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CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 2

Sumário Geral
Planos de Aulas MUNDO DO TRABALHO ........................................... 7
AULA 01: BEM VINDOS E BEM VINDAS ............................................... 9
AULA 02: Rito de Iniciação à Disciplina .............................................. 10
INTEGRAÇÃO.................................................................................. 15
AULA 01: Interdependência entre as pessoas no mundo corporativo ..... 15
Anexo I – ESCRAVOS DE JÓ .......................................................... 16
AULA 02: Prática De Estrutura Organizacional I: A Fábrica ................... 18
Anexo I ....................................................................................... 20
AULA 03: Prática De Estrutura Organizacional II: A Fábrica .................. 25
Anexo I - QUESTIONÁRIO: Como me Sinto em Relação à Equipe? ...... 27
AULA 04: Trabalho em grupo............................................................ 29
Anexo I - Convivência ................................................................... 30
Convivência.................................................................................... 30
10 Dicas para Trabalhar em Grupo3 ................................................ 31
AULA 05: Negociação de Conflitos I ................................................... 37
Anexo I – Dinâmica Negociação de Sapatos ..................................... 39
AULA 06: Negociação de Conflitos II.................................................. 42
 Realizar a atividade do Acampamento de Férias: ....................... 42
Aula 07 - Administrando o tempo ...................................................... 44
Anexo I – Administrando o Tempo .................................................. 45
Administrando o Tempo para uma Vida Mais Saudável e Feliz ............ 45
COMUNICAÇÃO............................................................................... 52
AULA 01: A arte de conversar ........................................................... 52
Anexo I – A arte de conversar ....................................................... 54
AULA 02: Postura profissional ........................................................... 64
Anexo I – COMUNICAÇÃO Postura profissional ................................. 65
AULA 03: Exercício de Feedback ....................................................... 67
Anexo I – .................................................................................... 68
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 3

Objetividade: capacidade de execução, resolução, exposição de problemas


ou solução de forma prática. ............................................................ 70
AULA 04: Retórica e Oratória ............................................................ 76
Anexo I – Retórica & Oratória: essenciais na comunicação ................ 77
AULA 05: Retórica e Oratória ............................................................ 80
Anexo I – Etiqueta Digital: ............................................................ 81
AULA 06: Retórica e Oratória ............................................................ 84
Anexo I – Bingo ........................................................................... 85
Planos de Aulas Trabalho ............................................................... 87
AULA 01: Comportamentos e Atitudes Empreendedoras I .................... 89
Anexo I ....................................................................................... 91
Diferenças entre empreendedor e empresário ..................................... 91
AULA 02: Comportamentos e Atitudes Empreendedoras II ................... 93
AULA 03: OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO I ..................... 95
AULA 04: OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO II .................... 96
Anexo I – Roteiro para aplicação do exercício sugerido “5s ” .............. 98
AULA 05: OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO III ................. 101
AULA 06: OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO IV ................. 102
AULA 07: Arquivando Documentos .................................................. 103
OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO I ................................. 104
AULA 08: Métodos de Arquivamento ................................................ 110
ANEXO 01: MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO....................................... 111
AULA 09: OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO I ................... 113
AULA 10: SAÚDE E TRABALHO........................................................ 114
Anexo I - PERICULOSIDADE E INSALUBIDADE NO TRABALHO ............ 115
O que é periculosidade? ................................................................. 115
Como é feita a caracterização de periculosidade no trabalho? ............. 115
AULA 11: Ergonomia ..................................................................... 116
Anexo - ERGONOMIA ..................................................................... 117
AULA 12: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA ........... 120
AULA 13: DIREITOS E DEVERES DO EMPREGADOR E DO EMPREGADO 133
AULA 14: Carteira de Trabalho e Contrato de Experiência .................. 136
Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS .............................. 137
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 4

AULA 15: Jornada de Trabalho e Horas Extras .................................. 140


Anexo I – JORNADA DE TRABALHO............................................... 142
AULA 16: Repouso Semanal, Trabalho Noturno e Salário.................... 146
Anexo I - REPOUSO SEMANAL, TRABALHO NOTURNO E SALÁRIO ..... 148
AULA 17: Décimo Terceiro Salário, Férias Remuneradas e Férias Coletivas
.................................................................................................. 153
Anexo I – DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO, FÉRIAS REMUNERADAS E
FÉRIAS COLETIVAS. ................................................................... 155
AULA 18: FGTS, INSS e PIS ........................................................... 158
Anexo I – ..................................................................................... 160
O INSS é responsável pelo pagamento dos benefícios: ...................... 161
AULA 19: Custo com Funcionário. O que é isso?................................ 168
Anexo I – CUSTO COM FUNCIONÁRIO. O QUE É ISSO? ................... 170
AULA 20: PREPARAÇÃO PARA O FÓRUM – MUNDO DO TRABALHO II ... 173
AULA 21: História e Esclarecimentos da Previdência Social ................. 175
Anexo I – UM POUCO SOBRE A PREVIDÊNCIA SOCIAL ................... 177
AULA 22: Benefícios Previdenciários ................................................ 179
Anexo I - BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS .................................... 182
AULA 23: Aposentadorias e Auxílios - I ............................................ 186
Anexo I – APOSENTADORIA......................................................... 188
AULA 24: Aposentadorias e Auxílios - II ........................................... 191
AULA 25: Gincana do Mundo do Trabalho ......................................... 193
Anexo I - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR – GINCANA ........ 195
AULA 26: PREPARAÇÃO PARA O FÓRUM – MUNDO DO TRABALHO III .. 201
AULA 27: PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO I - PROCESSO
SELETIVO .................................................................................... 203
AULA 28: PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO I - PROCESSO
SELETIVO .................................................................................... 206
Anexo I - MODELO DE CURRÍCULO ............................................... 208
AULA 29: PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO I - PROCESSO
SELETIVO .................................................................................... 210
AULA 30: PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO: ENTREVISTA 212
AULA 31: PREPARAÇÃO PARA O FÓRUM – MUNDO DO TRABALHO IV ... 214
AULA 32 - 35: FÓRUM SOBRE O MUNDO DO TRABALHO .................... 216
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 5

AULA 36: Encerramento e Reflexões................................................ 217


Planos de Aulas de Ética e Cidadania ........................................... 219
AULA 01: Ética no Mundo do Trabalho ............................................. 221
Anexo 01 - ÉTICA NO MUNDO DO TRABALHO I .............................. 223
AULA 02: Ética na Prática............................................................... 225
Anexo 01 - ÉTICA NA PRÁTICA..................................................... 226
AULA 03: Ética no Mundo do Trabalho II .......................................... 228
Anexo 01 - ÉTICA NO MUNDO DO TRABALHO II ............................. 230
AULA 04: Direitos Legais em Relação aos Tipos de Assédio. ............... 232
Anexo 01 - ÉTICA NO MUNDO DO TRABALHO III ............................ 233
AULA 05: Júri Simulado I ............................................................... 235
Anexo 01 - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR ...................... 237
AULA 06: Júri Simulado II .............................................................. 239
Anexo 01 - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR ...................... 241
AULA 07: Relação Estado/Cidadão .................................................. 243
Anexo 01 - RELAÇÃO ESTADO/CIDADÃO ....................................... 244
AULA 08: Função Arrecadadora do Estado I ...................................... 246
Anexo 01 - FUNÇÃO ARRECADADORA DO ESTADO I ....................... 248
Anexo 02 - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR ...................... 249
AULA 09: Função Arrecadadora do Estado II .................................... 251
Anexo 01 - ELEMENTOS DA CONSTRUÇÃO DOS TRIBUTOS II .......... 252
Anexo 02 - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR ...................... 254
AULA 10: Tributos Municipais e Estaduais ........................................ 255
Anexo 01 - TRIBUTOS MUNICIPAIS .............................................. 257
Imposto Predial e Territorial Urbano ................................................ 257
AULA 11: Tributos Municipais e Estaduais ........................................ 260
AULA 12: Instrumentos de Arrecadação de Tributos .......................... 261
Anexo 01 - INSTRUMENTOS DE ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS ......... 262
AULA 13: Noções Básicas de Defesa do Consumidor .......................... 263
Anexo 01 - NOÇÕES BÁSICAS DE DEFESA DO CONSUMIDOR .......... 264
Anexo 02 - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR ...................... 265
Anexo 03 - Vivencia.................................................................... 266
AULA 14: Acessibilidade ................................................................. 270
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 6

Anexo 01 – ACESSIBILIDADE ...................................................... 272


Anexo 02 – MATERIAL DE APOIO AO PROFESSOR .......................... 273
AULA 15: Consumo Consciente I ..................................................... 274
Anexo 01 - Consumo Consciente .................................................. 275
AULA 16: Consumo Consciente II .................................................... 276
AULA 17: Responsabilidade Social I ................................................. 277
Anexo 01 - RESPONSABILIDADE SOCIAL ...................................... 278
AULA 18: Responsabilidade Social II ............................................... 279
AULA 19: Os Princípios da Cultura de Paz ......................................... 280
Anexo 01 - OS PRINCÍPIOS DE CULTURA DE PAZ ........................... 281
Anexo 02 - PRINCÍPIOS DA CULTURA DE PAZ ................................ 282
Planos de Aulas Projeto de Carreira ............................................. 283
AULA 01: Projeto de Carreira .......................................................... 285
AULA 02: Projeto de Carreira .......................................................... 287
Anexo 01 - O Sol - Vitor Kley ....................................................... 289
Anexo 02 - PLANO DE METAS GERAL ............................................ 290
AULA 03: Projeto de Carreira .......................................................... 291
Anexo 01 - PLANO DE CARREIRA ................................................. 293
AULA 04: Projeto de Carreira .......................................................... 295
Anexo 01 - PLANO DE CARREIRA ................................................. 296
AULA 05: Projeto de Carreira .......................................................... 302
Anexo 01 - COMO DEFINIR PRIORIDADES .................................... 303
AULA 06: Projeto de Carreira .......................................................... 306
AULA 07: CULMINÂNCIA ................................................................ 307
Anexo 01 - Tá Escrito - Revelação ................................................ 308
AULA 08: Quem acredita, sempre alcança! ....................................... 309
Anexo I ..................................................................................... 311
Planos de Aulas Encerramento..................................................... 316
AULA 01: Reflexões e Encerramento I ............................................. 318
AULA 02 e 03: Projeto de Carreira .................................................. 320
Anexo I ..................................................................................... 321
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 7

Planos de Aulas
MUNDO DO TRABALHO
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 8

MUNDO DO TRABALHO
DISTRIBUIÇÃO DAS AULAS - 3º ANO
Mundo do Trabalho

CARGA
CONTEÚDOS / AULAS
HORÁRIA
Aula 01: BEM VINDOS E BEM VINDAS! 50’
ACOLHIDA
Aula 02: Rito de Iniciação à Disciplina 50’
Aula 01: Interdependência entre as pessoas do
50’
mundo corporativo
Aula 02: Prática De Estrutura Organizacional I: A 50’
Fábrica
Aula 03: Prática De Estrutura Organizacional II: A 50’
INTEGRAÇÃO Fábrica
Aula 04: Trabalho em Grupo 50’
Aula 05: Negociação de Conflitos I 50’
Aula 07: Negociação de Conflitos II 50’
Aula 03: Administrando o tempo 50’
Aula 01: A arte de conversar 50’
Aula 02: Postura profissional 50’
Aula 03: Exercício de Feedback 50’
COMUNICAÇÃO
Aula 04: Retórica e oratória 50’
Aula 05: Etiqueta digital 50’
Aula 06: Comunicação interrelacional 50’
CARGA HORÁRIA TOTAL
15h
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 9

AULA 01: BEM VINDOS E BEM VINDAS

Aula 01 TEMA ACOLHIDA


BEM VINDOS E BEM VINDAS
OBJETIVO  Acolher o grupo, criando um clima de boas vindas para
os estudantes.
 Apresentar o Programa da disciplina de Mundo do
Trabalho, estabelecendo conexões entre os itinerários
a serem percorridos
 Gerar um clima de entusiasmo e integração entre os
estudantes
Tempo Atividades

120´ 
Receber os estudantes de forma alegre, com uma frase escrita na
parede: “Sejam bem vindos e bem vindas.”
 Distribuir aleatoriamente cartões coloridos, com formas geométricas
que formam pares.
 Colocar uma música alegre e pedir para buscarem os pares.
 Em pares, pedir para conversarem sobre suas expectativas para a
disciplina. Anotar as expectativas
 Pedir às duplas para se apresentarem e fechar este momento trazendo
uma mensagem de otimismo.
20’  Colocar um grande painel em uma das paredes e pedir aos jovens para
colocarem palavras, frases, desenhos/ representações de aspectos que
destacaram como vivências importantes nas disciplinas de Projeto de
Vida e de Mundo do Trabalho.
 Pedir a alguns estudantes para compartilharem livremente e realizar os
complementos, dizendo que darão continuidade ao que foi iniciado
desde o primeiro ano do Ensino Médio.
 Apresentar de forma breve o itinerário da disciplina para o ano, em
formato de linha do tempo: Acolhida – Integração – Comunicação-
Trabalho – Ética e Cidadania – Projeto de Vida.
 Destacar alguns projetos gerais, como é o caso do Fórum sobre o Mundo
do Trabalho e a elaboração do Projeto de Carreira
 Salientar que este é um ano importante, de finalização de uma etapa
significativa da vida, o Ensino Médio. As disciplinas de Mundo do
Trabalho e de Projeto de Vida tem esse objetivo maior, o de possibilitar
uma reflexão sobre a vida ajudando-os nas escolhas assertivas.
10’  Colocar o painel no Centro da Sala e ler as expectativas trazidas no
início da aula.
 Pedir que escolham uma música para representar a Tuma e que tenha a
ver com os objetivos da disciplina.
 Cantar juntos a música da turma.
MATERIAL NECESSÁRIO

 Folha de papel metro


 Pilot
 Linha do tempo com o itinerário da disciplina
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 10

 Figuras geométricas recortadas ao meio (na quantidade para todos os


estudantes)
ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR

 Estudar o programa da disciplina para tirar as dúvidas dos estudantes.

AULA 02: Rito de Iniciação à Disciplina

Aula 02 TEMA ACOLHIDA


Rito de Iniciação à Disciplina
OBJETIVO  Fazer uma conexão entre as competências
socioemocionais e a disciplina “Mundo do trabalho”
 Levantar as expectativas dos estudantes em relação à
disciplina no terceiro ano, enfocando os objetivos de
prepará-los para fazer escolhas assertivas na direção
da construção dos seus projetos de carreira.
Tempo Atividades

10´  Receber os estudantes e convidando o grupo a ficar de pé;


 Colocar uma música pedindo para se deslocarem pela sala,
cumprimentarem os colegas e se colocarem em círculo, de pé,
pedindo para lerem e escolherem uma das características
disponibilizadas no centro da sala: imaginativo, artístico, curioso,
não convencional, amigável, sociável, autoconfiante, aventureiro,
amável, tolerante, modesto, simpático, não teimoso, organizado,
esforçado, responsável, eficiente, autônomo, disciplinado,
preocupado, irritadiço, introspectivo, impulsivo, entre outras.
 Solicitar que relacionem as características escolhidas com as
requisitadas pelo novo “mundo do trabalho”, identificando aquelas
que precisam mais desenvolver enquanto futuros profissionais para o
ingresso e permanência no mundo do trabalho;
 Pedir que as duplas voluntariamente mencionem as que mais se
destacaram e as que mais precisam desenvolver;
 Relacionar ao final as características com a construção do Projeto de
Carreira e com as expectativas levantadas na aula anterior.
 Convidar cada estudante a firmar um compromisso mais profundo
com o desenvolvimento destas características durante o ano e com a
elaboração do seu projeto de carreira.
35’ Desenvolvimento

 A corrente dos Desejos e Compromissos



 Entregar uma folha de papel A4 neon, pedindo para recortarem um
quadrado perfeito;
 Solicitar que coloquem no centro do quadrado a respostas para as duas
questões abaixo:
 O que eu quero levar da disciplina Mundo do Trabalho?
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 11

 Em que posso contribuir com o grupo?


 Convidar os participantes a produzirem uma dobradura em formato de
coração, perguntando se alguém sabe fazer;
 Apresentar o vídeo “Passo a Passo da dobradura do Coração”,
solicitando que cada um faça o seu, seguindo os passos propostos na
mídia.
 Ao final, incentivar os estudantes a montar uma corrente dos desejos e
dos compromissos, Fixando seus corações em um barbante (foto em
anexo), formando uma cortina. Não esquecer de colocar seu nome no
coração;
 Solicitar que voluntariamente compartilhem suas respostas;
 Refletir com a importância de estarem inteiros e com o coração em
tudo o que será vivido e realizado, sabendo que, a partir do presente
estão construindo o futuro.
 Informar que a corrente será desfeita no último dia de aula, para
conferência dos resultados obtidos.

5’  Encerramento

 Contar a história dos dois irmãos;
 Comentar rapidamente sobre o desfecho das histórias a partir dos
posicionamentos oti

MATERIAL NECESSÁRIO

 Folha A4 neon
 Pilot
 Barbante
 Frases
 Tarjetas
 Caixa previamente preparada com frases que formam pares. Ex. 1. EU SOU
UMA PANELA SEM TAMPA; 1. EU SOU A TAMPA DE SUA PANELA. Abaixo
sugestões de frases - Anexo)
 Características socioemocionais escritas em tarjetas para disponibilização no
centro da sala: imaginativo, artístico, curioso, não convencional, amigável,
sociável, autoconfiante, aventureiro, amável, tolerante, modesto, simpático,
não teimoso, organizado, esforçado, responsável, eficiente, autônomo,
disciplinado, preocupado, irritadiço, introspectivo, impulsivo.
 Mídia com a dobradura do coração (se necessário):
 https://br.video.search.yahoo.com/search/video?fr=mcafee&p=passo+a+passo+dobradura+cora%C3%A7%C3%A3o#id=3&vid=0cfe45e32e3a176231b3501636356236&action=click

ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR

 Estudar o programa da disciplina para tirar as dúvidas dos estudantes.


 Treinar o passo a passo da dobradura do coração:
 https://br.video.search.yahoo.com/search/video?fr=mcafee&p=passo+a+passo+dobradura+cora%C3%A7%C3%A3o#id=3&vid=0cfe45e32e3a176231b3501636356236&action=click
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 12

Texto: Otimismo ou Pessimismo?

Tem uma antiga anedota que conta à história de dois irmãos, duas crianças, um
extremamente otimista e outro exageradamente pessimista. Viviam brigando.
Tinham comportamentos estranhos. Onde um via coisas belas, outro só via coisas
ruins.

Os pais muito preocupados com as atitudes extremadas resolveram agir de uma


forma incomum. No Natal compraram presentes diferentes e provocativos para
seus filhos na esperança que ao abri-los, começassem a mudar suas visões sobre o
mundo, a vida e as coisas.

Ao pessimista deram uma bicicleta nova, último modelo, com tudo que uma criança
gostaria. Ao abrir o pacote o pessimista exclamou: Que droga, uma bicicleta, já
estou vendo a minha situação, vou cair, arranhar minhas pernas, quebrar os braços
- oh vida ruim, vou parar num hospital, com aquelas enfermeiras chatas, todo
mundo vai gastar dinheiro com médico, com remédios e posso até morrer e deixar
todo mundo triste. Oh vida maldita!

Ao otimista presentearam com uma lata de esterco de cavalo. O otimista ao abri-la


arregalou os olhos e em intensa alegria exclamou: Oba! Maravilha! Ganhei um
cavalo, onde ele está? E saiu a procura do equino.

O pessimista nunca andou de bicicleta e o otimista deve estar procurando o cavalo


até hoje.

A piada, embora um pouco antiga, ajudou-me a refletir sobre essa dualidade tão
salutar de otimismo e pessimismo. Ambos convivem dentro de nós e duvido que
alguém por mais otimista que seja não tenha seus momentos de pessimismo e
vice-versa.

O pessimista tem uma tendência de jogar nas costas dos outros, das situações, dos
fatos o destino de sua vida. Os pessimistas julgam-se o efeito das coisas e não as
causas. Julgam que o destino, na maioria das vezes, depende das ações dos
terceiros, enxergam pelos olhos da amargura e da feiura que sempre existem,
existiram e existirão. Buscam fora de si uma alternativa para melhorar ou piorar
ainda mais sua vida. Posso dizer com certeza que para os pessimistas nunca haverá
o fundo do poço, sempre tem um jeito de ser pior.

Por outro lado o otimista vê com outros olhos, olhos do exageradamente belo,
olhos de quem pensa que as coisas irão acontecer por mágica. É bem verdade que
buscam dentro de si as razões para viver e são, na maioria das vezes, a causa e
não o efeito das coisas. Entretanto ficam a esperar que algo grandioso e belo
aconteça. Parece ser mais agradável conviver com otimistas do que com
pessimistas. Chega um dia que cansa!

Aos olhos de um pessimista tudo pode piorar ainda mais. O otimista tem uma
tendência de enxergar beleza onde os outros jamais conseguirão ver nada e
procura tirar aprendizados das piores situações... O pessimista sempre vê algo mais
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 13

terrível do que está acontecendo e jamais aprenderá algo novo, pois o novo pode
ser ainda pior. A tendência é de um otimista é a de tentar construir relações
saudáveis, visões de mundo, novas parcerias, novos empreendimentos. O
pessimista procura necessariamente as relações doentias, os dilemas de destruição,
carrega as suas cruzes e as dos outros, destrói ao invés de construir.

Ambos escorregam nas tentativas. O pessimista pelo excesso de coisas ruins e o


otimista pelo exagerado das visões de beleza.

A maioria das pessoas que fizeram algo pelo desenvolvimento da humanidade não
são e nem foram otimistas e nem pessimistas. Foram realistas. Os maiores filósofos
do mundo, na sua esmagadora maioria, trouxeram nos seus ensinamentos
otimismo, positivismo e renascença baseados numa realidade.

Talvez seja aqui o momento de tão longo discurso perguntar será o empreendedor
é um otimista ou um pessimista.

Na verdade penso que é um realista. Enxerga o que é e não o que parece. Baseia
suas ideias em fatos. Vê o belo onde ele realmente existe e evita as situações ruins,
sem negar sua existência. Constrói uma missão, um ponto de vista, sobre uma
base real e não nos achometros de que fulano ou sicrano vive bem ou mal. Cada
um vive o que quer, escolhe assim ou assado, é 100% responsável pelos seus atos
e pela sua vida. Somos causa e não efeito.

Não há dúvidas que muitas coisas estão ruins no momento, mas sempre estarão
para aqueles que na sua ânsia arrogante de vencer debates são capazes de indicar
até a pobreza e a mesquinharia de seus próprios pensamentos. O imperfeito existe
e sempre existirá, nunca seremos perfeitos, mas aos olhos do coração poderemos
ser belos, apenas belos, simplesmente belos. E a partir desses momentos de
enxergar o belo que lá existe traçarmos um novo rumo para a humanidade, para
nós mesmos, sendo apenas egoístas, e não egocêntricos.

Verdade é que o otimista é um egoísta, quer ser feliz a todo custo. Sendo feliz
ensina e pode virar modelo. Verdade é que o pessimista é um egocêntrico, quer ver
a sua desgraça se espalhar para todos. O otimista pode ser um grande amigo, às
vezes chato, mas sempre um amigo. O pessimista nunca terá amigos, somente
colegas (de infortúnio). Será um irremediável chato. Os mais inteligentes serão
implacáveis inimigos.

O realista está construindo um mundo melhor.

Na nossa anedota inicial, podemos colocar um primo daqueles irmãos, que num ato
de empreendedor, pega a bicicleta e sai pela rua feliz da vida, divertindo-se. Planta
uma muda de árvore e coloca o esterco de cavalo para adubá-la. No futuro aquela
muda recém-plantada se tornará uma frondosa árvore.

