Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Quinta Edição
International safety guide for oil tenters and termrials — 5th ed.
1. Tankers — Safety measures
2. Petroleum shipping terminals — Safety measures
I. International Association of Ports and Harbors
II. International Chamber of Shipping
III. Oil Companies International Manrie Forum 6238745
ISBN-10 1856092917
Embora as informações e recomendações contidas neste guia (Guia) tenham sido desenvolvidas com base nas
melhores informações disponíveis atualmente, este guia se destina à mera orientação de seu usuário, que fará uso de
seu conteúdo por sua própria conta e risco. A ICS, a OCIMF e a IAPH, bem como seus membros e representantes,
não oferecem nenhuma garantia nem aceitam responsabilidade sobre o conteúdo deste documento, ou por qualquer
pessoa, empresa, companhia ou organização que tenha se envolvido ou venha a se envolver, de qualquer maneira,
no fornecimento de informações ou dados, na compilação de qualquer tradução, publicação, fornecimento ou venda
do Guia, no que tange à precisão de qualquer informação ou sugestão no Guia, ou qualquer omissão do Guia, ou pela
conseqüência direta ou indireta de qualquer decisão de cumprir, adotar, ou confiar nas orientações contidas no Guia,
mesmo se associada à falta de cuidados adequados.
ii © ICS/OCIMF 2006
APRESENTAÇÃO
Uma das principais funções das associações internacionais que prepararam esta publicação é representar os interesses
de seus respectivos setores perante entidades reguladoras como a International Maritime Organization (IMO). A
International Chamber of Shipping (ICS), a Oil Companies International Marine Forum (OCIMF) e a International
Association of Ports and Harbors (IAPH) contribuem significativamente para o trabalho da IMO, através de uma
participação ativa em reuniões daquela organização.
A IMO serve de fórum para desenvolvimento, adoção e posterior análise e atualização, se necessário, da estrutura
regulamentar internacional em que o setor de transporte comercial marítimo opera. Nos anos que se seguiram à adoção
das Convenções SOLAS e MARPOL pela IMO, o histórico de segurança e proteção do setor de transporte em navios-
tanque, assim como seu desempenho ambiental, tem melhorado consideravelmente. Essa melhoria, contudo, não deve
ser atribuída a regulamentos somente, podendo ser vista, também, como testemunho da adoção de práticas
recomendáveis e do constante refinamento do setor, além da dedicação à segurança e à proteção do meio ambiente
por parte das pessoas que dele são parte. Esse compromisso com o aperfeiçoamento contínuo, um conceito que é
adotado pelo Código Internacional de Gestão de Segurança da IMO, ou ISM (International Safety Management), é
demonstrado pelos esforços do setor para manter atualizado o Guia Internacional de Segurança para Navios-Tanque e
Terminais, ou ISGOTT, como é mais conhecido por sua sigla em inglês.
Assim, é com grande prazer que apresento a edição revisada do Guia. Há muitos anos, a IMO reconhece o ISGOTT
como um dos principais manuais de referência sobre operação segura de navios-tanque e respectivos terminais, sendo
mencionado em diversos regulamentos e recomendações da IMO.
Essa nova quinta edição, além de trazer as melhores práticas de segurança conhecidas para operação de navios-
tanque e terminais, também adota uma filosofia de controle com base em riscos. Ao realçar a conscientização para os
riscos, o ISGOTT busca promover um meio em que as incertezas associadas a algumas operações de bordo sejam
reduzidas não somente por medidas prescritivas, mas também pelo encorajamento de tripulações e seus empregadores
a identificarem riscos em tudo que fazem, implementando medidas de redução de risco apropriadas. Isso redireciona o
enfoque para o pessoal, sendo, portanto, plenamente condizente com o Código ISM e com a estratégia da IMO
relacionada ao elemento humano.
Estou confiante de que essa nova edição do ISGOTT não somente contribuirá para que o setor de transporte por
navios-tanque tenha um histórico melhor ainda, mas também nos colocará mais perto da meta de acidentes zero, a que
tanto aspiramos. Assim, recomendo este trabalho a todas as partes interessadas.
Efthimios E. Mitropoulos
Secretário Geral
Organização Marítima Internacional
iv © ICS/OCIMF 2006
INTRODUÇÃO À
QUINTA EDIÇÃO
Segurança é primordial para o setor de transportes por navios-tanque. O Guia Internacional de Segurança para Navios-
Tanque e Terminais, ou ISGOTT () já se tornou referência para operação segura de navios-tanque e terminais. Para
continua assim, o Guia precisa se manter um passo adiante das mudanças nas práticas de projeto e operação de
embarcações, para refletir, assim, o que há de mais recente em tecnologia e legislação.
Esta Quinta Edição leva em consideração as idéias mais recentes sobre diversas questões, incluindo geração de
eletricidade estática e correntes parasitas; uso de telefones celulares e “pagers”, muito comuns hoje em dia; uso de
novos materiais para cabos de ancoragem, amarração e reboque; toxicidade e efeitos tóxicos do benzeno e do sulfeto
de hidrogênio; e, especialmente, a introdução dos princípios subjacentes ao Código Internacional de Gestão de
Segurança, ou Código ISM (International Safety Management), além do Código Internacional de Proteção para
Embarcações e Instalações Portuárias, ou Código ISPS (International Ship and Port Facility Security). A Lista de
Verificação de Segurança de Bordo e de Terra foi completamente revisada para melhor refletir as responsabilidades
individuais e conjuntas de navios-tanque e terminais.
O Guia está, agora, dividido em quatro seções: “Informações Gerais”, “Informações para Navios-Tanque”, “Informações
para Terminais” e “Gestão da INTERAÇÃO ENTRE NAVIO-TANQUE e Terminal”. É preciso cuidado para garantir que,
sempre que a orientação dada em edições anteriores ainda seja relevante e correta, esta não seja modificada ou
eliminada na passagem para o novo formato.
Os autores acreditam que o ISGOTT continua a fornecer a melhor orientação técnica para operações de navios-tanque
e terminais. Recomendamos enfaticamente que todos os operadores se certifiquem de que as orientações deste Guia
sejam lidas, entendidas e adotadas.
© ICS/OCIMF 2006 v
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
vi © ICS/OCIMF 2006
CONTEÚDO
CONTEÚDO
APRESENTAÇÃO iii
BIBLIOGRAFIA xxii
DEFINIÇÕES xxv
1.2 Inflamabilidade 1
1.2.1 Geral 4
1.2.2 Limites de Inflamabilidade 4
1.2.3 Efeito do Gás Inerte Sobre a Inflamabilidade 5
1.2.4 Testes de Inflamabilidade 6
1.2.5 Ponto de Fulgor 6
1.2.6 Classificação de Inflamabilidade do Petróleo 6
2.1 Inflamabilidade 9
2.2 Densidade 9
2.3 Toxicidade 9
2.3.1 Introdução 9
2.3.2 Petróleo Líquido 10
2.3.3 Gases do Petróleo 10
2.3.4 Folhas de Dados de Material, ou MSDS (Material Safety Data Sheets).
2.3.5 Benzeno e Outros Hidrocarbonetos Aromáticos 12
2.3.6 Sulfeto de Hidrogênio (H2S) 13
2.3.7 Mercaptanos 18
2.3.8 Gasolinas Contendo Chumbo Tetraetila (TEL) ou Chumbo Tetrametila (TML) 18
2.3.9 Gás Inerte 18
2.3.10 Deficiência de Oxigênio 19
4.10 Auto-ignição 78
4.11 Amianto 78
CAPÍTULO 6 PROTEÇÃO 85
6.1 Geral 85
© ICS/OCIMF 2006 ix
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
7.5 Sistemas de Controle de Emissão de Vapor, ou VEC (Vapour Emission Control) 108
9.1 Código Internacional de Gestão de Segurança, ou Código ISM (International Safety Management) 117
x © ICS/OCIMF 2006
CONTEÚDO
10.7 Entrada em Espaços Confinados com Atmosfera Realmente ou Potencialmente Perigosa 148
© ICS/OCIMF 2006 xi
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
© ICS/OCIMF 2006 xv
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
19.4 Sistemas de Detecção e Alarme e Terminais de Manuseio de Óleo Cru e Produtos de Petróleo 296
19.4.1 Geral 296
19.4.2 Salas de Controle/Edificações de Controle 297
26.4 Diretrizes para Preenchimento de Lista de Verificação de Segurança de Bordo e Terra 377
ÍNDICE 399
xx © ICS/OCIMF 2006
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
FINALIDADE E
ESCOPO
Este Guia traz recomendações para pessoal de navios-tanque e terminais sobre transporte e manuseio
seguro de óleo bruto e produtos do petróleo. Sua primeira publicação deu-se em 1978, combinando o
conteúdo do guia "Tanker Safety Guide" (publicação voltada para a segurança de navios petroleiros),
publicado pela ICS, e do guia “International Oil Tanker and Terminal Safety Guide” (publicação voltada para
segurança de terminais e navios-tanque) publicado pela OCIMF. Para a publicação deste Quinta Edição, o
conteúdo foi novamente analisado por essas organizações, juntamente com a IAPH, de modo a garantir que
continue a refletir que há de melhor e mais recente em termos de práticas e de legislação. O escopo do guia
foi ampliado por mais informações sobre sistemas e atividades de segurança de terminais. Isso pode ser
obtido, em parte, pela incorporação de informações da publicação "Guide on Marine Terminal Fire
Protection and Emergency Evacuation”, guia da OCIMF voltado para procedimentos de proteção contra
incêndio e evacuação de emergência em terminais marítimos.
Esta última edição leva em consideração as recentes mudanças nos procedimentos operacionais
recomendados, , especialmente aquelas introduzidas pelo Código ISM, que se tornaram obrigatórias para
navios-petroleiros a partir de 1º de julho de 1998. Uma das finalidades do Guia é fornecer informações que
ajudem as empresas no desenvolvimento de seus Sistemas de Gestão de Segurança, de modo a
atenderem os requisitos do Código ISM.
A finalidade do Guia é, ainda, proporcionar consultoria operacional para o pessoal diretamente envolvido em
operações de navios-tanques e terminais. Contudo, o Guia não traz uma descrição definitiva de como
operações de navios-tanque e terminais devem ser conduzidas. Traz, entretanto, orientações e exemplos
referentes a diversos aspectos das operações de navios-tanque e terminais e de como administrá-las. A
gestão eficiente de riscos demanda processos e controles que possam ser rapidamente adaptados a
mudanças. Assim, em muitos casos, as orientações neste Guia são intencionalmente não prescritivas,
sendo que procedimentos alternativos poderão ser adotados pelos operadores na administração de suas
operações. Esses procedimentos alternativos podem exceder as recomendações contidas neste Guia.
De qualquer forma, é preciso ter em mente que as recomendações contidas no Guia estão sujeitas aos
regulamentos locais ou nacionais pertinentes do terminal, e todos os envolvidos em suas operações devem
estar cientes desses regulamentos.
Recomendamos que uma cópia do Guia sejam mantida a bordo de todo navio-tanque e em cada terminal,
para servir de fonte de consultoria sobre procedimentos operacionais, bem como sobre o compartilhamento
de responsabilidades nas operações entre embarcação e terminal.
Determinados assuntos são tratados mais detalhadamente em outras publicações da IMO, ICS ou OCIMF,
além de outras organizações do setor marítimo. Sempre que for o caso, a referência apropriada será feita,
sendo que uma lista dessas publicações pode ser encontrada na bibliografia.
Este Guia não pretende fazer recomendações sobre projeto ou construção de navios-tanque. Informações
nesse sentido podem ser obtidas das autoridades nacionais de entidades autorizadas, como sociedades
classificadoras. Da mesma forma, o Guia não pretende tratar de determinadas outras questões relacionadas
a segurança, como navegação, operações de helicópteros e segurança em estaleiros, embora
inevitavelmente alguns desses aspectos sejam aqui mencionados.
É preciso notar, ainda, que este Guia não trata de outras cargas que não sejam óleo cru (ou bruto) e
produtos de petróleo transportados por navios petroleiros, gaseiros, transportadores de produtos químicos
ou transportadores combinados certificados para o transporte de produtos do petróleo. Portanto, o Guia não
trata do transporte de produtos químicos ou gases liquefeitos, que é abordado por outros guias do setor.
Por fim, este Guia não pretende abranger instalações de alto mar (offshore), incluindo Unidades Flutuantes
de Produção, Armazenamento e Transferência, ou FPSOs (Floating Production Storage and Offloading) e
Unidades Flutuantes de Armazenamento, ou FSUs (Floating Storage Unit), cujos operadores poderão,
contudo, considerar que as orientações referentes a práticas recomendadas para navios-tanque podem
igualmente ser pertinentes para suas operações.
Comentários e sugestões de melhoria são sempre bem-vindos e poderão ser incluídos em futuras edições.
Poderão ser enviados a qualquer uma dessas organizações:
IMO IMDG (International Maritime Dangerous Goods ) Code - Código Marítimo Internacional para
Mercadorias Perigosas
IMO Código Internacional de Gestão de Segurança, ou Código ISM (International Safety Management) e
Diretrizes para implementação do Código ISM
IMO Código ISPS (International Ship and Port Facility Security), Código Internacional para Embarcações e
Instalações Portuárias
OCIMF Critérios Básicos para Terminais Marítimos e Questionário de Avaliação
OCIMF Diretrizes para Treinamento e Avaliação de Competência de Terminais Marítimos Voltadas para
Terminais de Produtos Petrolíferos
IMO MARPOL 73/78 - Convenção Internacional para Prevenção de Poluição por Embarcações de 1973,
conforme modificada pelo Protocolo de 1978
ICS/
INTERTANKO Plano-Modelo para Gestão de Água de Lastro
ICS Plano-Modelo para Segurança da Embarcação
OCIMF Diretrizes para Equipamento de Atracação/Amarração
ICS/
OCIMF Prevenção de Derramamentos de Óleo por Válvulas de Mar de Sala de Bombas de Carga
IMO Princípios para Trabalho a Quente a Bordo de Todos os Tipos de Embarcações (MSC/Circ.1084.13 de
junho de 2003)
OCIMF Recomendações para Equipamentos Empregados na Amarração/Atracação de Embarcações em
Pontos de Atracação Singelos
IMO Recomendações para Folhas de Dados de Segurança de Material para Cargas e Óleos Combustíveis
Marítimos conforme o Anexo 1 da MARPOL (MSC Res.150 (77))
OCIMF Recomendações para Manifoldes de Navios-Tanque e Respectivo Equipamento
IMO Recomendações para Transporte Seguro de Cargas Perigosas e Respectivas Atividades em Áreas
Portuárias
IMO Procedimentos Recomendados Prevenção do Uso Ilegal ou Acidental de Óleo de Carga com Baixo
Ponto de Fulgor como Combustível (A.565 (14))
IMO Normas Mínimas de Segurança Revisadas para Embarcações Transportando Granéis Líquidos
Contendo Benzeno (MSC/Circ. 1095,18 de junho de 2003)
BSI Conjuntos de Mangueira de Borracha para Serviços de Sucção e Descarga de Óleo – Recomendações
de Armazenamento, Teste e Uso (BS 1435)
BSI Conjuntos de Mangueira de Borracha para Serviços de Sucção e Descarga de Óleo – Especificação
dos Conjuntos (BS EN 1765)
ICS/
OCIMF Guia para Transferência Direta Entre Navios (Gás Liquefeito)
ICS/
OCIMF Guia para Transferência Direta Entre Navios (Petróleo)
OCIMF Guia de Manutenção e Operação de Ponto Singelo de Atracação/Amarração
IMO SOLAS 74/88 – Convenção Internacional para Segurança da Vida no Mar, 1974 e Protocolo de 1988,
conforme aditada.
OCIMF Comentários sobre Projeto de Sistema de Mangueira SPM
IMO Normas para Sistemas de Controle de Emissão de Vapor (MSC/Circ. 585, 16 de abril de 1992)
IMO STCW (Standards of Training, Certification and Watchkeeping for Seafarers) - Convenção Internacional
Sobre Treinamento, Certificação e Vigília para Marítimos, 1978
ICS Guia de Segurança para Navios-Tanque (Produtos Químicos)
Detalhes destas e de outras publicações estão disponíveis nos seguintes websites:
IMO www.imo.org
API www.iaphworldports.org
ICS www.marisec.org
OCIMF www.ocimf.com
À prova de chamas
Vide À Prova de Explosão.
Aditivo antiestática
Substância adicionada ao produto de petróleo para elevar sua condutividade elétrica até um nível
seguro acima dos 50 picoSiemens/metro (pS/m) e, assim, evitar acúmulo de eletricidade estática.
Administração
Significa o governo do país sob cuja bandeira a embarcação navega.
ALARP
As low as reasonably practicable (tão baixo quanto razoavelmente praticável).
Área de Risco
Área em terra que, para fins de instalação e uso de equipamento elétrico, é considerada perigosa.
Essas áreas perigosas são classificadas em zonas de risco, dependendo da probabilidade da
presença de mistura de gás inflamável. (Para terminais, vide “Área Perigosa”).
Área perigosa
Área de um navio-tanque que, para os fins de instalação e uso de equipamento elétrico, é
considerada perigosa. (Para terminais, vide “Área Perigosa”).
Auto–ignição
Ignição de material combustível sem ser iniciada por centelha ou chama, quando o material foi
elevado a uma temperatura em que ocorre uma combustão auto-sustentável.
Borrifo de água
Borrifo de água dividido em gotas mais grossas, produzido por boca especial usado para combate
a incêndio.
Carga embalada
Petróleo e outras cargas em tambores, pacotes ou outros recipientes.
Carregamento distribuído
Prática de carregar diversos tanques simultaneamente, a fim de evitar geração e eletricidade
estática durante o carregamento de cargas que acumulam estática.
Combustão espontânea
Ignição do material causada por reação química produzindo calor (exotérmica) dentro do próprio
material, sem exposição a fonte externa de ignição.
Condição inerte
Condição em que o teor de oxigênio na atmosfera de um tanque foi reduzido a 8 por cento ou
menos por volume pela adição de gás inerte.
Corta-chamas
Matriz permeável de metal, cerâmica ou outros materiais resistentes ao calor e que permaneça fria
mesmo após chama intensa e qualquer subseqüente combustão de produtos, abaixo da
temperatura necessária para a ignição do gás inflamável do outro lado do corta-chamas.
Desborragem
Operação final na drenagem de líquido de um tanque ou duto.
Detector de interface
Instrumento elétrico para detecção da delimitação entre óleo e água.
Eletricidade estática
Eletricidade produzida pelo movimento entre materiais dissimilares através de contato físico e
separação.
Empresa
O armador de uma embarcação ou qualquer outra organização ou pessoa, como um gerente ou
afretador da embarcação, que tenha assumido a responsabilidade pela operação da embarcação
perante o armador da embarcação, incluindo as tarefas e responsabilidades impostas por este
Código ISM.
Equipamento aprovado
Equipamento com projeto que foi testado e aprovado por autoridade apropriada, como uma
agência de governo ou sociedade classificadora. A autoridade deve certificar o equipamento como
seguro para uso em área perigosa específica.
Escuma
Vide Espuma.
Espaço confinado
Espaço com aberturas limitadas para entrada e saída, sem ventilação natural favorável e que não
foi projetado para ocupação contínua por pessoal. Isso inclui espaços de carga, fundos duplos,
tanques de combustível, tanques de lastro, praças de bombas, coferdames, cavernas, quilhas
ocas, espaços entre barreiras, cárteres de motor e tanques de esgoto sanitário.
Explosímetro
Vide Indicador de Gás Combustível.
Fase de óleo
Considera-se que o óleo comporte três fases em que pode existir, dependendo da classificação do
óleo e sua temperatura. As três fases são fase sólida, fase líquida e fase de vapor. Essas fases
não existem isoladas, sendo que os operadores devem certificar-se de entender as combinações
das fases de óleo na carga sendo carregada.
Flange insuflador
Junta flangeada que incorpora uma gaxeta de isolamento, luvas e arruelas para evitar continuidade
elétrica entre a embarcação e o cais.
Folhas de Dados de Material, ou MSDS (Material Safety Data Sheets).
Documento que identifica uma substância e todos os seus constituintes. Fornece todas as
informações necessárias para que a substância seja manuseada com segurança. O formato e o
conteúdo de uma MSDS para cargas MARPOL Anexo I e Óleos Combustíveis Marítimos são
dados na Resolução IMO MSC 150(77).
Gás de hidrocarboneto
Gás composto inteiramente de hidrocarbonetos.
Gás de petróleo
Gás derivado do petróleo. Os principais constituintes dos gases de petróleo são hidrocarbonetos,
porém esses gases podem conter, ainda, substâncias como sulfeto de hidrogênio ou álcalis de
chumbo, em teores menores.
Gás inerte
Gás ou mistura de gases, como gás combustível, contendo oxigênio suficiente para alimentar a
combustão de hidrocarbonetos.
Guincho de amarração auto-estivado
Guincho de amarração dotado de tambor com estiva rápida e automática do arame ou cabo de
amarração.
Halon
Hidrocarboneto halogenado usado no combate a incêndio e que inibi a propagação de chamas.
Iluminação desguarnecida
Chamas expostas, cigarros acessos, charutos, cachimbos ou materiais de fumo similares, qualquer
outra fonte não confinada de ignição, equipamentos elétricos e outros equipamentos que possam
causar centelhas durante o uso, lâmpadas elétricas incandescentes desprotegidas ou qualquer
outra superfície cuja temperatura seja igual ou maior que a temperatura de auto-ignição dos
produtos manuseados na operação.
Incrustações
Óleo restante nas paredes de um tubo ou na superfície interna de tanques após seu conteúdo de
óleo ter sido removido.
Inertização
Introdução de gás inerte em um tanque com o objetivo de obter uma condição inerte.
Intrinsecamente seguro
Um circuito elétrico, ou parte de um circuito, é intrinsecamente seguro se qualquer centelha ou
efeito térmico produzido normalmente (como na abertura ou fechamento de um circuito) ou
acidentalmente (como por curto-circuito ou falha do terra) for incapaz , sob determinadas
condições, de causar ignição de determinada mistura de gás.
Isento de gás
Um tanque, compartimento ou contêiner é considerado isento de gás quando recebe ar fresco
suficiente em seu interior para reduzir os níveis de qualquer gás inflamável, tóxico ou inerte até o
nível necessário para uma finalidade específica, como, por exemplo, trabalho a quente, entrada,
etc.
Lanterna de mão
Vide Lanterna
Ligação
Conexão de partes metálicas para garantir continuidade elétrica.
Limiar de odor
Menor concentração de vapor que pode ser detectada pelo cheiro.
Limites de explosão
Vire Limites de Explosão.
Limpeza de tanque
Processo de remoção de vapores, líquidos ou resíduos de hidrocarboneto de tanques.
Normalmente feita de modo que os tanque possam ser acessados internamente para inspeção ou
Trabalho a Quente, ou para evitar contaminação entre classes diferentes de óleo.
Mercaptanos
Grupo de produtos químicos orgânicos que ocorrem naturalmente e contêm enxofre. Estão
presentes em alguns óleos crus e em cargas ricas em pentano. Produzem forte odor.
Navio-tanque
Embarcação projetada para o transporte de petróleo líquido em granel, incluindo um transportador
combinado usado para esse fim.
Névoa de água
Suspensão na atmosfera de gotículas muito finas, normalmente produzidas por alta pressão
através de bocal de névoa usado no combate a incêndio.
Operações fechadas
Operações de lastro, carregamento ou descarga realizadas sem a possibilidade de abrir
passagens de ulagem e inspeção. Durante operações fechadas, as embarcações precisarão ser
dotadas de meios para monitoração cuidadosa do conteúdo do tanque, seja opor um sistema fixo
de medição ou por um sistema portátil introduzido por um represamento de vapor.
Pelistor
Unidade de sensor vertical instalada em detector de gás inflamável para medição de vapores
hidrocarboneto e misturas de ar, a fim de determinar se a mistura está dentro dos limites de
inflamabilidade.
Permissão de entrada
Documento emitido por Pessoa Responsável permitindo a entrada em espaço ou compartimento
durante intervalo de tempo específico.
Permissão de trabalho
Documento emitido por Pessoa Responsável que permite que um trabalho seja realizado de
acordo como Sistema de Gestão de Segurança da embarcação.
Pessoa competente
Pessoa que tenha sido adequadamente treinada para a realização de tarefas conforme a descrição
de suas funções. No que se refere ao pessoal da indústria de navegação, é preciso demonstrar
essa competência através de certificados aceitos pela administração da embarcação.
Petróleo
Óleo bruto e produtos líquidos de hidrocarboneto dele derivados.
Petróleo volátil
Petróleo com ponto de fulgor abaixo de 60 °C, conforme determinado pelo método de teste de
fulgor por vaso fechado.
Pó químico
Pó inibidor de chamas usado no combate a incêndios.
Ponto de Fulgor
A temperatura mais baixa em que um líquido libera gás suficiente para formar uma mistura de gás
inflamável próxima à superfície do líquido. É medida em laboratório em equipamento padrão, por
intermédio de procedimento prescrito.
Ponto de gota
Temperatura mais baixa em que o petróleo permanece fluido.
Proteção catódica
Prevenção da corrosão por técnicas eletroquímicas. Em navios-tanque, pode ser aplicada tanto
externamente no casco quanto internamente sobre as superfícies dos tanques. Em terminais, é
freqüentemente aplicada elementos de aço e defensas.
Purga
Introdução de gás inerte em um tanque já em condição inerte, visando aumentar a redução do teor
de oxigênio existente ou reduzir o teor de hidrocarboneto existente a um nível abaixo do qual a
combustão não possa ser alimentada por introdução subseqüente de ar no tanque.
Purga de bomba
Operação de remoção de líquido do interior de bombas submersas.
Queda livre
Queda irrestrita de um líquido em um tanque.
Representante do Terminal
Pessoa designada pelo terminal para assumir a responsabilidade por operação ou tarefa.
Ressuscitador
Equipamento para ajudar a restaurar a respiração de pessoa subjugada por gás ou falta de
oxigênio.
SOLAS
Convenção Internacional para Segurança da Vida no Mar, 1974 e Protocolo de 1988, conforme
aditada.
Solução de espuma
Mistura produzida pela diluição de concentrado de espuma com água antes do processo para
obtenção de espuma.
Surto de pressão
Aumento súbito na pressão de um líquido em um duto, causada por modificação abrupta na taxa
de escoamento.
Tarefa perigosa
Tarefa que não seja um Trabalho a Quente e que represente perigo para embarcação, terminal ou
pessoal, cuja execução precise ser controlada por processo de avaliação de risco como um
sistema de Permissão de Trabalho ou outro procedimento controlado.
Taxa de carregamento
Medida volumétrica do líquido carregado dentro de um determinado período, normalmente
expresso em metros cúbicos por hora (m3/hr) ou barris por hora (bbls/hr).
Taxa de vazão
Velocidade linear da vazão de um líquido em uma tubulação, normalmente medida em metros por
segundo (m/s). A determinação das taxas de vazão em pontos de sistemas de dutos de carga é
essencial para lidar com o acumulo de cargas de eletricidade estática.
Tela antichama
Dispositivo portátil ou fixo incorporando um ou mais tecidos de arame com malha muito fina e
resistentes a corrosão, usados para evitar a entrada de fagulhas em um tanque ou abertura de
ventilação, ou mesmo impedir a passagem de chamas por um curto período. (Não confundir com
Corta-Chamas).
Tempo de assentamento
Tempo que o conteúdo de um tanque leva para parar de se movimentar uma vez que o
enchimento tenha terminado e, portanto, cesse a geração de eletricidade estática. Normalmente, é
um tempo de 30 minutos. Não confundir com Tempo de relaxamento – vide definição.
Tempo de relaxamento
Tempo que leva uma carga eletrostática para relaxar ou dissipar-se de um líquido. Esse tempo é
de, normalmente, meio minuto, para líquidos acumuladores de estática. Não confundir com Tempo
de assentamento – vide definição.
Terminal
Local onde navios-tanques atracam ou fundeiam para carregar ou descarregar carga de petróleo.
Terra
Vide Aterramento.
Toxicidade
Grau em que uma substância ou mistura de substâncias pode ser prejudicial para pessoas ou
animais. Toxicidade Aguda envolve os efeitos em um organismo durante exposição de curto prazo.
Toxicidade Crônica é a capacidade de uma substância ou mistura de substâncias de ter efeitos
adversos por um período prolongado, normalmente por exposição repetida ou contínua, algumas
vezes durando toda a vida de um organismo exposto.
Trabalho a frio
Trabalho que não pode criar uma fonte de ignição.
Trabalho a Quente
Trabalho envolvendo fontes de ignição ou temperaturas suficientemente altas para causar ignição
de uma mistura de gás inflamável. Isso inclui qualquer trabalho que requeira o uso de equipamento
de solda ou queima, maçaricos, certas ferramentas automáticas, equipamentos elétricos portáteis
que não sejam intrinsecamente seguros ou contidos em alojamento aprovado à prova de explosão
e motores de combustão interna.
Tubo de sondagem
Tubo que se estende do topo de um tanque até seu fundo, através do qual o conteúdo do tanque é
medido. O tubo normalmente é perfurado para garantir que o nível de líquido ali seja o mesmo
nível de líquido do tanque e evitar a possibilidade de derramamentos. O tubo deve ser
eletricamente conectado à estrutura da embarcação no convés e em sua parte inferior.
Ulagem
Espaço acima do líquido em um tanque, convencionalmente medido como a distância entre o
ponto de calibração e a superfície do líquido.
Vapor
Gás abaixo de sua temperatura crítica.
Zona de risco
Vide Área de Risco.
