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RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Supervisionado: Supervisor:
Dinis Justino PhD. Momade Mamudo Ibraimo
Co-Supervisor:
dr. Fijamo Geraldo Lourenço
Dezembro; 2018
1. Introdução......................................................................................................................... 1
2. Objectivos do trabalho ......................................................................................................... 2
2.1. Objectivo Geral................................................................................................................. 2
2.2. Objectivos Específicos ..................................................................................................... 2
3. Recepção e preparação das amostras de solos ..................................................................... 2
3.1. Recepção de amostras de solos ......................................................................................... 2
4. Análises físicas de amostras de solos .................................................................................. 4
4.1. Determinação de textura de amostras de solos ................................................................. 4
4.2. Determinação de densidade de partículas de amostras de solos ....................................... 6
5. Análises químicas de amostras de solos .............................................................................. 7
5.1. Determinação de pH e condutibilidade eléctrica (CE) nas amostras de solos em cloreto
de potássio (KCl) à 1N e água desionizada ............................................................................. 7
5.2. Determinação da matéria orgânica nas amostras de solos ................................................ 8
5.3. Determinação de acidez potencial (H+ e Al+3) nas amostras de solos ............................ 10
5.4. Determinação de catiões trocáveis Cálcio (Ca+2), Alumínio (Al+3) e Magnésio (Mg+2)
nas amostras de solos ............................................................................................................. 11
5.4.1. Determinação de cálcio e magnésio (Ca+2 e Mg+2) nas amostras de solos .................. 11
5.4.2. Determinação de cálcio (Ca+2) trocável nas amostras de solos ................................... 12
5.4.3. Determinação de alumínio (Al+3) trocável nas amostras de solos ............................... 13
5.5. Determinação de ferro e fósforo (Fe e P) disponíveis nas amostras de solos ................ 15
5.5.1. Determinação de ferro (Fe) disponível nas amostras de solos .................................... 15
5.5.2. Determinação de fósforo (P) disponível nas amostras de solos .................................. 17
5.6. Determinação de sódio e potássio (Na e K) trocável nas amostras de solos .................. 18
5.7. Determinação de nitrogénio total de amostras de solos ................................................. 19
Conclusão .............................................................................................................................. 22
Agradecimento....................................................................................................................... 23
Referência Bibliográfica ........................................................................................................ 24
A procura de alimentos, fibra e energia é cada vez mais crescente em Moçambique. Esta crescente
procura de alimentos, fibra e energia ocorre numa altura em que há desafios de mudanças
climáticas e preocupações com o meio ambiente. Este ambiente aumenta a pressão sobre as
instituições de investigação agrária como o Instituto de Investigação Agrária de Moçambique -
IIAM que deve gerar conhecimento, informação e tecnologias que contribuam para a mitigação e
adaptação a estes desafios.
Como tal, espera-se que o Instituto de Investigação Agrária de Moçambique - IIAM gere e forneça
soluções tecnológicas para que se possa alimentar, fornecer fibra e energia a uma crescente e cada
vez mais exigente população, salvaguardando ao mesmo tempo o meio ambiente. O Instituto de
Investigação Agrária de Moçambique - IIAM para cumprir com eficiência e eficácia a sua missão
de contribuir com conhecimento e tecnologias no aumento da produção, produtividade e
competitividade da agricultura moçambicana, precisa de inverter a situação do recurso humano.
Materiais
Cadinhos de porcelana; Espátula; duas Bandejas; Crivo de 2.0 mm; Almofariz; Pistílo;
Bacia e Papéis tipo A3.
Equipamentos
Nesta etapa de actividades, observou-se que exige maior rigorosidade na secagem das amostras,
pois requer que as amostras sejam secas durante 24 horas e estufa sem parar de funcionar.
Materiais: Becker de 1000 mL; Funil plástico; balão volumétrico de 1L; frasco plástico de 250
mL; pipetas manual de 25 mL e automáticas de 10 mL; cápsula de pesagem; magnete; agitador
manual; espátula; proveta 1000 mL; crivos de 250µm e 0.053mm; duas (2) bacias; esguicho;
bandejas; cápsulas de plástico (silte e argila), de alumínio (areia grossa) e de vidro (areia fina).