Espero que com essa minha reflexão todos nós possamos parar e refletir o que
estamos fazendo, o que poderemos fazer, o que é necessário fazer? São tantas as
coisas ruins que vejo que às vezes sinto uma vontade danada de largar tudo.
Correr até os braços da morte.

Logo passa. Aí eu vejo um sorriso de uma criança, um beijo de um casal


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 14

enamorado, um aperto de mão, dois velhinhos abraçados passeando, um gari


assoviando enquanto varre o chão e desisto, continuo persistindo. Vem aquela
vontade danada e eu grito: QUERO MAIS É SER FELIZ.

http://www.pensareweb.com.br/artigos/misterios_otimismo.htm

Armando Ribeiro

armando@pensareweb.com.

Foto:

NOSSOS DESEJOS E COMPROMISSOS (MUDAR O TÍTULO DO CARTAZ)


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 15

INTEGRAÇÃO
AULA 01: Interdependência entre as pessoas no mundo
corporativo
Aula 01 TEMA INTEGRAÇÃO
Interdependência entre as pessoas no mundo
corporativo
OBJETIVO Trabalhar com os estudantes o processo de
formação e desenvolvimento de uma equipe.
TEMPO ATIVIDADES
5’ Acolhida
 Explicar que o trabalho em “equipe” é importante para a vida
e para o novo mundo do trabalho, lembrando que esse
aspecto foi já vivenciado nos anos anteriores das disciplinas
de Projeto de Vida e de Mundo do Trabalho.
 Estas atividades fazem parte do Tema “Integração” e terão
algumas aulas para fortalecer essas habilidades;
 Pedir ao grupo que opine sobre este conceito.
 Solicitar que sentem no chão ou nas cadeiras, em círculo,
para a aplicação da vivência.

25’ Desenvolvimento
 Realizar a Vivência: Escravos de Jó
O professor aplica a vivência “Escravos de Jó” de acordo com a
explicação anexa.
 Destinar 20 minutos para a realização da vivência e 05
minutos para reflexão.

20’ Encerramento
 Propor a leitura e reflexão do texto “Máquina de Escrever”
(em anexo),
MATERIAIS NECESSÁRIOS
• Tampinhas, caixas de fósforos, bolinhas de papel ou tampas de garrafa pet para
realizar a vivência “Escravos de Jó”
• Texto “Máquina de escrever”
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 16

Anexo I – ESCRAVOS DE JÓ
Vivência: ESCRAVOS DE JÓ

Objetivo:
• Trabalhar o processo de informação e desenvolvimento de uma equipe.
• Tempo: 20 minutos
• Material: Caixa de fósforos, tampinha de garrafa PET, tampas de caneta,
bolinhas de papel ou bombons (uma para cada participante)

Desenvolvimento:
• Entregar a cada participante uma caixa de fósforos e verificar se o grupo
sabe cantar a música “Escravos de Jó” e se conhecem o jogo.
“Escravos de Jó
Jogavam caxangá
Tira, bota, deixa o Zambelê ficar
Guerreiros com Guerreiros
Fazem zig zig zá
Guerreiros com Guerreiros Fazem Zig Zig Zá”
• Solicitar que formem um círculo com todos os participantes sentados.
Informar que a atividade consiste na passagem sequencial das caixas de fósforo
para o companheiro da direita enquanto cantam a música, seguindo o ritmo.

ATENÇÃO!
• No “tira bota”, a mão com a caixa deverá ser levantada e recolocada na
mesa e ai ficar enquanto cantam o verso “deixa o Zambelê ficar” e seguir adiante.
• No “Zig Zig Zá”, ir e voltar com as caixas, antes de continuar.
• O grupo terá 20’ para se organizar, treinar e fazer a apresentação que terá
três momentos, em que o grupo deverá:
- Cantar a música
- Murmurar a música
- Realizar a operação sem cantar, somente ouvindo a batida das caixas de
fósforo. Observação: A equipe permanece unida até concluir a tarefa.

Fechamento
Colocar a vivência em discussão, abordando os seguintes aspectos:
a) Como se sentiram ao desenvolver a vivência?
b) Todos conheciam o objetivo da tarefa?
c) Como o grupo se organizou para trabalhar?
d) Como foi o desenrolar do trabalho?
e) Houve dificuldades? Quais? Como tentaram resolver essas dificuldades?
f) Foram apresentadas sugestões?
Refletir sobre comunicação, compromisso com a equipe/ com o acerto do outro
para que o trabalho ocorra bem, conhecimento dos papéis de cada um, sem
necessidade de explicitação (a música na cabeça, sem cantar), harmonia, ritmo,
identificação das lideranças, etc.
Texto
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 17

MÁQUINA DE ESCREVER

Xu txnho uma máquina dx xscrxvxr qux apxsar dx sxr antiga funciona muito bxm,
com xxcxção dx uma única txcla. Das 42 txclas qux xla txm, apxnas uma não
funciona bxm, x como vocx podx vxr, isso faz uma xnormx difxrxnça.
Muitas xmprxsas x xquipxs são como xsta máquina dx xscrxvxr; nxm todas as
pxssoas “funcionam bxm”, nxm todos dão o mxlhor dx si, x com isso prxjudicam x
compromxtxm o rxsultado do trabalho dx todos. Alguns atx pxnsam: “Minha
participação não x tão importantx assim”, mas como vocx podx notar, isso não x
vxrdadx; uma única “pxça” faz muita difxrxnça. Para qux uma xquipx possa
trabalhar dx manxira xficixntx, x prxciso qux todos participxm dx manxira ativa,
xquilibrada, conscixntx x rxsponsávxl, dando o mxlhor dx si, comxçando pxlo lídxr.
Por isso, sx por algum motivo vocx um dia pxnsar qux sxu trabalho não x
importantx para xquipx, ou mxsmo qux vocx x mais importantx do qux todas as
outras pxssoas, lxmbrx-sx da vxlha máquina dx xscrxvxr.
.
Bem, agora eu voltei a usar o teclado do computador.

Muitas organizações têm pessoas trabalhando em grupo e não em equipe, onde


cada um se preocupa em realizar apenas sua tarefa e pronto. No trabalho em
equipe, cada membro sabe o que os outros estão fazendo e sua importância para o
sucesso da tarefa. Eles têm objetivos comuns e desenvolvem metas coletivas que
tendem a ir além daquilo que foi determinado.

Toda equipe é um grupo, porém nem todo grupo é uma equipe. Pessoas que vão ao
teatro para assistir a uma peça, por exemplo, são um grupo. Elas não se
conhecem, não interagem entre si, mas têm o mesmo objetivo: assistir à peça. Já
equipe, por exemplo, é o elenco dessa peça de teatro, onde todos trabalham juntos
para atingir uma meta específica, que é fazer um bom espetáculo para a plateia,
seus clientes.

Existe uma frase que resume muito bem o resultado do trabalho em equipe:
Sozinhos, vamos mais rápido; porém juntos vamos mais longe, porque juntos
somos mais fortes.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 18

AULA 02: Prática De Estrutura Organizacional I: A Fábrica

Aula 02 TEMA Prática De Estrutura Organizacional I: A Fábrica

OBJETIVO  Desenvolver a capacidade de trabalho em equipe;


 Identificar os diferentes níveis de liderança e influência
dos participantes na tarefa e no grupo.
Tempo Atividades

5´  Receber os estudantes com sala previamente organizada em círculo.


 Perguntar:
 O que vocês percebem ao olhar uma empresa?
 Como os setores funcionam?
 Lembrar que no segundo semestre do segundo ano puderam refletir
sobre como os setores de uma empresa são interdependentes.
Perguntar: “Quem lembra dessa aula? E o que pode destacar?”
 Destacar que retomaram essa reflexão na aula anterior, dizendo que
terão a oportunidade de fortalecer ainda mais a capacidade de
trabalhar em grupo;
 Convidar a turma para um desafio. “Vocês topam?”
20’ Desenvolvimento

 Realizar a “Vivência da Fábrica” (detalhamento anexo):


 Dividir a turma em dois grupos de forma aleatória;
 Informar sobre o cenário, contextualizando que os dois grupos
pertencem a um grupo de pequenas empresas, fabricantes de enfeites
para festas.
 Dizer: “As duas empresas receberam uma grande encomenda de
produtos, onde estarão envolvidos os setores da empresa: marketing,
produção e finanças. Contudo, só ganharão a concorrência se
conseguirem entregar no prazo de 30’ pelo menos 10 unidades.
Atenção: O cliente aceita receber dois produtos básicos, por exemplo: 5
barcos de papel e 5 cataventos. Abaixo, a lista dos produtos e suas
especificações, solicitados pelo cliente:

 Barco de papel colorido, partindo de um retângulo de 20cm x 15cm;
 Cataventos de papel colorido, partindo de um quadrado de 15cm x
15cm;
 Correntes formadas por 5 elos de papel colorido;
 Bandeirinhas de papel colorido partindo de um retângulo de 20cm x
15cm. “

 Apresentar as regras do jogo:
 Cada grupo (empresa) deve escolher os responsáveis pelas áreas de
atividade.
 Presidência: 1pessoa
 Marketing: 3 pessoas
 Finanças: 2 pessoas
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 19

 Produção: os demais participantes do grupo



 Entrega das instruções para cada área (anexo).
 Definição do tempo máximo para a execução da atividade: 40’ para a
produção e 5’ para a apresentação dos produtos ao cliente, na aula
seguinte.
 Informação dos critérios de pontuação e diretrizes de cada empresa
(anexo).
 O professor será o fornecedor e venderá a matéria-prima para a
construção dos produtos, conforme tabela de preços (anexo).
 Iniciar o trabalho dos grupos. As peças serão recolhidas ao final da aula,
para apresentação na aula seguinte.

40’  ENCERRAMENTO:
 Motivar o grupo para apresentar na próxima aula.
 Pedir a cada grupo para dizer uma palavra de motivação.
MATERIAL NECESSÁRIO

 Material para a dinâmica da Fábrica:

ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR

 Providenciar previamente qual o material necessário para a realização da


Vivência.

Recomendações para a condução da vivência

 Propor divisão aleatória dos participantes para a formação das empresas,


utilizando alguma forma lúdica como números, cartões coloridos ou outras;
 Deixar a critério dos participantes a sua organização interna, para que estes
tenham a liberdade de escolha com os papéis que se sentirem mais capazes
de desempenhar, e também porque a forma como se organizam será
analisada no processamento;
 Alguns participantes poderão sentir-se desestimulados a esse tipo de
atividade lúdica, manual, reagindo negativamente ao desafio. Nesse caso,
recomenda-se que essas pessoas sejam estimuladas a identificar papeis
importantes e necessários para atingir os objetivos do grupo, e que possam
não estar diretamente vinculados ao processo produtivo;
 Não intervir nas atividades do grupo e nem influenciar suas decisões,
mesmo quando solicitado ou indagado sobre as possibilidades do grupo em
formular esquemas/estratégias, apenas reforce as regras do jogo.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 20

Anexo I
Detalhamento da dinâmica “A FÁBRICA” (TRABALHO EM EQUIPE)

Material necessário para 40 estudantes


Produto QUANTIDADE
Papel de presente – folha 10
Papel laminado – folha 03
Cartolina – folha 05
Palito de picolé – lotes de 15 unidades 15
Canetas hidrográficas - unidade 03
Pincel Atômico – unidade 03
Tesoura – unidade 03
Lápis – unidade 03
Borracha – unidade 03
Régua – unidade 03
Tubo de cola – unidade 03
Tachinhas – lotes de 15 unidades 15

a) Produtos solicitados pelo cliente:

PRODUTOS SOLICITADOS PELO CLIENTE

1. Barco de papel colorido, partindo de um retângulo de 20cm x 15cm;


2. Cataventos de papel colorido, partindo de um quadrado de 15cm x 15cm;
3. Correntes formadas por 5 elos de papel colorido;
4. Bandeirinhas de papel colorido partindo de um retângulo de 20cm x 15cm.

b) Critério de pontuação:

CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO

 Para cada produto que passar pelo controle de qualidade: 10 pontos

 Meta mínima: 10 unidades de produtos

 Limite de produção: 30 unidades de produtos

As empresas sobreviverão se conseguirem vender pelo menos a meta mínima (10


unidades de produtos), caso contrário abriremos falência.

c) O professor assume o papel de fornecedor e expõe os materiais em uma


mesa e a tabela de preço, de forma visível e de fácil acesso aos grupos.

TABELA DE PREÇOS
Produto Valor
Papel de presente – folha 0,80
Papel laminado – folha 0,70
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 21

Cartolina – folha 0,50


Palito de picolé – lotes de 15 unidades 0,70
Canetas hidrográficas - unidade 0,80
Pincel Atômico – unidade 1,20
Tesoura – unidade 2,50
Lápis – unidade 0,30
Borracha – unidade 0,20
Régua – unidade 0,50
Tubo de cola – unidade 0,80
Tachinhas – lotes de 15 unidades 0,50

E deve registrar o material adquirido por cada grupo, em tabela própria, conforme
modelo a seguir:

ENFEITES, FESTA & COMPANHIA


Material adquirido

EMPRESA:
Produto Quantidade Valor

TOTAL

d) O professor solicita apresentação das pessoas das áreas específicas


(marketing, financeiro e produção), distribui uma cópia de cada um dos
informativos abaixo para cada equipe (marketing, financeiro e produção), e
lê as instruções correspondentes para todos os participantes:

INSTRUÇÕES PARA A ÁREA FINANCEIRA


Situação:
 Não há estoque de matéria-prima na empresa. A área de produção fará
pedidos de verbas para aquisição do material necessário à produção;

 Temos um capital de R$ 5,00

Competência da área:
 Aprovar ou não os pedidos de verba;

 Fixar preços dos produtos finais;

 Acompanhar os custos de produção;

 Sugerir estratégias de redução de custo.

Custo do material de produção:


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 22

 Verificar lista de preços afixada na parede da sala.

INSTRUÇÕES PARA A ÁREA DE PRODUÇÃO

Situação:
 Vocês tem 35 minutos para produzir até 2 dos 4 produtos solicitados pelo
cliente;
 Devem decidir, em grupo, quais os produtos a serem confeccionados;
 Estamos sem estoque básico de matéria-prima. Vocês devem solicitar
verbas à área financeira. A área pode aprovar ou não.
Competência da área:
 Organizar a produção;
 Requisitar verbas para aquisição do material.

Custo do material de produção:


 Verificar lista de preços afixada na parede da sala.

INSTRUÇÕES PARA A ÁREA DE MARKETING

Situação:

 Nossa empresa está preocupada com o investimento de novos produtos


no mercado.
 Necessitamos da área de marketing para captar sinais e orientar nossa
produção.
 O papel da área é informar às demais áreas as tendências de mercado e
criar um plano de marketing contendo:

1. Nome para nossa empresa;


2. Uma logomarca de impacto;
3. Um jingle (música promocional) para circular na mídia;
4. Um slogan (frase promocional) de apelo ao cliente.

Competências da área:

 Verificar tendências de mercado;


 Divulgar às áreas afins as informações obtidas;
 Sugerir caminhos para a produção;
 Sugerir dois produtos básicos como carro-chefe.

OBSERVAÇÃO:

Todos os produtos devem ter a logomarca da empresa.


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 23

ESPECIFICAÇÕES PARA A ÁREA DE PRODUÇÃO

1. Barcos:
- Devem ser de papel colorido;
- O recorte deve ser perfeito;
- Máximo 8 barcos de cada cor;
- Limite de 4 barcos

2. Cataventos:
- Devem ser de papel colorido;
- Devem girar ao vento;
- Máximo 6 de cada cor;
- Quantidade ilimitada.

3. Corrente de elos:
- Formada por cinco elos;
- Quantidade limitada a 5.

4. Bandeirinhas (tipo festa junina):


- Cada bandeirinha deverá ter duas cores;
- Quantidade limitada a 5;
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 24

- O recorte e a colagem devem ser perfeitos.

Observação:
 Todos os produtos devem ter a logomarca da empresa. Consultem a área
de marketing.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 25

AULA 03: Prática De Estrutura Organizacional II: A Fábrica

Aula 03 TEMA PRÁTICA DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL II


A Fábrica
OBJETIVO  Desenvolver a capacidade de trabalho em equipe;
 Identificar os diferentes níveis de liderança e a
influência dos participantes na tarefa e no grupo.
Tempo Atividades

5´  Receber os estudantes com sala previamente organizada em círculo,


convidando as equipes para a realização das apresentações.
 Distribuir para as equipes os produtos finalizados na aula anterior.
40’ Desenvolvimento
 Dar tempo para a apresentação dos produtos (5 minutos para cada
empresa);
 Solicitar a avaliação dos produtos, segundo critérios pactuados, e
escolher a empresa que ganhará a concorrência;
 Distribuir tarjetas solicitando que escrevam individualmente “como me
sinto com os resultados finais da atividade”
 Solicitar que coloquem as tarjetas no chão, ao centro do círculo;
 Explorar com o grupo os sentimentos expressos;
 Pedir para identificarem as facilidades e as dificuldades encontradas por
cada equipe na execução da tarefa, através dos seguintes
questionamentos:
 Como foi a escolha do líder e a distribuição das áreas?
 Definiram papéis? Quais os critérios?
 Houve a participação de todos?
 Houve planejamento? Como aconteceu?
 Houve comunicação entre as áreas?
 Todos sabiam das atribuições de cada área?
 Buscaram informações das outras áreas para realizar as tarefas?
 Houve auxílio dos participantes às outras áreas da empresa?
 Todos conheciam os critérios de qualidade do cliente?
 Sabiam qual a verba disponível pela empresa para aquisição de matéria-
prima?
 Buscaram informações no mercado?
 Perceberam essas informações no ambiente?
 Administraram custos?
 Estudaram o preço de venda dos produtos?
 Sentiram necessidade de associar-se? Se o fizeram, como foi?
 Que vantagens obtiveram?
 Houve algum prejuízo nos resultados?
 Que resultados obtiveram individualmente?
 Pensam que poderia ter sido diferente se tivessem se associado? Como?

5 ENCERRAMENTO:
 Solicitar que respondam individualmente o questionário: “Como me
Sinto em Relação à Equipe?”(Anexo)
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 26

 Pedir que façam uma reflexão individual dos aprendizados obtidos


com a vivência, tendo por base o questionário respondido e as
reflexões realizadas.

MATERIAL NECESSÁRIO

 Texto – aula 1.
 Tarjetas coloridas
 Piloto
 Cópia dos questionário: Como me Sinto em Relação à Equipe?
 Produtos das empresas
ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR

 Checar previamente qual o material necessário para a realização da


Vivência.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 27

Anexo I - QUESTIONÁRIO: Como me Sinto em Relação à


Equipe?

Atribua os graus 1,2,3 ou 4 às afirmativas a seguir, considerando sua atuação na


equipe.
Considere: (1) Nunca - (2) Raramente – (3) Algumas Vezes – (4) Frequentemente

1. Sou ouvido e compreendido ________


2. Sou comprometido com as decisões tomadas pela equipe ________
3. Percebo hostilidade entre pessoas ______
4. Tenho a oportunidade de autoconhecimento _____
5. Percebo uma disputa pela liderança _____
6. Tenho a oportunidade de desenvolver características pessoais necessárias a
um trabalho coletivo _____
7. Tenho a oportunidade de aprender sobre outras pessoas _____
8. Confio nos membros da equipe _____
9. Sinto-me indiferente ao trabalho que está sendo realizado _____
10. Odeio as informações, porque são incompletas ____
11. Percebo as “panelinhas” que são formadas _____
12. Vejo que os mal-entendidos são postos para baixo do tapete ____
13. Aceito as diferenças pessoais e aprendo com elas _____
14. Detesto ouvir bobagens _____
15. Sei ouvir _____
16. Sinto que minhas opiniões não são levadas em consideração _____
17. Sei falar _____
18. Sinto-me satisfeito _____
19. Percebo que ninguém sabe o papel que lhe cabe _____
20. Sinto-me desmotivado _____

Avaliação:
a) Some os pontos das afirmativas 1,2,4,6,7,8,13,15,17 e 18 e divida o total
por 10.
b) B) Some os pontos das afirmativas 3,5,9,10,11,12,14,16,19 e 20 e divida o
total por 10.
Se, no primeiro grupo (A), você obteve entre 3 e 4, você pode considerar-se
membro da equipe.
Se, no segundo grupo (B), você obteve entre 3 e 4, precisa integrar-se mais à
equipe.
Reflita e depois relacione as atitudes práticas que você pode adotar como
participante, para o sucesso do trabalho em equipe.
________________________________________________________________
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CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 28
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 29

AULA 04: Trabalho em grupo


Aula 04 TEMA INTEGRAÇÃO
Trabalho em grupo
OBJETIVO Trabalhar as boas relações como essenciais para
a criação de um ambiente de convivência
saudável.
TEMPO ATIVIDADES
5’ Acolhida
 Recepcionar os estudantes com sala organizada em nove
equipes.
 Dizer que o grupo vai conhecer dicas importantes para
trabalhar em grupo.
 O professor faz as seguintes indagações:
o Alguém já trabalhou em equipe?
o É fácil ou difícil? Por quê?

15’ Desenvolvimento 1
 Realizar a leitura expositiva do texto: Convivência.

10’ Desenvolvimento 2
 Distribuir os fragmentos do texto, “10 Dicas para se
Trabalhar em Grupo” e “Relacionamento Profissional
Também Exige Esforço”, numerados para as equipes.
Cada equipe deverá dialogar sobre o conteúdo e montar
uma apresentação simples. A distribuição dos textos
pode ser feita conforme sugestão em anexo.

20’ Encerramento
Apresentação das equipes (em média 4 minutos por equipe).

MATERIAIS NECESSÁRIOS
Tarjetas com fragmentos dos textos “10 dicas para se trabalhar em
grupo” e “Relacionamento profissional também exige esforço” Texto
Convivência
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 30

Anexo I - Convivência
Convivência1

“Certo jovem estava passando por um povoado e, aproximando-se de um ancião,


perguntou-lhe:
- Que tipo de pessoas vive neste lugar?
- Que tipo de pessoas vive no lugar de onde você vem? –
perguntou o ancião. - Ah! De onde venho, as pessoas são
egoístas, desonestas e mal-intencionadas – replicou o rapaz
– Estou satisfeito por ter deixado aquele lugar.
E o velho respondeu:
- Sinto dizer, mas encontrará o mesmo tipo de pessoas aqui.
E o rapaz, desapontado, seguiu o seu caminho.
Naquele mesmo dia, outro jovem que passava por ali
abordou o ancião e perguntou-lhe:
- Meu senhor, bom dia. Pode me dizer que tipo de pessoas
vive por aqui?
E o velho respondeu com a mesma pergunta:
- Que tipo de pessoas vive no lugar de onde você vem?
- Ah! Venho de um lugar onde as pessoas são amigas, honestas e hospitaleiras. Fiquei
muito triste em deixá-las.
- Que bom meu rapaz! O mesmo tipo de pessoas encontrará aqui!”

No ambiente corporativo, você já deve ter percebido que algumas pessoas reclamam
de tudo e de todos; nada está bom; tudo é culpa dos outros: da equipe, da empresa,
do chefe, do governo, do clima, e assim vai. O interessante é que essas pessoas,
com o tempo, mudam de departamento ou até de empresa, e no início tudo vai
muito bem, contudo, com o passar do tempo, aos poucos, as coisas se tornam iguais
ou piores do que eram antes, levando-as a se perguntar: “Poxa, o que aconteceu?
Estava tudo tão bom no início. Porque as coisas ficaram ruins novamente?”.

A resposta é simples: Porque essas pessoas mudam de ambiente, mas não mudam o
seu jeito de enxergar as coisas, o seu modelo mental e, principalmente, não mudam
o seu comportamento.

O ser humano é um ser relacional. Nós existimos para conviver (“viver com”),
contudo, construir um ambiente de trabalho agradável e trabalhar em equipe são os
grandes desafios que encontramos em nosso dia a dia, não é mesmo?