INFORMAÇÃO
GERAL
© ICS/OCIMF 2006 1
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
2 © ICS/OCIMF 2006
Capítulo 1
PROPRIEDADES BÁSICAS
DO PETRÓLEO
Este Capítulo descreve as propriedades físicas e químicas que mais têm sido levadas
em conta nos perigos que surgem do manuseio de líquidos a base de petróleo. Estas
propriedades são: pressão de vapor, a inflamabilidade dos gases derivada dos
líquidos e a densidade destes gases.
O TVP de uma mistura de petróleo oferece uma boa indicação de sua capacidade
em produzir gás. Infelizmente, esta é uma propriedade extremamente difícil de
medir, embora seja possível calcular a partir de um conhecimento detalhado da
composição do líquido. Para óleos crus também é possível a estimativa a partir
das condições de estabilização, permitindo qualquer mudança subseqüente de
temperatura ou composição. No caso dos produtos, há correlações confiáveis para
a derivação de TVP a partir da Pressão de Vapor de Reid e temperatura mais
prontamente medida.
© ICS/OCIMF 2006 3
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
1.2 Inflamabilidade
1.2.1 Geral
No processo de queima, os gases de hidrocarboneto reagem com o oxigênio no ar
para produzir dióxido de carbono e água. A reação gera calor suficiente para
formar uma chama, a qual viaja através da mistura de gás de hidrocarboneto e do
ar. Quando o gás acima de um hidrocarboneto líquido é inflamado, o calor
produzido é geralmente suficiente para evaporar gás fresco suficiente para manter
a chama e o líquido é dito como queima. De fato, é o gás que está queimando e
está sendo continuamente reabastecido pelo líquido.
4 © ICS/OCIMF 2006
ELETRECIDADE ESTÁTICA
Quando uma mistura inerte, tal como aquela representada pelo ponto F é diluída
pelo ar, sua composição se move junto com a linha FA e desta forma entra na área
sombreada das misturas inflamáveis. Isto significa que todas as misturas inertes
na região acima da linha GA passa através de uma condição inflamável conforme
são misturadas com ar, por exemplo, durante uma operação de remoção de gás.
Estas misturas abaixo da linha GA, tais como aquelas representadas pelo ponto H,
não se tornam inflamáveis na diluição. Deve ser observado que é possível mover-
se de uma mistura, tal como a F para uma tal como a H pela diluição com gás
inerte adicional (isto é, purificando para remover o gás de hidrocarboneto).
© ICS/OCIMF 2006 5
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
Em geral, neste guia, tem sido suficiente agrupar líquidos a base de petróleo em
duas categorias denominadas não voláteis e voláteis, definidas em termos de
ponto de fulgor conforme a seguir:
6 © ICS/OCIMF 2006
ELETRECIDADE ESTÁTICA
Misturas
Diluição crítica com ar inflamáveis
Diluição com ar
Este diagrama é somente ilustrativo e não deve ser usado para decisão sobre composições aceitáveis de gás em casos práticos.
Não volátil
Ponto de fulgor de 60ºC ou acima, conforme determinado pelo método de copo
fechado do teste b. Estes líquidos produzem, quando em qualquer temperatura
normal do ambiente, concentrações de equilíbrio de gás abaixo do Limite
Inflamável Inferior. Eles incluem óleos combustíveis destilados, óleos gasosos e
óleo diesel. Seus RVPs estão abaixo de 0,007 bar e em geral não são medidos.
Volátil
Ponto de fulgor abaixo de 60ºC, conforme determinado pelo método de copo
fechado de teste. Alguns líquidos de petróleo nesta categoria são capazes de
produzir uma mistura de gás de equilíbrio / ar dentro da faixa inflamável quando
em alguma parte da faixa de temperatura normal do ambiente, enquanto a maior
parte do restante dá misturas de equilíbrio de gás / ar. Exemplos do precedente
são combustíveis e querosene de jatos, do último, gasolinas e a maioria dos óleos
crus. Na prática, gasolinas e óleos crus são freqüentemente manuseados antes
que as condições de equilíbrio tenham sido alcançadas e as misturas de gás / ar
na faixa inflamável possam então estar presentes.
A escolha de 60ºC como critério do ponto de fulgor para a divisão entre líquidos
voláteis e não voláteis é, de alguma forma, arbitrária. Uma vez que precauções
menos exigentes são adequadas para líquidos não voláteis, é essencial que sob
nenhuma circunstância seja um liquido capaz de dar uma mistura inflamável de
gás / ar nunca incluída inadvertidamente na categoria de não voláteis. Desta forma
a linha divisória deve ser escolhida para permitir que tais fatores como mau
julgamento da temperatura, imprecisão da mediação do ponto de fulgor e a
possibilidade contaminação menor por materiais mais voláteis. O número do ponto
de fulgor de copo fechado de 60ºC permite amplas permissões para estes fatores
e é também
© ICS/OCIMF 2006 7
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
Densidade relativa ao ar
50% por volume de
Gás hidrocarboneto / Mistura do limite
Hidrocarboneto puro
50% por volume de inflamável inferior
ar
Propano 1.55 1.25 1.0
Butano 2.0 1.5 1.0
Pentano 2.5 1.8 1.0
Será visto que a densidade do gás concentrado de um produto tal como gasolina de
motores provavelmente será cerca de duas vezes a do ar e que aquela de um óleo cru
típico, cerca de 1,5 vezes. Estas densidades altas e os efeitos de criação de camada que
resultantes destas são somente significantes enquanto o gás permanece concentrado.
Conforme é diluído com ar, a densidade da mistura de gás / ar de todos os três tipos de
carga se aproxima daquela do ar e, no Limite Inflamável Inferior, é indistinguível deste.
8 © ICS/OCIMF 2006
Capítulo 2
PERIGOS DO
PETRÓLEO
A fim de apreciar as razões para as práticas adotadas para garantir a segurança em
navios tanque e operações de terminal, todo pessoal deve estar familiarizado com as
propriedades inflamáveis do petróleo, os efeitos Estes são totalmente descritos
neste Capítulo.
2.1 Inflamabilidade
A inflamabilidade é um risco primário no manuseio de petróleo. Isto cria um risco sempre
presente.
2.2 Densidade
Os gases da maioria dos líquidos de petróleo são mais pesados do que o ar e o manuseio
de cargas de petróleo devem levar em conta o risco que esta propriedade apresenta.
2.3 Toxicidade
2.3.1 Introdução
A toxicidade é o grau no qual uma substância ou mistura de substâncias pode
provocar danos aos humanos. Tóxico significa o mesmo que venenoso.
© ICS/OCIMF 2006 9
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
2.3.2.1 Ingestão
O petróleo possui baixa toxicidade oral, mas quando ingerido ele provoca
desconforto agudo e náusea. Há, então, a possibilidade de que quando
expelido por vômito, o petróleo líquido seja levado aos pulmões e isto possa ter
graves conseqüências, especialmente com produtos de maior volatilidade, tais
como gasolinas e querosenes.
2.3.2.2 Absorção
Vários produtos de petróleo, especialmente os mais voláteis, provocam
irritação e removem óleos essenciais, possibilidade de levar a dermatites,
quando entram em contato com a pele. Eles também podem causar irritação
aos olhos. Certos óleos mais pesados podem provocar graves distúrbios da
pele mediante contato repetido e prolongado.
O contato direto com o petróleo deve ser sempre evitado através da utilização
de equipamento de proteção apropriado, especialmente luvas impermeáveis e
protetores para os olhos.
2.3.3.1 Inalação
Comparativamente, pequenas quantidades de gás de petróleo, quando
inaladas, podem provocar sintomas como diminuição de responsabilidade e
tontura similares a intoxicação, com dores de cabeça e irritação dos olhos. A
inalação de uma quantidade excessiva pode ser fatal.
10 © ICS/OCIMF 2006
PERIGOS DO PETRÓLEO
2.3.3.3 Efeitos
Os principais efeitos das baixas concentrações de gás de petróleo o pessoal
são dores de cabeça e irritação dos olhos, com redução da responsabilidade e
tontura similar a intoxicação. Em concentrações altas, isto leva a paralisia,
insensibilidade e morte.
A toxicidade dos gases de petróleo podem variar amplamente dependendo nos
principais constituintes de hidrocarboneto dos gases. A toxicidade pode ser
altamente influenciada pela presença de alguns componentes menores, tais
como hidrocarbonetos aromáticos (por exemplo, benzeno) e sulfeto de
hidrogênio (H2S). Um TLV-TWA de 300 ppm, correspondendo a cerca de 2%
de LFL, é estabelecido para vapores de gasolina. Tais números podem ser
usados como guia geral para gases de petróleo, mas não deve ser tomados
como aplicáveis para misturas de gás contendo benzeno ou sulfeto de
hidrogênio.
© ICS/OCIMF 2006 11
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
2.3.5.2 Benzeno
12 © ICS/OCIMF 2006
PERIGOS DO PETRÓLEO
Limites de Exposição
O IMO dá o TLV-TWA para benzeno como 1 ppm acima de um período de oito
horas. Entretanto, os procedimentos de trabalho devem ter por objetivo
assegurar que as menores concentrações possíveis de gás sejam alcançadas
nos locais de trabalho.
Entrada do Tanque
Antes da entrada em um tanque que tenha recentemente transportado
produtos de petróleo contendo benzeno, o tanque deve ser testado para
concentrações de benzeno. Isto é um aditivo às exigências para entrada em
espaços confinados detalhadas no Capítulo 10.
© ICS/OCIMF 2006 13
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
O H2S pode ser encontrado em produtos refinados, tais como nafta, óleo
combustível, combustíveis armazenados, betumes e óleo diesel.
Combustíveis armazenados e de carga não devem ser tratados como sendo livres
de H2S até que sejam carregados e a ausência de H2S tenha sido confirmada
tanto pelos resultados da monitoração e da informação de MSDS relevante.
14 © ICS/OCIMF 2006
PERIGOS DO PETRÓLEO
Concentração de H2S
Efeitos:Fisiológicos
(ppm por volume no ar)
0.1 - 0.5 ppm Primeiro, detectável pelo olfato.
10 ppm Pode causar alguma náusea, mínima irritação dos olhos.
25 ppm Irritação do trato respiratório e dos olhos. Odor forte.
50 -100 ppm Olfato começa a entrar em colapso.
Exposição prolongada a concentrações de 100 ppm induz
a um aumento gradual na severidade destes sintomas e
pode ser fatal após 4 - 48 horas de exposição.
150 ppm Perda do olfato em 2 – 5 minutos.
350 ppm pode ser fatal após 30 minutos de inalação.
700 ppm Leva rapidamente a falta de consciência (pouco minutos) e
a morte. Provoca convulsões, perda do controle intestinal
e da bexiga. Resultará em parada respiratória e morte
caso não haja pronto atendimento.
700+ ppm Imediatamente fatal.
Observação: Pessoas expostas em excesso ao vapor de H2S devem ser removidas
para área aberta assim que possível.
Os efeitos adversos do H2S podem ser revertidos e a probabilidade de
salvamento da vida da pessoa é maior se a pronta ação for tomada.
Monitoração de Vapor
Os níveis de exposição em todos os locais de trabalho devem ser monitorados
através do uso de instrumentos adequados para detecção e medição da
concentração de gás.
© ICS/OCIMF 2006 15
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
● Sempre que estiverem sob risco de exposição aos vapores de H2S além do
TLV-TUNA.
● Quando operações fechadas não puderem ser conduzidas por qualquer razão
e as concentrações de H2S excederem o TLV-TUJA.
● Exigências de EPI
● Plano de contingência.
16 © ICS/OCIMF 2006
PERIGOS DO PETRÓLEO
O pessoal deve ser instruído que, caso o alarme seja ativado, eles devem colocar
o EEBD e imediatamente deixar a área para um local afastado do vento. Eles
devem informar ao controle central local da presença de uma alta concentração de
gás a fim de que os procedimentos adequados sejam iniciados.
● Limpeza de filtros.
● Enxugar derramamentos.
2.3.6.6 Corrosão
O H2S é muito corrosivo e regimes de inspeção e manutenção devem estar em
vigor caso haja probabilidade do H2S estar presente em altas concentrações.
Sedes de válvula de vácuo / pressão feitas de latão são mais prováveis de falhar
do que sedes de aço inoxidável.
Aferidores mecânicos de tanque são mais prováveis de falhar uma vez que o H2S
tenha um efeito danoso sobre a mola de tensão de aço inoxidável e metais, tais
como latão e bronze. Um aumento no inventário de peças sobressalentes pode ser
necessário.
© ICS/OCIMF 2006 17
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
2.3.7 Mercaptanos
Mercaptanos são gases incolores, inodoros gerados naturalmente pela
degradação de organismos naturais. Seu cheiro tem sido associado com repolho
estragado. Os mercaptanos podem ocorrer em embarcações onde a água do mar
tenha sido mantida estacionada sob uma carga de óleo ou onde resíduos de óleos
sejam deixados em tanques que contenham água, assim como em um tanque sujo
de balastro após este ter sido drenado de forma incompleta. Eles também podem
ser encontrados nas instalações de tratamento de água e instalações de
tratamento de lastro.
2.3.9.1 Geral
O gás inerte é principalmente usado para controlar atmosferas de tanque de
carga, assim prevenindo a formação de misturas inflamáveis. A principal
exigência para um gás inerte é o baixo volume de oxigênio. Sua composição
pode, entretanto, ser variável. (Tabela 7.1 na Seção 7.1.3 dá uma indicação
dos componentes do gás inerte típico expresso como um percentual por
volume).
18 © ICS/OCIMF 2006
PERIGOS DO PETRÓLEO
Enquanto a quantidade de oxigênio disponível reduz abaixo dos normais 21% por
volume, a respiração tende a se tornar mais rápida e mais profunda. O sintomas
indicando que uma atmosfera está deficiente em oxigênio pode dar aviso
inadequado de perigo. A maioria das pessoas falharia em reconhecer o perigo até
que estivessem muito fracas para poder escapar sem ajuda. Isto é especialmente
quando o escape envolve o esforço de escalada.
© ICS/OCIMF 2006 19
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
● De um tipo aprovado.
20 © ICS/OCIMF 2006
PERIGOS DO PETRÓLEO
Tankscope.
● Difusão
Quando o gás não está presente, as resistências dos dois elementos são
equilibradas e a ponte produzirá um sinal estável de linha de base. Quando os
gases combustíveis estão presentes, eles oxidarão cataliticamente sobre o
elemento do detector fazendo com que sua temperatura suba. A oxidação
pode somente acontecer caso haja oxigênio suficiente presente. A diferença na
temperatura comparada ao elemento do compensador é mostrado em % de
LFL.
É preciso ter cuidado em garantir que o líquido não seja drenado para dentro
do instrumento. O uso de um dispositivo de água em linha e sonda de
flutuação adaptada à extremidade da mangueira de aspiração deve evitar esta
ocorrência. A maioria dos fabricantes oferece estes itens como acessórios.
© ICS/OCIMF 2006 21
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
Valores Típicos
Elemento
Sensível
(Detector)
Tensão de Saída
Seção Transversal do
Elemento Catalisador
Revestimento Catalítico
Filete
Fio de platina
1 a 2 mm
2.4.3.2 Cuidados
Venenos e Inibidores
Alguns compostos podem reduzir a sensibilidade do pelistor.
Pressão
Instrumentos do tipo pelistor não devem ter seus sensores sujeitos a pressão,
já que isto danificaria o pelistor.
Tal pressurização pode ocorrer, por exemplo, ao testar misturas de gás de
22 © ICS/OCIMF 2006
PERIGOS DO PETRÓLEO
Condensação
O desempenho de pelistores pode ser temporariamente afetado pela
condensação. Isto pode ocorrer quando o instrumento é levado para uma
atmosfera úmida após ter estado em ambiente com ar condicionado. Deve ser
dado tempo para que os instrumentos se aclimatizem à temperatura
operacional antes de serem usados.
Névoas de Combustível
Equipamentos de pelistor não indicarão a presença de nuvens de combustível
(tais como óleos lubrificantes) ou poeiras.
© ICS/OCIMF 2006 23
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
24 © ICS/OCIMF 2006
PERIGOS DO PETRÓLEO
Neste tipo de instrumento, um feixe de luz é dividido em dois e estes são então
recombinados em uma lente. Os feixes recombinados exibem um padrão de
interferência que aparece ao observador como um número de linhas escuras
na lente.
Um caminho de luz é via câmaras preenchidas com ar. O outro caminho é via
câmaras através das quais o gás da amostra é bombeado. Inicialmente, as
últimas câmaras são preenchidas com ar e o instrumento é ajustado de forma
que uma das linhas escuras coincide com a linha zero na escala do
instrumento. Se uma mistura de gás é então bombeada nas câmaras de
amostra, as linhas escuras são deslocadas através da escala por uma
quantidade proporcional à mudança do índice de refração.
© ICS/OCIMF 2006 25
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
usado para inércia. Neste caso, o uso de cal como um absorvente para o
dióxido de carbono é recomendado, disposto que a leitura esteja
adequadamente corrigida.
As diferenças na saída da fonte de luz de IR, sujas nos espelhos e janelas bem
como poeira de aerossóis contidos no ar tenham um efeito idêntico em ambos
detectores e desta forma, compensados.
26 © ICS/OCIMF 2006
PERIGOS DO PETRÓLEO
Fonte de infra-vermelho.
Janela
Espelho
Janela
Divisor de feixe
Filtro de medição de interferência
Detector de medição
Filtro de referência
Detector de referência
© ICS/OCIMF 2006 27
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
Três arranjos gerais tem sido desenvolvidos para instalações fixas de monitoração,
conforme a seguir:
28 © ICS/OCIMF 2006
PERIGOS DO PETRÓLEO
● Sensores paramagnéticos.
● Sensores eletromecânicos.
© ICS/OCIMF 2006 29
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
Certos gases podem afetar o sensor e dar falsas leituras. O dióxido de enxofre
e os óxidos de nitrogênio interferem caso estejam presentes em concentrações
maiores que 0,25% por volume. Mercaptanos e sulfeto de hidrogênio podem
envenenar o sensor caso seus níveis sejam maiores do que 1% por volume.
Este envenenamento não ocorre imediatamente, mas no decorrer do tempo.
Um sensor envenenado flutue e não possa ser calibrado no ar. Em tais casos,
deve ser feita referência às instruções do fabricante.
É essencial que cada vez que um instrumento venha a ser usado, uma
verificação seja feita das baterias (caso adaptadas) e o ajuste do ponto zero
(21% de oxigênio). Durante o uso, verificações freqüentes devem ser feitas
para garantir que leituras precisas sejam obtidas a todo momento.
30 © ICS/OCIMF 2006
PERIGOS DO PETRÓLEO
Instrumentos multigás podem ser fornecidos uso de medição de gás e para que
sejam adaptados com uma funcionalidade de registro de dados, mas sem uma
função de alarme.
Tubos de metal não são adequados a maioria das medições de gás de tanque
de carga e linhas flexíveis devem ser usadas.
© ICS/OCIMF 2006 31
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
32 © ICS/OCIMF 2006
PERIGOS DO PETRÓLEO
● Óleo Cru
● Gasolinas naturais.
Os gases destes líquidos de petróleo são mais densos do que o ar e isto tem uma
importante relação sobre como eles se comportam, tanto dentro quanto fora dos
tanques (Consulte a Seção 1.3).
A atmosfera inicial do tanque, seja de ar ou de gás inerte, não possui relação com
a evolução ou ventilação do gás.
© ICS/OCIMF 2006 33
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
34 © ICS/OCIMF 2006
PERIGOS DO PETRÓLEO
● Em um tanque de óleo cru não lavado que seja carregado logo após o
desembarque de uma carga anterior, há uma camada de gás altamente
concentrada no fundo do tanque, com qualquer gás de hidrocarboneto
sobre ele. Este gás é expelido imediatamente à frente da camada que é
formada enquanto a carga fresca entra no tanque.
● Em um tanque de óleo cru não lavado após uma longa viagem de lastro, há
uma concentração homogênea de gás de hidrocarboneto de até 10% por
volume em todo o tanque. Quando o tanque for carregado da próxima vez,
este é o gás que é expelido até que a camada de gás concentrado
imediatamente acima da superfície do líquido comece a exercer sua
influência. Assim, esta camada concentrada domina a composição do gás
ventilado.
● Em um tanque de óleo cru que tem sido lavado do óleo cru, mas nunca
purgado subseqüentemente com gás inerte ou gás removido, uma
concentração uniforme de gás existe em todo o tanque. Dependendo do
óleo cru utilizado e sua temperatura, esta concentração esta geralmente
bem acima da faixa inflamável e pode ser tão alta quanto 40% por volume.
Esta mistura é deslocada completamente do tanque ao embarque
subseqüente até que o gás possivelmente mais rico adjacente à superfície
do líquido se aproxime do topo do tanque.
© ICS/OCIMF 2006 35
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
36 © ICS/OCIMF 2006
PERIGOS DO PETRÓLEO
Estas ventilações de alta velocidade e risers não podem ser colocados mais
próximos do que 10 metros de qualquer ventilação de bloco de acomodações
para garantir que os vapores da carga sejam seguramente dispersos antes que
atinjam estes locais.
© ICS/OCIMF 2006 37
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
Além disto, em baixas taxas do total de vazão de gás, a força cinética inicial da
coluna de fumaça pode não ser suficiente para agir contra a tendência da
coluna de fumaça para penetrar em razão de sua densidade alta inicial.
Os resultados da interação destes diferentes processos em velocidade baixa
de vento são ilustradas na figura 2.3. A mistura de gás usada na obtenção
destes diagramas foi de 50% por volume de propano e 50% por volume de ar e
é típico daquele a ser experimentado quando da cobertura da carga de óleo
cru. Na taxa de vazão mais baixa (Figura 2.3 (a)) o efeito da densidade
predomina e o gás retorna em direção ao convés. Na taxa de vazão mais alta
(Figura 2.3 (c)) a mistura é mais eficiente e não há tendência de que a coluna
de fumaça retorne.
Aproximadamente 12m
Convés
Vento
Aproximadamente
9m
Densidade de grandes colunas de
fumaça de gás dentro da área mais
escura.
Aproximadamente 17m
Convés
Figura 2.3 (a) e (b) – Efeito indicativo de taxa de vazão de gás em zona
inflamável
38 © ICS/OCIMF 2006
PERIGOS DO PETRÓLEO
Densidade da coluna
de fumaça maior
dentro da área mais
escura Vento
Aproximadamente
15m
Aproximadamente 8m
Convés
Figura 2.3 (c) – Efeito indicativo de taxa de vazão de gás em zona inflamável
© ICS/OCIMF 2006 39
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
tornam maiores de forma que haja uma tendência maior de que a coluna de
fumaça afunde.
Em concentrações baixas, desta forma, uma zona inflamável similar no perfil
mostrado na Figura 2.3 (C) deve ser esperado, mas é provável que seja
pequeno em razão da quantidade relativamente pequena de gás de
hidrocarboneto. Conforme a concentração aumenta, a zona inflamável tende a
assumir tais formatos conforme representado nas Figuras 2.3 (b) e 2.3 (a),
enquanto a densidade crescente exerce sua influência. Além disto, o tamanho
geral da zona se torna maior em razão da maior taxa de emissão de gás de
hidrocarboneto
Figura 2.5 (b) ilustra o efeito de uma abertura adicional a qual dobra a
quantidade de gás liberado. Parcialmente como resultado das contracorrentes
e parcialmente em razão
40 © ICS/OCIMF 2006
PERIGOS DO PETRÓLEO
Vento
As condições a seguir são exigidas pela SOLAS para qualquer operação onde
misturas inflamáveis sejam postas em contato com a atmosfera ou onde as
misturas sejam deslocadas, as quais se tornam inflamáveis na diluição com o
ar, tal como em embarcações inertes:
© ICS/OCIMF 2006 41
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
Densidade das
maiores colunas de
fumaça dentro da área
mais escura.
a) Uma ventilação na
direção contrária do
vento.
Vento
b) Duas ventilações na
direção contrária do Densidade das
vento maiores colunas
de fumaça dentro
da área mais
escura.
Vento
42 © ICS/OCIMF 2006
PERIGOS DO PETRÓLEO
© ICS/OCIMF 2006 43
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
Gasolinas
naturais
Profundidade da camada de gás em metros
Óleos
crus
44 © ICS/OCIMF 2006
PERIGOS DO PETRÓLEO
as gasolinas naturais doe que com óleos crus. Gasolinas naturais dificilmente
sofrem qualquer redução de TVP em razão da depleção do gás quando
começam a entrar em ebulição e a ebulição é muito mais provável de continuar
em seu caso do que no caso de óleos crus.
● Para cargas do tipo gasolina natural, por exemplo, pentano plus (C5+),
0,75 bar.
Precauções que podem então ser aplicadas, são dadas na seção 11.1.8.
© ICS/OCIMF 2006 45
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
2.6.2.1 Geral
Conforme descrito acima, a formação de pirofóricos depende de três fatores:
● Falta de oxigênio.
46 © ICS/OCIMF 2006
PERIGOS DO PETRÓLEO
Estes fatores de inibição não são, entretanto, previsíveis tampouco pode qualquer
pessoa estar confiante de que eles sempre sejam efetivos. Desta forma, o grau de
risco é julgado como alto suficiente para exigir que o controle de atmosfera seja
sempre mantido durante e após a descarga. Para garantir que o controle de
atmosfera possa ser mantido, as seguintes práticas devem ser observadas:
● Peças sobressalentes devem ser mantidas à mão para as peças as quais não
possam ser obtidas rapidamente ou que possam cair abruptamente (isto é, as
ventoinhas).
Deve ser observado que este guia se refere somente aos óleos combustíveis
residuais e não aos combustíveis destilados.
Deve ser feita referência a Seção 11.8.2 para precauções a serem tomadas
quando da medição e amostragem em tanques não inertes quando houver
qualquer possibilidade de que uma mistura inflamável de gás / ar possa estar
presente.
© ICS/OCIMF 2006 47
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
Embora hidrocarbonetos leves possam estar presentes no vão livre dos tanques
de óleo combustível residual, o risco associado com estes é pequeno, a não ser
que a atmosfera esteja dentro da faixa inflamável e uma fonte de ignição esteja
presente. Em tal caso, poderia resultar em um incidente. Desta forma é
recomendado que o vão livre do óleo combustível residual seja considerado como
sendo potencialmente inflamável.
48 © ICS/OCIMF 2006
PERIGOS DO PETRÓLEO
© ICS/OCIMF 2006 49
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
Mesmo após o tanque tiver sido ventilado para reduzir a concentração para um
nível aceitável, a transferência subseqüente, aquecimento e agitação do
combustível dentro de um tanque pode fazer com que a concentração reapareça.
50 © ICS/OCIMF 2006
Capítulo 3
ELETRICIDADE
ESTÁTICA
Este capítulo descreve os riscos associados com a geração de eletricidade estática
durante o embarque e desembarque de carga e durante a limpeza, inserção,
armazenamento e amostragem do tanque. A Seção 3.1 apresenta alguns princípios
básicos da eletrostática a fim de explicar como os objetos se tornam carregados e
descrever o efeito daquelas cargas em outros objetos em ambientes fechados.
● Separação de carga.
● Acúmulo de carga.
● Descarga eletrostática.
Todos estes três estágios são necessários para uma ignição eletrostática de uma
atmosfera inflamável.
© ICS/OCIMF 2006 51
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
52 © ICS/OCIMF 2006
ELETRECIDADE ESTÁTICA
Produtos limpos refinados tendem a ter condutividade muito baixa, de tal forma
que o tempo de relaxação é de cerca de meio minuto. Isto não deve ser
confundido com o tempo de “estabelecimento” referido na seção 11.8.2.3.
© ICS/OCIMF 2006 53
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
54 © ICS/OCIMF 2006
ELETRECIDADE ESTÁTICA
3.1.4.2 Condutividade
Materiais e produtos líquidos que sejam manipulados por navios tanque e
terminais são classificados como sendo não condutivos, semicondutivos (na
maioria dos padrões eletrostáticos, prefere-se o termo “dissipativo” ao invés de
“semicondutivo”) ou condutivo.
Materiais não Condutivos (ou Não Condutores).
Estes materiais possui baixa condutividade que uma vez que tenham recebido
uma carga eles retenham por um longo período. Não condutores podem evitar
a perda de carga a partir dos condutores agindo como isolamentos. Não
condutores carregados são preocupantes em razão de que geram descargas
de escova incendiárias para condutores aterrados nas proximidades e em
razão de poderem transferir uma carga, ou induzir uma carga, nos condutores
isolados na vizinhança que pode então gerar centelhas.
Líquidos são considerados como não condutores quando têm
condutividade menor do que 50 ps/m (pico Siemens/metro). Tais líquido
em geral são mencionados como acumuladores estáticos.
Produtos de petróleo, tais como óleos limpos (destilados), freqüentemente
caem nesta categoria com uma condutividade tipicamente abaixo de 10 pS/m.
Solventes químicos e combustíveis altamente refinados podem ter
condutividades de menos de 1 pS/m. Os não condutores sólidos incluem
plásticos, tais como polipropileno, PVC, náilon e vários tipos de borracha. Eles
se tornam mais condutivos se suas superfícies forem contaminadas com
sujeira ou umidade. (Devem ser tomadas precauções ao embarcar óleos de
acumulador estático, tratados na Seção 11.1.7).
Materiais semicondutivos (ou Materiais Dissipativos ou Condutores
Intermediários).
