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DIREITO ADMINISTRATIVO

PROF. MARCO AURÉLIO

REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO possua inegável qualificação técnico-profissional e


(ESTUDO DOS PRINCÍPIOS) idoneidade moral.

1 - O princípio da legalidade se aplica apenas ao Poder 16 - Em consonância com os princípios constitucionais da


Executivo federal. impessoalidade e da moralidade, o STF, por meio da
Súmula Vinculante n.º 13, considerou proibida a prática de
2 - Mesmo pertencendo ao quadro da administração nepotismo na administração pública, inclusive a efetuada
indireta, o IPHAN deve obedecer aos preceitos da mediante designações recíprocas — nepotismo cruzado.
legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da
publicidade e da eficiência. 17 - A vedação ao nepotismo é regra que alcança os cargos
de provimento efetivo, em comissão, as funções
3 - Legalidade e publicidade são princípios constitucionais gratificadas e os cargos de direção e assessoramento.
expressos aplicáveis à administração pública direta e
indireta do DF. 18 - Constitui violação aos princípios constitucionais da
administração pública a publicação, em sítio eletrônico
4 - Os princípios que regem a administração pública federal mantido pela administração pública, de nomes de
brasileira estão estabelecidos no Título I – Dos Princípios servidores e dos valores dos respectivos vencimentos e
Fundamentais, da Constituição Federal de 1988. vantagens pecuniárias.

5 - Dado o princípio da legalidade, os agentes públicos 19 - Em um Estado democrático de direito, deve-se


devem, além de observar os preceitos contidos nas leis em assegurar o acesso amplo às informações do Estado,
sentido estrito, atuar em conformidade com outros exigindo-se, com amparo no princípio da publicidade,
instrumentos normativos existentes no ordenamento absoluta transparência, sem espaço para
jurídico nacional. excepcionalidades no âmbito interno.

6 - Por força do princípio da legalidade, o administrador 20 - Se for imprescindível à segurança da sociedade e do


público tem sua atuação limitada ao que estabelece a lei, Estado, será permitido o sigilo dos atos administrativos.
aspecto que o difere do particular, a quem tudo se permite
se não houver proibição legal. 21 - O direito de petição é um dos instrumentos para a
concretização do princípio da publicidade.
7 - O princípio da juridicidade, por constituir uma nova
compreensão da ideia de legalidade, acarretou o aumento 22 - A pretexto de atuar eficientemente, é possível que a
do espaço de discricionariedade do administrador público. administração pratique atos não previstos na legislação.

8 - Situação hipotética: O prefeito de determinado 23 - O núcleo do princípio da eficiência no direito


município promoveu campanha publicitária para combate administrativo é a procura da produtividade e
ao mosquito da dengue. Nos panfletos, constava sua economicidade, sendo este um dever constitucional da
imagem, além do símbolo da sua campanha eleitoral. administração, que não poderá ser desrespeitado pelos
Assertiva: No caso, não há ofensa ao princípio da agentes públicos, sob pena de responsabilização pelos seus
impessoalidade. atos.

9 - Constitui violação aos princípios constitucionais da 24 - O regime jurídico-administrativo brasileiro está


administração pública a atribuição de nome de governador fundamentado em dois princípios dos quais todos os demais
já falecido, reconhecido pela defesa dos direitos humanos, decorrem, a saber: o princípio da supremacia do interesse
a escola pública de rede estadual de educação. público sobre o privado e o princípio da indisponibilidade do
interesse público.
10 - Os atos administrativos são imputáveis ao ente em
nome do qual age o agente público, por força do princípio 25 - A supremacia do interesse público sobre o particular
da autonomia gerencial. pode ser verificada por meio tanto das prerrogativas
associadas ao regime jurídico administrativo quanto da
11 - O ato praticado pela autoridade superior, como todos inexistência de restrições à atuação da administração
os atos da administração pública, está submetido ao pública.
princípio da moralidade, entretanto, considerações de
cunho ético não são suficientes para invalidar ato que tenha 26 - Decorre do princípio de autotutela o poder da
sido praticado de acordo com o princípio da legalidade. administração pública de rever os seus atos ilegais,
independentemente de provocação.
12 - Apesar de o princípio da moralidade exigir que os atos
da administração pública sejam de ampla divulgação, veda- 27 - A autotutela é entendida como a possibilidade de a
se a publicidade de atos que violem a vida privada do administração pública revogar atos ilegais e anular atos
cidadão. inconvenientes e inoportunos sem a necessidade de
intervenção do Poder Judiciário.
13 - O princípio da impessoalidade está diretamente
relacionado à obrigação de que a autoridade pública não 28 - O princípio da autotutela permite que o Poder
dispense os preceitos éticos, os quais devem estar Judiciário intervenha para apreciar atos administrativos que
presentes em sua conduta. estejam supostamente eivados de ilegalidades.

14 - De acordo com o princípio da moralidade, os agentes 29 - Uma aluna de um colégio estadual, maior de dezoito
públicos devem atuar de forma neutra, sendo proibida a anos de idade, foi flagrada depredando o mobiliário da
atuação pautada pela promoção pessoal. escola. Em razão disso, o diretor do colégio aplicou a ela
uma penalidade de suspensão por três dias, na forma do
15 - Constitui violação aos princípios constitucionais da regimento da instituição. A respeito dessa situação
administração pública a nomeação de cônjuge de prefeito hipotética, julgue o item que se segue, considerando os
para o cargo de secretário estadual, mesmo que o nomeado poderes da administração pública e os princípios de direito

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administrativo. Atos como o do diretor do colégio, por


consistirem na aplicação de penalidade administrativa
simples, dispensam o cumprimento do devido processo
legal.

30 - Em decorrência do princípio da segurança jurídica, é


proibido que nova interpretação de norma administrativa
tenha efeitos retroativos, exceto quando isso se der para
atender o interesse público.

31 - O prazo para anulação dos atos administrativos é de


cinco anos, independentemente da boa-fé do administrado
que se tenha beneficiado com tais atos.

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