de Janeiro de 1898.

Nossa influência
O próprio exemplo e conduta, da mesma maneira que as palavras do cristão, devem despertar no pecador o
desejo de buscar a Fonte da vida.— The Review and Herald, 29 de Novembro de 1887.

Leitura Concluída ____/____/____


Ass do Instrutor________________

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Nicodemos - O Desejado de Todas as Nações – Capítulo 17— (VII.1 Pg. 37)

Este capítulo é baseado em João 3:1-17.


Nicodemos ocupava posição de alta confiança na nação judaica. Possuía esmerada educação, e era dotado de
talentos acima do comum, sendo igualmente membro honrado do conselho nacional. Fora, juntamente com
outros, agitado pelos ensinos de Jesus. Se bem que rico, instruído e honrado, sentira-se estranhamente
atraído pelo humilde Nazareno. As lições saídas dos lábios do Salvador o haviam impressionado
grandemente, e desejara conhecer mais acerca dessas maravilhosas verdades.
A manifestação de autoridade por parte de Cristo, na purificação do templo, despertara nos sacerdotes e
principais decidido ódio. Temiam o poder desse Estranho. Tal ousadia da parte de um obscuro galileu, não
era coisa que se tolerasse. Determinaram acabar com Sua obra. Mas nem todos concordavam com isso.
Alguns havia que temiam opor-se a uma pessoa tão evidentemente dirigida pelo Espírito de Deus.
Lembravam-se de como profetas haviam sido mortos por terem repreendido os pecados dos guias de Israel.
Sabiam que a servidão dos judeus a um povo pagão era o resultado de sua obstinação em rejeitar as
repreensões de Deus. Temiam que, conspirando contra Jesus, os sacerdotes e principais estivessem seguindo
os passos de seus antepassados, e trouxessem sobre a nação novas calamidades. Nicodemos partilhara desses
sentimentos. Num concílio do Sinédrio, em que fora considerada a atitude a tomar para com Jesus,
aconselhara cautela e moderação. Insistira em que, se Jesus Se achava na verdade investido de autoridade
por Deus, seria perigoso rejeitar-Lhe as advertências. Os sacerdotes não haviam ousado desprezar esse
conselho, e, temporariamente, não tomaram medidas abertas contra o Salvador.
Desde que ouvira Jesus, Nicodemos estudara ansiosamente as profecias relativas ao Messias; e quanto mais
procurara, tanto mais forte era sua convicção de que este era Aquele que havia de vir. Ele, como muitos
outros em Israel, sentira-se grandemente aflito com a profanação do templo. Fora testemunha ocular da cena
da expulsão dos vendedores e compradores por Jesus; presenciara a maravilhosa manifestação de poder
divino; vira o Salvador receber os pobres e curar os enfermos; vira-lhes a expressão de alegria, e escutara-
lhes as palavras de louvor; e não podia duvidar de que Jesus de Nazaré era o Enviado de Deus.
Desejava grandemente uma entrevista com Jesus, mas recuava ante a ideia de O procurar abertamente. Seria
demasiado humilhante, para um príncipe judeu, reconhecer-se em afinidade com um mestre ainda tão pouco
conhecido. E chegasse sua visita ao conhecimento do Sinédrio, isso lhe atrairia o desprezo e as acusações do
mesmo. Decidiu-se por uma entrevista em segredo, desculpando-se com a idéia de que, fosse ele
abertamente, outros lhe poderiam seguir o exemplo. Sabendo, depois de indagar especialmente, o lugar de
retiro do Salvador, no Monte das Oliveiras, esperou até que a cidade silenciasse no sono, indo então em
busca dEle. Em presença de Cristo, experimentou Nicodemos uma estranha timidez, que se esforçou por
ocultar sob um ar de compostura e dignidade. “Rabi”, disse ele, “bem sabemos que és Mestre, vindo de
Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que Tu fazes, se Deus não for com ele”. João 3:2.
Esperava, falando dos raros dons de Cristo como mestre, bem como de Seu maravilhoso poder de operar
milagres, preparar o terreno para a entrevista que pretendia. Suas palavras visavam exprimir e despertar
confiança; na realidade, porém, exprimiam incredulidade. Não reconheceu Jesus como o Messias, mas
apenas como um mestre enviado por Deus. Em vez de agradecer essa saudação, Jesus fixou os olhos no
visitante, como se lhe estivesse lendo o coração. Em Sua infinita sabedoria viu diante de Si um indagador da
verdade. Sabia o objetivo dessa visita e, no desejo de aprofundar a convicção já existente no espírito do
ouvinte, foi diretamente ao ponto, dizendo solene, mas bondosamente: “Na verdade, na verdade te digo que
aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”. João 3:3.
Nicodemos fora ter com o Senhor pensando em entrar com Ele em discussão, mas Jesus expôs-lhe os
princípios fundamentais da verdade. Disse a Nicodemos: Não é tanto de conhecimento teórico que precisas,
mas de regeneração espiritual. Não necessitas satisfazer tua curiosidade, mas ter um novo coração. É
necessário que recebas nova vida de cima, antes de te ser possível apreciar as coisas celestiais. Antes que se
verifique essa mudança, tornando novas todas as coisas, nenhum salvador proveito tem para ti o discutir
comigo Minha autoridade ou missão.
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Nicodemos ouvira a pregação de João Batista quanto ao arrependimento e ao batismo, e indicando ao povo
Aquele que havia de batizar com o Espírito Santo. Ele próprio sentira haver falta de espiritualidade entre os
judeus, que, em grande parte, eram dominados pela hipocrisia e a mundana ambição. Tinha esperado um
melhor estado de coisas por ocasião da vinda do Messias. Todavia, a perscrutadora mensagem do Batista
deixara de nele operar a convicção do pecado. Fariseu estrito, orgulhava-se de suas boas obras. Era
largamente estimado por sua beneficência e liberalidade na manutenção do serviço do templo, e sentia-se
certo do favor de Deus. Ficou assustado ante a idéia de um reino demasiado puro para ele ver em seu estado
atual.
figura do novo nascimento, empregada por Jesus, não deixava de ser familiar a Nicodemos. Os conversos
do paganismo à fé de Israel eram muitas vezes comparados a crianças recém-nascidas. Portanto, devia ter
percebido que as palavras de Cristo não se destinavam a ser tomadas em sentido literal. Em virtude de seu
nascimento como israelita, entretanto, considerava-se seguro de um lugar no reino de Deus. Achava não
precisar de nenhuma mudança. Daí sua surpresa ante as palavras do Salvador. Ficou irritado por sua íntima
aplicação a si próprio. O orgulho do fariseu lutava contra o sincero desejo do pesquisador da verdade.
Admirava-se de que Jesus lhe falasse da maneira por que falou, não respeitando sua posição de príncipe em
Israel.
Colhido de improviso, respondeu a Cristo em palavras plenas de ironia: “Como pode um homem nascer,
sendo velho?” João 3:4. Como muitos outros, quando uma incisiva verdade lhes fere a consciência, revelou
