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, : :.
(A) Seja o uma interseo dos conjuntos de nvel das funes o
1
. ... o
n
,
o =
n
\
k=1
o
1
k
(c
k
) l (c
1
. .... c
n
R)
Suponha que
i) o uma superfcie diferencivel regular com dimenso d = ::;
ii) Para todo j o, o conjunto de vetores \o
1
(j) . .... \o
n
(j) linearmente independente.
Ento, os pontos de mximo local e os pontos de mnimo local de 1 sobre a superfcie o so solues
do sistema
8
>
>
>
<
>
>
>
:
\1 (r) = `
1
\o
1
(r) + ... + `
n
\o
n
(r)
o
1
(r) = c
1
.
.
.
o
n
(r) = c
n
(#)
onde `
1
. .... `
n
R so constantes a serem determinadas (na resoluo do problema), chamadas multipli-
cadores de Lagrange.
(B) Alm disso, se o : \ l, \ R
n
aberto, uma aplicao diferencivel tal que para todo
(c
1
. .... c
n
) \ vale o(c
1
. ...c
n
) soluo do sistema (#), sendo os coecientes `
1
. .... `
n
funes reais
dendas em \,
`
k
= `
k
(c
1
. .... c
n
) . \/ = 1. .... :
Ento
0
0c
k
(1 o) = `
k
. \/ = 1. .... :
(Essa expresso signica que `
k
a taxa de variao do valor crtico de 1 com relao ao valor da
restrio o
k
, \/ = 1. .... :.)
Observao: o Teorema da Aplicao Implcita garante que as condies (i) e (ii) do teorema so automatica-
mente satisfeitas quando: G = (o
1
. .... o
n
) : l R
n
continuamente diferencivel tem como valor regular o ponto
c = (c
1
. .... c
n
) R
n
.
1
Prova do Teorema
(A) Considere j o e denote o plano tangente a o em j por T
p
o.
Dado / 1. .... :, o vetor \o
k
(j) perpendicular a T
p
o (pela regra da cadeia); sob as hipteses (i) e (ii), isso
signica que T
p
o e o conjunto de vetores \o
1
(j) . .... \o
n
(j) geram o espao R
m
(j que : = d +:); equivalente-
mente, todo vetor em R
m
perpendicular a T
p
o se escreve como combinao linear dos gradientes \o
1
(j) . .... \o
n
(j).
Portanto, para provar a primeira parte do teorema, basta mostrar que se j o um ponto de mximo local ou um
ponto de mnimo local de 1 sobre o, ento \1 (j) perpendicular T
p
o!
Assim, suponha que j seja ponto de mximo local de 1 em o o caso em que j mnimo local demonstrado
analogamente; considere uma parametrizao diferencivel de o numa vizinhana de j,
A : \ o. \ R
mn
aberto. c
0
\ e A (c
0
) = j
tal que
1 (A (c)) _ 1 (j) . \c \
Pela teoria dos pontos crticos de funes diferenciveis, isso implica que a diferencial de 1 A se anula em c
0
:
d (1 A)[
q0
= 0
Usando a regra da cadeia, isso signica
'\1 (j) . 0
k
A (c
0
)` = 0 . \/ = 1. .... :
ou seja, \1 (j) perpendicular a T
p
o.
(B) Para a segunda parte do teorema, o sistema (#) implica
0
0c
k
(o
j
o) = c
jk
. \,. / = 1. .... :
Isso signica
\o
j
(o) .
0o
0c
k
= c
ik
. \,. / = 1. .... :
Por outro lado,
0
0c
k
(1 o) =
\1 (o) .
0o
0c
k
Combinando esse resultado com a primeira equao (vetorial) do sistema (#), obtemos
0
0c
k
(1 o) =
`
1
\o
1
(o) + ... + `
n
\o
n
(o) .
0o
0c
k
= `
1
\o
1
(o) .
0o
0c
k
| {z }
1k
+... + `
n
\o
n
(o) .
0o
0c
k
| {z }
nk
= `
k
. \/ = 1. .... :
2