Os líquidos nesta categoria intermediária possuem condutividades além de 50
pS/m e , junto com líquidos condutivos, são freqüentemente conhecidos como
não acumuladores estáticos Exemplos de líquidos semicondutivos são óleos
negros (contendo materiais residuais) e óleos crus, os quais tipicamente
possuem condutividades na faixa de 10.000 – 100.000 pS/m. Os sólidos nesta
categoria intermediária geralmente incluem tais materiais como madeira,
cortiça, sisal e naturalmente a ocorrência de substâncias orgânicas. Eles
devem sua condutividade a sua pronta absorção de água e se tornam mais
condutivos conforme suas superfícies são contaminadas por umidade e sujeira.
Entretanto, quando novos ou completamente limpos e secos, sua
condutividade pode ser suficientemente baixa para trazê-los à faixa de não
condutivos.
Se os materiais no grupo intermediário de condutividade não estiverem
isolados a partir de um aterramento, suas condutividades serão altas o
suficiente para evitar o acúmulo de uma carga eletrostática. Entretanto, suas
condutividades são normalmente baixas o suficiente para inibir a produção de
centelhas energéticas.
Para materiais com condutividades intermediárias, o risco de descarga
eletrostática é pequeno, particularmente se as práticas neste Guia forem
seguidas e a chance de serem incendiários são ainda menores. Entretanto,
ainda é preciso ter cuidado ao manusear condutores intermediários em razão
© ICS/OCIMF 2006 55
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
Materiais Condutivos
No caso de sólidos, estes metais e no caso dos líquidos, toda a faixa de
soluções aquosas, incluindo água do mar. O corpo humano, consistindo em
cerca de 60% de água é eficientemente um condutor líquido. Vários álcoois
são líquidos condutivos.
Condutividade Típica
Produto Classificação
(pico Siemens/metro)
Não Condutivo
Xileno 0.1 Acumulador
Gasolina (descarga direta) 0,1 a 1 Acumulador
Diesel (enxofre ultra baixo) 0,1 a 2 Acumulador
Óleo lubrificante (base) 0,1 a 1.000* Acumulador
Combustível de jato comercial 0,2 a 50 Acumulador
Tolueno 1 Acumulador
Querosene 1 a 50 Acumulador
Diesel 1 a 100* Acumulador
Ciclohexano <2 Acumulador
Gasolina de motores 10 a 300* Acumulador
Semicondutivos
Combustível com aditivo anti- 50 a 300 Não acumulador
estático
Óleos combustíveis negros 50 a 1.000 Não acumulador
pesados
Cru condutivo >1.000 Não acumulador
Betume >1,000 Não acumulador
Álcoois 100,000 Não acumulador
Acetonas 100,000 Não acumulador
Condutivo
Água destilada 1,000,000,000 Não acumulador
Água 100,000,000,000 Não acumulador
* Alguns aditivos usados para melhora de desempenho podem aumentar de forma significante a condutividade.
56 © ICS/OCIMF 2006
ELETRECIDADE ESTÁTICA
1
Relatório Técnico CENELEC CLC/TR, 50404, “Eletrostática – Código de Prática para Evitar Riscos Devido a Eletricidade Estática”,
Junho de 2003.
© ICS/OCIMF 2006 57
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
3.2.2 Ligação
A contramedida mais importante que deve ser tomada para evitar um risco
eletrostático é ligar todos os objetos metálicos para eliminar o risco de descargas
entre objetos que possam ser carregados e eletricamente isolados. Para evitar
descargas dos condutores ao terra, é prática normal incluir ligação ao terra
(aterramento ou massa). Em embarcações, a ligação ao terra é efetivamente feita
pela conexão de objetos metálicos à estrutura de metal da embarcação, a qual é
naturalmente aterrada através do mar.
Alguns exemplos de objetos os quais podem ser eletricamente isolados em
situações de risco e os quais devem, desta forma, ser conectados são:
● Acoplamentos e flanges de mangueira terrestre / da embarcação, exceto para
o flange de isolamento ou extensão simples de mangueira não condutora
necessária para dispor de isolamento elétrico entre a embarcação e a base
terrestre. (Ver a Seção 17,5).
● Máquinas portáteis de lavagem de tanque.
● Abastecimento manual e equipamento de amostragem com componentes de
condução.
● A flutuação de um dispositivo de abastecimento adaptado permanentemente
se seu projeto não dispor de um caminho de aterramento através do metal.
O melhor método para assegura a ligação e aterramento geralmente será uma
conexão metálica entre os condutores. Meios alternativos de ligação estão
disponíveis e tem provado eficiência em algumas aplicações, por exemplo,
tubulações semicondutivas (dissipativas) e anéis "O", mais do que camadas
metálicas embutidas, para tubulações GRP e seus acoplamentos de metal.
Quaisquer ligações ou aterramentos usados como proteção contra os riscos de
58 © ICS/OCIMF 2006
ELETRECIDADE ESTÁTICA
© ICS/OCIMF 2006 59
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
60 © ICS/OCIMF 2006
ELETRECIDADE ESTÁTICA
Os processos pelo qual condutores não aterrados geram ignições em uma névoa
são razoavelmente complexos e uma série de condições devem ser satisfeitas
simultaneamente antes que uma ignição possa ocorrer.
Estas condições incluem o tamanho do objeto, sua trajetória, o nível eletrostático
no tanque e a configuração geométrica, onde a descarga acontece.
Bem como os objetos condutores sólidos não aterrados, um depósito de água
isolada produzida pelo processo de lavagem pode similarmente agir como
promotor de centelhas e provocar uma ignição. Experimentos têm mostrado que
máquinas fixas de lavagem de bico único e alta capacidade podem produzir
depósitos de água, os quais, em razão de seu tamanho, trajetória e duração antes
de serem pedidos, podem satisfazer os critérios para produção de descargas
incendiárias. Entretanto, não há evidências de depósitos de água capazes de
produzir descargas incendiárias sendo produzidas por máquinas de lavagem do
tipo portáteis. Isto pode ser explicado pelo fato de que, se o jato é inicialmente fino,
a extensão dos depósitos produzidos é relativamente pequena de forma que eles
tenham pequena capacitância e não produzam prontamente descargas
incendiárias.
Após extensivas investigações experimentais e utilizando os resultados de
experiência em longo prazo, a indústria de navios tanque tem delineado as
diretrizes de lavagem de tanque definidas na Seção 11.3. Estas diretrizes têm por
objetivo a prevenção da geração excessiva de carga em névoas e no controle da
introdução de objetos condutores não aterrados quando há névoa carregada no
tanque.
Névoas carregas, muito similares aquelas produzidas durante a lavagem de
tanques, ocorrem de tempos em tempos parcialmente em compartimentos de
carga de OBOs. Em razão do projeto destas embarcações, pode haver violentos
impactos na geração de névoa do lastro contra os lados do compartimento de
carga quando da rolagem da embarcação mesmo em um mar moderado. Os
impactos também geram depósitos de água de vôo livre no tanque de forma que a
atmosfera do tanque é inflamável para todos os elementos se todos os elementos
para ignição estiverem presentes. A contramedida mais efetiva é ter tanques ou
vazios ou completamente pressurizados de forma que o movimento de uma onda
violenta no tanque não possa vir a ocorrer.
© ICS/OCIMF 2006 61
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
62 © ICS/OCIMF 2006
Capítulo 4
PERIGOS GERAIS
PARA EMBARCAÇÕES E
TERMINAIS
Este Capítulo trata principalmente dos perigos gerais a bordo de um navio tanque e /
ou em um terminal e as precauções a serem tomadas para a mitigação destes. Deve
ser feita referência aos Capítulos adequados para precauções com relação às
operações específicas tais como manuseio de carga, lastro, limpeza de tanque,
inércia ou entrada em espaços fechados.
Entradas de ar condicionado devem ser ajustadas para garantir que a pressão atmosférica
dentro da acomodação seja sempre maior do que a da atmosfera externa. Sistemas de ar
condicionado não devem ser ajustados para 100% de recirculação já que isto fará com que
a pressão da atmosfera interna caia para menos do que a pressão da atmosfera externa,
em razão das ventoinhas de extração operarem em espaços sanitários e cozinhas.
Nas salas de máquinas e de caldeiras, as fontes de ignição tais como aquelas que surgem
das operações de caldeira e equipamentos elétricos não podem ser evitadas (consulte
também a Seção 4.2.4). Desta forma, é essencial evitar a entrada de gases inflamáveis em
tais compartimentos. Óleos combustíveis residuais podem apresentar um risco de
inflamabilidade (consulte a Seção 2.7) e a rotina de verificação de inflamabilidade dos
espaços de armazenamento pelo pessoal do navio tanque e do terminal deve ser
encorajada.
É possível, pelo bom projeto e prática operacional, que tanto gases inflamáveis quanto
fontes de ignição sejam controladas com segurança nas oficinas de convés, salas de
armazenamento, castelo de proa, castelo central, compartimentos de carga seca, etc.
Entretanto, os meios para tal controle devem ser rigorosamente mantidos.
© ICS/OCIMF 2006 63
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
64 © ICS/OCIMF 2006
PERIGOS GERAIS PARA EMBARCAÇÕES E TERMINAIS
Nos locais designados para fumantes, todas as escotilhas devem ser mantidas
fechadas e as portas nas passagens devem ser mantidas fechadas exceto
quando em uso.
Todos os fósforos usados a bordo de navios tanque devem ser do tipo seguro.
O uso de fósforos e isqueiros fora das acomodações deve ser proibido, exceto
nos locais permitidos para fumantes. Fósforos não devem ser transportados no
convés do tanque ou em qualquer outro lugar onde possa haver presença de
gás de petróleo.
© ICS/OCIMF 2006 65
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
4.2.2.5 Avisos
Avisos portáteis e permanentes proibindo a condução de cigarros e o uso de
luzes desguarnecidas devem ser dispostos visivelmente no ponto de acesso à
embarcação e nas saídas da área de acomodações. Dentro da área de
acomodação, devem ser exibidas visivelmente instruções com relação a
condução de cigarros.
Fogareiros e outros equipamentos aquecidos por vapor podem ser usados a todo
momento.
66 © ICS/OCIMF 2006
PERIGOS GERAIS PARA EMBARCAÇÕES E TERMINAIS
Além disto, há certos tipos de equipamentos que são aprovados para uso somente
sobre convés de tanque.
O precedente não se aplica ao uso adequado de cabos flexíveis usados com sinal
ou luzes de navegação ou com tipos aprovados de telefones.
© ICS/OCIMF 2006 67
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
Pequenos itens pessoais alimentados por baterias, tais como relógios, aparelhos
auditivos em miniatura e marcapassos não são fontes significantes de ignição.
A não ser que aprovado para uso em atmosferas inflamáveis, rádios portáteis,
gravadores de fita k7, calculadoras eletrônicas, câmeras contendo baterias,
unidades de flash fotográfico, telefones portáteis e "pagers", entretanto, não
devem ser usados no convés do tanque ou em áreas onde pode haver presença
de gás inflamável.
4.3.5 Câmeras
Há uma ampla variedade de equipamentos fotográficos disponíveis. Embarcações
e terminais podem encontrar diversos tipos de câmeras em diferentes situações –
tripulações filmam com complexo equipamento profissional e grandes baterias ou
o com equipamento de vídeo ou fotográfico. As diretrizes gerais a seguir devem
ser consideradas ao decidir se é ou não seguro utilizar uma câmera em particular.
Este guia se refere somente aos perigos de ignição e não considera questões de
segurança que possam exigir outras restrições sobre o uso de câmeras em alguns
portos.
Câmera que contenha baterias podem produzir uma centelha explosiva a partir do
flash ou da operação de itens alimentados eletricamente, tais como controle de
abertura e mecanismo para rebobinar o filme. Este equipamento não deve, desta
forma, ser usado em uma área de risco (consulte a Seção 4.4.2) a não ser que
seja certificado como sendo adequado para uso em área de risco. Câmeras
descartáveis estão disponíveis com função de flash embutido e deve-se ter
cuidado para garantir que estas não sejam usadas em áreas de risco.
68 © ICS/OCIMF 2006
PERIGOS GERAIS PARA EMBARCAÇÕES E TERMINAIS
medidas adequadas devem ser tomadas a fim de evitar seu uso dentro de áreas
de risco. O pessoal deve ser avisado da proibição de equipamento não aprovado e
os terminais devem manter uma política para informar aos visitantes dos perigos
potenciais associados com o uso de equipamento elétrico portátil. Os terminais
também se reservam o direito de exigir que quaisquer itens não aprovados de
equipamentos sejam depositados na entrada da área do porto ou outro limite
adequado dentro do terminal.
● Zona 0
Um lugar no qual uma atmosfera explosiva, consistindo em uma mistura
com substâncias inflamáveis de ar na forma de gás, vapor ou névoa está
presente continuamente ou por longos períodos ou freqüentemente.
● Zona 1
Um lugar no qual uma atmosfera explosiva, consistindo em uma mistura
com substâncias inflamáveis de ar na forma de gás, vapor ou névoa é
provável de ocorrer ocasionalmente em operação normal.
© ICS/OCIMF 2006 69
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
● Zona 2
Um lugar no qual uma atmosfera explosiva, consistindo em uma mistura
com ar ou substâncias inflamáveis na forma de gás, vapor ou névoa não é
provável de ocorrer em operação normal, mas se ocorrer persistirá por um
curto período.
4.4.4.1 Geral
Todo equipamento, sistema e instalação, incluindo cabos, conduítes e
equipamento similar deve ter manutenção e estar em boas condições. Para
este fim, eles devem ser inspecionados regularmente.
70 © ICS/OCIMF 2006
PERIGOS GERAIS PARA EMBARCAÇÕES E TERMINAIS
© ICS/OCIMF 2006 71
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
● Tampas dos recintos a prova de chamas, para garantir que eles estejam
justos de forma que nenhum parafuso esteja faltando e que nenhuma
gaxeta esteja presente entre as superfícies de junção de metal.
4.4.5.1 A Geral
Todo serviço de manutenção em equipamento elétrico deve ser feito sob
controle de uma permissão ou um sistema equivalente de gestão de
segurança, com procedimentos que garantam que os isolamentos elétricos e
mecânicos estejam eficientemente tratados.
72 © ICS/OCIMF 2006
PERIGOS GERAIS PARA EMBARCAÇÕES E TERMINAIS
© ICS/OCIMF 2006 73
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
materiais ferrosos ou outros metais duros. O uso de ferramentas não ferrosas não
é, desta forma, recomendado.
Anodos de alumínio geram centelha incendiária mediante impacto violento e desta forma,
devem ser somente instalados em locais aprovados dentro dos tanques de carga e nunca
devem ser movidos para outro local sem supervisão adequada. Além disto, como anodos
de alumínio poderiam ser facilmente confundidos com anodos de zinco e instalados em
locais potencialmente perigosos, é aconselhável restringir seu uso para tanques
permanentes de lastro.
Anodos de zinco não geram centelha incendiária ou no impacto com aço enferrujado e
desta forma não estão sujeitos às restrições acima.
O local, segurança e tipo de anodo instalado nos tanques de carga estarão sujeitos a
aprovação pelas autoridades apropriadas. Suas recomendações devem ser observadas e
as inspeções feitas com tanta freqüência quanto possível para verificar a segurança dos
anodos e das montagens. Os anodos se tornam mais suscetíveis a danos físicos com o
advento de máquinas de lavagem de tanque alta capacidade.
74 © ICS/OCIMF 2006
PERIGOS GERAIS PARA EMBARCAÇÕES E TERMINAIS
© ICS/OCIMF 2006 75
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
Radiação de Alta Freqüência (HF) não penetra no corpo humano, mas em faixas
curtas (até 10 m) podem provocar aquecimento da pele ou dos olhos. Assumindo
que sensíveis precauções sejam tomadas, tais como não olhar diretamente no
varredor em proximidade, não há risco significante da saúde a partir das emissões
de radar marítimo.
Se o AIS for desligado ou isolado enquanto fundeado, ele deve ser reativado ao
deixar o ancoradouro.
4.8.5 Telefones:
Quando houver uma conexão direta do telefone a partir da embarcação a sala de
controle ou algum outro lugar, os cabos do telefone devem preferencialmente estar
posicionados fora da zona de risco.
Quando isto não for possível, o cabo deve ser posicionado ou fixado em posição
pelo pessoal qualificado terrestre e deve ser protegido contra danos mecânicos de
forma que nenhum perigo surja de seu uso.
76 © ICS/OCIMF 2006
PERIGOS GERAIS PARA EMBARCAÇÕES E TERMINAIS
4.8.7 Pagers
Nem todos os pagers são intrinsecamente seguros. Pagers não intrinsecamente
seguros são considerados seguros para uso somente em áreas não perigosas.
Quando tomado através de um terminal, ou dentro ou fora de uma embarcação,
eles devem, desta forma, ser desligados e devem ser somente religados uma vez
que estejam em uma área não perigosa, tal como dentro da acomodação da
embarcação.
Pagers intrinsecamente seguros podem ser usados em áreas perigosas. Estes
pagers devem ser claramente identificados como sendo intrinsecamente seguros
para todos os aspectos de sua operação. A equipe do terminal indo a bordo de um
navio tanque e a equipe de uma embarcação indo para o terminal, transportando
pagers que sejam intrinsecamente seguros, deverão ser preparadas para
demonstrar a conformidade, caso solicitado pela outra parte. Outros visitantes à
embarcação ou terminal não devem utilizar pagers a não ser que uma permissão
anterior tenha sido obtida da embarcação ou do terminal, conforme apropriado.
© ICS/OCIMF 2006 77
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
deveram ser enxugados antes de serem guardados. Caso ensopados com óleo, eles devem
ser limpos ou destruídos.
Certos produtos químicos usados para tratamento de caldeira também são agentes
oxidantes e, embora transportados em forma diluída, são capazes de combustão
espontânea se permitido que evapore.
4.11 Amianto
É importante observar que a sublevação ou remoção de amianto deve ser conduzida por
contratados especializados, se possível. Em casos onde a tripulação esteja envolvida em
serviço urgente de reparo marítimo, as medidas devem estar em vigor para garantir que
eles estejam adequadamente protegidos contra a exposição a amianto. IMO MSC Circular
1045 dispõe de diretrizes necessárias sobre como manusear amianto com segurança a
bordo de embarcações.
78 © ICS/OCIMF 2006
Capítulo 5
COMBATE A INCÊNDIO
Este Capítulo descreve os tipos de incêndio que podem ser encontrados em um navio
tanque ou em um terminal, junto com os meios de extingui-los. Descrições do
equipamento de combate a incêndio a ser encontrado nos navios tanque e nos
terminais são dispostos no Capítulo 8 e 19 respectivamente.
© ICS/OCIMF 2006 79
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
Caso não haja superfície vertical, a descarga deverá ser avançada nas varreduras
de oscilação, na direção do vento quando possível, tomando cuidado em evitar
obstrução por espuma no líquido. Aspersão de espuma, quando limitado na área,
também é efetiva.
Incêndios de líquidos não voláteis que não têm queimado por longo período
podem ser extintos com névoa de água ou aspersão de água, se a superfície
queimando o orifício for acessível. A superfície do óleo queimando transfere seu
calor rapidamente as gotas de água, as quais apresentam uma grande área de
superfície de transferência e carvão para a embarcação. A chama pode ser extinta
com varreduras avançadas e oscilantes de névoa ou aspersão através da largura
completa do incêndio. Qualquer incêndio em óleo que tenha sido queimado por
algum tempo é mais difícil extinguir com água, uma vez que o óleo tenha sido
aquecido a uma profundidade progressivamente maior e não prontamente a ser
resfriada a um ponto onde ele cesse em fornecer gás.
A água deves somente ser aplicada a incêndios com óleo na forma de névoa ou
aspersão. O uso de jato de água pode espalhar o óleo em chamas.
Um aspecto que deve ser considerado sobre petróleo líquido é o risco de nova
ignição, assim a vigilância contínua e a prontidão devem ser mantidas após o
incêndio ter sido extinto.
80 © ICS/OCIMF 2006
COMBATE A INCÊNDIO
5.3.2.1 Espuma
A ação principal de extinção da espuma é através de abafamento. A espuma é
uma agregação de pequenas bolhas de baixa gravidade específica do que a
água ou o óleo, o qual flui através da superfície de uma líquido em chamas e
© ICS/OCIMF 2006 81
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
forma uma manda coerente de abafamento. Uma boa manta de espuma veda
contra vapor inflamável.
Perda, oferece algum resfriamento da superfície combustível através da
absorção de calor, isola a superfície combustível da fonte de oxigênio e separa
a camada de vapor inflamável de outras fontes de ignição (isto é, chamas ou
superfícies de metal extremamente quentes), desta forma eliminando a
combustão. Uma boa manta de espuma resistirá a ruptura em razão ao vento
e a retirada ou influência de calor e chamas e selará novamente quando a
superfície for quebrada ou interrompida. A espuma é um condutor elétrico e
não deve ser aplicado em equipamento elétrico energizado.
Há diferentes tipos de concentrado de espuma disponível. Estes incluem
espuma de proteína padrão, espumas de fluor-proteínas e concentrados
sintéticos. Os sintéticos são divididos em Espuma de Formação de Filme
Aquoso (AFFF) para uso normal e concentrados de espuma do tipo
surfactante de hidrocarboneto para uso em álcoois e combustíveis misturados
com quantidade significante de álcool. Normalmente, os concentrados de
proteína, fluor-proteína e AFFF são usados em 3-6% por volume de
concentração na água. Os concentrados do tipo surfactante de hidrocarboneto
estão disponíveis para uso em 1-6% de volume de concentrações.
Espuma de alta expansão, feita de concentrados surfactante de
hidrocarboneto está disponível com taxas de expansão de cerca de 200:1 a
1.000:1. Um gerador de espuma o qual pode ser fixo ou móvel, asperge uma
solução de espuma em uma rede de malha fina através da qual o ar é
direcionado por uma ventoinha. Espuma de alta expansão possui usos
limitados. É mais freqüentemente usada para preencher rapidamente um
espaço fechado para extinguir um incêndio pelo deslocamento do ar livre no
compartimento. Espuma de alta expansão é geralmente adequada para uso
em locais exteriores já que não pode prontamente ser direcionada em um
incêndio de derramamento não confinado e é rapidamente dispersado em
ventos leves.
Sistemas de espuma de alta expansão estão sendo aprimoradas com a
introdução de um novo desenvolvimento chamado “Espuma Quente”, a qual
está agora sendo amplamente usada em embarcações como substituto para o
Halon.
A espuma de expansão médica possui uma taxa de expansão de cerca de
13:1 a 150:1. É feita dos mesmos concentrados altos de espuma, mas sua
aeração não exige um ventilador. Aplicadores portáteis podem ser usados
para entregar quantidades consideráveis de espuma em incêndios de
derramamentos, mas seu lançamento é limitado e a espuma é confiável para
dispersão em ventos moderados.
Espuma de baixa expansão possui uma taxa de expansão de cerca de 3:1 até
cerca de 15:1. É feita de concentrados sintéticos ou com base em proteína e
pode ser aplicada em incêndios de tanque ou de derramamentos a partir de
monitores fixos ou aplicadores portáteis. Bom lançamento é possível e a
espuma é resistente ao vento.
As aplicações de espuma devem ser direcionadas para longe de incêndios de
petróleo liquido até que qualquer água no sistema tenha sido removida.
A espuma não deve entrar em contato com qualquer equipamento elétrico.
Os vários concentrados de espuma são basicamente incompatíveis uns com
os outros e não devem ser misturados no armazenamento. Entretanto,
algumas espumas separadamente geradas com seus concentrados são
compatíveis quando aplicadas em um incêndio em seqüência ou
simultaneamente. A maioria dos concentrados de espuma pode ser usada em
espuma convencional para criação de dispositivos adequados para a produção
de espumas da formação de proteína. Os sistemas devem ser completamente
descarregados e limpos antes da mudança de agentes, já que o concentrado
sintético pode despejar sedimentos e bloquear o equipamento
proporcionalmente.
82 © ICS/OCIMF 2006
COMBATE A INCÊNDIO
5.3.2.3 Vapor
O vapor é ineficiente como um agente abafador total em razão do atraso
substancial que pode ocorrer antes que ar suficiente seja deslocado de um
local fechado para torar a atmosfera incapaz de suportar combustão. O vapor
não deve ser injetado em qualquer espaço contendo atmofera inflamável não
inflamada em razão da possibilidade da geração de eletricidade estática.
Entretanto, o vapor pode ser efetivo para o flang de combate ou incêndios
similares quando descaregados de um bico do tipo lançador diretamente em
um flange ou vazamento de junta ou uma ventilação similar.
5.3.2.4 Areia
A areia é relativamente ineficaz como agente extintor e só é útil para pequenos
incêndios em superfícies rígidas. Seu principal uso é secar derramamentos
pequenos.
© ICS/OCIMF 2006 83
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
84 © ICS/OCIMF 2006
Capítulo 6
PROTEÇÃO
Este Capítulo dá um breve resumo das principais disposições do Código de
Segurança de Instalações Portuárias e Embarcações Internacionais (TSPS).
6.1 Geral
São exigidos de embarcações internacionais e terminais, lidando com tais embarcações,
que tomem medidas para aprimorar a segurança marítima e estar em conformidade com as
disposições do Código de Segurança de Instalações Portuárias e de Embarcações
Internacionais (ISPS), Partes A & B. O código é detalhado no Capítulo XI-2 da Convenção
Internacional para Segurança da Vida no Mar (SOLAS).
Os terminais devem observar que esta é a primeira ocasião na qual a Convenção SOLAS
foi aplicada para instalações baseadas na costa nos estados que sejam parte da
Convenção.
© ICS/OCIMF 2006 85
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
Para uma embarcação, a responsabilidade da empresa para o plano conta com o Executivo
de Segurança da Empresa. Entretanto, o Capitão possui autoridade para tomar decisões
com respeito a segurança e proteção da embarcação. Um Executivo de Segurança da
Embarcação a ser designado deve possuir habilidades e treinamento necessários para
garantir plena implementação das medidas necessárias a serem postas em vigor a bordo
da embarcação. Esta função pode ser conduzida pelo Capitão, embora em geral um dos os
executivos seja apontado.
● Medidas criadas para evitar que armas não autorizadas, substâncias perigosas ou
dispositivos com intenção de uso contra pessoas, embarcações ou terminais sejam
levados a bordo da embarcação ou sejam introduzidos no terminal.
86 © ICS/OCIMF 2006
PARTE 2
INFORMAÇÕES PARA
NAVIOS TANQUE
© ICS/OCIMF 2006 87
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
88 © ICS/OCIMF 2006
Capítulo 7
SISTEMAS DE
BORDO
Este Capítulo descreve os sistemas principais de embarcações que são usados
durante as operações de embarque e de lastro no porto.
7.1.1 Geral
Gás de hidrocarboneto normalmente encontrado nos navios tanque de petróleo
não podem queimar em uma atmosfera contendo menos do que aproximadamente
11% de oxigênio por volume. Conseqüentemente, uma maneira de oferecer
proteção contra incêndio ou explosão no espaço de vapor de tanques de carga é
manter o nível de oxigênio abaixo daquele valor. Isto é geralmente obtido através
do uso de um arranjo de tubulação fixa para assoprar o gás inerte em cada um dos
tanques de carga a fim de reduzir a quantidade de ar e desta forma a quantidade
de oxigênio e fazer com que a atmosfera do tanque seja não inflamável.
Consulte a Seção 1.2.3 e a Figura 1.1 para informações detalhadas sobre o efeito
do gás inerte na inflamabilidade.
© ICS/OCIMF 2006 89
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
Nitrogênio N 83%
Dióxido de Carbono CO2 12-14%
Oxigênio O 2-4%
Dióxido de Enxofre SO2 50 ppm
Monóxido de Carbono CO Traço
Óxido de Nitrogênio NOX 200 ppm
Vapor de água H2O Traço (caso não esteja seco)
Cinza e fuligem (C) Traços
Densidade 1.044
A substituição de uma atmosfera de tanque por gás inerte pode ser alcançada por
inércia ou purga. Em cada um destes métodos um dos dois processos distintos,
diluição ou deslocamento predominará.
90 © ICS/OCIMF 2006
SISTEMAS DE BORDO
É importante que o gás inerte entrante tenha velocidade suficiente de entrada para
penetrar no fundo do tanque. Para garantir isto, um limite deve ser colocado no
número de tanques que podem ser inertes simultaneamente. Onde este limite não
esteja claramente estipulado no manual de operações, somente um tanque deve
ser inerte ou purgado por vez ao utilizar o método de diluição.
O deslocamento depende no fato de que o gás inerte é ligeiramente mais leve do
que o gás de hidrocarboneto, de forma que, quando o gás inerte entrar na parte
superior do tanque o gás de hidrocarboneto escapa da parte inferior através de
tubulação adequada. Ao utilizar este método é importante que o gás inerte tenha
uma velocidade muito baixa para permitir que uma interface horizontal estável
venha a ser desenvolvida entre o gás de entrada e o gás de escape. Entretanto,
na prática, alguma diluição inevitavelmente ocorre permitindo que a turbulência
causada no gás inerte venha a fluir. O deslocamento geralmente permite que
diversos tanques sejam inertes ou purgados simultaneamente.
Qualquer que seja o método empregado e qualquer que seja o método de purga
ou inércia (veja em Definições), é vital que as medições de oxigênio ou gás sejam
tomadas em diversas alturas e posições horizontais dentro do tanque para verificar
a eficiência da operação. Uma mistura de gás inerte e gás de petróleo, quando
ventilado e misturado com o ar, pode se tornar inflamável. As precauções normais
de proteção tomadas quando o gás de petróleo é ventilado de um tanque, desta
forma, não devem ser relaxadas.
Deve ser enfatizado que a proteção dada por um sistema de gás inerte
depende da operação adequada e manutenção de todo sistema.
