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JEDIffiblister
Professor Associado de Engenharia Elétrica
da Universidade de Akron
111111111 O
N I J A N C EmcGraw_Hill
São Paulo
Rua Tabapuã, 1.105, Itaim-Bibi
CEP 04533
(011) 881-8605 e (011)881-8528
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por escrito da Editora.
CIP-Brasil, Catalogação-na-Fonte
Câmara Brasileira d o L i v r o , SP
Edminister, Joseph A .
E26e E l e t r o m a g n e t i s m o / Joseph A . Edminister : t r a d u t o r José
(Coleção Schaum)
CDD-537
80-0859 -537.076
Capítulo 1 A N Á L I S E VETO
1.1 Notacffo Vetorial 1.2 Álgebra Vetorial 1.3 Sistemas de Coordenadas 1.4 Elei
Diferenciais Relativos a Volumes, Superfícies e Linhas 1.5 Campos Vetoriais 1.6
formações
• ik
Capítulo 1 2 C O N T E DE DESLOC E N T O E FEM INDUZ lIA 1 8 3
12.1 A Corrente de Deslocamento 12.2 Relação Entre .1", e JD 12.3 Lei de F
12.4 Condutores • em Movimento através de Campos Estacionários 12.5 Com
em Movimento através de Campos Variáveis no Tempo
APÊNDICE 2 2 5
rNDICE ANALrTICO 2 2 7
NUANCE
MALEEMEMELIAL
1.1 N O T A Ç Ã O VETORIAL
Usaremos, como nota9Eo, para os vetores (grandezas definidas por módulo, direçãO e sentido)
em negrito, maiúsculas, diferenciando-os assim das quantidades escalares (que possuem apenas móc
sinal). Para os vetores unitários (que têm módulo 1) empregaremos minúsculas, também em negrito
calcular o vetor unitário (ou versor) associado a A basta dividir A por seu valor absoluto:
A A
Ou —
IA1 A
1.2 Á L G E B R A VETORIAL
1. Os vetores podem ser somados ou subtraídos. Ou seja:
N L J A N C E A k(A + B) = kA•-F-
+ ( •kB+ C)
( =k (A1 +B k) 2)A
+ C = klA + k 2 A
A+B=B+A
A . B A B cos O
(lê-se "A escalar B") onde O é o menor ângulo entre A e B. Usando os vetores expressos por suas1
nentes retangulares, pode-se demonstrar que:
2 E LETROMAGNETISMO
Expressão esta que podemos tomar mais compacta através do emprego da nogo de determinante:
ax a r a z
A x B A„ Á y A ,
B, B y B z
A Fig. 1-2 mostra um ponto genérico, P, representado nesses três sistemas: o retangular (.3c, y,
cilíndrico (r, çb, z) e o esférico (r, 0,0). É importante manter sempre esta ordem para as compone
O angulo O é o mesmo para os sistemas esférico e cilíndrico. Mas, em termos de ordem, para o sis
esférico, O corresponde à terceira coordenada, enquanto que para o sistema cilíndrico aparece com
gunda. Também r é comum a esses dois sistemas, inclusive no que tange à ordem. E isto devido a
razões fundamentais. Com relaca-o ao sistema cilíndrico, r corresponde à distância ao eixo z, tomad
plano normal a este, enquanto que, para o sistema esférico r é igual à distância relativa à origem; di
cias essas em relacffo ao ponto P. Nunca se deve esquecer tais evidências, quando da resolugo de probl
que necessitem de uni ou de outro sistema de coordenadas.
z4
= const
r = const.
çb = const.
Por outro lado, pode-se também definir um ponto como sendo o encontro de três superfícies o:
nais, como mostra a Fig. 1-3. No sistema cartesiano, essas superfícies sffo os planos infinitos: x = c
y = const. e z = const. No cilíndrico, z = const. (plano infinito idêntico ao anterior), O = const
plano que contém o eixo z) e r = const. (superfície cilíndrica circular). E no esférico: r = const. (
com centro na origem). O -= const. (cone circular reto, de eixo z com vértice na origem) e O =
(mesmo semiplano do caso cilíndrico). Note que: O O 7 r .
z
NUANCE
4 ELETROMAGNETISMO
A Fig. 1-4 mostra os três versores de cada sistema, aplicados em P. Os vetores unitários do
retangular apresentam direções fixas, independentemente do ponto P de interesse, o que não ocor
os dois outros (exceto quanto a ar). onde cada vetor unitário é normal à sua superfície coordenada, (
tido coerente com o crescimento da coordenada à qual se associa. Cumpre também notar que:
x ar = ar x = az a , x ao =
A = A a + Ayay + .4, a, ( c a r t e s i a n o )
A = Arar + A a + a , ( c i l í n d r i c o )
A =4 r a r + A6a0 + a Q ( e s f é r i c o )
Nem sempre as componentes A , Ar, A(t) etc., sãO constantes, mas quase sempre sãO funções das co(
das do sistema correspondente.
, / d r /f \7 r sin O do
r„,--
-,-,---- ,
-,,T-dz r dO
rdç
du d x dy dz dv = r dr dO dv = r2Sen0 dr dO ck)
Fig. 1-5
E= - + ya,
1.6 TRANSFORMAÇÕES
O campo ou campos vetoriais que surgem nos diversos problemas existem na realidade físic
terna de coordenadas empregado para expressá-los é uma mera questão de referencial. Quanto n
N u A N eviriaddenacifoarráaaescosihsívaedlosimsistem.apcoordtenadas,rmbailsdire!a. serávezes,solruçffroeroa,erxop
' mrai
reassse5bneceaslsá iostrcs
um campo vetorial de um sistema a outro.
EXEMPLO 1 S e j a o campo:
A = 5 , 1 x 2 + y 2 + z 2 +
a
2 y
+
o 2 z
a
,./x2 + . , / x 2 + + z2
Por outro lado, os versores ar, ao e ao podem, também, ser transformados nos seus equivalentes corte!
usando a Fig. 14 e aplicando trigonometria básica. Portanto:
a , +
az
„ , / x 2 + y 2 + z 2 + „ I x 2 + y 2 + Z 2 „ I x 2 + y 2 + z 2
xz y z N / X 2 + y2
a,- 2 2a , 2 2x 2 + a a ,
+3, + y x 2 + y2 + z 2 . 1 x 2 + y2, N / x 2 + y2 + z2
—Y
— a x +
,Jx + y 2 + y 2
Combinando as componentes e os vetores unitários transformados acima, obtemos, por fim, a express
A em coordenadas retangulares. Ou seja:
2xyz 2 y z
A = (5x +
2 + y 2 + ( x 2 + y 2 ) v / x 2 + y 2 + z 2 „ I X 2 + y
2y2z 2 x y
+ (5y + (x2 + y2),/x2 + y2 + z2 N / x 2 + y2 + z2,/x2 + y2
2y
+ (5z ,1x2 + y2 + z2)az
PROBLEMAS RESOLVIDOS
1.2 E n c o n t r e , em coordenadas cartesianas, o vetor A que liga (2, —4, 1) a (O, —2, O), calculando, 1
bém, o vetor unitário associado a A.
So" luçffo,
A • B = B x + A, B3 + A, Br
A • B ( 2 ) ( 1 ) + (4)(— 1) + (-3)(0) = —2
NUANCE Ax B
ar ay ar
2 4 3 = —3
3a — 6a,
1 —1 O
A • B = (4)(1) + (-2)(4) + ( - 1 ) ( - 4 ) — O
8 E LETROMAGNETISMO
Solu0b.
(a) Para o produto vetorial:
a, ay a,
Ax B = 2 4 O 16a, + 8ay + 12k
O 6 —
Logo, como: A x B = A I I B s e n O:
21,54
senO = 0,668 o u O = 41,9'
(4,47)(7,21)
1.8 Dados F = — 1)ax + 2xai,, calcule o valor desse vetor aplicado ao ponto (2,2,1), bem col
projeçãO sobre B, dado por: B 5 a x — ai, + 2az.
Soluçtio.
a, a y
Ax B 1 1 0 —2a, 2 a , . a ,
1 0 2
vANALISE VETORIAL
1.10 Use os vetores A, B e C do Problema 1.9 para calcular A • B x C, e compare esse resultad,
de A x B ,• C.
Soluçá-o. Usando o método e os resultados do problema anterior: B x C = —4ax — ay +
Sendo assim:
A • B x C = (1)(-4) + (1)(-•1) + (0)(2) — —5
Dessa maneira, os parênteses nEo sã-o elementos essenciais em um produto escalar triplo,
tando importância apenas quando houver, antes, um produto vetorial. Generalizando, pode-se
que:
Ax Ay
A•B x C = E,, B Bz
Cx C, Cz
Desde que os vetores apareçam na mesma ordem cíclica, o resultado será idêntico a este. Mu
a ordem, a única alteração será quanto ao sinal.
dS = r'sone dO
Desse modo:
A = d 2 s o n 0 da
o
= 27ra2(cos a — cos fi)
1.14 Obtenha a equação correspondente ao volume de uma esfera de raio a, a partir do elemento d
cial de volume.
Sollgyro. Usando a Fig. 1-5 (c), obtemos que o elemento diferencial de volume vale:
dv = r2 sen O dr c/61 d0 Portanto,
2-11 , a
= 57t m2
1.16 Transforme o vetar:
= yax + xa, + a ,
.\,/x 2 + y2
= r cos y = rsen0 r . 7 c 2 + y2
N U A N C L O . . A = rsen0 + r cos Oay + r cos2
Calculando, agora, as proje9Ges dos versores cartesianos sobre ar, açbe az, obtemos:
1.17 U m vetor com módulo 10 vai do ponto (5,57r/4,0) até a origem de um sistema coordenado cil
(Fig. 1-14). Expresse-o em coordenadas cartesianas.
Soluçá-o. Em coordenadas cilíndricas pode-se representar esse vetor
por 10 ar, com çb = 7r/4. Sendo assim:
n 1 0 7r 1 0
Ax = O •
Ax = 10cos 4 = z = 10 sen 4 =
Note que o valor da componente radial, 5, pouca importância tem Fig. 1-14
sobre o resultado final, não influenciando o mesmo.
PROBLEMAS PROPOSTOS
1.20 Calcule o ângulo entre A = 10a y + z2a e B = —4ay + 0,5az, usando as definições de
escalar e de produto vetorial.
Resposta. 1 61,5°
1.21 Repita o problema anterior para:A = 5,8ay + 1,55az e B •—• —6,93ay + 4,0az.
Resposta. 135°
Resposta. Ax A y A r
B „ = B y = Br
1.25 Calcule o vetor unitário que vai de um ponto genérico da reta x = O, y = 3, até a origem.
12 E L E T R O M A N G E T I S M O
1.26 Calcule o vetor unitário que liga um ponto genérico do Plano y = —5 ao ponto (xl, Yi. zi).
1.27 Obtenha a expressão do vetor unitário que liga um ponto arbitrário do plano z = —2 a(
(O, O, h). Explique o resultado para quando h — 2 .
Resposta. a —xa
x — va 3 , + (h + -2)a,
.,/X2 + 3,2 + (h + 2)2
1.28 Dados A = 5ax e B = 4ax + By ay, calcule By de modo que o ângulo entre A e B
Se B contiver, ainda, um termo B, az, qual a relação que deve haver entre By e Bz?
R e s p o s t a . B y = ± 4 ; . N / B y 2 . + = 4
1.29 Mostre que o valor absoluto do produto triplo escalar A e B x C é igual ao volume do pai
pedo cujas arestas sâo A, B e C.
(Sugestão.•Mostre primeiramente que a área da base é igual a 1B x C 11.
130 Dados: A = 2a, — az, B = 3ax + ay e C = —2a, + 6ay —4az, mostre que C é perpen
mutuamente, aAea B.
1.33 Calcule o vetor unitário que liga (2, —5. 2 ) a (14, —5, 3).
Resposta. a = (12113) a x + (5/13)a,
1.34 Mostre ser impossível usar o método do Problema 1.1 para coordenadas cilíndricas, para os
(ri, (kl, zi) é (r2 (/)2, 22). Verifique o mesmo problema para coordenadas esféricas.
1.35 Verifique que a distância entre os dois pontos dados no Problema 1.34 vale:
N L J A N Ç .36
E Calcule (o vetor
1 que liga
2 (10,37r/4,
= + 7r/6)- a (5,
I r 44,
2cos7r),
((/)2pontos
— 01) expressos
+ (z 2 z i l 2
em coordenadas esféricai
Respostas. —9 ,66ax — 3,54av + 10,61a,
1.37 Ache a distância entre (2, 7r/6.0) e (1, 7r, 2), pontos expressos em coordenadas cilíndricas.
Resposta. 3,53
1.38 Calcule a distância entre (1, 7r/4,0) e (1,37r/4, 7r), pontos expressos em coordenadas esféricas.
Resposta. 2,0
ANÁLISE VETORIAL
1.40 Calcule a área da superfície curva de um cilindro circular reto de raio a e altura h usando co<
das cilíndricas.
Resposta. ltrah
z A 4 , v
a
+ y' + N / X 2 + + Z 2 • , / X 2 + 3'2 . \ • / X 2 + y 2 )
A,y A o z A d> X
y a
+ N / X 2 + y 2 + Z 2 + N / X 2 + 3'2 + N / X 2 + y2 N / x 2 + y2 / Y
a
111 A , z A o 2 + y2
NUANCE
+ 3,2 z 2 x 2 + y2 +
1.48 Usando coordenadas cilíndricas, r = const., defina um cilindro circular reto. Suponho que
seja uma força noiliial a todos os pontos da superfície mencionada, expresse esta última e a
coordenadas cartesianas.
14 E L E T R O M A G N E T I S M O
e
7r 8
Fig. 1-16
77r/8
0=H--
NUANC
ir/8
Fig. 1-17 Fig. 1-18
F-D• S DE M A M E
E
nkflP0 ELÉ7N1C0
2.1 L E I DE COULOMB
"A força, mútua, que atua entre duas cargas é diretamente proporcional aos valores das carga
samente proporcional ao quadrado da distância que as separa." Este enunciado constitui a Lei de C
obtida experimentalmente a partir de um trabalho executado com dois pequenos corpos carrega&
delicada balança de torça-o. Em forma vetorial, esta Lei é expressa do seguinte modo:
F Q1s22 a
47t6d2
Em todo o livro usaremos as unidades do Sistema SI. Ou seja, a força em newtons (N), a distânci
tros (m) e a carga (unidade secundária) em Coulombs (C). A constante de proporcionalidade do
para haver coerência com as medidas, é 47r, introduzida nessa lei para que lig.() apareça nas eqt
Maxwell; e é a chamada permissividade do meio, com unidade de C2 /N • m2 , ou, de modo eqi
Para outros meios, que n o o vácuo, e ---- ereo , onde e,. é chamada de permissividade relativa ou 4
dielétrica do meio em questa-o. Em todos os exemplos e problemas, suporemos o espaço livre, us2
pre um valor aproximado para eo , a menos que se diga o contrário, com clareza suficiente.
Usaremos, também, alguns sub-índices, para tomar mais claras as forças, suas direções e sent
do assim, se as cargas forem (21 e Q2 , ter-se-á que:
= (21(2,2,a,
16ELETROMAGNETISMO
azi = 3
- ( - 2 a : + ay + 2a.)
Logo:
= 6(2a: a y3 2 a : )
Na região circunvizinha a uma carga pontual isolada, existe um campo de forças com simetria 1
Este fato fica evidenciado quando a carga Q é fixada na origem como na Fig. 2-2 e uma segunda ca.
é movimentada ao redor da região. Em cada posição uma força atua ao longo da reta que suporta
cargas, e afastando-se da origem se as cargas são de mesmo sinal. Em coordenadas esféricas, tudo istc
ponde a escrever que:
QQT
FT = 4 1 t € 0 r 2 •a ,
F2
Fig. 2-2
Fig. 2-3
m.Ressaltando-se
1 que, a menos que QT Q , o campo simétrico circunvizinho a Q será perturba
FORÇASDECOULOMBECAMPOELÉTRICO
Fato este que nKo deve apresentar qualquer surpresa, pois, se Q • lis ui um campo de força, QT
tem. Quando duas cargas situarem-se na mesma regiffo, o campo resultante necessariamente será u
soma ponto a ponto de dois campos. Este é o princípio da superposicáb para forças de Couloml
pode ser aplicado para qualquer número de cargas.
22 CAMP ELETRICO
Suponha que, na situacffo acima, a carga de prova QT seja suficientemente pequena, capaz de nãc
bar significativamente o campo da carga pontual fixa Q. O campo elétrico E, devido a Q, é definido
força por unidade de carga em QT:
E = —1 ' 2 a
Q , 4 7 t É 0 r2
E
(x2,Y2,z2)
Q(x1,v1,z1,)
A expressão apresentada, para E, acha-se em coordenadas esféricas, a origem coincidente com Q [Fig.
pode ser transformada em outro sistema de coordenadas pelo método da Seção 1.6. Para um
de coordenadas cartesiano arbitrário:
E= a
Q•
4 7 r É 0 R 2
Volume Carregado
Quando uma carga se distribui por um volume especificado, cada elemento de carga contribui
campo elétrico num ponto extremo. Portanto, haverá necessidade de efetuar um somatório, ou
para calcular o campo elétrico total. Mesmo sabendo que a mais ínfima divisão de carga elétrica se
em prótons ou elétrons, será conveniente usarem-se distribuições contínuas (isto é, diferenciáveis)
e definir uma densidade volumétrica de cargas:
18 E L E T R O M A G N E T I S M O
Note as unidades entre parênteses. Ou seja, p está expresso em C/m3 , todas as variáveis envolvidas (
com o SI (C para a carga Q, e M3 para v). Esta convenço será isolada por toda a extenso deste livr
Reportemo-nos, entá'o, à Fig. 2-5. Cada diferencial de carga dQ produz um campo elétrico dii
dQ
dE = a R
4nco R2
dE
-P
o
tomando P como ponto de observago. Supondo que a única carga da
regia) considerada se acha dentro do volume, o campo elétrico total
em P poderá ser obtido por integraçãó em todo o volume:
E = r PaR d v
47tE0
dO
dE a
47U° R2 R
•E = P d S Fig. 2-6
•s 4nc0 R2
Distribuição Linear
Se a carga está distribuída sobre uma linha, cada carga diferencial dQ ao longo da linha pri
campo elétrico diferencial:
dE = dQ
47c£0R aR
E = r P ? aR d t
47tco R2
Cargas Pontuais
Conforme se escreveu na Seção 2.3, o campo de
uma carga pontual isolada Q é dado por:
E= Q
4rcco r2
Observe a Fig. 2-4(a). Existe um campo com simetria
esférica que segue a lei do inverso do quadrado (como
gravitação).
NUANCE
Plano Infinito Carregado
Se a carga está distribuída com densidade unifor-
me Ps (C/m2) sobre um plano infinito, então o campo
será dado por:
Ps
E =2 ---(0a,
Fig. 2-9
20 E L E T R O M A G N E T I S M O
R21 = –4ax – 3 ;
–4az – 3az
a 2 1
5
Q1Q2
F, =
47rcoR221 a2l
(50 x 10-6)(10-5) – Q1 ( - 1
47i(10-9/36n)(5)2 5
Fig. 2-10
= (0,18)(-0,8az – 0,6a,) N
Sendo assim, a força possui módulo de 0,18 N, com direçio dada pelo vetor: –0,8ax – 0,6
pressando segundo suas componentes,
F/ = –0,144az – 0,108a,„ N
2.2 Ve j a a Fig. 2-11. Calcule a força que atua sobre uma carga de 100 ;IC localizada em (O, O, 3),
quatro cargas idênticas, de 2 0 4 , localizadas sobre
os eixos x e y nos pontos ± 4 m.
Soligyro. Para a força devida à carga localizada em
y = 4:
(10-4)(20 x 1 0 6 ) l/ –4a>
47t(10-9/36n)(5)2 5 + 3az)
NUANCE 25 5 a.)
= 4(-18)(--3 - = 1,73a, N
2.3 V e j a a Fig. 2-12. A carga pontual Q1 = 3 0 0 4 , localizada em (1, –1, –3) m, sofre a aço
força
F1 = 8 x – + 4az N
Q1Q2
4nco R2 aR G
Q1 (,
8ax — 8a,, + 4a_- = (300 x 10-6)Q2 ( —2ax
47t(10-9/367c)(3)2 3 + 2ay — a ) ( 1 , - 1 , - 3 )
Fig. 2-12
Resolvendo esta última equago, Q2 = —404C.
2.4 C a l c u l e a força que atua sobre uma carga de 50pC situada em (O, O, 5) m, devido à presença
outra carga, de 500 7rpC, uniformemente distribuída sobre u m disco circular, r 5 m, z
(Observe a Fig. 2-13.)
Solução. A densidade de cargas é a seguinte:
Q 5 0 0 n x 10- "
Ps= = = 0,2 x 10-4 C/m2
A n ( 5 ) '
Em coordenadas cilíndricas:
R = —ra, + 5a,
2.6 C l a c u l e a expressão do campo elétrico que atua em P devido a uma carga n t u a l Q presente no
ponto (xl, y i , zi). Repita o problema para a carga situada, agora, na origem.
SohTio. Como mostra a Fig. 2-14:
E P(x,
47ico R2 aR
Q ( x — 1)ax + (y — May + (z — zi)a,
4.£0 [(x - x1)2 ( Y — Y1)2 + — zi)1312
expressão esta que não mostra a simetria inerente ao campo. Usando coordenadas esféricas para (
origem, temos:
Q
E = 47E607-2 lir
onde aparece a simetria mencionada.
2.7 C a l c u l e o campo E que atua na origem devido a uma carga pontual de 64,4 nC, localizada em (—
2) m; use coordenadas cartesianas.
Soluçá-o. E m coordenadas esféricas, o campo elétrico devido a uma carga Q situada na origem
Q
E = 47i(0 r2 a'
Neste caso, a distância vale 2 9 m e o vetor diferença indo da carga à origem, onde E deve sei
culado, é R = 4a, — 3ay — 2az.
3 , _ ,
E = 4n(
6 4 10
, 4- x9/36n
10-)(29
9 i )4 a , — 3ay
. — 2a,)(„ 2=0 , 0 ) ( /4 2 ' a y29 2 a ) V i m
R2 = —3a, + 5a,
2.9 U m filamento retilíneo infinito contém carga uniformemente distribuída com densidade p( •Des
va a expresso de E relativa a um ponto genérico P.
Soluçá-o. Usando coordenadas cilíndricas, tendo o filamento como eixo z (veja a Fig. 2-1 6) obb
no ponto P:
dQ ra, — zaz
dE =
41c£0 R2 ( r 2 + z2 dQ = p,
2.10 Sobre o filamento retilíneo descrito por x ---- 2 m,y = —4 m há uma distribuiçao uniforme
de densidade P- 20 nCim. Calcule o campo elétrico para o ponto (-2, —1, 4) m.
Soluçá-o. Afora ligeiras modificações para o sistema cartesiano, pode-se usar a expressa° obl
Problema 2.9 para esta densidade uniforme de cargas. Como o filamento é paralelo a az, o
resultante n o terá componente segundo z. De modo que, usando a Fig. 2-17:
R = — 4az + 3ay
e:
+ 43,2ay V i m
E = 2720:01(05;9 (— 4a5 x+ 3ay) = _ 5 7 , 6
Fig. 2-18
Fig. 2-17
2.11 Como mostra a Fig. 2-18, há duas distribuições lineares de carga, com densidade p( = 4
situadas no plano x O em y = -±4m. Ache o campo E no ponto (4,0, 10) m.
Soluçã-o. Ambos os filamentos são paralelos a az, sendo seus campos radiais e paralelos ao pl
Para cada um, o módulo do campo, em P, vale:
24 E L E T R O M A G N E T I S M O
2.12 Calcule o campo elétrico E devido a uma carga uniformemente distribuída sobre urna pelícu
infmita com densidade p s.
Solução. Usando o sistema de coordenadas cilíndricas
com a película em z O , e observando a Fig. 2-19,
cada dQ fornecerá:
ps r dr dO I — ra,. + zaz
dE = 4itc0(r2 + z2) , / r 2
co p s rz dr dO
E = lo f o 4zr(o(r2 + z2)3 a ' 2
0
ps z — 1 Ps
a. = — az
2c0 L i r z + z2 o 2 E 0
Resultado este que vale para os pontos acima do plano xy. Para os situados abaixo, o versor
a ser, então, —as. Para uma forma mais geral, usemos o versor a , vetor unitário normal:
Ps
E= —
2E0
O campo elétrico é normal ao plano carregado, em guniquer ponto, e seu módulo é independ
distância do ponto ao plano.
2.13 Como mostra a Fig. 2-20. o plano y = 3 m contém uma distribuiçao uniforme de cargas, con
dade ps = (10-8 /67r) C/m2 Determine E em todos os pontos do espaço.
Solução. Para y > 3 m:
E— -Ps- a
2to
x<—
El + E2 = (p,/co)a, — 1 < x < 1
O x 1
2.16 Uma película uniformemente carregada com ps = (1/37r) nC/m2 está localizada em z = 5 m e l
lamento uniformemente carregado por p, = (-24/9) nCim em z = —3 m, y = 3 m. Calcule
(x, —1,0) m.
Soluçã-o. As duas configurações são paralelas ao
eixo x . Sendo assim, a visão fornecida pela
Fig. 2-22 refere-se a olhar, do semi-eixo positivo
dos x, para o plano xy. Para a película:
, P —
3 a,
2E0 t E,
EmP, a d e modo que:
E, = - 6az V/m E , Es
o
3
Para o filamento carregado, temos: P ( x , O
3 p ,
P/
E,
27ccor
Fig. 2-22
de modo que, em P:
E, 8 a y — 6az V i m
N U A N C t o , =situado
—2 lie/Th
e m x = 6m, y = O, com densidade uniforme
Soluçã-o. Como as três distribuições são paralelas a az, não haverá
componente z para o campo resultante. O ponto (2, O, 2) terá o
mesmo campo que qualquer ponto (2, O, z ). Observando a
Fig. 2-23, P está situado entre as duas películas carregadas, onde
os campos inerentes às mesmas se somam, devido à diferença nos
sinais. Sendo assim:
Fig. 2-23
E = Psi
— aP +s z- a P+ f
a r
26 E L E T R O M A N G E T I S M O
dE = dO =
4n(10-9/36n)(4
20 x 10-9 dz
+ z2)
1 2 a „ — zaz) ( Vi m )
2 dz
Fig. 2-24
E = 180 •1_, (4 + z2)3'2 a' = 167ax Vim
E 1 6 7 2 , Vim.
20 x 10-9 dz 1 2 a , — zo,
dE = 47r(10-9/367t)(4 + z2) , / 4 + z2 ( V i m )
2dr.'
111111111111 a„
E = 180 1• ' 2 + d (4+
- ( 4z + Z2)312
)3
z2 '
= 13ax V / m
Em coordenadas cilíndricas:
N LJA
N E E 1 3 a , V/m.
- 0 0
Fig. 2-25
Quando as distribuiçOes de carga dos Problemas 2.18 e 2.19
sffo sobrepostas, o resultado é u m filamento uniformemente
carregado.
E= , a,. = 1,80a V i m
27rco r
FORCAS DE COULOMB E CAMPO ELÉTRICO
dE = 47cc0(r2
p s r dr+dd,h2)( —
. \ / rra,
2 +h ah2z )
E p s h f ' rdrdd)
47rfo Jo -1, (r2 + 112)312 a*
psh - 1 + 1 az
k,/a2 + h2 h
2.21 U m disco definido como r a , z = O, contém uma distribuigo de cargas com izb
ps = po sen2 çb. Calcule o campo elétrico E em (O, h ) .
Solução.
A distribuição, embora na) uniforme, ainda apresenta simetria, de modo que as componente
se cancelara).
2.22 Um disco, r -<„, 4 m, z = O, contém uma distribuição de cargas com densidade ps = (10-4Ii
Calcule E em r = O, z = 3 m.
Solução.
Da forma que nos problemas 2.20 e 2.21, o campo resultante não terá componente radia]
•
e I r E ( 2 , 7 x 106) ío • o4F d r d(1)(r2
+9r2 a. = 1,51 x 106a: V/m o u 1,51a, MV/m
2.23 O plano z = —3 m contém carga distribuída sob a forma de um quadrado defmido por —2
—2 í y <- 2 m, com densidade de ps2 ( x 2 + 3,2 + 9)3/2 nC/m2. Calcule na origem.
De modo que:
2(X 2 + y2 + 9)3:2 X 1 0 - 9 dX d y
dE
47cc0(x2 + y2 -E 9)
x — — YUY + 3ax ( V / m )
28 E L E T R O M A G N E T I S M O
E= f2 6 x 1 0 9 d x d y a. = 864a, V/m
2• 2 4 7 1 ( 0
2.24 O plano 2x — 3y + z = 6 m contém uma distribuigo uniforme cuja densidade vale /3,,
nC/m2. Calcule E no semi-espaço do plano que contém a origem.
Solwiro. Como a configurago é uma película uniforme, E = p8/2e0. Ou seja, E = (17,0) a,
Os versores normais a um plano genérico Ax + By + Cz = D sãb:
an .4a, B a , + Ca,
•42 + B 2 +
PROBLEMAS PROPOSTOS
Resposta. F 2 = (13,5)(a' t a z N
NUANcL Resposta.
F, = (0,4654 — 7' 58a z ) N '
2.28 H á quatro cargas pontuais iguais, de 20 pC, localizadas sobre os eixos x e y, em -±-4 m. Calcule
que atua sobre uma carga pontual de 100 pC, situada em (O, O, 3) m.
Resposta. 1,73az N
2.29 Há dez cargas iguais, de 500 ue_ colocatins sobrp nmn r i n - 4 , - " - I n o •-•11.1.1
FORÇAS DE C O U L O M B E CAMPO E L É T R I C O
230 Calcule a força que age sobre uma carga pontual de 50 pC, localizada em (O, O, 5) m, devi&
carga pontual de 500 ir pC, situada na origem. Compare este resultado com os obtidos nos Pra
2.4 e 2.5 , onde havia a mesma carga total, distribuída sobre discos circulares.
