Depressão e Tcc

A prevalência é maior de suicídio em homens do

que em mulheres, porque o acolhimento social
para homens é muito fraco.

Depressão: Transtorno de humor de fatores

multifatoriais. Cada uma com uma constelação
diferentes de sintomas e causas.
Fator principal: falta de esperança.

Sistema límbico: produz emoções. Então uma

depressiva pode produzir menos
Diferença entre um cérebro normal (esquerda) e
um cérebro com depressão a um tempo (direita). Ela estará recheada de erros cognitivos.

Ideia de que amanhã pode ser melhor do que hoje

se eu fizer alguma coisa.
Desesperança: ideia de que amanhã vai ser igual
ou melhor.
Ideação suicida: ter um plano para acabar com o
sofrimento dela; executar;
Pensar em morte pode aliviar uma angústia
temporária.
Tipo de suicídio mais comum, é o que não é
anunciado, ele só acontece e tem um menos
controle social do que as pessoas que mostram
que necessitam de ajudas.
Tratar a automutilação ou ideação suicida como
um sintoma que você quer eliminar.
Ativação comportamental: “obrigar a pessoa” a
sair de sua zona de conforto, solicitar
modificações mesmo que a pessoa não queira.
2- ao longo do tempo perde importância
Ex. Tirou zero no ensino fundamental e tá na
graduação hoje.
Pega um evento e globaliza. Uma coisa pequena
vira um furacão, então a pessoa não enxerga e
aquilo vira um problema real.
3- Uma pessoa com depressão tem dificuldade em
perceber mudanças, para ela está tudo igual então
mexemos com métrica (aquele exemplo do p.a),
quantificando o progresso dele. Então para uma
pessoa que acredita que nunca vai mudar é
preciso mostrar a realidade para ele, visto que ele
não acredita.
“Ontem você estava infeliz 7 hoje tá 5”.
É preciso mostrar que ela está melhorando
(através da métrica para medir progresso), e
convencer ele já que ele não enxerga.
Comemorar a melhora. Porque ele sente o
progresso. “Puxar o saco”.

Ideação suicida não conversa com mindfulnes, só

aumenta a chance suicida. Não se ensina ele a
meditar.
Dar uma ferramenta válida, a pessoa construiu - Protocolo: MBCT
aquilo e não consegue questionar. - Registrar tpm para identificar a tensão.
O paciente que vai para terapia sabe que está
vendo errado, mas ele não consegue pensar de
outra forma ou se sentir diferente.

Ele não consegue sentir diferente, sabe que está

triste além da medida especialmente na clínica.
Falta a esperança de que isso mude, não é só a
visão, é ele acreditar que ele consegue mudar o
que ele sente.
- Questionar e testar a pessoa para
provar que isso não é verdade. Ele pode concordar
mas o problema é sentir o raciocínio do psicólogo.
Ele não consegue mudar o padrão do pensamento
mesmo sabendo que é errado. A última coisa que
vai mudar é a emoção porque em geral o paciente
possui anedonia(se sentir anestesiado).
É sempre sobre ele
- Apresenta erros cognitivos
- Erros de interpretar o mundo porque
está distorcido, a pessoa pode saber q esta mas
ela não deixa de sentir. Ex. “Deixei cair a caneta no
chão porque sou imprestável”
⁃ Ele precisa desenvolver a
autoeficácia para entender que ele consegue
mudar, que ele é capaz.
Se chegar nisso você errou em algum lugar, você
pode ter errado em algum questionamento. (Isso
depois de um argumento seu, você mostrando
para ele, questionando a mudança, e ele fala isso,
significa que você avançou demais, é preciso
avançar conforme a pessoa entende e
compreende o seu conceito) isso mostra uma
pessoa extremamente inflexível
Qualquer coisa se torna um problema insuperável
para a pessoa fazer progresso. É preciso
antecipar as desculpas.
Duas formas de observar o paciente com
depressão, tentando entender o esquema geral
que ele vai ter:
Aspecto principal da ansiedade: desesperança.
Não ataca a tristeza e sim a desesperança. Se ele
apresenta melhora ele pode melhorar a tríade de
visão dele ao perceber progresso.
Se não mudar a cognição a emoção é coerente.
Pensamento dedutivo: parti de uma premissa. Se
a premissa do paciente é “ que nada vai melhorar”,
a própria ideação suicida e a desesperança faz
sentido quando o paciente acredita que é
verdadeiro.
Esfregar no paciente a melhora constantemente.
“2 meses atrás a pessoa que conheci não falaria
isso hoje”, pode comemorar junto ao paciente.
Comemorar com isso é dar a permissão para ele
comemorar alguma coisa e torna coerente o
progresso pois ele percebe.
(Interpretações ainda + negativas)
Espiralar
Evento - cognição - emoção- comportamento
Retroalimenta a cognição por isso tratamos a
cognição como aspecto principal. Um ciclo é um
mecanismo de retroalimentação, e depressão é
muito eficiente em persistir (se retroalimentar).
Ela vai ciclar cada vez pior, por isso é um espiral
que produz doença. O inverso também é
verdadeiro, para tratar é colocar o paciente em
um espiral ascendente (ecogênico)
Identificar o que retroalimenta o paciente.

