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UNIVERSIDADE ROVUMA

Faculdade das Engenharias e Ciências Tecnológica


Licenciatura em Engenharia Mecânica
1o Ano

Unidades e Medidas

Nampula, Abril de 2022


Faculdade de Engenharias e Ciências Tecnológicas
Física I Unidades e Medidas

Discentes:
Domingos Bernardino Peso
Kenethy Suluho Lourenço
Valdmiro Lazaro Manuel
Victor João Lemos

O presente trabalho é de carácter científico


da cadeira de Física I cujo objectivo é
abordar as unidades e medidas, sendo
lecionada pelo docente:

Unidades e Medidas dr. Salomão Arrone Dombole

Nampula, Abril de 2022

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Física I Unidades e Medidas

ÍNDICE
1. CAPITULO I – DISPOSIÇÕES INICIAIS .................................................................... 4
1.1 Introdução ........................................................................................................... 4
1.2 Objectivos ........................................................................................................... 4
1.2.1 Geral: ............................................................................................................... 4

1.2.2 Específicos....................................................................................................... 4

2. Capitulo II – Revisão da literatura ................................................................................. 5


2.1 Breve Historial das medidas ................................................................................ 5
2.2 Padronização das medidas ................................................................................... 6
2.2.1 Sistema internacional de Unidades (SI) ............................................................ 7

2.2.2 Unidades básicas do SI..................................................................................... 7

2.2.3 Unidades derivadas .......................................................................................... 7

2.3 Unidades suplementares ...................................................................................... 8


2.4 Nomenclaturas e peculiaridades do Sistema Métrico ............................................ 8
3. CAPITULO III: METODOLOGIA.............................................................................. 10
4. CONCLUSÃO ............................................................................................................ 11
5. BIBLIOGRAFIA ......................................................................................................... 12

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CAPITULO I – DISPOSIÇÕES INICIAIS

1.1 Introdução
A necessidade de medir é muito antiga e remonta à origem das civilizações. Por longo tempo
cada país, cada região, cada cidade teve seu próprio sistema de medidas. Essas unidades de
medidas, entretanto, eram geralmente arbitrárias e imprecisas. Isso criava muitos problemas
para o comércio, porque as pessoas de uma região não estavam familiarizadas com o sistema
de medir das outras regiões, e também porque os padrões adoptados eram, muitas vezes,
subjetivos. As quantidades eram expressas em unidades de medir pouco confiáveis, diferentes
umas das outras e que não tinham correspondência entre si.
Em 1789, numa tentativa de resolver esse problema, o Governo Republicano Francês pediu à
Academia de Ciências da França que criasse um sistema de medidas baseado numa
“constante natural”, ou seja, não arbitrária. Assim foi criado o Sistema Métrico Decimal,
constituído inicialmente de três unidades básicas: o metro, que deu nome ao sistema, o litro e
o quilograma.
No presente trabalho de caráter avaliativo, da cadeira de Física I, que aborda a temática de
“unidades e medidas”, pretende-se fazer uma revisão bibliográfica sobre o tema proposto.

1.2 Objectivos

1.2.1 Geral:

Explicar da forma mais clara e objetiva o conceito do unidades e medidas.

1.2.2 Específicos

• Identificar algumas unidades no seu sistema internacional ;


• Entender melhor do que se refere as unidades e medidas;
• Apresentar unidadedes actualmete usadas no mundo;
• Conhecer bem e dominar as unidades ;.

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2. Capitulo II – Revisão da literatura

2.1 Breve Historial das medidas


Desde as civilizações mais antigas, a humanidade teve a necessidade de realizar medições.
Acredita-se que inicialmente o ato de medir era intuitivo, relacionado principalmente com a
necessidade de alimentação. Devido à substituição da sua actividade de caça e da colecta de
frutas pela domesticação de animais e plantio de cereais (agricultura e pecuária) o homem
sentiu falta de um controle de quantidades e de periodicidade.
Como consequência do desenvolvimento do homem, convivendo em sociedade e
constituindo comércio, surgiram também as necessidades de medir ângulos, superfícies,
comprimentos, volumes e massas.
Até onde se sabe, as medidas iniciais eram baseadas em partes do próprio corpo (medidas
antropométricas): o comprimento do pé, da palma, da passada, a largura da mão, a espessura
do dedo, etc. Entretanto, tais maneiras de medir não eram precisas e se diferenciavam de
indivíduo para indivíduo, causando confusões e dificuldades na comunicação. A partir do
momento em que o homem começou a viver em comunidade foi se tornando cada vez mais
imprescindível a criação de novas, melhores e mais precisas maneiras de medir que
possibilitassem o convívio em sociedade e negociações justas entre todos em qualquer lugar.
Começou, assim, a busca nas civilizações por medidas-padrão.
Os egípcios antigos, bem como como outros povos da época, tinham medidas inspiradas no
corpo humano. A unidade mais utilizada por eles era o côvado, a distância do cotovelo até a
ponta do dedo médio. O padrão real correspondia a 7 palmos ou 28 dedos, o que equivaleria
hoje a medida de 52,3 centímetros.
Tal instabilidade e imprecisão criava muitos problemas para o comércio, que passava a ditar
o ritmo das nações vigentes, e a necessidade de medidas precisas se dava em resposta às
dificuldades comerciais cujas quantidades eram expressas em unidades de medidas diferentes
e que não tinham correspondência entre si.
Com o crescimento da burguesia mercantil pelo detrimento do feudalismo, e a formação de
Estados Nacionais, deu-se a necessidade urgente de uma padronização dos pesos e medidas
para facilitar e agilizar as transações comerciais crescentes. A partir das agitações das
Revoluções Científica e Francesa, novas mudanças no cenário científico eram consolidadas.
A partir de 1790, por ordem da Academia Francesa de Ciências, uma equipe composta por
físicos, astrónomos e agrimensores se puseram em campo para medir a distância entre
Barcelona, no nordeste da Espanha, e Dunquerque, noroeste da França, correspondente a um