o fato de que o homem natural não recebe as coisas que são do Espírito de Deus. Não há nele nada que
corresponda às coisas espirituais; pois estas se discernem espiritualmente.
Mas o Salvador não enfrentou argumento com argumento. Erguendo a mão em solene e calma dignidade,
acentuou a verdade com mais firmeza: “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e
do Espírito, não pode entrar no reino de Deus”. João 3:5. Nicodemos sabia que Jesus Se referia aí ao batismo
de água, e à renovação da mente pelo Espírito de Deus. Ficou convencido de achar-se na presença dAquele
que João Batista predissera.
Jesus continuou: “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito”. João 3:6. O
coração, por natureza, é mau, e “quem do imundo tirará o puro? Ninguém”. Jó 14:4. Invenção alguma
humana pode encontrar o remédio para a alma pecadora. “A inclinação da carne é inimizade contra Deus;
pois não é sujeita à lei de Deus, nem em verdade o pode ser”. Romanos 8:7. “Do coração procedem os maus
pensamentos, mortes, adultérios, prostituições, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias”. Mateus 15:19. A
fonte do coração se deve purificar para que a corrente se possa tornar pura. Aquele que se esforça para
alcançar o Céu por suas próprias obras em observar a lei, está tentando o impossível. Não há segurança para
uma pessoa que tenha religião meramente legal, uma forma de piedade. A vida cristã não é uma modificação
ou melhoramento da antiga, mas uma transformação da natureza. Tem lugar a morte do eu e do pecado, e
uma vida toda nova. Essa mudança só se pode efetuar mediante a eficaz operação do Espírito Santo.
Nicodemos continuava perplexo, e Jesus empregou o vento para ilustrar o que desejava dizer: “O vento
assopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele
que é nascido do Espírito”. João 3:8. Ouve-se o vento por entre os ramos das árvores, fazendo sussurrar as
folhas e as flores; é todavia invisível, e homem algum sabe de onde ele vem, nem para onde vai. O mesmo
se dá quanto à operação do Espírito Santo no ser humano. Como os movimentos do vento, não pode ser
explicada. Talvez uma pessoa não seja capaz de dizer o tempo ou o lugar exatos de sua conversão, nem
delinear todas as circunstâncias no processo da mesma; isso, porém, não prova não estar ela convertida.
Mediante um agente tão invisível como o vento, está Cristo continuamente operando no coração. Pouco a
pouco, sem que o objeto dessa obra tenha talvez consciência do fato, produzem-se impressões que tendem a
atrair a mente para Cristo. Estas se podem causar meditando nEle, lendo as Escrituras, ou ouvindo a palavra
do pregador. De repente, ao chegar o Espírito com mais direto apelo, a pessoa entrega-se alegremente a
Jesus. Isso é chamado por mui tos uma conversão repentina; é, no entanto, o resultado de longo processo de
conquista efetuado pelo Espírito de Deus —processo paciente e prolongado. Se bem que o vento seja
invisível, seus efeitos são vistos e sentidos. Assim a obra do Espírito sobre a pessoa revelar-se-á em cada ato
daquele que lhe experimentou o poder salvador. Quando o Espírito de Deus toma posse do coração,
transforma a vida. Os pensamentos pecaminosos são afastados, renunciadas as más ações; o amor, a
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humildade, a paz tomam o lugar da ira, da inveja e da contenda. A alegria substitui a tristeza, e o semblante
reflete a luz do Céu. Ninguém vê a mão que suspende o fardo, nem a luz que desce das cortes celestiais. A
bênção vem quando, pela fé, a pessoa se entrega a Deus. Então, aquele poder que olho algum pode discernir,
cria um novo ser à imagem de Deus.
É impossível à mente finita compreender a obra da redenção. Seu mistério excede ao conhecimento humano;
todavia, aquele que passa da morte para a vida percebe que é uma divina realidade. O começo da redenção,
podemos conhecê-lo aqui, mediante uma experiência pessoal. Seus resultados estendem-se através da
eternidade.
Enquanto Jesus falava, alguns raios da verdade penetraram no espírito do príncipe. A enternecedora,
subjugante influência do Espírito Santo impressionou-lhe o coração. Todavia, não compreendeu plenamente
as palavras do Salvador. Não ficou tão impressionado com a necessidade do novo nascimento, como acerca
da maneira por que esse se havia de realizar. Admirado, disse: “Como pode ser isso?” “Tu és mestre de
Israel, e não sabes isto?” perguntou Jesus. Indubitavelmente uma pessoa a quem era confiada a instrução
religiosa do povo, não devia ser ignorante de verdades de tanta importância. Suas palavras encerravam a
lição de que, em lugar de sentir-se irritado com as positivas palavras da verdade, Nicodemos deveria ter de si
mesmo opinião muito humilde, em vista de sua ignorância espiritual. Não obstante, Cristo falava com tão
solene dignidade, e tanto o olhar como a inflexão da voz exprimiam tão sincero amor, que Nicodemos não se
ofendeu ao compreender sua humilhante condição.
Mas ao explicar Jesus que Sua missão na Terra era estabelecer um reino espiritual e não temporal, Seu
ouvinte sentiu-se perturbado. Vendo isso, Jesus acrescentou: “Se vos falei de coisas terrestres e não crestes,
como crereis, se vos falar das celestiais?” João 3:12. Se Nicodemos não podia receber os ensinos de Cristo,
que ilustravam a obra da graça no coração, como entender a natureza de Seu glorioso reino celestial? Não
discernindo a natureza da obra de Cristo na Terra, não poderia compreender Sua obra no Céu.
Os judeus que Jesus expulsara do templo, pretendiam ser filhos de Abraão, mas fugiram da presença do
Salvador, porque não podiam suportar a glória de Deus que nEle se manifestava. Revelaram assim não se
achar, pela graça de Deus, habilitados a participar dos sagrados cultos do templo. Eram zelosos em manter
uma aparência de piedade, mas negligenciavam a santidade do coração. Ao passo que eram zelosos
defensores da letra da lei, violavam-lhe constantemente o espírito. Sua grande necessidade era aquela mesma
mudança que Cristo estivera explicando a Nicodemos — um novo nascimento moral, uma limpeza do
pecado e renovação do conhecimento e da santidade.
Não havia desculpa para a cegueira de Israel quanto à obra da regeneração. Pela inspiração do Espírito
Santo, escrevera Isaías:
“Todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapos de imundícia”. Isaías 64:6. Davi
suplicara: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto”. Salmos 51:10. E,
por meio de Ezequiel, fora dada a promessa: “E vos darei um coração novo, e porei dentro de vós um
espírito novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne, e vos darei um coração de carne. E porei dentro de
vós o Meu Espírito, e farei que andeis nos Meus estatutos, e guardeis os Meus juízos, e os observeis”.