Respostas. 2 8 , 3 az N
' 2.31 'Calcule a força que atua sobre urna carga pontual de 30 pC, localizada em (O, O, 5) m, devido
ça de um quadrado de 4 m2 , no plano z = O, entre x = ±2 m e y = ±2 m, que contém uma cal
de 500 1-tC, uniformemente distribuída.
Resposta. 4,66az N
2.32 Mostre que a força que atua sobre uma carga pontual localizada em qualquer ponto interno a
uniformemente carregado é nula, desde que a carga pertença ao plano do anel.
2.33 Duas cargas pontuais idênticas de Q (C) estão separadas por uma distância d (m). Calcule o car
trico E para pontos pertencentes ao segmento que liga as duas cargas.
Resposta. Se as cargas estiverem em x = O e x = d, então, para O < x < d:
E= Q ax ( V / m )
47tc0 1x2 ( d — x)2
234 Sobre os vértices de um cubo de lado r (m) há oito cargas pontuais idênticas de Q (C). Most
força que age sobre cada carga vale (3,29 Q2 /41reo /2) N.
235 Mostre que o campo elétrico E externo a uma casca esférica, que possui densidade uniforme d
ps, é igual ao campo E total devido à carga localizada no ponto central da casca.
2.36 Calcule a expressão do campo elétrico, usando coordenadas cartesianas, devido a uma confl
linear, infinitamente longa, com densidade uniforme pe.
p, xax + ya,
Resposta. E =
27E(0 X 2 + V2
237 O eixo z -de um sistema coord'mado contém uma distribuição uniforme de cargas, com dl
p, = 20 nC/m. Calcule o campo elétrico E em (6, 8, 3) tu, expressando-o em coordenadas ca
e cilíndricas.
Resposta. 21,6a, + 28,8ay V i m ; 36a, Vim
2..fi Existem duas configuraç6es lineares, com densidades iguais, Pt = 4 nC/m, paralelas ao eixo
2.39 Duas configuraç5es lineares, com densidades iguais, Pi = 5 nC/m, são paralelas ao eixo x,
z = O, y = —2 m, e outra em z = O, y = 4 m. Calcule o campo elétrico E em (4, 1, 3)m.
Resposta. 3 0 a z Vi m
2.40 Calcule o campo elétrico, na origem, devido a uma distribuição uniforme de cargas com d
pe = 3,30 nC/m, localizada em x = 3 m, y = 4 m.
Resposta. —7,13a„ — 9,50a, (Vim)
30 E L E T R O M A G N E T I S M O
2.42 A dois metros do eixo z, o campo elétrico E, devido a uma distribuigo linear uniforme de carg
lizada sobre esse eixo, vale 1,80 x 104 Vim. Calcule a densidade linear de cargas Pé, da configl
Resposta. 2 , 0 átiC/m
2.44 Duas películas infinitas com densidades uniformes iguais a ps = (10-9 /670 C/m2 esto localiza
z = —5 m e z = 5 m. Calcule a densidade linear uniforme, )0( , necessária a produzir o mesm
de E em (4, 2, 2) m, supondo que esta última se localize em z O , y = O.
Resposta. 0,667 nC/m
2.45 Uma certa configuração engloba as duas seguintes distribuições uniformes. Uma películ
ps — 5 0 nC/m2 , uniforme, em y = 2 m, e uma reta uniformemente carregada, com pé = O,
situada em z = 2 m,y = —1 m. Em que pontos o campo E será nulo?
- _Resposta. ( x ; —2,273; 2,0) m
2.49 Um anel circular eletricamente, com raio 2 m, está no plano z = O, com centro localizado na o
cSe sua densidade uniforme for p( = 10 nC/m, calcule o valor de uma carga pontual Q, na o
capaz de produzir o mesmo campo elétrico E, em (O, O, 5) m.
N L J A N C Resposta. 100,5 nC
1,13 x 10'
Resposta. a _ (V/m)
//,./4 +
FORCAS DE COULOMB E CAMPO E LÉTR ICO
2.52 Uma película finita, carregada com densidade: p s= 2x(x2 + y2 + 4)312 (c/in2).
pertence ao plano z = O, onde O x < 2 m e 0 y < 2 m. Calcule E em (O, O, 2) m.
(6
Resposta. ( 1 8 x 1 0 1 — a x — 4a, + 8az) V/m = 18( ——3
16ax— 4 ; + 8az GV/m
2.53 Calcule o campo elétrico E em (8, O, O) m, devido a uma carga de 10 nC distribuída uniforme
sobre o eixo x, entre x = —5 m e x = 5 m. Repita o problema para a mesma carga total
x = —1 m e x = 1 m.
Resposta. 2,31a, Vim; 1 ,43a, Vim
2.54 O disco circular definido por r / m,z = O possui densidade de cargas ps = 2 (r2 +25)312
(C/m2). Calcule E em (O, O, 5) m.
Resposta. 5,66ax GV/m
2.55 Mostre que o campo elétrico em qualquer ponto interno a urna casca esférica unifo memente
da é sempre nulo.
2.56 Um volume esférico, de raio a, apresenta uma densidade uniforme p. Usando os resultados dos 1
mas 2.35 e 2.55, mostre que:
ra
r < a
3('-0 ar
E= 3
r > a
a Pr-,
3(0
ffi®
NUANCE
LB E GAUSSFEFLUXO ELÉTHEO
dQ p dv ( C )
obtém-se:
Q p- dr ( C )
NUAN dZearga
êuando não elétrica
houver cria um
carga fluxo elétrico
negativa, o fluxodeNP
1 termina
C. Sendono
assim:
infinito. Por outro lado, também por de
= O (C)
Embora o fluxo elétrico ‘If seja uma grandeza escalar, a densidade de fluxo elétrico, D, é um
vetorial que tem direção e sentido determinados pelas linhas de fluxo. Veja a Fig. 3-2, como exemplo
vizinhança do ponto P, as linhas de fluxo apresentam a direção e o sentido do versor a e se uma certa
tidade de fluxo atravessar a área diferencial dS, normal a a, a densidade de fluxo elétrico em P se
d'•11
D - d S a (C/m2)
an
a
go:1
ds
A Fig. 3-3 mostra uma distribuição volumétrica de cargas de densidade p (C/m3), limitada pela
fície S. Como, por definição, cada 1 C de carga gera 1 C de fluxo NI/, o fluxo total relativo à sul
fechada S será uma medida exata de carga total contida nesse volume. Por outro lado, D pode var
módulo e direção, de um ponto á outro de S; geralmente, D não estará orientado segundo a nom
Caso, sobre o elemento de área dS. D fizer um ângulo O com a normal, o fluxo diferencial que atra
dS será escrito como:
= D dS cosO
D • dS a,
= D • dS
11 ~
D • dS Q i n t .
34 E L E T R O M A G N E T I S M O
Q D • ciS D a S = D(41tr2)
D = Q , a, O —a ,
47ir- 4 i T r -
Fig. 3-4
de onde :D = eo E.
De maneira mais geral:
D EE
para meio linear isotrópico de permissividade c. Portanto, D e E terão exatamente a mesma forma, dif
apenas por um fator que é uma constante inerente ao meio. Enquanto o campo elétrico E associado a
minada configuração de cargas é função da permissividade e, o campo densidade de fluxo elétrico D
é. Nos problemas que envolvem dielétricos múltiplos há vantagens em se obter primeiramente D. conv
do-o para E, dentro de cada um dos dielétricos envolvidos.
A superfície esférica empregada na Seção 3.4 é uma superffcie gaussiana especial, pois satisfa2
guinêés condições:
EXEMPLO 1. Calcule o campo D devido a uma distribuição linear uniforme de cargas com den
p, (C/m), usando superfície gaussiana especial.
Solu0b. Considere a distribuição linear como eixo z em coordenadas cilíndricas (Fig. 3-5
simetria em coordenadas cilíndricas, D terá somente componente segundo r, e este componente depe
somente de r. Sendo assim, a superfície gaussiana especial mais apropriada a este caso é um cilindro ci
reto fechado, com eixo coincidente com o eixo z (Fig. 3-6). Aplicando, então, a lei de Gauss:
LEI DE GAUSS E FLUXO ELÉTRICO
Sobre as superfícies / e 3, D e dS são ortogonais, de modo que as integrais se anulam. Sobre 2, por o
lado, D e dS são paralelos (ou antiparalelos, se P, for ne i v a ) , D sendo constante devido a r tamb
ser. Portanto:
Q = D d S = D(2nrL)
•2
onde L é o comprimento do cilindro. Entretanto, a carga envolvida vale Q = p(1- Sendo assim:
D = — e P eD — a,
27tr 2 n r
Observe a simplicidade destes cálculos acima em comparação aos requeridos pelo Problema 2.9.
00
00
- 0 0
A única limitação séria, relativa ao método de gaussianas especiais, é quanto à sua utilização,
apeng para configurações de carga com forte simetria. Outrossim, para outras configurações o m
pode fornecer aproximações ligeiras para os campos muito próximos ou bem afastados das carg;
N U A N triirpos.%rregados). Veja, por exemplo, o Problema 3.40.
PROBLEMAS RESOLVIDOS
Q= I 30x2y dx dr dr.
o - 1'o
= —5 C
Fig. 3-7
3.2 Calcule a carga contida em um volume definido por 1 r ••••<-. 2 m em coordenadas esféricas se
5 cos2 cfi
P 4 ( C / m 3 )
Soluçãó.
(.2' • •
Q 1 1 r2sen0 dr dOdcp = 5n
'o ••o 21 /5cos2
r 4
3.4 Q u a l é o fluxo total que atravessa a superfície fechada S (indicada na Fig. 3-8), que contérr
distribuição de cargas sob a forma de um disco de raio 4 m, com densidade ps = (sen2 0)/2r (C
Solução.
r sen
'1) Q = -oI - o (r
— 2) rr d2 &I) = '2n C
grin®
NUANCE
3.5 U m a superfície fechada S contém duas cargas, iguais em módulo, mas de sinais contrários. 1-k
LEI DE GAUSS E FLUXO ELÉTRICO
3.6 A superfície fechada S encerra um disco de raio 4 m, carregado com uma densidade ps = x
btC/m2 Calcule o fluxo total que atravessa S.
Solup-o.
2./c 4
P = Q = of o (12sen(k)rdr dol) = O pC
Como o disco contém igual quantidade de cargas negativas e positivas [sen (çb + 7r) =
o fluxo total através de S é nulo.
e, para a linha:
libellb ®
umA área da casca
a calota é dadatotal
esférica por:de área 47r 7.2.
NUANCE A= I
•o •
2n p
= 27u-2( c o s fi + cosa)
A o
'PU) t = ( — cos fi cosa)
Fig. 3-11
\s.
3.9 O eixo x contém uma distribuição linear uniforme de carga pe = 5 0 pC/m. Qual é o fluxo
de de comprimento, 41/L, que atravessa a porção do plano z = —3 m, limitada por y = ±2 m
Solução. O f l u x o apresenta distribuição uniforme ao redor da linha carregada. Portantc
que atravessa a fita (Fig. 3-12) é obtido a partir do ângulo subentendido comparado com 27r
Ou seja:
2
= 2 arctg (-3) = 1, 76 rad
De modo que:
L —250(1'176)
i t = 9,36 pC/m
3.10 Generalize o Problema 2.9 para o caso de uma fita plana, com lados paralelos à linha carreg
que não está simetricamente localizada em relação à linha.
Solução. A Fig. 3-13 mostra uma fita do tipo mencionado, mareada com 2, e uma outra,
com 1, que possui a simetria do Problema 3.9. Usando o Problema 3.9, determinamos o f
atravessa a fita / pelo ângulo a. Mas, como não há carga na região abcd, a lei de Gauss mos
fluxo que entra em / é igual ao que sai de 2. Portanto, o fluxo que cruza 2 também é detc
pelo ângulo a subtendido.
n Q
——aR
47tR2
, 3 0 x 10-9 + 3a, — 4az
4n(26) k
Soluçffo. A distância de qualquer unia das linhas carregadas ao ponto de observação vale
Considerando, primeiro, a linha ao longo do eixo x.
Pé 2 0 pC/m I a y + a,
D, =
27tr1 2 7 r ( 3 , r 2 m)
D2 = , P‘a , 22 = 0 pC/rn t a , + a,
zitr2 2 , c ( 3 1 2 m) , J 2 j
D = (1,30) _ - pCjrn2
20 f a x + ay + 2a,) ( a , + ay +
21r(3,/2)
3.13 Dado que D = 10xa, (C/m2), calcule o fluxo que atravessa uma área de 1 m2, norma
x para x = 3 m.
Soluç 'db. Como D é constante sobre a área e perpendicular à mesma:
3.14 Calcule o fluxo elétrico que atravessa uma área de 1 mm2, localizada sobre uma superfíc
cilíndrica, em r = 10 m, z 2 m e 0 = 53,2°, se:
y = lOsen53,2" = 8
Então, para P:
Então:
3.15 Dada uma densidade de fluxo elétrico D = 2xa, + 3a), (C/m2), calcule o fluxo total que a
um cubo de 2 m de aresta, centrado na origem (as arestas do volume cúbico sab paralelas a(
das-lcoordenadas).
Soluç-o.
q' 1 d S = • x1(2ax
= + 3a>)•• (dS ax) + x=
( - 2 a z + 3a,) • ( --dS
=2 d S + 2 I d S + 3d S —3 I d S + O +. O
•.= • .= - • y=1
= (2 + 2 + 3 — 3)(22) — 16 C
3.16 A o longo do eixo z existe uma distribuiçá-o linear uniforme de cargas P1( = 3 pC/m, e um cil:
cular reto, concêntrico com essa linha, com raio de 2 m, sobre o qual há uma distribui9ao cor
dade p8 = —1,5/47r pC/m2. Ambas sAb infinitas e se estendem segundo z. Use a lei de Gal
obter D para todas as regiões.
Soluçã-o. Usando a superfície gaussiana especial A, Fig. 3-16, e procedendo como no Exemplo
3.5:
Pt
D a27tr, O< r < 2
Qint.= D • dS
NUANC: Use a lei de Gauss para mostrar que D e E sã.° nulos em todos
os pontos de um plano que contém um anel circular com dis-
tribuigo uniforme de cargas e que estejam internos ao anel.
Solu0b. Considere, ao invés do anel mencionado, a configu-
rag0 indicada na Fig. 3-17, onde o cilindro circular reto
infinito é constituído por incontáveis anéis. Usando agora a
superfície gaussiana / :
Qint. = O D dS
LEI DE GAUSS E FLUXO ELÉTRICO
3.18 Em coordenadas cilíndricas, uma distribuiçãõ de cargas é dada por p = 5re'r(C/m3). Use a
Gauss para obter D.
Soluçá-o. como p n o depende de ó ou z, o fluxo qf será completamente radial. Por outro lado
r cõnstante, a densidade de fluxo D terá módulo constante. De maneira que a superfície gau
especial mais apropriada será um cilindro circular reto. As integrais sobre as bases saõ nulas, de
que a Lei de Gauss se toma:
Qint. = D • dS
sup.
lateral
•L. 2 n r
Logo:
2,5
D = — [4 — 2 ' . ( r 2 + r + 4)]a, ( C / m 2 )
Qat. = .1)(21trL)
D O
E, para 2 r :-<„ 4 m:
rcp.L(r2 - 4) = D(27crL)
D = ( r 2 — 4)a,. ( C / m 2 )
2r
Para r > 4 m:
12rtpL, D ( 2 7 t r
top
D a r (C/m2) Fig. 3-18
N u A N c o Em coordenadas
p. Use esféricas,
a lei de Gauss o volume descrito
para determinar por r seus
D e compare a resultados
contém umacomdensidade
os obtidosuniforme
para O coé
dente campo E, encontrado no Problema 2.56. Que carga pontual Q colocada na origem fom,
mesmo campo D, para r > a?
Solução. Se usarmos uma superfície gaussiana como Z, Fig. 3-19:
Qint.= D • dS
4
- nr3p = D(4nr2)
3
42 E L E T R O M A G N E T I S M O
4
-3 na3 p = D(4nr2) d e onde: D p 3r
a ' a, r > a
Se uma carga pontual Q = (4/3)na2 p é colocada na origem, o campo D para r > a seria (
que o acima calculado. Esta carga pontual Q é idêntica à carga total contida no volume.
3.21 U m capacitor de placas paralelas contém uma carga superficial de + ps C/m2, na parte in
placa de cima. A superfície superior da placa inferior contém --ps C/m2. Despreze efeito (
euse a Lei de Gauss para obter D e E, para a regiãb entre as placas.
Soluça-o. Todas as linhas de fluxo que partem da carga
positiva na placa superior terminam numa carga negativa
igual na placa inferior.- A observago despreze efeito de
borda assegura que o fluxo é normal às placas. Pela super-
fície gaussiana especial indicada na Fig. 3-20:
Qint. = I D • dS + D • dS +, I D • dS
' em cima - em baixo ' lateral
r0+j D • dS + O
• em baixo
ou ainda:
Fig. 3-20
psA=D dS D A
D = p a „ (C/m2) e P
E = a , (V/ )
60
PROBLEMAS PROPOSTOS
NUAN ê BCalcule
.22 e cargas
a vale:
carga contida num cubo de aresta 2 m, paralela ao eixos centrados na origem, se a d(
p = 50x2 cos ( y ) ( p C / m 3 )
Resposta. 8 4 , 9 pC
3.23 Calcule a carga contida n o volume definido p o r 1 r < 3 m , O < 4 < 7r/3, O z
dada a densidade de cargas:
LEI DE GAUSS E FLUXO ELÉTRICO
calcule as quantidades de carga contidas nos volumes esféricos envolvidos por r = ro, r =
r= .
Resposta. 3,97 p0r30 ; 6,24 por; 6,28 p0r30
3.25 Uma superfície fechada 5 envolve uma distribuição linear finita de carga, definida por O /
com densidade de cargas:
p, = — posen—2 ( C / m )
3.26 Uma região esférica r 2 m contém uma distribuição de cargas cuja densidade vale:
—200
P= ( p C / m 3 )
r 2
3.27 Na origem de um sistema de coordenadas esféricas existe uma carga pontual Q. havendo ain
casca esférica com distribuição caracterizada pela carga total (Q' — Q), uniformemente disi
sobre a mesma. Casca com raio de a. Qual é o fluxo elétrico que atravessa a superfície r =
k<aek>a?
Resposta. Q ; Q '
3.2g O eixo x possui um filamento uniformemente carregado com ,(3. = 3 1.LC/m. Calcule u fluxo
que atravessa a superfície esférica que tem centro na origem e raio r = 3 m.
Resposta. 1 8 AC
3.29 Se uma carga pontual O está na origem de um sistema de coordenadas esféricas, calcule o flu
N U A N
3.30
A " EME
'Uma carga de Q (C) está sobre a origem de um certo sistema de coordenadas esféricas. Calculc
elétrico klf que atravessa uma área de 47r m2 de uma casca esférica concêntrica de raio 3 m.
Resposta. Q I 9 (C)
3.31 Uma área de 40,2 m2 sobre a superfície de uma casca esférica de raio 4 m é atravessada por
10 jiC, de fora para dentro. Quanto vale a carga pontual localizada na origem do sistema rei:
a tal configuração esférica?
Resposta. —50
ELETROMAGNETISMO
t-\.•
3.35 Uma carga pontual Q = 3 nC está localizada na origem de um sistema de coordenadas cari
Quanto vale o fluxo ‘It que atravessa a porção do plano z = 2 limitada por —4 < y
—4 < x < 4 m?
Resposta. 0,5 nC
3.34 A o longo do eixo x existe uma distribuição linear uniforme de cargas com P = 5 pC/m. C
campo D no ponto (3, 2, 1) m.
,
Resposta. ( 0 , 3 5 6 ) + ) - 11 C / m 2
3.35 Sobre a origem de um sistema de coordenadas esféricas há uma carga pontual +Q, em redor
existe uma casca esférica de raio a, carregada com carga total —Q. Calcule o fluxo NP que a
as superfícies esféricas, r < a er > a. Calcule também D, para ambas as regiões.
r<a
Resposta. = 47v2D = I + C2
r>a
3.37 Dado que D = 5x2a, + 10 zaz (C/m2), calcule o fluxo total que sai da superfície de um c
aresta 2 m, centrado na origem. As arestas desse cubo são paralelas aos eixos.
Resposta. 8 0 C
em coordenadas cilíndricas, calcule o fluxo total que sai da superfície de um cilindro circa
descrito por r = 2b, z O e: S b (m).
Resposta. 1 2 9 b2 (C)
NUANCE
sencb
D 2rco o — a z
3r
em, coordenadas cilíndricas, calcule o fluxo total que cruza a porção do plano z O defin
r < a , 0 < g 5 < 7t 12. Repita o problema para 37r/2 < çb 2 . 7 r. Suponha que o fluxo
tem a direção e o sentido de az.
Resposta. —a13;a 13
3.40 Em coordenadas cilíndricas, o disco r < a, z O está carregado com densidade não uniforme
Utilize superfícies gaussianas especiais apropriadas, para calcular os valores aproximados de /
o eixo z para regiões (a) bem próximas ao disco (O < z a ) , (b) bem afastadas do disco (z
LEI DE GAUSS E FLUXO ELÉTRICO
, 3.41 Sobre a origem de um sistema de coordenadas esféricas existe uma carga pontual Q = 200
' U m a distribuição esférica concêntrica de cargas de raio r = 1 m tem uma densidade ps
pC/m2. Quanto deve valer a densidade de cargas de uma outra superfície esférica, r 2 m
cêntrica com o sistema, para resultar D O em r > 2 m?
Resposta. —71,2 pC/m2
3.42 Dada em coordenadas esféricas uma distribuição de cargas com densidade p = 5r (C/m3)
lei de Gauss para obter D.
Resposta. (5r2 /4) a, (C/m2)
3.44 Use a lei de Gauss para obter os campos D e E para a região entre os condutores concêntrio
constituem um capacitor cilíndrico. O cilindro interno possui raio a. Despreze efeito de •
(espraiamento).
Resposta. p sa(a Ir); p sa(aleo r)«
3.45 Um condutor, suficientemente espesso, possui uma carga superficial de densidade ps. Se
que - - - O para pontos internos ao condutor, mostre que D = ±ps para pontos bem pr(
ao condutor, construindo uma pequena superfície gaussiana especial.
ffi®
NUANCE
D'VEP? kiMu, E TE9
4.1 DIVERGÊNCIA
•
Existem duas formas de se caracterizar o modo pelo qual um campo vetorial varia de ponto a
através do espaço. A primeira dessas é a divergência (ou divergente), que examinaremos neste Cap. É
NUAN ecarrega uma similaridade à derivada de uma função. A segunda é o rotacionai, um vetor que estuch
após discutir os campos magnéticos, Cap. 9.
Quando a divergência de um campo vetorial for diferente de zero, diz-se que esta região conté
tes ou sorvedouros; fontes quando a divergência é positiva, sorvedouros quando é negativa. E m camr
trostáticos, existe uma correspondência entre divergência positiva, fontes e carga elétrica posith
definição, o fluxo elétrico xlf tem como origem as cargas positivas. Sendo assim, se uma dada região c
cargas positivas, conterá também as fontes de * . E a divergência do vetor densidade de fluxo elétrico
positiva nessa região. Por outro lado, existe uma correspondência similar entre a divergência negat
sorvedouros e as cargas elétricas, negativas.
Define-se a divergência de um campo vetorial A no ponto P por:
,• 4 : A • dS
DIVERGÊNCIA E TEOREMA DA DIVERGÊNCIA
A = ,-1, a, + •43• ay + A, az
I A • dS
face A., (x) Ax(x
esquerda
dS dS
A • dS + Ax)Ay Az Ax
• face
direita Fig. 4-2
Ay Az
ê4
A x A v Az
êx
Aplicando o mesmo tipo de raciocínio aos demais pares de faces e combinando os resultados:
• 2 A a A • 8A
,A • dS Hax Aa yx A y A z
(cilíndrico)
div A = —r1 + ta":54'
48 E L E T R O M A G N E T I S M O
4.3 A DIVERGENCIA DE D
Usando a lei de Gauss (Seção 3.3):
D • dS Q i n t .
Av = A v
E, no limite:
hm D . • dS = div D l i m Qint• = p
át,—•0 A v
Resultado muito importante e que constitui uma das equaç.,5es de Maxwell para campos estáticos:
div =p e d i v E =—
E
supondo-se e constante na região de interesse (em caso contrário, div cE = p). Portanto, tanto E c
terão divergência nula em região desprovida de cargas elétricas.
div E = —
r21—3
2 ( E—0p r = —
31 (3r2
0 = ( ,
E, para r > a:
div E_ r 2 =-- O
= 1r2 ar( 3 p( a0 3r2
V = ê( ) + a ( )a, ) a.
ox a y ê z
Em cálculo, é comum representar dIdx pelo operador diferencial D. Os sírnbolosN/ e f também sffo ol
NUAN res. Sozinhos, sem qualquer indicago acerca do elemento sobre o qual operam, parecem estranhos,
mo se dando com V, que, sozinho, sugere apenas a obtenção de certas derivadas parciais, cada uma
Ipor um vetor unitário. Entretanto, quando V multiplica escalarmente um vetor A, o resultado é a di
cia de A:
• D • dS = p d =
Mas, p = V • D e, portanto:
• D • dS = ( V D ) d t -
Resultado este conhecido como teorema da divergência de Gauss, ou teorema da divergência. É uma
são tridimensional análoga à do teorema de Green, para o plano. Embora tendo sido obtido a partir
ções conhecidas entre D, Q e p, este teorema é aplicável a qualquer campo vetorial. Assim:
Pede-se examinar ambos os lados da expresso do teorema da divergência para este campo vetorial.
E • dS (V • E) dr
e .2n . f r p
1 I – r2sent9 d t 9 d(/)
=• ' pb3 sene (10 d(I) •0 • 0 . 0 (
•o • o •3
4npl-r3 47rpb3
3c
O teorema da divergência é também aplicável a campos variáveis no tempo, ta-o bem como os
estáticos, em qualquer sistema de coordenadas. O teorema é quase sempre utilizado em derivações
50 E LETROMAGNETISMO
PROBLEMAS RESOLVIDOS
A = Ara,. + A4, + A , az
A • dS A , I r + Ar)(r + Ar)A4i Az
i 8 A
.4, + A
8r r ) ( r + Ar)AdkAz
Fig. 4-4
A, r A z + (A,. + r cgrr ) Ar AO Az
r ) Ar Ad)Az - 1 81-
6 (rA,) Ar AO
r Az = -1 —c'
c'r (r Ar) Av
(1 )
(2)
4z r Ar AO e ( è +, 4êzz Az r Ar Act)
4-,
(3)
Quando (1), (2) e (3) sEo combinados para se obter fik. • dS, a definigo de divergência
DIVERGÊNCIA E TEOREMA DA DIVERGÊNCIA
E- P' a
27t(0 r
Portanto:
=o
V • E = 1r ar( r2 n Ep0, r
A divergência de E para esta configurago de carga é nula em qualquer ponto, exceto para
onde esta expressão é indeterminada.
4.3 M o s t r e que o campo D devido a uma carga pontual tem uma divergência nula.
Solução. Em coordenadas esféricas, para uma carga pontual:
o
D - ,a
4nr' r
Portanto, para r 0 :
1êQ
V • D = r-—»èr r427 t-r -2 ) =
V • A = — (e- c o s x ) + —
-èv ( – s e n x ) = e ( — s e n x ) + e-}(senx) = O
V A = — ( x - ) + ( v z ) + ?(Jzx. y ) = 2x + :
V • A = ax
- - 5 x 2 S e n —2
Ta )
x 5 I C X
= 5x2 ( I C X C
S
O
-,)-2n n+ 10xsen-2 = -' nx2
I cos —2
t + 10xsen-2
X
= 10.
N L J A N c E l e modo que V • A l x = 1
4.7 D a d o A = (x2 + y2)-1/2 , calcule V • A em (2, 2, O).
Soluçãó.
1
V • A = - 7-2 (x2 + y2)-312(2x) e V • A (2.2,o) = -8(84 x 10-2
V • A - -1 - èr sen0) + -1- - - (r2 cos 4)) + - (2re- 5z) = 2sencl) - rsen0 - lOre- 5'
r êr r ô0 ê :
e: 7t 1 I r
e' = - -
V • A 1(1,2,12,0)
= 2sen2- - -2 -> - 7)
sen-2- 10(-1)
4.10 Dado A = 10 sen2 (par + raç5 + (2-2 Ir) cos2 Øa, calcule V • A , no ponto (2, q5, 5).
Soluçá-o.
lOsen2 + 2z cos2
V• A— e V •A = 5'
1(2)&5)
I r. - ' • •
V • A - r'- êr
5sen0) r serie -(20 (rsene cot )) rsen0 30(r sem) cos g)) = — 1— sen
1( ' 1 1
r- e'r (10) + ( - r2q5sen0) - r
V • A = , ( 5 ) + rsene DO r s e n a 249
4.13 Dado A = 5 seneao + 5 serKba calcule o valor de V • A n o ponto (0,5, n/4, u/4).
Soluçãro.
cose c o s ( / )
(5 sin2 O) ( 5 s e n 0 ) = 10 + 5
rsen000 r senO (I) r r s e n
e: V• A = 24,14
4
4.14 Dado D = pozax, para a regia° definida por - 1 z 1 , usando-se coordenadas cartesi
NuANc D = (poz/iz I) az para os demais pontos do espaço, encontre a densidade de cargas.
z
V• D p
1
Para a regulo -1 z 1 :
P«="--21çPoz)= Po
epara z < —1 ou z 1 :
DIVERGÊNCIA E TEOREMA DA DIVERGÊNCIA
4.15 Dado:
D = b(r2 + z2)-32(ra,. + za,)
exceto para r z O . (O campo D corresponde à distribu4o inerente a uma carga pontual sil
na origem.)
4.16 Dado D ( 1 0 r 3 / 4 ) ar, (C/m2), para a regiffo definida por O < r 3 m, em coordenadas cil
cas, e D = (810/4r) ar (C/m2), para os demais pontos, pede-se obter a densidade de cargas.
