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RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Supervisionado Supervisor:
Donilda Paulo Mussa PhD. Momade Mamudo Ibraimo
Co-Supervisor:
dr. Fijamo Geraldo Lourenço
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Índice
1.Introdução.................................................................................................................................1
2. Objectivos do trabalho..........................................................................................................2
2.1. Objectivo Geral do trabalho..............................................................................................2
2.2. Objectivos Específicos......................................................................................................2
3. Recepção e preparação das amostras de solos......................................................................2
3.1. Recepção de amostras de solos.........................................................................................2
4. Análises físicas de amostras de solos...................................................................................3
4.1. Determinação de textura de amostras de solos..................................................................3
4.2. Determinação de densidade de partículas de amostras de solos.......................................5
5. Análises químicas de amostras de solos...............................................................................6
5.1. Determinação de pH e condutibilidade eléctrica (CE) nas amostras de solos em cloreto
de potássio (KCl) à 1N e água desionizada..............................................................................6
5.2. Determinação da matéria orgânica nas amostras de solos................................................8
5.3. Determinação de acidez potencial (H+ e Al+3) nas amostras de solos...............................9
5.3.1. Determinação de alumínio (Al+3) trocável nas amostras de solos................................10
5.4. Determinação de catiões trocáveis cálcio (Ca+2) e magnésio (Mg+2) nas amostras de
solos........................................................................................................................................11
5.4.1. Determinação de cálcio e magnésio (Ca+2 e Mg+2) nas amostras de solos...................11
5.4.2. Determinação de cálcio (Ca+2) trocável nas amostras de solos....................................13
5.5. Determinação de ferro e fósforo (Fe e P) disponíveis nas amostras de solos.................14
5.5.1. Determinação de ferro (Fe) disponível nas amostras de solos.....................................14
5.5.2. Determinação de fósforo (P) disponível nas amostras de solos...................................16
5.6. Determinação de sódio e potássio (Na e K) trocável nas amostras de solos...................17
5.7. Determinação de nitrogénio total de amostras de solos..................................................18
Conclusão...............................................................................................................................21
Agradecimento........................................................................................................................22
Referência bibliográfica..........................................................................................................23
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II
II
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1. Introdução
Moçambique é um país que foi colonizado pelos Portugueses. Assim sendo, as leis e normas
reguladoras eram impostas pelos colonos. Alguns anos mais tarde, Moçambique é proclamada
uma nação, assumiria o aparelho do estado o que significava que a autonomia e as leis seriam
não mais geradas pelos colonos mas sim por uma liderança de nacionalidade moçambicana.
Neste contexto, a independência trouxe consigo novos desafios e um deles era desenvolver auto
sistemas de subsistência o que implicaria dominar e aprender técnicas de agricultura. Com isso
observou-se a necessidade de desenvolver uma instituição que seria responsável pela
investigação e implementação de metodologias que fossem alavancar Moçambique. Daí foi
desenvolvido o projecto IIAM (Instituto de Investigação Agrária de Moçambique). A visão do
IIAM: Ser uma organização de investigação e inovação de excelência, dinâmica e motivada, que
contribua para a satisfação das necessidades alimentares, desenvolvimento do agro-negócio e uso
sustentável dos recursos naturais de Moçambique. Missão do IIAM: Gerar conhecimento e
soluções tecnológicas para o desenvolvimento sustentável do agro-negócio e a segurança
alimentar e nutricional dos Moçambicanos.
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2. Objectivos do trabalho
Procedimentos
Observação
Observou-se que exige maior rigorosidade na secagem das amostras, pois requer que as amostras
sejam secas durante 24 horas e estufa sem parar de funcionar.
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agitador manual; espátula; proveta 1000mL; crivos de 250µm e 0,053mm; duas (2) bacias;
esguicho; bandejas; cápsulas de plástico (silte e argila), de alumínio (areia grossa) e de vidro
(areia fina).
Equipamentos: estufa ao 105ºC e de vibração mecânica ao 25ºC; balança analítica e electrónica
(e = 0,0001g e 0,01g); agitador mecânico e magnético e dissecador.