Ezequiel 36:26, 27. Nicodemos lera essas passagens com o espírito obscurecido; agora, porém, começava a
compreender-lhes a significação. Via que a mais rígida obediência à simples letra da lei, no que respeitava à
vida exterior, não poderia habilitar homem algum para entrar no reino do Céu. No conceito dos homens, sua
vida fora justa e digna de honra; em presença de Cristo, no entanto, sentia que seu coração era impuro, sua
vida destituída de santidade.
Nicodemos estava sendo atraído para Cristo. Ao explicar-lhe o Salvador o que dizia respeito ao novo
nascimento, anelava experimentar essa mudança em si mesmo. Por que meio poderia isso realizar-se? Jesus
respondeu à não formulada pergunta: “Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o
Filho do homem seja levantado; para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
João 3:14, 15.
Ali estava um terreno familiar a Nicodemos. O símbolo da serpente levantada tornou-lhe clara a missão do
Salvador. Quando o povo de Israel estava perecendo da picada das serpentes ardentes, Deus instruíra Moisés
para fazer uma serpente de metal, e colocá-la no alto, em meio da congregação. Fora então anunciado no
acampamento que todos os que olhassem para a serpente, viveriam. Bem sabia o povo que, em si mesma,
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não possuía ela poder algum para os ajudar. Era um símbolo de Cristo. Como a imagem feita à semelhança
das serpentes destruidoras era erguida para cura deles, assim Alguém nascido “em semelhança da carne do
pecado” (Romanos 8:3), havia de lhes ser Redentor. Muitos dos israelitas olhavam o serviço sacrifical como
possuindo em si mesmo virtude para os libertar do pecado. Deus lhes desejava ensinar que esse serviço não
tinha mais valor que aquela serpente de metal. Visava a dirigir-lhes o espírito para o Salvador. Fosse para a
cura de suas feridas, fosse para o perdão dos pecados, não podiam fazer por si mesmos coisa alguma, se não
mostrar sua fé no Dom de Deus. Cumpria-lhes olhar, e viver.
Os que haviam sido mordidos pelas serpentes poderiam haver demorado a olhar. Poderiam ter posto em
dúvida a eficácia daquele símbolo metálico. Poderiam haver pedido uma explicação científica. Nenhuma
explicação lhes era dada, porém. Deviam aceitar a palavra que Deus lhes dirigia através de Moisés. Recusar-
se a olhar, era morrer. Não é por meio de debates e discussões que a mente é iluminada. Devemos olhar e
viver.
Nicodemos recebeu a lição, e levou-a consigo. Examinou as Escrituras de maneira nova, não para a
discussão de uma teoria, mas a fim de receber a vida eterna. Começou a ver o reino de Deus, ao Submeter-se
à direção do Espírito Santo.
Milhares existem, hoje em dia, que necessitam da mesma verdade ensinada a Nicodemos mediante a
serpente levantada. Confiam em sua obediência à lei de Deus para se recomendarem a seu favor.
Quando são solicitados a olhar a Jesus, e a crer que Ele os salva apenas pela Sua graça, exclamam: “Como
pode ser isso?” Como Nicodemos, devemos estar prontos a entrar na vida pela mesma maneira que o maior
dos pecadores. Além de Cristo “nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser
salvos”. Atos dos Apóstolos 4:12. Mediante a fé, recebemos a graça de Deus; mas a fé não é nosso Salvador.
Ela não obtém nada. É a mão que se apega a Cristo e se apodera de Seus méritos, o remédio contra o pecado.
E nem sequer nos podemos arrepender sem o auxílio do Espírito de Deus.
Diz a Escritura de Cristo: “Deus com a Sua destra O elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o
arrependimento e remissão dos pecados”. Atos dos Apóstolos 5:31. O arrependimento vem de Cristo, tão
seguramente como vem o perdão.
Como, então, nos havemos de salvar?—“Como Moisés levantou a serpente no deserto”, assim foi levantado
o Filho do homem, e todo aquele que tem sido enganado e mordido pela serpente, pode olhar e viver. “Eis o
Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. João 1:29. A luz que irradia da cruz revela o amor de Deus.
Seu amor atrai-nos a Ele mesmo. Se não resistirmos a essa atração, seremos levados ao pé da cruz em
arrependimento pelos pecados que crucificaram o Salvador. Então o Espírito de Deus, mediante a fé, produz
uma nova vida. Os pensamentos e desejos são postos em obediência à vontade de Cristo. O coração, o
espírito, são novamente criados à imagem dAquele que opera em nós para sujeitar a Si mesmo todas as
coisas. Então a lei de Deus é escrita na mente e no coração, e podemos dizer com Cristo: “Deleito-Me em
fazer a Tua vontade, ó Deus Meu”. Salmos 40:8.
Na entrevista com Nicodemos, Jesus desdobrou o plano da salvação, e Sua missão no mundo. Em nenhum
de Seus posteriores discursos explicou tão plenamente, passo por passo, a obra necessária ao coração de todo
aquele que quisesse herdar o reino do Céu. No próprio início de Seu ministério, abriu a verdade a um
membro do Sinédrio, ao espírito mais apto a receber, a um designado mestre do povo. Os guias de Israel,
porém, não receberam de bom grado a luz. Nicodemos ocultou a verdade no coração, e por três anos pouco
foi, aparentemente, o fruto.
Jesus, porém, conhecia o solo em que lançara a semente. As palavras dirigidas à noite a um ouvinte, na
solitária montanha, não foram perdidas. Durante algum tempo, Nicodemos não reconheceu publicamente a
Cristo, mas observava-Lhe a vida, e ponderava-Lhe os ensinos. Repetidamente, no conselho do Sinédrio,
frustrou os planos dos sacerdotes para O destruir. Quando, afinal, Jesus foi erguido na cruz, Nicodemos
relembrou o ensino no Olivete: “Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do
homem seja levantado; para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3:14,
15. A luz daquela secreta entrevista iluminou a cruz do Calvário, e Nicodemos viu em Jesus o Redentor do
mundo.
Depois da ascensão do Senhor, quando os discípulos foram dispersos pela perseguição, Nicodemos tomou
ousadamente a dianteira. Empregou sua fortuna na manutenção da igreja infante, que os judeus haviam
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esperado fosse extirpada com a morte de Cristo. No tempo de perigo aquele que tão cauteloso e duvidoso
fora, mostrou-se firme como a rocha, animando a fé dos discípulos, e fornecendo meios para levar avante a
obra do evangelho. Foi desdenhado e perseguido pelos que lhe haviam tributado reverência em outros
tempos. Tornou-se pobre em bens deste mundo; todavia, não vacilou na fé que tivera seu início naquela
conferência noturna com Jesus.
Nicodemos relatou a João a história daquela entrevista, e por sua pena foi ela registrada para instrução de
milhões. As verdades aí ensinadas são tão importantes hoje em dia como naquela solene noite, na sombria
montanha, quando o príncipe judeu foi aprender, com o humilde Mestre da Galiléia, o caminho da vida.