© ICS/OCIMF 2006 91
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
92 © ICS/OCIMF 2006
SISTEMAS DE BORDO
© ICS/OCIMF 2006 93
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
94 © ICS/OCIMF 2006
SISTEMAS DE BORDO
© ICS/OCIMF 2006 95
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
7.1.6.10 Purga
Quando necessário remover o gás de um tanque após lavagem, o tanque deve
primeiro ser purgado com gás inerte para reduzir a quantidade de
hidrocarbonetos para 2% ou menos por volume. Isto é para garantir que,
durante a subseqüente operação de remoção de gás, nenhuma porção da
atmosfera do tanque seja trazida para dentro da faixa inflamável.
Caso o método de diluição de purga seja usado, deve ser conduzido com o
sistema de gás inerte definido para capacidade máxima para dar máxima
turbulência dentro do tanque. Caso o método de deslocamento seja usado, a
velocidade da entrada de gás deve ser mais baixa para evitar turbulência
indevida (consulte a Seção 7.1.4).
96 © ICS/OCIMF 2006
SISTEMAS DE BORDO
© ICS/OCIMF 2006 97
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
98 © ICS/OCIMF 2006
SISTEMAS DE BORDO
embarcação.
7.1.10 Transportadores de Produto Adaptados com Sistema de Gás
Inerte
7.1.10.1 Geral
Os princípios básicos da inércia são exatamente os mesmos como nos
transportadores de produto e nos transportadores de crus.
Há, entretanto, algumas diferenças nos detalhes operacionais, conforme
delineado nas Seções a seguir.
7.1.10.2 Transporte de Produtos Tendo um Ponto de Fulgor
Excedendo 60ºC
A SOLAS implica que os navios tanque podem transportar produtos de
petróleo tendo um ponto de fulgor excedendo 60ºC (isto é, betumes, óleos
lubrificantes, óleos combustíveis pesados, combustíveis de jato de alto ponto
de fulgor e alguns combustíveis de diesel, óleos de gasolina e líquidos de
pontos especiais de ebulição) sem sistemas de gás inerte tendo que ser
adaptados ou, caso adaptados, sem tanques contendo tais cargas tendo que
ser mantidos em condição inerte.
Entretanto, quando cargas com pontos de fulgor excedendo 60ºC são
transportados em uma temperatura de carga maior do que seu ponto de fulgor
menos 5ºC, os tanques devem ser mantidos em uma condição inerte em razão
do perigo que ocorra uma condição inflamável.
É recomendado que, se os sistemas de gás inerte forem adaptados, os
tanques de carga sejam mantidos em uma condição inerte sempre que houver
a possibilidade de que a atmosfera do espaço de armazenamento possa estar
dentro da faixa inflamável. (Consulte também a Seção 2.7 com relação ao
transporte de óleos combustíveis residuais).
Quando uma carga não volátil é transportada em um tanque que anteriormente
não passou pela remoção de gás, o tanque deve ser mantido em uma
condição inerte.
7.1.10.3 Purga Adicional e Remoção de Gás
A remoção de gás é necessária sobre transportadores de produtos mais
freqüentemente do que em transportadores de óleo cru em razão da maior
necessidade de ambos por entrada de tanque e inspeção, especialmente no
porto, e para ventilação dos vapores de cargas anteriores. Em transportadores
de produtos inertes, qualquer operação de liberação de gás deve ser protegida
por uma operação de purga (consulte a Seção 7.1.6.10).
Deve ser reconhecido, entretanto, que a purga não é essencial antes da
remoção do gás quando a quantidade do gás de hidrocarboneto já estiver
abaixo de 2% por volume.
7.1.11 Precauções de Sistemas de Gás Inerte para Clima Frio
O sistema de gás inerte pode estar sujeito a falhas operacionais ao operar em
condições climáticas de frio extremo.
7.1.11.1 Condensação em Tubulação de Gás Inerte
O SOLAS exige que os sistemas de tubulação sejam desenhados de forma a
evitar o acúmulo de carga ou água na tubulação sob todas as
© ICS/OCIMF 2006 99
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
7.1.11.2 Controle de Ar
Válvulas de controle pneumáticas adaptadas ao sistema de gás inerte fora da
sala de máquinas pode não operar corretamente caso expostas a
temperaturas ambientes extremamente baixas, caso o ar de controle possua
uma quantidade alta de vapor de água.
7.1.11.4 Tomadas de Ar
Para garantir que o fornecimento de água ao escovador e vedação do convés
seja mantido em condições de frio no mar ou nos estuários, sucções de baixa
água do mar devem ser usadas. Isto reduzirá a probabilidade de lamas de gelo
sendo puxadas para dentro da tomada de ar. Conexões de injeção de vapor
para tomada de ar podem ser usadas para auxiliar na limpeza das tomadas de
ar, caso se torne necessário.
Antes de abrir o sistema de GI, deve-se, se possível, estar livre de gás e qualquer
espaço fechado no qual o sistema é aberto até que seja ventilado para evitar
qualquer risco de deficiência de oxigênio.
Ventilação positiva contínua deve ser mantida antes e durante o serviço.
7.2.1 Geral
Sistemas de ventilação são necessários para atender as exigências do SOLAS.
São necessários para atingir a segurança a bordo de um navio tanque e é
essencial que sejam operados para atender o projeto e que tenham manutenção
adequada.
Para facilitar a diluição dos vapores de hidrocarboneto na atmosfera livre do
convés do navio tanque, os sistemas de ventilação permitem que os vapores
sejam liberados:
● em uma velocidade baixa, acima do convés de um riser de ventilação; ou
● em alta velocidade a partir de uma válvula de alta velocidade próxima ao
convés. Isto facilita a diluição dos vapores de hidrocarboneto na atmosfera
clara do convés do navio tanque.
As ventilações estão situadas em locais selecionados a fim de evitar o acúmulo de
uma atmosfera inflamável no convés do tanque ou em torno de qualquer
acomodação ou alojamentos da praça de máquinas (consulte a Seção 2.5.4).
O pessoal da embarcação deve estar totalmente familiarizado com a operação e a
manutenção de todos os componentes do sistema de ventilação e deve estar
ciente de suas limitações a fim de evitar excesso e falta de pressurização do(s)
tanque(s) que o sistema esteja servindo (consulte a Seção 7.2.2 abaixo).
7.2.2.1 Geral
O excesso de pressurização de carga e tanques de lastro é devido a
compressão do espaço de armazenamento por liberação inadequada de vapor
ou pelo transbordo do tanque. A falta de pressurização pode ser provocada
pela não permissão de vapor de gás inerte ou ar no tanque quando o líquido
está sendo descarregado O excesso ou falta de pressurização resultante no
tanque pode resultar em grave deformação ou falha catastrófica da estrutura
do tanque e suas anteparas periféricas, as quais podem afetar gravemente a
integridade estrutural da embarcação e poderiam levar a um incêndio,
explosão ou poluição. (Consulte também a Seção 7.1.8).
Danos estruturais também podem ser causados pela não permissão do gás
inerte, vapor ou ar dentro de um tanque enquanto o líquido está sendo
descarregado. A falta de pressão resultante no tanque pode resultar em
deformação da estrutura do navio, a qual pode resultar em incêndio, explosão
ou poluição.
Cuidados!
● Em uma embarcação com um sistema de gás inerte, há uma
possibilidade de que a qualidade do gás inerte seja comprometida
pelo vazamento de ar após as vedações nos locais de acesso do
tanque.
● Admissão de gás inerte em uma alta velocidade para retorno ao
tanque para uma pressão positiva poderia causar um perigo
eletrostático.
● As precauções identificadas na Seção 11.8.3 devem ser observadas
quando da medição ou amostragem.
● Em embarcações sem um sistema de gás inerte, onde não é possível
reduzir o vácuo parcial através do aumento do nível de líquido, é
preciso tomar cuidado para assegurar que o afluxo de ar não puxe
para dentro do tanque objetos estranhos com uma possível
capacidade de ignição, por exemplo, ferrugem.
A operação dos sistemas de carga e lastro só deve ser conduzida por pessoal
familiarizado com a operação correta de bombas e sistemas associados, conforme
descrito no Manual de Operação.
● Manusear cargas para os quais o sistema não tenha sido projetado. Deve-se
tomar cuidado em particular na prevenção de danos às vedações da válvula
de carga e vedações de bomba que não sejam adequadas às cargas
agressivas, tais como óleos crus.
Os operadores dos sistemas VEC devem ser treinados no uso do sistema adaptado a sua
embarcação.
EQUIPAMENTO DA
EMBARCAÇÃO
Este Capítulo descreve o equipamento fornecido à bordo para fins de combate a
incêndio, para medição de gás e para operações de içamento. Referência também é
feita à necessidade de procedimentos de manutenção e teste para este equipamento.
Onde o vapor tóxico possa estar presente no espaço em que será dada
entrada, a atmosfera também deve ser testada com um aparelho capaz de
medir concentrações de gases tóxicos na faixa de toxicidade humana,
geralmente calibrada em partes por milhão.
8.2.6 Calibração
A calibração não deve ser confundida com o teste operacional (consulte a Seção
8.2.7 abaixo).
A precisão do equipamento de medição deve estar de acordo com os padrões
estabelecidos pelo fabricante. O equipamento deve, na alimentação inicial, ter um
certificado de calibração, rastreável onde possível para os padrões
internacionalmente reconhecidos. Conseqüentemente, os procedimentos para
gerenciamento do processo de certificação de calibração devem fazer parte do
Sistema de Gerenciamento de Segurança a bordo. Estes procedimentos podem
incluir calibração a bordo em linha com as diretrizes do fabricante e / ou
equipamento sendo periodicamente levado para uma instalação de teste
reconhecida para calibração, seja durante um período base ou durante a
readaptação da embarcação ou quando a precisão do equipamento for
considerada como fora da precisão estabelecida pelo fabricante.
● Bomba Manual
● Tubos de extensão
● Baterias
● Alojamento e caixa.
Monitores de detecção de gás descartável, o qual não pode ser recalibrado, deve
ser descartado com segurança quando a data de validade de calibração for
atingida. Por esta razão é importante registrar a data quando instrumentos
descartáveis são usados pela primeira vez a fim de estabelecer a data de
expiração.
8.3.2 Treinamento
O equipamento de içamento só deve ser operado por pessoal que seja treinado e
prove ser competente em suas operações.
GESTÃO DE
SEGURANÇA E
EMERGÊNCIAS
Este Capítulo apresenta os princípios e práticas recomendadas para controlar os
perigos à saúde e à segurança a bordo de um navio-tanque. Ele apresenta uma
abordagem ao planejamento e execução de trabalhos perigosos, com base no risco,
seguindo os princípios estabelecidos no Código Internacional de Gestão de
Segurança (ISM).
O Código GSM não é preciso a respeito de como uma embarcação é administrada. Fica por
conta da Empresa desenvolver os elementos do SMS adequados para a operação de uma
embarcação específica.
Ao desenvolver seu SMS, as Empresas são incentivadas a levar em conta as publicações e
diretrizes aplicáveis do setor.
As diretrizes IMO para o Código ISM identificar que as operações e carga e descarga,
incluindo as relacionadas a produtos perigosos, devem ser incluídas no escopo da
documentação da Empresa.
Para atender aos níveis de segurança exigidos, o SMS precisará tratar de todas as
atividades envolvidas na operação da embarcação junto com as possíveis situações que
podem surgir que afetariam a segurança da embarcação ou sua operação.
Essas atividades e situações envolverão diversos graus de perigo para a embarcação, seu
pessoal e o meio-ambiente. A avaliação cuidadosa desses perigos e a probabilidade de sua
ocorrência determinarão a gravidade dos riscos envolvidos. As ferramentas de gestão de
riscos são então aplicadas para concluir o trabalho de forma segura, para garantir o
cumprimento com o SMS e fornecer a comprovação objetiva necessária para a verificação,
como:
● Políticas, procedimentos e instruções documentadas.
● Documentação da verificação realizada pela Pessoa Responsável pela operação diária,
quando relevante para garantir o cumprimento.
ICS desenvolveu as amplas 'Diretrizes para Aplicação do Código IMO ISM’ e as ‘Diretrizes
para a Avaliação e Desenvolvimento de Sistemas de Gestão de Segurança’.
Em resumo, a avaliação de risco deve garantir que medidas de proteção e precaução sejam
tomadas, o que reduzirá os riscos associados com uma tarefa a um nível que seja
considerado tão baixo quanto razoavelmente possível (ALARP - as low as reasonably
practicable).
9.3.1 Geral
Enquanto as empresas desenvolvem seus próprios procedimentos para
administrar todos os aspectos das operações e tarefas envolvidas, muitos
operadores optam por incorporar um Sistema de Permissão de Trabalho ao seu
SMS a fim de administrar as tarefas perigosas.
O sistema não precisa exigir que todas as tarefas sejam realizadas sob o controle
de uma permissão formal. No entanto, é importante que a instrução, procedimento
ou permissão de trabalho usado para administrar uma tarefa seja apropriado para
o trabalho sendo realizado e que o processo é eficiente ao identificar e gerir os
riscos.
● Tipo de permissão.
● Número da permissão.
● Documentos de apoio – por exemplo, detalhes de isolamento, resultados de
teste de gás.
● Localização do trabalho.
● Descrição do trabalho.
● Identificação de perigo.
● Precauções necessárias.
● Equipamento de proteção a ser usado.
● Período de validade.
● Autorização para o trabalho incluindo duração, endosso pelo Comandante ou
chefe do departamento.
● Aceitação por aqueles que realizam o trabalho.
● Administração das mudanças de mão de obra ou condições.
● Declaração de conclusão.
● Cancelamento.
O pessoal que realiza o trabalho deve ser treinado de forma adequada e ter a
competência necessária para realizá-lo de maneira segura e eficiente.
9.4.4.1 Geral
As áreas perigosas são locais a bordo ou dentro do terminal em que pode
estar presente uma atmosfera explosiva, como definido na Seção 4.4.2. Para
as embarcações, isso significa efetivamente uma área um tanto maior que o
convés do tanque de carga, que inclui tanques de carga e casas de bomba, e
o espaço atmosférico em volta e acima deles. Nenhum Trabalho a Quente
deve ser realizado em uma área perigosa até que esteja segura, e seja
comprovada como segura, e todas as aprovações apropriadas sejam obtidas.
Qualquer Trabalho a Quente em uma área perigosa deve estar sujeito a uma
avaliação de risco completa, e a orientação na Seção 9.4.3 também deve ser
seguida. Deve-se levar em conta a possível presença de vapores de
hidrocarbonetos na atmosfera e a existência de fontes de ignição em potencial.
Não
Planejar o trabalho de
Não acordo
Sim
salas de bombas)
Requisitos Mínimos
de carga.
Reunião de
planejamento de
trabalho a ser realizada 3 3 3 3 3 3 3 3 3
e avaliaçao de risco
completa
Trabalho em espaço
designado com abrigo 3
ou repartição
Ventilação adequada 3 3 3 3 3 3
Confirmação do
comandante ou
responsável de que o 3
trabalho está Ok para
prosseguir
Verificações de
atmosfera de tanque
realizadas e permissão 3 3 3
de entrada emitida
Tanques a serem
lavados e liberados de 3 3 3
todo o gás
Tanques de carga a
serem purgados e
tornados inertes a não 3 3 3 3 3
mais de 8% de O2 e não
mais de 2% de HC
Trabalho a ser realizado
a menos de 500 mm do
convés do tanque ou 3 3 3
anteparas
Trabalho a ser realizado
a mais de 500 mm do
convés do tanque ou 3 3 3 3
anteparas
Limpeza local a ser feita
conforme exigido 3 3 3 3
Todas as tubulações de
interconexão lavadas
por descarga e 3 3 3
drenadas
Válvulas de tanques
isoladas 3 3 3
Permissão de trabalho a
quente a ser emitida a 3
bordo
Permissão de Trabalho
a Quente emitida em 3 3 3 3 3 3 3
acordo com a Empresa
Permissão de Trabalho
a Quente aprovada pelo
Comandante ou Oficial 3 3 3 3 3 3 3 3
Responsável
Figura 9.2 – Exemplo de orientação de SMS para o Trabalho a Quente em uma embarcação parada
Tabela 9.1 – Raio das áreas a serem limpas na preparação para o Trabalho a Quente
nos tanques
Embarcações Inertes
O compartimento em que o Trabalho a Quente será realizado deve estar
limpo, sem gás para o Trabalho a Quente padrão e ser continuamente
ventilado.
As linhas de gás inerte para o compartimento devem ser purgadas com gás
inerte a não mais de 2% de hidrocarboneto por volume e isoladas.
Se a localização em que o Trabalho a Quente deve ser realizado não for nas
proximidades imediatas da tubulação desconectada, deve-se considerar a
continuidade através da ventilação do duto com ar puro e monitorado a
exaustão de ar para o vapor de hidrocarboneto.
As bobinas de aquecimento devem ser lavadas ou purgadas com vapor e se
mostrar limpas de hidrocarbonetos.
O terceirizado deve fazer parte das reuniões de segurança relevantes para discutir os
acordos de trabalho. Quando aplicável, o terceirizado deve assinar a aprovação formal
pertinente para o trabalho executado, confirmando através disso a ciência dos perigos e as
precauções de segurança necessárias para reduzir os ricos a um nível aceitável.
9.8.2 Geral
Quando uma embarcação está em operação no mar ou no porto, o pessoal da
embarcação cumpre com seus deveres de acordo com o Sistema de Gestão de
Segurança (SMS) da embarcação. Quando uma embarcação está em um
estaleiro, ela não está em operação e o trabalho é basicamente realizado e
administrado pelo estaleiro. Enquanto pode ser monitorada e verificada pelo
pessoal da embarcação, a segurança desta e de qualquer pessoa a bordo
geralmente depende do sistema de gestão de segurança do estaleiro. Haverá
ocasiões em que uma embarcação que está em operação precisará passar por
reparos usando mão de obra em terra fora de um estaleiro ou instalação em doca
seca. Nesses casos, a segurança de todos a bordo dependerá do SMS da
embarcação e todas as atividades devem, então, ser realizadas de acordo com o
SMS.
● Ancorada.
● No mar.
As atracações devem ser longe das áreas de Trabalho a Quente ou outros locais
em que os cabos podem ser danificados pelo trabalho de reparo em andamento.
Quando ancorado, pode ser necessário usar cabo adicional, particularmente se
o(s) motor(es) principal(is) não estiver disponível a qualquer momento.
A principal função dessas reuniões é garantir que todo o pessoal envolvido esteja
ciente da programação diária, a inter-relação entre os terceirizados, áreas de
interesse em particular e precauções especiais a serem tomadas, etc..
● Trabalho a Quente.
● Isolamento elétrico.
Todo o pessoal envolvido deve estar totalmente ciente das exigências para, e
benefícios de, o sistema de permissão de trabalho, e deve ser avisado das
restrições quando do início de qualquer trabalho até que a permissão apropriada
seja emitida.
Se não for necessário que o gás seja removido dos tanques de carga e a
embarcação estiver inerte, a pressão de gás inerte positiva deve ser mantida
dentro dos tanques em todos os momentos.
O sistema de válvula hidráulica deve ser isolado de tal forma que impeça a
operação não intencional das válvulas de carga durante o processo de trabalho.
Devem ser publicadas as notificações apropriadas e as pessoas encarregadas
da(s) equipe(s) de reparo relevante(s) devem ser avisadas.
Deve haver uma pressão acordada para as redes de combate a incêndio, que
deve ser mantida em todos os momentos.
Todas as áreas em que o Trabalho a Quente está sendo realizado devem ser
monitoradas pelas patrulhas de incêndio em todos os momentos.
O Trabalho a Quente deve ser proibido dentro ou nos limites dos tanques de
carga, tanques de lastro, tanques de refugo, tanques de combustível, casa de
bombas e compartimentos estanques de proa, incluindo o convés e o
chapeamento externo da embarcação, exceto quando foram feitos preparos
especiais antes da entrada no berço ou na instalação e as condições especiais
necessárias foram atendidas.
O uso do equipamento de solda elétrico deve ser controlado e os cabos de
aterramento corretos devem ser usados. A corrente da solda não deve ser
retornada ao transformado através do casco do navio.
O Trabalho a Quente não deve ser realizado dentro de 30 metros de quaisquer
espaços dos quais o gás não tenha sido removido, a menos que tenha sido
recebida uma permissão específica da autoridade controladora.
Devem ser publicadas notificações para indicar o estado da corrente de qualquer
tanque ou espaço vazio, por exemplo, declarando se o gás foi removido e está
adequado para o Trabalho a Quente, ou apenas seguro para a entrada.
O Trabalho a Quente deve ser imediatamente suspenso se qualquer uma das
exigências de segurança específica não puder ser cumprida.
9.9.2.1 Preparo
O planejamento e o preparo são essenciais se o pessoal deseja ter sucesso
ao lidar com emergências a bordo de navios-tanque. O Comandante e outros
oficiais devem considerar o que fariam no caso de diversos tipos de
emergência, como incêndio nos tanques de carga, incêndio na casa de
máquina, incêndio nas acomodações, a queda de uma pessoa em um tanque,
a quebra da embarcação à deriva e a liberação de emergência de um navio-
tanque de seu ancoradouro.
Eles não poderão prever com detalhes o que pode ocorrer em todas essas
emergências, mas um bom planejamento prévio resultará em decisões
melhores e mais rápidas e em uma reação bem organizada à situação.
Destacamento de Emergência
Esse grupo deve estar sob o comando de um oficial sênior e deve avaliar a
emergência e relatar à central de comando sobre a situação, avisando que
medida deve ser tomada e que assistência deve ser fornecida, tanto a bordo
ou, se a embarcação estiver no porto, em terra.
Grupo de Engenharia
Esse grupo deve estar sob o comando do Engenheiro Chefe ou do Oficial de
Engenharia Sênior a bordo, e deve fornecer auxílio de emergência conforme
orientado pela central de comando. A principal responsabilidade para lidar com
qualquer emergência nos espaços de máquinas principais provavelmente
ficará com este grupo. Ele pode ser solicitado a fornecer mão de obra adicional
em outro lugar.
Quando todo o pessoal tiver sido evacuado dos arredores, todas as portas,
passagens e aberturas de tanque devem ser fechadas o mais rápido possível
e a ventilação mecânica deve ser interrompida. Os conveses, anteparas e
outras estruturas próximas do incêndio, e os tanques adjacentes que
contenham líquidos de petróleo ou não estejam sem gás, devem ser resfriados
com água.
9.9.3.4 Acompanhamento
Assim que possível, após um incidente, deve haver uma verificação completa
de todo o equipamento usado. Os extintores portáteis devem ser
recarregados, ou substituídos pelos reservas em estoque, e os balões de
oxigênio devem ser recarregados. Os sistemas de espuma devem ser lavados
com água.
A discussão após o incidente deve tratar de como e quais lições podem ser
aprendidas e como os planos de contingência podem ser mais desenvolvidos.
ESPAÇOS CONFINADOS
Este Capítulo descreve os perigos associados à entrada em espaços confinados e os
testes a serem realizados para determinar se um espaço confinado é ou não seguro
para a entrada. As condições para a entrada são estabelecidas, assim como as
precauções a serem tomadas antes da entrada e enquanto o trabalho está sendo
realizado em um espaço confinado.
● O lodo e a escama em um tanque que foi declarado sem gás podem emitir
mais vapor de hidrocarboneto se agitado ou sujeito a uma elevação na
temperatura.
Para ser considerada seguro para entrada, seja para inspeção, Trabalho a Frio ou
Trabalho a quente, deve ser obtida uma leitura de menos de 1% LFL no
equipamento de monitoramento adequado.
10.2.4.1 Benzeno
Vide a Seção 2.3.5 para uma descrição dos perigos associados ao benzeno.
As verificações de vapor de benzeno devem ser feitas antes de entrar em
qualquer compartimento em que uma carga que possa conter benzeno tenha
sido carregada recentemente. A entrada não deve ser permitida sem o
equipamento de proteção pessoal adequado, se for provável que os TVL-
TWAs obrigatórios ou recomendados sejam excedidos (vide Seção 2.3.3.2).
Os testes de vapor de benzeno somente podem ser feitos usando o
equipamento detector adequado, como os tubos detectores. O equipamento
detector deve estar a bordo de todas as embarcações que possam transportar
cargas em que o benzeno possa estar presente.
Como o H2S é mais pesado que o ar, é muito importante que o fundo de
qualquer espaço seja completamente testado.
10.2.4.3 Mercaptanos
Vide a Seção 2.3.7 para uma descrição dos perigos associados aos
Mercaptanos. Os mercaptanos estão presentes nos vapores de pentano mais
cargas e em alguns petróleos brutos. Também podem estar presentes quando
os resíduos de petróleo estiverem em contato com a água por longos
períodos.
A presença dos Mercaptanos pode ser detectada pelo uso de tubos detectores
químicos. Sua concentração deve ser reduzida a 0,5 ppm para evitar
desconforto ao pessoal e odores desagradáveis.
Mesmo quando os tanques mostrarem que um tanque ou compartimento está seguro para a
entrada, os bolsos de gás devem ser sempre suspeitos.
Caso o trabalho amplo tenha que ser realizado dentro de um espaço grande, como um
tanque de carga, é recomendado que seja feita uma avaliação completa da atmosfera do
tanque após os testes iniciais serem realizados e registrados de forma satisfatória. A
pessoal que realiza a avaliação completa deve entrar no tanque carregando um aparelho de
respiração de escapa de emergência e um monitor de gás pessoal, além do instrumento de
teste de gás. A atmosfera do tanque deve ser verificada freqüentemente durante essa
entrada, com atenção particular ao teste no(s) local(is) de trabalho e lugares que não seja
acessíveis para o teste a partir do convés. Quando da conclusão satisfatória desse teste de
atmosfera adicional, os resultados devem ser registrados conforme requerido pelo
procedimento de segurança apropriado no Sistema de Gestão de Segurança.
Os testes de atmosfera devem ser sempre feitos após qualquer interrupção ou parada no
trabalho. Devem ser extraídas amostras suficientes para garantir que as leituras resultantes
representem bem a condição de todo o espaço.
Antes de entrar em um espaço confinado, uma avaliação de risco deve ser realizada para
identificar os perigos em potencial e determinar os meios de proteção a serem adotados. A
prática de trabalho seguro resultante deve ser documentada e aprovada pelo Oficial
Responsável antes de ser assinada pelo Comandante, que confirma que a prática é segura
e está em conformidade com o Sistema de Gestão de Segurança da embarcação. A
permissão, ou outro documento de capacitação, deve ser visto e preenchido pela pessoa
que entrar no espaço, antes da entrada.
Os controles requeridos para a entrada seguro variam conforme a tarefa sendo realizada e
os perigos potenciais identificados durante a avaliação de risco. No entanto, em muitos
casos, um Sistema de Permissão de Entrada fornecerá meios convenientes e eficientes de
garantir e documentar que as precauções essenciais foram tomadas e, quando necessário,
que os meios de proteção físicos estão disponíveis. A adoção de um Sistema de Permissão
de Entrada, que pode incluir o uso de uma lista de verificação, é, então, recomendado.
A permissão para continuar com o trabalho somente deve ser dada por um período
suficiente para concluir a tarefa. Sob nenhuma circunstância o período deve ser maior que
um dia.
Uma cópia da permissão deve ser exibida com destaque na entrada do espaço para
informar o pessoal das precauções a serem tomadas ao entrar no espaço e de quaisquer
restrições feitas sobre as atividades permitidas dentro do espaço.
A inspeção dos tanques de carga após a limpeza e antes do carregamento pode exigir que
um inspetor independente entre no tanque. Todos os procedimentos relevantes de entrada
no tanque devem ser observados.
● A iluminação fixa, como as lumináriad air-turbo, está pronta para períodos de entrada
maiores.
● Uma lanterna de segurança aprovada, totalmente carregada, está pronta para o uso
imediato na entrada do espaço.
● Todas as pessoas envolvidas na operação devem ser treinadas nas ações a serem
tomadas no caso de uma emergência.
O pessoal que executa a tarefa deve garantir que os meios de proteção sejam colocados
em vigor antes de entrar no espaço.
O equipamento de proteção pessoal a ser usado pelas pessoas que entram no espaço deve
ser prescrito. Os itens a seguir devem ser considerados:
● Para espaços grandes, ou onde o acesso será feito por subida, o uso de cintos de
segurança também pode ser apropriado.
Sempre que houver a suspeita que uma atmosfera sem segurança foi um
fator que contribuiu para o acidente, o aparelho de respiração e, quando
possível, as cordas de salvamento devem ser usadas pelas pessoas que
entram no espaço.
10.6.3 Ressuscitação
O pessoal do navio-tanque e do terminal com responsabilidades de segurança
devem ser orientados sobre as técnicas de ressuscitação para o tratamento de
pessoas que tenham sido expostas a gases ou fumaças tóxicas, ou cuja
respiração tenha parado por outros motivos, como choque elétrico ou afogamento.
O aparelho deve ficar posicionado onde seja de fácil acesso e não mantido
trancado. As instruções fornecidas com ele devem ser exibidas claramente. O
aparelho e o conteúdo dos cilindros devem ser verificados periodicamente. Os
bujões extra adequados devem ser carregados.
Destaca-se que a entrada em qualquer espaço que não tenha sido comprovado
como seguro para a entrada somente deve ser considerada em situação de
emergência quando não existir alternativa prática. Nessa situação altamente
perigosa, é essencial que a permissão seja obtida da Empresa e seja acordado um
sistema de trabalho seguro.