Procedimentos
Pesou-se 20.00g de solo da amostra iniciando-se pela amostra de solo padrão e colocou-
se nos frascos correspondentes;
Humedeceu-se a amostra dos frascos em ordem crescente adicionando-se 100mL da água
desionizada mais 10mL de hexametafosfato de sódio e deixou-se repousar durante 24
horas;
Após 24 horas, colocou-se os frascos com amostra num agitador mecânico durante 30
minutos;
Organizou-se e pesou-se as cápsulas de silte e da argila fazendo-se o respectivo registo;
Em seguida, organizou-se as cápsulas da areia fina e grossa em ordem crescente
começando pelo frasco do solo padrão;
Utilizando-se o crivo de 0,053mm e bacia, separou-se a solução, ou seja, silte e argila da
areia fina e grossa colocando-as nas provetas devidamente organizadas iniciando sempre
de solo padrão;
Separou-se a areia fina da grossa utilizando-se crivo de 250µm sob pressão da água
corrente e colocou-se a areia nas cápsulas correspondentes;
Após de sedimentar a areia, descartou-se a água das cápsulas da areia fina e grossa,
arrumou-se nas bandejas e colocou-se na estufa a uma temperatura de 105oC durante 24
horas;
Adicionou-se à solução nas provetas, água desionizada até completar 1000mL;
Agitou-se manualmente de forma vertical 30 vezes a solução contida nas provetas
começando pela solução de solo padrão e pipetou-se 25mL de silte colocando-se nas suas
respectivas cápsulas;
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Deixou-se em repouso a solução da proveta durante 3 horas e depois de 3 horas, pipetou-
se 25mL de argila, colocou-se nos frascos começando pelo solo padrão e colocou-se na
estufa de vibração mecânica ao 45ºC durante 6 dias;
Após 24 horas, tirou-se da estufa as cápsulas da areia fina e grossa e colou-se no
dissecador para resfriar durante 30 minutos;
Após 30 minutos, iniciou-se com o peso da areia seca e fria; e registou-se os valores do
peso, retirando-se uma amostra de cada vez e mantendo-se o dissecador sempre fechado
para evitar que ela receba a humidade e depois depositou-se cada tipo da areia no seu
respectivo frasco de acordo com o seu tamanho;
Depois de 6 dias, procedeu-se o peso do silte e da argila seca; e registou-se os valores do
peso.
Observação
Nesta etapa, observou-se o processo é longo e cansativo e; que a areia fina era muita em relação
da areia grossa.
Preparação de reagente
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Procedimentos
Observação
Nesta etapa, observou-se que cada ensaio o volume gasto de álcool etílico e de água sempre
variava.
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Reagentes: Cloreto de potássio (KCl) à 1N; água desionizada e buffer: pH 4 e 7.
Procedimentos
Observação
6
Preparação de reagentes
Procedimentos
7
No final desta análise, fez-se a limpeza dos materiais usados.
Observação
8
Procedimentos
Observação
Observou-se uma mudança da solução transparente para a cor rosa persistente, onde notou-se o
ponto de equivalência na titulação ácido-base.
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Reagentes: Cloreto de potássio (KCl) à 1N, indicador azul-de-bromodimol à1g/L, Hidróxido de
sódio (NaOH) à 0.025N e água desionizada.
Procedimentos
Observação
Nesta etapa, observou-se a mudança de cor amarela para a cor verde azulada.
Preparação de reagente
5.4. Determinação de catiões trocáveis cálcio (Ca+2) e magnésio (Mg+2) nas amostras de solos
Reagentes: Solução de EDTA à 0,0125M e de 0,05M, ácido ascórbico sólido à 99% (p/p),
cloreto de potássio (KCl) à 1N, carbonato de cálcio (CaCO 3) à 0,05M, solução tampão de pH=
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10, solução de cianeto de potássio (KCN) à 100g/L, coquetel, sulfato de magnésio
heptahidratado (MgSO4.7H2O), indicador Negro-de-Eriocromo-T e água desionizada.