Leitura Concluída ____/____/____


Ass do Instrutor________________

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Israel recebe a lei - Patriarcas e Profetas Capítulo 27 – (Av.1 Pg. 43)


Este capítulo é baseado em Êxodo 19-24.

Logo depois de se acamparem no Sinai, Moisés foi chamado à montanha a encontrar-se com Deus. Sozinho
subiu a íngreme e áspera vereda, e aproximou-se da nuvem que assinalava o lugar da presença de Jeová.
Israel ia ser agora tomado em uma relação íntima e peculiar para com o Altíssimo — sendo incorporado
como uma igreja e nação sob o governo de Deus. A mensagem dada a Moisés, para o povo, foi: “Vós tendes
visto o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asas de águias, e vos trouxe a Mim; agora pois, se
diligentemente ouvirdes a Minha voz, e guardardes o Meu concerto, então sereis a Minha propriedade
peculiar dentre todos os povos, porque toda a Terra é Minha. E vós Me sereis um reino sacerdotal e o povo
santo”. Êxodo 19:4-6.
Moisés voltou ao acampamento, e, tendo convocado os anciãos de Israel, repetiu-lhes a mensagem divina.
Sua resposta foi: “Tudo o que o Senhor tem falado, faremos.” Assim entraram em um concerto solene com
Deus, comprometendo-se a aceitá-Lo como seu Governador, pelo que se tornavam, em sentido especial,
súditos sob Sua autoridade.
De novo seu líder subiu a montanha; e o Senhor lhe disse: “Eis que Eu virei a ti numa nuvem espessa, para
que o povo ouça, falando Eu contigo, e para que também te creiam eternamente.” Quando deparavam
dificuldades no caminho, estavam dispostos a murmurar contra Moisés e Arão, e acusá-los de tirar as hostes
de Israel do Egito para as destruir. O Senhor queria honrar Moisés perante eles, a fim de que pudessem ser
levados a confiar em suas instruções.
Deus Se propunha fazer da ocasião em que falaria a Sua lei uma cena de terrível grandeza, à altura do
exaltado caráter da mesma. O povo deveria receber a impressão de que todas as coisas ligadas ao serviço de
Deus, deviam ser consideradas com a maior reverência. O Senhor disse a Moisés: “Vai ao povo, e santifica-
os hoje e amanhã, e lavem eles os seus vestidos; e estejam prontos para o terceiro dia; porquanto no terceiro
dia o Senhor descerá diante dos olhos de todo o povo sobre o Monte Sinai.” Durante esses dias
intermediários, todos deviam ocupar o tempo em preparação solene para comparecer perante Deus. Suas
pessoas e vestes deviam estar livres de impureza. E, ao indicar-lhes Moisés os pecados, deviam dedicar-se à
humilhação, jejum e oração, a fim de que o coração deles da fosse limpo da iniquidade.
A preparação fora feita, conforme o mandado; e, em obediência a outra ordem, determinou Moisés que fosse
colocado um obstáculo em redor do monte, para que nem homem nem animal pudesse introduzir-se no
recinto sagrado. Se algum se arriscasse a tão-somente tocá-lo, o castigo seria a morte instantânea.
Na manhã do terceiro dia, volvendo-se os olhares de todo o povo para o monte, o cimo deste estava coberto
de uma nuvem densa, que se tornou mais negra e compacta, descendo até que toda a montanha foi envolta
em trevas e terrível mistério. Então se ouviu um som como de trombeta, convocando o povo para encontrar-
se com Deus; e Moisés guiou-os ao pé da montanha. Da espessa treva chamejavam vívidos relâmpagos,
enquanto os ribombos do trovão ecoavam e tornavam a ecoar por entre as montanhas circunvizinhas. “E
todo o Monte de Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo; e o seu fumo subiu como
fumo de um forno, e todo o monte tremia grandemente.” “A glória do Senhor era como fogo devorador no
cume do monte”, à vista da multidão congregada. “E o sonido da buzina ia crescendo em grande maneira.”
Tão terríveis eram os sinais da presença de Jeová que as hostes de Israel tremeram de medo, e caíram
prostrados perante o Senhor. Mesmo Moisés exclamou: “Estou todo assombrado, e tremendo”. Hebreus
12:21.
E então cessaram os trovões; não mais se ouviu a trombeta; a terra ficou calada. Houve um tempo de solene
silêncio, e então se ouviu a voz de Deus. Falando da espessa escuridão que O envolvia, encontrando-Se Ele
sobre o monte, rodeado de um acompanhamento de anjos, o Senhor deu a conhecer a Sua lei. Moisés,
descrevendo esta cena, diz: “O Senhor veio de Sinai, e lhes subiu de Seir; resplandeceu desde o monte Parã,
e veio com dez milhares de santos; à Sua direita havia para eles o fogo da lei. Na verdade ama os povos;
todos os Israel recebe a lei Seus santos estão na Tua mão; postos serão no meio, entre os Teus pés, cada um
receberá das Tuas palavras”. Deuteronômio 33:2, 3.
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Jeová revelou-Se não somente na terrível majestade de juiz e legislador, mas como um compassivo guarda
de Seu povo: “Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão”. Êxodo 20:2.
Aquele a quem já haviam conhecido como seu guia e libertador, que os trouxera do Egito, preparando-lhes
caminho através do mar e subvertendo Faraó e seus exércitos, que assim Se mostrara superior a todos os
deuses do Egito, Esse era o que agora falava a Sua lei.
A lei não fora proferida naquela ocasião exclusivamente para o benefício dos hebreus. Deus os honrou,
fazendo deles os guardas e conservadores de Sua lei, mas esta deveria ser considerada como um depósito
sagrado para todo o mundo. Os preceitos do Decálogo são adaptados a toda a humanidade, e foram dados
para a instrução e governo de todos. Dez preceitos breves, compreensivos, e dotados de autoridade,
abrangem os deveres do homem para com Deus e seus semelhantes; e todos baseados no grande princípio
fundamental do amor. “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as
tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo”. Lucas 10:27; Deuteronômio
6:4, 5; Levítico 19:18. Nos Dez Mandamentos estes princípios são apresentados pormenorizadamente, e
aplicáveis às condições e circunstâncias do homem.
“Não terás outros deuses diante de Mim” (Êxodo 20:3) — Jeová, o Ser eterno, existente por Si mesmo,
incriado, sendo o originador e mantenedor de todas as coisas, é o único que tem direito a reverência e culto
supremos. Proíbe-se ao homem conferir a qualquer outro objeto o primeiro lugar nas suas afeições ou
serviço. O que quer que acariciemos que tenda a diminuir nosso amor para com Deus, ou se incompatibilize
com o culto a Ele devido, disso fazemos um deus.
“Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem embaixo
na Terra, nem nas águas debaixo da Terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás.” — O segundo
mandamento proíbe o culto ao verdadeiro Deus por meio de imagens ou semelhanças. Muitas nações
gentílicas pretendiam que suas imagens eram meras figuras ou símbolos pelos quais adoravam a Divindade;
mas Deus declarou que tal culto é pecado. A tentativa de representar o Eterno por meio de objetos materiais,
rebaixaria a concepção do homem acerca de Deus. A mente, desviada da perfeição infinita de Jeová, seria
atraída para a criatura em vez de o ser para o Criador. E, rebaixando-se suas concepções acerca de Deus,
semelhantemente degradar-se-ia o homem.
“Eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso.” A íntima e sagrada relação de Deus para com Seu povo é
representada sob a figura do casamento. Sendo a idolatria o adultério espiritual, é o desprazer de Deus contra
a mesma apropriadamente chamado ciúme.
“Visito a maldade dos pais nos filhos, até a terceira e a quarta geração daqueles que Me aborrecem.”
É inevitável que os filhos sofram as consequências das más ações dos pais, mas não são castigados pela
culpa deles, a não ser que participem de seus pecados. Dá-se, entretanto, em geral o caso de os filhos
andarem nas pegadas de seus pais. Por herança e exemplo os filhos se tornam participantes do pecado do
pai. Más tendências, apetites pervertidos e moral vil, assim como enfermidades físicas e degeneração, são
transmitidos como um legado de pai a filho, até a terceira e quarta geração. Esta terrível verdade deveria ter
uma força solene para restringir os homens de seguirem uma conduta de pecado.
“Faço misericórdia em milhares aos que Me amam e guardam os Meus mandamentos.” Proibindo o culto
aos falsos deuses, o segundo mandamento envolve a ordem de adorar o verdadeiro Deus.
E aos que são fiéis em Seu serviço, promete-se a misericórdia, não meramente à terceira e quarta geração,
como é ameaçada a ira contra os que O aborrecem, mas a milhares de gerações.
“Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o Seu
nome em vão” (Êxodo20:7) — Este mandamento não somente proíbe os falsos juramentos e juras comuns
mas veda-nos o uso do nome de Deus de maneira leviana ou descuidada, sem atentar para a sua terrível
significação.
Pela precipitada menção de Deus na conversação comum, pelos apelos a Ele feitos em assuntos triviais, e
pela frequente e impensada repetição de Seu nome, nós O desonramos. “Santo e tremendo é o Seu nome”.
Salmos 111:9. Todos devem meditar em Sua majestade, pureza e santidade, para que o coração possa
impressionar-se com uma intuição de Seu exaltado caráter; e Seu santo nome deve ser pronunciado com
reverência e solenidade.

