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As Metodologias Tradicionais de
Desenvolvimento de Software
As metodologias tradicionais são também chamadas de pesadas ou orientadas a documentação. Elas foram
muito utilizadas no passado em um contexto de desenvolvimento de software muito diferente do atual,
baseado apenas em um mainframe e terminais burros Naquela época, o custo de fazer alterações e correções SOBRE MIM
era muito alto, uma vez que o acesso aos computadores eram limitados e não existiam modernas ferramentas
de apoio ao desenvolvimento do software, como depuradores e analisadores de código. Por isso o software era Sou desenvolvedor Java
todo planejado e documentado antes de ser implementado. Uma das metodologias tradicionais mais utilizadas EE, além de programar
até hoje é o modelo Clássico ou Cascata (SOARES, 2004). gosto de um bom e velho
Cascata Rock’n Roll, história,
ficção científica e de
Uma das primeiras metodologias criadas para minimizar os problemas destacados acima foi a metodologia tecnologia.
Cascata. Ela representava um grande avanço no desenvolvimento de software. Principalmente se levar em conta Clique aqui e entre em contato.
que antes do surgimento das primeiras metodologias existia o que ficou vulgarmente conhecido como
“codifica arrebenta”. Onde o mal ou nenhum levantamento de requisitos levava a sucessivas correções, debugs
e muitas vezes ao fracasso do projeto.
O Ciclo de Vida da Metodologia Cascata
TÓPICOS RECENTES
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7 JBoss EAP JSF Manifesto
Fonte: PRESSMAN, 2006 Ágil Maven Metodologias
A Figura acima representa a metodologia cascata, também conhecida como sequencial, ou linear, por se basear Tradicionais OpenUP papéis do Scrum
em uma sucessão de etapas onde uma só é iniciada após o fim da imediatamente anterior a ela. Como se pode Papéis do XP Primefaces
ver o desenvolvimento flui da parte de cima – Engenharia de sistemas – em direção à manutenção. Nessa Principios do XP Processo
metodologia, inicialmente procura-se compreender completamente o problema, a ser resolvido, seus Unificado Product Backlog
REST
requisitos e suas restrições; depois projeta-se soluções que atendam a todos os requisitos e restrições. Feito
isto inicia-se a implementação do projeto e quando toda a etapa de implementação é concluída verifica-se Práticas do XP
junto ao cliente se a solução atende aos requisitos estabelecidos e por fim é efetuada a entrega do produto
(KROLL e KRUCHTEN, 2003 apud LOURENÇO, 2011).
Scrum SOA SOAP Spring
SpringBoot Spring Boot Spring
http://www.semeru.com.br/blog/as-metodologias-tradicionais-de-desenvolvimento-de-software/ 2/8
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A abordagem adotada pela metodologia cascata acaba trazendo alguns problemas. Dentre estes problemas MVC Sprint Backlog Sprint
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o fato deosusuários
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sequencial, o cliente quase Seu email Planing Meeting
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Sprint
sempre não consegue exprimir todas as suas necessidades além de ser exigida dele muita paciência visto que Retrospective Sprint Review Web-
o software só estará pronto para uso num ponto tardio do cronograma. E o maior dos problemas é que se
ocorrer um erro em qualquer uma das etapas o resultado pode ser desastroso e frequentemente caro services XP
(PRESSMAN, 2006).
Algumas vezes o cliente define um conjunto de objetivos gerais que não esclarecem consistentemente os
requisitos. Outras vezes o desenvolvedor não tem certeza da eficiência de parte do código, da adaptação da março 2018
aplicação ao sistema operacional ou mesmo da forma que interação homem-máquina deve ter. Visando D S T Q Q S S
fornecer melhores soluções à casos assim surgiu a metodologia conhecida como prototipação.
  1 2 3
Prototipação 4 5 6 7 8 9 10
A Prototipação é uma metodologia surgida posteriormente à Cascata. Ela possibilita a equipe de
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desenvolvimento a criar uma aplicação protótipo que pode assumir três formas distintas. A primeira delas é um
protótipo em papel ou mesmo no computador que retrate a interação homem-máquina. A segunda opção é 18 19 20 21 22 23 24
implementar uma funcionalidade que já está no escopo do software a ser desenvolvido. Por fim existe a 25 26 27 28 29 30 31
possibilidade de utilizar-se de um software já pronto que tenha parte ou todas as funcionalidades desejadas.
Esta forma é mais comumente adotada em softwares que apesar de prontos ou parcialmente prontos possuem « nov    
características que precisam ser incrementadas ou melhoradas em um novo esforço de desenvolvimento
(PRESSMAN, 2006).