1
Fonte: adaptado de texto disponível em
http://www.blogdofabossi.com.br/2012/06/convivenciatrabalho-em-equipe/. Acesso em:
20/12/2012
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 31

No tocante ao trabalho em equipe, existem basicamente dois tipos de profissionais:


os que influenciam e impactam o ambiente, e os que se deixam influenciar por ele.
Pense bem: em qual desses dois grupos você se encaixa?

Antes de reclamarmos da equipe, do ambiente de trabalho ou do clima


organizacional, que tal fazer-nos algumas perguntas importantes:

- Quanto eu contribuo para que o trabalho em equipe e o ambiente de trabalho sejam


melhores?
- Eu influencio o ambiente, ou me deixo influenciar por ele?
- O que eu posso fazer para ajudar a melhorar o meu ambiente de trabalho?
Se você deseja que as coisas melhorem, em vez de reclamar, faça a sua parte.
Parafraseando o que disse Gandhi 2: “Seja a mudança que você quer ver no mundo”,
uma dica:

“Seja a mudança que você quer ver em sua equipe e em seu ambiente de trabalho”.
Comece a mudança por você. Só assim ele vai melhorar

10 Dicas para Trabalhar em Grupo3

Camila Micheletti

Seja paciente - Nem sempre é fácil conciliar opiniões diversas, afinal "cada cabeça,
uma sentença". Por isso é importante que você seja paciente e pense antes de falar.
Procure expor os seus pontos de vista com moderação e ouça o que os outros têm a
dizer. Respeite sempre os colegas, mesmo que não esteja de acordo com as opiniões
deles.

Aceite as ideias dos outros - Muitas vezes é difícil aceitar ideias novas ou admitir
que não temos razão; mas é importante saber reconhecer que a ideia de um colega
pode ser melhor do que a nossa. Afinal de contas, mais importante do que o nosso
orgulho é o objetivo comum que o grupo pretende alcançar.

Não critique os colegas - Podem surgir conflitos entre os


colegas de grupo, mas é muito importante não deixar que isso
interfira no trabalho. Avalie as ideias da pessoa,
independentemente daquilo que achar dela. Critique as ideias,
nunca a pessoa.

Saiba dividir - Ao trabalhar em grupo, é importante dividir


tarefas. Não parta do princípio de que é o único que pode e
sabe realizar uma determinada tarefa. Se isso fosse verdade, o trabalho não seria
"em grupo", seria individual, concorda? Partilhar responsabilidades e informação é
fundamental para o sucesso da equipe.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 32

2
Mahatma Gandhi (do sânscrito"Mahatma", "A Grande Alma") foi o idealizador e fundador do moderno Estadoindianoe o
maior defensor do Satyagraha(princípio da não-agressão, forma nãoviolentade protesto) como um meio de revolução. O
princípio do satyagraha, frequentemente traduzido como "o caminho da verdade" ou "a busca da verdade", também
inspirou gerações de ativistasdemocráticose anti-racismo, incluindo Martin Luther King Jr.e Nelson Mandela.
Freqüentemente Gandhi afirmava a simplicidade de seus valores, derivados da crença tradicional hindu: verdade (satya)
e não-violência (ahimsa).
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mahatma_Gandhi. Acesso em: 10.01.2013.
3
Fonte: Texto disponível em
http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/comportamento/290304dicas_trabalho_grupo.shtm. Acesso em
20.12.2012.
Trabalhe - Não é por trabalhar em grupo que você deve relaxar nas suas
obrigações. Dividir tarefas é uma coisa, deixar de trabalhar é outra completamente
diferente. Colabore com a sua parte e verá o resultado no final.

Seja participativo e solidário - Procure dar o melhor de si e ajude os seus colegas


sempre que necessário. Da mesma forma, você não deverá se sentir constrangido
quando também precisar de auxílio.

Dialogue - Quando você se sentir desconfortável com alguma situação ou função


que lhe tenha sido atribuída, é importante que explique o problema, para que seja
possível alcançar uma solução que agrade a todos e não sobrecarregue ninguém.

Planeje - Quando várias pessoas trabalham em conjunto, é natural que alguns se


dispersem; por isso o planejamento e a organização são ferramentas importantes
para que o trabalho de grupo seja eficiente e eficaz. É importante fazer o balanço
entre as metas a que o grupo se propôs e o que conseguiu alcançar no tempo
previsto.

Aceite a ideia do erro - Quando todas as barreiras já foram ultrapassadas e o


grupo é muito coeso e homogêneo, existe a possibilidade de se tornar resistente a
mudanças e a opiniões discordantes. É importante que a equipe ouça opiniões
externas e que aceite a ideia de que pode errar.

Aproveite - afinal o trabalho em grupo acaba sendo uma boa oportunidade de


conviver mais de perto com os seus colegas, conhecê-los melhor e também de
aprender com eles. Boa sorte!

Relacionamento Profissional Também Exige Esforço 2

Stefi Maerker

 Entusiasmo: Uma pessoa feliz, simpática e com paixão pelo que faz transmite isso
aos colegas e torna-se uma grande companhia. Contagia as pessoas com seu

2
Fonte: Texto disponível em
http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/comportamento/140
403relacionamento_stefi.shtm. Acesso 20.12.2012.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 33

otimismo e influenciará o outro a agir da mesma forma, trazendo melhores


resultados concretos para a empresa.

 Autoconsciência: É preciso conhecer-se bem e conhecer o outro, entender as suas


razões e emoções para poder identificá-las nos outros e lidar com elas de forma
positiva.

 Atitude positiva: Acreditar no que você faz é meio caminho andado para o sucesso.
Quem tem energia positiva faz as coisas acontecerem e não se deixa desmotivar por
pequenas adversidades.

 Comprometimento e lealdade: Você tem que ter admiração pela empresa e pelo
companheiro de trabalho, caso contrário, a parceria não funciona. Comprometimento
significa conhecer a fundo o negócio da empresa, o departamento, o chefe e sua
forma de trabalho, podendo auxiliá-lo de forma proativa e com iniciativa, pensando
no impensado e fazendo antes que algo seja dito. Assim como num casamento, esse
item é crucial para a formação de uma base sólida para o relacionamento.

 Um “olho” para detalhes: Todo profissional deve ser detalhista e prover o chefe
com o maior número de informações possíveis. A relação fica melhor quando este
pode dar, em troca, informações significativas para uma atuação mais participativa e
assertiva de sua equipe.

 Discrição e confiabilidade: Para haver transparência é necessário que haja a


confiança de ambos os lados de que tudo o que é discutido no escritório é
confidencial e diz respeito apenas a quem está envolvido no projeto.

 Comunicação aberta: Um canal de comunicação sincero, honesto, objetivo e claro


é crucial para qualquer relacionamento, especialmente o profissional, onde tempo
significa negócios e dinheiro.

 Humildade: Para saber ouvir, saber pedir ajuda e saber reconhecer seus próprios
erros.

 Serenidade: Para ultrapassar períodos de estresse e tensão, de grande volume de


trabalho e sobrecarga emocional em função de prazos e importância dos projetos.

Professor, abaixo seguem os fragmentos textuais que serão distribuídos


para as equipes conforme plano de aula.

10 dicas para trabalhar em grupo

Camila Micheletti

EQUIPE 1

Seja paciente - Nem sempre é fácil conciliar opiniões diversas, afinal "cada cabeça,
uma sentença". Por isso é importante que você seja paciente e pense antes de falar.
Procure expor os seus pontos de vista com moderação e ouça o que os outros têm a
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 34

dizer. Respeite sempre os colegas, mesmo que não esteja de acordo com as opiniões
deles.

Aceite as ideias dos outros - Muitas vezes é difícil aceitar ideias novas ou admitir
que não temos razão; mas é importante saber reconhecer que a ideia de um colega
pode ser melhor do que a nossa. Afinal de contas, mais importante do que o nosso
orgulho é o objetivo comum que o grupo pretende alcançar.

EQUIPE 2

Não critique os colegas - Podem surgir conflitos entre os colegas de grupo, mas é
muito importante não deixar que isso interfira no trabalho. Avalie as ideias da
pessoa, independentemente daquilo que achar dela. Critique as ideias, nunca a
pessoa.

Saiba dividir - Ao trabalhar em grupo, é importante dividir tarefas. Não parta do


princípio de que é o único que pode e sabe realizar uma determinada tarefa. Se isso
fosse verdade, o trabalho não seria "em grupo", seria individual, concorda? Partilhar
responsabilidades e informação é fundamental para o sucesso da equipe.

EQUIPE 3

Trabalhe - Não é por trabalhar em grupo que você deve relaxar nas suas
obrigações. Dividir tarefas é uma coisa, deixar de trabalhar é outra completamente
diferente. Colabore com a sua parte e verá o resultado no final.

Seja participativo e solidário - Procure dar o melhor de si e ajude os seus colegas


sempre que necessário. Da mesma forma, você não deverá se sentir constrangido
quando também precisar de auxílio.

EQUIPE 4

Dialogue - Quando você se sentir desconfortável com alguma situação ou função


que lhe tenha sido atribuída, é importante que explique o problema, para que seja
possível alcançar uma solução que agrade a todos e não sobrecarregue ninguém.

Planeje - Quando várias pessoas trabalham em conjunto, é natural que alguns se


dispersem; por isso o planejamento e a organização são ferramentas importantes
para que o trabalho de grupo seja eficiente e eficaz. É importante fazer o balanço
entre as metas a que o grupo se propôs e o que conseguiu alcançar no tempo
previsto.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 35

EQUIPE 5

Aceite a ideia do erro - Quando todas as barreiras já foram ultrapassadas e o


grupo é muito coeso e homogêneo, existe a possibilidade de se tornar resistente a
mudanças e a opiniões discordantes. É importante que a equipe ouça opiniões
externas e que aceite a ideia de que pode errar.

Aproveite - afinal o trabalho em grupo acaba sendo uma boa oportunidade de


conviver mais de perto com os seus colegas, conhecê-los melhor e também de
aprender com eles. Boa sorte!

Relacionamento profissional também exige esforço

Stefi Maerker

EQUIPE 6

Entusiasmo: Uma pessoa feliz, simpática e com paixão pelo que faz transmite isso
aos colegas e torna-se uma grande companhia. Contagia as pessoas com seu
otimismo e influenciará o outro a agir da mesma forma, trazendo melhores
resultados concretos para a empresa.

Autoconsciência: É preciso conhecer-se bem e conhecer o outro, entender as suas


razões e emoções para poder identificá-las nos outros e lidar com elas de forma
positiva.

EQUIPE 7

Atitude positiva: Acreditar no que você faz é meio caminho andado para o sucesso.
Quem tem energia positiva faz as coisas acontecerem e não se deixa desmotivar por
pequenas adversidades.

Comprometimento e lealdade: Você tem que ter admiração pela empresa e pelo
companheiro de trabalho, caso contrário, a parceria não funciona. Comprometimento
significa conhecer a fundo o negócio da empresa, o departamento, o chefe e sua
forma de trabalho, podendo auxiliá-lo de forma proativa e com iniciativa, pensando
no impensado e fazendo antes que algo seja dito. Assim como num casamento, esse
item é crucial para a formação de uma base sólida para o relacionamento.

EQUIPE 8

Um “olho” para detalhes: Todo profissional deve ser detalhista e prover o chefe
com o maior número de informações possíveis. A relação fica melhor quando este
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 36

pode dar, em troca, informações significativas para uma atuação mais participativa e
assertiva de sua equipe.

Discrição e confiabilidade: Para haver transparência é necessário que haja a


confiança de ambos os lados de que tudo que é discutido no escritório é confidencial
e diz respeito apenas a quem está envolvido no projeto.

EQUIPE 9

Comunicação aberta: Um canal de comunicação sincero, honesto, objetivo e claro


é crucial para qualquer relacionamento, especialmente o profissional, onde tempo
significa negócios e dinheiro.

Humildade: Para saber ouvir, saber pedir ajuda e saber reconhecer seus próprios
erros.

Serenidade: Para ultrapassar períodos de estresse e tensão, de grande volume de


trabalho e sobrecarga emocional em função de prazos e importância dos projetos.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 37

AULA 05: Negociação de Conflitos I

Aula 05 TEMA Negociação de Conflitos I

OBJETIVO  Exercitar a mediação de conflitos e a superação de


DESAFIOS.
 Trabalhar a forma de relacionar-se com o outro diante
de dificuldades.
Tempo Atividades

5´ Acolhida
 Recepcionar os estudantes com sala organizada em círculo e com a
palavra Conflito escrita no quadro.
 Perguntar:
o O que significa conflito?
o O que vem à cabeça de vocês quando escutam a palavra
conflito?
 Fazer uma lista de associações que os alunos sugerem.
 Definir o conflito como sendo uma controvérsia ou
desentendimento entre duas ou mais pessoas.
 Pedir alguns exemplos conhecidos pelos estudantes, para ilustrar
o conceito.

40’
DESENVOLVIMENTO

 Realizar a atividade NEGOCIAÇÃO DOS SAPATOS:

o Dividir o grupo em duplas, onde um será o comprador e o outro


o vendedor de sapato.
o Entregar um estudo de caso para cada participante (como
material de suporte).
o Explicar ao grupo que eles participarão de uma negociação e que
deverão ler as informações contidas na folha distribuída.
o Solicitar que os grupos definam as estratégias para a
negociação (vendedor ou comprador).
o Após definidas as estratégias, informar que terão 15 minutos
para a negociação.
o Pedir para que as duplas coloquem para o grande grupo como
foi a negociação:
 Definiram objetivos?
 Qual estratégia cada um utilizou para negociar?
 Alguém ganhou? Quem? O que?
 Refletir sobre o que significa ganhar em uma negociação, apontando
para aspectos como a flexibilidade, a ética, o aprendizado, o
crescimento, a mudança de ponto de vista etc.
10’
ENCERRAMENTO
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 38

 Fazer uma rodada com os estudantes pedindo para


completar a frase: “para melhorar minha capacidade de negociação
eu preciso ...”

MATERIAL NECESSÁRIO

 Textos com definição sobre papéis de comprador e vendedor (Anexo)

ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR

 Estudar previamente o assunto.


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 39

Anexo I – Dinâmica Negociação de Sapatos


Objetivo: Conhecer as características e fazes de uma negociação.
Material: folhas do estudo de caso para as duplas.
Tempo estimado: 35’

Desenvolvimento:
 Dividir o grupo em duplas, onde um será o comprador e o outro o vendedor
de sapato.
 Entregar um estudo de caso para cada participante.
 Explicar ao grupo que eles participarão de uma negociação e que deverão ler
as informações do seu papel (vendedor ou comprador) que receberam e
devem definir as estratégias para a negociação.
 Quando todos estiverem prontos, informar que terão 15 minutos para a
negociação.

Processamento:
 Pedir para que as duplas coloquem para o grande grupo como foi a
negociação.
o Definiram objetivos?
o Que estratégia cada um utilizou para negociar?
o Alguém ganhou? Quem? O que?
o Refletir sobre: o que é ganhar em uma negociação, flexibilidade,
ética, etc.
o Após a reflexão, trabalhar o texto sobre negociação fazendo ponte
com a vivência.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 40

Estudo de Caso

Personagem: Tomás, o COMPRADOR de sapatos

Você é um comprador da Calçados Alta Moda, o maior varejista de calçados da


cidade. Sua política é comprar de pequenos fabricantes locais de sapatos, dos quais
há um grande número na área, porque são barateiros e flexíveis e frequentemente
aparecem com modelos inovadores e diferentes.

Ontem, recebeu o mostruário de sapatos de Carlos, um fabricante local de pequeno


porte, que você não conhece pessoalmente, mas sabe que possui uma boa
reputação. Carlos está bem interessado em vender para sua loja devido ao seu
tamanho e prestígio. Os fabricantes locais dependem principalmente do mercado de
exportação, e quando compradores estrangeiros vêm à cidade, frequentemente
olham os mostruários das lojas para analisar o que vão comprar.

Os sapatos do mostruário são bastante atrativos e bem feitos. A única crítica que
recebem é que as solas e os saltos são cortados de chapas grandes, ao invés de
pré-moldados. Você sabe que as solas e os saltos pré-moldados são importados e
por consequência mais caros, além de não serem, na verdade, melhores que os
cortados de chapas grandes. Entretanto, seus clientes querem ver a marca
estrangeira e a borracha do solado, já que preferem produtos importados.

Carlos está esperando para vê-lo. Ele solicitou que o recebesse através da carta
que acompanhou o mostruário. Inclui também outras informações tais como: a
cotação de R$ 25,00 o par. Vários tamanhos, pagamento contra entrega, pedido
mínimo de 100 pares e entrega em duas semanas após o recebimento do pedido.

Na verdade, você estaria disposto a pagar até R$ 30,00 o par, se tivesse solas pré-
moldadas. Preferiria um crédito de 30 dias, devido aos sistemas de pagamento
seguidos por sua empresa, mas estaria disposto a dizer uma exceção se Carlos
insistir.

Você está preocupado também com a demora da entrega, pois sabe que 100 pares
desse sapato poderão ser vendidos em um dia, se forem bem aceitos. Mas se não
puder repor seu estoque em duas semanas, a demanda poderá evaporar. Você quer
reduzir o prazo de entrega para no máximo uma semana.

Estudo de Caso

Personagem: Carlos, o VENDEDOR de sapatos.

Você possui uma pequena fábrica de sapatos e espera sua primeira venda ao Sr.
Tomás comprador da Calçados Alta Modas, a maior e mais prestigiada loja da
região. Está muito ansioso para obter um pedido, não apenas pelo volume de
vendas que espera manter com o Sr. Tomás após iniciar os negócios com o
mesmo, mas também porque sabe que muitos compradores estrangeiros observam
os sapatos da Calçados Alta Moda, para decidir de que fabricantes comprarão.

Você enviou ontem ao Sr. Tomás o mostruário de sua criação e solicitou que o
recebesse. Incluiu também outras informações tais como: cotação de R$ 25,00 o
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 41

par, pagamento contra entrega, vários tamanhos, mínimo de 100 pares, entrega
em duas semanas a contar do recebimento do pedido.

O fluxo de caixa é essencial para sua empresa e você não poderá conceder
créditos, pois precisa pagar seus empregados e comprar materiais. Se você
pudesse ter certeza de que seria pago no momento da entrega, provavelmente
entregaria o pedido ou mesmo até 2200 pares em uma semana ao invés de duas.

Você observou que a grande maioria dos sapatos que são vendidos na Calçados
Alta Moda possui solas e saltos pré-moldados, ao contrário do material cortado
artesanalmente que você utiliza. As solas e os saltos pré-moldados estão
disponíveis no local, mas custam R$ 2,50 a mais por par de sapatos e nem a
durabilidade nem a aparência deles é diferente. Você sempre achou que fabricantes
de sapatos que utilizavam essas solas e saltos pré-moldados eram preguiçosos ou
demasiado incompetentes por não usarem um material que além de ser mais
barato, é melhor.

Você ouviu falar que o Sr. Tomás é um negociador irredutível, entretanto está
confiante que o mostruário é atrativo e bem-feito. Você está muito nervoso com o
encontro que se aproxima, porque nunca fez negócios com um comprador de uma
loja tão grande quanto a Calçados Alta Moda. A maioria de suas vendas são para
pequenos comerciantes locais que acumulam pedidos maiores para suprir o
mercado externo, comprando de uma série de pequenos fabricantes como você.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 42

AULA 06: Negociação de Conflitos II

Aula 06 TEMA Negociação de Conflitos II

OBJETIVO  Identificar os tipos de negociação;


 Desenvolver a capacidade de realizar negociações
simples
Tempo Atividades

5´  Recepcionar os estudantes com sala organizada com 4 grupos.


 Informar que darão continuidade aos exercícios de negociação,
visando o desenvolvimento desta capacidade.
 Perguntar: Vocês topam?

35’ Desenvolvimento

Exercitando a Negociação:

 Realizar a atividade do Acampamento de Férias3:

o Dividir o grupo em dois, entregando um papel e uma caneta


para cada.
o Informar que um integrante de cada time deve ficar
responsável por escrever as informações necessárias com
relação à atividade.
o Informar que cada grupo precisa elaborar uma lista com
artigos que comprariam, com uma verba de 20 mil reais, para
levar a um acampamento de 10 dias na mata. O grupo é
composto por 15 pessoas.
o Dar 15 minutos para que possam discutir sobre o assunto.
o Passando este tempo, informar que a verba foi cortada pela
metade, ou seja, agora eles contam apenas com 10 mil reais
para comprar os itens, para a mesma quantidade de dias e de
pessoas.
o Neste momento, os grupos precisam entrar em um acordo,
uma vez que terão que fazer cortes na lista. E é exatamente
esse ponto que o professor deve observar.

Atenção: É importante analisar/ observar:

o como os estudantes se comportam tanto antes quanto depois do


corte da verba;
o o que cada uma considera importante;

 de que maneira se posiciona na hora de defender suas ideias e de


negociar ao observar que os materiais escolhidos estão sendo retirados

3
https://www.ibccoaching.com.br/portal/conheca-3-dinamicas-de-negociacao-para-testar-sua-equipe/pesquisa realizada em
24/07/2019.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 43

da lista inicial. É justamente neste ponto que desenvolve-se o poder de


negociação.
20’ Encerramento:
 Em círculo, solicitar que voluntários avaliem as duas aulas sobre o
tema.

MATERIAL NECESSÁRIO

 Lápis
 papel e caneta e com um grupo que pode variar entre 10 a 30 pessoas.

ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR

 Estudar previamente o assunto.


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 44

Aula 07 - Administrando o tempo


Aula 07 INTEGRAÇÃO
Administrando o tempo
Orientar os estudantes a:
• Compreender o real valor do tempo.
Saber utilizar e planejar o tempo.
TEMPO ATIVIDADES
5’ Acolhida
O professor realiza a chamada e organiza a sala em círculo.
10’ Desenvolvimento 1
O professor pergunta aos estudantes:
• Quem já sentiu a sensação de o tempo passar mais rápido do
que no dia anterior?
• Isso ocorre devido a que? À organização (ou não) do tempo?
• Alguém dessa turma costuma administrar seu tempo?
• Alguém tem o costume de programar toda a semana?
• Quem utiliza agenda diariamente, como norte do seu dia?
25’ Desenvolvimento 2
 Propor uma leitura expositiva do texto: Administrando o
Tempo para uma Vida Mais Saudável e Feliz (em anexo).

Observação: Depois de cada tópico lido, o professor escreve no


quadro a ideia central do tópico para que, depois da leitura do texto,
o professor provoque novamente os estudantes, acerca do que foi
abordado no texto.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 45

10’ Encerramento
Vivência: Administrando o tempo.
 Entregar uma folha para cada estudante (anexo 1) e solicitar
que localizem e circulem a sequência numérica a partir do
número 1(um) até onde conseguirem. Os estudantes tem 2
(dois) minutos. Logo em seguida, o professor entrega outra
folha, uma para cada estudante (anexo 2) e solicita mais uma
vez que eles façam o mesmo processo da folha anterior. Os
estudantes tem 2 (dois) minutos para realizar a vivência.

Quando o tempo do segundo comando terminar, o professor pergunta


aos estudantes:
• Qual a situação mais difícil?
• Quais as principais dificuldades encontradas?
• Como percebem a importância da organização nas duas
folhas?
• O que acontece quando se estabelece um padrão, para
solucionar o desafio? O que isso tem a ver com nossa forma de
organização de tempo?
• E quais os principais aprendizados?
MATERIAIS NECESSÁRIOS
• Folhas impressas e recortadas – anexos 1 e 2 do material de apoio ao professor
• Texto – Administrando o tempo

Anexo I – Administrando o Tempo


Administrando o Tempo para uma Vida Mais Saudável e Feliz 4

A sociedade atual é bem diferente daquela em que nossos pais


e avós viveram e não faz muito tempo que as coisas andaram
mudando, estamos em uma fase de transição. Muitos hábitos
foram modificados, muitas ideias foram revistas, reeditadas ou
mesmo descartadas. O chefe de família, a esposa, o estudante
e o profissional tiveram muito de suas características
tradicionais alteradas e hoje acumulamos papéis sociais
diversos, que exigem cada vez mais de nós.