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“Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo
dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu
servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro que está dentro das tuas portas. Porque em
seis dias fez o Senhor os céus e a Terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou, portanto
abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou” (Êxodo 20:8-11) — O sábado não é apresentado como
uma nova instituição, mas como havendo sido estabelecido na criação. Deve ser lembrado e observado como
a memória da obra do Criador. Apontando para Deus como Aquele que fez os céus e a Terra, distingue o
verdadeiro Deus de todos os falsos deuses.
Todos os que guardam o sétimo dia, dão a entender por este ato que são adoradores de Jeová. Assim, é o
sábado o sinal de submissão a Deus por parte do homem, enquanto houver alguém na Terra para O servir. O
quarto mandamento é o único de todos os dez em que se encontra tanto o nome como o título do Legislador.
É o único que mostra pela autoridade de quem é dada a lei.
Assim contém o selo de Deus, afixado à Sua lei, como prova da autenticidade e vigência da mesma. Deus
deu aos homens seis dias nos quais trabalhar, e exige que seus trabalhos sejam feitos nos seis dias destinados
a isso. Atos necessários e misericordiosos são permitidos no sábado; os doentes e sofredores em todo o
tempo devem ser tratados; mas o trabalho desnecessário deve ser estritamente evitado. “Se desviares o teu
do sábado, e de fazer a tua vontade no Meu santo dia, e se chamares ao sábado deleitoso, e santo dia do
Senhor, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria
vontade...” Isaías 58:13. Tampouco fica nisto a proibição. “Nem falar as tuas próprias palavras”, diz o
profeta. Aqueles que no sábado discutem assuntos de negócios ou fazem planos, são considerados por Deus
como se estivessem empenhados na própria transação de negócio. Para santificar o sábado não devemos
mesmo permitir que nosso espírito se ocupe com coisas de caráter mundano. E o mandamento inclui todos
dentro de nossas portas. Os que convivem na casa devem durante as horas sagradas pôr de parte suas
ocupações mundanas. Todos devem unir-se a honrar a Deus por meio de um culto voluntário em Seu santo
dia.
“Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na Terra que o Senhor teu Deus te dá”
(Êxodo 20:12) —Os pais têm direito ao amor e respeito em certo grau que a nenhuma outra pessoa é devido.
O próprio Deus, que pôs sobre eles a responsabilidade pelas almas confiadas aos seus cuidados, ordenou que
durante os primeiros anos da vida estejam os pais em lugar de Deus em relação aos seus filhos. E aquele que
rejeita a lícita autoridade de seus pais, rejeita a autoridade de Deus. O quinto mandamento exige que os
filhos não somente tributem respeito, submissão e obediência a seus pais, mas também lhes proporcionem
amor e ternura, aliviem os seus cuidados, zelem de seu nome, e os socorram e consolem na velhice. Ordena
também o respeito aos ministros e governantes, e a todos os outros a quem Deus delegou autoridade.
Este, diz o apóstolo, “é o primeiro mandamento com promessa”. Efésios 6:2. Para Israel, esperando em
breve entrar em Canaã, era um penhor, ao obediente, de uma vida longa naquela boa terra; mas tem ele uma
significação mais ampla, incluindo todo o Israel de Deus e prometendo vida eterna sobre a Terra, quando
esta estiver livre da maldição do pecado.
“Não matarás” (Êxodo 20:13) — Todos os atos de injustiça que tendem a abreviar a vida; o espírito de ódio
e vingança, ou a condescendência de qualquer paixão que leve a atos ofensivos a outrem, ou nos faça mesmo
desejar-lhe mal (pois “qualquer que aborrece seu irmão é homicida”); uma negligência egoísta de cuidar dos
necessitados e sofredores; toda a condescendência própria ou desnecessária privação, ou trabalho excessivo
com a tendência de prejudicar a saúde — todas estas coisas são, em maior ou menor grau, violação do sexto
mandamento.
“Não adulterarás” (Êxodo 20:14) — Este mandamento proíbe não somente atos de impureza, mas
pensamentos e desejos sensuais, ou qualquer prática com a tendência de os excitar. A pureza é exigida não
somente na vida exterior, mas nos intuitos e emoções secretos do coração. Cristo, que ensinou os deveres
impostos pela lei de Deus, em seu grande alcance, declarou ser o mau pensamento ou olhar tão
verdadeiramente pecado como o é o ato ilícito.
“Não furtarás” (Êxodo 20:15) —Tanto pecados públicos como particulares são incluídos nesta proibição. O
oitavo mandamento condena o furto de homens e tráfico de escravos, e proíbe a guerra de conquista.
Condena o furto e o roubo. Exige estrita integridade nos mínimos detalhes dos negócios da vida. Veda o
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engano no comércio, e requer o pagamento de débitos e salários justos. Declara que toda a tentativa de
obter-se vantagem pela ignorância, fraqueza ou infelicidade de outrem, é registrada como fraude nos livros
do Céu.
“Não dirás falso testemunho contra o teu próximo” (Êxodo 20:16) — Aqui se inclui todo falar que seja falso
a respeito de qualquer assunto, toda tentativa ou intuito de enganar nosso próximo. A intenção de enganar é
o que constitui a falsidade. Por um relance de olhos, por um movimento da mão, uma expressão do rosto,
pode-se dizer falsidade tão eficazmente como por palavras. Todo exagero intencional, toda sugestão ou
insinuação calculada a transmitir uma impressão errônea ou desproporcionada, mesmo a declaração de fatos
feita de tal maneira que iluda, é falsidade. Este preceito proíbe todo esforço no sentido de prejudicar a
reputação de nosso próximo, pela difamação ou suspeitas ruins, pela calúnia ou intrigas. Mesmo a supressão
intencional da verdade, pela qual pode resultar o agravo a outrem, é uma violação do nono mandamento.
“Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo,
nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo” (Êxodo
20:17) —O décimo mandamento fere a própria raiz de todos os pecados, proibindo o desejo egoísta, do qual
nasce o ato pecaminoso. Aquele que em obediência à lei de Deus se abstém de condescender mesmo com
um desejo pecaminoso daquilo que pertence a outrem, não será culpado de um ato mau para com seus
semelhantes.
Tais foram os sagrados preceitos do Decálogo, proferidos entre trovões e chamas, e com maravilhosa
manifestação de poder e majestade do grande Legislador. Deus acompanhou a proclamação de Sua lei com
mostras de Seu poder e glória, para que Seu povo nunca se esquecesse daquela cena, e tivesse a impressão
de uma profunda veneração pelo Autor da lei, o Criador do Céu e da Terra. Desejava mostrar também a
todos os homens a santidade, a importância e a permanência de Sua lei.
O povo de Israel estava dominado pelo pavor. O terrível poder da fala de Deus parecia tal que o não
poderiam suportar seus trêmulos corações. Pois, ao ser apresentada diante deles a grande regra de justiça de
Deus, compenetraram-se, como nunca antes, do caráter ofensivo do pecado, e de sua própria culpabilidade à
vista de um Deus santo. Recuaram da montanha com medo e espanto. A multidão clamou a Moisés: “Fala tu
conosco, e ouviremos; e não fale Deus conosco, para que nãomorramos”. Êxodo 20:19-21. O líder
respondeu: “Não temais, que Deus veio para provar-vos, e para que o Seu temor esteja diante de vós, para
que não pequeis.” O povo, entretanto, permaneceu à distância, olhando com terror a cena, enquanto Moisés
“se chegou à escuridade onde Deus estava”.
A mente do povo, cega e aviltada pela escravidão ao paganismo, não estava preparada para apreciar
completamente os princípios de grande alcance dos dez preceitos de Deus. Para que pudessem os deveres
expressos no Decálogo ser entendidos e impostos mais plenamente, deram-se preceitos adicionais, ilustrando
os princípios dos Dez Mandamentos e dando-lhes aplicação. Estas leis foram chamadas juízos, tanto porque
eram organizadas com sabedoria e equidade infinitas, como porque deveriam os magistrados julgar de
acordo com elas. Diferente dos Dez Mandamentos, foram transmitidas particularmente a Moisés, que as
deveria comunicar ao povo.
A primeira destas leis referia-se aos servos. Nos tempos antigos, os criminosos eram algumas vezes
vendidos como escravos pelos juízes; nalguns casos os devedores eram vendidos pelos seus credores; e a
pobreza levava mesmo pessoas a vender a si ou a seus filhos. Um hebreu, porém, não podia ser vendido
como escravo para toda a vida. Seu prazo de serviço limitava-se a seis anos; no sétimo deveria ser posto em
liberdade. O furto de homens, o assassínio premeditado, e a rebelião contra a autoridade paterna, eram
punidos com a morte. Era permitida a manutenção de escravos que não fossem israelitas de nascimento, mas
sua vida e pessoa eram estritamente guardadas. O assassino de um escravo devia ser castigado; um agravo
infligido a um deles pelo seu senhor, ainda que fosse a perda de um dente, dava o direito à liberdade.
Os próprios israelitas tinham sido recentemente escravos, e agora que iam ter servos sob suas ordens,
deviam guardar-se de alimentar um espírito de crueldade e extorsão, de que haviam sofrido sob os maiorais
de tarefas no Egito. A lembrança de sua amarga servidão devia habilitá-los a colocar-se no lugar do servo,
levando-os a ser benévolos e compassivos, a tratar os outros como desejariam fossem eles mesmos tratados.