Técnicas
O alvo é sempre um desses itens, você vai
encontrar algum e mexer no que tá fácil porque
vai dar o primeiro passo para o paciente perceber
que é fácil mudar as coisas ao redor dele.
Ex. Inatividade: (sedentário) manda ir passear
com o cachorro, ir no mercado.
Tristeza não porque é resultado da cognição mas
é como você vai rastrear a melhora do sintoma.
Prazer é resultado de um processo não somente
a voltar a fazer aquilo.
Tentar mirar em desesperança porque se
conseguir mexer nele diminui todos os sintomas e
a pessoa consegue melhorar.
Tentar sabotar a autocrítica.
Quando você começa a perceber que você é uma
coisa você terá períodos bons e ruins na sua vida,
em geral uma pessoa sabe que se ela está em uma
fase boa ou ruim ela sabe que vai acabar. Se você
tem esperança que existe uma esperança, você
não está depressivo, porque possui as
expectativas de que tudo vai melhoras, o paciente
se sente (linha preta) que ele está igual ou
piorando porque ele não consegue ver mudança.
Roda do suplício: querer-conseguir
Você nunca para de querer, querer e a condição
natural do ser humano e sempre que atinjo o que
eu quero perde o valor. Você passa mais tempo na
sua vida desejando do que obtendo, a definição da
felicidade é a busca, porque quando te lá perde o
interesse.
Aprende a treinar o paciente para o processo e
não para o resultado.
Nostalgia: antes era legal e agora não é, nem
sempre.
O ser humano tem uma capacidade ímpar da
adaptabilidade. Conquistamos uma coisa ou
perdemos, temos as emoções por um tempo e
depois ficamos neutros.
A perspectiva que você tem associado com a
realidade.
Mais tempo de uso (Instagram: ansiedade),
(Facebook: depressão) aumenta a probabilidade.
Mostrar conteúdo que mostre para a pessoa que
ela merece.

Estratégia para trabalhar
Identificar o que ela faz no dia a dia dela
E solicitar uma lista
Tcc na redução de risco de suicídio
As crenças dele vão se tornar profecias
autorrealizáveis
Ideação suicida não é ter vontade de se matar as
vezes: é ser em vias de faze ló, ter um plano.
Precisa avaliar se tem um risco de fato da pessoa
cometer o suicídio, ele vai chegar de formas
diferentes.
Pode ser impulsividade a tentativa , “aconteceu
alguma coisa, vou me suicidar”, não teve um
planejamento, o que teve pra hoje é isso aqui,
normalmente se voltam para tentativas.
Paciente que está com depressão e do nada
começa a ficar bem, (bandeira amarela) devemos
ficar atento porque ele encontrou uma solução.
Melhorou as coisas, questionou e continuou a
mesma coisa, então ele pode ter planejado,
decidido e está se despedindo.
Tem esperança mas quando você acha que não
tem se torna razoável.