Procedimentos
Pesou-se 5,00g de solo e colocou-se nos tubos de ensaio de 50mL, pipetou-se 45mL de
cloreto de potássio (KCl) à 1N, adicionou-se nos tubos e tapou-se; e deixou-se repousar
para sedimentar durante 24 horas;
Após 24 horas de repouso, pipetou-se 5mL de extrato e colocou-se no erlenmeyer de
125mL e adicionou-se 20mL de água desionizada;
Pipetou-se 4mL de coquetel e adicionou-se na bureta, adicionou-se também na bureta,
aproximadamente 30mg de ácido ascórbico e 3 (três) gotas de indicador Negro-de-
Eriocrome-T;
Procedeu-se a titulação com a solução de EDTA à 0,0125M até a mudança da cor e logo
fez-se o registo do volume gasto de EDTA em gotas;
Finalmente, fez-se a limpeza dos materiais usados.
Observação
Preparação de reagentes
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e) Indicador Negro-de-Eriocromo-T- Dissolveu-se 0,2001g do indicador em 50mL de
álcool ético contendo 16,0001g de bórax por litro.
f) Solução de carbonato de cálcio (CaCO3) à 0,05M – Pesou-se 5,0040g de CaCO3 p.a.
colocou-se em um Becker de 500mL. Humedeceu-se com água desionizada, adicionou-se
gota a gota de ácido clorídrico (HCl) p.a concentrado, até cessar a efervescência.
Aqueceu-se ligeiramente para facilitar a dissolução e deixou-se arrefecer, transferiu-se
para o balão volumétrico de 1L, lavou-se o Becker várias vezes, com jatos de água
proveniente de um esguicho. Completou-se o volume com água desionizada.
g) Solução de EDTA à 0,05M – Pesou-se 18,6126g de EDTA (sal dissódico) com o grau de
pureza igual à 100% para um balão aferido de 1L e adicionou-se água desionizada até
completar o volume. Aferir com a solução de CaCO3 à 0,05M.
h) Solução de EDTA aferido à 0,0125M – Pipetou-se 257,5mL de solução de EDTA à
0,05M para um balão de plástico aferido de 1L e completou-se o volume com água
desionizada;
i) Indicador Cálcon + sulfato de sódio- Pesou-se 99,0004g de sulfato de sódio anidro,
colocou-se em um almofariz de porcelana e adicionou-se 1,0010g de ácido Cálcon
carbónico, depois triturou-se bem a mistura até obter um pó fino e homogéneo e violeta.
Reagentes: cloreto de potássio (KCl) à1N; Coquetel; Indicador ácido Cálcon carbónico + sulfato
de sódio (Na2SO4); Ácido ascórbico sólido à 99% (p/p) e solução EDTA à 0,0125M.
Procedimentos
Pesou-se 5,00g de amostras de solo para tubo de ensaio de 50mL, e adicionou-se 45mL
da solução de cloreto de potássio (KCl) à 1N; deixou-se em repouso para sedimentar
durante 24 horas;
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Depois de 24 horas, retirou-se 5mL do extrato para um erlenmeyer de 125mL e
adicionou-se 20mL de água desionizada;
Adicionou-se ao extrato, 3mL de Coquetel e aproximadamente 1,0001g de indicador
ácido Cálcon carbónico + sulfato de sódio (sólido);
Titulou-se com EDTA à 0,0125M até a mudança da cor e logo registou-se o volume
gasto de EDTA em gotas;
Limpou-se os materiais e a sala.
Observação
Nesta análise, observou-se a mudança da cor vermelha intensa para cor azul intensa.
Reagentes: solução extratora (HCl + H2SO4) - Mehlich-1; Água desionizada; Solução tampão de
pH= 4,5; Solução o-fenantrolina à 0,25% e Ácido ascórbico sólido à 99% (p/p).
Procedimentos
Pesou-se 5,0000g de solo e colocou-se nos tubos de ensaios de 50mL e 5.0000g de solo
padrão;
Adicionou-se 50mL de solução extratora de Mehlich-1 e deixou-se repousar para
sedimentar durante 24 horas;
Depois de 24 horas, adicionou-se 2mL de solução extratora (Mehlich-1) em um tubo de
ensaio de 10mL;
Preparou-se solução padrão com concentração de 1; 2; 3; 4 e 5ppm de P e Fe para a
curva de calibração do espectrofotómetro;
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Na preparação da curva adicionou-se 0,1; 0,2; 0,3; 0,4 e 0,5mL da solução de Fe e P de
1ppm em balões de 50mL e onde adicionou-se 10mL de solução extratora (Mehliech-1),
respectivamente;
Adicionou-se 2mL de solução tampão de pH = 4,5;
Adicionou-se 1mL de o-fenantrolina;
Adicionou-se, aproximadamente 30mg de ácido ascórbico sólido e completou-se o
volume com água desionizada e agitar;
Após 10 minutos, fez-se a leitura no espectrofotómetro à 508nm e fez-se o registo dos
dados obtidos na leitura;
Fez-se a limpeza dos materiais usados.