Solução. Para a região O < r 3 m:
p - 1 —a (10r414)= 10r2 ( C / m 3 )
r ar
epara r 3 m :
ia
p = -r—ar (810/4)=0
4.17 Dado:
o
D=
irr-2 (1 - cos3r)ar
4.19 Em coordenadas esféricas, na regiãO definida por O < r 1 m, D vale ( - 2 x 10-4/r)ar (C/i
para r > l m , D = ( - 4 x 10-4/r2)a (C/m2). Calcular a densidade de cargas para ambas as r(
Solução. Para a regiãO O < r 1 m:
1é-
p= ( - 2 x 10-40 - 2 x 10-4=(C1m3)
r- cr r 2
e para r > 1 m:
54 E L E T R O M A N G E T I S M O
o
4.20 Para a regiffo r < 2, = (5r2 /4)ar, e para r > 2 , D ( 2 0 / r )a (coordenadas esféricas).
a densidade de cargas.
Soluçá-o. Para r 2 :
1a
p= 5 r
e, para r > 2:
1ê
p = --a7, (20) = O
4.21 Dado D = (10x3 /3)a (C/m2 ), calcule ambos os lados do teorema da divergência, para o vc
um cubo, de 2 m de aresta, centrado na origem e com os lados paralelos aos eixos.
Solução.
D • dS = ( V • D)dr
voi
-1 - 1 10(1)
D • dS = 1• - - •dldzk
a
-1 • -1 3 •
Fig. 4-6
• - 1 0 ( - 1)
+ k • dydz(-ax)
• -1 - 3
40 4 0 8 0
- —3 + —3 = —3 C
A • dS ( V • A)dr
I ê—
V• ( 3 0 r e - ' ) + ( '2z) = 30c 30e— -- 2
r ê z
4.23 Dado D = (10r3/4)a, (C/m2) em coordenadas cilíndricas, calcule ambos os lados do teorema
vergência para o volume limitado por r I n . r = 2 = O e z = 10 m (Veja Fig. 4-8).
Solu0-0 •
D • dS = ( V • D)di•
.10 . 2 . n 1 0
D • dS i . ( 1 ) 3 a • (1)«,dz ( —ar) d S
•o • o
.2n 1 0
-r — 4 (2)3a, • (2)(4 dz a,
•, • o
—'2007:
- , - 1 6 ' " n = 1750nC Fig. 4-8
4
I V =Or4 4) =
•D
r êr
Sendo assim: .10 . 2 n ,2
o D • dS = D ) d r
V• D ( 5 r 4 4) 5 r
r.•i r Fig. 4-9
56 E L E T R O M A G N E T I S M O
PROBLEMAS PROPOSTOS
4.25 Obtenha a divergência em coordenadas esféricas. Use um volume infinitesimal com arestas Ar,
r sen O Ø .
4.26 Mostre que V • E é zero para o campo de uma distribuiçaõ superficial e uniforme de cargas.
Od
E - ( 2 cosOa, + senOa,)
47t(oT3
4.30 Dado A = 2xyax + zay + yz2 az, calcule 7 • A no ponto (2, - 1 , 3).
Resposta. - 8 , 0
4.31 Dado A = 4xyax - xy2a1, + 5 sen zaz, calcule V • A para o ponto (2, 2, 0).
Resposta. 5,0
D = po
r2 ,T a 2 )
D = po( bz2r
— aza ),
4.44 Dado
D 3 r a,
+
4.45 Dado
10
D --=---,
r-
[1 — + 2r + 2r2)]a,
NUANCE D = 14r
3 5 I '
epara r > 1,D = [5/(63r2)]ar. Calcule a densidade de cargas em cada uma dessas regiões.
Resposta. 4 — r 2 ; O
4.47 A reffio r 2 m (coordenadas esféricas) possui um campo E = (5r x 10-5 leo)ar (V/m)
acarga total englobada pela casca definida por r = 2 m.
Resposta. 5,03 x 10-3 C
58 E L E T R O M A G N E T I S M O
4.49 Dado D = (10r3 /4)ar em coordenadas cilíndricas, calcule cada um dos lados do teorema d
gência, para o voalume limitado por r 2 . z = O e z = 10.
Resposta. 8 0 0 7r
4.50 Dado D 1 0 sen Oar + 2 cos Oao, pede-se calcular ambos os lados do teorema da clive]
para o volume limitado pela casca r 2 .
Resposta. 4 0 7r2
ffi®
NUANCE
E- ib A L ELÉTH-CO \f.7--(Farm JM.:19,5103 íat Frin
i
F = OE
Define-se trabalho como uma força em ação sobre determinada distância. Sendo assim, a força
realiza certo trabalho diferencial diV quando movimenta a partícula carregada (sob velocidade cem
ao longo de certa distância infinitesimal dl.. Outrossim, o trabalho pode ser positivo ou negativ
dependendo da direção e do sentido do vetor deslocamento dl relativamente à força aplicada F.
dl e Faapresentarem direcões distintas, dever-se-á usar a componente,da força segundo c1(. Ou seja:
Usando esta última expressão como definição para o trabalho necessário para movimentar uma
carregada num campo elétrico, pode-se concluir que, se o trabalho for positivo, este significará o
executado por uma força externa aplicada, enquanto que o sinal negativo indicará trabalho realiz:
campo interno.
As expressões de dl para os três sistemas de coordenadas são as seguintes:
dl = dx a, + dy a, + dz a, ( c a r t e s i a n o )
60 E LETROMAGNETISMO
EXEMPLO 1. Calcule o trabalho necessário para mover uma carga de + 2 C de (2, O, O) m a (O, 2
segundo a reta que liga estes dois pontos, se o campo elétrico for:
E = 2xa, — 4ya,, ( V / m )
Trajeto
A equaçãO da reta que liga os pontos é x + y = 2 , de onde se Trajeto 2
obtém dy = — dx ao longo da reta E assim:
E • dl = O ( c a m p o s eletrostáticos)
EXEMPLO 2. Calcule o trabalho necessário para mover a carga de 2 C do EXEMPLO 1 supondo, ago
tal se dê ao longo do trajeto 2 indicado na Fiz. 5.2; isto é, sobre o eixo x. de (2, O, O) a (O, O, 0,), e
sobre o eixo y, de (O, 0,0) m a (O, 2.0) m.
Para o primeiro segmento do trajeto 2, indicado na Fig. 5.2: v d y = dz = O, de modo que:
NUANCE
Por conseguinte:
——41 x d x + 8 y d 2 4 . 1
•2
Deve-se notar que o ponto usado como referência corresponde ao limite inferior da integral de lin
modo que não se pode omitir o sinal negativo da equação acima. Ele surge proveniente da exp
Fa = - QE, já discutida, força que deve ser aplicada à carga para levá-la a um estado de equilíbrio.
Como E é um campo conservativo:
VAB = VAC —VBC
então, pode-se considerar VAB como a diferença de potencial entre os pontos A e B. Se TI AE for p<
o trabalho deverá ser feito para mover uma carga unitária de B para A; diz-se, então, que o potencial
maior que o de B. No EXEMPLO 1, se B = (2, O, O) m e A = (O, 2, O) In. então:
24 J
I/AB = 2 C
= 12 V
O ponto A possui potencial elétrico 12 V maior que o de B. Do mesmo modo, o potencial ITBA vale -
uma vez que VAB difere de VBA apenas pela troca dos limites superior e inferior na integral definida
implica mudar o sinal do resultado.
P
4 . 1 5 0
5 n4,9 V
0
l-I5
•d
E
•E 3
Fig. 5-3
vA„ = Q (1 1
47cc0 r A c o
O
OU V= -
471Éor
62 E LETROMAGNETISMO
V= p dv
• „ I 4rc6o R Fig. 5-4
onde dQ foi substituído por p dr. Não se deve confundir R com r, relativo a sistemas de coordenadas
ricas. R nffo é um vetar, mas a distância de dQ a um ponto fixo P. Por fim, R quase sempre varia de ele
to a elemento ao longo do volume, e não pode ser removido do integrando.
Se a distribuição de cargas for sobre uma superfície ou uma linha, ainda assim será válido empre
expressão acima, lembrando que a integração deverá ser feita sobre a superfície ou linha e que se deve
ps ou pl em lugar de p. Cumpre enfatizar que essas expressões de potencial elétrico num ponto exterr
mam por suposicab referência zero no infinito.
5.5 O GRADIENTE
Será introduzida, agora, outra operação da análise vetorial. A Fig. 5-5 (a) mostra dois pontos vizi]
M e N, pertencentes a uma reOão sobre a qual se define uma função escalar V. O vetor separac,To entre
dois pontos é:
dr = dxa„ + dy a,. + dz
111(x , y , z)
(a) (b)
Fig. 5-5
Ou seja:
dV = V V • dr
O campo vetorial V V (também notado por grad V) é denominado gradiente da função es(
De sua expressão pode-se observar que, se 1 dri for fixo, a variação em V numa dada direção dr s
porcional à projeção de V V sobre dr. Sendo assim, pode-se concluir que V V tem como direção a de
crescimento da função
Uma outra visualização do gradiente é a seguinte. Sejam M e N localizados sobre a mesma su
eqüipotencial (se V é um potencial elétrico), V(x, y, z) c i [veja a Fig. 5-5 (b)]. Então: d1/ = O, o
plica V V ser perpendicular a dr. Entretanto, dr é tangente à superfície eqüipotencial. de modo ql
certo posicionamento adequado de N, representará qualquer tangente relativa a M. E. sendo assim,
verá estar orientado ao longo da superfície normal em M Como V V fornece a direção do cres1
máximo de V, apontará de 1/(x, y, z) = c 1para V(x, y, z) = c2. onde c2 > c1. O gradiente de u
go (escalar) potencial é um campo vetorial sempre normal às superfícies eqüipotenciaL.
O gradiente, expresso em coordenadas cilíndricas ou esféricas, segue diretamente a partir do
ao sistema cartesiano. Deve-se notar que cada um dos seus termos contém a derivada parcial de V
ção à distância, na direção do versor particular.
2V a V
V V — a , + — a + — az ( c a r t e s i a n o )
-èx a v a z
2V a V a V
V12 = ---- a + a d , + — a. ( c i l í n d r i c o )
2r r 24) a z
2V 2 V 2 V
V; — a + a o + a (esférico)
crr 20 r s e n Oacp
NUANCE dV = —E • dl
A intensidade de campo elétrico E pode ser obtida, quando a função potencial V é conhec
64 E LETROMAGNETISMO
WE = W 1 + W2 + W3
O potencial V2.1 deve ser lido como o "potencial no ponto 2 devido à carga Q1 na posição 1". (Não
remos a usar esta notação incomum, neste livro.)0 trabalho W E é a energia acumulada no campo e
da distribuição de cargas. (Veja o Problema 5.20 para uma comentário sobre esta identificação.)
Entretanto, se as três cargas fossem fixadas nas mesmas posições em ordem inversa, o trabalh,
seria:
= W3 + W2 +
Somando estas duas últimas expressões, o resultado será o dobro da energia acumulada. Ou seja:
O termo Q1 (V1,2 + V1,3) representa o trabalho executado contra os campos de 02 e Q3, as únicas
também presentes na região. Logo, r i : + V 1 3 = V1, potencial elétrico na posição 1. Então:
2WE = Q1 + Q2 V2 + Q3 V3
e:
WE
para uma regiro contendo n cargas pontuais. Para urna região com densidade de cargas p (C1m3 ), o
tório toma-se uma integrago:
1
WE= 2r• pV du
NUAN cçrgor. de expressões para a energia acumulada nos campos elétricos sáb (veja o Problema
1 1 1 r D2
WE = —2.f D - E du W E = 2 f ÉE2 dr W E =-r - E
dr
WE — Q = CV2
2
ENERGIA E POTENCIAL ELÉTRICO DE CONJUNTOS DE CARGAS
EXEMPLO 4. Um capacitor de placas paralelas, com C = eAld, apresenta uma tensZo constante VI'
da entre as placas. (Veja a Fig. 5-7.) Pede-se calcular a energia armazenada no campo elétrico.
Desprezando efeito de borda (espraimento), o campo é E = (11/d)an entre as placas e E = O
os demais pontos Assim:
1
WE = 2c E 2 dv
= £ ( _ 11 2 d v
2 ‘d
cAll2
2d
= -1 CV2
Fig. 5-7
Uma outra maneira de abordar este problema é calcular a carga total de uma placa a partir de D na
fície usando a Lei de Gauss (SeçãO 3.3).
fV
D = —d a„
Q A = "
EntãO:
w = _1 Qv = 1 1E,41/2 = c v 2
2 2 k d ) 2
PROBLEMAS RESOLVIDOS
5.1 C a l c u l e o trabalho feito ao movimentar uma carga pontual Q = 2 0 11C da origem ao ponto (4,0
no campo:
E=
-2 + 2y )a, + 2xa, ( V / m )
5.3 Usando o campo E do Problema 5-1, calcule o trabalho feito ao movimentar uma carga da o:
(4, 2, O) m, ao longo da linha reta que liga esses dois pontos.
Solução. A equago da reta é x = 2y, de onde: dx = 2dy e dz = O. Assim:
•
5.4 Calcule o trabalho necessário para movimentar uma carga pontual Q = 5 I.LC entre a origem
04, ir/2), coordenadas esféricas, no campo:
10
E = 5e-r/4a, + r sen O a'6 ( V / m )
dl = dr a, + r dO a, + 1 sen0 dcp
dIV= — 0 E • d l = ( - 5 x 10-6)(5e-r/4dr)
Ao longo do segmento H, dr = dO = O, e:
(KV — QE • dl = (— 5 x 10-6)(104)
Para este caso, o trabalho é de 117,9 pJ para locomover a carga, partícula pontual.
N U A N C 5 rDado o campo E = (k/r)ar, em coordenadas cilíndricas, ,ynostre que o trabalho necessário par
mentar uma carga pontual Q de qualquer distância radial r para um ponto cuja distância r ú
2r independe da coordenada r.
Solução. Como o campo possui apenas componente radial:
dIV = — QE • dl = — QE, dr I c Q dr
5.6 Encontre V AB entre A = (2 m, ir/2, O) e B ( 4 m, ir, 5 m), dado pela distribuição linear de
ao longo do eixo z com pe = (10-9 12) Clm
•A Pé
A B = — E • dl
•B onde E = 27c6.0r a,
2 — 1
1i„ = — 4( 6 2) dr = —4 V
TA = 1 6 =5m
NUANCE
rB = . \ / 25 + 144 = 13 m Distribuicffe
linear
de cargas
Então :
500 x 10-12 ( 1 1 =0
'AB = 4n(10-9/36n) 5 1 ) ) • 60 V
= = 0,30 V
Vs = 4mo
( 15) = 0 , 9 0 V 4mo
Q (115
5.11 Uma carga total de (40/3) nC é uniformemente distribuída em volta de um anel circular de
raio. Encontre o potencial de um ponto pertencente ao eixo 5 m distante do plano do anel
pare com o resultado obtido se toda a carga estivesse concentrada na origem, como um
pontual.
Soluçclo. Com as cargas numa linha:
v = prel/
47r£0 R
(40/3) x 10-9 1 0 - 9
Logo: Pe =
27t(2) C /37c m
V = V
.f 2 ' ( 1 0 — 8 / 3 / t ) ( 2 ) 4 )
o 47t(10-9/36n),/29
5.12 Repita o Problema 5.11 com a carga total uniformemente distribuída sobre um disco circ
2 m de raio (Fig. 5-1 2).
Solução. Considerando o fato de a distribuigo ser superficial,
1 1 . v - p47r£0
s (ISR
N L J A N C Em p s =, (40/3) x 10-9
7i(2)2 — 1 0C
- 8/ t r i 2
37t
R = , / 25 + 7-2 ( m )
5.14 Uma linha reta de comprimento finito 2L. (Fig. 5-13) contém uma distribuigo uniforme de ca
Mostre que para dois pontos externos bem próximos do ponto médio, tais que ri e r2 sejam ber
quenas se comparadas ao comprimento 2L, o potencial 1712 é igual ao que se obteria se a distribi
fosse linear infinita.
Solução. Colocada a referência zero no infinito, o potencial do ponto 1 é:
p,d:
4nc0(z2 + r n "
=
47cLo
2p, ['In , / z 2 + o
=2±971L•eo[In - + - In ri]
V2 = /2-( [ I n (L + I n r,
2rcto
P/
V2 ( I n 2L - In r2)
27u,
Logo: o —L
Pi r 2
VI 2 = — I n —
- 27u0 r i F i g . 5-13
o que concorda com a expresso obtida no problema 5.9 para a linha infinita.
NUANC Solução. A Fig. 5-14 mostra o volume v, que contém a carga distribuída, encerrada dentro cb
grande esfera de raio R. Como p é nulo fora de v:
Es
1 1 1 r
14/, = -2 p l / 2dv p- volume
V d vv o =J ( v
l u m e
• D)1/
esférico e s f é r i c o
A identidade vetorial • V A = A • V 1 / + V ( V • A ) ,
aplicada ao integrando, fornece:
1,-
-) ( l á • V V) dr
,---- -,) volume(V • V D ) dr —1- I-
volume
70 E L E T R O M A N G E T I S M O
Outrossim, conforme a esfera externa se toma cada vez maior, o volume interno a esta pode
siderado uma carga pontual. De modo que, na superfície, D aparece como kl /R2 e V apare
k2M. Sendo assim, o integrando decresce em 1/R3 Como a área superficial cresce somente
segue-se que:
hm 4 V D • dS = O
a - ' superfície
esférica
= c E 2 dv o u - - E 21—D ' dr
5.16 Dada a funçá-o potencial no espaço livre V = 2x + 4 y (V), calcule a energia acumulada num
de 1 M3 centrado na origem. Examine, também, outros volumes de 1 m3.
Solução.
êV a V
E = — V V = — ( - - a, + ay
a , a + z— a
• . ) = —2a, — 4ay ( V i m )
O campo tem módulo (E = .N/ 20 Vim), direçEo e sentido constantes, para todo o espaço livre
a energia total acumulada é infinita. (Pode-se referir a tal campo como aquele interno a um c;
de placas paralelas e infinitas. Seria necessária uma quantidade de trabalho infinita para cure
capacitor.)
Outrossim, é possível empregar o conceito de uma densidade de energia para este e outl
e i N p o s . A expresso: 1
o W E = . 1 cE2 dv
N u A N c
Ë
u g e r e que, para cada pequeno volume dv, pode
1 ser associado um conteúdo de energia iik
w =—2cE2
Usando o campo obtido, a densidade de energia é constante:
Solução. Para obter a energia W1E, armazenada na regiffo limitada do espaço, é suficiente int(
densidade de energia (veja o problema 5.16) ao longo dessa região. Entre os semiplanos:
E= — = t 600
r1êci)
2 a ) g , 6= 0a g , ( V i m )
de modo que
5.18 O campo elétrico entre dois cilindros condutores concêntricos com r = 0,01 m e r = 0,05 m
por E = (105 /r)ar, desprezando espraimento. Calcule a energia acumulada em 0,5 m de c
mento. Suponha espaço livre.
Soluçffo.
5.19 Calcule a energia armazenada num sistema de quatro cargas pontuais idênticas, Q 4 nC, s.
nos vértices de um quadrado de 1 m de lado. Qual é a energia armazenada no sistema quando
cargas esto colocadas e em vértices opostos?
=O . + Q3 + Q4 4 x 10- 9 1_ + 19 17 , 5
= v
42T( o R i p 4 7 t E o R13 4 7 C ( 0 R14 4 n o
( )
Logo:
1VE 2 Q 1 V = 2(4 x 10- 9)(97.5) = 780 nJ
111® 2 W , = Q 11 / 1 + Q 2 V2 = 2 Q 1 V 1
Q2
211, Q
+ Q2V2 $2, ( 4 7 u , dQ 2 \ Q47U0
1 dI
e. assim:
72 E LETROMAGNETISMO
Por mais paradoxal que pareça, a energia armazenada apresenta sinal negativo, enquanto que
portanto
WE = - c E 2 dr
2 /toda regia-o
5.21 Uma casca esférica condutora, de raio a, com centro na origem, apresenta um potencial e
r < a
= IVO
ki/c, r > a
com a referência zero infinito. Calcule a energia armazenada que este potencial representa.
Solução.
10 ✓< a
E = V I
a/r2)a,. ✓> a
o ' 1 1 / 0
r2sene dr dOd(t) 27rc0 V a
WE = -1 • Éo E2 du = O + 2 2• o j . o• " ° kr 2
Q = DA = (Ecl a2 ) V
°a(4na2) = 41ro Vo a
enquanto que o potencial da casca é V = Vo. Portanto, WE = 4QV, resultado familiar para aE
armazenada em um capacitor (neste caso, um capacitor esférico com a outra placa de raio inf
PROBLEMAS PROPOSTOS
N u A N C 2 , " > , talcule o trabalho necessário para movimentar uma carga pontual Q = —20 1./C no campo
5.25 Calcule o trabalho necessário para movimentar uma carga pontual, Q = 3 12C, de (4 m, 7r, O) a (2
7r/2, 2 m), coordenadas cilíndricas, no campo E = (105/r)ar + 105 zaz (V/m).
Resposta. —0,392 J
5.26 Calcule a diferença entre as quantidades de trabalho necessário para trazer uma carga pon
Q 2 pC do infinito a r = 2 m, e do infinito ar = 4 m, no campo E = (105/r)ar (V/m).
Resposta. 1 , 3 9 x 10-4 J
5.27 Um disco circular de raio 2 m contém uma carga total de (40/3) nC distribuída uniformeme
Calcule o potencial devido a esta carga para um ponto sobre um eixo a 2 m desse disco. Com
este potencial com o que resultaria se todas as cargas estivessem concentradas no centro do di
Resposta. 49,7 V: 60 V
5.30 Mostre que o potencial elétrico na origem devido a uma superfície uniformemente carregada com
sidade ps, sobre o anel z = 0,R i r R + 1 é independente de R.
5.31 Uma carga total de 160 nC é inicialmente dividida em quatro cargas pontuais iguais, espaçadas e
tervalos de 90° ao redor de uma circunferência de 3 m de raio. Calcule o potencial em um ponto s
o eixo, a 5 m de distância do plano da circunferência. Separe a carga total em oito partes idén
com intervalos de 45- e repita a questão. No limite com Pi = (160/67r) nC/m, que resposta se obt
Resposta: 247 V
5.34 Uma carga pontual, O = 0.4 nC, acha-se em (2, 3, 3) m, coorden2d9s cartesianas. Calcule a dife:
74 E L E T R O M A G N E T I S M O
5.35 Encontre o potenoial em coordenadas esféricas devido a duns cargas pontuais iguais, mas
opostos situadas sobre o eixo y, em y ± d / 2 . Suponha que r > > d.
Resposta. (Qd senO)/(47reo r2)
Resposta. +6060 — 6 0 É o
RT (C/m2)
7 emc,c1;, = O,r ( C / m 2 ) em,q5 = it/6
5.38 Uma distribuição linear uniforme de cargas p, = 2 nC/m situa-se no plano z = O, paralelan
eixo x, e situada em y = 3 m. Encontre a diferença de pontencial VAB para os pontos A
O, 4 m) eB ( 0 , 0 , 0 ) .
Resposta. —18,4 V
5.39 Uma película plana uniformemente carregada, com p = (1/67r) (nC/m2) está localizada en
e uma segunda película plana, com ps (-1/61T)(nCm2), está em x 1 0 m. Calcule i,14 B
VAC para /1(10 m, O, O), B(4 m, O, O) e C(0, O, O).
Resposta. — 3 6 V; —24 V; —60 V
5.40 Dados os campos elétricos a coordenadas cilíndricas E = (51r)ar (V/m) para O < r
E = 2,5ar (V/m) para r > 2 m, encontre a diferença de potencial VAB para A ( 1 m,
B (4 m, 0, 0).
Resposta. 8,47 V
5.41 U m capacitor plano de placas paralelas 0,5 m por 1,0 m apresenta distância de 2 cm entre os
tores e uma diferença de potencial de 10 V. Calcule a energia armazenada supondo que
Resposta. 11,1 n.1
5.43 Calcule a energia acumulada em um sistema com trás cargas pontuais iguais, Q = 2 nC, toda
uma mesma reta, separadas entre si por 0,5 m.
Resposta. 180 nJ
5.47 Dado um potencial V = 3x2 + 4v2 (V), calcule a energia armazenada no volume defini'
O l m e 0 1 m.
Resposta. 1 4 7 pJ
ffi®
NUANCE
c tRzEKTEDEKSIIDADEDECOBINFITE J[OUTUV
6.1 INTRODUÇÃO
Denomina-se corrente elétrica o fluxo de cargas elétricas por determinado ponto ou ãtn
minada superfície. É comum usar o símbolo / para designar correntes contínuas, e i para
variáveis no tempo. A unidade de corrente é o ampère (1 A = 1 C/s; no sistema 'SI o ampère é
básica, e o coulomb unidade derivada).
A lei de Ohm relaciona correntes com tensão e resistência. Para os circuitos dc simples, /
tretanto, quando cargas estão em suspensão num líquido ou num gás, ou onde estão presentes a
de portadores de cargas positivas e negativas com características diferentes, a forma simples da
insuficiente. Conseqüentemente, a densidade de corrente .1 (A/m2) recebe mais atenção no
fismo do que a corrente /.
onde p, a mobilidade das partículas, tem por unidade m2 /V.s. Cada metro cúbico de um material condt
contém cerca de 1028 átomos. Bons condutores apresentam um ou dois elétrons, para cada átomo li
para se moverem sob a ação do campo. A mobilidade p varia com a temperatura e com a estrutura cri
lima do sólido. As partículas no sólido têm um movimento vibratório que aumenta com a temperatura. I
fator torna mais difícil o movimento das cargas. Portanto, em temperaturas mais elevadas a mobilidade
minui, resultando numa velocidade de deriva (ou corrente) muito menor para um determinado campc
Na teoria de circuitos, este fenômeno é descrito pela criação de um fator denominado resist-ividade do m
rial, especificando que a resistividade aumenta conforme cresce a temperatura.
o
o
o o
= pU (A/m2)
N U A N:-.•
.4 DENSIDADE DE CORRENTE DE CONDUÇÃO J
De maior interesse ainda é a corrente de condução que ocorre devido à presença de um campo elé
internamente a um condutor de seção reta constante. A densidade de corrente é novamente dada por:
= aU (A/m2)
elétrico aplicado (Fig. 6-3). Para os elétrons, tanto p como p sffo nega-
tivas, o que resulta erA condutividade a positiva, da mesma forma que
no caso de portadores de carga positiva. Com isto, J e E apresentam
orientações iguais, independentemente do sinal da carga dos portadores.
Entretanto, é convenço supor os elétrons em movimento para a esquer-
da, as cargas positivas rumando para a direita, e sempre fazer p e p po-
sitivas. ec).\
e
A relago J = crE é quase sempre denominada forma pontual da
uo )
lei de Ohm. O fator o leva em conta a densidade de elétrons livres (p)
e a facilidade relativa com a qual se movem pela estrutura cristalina
(s1). Como era de se esperar, a é funçã-o da temperatura.
Fig. 6-3
6.5 A CONDUTIVIDADE
Em líquidos o u gases, tanto os íons positivos como os negativos geralmente estio present
ou duplamente carregados, e c o m massas possivelmente diferentes. U m a expressio d a condut
deve incluir todos esses fatores. Entretanto, sempre se supõe que todos os íons negativos sio
o mesmo se dando com os positivos; entio, a condutividade apresentará dois termos, como mostr
Fig. 6-4 (a). Num condutór metálico; somente os elétrons de valência são livres para se mover. Na I
(1)), eles estffo indicados em movimento para a esquerda. A condutividade contém entio apenas um te
produto da densidade de cargas dos elétrons livres, pe, pela sua mobilidade, pe.
--o o )( e —o
E
_o_ - - 0 -/ 0 j' ç E -----;',0,
o e o
CD
P_P_
=
Pelic + Ph
NUANCE
Fig. 6-4
Nos semicondutores, tais como o silício e o genrianio, a condugo ocorre de uma forma mais cor
Na estrutura cristalina cada átomo apresenta quatro ligações covalentes com os átomos adjacentes.
tanto, na temperatura ambiente, e influxo próximo da energia devido a alguma fonte externa tal c
luz, os elétrons podem mover-se fora da posição fixada pela ligago covalente. Isto cria um par elétron
disponível para conduçffo. Tais materiais sffo denominados semicondutores intrínsecos. Os pares elél
cima têm vida breve, desparecendo por recombinago. Entretanto, outros estio sendo gerados con
mente e em todos os instantes alguns estio disponíveis para condução. Como mostra a Fig. 6-4
condutividade a é composta por dois termos, um para os elétrons e outro para as lacunas. Na prática
C O R R E N T E , D E N S I D A D E D E C O R R E N T E E CONDUTORES
6.6 A CO RENTE I
A corrente total / (em A ) que atravessa a superfície S é dada por:
I = I J • dS
's
(veja a Fig. 6-5). Deve-se associar um versor normal ao elemento diferencial
de superfície dS, de modo que um resultado positivo para / indicará uma
corrente atravessando S de acordo com a orientação desse verscir normal.
É claro que J não necessita ser uniforme ao longo de S, nem S precisa ser Fig. 6-5
uma superfície plana.
6.7 A RESISTÊNCIA R
Se um condutor de seção reta uniforme de área A e comprimento /, como indica a Fig. 6-7, apre:
uma diferença de potencial 1/ entre seus terminais, entffo:
E ='
(
11111 / = A -=
Como a Lei de Ohm diz que V = RI, a resistência é:
N LJA N C E R= ( Q )
o-,1
EXEMPLO 2. Calcule a resistência entre as superfícies curvas, interna e externa do bloco (inch
Fig. 6-8) que é de prata, para a qual a = x 107 S/m.