As exigências aumentaram, os compromissos aumentaram, mas


o seu, o meu, o nosso tempo continua o mesmo. O dia só tem 24 horas e não há
milagre que possa mudar isso. Para lidar de forma mais assertiva em relação ao
seu tempo e torná-lo mais produtivo é preciso administrálo com sabedoria. E cabe
somente a nós encontrarmos os nossos limites, o nosso equilíbrio. Administrar o

4
Fonte: Texto disponível em Fonte: Disponível em:
http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/ge/sucesso/index.shtmAcesso em:
16.12.2012.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 46

tempo é um comportamento, é uma atitude, é escolher adotar uma postura mais


assertiva frente as suas tarefas rotineiras a fim de executá-las da melhor forma
possível, focando no bem-estar biopsicossocial.

As cobranças e exigências são muitas, mas é possível lidar com elas sem causar
prejuízos a sua saúde. Duas atitudes devem ser encaradas com seriedade e
compromisso: organização e disciplina. Essas duas palavrinhas quando se
tornam atitudes promovem verdadeiras mudanças no nosso dia a dia e tornam
nossa vida muito mais fácil.

A seguir, confira algumas dicas que podem ajudar a administrar melhor o seu
tempo:

1. Entenda como você utiliza o seu tempo


É preciso saber quais são suas atividades e como você as distribui no decorrer do
seu dia. Faça um levantamento das suas atividades rotineiras, quanto gasta com
cada uma e analise se as atividades às quais você se dedica são realmente
importantes e relevantes. Para tornar essa análise um pouco mais fácil, divida suas
atividades em categorias: atividades urgentes e importantes.

Atividades urgentes: Estão ligadas ao quesito tempo, aquilo que você deve fazer
mais rápido, que tem prazo e necessita de uma resolução imediata. Geralmente,
essas atividades se acumulam proporcionalmente às vezes que você negligencia as
tarefas importantes.

Atividades importantes: São aquelas que trazem resultados, influenciam em


outras instâncias e têm mais tempo para serem executadas e que, por isso,
acabam sendo deixadas de lado até que se tornem urgentes. Quanto mais você se
concentra na resolução dessas situações, há menos urgências e mais tempo para
outras tarefas serem executadas com qualidade.

2. Planeje-se
Assim você prioriza aquilo que é importante, prevê problemas e soluções
antecipadas para eles e não perde tempo com imprevistos. Tente planejar a sua
semana, isso otimiza o seu tempo.

3. Delegue funções
Livre-se do peso da autocobrança. Você não precisa guardar tudo para si, assumir
todas as responsabilidades ou executar tudo sozinho para ser um bom profissional.
Delegue funções, saiba reconhecer quando um colega consegue realizar uma tarefa
melhor e mais rápido do que você e trabalhe em conjunto sempre que possível.
Saber trabalhar em grupos, compartilhar, relacionar-se bem com seus colegas são
competências muito valorizadas no mundo de hoje.

4. Use a tecnologia a seu favor


Para não correr o risco de esquecer algo importante, anote tudo em algum
instrumento de sua preferência (agenda, celular, tablet ou até mesmo um
caderno). Assim, você vai ter sempre à mão, as informações que precisar, sem
necessitar encher sua cabeça à toa e sem correr o risco de esquecer nada. Deixe de
lado o preconceito com as ferramentas tecnológicas, aprenda a lidar com elas e
verá como muitas tarefas serão simplificadas.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 47

5. Limite seus horários e cumpra essas delimitações


Hora do trabalho é hora do trabalho, hora do estudo é hora do estudo, hora de
lazer é hora de lazer, ou seja, tenha bem definido o início e o fim de suas
atividades e não permita interrupções, a menos que se trate de algo realmente
importante.

O ambiente de trabalho não é local para discutir com o cônjuge situações familiares
ou perder tempo com e-mails engraçadinhos ou ligações sem propósito com amigos
– concentre-se em suas tarefas. Nos momentos de descanso, em casa, não é hora
de conferir balancetes e relatórios, checar e-mails, contatar clientes – concentre-se
no seu bem-estar e na sua família.

Quando se trabalha ou estuda demais, sua vida pessoal fica empobrecida, suas
relações se desgastam e os conflitos aumentam. Quando se vive somente para a
vida pessoal, você estagna, não evolui e não se desenvolve e torna-se facilmente
substituível e defasado. Encontre o equilíbrio. Quando bem organizado, há tempo
suficiente para executar todas as suas tarefas profissionais com qualidade e manter
uma relação amistosa com seus entes queridos.

6. Adote um hobby
Dedique tempo a algo que realmente traga prazer e satisfação e que faça você se
desligar de todo o resto. Você precisa recarregar suas energias. Respeite os seus
horários de descanso, durma, alimente-se com calma e de forma saudável, faça
algum tipo de atividade física, preocupe-se com isso e leve a sério esses cuidados.
Uma pessoa cansada e doente não produz nada satisfatoriamente. As horas a mais
que você furta desses momentos de lazer e relaxamento para outras atividades não
vão ajudar em nada, só vai parecer que você leva mais tempo que os outros para
fazer a mesma coisa.

7. Organize seu ambiente de trabalho (arquivos, papéis, caixas)


Deixe à mão tudo aquilo que usa frequentemente, identifique onde guarda cada
coisa com etiquetas, torne as informações facilmente localizáveis por você e pelos
outros, desfaça-se das coisas que não utiliza. Cheque os e-mails, leia e os responda
já em um primeiro momento, não adie tarefas importantes.

8. Priorize o seu dia, todos os dias


Não se antecipe ao calendário, controle sua ansiedade e tenha calma, realize hoje o
que tem que ser realizado hoje. Faça uma lista com tudo aquilo que precisa fazer
durante o dia, veja a duração de cada atividade e calcule se dá tempo de fazer
tudo. Organize de acordo com a prioridade, ou seja, as mais difíceis e trabalhosas
devem ser feitas primeiro por serem, geralmente, as mais importantes e, assim,
havendo maior energia e disposição, você as realizará com mais eficiência. Depois,
faça as mais fáceis e rápidas, assim, obterá maior sucesso na execução de sua
lista.

Importante: quando deixamos o pior ou mais difícil por último, geralmente não
conseguimos concluir e deixamos para depois. Não perca o foco da lista.

Recomendação importante: Respeite seus limites e exercite o bom senso!


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 48

ANEXO EXCLUSIVO PARA PROFESSOR:


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 49

ANEXO 2
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 50
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 51
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 52

COMUNICAÇÃO
AULA 01: A arte de conversar
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 53

Aula 01 COMUNICAÇÃO
A arte de conversar
Refletir sobre a importância de uma boa comunicação no
mundo do trabalho.
TEMPO ATIVIDADES
5’ Acolhida
 Acolher os estudantes organizando-os em seis equipes.
 Ressaltar que, para o trabalho em equipe e boa
convivência humana, a comunicação é imprescindível.
 Perguntar:
o Esse tema já foi trabalhado em outros momentos,
o que ficou de mais forte?
o Como vocês avaliam a comunicação da turma? Há
fala? Escuta ativa e respeitosa?
 Acolher os comentários e convidar a turma para refletir
sobre a arte de conversar. Perguntar:
o Vocês gostam de conversar?
40’ Desenvolvimento
 Realizar a leitura expositiva do texto: A arte de
conversar (serão lidas as partes grifadas do texto) - 15
minutos.
 Com a turma dividida, cada equipe fica responsável por
uma parte (pedaço) de um boneco.
 O professor entrega as partes já recortadas com
fragmentos do texto, para interpretação da equipe. Para
que as equipes tenham uma visão geral da atividade, é
importante que se leia o texto “A arte de conversar”
marcado na cor cinza antes de iniciar o trabalho.
1 – Cabeça
2– Tronco
3– Braço esquerdo
4– Braço direito
5– Perna esquerda
6- Perna direita
 Preparação das apresentações - 10 minutos.
 As apresentações devem ser feitas na ordem listada
acima.
 Apresentação por equipe - em média 3 minutos.
5’ Encerramento

 Solicitar uma breve reflexão do que se mostrou durante


toda a atividade e o que aquele boneco vai mostrar dali
em diante com todas as dicas.

MATERIAIS NECESSÁRIOS
• Imagens recortadas
• Fragmentos do texto “A arte de conversar”
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 54

Anexo I – A arte de conversar


A arte de conversar56

* Por Fabiano Caxito7

Quando pensamos em falar em público, logo nos vem à mente a imagem de um


púlpito ou palco, uma tela e um projetor, slides e um microfone.

Porém, a arte de falar em público é muito mais ampla. Em cada conversa, reunião
ou telefonema, cada viagem que você faz durante seu dia de trabalho, você está
exercitando a arte de falar, a arte de se comunicar. E da mesma forma que em
uma apresentação para um grande público, você precisa saber se comunicar.

Para captar o interesse de seu interlocutor, ou de sua plateia, sua mensagem deve
ter clareza e objetividade.

Tive um excelente professor na minha graduação. Ele é um profissional com uma


história profissional fantástica: atuou como executivo de um grande banco em
vários países do mundo. Conhecia muito de finanças e era competentíssimo.
Porém, os alunos detestavam a sua aula por um simples motivo: poucos entendiam
o que ele estava falando, porque sua linguagem era cheia de termos técnicos,
construções rebuscadas e citações que só uma pessoa com ampla cultura
entenderia.

Já a falta de objetividade, com certeza você deve ter vivenciado. Sabe aquele seu
amigo ou companheiro de trabalho que começa a falar de um assunto e termina em
outro? Você o cumprimenta com um “bom dia” e ele começa a explicar todo o seu
trajeto desde a casa até a empresa, e entra em detalhes sobre o barulho estranho
que o carro fez e ai dispara a contar sobre a viagem que fez à praia, etc. E você ali,
doido para arrumar uma desculpa para ir cuidar de sua vida.

Será que sua comunicação tem sido clara e objetiva? Temos muita dificuldade em
avaliar a forma como nos comunicamos. E raramente as outras pessoas nos
alertam sobre os problemas e erros que cometemos ao falar.

Para ser um bom comunicador, você precisa constantemente analisar sua


comunicação cotidiana, sua forma de se expressar. Aqui vão algumas dicas para
ajudá-lo:

Conheça a ti mesmo
Bons oradores desenvolvem um bom autoconhecimento e domínio de si, além de
um profundo conhecimento do tema sobre o qual precisam falar. Planejam sua fala

5
Fonte: Texto disponível em http://www.dicasprofissionais.com.br/a-arte-de-conversar/ Acesso:
6
.03.2013

7
Fabiano Caxito é consultor de empresas, professor e palestrante. Mestre em Administração Estratégica. Coordena os MBA´s em Gestão Comercial e
Supply Chain Management e os cursos de Especialização em Logística das Operações Comerciais, Comércio Exterior e Gestão em Vendas da
Universidade Cidade de São Paulo, instituição na qual atua também como professor e assessor acadêmico.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 55

de forma a utilizar o ambiente e os recursos de que dispõem para exprimir suas


ideias e convicções e atrair a atenção e o interesse do público.

Utilizam a voz de forma ritmada, evitando o tom monocórdico, alterando a altura,


intensidade vibração e o entusiasmo para enfatizar os pontos mais importantes do
discurso, com um tom amigável e sem exagero.

Conte “Causos”
Outro ponto em comum em bons comunicadores é a capacidade de contar casos!
Incluem exemplos vivos nas conversas, ou seja, pessoas de verdade fazendo coisas
reais.

“Vê Se Te Enxerga”!

Ser modesto e despretensioso também é um aspecto chave para o sucesso na


comunicação. Arrogância afasta as pessoas. Não tente, durante uma conversa,
mostrar sua superioridade. Você tem um ponto de vista sobre um determinado
assunto e a oportunidade de defendê-lo frente a uma pessoa, que pode concordar
ou não com sua visão.

Comungue!

Comunicar e Comungar são palavras com origens semelhantes, e expressam a ideia


de dividir, compartilhar, fazer junto. O entendimento daquilo que você defende
depende dos conhecimentos de cada um. Assim, você deve falar com cada pessoa
da forma que ela entende. O respeito deve ser total.

Faça contato visual com a pessoa, mas tome cuidado com o olhar. Não se fixe nem
fique pulando o olhar muito rapidamente, para não passar a impressão de que está
perdido ou nervoso. Por outro lado, não fique olhando para cima ou para o nada,
pois seu interlocutor o achará arrogante.

Seja oportuno. Amarre suas observações ao jornal de hoje. Atualize


constantemente seu material. Identifique como o tema de sua conversa é
impactado pelas mais recentes notícias.

Em seu cotidiano, você terá a oportunidade de entabular uma dezena de conversas.


Alguns clientes gostam de um bate-papo, outros preferem o silêncio. Um bom
comunicador conseguirá perceber estas características, e usar a habilidade de se
comunicar para construir relacionamentos. E bons relacionamentos significam bons
negócios.

Conheça a ti mesmo
Bons oradores desenvolvem um bom autoconhecimento e domínio de si, além de
um profundo conhecimento do tema sobre o qual precisam falar. Planejam sua fala
de forma a utilizar o ambiente e os recursos de que dispõem para exprimir suas
ideias e convicções e atrair a atenção e o interesse do público.

Utilizam a voz de forma ritmada, evitando o tom monocórdico, alterando a altura,


intensidade vibração e o entusiasmo para enfatizar os pontos mais importantes do
discurso, com um tom amigável e sem exagero.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 56

“Vê Se Te Enxerga”!

Ser modesto e despretensioso também é um aspecto chave para o sucesso na


comunicação. Arrogância afasta as pessoas. Não tente, durante uma conversa,
mostrar sua superioridade. Você tem um ponto de vista sobre um determinado
assunto e a oportunidade de defendê-lo frente a uma pessoa, que pode concordar
ou não com sua visão.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 57

Conte “Causos”
Outro ponto em comum em bons comunicadores é a capacidade de contar casos!
Incluem exemplos vivos nas conversas, ou seja, pessoas de verdade fazendo coisas
reais.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 58

Já a falta de objetividade, com certeza você deve ter vivenciado. Sabe aquele seu
amigo ou companheiro de trabalho que começa a falar de um assunto e termina em
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 59

outro? Você o cumprimenta com um “bom dia” e ele começa a explicar todo o seu
trajeto desde a casa até a empresa, e entra em detalhes sobre o barulho estranho
que o carro fez e ai dispara a contar sobre a viagem que fez à praia, etc. E você ali,
doido para arrumar uma desculpa para ir cuidar de sua vida.

Comungue!

Comunicar e Comungar são palavras com origens semelhantes, e expressam a ideia


de dividir, compartilhar, fazer junto. O entendimento daquilo que você defende
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 60

depende dos conhecimentos de cada um. Assim, você deve falar com cada pessoa
da forma que ela entende. O respeito deve ser total.

Faça contato visual com a pessoa, mas tome cuidado com o olhar. Não se fixe nem
fique pulando o olhar muito rapidamente, para não passar a impressão de que está
perdido ou nervoso. Por outro lado, não fique olhando para cima ou para o nada,
pois seu interlocutor o achará arrogante.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 61

Seja oportuno. Amarre suas observações ao jornal de hoje. Atualize


constantemente seu material. Identifique como o tema de sua conversa é
impactado pelas mais recentes notícias.

Em seu cotidiano, você terá a oportunidade de entabular uma dezena de conversas.


Alguns clientes gostam de um bate-papo, outros preferem o silêncio. Um bom
comunicador conseguirá perceber estas características, e usar a habilidade de se
comunicar para construir relacionamentos. E bons relacionamentos significam bons
negócios.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 62
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 63
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 64

AULA 02: Postura profissional


COMUNICAÇÃO
Postura profissional
Aula 02 • Refletir com o grupo acerca de uma boa postura, nas
relações pessoais e profissionais.
• Discutir com o grupo posturas já adotadas e outras a
adotar.
TEMPO ATIVIDADES
5’ Acolhida
 Acolher os estudantes com a sala organizada em círculo.
 Perguntar aos estudantes:
O que é uma boa postura profissional para vocês?

35’ Desenvolvimento
 Promover leitura do texto: “Postura profissional”,
abordando com exemplos os parágrafos do texto,
buscando contextualizar e provocar os estudantes a
dizer com quais informações eles mais se identificaram e
por quê.
 Entregar a cada estudante uma folha e pedir para
dobrá-la ao meio (pode ser uma folha A4 recortada ao
meio). Na parte de cima, os estudantes listarão posturas
profissionais positivas que eles consideram ter, e na
parte de baixo, as posturas que ainda precisam
melhorar.
10´ Encerramento

 Passar uma bola de papel, ao som de uma música.


Quando a música parar, quem estiver com a bola na
mão pede para o seu colega da direita compartilhar
suas posturas. (esse comando só deve ser revelado
quando a bola de papel parar)
 Na segunda rodada, quem estiver com a bola quando
a música parar pede que o colega da esquerda
compartilhe suas posturas. (esse comando só deve
ser revelado quando a bola de papel parar)
 Na terceira rodada, quem estiver com a bola na mão
quando a música parar compartilha suas posturas.
(esse comando só deve ser revelado quando a bola de
papel parar)
MATERIAIS NECESSÁRIOS
• Papel A4, 25 folhas: dividir ao meio e entregar para os estudantes.
• Texto “Postura profissional”
• Bola de papel
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 65

Anexo I – COMUNICAÇÃO Postura profissional8


A Postura Profissional é parceira da boa educação que recebemos desde cedo.
Quando ouvimos a orientação de respeitar aos demais, sobre como nos
comportarmos em público, de honrar compromissos e prezar por tudo aquilo que
temos e conquistamos, nem imaginamos o quanto isso será empregado em nossa
vida profissional.

A Postura Profissional é algo totalmente decisivo na construção de uma carreira. Ela


é importante tanto para quem ingressa em seu primeiro emprego, como para quem
já está trabalhando há mais tempo.

Assim, é de extrema importância que ocorra um ajuste entre você e a empresa na


qual trabalha. Suas funções dentro da empresa devem estar alinhadas com o que a
empresa realmente necessita e espera de seu trabalho.

Vejamos algumas dicas sobre este tema:

Seja parceiro da educação. Por mais óbvio que pareça, muitas pessoas
deixam de dedicar atenção a este quesito, e apresentam um comportamento
inaceitável para a organização;

Pratique a autocrítica e tenha interesse pelo que faz. A preocupação


constante em melhorar sempre e o interesse pela atividade desenvolvida são muito
importantes para o crescimento profissional. Cumpra todas as tarefas. Isso não é
somente uma questão de bom senso, mas também uma questão de compromisso
profissional;

Respeite os demais colegas de trabalho. Não é necessário gostar de


ninguém, mas respeitar é obrigação de todos, não somente no trabalho, mas na
vida. Por isso, respeite as diferenças, os limites e mantenha sempre a educação;

Mantenha uma boa aparência. Não é necessário estar sempre elegante, pois
saber se vestir significa saber usar a roupa certa no lugar certo. Por isso, devemos
nos vestir de acordo com o local em que trabalhamos;

Saiba lidar com as hierarquias. Mantenha o equilíbrio, tendo sempre


respeito. Aceitar opiniões faz parte do trabalho em equipe, sabendo escutar, opinar
e avaliar opiniões diferentes da sua. Ao expor suas ideias, faça com que as pessoas
entendam seu ponto de vista, mas sem imposições;

Seja pontual no trabalho. Cumpra o horário de trabalho, mantendo a


pontualidade nos compromissos marcados.

O sucesso de sua Carreira dependerá de objetivos a serem traçados por você, os


quais deverão estar alinhados aos objetivos de sua empresa. Mas estes só poderão
ser atingidos com Ética e Postura Profissional no seu dia a dia.

8
Fonte: Texto adaptado de original disponível em http://blog.rhios.com.br/2011/07/05/a-
importanciada-etica-e-da-postura-profissional/. Data de acesso 13.11.2012
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 66
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 67

AULA 03: Exercício de Feedback

Aula 03 TEMA Exercício de Feedback


OBJETIVO  Acolher a turma informando que, dando sequência ao
trabalho voltado à comunicação, irão aprofundar o
conceito de Feedback.
 Perguntar:
o O que vocês conhecem o que sabem sobre
feedback?
o Qual a relação entre o feedback e o mundo
corporativo?
 Informar que irão refletir sobre esse tema, convidando-os
para formarem dois grupos.
Tempo Atividades
5´ 
Receber os estudantes de forma alegre, com uma frase escrita na
parede: “Sejam bem vindos e bem vindas.”
 Distribuir aleatoriamente cartões coloridos, com formas geométricas
que formam pares.
 Colocar uma música alegre e pedir para buscarem os pares.
 Em pares, pedir para conversarem sobre suas expectativas para a
disciplina. Anotar as expectativas
 Pedir às duplas para se apresentarem e fechar este momento trazendo
uma mensagem de otimismo.
45’ Desenvolvimento
 Realizar a exposição dialogada sobre o exercício de feedback (anexo);
 Dividir grupos definindo um grupo de observação e outros para
encenação de uma situação de feedback;
 Solicitar a apresentação dos grupos,
 Refletir sobre as apresentações:
o O que sentiram ao dar e receber feedback?
o O que foi mais fácil?
o O que foi mais difícil?
 Pedir aos observadores para fazerem seus comentários.
 Refletir conjuntamente a importância do feedback e o desenvolvimento
da capacidade de escuta e de acolhimento
5’  Realizar um círculo e pedir para cada estudante dizer o que ficou
mais forte da aula do dia.

MATERIAL NECESSÁRIO

 CONCEITO Feedback, em cartaz.


 5 folhas de flipchart para a descrição das funções
 Canetas hidrográficas e/ou pincel atômico de cores variadas
 Fita crepe de 45mm

ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 68

 Estudar previamente o tema.


 Colocar o conceito em cartaz, para utilização como suporte da discussão, se
necessário.
 Ler o texto com detalhamento da atividade, anexo.

Anexo I –
FEEDBACK?!9

O QUE É FEEDBACK?

Na verdade, este é um termo que vem da informática, e é traduzido para o


Português como retroalimentação. Em Comunicação, ele é usado para definir a
ação de reportar-se sobre um o resultado de um determinado trabalho, com vistas
a melhorar na próxima vez que o mesmo trabalho for realizado. Assim como
analisar os resultados de suas ações e dar um retorno objetivo, para influenciar
seus próximos passos.

Essa prática é muito importante no dia-a-dia do mundo do trabalho e será muito


útil também para jovens, que estão iniciando a rotina de elaboração e apresentação
dos projetos.

DETALHAMENTO DA VIVÊNCIA – FEEDBACK

Objetivo: Conscientizar os participantes para a importância do feedback na


comunicação e consequente desenvolvimento profissional. Vivenciar a
troca de feedback (dar e receber informação)

Tempo: 40 minutos, aproximadamente.

Ambiente: sala ampla com cadeiras móveis, permitindo a construção do cenário.

Desenvolvimento:

1. O professor divide o grupo em 02 subgrupos. Um será o subgrupo da ação e


o outro, o da observação.
2. O grupo da ação vai se reunir, separadamente, e preparar uma pequena
simulação de uma entrevista, contendo: cena de chegada, contato inicial
com o entrevistado, entrevista, agradecimentos finais.
3. Enquanto isso, o grupo de observação se reúne para analisar a “Folha de
Observação” – o que vai ser observado e o que deve ser registrado.

9
Exercício elaborado e sistematizado pela equipe do Instituto Aliança para o Programa Com.Domínio
Digital, 2011.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 69

4. O grupo da ação encena a esquete e o grupo da observação observa o


desempenho do primeiro grupo. Para cada pessoa do Grupo 1, deve haver
uma pessoa do grupo 2.
5. Ao final, o grupo de observação analisa o desempenho/comportamento dos
atores, dando feedback sobre o modo como se saíram na entrevista.
6. A cada apresentação das equipes, os estudantes se revezam, atuando
alternadamente dos dois grupos. Assim, cada avaliação contribuirá para
melhor a apresentação seguinte.