Prevenir recaída não somente em drogadição
Não pode passar nem perto de um discurso
moralista perto de um indivíduo com ideação
suicida. Não ser uma extensão de mãe e pai, e sim
alguém para ele se sentir s vontade de poder falar,
você vai agir mas ele não vai saber, o psicólogo é
o único que tem o poder de fazer.
Mostrar que entende ele. Não olhar ele como um
doente que precisa melhorar, ele tem que sentir
que o profissional entende ele.
Não pegar casos de suicídio no início pois tem
profissionais que pegam, perdem e nunca mais
atendem casos assim. Ao atender esse caso é
importante subverter a expectativa do paciente,
se ele chega esperando uma expectativa mais
paternal mais autoritária, e converter, concordar
com o paciente e mostrar que o que ele pensa está
certo mas a maneira de enxergar pode estar
errada.
Mostrar ao paciente o gráfico que as vezes ele
está na parte ruim mas que vai melhorar, pode
levar um tempo. Se der sorte é muito fácil
melhorar, do contrário você pasta.
Trabalhar resiliência quando as coisas estiverem
ruim, esperança é quando as coisas começaram a
melhorar. O paciente com depressão tem muita
dificuldade em avaliar progresso.
Fala boa: PARA AÍ! O cara que conheço a um mês
atrás jamais falaria isso, você vê a diferença? Em
geral o paciente repara isso porque ele está
medindo progresso.
Melhorar que você vê crescer: em duas ou três
sessões; ao longo do tempo ele vai melhorando.
Reduzir gradualmente as sessões para
acompanhar, toda semana, 15 em 15, depois 1x1. A
melhora vai ser natural diferente dele
simplesmente decolar.
Dependendo dos casos precisa lidar com a família,
e eles podem atrapalhar o tratamento.
Melhora fenomenal: estranha; do nada chegou
muito bem, vai ter a impressão até em mania, vai
estar hiper bem comparado a como ele estava, e
se o Psico não rastrear nada bom na vida dele ou
só continuou coisas ruins, prestar atenção nisso
Posso levar para terapia: meu paciente fez tal tal
tal porque atinge em um nível pessoal. Se ela não
soubesse fazer com o caso (supervisão).
A tcc foca em um objetivo por um tempo,
resolveu? Próximo, se não volta. Trabalha saúde,
sono, postura com trabalho, a demanda vai
mudando e o paciente pode ficar com você por
muito tempo.
O trauma ensina alguma coisa para você (que você
é frágil, que você tem que receber o mínimo do
afeto dos outros que isso não é verdade), quando
você entende que o que trauma te ensinou errado
você desenvolve a habilidade de desenvolver
aquilo para entender que aquele não é mais você.
Oque aconteceu foi errado te fragilizou, você
sofreu uma vida por isso, então agora a gente
pode fazer diferente porque você não é mais a
mesma pessoa. Não falar que ela vai sair mais
forte disso.
Quem tá machucado e a criança que foi abusada e