Se a mesma corrente / atravessa ambas as superfícies curvas interna e externa:
e E= a ,
crr
K - 2nra z
em cada ponto da película. Para outras películas, K pode variar de ponto a ponto (veja o Problema
Em geral, a corrente, fluindo através de uma curva C interna a uma película, é calculada integram
componente normal de K ao longo dessa curva (veja a Fig. 6-10). Portanto:
qmfi I K n d l
c
NUANCE
CORRENTE, DENSIDADE DE CORRENTE E CONDUTORES
6.9 C O N T I N U I D A D E DE CORRENTE
Uma corrente / atravessando uma superfície genérica S foi examinada quando se conhecia J na sul
fície. Agora, se a superfície for fechada, deve haNier um decréscimo da carga positiva interna à mesma,
que a corrente total seja de dentro para fora. Ou seja:
J • dS = = - —dQ a •
dt = _ _ j p d u
onde o versor normal a dS é dirigido para fora de superfície. Dividindo esta expressão por Av:
• dS 2 j. d v
Av o t
Conforme Av -> O, o lado esquerdo, por definição, tende a V • J, divergência da densidade de corre
•enquanto que o membro à direita tende a - ap/at. De maneira que:
CO
V• J = — - -
êt
(V • D ) = — e9P
at
ffi® êp
P = - êt
NUANCE o.
p - O
êt -
decaem exponencialmente com uma constante de tempo e/o, também conhecida como tempo de rela.)
82 E L E T R O M A G N E T I S M O
remanescente seria 36,8% de po. Após cinco constantes de tempo, ou 7,20 x 10-19 s, somente 1
0,67% de Po Sendo assim, para os campos estáticos, pode-se dizer que a carga resultante interna a u
dutor é nula. Se houver qualquer carga resultante presente, ela ocupará a camada superficial.
r2 . 3 4 r
I E • dl + j 2E • dl' + I 3 E • dl + I E • dl = O
1
Supondo agora que os trajetos 2->-3 e 4->1 tendam a zero, mantendo-se a Die
interface fixa, a segunda e a quarta integrais serão nulas. E o percurso 3-->4 Con
é interno ao condutor, onde E deve ser nulo. Assim:
Fig. 6- I
E • dl = I E , d/ = O
•'i
E, = Dt = O
D • dS = Qint.
ou
®
NUANCE D
sup. • dS• + I inferior
D •l dS
a t Je r D
a l • dS• = I ApsdS
D • dS = I D , dS d S Condut
inf.
dS
C O R R E N T E , D E N S I D A D E DE C O R R E N T E E C O N D U TO R E S
Em suma, sob condições eletrostáticas o campo bem próximo, mas' externo a um condutor, é
(tanto a componente normal como a tangencial), a menos que exista uma distribuição superficial de
Uma carga superficial não implica, entretanto, carga resultante para o condutor. Para ilustrar isto, com
uma carga positiva na origem de um sistema de coordenadas esféricas. Agora, se esta carga pontual for e
vida por uma casca esférica condutora descarregada, de espessura finita, confoinie indicado na Fig. 6-1
o campo é tranqüilamente dado por:
+42
E=
4nEr2 ar
exceto para pontos internos ao condutor, onde E deve ser nulo. As forças de Coulomb originadas pc
atraem os elétrons de condução para a superfície interna, onde elas criam p , de sinal negativo. Dest
neira, a deficiência de elétrons na superfície externa constitui uma densidade superficial de cargas pos
p,2 • As linhas de fluxo elétrico 4), que saem da carga 4-Q, terminam nos elétrons da superfície inter
condutor, como indica a Fig. 6-13 (b). Então, linhas de fluxo elétrico s e originam uma vez mais nas
positivas, localizadas na superfície externa do condutor. Cumpre ressaltar que o fluxo não passa a
do condutor e a carga resultante no condutor é nula.
Ps1
(b)
Fig. 6-13
PROBLEMAS RESOLVIDOS
6.1 o Um condutor de cobre AWG # 12(1) possui diámetro de 80,5 mil(' ). Um segmento de 50 pés d
_Lrimento conduz uma corrente de 20 A. Calcule a intensidade do campo elétrico E, a velocid
N u A N C deriva U, a queda de tensão e a resistência para os 50 pés de comprimento.
Soluçá-o. Uma vez que 1 mil vale 1/1000 de polegada, a área da seção reta é:
= TC = 3,31 x 10-6 m2
0,0808pol)(2,54 x1pol.
10-2 m ) 2
De modo que:
2
= = 2 0 = 6,04 x 106 A i
A 3 , 3 1 x 10-6
84 E L E T R O M A N G E T I S M O
6,04 x 10'
E=
a 5,8 x = 1,04 x 10-1 Vim
a 5,8 x
P = = 1,81 x 1 0 " C/m3
0,0032
J 6 05 x 10'
U = p= ' 1,81 x 1 0 " 3 34 x 1 0 ' mis
E = = - = 3,79 x 10- V i m
a
6.3 U m comprido condutor de cobre tem sego reta circular de 3,0mm de diâmetro e suporta uma cc
NUANCE
por unidade de volume é:
6.4 Q u e corrente irá resultar se todos os elétrons em um centímetro cúbico de alumínio passair
ponto especificado em 2 s? Suponha 1 elétron de condução por átomo.
Soluçá-o. A densidade do alumínio é 2,70 x 103 kg/m3 e seu peso atômico vale 26,98 kg/mol.
Então:
N u A N c i L u ç f f o . Existem: 1
N = (6,02 x 1028)(7,),6)(5,32 x 103)= 4,41 x 1028 átürnos/m3
de modo que:
A concentração intrínseca ni do germánio a 300 K é de 2,5 x 1019 por In3 • A lei da aça-o das
Ne NI = n , impõe então que a densidade das lacunas valha:
86 E L E T R O M A G N E T I S M O
N,ep„ + e u /
—(4,41 x 1021(1,6 1 0 - 1 9 ) ( 0 , 3 8 ) + (1,42 x 1018)(1,6 x 10-19)(0,18)
= 26,8 + 0,041 — 26,8 Sim
Neste germânio tipo n, a quantidade de elétrons por metro cúbico é 4,41 x 1 0 " , contra 1,4:
lacunas. A condutividade é então controlada pelos elétrons provenientes do agente de do
valência 5.
6.8 U m condutor de sego reta unifolloe e 150 m de extensão acha-se sujeito a uma variação
de 1,3 V e uma densidade de corrente de 4,65 x 105 A / m . Qual é a condutividade
no condutor?
Solução. Desde que E = ' / e J = GE:
150
4,65 x 105 = cr( 1'3 o u a = 5,37 x 107 Sim
6.9 U m a tabela de resistividade fornece 10,4 ohm c i r c u l a r mils por pé de cobre. Quanto vale
vidade equivalente em siemens por metro?
Soluclio. Um circular mil é a área de um círculo com o diâmetro de um mil (10-3 pol).
•
1 cir mil 0 0 2 5 ,4 — = 5,07 x 1 0 - 1 ° m2
= ( [1 0 - - : p o l . ) ( pol)
.
a = 1 = 5.78 x 107 Sim
( 104 • cP: mil )( 1217j )0 (, 0m 4 p: 01)(
2 5— . 5,07
x 1 1ci
0r mil '
6.10 U m fio de alumínio AWG # 20 tem uma resistência de 16, 7 oluns por 1000 pés. Que conc
resultará para o alumínio?
Solução. Da tabela de fios, um # 20 tem diâmetro de 32 mils.
NUANCE
32 x 1 0 - 3
A= ( 0 ,•-)0 ' 2 5 4 ) = 5,19 x 1 0 - 7 m2
E, como R = é laA,
3,05 x 102
— 3 5 , 2 MSim
(16,7)(5,19 x 10 7 )
102 Ixlay ( A 1 m 2 )
Soluçdb.
• 0,002 , 0,1
= J • dS 1 0 2 tx lay • dx dz a,. = 4 mA
• — 0 , 0 0 2 - —O, i
6.13 Encontre a corrente que atravessa a porção do plano x = O definida por —7T/4 y 11 . /
—0.01 Z 0 , 0 1 m, se:
= 100 cos 2y a, ( A ! m 2 )
Soluçã-o. • • 0 , 0 1 •rci4
1 = I J• dS = 1 0 0 cos 2y ax • dy dz ax = 2,0 A
•• -0,01 •—Tr'4
6.14 Dado 1 = 103 sen O a r (A/m2) em, coordenadas esféricas, calcule a corrente que atravessa
esférica r = 0,02 m.
Soluç ffo. Como J e
6.1, Mostre que a resistência de qualquer condutor de seção reta com área constante A e comi)]
/ vale R = 0o71, supondo distribuição uniforme de corrente.
I = J • dS = = o-EA
de modo que:
E —
27car( Fig. 6-14
I
d r = —I b-- In
= b 27turt 2 7 c o l a
e sua resistência é:
V 1 b
R= I n
/ 27ta(
6.17 Uma película de corrente de 4 m de largura está no plano z O e contém uma corrente total d
com direção da origem para (1, 3,0) m. Encontre uma expressão para K,
Solução. Em cada ponto da película, a direção de K é o versor:
a, + 3a,
/10
e o módulo de K vale (10/4) A/m. Então:
K = 10 a , + 3a, A /In
4 k, /
l i b e l l i l l Solução.
® II, sobre Considere umespalha
a película se círculouniformemente
no plano z = sobre
O. A a
corrente
circun-
6.19 Usando a película de corrente do Problema 6.18, calcule a corrente em uma seção de 30° d
(Fig. 6-16).
Solução.
I = K d ( =I T I T
27cr r 1(1)--"'" 12
CORRENTE, DENSIDADE DE CORRENTE E CONDUTORES
6.20 U m a corrente / (A) entra em um cilindro circular reto bastante fino, pela base superior, con
trado na Fig. 6-17. Expresse K supondo que o raio do cilindro valha 2 em.
Solução. A corrente distribui-se uniformemente pela base
superior em qualquer circunferência 27rr, de maneira que:
K 1 - a, ( A / m )
2nr
K ( az) (A/m)
0,0471 Fig.
O sinal positivo deve ser escolhido em caso de E estar orientado saindo da superfície.
6.22 U m condutor cilíndrico, de raio 0,05 m com eixo ao longo de z possui uma densidade supe]
cargas p s = l z ) (C1m2 ). Escreva uma expressão para E sobre a superfície.
Soluçá-o. Como D n -= p s, E n = psleo. Para (0,05, 5, z):
P,
E = E,.a r — a r
t :
7--
Escreva expressões para E e D bem próximos. mas fora do condutor.
D = Dn(--ax) = — a . , )
N UANC®E, f t o E—
'
+2
de modo que:
4 x 10-13 D 4 , 5 2 x 10-2-
D— a , (C/m2) e E =—= - a , ( V, m )
co
Fig. 6-18
A densidade psb é agora encontrada a partir de:
4x o s
Psb = 5 pC
--- — 0,0x
PROBLEMAS PROPOSTOS
6.25 Calcule a mobilidade dos elétrons de condução no alumínio, dada uma condutividade de 38,2 1'v
densidade dos elétrons de condução de 1,70 x 1029 m-
Resposta, 1 , 4 0 x 10-3 m2 /V • s
6.26 Repita o Problema 6.25 para: (a) cobre, onde a = 58.0 MS/m e iV = 1,13 x 1029 ( b )
onde a = 61,7 MS/m e Ne = 7.44 x 1028 M-3.
Resposta. ( a ) 3,21 x 1 0 - 3 rn21V • 5 :
(7)15,18 x 1 0 - 3 m 2 / V • s
e " 6 . 2 8 Usando
seca é n.1os
= dados
2,5 x do Problema
101 m - s . 6.27. calcule a concentração de elétrons. •• e, se a concentração
N U A Nt:
C a l c u l e 0.ass concentraço-es
2iv l de elétrons le6 de 3lacunas n o silício t i p o n para o qual a = 10,C
Resposta. 4 , 8 1 x 102' 111-3 :4.68 x 1012 M-3
6.30 Determine o número de elétrons de condução em um metro cúbico de tungsténio, cuja densidac
18,8 x 103 kg/m3 e o peso atômico é 184,0. Suponha que haja dois elétrons de conduçã
átomo.
Resposta. 1 , 2 3 x 1029
6.32 Uma barra de cobre de seção reta retangular de 0,02 por 0,08 mm e 2,0 m de comprimento tem
queda de tensão de 50 niV". Calcule resistência, corrente, densidade de corrente, módulo do ca
elétrico e velocidade de deriva dos elétrons de condução.
Resposta. 2 1 , 6 /22; 2,32 kA; 1,45 MA/triz.; 25 mVim; 0,08 mrnis.
6.33 Um barramento de alumínio com seção reta de 0,01 por 0,07 m e 3 m de comprimento suporta
corrente de 300 A. Calcule o módulo do campo elétrico, a densidade de corrente e a veloci
de deriva dos elétrons de condução.
Resposta. 1 . 1 2 x 10-2 Vim; 4,28 x 105 A/m2 ; 1,57 x 10-5 m/s
6.34 Uma tabela fornece para um fio de cobre AWG# 20 a 20° C uma resistência de 33.31 2/km. Q1
condutividade (em Sim) resultante para o cobre? O diâmetro do AWG 2 0 é 32 mils.
Resposta. 5 , 8 x 101 Sim
6.35 Uma tabela de fios fornece para o fio de platina AWG # 18 a resistência de 1,21 x 10-3
Que condutividade (em Sim) irá resultar para a platina? O diâmetro do AWG # 18 é 40 mils.
Resposta. 1 , 0 0 x 10' Sim
6.37 Calcule a resistência por metro de u m condutor cilíndrico oco de alumínio com diâmetro ex
de 32 mm e espessura das paredes de 6 mm.
Resposta. 53,41.15.2im
6.38 Calcule a resistência de uma chapa de alumínio de 1,0 mil de espessura e 5,0 cm de lado (a)
os lados opostos sobre uma face quadrada e (b) entre as duas faces quadradas.
Resposta. ( a ) 1,03 m5-2; (b) 266 p 2
6.39 Calcule a resistência de 100 pés do condutor AWG 4 / 0 para o cobre e o alumínio. Um AWG
tem um diâmetro de 460 mils.
Resposta. 4 , 9 1 m5-2; 7,46 m,Q,
\ - I R e s p o s t a . 2,20 m5.2,
6.41 Calcule a resistência de um condutor de cobre com extensão de 1 m , seção reta quadrada
N t J e x t r e m o Respostao
C
N
A . ta.pos5suJi5lamdo2de1 mm, aumentando linearmente para 3 mm no outro extremo.
6.42 Desenvolva uma expressão para a resistência de um condutor de comprimento / se a sego ret:
têm a mesma forma e a área aumenta linearmente de A a kA, ao longo de /-•
In k
Resposta. o-A kk —
92 E LETROMAGNETISMO
6.44 Encontre a corrente total num condutor circular de raio 2 mm se a densidade de corrente v:
r, de acordo com J = 103/r (A/m2),
Reposta. 4 /rA
6.45 Em coordenadas cilíndricas, para a regiffo 0,01 r < 0,02 m, O < z < 1 m, J = 10,
(A/m2). Encontre a corrente total que atravessa a intersego desta regiffo com o plano o = co
Resposta. 2 , 3 3 x 10-2A
= (--M23cos 0)a, ( A / m 2)
6.47 Calcule a corrente total que sai de um cubo de 1 M3 com um vértice na origem e lados parai
eixos coordenados se J = 2x2 ax + 2xy3 a + 2.xya, (A/m2).
Resposta. 3 , 0 A
6.49 Uma corrente filamentar / (A) desce pelo eixo z até z = 5 x 10 -2 m , onde atinge a
O--<, O--•-. 7r/4 de uma casca esférica de raio, 5 x 10-2 m. Calcule K para esta película de c(
80/
Resposta. nsent9 — (A/m)
6.50 Uma película de corrente com densidade K =,20az A/m ocupa o plano x = O, e uma densic
corrente J = 10az Am2 também existe através do espaço. (a) Encontre a corrente que atn
área envolvida por um círculo de raio 0,5 m centrado.na origem no plano z = O, (b) calcule a
®te que atravessa o quadrado i x i 0 2 5 m, I y I 0,< 0,25 m, z = O.
NUA c
N r
Resposta. ( a ) 27,9 A; (b) 12.5 A
6.51Um condutor retangular oco, de paredes finas, de área'0,01 por 0,02 m suporta uma corrente
na dirego de x positivo. Calcule K.
Resposta. 167ax (A/m)
6.52 Um condutor sólido tem uma superfície descrita por x + y = 3 m, estendendo-se até a orig
superfície a intensidade do campo elétrico é 0,35 V/m. Expresse E e D na superfície e encontre
Resposta. ±-0,247 (ax + a,,)(V/m);±2,19 x 10-12(ax + a )(C/m2);± 3,10 x 10-12 (C/1
6.53 Um condutor que se estende pela regiffo z < O tem um lado no plano z = O, sobre o qua
C O R R E N T E , D E N S I D A D E DE C O R R E N T E E CONDUTORES
6.54 Um condutor esférico centrado na origem e com raio 3 apresenta uma densidade superficial ch
ps = p ocos2 O Encontre E na superfície.
P
Resposta. o cos2Oa,
(0
6.56 Um condutor esférico com centro na origem tem uma intensidade de campo elétrico E = 0,53 (se
(V/m) na superfície, em coordenadas esféricas. Qual é a densidade de cargas para o ponto on
fera encontra o eixo y.
Resposta. 4,69 pC/m2
«É o
NUANCE
1
MATERAiS ITIELÉTRICOS CAPmcrimew,
N uANquandoso
erigpienramil:teAqueeneorgsiasteamrmaa
v
o
ze
lta
d
o
a
aparece nesta distorção da mesma manei- F
(a)
i g
(
.
b )
7-1
( c )
ra que na mola.
Uma região Au de um dielétrico polarizado conterá N momentos dipolar P. Define-se vetor
0.0 P como o momento dipolar por unidade de volume:
Np
P ( C / m 2 )
à,v—o
O que sugere uma distribuição de momentos dipolar elétrico bem comportada e contínua, ao long(
o volume. Fato que, obviamente, não é o caso. Numa visão macroscópica, outrossim, a polarizacâ
MATERIAIS DIELÉTRICOS E CAPACITANCIA
Esta equação permite que E e P possuam direçGes diferentes, como ocorre em certos dielétricos corr
tura cristalina. Num dielétrico isotrópico homogéneo, E e P são paralelos em todos os pontos, o qu
ser expresso por
P = xeco E ( m a t e r i a l isotrópico)
coE + P ( 0 E + cox,,E
NÚANÇE orno Dn = ps = Q/A, a carga e a densidade de cargas aumentará° pelo fator er, relativamente e s
res para espaço livre. Esse aumento de carga é suprido pela fonte de tensão V.
V=7.-
96 E LETROMAGNETISMO
O capacitor de placas paralelas e planas da Fig. 7.3 possui cargas +Q na placa superior e —Q
inferior. Essa carga pode ter surgido devido à conexão de uma fonte de tensão V, subsequentemen
vida. Com espaço livre entre as placas e desprezando espraiamento:
Q
D, = ps
D ps
E = - — a,
Lo C o
Com Q e ps constantes, D deve apresentar o mesmo valor que sob condição de espaço livre, enquant
módulo de E decresce pelo fator lier• O decréscimo em eo E é ocasionado pela polarização P na
D = eoE + P. Generalizando, a força coulombiana entre as cargas num dilélétrico homogêneo de p,
vidade relativa er é reduzida a 1 ier do seu valor de espaço livre:
F Q1Q2 a Q 1 Q 2
—47tcd2 — c, (47cco d2 a,
N U A N C E c2Lmente:
Eti = Et2 e Dri D t 2
_
Cr 1 • 1 - 2
D . — D . = —Ps e Ps
r j E n i — 6r2 E , 2 — —Co
MATERIAIS DIELÉTRICOS E CAPACITANCIA
E, — 2 a , — 3ay + 5 a z
2= 2 a x — 3 a y + Ez2 az
Dl € o cri El = 4c0 a, —6E0 ay + 10(0 a,
Dx2itx + /302 ay + 10(.0 az
Fig. 7-4
Os ângulos feitos com o plano da interface sãO facilmente encontrados a partir de:
5= 2 = -vii:7Sen02
01 --- 54,2' 02 = 29,0'
Erl
tg O, = , - DzilLo Cri
+ gi , / E;-1 + E..1
7.5 CAPACITÂNCIA
Dois corpos condutores quaisquer, separados pelo espaço livre ou por um material dielétrico,
tam uma capacitáncia entre eles. Aplicada uma diferença de potencial surge uma carga +Q em um c
e—Q no outro. A razão entre os módulos da carga e da diferença de potencial é definida com a cap2
do sistema:
98 E L E T R O M A N G E T I S M O
Fig. 7-5
EXEMPLO 2. Calcule a capacitância das placas paralelas da Fig.7-6. Despreze espraiamento. Com -1-(
ca superior e —Q na inferior:
O
P' A D , = ps = —
AQ
NUANCE Ceq = Cl + C2
(a) (b)
Fig. 7-7
M AT E R I A I S D I E L É T R I C O S E C A PA C I T Â N C I A
Quando a interface dielétrica for normal a D e E, como na Fig. 7-7 (b), a capacitância pode ser
Irada tratando a configuraçâo como dois capacitores em série:
I I I
= — + —
Ceci C l C 2
[veja o Problema 7.8 (b)]. O resultado pode ser estendido para qualquer número de dielétricos empi
O inverso de capaeltáncia equivalente é a soma dos inversos das capacitâncias individuais.
onde a integraçâo deve efetuar-se sobre o espaço entre os condutores, desprezando espraiamento. Se
paço for ocupado por um dielétrico, com pennissividade,relativa er, entâo :
D = €0 E + E = L , . E
e, portanto :
1 1
WE = ( C o E2 + P • E) dr = 26 0 ç E 2 dv
As duas últimas expressões mostram como a presença de um dielétrico resulta num aumento da
armazenada sobre o valor de espaço livre (P = o, er = 1), tanto através do termo P • E comc
do fator er > 1.
Em termos da capacitância:
w,
PROBLEMAS RESOLVIDOS
7.1 Encontre a polarizaçâo P num material dielétrico com er = 2,8 se D = 3,0 x 10-7a C/m2.
Como D = eoer E e xe = — 1:
(c'—
c, 1 ) D = 1,93 x 10-7a C/m2
7.2 Determine o valor de E num material que tem suscetibilidade elétrica 3,5 e P = 2,3 x 10-72
Soluçá-o. Supondo que P e E estai na mesma direçâo:
100 E L E T R O M A G N E T I S M O
7.3 D u a s cargas pontuais, localizadas em um meio dielétrico onde er = 5,2, interagem com um f
8,6 x 10-3 N. Se as cargas estivessem no espaço livre, qual força se poderia esperar?
Soluçffo. A lei de Coulomb: E = Q1Q2/(411e0 erd2) mostra que a força é inversamente propo
a e • No espaço livre a força terá seu máximo valor.
Di = 3ax — 4ay + 6 ; C / m 2
D, — 3ax — 4 a , + 6 a , E , = —3 ax ——4 a, + —6 a.
e0 e 0 ( 0 • Fig. 7-8
D 2 = 3 a x + D y 2 Ely + D z 2 a , E 2 = E x 2 a x — —4 a , + —6 a ,
c, c o
donde:
3 1,25
E 2 = Dy, = 4 L r 2 = —9,6 D „ = = 14,4
e0 er2
l i b i l l Usando
o raciocínio análogo, 02 = 9,83°
N U A N e 7 . 5 - LNregiffo x >deOespaço
a reglãO é um dielétrico
livre x < para o qual er2 =do3,6.
O a intensidade Encontre
campo elétricoo éângulo
El = 02,
3axque
+ oSacampo no d
- - 3az1
co faz com o plano x = O.
Soluçcio. O ângulo feito por El é encontrado a partir de:
E, a x = lEilcos (90' — O, )
3 = ,,/43sen01
O, = 27,2'
Logo:
e, por fim:
7.7 A Fig. 7-10 mostra uma chapa dielétrica plana com espaço
livre em ambos os lados. Supondo um campo E2 constante
dentro da chapa, mostre que E3 E l .
Soluçã-o. Impondo a continuidade de Et através das duas / E
interfaces:
Et3 = Er,
c, Conseqüentemente, E3 = E •
(b) Mostre que o capacitor da Fig. 7-7 (b) tem capacitancia inversa:
1 1 1 1 1
= — + - -
Ccq c o cr Ald c o cr2 AI d2 C , C 2
Soluçã-o. (a) Como a diferenca de potencial V é comum aos dois dielétricos:
102 E L É T R O M A G N E T I S M O
onde an é o versor normal à placa superior e dirigido para baixo. Como Dn = ps, as densic
cargas nas duas se9Ces da placa superior sffo:
V V
= —do 9•1 P s 2 = £ 0 £r2
a carga total é:
d
Q= ps,A, + p2A2= v(Lo(-riAl d
+Eocr2A2)
D = —Qa
A "
= = Qd,
V2 = E 2 d 2 = Q d 2
£0 £ r I A £0 £ r 2 A
e
V— + V, = Qikéoç,Ald,
1 I )
7.10 N o capacitor, mostrado na Fig. 7-12, a região entre as placas é ocupada por um dielétrico
Er = 4,5. Calcule a capacitãncia.
Solup-o. Desprezando espraiamento, o campo D entre as placas terá por forma, em coo
cilíndricas, D = D a o n d_e D depende somente de r. Assim, se a tensão da placa 0 = a. (
g o à da placa = O, for o
MATERIAIS DIELÉTRICOS E CAPACITANCIA
ps = — Do = £° V °
hr'.2 V
Q = p s dS = 1 L O —O ur az
o - ri
(° ' V°hI nr ,
a r i
E, então:
Q E0L,.h r ,
C = — - - In
r,
c, É, A
C=
de modo que:
Cumpre enfatizar que o numerador à direita é a diferença entre os comprimentos dos arcos de
bordas do capacitor, enquanto que o denominador é o logaritmo da razão destes compriment
N u A N c e o . Para os dados do Problema 7.10, ari = 0,087 mm, ar2 = 2,62 mm, e d = 0,74 um.
v— Q
47teoa
de modo que:
104 E LETROMAGNETISMO
C1C2
—27c60,a
= C l + C2
7.14 Calcule a capacitància de um capacitor de placas paralelas contendo dois dielétricos, Cri
r2 = 3,5, cada qual ocupando metade do volume entre as placas, como indica a Fig. 7.
A = 2m2 e d = 10-3 m
Soluçffo.
éo (8,854 x 1 0 - 12)(1,5)1
=
10- —13,3 n F
7.15 Repita o Problema 7.14 com os dois dielétricos ocupando cada um a metade do volume ent
cas, mas com interface paralela às placas.
Soluçá-o.
co c, A t o t, 4( 8 , 8 5 4 x 10-12)(1,5)2
Cl = 2 1 0 - / 23 = 53,1 n F
C1C2
C- = — 37,2 n F
+ C2
(F,)
7.17 Calcule a tenso aplicada em cada dielétrico do capacitor mostrada na Fig. 7-16, quando a tenso
cada é 200 V.
Solução.
3r
£.05(1)
5 C 1 1 =00060 1r
10-3
C2 = 1000(,0/3
C C
e: C = 1 2= 312,5 co = 2,77 x i 0 ° F Fig. 7-16
ci + C2
E, assim:
a partir do qual:
= 12,5 V V . , E 2 d2 = 187,5 V
Como Q V = C2 V2 e VI + V2 = s e g u e - s e que:
C, 4 2
— ( 1 0 0 ) = 74 V
C, + C, 1 , 5 + 4,2
7.19 Conecta-se um capacitor de placas paralelas. com espaço livre entre as placas, a um gerador de t
constante. Calcule as variações sofridas por It'E, D, E, C, Q, V e ps, com er = 2,0.
Solução.
Relação E x p l i c a ç ã o
—V, o gerador V pennanece conectado
E, = E, p o i s E = V l d
= 2147, 1 4 ' — c0(rE2
C, = 2C, C = co
106 ELETROMAGNETISMO
Em questdes deste gênero é sempre melhor identificar primeiro as grandezas que permanec
tantes.
1/2 = 21 Q I C
7.21 U m capacitor de placas paralelas com uma separação d = 1,0 cm tem 29 000 V aplicados 1
espaço livre é o único dielétrico. Adote para o ar uma rigidez dielétrica de 30 000 M
que o ar se rompe quando uma fina camada de vidro (er = 6,5) com rigidez dielétrica de
Vim e espessura d2 0 , 2 0 cm é inserida como indicado na Fig. 7-18.
Soluça-o. O problema se toma aquele de dois capacit ores em série:
coA
C , = 8 x 10-
= 3 125c0 A Ar. co
C2 = X 1 0 - 3 = 3250c0 A Vidro,
Fig. 7-18
Logo, como no Problema 7.18:
3250
=
125 + 3250 ( 2 9 " ) — 27 926 V
tal que :
27 933
E, = = 34 907 Wein
0,80 cm
7.22 Calcule a capacitância por unidade de comprimento entre um condutor cilíndrico, com raio
1 1 ~ (1,) cm, e um plano terra paralelo ao eixo do condutor a uma distância h = 6,0 m dele.
NUANC Soluçãb. Uma técnica útil em problemas deste tipo é o método das imagens.
Tome a imagem especular do condutor em relação
E . plano terra, supondo que esta imagem contenha o
negativo da carga distribuída sobre o condutor efetivo.
Em seguida, suponha que o plano terra seja removido.
É claro q u e o campo elétrico dos dois condutores
obedece às condiçdes de contorno corretas para o con-
dutor real e, por simetria, existe uma superfície eqüi- 1 1 1
potencial onde estava o plano terra ( S e g o 5.2). Por- / 1
tanto, este campo é o campo na região entre o condu- \ /
tor real e o plano terra. \, /
< //
/—
MATERIAIS DIELÉTRICOS E CAPACITÁNCIA
De modo análogo, o potencial do condutor imagem é —170. Sendo assim, a diferença de pote
entre os condutores é 2 Va, de tal modo que a diferença de potencial entre o condutor real e o r
de terra é ( 2 Va) = Va. A capacitância desejada por unidade de comprimento é, então:
C =Q I L= p é= 2 7 u °
—
L 1 1 „ 1 1 , I n (2h1a)
2nco
(-1-9exata= hl (h + a
— )
Observe que CIL para o sistema fonte-imagem (mais genericamente, para qualquer par de
dutores, cilíndricos paralelos com separago centro a centro de 2h) é metade do valor acima cá
do (cargas idênticas, tenso dobrada). Isto é, com cl 2 h :
C n c o 7 c £ 0
L = In
( d . , / ãI2a n
2 —4a2 (dla)
PROBLEMAS PROPOSTOS
-7
23 Calcule o módulo de D num material dielétrico com xe = 1,6 e P = 3,05 x
N L J A N r Resposta. 4,96 x 10-7 C/m2 1 0 C/m2.