Desfecho:
É mostrada a importância do feedback, da observação construtiva, da comunicação
positiva, bem como são ressaltados os cuidados necessários para uma boa
entrevista.
O professor solicita aos jovens comentários sobre a atividade.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 70

FOLHA DE OBSERVAÇÃO:

Critérios
Exposição do objetivo: capacidade de apresentar o objetivo da entrevista de
forma clara e concisa.
Comunicação: tom de voz, prontidão nas respostas e transmissão de informações
pedidas, clareza nas frases, correção das palavras, gestos.
Sociabilidade: interação, cumprimentos formais (bom dia, boa tarde, como vai...),
capacidade de estabelecer empatia.
Objetividade: capacidade de execução, resolução, exposição de problemas ou
solução de forma prática.

Iniciativa: capacidade de empreender, resolver obstáculos que apareçam,


enfrentar circunstancias inesperadas.

Registro da Observação
CRITÉRIOS PRIMEIRA ENCENAÇÃO SEGUNDA ENCENAÇÃO

Exposição do
objetivo

Comunicação

Sociabilidade

Objetividade
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 71

Iniciativa
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 72

INSTRUÇÕES GERAIS PARA O EXERCÍCIO

Cada equipe receberá um roteiro com as informações necessárias para ensaiar e


apresentar uma simulação de entrevista de pesquisa incluindo definição de
papéis e:

1. abordagem;
2. apresentação do projeto;
3. explicação do trabalho;
4. realização da pesquisa (preenchimento do dicionário)
5. agradecimento e despedida.

O instrumento da pesquisa é o questionário abaixo, que a equipe deverá usar na


encenação. Atenção: o questionário deverá ser respondido pela equipe, com
a colaboração do Professor, de acordo com o porte da empresa
(microempresa ou empresa de pequeno, médio ou grande porte).

PRIMEIRA SIMULAÇÃO - MICROEMPRESA

Roteiro

Ao criar a encenação, os participantes deverão considerar os seguintes


pressupostos sobre a empresa fictícia a ser abordada:

 Acesso fácil.
 Dono da empresa/gerente de nível médio, com tempo para a entrevista.
 Local pequeno, só uma salinha e um pátio de estacionamento junto com a
oficina mecânica.
 A entrevista corre normalmente, mas o gerente não sabe direito o grau de
escolaridade dos funcionários – é preciso perguntar.

SEGUNDA SIMULAÇÃO – EMPRESA DE MÉDIO PORTE

Roteiro

Ao criar a encenação, os participantes deverão considerar os seguintes


pressupostos sobre a empresa fictícia a ser abordada:

 Acesso com grau médio de dificuldade.


 Dona da empresa nem sempre presente.
 Chefe de pessoal só pode dar as informações com autorização da dona da
empresa.
 A empresa não tem informações completas sobre os empregados temporários.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 73

TERCEIRA SIMULAÇÃO – EMPRESA DE GRANDE PORTE

Roteiro

 Ao criar a encenação, os participantes deverão considerar os seguintes


pressupostos sobre a empresa fictícia a ser abordada:
 Dificuldade de abordagem direta e necessidade de agendamento da entrevista;
 Existência de intermediário entre o Responsável pela empresa (Gerente, Diretor,
Chefe de Recursos Humanos) e o entrevistador;
 Necessidade de maior detalhamento sobre os objetivos da pesquisa e maior
poder de convencimento por parte do entrevistador;
 Possibilidade de recusa de atendimento na primeira tentativa.
 Possível pedido para conhecimento prévio do conteúdo do questionário.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 74

Texto de Apoio ao Professor: NEGOCIAÇÃO

A negociação é a arte de envolver pessoas ou grupo de pessoas para conseguir


atingir um determinado objetivo mediante um acordo entre as partes envolvidas.

Em alguns casos, as pessoas envolvidas numa negociação pertencem a uma


mesma comunidade, mas têm opiniões diferentes sobre os rumos e as finalidades
do grupo a que pertencem. Ou podem até ter os mesmos objetivos, mas têm
opiniões diferentes sobre a maneira de chegar até eles. Da mesma forma, podem
pertencer a comunidades diferentes e podem ou não ter interesses divergentes. Em
qualquer caso, negociar é a melhor forma de se chegar a uma solução que deixe
TODOS satisfeitos.

Características da Negociação

 O processo de negociação, em quaisquer circunstâncias, tem as seguintes


características:
 As partes envolvidas devem ser encaradas como parceiras, e não como
competidores.
 Ao final de cada processo de negociação, a sensação deve ser a de que
ambas as partes ganharam.
 O resultado final de um processo de negociação deve ser sempre maior do
que a soma das contribuições individuais.
 Um processo de negociação tem início muito antes do encontro entre os
negociadores. Por esta razão obedeça às regras básicas: preparo,
introdução, sondagem, aspiração, confirmação, fechamento e avaliação
final.
 Ponha em prática a capacidade de ouvir. Parece uma recomendação óbvia,
mas grande parte das pessoas, inclusive as que exercem papéis de
liderança, apresenta dificuldade de ouvir e compreender as outras pessoas.
 Não se esqueça de que, para atingir um grande objetivo, pode ser
interessante ceder em alguns pontos, sem, contudo deixar que fique a
sensação de perda ou frustração.

Resultado possível de uma negociação

PERDE-PERDE Acontece quando nenhuma das partes envolvidas satisfaz


suas necessidades ou desejos e ambas resistem em negociar
novamente com a outra parte

PERDE-GANHA A diferença é só o lado da mesa em que você está: às vezes


ou GANHA- você é o vencedor, outra o perdedor. De qualquer forma, o
PERDE perdedor se recusará a negociar novamente, pois sai com
uma sensação desagradável.

NENHUM Aqui nenhuma das partes ganhou ou perdeu. Mas você poderá
RESULTADO desenvolver um clima positivo para uma negociação ganha-
ganha, dependendo da forma como conduziu a negociação.

GANHA-GANHA Neste caso, as necessidades e objetivos das partes são


atendidos. Os dois saem ganhando.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 75

Por isso, você deve:

 Procurar sempre focalizar o objetivo central e estar aberto para analisar as


possibilidades e os aspectos envolvidos nos dois lados.
 Conscientizar-se de que seu parceiro tem necessidades e desejos diferentes
dos seus. Descubra o que você pode oferecer de importante para ele e o
que ele possui ou pode fazer que é importante para você.
 Procurar dar à outra parte o máximo possível, dentro daquilo que ela quer
ao menor custo para você, e procurar obter o que é mais importante para
você ao menor custo para a outra parte.
 Buscar as informações necessárias para a tomada de decisão analisá-las e
checá-las antes de decidir. Para isso, basta fazer as perguntas certas e,
principalmente, saber ouvir.

Fases da Negociação

Definição: Primeiramente defina seu objetivo: tenha claro para você mesmo o que
você quer com esta negociação. Determine, de maneira nítida, quais são seus
interesses e seus desejos e também procure identificar quais os da contraparte (a
pessoa ou grupo de pessoas com quem você vai negociar).

Planejamento: Após esta definição, você entra na fase do planejamento. Isso


envolve primeiro, a busca de informações que vão lhe permitir um diagnóstico da
situação. Depois, na organização e análise dessas informações, você definirá qual
tática vai usar na negociação. Assim, montadas as estratégias, você parte para a
discussão, quando as partes negociam na busca de um acordo.
Fechamento: Por último lembre-se da conformação e do fechamento do acordo:
anote os detalhes da negociação e certifique-se de que o outro entendeu o
resultado da mesma forma que você.

Fonte: Apostila Líder Cidadão SEBRAE


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 76

AULA 04: Retórica e Oratória


Aula 04 COMUNICAÇÃO
Retórica e Oratória
• Refletir com o grupo acerca da importância de uma boa
comunicação.
• Apresentar a diferença de retórica e oratória.
TEMPO ATIVIDADES
5’ Acolhida
 Receber os estudantes com a sala organizada em círculo.

Pedir aos estudantes que imaginem uma apresentação


interessante, criativa e onde não percebem o tempo
passar por ser tão boa. Em seguida o professor
pergunta:
o Vocês se sentem preparados para fazer uma
apresentação que prenda a atenção da plateia?
o Vocês sabem o que é oratória e retórica?
 Anotar principais ideias
40’ Desenvolvimento
 Formar 09 duplas ou trios;
 Distribuir os itens do texto anexo para cada dupla ou
trio:
o Oratória
o Retórica
o O discurso
o A Dicção
o Postura
o Fisionomia
o Vestuário
o Gírias
o Vício de Linguagem
 Pedir que leiam e deem um exemplo positivo e negativo.
Podem se inspirar nos programas de humor.
 Fazer apresentações rápidas e curtas.

5’ Encerramento
Avaliação do aprendizado.

MATERIAIS NECESSÁRIOS
• Kit multimídia (data-show e aparelho de áudio)
• Slides
• Tiras do texto recortada e distribuídas para as duplas ou trios
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 77

Anexo I – Retórica & Oratória: essenciais na comunicação


Oratória
A oratória trata da arte de se comunicar, e se utiliza de técnicas para melhorar a
expressão verbal, principalmente quando esta acontece diante do público. Três
pontos são cruciais na oratória: o que falar, como falar e para quem falar.

Retórica
Disciplina clássica que objetiva desenvolver a persuasão, a arte de convencer as
pessoas através das palavras. A retórica é muito utilizada na linguagem publicitária
para vender produtos e com isso torna-se ferramenta importantíssima para o
mercado.
O discurso

É importante chamar a atenção para alguns pontos que dificultam as apresentações,


mas que geralmente não conseguimos perceber. Temos o hábito de manter o foco
em nossas apresentações? Desviamos o sentido do assunto proposto? Repetimos
coisas que já foram ditas?

Quanto a questão das informações no texto é preciso ter


conhecimento prévio sobre o assunto e perceber o tipo de plateia que estará nos
ouvindo, na intenção de adequar o nível de linguagem empregada ao discurso.
Importante também analisar o tempo disponível para a explanação.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 78

A Dicção
Todos os sons da Língua Portuguesa são articulados na boca, portanto é preciso
cuidar muito bem dela.
Lembretes importantes:

1. Não comer “r” e “s” finais;


2. Não mudar as sílabas finais das palavras como: entrando – entrano;
3. Nunca falar com bala, chiclete ou similares na boca;
4. Evitar muita abertura da boca ao falar;
5. Corrigir falhas de dicção ou falhas anatômicas da boca;
6. Cuidado com o rotacismo: flauta – frauta. A troca do “L” pelo “R” e vice e
versa.
Postura

O que fazer com braços e mãos numa locução pública? Qual a posição correta
das pernas? Posso mover o pescoço? Cuidado com os vícios gestuais! Falar
sentado ou em pé? Posso andar ou fico parado?

Fisionomia

O melhor é ser expressivo, sem exageros, portanto preste atenção


em:
1. Eu arregalo demais os olhos quando estou falando?
2. Torço a boca, levanto as sobrancelhas?
3. Tenho movimentos repetitivos?

Vestuário

A melhor dica para o vestuário é o equilíbrio, por isso:


1. Nunca lance moda numa palestra;
2. Não use nada que desvie a atenção de você; 3.Use roupas
adequadas, mas que sejam confortáveis.

Vocabulário

Eis aí um grande problema para os oradores. Para os que não têm o


hábito de falar em público, esse é um dos pontos de insegurança. Alguns dizem:
“não sei falar”, mas na verdade só não têm o costume de falar de forma mais
elaborada.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 79

Gírias

Evite o uso de gírias, principalmente quando elas aparecem em quase todas as


frases, como: “tipo assim”. Elas podem ser um sinal de que você não tem um
vocabulário variado ou pior, que está desconsiderando a plateias, dirigindo-se a ela
por meio de gírias.

Vícios de linguagem

Não há nada que chame mais a atenção de uma plateia do que um vasto repertório
de “né” e “tá” ditos pelos oradores. Palavras como certo, ok, tá, tudo bem, podem
sim estar numa locução, mas devem ser evitadas.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 80

AULA 05: Retórica e Oratória

Aula 05 COMUNICAÇÃO
Etiqueta digital
Discutir a importância de uma boa conduta nas relações
digitais
TEMPO ATIVIDADES
5’ Acolhida
• Acolher os estudantes com a sala organizada em círculo.
• Retomar os principais aprendizados da aula anterior e
perguntar:
o Quais os principais meios de comunicação que vocês
utilizam?
o Será que utilizam da maneira certa ou adequada?
40’ Desenvolvimento
• Distribuir uma tarjeta em branco para cada estudante,
onde cada um deve responder as seguintes perguntas
(essas perguntas o professor deve escrever no quadro):
o Você utiliza redes sociais?
o No momento da sua comunicação virtual, por e-mail
ou rede social, você tem a preocupação com os
conteúdos enviados e postados?
o Na utilização das ferramentas digitais você já
percebeu que não só seus amigos podem observar,
mas também pessoas ligadas ao mundo do trabalho
podem verificar suas postagens?
o solicitar que reservem suas tarjetas por alguns
minutos
• Realizar a leitura dialogada do texto: Etiqueta Digital:
Para não dar gafe – Na medida e no tom certo! (em
anexo).
• Realizar Vivência: Curti! Não Curti! ou Compartilha! :
O professor faz a leitura de algumas situações
apresentadas em anexo e solicita que os estudantes
respondam se curtiram ou não, a situação apresentada.

5’ Encerramento
• Ao final pede que os estudantes reflitam no que eles
postam na web.
• Informar aos estudantes as mudanças na Legislação,
ressaltando que as pessoas são responsabilizadas pelas
informações que são compartilhadas nas redes sociais,
ampliando a responsabilidade de cada um(a) na criação e
veiculação dos conteúdos.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
• Placas personalizadas contendo as imagens
• Tarjetas em branco (sugestão: folha de A4 dividida em 4)
• Texto: Etiqueta Digital: Para não dar gafe – Na medida e no tom certo!
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 81

Anexo I – Etiqueta Digital:


Etiqueta Digital: Para não dar gafe – Na medida e no tom certo!27
Marcele Goes , consultora de imagem da Estilo

Você se preocupa como está sua imagem nas redes sociais? E não estamos falando
se a sua foto está bonita ou não. O ponto é outro.
Todo o cuidado deve ser tomado já que ficamos a mercê da interpretação de textos
e fotos. Por isso, é preciso ficar atento para que seus textos publicados ou enviados
por e-mail não sejam mal interpretados e acabem destruindo suas relações. “Este é
o ponto crítico que pode detonar a boa imagem tanto na vida pessoal quanto na
profissional”, diz a especialista.
1 - Revise todos seus e-mails antes de enviar
Tudo o que está escrito vira um documento que pode ser usado a favor ou contra
alguém. Postagens em redes sociais, e-mails, torpedos, mensagens instantâneas,
tudo isso é por escrito; leia e releia antes de pressionar a tecla “enviar”.
2 - Cuidado com erros de português
Aparentar falta de domínio do idioma nativo diminui a credibilidade do profissional.
Por isso use sempre o corretor ortográfico para evitar que palavras escritas
erroneamente sigam adiante. Também é importante colocar em prática a nova
ortografia e evitar erros de concordância.
3 - Seja cordial
Esperamos sempre boa educação e gentileza, certo? Portanto, devemos dar o
primeiro passo. Iniciar uma mensagem com saudações de bom dia, boa tarde, por
favor e não esquecer do obrigada(o) é uma maneira de deixar a comunicação mais
leve.
4 - Atenção às postagens indevidas
Não faça postagens em páginas de redes sociais de pessoas ou empresas que você
não conheça ou sem a autorização prévia. Muitas pessoas fazem isso na tentativa
de usufruir dos contatos.
5 - Seja transparente
Evite ao máximo usar cópia oculta em e-mails, seja transparente e jogue aberto.
Um ótimo sinal de que uma mensagem pode ser duvidosa é a necessidade de
escondê-la de alguém

Matos para Revista Melhor Gestão de Pessoas


Disponível em: http://opiniaorh.com/2012/11/27/etiqueta-digital-para-nao-
dar-gafe-namedida-e-no-tom-certo/. Data de Acesso 07.12.2012
envolvido no processo.

6 - Ao negar, apresente uma sugestão


Procure ser objetivo, principalmente ao se comunicar com diversas pessoas por e-
mail. Não diga “não posso neste dia”, e sim “não posso e minhas opções de horário
são A e B”.
7 - Coloque-se no lugar do outro
Ao inserir fotos em redes sociais, certifique-se de que todo mundo está bem.
Ninguém deve estar de olhos fechados ou com expressões faciais incompletas
(como quando a pessoa está no meio de uma palavra e a imagem foi capturada).
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 82

Pense sempre se você gostaria de uma foto sua daquela maneira, então não faça
com os outros.
8 - Cuidado com postagens em redes sociais
O perfil nas redes sociais funciona como um resumo da sua vida. Palavrões,
palavras escritas incorretamente e fotos que deponham contra a imagem devem
ser banidas. Ao escolher uma imagem, pense sempre que contatos importantes
(pais, chefe, entrevistador de uma vaga de emprego) podem vê-la. Na dúvida, não
faça.
9 - Menos é mais
Nunca esqueça de que as redes sociais são abertas, as pessoas podem acessar,
baixar fotos, fazer de tudo com as informações disponíveis. Por isso, ainda vale a
pena guardar a intimidade para as comunicações presenciais, com amigos
verdadeiros e mais chegados.

ANEXO EXCLUSIVO AO PROFESSOR – AULA 08 – COMUNICAÇÃO


Professor, abaixo seguem algumas situações sobre etiqueta digital. O objetivo é
que os estudantes, a partir do que foi exposto em sala de aula, consigam fazer uma
análise de ações corriqueiras que encontramos facilmente em redes sociais e na
Internet.
Situação 1
Mário passou o final de semana em um churrasco com os amigos, comemorando
sua promoção no emprego. No domingo à noite, resolveu entrar em sua rede
social. A primeira imagem que Mário resolveu compartilhar pelo cansaço do fim de
semana continha uma frase e dizia: “Amanhã já é segunda?! Que pena!”. Vocês
curtem ou não curtem?

Situação 2
Nerih descobriu que o namorado estava paquerando com sua melhor amiga Johana
e resolveu lavar roupa-suja por meio de postagens em seu perfil. Apelidos e
xingamentos surgiam de todos os lados. Vocês curtem ou não curtem?

Situação 3
Narah adora tirar várias fotos na frente do espelho do banheiro de sua casa assim
que sai do banho para mostrar suas toalhas de grife. Vocês curtem ou não curtem?

Situação 4
Lucas é um ativista que luta em defesa dos animais. Para ajudar as causas, Lucas
costuma denunciar alguns maus tratos a animais e para isso utiliza algumas
imagens de animais violentados e mutilados. Vocês curtem ou não curtem?

Situação 5
Juquinha estava numa balada da cidade com os amigos. Eles resolveram contar
quantas meninas ficaram durante a noite. Para não perder as contas, sempre que
um ficava, os outros tiravam uma foto do momento. No dia seguinte, Juquinha
postou todas as fotos na sua rede social para mostrar que a noite foi um sucesso.
Vocês curtem ou não curtem?

Situação 6
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 83

Toinho completou dezoito anos e para comemorar resolveu ingerir bebidas


alcoólicas. Como dizem por aí, “Toinho, encheu a lata!”. Fafá, amigo de Toinho que
comprou um celular moderníssimo, resolveu registrar o vídeo de Toinho dançando
muito louco e postou na rede social. Vocês curtem ou não curtem a exposição de
Toinho? E a ação do Fafá?
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 84

AULA 06: Retórica e Oratória


Aula 06 COMUNICAÇÃO
Comunicação interrelacional
Estimular a comunicação interna entre estudantes e o
poder da argumentação.
TEMPO ATIVIDADES
5’ Acolhida
• Receber os estudantes com a sala em círculo,
convidando os participantes a vivenciarem o “Bingo da
Comunicação”.

30’ Desenvolvimento do
Bingo da
Comunicação:
• Distribuir a cartela do bingo para cada estudante,
conforme anexo.
• Pedir para que os estudantes procurem entre si colegas
para responder as questões, identificando e anotando aqueles
que correspondem à característica citada no quadrado. (Na
cartela do bingo não pode repetir o estudante que já foi
encontrado).
• O jogo termina assim que o primeiro estudante concluir
todos os quadrados com os nomes dos participantes e gritar a
palavra “BINGO”.
• Todos se sentam e o professor pega a cartela do
participante que terminou primeiro e vai chamando os
estudantes que estão no quadrado (um de cada vez), para que
eles expliquem (justifiquem) o que está no quadrado com os
respectivos nomes.
• Realizar a leitura expositiva do texto: O poder da
argumentação (em anexo).
15’ Encerramento
O professor pergunta aos estudantes:
• Quais as principais dificuldades encontradas na vivência?
• Será que no mundo do trabalho teremos dificuldades em
nos comunicar com os outros?
• O que mais gostaram na vivência?
• Quais os principais aprendizados?
MATERIAIS NECESSÁRIOS
• Cartelas do bingo
• Texto “O poder da argumentação”
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 85

Anexo I – Bingo
B I N G 0

Você se sente pronto Você se preocupa Você se considera Você Já Você Já


para ser um com a etiqueta uma pessoa vendeu falou
vencedor? digital? criativa? algum objeto em
pessoal público esse
usado? mês?

Você se considera Você sabe Você considera Você já Você já elogiou


uma pessoa gentil? convencer as importante o tema recebeu um pelo menos um
pessoas comunicação para prêmio ou um colega esse
daquilo a sua formação elogio em mês?
que você profissional? público?
acredita?

Você gosta de ler Você sabe como Você sabe expor Você está sempre
Alguém já disse
para melhorar podemos utilizar a suas ideias de feliz, que você sabe
sua comunicação no forma clara e independente se comunicar
comunicação? mundo do objetiva? mente da bem?
trabalho? situação?

O poder da argumentação10

Convencer é levar uma pessoa a pensar como você.

Em um mundo dominado por um novo mercado, um novo consumidor e


uma nova política organizacional, é preciso antes de qualquer coisa saber
argumentar. O novo consumidor não é mais facilmente persuadido ou
convencido por uma simples propaganda, é preciso que se apresentem
argumentos. Ele contesta, discute e procura informações, e não mais as
aceita como verdade absoluta.

O novo consumidor é mais conectado ao mundo, mais dinâmico e


participativo.

10
Fonte: Disponível em http://informecorporativo.wordpress.com/2009/05/09/o-poder-da-argumentacao/
Referências Bibliográficas: ABREU, Antônio Suarez, A arte de argumentar. Cotia: Ateliê Editorial, 2006. 144p. Acesso:
06.03.2013
Antonio Suarez Abreu: graduado em Letras Neolatinas pela PUC de Campinas, especialização em Língua e Literatura
Portuguesas pela Universidade Clássica de Lisboa, mestrado, doutorado e livre-docência em Linguística pela USP e pós-
doutorado em linguistica pela UNICAMP. Atualmente, sou professor titular de Língua Portuguesa da UNESP, campus de
Araraquara, e professor associado da Universidade de São Paulo. Atuo nas áreas de linguística cognitiva, gramática
funcional e argumentação.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 86

Por esses motivos é que o profissional de hoje deve valorizar a capacidade


de argumentação. Apesar de essa ser uma característica exigida em todas
as áreas do conhecimento, para o profissional de comunicação ela é muito
mais relevante. O processo de argumentação nos propicia a oportunidade
de motivar pessoas, de vender ideias e produtos, de fechar negócios ou
simplesmente melhorar o relacionamento pessoal. Por trás disso se
encontra o sucesso de uma organização, que deve enxergar que o caminho
mais fácil para obtê-lo é utilizar-se da comunicação e de profissionais
qualificados que saibam expor a realidade organizacional de forma a
conquistar seus públicos.