Observação
Durante a análise, observou-se que precisa de muito cuidado no manuseio do aparelho, sobre
tudo da cápsula onde se coloca a amostra, para evitar a contaminação das outras amostras em
análise.
Preparação de reagentes
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d) Solução estoque de molibdato de amónio à 1%: Dissolveu-se 20,0001g de molibdato
de amónio (NH4)6Mo7O24•4H2O em 200mL de água desionizada num Becker de 250mL;
Aqueceu-se até cerca de 60°C, para obter solução límpida, resfriando-se em seguida;
Dissolveu-se 0,7000g de tartarato de antimónio e potássio na solução de molibdato.
Transferiu-se a solução para um balão volumétrico de 1L e adicionou-se lentamente
320mL de ácido sulfúrico concentrado (H2SO4 p.a.), resfriou-se sob corrente de água e
completou-se o volume com água desionizada.
e) Reagente de colaboração – Pesou-se 2,8701g de ácido ascórbico solido e 0,0740g de
tartarato duplo de potássio e antimónio. Transferiu-se os ambos para um balão
volumétrico de 1L; Adicionou-se 500mL de água desionizada e homogeneizou-se a
solução com um agitador magnético; adicionou-se 300mL de solução de molibdato de
amónio 1% e completou-se o volume com água desionizada;
Procedimentos
Pesou-se 5,0000g de solo e colocou-se nos tubos de ensaios de 50mL e 5.0000g de solo
padrão;
Adicionou-se 50mL de solução extratora de Mehlich-1, preparada no item 5.5.1 e deixou-
se repousar para sedimentar durante 24 horas;
Depois de 24 horas, pipetou-se para novos tubos de ensaios de 10mL, 2mL do extrato
Acrescentou-se 10mL de água desionizada;
Pipetou-se 5mL de extrato obtida na extração com solução de Mehlich-1, preparada no
item 5.5.1 para balão de 50mL;
Pipetou-se 5mL do ensaio em branco para os balões de 50mL, adicionou-se 10mL de
reagente de coloração;
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Adicionou-se água desionizada em todos os balões até completar o volume;
Deixou-se por 30 minutos para desenvolver a cor azul;
Mediu-se a absorção da série padrão, ensaio em branco, das amostras e registou-se os
dados da leitura e limpou-se os materiais.
Observação
Durante a análise, observou-se que precisa de muito cuidado no manuseio do aparelho, sobre
tudo da cápsula onde se coloca a amostra, para evitar a contaminação das outras amostras em
análise.
Reagentes: HCl a 37% à (p/p) d=1,19g/mL), H2SO4 à 98% (p/p) (d=1,84g/mL), solução padrão
de 1000ppm (mg/L) de Na e de K, solução extratora de ácido clorídrico + ácido sulfúrico (HCl à
0,05M + H2SO4 à 0,0125M) Mehlich-1e água desionizada
Procedimentos
Pesou-se 5,00g de solo e colocou-se no tubo de ensaio de 50mL;
Adicionou-se 50mL de Mehlich-1 e agitou-se durante 30 minutos no agitador mecânico;
Depois de agitação, deixou-se em repouso durante 24 horas para sedimentar;
Apos 24 horas, pipetou-se 2mL do extrato para tubo de ensaio de 10mL e completou-se o
volume com água desionizada (factor de diluição);
Preparou-se solução padrão com concentração de 0; 10; 20; 30; 40 e 50ppm de Na + e de
K+ para a curva de calibração do espectrofotómetro de chama;
Na preparação da curva adicionou-se 0; 2; 4; 6; 8 e 10mL da solução de Na e K de
250ppm em balões de 50mL e onde adicionou-se 10mL de extractor (Mehliech-1),
respectivamente;
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Ligou-se o espectrofotómetro de chama, abriu-se o gás, ajustou-se a chama e iniciou-se a
leitura de curva de calibração de K para os padrões, de seguida fez-se leitura de controlo
para os ensaios em brancos e solo padrão e por último leitura das amostras;
Repetiu-se o mesmo processo para a determinação de Na e fez-se a limpeza dos materiais
usados e sala.
