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8) Argumentos utilizados pelo autor para defender as teses.

R: Primeiramente o autor faz um levantamento histórico dos países latino-americanos


para dar um contexto de como a colonização feitas por Espanha e Portugal afetam
culturalmente todos os aspectos da sociedade e da economia e com isso embasa o
argumento de que a forma que se gerencia um comércio na América Latina deve ser
diferente da Americana ou Europeia tendo em mente essas diferenças culturais e que
meramente copiar a forma como se administra não fará com que o negócio
necessariamente prospere da mesma maneira.

Algumas dessas diferenças sociais por exemplo seriam o fato de a Mentalidade


Latino-Americana ter pouca iniciativa própria, deixando o governo tomar a dianteira
das decisões mais complexas para que mais tarde seja explorado, isso fica explícito
na falta de criação de ferrovias por empreendedores ou até mesmo no caso do Barão
de Mauá que tentou fazer mas foi boicotado na época. Muitas vezes as empresas não
tem separação da imagem do empresário devido a um comportamento tipicamente
colonial de buscar sempre as respostas e soluções vindas de uma figura central e
superior numa hierarquia bem estabelecida e isso acaba afetando decisões
econômicas importantes pois o dono encara o negócio como algo mais familiar e
sentimental do que seria economicamente saudável ou viável, não sendo estranho ver
amigos e familiares do líder tomando posse de cargos importantes nas empresas
mesmo sem ter necessariamente competência para isso. Também não é incomum ver
figuras empresariais preferirem atuar politicamente do que economicamente tendo
parcerias com os governos ou até mesmo fazendo lobbies e pressões para que certas
regulamentações favoráveis sejam aceitas mas que quando recebem eventuais
prejuízos preferem atribuir a culpa no estado adotando um comportamento muito
defensivo e alheio de culpa.

Fatores como abundância de recursos naturais também colaboram para que hajam
pouca inovação com a justificativa de que somente isso já garantirá posição favorável
no mercado para os latino-americanos, além disso, o senso de união entre as
empresas que poderia auxiliar nesse aspecto é bem deficitário, já que os concorrentes
se vem mais como inimigos a serem abatidos do que potenciais colaboradores.

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