7.24 Calcule os módulos de D, P e er para um material dielétrico no quqIE = 0,15 MV/m, com Xe =
Resposta. 6,97 11C/m2 ; 5,64 gC/m2 ; 5,25
7.25 Num material dielétrico com e,. = 3,6,D = 285 nC/m2 Calcule os módulos de E, P e Xe.
Resposta. 8,94 kVim; 206 nC/m2 ; 2,6
7.26 Dado E --- —3ax + 4ay — 2a, Vim na regiEo z < O, onde er = 2,0, encontre E na região z
108 E L E T R O M A G N E T I S M O
7.27 Dado que D = 2ax — 4a + 1,5az C/m2 para a região x > O, correspondente ao espa
encontre P na região x < OY, que é um dielétricÁ) com e, = 5,0.
Resposta. 1,6ax — 16ay + 6az C/m2
7.28 A região 1, z < O m, é espaço livre onde D = 5a,, + 7a, C/m2. A região 2,0 < z l n
er2 = 2,5 e a região 3, z > l m , tem er3 = 3,0. Calcule E2 P2 e 03.
Resposta. -2_
e0 (5ay + a » (Vim); 7,5ay — 4,2az C/m2 ; 25,02°
7.29 A interface plana entre dois dielétricos é dada por 3x + z 5 . No lado que engloba a
Di = (4,5ax + 3,2a2) x 10-7 C/m2 e eri = 4,3, enquanto que, no outro lado, e,.2 = 1
contre El, E2, D2 e 02.
Resposta. 1,45 x 104 V/m; 3,37 x 104 Vim; 5,37 x 10-7 C/m2 ; 83,06°
7.30 Uma interface dielétrica é dada por 4y + 3z = 12 m. O lado que engloba a origem é espa
onde Dl a x + 3ay + 2az pC/m2. No outro lado, er2 = 3,6. Encontre D2 e 02.
Resposta. 5,14 pC/m2 ; 44,4°
7.32 Um capacitor de placas planas paralelas de 8,0 nF tem uma área de 1,51 m2 e separação de
Que separação será necessária para obter a mesma capacitância com espaço livre entre as
Resposta. 1,67 mm
7.36 Calcule a capacitância por unidade de comprimento entre dois condutores cilíndricos paralelc
de raios 1,5 cm e com uma separação centro a centro de 85 cm.
Resposta. 6,92 pF/m
737 Um capacitor de placas paralelas, com área 0,30 m2 e separação 5,5 mm, contém três dielétri(
interfaces normais De E, como segue: er2 = 3,0, di = 1,0 mm;er2 = 4,0, d2 = 2,0 mm; er3
d3 = 2,5 mm. Encontre a capacitância.
Resposta. 2,12 nF
MATERIAIS DIELÉTRICOS E CAPACITÂNCIA
7.39 Encontre a capacitáncia por unidade de comprimento de um condutor coaxial com raio interr
0,5 mm e raio externo 4 mm, se o dielétrico tem er = 5,20.
Resposta. 139 pFtm
7.40 Encontre a capacitância por unidade de comprimento de um cabo com um condutor interno c1
0,75 cm e uma capa cilíndrica de raio 2,25 se o dielétrico tem Er = 2,70.
Resposta. 1 3 7 pF/m
e, = 5,5
7.41 A Fig. 7-21 mostra um cabo cowdal cujo condutor interno
possui raio de 0,5 mm e o condutor externo raio de 5 mm. mm
Calcule a capacitáncia por unidade de comprimento com 50 m m - - - - > J
espaçadores como indicado.
Resposta. 45,9 pF/m Fig. 7-21
7.42 Um capacitor de placas planas paralelas com espaço livre entre as placas é carregado por uma cor
momentânea de uma fonte de 200V. Depois de removida a fonte, insere-se um dielétrico com e, =
ocupando o espaço entre as placas. Compare os valores de WE, D, E, ps, Q, V e C, após a inserç
dielétrico, com os valores anteriores.
Resposta parcial. V 2 = 4- V I
7.43 Um capacitor de placas paralelas tem seu dielétrico modificado de cri = 2,0 para E,.2 = 6,0. N
que a energia acumulada n o sofre qualquer alteração: W2 = Wi. Examine as variações, se houv
V, C, D, Q e p s.
Resposta parcial. p S2 = 3 P „
7.44 Um capacitor de placas paralelas com espaço livre entre elas é mantido em conexão a uma foi
tensão constante, enquanto suas placas são apro)dmadns da separação d a 4- d. Examine as ver
em Q, p , C, D, E e WL
Resposta parcial. D 2 = 2D
7.45 Um capacitor de placas paralelas com espaço livre entre elas é mantido em conexão com uma fa
tensão constante; enquanto as placas são afastadas, a separação passa de d a 2d. Pede-se expre:
variações sofridas por D, E, Q, ps. C e We.
Resposta parcial. D 2 = D l
7.46 Um capacitor de placas paralelas tem como dielétrico o espaço livre e separação d. Sem pertu
carga Q, as placas são aproximadas para d/2, preenchendo-se o espaço entre ambas com um die
de er = 3,0. Expresse as variações em D, E, V, C e WE.
A N I l L , s p o s t a parcial. V 2 = -16- VI
7.47 Um capacitor de placas paralelas tem espaço livre entre as placas. Compare o gradiente de ten
espaço livre com aquele no espaço livre quando uma placa de mica e, = 5,4 preenche 20%
táncia entre as placas. Suponha que em ambos os casos a tenso aplicada entre as placas seja a n
Resposta. 0,84
7.48 Um cabo de potência blindado opera numa tensão de 12,5 kV no condutor interno em rei
capa cilíndrica. Existem duas isolaçôes: a primeira tem Er!. = 6,0, e é do condutor inter
r = 0,8 cm a r 1 . 0 cm, enquanto que o segundo tem er2 = 3,0 e vai de r 1 , 0 cm a r =
110 E L E T R O M A G N E T I S M O
7.49 Um certo cabo de potência blindado tem isolago de polietfieno para o qual er = 3,26 1
dielétrica de 18,1 MV/m. Qual é o limite superior de tensão sobre o condutor interno em
blindagem quando o condutor interno possui raio de 1 cm e o lado interno de blindagem mi
apresenta raio de r = 8,0 cm.
Resposta. 0,376 MV
7.50 Para o capacitor cowdal da Fig. 7-15, a = 3 cm, b = 12 cm, cri = 2,50, e,.2 = 4,0. Cal
E2 , D 1 e /52 se a diferença, de tensão é 50 V.
Resposta parcial. E2 = ±(36,1/r)ar (V/m)
11®
NUANCE
EqUAÇÃO LAPLACE
8.1 INTRODUÇÃO
No Cap. 2 foi determinada a intensidade do campo elétrico E através de somatório ou integ
de cargas pontuais, distribuição linear de cargas e outras formas de configurações de cargas. No C;
a lei de Gauss foi utilizada para obter-se D, a partir do qual chegava-se a E. Embora estas duas forni
abordagem sejam valiosas para uma boa compreensão da teoria do campo eletromagnético, ambas te
à impraticabilidade devido a que as distribuições de cargas usualmente não são conhecidas. O m
do Cap. 5, de obter E pelo negativo do gradiente de V, requer que seja conhecida a função potencial a
da região. F,nção esta geralmente não conhecida. Ao invés disso, é ,costume especificar as forma
materiais condutores como planos, superfícies curvas ou linhas, e sabe-se a tensão sobre uma, com re
a alguma referência, quase sempre um dos outros condutores envolvidos. A equação de Laplace fc
um método pelo qual a função potencial V pode ser obtida sujeitando-a a condições de contorno da
dutores.
V • e(--VV) = p
TR)
Se através da região de interesse o meio é homogêneo, pode-se retirar e das derivações parciais envc
N U A N eivergência, obtendo-se:
ou v2v = P
„ , 017 O V 3 1 /
vy = — a + — a + — a .
ax a y Y a Z -
02 V 8 2 V a 2 V
V2 = + + = O
aX 2 a y 2 a Z 2
Coordenadas Cilíndricas.
èV a l / a l /
vv = a + a +—a
ar r a0 a z
e ali
V • A = -I —a (rA) + 1- , + OAz
r ar r 80 a z
Coordenadas Esféricas.
11,„ V V - OV
ar
1
r
ai/ 1 a V
a0a o + rsen O a0 aq>
V2 = — — T 2 s e n 0 +
T12 ê
ar aa Vr ) r+ 2 1senOaao ( aO oV ) r 2 s 1e n 2 3O2 V o
34)2
= 5z + 100
V2 = 100
integrando:
V = Az + B
V = 1.00(-az) ( V )
al/ ô 1 / 1 0 0
E = — VV — ( a- x- a„ + Y a +a Z az a= z ( 1 0 0d z )a, = a z (V/m)
6100
E, ainda: D az ( C / m 2 )
8 2 ( x y ) 8 2 ( x - y )
ax2 + 2 =
a y
torna-se:
d2X d 2 Y 1 d2X 1 d2 Y
Y
dx2 + X dy2 = O O u d x 2 Y+ d y 2 = o
X
Uma vez que o primeiro termo independe de y e o segundo de x, cada um será igual a uma constante,
t a n , a constante para um deverá ser igual ao negativo da do outro. Seja a2 essa constante.
1 d2X 1 d2 Y
N U A N C E X dx2 = a2 Y dy2 = — a'
A soluço geral para X (para um dado a) é:
X = as + A 2 e a x
X = A3 cosh ax + A4 senh ax
,
A E Q U A Ç Ã O DE L A P L A C E
ou, equivalentemente:
Y = B3 COS ay + B4sén ay
ou:
V = (A3 cosh ax + A, senb ax)(B3cos ay + B sen ay)
Como a equação de Laplace é uma equação linear, homogênea, a soma dos produtos da forr
ma c a d a produto associado a um valor diferente de a-também é uma solução. A solução mais gera
ser gerada desta maneira.
As soluções a três variáveis, V = X (x) Y (y)Z (z), pode ser obtida de forma similar, havendc
duas constantes de separação.
Os termos relativos a r e 0 não contêm z, enquanto que o termo em z não contém r nem O. Po(
igualados a uma constante —b2 , como acima. Logo:
d2Z
= b2
Z dz2
Esta equação foi encontrada na solução cartesiana a duas variáveis. A solução é:
= c o s h bz + C2 senhb:
A equação em r:
116 E L E T R O M A G N E T I S M O
é uma forma da equaçffo diferencial de Bessel, cujas soluces envolvem séries de potências, é
funções de BesseL
e No(br)=
sen
n(X) — COS X
( (— c—74C o— —
1 12s
7 C )an). a(br) . 1 a(br)7CX
N n(X) / — 2s e n
vo(v)
2 d2R + 2r —dR
r dr
2 d —r n(n + 1)R = O
A E Q U A C A O DE L A P L A C E
R = Cir" + C, r-("+1)
A equação emOpossui (como para a equação de Bessel) uma solução polinomial de grau n, na va
cos O, dada por:
, 1
n = 0,1,2,
P n ( ; ) = 2 " n!
d cW1(,2
" çi r
o polinômio pn() é denominado polinômio de Legendre de ordem ri. Há um segundo tipo, solução
pendente, Qn(), logaritmicamente infinita em ( i s t o é, O = O, ir).
PROBLEMAS RESOLVIDOS
8.1 C o m o mostrado na Fig. 8-4(a), o potencial vale VI em (1/n) do círculo e zero no resto do cí
Calcule o potencial no centro do círculo. Considere toda a região desprovida de cargas.
[.=
(a) (b)
Fig. 8-4
711/ = OU v =
118 E LETROMAGNETISMO
V = v+ V , + V _n V 1 2 +
V+ • •• + V„
n n
E, com n 0.0 : v= v =
1- Fig. 8-5
V= — V ( 0 ) d 0
27t• o
8.3 Prove que o potencial não pode possuir um valor máximo dentro de uma região desprovida d
Soluçãb• Suponhamos que um máximo possa ser obtido num ponto interior P. Eritffo uma
esfera pode ser centrada em P, tal que o potencial Vc em P seja maior do que em qualquer p
esfera. Portanto, Vc será maior que o valor médio do potencial sobre a esfera. O que contrai
rema do valor médio.
e a solução é V = Az + B
Os discos circulares paralelos possuem função
Fig. 8-6
N U A N C Epoelotesnpciaralaiodêuntraicaescpoarlhaagduealegixuoser,paarfdeçapolanotsepnaciral-
linear pode ser Ay + B e Ax + B.
8.5 D o i s planos condutores paralelos no espaço livre estão em y = Oey = 0,02 m, e o potencial
rência zero está em y = 0,01 m. Se D = 253ay nC/m2 entre os condutores, calcule os p
condutores.
Solução. Usando o Problema 8.4, V = Ay + B.
E, então:
A EQUAÇÃO DE LAPLACE
8.6 O s discos paralelos condutores na Fig. 8-7 estio separados por 5 rmn e contêm um dielétrico
qual er = 2,2. Calcule as densidades de cargas nos discos.
Solução.
Como V = A z + B :
AV 2 5 0 — 100
A= = — 3 x 10' Virn
Az 5 x 10-3
e:
8.7 C a l c u l e a fuiwio potencial e a intensidade de campo elétrico na regiffo entre dois cilindros conci
cos circulares retos, sendo que V = O em r = 1 mm e V = 150 V em r = 20 min.
Despreze espraiamento.
Soluçãb. O potencial é constante com e z. De maneira que
a equaçffo de Laplace se reduz a
1d d V
r —
dr
r Integrando
r uma vez: dr ) o
wimi o d V
r dr = A
N I J A N C F o v a m e n t e V = A l n r + B.
Usando as condiçdes de contorno:
O = A In 0,001 + B 1 5 0 = A In0,020 + B
Portanto:
V = 100 -
e 100
E = - VV.= - 1r (14)
—d (100
a -0 4 '= r - a- - a ( V / m )
Integrando, temos:
, dV _ 4
e i N r dr - '
- A
O=0 ,10+ B 2 e , 1 00 0 0= + B
_ V71 0 d, 5 3 -
A EQUACAO DE LAPLACE
d I — 3,71
E - - VV = dr r+ 160,61)a, = -7.3;71 a, ( V i m )
- 0,103
D = Ec,E, E = r 2 a , (nC/m2)
Sobre a superfície de um condutor,Dn = ps.
-0,103
para r = 0,02 m: t o s =
(0 = ) 2 5 6 nC/m2
2
para r = 0,35 m: p s -
= +0,103 +0,837nC/m2
8.11 Resolva a equação de Laplace para a regiãO entre dois cones coaxiais, como mostrados na Fig.
EmOi o potencial vale V1 , e em 02 é zero. Os vértices dos cones sao isolados em r = O.
Solução. O potencial é constante com 0 e r. A equaçãO de Laplace se reduz a:
1 Odd e( S e l d
r2sen V = O
l i d —de
Integrando,V
senOGTO = A
e
= A In t g -O + B
NUANCE 2 ) —, In t g2
in t g -e
Donde v= Fig. 8-10
2 - In2t g
In t g (-91
8.12 No Problema 8.11, seja O1 = 100, 02 = 30° e VI = 100 V. Calcule o potencial para O = 20'
que ángulo O a tensáb é 50 V?
Soluçdo. Substituindo esses valores na expresso geral do potencial temos:
I
122 E LETROMAGNETISMO
In t g
2
= 100
In ( tg 5')
Logo:
E = - -1dV— - 100 4 1 , 0 5
r dO a e ( r s e n 0 ) In ( tg 5') a' - r senO a' Fig. 8-11
3,63 x 10-1'
Dc o E - a
r sen0 o (C/m2)
No plano O = 90°, sen O = 1 , de modo que o sentido de D imp5e sinal negativo para di:
superficial de cargas. Então:
3,63 x
Ps= (C/m2)
111®
In t g I n (tg 52,5')
In ( tg 37,5') - In ( tg 52,5')
do qual:
8.15 A região entre dois cilindros circulares, retos, coaxiais, contém uma densidade uniforme de carffl
Use a equação de Poisson para encontrar V.
Soluçffo. Desprezando espraiamento, a equação de Poisson reduz-se a:
r1—
ddr( -r d Vr ) - c
d I r dV = _ pr
dr d r (
dV p r 2
Integrando: —— + A
r dr.= 2 (
dV p r A
= + _
dr 2 ( r
pr2
V = — — + A In r + B
t1c
Note que os problemas estáticos, envolvendo distribuições de cargas no espaço, são exerc
teóricos, pois não há como prender as cargas na posição contra as forças de Coulomb.
8.16 A região..
It Z T E
— — < — < -
2 zo 2
contém uma densidade de cargas p = 1 0 8 cos (Z/Z ( C / M 3 ). Em qualquer outro lugar a dens
de cargas é zero. Encontre V e E pela equação de Poisson, e compare com os resultados ot
pela lei de Gauss.
Soluçá-o. Como V não é função de x e de y, a equação de Poisson é:
d2 V 1 0 - cos(z1z0)
dz2
= O. Desse]
1
~ir M aA s =
, O e: à simetria da distribuição de cargas, o campo deve anular-se no plano z
devido
rt~ o
NUANCE E=
10- szosên(z/zo)
a z ( Vi m )
D = zo 10-8sen(z/zo)az (C/m2)
8.17 Um potencial em coordenadas cilíndricas é fungo de r e 0, mas não dez. Obtenha as equaç
renciais separadas para R e ,13, onde V R(r)(1)(0), e resolva-as. A regiffo é sem cargas.
Solução. A equago de Laplace toma-se:
d'R d R R (PO
(1) — + — — + — — O
dr2 r d r r 2
d2R r dR I d2(I)
OU
R dr2 + R dr ( 1 ) c/02
r2 d2R
+ r dR = a-,
R dr2 R dr
d2R I dR a 2 R
+ = O
dr2 r dr r 2
8.18 Dada a fungo potencial = Vo (senh ax) (sen az) (veja a sego 8.7) calcule a forma e a loc
das superfícies nas quais 1- = O e V = Vo. Suponha a > O.
Solução. Já que o potencial n o é fungo de y, as superfícies eqüipotenciais estendem-se
dirego v. Corno sen = O para z = nnla, onde n = O, 1, 2, o s planos de potencial
z = O e : ; . Devido a senh ax = O, para x = 0 , 0 plano x = O também terá potencial
Fig. 8.14 mostra a eqüiporencial V = O, com linha cheia.
o A superfície na qual V = Vo, tem coordenadas x e z que satisfazem à equago:
8.19 Calcule a funçãó potencial na região interna da calha retangular indicada na Fig. 8-15.
Solupro. O potencial é uma função de x e de z, sob a forma (veja seção 8.7):
l'= O
=O
a a
Fig. 8-16
Um dipolo pontual na origem é obtido no limite d O . Para d pequeno:
r, d cosO2 d cosO e r , r , r 2
Portanto, no limite:
= p cos O
47u0 r 2
PROBLEMAS PROPOSTOS
NAN
U • R e s p o s t a . 2 0 0 V; 266 nC/m2
ç 8 . r n coordenadas cilíndricas, V = 75,0 V em r = 5 n u m e V = O em r = 60 mm. Calcule a .
em r = 130 mm se o pontencial depende apenas de r.
Resposta. —23,24 V
NUANk0 L
" Resposta. —12,5/r (nC/m2); 8,84fr (nC/m2)
na Fig. 8-19.
0,288 111
Resposta. (V/m)
r sene
=O
8.34 Em coordenadas cilíndricas, p = 111Ir (pC/m3). Sa-
bendo que V = O em r = 1,0 m e V = 50 V em
r = 3,0 m, devido a esta configurago de cargas,
128 E L E T R O M A N G E T I S M O
835 Calcule E em coordenadas esféricas pela equago de Poisson su n d o uma densidade unif(
cargas p.
pr A
Resposta. ( - 3(
- —r --,)a,
-
8.36 Especifique a soluço encontrada no Problema 8.35 para o caso de uma esfera com distribui
forme de cargas.
Resposta. Veja o Problema 2.56.
Po(cos O) —
),(cos O) c o s
P 2 (COS O ) = c o s 2 O — 1)
1O
Fig. 8-20
A EQUAÇÃO DE LAPLACE
8.40 Dado V = Vo(cosh ax)(sen ay), onde a > O, determine a forma e a localizago das superfícies
as quais V = O e V = Vo. Faça um esboço similar ao da Fig. 8-14.
Resposta. Veja a Fig. 8-21
3
a
! , d, = 77
i /
1 /
8.41 Usando a funçáo potencial do Problema 8.40, 1
i
11®
UANCE
LE DEAMPÈRE E G C o MAG
9.1 INTRODUÇÃO
Um campo magnético estático pode ter como origem tanto uma corrente constante como 1
permanente. Este Cap. tratará dos campos magnéticos de correntes estacionárias. Campos ma
variáveis no tempo, que coexistem com os campos elétricos também variáveis no tempo, serab an
nos Caps. 12 e 13.
9.2 L E I DE BIOT-SAVART
Um elemento diferencial de corrente I dl gera uma intensidade incremental de campo magnét,
O campo varia inversamente com o quadrado da distància, é independente do meio circunvizinho
direçãO e sentido fornecido pelo produto vetorial de / dl por aR Esta relaçãO é conhecida como
Biot-Savart:
I dl a R
NUANCE dH = ( A / m )
47rR
H = / dl x a,
47tR2
LEI D E A M P È R E E O CAMPO MAC
H = > c a”
9.3 L E A DE AMPERE
A integral de linha da componente tangencial de H sobre um percurso fechado é
laçada por esse percurso.
N U A N C pmprepgoarada,310eided_eiGitaibuzsasrpaarlaciodbeteArm,oècroenhcoecidoara_ridoisdtreibeaullcçuãloardeHvecdaergashaver um ccmside
tria no problema. Duas condições devem ser atendidas:
A lei de Biot-Savart pode ser usada para ajudar na seleção de um percurso que pl
acima. Na maioria dos casos, um percurso apropriado será evidente.
132 E L E T R O M A G N E T I S M O
A lei de Biot-Savart mostra que, em cada ponto do círculo na Fig. 9-2, H é tangencial e de
módulo. Então:
f H • dl = 1/(27tr) = /
de modo que:
H= — a
1
9.4 ROTACIONAL
O rotacional de um campo vetorial A é um outro campo vetorial. O ponto P na Fig. 9-3 es
área plana AS limitada por uma curva fechada C. Na integração que defme o rotacional, C é percc
tal modo que mantém à esquerda a área limitada. O versor normal an, determinado por uma regra
direita, é como indicado na fig. Logo, o componente do rotacional de A na direção de a, é defmid
(rot A) • = A • di
—,s_ o A S
a,:
A • dl F i g . 9-3
(rot A) • a, = u m ' A
Az-•0
Se A = A x a , + A Y aY + A
z az ,p a r a o vértice de AS mais próximo
da origem (ponto /), então:
I
+i 1
2 3 • 4
2A,
(aay
Az a° Iz1 Y ) Av Az
3A.. D A ,
e (rot A) a , = —
Para obter os componentes segundo y e z basta agir de modo análogo. Combinando os três comp
LEI D E A M P È R E E O CAMPO M A G N
fix a y
a a a
rot A =
09x a y a z
Ax A yA .
Os elementos da segunda linha correspondem aos componentes do operador nabla. Isto suge
1.2) que V x A pode ser escrito para rot A . Embora o operador V só seja definido p2
cartesianas, é comum usar " V x " para indicar "rotacional de" em qualquer sistema de coorde
Expressões para rot A em coordenadas cilíndricas e esféricas podem ser obtidas da
que acima, embora com mais dificuldade.
rot A = — --±' — - - -
( r1(3A
30 • a2 A
z ,) k(aA,
az a Ar , )a , 1+-r
a ta(rA,)
a r a a( -l Ao , - _ ( cl i
rot A =
r sen
1 rO( A2d ,9 sen 9)
- 2a A1
0 ar 1+ 1r sen0 aq) (ar Ar4 , ) 1
1 DA..a a ' +
r 1a(rAo 2 0 )&A,
V • (V x A ) = O
x (Vf ) = O
NuANcl9. 1 , ) E H S D A Í D E D E C O R R E N T E J E V ; c H
o componente x de V x H é determinado por gs H d l , onde o percurso pertence
mal ao eixo x. A lei de Ampère estabelece que esta integral é igual à corrente entaçada
tal que a corrente deve ser indicada I . Sendo:
.1„
(rot - a, = l i m , = i x
As-0 LA3
V xH=J
134 E L E T R O M A G N E T I S M O
B = //H
N
1 T -= 1
A• m
= B • dS
T = Wh/m2 I H — 1 Wh/A
po
B = po H = 27rr
a ,
dS — dr dz ao
.2 . 0 , 0 5 p o
•cD =• dr dz ao
ffi® ;11: 71 0,207 a
In
NUANCE 27r 0 , 0 1
= 1,61 x 10-6 Wb o r 1,61 pWb
Fig. 9-5
serve corno uma quantidade intelmediária, a partir do qual B (e daí H) pode ser calculado.
nição de A é consistente com V • B = O. As unidades de A são Wb/m ou L m .
Impondo a condição adicional:
V-A = O
pode-se calcular A a partir de correntes conhecidas, nas regiões de interesse. Para as três c
dronizadas de corrente as expressões são como seguem:
pl
Corrente filamentar:
Película de corrente:
A =-1 11417t(RdS
Corrente volumétrica: A =- -p J d t
• „ LlírR
Onde R é a distancia de cada elemento de corrente ao ponto para o qual está sendo calcula
cial magnético. Do mesmo modo que a integral análoga para o potencial elétrico (veja
expressões acima para A pressupõem que haja nível zero no infinito: elas nãO podem
distribuição de corrente se estende ao infmito.
A 1 , _g4 o7 r IRdl
Fig.
não e x i s t e , j á que, quando / é grande, R ---, 1. Este é um
caso que corresponde a uma distribuição de corrente esten-
dendo-se até o infinito.
Entretanto, é possível considerar o diferencial do vetor potencial:
136 E L E T R O M A G N E T I S M O
partindo deste para obter o diferencial de B. Ou seja, para o elemento particular de corrente, em
dA— p o I dt
4 1 t ( x 2 + y 2 + z 2 ) 1 / 2 a - ,
= V x dA = po I ti( —
e
47t ( x 2 + y 2 + z 2 ) 3 1 2 a x + ( x 2 + y 2 + z2)312 a
Este resultado concorda com aquele de dH = I p)dB dado pela lei de Biot-Savart.
Veja o Problema 9.19 para uma maneira de definir A em um corrente filamentar com
infinita.
F • dl = ( V x IF) • dS
fA•dl=f13•dS=c1)
PROBLEMAS RESOLVIDOS
H=8
11-12 1 dx(L/2)a,
o 47t[x2 + (L/2)2]312
2,/2 / a = 2,12 / a"
1E1 —
2nr
OPe
Portanto:
Fig. 9-9
H - 2,7E(2.12
" ( a) _r 1 +2 = (0.281)(ax
+ •\/. -a
z A/m
9.3 D e t e r m i n e uma expressão para H devido a uma película plana infinita de correntes c
uniforme.
Solo “To. A lei de Biot-Savart e considerações de simetria mostram que H tem some
nente em x, a qual é independente de x e y se K = Kav (veja Fig. 9-10). Aplicando
ao contorno quadrado 12341, e usando o fato de que H deve ser anti-simétrico em
H • ( H ) ( 2 a ) + O + (H)(2a) + O ( K ) ( 2 a ) o u H = -2
Sendo assim, H = (1C/2)ax, para todo z > O. Mais genericamente, para uma orienta
película de corrente:
H - J,Kx a„
1
4
K = 10 a,
Fig. 9-11
Fig. 9-12
Soluçã-o. A lei de Biot-Savart mostra que H possui apenas componente O. Mais ainda, que He5 é
apenas de r. Os percursos mais adequados à aplicação da lei de Ampère são círculos concéntrict
o trajeto / mostrado na Fig. 9-12:
H • dl = 21trild, = I int.= O
e, para o percurso 2:
H • dl 2 7 t r H 0 = I
9.6 'Calcule H para um cilindro condutor sólido de raio a, onde uma corrente / é uniformemente
tribuída por sua seção reta.
Soluçá-o. Aplicando-se a lei de Ampère ao contorno / na Fig. 9-13:
11 ~ ®
NUANCE
H • dl =
int.
H(27tr)=
Ir
H = 27ta-
a ,
9.7 N a região O < r < 0,5 m, em coordenadas cilíndricas, há uma densidade de corrente.
LEI D E A M P È R E E O CAMPO MAC
• 2/t r
Em 11 = O, H = (1/2a)az.
I H 1 1= 2 r
3,0 =
2n(2,5)
1 = 47,1 A
K 6 , 0 ax
Para poder cancelar o u H devido à película. esta
Fig. 9-1.
corrente deve estar orientada segundo ax, como
indica a Fig. 9.15.
Calcule V x A na origem.
Solu0b.
ax a y a z
ê
Vx A
ax a y --,- a, - exay - cos ax
y cos ax O y
9.11 Utilizando coordenadas cartesianas, calcule o rotacional de H devido a uma distribuiça-o filar
corrente ao longo do eixo z com corrente/ na direçãO az.
Soluçá-o Pelo Exemplo / :
H = — a = I y a , + x
2nr 2 i r X 2 + 3,2
de modo que:
ax a y
a a
xH - êx , a y
-
O
X2 + y2 X 2 + y2
í a ( X — y
a,
[ a X k X2 + Y2 a y x 2 + y2
=o
exceto em x = y = O. Resultado consistente com V x H = J.
9.12 Dado o campo vetorial genérico A = 5r sen 0 az em coordenadas cilíndricas, encontre o rotac
A em (2, ir, O).
Solução. Dado que A possui apenas a componente Az, somente duas derivadas parciais sffo
1a
5 Vr 00 (rsen0)
=
xA r a,- (5rsen0)a„, = 5 cos a , 5 senci5
xA = -5a,
2 , 7,, O )
N U A N C n t a o
9.13 Dado o campo vetorial genérico A = 5e-r cos char - 5 coscbaz em coordenadas cilíndricas,
rot A em (2, 37r/2,0).