Geralmente o protótipo serve apenas como um mecanismo para identificar requisitos de software. Isto ocorre ARQUIVOS
por que na maior parte dos casos o primeiro sistema construído não é completamente usável. Normalmente
ele possui uma série de problemas que só serão corrigidos em uma versão reprojetada na qual as deficiências novembro 2017
sejam corrigidas (BROOKS,1975 apud PRESSMAN, 2006).
outubro 2017
Assim como a metodologia Cascata a Prototipação também apresenta os seus pontos negativos. Um deles, é fevereiro 2017
que o cliente pode acreditar que o protótipo já é o software pronto ou em fase de término e começar janeiro 2017
pressionar para que se faça pequenos ajustes e entregue o software rapidamente. Diante de um quadro assim,
setembro 2016
muitas vezes, a equipe de desenvolvimento cede e a qualidade final, bem como a manutenibilidade podem
ficar comprometidas. Outro ponto negativo é que algumas vezes a equipe de desenvolvimento pode  fazer agosto 2016
concessões temporárias a fim de colocar o protótipo em funcionamento que acabam permanecendo no julho 2016
software final. junho 2016
Apesar desses problemas, a prototipação ainda é uma eficiente metodologia de desenvolvimento de software. maio 2016
A fim de se obter sucesso no projeto, tanto cliente quanto desenvolvedor devem chegar a um consenso de que abril 2016
o protótipo servirá apenas para ajudar na definição dos requisitos (PRESSMAN, 2006). Apesar de resolverem março 2016
muitos dos problemas do desenvolvimento de software alguns parâmetros ainda não eram fornecidos pelas fevereiro 2016
metodologias existentes.
dezembro 2015
Espiral outubro 2015
A metodologia espiral foi concebida para englobar as melhores práticas tanto do ciclo de vida clássico quanto agosto 2015
da prototipação. Essa metodologia inovou ao trazer também um novo elemento, a análise de riscos. Além maio 2015
disso, foi uma das primeiras metodologias a adotar o conceito de iteração. Sucessivas iterações moldam aos janeiro 2014
poucos soluções mais completas do software (PRESSMAN, 2006).
novembro 2013
http://www.semeru.com.br/blog/as-metodologias-tradicionais-de-desenvolvimento-de-software/ 3/8
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Na primeira iteração, os objetivos, alternativas e restrições são definidos e os riscos são identificados e maio 2013
analisados.Junte-se à listao resultado
O cliente avalia de usuários VIP e ereceba
da iteração baseadonovidades e atualizações
nos apontamentos do mesmo aexclusivas
próxima iteração
Seu email abril 2013 Eu quero ser VIP
é iniciada. Isso possibilita ao cliente e ao desenvolvedor perceber e reagir a riscos em cada uma das etapas
fevereiro 2013
evolutivas. Entretanto a metodologia espiral exige considerável experiência para avaliar os riscos e se baseia
nela para obter sucesso. Encara-se que se um grande risco não for detectado indubitavelmente ocorrerão janeiro 2013
problemas. dezembro 2012
outubro 2012
Referências:
setembro 2012
LOURENÇO, Marcelo. Obtendo Qualidade de Software com o RUP. Disponível em: < http://qualidade-de- março 2012
software.blogspot.com/2010/03/obtendo-qualidade-de-software-com-o-rup.html >  acesso em 05 mar.
dezembro 2011
2011.
novembro 2011
PRESSMAN, Roger S. Engenharia de Software : 6 ed. São Paulo: McGraw Hill/Nacional, 2006. outubro 2011
SOARES, Michel dos Santos. Comparação entre Metodologias Ágeis e Tradicionais para o Desenvolvimento julho 2011
de Software. 2004. Disponível em: < http://www.dcc.ufla.br/infocomp/artigos/v3.2/art02.pdf > acesso em: junho 2011
04 abr. 2011.
maio 2011
SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de Software : 8 ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall, 2008. abril 2011
março 2011
Tags: Cascata, Engenharia de Software, Espiral, Metodologias Tradicionais, Processo Unificado

Esta entrada foi postada em 22 de outubro de 2011, 20:39 e está arquivada em Cascata, Crise do software, Engenharia de Software,
Espiral, Metodologias de desenvolvimento de software, Processo Unificado. Você pode seguir qualquer resposta a esta entrada através
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COMENTÁRIOS
Criando um endpoint REST com
2 Comentários ASP.NET Core « Semeru Blog em
Web Services
Criando uma simples Web API
#1 por Ariel José em 29 de março de 2015 - 1:11 RESTful em .NET Core 2.0 «
Muito bom! Me ajudou muito!
Semeru Blog em HTTP Status
Codes em Serviços REST
Leandro da Costa Gonçalves em
Gerando um .jar com as
dependências em um projeto
Maven
Leandro da Costa Gonçalves em
#2 por bianca em 7 de março de 2017 - 17:46
Documentando aplicações REST
muinto bom com SpringBoot e Swagger
Leandro da Costa Gonçalves em
Criando o primeiro endpoint REST
http://www.semeru.com.br/blog/as-metodologias-tradicionais-de-desenvolvimento-de-software/ 4/8
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