confiava no tio, você vai escrever uma carta para
ela contar como foi bom a sua vida, como você
cresceu e se tornou uma boa pessoa. Essa
estratégia coloca a pessoa diretamente com a
ideia de que ela foi fragilizada no passado, o
trauma sempre vai está ela, se a pessoa for fresca
a lembrança do trauma ela vai se regredir a
estratégia de defesa antiga. Então ela precisa
perceber que não é mais aquela pessoa, não o seu
sofrimento não é inútil, você teve todo esse
sofrimento mas as coisas melhoraram. Garantir
que ela não é mais essa pessoa que sofreu o
abuso/agressão aí podemos voltar para o
passado e mostrar que mudou, e aí podemos
utilizar a hipnose para mostrar essa menina. Não
faz sentido utilizar isso se não desenvolvendo a
habilidade para pessoa entender que ela não é
mais quem ela era.
Mexer só no passado sem trabalhar no presente é
irrelevante. Não vai adiantar nada se ela chegar
na situação ela vai congelar, ela precisa entender
que aquela de antes é diferente de quem ela é hoje.
Reconhecer que naquele momento o suicídio é
uma ideia viável, e depois vamos tentar ajudá-lo a
fazer as coisas ficarem menos piores.
Ele sabe que ele esta lá porque ninguém quer que
ele cometa suicídio. Entendo que não é só dizendo
não que isso não vai acontecer, estou aqui para te
ajudar a sair disso.
Trabalho de negociação: me dá um mês que te
mostro que as coisas melhoram. Se eu conseguir
te provar que as coisas melhoraram você me dá
mais um mês? Se ele não tá disposto a dar um
mês, você pede duas semanas. Desafie ele.
Prestar atenção se o paciente não dá sinais de
despedidas. Primeiro ela não vê saída se não o
suicídio; militares, policiais (tem uma postura
para bancar) tem uma inflexibilidade em pedir
ajuda então ele simplesmente faz, se ele não
enxerga uma alternativa viável para acabar com o
suicídio, ela faz.
Profissional de saúde a mesma coisa; Psico sabe
como enganar os outros. É importante para
identificar os sinais porque a maioria das pessoas
não é boa para esconder isso, pessoa muito
fechada concreta, Psico, prof. de saúde, não são
pessoas que dão muitos avisos. E se você pensa
que poderia fazer mais acaba sua carreira,
porque você fez oque podia fazer e na hora você
não pode identificar.
não estou aqui para ficar bravo com você, mas
acho que podemos conversar sobre o porque você
acha que merece isso ao invés de se machucar,
ainda querendo se machucar você se ama. Ex. Dos
corações no braço.
Ensinar como se expressar (falar).
Pode querer um bom vínculo, mas acabou a
sessão você fecha essa gaveta do paciente na
cabeça e só abre quando vai estudar o caso.
Não podemos levar o paciente pra casa, saber
separar é importante se não acaba se envolvendo
com o paciente de uma maneira que não é boa.
Erro persona: a culpa foi minha com o paciente.