Solzgylo.
Vx A -
r (30 5 cos
5 0)a,z+ - (5e- cos- r r( - 5 cos 0) a,, - 1 —a
8(/) (5e-' cos 0)a,
(séricb + (-5 c-rsen0
LEI DE AMPÈRE E O CAMPO MAG
1 1O 1 3 l O s e n e
V ';,z A = sene t ( 1 0 s e n 0 ) 1 a + (r l ar
OrsenO)nd, = a d ,
Entáb V x A = 5nd,
2, n / 2 , O)
= v ull _ a I r + 1 a /7•2,\
az k 2 7 t a 2 /rk2- - Tca 2
a
n
resultado que corresponde a um condutor com sego reta circular ira 2 e corrente
Fora do condutor, H = (//2117)ao, de modo que:
a i / \
azk22-ET1 r ar k271
H - - 104
-r (a1---,sen ar - a cos ar no, ( A / m )
N L J Á N C E c o s a, A/m
propaga-se n o espaço livre. Encontre o fluxo magnético'cl)" que atra-
vessa a superfície definida por - - 4 4 4 4 , 0 z 1 m. Veja
a Fig. 9-16.
Soluçdo.
3,00
B p o H = - r cos ( T ) -7r/
•1 • ni4 3 , 0 0
=I c o s (/) ) a, • r ctcPdz ar
142 E L E T R O M A G N E T I S M O
41)' B • dS
•
o2,0• 2 05
,5 o
r 1a , • d r d z
•=
= 0(111 0,5
2 ) = 6 44 WID
Fig. 9-17
9.19 Calcule o vetor potencial magnético A na regiâo vizinha a um fila-
mento retilíneo infinitamente longo, com corrente
Soluçá-o. Como se mostrou no Exemplo 4, n o é possível usar uma expresso integral dire
obter A. Entretanto, a relaçâo:
V x A r B » a
2nr
pode ser tratada como uma equação diferencial vetorial para A. Como B só possui comp
segundo O, só é necessária a componente O do rotacional cilíndrico:
aA,. & I _ p o /
----ôz—--2-..ôr = —27tr
É evidente que A n o pode ser uma funçâo de z, pois o filamento é uniforme com z. Desse J
dA, 11 0 1 lio I
—---"dr
= 2 -- n r o u , A = — -27t
-In r + C
J I I I I op o - -/ (I nrr o) a r
A --• -27t
N LJAN 9.20 talcule o vetor potencial magnético A para a película de corrente do Problema 9.3.
Soluçá-o. Para z > O:
po K
V x A = B=
9.21 Use o vetor pontencial magnético obtido no Problema 9.20 para calcular o flux(
atravessa a área retangular indicada na Fig. 9-18.
Solução. Tomando a referência zero em zo = 2, tal que:
A - ( 2 : - 2)1K
2
Na integral de linha:
41
:1)— 4 A • dl
4 A • dl = O
A - di = f • dl = d f O
9.23 Mostre que o campo magnético devido a u m elemento de corrente fmito most
dado por:
144 E L E T R O M A G N E T I S M O
H 1 c 2 —T2 )
2 7 t T ke2 — b 2
Fig. 9-20
9.29 Mostre que o rotacional de (xa, + yay + aa5)(x2 + y2 + z3Y12 é zero. [Sugestaó: V x
9.30 Dado o vetor genérico A = (-- cos x)(cos y)az, calcule o rotacional de A na origem.
Resposta. O
9.31 Dado o vetor genérico A = (cos xXsen y)az + (sen x)(cos y)a,,, calcule o rotacional de A E
o quer ponto do espaço.
N LJA N C EResposta.
9.32 Dado o vetor genérico A = (sen 20)aq) em coordenadas cilíndricas, encontre o rotaciom
(2, rr/4,0).
Resposta. 0 , 5 az
9.33 Dado o vetor genérico A = e-2 Z (sen (b)ao em coordenadas cilíndricas, calcule o rotacior
em (0,8000, u13, 0,500).
Resposta. 0,368ar + 0,230az
LEI D E A M P È R E E O CAMPO M A G
Em coordenadas cilíndricas, numa certa região J = 105 (cos2 2r)az. Calcule o com
dade de corrente e então obtenha o rotacional de H e compare-o a J.
r S e n 4 r c o s 4r 1 a
Resposta. H = 10' -4 + 8 3 2 r 3 2 r
J oaax z >a
Resposta. H = J o za, — a < z < a —a
( z < —a
Fig. 9-2/
rot
N U A N C E r 5 x 10-2 m, se
B = --(sen2
r çb)az ( T )
Resposta. 3 , 1 4 >c 1 0 - 2 Wb
B 2 , 5 0 ( s e n 7 )e- ( T )
146 E L E T R O M A G N E T I S M O
9.42 Um condutor cowdal cilíndrico conduz pelo condutor interno urna corrente /.; o condr
tem raio a e o condutor externo tem raio interno b e externo c. Calcule o fluxo magnéticc
de de comprimento que atravessa um plano 0 = constante entre os condutores.
po I b
Resposta. —In -
27r a
9.44 Use o vetor potencial magnético do Problema 9.19 para calcular o fluxo que atravess
= constante, para r i r r o , O ' z L , devido a um filamento de corrente /
eixo z.
ao I r o
Resposta. I n
27r r i
9.45 Dado que o vetor potencial magnético interno a um condutor cilíndrico de raio a é:
/r2
A= — a z
47ta-
encontre o correspondente H.
Resposta. Veja o Problema 9.6.
9.46 Uma película uniforme de corrente, K = Ko (—ay), está localizada em x = O e uma outra,
está em x = a. Encontre o vetor potencial magnético entre as películas.
Resposta. (po Ko + C)a>
9.47 Entre as películas carregadas do Problema 9.46, uma por9ãO do plano z = constante é é
O a . Calcule o fluxo (I) que atravessa essa porção, tanto a partir d
como de A • d l .
Resposta. abbioK o
11®
NUANCE
u ;'•.-1VJCAD S•
F = OU x B
N L J A N C FlPortanto,
O móduloéda possível mudar0 a' e,
velocidade direção de uma partícula
conseqüentemente, em movimento
a energia pela
cinética não ação dequal
sofrerão um
contrasta com a aplicação de campo elétrico, onde a força F = OE executa trabalho
de modo que varia sua energia cinética.
Se o campo B é uniforme numa região e a partícula tem velocidade inicial perpen
a trajetoria desta partícula será uma circunferência com certo raio r A força magné
F 1 0 1 UB e é dirigida para o centro dessa circunferência. A aceleração centrípeta
Usando a segunda lei de Newton:
mU
mu2 ou r =
1Q1B
148 E LETROMAGNETISMO
EXEMPLO 1. Calcule a força sobre uma partícula, de massa 1,70 x 10-2 7 kg e carga 1,60 x
se ela penetra um campo B = 5 mT com uma velocidade inicial de 83,5 km/s.
Sem conhecer as orientações de B e da velocidade inicial da partícula Uo, não se pode c2
força. Admitindo que Uo e B são perpendiculares, como mostrado na Fig. 10-1:
F = IQIUB
X X X
= (1,60 x 10- 19)(83,5 x 103)(5 x 10-3)
= 6,68 x 10-17 N
X X Â.F X
EXEMPLO 3. Uma região contém uma densidade de fluxo magnético B = 5,0 x 10-4a.. T e un
elétrico E = 5,0az Vim. Um próton (Qp = 1,602 x 10-19 C, mp = 1,673 x 10-'27 Ic') entra
gião, na origem, com uma velocidade inicial Uo = 2,5 x 105a, m/s. Descreva o movimento do I
ache sua posição ao cabo de três revoluções completas.
A força inicial sobre a partícula é:
10.3 F O R Ç A M A G N E T 1 C A S O B R E U M E L E M E T S D E C O R R E N T E
Uma situação freqüentemente encontrada é a de um condutor conduzindo corrente
magnético externo. Como / = dOldt, a equação diferencial da força pode ser escrita:
F = ILBsen0
A força magnética atua sobre os elétrons livres que constituem a corrente /. Entreta
trons se acham confinados ao condutor, a força é efetivamente transferida ao reticulado
transferida é capaz de executar trabalho sobre o condutor como um todo. Embora este
razoável introdução ao comportamento de condutores portadores de corrente em máquin2
considerações essenciais foram omitidas. Nenhuma menção foi feita. nem será feita, na S
fonte de corrente e a energia necessárias para manter uma corrente constante /. A lei da im
(Seção 12.3) não foi aplicada. Na teoria de máquinas eletncas, o resultado será modifica,
considerações. Condutores em movimento em campos magnéticos serão analisados novan
veja particularmente os Problemas 12.13 e 12.16.
F I ( L ).( E)
(5,0)[(0,30)(—a,)x 3,50 x 10- 3(ar — ar)]
—— F
= 7,42 x 10-3( a x a ' N .
x / /
,•• 1 f i n a l
= I • d!
• I inicial
14= F „ • dl
.2,
= ( - 1 , 1 3 x 10-2)a,„ rc/(1)a0
•o
——2,13 x 10-3 J r = 0,03 m
Fig. 10-4
e P =1,1 — 0 , 1 ()".,'
O sinal negativo indica que o trabalho foi executado pelo campo magnético, para movimentar
dutor na dirego mostrada. Se o movimento fosse em sentido oposto, a inverso dos limites iriam pr
mudança de sinal, e ri-ao se faria nenhuma troca de sinal em rdq5a0.
10.5 TORQUE
À
O momento de uma força ou wrque em relaçffo a um deter-
minado ponto é o produto vetorial do braço potente pela força.
Braço potente, r, é dirigido do ponto onde o torque é obtido ao o
ponto de aplicaçro da força. Na Fig. 10-5 a força em P tem um
torque relativo a O dado por:
T=rxF
Fig. 10-5
onde T tem a unidade N • m (tem sido sugerido usar N • m/rad,
para evitar confuso entre torque e energia).
Na Fig. 10-5, T está ao longo de um eixo que pertence ao plano xx, aplicado em O. Se junt:
a O por uma roda rígida apoiada livremente em O, entro a força aplicada irá tender a rodar P em r
ao eixo
T de T. Pode-se dizer, entro, que o torque T atua em relaçá-o a um eixo, ao invés de em r d
um ponto.
N LJA N C E
10.6 MOMENTO MAGNÉTICO DE UMA ESPIRA PLANA
Considere a espira de uma volta no plano z = O mostrada na Fig. 10-6, com largura w ao loi
x e comprimento t ao longo de ,y. O campo B é uniforme e orientado na dirego +x. A s únicas
aparecem devido aos lados / da espira. Para o lado à
esquerda:
10.3 Uma fita de corrente de 2 cm de largura conduz uma corrente de 15,0 A na direção ax, co
cado na Fig. 10.8. Calcule a força sobre a fita por unidade de comprimento, se o campo t
é B = 0,20ay T.
Soluçãb. N a expressão para d F deve-se
substituir / • d l por K ds.
dF = (JUS) x B
= (15'sD)dx
0,02 dy (0,20)a,
0,01
F= I 150,0 dx dy a,.
-0,01 • o
= 3,0a,, N/m Fig. 10-8
10.4 C)alcule as forças por unidade de comprimento sobre dois condutores retilíneos, longos e p
se cada qual conduz uma corrente de 10,0 A na mesma direção, estando separados por 0,20 m
Solução. Considere a configuração e m
coordenadas cartesianas mostrada na Fig.
10-9. O condutor à esquerda cria u m
campo cujo módulo, sobre o condutor da
direita, é:
F = iLa3. x I LB(-
e F 7 1 , = 10-4(—ax)N:m
Sobre o condutor à esquerda age uma força igual. mas oposta. A força é do tipo atrativo. Doi
tores paralelos conduzindo correntes na mesma direção criarão forças que tenderão a juntá-los
NNewilill F
o iforça
g . 10-10. Encontre
por unidade deuma expressão para
comprimento sobrea
o condutor. Quando a largura w -> co,
N U A N C r q u a l será o resultado?
Soluçá-o. Usando o Problema 10.4, o fila-
mento K o dx, indicado na Fig. 10-10,
exerce uma força de atração:
Fig. 10-10
dF/L= IBa,. = 1 1.40(K0 dx) a
27tr
cujo torque é:
14,
T, = „T( a x ) x BI ( (- = B I / 2- (3- a' )
T B I (w(- ay)
B 0 O 5 4 x y T
N UANCEE N / 2
ncontre o torque em relação ao eixo z quando a espira esti-
ver na posição indicada e conduzir uma corrente de 5,0 A.
Solução.
10.9 Encontre o torque máximo de uma bobina retangular com 85 espiras, 0,2 m por 0,3 m, ca
2,0 A de corrente num campo B =- 6,5 T.
Soluçffo.
10.10Encontre o máximo torque sobre uma partícula carregada em órbita circular de raio 0,5 x
com carga de 1,602 x 10-19 C, velocidade angular de 4,0 x 1016 radis e B = 0,4 x 10-3 'I
Solução. A carga orbital tem um momento magnético:
4 x 10"
m= QAa =
27E • " 27t ( 11 6 0 2 x 10-19)7r(0,5 x 10-1')2a„ = 8,01 x 10-24a,, A • m2
10.12Um condutor está localizado ao longo do eixo z em —1,5 z 1 , 5 m e conduz uma corr
eir de 10,0 A na direção —az. Para um campo
B 3 , 0 x 1 0 - e4 -0,2)..ay ( r ' )
o
encontre o trabalho e a potência necessários para mover o condutor com velocidade const:
N IJANCex = 2,0 mey = O em 5 x 10-3 s. Suponha movimento paralelo ao longo do eixo x.
Soluçá-o.
F x B = 9,0 x
Então F • = — 9,0 x 10- e3 -0,2xa., e
,2
W = I•o( - 9 , 0 x 10 -1e-'1•1'arj • dx
1,48 x 10-2 J
F / L x - ( o = 13, 11,n4,
= Bo //--(—30)
P= 27trB0 I LN
60
110.14A Fig. 10-16 mostra uma configuraçáo onde o condutor tem 100 mm de compri
uma corrente constante de 5,0 A na direçáo az. Se o campo é:
E = JL x B = —1,75 x 10-3sen0 N
1F„ = 1,75 x 10-3sen0a, N
Logo
NUANCE = 1 , 7 5 x 10 s e n 0
•o
r — 87,5
10.15 Calcule a força centrípeta necessária para manter um elétron (me = 9,107 x 10-3
circular de raio 0,35 x 10-1° m com uma velocidade angular de 2 x 1016 rad/S.
Soluçã-o.
156 E L E T R O M A G N E T I S M O
10.16Na região x.•>•- O existe um campo magnético uniforme B = 85,3 az /IT. Se um elétron entri
gem com uma velocidade U0 = 450 ax kints, encontre a posição onde ele abandona a regiã
um próton com a mesma velocidade e posição inicial abandonaria a região?
Soluça-o.
10.17Fixado um próton numa posição, um elétron gira ao seu redor numa órbita circular cujc
0,35 x 10-1° m. Qual é o campo magnético no próton?
Solução. O próton e o elétron são atraídos pela força de Coulomb:
F
4neor2
Entretanto, o elétron equivale a uma espira com corrente / = (w127r)Q. Usando o Problerm
campo que atua no centro de tal espira vale:
I u (DO
B = 110 H = - • -
2r 4 7 - r r
B (P0/47E)Q2 ( 1 0 - 7 ) ( 1 , 6 x 10-19)2
T
r 2 / z i l t c o m , r ( 0 , 3 5 x 1 0 - 11 2 , / ( 4 x 10-9)(9,1 x 10-31)(0,35 x 10-1ü) = 35
ffi®
NUANCE
PROBLEMAS PROPOSTOS
10.19 Um campo magnético B = 3,5 x 10-2 a, T exerce uma força sobre um condutor de 0.3
FORÇAS E TO R Q U E S EM CAMPOS M A G N É T I C O S A E Q U A Ç Ã O DE L
B = 2,0a, + 6,0ay T
Resposta. — 6 0 a „ + 1 0 a , N
10.24A espira circular de corrente indicada na Fig. 10-19 está no plano z h , paralela a
forme de corrente K = Koay, localizada em z = O. Expresse a força sobre um co
tesimal da espira. Integre este- resultado e mostre que a força total é nula.
Fig. 10-
10.271.1ma espira circular de raio r = 0,35 m está centrada no eixo x, no plano x O e em (O, O, O
a corrente t e m módulo 5,0 A , dirigida segundo —ar. Encontre o torque se o campo uni()
B = 88,4 (ax + az) pT.
Resposta. 1.70 x 10-4 (—a .) N • m
10.28Uma corrente de 2,5 A está dirigida genericamente na direção ao à volta de uma espira con
quadrada, céntrada na origem no plano z O com lados centrados na origem no plano z =
lados de 0,60 m paralelos aos eixos x e y.
Encontre as forças e o torque sobre a espira, se B = 15a), mT. Se a espira for rodada cerca de
plano de z = O, modificaria o torque?
Resposta. 1 , 3 5 x • 10-2 (—ax)N • m ; T = m x B
10.29Uma bobina retangular, com 200 espiras de 0,30 m por 0,15 m com uma corrente de 5,0 A est
campo B = 0,2 T. Encontre o momento magnético m e o torque máximo.
Resposta. 45,0 A • m 2 ; 9 . 0 N • m
10.30Dois condutores de 4,0 m de comprimento acham-se sobre uma casca cilíndrica de 2,0 m de ra]
Centro no eixo z, como indicado na Fig. 10-21. As correntes de 10,0 A estão orientadas como
do e existe um campo externo B = 0,5ax T em 4 = O e B = —0,5ax T em çt) = 7r. Calcule
total e o torque em relação ao eixo.
Resposta. —40,0ar N; O
10.31Um cilindro circular reto possui 550 fios sobre a superfície curva lateral e cada um conduz un
rente 7,5 A. O campo magnético é B = 38 sen çb ar mT. A direção da corrente é az para O < çb
e —az para 7r < çb < 2n. Calcule a potência mecânica necessária para o cilindro fazer 1600 ro
por minuto na direção —ao.
Resposta. 60,2 W
11E1 , N T-
10.32Obtenha uma expressão para a potência necessária para girar um cilindro com n condutores (
Fig. 10-22) contra o campo N revoluções por minuto, se B = Bo sen 20a7. e as correntes troc
sentido em cada quadrante, onde muda o sinal de B.
Bonl(rN
Resposta. 6 0 ( W )
10.33Um condutor de extensão t acha-se ao longo do eixo x com corrente / segundo ax. Calcule o t n
FORÇAS E "FORQUES EM CAMPOS M A G N É T I C O S A E Q U A Ç Ã O DE L.
11034 Uma espira de corrente retangular, de extensão a o longo do eixo y, acha-se num c
B = B o a , como indica a Fig. 10-24. Mostre que o trabalho necessário para movi
ao longo do eixo x com velocidade constante é nulo.
w a•_
B = Bo(sen H
10.38Uma partícula alia e um pfóton (Qa = 2Qp) entram num campo magnético B
velocidade inicial tio = 8_5 mis. Dado que suas massas são, respectivamente, 6,6
, 1,673 x 1 0 2 7 kg, encontre os raios das órbitas circulares.
Resposta. 1 7 7 mm; 88,8 mm
10.39 Se u m próton num campo magnético efetua uma volta circular em 2,35 ps, qual
NuANcl de B?
Resposta. 2,79 x 1 0 : 2 T
10.40Um elétron num campo B = 4,0 x 1 0 2 T descreve uma órbita circular de raio
com torque máximo de 7,85 x 1 0 2 6 N • m . Determine a velocidade angular.
Resposta. 2 , 0 x 1016 rad/s
10.41Uma região contém campos B e E uniformes na mesma direção com B = 650 ui'. Ui
uma trajetória helicoidal, onde o círculo tem um raio de 35 min. Se o elétron tinha
nula na direção axial e avançou 431 m m ao longo do eixo, no tempo requerido ix
cular completa, encontre o módulo de E
AEC TOSMAG-ÉTECO2
v — N dq
—
dt
Veja Cap. 12 para uma discussffo da polaridade. Definindo auto-indu-
rância da bobina por:
L = N dcl)
= 1) p a r a bobinas
para outras configurações
Entffo se define a indutância do indutor por:
=
1
I N D U T Ã N C I A E C I R C U I TO S MAGI\
H = —/- a
2nr
B =O ri a,
L po b
— In - (11/m)
/ 27t a
11 2 FORMAS PADRONIZADAS
As Figs. 11-3 a 11-9 apresentam algumas das configurações mais comuns de indut
N 2a r ,
L= l n - (F1')
277-
2\ espiras
162 E L E T R O M A G N E T I S M O
- = cosh-I L (Film
7t 2 a
raio
osir - í
-17r n a
- / 1111 )
275 a
39,5 v2,2
-,- 10(
3i,6 r ; - ,
1ou, r 41-1
ffi®
NUANCE Fig. 11-9. Bobina de núcleo de ar com diversas camadas
Deve-se imaginar a porção linear do condutor mostrado na Fig. 1 1-10 (a) como uma pequ
toróide infinito, como indica a Fig. 11 4 0 (h). Os filamentos de corrente tomam-se círcu
fitos. As linhas de fluxo (14) na fita ( dr enlaçam apenas os filamentos cujas distancias ao e
forem inferiores a r. Sendo assim, uma superfície aberta limitada por um desses filamentos
apenas uma vez (ou um número ímpar de vezes) pelas linhas de d<D, enquanto que para
como / o u 2 a superfície na-o será atravessada nenhuma vez ( o u um número par de veze
dc1) enlaça apenas a parcela 7rr2 /rra2 da corrente total, de maneira que o fluxo total enlaçad
seguinte "soma":
- nr2
-1I n a) - , t iJ a ai 2 )2110r
0 (n71r2 n a - o/ 8d r =1 r 17
L 2.// p o 1
e 10H/m
/ — = —871- = —2 x -
Fig. 11-10
N ( J 6 N C 1 1 1 ,5CIRCUITOS MAGNE11COS
Examinamos, no Cap. 9 , os campos H, B e o fluxo (1)
(p, bem como resolvemos diversos problemas usando como
meio o espaço livre. Por exemplo, aplicando a lei de Am-
père ao percurso fechado C da Fig. 1 1-1 1, bobina com nú-
cleo de ar, obtém-se o seguinte resultado
H, B
• di = N I
164 E L E T R O M A G N E T I S M O
H N I
ffi®
NUANCE
INDUTÂNCIA E CIRCUITOS MAGNÉ
•S• 4
-4- '7217
-4
...•
A F e r r o fundido
B A ç o fundido
C Aço-Silício
D Liga Ferro-Níct
•
r-
i 000 2 0 0 0 3 0 0 0 4 0 0 0 5 0
/1(4'm)
2000
6000
5000
1«I® 4000
NUANCE 3000
2000
1000
100 2 0 0 3 0 0 400
166 E L E T R O M A G N E T I S M O
F N I =f1-1• dl
= I 1 • c / 12 4 - f H • d i3+ J . H • d !
= 111(1 -1- H 2 (2 + H3 (3
, IR
I R
(a) (b)
Fig. 11-16
Uma comparação com a lei de Kirchhoff aplicada a uma única malha envolvendo três resistores e
V:
= V1 + V2 + V3
sugere que F pode ser encarada como uma elevação de N I e os termos H / uma queda de NI, em
a uma elevação de tensão V e quedas de tensão Vi , 1/2 e 1/3 A s Figs. 11-16 (b) e (c) ilustram as
O fluxo cD na Fig. 11-16 (b) é análogo à corrente /, e relutância ,W é análoga à resistência R. Pode
1111 u m a expressão para a relutância da seguinte maneira:
queda NI = H / = BA(—pA) =
N A NI—C®4cio: ( /IA
(H- I)
= N I = cD(,W1 g e 2 + ‹ 3 )
para o circuito magnético da Fig. 11-16 (b). Entretanto, deve-se conhecer ur para cada material an
cular sua relutância. E somente após conhecer as características B x H é que se pode obter ur. Ist
ta com a relação:
I N D U TA N C I A E C I R C U I TO S M A G I
G NOCLEOS COM E N T R E F E R R I DE A
Sã-o bastante comuns circuitos magnéticos com pequenos entreferros de ar. Estes s
pequenos quanto possível, posto que a queda N/ através do entreferro a ar é quase sempre
queda ao longo do núcleo. É tendência do fluxo espraiar na saída para o entreferro, de moei(
de fluxo no entreferro é maior do que a área do núcleo adjacente. Pressupondo que o o
entreferro seja inferior a 1/10 da menor dimensão do núcleo, pode-se calcular uma área ap
ao entreferro. Para um núcleo de seção reta retangular, com dimensões a e b:
Se = (a + + (e)
Impondo núcleo de ferro uniforme, com extensão In, com apenas um entreferrc
fornece:
/ e(15
N I = Hn + H e ( e = Hnt p o Se
11.9 E \ ! R O L A M E T O S MULTIPLOS
(a) (b)
Fig. 11-18
Havendo materiais distintos para partes do núcleo, tornar-se-á preciso trabalhar com diferente
B-H. Havendo um entreferro em um dos ramos dever-se-á usar 1 4 ( e , para a fmm entre as
daquele ramo.
Em todos os problemas onde surgirem circuitos magnéticos em paralelo, o melhor procedime
o de traçar o diagrama do circuito equivalente. É boa prática marcar cada tipo de material, as á
seções retas e comprimentos médios diretamente sobre o diagrama. Um esquema como a Tabela 1:
ser útil em problemas mais complexos. Colocam-se os dados diretamente na tabela e as quantidr
faltarem sffo entffo calculadas, ou obtidas da curva B-H apropriada.
Tabela 11-1
o PROBLEMAS RESOLVIDOS
L i b - 4 7 r x 10- =
In 3 = 0,22p H / m
—
/ 2 7 E a 2 7 Ir n
11.2 Calcule a indutância por unidade de comprimento dos condutores cilíndricos paralelos mc
na Fig. 11-5, onde d = 25 pés e a = 0,893 pol.
Soluçã-o.
I N D U T Â N C I A E C I R C U I TO S M A W
Quando (dia).•>-- 10, a fórmula aproximada pode ser usada com erro inferior a 0,5%.
1.13 U m condutor circular, com raio idêntico ao do Problema 11.2, está 12,5 pés afast
condutor infinito. Calcule a indutancia.
Solução. •
L lio d 2 5 ( 1 2 )
= l n = (2 x 10- 7)1n = 1,18 pHim
( 27t a 0 , 8 0 3
114 U m solenóide com núcleo de ar, de 300 espiras e comprimento de 0,50 m, tem un
de condutores de raio 0,02 m. Calcule a indutáncia
Solução. Usando a fórmula empírica:
39,5N2a'
— = 275 pH
9a + 10/
Esta última equaçao consiste numa aproximação baseada na suposicao de que a int(
mapético H é constante através do interior da bobina.
11.6 Suponha que o toroide com o núcleo de ar mostrado na Fig. 11 4 apresente uma se
raio 4 mm. Calcular a indutáncia, supondo existirem 2500 espiras e o raio médi
Solução.
NUANCE L=
pN2S ( 4 7 c x 10-7)(2500)2/0,004)2
=
27tr 2 . 7 0 , 0 2 0 )
3,14 mH
11.7 A Fig. 11-3 mostra um tor'oide de núcleo ar com 700 espiras, com raio interno de
2 cm e altura 1,5 cm. Calcular L usando (a) a fórmula para toróides de secao
fórmula aproximada para um toroide genérico que supfSe H uniforme num raio méc
Solução.
10N2a r 2 ( 4 7 T X 1 0 - 7)(700)2(0,015)
(a) =
27E I n r I - I 27r n 2 = 1,02 mH
170 E L E T R O M A G N E T I S M O
As fórmulas acima fornecem os mesmos resultados caso os raios envolvidos sejam gran
parados à seçâo reta. Veja o Problema 11.29
11.8 Use a energia total para calcular a indutância interna por unidade de comprimento de um (
cilíndrico de raio a.
Solu0b. Para uma distância r a do eixo do condutor:
Ir p o
H = B •27ta2 a4'
ta
7
2
L = f (13 • 12
H)dt'
4 7 _r 2 Po r1'/-2 2irrt
a 4 Jo 8 i t
dr = 14 (
11.100 circuito magnético mostrado na Fig. 11-20 tem urna parte, 1, na forma de um Cem aço fu
uma parte,2 , em ferro fundido. Encontre a corrente necessária no enrolamento com 150
= N I = H1(1 + H2 / 2
1501 = 233(0,34) + 1270(0,138)
/ = 1,70 A
NI
N =-- 400
610,141 x 10-3
13n= = = 0,35 T
Sn 4 x 10-4
F 838
/ =—= = 2,09 A
N 400
NUANCE Solução.
tanto, supondo que 600 dos ampère espiras totais estejam nó entreferro de tal modo que flete
Hee, =
Po
—
600(4n x 10-7X4,84
2 x 10-3 x 10-1— 1,82 x 10-4
Entro B, = (1)1Sn = 0,46 T, e, usando a Fig. 11-14, Hn = 1340 A/m. A queda no nÚc
tanto:
e, assim:
Hnen H e t e = 1187 A
Esta soma excede os 1000 A de fmm da bobina. Por conseguinte, valores de Bn, inferiores
devem ser tentados até que a soma de Hntn e Hetes* 11 I • A. Os valores de B, = 0,41 T (
Wb fornecem resultado bem próximo a 1 0 0 0 A.
E
po p, —13= 3,83 x 10-4 H/m
Hn
0,438
gitn= = =
PoP,Sn (3,83 x 10-4)(4 x 10-4)
• Oentreferro;
N U A N C E A equago do circuito:
F ()Men+ Jee)
fornece 1I
(2,86 x 106 + 3,29 x 106) = 1,63 x 10-4 Wb
Hnen esta:o ciJ.culados, o Hee, sifo obtidos a partir de 4)/e/p.0 Se de modo que F coo
de HA, com H, te .Como o entreferro é linear, há necessidade de apenas dois pontos.