O equipamento de respiração, do tipo de pressão positiva, deve ser sempre usado quando
for necessário fazer uma entrada de emergência em um espaço que realmente contenha
vapores tóxicos ou gás, ou seja deficiente em oxigênio, e/ou realmente contenha
contaminantes que não possam ser tratados de forma efetiva pelo equipamento de
purificação de ar.
A entrada em um espaço confinado com uma atmosfera real ou supostamente não segura
somente será permitida em circunstâncias especiais quando não houver outra alternativa
possível e segura.
Uma declaração por escrito deve ser emitida pelo Comandante atestando que não há
alternativa possível ao método de entrada proposto e que tal entrada é essencial para a
operação segura da embarcação.
Quando se chegar à conclusão de que tal operação é necessária, deve ser realizada uma
avaliação de risco e desenvolvido um sistema de trabalho seguro em acordo com a
Empresa.
Tipo Ar Comprimido
Esses conjuntos são compostos de um balão de ar, válvula de redução, mangueira
de ar, máscara ou tampa e um flame retardant high visibility bag or jacket. Eles são
normalmente dispositivos de fluxo constante que fornecem ar comprimido para o
usuário a uma taxa de aproximadamente 40 litros por minuto, oferecendo uma
150 © ICS/OCIMF 2006
ESPAÇOS CONFINADOS
Tipo Re-Respiratório
Esses conjuntos normalmente são compostos de uma capa impermeável forte,
cilindro de oxigênio comprimido, bolsa de respiração, bocal e uma tampa que
retarda a chama. São projetados para uso exclusivo pelo usuário. Quando a tampa
é colocada sobre a cabeça do usuário e o conjunto acionado, o ar exalado é
misturado com o oxigênio comprimido dentro da bolsa de respiração para permitir
que o usuário respire normalmente ao escapar de uma atmosfera perigosa.
Destaca-se que os EEBDs são para fuga de emergência, e não devem ser usados
como a forma principal de entrar em compartimentos com pouco oxigênio, ou em
combates a incêndio.
10.8.7 Armazenamento
O aparelho respiratório deve ser armazenado totalmente montado em um lugar de
fácil acesso. Os balões de ar devem ser completamente carregados e as faixas de
ajuste mantidas frouxas. As unidades devem estar localizadas de modo a ficarem
disponíveis para emergências em diferentes partes da embarcação.
10.8.8 Treinamento
As demonstrações práticas e o treinamento sobre o uso do aparelho respiratório
devem ser realizados para dar experiência ao pessoal sobre seu uso. Apenas o
pessoal treinado deve usar o aparelho de respiração autônomo e de linha de ar,
uma vez que o uso incorreto ou ineficiente pode colocar em perigo a vida de quem
o usa.
Podem ser necessárias precauções adicionais para garantir que não haja escamas
soltas, lodo ou material combustível próximo ao local de trabalho que, se agitados
ou aquecidos, possam emitir gases tóxicos ou inflamáveis. Deve ser mantida a
ventilação efetiva e, quando possível, voltada para a área de trabalho.
Equipamento elétrico não intrinsecamente seguro não deve ser levado para dentro
de um espaço confinado.
● Uma Pessoa Responsável deve atuar como marinheiro vigia no alto do tanque
e se o barco estiver trabalhando em um ponto remoto da entrada do tanque,
deve ser posicionado um vigia adicional um pouco abaixo da escada de
acesso em um ponto em que se tenha uma visão clara do barco.
10.10.1 Ventilação
Por conta do potencial para a presença de gás hidrocarboneto na sala de bomba,
o SOLAS exige o uso de ventilação mecânica por extração para manter a
atmosfera em condição segura.
A ventilação deve ser continua até que o acesso não seja mais necessário, ou as
operações de carga tenham sido concluídas.
Devem ser estabelecidos arranjos para permitir que a comunicação efetiva seja
mantida em todos os momentos entre o pessoal dentro e fora da sala de bomba.
Verificações de comunicação regulares devem ser feitas a intervalos pré-
acordados e a falha em responder deve ser motivo para acionar o alarme.
● Não deve ser feita qualquer tentativa de ajustar as buchas da bomba em eixos
rotativos enquanto a bomba estiver em operação.
Quando as linhas que foram usadas para o lastro tiverem que ser drenada para a
calha da sala de bomba na conclusão da retirada do lastro, deve-se tomar cuidado
para garantir que tais drenagens não contenham petróleo.
As calhas da sala de bomba devem ser mantidas limpas e secas. Deve-se tomar
cuidado particular para impedir o escape de líquidos ou vapor de hidrocarboneto
para dentro da sala de bomba.
A fim de ajudar com tais serviços de rotina e conserto, as embarcações devem ter
instruções de manutenção detalhadas para os sistemas e arranjos específicos
conforme equipado a bordo.
Esses testes devem ser os mais criteriosos possíveis para verificar a operabilidade
total e completa do sistema e não devem ser limitados a um teste de função
elétrica do próprio alarme.
10.11.7 Diversos
Há inúmeras formas de aprimorar a segurança das salas de bombas, algumas das
quais são obrigatórias para determinadas embarcações:
● Um alarme de alto nível nas calhas da sala de bombas que aciona alarmes
audíveis e visuais na sala de controle de carga, casa de máquinas e a ponte
de navegação.
OPERAÇÕES
A BORDO
Este Capítulo apresenta informações sobre toda a série de operações a bordo,
incluindo carga e descarga, limpeza de mangueira, limpeza de tanque e liberação de
gás, lastreamento, transferências de navio para navio e ancoragem.
Se o fluxo tiver que ser desviado de um tanque para outro, tanto a válvula no
segundo tanque deve ser aberta antes da válvula do primeiro tanque ser fechada,
ou o bombeamento deve ser interrompido enquanto a mudança é feita. As válvulas
que controlam o fluxo de líquido devem ser fechadas lentamente. O tempo levado
para as válvulas operadas por energia se moverem de abertas para fechadas, e de
fechadas para abertas, deve ser verificado regularmente em suas temperaturas
normais de operação.
Esses surtos podem ser suficientemente sérios para danificar o duto, mangueiras
ou braços de metal. Uma das partes mais vulneráveis do sistema é a conexão
navio a navio. Os surtos de pressão são produzidos contra a corrente de uma
válvula de fechamento e podem se tornar excessivos se a válvula for fechada
muito rapidamente. Ele provavelmente serão mais graves quando estão envolvidos
dutos longos e taxas de fluxo alto.
11.1.6.1 Geral
A responsabilidade pelas operações de manuseio de carga seguras é
compartilhada entre a embarcação e os terminais e recai conjuntamente sobre
o Comandante e o Representante do Terminal. A forma como a
responsabilidade é dividida, contudo, deve ser acordada entre eles de modo a
garantir que todos os aspectos das operações sejam cobertos.
11.1.6.4 Supervisão
Os meios de proteção a seguir devem ser mantidos durante todo o
carregamento:
Após uma taxa de carregamento inicial lenta para testar o sistema, a taxa de
fluxo deve ser levada até o máximo acordado. Deve ser mantida uma
vigilância próxima no mar nos arredores do distribuidor no fundo do mar de
modo que os vazamentos possam ser detectados. Durante a escuridão,
quando seguro e possível, uma luz brilhante deve ser acesa sobre a água nos
arredores das mangueiras.
Deve ser mantida uma observação próxima para qualquer vazamento e todas
as aberturas, as entradas de ar e as portas para os espaços confinados devem
ser mantidas hermeticamente fechadas.
11.1.7.1 Geral
Os destilados de petróleo sempre têm condutividades elétricas de menos que
50 picoSiemens/metro (pS/m) e então se encaixam na categoria de
acumuladores estáticos.
Quando se sabe que um tanque está em uma condição inerte, não são
necessárias precauções anti-estáticas.
* Observe que os diâmetros apresentados são diâmetros nominais, que não são necessariamente os mesmos
que os diâmetros internos reais.
Os motivos para tal velocidade linear tão baixa quanto 1 metro/segundo são
três:
O produto é um 'Acumulador
de Estática’? (Condutividade
de menos de 50 Não
picoSiemesn/metro)
Sim
Os tanques da embarcação
Sim
estão inertes?
Não
Sim
Não
Sim
Não
No entanto, se houver motivo para se acreditar que ainda pode haver excesso
de água do duto em terra, então a medida recomendada é:
Qualquer que seja a opção que dê uma taxa de carregamento mais alta
consistente com a segurança deve ser usada.
11.1.7.5 Exemplos
Fase de Carregamento Inicial
A Figura 11.2 mostra os arranjos de um duto para uma embarcação
carregando um produto acumulador de estática em um berço. A tabela define
os tamanhos de duto e as taxas de fluxo volumétricas a uma velocidade de 1
metro/segundo. Para o carregamento inicial para dois tanques de carga, a
limitação permitirá que uma taxa de carga de 366 m3/hora seja solicitada no
exemplo dado.
Interface
Linha de Carga e Linha de Queda 305 mm Mangueira de Carga 250 mm
Entradas do Tanque
Por isso, uma taxa de carregamento inicial de não mais que 366 m3/hr deve ser solicitada
para o carregamento para dois tanques simultaneamente. Isso resultará no fluxo da linha
de terra de mais de 1 metro/seg o que limparia qualquer água que fique na linha enquanto
a velocidade nas entradas do tanque é de 1 metro/seg.
● Usar taxas de fluxo iniciais muito baixas para dentro dos tanques.
● Evitar carregar óleo que esteja quente devido à exposição ao sol das linhas
em terra. Se isso for inevitável, esse óleo deve ser carregado para os tanques
que tenham uma ventilação muito clara da superestrutura (por exemplo,
tanques progressivos).
● Monitorar a pressão principal do gás inerte quando isso der uma indicação da
pressão no tanque que carga. Deve ser usada uma pressão máxima na ordem
de 1.000 mm WG e a taxa de carregamento ajustada da mesma forma.
Para evitar o uso de gás das bombas de carga, a Pressão de Vapor Verdadeira
(TVP - True Vapour Pressure) esperada da carga no porto de descarga, sob
circunstâncias normais, não deve exceder 0,7 bar para o petróleo bruto e produtos.
Uma TVP de até 0,8 bar pode ser considerada se a embarcação estiver equipada
com um sistema de gás inerte, ou se algum outro método aceitável de
pressurização tiver que ser usado durante a descarga.
11.1.9.1 Geral
O número de cargas contendo quantidades significativas de Sulfeto de
Hidrogênio (H2S) é crescente. Além disso, os níveis de H2S contidos dentro
das cargas também estão aumentando. Na Seção 2.3.6 é encontrada
orientação sobre a toxicidade do H2S e orientações sobre a medição de gás e
o teste de gás podem ser encontradas nas Seções 2.4 e 8.2.
● Espalhar a carga por toda a embarcação da forma mais igual possível para
dissipar o calor em excesso e para evitar a tensão do calor local.
O petróleo não volátil que tenha uma temperatura mais baixa que seu ponto de
inflamação menos 10ºC pode ser carregado no limite nas seguintes circunstâncias:
11.1.13.1 Geral
O conceito fundamental de um sistema de controle de emissão de vapor é
relativamente simples. Quando os navios-tanque estão carregando em um
terminal, os vapores são recolhidos enquanto são descolados pela carga ou o
lastro que entra e são transferidos em terra pelo duto para tratamento ou
descarte. No entanto, as implicações operacionais e de segurança são
significativas porque a embarcação e o terminal estão ligados por uma corrente
de vapores em comum, dessa forma introduzindo na operação diversos
perigos adicionais que devem ser controlados com eficiência.
Além disso, um pino cilíndrico deve ficar permanentemente preso a cada face
da flange de apresentação na posição de 12 horas no círculo do parafuso da
flange. O pino deve se projetar 25,4 mm (1 polegada) perpendicular à face da
flange, e deve ser 12,7 mm (1/2 mm) de diâmetro, a fim de evitar a conexão
das mangueiras de transferência de líquido padrão. Flanges vazias,
extremidades interiores dos redutores e mangueiras para a linha de vapor
terão um furo extra para acomodar o pino na flange de apresentação (vide
Figura 11.3).
VAPOR VAPOR
amarelo
vermelho vermelho
Pino de 12,7 mm de
diâmetro na posição 12
horas na flange de
apresentação
VAPOR
VAPOR
11.1.13.9 Treinamento
É importante que o Oficial Responsável tenha recebido instrução sobre o
sistema de controle de emissão de vapor particular instalado na embarcação.
11.1.13.10 Comunicações
A introdução do controle de emissão de vapor reforça a informação da boa
cooperação e comunicações entre a embarcação e em terra. As discussões
antes da transferência devem dar a ambas as partes um entendimento dos
parâmetros de operação uma da outra. Detalhes tais como as taxas de
transferência máxima, quedas de pressão máximas permitidas no sistema de
recolhimento de vapor, e as condições e procedimentos de alarme e
desligamento devem ser acordadas antes do início das operações (vide Seção
26.3 - Lista de Verificação de Segurança de Bordo e Terra).
Uma pressão de gás inerte baixa, mas positiva, após a conclusão da descarga
permitirá a drenagem da bandeja de condensação do distribuidor em um
tanque e, se necessário, permitirá a inclinação manual de cada tanque.
Uma descrição completa das exigências relativas a lavagem com óleo cru é
dada na Seção 11.5.
A descarga deve iniciar a uma taxa lenta e somente ser aumentada até a taxa
acordada uma vez que ambas as partes estejam convencidas que o fluxo de
óleo de e para os tanques designados esteja confirmado.
Deve ser mantida uma observação próxima para qualquer vazamento e todas
as aberturas, as entradas de ar e as portas para os espaços confinados devem
ser mantidas hermeticamente fechadas.
A taxa de descarga não deve ser alterada de forma substancial sem informar o
terminal.
11.1.15.1 Geral
O procedimento para a limpeza dos dutos e mangueiras ou aberturas entre a
válvula de terra e o distribuidor da embarcação dependerá das instalações
disponíveis e se elas incluem um tanque de refugo ou outro receptáculo. As
alturas relativas dos distribuidores da embarcação e de terra também podem
influenciar os procedimentos.
Sempre que possível, as linhas de carga devem ser drenadas pela gravidade.
Uma pressão de cerca de 2,7 bar (40 psi) é considerada como sendo a mínima
necessária para conduzir o raspa-tubo, mas podem ser usadas pressões de
até 7 bar (100 psi).
Tanques Inertes
O método que apresenta o risco mais baixo é a lavagem do tanque em um
atmosfera inerte. A condição inerte não oferece ambigüidade; por definição, para
ser considerado inerte, o tanque DEVE atender as condições SOLAS para
inertização dos tanques de carga e reduzir o conteúdo de oxigênio da atmosfera
em cada tanque a um nível em que a combustão não possa ser suportada.
A falha em provar através de medição direta que o tanque é inerte significa, pelo
padrão, que o tanque DEVE ser considerado estando na condição não inerte.
A lavagem do tanque de carga não inerte somente deve ser feita quando dois
lados do triângulo de incêndio são tratados por uma combinação de medidas para
controlar a flamabilidade da atmosfera do tanque E as fontes de ignição.
11.3.3.1 Supervisão
Um Oficial Responsável deve supervisionar todas as operações de lavagem de
tanque.
Todo o outro pessoal a bordo também deve ser notificado que a lavagem do
tanque está para iniciar e essa notificação DEVE, em particular, se estender
àqueles a bordo não envolvidos diretamente na operação de lavagem do
tanque mas que, em virtude de suas próprias tarefas concomitantes, podem ter
impacto sobre a segurança da operação de lavagem do tanque.
11.3.3.2 Preparação
Antes e durante as operações de lavagem de tanque, o Oficial Responsável
deve se convencer que todas as precauções adequadas apresentadas no
Capítulo 4 estão sendo observadas. Se a embarcação estiver ao lado do navio-
tanque, o seu pessoal também deve ser notificado e seu cumprimento com
todas as medidas de segurança apropriada devem ser confirmadas.
11.3.4.1 Inerte
Essa é uma condição em que a atmosfera no tanque é conhecida como
estando em seu mais baixo risco de explosão em virtude da atmosfera ser
mantida não inflamável em todos os momentos através da introdução de gás
inerte e a redução resultante de todo o conteúdo de oxigênio em qualquer
parte de qualquer tanque de carga a um nível que não exceda 8% por volume
enquanto sob uma pressão positiva (vide Seção 7.1.5.1).
● ‘Combustível’ e
● ‘Fontes de ignição’.
Lavagem de
Sim
linha e fundo
Lavagem de
tanque
Medir LFL
Vide ISGOTT
7.1.6.9
Sim
Lavagem de
tanque
Monitorar
Sim
atmosfera
Não
Interromper
lavagem,
ventilar
Monitorar
atmosfera
Antes da Lavagem:
● O fundo do tanque deve ser lavado com água, de modo que todas as
partes sejam cobertas, e então isolado. Essa lavagem deve ser realizada
usando as bombas e linhas de carga principal. Por outro lado, deve ser
usada a tubulação permanente que se estende a total profundidade do
tanque. Essa lavagem não deve ser realizada usando as máquinas de
lavagem de tanque.
Durante a Lavagem:
● O teste de atmosfera deve ser freqüente e realizado em diversos níveis
dentro do tanque durante a lavagem para monitorar a mudança na
porcentagem do LFL.
● A atmosfera do tanque deve ser mantida em um nível que não excede 35%
LFL. Caso o nível de gás chegue a 35% LFL em qualquer local medido
dentro de um tanque, as operações de lavagem de tanque naquele tanque
em particular DEVEM parar imediatamente.
b) O rendimento de água total por tanque de carga deve ser mantido o mais
baixo possível e não deve exceder 180 m3/h.
● A água de lavagem aquecida pode ser utilizada, mas o uso deve ser
descontinuado se a concentração de gás chegar a 35% do LFL. Uma
lavagem a quente para um produto de ponto de inflamação baixo
SOMENTE deve ocorrer após um ciclo de lavagem fria completo (isto é,
de cima a baixo).
O arranjo de acoplamento para a mangueira deve ser tal que a ligação efetiva
possa ser estabelecida entre a máquina de lavagem de tanque, as mangueiras
e a linha fixa de abastecimento de água para limpeza de tanques.
Vaporização do Tanques
Por conta do perigo da eletricidade estática, a introdução de vapor nos tanques
de carga não deve ser permitida quando há um risco de uma atmosfera
inflamável. Deve-se ter em mente que uma atmosfera não inflamável não pode
ser garantida em todos os casos em que a vaporização poderia ser pensada
como útil.
Essa tarefa é difícil quando a contaminação se deve aos óleos bruto e escuro,
e particularmente difícil se ocorrer em um casco duplo ou espaço de fundo
duplo.
11.4.1 Geral
É geralmente reconhecido que a remoção de gás é um dos períodos mais
perigosos das operações do navio-tanque. Isso é verdade seja para remoção de
gás para entrada, para Trabalho a quente ou pra controle de qualidade da carga.
Os vapores de carga que estão sendo deslocados durante a remoção de gás são
altamente inflamáveis, então o bom planejamento e o controle total firme são
essenciais. O risco adicional do efeito tóxico do gás do petróleo durante esse
período não pode ser enfatizado em excesso e deve ser impresso em tudo que for
de interesse. Por isso é essencial que o maior cuidado possível seja tomado em
todas as operações ligadas à remoção de gás.
A capacidade e a penetração dos ventiladores portáteis devem ser tais que toda a
atmosfera do tanque em que o ventilador é empregado possa se tornar não
inflamável no menor tempo possível.
Os ventiladores portáteis devem então ser conectados ao convés que existe uma
ligação elétrica efetiva entre o ventilador e convés.
O sistema deve ser drenado após o teste para evitar o risco de vazamentos devido
à expansão térmica.
Quaisquer vazamentos encontrados devem ser consertados, após o que o sistema
deve ser testado novamente e comprovado como sem vazamento.
Durante a lavagem com óleo cru, o sistema deve ser mantido sob constante
observação de modo que qualquer vazamento possa ser detectado imediatamente
e tomada uma medida para lidar com isso.
Quando os tanques para a lavagem com óleo cru estão sendo trocados, a pressão
na linha da COW deve ser reduzida ao mínimo antes que quaisquer válvulas no
sistema sejam abertas ou fechadas, minimizando assim o potencial para dano
devido ao surto de pressão.
11.5.9 Supervisão
A pessoa encarregada das operações de lavagem com óleo cru deve ser
adequadamente qualificada de acordo com as exigências apresentadas pela
administração da bandeira do navio e quaisquer regulamentos de porto que
possam estar em vigor no local.
11.6.2 Geral
Antes do lastreamento e retirada de lastro no porto, a operação deve ser discutida
e acordada por escrito entre o Oficial Responsável e o Representante do Terminal.
O lastro deve ser carregado e descarregado de tal modo a evitar que o casco da
embarcação esteja sujeito a tensão excessiva a qualquer momento durante a
operação.
● O lastro não deve ser carregado no limite (overall) para os tanques contendo
vapor de hidrocarboneto.
Se o tanque for ventilado ou inerteizado em vez de cheio, ele deve ser sondado
regularmente para verificar a taxa de líquido acumulado e então de vazamento.
A entrada no tanque deve ser proibida até que esteja seguro para entrada e não
haja mais a possibilidade de ingresso de hidrocarboneto. No entanto, se for
considerado essencial entrar no tanque por qualquer motivo, tal entrada deve ser
feita de acordo com a Seção 10.7.
Uma vez inertizado, o tanque deve ser mantido completo conforme o necessário
para garantir que seja mantida uma pressão positiva e o conteúdo do oxigênio não
exceda 8% por volume.
O vapor que escapa do tanque durante a inertização deve ser ventilado através de
uma abertura pelo menos 2 metros acima do convés. Tubos bengala portáteis
devem ser usados quando necessário.
Em geral, os tanques de casco duplo não são equipados com dispositivos como as
válvulas de P/V que permitem que seja mantida uma pressão positiva no tanque.
As diretrizes e procedimentos referidos acima e na Seção 11.4.7 devem tratar da
vedação das aberturas que podem deixar o ar entrar no tanque o método para
garantir que o tanque não possa ter excesso de pressurização.
Sempre que possível, isso deve ser conseguindo pelo uso de equipamento de
aferição e amostragem fechado.
11.8.2.1 Geral
Há uma possibilidade de descargas eletrostáticas sempre que o equipamento é
baixando em tanques não inertizados. As descargas podem vir de cargas
sobre o próprio equipamento ou de cargas já presentes no tanque, como nos
conteúdos líquidos, ou águas ou misturas de óleo. Se houver qualquer
possibilidade da presença de uma mistura inflamável de gás de hidrocarboneto
e mistura de gás, devem ser tomadas precauções para evitar descargas de
incêndio por todo o sistema.
São necessárias precauções para lidar com dois tipos diferentes de perigo:
Baixamento de
Operação em tanque de
equipamento com cortas Carregamento de óleos de
carga quando pode ocorrer Lavagem de tanque
ou fitas de material limpeza
um perigo
sintético
Perigo eletrostático Fricção dos polímeros Fluxo de líquidos Gotas de névoa de água
[Capítulo 3] sintéticos [Seções acumuladores de estática [Seção 3.3.4 & 11.8.2.5]
11.8.2.2] [Seções 11.1.7 & 11.8.2.3]
Precauções necessárias
Para acertos, ullagem e Seções 11.8.2.3 & [Seção 11.8.2.3] [Seções 11.3.5.2(g) &
amostragem com: 11.3.5.2(g)] 11.8.2.5]
(i) equipamento metálico Não usar cordas ou fitas Não permitido a qualquer Não permitido durante a
não aterrado ou ligado; feitas de material sintético momento lavagem e por 5 horas
para baixar nos tanques de depois disso
carga a qualquer momento
(ii) equipamento metálico Não permitido durante o Sem restrições
que esteja aterrado e “ carregamento e por 30
ligado desde antes da minutos depois disso
introdução até após a
remoção;
(iii) equipamento não “
condutor sem partes Sem restrições Sem restrições
metálicas.
Exceções se permitidas: “ Tubo de sondagem é a) Tubo de sondagem é
usado usado ou
b) O tanque é ventilado
mecanicamente de
forma contínua,
quando 5 horas podem
ser reduzidas para 1
hora
O pino deve ter continuidade elétrica através da estrutura até a fita de medição
de metal. A outra extremidade do cabo de ligação deve terminar em um
grampo de mola adequado para a ligação à margem de uma abertura de
ullagem.
Equipamento Não-Metálico
As descargas entre a superfície de um óleo acumulador de estática e objetos
não-metálicos não foram consideradas na prática com sendo incendível. Os
acertos, ullagem ou amostragem com equipamento não-metálico baixado em
linha de fibra natural limpa é, então, admissível a qualquer momento.
Tubos de Sondagem
As operações realizadas através de tubos de sondagem são admissíveis a
qualquer momento, porque não é possível que qualquer carga significativa se
acumule sobre a superfície do líquido dentro de um tubo de sondagem
corretamente projetado e instalado. Um tubo de sondagem é definido como um
tubo de condução que se estende à extensão máxima do tanque e que seja
efetivamente ligado e aterrado à estrutura do tanque em suas extremidades. A
tubulação deve ser entalhada a fim de impedir qualquer pressão diferencial
entre o interior do tubo e o tanque e para garantir que as indicações de nível
verdadeiras sejam obtidas.
Fitas sônicas, fitas de temperatura, etc. devem ser usadas de acordo com as boas
práticas de segurança e instruções do fabricante. As exigências para equipamento
elétrico portátil se aplicam a esses dispositivos de medição (vide Seção 4.3).
Em embarcações que não são equipadas com travas de vapor, precisam ser
tomadas precauções especiais para a medição e amostragem de carga abertas
Sim
Permitido,
Permitido, sem procedimentos de
Não restrições aferição aberta
(vide ISGOTT
11.8.2 e 11.8.3)
Sim
Não
O equipamento
A carga é um Sim ou contém quaisquer
acumulador de não componentes Sim
estática? sabido metálicos ou outro de
condução?
O equipamento
contém componentes
sintéticos que não de Sim
condução?
Permitido,
considerando que
todos os
componentes
metálicos ou de
condição estejam Não
ligados e aterrados
antes da introdução
no tanque e assim
permaneçam até
Permitido, usar
após a remoção dos
somente o
tanques, e não sejam
equipamento feito de
usadas feitas ou
não condutores
cordas sintéticas
naturais
após a interrupção da injeção de gás inerte é suficiente para esse fim. Após 30
minutos, o equipamento pode ser introduzido, sujeito às mesmas precauções
para as névoas de água causadas pela lavagem (vide Seção 11.8.2.5).
Quando a aferição ou amostragem fechada não pode ser realizada, devem ser
feitos testes para avaliar as concentrações de vapor nos arredores de cada ponto
de acesso aberto, a fim de garantir que as concentrações de vapor não excedam o
Limite de Exposição a Curto Prazo (TLV-STEL) das substâncias tóxicas que
podem estar presentes. Se o monitoramento indicar que o limite poderia ser
excedido, deve ser usada a precaução respiratória adequada. Os pontos de
acesso devem ser abertos somente pelo menos tempo possível.
Deve-se consultar a Seção 2.3 para uma descrição dos perigos da toxicidade do
petróleo e seus produtos.
As barcaças devem ser separadas do lado das embarcações tão logo seja
possível após terem concluído a carga ou descarga de petróleo volátil.
TRANSPORTE E
ARMAZENAMENTO DE
MATERIAIS
PERIGOSOS
Este Capítulo oferece orientação sobre o transporte e armazenamento de materiais
perigosos carregados a bordo de navios-tanque como carga, como provisões da
embarcação ou como amostras de carga.
ISGOTT não pretende dar orientação sobre as diversas cargas químicas perigosas
que podem ser embarcadas de tempos em tempos.
A orientação geral sobre as propriedades de tais cargas pode ser obtida no Guia de
Segurança para Navio-Tanque (Produtos Químicos) do ICS, e Folhas de Dados de
Segurança Material (MSDS) sobre produtos químicos específicos devem ser obtidas
junto ao transportador. As recomendações sobre o manuseio e armazenagem,
necessárias para o cumprimento com a Convenção SOLAS e quaisquer exigências
nacionais, são apresentadas no Código Marítimo Internacional para Mercadorias
Perigosas (IMDG).
12.2.2 Tintas
As tintas, removedores de tinta e limpadores e conservantes associados devem
ser armazenados em locais de armazenagem protegidos por arranjos de combate
a incêndio fixos aprovados pela administração (SOLAS II-2 Regulamento 10 Seção
6.3 conforme aditada, cobre Espaços Contendo Líquido Inflamável.)
seguinte:
A Empresa deve ter uma política que trate do descarte de amostras; o objetivo deve ser
minimizar o período de retenção após a carga relevante ter sido descarregada. A menos
que a Empresa avise o contrário, sugere-se que as amostras sejam retidas por um período
de três meses após a descarga.
12.4.2 Lixo
Os locais de armazenagem de lixo devem ser cuidadosamente selecionados para
garantir que o lixo não apresente perigo em potencial aos espaços adjacentes.
Por isso é preferido que a dopagem de cargas seja realizada ‘em linha' ou em
tanques em terra em vez de a bordo do navio-tanque.
12.5.9 Barcaças
O pessoal da barcaça deve cumprir com as exigências relevantes do Capítulo 4,
particularmente a respeito das restrições sobre fumo, iluminação desguanecida e o
uso de equipamentos de cozinha. Se estiverem ao lado de um navio-tanque,
também devem cumprir com quaisquer exigências contidas no Capítulo 24.
Durante as horas de escuridão, deve-se permitir que as barcaças contendo
petróleo embalado ou outros líquidos inflamáveis permaneçam ao lado de um
navio-tanque se for fornecida iluminação segura adequada e houver meio de
garantir o cumprimento com as restrições de fumo e outras condições de
segurança.