Observação
Observou-se a moda da chama oxidante de cor azul antes da leitura e para cada elemento lido
apresentava uma cor da chama característica amarela fluorescente para potássio e vermelho de
tijolo para sódio.
Preparação de reagente
Reagentes: Hidróxido de sódio (NaOH) à 35%, água desionizada e oxigenada, ácido clorídrico
(HCl) à 0,05N, indicador misto, ácido bórico (H3BO3) à 4%.
Procedimentos
Pesou-se 0,5000g de amostras de solos e colocou-se no tubo de ensaio;
Adicionou-se 4mL de ácido sulfúrico à 98% e 2mL de água oxigenada;
Colocou-se a solução num bloco digestor e aqueceu-se, a princípio lentamente, mantendo
a temperatura de 200ºC por durante 1 hora;
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Após de completar uma hora, retirou-se os tubos de ensaios contendo amostras de solos,
um de cada vez do digestor, acrescentou-se mais 2mL de água oxigenada e deixou-se na
estante para esfriar durante 15 minutos;
Fez-se a lavagem do destilador automático por três vezes; acoplou-se ao destilador o
erlenmeyer vazio para colher o líquido destilado; adaptou-se ao destilador 3 três pitons de
5 litros, contendo ácido bórico, hidróxido de sódio e água desionizada respectivamente;
Depois de 15 minutos, adicionou-se às amostras, uma para cada vez, 100mL de água
desionizada, seguidamente transferiu-se a um tubo de ensaio de 1000mL e acoplou-se ao
destilador sempre começando-se pelo ensaio em branco e de seguida pelo solo padrão
(SP), assim sucessivamente;
Procedeu-se a destilação e recolheu-se o volume necessário para titulação.
Após de se recolher o destilado a um erlenmeyer, adicionou-se 3 gotas do indicador
misto;
Titulou-se com solução padrão de ácido clorídrico 0,05N e registou-se os dados da
titulação na ficha de determinação de N-Total, o valor do volume gasto do titulante
começando-se sempre pelo ensaio em branco, de seguida pelo solo padrão.
Observação
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b) Solução de ácido bórico (H3BO3) à 4% - Dissolveu-se 40,0001g de H3BO3 num Becker de
250mL em água destilada e aqueceu-se brandamente para facilitar a dissolução. Transferiu-se
a solução para balão volumétrico de 1L e completou-se o volume;
c) Indicador misto: Dissolveu-se 0,5001g de bromocresol verde e 0,l001g de vermelho-de-
metila em 100mL de álcool etílico.
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Conclusão
Após das análises serem efetuadas, conclui-se também que os iões hidrogénios (H +) e alumínio
(Al+3) são os responsáveis por acidez, uma vez que as suas análises são realizadas depois de ser
conhecido o pH da amostra.
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Agradecimento
Em primeiro lugar, quero agradecer a Deus e em seguida agradeço com extremo carinho e
consideração a todos técnicos que disponibilizaram parte do seu tempo e dedicaram-se a ensinar
e partilharam parte do seu conhecimento durante os três meses de estágio pré-profissionalizante
em especial votos de agradecimentos aos engenheiros e colaboradores: e em especial ao IIAM no
seu todo sem me esquecer do técnico Paulo Inácio, por colaborar muito comigo durante o
período do estágio.
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Referência bibliográfica
CANTARUTTI, R, B, N. F. e PIRIETO. H, E. NOVAIS, R. E. avaliação da fertilidade do solo e
recomendação de fertilidade, 2007.
DA SILVA, Fabião César (et. al), Manual de análises Químicas de solos, plantas e
fertilizantes, 2ª ed. Revista e Ampliada. Empraba Informação Tecnológica, Brasília, DF 2009,
pág. (120-143)
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