Tabelo 11-2
F
I-1, (A/m) Bi, (T) cio (W10) Hn4z (A)
307 3 8 8 6
700 0,295 1,18 x 10-4
350 4 4 1 7
800 0,335 1,34 x 10-4
438 5 2 6 9
1000 0,400 1,60 x 10-4
482 5 5 2 1(
1100 0,420 1,68 x 10-4
1,60
1,50
Ferro fundido Composicifo
X 1,40
.C)
Entreferro
1,30
1,20
1,10
-r 200 400 6 0 0 B O O 1 0 0 6
F (A)
Fig. 11-25
Er
.1(;Calcule o fluxo n o núcleo do Problema 11.13, supondo mim de 800 a 1200)
® g maçã.°
r áfica e a reta de entreferro negativo.
1,8
1,6
1,0
0,8
—Ferro fundido,
0,6 —
i
0,4— R e t a do entreferro
(inclinação ne tiva)
0,2 — l
Hnen t -4 I - 1 , 6 e
o i r r r r I
O 2 0 0 4 0 0 6 0 0 800 100e 1 2 0 0
F (A)
Fig. 11-26
11.17Repita o Problema 11.13 para uma bobina de fmm de 1000 A, usando a curva B-H do ferro
Soluçãb. Este método naes implica construir nova curva, tais como as curvas de cl? versus F
blemas 11.15 e 11.16. Para se desenhar a reta do entreferro sobre a curva B-H do ferro deve-s
der a certos ajustes, para diferentes áreas de seções retas e diferentes comprimentos médios.
11-3 indica os cálculos necessários.
F 1000
— 0 ,38
4 = 2283 A/m
Os dados das terceira e quinta colunas podem ser diretamente dispostos sobre a curva
INDUTANCIA E CIRCUITOS IVIAGI\
0,80
0,70
0,60
,—, 0 , 5 0
ccl 0 , 4 0
0,10
1000
H (Alm)
Fig. 11-27
•Tabela 11-4
S2 (2
B2 (T) H2 (A/m) H2(T, ) ( A / m )
B2G- ( T ) —F - ( 2; )
H2(T
1,20
1,00
0,60
Aço fundido;
curva ajustada
0,40
0,20
! ! 1 L ! J
100 2 0 0
Hl (A/m)
Fig. 11-29
Estes valores podem ser comprovados obtendo-se os correspondentes Hl e H2 a partir das aprc
curvas B-H, e substituindo em:
F = H i l l + H2 e2
11.19A Fig. 11-30 (a) mostra um circuito magnético composto por braços paralelos de aço fundi(
possui uma bobina com 500 espiras. Os comprimentos médios são t2 = 13 = 10 CM, el =
Calcule a corrente da bobina (1)2 = 0,173 mW13.
Soluçá-o.
= +
111111 C o m o a área de seção reta do braço central é o dobro das laterais, a densidade de fluxo é a
l i b e l l através
o do núcleo, isto é:
NUANCE
ern
I N D U T Â N C I A E CIRCUITOS M A G N É
A Fig. 11-14 fornece, para B = 1,15 T, H = 1030 Atm. A queda N I entre os pont(
utilizada para escrever a seguinte equagffo [veja a Fig. 11-30 (b)id
144 2
Logo / F = 0 29 A
N 500
H(3
(a) (b)
11.200 mesmo núcleo de aço fundido do Problema 11.19 contém duas bobinas idêntic;
nos braços exteriores, com o sentido de enrolamento indicado na Fig. 11-31 (
= 0,173 mWb, encontre as correntes dos enrolamentos.
So1140-o. As densidades de fluxo sa-o as mesmas através do núcleo, de modo que H
mo. O circuito equivalente mostrado na Fig. 11.31 (b) sugere que o problemapode sc
uma única malha.
11.210 circuito magnético em paralelo da Fig. 11-32 (a) tem núcleo de aço-silício com
(i) s e ç ã o reta em todo o núcleo, S = 1.30 cm2. Os comprimentos médios valem ‘ r
NUANCI (2 = 5 m i . As bobinas têm 50 espiras cada. Dado que '1)1 = 9 0 Wb e 4)3 = 121
correntes das bobinas.
(P2 = el33 — = 0,30 x 10 W b
90 x 10-6
B, — =6 9 T
1,30 x 1 0 ' 0 '
Usando a curva B-H do aço-silício ,1/1 = 87 Atm. Logo, H 1(1 = 21,8 A. Analogamer
112 = 49 Atm, H2(2 = 2,5 A ; B3 = 0,92 T, 113 = 140 A t m , H3 t3 = 35,0 A. (
lente mostrado na Fig. 11-32 (b) sugere as equaçõ'es que se seguem para a queda/
a e b:
111 ( 1 — F 1 = H 2 ( 2 = F3 — H 3 ( 3
Soluçdb.
178 E L E T R O M A G N E T I S M O
(a) (b)
Fig. 11-32
11.22Obtenha o circuito magnético equivalente para o Problema 11.21 usando relutâncias dos três
obtenha o fluxo no núcleo usando E1 = 19,3 A e F3 = 37,5 A.
Soluçá-o.
.0 =
, = 2 43 x 105 H-1
Po 1-ç 1
F 3 ( I ) 3 393 + . 0 , ( I )
= 19,3 A = 37,5 A
Substituindo (D2 de (3) em (1)e (2), resulta no seguinte conjunto de equações simultaneas em eD
Resolvendo, (Dl = 89,7 pWb, C132 = 30,3 pWb, 4)3 = 120 pWb.
Embora as equações simultâneas acima e a similaridade para um problema de circuitos
I N D U T Á N C I A E C I R C U I TO S M A G I
PROBLEMAS PROP S T S
11.25Dois condutores idênticos, cilíndricos, paralelos, separados por 1 m, têm uma indut
de comprimento de 2,12 pH/m. Quanto vale o raio de cada condutor?
Resposta. 5 min
11.26Um solenóide com núcleo de ar, com 2500 espiras de espaçamento uniforme, temi
de 1,5 m e raio de 2 x 1 0 - 2 rm Calcule a indutância L.
Resposta. 6 , 5 8 mH
11.281.1m toroide de seção reta quadrada, núcleo em ar (veja a Fig.11-3), apresenta raic
raio externo de 7 cm e altura de 1,5 em. Se a indutância é de 495 pH, quantas es
toroide? Use a fórmula aproximada e compare os resultados.
Resposta. 7 0 0 ; 704
11.29 Um certo toroide de seção reta quadrada. idêntico ao da Fig. 11-3, apresenta ri = 80
a = 1,5 cra e 700 espiras. Calcule L usando as duas fórmulas e compare tais result
blema 11.7.)
Resposta. 3 6 , 3 1.11-1 (para ambas as fórmulas)
11.33Um toróicle com uma seção reta circular de raio 20 mm tem um comprimento m
180 E L E T R O M A G N E T I S M O
1134A Fig. 11-34 mostra um circuito magnético cujos braços sffo de aço fundido.
A parte / tem t i = 34 cm e SI = 6 cm2 ; a parte 2 tem (2 = 16 cm e
S2 = 4 cm2. Calcule a corrente de enrolamento /1, supondo 12 = 0,5 A,
NI = 200 espiras, N2 = 100 espiras eC13 = 120 pWb.
Resposta. 0 , 6 5 A
11370 circuito magnético de aço-silício do Problema 11.35 tem uma fmm de 600 A. Determine o f
entreferro.
Respostc. 85,2 /./Wb
11.40Resolva graficamente o Problema 11.39, usando reta de carga do entreferro para uma fmm de
Resposta. 8 5 //Wb
NUAN 11.41Resolva o Problema 11.39 graficamente usando método de resolugo do Problema 11.17, o
%e Nb densidade de fluxo no núcleo.
Resposta. 1 , 0 6 T
11.42Um núcleo ferromagnético retangular de 40 x 60 mm, apresenta um fluxo el) = 1,44 rriM
entreferro no núcleo tem comprimento te = 2,5 mm. Calcule a queda NI através do entreferro
Resposta. 1 0 7 9 A
11.43Um toráide com sego reta circular do raio de 2 cm apresenta núcleo em aço-silício com (
mento médio de 28 cm e um entreferro de comprimento 1,0 mm. Suponha que a área dc
I N D U T Ã N C I A E CIRCUITOS M A G N
11.47 Resolva o Problema 11 4 6 usando o método gráfico do Problema 11-17. Por que
curva B-H reversa sobre a primeira é mais fácil do qué se esperava?
Resposta. 1 0 - 4 Wb. Os comprimentos médios e as áreas das seções retas são idéntic(
Fig.. 11-39
11.490 núcleo do circuito paralelo de ferro fundido na Fig. 11-39 tem uma bobina com
seção reta uniforme de 1,5 cm2 O s comprimentos médios são 11 = (3 = 10 cm e (
a corrente da bobina necessária para produzir uma densidade de fluxo de 0,25 T no
N U A N C E R e s p o s t a . 1,05 A
0,06
F2
0,01
0 , 1 4 m
182 E LETROMAGNETISMO
11.50Duas bobinas idênticas de 500 espiras possuem correntes iguais e estEo enroladas como most
11-40. O núcleo de aço fundido tem um fluxo no braço 3 de 120 1.1Wb• Calcule as correntes do
mentos e o fluxo no braço 1.
Resposta. 0,41 A; OWb
11.51Duas bobinas idênticas acham-se enroladas, como indicado na Fig. 11-41. O núcleo de aço-sill
sego reta uniforme de 6 cm2 Os comprimentos médios sáb (1 = (3 '--- 14 cm e (2 = 4 cm.
as fmm que atuam nas bobinas, supondo o fluxo no braço / ser 0,7 mW13.
Resposta. 38,5 A
ffi®
NUANCE
.1?(I-1.'
•
DUZJA
obtida na Se0b 6.9. Foi por isto que James Clerk Maxwell postulou que:
V x H = J, +
111111111111111 So oCorre-Lu-mente:
m a n d o a corrente de deslocamento com a corrente de condução, "salva-se" a equação
NUANCE a• ê 0
V • J, = V • (V x H ) — V • ã , = O V • ct= — (c V • D ) t = - : - : - -
J. ( V H ) • dS í -s2( V x H) • dS
• F s g . 12-1
OU 1 -st ) Êt • • dS = 152 + --aD ) • dS
Não existindo efeito de borda (espraiamento), D será variável apenas dentro do capacitor; em su
há cargas móveis dentro do dielétrico = O). Assim:
jc d s = 2 1 3 • dS
51 5 3 at
onde S3 é parte de S2 que está interna ao dielétrico. A integral à esquerda é simplesmente i , cor
condução, composta por cargas móveis ao longo dos fios (eletrodos). Por seu turno, a integral da di
corrente de deslocamento iD no dielétrico.
O Problema 12.1 verifica a igualdade entre ic e iD, para este caso.
pelo qual
a)c
d(b
v = — --.---
at
E c l ;
(a) (b) ( c )
Fig. 12-5
N
complicada discussão: a tensão induzida por um fluxo magnético variável no tempo possl
u A N C I E miclal.
ta, que a corrente estabelecida num percurso fechado origina um fluxo que se opõe à 1
No caso especial de um condutOr em movimento através de u m campo magléti(
polaridade prevista pela lei de Lenz será tal que o condutor experimenta uma força nu
ao seu movimento.
A força F que age sobre uma carga O, num campo magnético B, onde a carga se rmnd
V1, foi examinada no Cap. 10.
E LETROMAGNETISMO
Uma intensidade de campo elétrico mocional, Em, pode ser definido como sendo a força por uni
carga:
Em = — F = U x B
Q
Quando o condutor, atravessando linhas de um campo B, contiver grande quantidade de cargas
campo impresso Em obrigatoriamente cria uma diferença de potencial entre os dois terminais do c(
cujo valor depende de como Em se acha orientado em relaçâo ao condutor. Se os pontos terminais
dutor forem a e b, a tensâo de a em relago a b será:
vab E a , • dl = x B) • ci!
•b • b
Se a velocidade U e o campo B formarem ângulo reto, e o condutor for normal a ambos, entâo un
tor de comprimento terá uma -tensâo :
v = 131V
Supondo circuito fechado, a integral de linha deverá ser tomada ao redor de todo o percurso.
v ( U x B) • dl
É claro que, se apenas parte do circuito fechado estiver em movimento, tomar-se-á necessário e
integrago apenas em relago a tal parcela, pois Em será nulo em qualquer outro ponto considerado.
de modo que:
0,50 , 0 , 5 0
vab= 4 , 3 8 ( — a x ) • cbcax — —2,19 V
o v d , = •'0
2 , 8 0 ax • dx ax = 1,40 V
fft~ o v b , = vbb + v " + ud, = 2,19 + O + 1,40 = 3,59 V
N U A N C o m o b é positivo em relago a c, a corrente que fluirá pelo medidor seguirá segundo a r Esta
e oráría no circuito origina um fluxo segundo —ar, o qual, de acordo com a lei de Lenz, contra
mento do fluxo, segundo a, devido à expansffo do circuito. Além disso, forças que B exerce sobre
em movimento têm sentidos opostos aos de suas velocidades.
PROBLEMAS RESOLVIDOS
aD c dr
D ÉE = v — ê t - d —dt
• í aD
'D =
•Aet - s 1•A-d —
dt d (- A
" —
st
•d
—
d dr
—dt=
N L J A N C E o E = 1250 es plolot ( A / m 2 )
Supondo que a direção do campo elétrico não varie no tempo:
OD e
D = —at = ( c o ( r 250 sen101c't) — 22,1 cos 10"t ( A / m 2 )
123 Um capacitor coaxial com raio interno de 5 mm, externo de 6 mm e comprimento de 500mm
dielétrico no qual e,. = 6,7 e uma tenso aplicada de 250 sen 377 t (V). Determine a corrent(
locamento iD e compare-a com a corrente de condugo
Soluçá-o. Suponha que, sobre o condutor interno, r = O. Entro, pelo Problema 8.7, o pote
0,005 r s 0,006 mm é :
250
v = I n (6/5)sen377t ( l n 0,005
) (V)
E daí:
E= = 1,37 x 103sen377t a, ( V i m )
8,13 x 10
D = co(rE = 7 8 s e n 377t a, (C/m2)
C= = 1,02 x 10-9 F
271c0
In (6/5
,)L
dr
Logo i = C —dt = (1,02 x 10 - 9)(250)(377)(cos 377t) = 9,63 x 10 - cos 377t ( A )
12.4 O solo úmido possui condutividade de 10-3 S/m e e,. = 2,5. Encontre J.c.e JD , onde:
al) a E
JD = = Cr = 1'20 x 10- cos 9,0 x 109t ( A / m 2 )
v = B/U = 3,75 V
CORRENTE DE D E S L O C A M E N TO E F E M I N
x B = 0,10 sen103t n x ) ( V i m )
0,20 X
= 1 0 , 1 0 s e n 1 0 3 / ( - - a x ) • d x ax 1
-o
= – 0,02 sen 10' t ( V )
Fig. 12-
O condutor move-se, primeiramente, segundo az. O
terminal x 0 , 2 0 é negativo com relação ao termi-
nal localizado sobre o eixo z, para este meio ciclo.
v – 1 —dSa.
s 2/
Fig. 1
= 50sen103t(Q'12a
•s dSa.
= 23,0 sen103t ( V )
4)= B • S = 2 x 1 0 3 n sen103r ( W b )
v= – = – 2ncos 103t ( V )
dt
F
190 E L E T R O M A G N E T I S M O
v, = B i ( U =0,80e-(425(1)(250)= 155,8 V V2 = B 2 ( U = 1 4 8 , 2 V
155,8 — 148,2
= = 3,04 A
2,5
(1200 min
rev ) 160 min
s r e v= ,Eu)(2
,c — rad
d
r.a
Fig. 12-12
De onde:
NUANCE 0,01
v = 5 , 0 r c ( —az) • dz az = —5,0 x 10-27r V
o
O sinal negativo indica que o terminal inferior do condutor é positivo em relação ao superior.
12.12Um cilindro condutor com raio de 7 cm e altura de 15 cm gira a uma velocidade de 600 rev/mi
campo radial B = 0,20a, T. Contatos deslizantes conectam as partes superior e inferior a un
metro como indicado na Fig. 12-13. Encontre a tensão induzida.
Soluçá-o.
CORRENTE DE D E S L O C A M E N TO E F E M I N D
0,15
= f. 0 , 8 8 (— az) • clzaz= —0,13 V
•o
= 1,04 — 0,20
0,20 = 4,20 A
12.140 disco circular mostrado na Fig. 12-15 gira a w (rad/s) numa den-
sidade de fluxo uniforme B = Baz. Um voltímetro é conectado ao
disco por contatos deslizardes. Qual a tensão indicada no medidor
neste gerador de Faraday?
Soluçã-o. O elemento a analisar é radial. U m ponto genérico sobre
este elemento radial apresenta velocidade U = wrao, de maneira
que:
Ux B =
coaB
e e =f corBar • dr a, —
•o 2
onde a é o raio do disco. O resultado positivo indica que os pontos
externos são positivos em relação ao centro para as direcões e sen-
tidos de B e co indicados.
12.15 Uma espira quadrada, com lado de 0,60 m, gira em tomo do eixo x sob w = 60 ir
B = 0,80az T, como indica a Fig. 12-16 (a). Calcule a tensão induzida.
SoluçãO. Supondo que a espira esteja inicialmente sobre o plano xy :
3'
(a) (b)
Fig. 12-16
Método alternativo
Cada lado paralelo ao eixo x possui componente de velocidade segundo y cujo módulo é:
12.16Calcule a potência elétrica gerada pela espira do Problema 12.13. Comprova, o resultado calca
taxa sob a qual o trabalho mecânico é feito sobre essa espira.
Para girar a espira devem ser aplicadas as forças —F1 e —F2 ; executando um trabalho sob taxa
— — D E• dS + B ) • dl
-s ót
Soluc:ffo. (a). A Fig. 12.-17 (b) mostra a aspira num instante t. Se a área dessa espi:
projetada normalmente ao campo será A cos cot de maneira que:
(a) (b)
Fig. 12-r/
dcl) d B
e A cos cot + B Acosencot
dt d t
1 = — I• ÔE:A a
- - • dS 1 , dB • dS
d a„ =B
cos wt
•s at • s dt - d t
pois a : • a„ c o s cot.
U = rcoa„ = o i a „
cos oit
de modo que:
NUANCE Ux B o i n „
cos cot
x Ba, = w B s e n a d (— ax)
- coswt
Portanto:
coBserkot
v2 = (
cos A cos wt) = BAcosernot
PROBLEMAS PROPOSTOS
12.1.8Conhecida a densidade de corrente de condugo num dielétrico dissipativo / = 0,02 sen 109 t(
encontre a densidade de corrente de deslocamento se a = 103 Sim e e,. = 6.5.
Resposta. 1,15 x 10-6 cos 109 t (A/m2)
1.2.19 Urii condutor de seçãO reta circular de 1,5 mm de raio suporta uma corrente ic = 5,5 sen 4 x
(p.A). Quanto vale a amplitude da densidade de corrente de deslocamento, se a = 35 MS/m e e,
Resposta. 7,87 x 10-3 pAim2
12.21.Duas cascas esféricas condutoras concêntricas com raios r i = 0,5 mm e r2 = 1 mm, acham-se !
das por um dielétrico de er = 8,5. Encontre a capacitância e calcule ic dada uma tensão ai
v = 150 sen 5000 t (V). Calcule a corrente de deslocamento iD e compare-a com i c.
Resposta. i = iD = 7,09 x 10-7 cos 5000 t (A)
12.22Duas placas condutoras planas e paralelas de área 0,05 m2 acham-se separadas por 2 mm de ui
létrico com perdas com e, = 8,3 e a = 8,0 x 10-4 Sim. Aplicada uma tenso v = 10 sen
(V), calcule o valor mis da corrente total.
Resposta. 0,192 A
12.23Um capacitor de placas paralelas, separadas por 0,6 mm e com um dielétrico de e,. = 15,3 te]
tensâO aplicada de rms 25 V na freqüência de 15 GHz. Calcule o rms da densidade de corrente (
locamento. Despreze o espraiamento.
Resposta. 5,32 x 105 A/m2
12.24Um condutor no eixo x entre x = O e x = 0,2 m possui velocidade 1.1 = 6,0 a, (m/s) num'
B O 04aT•• • Calcule a voltagem induzida, usando:
(a) a intensidade de campo elétrico mocional; (b) dOldt; (e) MU.
N U A N C , I Calcule
fechado.a polaridade e discuta a lei de Lenz, supondo que o condutor se acha ligado a um d
Resposta. 0,048 V (terminal x = O é positivo)
12.25Repita o Problema 12.24 para B = 0,04 sen kza ( T ) . Discuta a lei de Lenz, se o condutor se
segundo a direção contrária à qual o fluxo é positivo.
Resposta. 0,048 sen kz (V)
12.26A Fig. 12-18 mostra uma barra condutora, paralela ao eixo y que completa uma malha por co
deslizantes com os condutores em y = Oey = 0,05 m.
CORRENTE D E D E S L O C A M E N TO E F E M I N D I
T'''''-
BI V I
2
0,05 50 5-?,
12.27A Fig. 12-19 mostra uma espira retangular que se move para a direita com velocidad
O lado esquerdo atravessa o fluxo sob ângulos retos, onde B i = 0,30 T, enquant,
corta fluxo idêntico, em sentido oposto. Calcule a corrente instantânea na espira e di&
usando a lei de Lenz.
Resposta. 1 5 mA (anti-horário)
12.280 plano z O contém uma espira condutora com lados paralelos aos eixos, com dilue
e x = 2 cm. Sua resistência vale 5,0 2 . No instante em que os lados da espira estãc
e x 2 2 cm. move-se em direção à origem com velocidade de 2,5 m/s, segundo o
a corrente se B = 5,0 e- lúxa, (T). Repita a para os lados da bobina em x = 5 cm e x
Resposta. 0 , 6 1 3 InA; 2,75 mi-N,
N U A N C I T B • dS = r B , • dS1 + B • dS + r B 2 • dS2 O
• base 1 • sup. lat. • base 2
Fazendo-se a altura do cilindro tender a zero, as bases tendem à in-
terface, e a área da superfície lateral tende a zero, levando a:
B, • dS1,+ B 2 , • dS2 = O
• base 1 ' base 2
ou:
—R 1 dÇ =
EQUAÇÕES DE MAXVVELL E CONDIÇÕES DE CON-I
de modo que:
Fig. 13-2
Hel = Ht2
Portanto, a componente tangencial de H tem a mesma projeção ao longo dos dois lados do 1
que o retângulo pode ser girado de 90 e o argumento repetido, segue-se que:
= H t2
entre os ângulos feitos por H1 e E2 com uma superfície sem correntes , pode ser obtida
(Hl H 2 ) x 2.n12 =
onde an12 é o vetor unitário normal dirigido da região / para a região 2. A relação vetorial,
198 E LETROMAGNETISMO
B„, = B„, D , — D , ( s e m ca s
{(13/ — D2) • a”12 = —Ps (com cargas supe
M i = Ht2 ( s e m correntes)
E„ = E,„
{(Hi — H2) x ;12 — K ( c o m película de correntes)
tan 01 p r 2 t g o, , , ,
— tan-02= grl (sem correntes)
( s e tg O, =mcr, cargas)
Estas relações foram obtidas admitindo-se condições estáticas. Entretanto, no Cap. 14 verific
que elas se aplicam igualmente aos campos variáveis no tempo.
NUANCE óB
x E = — at f• E • dl = 1•s( —
a ..--13)
t • dS ( l e i de Faraday; S fixa)
V• D = p f D • dS = 1 p dr ( l e i de Gauss)
.5
V• B =O
-sB • dS O ( N ã o existem monopolos magnéticos)
Note que as formas diferencial e integral das duas primeiras equações são equivalentes segundo o tc
de Stokes, enquanto as formas diferencial e integral das duas últimas equações sffo equivalentes seg
EQUAÇÕES DE M A X W E L L E CONDIÇÕES DE COK
As duas primeiras equações diferenciais no conjunto espaço livre podem ser usadas
que os campos E e H variáveis no tempo não podem existir independentemente. Por exem
gãO do tempo, então D = eoE também será função do tempo, de modo que aD/at será (
Por outro lado, V x H também será diferente de zero. existindo, portanto, um campo H i
mente, pode-se usar a segunda equação para mostrar que, se H depende do tempo, entãc
E presente.
É mais comum solucionar os problemas de eletromagnetismo usando as formas dife
ções de Maxwell. Entretanto, a forma integral é importante para evidenciar as leis físicas h
(-D
Vx H = —(, 1• . H - dl • = r , r-D-)
(./' • dS
é--5 • • c B
E ç x E = êt- - - - •t • d 1 = 1s( -c- -r ) • dS
V. • D = O r D • dS = O
V• B O B • dS = O
•
PROBLEMAS RESOLVIDOS
13.11 N a região / da Fig. 13-4, B , 2 a x + 0,8a. + 0,4az (T). Calcule H, (ou seja.
ângulos entre os campos vetoriais e um plano tan- gente à interface.
Solução.
B, - 1 , 2 a , 0 , 4 a , T
1
Hl - (8,0a, -+• 5,33a, - 2,67a,)10-2 ( A m)
Po
/»,-</••:
H-- = ( 8 , 0 a , + 5,33 a - 102,U0 H,2a,)10- 2 ( A / m )
(249
B, B x 2 a, + 13,2 a., + 0,4a,, ( T )
NUANCE
B.2
H
Bx2 = 10u,2H,2 = 8,0 x 10-1 T B , = 5,33 x 1 0 ' T Po Ptr:
cos = = 0,27
BI •1' a,
Comprove:
200 E L E T R O M A G N E T I S M O
13.2 A região / , onde gr, = 3, é definida por x < O e uma região 2, O , tem pr, = 5. Sa
que:
133 O plano y + z 1 divide o espaço em duas partes. A região /, contendo a origem do sistem
denado, possui 4,1 = 4 (Fig. 13-5). Na região 2, 142 = 6. Dado BI = 2,0a, + 1,0ay T,
tre B2 e H2
Portanto, 01 = 61,7° e
EQUAÇÕES DE M A X I N E L L E CONDIÇÕES DE CON
Prl 1
——1 (0,2a, + 0,5ay + — 1,0a, = ( 0 , 2 a , + 0,5ay + 0,54a,) ( A i r n )
lio •
—H2) x a , , K
(10ay — Hy, ay) x a„ = 6,5a,„
(10 — ) ( — a,) = 6,5 a:
Hy, = 16,5 A;m
112 1 4 , 5 ax + 8,0a, k m
B2 = ,40(4.3,5a, + 24,0 a,) ( T )
B, p0(22,0a, + 24,0a,) ( 1 . ) Fig. I
= 5,5a., + 6,0a, A / r n
Note que rix, deve ser 9.0 A t m menor que 11,2, devido à película de correntes. Pau
usar P-o 1'1711/x1 -
Uma outra forma de solucionar esta questffo é usar (H, — 112) x a , , , = K :
NUANCE
+ Hyia, = —5,5ay
de onde se °ti:temi-4 = 5,5 Atm e = O. Este método joga apenas com as cor
ciais; qualquer componente normal deve ser determinada pelo método anterior.
13.7 A regulo /, z < O, possui gr, = 1,5, enquanto a regulo 2, z > O, apresenta 14, =
(0,0, O):
H, — 1B 1 = —1 (1,60k + 6,67a,) ( A / m )
Po P,1 P o
1
H2 = — (5,15 ax — 3,54 a, + 2„0 az) ( A / m )
Po
13.8 Dado E = Em sen (wt — (3z)ay no espaço livre, encontre D, B e H. Esboce os campos E e H em
Solução.
ax a ) , a _
2 ? 2 I a B
7,—
0x - a - ; a z = —at
OEmsen(cot — fiz) O
OU —--êB
êt = fiE,„ cos (wt — Ma.:
Integrando:
B f i E m s e n ( w t — fiz)a, •
fiE
H — ---L-"sen(wt — f i z ) ;
wPo
13.9 Mostre que os campos E e H do Problema 13.8 formam uma onda que se propaga segundo z. 1
que que a velocidade dessa onda e E l l f só dependem das propriedades do espaço livre.
Solução. E e H variam mutuamente com sen (wt — i3z). Um determinado estado de E e H é
tanto, caracterizado por:
ax
= at
[ ( „ , serMot —
ex
r - 1 = 1 x 108 ms
£040 \ / (10-9/36n)(47r x 1 0 ' ) -
Além disso:
L42)zz 12Ort *VA 1 2 O r t
co
Soluçffo.
al)
V >c H =
ot
fiHrn f i - ) a =
D_ e f i o n + d1)
a)
e E = Dieo.
N U A N C E 3 . 11 D a d o no espaço livre:
co 1 3 x 108
—E
= \l/ Er P (mis)-r H =\ i = 1207t
( L-i-r (Q)
Portanto.
co 3 x 108
3Orc = 1207r
4/3 '--
Oque fornece er. = 16 e co = 10a rad/s. Para este meio, a velocidade da luz é c14.
PROBLEMAS PROPOSTOS
13.13A regiãO / . onde Ari = 5, está no lado do plano 6x + 4y + = 12, que inclui a orig,
regi5o 2,pr, = 3. Dado
1
Hl = —
Po (3,0a, — 0,5 ay) ( A 'm)
encontre B2 e e2.
N UANCL Resposta. 12,15ax + 0,60a = l,58a T;
13.14A interface entre dois meios diferentes é normal a um dos três eixos cartesianos. Se
Resposta. 1 —(10,0a0 2 , 0 k ) ( A / m )
/to
Mostre que:
Fig. 13-8
E = (-L)B e .wor+(J.)a,
E— 2 0 1 e i 0 a x ( V / m ) e E = bto H „, a t , (T)
14.1 INTRODUÇÃO
Nos Problemas Resolvidos do Cap. 13 foram encontradas algumas soluç(ões de ondas para as e(
de Maxwell. O presente cap. irá fazer um tratamento completo das ondas eletromagnéticas. Post(
maioria das regiões que nos interessa n o possui cargas, iremos assumir que p = O. A l é m disso, sup
os meios como lineares isotrópicos, de forma que D = eE, B = b/H e Jc =
N LJA r
N
V x (V x A) E:- V(V • A) V 2 A
—V2H =( o + icoe)(V x E)
—V2E = —ftop(V x H)
ONDAS E LETROMA(
onde 'y2 = jeop (a + :me). A constante de propagação, -y, é a raiz quadrada de 'y2 ct.tj
Orlaria são positivas:
=cx+.1fi
com
= r 11 - 11 - (o( — 1)
w\l'u,c(\11 , ) 2 +1)
( a ) o-
A constante a é chamada fator (ou constante) de atenuação; é denominada constante
fase (constante de defasagem). A razão destas nomenclaturas ficará mais clara na Seção
das equações de onda, que -y tem unidade m-1. Entretanto, é costume expressar a em 1
onde o neper é um adimensional do mesmo tipo que o radiano.
d2F = /321-,-
_ w \
dz2 U /
cujas soluções são (incluindo o fator tempo) da forma:
F = Ce F = Defi'l+Pz>
t = ti
••••=,.