CONSIDERAÇÕES SOBRE O
ELEMENTO HUMANO
Este Capítulo descreve, em termos gerais, algumas considerações básicas sobre o
elemento humano para fornecer e manter um ambiente de trabalho seguro nas
embarcações.
© ICS/OCIMF 227
GUIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PARA NAVIOS TANQUE E TERMINAIS
13.3.2 Fadiga
Todas as partes envolvidas com as operações da embarcação devem estar
cientes dos fatores que podem contribuir para a fadiga e tomar as medidas
adequadas para reduzir o potencial para a fadiga ao planejar a administrar as
atividades e os períodos de trabalho do pessoal da embarcação.
© ICS/OCIMF 228
CONSIDERAÇÕES SOBRE O ELEMENTO HUMANO
Nas embarcações que operam com um Espaço de Máquina Não Ocupado por
Pessoal (UMS - Unmanned Machinery Space (UMS)), o oficial de prontidão, de
plantão para responder aos alarmes do UMS, é considerado encarregado para os
fins de controle de álcool.
Nenhuma pessoa deve ser autorizada a consumir álcool enquanto estiver de vigília
ou durante o cumprimento de quaisquer obrigações a bordo.
● Suspeita razoável.
● Após um acidente.
● Antes da contratação.
● Se qualquer pessoa não autorizada for encontrada nas áreas a bordo que podem ser
usadas para esconder drogas ou outro contrabando.
TIPOS ESPECIAIS DE
EMBARCAÇÕES
Este capítulo apresenta as medidas de segurança a serem tomadas em
transportadores combinados, além daquelas necessárias para navios-tanque
convencionais. Para os fins deste Guia, um transportador combinado é um tanque
projetado para carregar óleo ou cargas sólidas em granel. É um dos dois tipos
principais: uma embarcação de óleo/granel/minério ou uma de óleo/minério.
Uma quilha oca exclusiva pode estar junto à linha central. Em algumas
embarcações, duas quilhas ocas estão presentes, uma em cada lado da linha
central. Algumas quilhas ocas e túneis de tubulação podem ser encontrados com
carros com rodas nos trilhos para permitir acesso facilitado ao pessoal e ao
equipamento. Nestes espaços estão presentes iluminação e sistemas fixos de
lavagem e de monitoramento de gás.
Por causa de sua ventilação natural restrita, estes espaços podem ter deficiência
de oxigênio. Além disso, estão próximos aos compartimentos de carga de carga e
aos tanques de lastro, de maneira que tanto os vapores de hidrocarbonetos como
o gás inerte podem vazar para dentro deles. Os espaços devem ser monitorados
regularmente para evitar concentrações de gás. Exigências relativas a entradas
em espaço confinado mencionadas no Capítulo 10 devem ser estritamente
seguidas. O resgate de uma pessoa inconsciente ou ferida destes espaços pode
ser extremamente difícil.
Dutos de carga geralmente estão instalados nos tanques das asas, enquanto
que os de lastro são tipicamente instalados nos tanques de fundo duplo. É
preciso ter em mente a possibilidade de poluição causada por defeito nos
dutos de carga se estes passam através dos tanques de lastro, .
14,1.3.1 Geral
Por causa da largura da viga e do tamanho dos compartimentos de carga, a
superfície livre muito larga nos compartimentos de carga vazios (isto é,
compartimentos de carga não preenchidos dentro da braçola) permite o
movimento substancial de líquido, o que pode resultar tanto em perda de
estabilidade como em 'agitação'.
14.1.4 Agitação
A 'Agitação’ é o movimento de líquido dentro de um compartimento de carga
quando a embarcação está balançando ou se inclinando.
Isso pode resultar em:
● Dano estrutural causado pelo efeito sem batidas do líquido contra o lado ou as
anteparas da embarcação.
● Uma névoa carregada eletrostaticamente no espaço da ullagem em
compartimentos de carga parcialmente preenchidos com uma mistura de óleo
e água, como lavagens de tanques presos ou lastros sujos. Isto pode ocorrer
com apenas um leve movimento de balanço.
De maneira a eliminar estes problemas, devem ser evitados compartimentos de
carga vazios sempre que possível. Isso pode ser difícil quando carregado com
uma carga de óleo, mas pode ser mais prontamente obtido quando a embarcação
estiver em lastro.
A maioria dos portos de granel seco exigem um certificado livre de gás a ser
emitido com relação à apresentação do transportador combinado para carregar ou
descarregar carga de granel seco. Tais certificados estão normalmente
relacionados a compartimentos de carga e outros espaços, mas não confirmarão
que bombas e dutos estão livres de óleo e de gás hidrocarboneto.
Contudo, deve ser mantido em mente que alguns terminais não permitem esta
prática de carregamento de carga em tanques que contenham vapor de GLP.
INFORMAÇÕES PARA
TERMINAIS
GESTÃO
E ORGANIZAÇÃO DE
TERMINAIS
Este Capítulo descreve os sistemas e processos baseados no risco que devem estar
em vigor para garantir a operação segura e eficiente do terminal. Ele trata da
necessidade da documentação de apoio completa, por exemplo, manuais de
operação, plantas e registros de manutenção para a instalação e seus equipamentos,
cópias da legislação pertinente e códigos de prática. Ele também trata da
necessidade de uma definição clara, documentadas das condições para a
compatibilidade da embarcação e do berço.
15.1 Conformidade
Os terminais devem cumprir com todos os regulamentos internacionais, nacionais e locais
aplicáveis e com a política e procedimentos da empresa. Quando existir um regime auto-
regulador, os terminais devem atender ao espírito e a intenção de quaisquer códigos
aplicáveis e as diretrizes para sua implantação.
Os terminais devem manter cópias atuais dos regulamentos e diretrizes aplicáveis a suas
operações (vide Seção 15.7).
Os terminais devem ter a garantia de que as embarcações que visitam seus berços
cumprem com os regulamentos marítimos internacionais, nacionais e locais aplicáveis.
Os terminais devem ter um sistema de gestão em vigor, que seja capaz de demonstrar e
documento a prova de conformidade com as exigências reguladoras e política e
procedimentos da empresa. A gestão do terminal deve designar uma pessoa para ser
responsável por garantir o cumprimento com os regulamentos, políticas e procedimentos da
emrpesa.
A gestão de risco deve incluir avaliações de risco formais, que tratem de quaisquer
mudanças no projeto, pessoal ou operação, e deve seguir da avaliação do risco do caso de
projeto para a instalação. As avaliações de risco devem ser estruturadas a fim de identificar
os riscos em potencial, avaliar a probabilidade de ocorrência, e determinar as
conseqüências em potencial do evento. O resultado da avaliação de risco deve oferecer
recomendações sobre a prevenção, mitigação e recuperação. As avaliações de risco devem
ser realizadas como parte do processo quando são propostas as modificações ao
equipamento e instalações do terminal. Elas também devem ser realizadas como parte do
processo de gestão de segurança que é usado para permitir a condição das operações cujo
escopo não seja coberto nos procedimentos operacionais atuais.
Os terminais também devem ter uma gestão documentada do processo de mudança para
lidar com desvios temporários e para fazer mudanças permanentes aos procedimentos no
manual de operação. Ele deve definir o nível de aprovação necessário para tais desvios e
mudanças para um procedimento prescrito.
15.5.4 Treinamento
Os terminais devem garantir que o pessoal envolvido nas atividades a respeito da
interface navio/terra seja treinado e competente nas obrigações que são
designadas a ele. Eles devem estar completamente familiarizados com aquelas
seções deste documento que são aplicáveis ao seu local de trabalho e obrigações.
O pessoal deve ter conhecimento das regras nacionais e locais e das condições
da autoridade portuária que afetem as operações do terminal e a forma como são
implantadas localmente.
Deve ser definida uma Liberação Sob a Quilha (UKC - Under Keel Clearance)
mínima levando em consideração a velocidade, ocupação, movimento da
embarcação (por exemplo, devido à ação do vento) e a natureza do fundo do mar.
O calado máximo deve ser definido para a densidade de água normal no berço.
Ao definir o calado máximo, deve-se ter o devido respeito à maré fora do comum
ou condições ambientais que possam afetar a profundidade da água.
15.7 Documentação
Os terminais devem manter um conjunto de documentos atualizado para garantir a
conformidade com os regulamentos, procedimentos e boa prática. Ele deve fornecer
informações abrangentes sobre as instalações e o equipamento associado à gestão da
interface navio/terra.
A documentação deve oferecer informações atuais sobre os tópicos que incluem o seguinte:
Deve ser mantido um registro dos itens de equipamento principais. Isso incluirá, por
exemplo, especificações, ordens de compra, e dados de inspeção e manutenção. O
equipamento principal pode incluir braços de transferências, torres de acesso, válvulas
grandes, bombas, medidores, pára-lamas e ganchos de ancoragem.
OPERAÇÕES
DE TERMINAL
Este Capítulo fornece informações sobre uma variedade de procedimentos e
atividades operacionais de terminal que influenciam o recebimento e manuseio de
embarcações. Esses incluem a avaliação de critérios ambientais limitantes de
operações seguras, e questões associadas com o fornecimento de meios seguros de
acesso entre a embarcação e a costa.
16.2 Atracação
O equipamento de atracação deve ser adequado às dimensões das embarcações que
utilizam o ancoradouro (vide Seção 15.6 sobre critérios de embarcação). O equipamento
fornecido deve permitir que as operações de atracação da embarcação a retenham
atracada de forma segura no ancoradouro, dentro das condições climáticas e de maré
esperadas para o ancoradouro (vide Capítulo 23).
A Carga de Trabalho Segura (SWL) de cada ponto de atracação ou guia deve ser
de conhecimento do pessoal de operação do ancoradouro ou marcada em cada
ponto de atracação.
portaló automático, que consiste de uma torre de escada com uma ponte
ajustável que vai da torre até o convés da embarcação. A seção da ponte é
ajustável em altura dependendo da borda livre da embarcação.
Deve-se ter em mente que os meios de acesso também oferecem meios de fuga.
A localização de qualquer portaló portátil deve ser cuidadosamente estudada, para
assegurar que ofereça um acesso seguro a qualquer rota de fuga do quebra-mar.
(vide Capítulo 21).
Deve ser dada atenção especial ao acesso seguro onde a diferença de nível entre
os conveses do navio-tanque e do quebra-mar se torne elevada. Devem existir
instalações especiais nos ancoradouros onde o nível do convés do navio-tanque
desça muito abaixo do nível do cais.
O pessoal de segurança do terminal deve receber uma lista dos tripulantes e uma
lista dos visitantes autorizados a entrar na embarcação (Vide também Seção 6.4).
Terminais que tenham limitação de calado e significativas variações de maré devem possuir
procedimentos em vigor caso descarga e carregamento de operações acima da maré
devam ser permitidas. Esses procedimentos devem ser acordados por todas as partes
envolvidas antes da chegada da embarcação.
O terminal deve exigir a garantia de que o equipamento da embarcação que seja crítico
para a operação, como por exemplo, bombas de carga e motores principais, estejam
operacionais antes da atracação, e que sejam mantidos disponíveis enquanto a
embarcação atracada no estágio crítico.
Onde existirem válvulas mecânicas instaladas, vários passos podem ser tomados
para aliviar o problema:
Uma vez que a carga tenha coberto a entrada do tanque, a taxa de transferência
pode ser aumentada para fornecer a máxima taxa de vazão linear permissível,
conforme determinado pelo diâmetro limitador do duto na tubulação da
embarcação ou de terra, a que for menor (vide Seção 11.1.7.8).
SISTEMAS
E EQUIPAMENTOS
DE TERMINAL
Este Capítulo descreve o equipamento que é fornecido pelo terminal na interface
bordo/terra, incluindo uso de defensas, içamento, iluminação e ligação e equipamento
de aterramento.
Os terminais devem garantir que qualquer equipamento elétrico seja fornecido de acordo
com um desenho de classificação elétrica de área específica de instalação, que mostra
zonas de perigo nos ancoradouros em plano e em elevação.
Os terminais devem identificar as zonas e estabelecer o tipo de equipamento que deve ser
instalado dentro de cada zona. A legislação nacional, os padrões internacionais, e as
diretrizes específicas da companhia, onde existentes, devem ser cumpridos. Um sistema de
manutenção planejada deve tratar da integridade continuada do equipamento instalado, e
assegurar que se mantenha capaz de atender aos requisitos da zona.
A distribuição das defensas deve permitir que a embarcação fique atracada, com as
defensas nos lados paralelos da embarcação, em todas as bordas livres e em todas as
alturas da maré esperadas.
O terminal deve avisar aos práticos locais e ao pessoal de operação do ancoradouro sobre
a velocidade máxima de fechamento permissível para cada ancoradouro, com o
reconhecimento de que isso é freqüentemente difícil de estimar. Se a velocidade do
equipamento de abordagem for fornecida no ancoradouro, é fortemente recomendado que
as velocidades permitidas de abordagem para cada tamanho genérico de uma embarcação
sejam incluídas nos procedimentos operacionais.
17.4 Iluminação
Os terminais devem ter um nível de iluminação suficiente para assegurar que todas as
atividades de interface bordo/terra possam ser conduzidas de forma segura durante
períodos de escuridão.
O texto explicativo 'SPM Hose System Design da OCIMF deve ser consultado para
orientação sobre colunas de mangueira em instalações offshore.
Todo o metal no lado voltado para o mar da seção isolada deve ser eletricamente
contínuo à embarcação; todo o metal no lado voltado para a terra deve ser
eletricamente contínuo ao sistema de aterramento do cais. Esse arranjo
assegurará descontinuidade elétrica entre a embarcação e a terra, e evitará
arqueamento durante a conexão e a desconexão.
17.5.5.1 Precauções
Vide figura 17.1 para o diagrama de uma típica junta de flange de isolamento.
● No caso de braços de metal, deve-se tomar para assegurar que, onde for
conveniente instalar o flange, este não sofra curto-circuito por cabos de
guardim.
Assim, mesmo que a resistência do flange caia para abaixo de 1.000 ohms em
razão, por exemplo, de gelo, spray de sal ou resíduo de produto, qualquer
vazão de corrente ainda estará limitada a alguns milliampères já que a
diferença potencial através do flange será muito inferior ao que é exigido para
iniciar um arco durante a conexão ou desconexão de braços de carregamento
ou mangueiras. De modo oposto, tentar aterrar um circuito de baixa
voltagem/alta corrente com um cabo de ligação é difícil, mesmo que seja usado
um cabo de baixa resistência. As resistências totais das conexões de circuito
do cabo e qualquer dispositivo interruptor, combinadas com a disponibilidade
de uma corrente bem ampla, irão efetivamente evitar a diferença potencial
entre bordo e terra tornarem-se zero, e irão tornar esse circuito ineficaz como
forma de eliminar correntes bordo/terra em braços de carregamento.
17.5.5.3 Segurança
Os testes devem ser realizados com instrumentos e métodos selecionados
como compatíveis com qualquer área de perigo associado com a localização
do flange. Onde testes de um flange isolado forem realizados em uma área de
perigo com um equipamento de teste não certificado para uso em tal área, o
teste deve ser realizado sob o controle de uma Permissão de Trabalho (vide
Seção 19.1.3)
EQUIPAMENTO DE
TRANSFERÊNCIA
DE CARGA
Este Capítulo descreve braços rígidos e mangueiras flexíveis usados para realizar a
conexão bordo/terra. O tipo de equipamento é descrito, juntamente com
recomendações relativas à sua operação, manutenção e teste. Caso não
adequadamente projetado e conservado, esse equipamento fornecerá uma conexão
fraca que pode prejudicar a integridade do sistema de carga.
Onde forem utilizados suportes ou macacos, estes devem ser instalados de tal
forma que se mantenham diretamente sobre o convés ou algum outro suporte
substancial. Não devem nunca ser instalados em
É exigida mangueira especial para uso com cargas de alta temperatura, como
asfalto quente, e também para um com cargas de baixa temperatura.
18.2.3 Desempenho
Uma mangueira é classificada de acordo com a sua pressão estabelecida, e essa
pressão não deve ser excedida em serviço. O fabricante também aplica um teste
de vácuo a mangueiras fornecidas para serviço de sucção e descarga.
Mangueiras padrão são geralmente fabricadas para produtos que tenham uma
temperatura mínima de -20ºC a um máximo de 83’C, e um conteúdo de
hidrocarboneto aromático não superior a 25%. Tais mangueiras são normalmente
adequadas para luz solar e temperatura ambiente variando de -29ºC a 52ºC.
18.2.4 Marcas
Cada extensão de mangueira deve ser marcada pelo fabricante com:
● O nome ou marca registrada do fabricante.
● Identificação com a especificação padrão para fabricação.
● Pressão de teste de fábrica.
● Mês e ano de fabricação.
● Número de série do fabricante.
● Indicação de que a mangueira é eletricamente contínua ou eletricamente
descontínua.
18.2.6.1 Geral
Mangueiras de carga em serviço devem sofrer uma inspeção documentada
pelo menos anualmente, para confirmar sua adequação a uso contínuo. Isso
deve incluir:
Um navio-tanque deve atestar que qualquer mangueira que vier a fornecer seja
certificada, adequada à finalidade, em boa condição física e com sua pressão
testada.
Os detalhes das várias inspeções e testes são dados nas seções seguintes.
Uma montagem de mangueira que apresentar um dos defeitos acima deve ser
retirada de serviço para inspeção mais detalhada. Quando uma montagem de
bomba é retirada de serviço após uma inspeção visual, a razão da retirada e a
data devem ser registradas.
Por exemplo:
Elongação temporária de uma nova montagem de mangueira: 4%
Elongação temporária sob teste: Máximo de 6%
ou
Pressão operacional
Essa é uma expressão comum para definir a pressão normal que seria
experimentada pela mangueira durante uma transferência de carga. Isso
geralmente refletiria as pressões operacionais da bomba de carga ou pressão
hidrostática de um sistema estático.
Pressão de Trabalho
Isso geralmente significa o mesmo que ‘ Pressão Operacional’.
Pressão de Ruptura
4
vezes
RWP
1.5
vezes
RWP
Pressão operacional
Pressão Operacional
Pressão
Crescente
Pressão de Prova
Essa é uma pressão única que é aplicada em mangueiras de produção para
assegurar a integridade após a fabricação, e é igual a 1,5 vezes a Pressão de
Trabalho Classificada.
Pressão de Ruptura
Essa é a pressão total na qual um protótipo de mangueira falha. Para um
protótipo de mangueira bem-sucedido, a Pressão de Ruptura deverá exceder a
Pressão de Teste de Ruptura.
● A vida da mangueira será menor quando usada em serviço com óleos brancos
do que com óleos negros.
Caso a mangueira seja armazenada externamente, deve ser bem protegida do sol.
Deve ser evitado peso excessivo no manifolde da embarcação. Caso exista uma
saliência expressiva, ou a válvula da embarcação esteja fora do suporte da
banqueta, deve ser providenciado suporte adicional ao manifolde. Uma placa
curva horizontal ou seção de tubo deve ser instalada na lateral da embarcação
para proteger a mangueira contra extremidades afiadas e obstruções. Deve ser
fornecido suporte adequado para a mangueira quando esta estiver conectada ao
manifolde. Onde esse suporte for através de um ponto único de içamento, a cinta
da mangueira deve ser apoiada por cabresteiras ou correias de tecido. Algumas
mangueiras são especificamente projetadas para não serem apoiadas.
Antes de tentar içar uma cinta de mangueira a bordo, o Oficial Responsável deverá
verificar que o peso total envolvido não exceda a carga de trabalho segura para a
torre ou guindaste da embarcação. O terminal deve avisar o peso total da cinta de
mangueira a ser içada em relação à altura do elevador, que poderá ser até o
máximo de 8 metros acima do nível do convés para uma conexão de manifolde de
tanque situada 4,6 metros a bordo. Em condições de onda e/ou ondulação maior
do que 1 metro de altura significativa, o movimento da mangueira pode também
impor cargas dinâmicas. Nessas circunstâncias, a carga a ser elevada pode ser
igual a 1,5 vezes o peso estático da mangueira e seu conteúdo (vide Seção
18.2.13.1)
Tabela 18.3 – Peso de conjuntos de mangueiras (em toneladas) para amarras convencionais
com bóias. (Vide 18.2.13.1)
Tabela 18.4 – Peso de conjuntos de mangueiras (em toneladas) para amarras únicas com
bóias (Vide 18.2.13.1)
Quando a cinta de mangueira tiver sido içada até a altura requerida para conexão
ao manifolde e enquanto se mantém conectada, a seção vertical da cinta de
mangueira deve ser apoiada por correntes recolhidas ou cabos amarrados a um
ponto forte no convés do navio.
Para prevenir vazamento, devem ser tomadas precauções para assegurar que
antes da remoção das placas de fechamento de tubulações submarinas ou
flutuantes a seção entre a última válvula e o vazio não contenha óleo sob pressão.
Uma inspeção visual de cada cinta de mangueira flutuante deve ser feita antes de
conectá-la ao manifolde do tanque, para determinar se o dano foi causado por, por
exemplo, contato com outros navios ou linhas cruzadas, ou para possível
entortadura ou infiltração de óleo.
Caso seja encontrado algum dano na mangueira que possa afetar a sua
integridade, a mangueira deve ser retirada de serviço para permitir inspeção e
reparo.
O pessoal de bordo e terra deve acordar sobre quaisquer restrições associadas com a
operação do sistema de controle de emissão de vapor durante as discussões pré-
transferência. A confirmação de que essa informação foi trocada e acordada será incluída
na Lista de Verificação de Segurança Bordo/Terra (vide Seção 26.3.3 Pergunta 32).
A Seção 11.1.13 deve ser referida para informação sobre as questões primárias de
segurança relacionadas a operações de transferências de carga utilizando recuperação de
vapor.
SEGURANÇA E PROTEÇÃO
CONTRA INCÊNDIOS
Este capítulo contém orientações gerais sobre gerenciamento de segurança em
terminais marítimos, e recomendações específicas sobre o projeto e operação de
sistemas de detecção e proteção contra incêndios.
19.1 Segurança
19.1.1 Considerações de Projeto
O leiaute e instalações em um terminal serão determinados por vários fatores,
dentre eles:
● Topografia local e profundidade da água.
● Acesso ao(s) ancoradouro(s) – mar aberto, canal de rio ou entrada.
● Tipos de carga a serem manuseadas.
● Quantidades de carga a serem manuseadas.
● Instalações e infra-estrutura local.
● Condições ambientais locais.
● Regulamentos locais.
A maioria das decisões sobre leiaute de instalações acontece no estágio inicial de
planejamento e projeto do terminal. Entretanto, muitos terminais desenvolveram-se
ao longo do tempo e podem ser solicitados a manusear uma grande variedade de
produtos, maiores quantidades de cargas, e embarcações de maior porte do que
esperavam quando o terminal foi originalmente projetado. Os terminais podem
ainda estar sujeitos à redução de produtividade ou mudanças nas condições
ambientais, como profundidades da água reduzidas..
Todos os terminais devem ser sujeitados à revisão regular para assegurar que as
instalações fornecidas estejam adequadas no contexto das operações em
execução e da legislação atual. Tais revisões devem cobrir elementos listados nas
seções seguintes, que permitirão que o terminal mantenha o nível necessário de
segurança de forma contínua
Uma emissão de entrada deve ser normalmente emitida antes do pessoal entrar
em uma área fechada (vide Capítulo 10).
● Prevenção e Isolamento
● Equipamentos de Proteção
● Planejamento de emergências.
● Procedimentos de Evacuação.
Em geral, detectores de calor têm o menor custo e a menor taxa de falso alarme,
mas são os de resposta mais lenta. Já que o calor gerado por pequenos incêndios
tende a se dissipar relativamente rápido, os detectores de calor são mais úteis
para a proteção de espaços confinados, ou localizados diretamente sobre áreas de
risco onde possam ocorrer incêndios com labaredas. Para evitar falsos alarmes, a
temperatura de acionamento de um detector de calor deve ser pelo menos 13ºC
acima da temperatura máxima ambiente esperada na área protegida.
Detectores fotoelétricos de fumaça são mais úteis onde possam ocorrer incêndios
ardentes, ou incêndios envolvendo pirólise de baixa temperatura. Detectores de
fumaça de ionização são úteis onde possam ocorrer incêndios com chamas.
Para sistemas de alarme local ou proprietário onde os sinais são registrados apenas
no terminal ou sala de controle central da fábrica ou centro de supervisão central, a
carga da bateria cobre a perda de energia primária por um período mínimo de 8
horas, e por pelo menos 12 horas caso a carga não seja razoavelmente confiável.
Em sistemas de estação auxiliar e remota onde os sinais de problemas decorrentes
da perda de energia operacional local podem ser transmitidos para a estação
receptora, uma capacidade de abastecimento de energia de emergência de 60
horas é geralmente requerida para que o abastecimento de emergência possa
operar todo o sistema caso a energia seja cortada durante um final de semana.
19.4.1 Geral
A especificação para os sistemas de detecção e alarme em sistemas e terminais
que transferem óleo cru e hidrocarbonetos líquidos dependerá de uma série de
fatores que incluem o seguinte:
● As commodities ou produtos transferidos.
● Dimensão e número de navios-tanque ancorados por ano.
● Taxas de bombeamento.
● A proximidade de equipamento perigoso em relação a outros equipamentos ou
perigos, por exemplo, distribuição de equipamento, classificação de área
elétrica.
● A proximidade dos navios-tanques do terminal e de equipamentos perigosos do
terminal.
● A proximidade do terminal de propriedades residenciais, comerciais ou de outras
indústrias.
● A instalação de válvulas de isolamento de emergência.
● O número e a natureza dos sistemas fixos de extinção de incêndio que estão
conectados a sistemas de detecção e alarme.
● Se o terminal está continuamente tripulado ou periodicamente não tripulado.
● A habilidade da unidade de resposta a emergências no terminal ou dentro da
organização do terminal em fornecer uma resposta eficaz e em tempo hábil.
● Proximidade de qualquer unidade de resposta a emergências externa, e sua
capacidade, disponibilidade e tempo de resposta.
● Requisitos impostos por organismos regulatórios locais.
● O grau desejado de proteção dentro dos requisitos regulatórios.
● O grau de efetiva proteção que um sistema de detecção e alarme de um
fabricante específico oferece.
O sistema de alarme deve ter a capacidade de acionar alarmes locais audíveis e
alarmes visuais, e possivelmente um alarme geral caso o terminal esteja tripulado e
dependendo das circunstâncias locais. Deve indicar um alarme em um painel de
controle de incêndio continuamente atendido, mostrando a localização do sistema
de detecção e extinção de incêndio ativado. Onde houver um equipamento de
detecção de gases instalado ou o sistema de detecção cubra mais do que uma
única zona de detecção, o painel deve indicar a localização do detector de gases
ativado.
Salas de controle que não sejam continuamente atendidas podem algumas vezes
ser equipadas com instalações adicionais. Caso o terminal manuseie líquidos
voláteis, um sistema de extinção de incêndio fixo, ativado automaticamente
quando da detecção de gases combustíveis ou incêndio, pode ser instalado. O
sistema de detecção de gases ou incêndio deve então ser arranjado em uma
disposição de zona cruzada (Vide Seção 19.2.6).
Pelo menos dois monitores portáteis de espuma/água devem ser fornecidos para
cada embarcadouro ou cais, juntamente com comprimentos adequados de
mangueiras de indução de espuma para facilitar a aplicação em suas faixas
máximas de alcance.
3
3 m de suprimento de concentrado de espuma fixo ou
em reboque
Equipamento portátil:
• 2 extintores portáteis de pó químico de 9 kg cada.
• 2 extintores sobre rodas de pó químico de 50 kg
cada.
2. Navio-Tanque atracado em ancoradouro ou cais que Sistema de incêndio incorporando válvulas isolantes e
manuseie embarcações de menos do que 50.000 hidrantes de incêndio com alimentação de água de 350
toneladas de sobrecarga, ou mais de uma m3/hr.
embarcação por semana de menos do que 20.000
toneladas de sobrecarga.
Equipamento de combate a incêndio portátil ou sobre
rodas
Equipamento portátil:
• 4 x 9 extintores de pó químico seco portáteis.
• 2 x 75 extintores de pó químico seco sobre rodas.
3. Navio-Tanque atracado em ancoradouro ou cais que Hidrante que incorpore válvulas de isolamento ou
manuseie embarcações de 50.000 toneladas de hidrantes de incêndio com um suprimento de água de
3
sobrecarga ou maiores, possivelmente de tamanho 700 m /hora.
VLCC.
Equipamento de combate a incêndio portátil sobre rodas.
Equipamento portátil:
• 6 x 9 extintores de pó químico seco portáteis.
• 4 x 75 extintores de pó químico seco sobre rodas.
4. Ancoradouro em ilha marítima. Instalações de proteção contra incêndio de acordo com
o uso e tamanho da embarcação
Equipamento portátil:
• 6 x 9 extintores de pó químico seco portáteis.
• 4 x 75 extintores de pó químico seco sobre rodas.
Tabelas 19.1 – Diretrizes para proteção contra incêndios em terminais marítimos que
manuseiem óleo crú e produtos de petróleo (excluindo gases hidrocarbonetos liquefeitos)
Motores elétricos, motores a diesel e motores movidos por turbina a vapor são
aceitáveis. Entretanto, a escolha de acionamento elétrico ou por turbina a
vapor deve levar em conta a confiabilidade dos suprimentos de vapor e de
energia elétrica em uma instalação específica. Tipicamente, é preferida uma
combinação de bombas movidas a diesel e a eletricidade.