Amostra: solos.
Procedimentos
Observação
Nesta etapa de actividades de análises físicas, observou-se que a areia fina era muita em relação
da areia grossa; e o processo é longo e fatigante.
Materiais: Cadinhos de porcelana; duas (2) bandejas; balão volumétrico de 50 mL; soprador;
pipeta de 10 mL; espátula; cápsula de pesagem.
Amostra: solos.
Procedimentos
Observação: Perante a adição de álcool etílico houve a formação de bolhas em todos os balões e
existiram algumas amostras que absorveram rapidamente o álcool ficando seca a amostra e as
outras ainda ficando insaturadas, devido o estado natural do solo. Por isso, foi necessário adicionar
de novo mais 10 mL de álcool etílico para saturar da melhor forma.
Materiais: Becker de 5000 mL; espátula; cápsula de pesagem; soprador; cesto; balão volumétrico
250 mL; pipeta automática de 10 mL; esguicho; magnete; frascos plásticos de 25 mL e tampas e
papel absorvente.
Reagentes: Cloreto de potássio (KCl) à 1N; água desionizada e buffer: pH 4.00 e 7.00.
Amostra: solos.
Procedimentos
Observação
Preparação de reagentes
Material: Bureta graduada de vidro de 50 mL; Becker de 100 mL, 250 mL e de 1000 mL; cesto;
esguicho; pipeta automática de 10mL; pinça metálica; erlenmeyers de 125 mL, 250 mL e 500 mL;
balão volumétrico de 1000 mL; suporte universal, crivo de 250 µm; espátula e magnete.
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Equipamento: Balança analítica e electrónica (e = 0.0001g e e = 0.01g); aquecedor e agitador
magnético.
Reagentes: Dicromato de potássio (K2Cr2O7) à 0.2M; água desionizada; Sulfato ferroso amoniacal
[Fe(NH4)2(SO4)2.6H2O] à 0.05M; ácido orto - fosfórico (H3PO4) à 85% (p/p) e indicador
difenilamina à 10 g/L.
Amostra: solos.
Procedimentos
Observação
Materiais: Erlenmeyer de 125 mL; pipeta automática de 10 mL; bureta graduada de 50 mL;
Becker de 50 mL, 100 mL e de 250 mL; esguicho; cápsula de pesagem; Espátula; balões de fundo
chato de 500 mL e de 1000 mL.e bastão de plástico.
Amostra: Solos.
Procedimentos
Observação
Durante a titulação, observou-se uma mudança da solução transparente para a cor rosa persistente,
onde notou-se o ponto de equivalência na titulação ácido-base.
5.4. Determinação de catiões trocáveis Cálcio (Ca+2), Alumínio (Al+3) e Magnésio (Mg+2) nas
amostras de solos
Materiais: Pinça metálica; pipeta automática de 10 mL; tubos de ensaios de 50 mL; estante para
tubos de ensaio; erlenmeyer de 125 mL, bureta de 50 mL; proveta de 1L; esguicho; espátula;
Becker de 500 mL e de 1000 mL, magnete e pinça metálica.
Reagentes: Solução de EDTA à 0.0125M e de 0.05M, ácido ascórbico sólido à 99% (p/p), cloreto
de potássio (KCl) à 1N, carbonato de cálcio (CaCO3) à 0.05M, solução tampão de pH= 10, solução
de cianeto de potássio (KCN) à 100g/L, coquetel, sulfato de magnésio heptahidratado
(MgSO4.7H2O), indicador Negro-de-Eriocromo-T e água desionizada.