/
f(z1
NUANCF z,
Fig. 114-1
a2H + õ2H a ,2 H2 H
8x2 a + r3z2 =
As soluções que dependem apenas de uma coordenada espacial, digamos z, são de particular interesse
planas). Então a equação anterior passa a ser:
d 2 H
trivialmente:
H = Ho e n „ O U H ( z , t) = Ho e±)zei"a,
E = Eoe ou E ( z , ) =- E0 rze-l'aE
a, • — O
e " o u seja, nenhum campo possui componente segundo a direção de propagação. Em caso de isto oc
sempre será possível rodar os eixos de coordenadas, de modo a dirigir um dos campos, digamos E, seg
\ o eixo x. Portanto, de acordo com (2) da Seção 14.2, H ficará orientado segundo y.
cAs soluções das ondas planas anteriormente obtidas dependem, via -y, das propriedades do
NUAN ( e o . Examinaremos esta dependência nas três Seçoes a seguir.
et
E E 0 e-
Portanto 1 1 =
onde a raiz quadrada exata pode ser escrita na forma polar, 1 ri I LO, com:
N/ P/( o-
= tg 20 = - - e O ' < < 45'
(o(
+ (-c1)
(se a onda propaga-se segundo - z , ExIH3, = -17. Com efeito; y é substituído por —y,
outra raiz.)
Juntando fator tempo etwt, e escrevendo y = a + ff3, obter-se-ao os seguintes ca
equações de onda para regiões quase condutoras:
E ( z , t ) = E0 6,-.ze../(wr-fiz)ax
E0
//(z, t
) I I z
\ ( O .
)2+1)
2n 2n
—
fi
Pc(jii+ (12 +1) WE •
Como a = O, E e H n o sofrem atenuago. Como TI tem fase nula, E e H acham-se em fase, qual(
seja o ponto tomado. Supondo E segundo a, e a propagago segundo az, as equações de campos
ser obtidas a partir dos limites daquelas apresentadas na Sego 14.4:
— o) 1 , =2 n = 2 n
fi • \ / p c f3 c o « , / pc
N UANCso
1/71
2co 2n
= a)(5 = 27Ct5
/ler 7/t/Tla
A velocidade e o comprimento de onda num meio condutor esto expressos aqui em termos
fundidade de penetraçffo o u profundidade pelicular:
ONDAS ELETROMA1
7 PROFUNDWADE PEUCULAR
EM meios condutores, as ondas caminhantes E e H sofrem atenuação por fator
propaguem ao longo de z. Essa atenuação é tão rápida que quase sempre as ondas pode
nulas com poucos milímetros de propagação.
Considere que a região z O é um condutor, e
logo dentro dele, em z = +O, E possui amplitude de lEi
1,0 V/m. A profundidade pelicular (ou profundidade
de penetração do meio) é definida como a distância
para a qual 1E1 cai para e-1 = 0,368 Vim. Portanto:
õ=
1403 RE FLEXÃO DE N D A S
Quando uma onda propagante incide sobre a o
interface d e duas regiões diferentes, parte sofre re-
flexão e parte é transmitida para o outro meio, sendo a l , P I , e l
as amplitudes das duas partes determinadas em função
dos parâmetros das duas regiões. N a Fig. 14-4 uma
onda caminhante E. incide sobre a interface em z = O
vinda da região 1, z < O. Em z = —O há, portanto, Ei
e E r, enquanto que E t está em z = + 0 (região 2).
Aqui i significa "incidente", r "refletida" e t "trans-
N U A N C E E , , , , „ , , Er(z,t)
_ = Ero
Eio e''
e "'' 1' elwtax
ei"a,
Et(z,t) = E° e- 72eicatax
Hi(z, t) = Hio e- 7 '' eiwta,
H ' (z , t) = Hro é' lz ei" a,
I l l ( z, t) = 116 e- Y2z e-1"a,
Além disto, as impedâncias intrínsecas para ambas as regiões serão iguais a -L-E,IHy (veja a Sego
.E6 E r o . E ' o
H10 f r o — T o l l = '12
Pode-se combinar as cinco equações anteriores para chegar às seguintes relações em termos de impe
intrínsecas:
Eto 2 1 1 2 • 2111
Eio—771 + 712 Hio -•---771 + 712
As impedâncias intrínsecas para os vários meios foram examinadas anteriormente. SerEo rer
aqui para referência.
dielétrico perfeito:
EXEMPLO 1. As ondas caminhantes E e H no espaço livre (regiffo ./) incidem normalmente sobre a
ce com um dielétrico perfeito (regiáo 2) para o qual e,. = 3.0. Compare as amplitudes das ondas
incidentes, refletidas e transmitidas, na interface.
Soluçãb.
lu 1 2 0 2 c
ril = 77c, = 120n r / 2= , - - - = 217,7
11® E.0 r 7 2 1 1
= = 0,268
H r 0
=
7 1 1 —712
= 0,268
0,732
H
i
1
b
6
,
o 7/1 +
=
111 +
2771
112
17 2
= 1,268
Como r/2 = —1 e:
A Fig. 14-5 mostra a onda estacionária, para intervalos de tempo de T/8, onde T
odo. Em t O , para qualquer ponto, E = O; em t --- 1 (T/8), as "pontas" dos vetores
curva senoidal ; em t 2 ( T / 8 ) , acham-se sobre a curva senoidal 2; e assim por diante.
2 e 6 formam uma envoltoria para as oscilaçÓes; a amplitude desta envoltória é o dob]
onda incidente. Note que segmentos adjacentes de meio comprimento de onda acham-se
por 180°.
O, 4. 8
Fig. 14-5
14o10 P O T Ê N C I A E V E T O R D E P O Y N T 1 N G
Escrevendo a primeira equação de ivlaxwell para um meio de condutividade a, e ri
mente cada termo por E:
111
aE
V >c H = uE +
2E
1 a l i t t N-12
214 E L E T R O M A G N E T I S M O
De modo similar:
, • (0—
E 8—E 2
ôt 2 è t
(7E2 V • (E x H)
2 2 t (_
2E2 / I aH2
Se esta igualdade é válida, a integraçâo de seus termos através de um volume genérico v também (
onde o último termo foi transformado em uma integral sobre a superfície S, de e, através do teore
divergência.
A integral à esquerda possui como unidade o watt, e é usual termo resistivo representado a e
dissipada (perdas ôlunicas) por unidade de tempo em calor. As fontes dessa dissipaçâo acham-se i
das nas integrais da direita. Como EE2 /2 e p1/2 /2 representam as densidades de energia, respectiva
armazenadas nos campos elétrico e magnético, as derivadas negativas em relaçâo ao tempo podei
feitamente ser encaradas como decréscimos dessa energia acumulada. Por conseguinte, a derradein
gral (incluindo o sinal negativo) representará a taxa de energia que entra no volume considerado. Mui
o sinal, obtém-se a taxa instantânea de energia que sai do volume:
P(t) --- t (E x H ) • dS = , 5 ° • dS
onde ã'' = E x I l é o vetor de Poynting, taxa instantânea do fluxo de energia por unidade de áre
determinado ponto.
Supõe-se estarem os campos na forma real para o produto vetorial que define o vetor de Poy
Se, entretanto, E e H estiverem expressos na forma complexa, e tiverem uma comum dependênc
tempo eic'-'t , o Y'médio no tempo será dado por:
PROBLEMAS RESOLVIDOS
14.1 Uma onda propagante é descrita por y = 10 sen (f3z — wt). Esboce a onda em t = O e em t .
quando ela avançou X/8, considerando sua velocidade como 3,0 x 108 m/s e a freqüência an
w = 106 rad/s. Repita para w 2 x 106 rad/s e o mesmo instante ti.
Solução. Toda onda avança X em um período T = 27r/w, de modo que:
T 7 r
ONDAS E LETROMAGI
(a) (b)
Fig. 14-6
H = Ho e± H
de modo que:
só válidas caso aH • a , = O.
14.3 N o espaço livre, E(z, t) 1 0 3 sen «cot - (Vim). Obtenha H (z, t).
Solução. Examinando a fase, c a f i z , nota-se que a direcâb de propagacffo é
deve apontar nesse sentido, H está segundo —ax, de modo que:
NUANCE Hx
O= l'2Ort o u H = —12—Onsen (wt — fiz) (A/r1
103
e z)x (Alm)
11(z' t) = 1 2 0 n sen(wt — f i 2
Oberve que este resultado evidencia que a constante de atenuaçâo é nula, e a constante de de
vale 2,0 rad/m•
Tabela 14-1
n/4 10/, 10 ax + a,
2
7t/2 10 o 10a,
37c/4 ax +
—10/,/2 10
Fig. 14-7
ir O —10 10(—ay)
14.6 Uma onda H se propaga segundo —a, no espaço livre, com constante de defasagem 30,0 r
amplitude de (1/37r) A/m. Escreva as equações adequadas de E e H, sabendo-se que o campo
na direçâo —ay para t = O e z O . Calcule também a freqtiència e o comprimento de onda.
®Soluçã-o. Em meio de condutividade a, a impedância intrínseca n, que relaciona E e H, é compl
modo que as fases de E e de H devem ser escritas sob a forma complexa. Para o espaço liv]
11(z, — 3-1
COS ((út + fiz)ay
n
Logo: E ( z , t) 4 0 c o s (cot + j i z ) k ( V i m )
ONDAS E L E T R O M A G
de modo que:
E = Eoe-"
Pela Seção 14.10, a potência transportada pela onda é proporcional a E2, de modo e
P = P o e - 2'z
= a) (2 \ 1\ 1 C
+ oV (- ) 2 - 1 )
Como a 6
14.11 Calcule a impedância intrínseca 77, a constante de propagação y e a velocidade de onda para u
condutor no qual a = 5 8 MS/m, p7. = 1 , para a freqüência!' = 1 0 MHz.
Soluçffo.
1
a = f i = 1,51 x 105 - = 6,61 Jim = wô = 4,15 x 103 mi's
14.12Uma onda plana, propagando-se segundo +z no espaço livre (z < O), incide normalmente en-
sobre um condutor (z > O) para o qual a = 61,7 MS/m e /./, = 1 . A onda E no espaço livre
qüência f = 1,5 MHz e amplitude de 1,0 Vim; na interface isto é dado por:
E(z, t) = 1,0e-"e-1(2"ft-fi0)a, ( V / m )
l i b i e l l deve-se
o então tomar sua parte imaginária. No condutor:
=
/ 45' = 4,38 x
ComoEiy/(--Hx) n , entffo:
11(z, t) = —2,28 x 103 e-"ej(2'lt-/3'-'/4)ax ( A / m )
M.1.3110 espaço livre E(z, = 50 cos (cot — 13z)(V/m). Calcule a potência média que
circular de raio 2,5 m pertencente a um plano z = const.
Solução. Usando a folina complexa:
5
El = 127r eii'm Pr)n 1 A / m )
Assim
5\
= R e (E x IPP) = 1(5°) 1 2 4 2 ' w1m2
5
P
rn 1(50)(127z)7c(2.5)2 = 65,1 W
E= a , e H =
r In (b1 a) 2 7 c r
vi
NUANCE ?)" = E H = a _
27tr2 In (b1 a) -
P(t) = 1 1 a, • r dr dO = vi
.0 ) „ 2nr I n (1)1 a)
Hio = J)E.
7/1 = 1,16 x 1 0 - 5 A / m
14.16A amplitude de El no espaço livre (região / ) na interface com a região 2 é 1,0 V/m. Se Hor =
x 10-3 A/m, e7.2 = 18,5 e 02 = O, calcule
Soluçrzo. Como
Er, —377
= — 1207t — 3 7 7 f2 e
E6= 377 + ;72
1,0 — 3 7 7 ( 3 7 7 +
011 77, = 1234
1,41 x 10- 3 = — 377
Então:
o Plr2
1234 = o u / / , 2 = 1984
\4P0(18,5)
14.17 Um campo E incidindo normalmente tem amplitude Eol = 1,0 Vim no espaço livre numa interf
água salgada, na qual Cr = 80, p,. = 1 e a = 2,5 Sim. Para uma freqüência de 30 MHz, en
Profundidade esse campo atingirá amplitude de 1,0 mV/m?
olupTo. Tomando o espaço livre como região / e a água salgada como região 2:
Dentro do condutor:
= fi = • n f t z u = 2,21 x 105
e
E4 2 ( 3 7 7 ) ou E 4 = 1,78 x 10-3 Vim
E3 3 7 7 + 5,06 x 10-3 / 45'
BLEMAS PR POSTOS
14.-11.9Dado:
111 Pl(z, t) ( A / m )
I I /
14.21 No espaço livre: x 4, / , r X / 2 / / 3
/
H(z, t) = 1,33 x 03
x cos (4 x 10 — 13z)a, ( A / m ) t=0 t - t ,
Obtenha uma expresso para E (z, t). Encontre 3 e X.
222 E L E T R O M A G N E T I S M O
X/3
X = 2,51 m
Fig. 14-12
14.24Determine y em 500 kHz para um meio que tem 4, -= 1, e,. = 15 e a = O. Sob qual velocidade
rerá a propagaçãO de uma onda eletromagnética nesse meio?
Resposta. f4,06 x 10-2 m-1; 7,74 x 107 m/s
14.25Uma onda eletromagnética propaga-se no espaço livre com comprimento de onda de 0,20 m. Qth
a
domesma
que/4onda
= 1,penetra
calculeem
e,. eum dielétrico da
a velocidade perfeito,
onda noseudielétrico.
comprimento de onda varia para 0,09 m. Si&
Resposta. 4,94; 1,35 x 108 mis
N u A
14.261Tma onda eletromagnética propaga-se no espaço livre, com constante de defasagem de 0,524 rad
N c i n8tiranddo/ emsumSupondo ondadpassa a ter uma constante de defasagerr
p e r f e i t o , essa mesmloa.dond
Resposta. 11,9; 8,69 x 107 m/s
14.27Ache a constante de propagaçá-o num meio que tem e,. -= 16, pr -= 4,5 e a = 0,6 sim, para a freqüêr
de 400 MHz.
Resposta. Calcule também
99.58LAQ,2LI-9; a raza-o entre a velocidade Ue a velocidade de espaço livre c.
0,097
14.28Num
uma freqüência
meio quasedecondutor,
109 Hz Calcule
g_ = 800,
14(7 er
t \ =..i-,,„A.,,_
18,5 e a _= 1 S/m. Calcule a, 1(3, e a velocidade UD
ONDAS E LETROMAGN1
Resposta. 1130 Np/m; 2790 rad/m; 2100 L22,122; 2,25 x 106 m/s;
2,38 x 1 0 ' e-c'z cos (wt — 0,386 — 13z) (—ax) (A/m)
14.29 Para a prata, a = 3,0 MS/m. Em que freqüência sua profundidade pelicular v a l e 1 r
Resposta. 8 4 . 4 kHz
14.31A amplitude de E é 10,0 Vi m , logo que penetra num líquido cujos parãmetros são
e a = 0,50 Sim. Calcule a amplitude de E a uma distância de 10 cm, dentro do mei(
cias de (a) 5 MHz, (b) 50 MHz, e (c) 500 MHz.
Resposta. ( a ) 7,32 V/m; (b) 3,91 V i m ; (c) 1,42 Vim
14.32No espaço livre, E(z, t ) = 1.0 sen (cot — 15z)ax (V/m). Mostre que a potência
um disco circular de raio 15,5 m, num plano z = constante, é 1 W.
100 0 , 2 6 5
E = s e n Ocos (03t — fir)no ( V / m ) H = s e n Ocos (wt — M ã o ( /
14.34No espaço livre E(z, t ) = 150 sen (wt — 13z)a, (Vim). Calcule a potência total (
área retangular de lados 30 mm e 15 mm, situada no plano z = O.
Resposta. 13,4 mW
143511ma interface entre o espaço livre e prata tem Eol = 10 V i m no lado do espaço 1
é de 15 MHz e os parãmetros da prata são er = ja,. = 1 . o x 61,7 MS/m. Determ
terface.
Resposta. - 1 0 0 V im; 7,35 x 10-4 / 45' V/m
143811m campo E. de amplitude 100 Vim, propagando-se pelo espaço livre, incide sobre
224 E L E T R O M A G N E T I S M O
14.3911m campo E propagando-se no espaço livre incide sobre um material quase condutor, como n
Fig. 14-15. Dada uma freqüência de 500 MHz e Eoi = Vim, calcule Ero eHt.
o
Resposta. 19,0 V/m; 0,0504 A/m
co, eo•
co • 1-to-r=4::•,-,-,:•::•-•-•--Te•o,lio 60 ,
-- •••••
MITI
14-13
Fig. 14-1 Fig. 14-15
11®
NUANCE
ARânc
Coordenadas Cartesianas
(9/43 A , 2 , 4 _
V • À = ---i' + ----- + ----,--'
2x ê y c :
V A a . + x a
-;-,L'
cv• -aA--2)a,,
(2,4_,2 z. a+ AH 2 c/ 4x. .-,- ) ) c: rê x 42. _êa•A
y z
V V - — a + — a + •-- e,
e i l l a l ' âsx ' a al yl ' a al zi -
1111111. ® z v AA z v A 2 v
v 2 v ..., ' 2 . 1 _ ' _ _ _ _ . : - L .
' e x 2 ' E)),2 ' a z , _
N U A N C rCoordenadss Cifflidriees
ia 1 aA,, aA.
V • A «-=-- - — (rAlr) + - —''- + --- '•
r E'r ' r a(l) 0 z
Coordenadas esféricas
1 ê
V • A = -1 --a (r2A ) +
r2 ar r sen O a0 (A, sen O) + rsen
1 A o
O acl,
I( A 0 sen O) a l 4 ' a, + 1 1
1 a Ar - a ( r A ) a, + — ?A,
V x A = r s e n 0 ô0 a c p senO a0 a r r — -(A0) — -- a,p
ar a o
av 1 1 è1/
VV= a , + 7,. ,
u r senO 2,0 a'/'
v 2 v _ 1 a r 2 av + 1 i s e n o l l 1 2 1 /
- r 2 ar a r 1 r 2 sen O a o r 2 sen2 o (302
11®
NUANCE
LAPACiL
A forma diferencial, 17 — 18
Ampère (unidade), 76 total, 17 — 18
Ampère (veja lei de Ampère) Campos magnéticos:
Análise Vetorial, 1 — 14 condições de contorno, 196 —
Atenuaça-o, fator de, 207 devido à película de correntes,
Avogadro, número de, 84 e campos elétricos combinados
estático, 130
externo, 149
força e torque no, 147 — 159
Campos vetoriais, 5
condições de contorno, 196 —
B (veja Densidade de fluxo magnético) divergência dos, 49
B - H, curvas, 166 rotacional dos, 132 — 133
Bessel, equações diferenciais de, 116 Capacitância, 65,94 — 110
Bessel, funções de, 116 defmiçâo, 97
Biot-Savart, Lei de, 153 — 166 equivalente, 99
Bobinas: Capacitores:
indutância, núcleo de ar, 161 de dielétricos múltiplos, 98 —
múltiplas, 167 de placas paralelas, 42
planas, momentos magnéticos de, 150 — 151 em série, 99
energia armazenada em, 65 —
Carga elétrica:
diferencial, 17 — 62
em disco circular, 21
Campo em movimento, 76 — 77
com simetria cilíndrica, 19 força sobre, no campo elétricc
conservativo, 60 total, de uma região, 32
de dipolo elétrico, 56 Carga pontual, 19 — 33
dependente do tempo, condutores em movimento campo elétrico devido a, 22
isolado, 16
estacionário, condutores em movimento através, potencial da, 61
1111111111 a t r a v 186
é s —, 187
186 — 187 trabalho necessário para mov
6 v_epd
NUANCcam t:tiaeforçaç
,a,16
estático: Equações de Maxwell associadas, 48 — 133 Carga volumétrica, 17 — 18
e campo magnético de uma, 1
potencial vetor magnético, 13
Campo magnético (H), 130 — 146 Cargas, configurações:
campo elétrico e, 198 em coordenadas cilíndricas, 4
componente tangencial, 197 padronizadas, 19
continuidade do, 200 — 201 Cilindro circular reto, 13
devido à película de correntes, 197 como superfície equipotencia
diferencial, 130 Circuitos magnéticos, 160 — 182
equação de onda para, 207 — 208 com pequenos entreferros de
ondas propagantes, 211 definição de, 163 — 164
Campos Elétricos: em paralelo, 167 — 168
e campos magnéticos combinados, 148 lei de Ampère para, 166
228 E L E T R O M A G N E T I S M O
Condições de contorno:
entre dielétricos e condutores, 82 — 83 em película (veja p;ilícula de correntes)
na interface de dois dielétricos, 96 filamentar, 135
para campos elétricos. 96 Coulomb, forças de, 15 3 1
para campos magnéticos, 196 - 197 princípio da superposição para, 16 — 17
para campos vetoriais, 196 — 197 Coulomb (unidade), 15 — 31
resumo, 198 Coulomb (veja Lei de Coulomb)
Curvas B — H, 166
Condutividade de materiais, 77 — 78, 166
Condutores, 76 — 93
bons condutores, soluções de equação d e onda
para, 210
cilíndricos, indutância de, 161 — 162 D (veja Densidade de fluxo elétrico)
e a condução de corrente, 149 D'Arsonval, medidor de, 153
em movimento: através de campos dependentes do Decibel (d B. unidade). 217
tempo, 186 — 187 Densidade de cargas, 17
total, 81
através de campos independentes
do tempo, 185 — 186 Densidade de corrente. 76 — 77, 133
em paralelo, indutância de, 161 — 162 de condução (4), 77. 183 — 184
de convecção. 77
Configurações de cargas (veja Cargas, configurações)
Configurações de condutores, 161 — 162 de deslocamento, 183 — 184
Constante: divergência de, 81
de atenuação (a), 207 em película, 80
de defasagem (G), 207 Densidade de energia elétrica, 70
de propagação (7), 207 Densidade de fluxo elétrico (D), 32
dielétrica (e) , 15 componente normal da, 96
Contorno (veja Condições de contorno) de cargas fixas, 96
Coordenadas Cartesianas, 2 — 4 de d d p fixa, 95 — 96
divergência em, 46 — 48 divergência, 46 — 48
Equação de Laplace em, 111 na interfarce entre dois dielétricos, 196 — 19'
solução a uma variável, 113 Densidade de fluxo magnético (B), 134
solução em produto, 114 — 115 Densidade vetorial, 80
Equações de Maxwell em, 206 — 208 Deslocamento elétrico, 60
gradiente em, 62 d d p (vela Diferença de potencial)
operador nabla em, 48 — 49 d d p entre dois condutores, 65
rotacional em, 132 Dielétrico
vetor deslocamento elétrico em, 59 condições de contorno, 82 — 83
Coordenadas Cilíndricas, 2 — 4 múltiplos, capacitores com, 97 — 99
divergente, 47 perfeitos: impedância intrínseca, 212
Equação de Laplace, 111 polarização de, 94
solução em produto, 115 — 116 soluções d e Equação d e Onda
gradiente, 62 208 — 209
rotacional. 132 — 133 relacionamento entre os campos, 197 — 198
vetor deslocamento elétrico, 59 Diferença de potencial (d d p), 9
Coordenadas esféricas, 2 — 4 (veja também Potencial)
Diferencial:
divergente, 47
Equgção de Laplace, 111 campo elétrico, 17
carga, 17 — 18,62
solução em produto, 114 — 116
N LJANL graadcieio:lne
a,1,61232 1 3 3
equação de força, 149
fluxo, 33
intensidade de campo magnético, 130
vetor deslocamento elétrico, 59 superfície, 79
Corrente:
trabalho, 59
de condução, densidade (J), 77, 183 — 184
de convecção, 77 (veja Elemento diferencial de :)
de deslocamento, 183 — 195 vetor potencial magnético, 136
definição, 183 — 184 Difusão, velocidade de, 76 — 77
densidade de, 183 — 184 Dipolo :
elétrico, momento do, 94
densidade de (veja Densidade de Corrente)
elétrica, 76 e o campo elétrico, 56
pontual, 126
atravessando uma interface, 78 — 79
ÍNDICE ANAL
Escalar, 1
Distribuições de correntes não uniformes, 79
equação de onda, 207
Divergência (veja Divergente)
triplo produto, 9
Divergente, 49
da densidade de corrente. Si Espaço livre:
da densidade de fluxo elétrico, 46 - 47 impedância intrínseca. 212
solução de equação de onda para
definição, 46
Estado estacionário senoidal, 207
do gradiente do potencial elétrico, 112
do rotacional, 133
em coordenadas: cartesianas, 46 - 48 F
cilíndricas, 47 Farad (unidade), 97 - 98
esféricas. 47 Faraday (veja Lei de Faraday)
Fanday, gerador homopolar de, 19
Fator de atenuação, 207
Filamento de corrente, vetor poteni
E Fluxo:
componente normal, 197
E (veja Campo elétrico)
Elemento de corrente, força magnética sobre, 149 c o n t i n u i d a d e , 200 - 201
Elemento de superfície. 33 definição de fluxo elétrico, 32 -
Elemento diferencial de: densidade de fluxo e campo elé
densidade de fluxo magnético (I
linha, 149
diferencial, 32 - 33
superfície, 79
elétrico (vaia D), 32 - 45
(veia Diferencial)
fontes e sorvedouros, 46
volume, 4
Energia: magnético, 134
armazenada em caoacitores, 65 - 99 total, 36
associada aos campos eletrostáticos, 64 - 65 Força:
de um sistema de cargas. 59 - 75 aplicada, 59
densidade de energia eletrica, 70 coulombiana, 15 - 42
taxa instantânea d e . deixando o volume, 214 p r i n c í p i o da superposição, 1
Entreferro a ar. núcleo com. 167 eletromotriz (fem), 183 - 195
Equação de Laplace, 111 - 129 em campos:
a uma variável, 113 - 114 elétricos. 76 - 77
definição de, 111 magnéticos. 147 - 159
em coordenadas: equação diferencial de, 149
cartesianas, 111 magnética:
cilíndricas, 111 sobre elementos de corrent(
esféricas, 111 sobre partículas carregadas,
formas explícitas de. 112 magrietomotriz (fmm), 166
solução em produto, 114 - 115 momentos de, 150
Equação de Onda: Fourier, séries de, 125
na forma: escalar. 207 Freqüência, 208
vetorial, 206 Fugas em capacitores, 42
para o campo elétrico. 207 - 208 Funções de Bessel, 116
para o campo magnético, 207 - 208
soluções:
no espaço livre. 209 G
pata bons condutores, 210 Gauss (veja Lei de Gauss; Teorem
Mobilidade elétrica, 76 — 77
Imagens, método das, 106
de um elétron, 76 — 77
Impedância intrínseca de um meio, 209, 212, 216 de uma lacuna, 76 — 77
Incidência de ondas, 211 — 212 Momento:
Indutância, 160
de uma força, 150
entre condutores cilíndricos, 161 — 162
de dipolo elétrico, 94
entre condutores paralelos, 161 — 162
externa, 162 — 163 magnético: de uma bobina plana. 150 — 1
interna, 162 — 163 de uma espira de corrente. 15(
Indutor, 160
Infmita, linha carregada, 19
Infinito, plano carregado, 19
Infinito, referência zero no, 62 n, tipo de semicondutor, 78
Integral tripla a partir de integração de superfície, Nabla (veja Operador Nabla)
Intensidade de campo elétrico (veja E) 49 N e p e r (unidade), 207
relacionamento com decibel, 217
Newton (unidade), 15
Notação vetorial, 1
J (veja Corrente etc) Núcleo de ar, bobinas, 162 — 163
Núcleo de ferro, 163 — 164
Núcleo com entreferro a ar, 167
Número de Avogadro, 84
Kirchhoff (veja Lei de Kirchhoff)
o
Ohm (veja Lei de Ohm)
Lacunas, 78 Ohm (unidade), 79
Laplace (veja Equação de Laplace) Ondas:
Legendre, polinômios de: esféricas, 223
de ordem n, 117 estacionárias, 212 — 213
os cinco primeiros, 128 incidentes, 211 — 212
Lei: propagantes, 2.11
de ação das massas, 85 refletidas, 211 — 212
de Ampère, 130 — 146, 198 transmitidas, 211 — 212
definição, 131 Operador Nabla, 48 — 49
para circuitos magnéticos, 166 e o rotacional, 133
para indutância interna, 162 — 163 em coordenadas cartesianas, 48
de Biot—Savart, 130 — 131 Órbita circular, 151
de Coulomb, 15 — 16, 81
de Faraday, 160, 184 — 185, 198
de Gauss, 33, 198
de Kirchhoff (Lei de Nós), 81, 166 P, tipo de semicondutor, 78
de Lenz, 185 — 186
Par elétron / lacuna, 78 — 79
de Ohm, 76
Partículas carregadas, força magnética, 147
na forma pontual, 78 Películas de corrente:
T • inversa nversaentre cargas pontuais, 19
Lenz (veja Lei de Lenz) intensidade de campo magnético para, 197
na interface, 197
inha de cargas, 19 Período, 208
densidade associada, 19 Permeabilidade, 134
elemento diferencial, 4 relativa, 134, 164 — 165
infinita, 19
Permissividade, 15
de uni meio isotrópico, 34
relativa, 15, 95
Plano carregado infinito, 19
Magnetização, curvas B—H, 164 — 165
Poisson (veja Equação de Poisson)
Maxwell (veia Equações de Maxwell)
Medidor de D'Arsonval, 153 Polarização em dieletricos perfeitos, 94
Potência, 149
Meio dispersivo, 219
complexa, 214
ÍNDICE ANAL
11®
NUANCE