Quando as bombas de incêndio devam ser localizadas em um embarcadouro
ou cais, um local seguro e protegido é essencial para assegurar que as
bombas de incêndio não fiquem imobilizadas durante um incêndio em um
terminal marítimo, ou não representem por si mesmas uma fonte potencial de
ignição. Quando da seleção de um local para as bombas de incêndio, deve-se
considerar o cavalete de carregamento e o mais próximo navio-tanque ou
barcaça ancorado.
Toda a vestimenta protetora deve ser mantida em condições de uso e seca. Deve ser
adequadamente amarrada enquanto em uso.
PRONTIDÃO
DE EMERGÊNCIA
Um plano abrangente e bem praticado é essencial caso um terminal precise
responder a emergências de forma ordenada e eficaz. Este Capítulo trata da
preparação dos planos de resposta a emergências do terminal e do fornecimento de
recursos e treinamento necessários para apoiar esses planos.
Suficiente força de trabalho é necessária para iniciar de forma bem sucedida, e a partir daí
sustentar qualquer plano de resposta. Assim sendo, um estudo abrangente deve ser feito
para determinar os requisitos totais de força de trabalho por todo o período da emergência.
Onde adequado, deve ser buscada assistência das organizações locais de emergência,
aeroportos próximos, fábricas ou instalações militares. Entretanto, deve ser assegurado que
a força de trabalho do terminal seja suficiente para montar uma resposta inicial a qualquer
emergência.
Além de tratar de incidentes que possam ocorrer durante horas normais de operação, os
planos de emergência devem também cobrir aqueles que possam ocorrer fora das horas
normais de trabalho, quando as operações continuam com força de trabalho reduzida no
local.
Esses órgãos externos que possam envolver-se em uma emergência devem estar
familiarizados com todas as partes relevantes do plano de emergência do terminal,
e devem participar de exercícios e treinamentos conjuntos.
20.2.2 Controle
O plano de emergência do terminal deve deixar absolutamente claro qual a pessoa
ou pessoas que possuem responsabilidade geral para lidar com a emergência,
listadas em ordem de prioridade. As responsabilidades por ações a serem
tomadas por outros dentro da organização do terminal para conter e controlar a
emergência também devem ser claramente estabelecidas.
Caso não exista centro de controle dedicado, um escritório pode ser pré-designado
para essa finalidade, e mantido alerta para uso em caso de emergências. A
localização do centro de controle e uma lista do pessoal designado para ele devem
ser claramente descritas no plano. O centro de controle deve ser localizado em um
ponto central conveniente, não adjacente de possíveis áreas perigosas, e se
possível no escritório do terminal principal.
20.2.3.1 Alarmes
Todas as instalações devem possuir um sistema de alarme de emergências.
Devem ser incluídos os nomes dos substitutos, que estarão disponíveis caso a
pessoa indicada esteja ausente ou indisponível.
Existem três elementos básicos que o sistema deve ser capaz de cuidar:
● Pedido de ajuda.
Terminais maiores devem ser equipados com uma faixa completa de sistemas
de comunicação, que pode incluir rádio VHF/UHF e equipamento de endereço
público. O pessoal-chave deve sempre ser suprido de equipamento de rádio
portátil. Um centro de comunicação deve ser montado no centro de controle de
emergências.
Caso o terminal seja localizado em uma área com outras atividades industriais,
pode ser prático patrocinar o estabelecimento de um plano de assistência mútua.
20.2.7.2 Práticos
Caso se decida, em caso de emergência, evacuar total ou parcialmente áreas
de cais, a organização de pilotos local deve ser solicitada rapidamente a
fornecer vários práticos para ajudar no manuseio de embarcações não
diretamente envolvidas no incidente. O plano de emergência deve também
prever essa emergência.
● Emergência local.
● Emergência do terminal
● Emergência Importante
20.3.2.4 Agravamento
Nem todos os incidentes operacionais devem ser tratados como uma
emergência. Entretanto, um incidente pode evoluir para uma emergência, e o
plano deve descrever claramente os procedimentos para agravamento da
resposta a um nível mais alto.
A abordagem sugerida é a de começar com uma visão bem ampla dos riscos e em
seguida priorizá-los através da avaliação do efeito potencial na operação do
terminal caso o risco venha a se materializar, juntamente com a probabilidade de
sua ocorrência. Uma revisão dos incidentes no passado recente pode fornecer
uma orientação.
20.4.2 Preparação
No desenvolvimento de um plano de emergência para terminais, é importante que
as funções relacionadas, como operações, engenharia, naval e segurança, sejam
envolvidas. Isso pode ser mais bem atingido através de uma força tarefa em meio
período, sob liderança adequada. Entretanto, um membro da força tarefa deve ser
mantido em período integral, se possível até a conclusão do plano. Essa pessoa
deve também cuidar do necessário relacionamento com partes externas que
estejam incluídas no plano.
Deve ser possível testar a eficácia do plano sem causar interrupção indevida das
operações do dia-a-dia.
Caso ocorra uma escalada do incidente, o plano poderá considerar a remoção de outros
navios não afetados das adjacências ou a favor do vento do ancoradouro.
EVACUAÇÃO
DE EMERGÊNCIA
A consideração primária em caso de um incêndio, explosão ou outra emergência em
um terminal será a segurança do pessoal. Assim sendo, os meios e métodos pelos
quais o pessoal possa ser evacuado de forma segura são de grande importância.
Este Capítulo descreve os elementos que devem ser incluídos dentro de um plano de
evacuação de um terminal, e fornece orientação sobre as opções para assegurar que
um meio seguro e eficaz de fuga de emergência esteja disponível.
21.1 Geral
Para assegurar a evacuação eficiente do pessoal em caso de uma emergência séria, todos
os terminais devem fornecer instalações adequadas de evacuação e possuir um plano de
evacuação em vigor.
Bóias salva-vidas e botes salva-vidas não são adequados para uso em evacuação
no caso de incêndio na água. Esses dispositivos são tipicamente utilizados para
resgate de emergência da água em caso de alguém ser lançado ao mar.
Entretanto, tais equipamentos de salvamento podem ser exigidos com base nos
regulamentos locais.
Exercícios de evacuação devem ser realizados com freqüência, pelo menos uma vez a
cada três meses, e todo o pessoal-chave e de supervisão da instalação deve possuir um
conhecimento completo dos planos de evacuação. O plano de evacuação deve ser revisto
de tempos e tempos, especialmente à luz de descobertas decorrentes de treinamentos e
exercícios de rotina.
GERENCIAMENTO
DA INTERAÇÃO
DO NAVIO-TANQUE
COM O TERMINAL
COMUNICAÇÕES
Este Capítulo lida com as comunicações requeridas entre o navio-tanque e a terra,
incluindo comunicações pré-chegada entre o navio-tanque e as autoridades locais, e
entre o navio-tanque e o terminal. Trata das trocas de comunicação entre a
embarcação e o terminal antes da atracação, e antes e durante as operações de
carga, lastro ou abastecimento, incluindo procedimentos de comunicação de
emergências.
Quando forem usados telefones, estes devem ser continuamente operados por
pessoas, a bordo ou em terra, que possam entrar em contato imediato com seu
superior. Além disso, esse superior deve ser capaz de sobrepor todas as
chamadas.
Esse acordo deve incluir um plano de carregamento que indique o tempo e cobertura
esperados para o seguinte:
Uma vez que o plano de carregamento seja acordado, deve ser assinado pelo Oficial
Responsável e pelo Representante do Terminal.
ATRACAÇÃO
Este Capítulo lida com as preparações e procedimentos necessários para fornecer e
manter um arranjo eficiente de atracação enquanto o navio estiver no ancoradouro de
um cais ou em bóia de atracação. A troca de informações entre o navio-tanque e o
terminal sobre assuntos relativos a arranjos de atracação é tratada no Capítulo 22.
Onde carga dinâmica (choque) em amarras possa ser causada por ondulações
oceânicas ou pela passagem de embarcações próximas, tiras de fibra nas
extremidades dos cabos de amarração e cordas de amarração de fibra sintética de
módulo alto podem fornecer elasticidade suficiente para evitar falha na amarração
e em outros componentes. O navio-tanque ou o terminal podem fornecer as tiras,
cujo comprimento não deve exceder a um terço da distância entre a guia de
reboque da embarcação e o cabeço de amarração de terra.
Já que tiras de fibra irão deteriorar mais rapidamente do que os cabos ou cordas
de fibra sintética de módulo alto onde estão ligadas, estas devem ser pelo menos
25% mais fortes do que o cabo ou corda ao qual estão ligadas. Devem ser
inspecionadas freqüentemente, particularmente onde estão conectados ao cabo, e
repostas caso existam sinais de dano.
Guinchos equipados com discos de freio não estão sujeitos a essa limitação.
A Aplicação do Freio
Os freios devem ser adequadamente apertados para atingirem a capacidade
de retenção requerida. (Isso é geralmente 60% da Carga Mínima de Frenagem
da linha (MBL) – vide OCIMF ‘Mooring Equipment Guidelines’ [Diretrizes de
Equipamento de Atracação]). É recomendado o uso de aplicadores de freio
hidráulico ou uma chave de torque que mostre o grau de torque aplicado. Caso
os freios sejam aplicados manualmente, estes devem ser checados em relação
à sua estanqueidade.
23.4.2.5 Âncoras
Enquanto atracados, âncoras que não estiverem em uso devem ser
adequadamente protegidas por freio e guilhotina, mas por outro lado devem
estar disponíveis para uso imediato.
PRECAUÇÕES NA
EMBARCAÇÃO
E NO TERMINAL DURANTE
MANUSEIO DE CARGA
Este Capítulo fornece orientação sobre precauções a serem observadas pela
embarcação e pelo pessoal terra quando da realização de operações de manuseio de
carga, deslastre, abastecimento, limpeza de tanque, liberação de gás e purga no
porto. A eliminação do risco de incêndio e explosão é vital. Os perigos associados
com o fumo, cozinhas, equipamento elétrico e outras fontes potenciais de ignição são
discutidas no Capítulo 4, que deve ser consultado.
Embora possa haver desconforto ao pessoal que estiver em locais totalmente fechados em
condições de alta temperatura e umidade, esse desconforto deve ser aceito no interesse da
segurança.
Aberturas de tanques de carga que não estiverem livres de gases devem ser
mantidas fechadas, a menos que estejam sendo conduzidas operações de
liberação de gases por acordo prévio.
As atmosferas de tanque que são ou que foram tornadas inertes de forma freqüente
possuem uma névoa azul que, juntamente com a dimensão do tanque, torna difícil
visualizar o fundo mesmo com a ajuda de uma lanterna potente ou luz solar intensa refletida
por um espelho. Outros métodos podem precisar ser usados, como o mergulho e medição
da blindagem, abertura do cabo de retirada, ou abertura dos edutores no tanque para ouvir
eventual sucção. Algumas vezes pode ser necessário remover as coberturas da abertura
para lavagem do tanque para vistoriar partes do tanque não visíveis a partir das passagens
de ulagem ou de vistoria. As coberturas devem ser repostas e protegidas imediatamente
após a inspeção. A pessoa que estiver realizando a inspeção deve tomar cuidado para não
inalar vapor ou gás inerte quando estiver inspecionando tanques que ainda não tiveram o
gás liberado.
Antes de entrar no tanque que foi tornado inerte, este deve ter o gás liberado, e a menos
que todos os tanques estejam liberados de gás e o sistema de gás inerte esteja
completamente isolado, cada tanque individual a ser inspecionado internamente deve ser
isolado do sistema de gás inerte (vide Seções 7.1.6.12).
Tampas de tanque de lastro segregado devem ser claramente marcadas para indicar a qual
tanque pertencem.
Devem ser tomadas precauções para que, antes da remoção dos vazios das
tubulações do navio-tanque e do terminal, a seção entre a última válvula e o vazio
não contenha óleo sob pressão. Devem também ser tomadas precauções para
evitar qualquer derramamento.
24.6.4 Iluminação
Em momentos de escuridão, deve ser providenciada iluminação adequada para
cobrir a área da conexão bordo/terra e qualquer equipamento de manuseio de
mangueira, de forma que a necessidade de qualquer ajuste possa ser descoberta
a tempo e qualquer vazamento ou derramamento de óleo possa ser rapidamente
detectado.
24.7.1 Geral
Pessoal de bordo e terra deve manter uma vigilância estreita quanto ao escape de
óleo no início e durante as operações de transferência de carga. Em particular,
deve-se tomar cuidado para assegurar que as válvulas de tubulação, incluindo
válvulas de queda, estejam fechadas quando não estiverem em uso.
As ulagem de carga ou tanques de abastecimento que tiverem sido completados
devem ser verificados de tempos em tempos durante as operações de
carregamento remanescentes, para assegurar que não ocorra transbordamento
como resultado de válvulas com vazamento ou operações incorretas.
Em embarcações de casco duplo, deve-se tomar cuidado para não se reduzir a
altura metacêntrica transversal (GM), de forma que isso possa induzir m ângulo de
inclinação ou endireitamento quando do deslastre de tanques de fundo duplo após
alguns tanques de carga tiverem sido completados, já que isso pode causar um
transbordamento de carga (vide Seção 11.2).
Água oleosa deve ser transferida para um tanque de resíduos ou outro receptáculo
adequado. A pressão do tanque deve ser reduzida para facilitar a drenagem, caso
necessário.
24.10 Avisos
24.10.1 Avisos Sobre o Navio-Tanque
Na chegada ao um terminal, um navio-tanque deve exibir avisos no portaló em
idiomas adequados, estabelecendo:
AVISO
Proibido luzes descobertas
Proibido fumar
Em edificações e outros locais similares em terra onde for permitido fumar, avisos
desse tipo devem ser exibidos de forma ostensiva.
Aquele pessoal envolvido com as operações deve estar familiarizado com os riscos
associados com o manuseio de petróleo.
Operações de helicóptero devem apenas ser conduzidas de acordo com a ICS ‘Guia para
Operações de Helicóptero/Embarcação’.
OPERAÇÕES DE
ABASTECIMENTO
DE TERMINAL
Derramamentos e vazamentos durante operações de abastecimento são uma fonte
primária de poluição de óleo a partir de embarcações. A experiência mostrou que
muitos dos transbordamentos e derramamentos que ocorrem podem ser atribuídos a
erro humano.
25.1 Geral
Apesar do óleo combustível residual possuir normalmente um ponto de fulgor
acima de 60ºC, é geralmente armazenado e gerenciado em temperaturas próximas
ou mesmo acima do seu ponto de fulgor. Além disso, combustíveis de alto ponto de
fulgor algumas vezes contêm quantidades residuais de componentes leves que
vagarosamente migram para a superfície e vaporizam após o carregamento,
elevando assim a inflamabilidade do espaço de vapor. Nunca se deve assumir que
os espaços de vapor em tanques de abastecimento e as emissões a partir destes,
serão sempre seguras simplesmente por conta de um alto ponto de fulgor
especificado. Por essa razão, procedimentos de ulagem, mergulho e amostragem
devem seguir as recomendações apresentadas na Seção 11.8. Vide Seção 2.7 com
relação aos riscos de inflamabilidade associados com óleos combustíveis
residuais.
padrões de segurança em ambos os lados sejam totalmente aceitáveis. Isso pode ser
conseguido através de meios como:
Para segurança mútua, antes do início das operações e logo após de tempos em
tempos, um representante da barcaça e o oficial da embarcação devem
inspecionar a barcaça e a embarcação para assegurar que suas obrigações,
conforme aceito na Lista de Verificação, estão sendo gerenciadas de forma eficaz.
Óleo Combustível
Gás Óleo/Diesel
Óleo Lubrificante a
Granel
DECLARAÇÃO
Também fizemos arranjos para que sejam realizadas verificações repetitivas conforme necessário, e
acordamos que aqueles itens codificados com ‘R” na Lista de Verificação devem ser verificados
novamente em intervalos que não excedam
_____ Horas.
Se vier a ser de nosso conhecimento que a situação de qualquer item sofreu modificações,
informaremos imediatamente à outra parte.
Posição_________________________________ Posição_________________________________
Assinatura_______________________________ Assinatura_______________________________
Data____________________________________ Data____________________________________
Hora____________________________________ Hora____________________________________
Data:
Hora:
Inical pela
Embarcação:
Inicial pela
Barcaça:
Capítulo 26
GESTÃO DE
SEGURANÇA
Este Capítulo oferece um resumo de informações destinadas a apoiar a embarcação e
o terminal, de forma conjunta, a gerir o pessoal e a segurança operacional. É tratada a
reação à mudança de condições climáticas durante o manuseio de carga, e é também
discutido o uso correto de equipamento de proteção individual para o pessoal de
bordo e de terra.
● Área de ancoragens
● Áreas de Manifoldes
● Locais de mergulho e amostragem.
● Passadiços de acesso.
● Pisos sobre tubulações.
Independente dos arranjos fornecidos para evitar escorregões e quedas, é
essencial que o pessoal utilize os passadiços determinados, e os mantenha limpos
e livres de derramamentos. O pessoal de terra e visitantes também devem utilizar
as áreas determinadas.
O risco de tropeções e escorregões é significativamente maior quando se usa
escadas de acesso e caminhos conjuntos. Um bom projeto e construção ajudará a
evitar acidentes dessa natureza. Perigo de tropeções, como extremidades de
placas altas no topo de escadas e degraus espaçados irregularmente, devem ser
evitados. Onde o projeto não puder ser modificado, os perigos de tropeções
devem ser claramente marcados ou destacados com tinta contrastante.
Para segurança mútua, antes do início das operações e logo após de tempos em
tempos, um Representante do Terminal e, onde adequado, um Oficial
Responsável, deve realizar uma inspeção da embarcação para assegurar que a
A declaração conjunta não deve ser assinada até que ambas as partes tenham
verificado e aceito as suas responsabilidades designadas.
Caso a embarcação esteja equipada, ou houver exigência para que esteja equipada com um
sistema de gás inerte (IGS), os seguintes pontos devem ser fisicamente verificados:
Caso a embarcação esteja equipada, ou houver exigência para que esteja equipada, com um
sistema de gás inerte (IGS), as seguintes declarações devem ser tratadas:
Se a embarcação for dotada de sistema COW (sistema de lavagem de óleo cru) e houver
necessidade de lavagem de óleo cru, os seguintes relatórios devem ser emitidos:
Caso a embarcação esteja planejando limpar o tanque ao largo, as seguintes declarações devem
ser tratadas.
8. Equipamento de controle de
liquefação ou vaporização encontra-
se em boa ordem.
Tanque No 4
DECLARAÇÃO
Os abaixo assinados verificaram os itens acima nas Partes A e B, e, onde apropriado na Parte C ou 1D,
de acordo com as instruções, e estamos convencidos de que os lançamentos que fizemos estão
corretos até onde vai o nosso conhecimento.
Também fizemos arranjos para realizar verificações repetitivas conforme necessário, e acordamos que
aqueles item codificados com ‘R” na Lista de Verificação devem ser verificados novamente em
intervalos que não excedam _________ horas.
Se vier a ser de nosso conhecimento que a situação de qualquer item sofreu modificações,
informaremos imediatamente à outra parte.
Posição_________________________________ Posição_________________________________
Assinatura_______________________________ Assinatura_______________________________
Data____________________________________ Data____________________________________
Hora____________________________________ Hora____________________________________
Data:
Hora:
Inical pela
Embarcação:
Iniciais pela
Operação de
Terra:
Terminal _____________________
Data ________________________
O Comandante SSIMV_____________________________________________
Porto___________________________________________________________
Prezado Senhor,
A responsabilidade pela condução segura das operações enquanto a sua embarcação estiver neste
terminal é conjunta entre V.Sa., como Comandante da Embarcação, e o Representante do Terminal
responsável. Assim, gostaríamos de solicitar, antes do início das operações, sua integral cooperação e
entendimento sobre os requisitos de segurança estabelecidos na Lista de Verificação de Segurança
Bordo/Terra, que se baseiam em práticas seguras amplamente aceitas pelas indústrias de petróleo e de
transporte por navios-tanque.
Esperamos que V.Sa. e todos sob o seu comando cumpram estritamente com esses requisitos durante
toda a permanência de sua embarcação neste terminal, e de nossa parte asseguraremos que o nosso
pessoal haja da mesma forma e coopere integralmente com V.Sa. no interesse mútuo de realizarmos
operações seguras e eficientes.
Antes do início das operações a logo após de tempos em tempos, um membro da equipe do terminal,
onde apropriado juntamente com um Oficial Responsável, fará uma inspeção de rotina em sua
embarcação para assegurar que os elementos tratados dentro da abrangência da Lista de Verificação
Bordo/Terra estão sendo geridos de forma aceitável. Onde for necessária uma ação corretiva, não
concordaremos com o início das operações, e, caso já tenham se iniciado, solicitaremos a sua
interrupção.
Da mesma forma, caso V.Sa considere que a segurança está sendo colocada em risco por qualquer
ação de nosso pessoal ou por qualquer equipamento sob nosso controle, deve solicitar a imediata
interrupção das operações.
Favor acusar o recebimento desta carta mediante a assinatura e devolução da cópia anexa.
Assinado ____________________________________
Representante do Terminal
Posição ou Cargo:__________________________________________________
Detalhes do Contato:________________________________________________
Assinado____________________________________
Comandante
SS/MV______________________________________
Data/Hora ___________________________________
Quando forem usados telefones, tanto o telefone de bordo quanto o telefone de terra
devem ser continuamente operados por uma pessoa que possa entrar em contato com o
seu respectivo supervisor. Além disso, o supervisor deve poder sobrepor todas as
chamadas. Quando forem usados sistemas de rádio, as unidades devem ser
preferencialmente portáteis e portadas pelo supervisor ou uma pessoa que possa entrar em
contato imediato com o seu respectivo supervisor. Onde forem usados sistemas fixos,
devem ser aplicadas as diretrizes para telefones.
Os sistemas de comunicação primário e de back-up selecionados devem ser registrados na
lista de verificação e a necessária informação sobre os números de telefone e/ou canais a
serem usados, deve ser trocada e registrada.
Os sistemas de telefone e de rádio portátil devem cumprir com os requisitos de segurança
apropriados.
4. Pendentes de Reboque de Emergência estão corretamente manipulados e
posicionados.
A menos que o terminal informe especificamente de forma contrária, pendentes de reboque
de emergência (cabos de incêndio) devem ser posicionados na proa e quarta offshore da
embarcação. Em uma bóia de atracação, pendentes de reboque devem ser posicionados
no lado oposto do conjunto de mangueiras.
Existem vários métodos para elevar pendentes de reboque de emergência atualmente em
uso. Alguns terminais podem requerer a utilização de um método em particular, e a
embarcação deve ser avisada a esse respeito.
5. As mangueiras de incêndio e o equipamento de combate a incêndio da embarcação
estão prontos para uso imediato.
Vide Pergunta 6 abaixo.
6. O equipamento de combate a incêndio do terminal está posicionado e pronto para
uso imediato.
O equipamento de combate a incêndio a bordo e no cais deve ser corretamente
posicionado e pronto para uso imediato.
Unidades adequadas de equipamento fixo ou portátil devem ser situadas para cobrir o
convés da carga da embarcação e a área do cais, com atenção especial à presença da
embarcação e de tanques de terra próximos. Os sistemas de terra e principais de incêndio
da embarcação devem ser pressurizados ou serem capazes de ser pressurizados em curto
espaço de tempo.
Tanto embarcação quanto a operação de terra devem assegurar que os seus sistemas
principais de incêndio possam ser interconectados de uma forma rápida e fácil com a
utilização, caso necessário, da Conexão Internacional Terra Incêndio.
7. As mangueiras, tubulações e manifoldes de carga e abastecimento da embarcação
estão em boas condições, adequadamente manipulados, e adequados para o serviço
planejado.
Vide Pergunta 8 abaixo.
8. As mangueiras e braços de carga e abastecimento do terminal estão em boas
condições, adequadamente manipulados, e adequados para o serviço planejado.
As mangueiras devem estar em bom estado e adequadamente instaladas e manipuladas
de forma a prevenir tensão e esforço acima das limitações projetadas.
Todas as conexões de flange devem estar totalmente parafusadas e quaisquer outros tipos
de conexões devem estar adequadamente protegidas.
Mangueiras e tubulações e braços de metal devem ser construídos de um material
adequado à substância a ser manipulada, levando em conta sua temperatura e a pressão
operacional máxima.
identificação dos produtos para os quais são adequadas, a pressão de trabalho máxima
especificada, a pressão de teste e a última data de teste nessa pressão. Se forem usadas
em temperaturas que não seja a ambiente, as temperaturas de serviço máximas e
mínimas devem ser marcadas.
9. O sistema de transferência de carga está suficientemente isolado e drenado para
permitir a remoção segura de flanges cegos antes da conexão.
Um meio positivo de confirmar que os sistemas de carga da embarcação e de terra
estão isolados e drenados deve estar instalado, e usado para confirmar que é seguro
renovar flanges cegos antes da conexão. O meio deve fornecer proteção contra
poluição em razão de liberação inesperada e descontrolada do sistema de carga, e
contra lesões no pessoal em razão de pressão no sistema repentinamente liberado de
forma descontrolada.
10. Embornais e receptáculos a bordo estão efetivamente tampados, e bandejas de
gotejamento estão em posição e vazias.
Onde aplicável, todos os embornais devem ser adequadamente tampados durante as
operações. A acumulação de água deve ser drenada periodicamente.
De preferência, os manifoldes da embarcação devem ser fornecidos com bandejas de
gotejamento fixas de acordo com as recomendações OCIMF, onde aplicável. Na
ausência de contenção fixa, bandejas de gotejamento portáteis devem ser usadas.
Todas as bandejas de gotejamento devem ser esvaziadas de uma forma apropriada
sempre que necessário, mas sempre após a conclusão da operação específica.
Quando apenas líquidos corrosivos ou gases refrigerados estejam sendo manuseados,
os embornais devem ser mantidos abertos, desde que um amplo fornecimento de água
esteja disponível a todo tempo nas imediações dos manifoldes.
11. Tampas de embornais removidas temporariamente serão constantemente
monitoradas.
Os embornais que estejam temporariamente destampados para a drenagem de água
limpa de chuva do convés de carga, por exemplo, devem ser monitorados de forma
constante e próxima. O embornal deve ser vedado imediatamente em caso de um
derramamento de óleo no deck ou por qualquer outro incidente que tenha o potencial
de causar poluição.
12. Contenção de derramamentos em terra e recipientes estão corretamente geridos.
Instalações de contenção em terra, como muros de represamento, bandejas de
gotejamento e tanques coletores, devem ser adequadamente conservados e
dimensionados para um adequado volume de contenção após uma avaliação de risco
realista.
De preferência, manifoldes de cais devem ser fornecidos com bandejas de gotejamento
fixas; na sua falta, bandejas de gotejamento portáteis devem ser usadas.
Instalações de transferência de derramamentos ou resíduos devem ser conservadas e,
caso não possuam um sistema automático, devem estar facilmente disponíveis para
tratar produtos derramados ou águas pluviais.
13. As conexões não utilizadas de carga e abastecimento da embarcação estão
adequadamente protegidas com flanges cegas totalmente parafusadas.
Vide Pergunta 14 abaixo.
14. As conexões não utilizadas de carga e abastecimento da embarcação estão
adequadamente protegidas com flanges cegas totalmente parafusadas
Conexões de carga e abastecimento devem estar fechadas e bloqueadas. Flanges
cegos devem estar totalmente parafusados, e outros tipos de conexões, caso usadas,
adequadamente protegidas.
Caso a embarcação esteja equipada, ou houver exigência para que esteja equipada,
com um sistema de gás inerte (IGS), os seguintes pontos devem ser fisicamente
verificados:
Antes do início das operações de carga, cada atmosfera de tanque de carga deve ser
checada para verificar um conteúdo de 8% ou menos por volume. Tanques de carga
inertes devem ser mantidos em uma pressão positiva a todo tempo.
35. Cabos de terra estão adaptados com uma válvula de retenção, ou procedimentos
para evitar “back filling” foram discutidos.
De forma a evitar o retorno da carga quando a descarga de uma embarcação for
interrompida, seja em razão de necessidades operacionais ou por excessiva pressão
de retorno, o terminal deve confirmar que possui um sistema positivo para evitar vazão
acidental da instalação de terra para dentro da embarcação. Alternativamente, um
procedimento deve ser acordado para proteger a embarcação.
36. Salas para fumantes foram identificadas e restrições ao fumo estão sendo
observadas.
Fumar a bordo da embarcação somente pode ocorrer em áreas especificadas pelo
Comandante em consulta com o Representante do Terminal.
Não é permitido fumar no cais ou área adjacente, exceto em edificações e locais
especificados pelo Representante do Terminal em consulta com o Comandante.
Locais que sejam diretamente acessíveis pela parte externa não devem ser designados
como locais onde seja permitido fumar. Edificações, locais e salas designadas como
áreas onde seja permitido fumar devem ser claramente marcados como tal.
37. Regulamentos sobre luzes desguarnecidas estão sendo observados.
Uma luz desguarnecida ou fogo aberto compreende o seguinte: labareda, formação de
fagulha, luz elétrica desguarnecida ou qualquer superfície com uma temperatura que
seja igual ou maior à temperatura de auto-ignição dos produtos manuseados na
operação.
O uso de luzes desguarnecidas ou fogo aberto a bordo da embarcação, e dentro de
uma distância de 25 metros da embarcação, deve ser proibido, a menos que todos os
regulamentos aplicáveis tenham sido atendidos e isso tenha sido acordado entre a
autoridade portuária, o Representante do Terminal e o Comandante. Essa distância
pode precisar ser estendida para embarcações de uma natureza especializada como
navios-tanque de gás.