A arte de argumentar é capaz de abrir fronteiras. É preciso ser transparente


e honesto, para que não se confunda argumentação e manipulação, mas o
mais importante é saber ouvir e interpretar, de forma a perceber as
necessidades e anseios dos públicos ligados à sua organização.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 87

Planos de Aulas
Trabalho
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 88

MUNDO DO TRABALHO

DISTRIBUIÇÃO DAS AULAS - 3º ANO

TRABALHO

CARGA
CONTEÚDOS / AULAS /
HORÁRIA
Aula 01: Comportamentos e Atitudes Empreendedoras I 50’
Aula 02: Comportamentos e Atitudes Empreendedoras II 50’
Aula 01: Os 5S na Vida e no Mundo do Trabalho I 50’
Aula 02: Os 5S na Vida e no Mundo do Trabalho II 50’
Aula 03: Os 5S na Vida e no Mundo do Trabalho III 50’
Aula 04: Os 5S na Vida e no Mundo do Trabalho IV 50’
Aula 05: Arquivando Documentos 50’
Aula 06: Métodos de Arquivamento 50’
Aula 07: Preparação para o Fórum sobre o Mundo do Trabalho I 50’
Aula 08: Saúde e Trabalho 50’
Aula 09: Ergonomia 50’
Aula 10: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA 50’
Aula 11: Direitos e Deveres do Empregado e do Empregador 50’
Aula 12: Carteira de Trabalho e Contrato de Experiência 50’
Aula 13: Jornada de Trabalho e Horas Extras 50’
Aula 14: Repouso Semanal, Trabalho Noturno e Salário 50’
Aula 15: Décimo Terceiro Salário, Férias Remuneradas e Férias
50’
Coletivas
Aula 16: FGTS, INSS e PIS 50’
Aula 17: Custo com Funcionário. O Que é Isso? 50’
Aula 18: Preparação para o Fórum sobre o Mundo do Trabalho II 50’
Aula 19: História e Esclarecimentos da Previdência Social 50’
Aula 20: Benefícios Previdenciários 50’
Aula 21: Aposentadorias e Auxílios – I 50’
Aula 22: Aposentadorias e Auxílios - II 50’
Aula 23: Gincana Sobre o Mundo do Trabalho 50’
Aula 24: Preparação para o Fórum sobre o Mundo do Trabalho III 50’
Aula 25: Preparação para o Mundo do Trabalho I – Processo 50’
Seletivo
Aula 26: Preparação para o Mundo do Trabalho I – Currículo 50’
Aula 27: Preparação para o Mundo do Trabalho II – Dinâmica de 50’
Grupo
Aula 28: Preparação para o Mundo do Trabalho III – Entrevista 50’
Aula 29: Preparação para o Fórum sobre o Mundo do Trabalho III 50’
Aula 30 - 33: Fórum “Mundo do Trabalho” – É Hoje! (4 aulas) 50’
Aula 34: Encerramento e Reflexões 50’
CARGA HORÁRIA TOTAL 36h
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 89

AULA 01: Comportamentos e Atitudes Empreendedoras I

Aula 01 TEMA CO M P OR TAM E N T O E AT IT U D E


E MPR E E N D ED O RA I
OBJETIVO  Entender o empreendedorismo como uma atitude
frente à vida;
 Refletir sobre as características e comportamentos
empreendedores.
Tempo Atividades

5´  Receber os estudantes com a sala organizada em círculo e dizer que


iniciarão um novo tema, que tem relação aos já trabalhados
anteriormente: Integração e Comunicação.
 Este tema aprofundará aspectos relacionados ao Mundo do Trabalho.
Informar que terão várias atividades interessantes, dentre elas a
vivência dos 5 Sss, o conhecimento sobre direitos e deveres do
empregado e do empregador, preparação para o mundo do trabalho
e farão, ao final um Fórum sobre o Mundo do Trabalho.
 Dizer que iniciarão esse tema refletindo sobre o
empreendedorismo, pedindo que digam o que entendem sobre
este conceito por meio de uma Chuva de Ideias.
 Perguntar:
o “Empreender é a mesma coisa que empresariar?”
 Dizer que os conceitos são relacionados e que terão a oportunidade
de verificar que o empreendedorismo é, antes de tudo, uma atitude
frente à vida.

40’ Desenvolvimento
 Dividir a turma em 5 grupos;
 Distribuir duas características do comportamento
empreendedor para cada equipe, conforme abaixo e solicitar que
realizem uma apresentação criativa, que pode envolver, encenação,
cartazes, recortes e colagens, entre outros, que possa ilustrar o
comportamento escolhido:
o Equipe 01 – Busca de oportunidade, iniciativa e Persistência
o Equipe 02 – Comprometimento e Exigência de qualidade e
eficiência
o Equipe 03 – Correr riscos calculados e Estabelecer metas
o Equipe 04 – Busca de informações e Planejamento e
monitoramento sistemático
o Equipe 05 – Persuasão, rede de contatos, Independência e
autoconfiança

 Registrar no flipchart as características, mesmo que elas se repitam.


 Apresentar o ppt – “As características do empreendedor”, com a
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 90

explanação sobre comportamento empreendedor, seguida de uma


reflexão crítica sobre si mesmos em relação ao tema, fazendo as
correlações com as apresentações dos grupos.
 Solicitar que reflitam sobre o tema para continuidade na próxima
aula.

10’ Solicitar a dois ou mais estudantes para compartilharem com a turma
se percebem a existência de alguma característica empreendedora.
 Ressaltar que estas características são importantes para a vida e para
uma postura profissional proativa.
MATERIAL NECESSÁRIO

 Equipamentos de multimídia (datashow, etc)


 PPT sobre as características empreendedoras
 Fita adesiva
 Flipchart

ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR

 Estudar o tema e os textos com antecedência.



CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 91

Anexo I
Texto de Referência para Professores: Qual a diferença entre
empreendedor e empresário?11
Empreendedor e empresário não são sinônimos. Muitos confundem e poucos veem
as diferenças. Mas empreendedor e empresário têm papéis distintos e exigem
competências diferentes. Ou seja, nem todo empreendedor é empresário, assim
como nem todo empresário é um empreendedor. A confusão ocorre porque muitos
desconhecem as características de um empreendedor e as de um empresário. Para
muitos, empreendedor e empresário é quem abre um negócio. Abriu um negócio,
pensam que é tudo a mesma coisa – o que definitivamente não é.

Existem empreendedores que falham justamente por não serem empresários. Têm
a ideia, abrem o negócio, mas faltam as competências necessárias para consolidar
aquilo que criou. Agregar conhecimento sobre gestão pode ajudar a dar conta de
levar o negócio adiante. O empresário, por sua vez, se falta capacidade de criar e
inovar ainda pode procurar desenvolver características empreendedoras.

Diferenças entre empreendedor e empresário

Compreender quem é o empreendedor passa por entender o que


é empreendedorismo. “É a capacidade de identificar problemas e oportunidades,
desenvolver soluções e investir recursos na criação de algo positivo para a
sociedade”. O empreendedor é a pessoa que sabe colocar tudo isso em prática.
Pode ser abrindo um negócio ou concebendo um projeto. Exemplos
de empreendedores de sucesso não faltam. Sua postura é focada na paixão por
ter ideias, inovar e gerar riquezas e mudanças no cotidiano das pessoas.

O empreendedor costuma ser identificado pelas seguintes características:

– Tem iniciativa;
– É persistente;
– Planeja suas ações;
– Tem autoconfiança;
– É líder;
– Age com coragem;
– Preza pela eficiência;

No caso do empresário, ele pode até possuir algumas das características do


empreendedor. Mas suas competências estarão sempre voltadas para a
perpetuação do negócio ou da empresa. Empresários abrem suas empresas, mas
muitos compram ou herdam negócios prontos. E assim, optam por administrá-los
sem grandes inovações, seguindo a risca a forma como era gerenciado.

11
https://blog.sebrae-sc.com.br/empreendedor-e-empresario/(P U B L I C A D O EM 13 DE JUNHO DE
2017 POR DIEGO WANDER DEMETRIO)
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 92

Ao contrário do empreendedor, o empresário não é um realizador de novas ideias


somando criatividade e imaginação. Ele dificilmente corre os riscos de um
empreendedor. Importa ter uma visão mais concreta do que é ter e gerenciar um
negócio. O empresário quer manter rotina financeira, gerenciar equipe ou
aumentar vendas. Ou seja, empreendedor é paixão, empresário é profissão.

Sociedade para somar competências


As diferenças entre empreendedor e empresário podem atrapalhar um negócio. Um
empreendedor pode ter dificuldades na gestão do dia-a-dia. E o empresário pode
enfrentar problemas para inovar. O ideal é ser um empreendedor empresário ou
vice-versa. Mas essas mesmas diferenças servem de motivação para a formação de
sociedades.

Empreendedor e empresário unem forças e somam competências para garantir


uma gestão eficiente e manter o espírito inovador do negócio. O empreendedor
passa a contar com o suporte de um sócio com visão empresarial. Isso ajuda a
consolidar o negócio do ponto de vista gerencial. Já o empresário, ao buscar um
sócio com visão empreendedora, agrega maior potencial de crescimento ao
negócio. Inovação passa a ser parte do dia-a-dia. Com novas ideias surgem
diferenciais onde antes havia apenas um processo quase burocrático de
manutenção do negócio.

Para formar uma sociedade, empreendedor e empresário precisam ser criteriosos. É


importante analisar as características do candidato a sócio, suas competências e
como aplicar isso na prática. Mas também tem que conferir afinidades e quais são
os objetivos comuns. É como sempre se diz, sociedade é casamento. E tudo deve
estar claro desde o começo para não haver desavenças e funcionar em prol do
sucesso do negócio.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 93

AULA 02: Comportamentos e Atitudes Empreendedoras II

Aula 02 TEMA COMPORTAMENTO E ATITUDE EMPREENDEDORAII

OBJETIVO  Conhecer os comportamentos empreendedores;


 Despertar atitudes empreendedoras para uma
adequada postura profissional.
Tempo Atividades

5´  Receber os estudantes com a sala organizada em círculo.


 Dizer que darão continuidade nesta aula às reflexões iniciadas na
primeira aula sobre o Tema Trabalho, abordando as características
empreendedoras.

40’ Desenvolvimento
 Apresentar a Mídia, pedindo que anotem em um papel ofício as
características apresentadas no filme:
https://www.youtube.com/watch?v=kpjwWSojRic

 Acolher os comentários e dividir o grupo em equipes, com pelas


caracterísitcas, que deverão estar afixadas em locais diferentes da
sala;

 Pedir que discutam nos grupos e tragam exemplos práticos de


pessoas com as características empreendedoras. Terão 10 minutos
para discussão e 3 minutos para apresentação de cada grupo.

 Complementar destacando algumas atitudes empreendedoras:


o Exigência de qualidade: quando uma pessoa possui essa
característica, ela não faz muito bem um produto na sua
empresa apenas por ser exigência do consumidor ou porque seu
concorrente faz melhor. Ela se auto exige qualidade em tudo o que
faz, acreditando que pode fazer melhor.

o Planejamento: A pessoa sabe que o planejamento contribui para


um melhor gerenciamento das ações, podendo ter dois
comportamentos: seguir cegamente ou rever o planejamento,
quando considerar necessário. A pessoa que tem essa característica
planeja tudo. Para passar as férias, organiza todas as etapas - o que
vai fazer no primeiro dia e em todos os outros. Vai fazer um
churrasco no final de semana, fica por conta dela listar tudo que
precisa e quem irá fazer.

o Busca de informações: A pessoa busca faz uma pesquisa sobre seu


negócio, não somente quando surge uma necessidade.

10’  Colar previamente em seis cadeiras o sinal de “curti” e de “ não
curti”.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 94

 Pedir aos estudantes para olharem embaixo de suas cadeiras.



Os que estiverem com uma pequena placa colada deverão avaliar a
aula, conforme a indicação.
MATERIAL NECESSÁRIO

 Equipamentos de multimídia (datashow, etc)


 Mídia:
https://www.youtube.com/watch?v=kpjwWSojRic

 Cópias da placa de “Curtir” (03) e de “Não Curtir” (03), coladas embaixo


das carteiras
ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR

 Estudar os textos com antecedência.


 Preparação das tarjetas
 Preparação da avaliação (curtir e não curtir.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 95

AULA 03: OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO I


AULA TEMA OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO I
3
OBJETIVO  Conhecer o programa 5s, sua história e
significado

TEMPO ATIVIDADES
10’ Acolhida:

 Acolher os estudantes informando que terão uma longa


jornada para o aprofundamento das relações com o mundo
do trabalho. Nesta trajetória percorrerão processos
adotados no mundo corporativo, procedimentos e terão a
oportunidade de aprofundar o conhecimento sobre os
direitos e deveres.
 Pedir a alguns estudantes para recordarem os temas já
trabalhados na disciplina no ano anterior, dentre eles, a
História do Mundo do Trabalho, Setores da Economia,
Setores da Sociedade.
 Acolher os comentários e incentivar os estudantes para os
novos desafios.
 Dizer: Vamos começar partindo da nossa relação conosco.
Provocar:
o Você sabe o que tem em sua bolsa ou Mochila ?
o Você realmente precisa de tudo o que tem em sua
bolsa ou Mochila?
o Como é a arrumação de seu quarto? Como estão
suas gavetas?
 Anotar os comentários e deixá-los expostos em uma folha
de flip shart.
30’ Desenvolvimento
 Convidar os estudantes a assistirem ao filme: 5S
 Ouvir os comentários e relacioná-los às anotações feitas
sobre os comentários iniciais da aula;
 Sistematizar e reforçar os pontos abordados por meio de
apresentação em Power point.
 Ressaltar a importância da aplicação do 5 Ss na vida, para
que haja uma extensão ao mundo do trabalho (Anexo).

10’ Fechamento:
 Refletir sobre a aplicação e o impacto do 5S no seu dia a
dia, provocando-os a trazer um exemplo concreto na
próxima oficina.
 Dizer que podem iniciar com algo pequeno: a bolsa/
mochila; uma parte da sua casa etc.
MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÕES
 Computador e Datashow
 Filme: 5S:
https://www.bing.com/videos/search?q=5+s
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 96

+na+toyota+portugu%c3%aas+youtube&&  Leitura dos textos Leitura do


view=detail&mid=2062698ACF722191E6A02
material de apoio (“Método 5s” em
062698ACF722191E6A0&rvsmid=84BA8B9C
7BF46DF7E90184BA8B9C7BF46DF7E901&FO PDF)
RM=VDQVAP
 PDF – Programa 5S

AULA 04: OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO II


AULA TEMA OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO II
4

OBJETIVO  Conhecer e aprofundar os conceitos


relacionados ao Método 5 Ss aplicados à
vida cotidiana e no exercício do trabalho.

TEMPO ATIVIDADES
15’ Acolhida:
 Receber os estudantes em um círculo e pedir a alguns
voluntários para compartilhar as experiências pessoais que
tiveram na aplicação do 5 Ss em alguma esfera da vida
privada;
 Dar tempo para o compartilhamento das experiências.
Perguntar:
o Como se sentiram e o que aprenderam?
 Dizer que darão continuidade ao tema, aprofundando os
conceitos que integram o Método.
30’ Desenvolvimento

 Afixar nas paredes da sala os cinco Sensos: SEIRI,


SEITON, SEISO, SEIKETSU, SHITSUKE
 Dividir a turma em cinco equipes de acordo com os
Sensos.
 Cada equipe deverá ficará responsável pela leitura do
material e pela interpretação e preparação de uma
apresentação de apenas um senso, utilizando como base o
texto: “Os 5s”, Anexo.
 Informar que a apresentação ocorrerá na próxima aula e
terá duração máxima de 3 minutos.

5’ Fechamento:
 Pedir a cada grupo para representar o seu senso com uma
imagem.
MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÕES
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 97

 Cópias do Roteiro para o “5s ”  Leitura dos textos


 Leitura do material de apoio
(“Método 5s” em PDF)
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 98

Anexo I – Roteiro para aplicação do exercício sugerido “5s ”


Roteiro para aplicação do exercício sugerido “5s”12

1. SEIRI - SENSO DE UTILIZAÇÃO

O objetivo é saber separar e classificar os objetos e dados úteis dos inúteis

Identificar os objetos por ordem de importância:


 Os que são sempre usados
 Os que são quase sempre usados
 Os que são raramente usados, mas são necessários
 Os que são desnecessários

Observe, por exemplo, a quantidade de canetas, de borrachas, que aulas o


jovem teria naquele dia e quais os livros que estão na bolsa.

2. SEITON - SENSO DE ARRUMAÇÃO

O objetivo é identificar e arrumar tudo, para que qualquer pessoa possa


localizar facilmente o que precisa e a visualização seja facilitada.

Separar material e identificar os locais para guardar:


 O que é usado sempre e quase sempre: Identificar os objetos que sempre
são utilizados pelos jovens (canetas, borrachas, caderno, livros do dia, piloto
para quadro e apagadores...) identificar qual seria o melhor lugar para estes
na bolsa e na sala de aula de forma que estes estejam accessíveis.
 O que é usado ocasionalmente: identificar um local para estes objetos de
maneira que não atrapalhe o rápido acesso aos objetos que são sempre ou
quase sempre utilizados.
 O que é usado raramente, mas necessário: colocar separado, em local
determinado que não atrapalhe a utilização dos outros materiais.

Texto adaptado da apostila “Método 5S” produzido pela ANVISA.


12
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 99

 O que for desnecessário: deve ser reformado, eliminado, pois ocupa espaço
necessário e atrapalha o trabalho.

3. SEISO - SENSO DE LIMPEZA

Cada pessoa deve saber a importância de estar em um ambiente limpo e


dos

benefícios de ambiente com a máxima limpeza possível. O ambiente limpo


traduz qualidade e segurança.

Promover a limpeza das bolsas, dos materiais e do ambiente de aula


 Verificar e providenciar a limpeza da banca que está sendo utilizada pelo
jovem, se há desenhos, rabiscos, poeira, restos de borracha, papeis etc.
 Verificar a higiene do material escolar e da bolsa.
 Colocar cada objeto no local especificado no nível 3 (Seiton)

4. SEIKETSU - SENSO DE SAÚDE E HIGIENE

O objetivo é manter um ambiente de trabalho sempre favorável a saúde e


higiene. Também pode ser definido como Senso de Asseio e Integridade.

Observar a higiene da sala e dos jovens


 Identificar se há algum item prejudicial à higiene na lixeira (lixo orgânico,
restos de lixo, etc.)
 Identificar o nível de limpeza da sala e das bancas e se preciso providenciar
a limpeza
 Verificar (conscientizar) quantos dos alunos estão com as unhas cortadas,
roupas limpas, tênis, etc.
 Verificar se as bolsas precisam ser lavadas

O pessoal deve ter consciência da importância desta fase, tomando um


conjunto de medidas:

• ter os três S's previamente implantados.


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 100

• eliminar as condições inseguras de trabalho, evitando acidentes ou


manuseios perigosos (estiletes, materiais pontiagudos, etc)

5. SHITSUKE - SENSO DE AUTO-DISCIPLINA

O objetivo aqui é fazer dessas atitudes um hábito, transformando os 5s's


num modo de vida. É importante cumprir os procedimentos operacionais e
os padrões éticos da instituição, sempre buscando a melhoria. A
autodisciplina requer a consciência e um constante aperfeiçoamento de
todos no ambiente de trabalho. A consciência da qualidade é essencial.

Conscientizar o jovem da importância de manter o que foi conquistado com


o programa 5s em minha sala:
• Humanizar o local de trabalho numa convivência harmônica
• Respeitar os colegas como pessoas e como profissionais
• Colaborar, sempre que possível, com o trabalho do colega
• Cumprir horários
• Entregar documentos ou materiais requisitados no tempo hábil
• Sempre colocar os objetos utilizados de volta ao seu local de origem
• Verificar constantemente a limpeza e higienização pessoal, da sala e dos
materiais utilizados

Manter um controle sobre novos objetos a serem implementados no dia a


dia do jovem na escola.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 101

AULA 05: OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO III


AULA TEMA OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO
5 III
OBJETIVO  Estimular a utilização do 5s na vida pessoal
e no trabalho

TEMPO ATIVIDADES
5’  Acolher os estudantes informando que deverão realizar as
apresentações;
 Dar alguns minutos para as equipes se organizarem

40’ Desenvolvimento
 Solicitar que cada equipe faça a sua apresentação em no
máximo 3 minutos cada. As apresentações ocorrerão
conforme a ordem dos Sensos de Utilização, Arrumação,
Limpeza, Saúde e Higiene, Auto-disciplina.
 Realizar a síntese final e provocar os estudantes a
aplicarem o 5 Ss em algum espaço da escola
 Dar tempo para definirem o local e a data (pode ser a sala
de aula, biblioteca, quadra etc). Cada equipe que estudou
o tema ficará responsável pela etapa de aplicação, mas
pode contribuir com a outra.

5’ FECHAMENTO:
 Solicitar que um estudante por equipe fale da motivação
da equipe para realização da tarefa.
 Informar que devem fotografar e fazer pequenos filmes
durante a atividade.
MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÕES

 Leitura dos textos


 Leitura do material de apoio
(“Método 5s” em PDF)
 Professor alinhar a atividade com a
coordenação da escola.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 102

AULA 06: OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO IV


OFICINA TEMA OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO
6 IV

OBJETIVO  Estimular a utilização do 5s na vida pessoal


e no trabalho

TEMPO ATIVIDADES
10’ Acolhida:
 Acolher os estudantes pedindo para se organizarem para a
apresentação dos resultados da utilização do 5s na escola.

30’ Desenvolvimento
 Solicitar que façam o relato da experiência destacando: o
que foi feito, onde, de que forma, o que aprenderam
 Pedir que apresentem fotos e os vídeos que fizeram
 Apresentar o vídeo “5S na Toyota” com o impacto da
aplicação do 5S na rotina organizacional.
10’ Fechamento:
 Pedir que completem a frase: “Com estas aulas sobre 5 S,
aprendi que ....”
MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÕES

 Material solicitado pelos  Leitura dos textos


estudantes para a  Leitura do material de apoio
apresentação; (“Método 5s” em PDF)
 Data show e computador  Professor alinhar a atividade com a
 Vídeo: 5S na Toyota: coordenação da escola.
https://www.bing.com/videos/searc
h?q=5+s+na+toyota+portugu%c3
%aas+youtube&view=detail&mid=
84BA8B9C7BF46DF7E90184BA8B9
C7BF46DF7E901&FORM=VIRE
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 103

AULA 07 Arquivando Documentos

AULA 07 TEMA Trabalho


Arquivando Documentos
Objetivos
 Orientar os estudantes a agir com uma conduta compatível com
o ambiente de trabalho.
 Apresentar ao grupo práticas administrativas que levam à
eficiência através da padronização de sistemas e métodos de
trabalho.
TEMPO ATIVIDADE
10’ Acolhida
 Acolher os estudantes informando que, agora que já sabem a importância da
organização, com a sequência de aulas sobre os 5 S, terão a oportunidade
de aprender e exercitar várias práticas necessárias ao bom desempenho
profissional;
 Pedir que destaquem aspectos já vivenciados na disciplina e colaboram para
este fim;
 Perguntar como se sentem ao saber que a escola está inserindo no currículo
atividades que tem esse objetivo;
 Acolher as respostas e convidar para uma atividade prática, voltada para o
arquivamento e a organização dos seus documentos escolares, tais como:
provas, boletins, entre outros.
 Pedir a quem já faz, falar um pouco como o faz.
 Perguntar: Vocês topam? Temos que começar a fazer fazendo...
40´ Desenvolvimento
 Propor a leitura coletiva do texto anexo “Arquivando Documentos”. Durante a
leitura, fazer algumas paradas e pedir a voluntários para expressarem suas
compreensões;
 Vivência: Bom de Mira:
o Os estudantes de forma voluntária irão se disponibilizar para a
realização da atividade.
o Em uma caixa de sapato, contendo copos plásticos em seu interior,
estarão disponibilizadas algumas questões e alguns comandos (dentro
de cada copo), referentes à leitura do texto.
o Com uma bola de gude (ou papel mesmo), os estudantes deverão
lançar e acertar um dos copos contendo a questão.
o Uma vez acertado o lance, o estudante deve retirar a orientação e
seguir o comando.
o Ver as questões em anexo no material de apoio ao professor.