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arco do meridiano que passava por Paris. O que se pretendia era encontrar uma base objetiva
para definir cientificamente uma unidade a partir da qual fosse possível estabelecer um
conjunto de medidas aceito por todos. O novo sistema, o Sistema Métrico Decimal,
fundamentado no metro surgiu para pôr fim à colossal confusão de pesos e medidas para
ajudar na expansão económica da Europa.
Segundo Gardner (1929), no início, utilizavam-se partes do corpo humano como medida
padrão, entre elas:
• Cúbito: era a medida do antebraço da pessoa, a distância entre o cotovelo e a ponta do
dedo médio;
• Pé: o tamanho do pé da pessoa;
• Polegar: tamanho do polegar da pessoa;
• Palmo: a distância entre a ponta do polegar e a ponta do mindinho, com os dedos
abertos;
• Mão: a largura dos quatro dedos mantidos juntos. Era considerado como ½ palmo;
• Jarda: a distância entre a ponta do nariz à ponta do dedo médio com o braço
estendido;
• Braça: também considerada como duas jardas, era a distância entre as pontas dos
dedos médios com os braços abertos.

2.2 Padronização das medidas


O Sistema Métrico Decimal adotou, inicialmente, três unidades básicas de medida: o metro, o
quilograma e o segundo. Entretanto com o desenvolvimento da ciência e tecnologia, passaram se
a exigir medições cada vez mais precisas e diversificadas. Diversas modificações ocorreram nesse
meio tempo até que, em 1960, o Sistema Internacional de Unidades (SI), foi consolidado pela 11ª
Conferência Geral de Pesos e Medidas, sendo este mais complexo e sofisticado.
Ainda seguindo essa evolução, em 1789, a Revolução Francesa possibilitou um modelo que
rompesse com os padrões da Idade Média. Em 1790, Charles-Maurice de Talleyrand recomendou
que a Academia Francesa de Ciências reformulasse os padrões de medida vigentes no país. Ele
sugeriu que o sistema fosse baseado no comprimento de um pêndulo que fizesse uma oscilação
completa por segundo. A academia viu que esta proposta não era viável, pois o comprimento
poderia variar com as variações na temperatura e na gravidade em diferentes partes do mundo
(SILVA, 2004).

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2.2.1 Sistema internacional de Unidades (SI)


O Sistema Internacional de Unidades (sigla SI, do francês Système international d'unités) é a
forma modernizada do sistema métrico e o sistema de medição mais utilizado do mundo, seja em
âmbito comercial ou científico. O SI é um conjunto sistematizado e padronizado de definições
para unidades de medida, utilizado em quase todo o mundo moderno, que visa uniformizar e
facilitar as medições e as relações internacionais daí decorrentes (SILVA, 2004).

No SI distinguem-se três classes de unidades:


- Unidades de base
- Unidades derivadas
- Unidades suplementares

2.2.2 Unidades básicas do SI


Sete grandezas físicas foram definidas como básicas ou fundamentais. E, em decorrência,
passaram a existir sete unidades básicas correspondentes — as unidades básicas do SI —
descritas na tabela, na coluna à esquerda. A partir destas, podem-se derivar todas as outras
unidades existentes. As unidades básicas do SI — posto que dimensionalmente axiomáticas —
são dimensionalmente independentes entre si.

Grandeza Unidade Símbolo


Comprimento Metro m
Massa Quilograma kg
Tempo segundo s
Grandeza Unidade Símbolo
Corrente eletrica Ampere A
Temperatura Kelvin k
Qtd de substancia Mol mol

2.2.3 Unidades derivadas


São consideradas unidades derivadas do SI apenas aquelas que podem ser expressas através
das unidades básicas do SI por sinais de multiplicação e divisão. Portanto, há apenas uma
unidade do SI para cada grandeza. Contudo, para cada unidade do SI pode haver várias
grandezas. Às vezes, dão-se nomes especiais para as unidades derivadas.
Seguem-se tabelas com as unidades SI derivadas que recebem um nome especial e símbolo
particular.

