Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MATERIAIS:
o Pipeta volumétrica de volumes variados
o Pipeta graduada de 5,0 mL
o Erlenmeyer de 250 mL e de 50 mL
o Balão volumétrico de 100 mL
o Béquer de 500 mL
o Pisseta de água destilada
o Espátula
o Iodeto de potássio
o Solução estoque de KMnO4 (equivalente a 100 mg/L de cloro livre – 891 mg/L
diluída 1:10)
17
PROCEDIMENTO:
o Obtenção da curva de calibração:
o Preparar os padrões de cloro (0,05 a 4 mg/L):
o Adicionar, com auxílio de pipeta volumétrica, a solução estoque de
KMnO4 (equivalente a 100 mg/L de cloro livre) para cada concentração
que deseja preparar em um balão volumétrico de 100 mL.
o Completar o volume com água destilada.
o Adicionar 5 mL do tampão fosfato e 5 mL da solução do reagente indicador DPD
a um Erlenmeyer de 250 mL (um para cada concentração da curva de calibração).
o Verter a este Erlenmeyer a solução padrão cada concentração preparada e agitar
bem.
o Repetir o procedimento com 100 mL de água destilada para preparar o branco.
o Preencher a cubeta do espectrofotômetro com cada solução preparada e fazer a
leitura em 515 nm.
o Construir a curva de calibração e encontrar a equação da reta.
MATERIAIS:
o Pipeta volumétrica de 10,0 mL
o Pipeta graduada de 2,0 mL
o Proveta de 200 mL
o Béquer de 50 mL
o Erlenmeyer de 125 mL
o Erlenmeyer de 500 mL
o Bureta de 25 mL
o Água destilada
o Espátula
o pHmetro
o Carbonato de cálcio (CaCO3)
o Solução indicadora de cromato de potássio (K2CrO4) 5% p/v
o Solução de padrão primário cloreto de sódio (NaCl) 0,0141 M
o Solução de titulante de nitrato de prata (AgNO3) 0,0141 M
19
PROCEDIMENTO:
Padronização da solução de AgNO3 0,0141 M:
o Pipetar, com uma pipeta volumétrica, 10,0 mL da solução do padrão primário
NaCl 0,0141 mol/L e transferir para um erlenmeyer de 125 mL;
o Adicionar 40 mL de água destilada;
o Verificar o pH da solução em um pHmetro e, se necessário, ajustar para a faixa
entre 7-10 adicionando uma ponta de espátula de CaCO3;
o Adicionar 1,0 mL da solução indicadora de K2CrO4 5% m/v;
o Titular com a solução de nitrato de prata ~0,0141 mol/L, sob agitação constante,
até o aparecimento de um precipitado vermelho tijolo;
o Realizar a titulação em duplicata e o branco.
o Calcular a concentração exata da solução de AgNO3 em mol/L pela média das
titulações.
MATERIAIS:
o Pipeta volumétrica de 1,0, 2,0 e 5,0 mL
o Balão volumétrico de 100 mL (7)
o Pipeta graduada de 2,0 mL (2)
o Pipeta graduada de 5,0 mL (2)
o Erlenmeyer de 250 mL (7)
o Proveta de 50 mL
o Proveta de 10 mL
o Água destilada
21
o Luva térmica
o Chapa aquecedora
o Espectrofotômetro visível
o Ácido clorídrico PA
o Solução de hidroxilamina 10% p/V
o Solução padrão de sulfato ferroso amoniacal 200 mg/L de ferro
PROCEDIMENTO:
Construção da curva de calibração com padrões de Ferro:
o Preparar as soluções padrões de 0,2, 0,5, 1, 2 e 5 mg/L de ferro em balões
volumétricos de 100 mL, a partir da solução padrão de ferro de 200 mg/L;
o Transferir 50 mL de cada solução preparada para um erlenmeyer de 250 mL;
o Em capela, adicionar a esse erlenmeyer 2 mL de ácido clorídrico PA e 1 mL da
solução de hidroxilamina;
o Levar a ebulição em uma chapa aquecedora até redução do volume para 15-20
mL;
o Após resfriamento, transferir quantitativamente para um balão volumétrico de 100
mL e adicionar 10 mL da solução tampão e 2,5 mL da solução de fenantrolina;
o Completar o volume com água destila e homogeneizar bem;
o Aguardar pelo menos 10 minutos para desenvolvimento completo da cor e
proceder com leitura no espectrofotômetro a 510 nm;
o A partir dos resultados obtidos, construir uma curva de calibração e encontrar a
equação da reta.