Os direitos das viúvas e órfãos eram especialmente resguardados, e ordenava-se uma escrupulosa atenção à
sua desajudada condição. “Se de alguma maneira os afligirdes”, declarou o Senhor, “e eles clamarem a Mim,
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Eu certamente ouvirei o seu clamor. E a Minha ira se acenderá, e vos matará à espada; e vossas mulheres
ficarão viúvas, e vossos filhos órfãos”. Êxodo 22:23, 24. Os estrangeiros que se uniam a Israel deviam ser
protegidos de mal ou opressão. “Não oprimirás o estrangeiro; pois vós conheceis o coração do estrangeiro,
pois fostes estrangeiros na terra do Egito”. Êxodo 23:9.
Era proibido tomar usura do pobre. As vestes ou o cobertor de um homem pobre tomados em penhor,
deviam ser-lhes restituídos à tarde. Exigia-se daquele que era culpado de furto restituir o dobro. Ordenava-se
o respeito aos magistrados e príncipes, e advertia-se aos juízes contra o perverter o juízo, auxiliando uma
causa falsa, ou recebendo suborno. A mentira e a calúnia eram proibidas, e ordenados atos de bondade,
mesmo para com inimigos pessoais.
De novo lembrou-se ao povo a sagrada obrigação do sábado. Designaram-se festas anuais, nas quais todos
os homens da nação deviam congregar-se perante o Senhor, trazendo-Lhe suas ofertas de gratidão, e as
primícias de Sua generosidade. O objetivo de todo este regulamento foi declarado: não procediam esses
preceitos do exercício de mera soberania arbitrária; foram todos dados para o bem de Israel. O Senhor disse:
“Ser-Me-eis homens santos” (Êxodo 22:31) —dignos de ser reconhecidos por um Deus santo.
Estas leis deviam ser registradas por Moisés, e qual tesouro cuidadosamente guardadas como fundamento da
lei nacional; e, juntamente com os dez preceitos para ilustração dos quais foram dadas, deviam ser a
condição para o cumprimento das promessas de Deus a Israel.
Foi-lhes então dada esta mensagem da parte de Jeová: “Eis que Eu envio um Anjo diante de ti, para que te
guarde neste caminho, e te leve ao lugar que te tenho aparelhado. Guarda-te diante dEle, e ouve a Sua voz, e
não O provoques à ira, porque não perdoará a vossa rebelião; porque o Meu nome está nEle. Mas, se
diligentemente ouvires a Sua voz, e fizeres tudo o que Eu disser, então serei inimigo dos teus inimigos, e
adversário dos teus adversários”. Êxodo 23:20-22. Durante todas as vagueações de Israel, Cristo, na coluna
de nuvem e fogo, foi o seu dirigente. Ao mesmo tempo em que havia tipos que apontavam para um Salvador
vindouro, havia também um Salvador presente, que dava ordens a Moisés para o povo, e que diante deles
fora posto como o único conduto de bênção.
Ao descer do monte, Moisés veio e contou ao povo todas as palavras e estatutos do Senhor; então o povo
respondeu a uma voz, e disse: “Todas as palavras que o Senhor tem falado, faremos”. Êxodo 24. Este
compromisso, juntamente com as palavras do Senhor a que o mesmo os obrigava a obedecer, foi escrito por
Moisés em um livro.
Seguiu-se então a ratificação do concerto. Foi construído um altar ao pé da montanha, e ao lado dele
ergueram-se doze colunas, “segundo as doze tribos de Israel”, em testemunho de sua aceitação do concerto.
Foram então apresentados sacrifícios pelos moços escolhidos para tal ato.
Havendo aspergido o altar com o sangue das ofertas, Moisés “tomou o livro do concerto, e o leu aos ouvidos
do povo”. Assim foram solenemente proferidas as condições do concerto, e todos ficaram na liberdade de
escolherem conformar-se com as mesmas ou não. Tinham a princípio prometido obedecer à voz de Deus;
mas haviam depois disto ouvido proclamar a Sua lei; e seus princípios tinham sido particularizados, para que
pudessem saber o quanto este concerto abrangia. Outra vez o povo respondeu unanimemente: “Tudo o que o
Senhor tem falado faremos, e obedeceremos.”
“Havendo Moisés anunciado a todo o povo todos os mandamentos segundo a lei, tomou o sangue [...] e
aspergiu não só o próprio livro como também todo o povo, dizendo: Este é o sangue do testamento que Deus
vos tem mandado”. Hebreus 9:19, 20.
Deviam agora tomar-se disposições para o amplo estabelecimento da nação escolhida, sob a direção de
Jeová como seu Rei. Moisés havia recebido a ordem: “Sobe ao Senhor, tu e Arão, Nadabe e Abiú, e setenta
dos anciãos de Israel; e inclinai-vos de longe. E só Moisés se chegará ao Senhor.” Esses homens escolhidos
foram chamados ao monte, enquanto o povo adorava junto ao mesmo. Os setenta anciãos deviam ajudar a
Moisés no governo de Israel, e Deus pôs sobre eles Seu Espírito, e honrou-os dando-lhes uma visão de Seu
poder e grandeza. “E viram o Deus de Israel, e debaixo de Seus pés havia como uma obra de pedra de safira,
e como o parecer do céu na sua claridade.” Não viram a Divindade, mas viram a glória de Sua presença.
Antes disso não poderiam ter suportado tal cena; mas a exibição do poder de Deus, infundindo-lhes temor,
levou-os ao arrependimento; estiveram a contemplar Sua glória, pureza e misericórdia, até que puderam
aproximar-se mais dAquele que era o objeto de suas meditações.
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Moisés e “Josué seu servidor” foram agora chamados a encontrar-se com Deus. E, como devessem ficar
algum tempo ausentes, o chefe designou Arão e Hur, auxiliados pelos anciãos, para agirem em seu lugar. “E,
subindo Moisés ao monte, a nuvem cobriu o monte. E habitava a glória do Senhor sobre o monte de Sinai.”
Durante seis dias a nuvem cobriu o monte, como sinal da presença especial de Deus; contudo, não fez
revelação alguma de Si, nem comunicação de Sua vontade.
Durante este tempo Moisés permaneceu à espera de um chamado à audiência com o Altíssimo.
Havia-lhe sido determinado: “Sobe a Mim ao monte, e fica lá”; e, se bem que sua paciência e obediência
fossem provadas, não se tornou cansado de esperar nem abandonou o posto. Este período de espera foi-lhe
um tempo de preparo, de íntimo exame próprio. Mesmo este servo favorecido de Deus não poderia de
pronto aproximar-se de Sua presença, e resistir às manifestações de Sua glória. Seis dias deviam ser
empregados em dedicar-se a Deus, mediante o exame próprio, meditação e oração, antes de poder estar
preparado para comungar diretamente com seu Criador.
No sétimo dia, que era o sábado, Moisés foi chamado para dentro da nuvem. A espessa nuvem abriu-se à
vista de todo o Israel, e a glória do Senhor irrompeu semelhante a um fogo devorador.
“Moisés entrou no meio da nuvem, depois que subiu ao monte; e Moisés esteve no monte quarenta dias e
quarenta noites.” Os quarenta dias de permanência no monte não incluíam os seis dias de preparo. Durante
os seis dias Josué esteve com Moisés, e juntos comiam do maná e bebiam do ribeiro que descia do monte.
Mas Josué não entrou com Moisés na nuvem. Ficou fora e continuou a comer e a beber diariamente
enquanto esperava a volta de Moisés; Moisés, porém, jejuou durante todos os quarenta dias.
Durante sua permanência no monte, Moisés recebeu instruções para a construção de um santuário, no qual a
presença divina se manifestaria de modo especial. “E Me farão um santuário, e habitarei no meio deles”, foi
a ordem de Deus. Êxodo 25:8. Pela terceira vez foi ordenada a observância do sábado. “Entre Mim e os
filhos de Israel será um sinal para sempre”, declarou o Senhor, “para que saibais que Eu sou o Senhor que
vos santifica. Portanto guardareis o sábado, porque santo é para vós: [...] qualquer que nele fizer alguma
obra, aquela alma será extirpada do meio de seu povo”. Êxodo 31:17, 13, 14. Acabavam de ser dadas
instruções para o levantamento imediato do tabernáculo para o serviço de Deus; e agora, sendo que o objeto
em vista era a glória de Deus, e também porque tinham grande necessidade de um lugar de culto, poderia o
povo concluir que estariam justificados trabalhando naquela construção ao sábado. Para os guardar de tal
erro, foi feita uma advertência. Mesmo a santidade e urgência daquela obra especial para Deus não os
deviam levar a infringir o Seu santo dia de repouso.
Dali em diante o povo seria honrado com a presença permanente de seu Rei. “Habitarei no meio os filhos de
Israel, e lhes serei por Deus”, “para que por Minha glória sejam santificados” (Êxodo 29:45, 43), foi a
segurança dada a Moisés. Como símbolo da autoridade de Deus, e incorporação e Sua vontade, foi entregue
a Moisés uma cópia do Decálogo gravada pelo dedo do próprio Deus em duas tábuas de pedra
(Deuteronômio 9:10; Êxodo 32:15, 16), para que, de maneira sagrada, fosse encerrada no santuário, o qual,
depois de feito, deveria ser o centro visível do culto da nação. De uma raça de escravos os israelitas haviam
sido exaltados acima de todos os povos, para serem o tesouro peculiar do Rei dos reis. Deus os separara do
mundo a fim de que lhes pudesse confiar um sagrado depósito. Deles fizera os guardas de Sua lei, e
propunha-Se, por meio deles, conservar entre os homens o Seu conhecimento. Assim a luz do Céu
resplandeceria a um mundo rodeado de trevas, e ouvir-se-ia uma voz apelando para todos os povos para
voltarem de sua idolatria a fim de servirem ao Deus vivo. Se os israelitas fossem fiéis ao seu encargo,
tornar-se-iam um poder no mundo. Deus seria a sua defesa, e Ele os elevaria acima de todas as outras
nações. Sua luz e verdade seriam reveladas por meio deles, e achar-se-iam sob o Seu governo sábio e santo,
como um exemplo da superioridade de Seu culto sobre toda a forma de idolatria.