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Grandeza Unidade Símbolo


Superfície Metro ao quadrado m2
Volume Metro cúbico m3
velocidade Metri por segundo m/s
Aceleração Metro por segundo ao quadrado m/s2
Número de ondas 1 por metro m-1
Massa específica Quilograma por metro cúbico Kg/m3
Concentração de qtd. de Mol por metro cúbico Mol/m3
matéria
Actividade radioactiva 1 por segundo s-1
Volume específico Metro cúbico por quilograma m3/kg
Luminancia Candela por metro quadrado Cd/m2

2.3 Unidades suplementares


A Conferência Internacional não decidiu se algumas unidades do SI devem ser consideradas unidades
de base ou unidades derivadas. Estas unidades são classificadas na terceira classe “unidades
suplementares” e pode ser consideradas a vontade seja de base ou derivadas. Esta categoria comporta
apenas duas unidades puramente geométricas: a unidade de ângulo plano, o radiano, e a unidade de
ângulo sólido, o esterradiano.

Grandeza Unidade Símbolo


ângulo plano radiano rad
ângulo sólido esterradiano sr

O radiano é o ângulo plano compreendido entre dois raios que, na circunferência de um círculo,
subtendem um arco de comprimento igual ao raio.
O esterradiano é o ângulo sólido que, tendo, seu vértice no centro de uma esfera, subtende na
superfície desta, uma área igual a um quadrado cujos lados igualam o raio da esfera.
As unidades suplementares podem ser utilizadas para obter unidades derivadas.

2.4 Nomenclaturas e peculiaridades do Sistema Métrico


Segundo Berlinghoff (2008), a praticidade do sistema métrico provém do fato de que todas as
unidades maiores e menores de comprimento são múltiplas ou submúltiplas do metro por
potências de dez. Além disso, seus nomes são formados com prefixos provenientes do latim e do
grego, de tal forma que unidades que são frações decimais do metro tem prefixos latinos e

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unidades que são múltiplas do metro por potências de 10 tem prefixos gregos, tal como listamos a
seguir.

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3. CAPITULO III: METODOLOGIA

Os métodos e dados usados para a realização deste trabalho foram coletados por meio de
pesquisas bibliográficas em livros e tambem com instrumentos coletados através da internet.
Realçar que o trabalho foi feito com base em conhecimentos de pesquisa, que quanto a sua
abordagem é exploratória e descritiva, e quanto a sua natureza a pesquisa feita aqui foi
aplicada, também quanto a sua abordagem a pesquisa feita aqui foi qual-quantitativo
(qualitativa e quantitativa).
Para a construção do trabalho formam lidas e aplicadas as regras gerais de formatação APA
(fisica geral I )que é a sua mais recente atualização que contêm as normas informadas pelo
lecionador da Cadeira.

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4. CONCLUSÃO

A fim do trabalho, concluiu-se que a pesquisa realizada ampliou os conhecimentos a


respeito da unidades e medidas e forneceu informações relevantes ao tema acima citado.
Chegamos a conclusão que é muito importante falar das unidades e medidas, o seu
conceito, tipos de unidades, como usar.
O sistema CGS foi adotado em 1881 no Congresso Internacional de Eletricidade,
E um sistema de unidades de medidas físicas, ou sistema dimensional, de tipologia LMT
(comprimento, massa, tempo), cujas unidades base são:
• Comprimento – centímetro (cm)
• Tempo – segundo (s)
• Massa – grama (g).

E também falamos um pouco a cerca de unidades de sistemas internacionais.

Sistema Internacional (SI)


• Comprimento – metro (m)
• Massa – quilograma (kg)
• Tempo – segundo (s)
• Temperatura – Kelvin (K)
• Quantidade de substância – mole (mol)
• Intensidade de corrente elétrica – Ampére (A)
• Intensidade luminosa – candela (cd)

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5. BIBLIOGRAFIA

(2008). fisica como ciencia. In b. c. c. portugal.

Conceito.de., E. e. (11 de Agosto de 2011). Equipe editorial de Conceito.de.tempo. Obtido


em 07 de Abril de 2022, de Conceito.de.: https://conceito.de/tempo

d. h., & r. r. (Edits.). (1916). mecanica (Vol. 1). (j. walker, Trad.) cleveland, EUA:
REDBSTYLE.

Fernandes, T. M. (20 de Dezembro de 2021). Unidades de tempo - Matemática - InfoEscola.


Obtido em 07 de Abril de 2022, de www.infoescola.com:
https://www.infoescola.com/matematica/unidades-de-tempo/ sistema CGS.

Wendel Hommel, w. m. (9 ano). colegio anchieta>fisica. porto alegre, brazil.

BERLINGHOFF , W.P. (2008). A matemática através dos tempos: um guia fácil e prático
para professores e entusiastas / tradução Elza Gomide, Helena Castro. - São Paulo: Edgard
Blücher.

SILVA, I. da (2004). História dos Pesos e Medidas. EdUFSCar – São Carlos SP.

GARDNER, R. (1929). Ace your math and measuring science project: great science fair idea,
s/p, 1929.

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