O ânion sulfato (SO42-) é formado pelo enxofre no estado de oxidação +6 ligado a quatro
átomos de oxigênio e seu ácido correspondente é o ácido sulfúrico (H2SO4), muito
utilizado em processos industriais.
Na natureza, rochas contendo sulfato, como a gipsita e a barita, servem como fonte de
sulfatos na água por dissolução dessas. Outra fonte desse ânion na natureza consiste na
oxidação de enxofre elementar por bactérias. Água oceânicas possuem uma elevada
concentração de sulfato, e sua intrusão leva a aumento da concentração deste ânion em
lençóis próximos ao litoral. Fontes antrópicas também podem alterar a concentração de
sulfato nas águas: efluentes industriais, resíduos de mineração por meio da oxidação da
pirita (FeS2), lixiviação de solos de agricultura com fertilizantes, precipitação de chuva
ácida pelo lançamento de trióxido de enxofre (SO3) na atmosfera e uso de coagulantes
como o sulfato de alumínio no tratamento da água para consumo.
O íon sulfato é de fundamental importância à manutenção da vida, servindo como fonte
de enxofre em aminoácidos, proteínas, e atuando em processos biológicos como no
metabolismo. O valor máximo permitido pela Portaria de Consolidação Nº 5 é de 250
mg/L e, quantidades elevadas de sulfato de sódio e magnésio, possuem propriedades
laxativas, além de conferir salinidade à água.
Um dos métodos quantificação de sulfato é o método turbidimétrico que se baseia na
medida da turbidez da amostra causada pela precipitação de cristais de tamanho uniforme
de sulfato de bário (BaSO4) pela adição de cloreto de bário (BaCl2). A correlação entre
turbidez e concentração de sulfato é linear na faixa de 1-40 mg/L de sulfato e a
concentração em uma amostra pode ser determinada a partir da construção de uma curva
padrão.
Águas potáveis normalmente não possuem outros ânions em quantidades significativas
capazes de precipitar como sais de bário sob condições ácidas. Entre os interferentes do
método pode-se citar a presença de sílica em concentrações acima de 500 mg/L e amostras
com grandes quantidades de material orgânico. A interferência pela turbidez e a cor
aparente da amostra podem ser removidas pela realização de um branco.
MATERIAIS:
o Sistema de filtração: kitasato de 500 mL, funil sinterizado, bomba de vácuo, filtro
de papel de porosidade < 2 µm
o Pipeta volumétrica (5, 10, 20 e 25 mL)
o Balão volumétrico de 100 mL
o Erlenmeyer de 250 mL
o Béquer de 100 mL
o Proveta de 100 mL
o Espátula
o Cronômetro
o Agitador magnético
o Nefelômetro ou espectrofotômetro UV (leitura a 420 nm)
23
PROCEDIMENTO:
Construção da curva de calibração:
o Preparar as soluções padrões de 0, 5, 10, 15, 20, 25, 30 mg/L de SO42- em balões
volumétricos de 100 mL, a partir da solução padrão de sulfato de potássio de 100
mg/L em SO42-;
o Transferir as soluções preparadas para um Erlenmeyer de 250 mL e adicionar 20
mL da solução tampão;
o Sob agitação, adicionar a cada solução preparada uma ponta de espátula de cloreto
de bário (BaCl2) e manter a agitação à velocidade constante por 60 ± 2 s;
o Medir a turbidez em turbidímetro em até 5 minutos;
o Construir uma curva padrão e encontrar a equação da reta.