Procedimentos
Organizou-se os tubos de ensaio numa estante bem enumerados seguindo a sequência das
amostras;
Pesou-se 5.00g de solo e colocou-se nos tubos de ensaio de 50 mL, adicionou-se 50 mL de
cloreto de potássio (KCl) à 1N, adicionou-se nos tubos e tapou-se; e deixou-se repousar
para sedimentar durante 24 horas;
Após 24 horas de repouso, pipetou-se 5 mL de extrato e colocou-se no erlenmeyer de 125
mL e adicionou-se 20 mL de água desionizada;
Adicionou-se 4 mL de coquetel e aproximadamente 30mg de ácido ascórbico e 3 (três)
gotas de indicador Negro-de-Eriocrome-T;
Procedeu-se a titulação com a solução de EDTA à 0.0125M até a mudança da cor e fez-se
o registo do volume gasto de EDTA em gotas;
Finalmente, fez-se a limpeza dos materiais usados.
Observação
Materiais: Tubo de ensaio de 50 mL, pipeta automática de 10 mL, estante para tubos de ensaio,
erlenmeyer de 125 mL, bureta de 50 mL, esguicho, espátula, dois Becker de 500 mL e de 1000
mL, magnete, pinça metálica; cápsula de pesagem.
Reagentes: Cloreto de potássio (KCl) à 1N; Solução de Hidróxido de Potássio (KOH) à 100g/L;
Indicador ácido Cálcon carbónico + sulfato de sódio (Na2SO4); Ácido ascórbico sólido à 99% (p/p)
e solução EDTA à 0.0125M.
Amostras: Solos.
Observação
Nesta análise, observou-se a mudança da cor vermelha intensa para cor azul intenso.
Materiais: Erlenmeyer de 125 mL; pipeta automática de 10 mL; bureta graduada de 50 mL; becker
de 50, 100 e de 250 mL; esguicho; cápsula de pesagem; Espátula; balões de fundo chato de 500
mL e de 1000 mL, e bastão de plástico.
Amostra: solos.
Procedimentos
Observação
Nesta etapa de análise, observou-se a mudança de cor amarela para a cor verde azulada.
Preparação de reagentes
Materiais: Tubos de ensaios de 10, 13, 14 mL e de 50 mL; Estantes; Espátula; cápsula de pesagem;
Soprador; Pipeta automática de 10 mL; cinco (5) Balões volumétricos de 50 mL e Esguicho.
Reagentes: Solução extractora (HCl + H2SO4) - Mehlich-1; Água desionizada; Solução tampão
de pH= 4.5; Solução o-fenantrolina à 0.25% e Ácido ascórbico sólido à 99% (p/p).
Amostra: Solos.
Procedimentos
Pesou-se 5.00g de solo e colocou-se nos tubos de ensaios de 50 mL e 5.00g de solo padrão;
Adicionou-se 50 mL de solução extratora de Mehlich-1 e deixou-se repousar para
sedimentar durante 24 horas;
Depois de 24 horas, adicionou-se 2 mL de solução extractora (Mehlich-1) em um tubo de
ensaio de 10 mL;
Preparou-se solução padrão com concentração de 1; 2; 3; 4 e 5 ppm de P e Fe para a curva
de calibração do aparelho;
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Na preparação da curva adicionou-se 0,1; 0,2; 0,3; 0,4 e 0,5 mL da solução de Fe de 1 ppm
em balões de 50 mL e onde adicionou-se 10 mL de solução extractora (Mehliech-1),
respectivamente;
Adicionou-se 2 mL de solução tampão de pH = 4.5;
Adicionou-se 1 mL de o-fenantrolina à 0.25%;
Adicionou-se, aproximadamente 30 mg de ácido ascórbico sólido e completou-se o volume
com água desionizada e agitar;
Após 10 minutos, fez-se a leitura à 508 nm e fez-se o registo dos dados obtidos na leitura;
Fez-se a limpeza dos materiais usados.
Observação
Durante a análise, observou-se que precisa de muito cuidado no manuseio do aparelho, sobre tudo
da cápsula onde se coloca a amostra, para evitar a contaminação das outras amostras em análise.
Observou-se o desenvolvimento da cor-laranja-mecânica.
Preparação de reagentes
Materiais: Tubo de ensaio de 10 mL e de 50 mL; Becker de 250 mL; Estantes; Espátula; cápsula
de pesagem; Pipeta automática de 10 mL; Balões volumétricos de 50 mL e de 1L; e Esguicho.
Amostra: solos.