Leitura Concluída ____/____/____


Ass do Instrutor________________

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Evangelismo Bíblico – Serviço Cristão – Capítulo 12 ( Av.2 Pg. 44)

Idéia de Origem Celeste


O plano de se darem estudos bíblicos foi uma idéia de origem celeste. Muitos há, tanto homens como
mulheres, que se podem empenhar nesse ramo de obra missionária. Podem-se assim desenvolver obreiros
que se tornem poderosos homens de Deus. Por este meio a Palavra de Deus tem sido proporcionada a
milhares; e os obreiros são postos em contato pessoal com o povo de todas as línguas e nações. A Bíblia é
introduzida nas famílias, e suas sagradas verdades encontram guarida na consciência. Os homens são
solicitados a ler, examinar e julgar por si mesmos, e devem sentir a responsabilidade de receber ou rejeitar a
iluminação divina. Deus não há de permitir que essa preciosa obra em Seu favor fique sem recompensa.
Coroará de êxito todo o esforço humilde feito em Seu nome. Obreiros Evangélicos, pág. 192.
Nossa obra nos foi designada por nosso Pai celeste. Cumpre-nos tomar a Bíblia e sair a advertir o mundo.
Devemos ser as mãos auxiliadoras de Deus em salvar almas - condutos por onde, dia a dia, o Seu amor flua
para os que perecem. Testimonies, vol. 9, pág. 150.