MATERIAIS:
o tubos de ensaio com tubo de Durham (15);
o estante para tubo de ensaio;
o pipeta graduada de 1 e 10 mL;
o bico de Bunsen;
o caldo Lactosado de concentração tripla* e simples;
o água de diluição;
o álcool 70%;
o estufa bacteriológica.
PROCEDIMENTO:
Ensaio presuntivo
o Ordenar 3 fileiras de 5 tubos de ensaio contendo tubos de Durham (5 com caldo
lactosado de concentração tripla e 10 contendo caldo lactosado de concentração
simples), identificando-os;
o Dilua a amostra (1:10) tomando 1 mL da mesma e 9 mL de água de diluição em
um frasco esterilizado;
o Nos primeiros 5 tubos, (concentração tripla) inocular, com pipeta esterilizada, 10
mL da amostra em cada tubo (diluição 1:1);
o Nos 10 tubos restantes (caldo lactosado de concentração simples), inocular nos 5
primeiros 1 mL da amostra (diluição 1:10) e nos 5 últimos tubos, inocular 1,0 mL
da amostra em diluição 1:10 (diluição final 1:100);
o Misturar e incubar a 35 ± 0,5 ºC durante 24-48 horas;
o Observar a formação de gás dentro do tubo de Durham e prosseguir com o teste
confirmativo.
25
MATERIAIS:
o tubos de ensaio com tubo de Durham;
o estante para tubo de ensaio;
o bico de Bunsen ou lamparina a álcool;
o caldo Lactosado Verde Brilhante Bile a 2%;
o meio EC;
o alça de platina com cabo de Kolle;
o álcool 70%;
o estufa bacteriológica
PROCEDIMENTO:
Ensaio confirmativo
o Com a alça de platina, previamente flambada e fria, retirar de cada tubo positivo
do teste presuntivo (em cada diluição) uma porção de amostra e inocular em um
tubo correspondente contendo o meio verde brilhante bile a 2% (repicagem);
o Identificar os tubos e incubar durante 24/48 horas a 35 ± 0,5 º C;
o Se houver formação de gás dentro do tubo de Durham o teste é considerado
positivo. A partir de dados tabelados encontrar o NMP.
Coliformes termorresistentes
o Paralelamente, tomar os tubos positivos no ensaio presuntivo e os tubos negativos
em que houve crescimento após 48 horas, nas 3 diluições (1:1; 1:10 e 1:100);
o Transferir, com alça de platina flambada e fria, uma porção para os tubos de ensaio
contendo o meio EC e tubo de Durham;
o Misturar e deixar todos os tubos em banho de água durante 30 minutos;
o Incubar a 44,5 ± 0,2 ºC durante 24 ± 2 horas;
o Determinar o NMP.
26
A Escherichia coli é uma bactéria do grupo coliforme capaz de fermentar a lactose, com
produção de ácido e gás a 44,5 ± 0,2 ºC em 24 horas. Produz, ainda, indol a partir do
triptofano e apresenta atividade das enzimas β-galactosidase e β-glucoronidase.
Atualmente, é aceita como o indicador de contaminação fecal mais específico.
O meio Agar Eosina Azul de Metileno (EMB) é um meio seletivo e diferencial que possui
em sua composição os corantes eosina Y e azul-de-metileno, responsáveis por inibir o
crescimento de bactérias gram-positivas e diferenciarem microrganismos em resposta à
fermentação da lactose. Enquanto coliformes produzem colônias pretas-azuladas, as
colônias de Salmonella e Shigella apresentam-se incolores ou âmbar transparente. Já as
colônias de E. coli são facilmente observadas por apresentarem um reflexo verde
metalizado característico, devido à rápida fermentação da lactose.