5’ Encerramento
 Refletir com a turma a importância dos arquivos para as empresas e
ressaltar os pontos importantes da aula.
 Perguntar a um estudante como se sentiu com a vivência e quais os seus
principais aprendizados na aula.

MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÕES


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 104

 Tarjetas com perguntas sobre o conteúdo  Realizar leitura do texto “Arquivando


 Caixa de sapato documentos” antecipadamente
 Copos descartáveis  Preparar material para a vivência com
 Bolas de gude antecedência.
 Cópias do texto: “Arquivando
documentos”

OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO I


ARQUIVANDO DOCUMENTOS 13

Chegou a hora de falarmos sobre organização e padronização de


arquivos de documentos, tanto pessoais como de empresas. Qualquer
que seja o porte da empresa é importante ter um sistema de arquivo de
documentos que garanta o principal: encontrar um documento específico na
hora que se precisa dele. Estabelecer um sistema de arquivamento que
lhegaranta isso – esse é o desafio.

Sabe aquela história de “eu sei que está aqui, em algum lugar...”, quando a
gente precisa, com urgência, de uma certidão de nascimento, do
comprovante do pagamento da conta de energia de outubro ou do histórico
escolar que estão lhe pedindo para apresentar – qualquer que seja o
motivo? Pois é! Depois que você fizer em sua casa o exercício dos 5S, vai
ser possível ter uma ideia do quanto é fácil atender a qualquer pedido de
documento quando se mantém um arquivo em ordem racional.

Embora todas as empresas tenham determinados tipos de documentos cujo


arquivamento deve obedecer a uma ordem lógica – documentos de
constituição, livros obrigatórios, documentos contábeis, documentos fiscais,
etc.–, outros documentos demandam uma análise antes de ser determinado
o método de arquivamento apropriado a cada caso.

O primeiro passo, então, para escolher e definir a melhor forma de


organizar um arquivo empresarial é conhecer a natureza do negócio e as
atividades daempresa. Senão, como adivinhar que papéis devem ser
guardados, a frequência com que eles são consultados, por quanto tempo
quais documentos deverão ser mantidos em arquivo?

Então, para início de conversa, vamos definir:

DOCUMENTO

É qualquer suporte de informações.

INFORMAÇÃO

13
Texto adaptado de: Cynthia Roncaglio. Arquivo, gestão de documentos e
informações. Material didático do instituto Denver – Rio de Janeiro,RJ , Rosa Lopez.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 105

São todos os dados organizados que são comunicados, que ajudam a


explicar, demonstrar, comprovar, dar a conhecer uma realidade que se
busca compreender, seja ela a vida de uma pessoa ou as atividades de uma
empresa pública ou privada.

DOCUMENTO DE ARQUIVO

São documentos produzidos com finalidades específicas, para atender a


várias demandas de informações, sejam de ordem burocrática,
administrativa, legal, histórica, fiscal, cultural, científica, etc. A produção da
maioria dos documentos atende primeiramente a necessidades burocráticas,
administrativas e legais. Embora um documento não tenha importância em
si mesmo, pode ser significativo no conjunto do qual faz parte.

ARQUIVO

É a guarda de documentos de forma a permitir acesso rápido e seguro. A


classificação e a guarda dos documentos de arquivo devem ser feitas a
partir de um método de arquivamento precisamente definido e registrado,
levando em consideração a estrutura da empresa, suas funções e a
natureza dos seus documentos. Os métodos mais comuns são os que
classificam os documentos por assunto, seguidos de uma classificação
secundária por ordem alfabética, cronológica ou geográfica.

A partir desses conceitos básicos podemos resumir as atividades de um


arquivista como receber, organizar, preservar e disponibilizar os
documentos da instituição. A função de arquivista é importante e faz parte
de praticamente todas as demais funções, pois os arquivos das empresas
nem sempre são centralizados e então a responsabilidade pela classificação,
ordenação e guarda dos documentos é compartilhada com todos os
departamentos, que acabam definindo, por conta própria, o que é lixo e o
que é documento.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 106

Como deve ser um arquivo. Um arquivo, ativo ou morto, deve garantir:

O arquivamento de documentos pressupõe estágios:

Arquivo vivo é formado por documentos que são consultados


constantemente, referentes a assuntos em andamento.

Arquivo inativo (morto) é formado por documentos relativos a assuntos


encerrados, mas que ainda podem vir a ser eventualmente consultados e são
importantes para comprovação de fatos ocorridos.

 Facilidade de arquivamento e localização dos


documentos;
 Inviolabilidade;
 Facilidade de identificação de fraudes;
 Proteção contra fogo;
 Resistência à ação do tempo;
 Duplicidade de documentos importantes;
 Custo razoável;
 Ocupação de pequeno espaço;
 Capacidade de expansão.

MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR – AULA 24

O professor deverá construir uma caixa com copos plásticos:

- Selecionar uma caixa de sapato vazia e copos plásticos;

- Dentro da caixa, colocar os copos plásticos com a boca para cima. Um ao


lado do outro e colados ao fundo da caixa, de modo que fique uma
superfície na caixa com várias aberturas;

- Dentro dos copos plásticos, distribuir as fichas com as perguntas que


seguem abaixo;

Abaixo segue o modelo da caixa aberta vista de cima:


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 107

Perguntas da vivência:

1. Indicar um estudante para responder a seguinte questão: O que você


acredita ser mais importante para a elaboração de um Sistema de Arquivos
de documentos?

Senso de Organização e de Padronização.

2. Solicite que o próximo estudante a arremessar a bolinha responda essa


questão: Qual a importância de um Sistema de Arquivos de documentos
para empresas?

O Sistema de Arquivos auxilia o processo e busca de documentos dentro da


empresa. Ele facilita a busca de documentos específicos, otimizando o
tempo de procura, quando há urgente necessidade.

3. Indicar um estudante para arremessar a bolinha de costas.

4. Passe essa questão para um colega de sala: Por que é importante


conhecer a natureza do negócio e as atividades realizadas na empresa, para
a criação de um Sistema de Arquivamento eficaz?

Porque essas informações servirão de guia para a construção do Sistema de


Arquivamento. Com elas será possível definir quais papéis são importantes
e devem ser guardados, com que frequência esses documentos são
utilizados, por quanto tempo eles deverão ser mantidos no arquivo e etc.

5. Peça para que a segunda pessoa a arremessar a bolinha depois de você


responda essa pergunta: A partir da leitura do texto, o que é documento?

Documento pode ser entendido como qualquer suporte de informações.

6. Que felicidade! Responda a pergunta: O que é informação?


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 108

A informação é formada por todos os dados organizados de forma clara. Ela


ajuda a explicar, demonstrar, comprovar, dar a conhecer uma dada
realidade, seja formado por fragmentos da vida de uma pessoa, ou
informações importantes sobre uma empresa ou organização.

7. Que felicidade! Responda a pergunta: O que são documentos de


arquivos?

São documentos produzidos com finalidades específicas, para atender a


várias demandas de informações, sejam de ordem burocrática, legal,
histórica, fiscal, cultural, científica etc. A produção da maioria dos
documentos atende primeiramente a necessidades burocráticas,
administrativas e legais.

8. Entregue a bolinha para o colega que senta ao seu lado direito para
arremessar.

9. Com os olhos fechados, indique alguém para responder essa pergunta: O


que é arquivo?

É a guarda de documentos de forma a permitir acesso rápido e seguro.

10. Chame um colega para jogar “Par ou Ímpar”, quem ganhar deverá
responder a essa pergunta: Quais são os métodos mais comuns para a
classificação de documentos?

Os métodos mais utilizados para a classificação de documentos são por


assunto, ordem alfabética, cronológica ou geográfica.

11. Peça para que a próxima pessoa a arremessar a bolinha responda a


pergunta: O processo de arquivamento de documentos é formado por duas
fases: a do arquivo vivo e do arquivo inativo, ou morto. Diferencie-os.

O arquivo vivo é formado pelos documentos que são consultados


constantemente, e se referem assuntos em andamento. Já o arquivo inativo
é formado por documentos relacionados às questões já encerradas, mas
que ainda podem vir a ser consultadas e são importantes para comprovação
de fatos ocorridos.

12. Passe a vez.


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 109

13. Massa! Responda a pergunta: Que benefícios um Sistema de


Arquivamento de documentos deve garantir?

Ele deve garantir facilidade de arquivamento e localização de documentos,


inviolabilidade, facilidade de identificação de fraudes, proteção contra fogo,
resistência à ação do tempo, duplicidade de documentos importantes, custo
razoável, ocupação de pequenos espaços e a capacidade de expansão.

14. Indicar um estudante para em seu próximo arremesso, jogar a bolinha


com os olhos vendados.

15. Entregue a bolinha para o colega que senta do seu lado esquerdo para o
próximo arremesso.

16. Passe a vez.

17. Indicar um estudante para o próximo arremesso, jogar a bolinha com os


olhos vendados.

18. Indicar um estudante para arremessar a bolinha de costas.


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 110

AULA 08: Métodos de Arquivamento


AULA 08 TEMA trabalho
Métodos de Arquivamento
Objetivos
 Orientar os estudantes a agir com uma conduta compatível
com o ambiente de trabalho.
 Apresentar ao grupo práticas administrativas que levam à
eficiência através da padronização de sistemas e métodos de
trabalho.
TEMPO ATIVIDADE
5’ Acolhida
 Acolher os estudantes organizando-os em 07 equipes.

40’ Desenvolvimento
 Entregar a cada equipe um método de arquivamento, conforme consta no
material do estudante e solicitar que leiam e preparem uma apresentação.
Sugestão: O professor poderá entregar cartolinas, flipchart, pincéis, tintas,
canetas e outros materiais que estimulem a criatividade dos estudantes em
sala.
 Solicitar a apresentação das equipes (o professor deve estar bastante atento e
pode intervir nas apresentações, se achar conveniente
5’ Encerramento
 Perguntar aos estudantes se eles conheciam as técnicas e se as consideram
importantes para a realização do arquivamento de documentos.

MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÃO


 Cartolinas  Preparar o material da atividade com
 Flipchart antecedência.
 Pinceis  Verificar, nas apresentações dos
 Folhas estudantes, o domínio do conteúdo
proposto, postura de apresentação e
organização do material desenvolvido
(painéis).
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 111

ANEXO 01: MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO


MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO 14

Quando você define um método de arquivamento, pode escolher o tipo


direto (vai diretamente ao local e pega o documento) ou indireto (faz um
índice ou fichário que indica onde o documento está).

Para simplificar, vamos indicar os principais métodos de arquivamento:

POR NOME:

Você usa fichas separando os documentos pelas letras do alfabeto,


usando rigorosa ordem alfabética, em uma pasta só ou, no caso de
muitos documentos, uma pasta para cada letra.

Vantagens: É direto, rápido, não precisa de índices, facilitando o


arquivamento e a consulta. Qualquer pessoa compreende.

Desvantagens: Se não for obedecida à ordem de arquivamento, é muito


difícil localizar o documento.

POR ASSUNTO:

O documento é arquivado de acordo com o assunto que o caracteriza.


Para isso, é preciso fazer uma lista dos assuntos principais, a partir do
tipo de atividade desenvolvida pela empresa. Pode ser necessário
subdividir cada assunto principal em assuntos específicos. Depois, os
assuntos básicos são classificados em ordem alfabética e os específicos
são classificados em ordem alfabética em cada assunto principal.

Vantagem: é mais fácil do que arquivar por nomes.

Desvantagem: se você receber um documento que só pode ser


14arquivado por nome, esse nome passa a ser um “assunto”, classificado
Fonte: Texto retirado do material Didático da Escola Social do Varejo, Tema
em ordem
Trabalho, alfabética dentro da ordem dos assuntos.
pág.79.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 112

GEOGRÁFICO:

A base para este método é a divisão geográfica, isto é, em primeiro lugar


é considerada a procedência do documento, levando-se em conta o
endereço da pessoa ou da empresa que enviou o documento. É muito
usado nos departamentos de vendas. Se o lugar for Estado, deverá ser
subdividido em Cidades, depois em distritos, etc.

CRONOLÓGICO:

A ordenação dos documentos é feita por data, que pode ser de emissão
do documento, de fabricação do produto, de aquisição da mercadoria, de
prazo de pagamento, de recepção ou vencimento. A Contabilidade, por
exemplo, ordena os documentos por ordem cronológica, mantendo pastas
para cada dia. Outro exemplo é o de controle de obrigações a pagar, em
que promissórias, duplicatas, faturas, Documento de Arrecadação de
Receitas Federais-DARFs e boletos bancários e contas de cobrança em
geral são arquivados por dia de vencimento.

NUMÉRICO:

É um método indireto e necessita de um índice ou fichário ordenado


alfabeticamente, para arquivamento ou localização do documento. Um
exemplo é o sistema de protocolo dos processos em repartições públicas.
Para implantá-lo é preciso instituir um sistema que atribui um número para
cada cliente, assunto ou empresa. Os documentos são então arquivados
em pastas numeradas, das quais é feito um índice para consulta.

ARQUIVOS DIGITAIS:

A manutenção de arquivos digitais pode comportar qualquer desses


métodos, mas o principal cuidado está em fazer constantes back-ups dos
acervos, para garantir sua integridade e atualidade.

MICROFILMAGEM

Por esse método, usado para grandes arquivos, os documentos são


fotografados por máquinas especiais (até 400 documentos por minuto) e
organizados em filmes e podem ser consultados em monitores especiais.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 113

AULA 09: OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO I


AULA tema trabalho
09 PREPARAÇÃO PARA O FÓRUM – MUNDO DO TRABALHO I
Objetivo  Iniciar o planejamento do fórum sobre o mundo do trabalho com os
estudantes
TEMPO ATIVIDADE
10’ Acolhida
 Acolher os estudantes informando que hoje é um dia especial, voltado para a primeira
preparação do Fórum sobre o Mundo do Trabalho.
 Ressaltar que este será um momento importante de compartilhamento dos aprendizados
e também de aprofundamento de conhecimentos.
 Ouvir a opinião dos estudantes sobre o objetivo do Fórum e o direcionamento que
gostariam de dar. Exemplificar:
o “Vocês podem querer conhecer mais temas, como: o novo mundo do trabalho e
suas exigências para as novas gerações, com foco na quarta revolução
industrial; Outro tema pode ser o conhecimento das experiências de profissionais
que já estão no mundo do trabalho; a nova reforma trabalhista: o que mudou e
quais os impactos nos jovens que estão iniciando a vida profissional?
15’ Desenvolvimento 1
 Dizer que o primeiro passo para a preparação de um evento é a definição do objetivo: O
QUE FAZER? E O PARA QUE?Em outro momento poderão detalhar o COMO.
 Construir com o grupo um consenso, considerando as possibilidades gerais.
20’ Desenvolvimento 2 – EQUIPES DE TRABALHO
 Fixar previamente tarjetas nas paredes com nomes de algumas equipes de trabalho.
Deixar uma tarjeta sem preenchimento, caso surja alguma proposta;
 Pedir aos estudantes que, pelas suas habilidades pessoais e desejos, escolham uma das
equipes de trabalho;
 Dizer que cada equipe precisa funcionar bem. Para isso, cada um deve ter um papel
definido e que haverá uma auto e heteroavaliação, ao final do processo.
 As equipes são:
o Ambientação: preparar o espaço previamente. Verificar se precisará de alguma
decoração. Arrumar cadeiras e paredes, se necessário.
o Comunicação: Realizar os convites para os colegas da escola e público externo,
se possível, em especial, as famílias.
o Apresentações: Solicitar e revisar previamente as apresentações que serão
feitas. Definir uma ordem de apresentação, se necessário.
o Acolhimento: Receber os convidados de forma amistosa e direcioná-los ao local.
Cuidar para que todos se sintam “bem vindos”.
o Mestre de Cerimônia: Preparar e ensaiar as falas de abertura e de condução do
evento. Direcionar as perguntas durante a apresentação, se necessário.
 As equipes terão a tarefa de organizar um cronograma de reuniões para detalhar os
planejamentos das ações, sob supervisão do professor ou de alguém definido pela
escola.
 Informar que na aula 18 farão uma apresentação dos desdobramentos que fizeram.
5’ Encerramento
 Cada equipe diz uma frase sobre o Fórum.
 Solicitar que tragam carteiras de trabalho para a próxima aula.
MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÃO
 Pincel para quadro branco  Imprimir com antecedência os materiais da
 Texto vivência
 Detalhamento da vivência
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 114

AULA 10: SAÚDE E TRABALHO

AULA TEMA trabalho


10 Saúde e Trabalho
Objetivo  Apresentar ao grupo as diferenças entre atividades insalubres e
perigosas.

TEMPO ATIVIDADE
5’ Acolhida
 Receber os estudantes com a sala organizada em círculo, ressaltando que terão
a oportunidade de refletir nesta e nas duas próximas aulas sobre a relação entre
Saúde e Trabalho.
 Escrever no quadro a pergunta: “O que vocês sabem sobre atividades
perigosas?”. Provocar:
o Você trabalharia com fiação elétrica? Por quê?
o E no posto de gasolina? Por quê?

20’ Desenvolvimento 1
 Propor a leitura do texto “Periculosidade e Insalubridade no Mundo do Trabalho”,
e em certo ponto solicitar para um estudante continuar a leitura, e novamente
em certo ponto indica outro estudante para continuar a leitura. (Repetir essa
ação até o final do texto)
 Ao final da leitura indicar alunos que não participaram da leitura para
compartilhar com a turma o que compreenderam do texto.

20’ Desenvolvimento 2
Atividade: Relacionando tarjetas
 Separar o quadro em três partes e escrever atividades insalubres de um lado,
atividades perigosas do outro e no canto do quadro, tarjetas com informações
das atividades insalubres e perigosas juntamente com imagens representativas.
 Os estudantes devem levantar e escolher sua tarjeta para fazer a associação.
Obs.: existem atividades que são insalubres eperigosas. Ao se deparar com
algumas dessas atividades, o estudante deverá colar a tarjeta no meio.
5’ Encerramento
 Perguntar aos estudantes quais os principais aprendizados do dia.
MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÕES
 Tarjetas  Preparar o material da vivência com
 Pincéis antecedência
 Fita adesiva  Realizar leitura do texto: “Periculosidade
e Insalubridade no ambiente de
trabalho” com antecedência
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 115

Anexo I - PERICULOSIDADE E INSALUBIDADE NO TRABALHO15


Periculosidade no trabalho: o que é?

Muitas pessoas confundem periculosidade e insalubridade. Embora sejam conceitos


semelhantes, os termos possuem significados diferentes e regras de aplicação de
adicionais no trabalho. Neste artigo, explicaremos as diferenças de conceito!

O que é periculosidade?

Periculosidade no trabalho se refere à toda atividade que oferece risco direto à vida
do colaborador, ou seja, o colaborador está exposto, diariamente, a situações que
podem levá-lo à óbito.

Outro ponto importante é que não é necessário que o colaborador fique exposto o
dia todo às situações de perigo. Apenas alguns minutos já são suficientes para que
uma atividade seja caracterizada como de alta periculosidade.

Exemplos de periculosidade no trabalho envolvem os colaboradores que lidam com


cabos e fios altamente energizados, com materiais inflamáveis ou explosivos.

Como é feita a caracterização de periculosidade no trabalho?

De acordo com a Norma Regulamentadora 16, criada pelo Ministério do Trabalho,


“é responsabilidade do empregador a caracterização ou a descaracterização da
periculosidade, mediante laudo técnico elaborado por Médico do Trabalho ou
Engenheiro de Segurança do Trabalho.

De acordo com a NR16, “São consideradas atividades ou operações perigosas as


executadas com explosivos sujeitos a:

1. a) degradação química ou autocatalítica;


2. b) ação de agentes exteriores, tais como, calor, umidade, faíscas, fogo,
fenômenos sísmicos, choque e atritos.”

Periculosidade e insalubridade

A diferença entre periculosidade e insalubridade é que, na insalubridade, o


colaborador sofre danos progressivos, conforme o tempo na função. Esses
danos estão, geralmente, ligados às condições de saúde e imunidade.

Portanto, considera-se uma atividade insalubre aquela em que o


colaborador é exposto a agentes que podem prejudicar sua saúde.

15Fonte: Adaptado: https://www.oitchau.com.br/blog/periculosidade-no-trabalho-o-que-e/


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 116

São exemplos de atividade insalubre aquelas em que o colaborador deve


ficar em ambientes com radiação, produtos químicos tóxicos, ruídos altos ou
temperaturas excessivas (altas ou baixas).

Em longo prazo, a exposição a essas situações que ultrapassam o limite de


tolerância deterioram a saúde do colaborador, o que pode resultar em danos
irreparáveis. Por esse motivo, o Ministério do Trabalho listou as atividades que
configuram insalubridade na Norma Regulamentadora 15.

AULA 11: Ergonomia


TEMA TRABALHO
AULA
Ergonomia
11
OBJETIVOS  Refletir com o grupo o significado deergonomia.
 Apresentar ao grupo quais atitudes as empresas podem
adotar para proporcionar melhores condições de trabalho
aos seus funcionários.
TEMPO ATIVIDADE
5’ Acolhida
 Acolher os estudantes organizando-os em 05 equipes.
 Provocar o grupo a recordar as definições de atividades insalubres e perigosas
vistas na aula anterior.
 Perguntar, então, aos estudantes se eles conhecem o termo Ergonomia.
 Anotar as contribuições e busca já dar “pistas” sobre o que este termo significa.
15’ Desenvolvimento 1

 Apresentar o vídeo sobre Ergonomia.


 Ouvir as percepções dos estudantes sobre o vídeo.
25’ Desenvolvimento 2
 Orientar as equipes a escolherem uma profissão relacionada aos cursos
oferecidos na escola;
 Cada uma das equipes deverá listar as possíveis doenças que podem ser
adquiridas ao executarem essa profissão, bem como a forma de evitarem
essas doenças, segundo a ergonomia.
 Cada equipe deve apresentar para a turma as suas conclusões.

5’ Encerramento
 Solicitar que falem, em uma palavra, um cuidado que devem ter com a
sua saúde, tendo por base os aprendizados sobre ergonomia adquiridos
na aula.
MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÕES
 Cópias do Texto sobre Ergonomia
 Solicitar com antecedência o Kit
 Mídia: multimídia
https://www.bing.com/videos/search?q=
youtube+ergonomia&&view=detail&mid  Assistir ao vídeo com antecedência
=731DFE9ED4E568676B18731DFE9ED4  Realizar leitura do texto Ergonomia com
E568676B18&rvsmid=83FE519E2F0348C antecedência.
DD52C83FE519E2F0348CDD52C&FORM
=VDMCNR
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 117

Anexo - ERGONOMIA
Como está sua postura hoje dentro de sala de aula? Adequada? Aposto como
alguns de vocês já se “ajeitaram” na carteira escolar. Mas será que vocês
estão sentados na maneira realmente correta? A cadeira foi feita de uma
maneira que proporcionasse uma melhor leitura e escrita?

Bem, se você não sabia, existem profissionais que estudam quais são as
melhores condições para a execução de um trabalho ou atividade. Estes
profissionais são os Ergonomistas e seu objeto de estudo é a Ergonomia.

Ergonomia é a disciplina científica relacionada ao entendimento das


interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema, e
também é a profissão que aplica teoria, princípios, dados e métodos para
projetar, a fim de aperfeiçoar o bem-estar humano e o desempenho geral de
um sistema.

Os “Ergonomistas” contribuem para o projeto e avaliação de tarefas,


trabalhos, produtos, ambientes e sistemas, a fim de torná-los compatíveis
com as necessidades, habilidades e limitações das pessoas.