Requisitos de Bordo/Terra de telefones, telefones celulares e Pager de estão sendo
observados.
Os telefones de bordo/terra devem cumprir com os requisitos de construção à prova de
explosão, exceto quando instalados e usados em um espaço seguro no alojamento.
Telefones celulares e pagers não devem ser usados em áreas perigosas a menos que
aprovado para tal uso por uma autoridade competente.
39. As lanternas portáteis são de um tipo aprovado.
Lanternas operadas por bateria (flashlights) devem ser do tipo seguro, aprovado por
uma autoridade competente. Unidades danificadas, apesar de poderem ser capazes de
operar, não devem ser usadas.
40. Transceptores fixos VHF/UHF e equipamento AIS estão no modo correto de
potência ou desligados.
Equipamentos fixos VHF/UHF e AIS devem ser desligados ou mantidos em potência
baixa (1 watt ou menos) a menos que o Comandante, em consulta com o
Representante do Terminal, houver estabelecido as condições sob as quais a
instalação possa ser usada de forma segura.
41. Transceptores portáteis VHF/UHF são de um tipo aprovado.
Conjuntos portáteis VHF/UHF devem ser de um tipo seguro, aprovado por uma
autoridade competente.
Conjuntos de rádio telefone VHF podem apenas operar nas faixas de onda acordadas
internacionalmente.
O equipamento deve ser bem conservado. Unidades danificadas, mesmo que possam
operar, não devem ser usadas.
42. As antenas principais de rádiotransmissão estão aterradas e os radares estão
desligados.
A estação de rádio principal da embarcação não deve ser usada durante a
permanência da embarcação no porto, exceto para finalidade de recebimento. As
antenas principais de transmissão devem ser desconectadas e aterradas.
Equipamento de comunicação por satélite pode ser usado normalmente, a menos que
avisado de outra forma.
As instalações de radar da embarcação não devem ser usadas a menos que o
Comandante, em consulta com o Representante do Terminal, houver estabelecido as
condições sob as quais a instalação possa ser usada de forma segura.
43. Cabos elétricos de equipamentos elétricos portáteis dentro da área de risco estão
desconectados da fonte de energia.
O uso de equipamento elétrico portátil com cabos flexíveis deve ser proibido em zonas
perigosas durante operações de carga, e o equipamento de preferência removido da
zona de perigo.
Cabos de telefone em uso no sistema de comunicação bordo/terra devem
preferencialmente ser passados por fora da zona perigosa. Sempre que isso não for
possível, o cabo deve ser posicionado e protegido de forma que não surja nenhum
perigo decorrente de seu uso.
44. Unidades de ar condicionado do tipo janela estão desconectadas.
Unidades de ar condicionado do tipo janela estão desconectadas.
45. Pressão positiva está sendo mantida dentro do alojamento, e as entradas de ar
condicionado, que podem permitir a entrada de vapores de carga, estão fechadas.
Uma pressão positiva deve, quando possível, ser mantida dentro do alojamento, e
procedimentos e sistemas devem estar em vigor para evitar que vapores inflamáveis ou
tóxicos penetrem nos espaços do alojamento. Isso pode ser conseguido com sistemas
de ar condicionado ou similares, que sugam ar puro de locais não perigosos.
Sistemas de ar condicionado não devem ser operados a 100% de recirculação.
46. Medidas foram tomadas para assegurar ventilação mecânica suficiente na sala de
bombas.
Salas de bombas devem ser mecanicamente ventiladas e o sistema de ventilação, que
deve manter uma atmosfera segura por toda a sala de bombas, deve ser mantido
operante por toda a operação de manuseio de carga. O sistema de detecção de gases,
caso instalado, deve estar funcionando corretamente.
47 Existe previsão para uma fuga de emergência.
Além dos meios de acesso referidos na Pergunta 1, uma rota de escape segura e
rápida deve estar disponível tanto a bordo quanto em terra. A bordo da embarcação,
pode consistir de um bote salva-vidas pronto para uso imediato, preferencialmente na
extremidade de ré da embarcação, e livre das amarras.
Tais limitações devem ser claramente entendidas por ambas as partes. Os critérios
para interrupção do carregamento, desconexão das mangueiras ou braços, e liberação
do ancoradouro devem ser escritos na coluna “Observações” da Lista de Verificação.
49. Protocolos de segurança foram acordados entre o Oficial de Segurança da
Embarcação e o Oficial de Segurança da Instalação Portuária, se apropriados.
Em estados que são signatários da SOLAS, o Código ISPS requer que o Oficial de
Segurança da Embarcação e o Oficial de Segurança da Instalação Portuária
coordenem entre si a implementação dos seus respectivos planos de segurança.
50. Onde apropriado, procedimentos foram acordados para o recebimento de
nitrogênio fornecido por terra, ou por inércia ou purga dos tanques da
embarcação, ou por liberação de linha para dentro da embarcação.
Bordo e terra devem acordar por escrito sobre o fornecimento de gás inerte,
especificando o volume requerido e a taxa de vazão em metros cúbicos por segundo. A
seqüência de abertura das válvulas antes do início da operação e após a conclusão
deve ser acordada, de forma que a embarcação mantenha o controle da vazão. Deve-
se dar atenção à adequação de passagens abertas em um tanque de forma a evitar a
possibilidade de sobre pressurização.
A pressão do tanque deve ser monitorada de perto durante toda a operação.
Deve-se procurar obter a concordância da embarcação quando o terminal desejar
utilizar nitrogênio (ou ar) comprimido como propelente, seja para limpar cabos de terra
para dentro da embarcação ou para pressionar carga para fora da contenção de terra.
A embarcação deve ser informada sobre a pressão a ser utilizada e a possibilidade de
recebimento de gases dentro de um tanque de carga.
Deve ser confirmado que todas as necessárias aprovações que possam ser requeridas
para permitir a realização da limpeza de tanque ao largo foram obtidas das autoridades
relevantes. O método de limpeza de tanque a ser usado deve ser acordado, juntamente
com o escopo da operação.
Deve ser confirmado que todas as aprovações necessárias que possam ser requeridas
para permitir a realização de liberação de gases ao largo foram obtidas das autoridades
relevantes.
Onde cargas precisem ser estabilizadas ou inibidas para que possam ser manuseadas,
as embarcações devem receber um certificado do fabricante declarando:
● Nome e montante do inibidor adicionado,
● A data em que o inibidor foi adicionado e a duração normal de sua eficácia.
● Quaisquer limitações de temperatura que afetem o inibidor.
● A ação a ser tomada caso a extensão da viagem exceda a vida útil efetiva do
inibidor.
4. Medidas de proteção contra contato pessoal acidental com a carga foram acordadas.
Meios suficientes e adequados devem estar disponíveis para neutralizar os efeitos e para
remover pequenas quantidades de produtos derramados. Caso ocorra contato pessoal
imprevisto, é importante que medidas de proteção suficientes e adequadas sejam tomadas
para limitar as conseqüências.
O MSDS deve conter informações sobre como tratar de tal contato em relação às
propriedades especiais da carga, e o pessoal deve estar a par dos procedimentos a serem
seguidos.
Um chuveiro de emergência e equipamento de enxágüe de olhos deve estar instalado e
pronto para uso instantâneo na área imediatamente próxima dos locais de bordo e de terra
onde as operações aconteçam de forma regular.
5. A taxa de manuseio da carga é compatível com o sistema de parada automática, caso
em uso.
Válvulas de parada automática podem ser instaladas a bordo e em terra. A ação dessas
válvulas é iniciada automaticamente, por exemplo, por um certo nível atingido na
embarcação ou pelo enchimento do tanque de terra. Onde tais sistemas sejam usados, a
taxa de manuseio de carga deve ser estabelecida para evitar surtos de pressão do
fechamento automático das válvulas, causando danos a bordo ou em terra ou em sistema
de cabos de terra. Meios alternativos, como um sistema de recirculação e tanques de
“buffer”, podem ser instalados para aliviar o surto de pressão criado.
Um acordo escrito deve ser feito entre o Oficial Responsável e o Representante do
Terminal, indicando se a taxa de manuseio da carga será ajustada ou se serão usados
sistemas alternativos.
6. Medidores e alarmes de sistemas de carga estão corretamente ajustados e em boa
ordem.
Medidores e alarmes de sistema de carga de bordo e terra devem ser verificados
regularmente para assegurar que estão em boas condições de funcionamento.
Em casos onde for possível ajustar alarmes em diferentes níveis, o alarme deve ser
ajustado no nível requerido.
7. Instrumentos portáteis de detecção de vapor estão facilmente disponíveis para os
produtos sob manuseio.
O equipamento fornecido deve ser capaz de medir, onde apropriado, níveis de
inflamabilidade e/ou tóxicos.
Equipamento adequado deve estar disponível para teste operacional daqueles
instrumentos capazes de medir inflamabilidade. Deve ser realizado teste operacional antes
do uso do equipamento. A calibração deve ser realizada de acordo com o Sistema de
Gerenciamento de Segurança.
8. Foram trocadas informações sobre meios de combate a incêndios e procedimentos.
Devem ser trocadas informações sobre a disponibilidade de equipamento de combate a
incêndio, e os procedimentos a serem seguidos em caso de um incêndio a bordo ou em
terra.
Atenção especial deve ser dada a quaisquer produtos que estejam sendo manuseados que
possam ser reativos à água, ou que requeiram procedimentos especializados de combate a
incêndios.
9. Mangueiras de transferências são de material adequado e resistente aos produtos
sob manuseio.
Cada mangueira de transferência deve ser permanentemente marcada de forma a permitir
a identificação dos produtos para os quais é adequada, sua pressão de trabalho máxima
especificada, a pressão de teste e a última data de teste nessa pressão, e, caso utilizadas a
temperaturas diferentes da temperatura ambiente, suas temperaturas mínimas e máximas
de serviço.
10. O manuseio de carga está sendo realizado com uso do sistema de tubulação
permanentemente instalado.
Caso seja necessário, por razões operacionais específicas, utilizar cabos de carga
portáteis a bordo ou em terra, deve-se tomar cuidado para assegurar que esses cabos
estejam corretamente posicionados e montados, de forma a minimizar quaisquer riscos
adicionais associados com o seu uso. Onde necessário, a continuidade elétrica desses
cabos deve ser verificada, e seu comprimento mantido o mais curto possível.
Sempre que mangueiras de cargo sejam usadas para fazer conexões entre o sistema
de tubulação permanente de bordo ou de terra, essas conexões devem ser
adequadamente protegidas, mantidas o mais curtas possível, e serem eletricamente
contínuas para a tubulação de bordo e terra respectivamente. Quaisquer mangueiras
usadas devem ser adequadas para o serviço e serem adequadamente testadas,
marcadas e certificadas.
Caso os sistemas de parada de bordo e terra sejam interconectados, daí a operação deve
ser verificada antes do início da transferência de carga.
15. A sala do compressor está adequadamente ventilada, a sala do motor elétrico está
adequadamente pressurizada, e o sistema de alarme está funcionando.
Os ventiladores devem ser acionados por pelo menos 10 minutos antes do início das
operações de carga, e daí de forma contínua durante as operações.
Alarmes audíveis e visuais, instalados em cabines pressurizadas associadas com salas
de compressores/motores, devem ser testados regularmente.
16. Válvulas de alívio de tanque de carga estão ajustadas corretamente e os ajustes
atuais da válvula de alívio estão exibidos de forma clara e visível.
Em casos onde os tanques de carga estão autorizados a ter mais do que um ajuste de
válvula de alívio, deve ser verificado que a válvula de alívio esteja ajustada como
requerido pela carga a ser manuseada, e que o ajuste atual da válvula de alívio seja
exibido de forma clara e visível a bordo da embarcação. Os ajustes da válvula de alívio
devem ser registrados na lista de verificação.
Em Caso de Incêndio:
Uma vez que o alarme tenha sido acionado, a responsabilidade pelo combate ao
incêndio será do Comandante ou outro Oficial Responsável, ajudado pela
tripulação da embarcação. A mesma organização de emergência deve ser usada
quando a embarcação estiver no mar (vide Seção 9.9.2.2) com a utilização de um
grupo adicional sob o comando de um Oficial ou Posto Sênior para providenciar,
onde possível, a desconexão de braços de metal ou mangueiras do manifolde.
A sala de controle do terminal deve ser responsável por convocar qualquer ajuda
externa, como o corpo de bombeiros, lanchas de resgate, ajuda médica e
ambulâncias, polícia, autoridades portuárias e práticos.
Caso seja fixo em uma embarcação, a conexão deve ser acessível por ambos os
lados da embarcação, e sua localização deve ser claramente marcada.
14.5 mm 19 mm 14.5 mm
9/16 no ¾ de diâmetro 9/16
mínimo 4 furos no mínimo
89 mm 89 mm
3½ in 3½ in 19 mm ¾ no
Acoplamen mínimo Acoplament
to que irá o que irá
ajustar o ajustar o
hidrante e 32 mm 32 mm hidrante e
mangueira 1¼ in 1¼ in mangueira
de terra. 70 mm 67 mm da
2¾ in 2 5/8 in embarcação
TERRA EMBARCAÇÃO
Material: qualquer um Material: brass or bronze
adequado para 1 suitable for 1 N/mm2 service
N/mm2 de serviço
Superfície do flange: Superfície lisa
Material da Gaxeta: Qualquer um adequado para 1 N/mm3 de
Parafusos: serviço
Quatro de 16 mm (5/8 pol) de diâmetro/50mm
(2 pol) de roscas longas para dentro de 25mm
(1 pol) da cabeça do parafuso.
Porcas: Quatro para ajustar parafusos
Arruelas: Quatro para ajustar parafusos
20-100,000 55 toneladas 45 m
26.5.5.2 Manuseio
Atenção é direcionada para os perigos associados com o manuseio, pela
tripulação da embarcação, de cabos pesados que estejam pendurados na
lateral da embarcação, em particular os riscos de lesões de esforço. O
manuseio de pendentes de reboque é cada vez mais citado como causa de
lesões pessoais, particularmente reclamações sobre problemas na espinha e
musculares.
Desde que a 4a. Edição do ISGOTT foi publicada em 1996, cordas de fibra
sintética com o potencial de combinar alta resistência, baixa elasticidade e
baixo peso (normalmente ao redor de um sétimo do peso de um cabo de metal
de resistência equivalente) foram disponibilizadas. É provável que durante a
vigência desta 5a. Edição, cordas de fibra sintética com características de
resistência ao fogo comparáveis aos cabos de metal serão disponibilizadas.
Boats alongside
B barges 11.9.2; 12.5.9
during an emergency 9.9.3.1
Ballast during cargo operations 24.9.4
cleaning contaminated spaces 11.3.6.11 during tank cleaning 11.3.3.2
contamination of double hull spaces 11.7 - see also Tugs
deballasting in port 11.6.5 discharging in an Boiler tubes
discharging in an inert condition 11.6.5.2 soot blowing 4.2.4.2
exchange at sea 11.6.7
loading into cargo tanks 2.5.2.3; 11.6.3 Bonding
operations 11.6 - definitions
passage 7.1.6.7 ship/shore cable/wire 17.5.2, 17.5.4
retention to reduce freeboard 11.6.6.1 static electricity Chapter 3
simultaneous cargo/ballast 7.1.6.3; tank cleaning hoses 11.3.6.1: 11.3.6.2
11.1.14.12
tank lids 24.5 Breathing apparatus
valve operations 11.6.3.2 air line 10.8.2
- see also Segregated ballast cartridge/canister face masks 10.8.4
emergency escape breathing device 10.3;
Ballast spaces 10.8.3; 10.11.7
monitoring of 7.3.4 hose mask (fresh air) 10.8.5
maintenance 10.8.6
Ballast tanks readiness for enclosed space entry 10.5
over or under pressunsation 7.2.2 self-contained 10.8.1
stowage 10.8.7
Barges training 10.8.8
- see Alongside; Boats alongside
Emergency F
command centre, tanker 9.9.2.2
communications 20.2.3 Fans
contacts list 20.2.3.2 gas freeing 11.4.5; 11.4.6
control centre, terminal 20.2.2 pumproom ventilation 10.10.1; 10.11.5;
escape routes 21.2.1; 24.10.2; 26.4(47) 26.4(46)
evacuation Chapter 21
medical facilities 20.2.7.4 Fendering
organisation 9.9.2.2; 20.2.2 jetty fendering systems 17.2; 26.4(2)
plans 9.9.2, 20 2; 20.4 operating limits for berthing 17.2; 22.3.2
preliminary action 9.9.2.3 of tugs and other craft 23.3.2; 24.9.4
preparedness, terminal Chapter 20
procedures Chapter 20, 10.6; 26.5 Filters
release of cargo hose/arm 18.1.10; 24.6.5 electrostatic hazards 3.1 2, 3.3.1;
release of ship 11.1.6.10, 26.4(2), 26.5.4 11.1.7.10
removal from berth 20.5, 26.5 in sample lines 2.4.13.3
services 20.2.7
shutdown 11.1.6.3; 26.4(25) Fire
signals 22.1.2; 22.4.1.1; 22.4 2.1; alarm 9.9.2.4; 9.9.3.1; 19.3; 26.5.1; 26.5.2
22.4.2.2; 22.5, 22.6; 25.2; 26.4(25) alongside a terminal 26.5.2
towing-off pennants 26.4(4); 26.5.5 class 'A’, combustible material 5.2.1
training and drills 9.9.2.7; 21.4 class 'B’, hydrocarbon 5.2.2
vehicles, access 19.8; 20.2.6 class 'C’, electrical equipment 5.2.3
class 'D’, combustible metals 5.2.4
Fire-fighting Flame-proof
blankets in galley 4.2.3 - see ExpIosion-proof
boats 19.5.3.6; 19.6
cannons (monitors) 19.5.2; 19.5.3.8 Flammability
carbon dioxide 5.3.2.2 bunker headspace 2.7.3; 4.1
carbon dioxide extinguishers 19.5.2 classification, petroleum liquids 1.2.6
carbon dioxide flooding 8.1.3.1 composition diagram, hydrocarbon/inert
cooling, fixed systems 5.3.1; 8.1.2 gas mixture Figure 1.1
dry chemical extinguishers 5.3.3.1; 12.5.6; effect of inert gas1.2.3
19.5.2; 24.8 general 1.2; 2.1
emergency services 20.2.7 residual fuel oil 2.7
equipment, access to 20.2.5 tests for 1.2.4
equipment, maintenance 9.9.2.6; 19.2.2 vented gas 2.5.5
equipment, readiness of 9.9.2.6; 19.2.2;
24.8; 25.4.3(9); 26.4(5),(6) Flammable
extinguishers 8.1.4; 12.5.6; 19.5.2 - definitions
fixed system 8.1.2; 8.1.3; 19.5.3 gas, detection 2.4.2; 2.4.8; 8.2.8; 10.10.2;
foam 5.2.2; 5.3.2.1; 8.1.3.2; 19.5.2; 19.2.7; 19.2.9; 24.2
19.5.3.7; 19.5.3.8 gas dispersion 2.5.3; 2.5.4;
hoses 8.1,2; 19.5.3.3; 19.5.3.4; 19.5.3.5; Figure 2.3 (a)(b)(c)
24.8; 26.4(5) gas, general 2.5.1; 7.1.1
Hot Work precautions 9.4.3.1 gas, venting 11.4.3
hydrants 8.1.2; 19.5.3.3; 19.5.3.4; 19.5.3.7 limits Figure 1.1; 1.2.2; 1.2.3; 2.4; 2.5.3;
inert gas system 8.1.3.5 2.5.4; 7.1.1
monitors (cannons) 19.5.2; 19.5.3.8 pyrophoric ignition 2.6.2; 2 6.3
packaged cargo 12.5.5; 12.5.6 range definitions; 1.2.2; 1.2.3; 7.1.1; 11.7.1
plans, tanker 9.9.2.5; 26.4(18) zones, near accommodation block 2.5.4;
plans, terminal 20.2.4 Figure 2.5
protective clothing 19.7 - see also Flammability
pumproom 10.11.7
sand 5.3.2.4; Flammable gas monitor
smothering systems 5.3.2; 8.1.3; 12.5.5 - see Combustible gas monitor
steam 5.3.2.3
tanker equipment 8.1 Flange
terminal equipment 19.5; 19.6; Table 19.1 insulating 11.1.13.8; 11.9.5; 17.5.2;
theory and equipment Chapter 5 17.5.5; Figure 17.1; 26.4(34)
tugs 19 5 3.6: 19.6 ship/shore cargo 18.1.3; 18.2.7; 24.6.1;
water 5 2.1; 5.3.1.1; 8.1.2; 19.5.3; 19.6; 24.6.2: 24.6.3
26 5.3 vapour manifold 11.1.13.2; Figure 11.3
water-borne equipment 19.6
water curtain 8.1.3.4 Flashback arrester
water fog 8.1.3.3 use of 2.4.3.1; 2.4.3.5
Gauging Holds
closed 11.1.6.6; 11.1.13.4, 11.8 - see Enclosed spaces
- see also Measuring and sampling
Hoses
General cargo cargo 3.2.2; 11.9.5; 17.5.2; 18.2;
berth, tanker operations at 24.9.3 26.4(7), (8)
ships, at adjacent berth 24.9.2 checks before handling 18.2.10
clearing 11.1.15
Glands emergency release of 11.1.6.10; 18.1.10;
inspection of pump 10.11.1 24.6.5
fire 8.1.2; 19.5.3.3; 19.5.3.4; 19.5.3.5;
Grounding 24.8; 26.4(5)
- see Earthing flange 11.1.13.2; 18.2.7
floating 18.2.13; Table 18.3; Table 18.4
flow velocities 18.2.5; Table 18.1;
H Table 18.2
handling/lifting/suspending 18.2.10;
Halon 18.2.11; Figure 18.2
- definitions inerting, double hull spaces 11.7.2
smothering agent 5.3.3.2 inspection and testing 18.2 6
marking 18.2.4
Harbour authorities pressure ratings, explanation 18.2.6.6;
in an emergency 20.2.7.1 Figure 18.1
retirement criteria 18.2.6.5
Harness storage 18.2.9
safety, use of 10.5 submarine 18.2.13
tank cleaning 11.3.5.2; 11.3.6.2; 11.3.6.3
Hatch covers weights 18.2.11; 18.2.13; Table 18.3;
combination carriers 14.1.8 Table 18.4
Information Leakage
exchange of Chapter 22 inert gas 7.1.6.5; 7.1.6.12; 14.1.7; 14.1.8
oil 4.10; 10.2.3; 11.5.5; 11.7; 14.1.11; 24.7
Insulating flange
- definitions LFL
ship/shore 11.1.13.8; 11.9.5; 17.5.2; - see Lower Flammable Limit
17.5.5; Figure 17.1; 26.4(34)
testing 17.5.5.2 Lifebuoys
gangway safety 16.4.2
Insulation
electrical, testing of 4.3.1; 4.4.4.4 Lifelines
gangway safety 16.4.2
Interface detector use in a rescue 10.6.2
- definitions
precautions for use 11.3.5.2 Life saving appliances
availability for evacuation and rescue
International shore fire connection 21.2.5
use of 8.1.2; 19.5 3.5; 19.6; 26.4(28)
description of 26.5.3; Figure 26.2 Lifting equipment
in terminal 17.3
Intoxicated on ship 8.3
persons 16.4.8
Lighters
Intrinsically safe cigarette 4.1; 4.2.2.4
- definitions
equipment, use of 4.3; 4.8 Lighting
access 16.4.2
Iron sulphide, pyrophoric cargo connections 24.6.4; 26.4(24)
- see Pyrophoric iron sulphide during cargo handling 12.5.1.2
within terminal 17.4
J Lightning
earthing and bonding 17.6
Jettison of cargo electrical storms 16.3; 26.1.3; 26,4(24)
precautions before 9.9.3.3
Lights
Jetty explosion-proof, pumproom 10.11.4
access 9 8.6; 16.4; 19.8 naked definitions; 4.2.1; 4.2.2.5; 4.2.3;
fendering capacity 17.2 24.9.4; 24.10; 26.4(37)
traffic movement and control 19.8; 20.2.6 provision of 12.5.1.2; 16.4.2; 17.4; 24.6.4;
26.4(24)
L Liquefied gas
carriers 14.2
Lamps packaged 12.1
air driven 4.3.3; 12.5.4
portable 4.3 Loading
cargo 11.1.6
Language difficulties cargo containing benzene 11.1.10
avoiding 22.1.2 cargo containing H2S 11.1.9
cessation of, by terminal 11.1.6.15;
Lead (Pb) 26.4(24)
in cargo 22.4.1.2; 22.4.2.1 checks following 11.1.6.17
tetraethyl/tetramethyl 2.3.8; 11 3.6.9; closed 11.1.6.6
12.5.2.1 commencement of 11.1.6.7, 11.1.6.8
- see also Leaded gasoline 11.1.6.9; 11.1 6.10; 11.1.6.12
Naphtha O
and aromatic hydrocarbons 2.3.5.1
cleaning liquids 12.2.4 Oil spillage and leakage
gas concentrations 2.5.1 accidental 24.7
H2S 2.3.6.1 auto-ignition 4.10
in combination carriers 14.2.1; 14.2.2; ballast tanks 14 1.11
14.2.4 crude oil washing system 11.5.5
double hull tanks 11.7
Navigation in enclosed spaces 10.2.3; 14.1.7
- Purpose and Scope
Oil/Bulk/Ore (OBO) carrier
Nitrogen - see Combination carrier
hazards 2.4.10.1; 11.1.15.8
receiving from shore 11.1.15.8 Oil/Ore (O/O) carrier
- see Combination carrier
Nitrogen oxides
electrochemical sensors 2.4.10.2 Opening up equipment
in inert gas 2.3.9.3 In enclosed spaces 10.9.2
inert gas plant 7.1.13
Non-catalytic heated filament gas indicators
operation of 2.4.4 Openings
general precautions 26.4(15),(17)
Non-conductors in ballast tanks 24.5
static 3.1.4.2 in cargo tanks 24.3
in superstructure 24.1
Non-gas free compartments
entry into 10.7 Outside contractors
safe working practices 9.7; 9.8
TML Transfers
- see Tetramethyl lead ship-to-barge 11.9.2
ship-to-ship 7.1.6.4; 11.9
Tools
hand 4.5.2; 10.9.3; 22.7.3 Transmitter
non-sparking 4.5.2 radio 4.8.1; 4.8.2: 22.1.1; 26.4(42)
power 4.5.1; 10.9.3; 22.7.3
use in enclosed spaces 10.9.3 Trips
use of 4.5; 22.7.3 cargo pump 10.11.7
- see also Permit to work system
True Vapour Pressure (TVP)
Topping-off - definitions
- definitions and volatility 1.1.1
tanks on board 11.1.6.16 depth of gas layer Figure 2.6
discharging 22.4.1.2
Topping-up information exchange 22.4.1
- definitions loading 2.5.2.1; 2.5.6; Figure 2.6; 11.1.8;
inert gas 7.1.6.5; 7.1.6.7 22.4.1.1
inert gas, combination carriers 14.1.7;
14.1.8 Tugs
inert gas, double hull space 11.7.2 alongside 24.9.4
in emergency 23.3.3
Torch fire-fighting 19.5.3.6; 19.6
- definitions use of 22.2.4; 22.3.2; 23.3.2
use of 4.3.4; 26.4(39)
TVP
Towers - see True Vapour Pressure
fire-fighting 19.5.3.3
TWA
Towing off wires - see Time Weighted Average
- see Emergency towing-off pennants
Toxic gases U
general 2.3; 7.1.6.12; 7.1.7.3; 10.2; 10.3;
11.4.2 UFL
measurement of 2.4.7; 11.8.4; 19.2.7; - see Upper Flammable Limit
19.2.8; 19.2.9
precautions 26.4(27) UHF/VHF
reporting presence of 22.4.1.2, 22.4.2.1 on fire-fighting tugs 19.6
- see also Benzene, Hydrogen sulphide; transceivers 4.3.4; 4.8.2.2; 20.2.3.3;
Toxicity; Threshold Limit Value 22.1.1; 22.1.2; 26.4(40).(41)
Toxicity Ullage
- definitions - definitions
aromatic hydrocarbons 2.3.5.1 cargo vapour precautions 7.1.7.2;
benzene 2.3.5.2; 7.1.6.12; 10.2.4.1; 11.4.2 11.1.14.14; 11.8.1
carbon monoxide 2.3.9.5; 10.2.6 equipment 11.8.1
halons 5.3.3.2 inerted tanks 7.1.6.8; 7.1.12.3; 11.8.3
hydrocarbon gas 2.3.3; 2.5 ports 11.1.6.6; 11.8.1: 24.3.2
hydrogen sulphide 2.3.6; 2.7.5; 10.2.4.2; residual fuel oil 2.7.4.5
11.1.9; 11.4.2 static accumulator oils 3.2; 11.8.2.3;
leaded gasoline 2.3.8; 11.3.6.9 11.8.3.1; Table 11.2;Figure 11.5
liquid petroleum 2.3.2 static electricity hazards 3.2; 11.8.2;
nitrogen oxides 2.3.9.3 Table 11.2
petroleum 2.3 synthetic fibre ropes 11.3.5.2; 11.8.2.2;
petroleum gases 2.3.3; 2.5; 11.4.2 Table 11.2
sulphur dioxide 2.3.9.4; 7.1.3 - see also Measuring and sampling;
- see also Threshold Limit Value Sampling; Topping off
A Oil Companies International Marine Forum – OCIMF (Fórum Marítimo Internacional das
Empresas de Petróleo) é uma associação voluntária de empresas petrolíferas
interessadas em atividades de transporte marítimo comercial e operações de terminal de
petróleo bruto e produtos de petróleo.