Para diferenciar coliformes e E. coli rapidamente em uma amostra, diversos kits
comerciais estão disponíveis. Esses kits se baseiam na atividade enzimática de β-
galactosidase (coliformes totais e E. coli) e β-glucoronidase (E. coli específico) que esses
microrganismos possuem. A fonte de carbono dos kits é constituída por substratos
galactosídeos e glucoronídeos que liberam compostos cromogênicos/fluorogênicos ao
serem clivados especificamente por essas enzimas, permitindo a identificação da
presença/ausência desses microrganismos na amostra.
A Portaria de Consolidação Nº 5/2017 não admite a presença E. coli na água para
consumo humano.
MATERIAIS:
o placas de Petri com o meio Agar Eosina Azul de Metileno (EMB);
o flaconete de substrato cromogênico/fluorogênico;
o alça de platina;
o bico de Bunsen;
o álcool 70%;
o estufa bacteriológica.
PROCEDIMENTO:
Cultura em placa EMB
o Com a alça de platina, previamente flambada e fria, retirar de cada tubo positivo
para coliformes termotolerantes uma porção de amostra;
o Inocular a placa de Petri contendo o meio EMB por estrias até o esgotamento da
alça de platina.
o Obedecer às condições de assepsia e esterilidade do local de trabalho.
o Identificar os tubos e incubar durante 24 horas a 35 ± 0,5 º C;
o Colônias típicas de E. coli aparecerão escuras com brilho verde-metálico.
27
Bactérias heterotróficas são aquelas que não produzem o próprio alimento e, portanto,
dependem de moléculas orgânicas produzidas por outros seres vivos para se
desenvolverem, podendo ser patogênicas ou não. A contagem de bactérias heterotróficas
pode ser realizada pelo método de inoculação em profundidade (Pour Plate), capaz de
produzir colônias compactas e pequenas na subsuperfície de um ágar nutritivo (Ágar
Padrão de Contagem - Plate Count Agar – PCA). O método consiste na adição da amostra
(0,5-2,0 mL) ao fundo de uma placa estéril, seguida da adição do meio fundido.
Movimentos circulares são empregados para garantir a homogeneização da amostra,
favorecendo o crescimento de colônias dispersas. Após solidificação do meio, a placa é
incubada invertida e as colônias contadas após determinado período.
A Portaria de Consolidação Nº 5/2017 estabelece que a contagem de bactérias
heterotróficas deva ser realizada em 20% das amostras mensais de coliformes totais nos
sistemas de distribuição, recomendando que a contagem não deva exceder a 500
UFC/mL. Essa determinação serve como parâmetro para avaliar a integridade do sistema
de distribuição e também da eficiência da desinfecção.
MATERIAIS:
o Placas de Petri esterilizadas
o Tubos de ensaio com o meio Ágar Casoy ou Plate Count Agar fundido
o Pipetas graduadas de 1 mL
o Bico de Bunsen
o Álcool 70%
o Estufa bacteriológica
PROCEDIMENTO:
o Transferir, com uma pipeta estéril, 1 mL da amostra para uma placa de Petri
previamente esterilizada;
o Entreabrir a placa e adicionar o meio de cultura, previamente fundido e
estabilizado em banho-maria a 44-46 ºC, contido no tubo de ensaio;
o Homogeneizar o conteúdo da placa em movimentos circulares moderados em
forma de (∞), em torno de 10 vezes consecutivas;
o Aguardar o meio de cultura se solidificar e incubar a placa em posição invertida a
35 ± 0,5 ºC durante 4 dias;
o Fazer a contagem das colônias e registrar o resultado como UFC/mL da amostra.
o Valor Máximo Recomendado: 500 UFC/mL (Portaria de Consolidação Nº 5)
o Água purificada: 100 UFC/mL (Farmacopeia Brasileira 5 ed)
o Água ultrapurificada: 1 UFC/mL (Farmacopeia Brasileira 5 ed)
o Realizar o ensaio em duplicata e, em contagens superiores a 300 UFC/mL, fazer
a diluição da amostra.