Procedimentos
Observação
Durante a análise, observou-se que precisa de muito cuidado no manuseio do aparelho, sobre tudo
da cápsula onde se coloca a amostra, para evitar a contaminação das outras amostras em análise.
Materiais: Becker de 100 mL, 250 mL e de 500 mL; pipetas automática de 10 mL; Balão
volumétrico de 50 mL; bandejas plásticas; tubo de ensaios de 50mL; estante; espátula e cápsula
de pesagem.
Reagentes: HCl a 37% à (p/p) d=1.19g/mL), H2SO4 à 98% (p/p) (d=1.84g/mL), solução padrão
de 250 ppm (mg/L) de Na e de K; Solução extractora de ácido clorídrico + ácido sulfúrico (HCl à
0.05M + H2SO4 à 0.0125M)-Mehlich-1 e água desionizada
Amostra: Solos.
Procedimentos
Observação
Materiais: Tubos de ensaios de 75 mL, estante de tubos de ensaio, cápsula de pesagem, soprador,
bureta automática de 10 mL, espátula, erlenmeyer de 250 e 500 mL, Becker 100 mL e 250 mL,
pipetam automática 10 mL, balão volumétrico de 1000 mL, magnete, funil plástico e pinça
metálica.
Reagentes: Hidróxido de sódio (NaOH) à 35%, água desionizada e oxigenada à 30%, ácido
clorídrico (HCl) à 0.05N, indicador misto, ácido bórico (H3BO3) à 4%.
Amostra: Solos.
Observação
Durante a análise, observou-se que depois de ácido sulfúrico e o peróxido de hidrogénio serem
introduzidos na amostra, a solução libertava gases e o tubo de ensaio tornava quente; também
verificou-se que o tubo de ensaio que continha a amostra tornava quente durante a destilação; Na
titulação, observou-se que a solução mudou de cor azul para rosa pálida.
Graça ao estágio, concluiu-se que seja ácido, básico ou neutro, o pH tem um papel importantíssimo
em nossas vidas. Já no sector agrícola a medida do pH do solo pode interferir na produtividade da
safra, então é importante saber o nível do pH do solo para determinar inclusive o que irá ser
cultivado, no entanto a faixa de pH desejável para crescimento ideal da planta varia entre as
plantações. Enquanto algumas crescem melhor na faixa 6.0 a 7.0, outras crescem bem em
condições levemente ácidas. Portanto, Os solos se tornam ácidos quando elementos básicos como
cálcio, magnésio, sódio e potássio retidos por coloides de solo são substituídos por iões de
hidrogênio. E no Instituto de Investigação Agrária de Moçambique – IIAM-Nampula é
determinado por meio de um aparelho denominado pH-metro.
Estas análises são realizadas com o objectivo de saber em que solo consiste quanto às suas
propriedades físicas e químicas, suas potencialidades e suas debilidades com a finalidade de se
explorar o potencial e se corrigir as debilidades.
Em primeiro lugar quero agradecer a Deus, o único criador de todas as coisas que existem, visíveis
e invisíveis, pela protecção que tem proporcionado para mim, dia após dia; também quero
interessar o meu agradecimento ao PhD. Momade Mamudo Ibraimo, por aceitar a minha entrada
para estagiar no Laboratório de análise de solos e plantas de IIAM-Nampula na qualidade de
responsável daquela instituição, sem me esquecer do dr. Fijamo Geraldo Lourenço, pelos
conselhos em estudar de forma séria para que eu fosse alguém futuramente e para finalizar, quero
direccionar o meu agradecimento para todos os técnicos do Instituto de Investigação Agrária de
Moçambique, que disponibilizaram parte do seu tempo e dedicaram-se a ensinar e partilharam
parte do seu conhecimento para os estudantes da UP, que eu faço parte, de modo particular a
Técnica Ana Paula Feliciano Nampula, pela sua paciência em trabalhar com os outros; a técnica
Arnalda Maria de Fátima Cintura, ao técnico Luís Ismael Remane, a Enga-agrónoma: Maria
Clarinda Pereira e ao técnico Paulo Inácio.