Toda vez que encontrar o paciente c ideação
suicida realizar uma avaliação de risco. Não
precisa ser diretamente “de 0 a 10 quanto que
você quer morrer”, de forma sutil “é aqueles
pensamentos, estão melhor? Pior” tomar cuidado
na hora e fazer a pergunta que não deixa os
pacientes desconfortável.
Mostrar que você está pensando muito sobre o
assunto. Sentimento que ele tem.
Ao fazer uma pausa na fala a pessoa entende que
você está tendo uma delicadeza ao falar e vai se
sentir mais confortável em falar.
Reduzir o dano da situação, reduz a chance da
pessoa realizar o suicídio.
Se você tá na cabeça em um lugar ruim, e você
usar droga você vai ficar pior. Substituir uma
droga recreativa por uma droga pelo psiquiatra.
Ao misturar os dois pode dar ruim.
Podemos entrar em contato com a família:
dificilmente eles diz não. Então iremos orientar em
como eles podem ajudar.
Treinar à família para identificar sinais de ideação
e quando identificar eles iriam notificar o
profissional. Quanto mais olhos tivermos no
paciente, mais chances de temos de prevenir a
ideação suicida.
“A frescura da ideação suicida pode matar a sua
filha. Quem estudou?” Sensação de passar: isso
não é admissível; saber controlar a ênfase do que
você fala é importante. Brincar pois quando você
falar sério a pessoa vai entender que agora é
sério.
Fatores protetivos: tudo isso âncora a pessoa na
terra; vai fazer ela pensar duas vezes antes de se
matar.
Estudar a religião do paciente: Perguntar de
curioso, não mostrar para pessoa que aquilo é
errado. Como a sua religião vê isso?
Pessoas com religião costumam lidar melhor com
as dificuldades da vida porque tem uma esperança
baseada na fé. Diminui a ansiedade delas e ela
acredita naquilo.
O grande momento para dar coragem e depois ela
vai se racionalizar. Ex. Pular de um prédio porque
depois não dá para voltar atrás. Obviamente é
falso, mas ela faz.
“Paciente que quer se suicidar ele consegue, um
espacinho, criar coragem e executar”.
O método diz muito sobre o que a pessoa estava
sentindo.
Traçar plano de segurança
Vamos montar com o paciente em um debate.
Precisamos pegar ele em um dia bom que está
claro que ele não quer começar suicídio, que ele
tenha a ideia mas ele não queira, em um dia calmo.
1- Formas do paciente perceber que ele está
piorando. Ex. Quando você tem briga com alguém
que é seu suporte emocional
Primeira coisa que tenho que fazer para reverter
essa crie é identificar que estou entrando nela
2- como você vai combater esses pensamentos
Falseabilidade
Reconhecer o pensamento como disfuncional é
que o pensamento não representa ela
3- precisa pessoas boas. Ex. Tia
Pessoas que vão saber acolher e dar suporte
E se não tem: serviço de saúde
Ela não pode estar sozinha, precisa ter um recuso
social quando se sente assim
4- se esse suporte que pode distrair ela, você
pode procurar familiares que mesmo que não seja
bom ela vai te ajudar, vai estar ali (mesmo te
colocando no fundo do poço), com supervisão e
mais difícil de acontecer
Mesmo que não seja uma pessoa boa
5- chamar especialista. Ensinar o paciente ir no
sus na região dele, em 10 min que ele liga lá iram
até a casa dele.
Treinadas para ter pronta resposta e lidar com a
situação mesmo que não seja o seu psicólogo vai
ser o psicólogo ou assistente social que conhece
sua vida. Pessoas que tem um pequeno grau de
contato com você e são pessoas éticas que vão te
mandar viva
6- tornar o plano inacessível ou difícil para ele
realizar a ideação. Ex. Pessoa que quer se
enforcar garantir que ela não tenha cinto, fio em
casa.
Tornar mais difícil a realização.
Uma medicação para ela tomar em crise e dopar.
Quanto mais tempo entre a pessoa tomar a
decisão e executar, maior a chance dela desistir.
Ex. Te ligou dizendo do suicídio: Compra tempo,
enrola, usar tudo de recurso que temos.
7- não é só medo da morte, são as
responsabilidades que ela tem, carinho e afeto.
Não racionalizar que o suicídio vai ser bom para
pessoas ao redor dela, mas sim que ela estando
aqui vai ser bom para ela e para as pessoas ao
redor dela.
Curto tempo de experienciar situações. Aqui é a
única diferença que temos, não precisa apressar
as coisas porque todo mundo chega lá.
Pode ser até animais, qualquer coisa que a pessoa
se sente apegada e não pode deixar para trás.
Quando ela diz que vai deixar tudo para trás ela
tem que racionalizar muito porque não está certo.
Mostrar que não fecha a conta porque para ele
fecha.
Jogar a conta que ele está fazendo para o outro
lado, ele só faz por impulso, se colocarmos
barreia ele tem chances de pensar mais e não
fazer.