Um Chamado Definido
Muitos serão chamados para o trabalho de casa em casa, dando estudos bíblicos e orando com as pessoas
interessadas. Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 370.
Muitos obreiros devem desempenhar sua parte trabalhando de casa em casa e dando estudos bíblicos às
famílias. Obreiros Evangélicos, pág. 355.
Mulheres consagradas devem-se empenhar na obra bíblica feita de casa em casa. Testimonies, vol. 9, págs.
120 e 121.
Se seguirmos as pegadas de Cristo, haveremos de nos aproximar daqueles que necessitam de nossos
serviços. Havemos de explicar-lhes a Bíblia, apresentar-lhes as exigências da lei de Deus, ler as promessas
aos hesitantes, despertar os descuidosos, fortalecer os fracos. Obreiros Evangélicos, pág. 336.
No incidente ocorrido com Filipe e o etíope, é-nos apresentada a obra para que o Senhor chama o Seu povo.
O etíope representa uma numerosa classe que necessita de missionários como Filipe, missionários que hão
de ouvir a voz de Deus, e ir aonde Ele os envia. Há no mundo pessoas que lêem as Escrituras, mas não
compreendem sua importância. Necessitam-se, pois, homens e mulheres que possuam o conhecimento de
Deus para explicar a Palavra a essas almas. Testimonies, vol. 8, págs. 58 e 59.
Entre os membros de nossas igrejas deve haver mais trabalho de casa em casa, dando estudos bíblicos e
distribuindo literatura. Testemunhos Seletos, vol. 3, págs. 345 e 346.
Que os obreiros vão de casa em casa, abrindo a Bíblia ao povo. Obreiros Evangélicos, pág. 353.
Existem em muitos Estados colônias de agricultores abastados e laboriosos, que ainda não tiveram a
oportunidade de ouvir a verdade para este tempo. Deve-se trabalhar nesses lugares. Que nossos membros
leigos empreendam essa parte do serviço. Emprestando ou vendendo livros, distribuindo revistas e dando
estudos bíblicos, nossos membros leigos poderão fazer muito em sua vizinhança. Cheios de amor poderão
proclamar a mensagem com poder tal que muitos virão a converter-se. Testemunhos Seletos, vol. 3, pág.
301.

Cenas Impressionantes
Viam-se centenas e milhares visitando famílias e abrindo perante elas a Palavra de Deus. Os corações eram
convencidos pelo poder do Espírito Santo, e manifestava-se um espírito de genuína conversão. Testemunhos
Seletos, vol. 3, pág. 345.
Dois obreiros bíblicos estavam de visita a uma família. Com a Bíblia aberta diante de si, apresentavam o
Senhor Jesus Cristo como o Salvador que perdoa os pecados. Orações sinceras eram apresentadas a Deus, e
corações eram abrandados e subjugados pela influência do Espírito de Deus. Suas orações eram

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pronunciadas com vigor e poder. Ao ser explicada a Palavra de Deus, vi que uma luz suave, radiante
iluminava as Escrituras, e eu disse, em voz baixa: "Sai pelos caminhos e valados, e força-os a entrar, para
que a Minha casa se encha." Luc. 14:23. Testemunhos Seletos, vol. 3, págs. 301 e 302.
Muitos há que estão lendo as Escrituras sem compreender-lhes o verdadeiro significado. Em todo o mundo
homens e mulheres olham atentamente para o Céu. De almas anelantes de luz, de graça, do Espírito Santo,
sobem orações, lágrimas e indagações. Muitos estão no limiar do reino, esperando somente serem
recolhidos. Atos dos Apóstolos, pág. 109.

Preparo Para a Obra


Os seguidores de Jesus não estão satisfazendo o propósito e a vontade de Deus, se se contentam com
permanecer ignorantes de Sua Palavra. Todos se devem tornar estudantes da Bíblia. Cristo ordenou a Seus
seguidores: "Examinai as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de Mim
testificam." João 5:39. Pedro exorta-nos: "Antes santificai a Cristo, como Senhor, em vossos corações; e
estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da
esperança que há em vós." I Ped. 3:15. Testimonies, vol. 2, págs. 633 e 634.
Aqueles que se acham verdadeiramente convertidos, têm de tornar-se mais e mais esclarecidos em sua
compreensão das Escrituras, a fim de serem capazes de proporcionar palavras de luz e salvação àqueles que
se acham em trevas, e perecendo em seus pecados. Testimonies, vol. 9, pág. 121.
Devemos dar a última advertência de Deus aos homens, e qual não deveria ser nosso fervor em estudar a
Bíblia, e nosso zelo em espalhar a luz! Que cada alma que recebeu a iluminação divina procure comunicá-la.
Que os obreiros vão de casa em casa, abrindo a Bíblia ao povo, disseminando nossa literatura, falando a
outros da luz que lhes trouxe bênção a sua própria alma. Obreiros Evangélicos, pág. 353.
Uma obra bem equilibrada melhor pode ser efetuada havendo em funcionamento uma escola de preparo para
obreiros bíblicos. Enquanto se realizam as reuniões públicas, deve haver, em ligação com essa escola de
preparo ou missão nas cidades, obreiros experientes, de profundo discernimento espiritual, que possam dar
aos obreiros bíblicos instrução diária, e que também possam unir-se completamente às conferências públicas
que se realizam. Testimonies, vol. 9, pág. 111.

O Segredo do Êxito
Ponde sinceridade e fervor em vossas orações e em vossos estudos bíblicos, e em vossa pregação, para que
possais deixar a impressão de que as sagradas verdades que apresentais aos outros são para vós uma viva
realidade. O que quer que façais por Jesus, procurai com todas as vossas faculdades fazê-lo com fervor.
Nunca julgueis ter alcançado o ponto mais elevado, não podendo, portanto, subir mais alto. ... Exercei vossa
mente, a fim de que possais apresentar a verdade de modo a interessá-los. Tomai as mais interessantes
porções da Escritura que lhes possais apresentar, dirigi-vos logo ao ponto, e procurai prender-lhes a atenção,
e instruí-los nos caminhos do Senhor. Review and Herald, 26 de julho de 1887.
Pode-se fazer grande trabalho apresentando ao povo a Bíblia tal como é. Levai a Palavra de Deus à porta de
todo homem, insisti em suas positivas declarações diante da consciência de todo homem, repeti a todos o
mandamento do Salvador: "Examinai as Escrituras." João 5:39. Admoestai-os a tomar a Bíblia assim como
é, a implorar iluminação divina, e então, ao resplandecer a luz, a aceitar destemidamente cada raio precioso,
suportando de boa vontade as conseqüências. Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 129.

Obra que Dá Prazer


É obra que dá prazer, abrir aos outros as Escrituras. Testimonies, vol. 9, pág. 118.
Abri as Escrituras perante alguém que se ache em trevas, e não vos haveis de queixar de enfado e falta de
interesse na causa da verdade. Despertar-se-á em vosso coração uma espécie de ansiedade em torno de
outras almas, e ele experimentará alegria em face das evidências de sua própria fé; sabereis que aquele que
rega também será regado. Review and Herald, 13 de março de 1888.

Leitura Concluída ____/____/____


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Ass do Instrutor________________

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