Transtorno de Ansiedade
Os transtornos de ansiedade compartilham
características de medo e ansiedade excessivos e
perturbações comportamentais relacionados.
Medo: É um estado básico automático de alarme
que consiste em uma percepção ou conclusão de
uma ameaça ou perigo iminente à nossa
segurança e proteção.
Ansiedade: é a antecipação de ameaça futura.
É um estado de apreensão e excitação física em
que o individuo acredita que não pode controlar
ou prever eventos futuros potencialmente
aversivos.
Vulnerabilidade
“a percepção de uma pessoa de si mesma como
sujeita a perigos internos e externos sobre os
quais ela não tem controle ou ele é insuficiente
para permitir-lhe um senso de segurança".
O nível de intensidade da ansiedade pode ser
expresso da seguinte maneira:
• Alta ansiedade = ↑
probabilidade/gravidade da ameaça + ↓
enfrentamento e segurança
• Baixa ansiedade = ↓
probabilidade/gravidade da ameaça + ↑
enfrentamento e segurança
• Ansiedade moderada = ↔
probabilidade/gravidade da ameaça + ↔
enfrentamento e segurança
O perfil cognitivo típico do portador
de um transtorno de ansiedade
• O ansioso tem tipicamente crenças
disfuncionais focalizadas em ameaça
física ou psicológica ao próprio indivíduo
ou a seus outros significativos, que
refletem um sentido aumentado de
vulnerabilidade (superestimação da
própria vulnerabilidade), e descarta
elementos contrários.
• Sua atenção autofocalizada aumenta;
• Seus pensamentos automáticos refletem
uma negatividade ou pessimismo geral,
focalizam em ameaça ou perigo a si ou a
seus outros significativos, e são
orientados para o futuro, em forma de
pensamentos negativos antecipatórios,
como: e se....?
• Seu pessimismo dá origem ao caráter
excessivamente catastrófico de suas
interpretações, complementado pela
rigidez, que o leva a “encalhar” nessa
primeira interpretação e resistir ao
reconhecimento de interpretações
alternativas.
Transtorno de Pânico
Caracteriza- se pela presença de ataques súbitos
de ansiedade, acompanhados de sintomas físicos
e afe- tivos, do medo de ter um novo ataque e da
evitação de locais ou situações nos quais já
ocorreram os ataques de pânico (APA, 1994)
Situação de estresse, cansaço, pensamentos ,
processos biológicos
Indivíduo pode experienciar sensações
físicas, como taquicardia, adormecimento,
aceleração respiratória, aumento de pressão
arterial, tontura, “pontada” no peito, ou outras
sensações inespecíficas que ele, inclusive, tem
dificuldade para descrever.
O indivíduo entra em um estado de apreensão, o
qual, embora infundado, acionará a resposta de
ansiedade, que agravará as sensações físicas
iniciais e acionará novas respostas fisiológicas
normalmente associadas à apreensão
Agravamento das sensações = confirmação de
que algo sério está realmente ocorrendo com ele.
Ex.: “estou tendo um ataque cardíaco” –
reforçando a idéia inicial de ameaça ou perigo e
intensificando
Crise de pânico
• Os comportamentos de busca de
segurança:
• visitas repetidas a médicos
• o uso de psicofármacos,
• a esquiva de situações que o
indivíduo associa com as crises,
• a dependência de outros etc.
Concorrem para impedir a desconfirmação da
atribuição exagerada de um valor catastrófico às
sensações iniciais.
Modelo cognitivo do pânico:
• Interpretações catastróficas e
errôneas de certas manifestações
corporais.
• Conduta evitativa, apreensão crônica e
hipervigilância.
• Distorção cognitiva: catastrofização,
generalização, previsão de futuro (erro
oracular).

• Foco principal: o papel do medo dos

sintomas físicos associados a ansiedade.
• Terapia breve: 12 a 20 sessões
estruturadas
• Neutralização da atribuição catastrófica e
do estado de apreensão infundado,
• Desativação do esquema de
vulnerabilidade,
• Abandono dos comportamentos de
segurança.

O objetivo da TCC é a reestruturação do

pensamento que conduz a interpretação
catastrófica dos sintomas físicos da ansiedade.
Demonstrar ao paciente como os pensamentos
influenciam as emoções e como identificar esses
pensamentos automáticos (RPD, exame de
evidências, etc).