O médico italiano Bernardino Ramazzini (1633-1714) foi o primeiro a


escrever sobre doenças e lesões relacionadas ao trabalho, em sua publicação
de 1700 "De Morbis Artificum" (Doenças ocupacionais). Ramazzini foi
discriminado por seus colegas médicos por visitar os locais de trabalho de
seus pacientes a fim de identificar as causas de seus problemas. O termo
ergonomia, derivado das palavras gregas ergon (trabalho) e nomos (lei
natural) entraram para o vocabulário quando Wojciech Jastrzębowski o usou
em um artigo em 1857.

No século XIX, Frederick Winslow Taylor lançou seu livro "Administração


Científica", com uma abordagem que buscava a melhor maneira de executar
um trabalho e suas tarefas. Mediante aumento e redução do tamanho e peso
de uma pá de carvão, até que a melhor relação fosse alcançada, Taylor
triplicou a quantidade de carvão que os trabalhadores podiam carregar em
um dia. Através de atividades percebidas e analisadas, como as feitas por
Taylor, o homem podia criar melhores condições de trabalho que, por
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 118

consequência, produziam mais produtos ou serviços com uma maior


eficiência e eficácia.

Fonte: WWW.google.com/images

A Associação Internacional de Ergonomia divide a ergonomia em três


domínios de especialização. São eles:

 Ergonomia Física: que lida com as respostas do corpo humano à


carga física e psicológica. Tópicos relevantes incluem manipulação de
materiais, arranjo físico de estações de trabalho, demandas do
trabalho e fatores tais como repetição, vibração, força e postura
estática, relacionada com lesões musculoesqueléticas. (Veja lesão por
esforço repetitivo).
 Ergonomia Cognitiva: também conhecida como engenharia
psicológica, refere-se aos processos mentais, tais como percepção,
atenção, cognição, controle motor e armazenamento e recuperação
de memória, como eles afetam as interações entre seres humanos e
outros elementos de um sistema. Tópicos relevantes incluem carga
mental de trabalho, vigilância, tomada de decisão, desempenho de
habilidades, erro humano, interação humano-computador e
treinamento.
 Ergonomia Organizacional: ou macroergonomia, relaciona-se com
a otimização dos sistemas sócio-técnicos, incluindo sua estrutura
organizacional, políticas e processos. Tópicos relevantes incluem
trabalho em turnos, programação de trabalho, satisfação no trabalho,
teoria motivacional, supervisão, trabalho em equipe, trabalho à
distância e ética.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 119

A seguir, vamos conhecer alguns exemplos das áreas de atuação da


ergonomia:

 No desenho de equipamentos e sistemas computadorizados, de


modo a que sejam mais fáceis de utilizar e que haja menor
probabilidade de ocorrência de erros durante a sua operação –
particularmente importante nas salas de controle, onde existe uma
elevada carga de stress.

 Na definição de tarefas de modo a que sejam eficientes e tenham em


conta as necessidades humanas, tais como, pausas para descanso e
turnos de trabalho sensíveis, bem como outros fatores, tais como
recompensas intrínsecas do trabalho em si.

 No desenho de equipamentos e organização do trabalho de modo


a melhorar a postura e aliviar a carga de trabalho no corpo, reduzindo
assim as Lesões Músculo-Esqueléticas do Membro Superior e as Lesões
resultantes de Trabalho Repetitivo.

 Na arquitetura da informação, de modo a que a interpretação e uso


de guias, sinais, e telas seja mais fácil e sem ocorrência de erros.

 Na criação de ações de formação para que todos os aspectos do


trabalho sejam compreendidos pelos trabalhadores.

 No desenho de equipamento militar e espacial – casos extremos de


resistência do corpo humano.

 Na concepção de ambientes de trabalho, incluindo a iluminação e a


temperatura ambiente, de modo a satisfazer as necessidades dos
utilizadores e das tarefas executadas. Onde seja necessário, na
concepção de equipamentos de proteção individual para o trabalho em
ambientes hostis.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 120

AULA 12: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA

TEMA TRABALHO
AULA
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA
12
OBJETIVOS
 Apresentar o significado da CIPA e qual o papel desta comissão.
 Apresentar os modos de prevenção adotados pela CIPA.
TEMPO ATIVIDADE
10’ Acolhida
 Acolher os estudantes com a sala organizada em círculo.
 Dizer: “Dando sequência às reflexões sobre saúde e trabalho, perguntar:

o O que vocês acham da segurança no trabalho? Já ouviram falar sobre isso?

o Podem dar alguns exemplos que já tenham visto de trabalhadores que


adotam práticas de segurança no trabalho e de outros que não adotam?”

 Acolher os comentários e fazer uma breve reflexão sobre o que representa a


segurança no trabalho, ressaltando a importância dessa prática para a segurança do
trabalhador e da empresa. Informar que as empresas precisam fazer uma comissão
para este fim. Perguntar: “Vamos saber mais?”

15’ Desenvolvimento 1
 Propor a leitura em conjunto e discussão do texto: “O que é
CIPA?”.
 Fixar no quadro 08 tarjetas com perguntas sobre o conteúdo,
escondendo com outra folha por cima, a imagem relacionada ao equipamento de
proteção individual (Vide algumas perguntas sobre CIPA e as imagens no material de
apoio ao professor).
Sugestão: o professor premia o estudante que participar.
5’
Encerramento
 Estudantes em círculo, pedir para completar a frase: “Eu hoje sei
que .... é importante para a segurança do trabalhador” (Pode exemplificar: Eu hoje
sei que o uso do capacete em construção civil é importante para a segurança do
trabalhador).
 Pedir aos estudantes para trazerem carteiras de trabalho na
próxima aula.
MATERIAIS NECESSÁRIOS O R I EN T A Ç Õ E S
 Tarjetas
 Preparar material para a vivência com
 Folhas A4
antecedência.
 Imagens Impressas
 Cópias do texto “O que é CIPA?”/ Anexo.  Realizar leitura prévia do texto “O que é
CIPA?”
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 121

O que é a CIPA?16

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) é um instrumento


que os trabalhadores dispõem para tratar da prevenção de acidentes do
trabalho, das condições do ambiente do trabalho e de todos os aspectos que
afetam sua saúde e segurança.

A CIPAsurgiu a partir da Revolução Industrial na Inglaterra, segunda


metade do século XVIII, em decorrência da chegada das máquinas nas
empresas e do aumento do número de acidentes e lesões, bem como da
necessidade de um grupo que pudesse apresentar sugestões para corrigir
possíveis riscos de acidentes no trabalho.

A CIPA é composta de representantes do empregador e dos empregados, de


acordo com o dimensionamento previsto, ressalvadas as alterações
disciplinadas em atos normativos para setores econômicos específicos.

O objetivo básico da CIPA é fazer com que empregadores e empregados


trabalhem conjuntamente na tarefa de prevenir acidentes e melhorar a
qualidade do ambiente de trabalho, de modo a tornar compatível
permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da
saúde do trabalhador.

A CIPA também tem por atribuição identificar os riscos do processo de


trabalho e elaborar o mapa de risco, com a participação do maior número
de trabalhadores.
Fonte: Google
Imagens
Surgimento no Brasil

A CIPA nasceu em 1944, mais precisamente no dia 10 de


Novembro, durante o governo Getúlio Vargas. Coube a ela
dar os primeiros passos para a implantação da Segurança do
Trabalho no Brasil.Em empresas estrangeiras que prestavam
serviço no Brasil, já existia CIPA, como as de geração e
distribuição de energia elétrica, Light and Power, em São Paulo e no Rio de

16
Fonte:
http://www.fop.unicamp.br/galeria/displayimage.php?album=31&pos=4.
Data de acesso: 15/11/2012
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 122

Janeiro. Então, adotando esse modelo, nasceu a CIPA no Brasil.

Para que serve a CIPA?

O objetivo das ações da CIPA é “observar e relatar as condições de


risco no ambiente de trabalho e
solicitar medidas para reduzir até eliminar os riscos existentes e/ou
neutralizar os mesmos”. Portanto sua missão é preservar a saúde e
integridade física dos trabalhadores.

Como a CIPA é formada?

É formada por representantes dos empregadores e dos empregados de


forma paritária, ou seja, partes iguais. Se existirem 03 empregados eleitos,
existirão 03 designados pelo empregador.

Quanto dura o mandato da CIPA?

O mandato da CIPA tem duração de um ano.

Como definir o número de membros da CIPA?

O número de membros da CIPA é definido através da quantidade de


funcionários da empresa, conforme previsto na Norma Regulamentadora –
NR 5.

Principais atribuições da CIPA


• Discutir e ajudar na investigação dos acidentes ocorridos, na empresa e
de trajeto;
• Sugerir medidas de prevenção e neutralização dos riscos no ambiente de
trabalho, que se julguem necessárias;
• Promover a divulgação e zelar pela observância das normas de
segurança do Ministério do Trabalho, como as normas de segurança da
empresa;
• Promover o interesse dos empregados pela preservação de acidentes e
doenças ocupacionais, ser disseminador das questões de segurança;
• Realizar inspeções de segurança na empresa, por causa de denúncia dos
empregados, do empregador ou iniciativa própria. Relatar os riscos
encontrados ao empregador e SESMT – SERVIÇO ESPECIALIZADO EM
ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO, para que
tomem as medidas de correção necessárias;
• Promover anualmente em conjunto com o SESMT (onde houver) a
Semana Interna de Prevenção de Acidentes – SIPAT;
• Participar anualmente em conjunto com a empresa, de campanhas de
prevenção a Infecções Sexualmente Transmissíveis- ISTs/ Aids;
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 123

• Participar das reuniões ordinárias (mensais), e extraordinárias (quando


houver caso de riscos eminente – risco de morte);

Funcionário em período de experiência pode se candidatar a cargo


de CIPA?

Pode. Porém, já que o contrato de trabalho dele tem validade, por causa do
período de experiência (no máximo 90 dias segundo a CLT), a estabilidade
só o alcançará após esse prazo. Então, após concluir o período de
experiência, o contrato de trabalho passará a ser por tempo indeterminado,
e com isso ele passará a ter estabilidade como todos os membros eleitos.

MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR

Professor, abaixo seguem as perguntas que devem ser fixadas no quadro,


conforme consta no desenvolvimento 2 deste plano da aula. Acrescentamos
a cada uma das perguntas a sua respectiva resposta.

Perguntas e Respostas sobre CIPA

1. Qual o significado da sigla CIPA?

R: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.

2. Qual é o objetivo da CIPA?

R: Observar e relatar condições de risco nos ambientes de trabalho e


solicitar medidas para reduzir até eliminar os riscos existentes e/ou
neutralizar os mesmos, discutir os acidentes ocorridos, encaminhando aos
Serviços Especializados em Engenharia de Segurança do Trabalho - SESMT
e em Medicina do Trabalho e ao empregador o resultado da discussão,
solicitando medidas que previnam acidentes semelhantes e, ainda, orientar
os demais trabalhadores quanto à prevenção de acidentes.

3. Como será composta a representação na CIPA?

R: Será composta de representantes do empregador e dos empregados, de


acordo com as proporções mínimas estabelecidas no quadro da Norma
Reguladora - NR de nº 05.

4. Por quanto tempo deve durar o mandato dos membros da CIPA?


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 124

R: Terá a duração de 01(um) ano, permitida uma reeleição.

5. O que deve a CIPA fazer depois de discutir sobre o acidente na


reunião extraordinária?

R: Deve encaminhar ao SESMT e ao empregador o resultado dessa


discussão e as solicitações de providências.

6. A quem cabe na empresa promover, anualmente, em conjunto


com o SESMT, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do
Trabalho - SIPAT?

R: Compete a CIPA.

7. Como definir o número de membros da CIPA?

R: O número de membros da CIPA é definido através da quantidade de


funcionários da empresa, conforme previsto na Norma Regulamentadora –
NR 5.

8. Os membros da CIPA podem ser despedidos da empresa?

R: Não. Os cipeiros representantes dos empregados tem estabilidade no


emprego desde a candidatura até um ano após o término do mandato.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 125
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 126
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CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 129
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CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 133

AULA 13: DIREITOS E DEVERES DO EMPREGADOR E DO


EMPREGADO
AULA TEMA DIREITOS E DEVERES DO EMPREGADOR E DO
13 EMPREGADO

OBJETIV  REFLETIR COM OS ESTUDANTES SOBRE OS


O DIREITOS E DEVERES DO EMPREGADOR E
DO EMPREGADO

TEMPO ATIVIDADES
10’  Acolher os estudantes informando que terão uma
sequência de aulas onde terão a oportunidade de refletir
sobre os direitos e os deveres do empregador e do
empregado.
 Perguntar:
o O que significa ter direitos? E ter deveres?
o Como os direitos e os deveres se combinam na
prática?
 Ressaltar a importância de cada um aliar os direitos e os
deveres àquilo que deseja para a vida, para a sua
realização pessoal, profissional e também ao projeto de
nação.
 Lembrar que os Estatutos da Criança e do Adolescente e o
da Juventude, colocam expressamente que estas pessoas
são “sujeitos de direitos e de deveres”. O que significa
isso?
 Anotar as respostas e acrescentar que sujeito é alguém
que é ator(atriz) e autor(a) da sua própria história e da
história da sua comunidade, do seu território. Refletir
sobre direitos e deveres do empregador e do empregado,
coloca nas mãos de cada ser as decisões sobre sua própria
vida, sabendo do que é de direito e do que deve e do que
pode ser feito.
35’  Assistir à Mídia:
https://www.bing.com/videos/search?q=direitos+e+dever
es+do+trabalhador+e+do+empregador+youtuve&qs=PF&
cvid=16b19cba016b4dc5bd6e1457fc50972b&cc=BR&setla
ng=pt-
BR&PC=DCTS&ru=%2fsearch%3fq%3ddireitos%2be%2bd
everes%2bdo%2btrabalhador%2be%2bdo%2bempregado
r%2byoutuve%26form%3dEDGEAR%26qs%3dPF%26cvid
%3d16b19cba016b4dc5bd6e1457fc50972b%26cc%3dBR
%26setlang%3dpt-
BR%26PC%3dDCTS&view=detail&mmscn=vwrc&mid=69A
3B5C1261FE7841E3969A3B5C1261FE7841E39&FORM=WR
VORC
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 134

 Dividir a turma em grupos e sistematizar as informações


do vídeo, fazendo um painel com recortes de jornais e de
revistas, com os direitos e os deveres dos empregadores e
dos empregados.

5’  Pedir para compartilhar duas situações de violação de


direitos e duas situações garantia de direitos do trabalho.
 Ressaltar a importância da informação para a dignidade da
pessoa.
MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÕES

● Data show  Professor precisa estudar sobre o


● Computador assunto. Se possível, pode contar
● Cartolinas com a ajuda de algum profissional
● Cola para realizar a reflexão com os
● Revistas estudantes.
● Mídia (Direitos e Deveres do
Empregador e do Empregado):
https://www.bing.com/videos/s
earch?q=direitos+e+deveres+d
o+trabalhador+e+do+emprega
dor+youtuve&qs=PF&cvid=16b
19cba016b4dc5bd6e1457fc5097
2b&cc=BR&setlang=pt-
BR&PC=DCTS&ru=%2fsearch%
3fq%3ddireitos%2be%2bdevere
s%2bdo%2btrabalhador%2be%
2bdo%2bempregador%2byoutu
ve%26form%3dEDGEAR%26qs
%3dPF%26cvid%3d16b19cba01
6b4dc5bd6e1457fc50972b%26c
c%3dBR%26setlang%3dpt-
BR%26PC%3dDCTS&view=deta
il&mmscn=vwrc&mid=69A3B5C
1261FE7841E3969A3B5C1261F
E7841E39&FORM=WRVORC
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 135

AULA 14 TEMA TRABALHO


 Carteira de Trabalho e Contrato de Experiência
OBJETI  Refletir com o grupo acerca da importância de ter a carteira
VOS de trabalho.
 Apresentar ao grupo especificações de um contrato de
trabalho.
TEMPO ATIVIDADE
5’ Acolhida
 Acolher os estudantes falando que terão uma sequência de aulas em que terão a
oportunidade de aprofundar a relação empregador e empregado, com foco nos
direitos e deveres de cada parte envolvida.
 Perguntar aos estudantes:
o Alguém já ouviu falar em emprego formal?
o Formalidade no emprego significa a carteira assinada. Quem possui
carteira de trabalho?(Pedir que aqueles que trouxeram, mostrem
suas carteiras)
o O que a CTPS significa para cada um?
 Dizer que a aula de hoje tratará da importância da CTPS para o mundo do
trabalho.

40’ Desenvolvimento 1
 Propor a leitura do texto “Carteira de Trabalho e Contrato de Trabalho” da
seguinte maneira: um voluntário inicia a leitura do texto enquanto o
professor entrega uma bolinha de papel para outro estudante, e solicitar
que passem essa bolinha entre si sem arremessá-la. Ao final do 1º
parágrafo o professor deve solicitar que o estudante que estiver com a
bolinha na mão compartilhe o que compreendeu da leitura, e indique um
colega para continuá-la. (Repetir essa ação até o final do texto, parando
parágrafo a parágrafo)
 Mostrar como se dá o preenchimento da carteira de trabalho com anotações
feitas no quadro.
 Pedir que os estudantes acompanhem, com suas carteiras, e criem seu
modelo utilizando uma folha de papel tamanho A4.
5’
Encerramento
 Solicitar que apresentem os modelos criados;
 Colar previamente 3 cartões embaixo das cadeiras, com cores diferentes:
verde, amarelo e vermelho. Pedir aos estudantes que estiverem sentados,
avaliarem a aula, da seguinte forma:
o Verde: um ponto que chamou a atenção e que deve seguir em
frente;
o Amarelo: Um sinal de alerta que foi despertado na aula;
o Vermelho: O que precisam rever.

MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÕES


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 136

 Cópias do texto Carteira de Trabalho e  Estudar previamente o assunto da


Previdência Social - CTPS aula
 Carteiras de Trabalho como modelo  Realizar a leitura do texto
 Carões verde, amarelo e vermelho complementar no material de
afixados embaixo de carteiras. suporte do professor
AULA 14: Carteira de Trabalho e Contrato de Experiência
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 137

Carteira de Trabalho e Previdência


Social - CTPS17

O que é?

A Carteira de Trabalho e Previdência Social


(CTPS) é documento obrigatório para
qualquer cidadão que queira prestar
serviços na indústria, comércio, agricultura,
pecuária ou de natureza doméstica. Ela
garante acesso a direitos trabalhistas, como seguro-desemprego, benefícios
da Previdência Social e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Desde 2008, a nova carteira de trabalho é emitida por


meio de um sistema informatizado, que integra Fonte: Google
nacionalmente os dados de todos os trabalhadores do Imagens
Brasil.

Onde deve ser feita?

Na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego SRTE/MTE,


subdelegacia do trabalho ou posto de atendimento. Entre no site do
Ministério da Economia, e saiba onde tirar a sua.

Quando deve ser feita?

Pode ser solicitada por pessoas a partir de 14 anos. A contratação de


adolescentes entre 14 e 16 anos, só pode ser realizada via Lei de
Aprendizagem e é de responsabilidade do empregador, que, quando
solicitado, deverá comprovar a condição de “adolescente aprendiz”. O
estrangeiro naturalizado brasileiro pode solicitar a emissão da Carteira de
Trabalho. O procedimento é o mesmo exigido para brasileiros natos.

Quanto custa?

17
Fonte: adaptado de: http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=239:contrato-

de-experiencia&catid=21:direitos-do-trabalhador. Data de Acesso: 05/12/2012.


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 138

Não há cobrança de taxa para emissão da Carteira de Trabalho e


Previdência Social (CTPS).

Documentos para emissão da CTPS:

Emissão 1ª Via - Documentos necessários:


 02 fotos 3x4, fundo branco, coloridas ou em preto e branco, iguais e
recentes
 Comprovante de residência;
 CPF;
 Documentos que contenha as informações necessárias ao preenchimento
da qualificação civil, como, por exemplo:
• Carteira de Identidade;

• Certificado de Reservista;

• Carta Patente (no caso de militares);

• Carteira de Identidade Militar;

• Certificado de Dispensa de Incorporação;

• Certidão de Nascimento;

• Certidão de Casamento; ou qualquer outro documento oficial


de identificação, desde que contenha todas as informações
necessárias ao preenchimento da identificação do interessado.

Emissão 2º via - Documentos necessários:

 02 fotos 3x4, fundo branco, coloridas ou em preto e branco, iguais e


recentes;
 Comprovante de residência;
 Documentos que contenham as informações necessárias ao
preenchimento da qualificação civil.
Obs.: É necessário o boletim de ocorrência caso a CTPS tenha sido
perdida, extraviada ou furtada.

CONTRATO DE EXPERIÊNCIA
O que é? O contrato de experiência é feito para avaliar as aptidões
pessoais e o desempenho profissional do trabalhador, bem como
demonstrar as vantagens e condições de trabalho oferecidas pela empresa.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 139

Como funciona? O contrato de trabalho de experiência


possui prazo máximo de 90 dias. Depois que se completa
o prazo de experiência, o contrato de trabalho passa a
ser, automaticamente, definitivo e de prazo
indeterminado. O contrato de experiência pode
compreender vários períodos (30, 45, 60 dias etc.).
Entretanto, o período de experiência somente pode ser
renovado uma única vez e desde que a soma dos
períodos não seja superior ao prazo máximo de 90 dias (art. 451 CLT).
Fonte: Google
Imagens
Rescisão do contrato de experiência

Caso a empresa não goste do trabalho apresentado pelo funcionário ela


pode demiti-lo até o último dia previsto para o término do contrato. Quando
a demissão ocorrer sem justa causa antes do final do período previsto de
experiência, a empresa deve pagar metade daquilo que o trabalhador
receberia até o final do contrato de experiência. Contudo, alguns contratos
possuem uma cláusula que permite a rescisão antecipada. Nestes casos, a
empresa deve pagar aviso prévio, 13º salário, férias proporcionais
acrescidas de 1/3, além do FGTS, acrescidos de 40% (art. 479 CLT). Se,
durante o período de experiência, o trabalhador achar que não é
interessante permanecer no emprego, deve, na medida do possível,
aguardar o último dia previsto para o encerramento do período de
experiência.

Agora, se não for possível esperar o término do contrato, a instituição


poderá cobrar multa por rompimento do contrato antes do prazo. Isto é, o
trabalhador deve pagar ao empregador 50% dos dias que faltarem para o
seu término, que será descontado dos dias trabalhados e do 13º
proporcional. Caso a diferença for negativa, a rescisão será zerada (art. 481
CLT).
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 140

TEMA TRABALHO
AULA
Jornada de Trabalho e Horas Extras
15
OBJETIVO  Conhecer os direitos do(a) trabalhador(a) no que se refere à jornada de
trabalho e horas extras.
TEMPO ATIVIDADE
10’ Acolhida
 Acolher os estudantes com a sala organizada em círculo.
 Perguntar:
o O que é uma jornada de trabalho?
o De quantas horas é composta uma jornada de trabalho?
o O que são horas extras?
 Convidar os estudantes a conhecerem sobre estes direitos dos(as) trabalhadores (as)
convidando-os a participarem de um jogo durante a aula.

AULA 15: Jornada de Trabalho e Horas Extras


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 141

35’ Desenvolvimento 1
 Dar 10 minutos para a leitura individualizada do texto: “Jornada de trabalho”, pedindo
para terem uma atenção pois a leitura subsidiará o jogo;
 Realizar a Vivência: Cubo do conhecimento trabalhista 1:
o Os lados do cubo devem ser enumerados de 1 a 6.
o No quadro, o professor deve afixar com fita adesiva, envelopes também
enumerados de 1 a 6 com conceitos e imagens relacionadas ao assunto da aula.
o Na medida em que o cubo é jogado pelo estudante, a numeração que ficar para
cima, indicará de qual envelope o estudante retirará alguma frase ou pergunta.
o O estudante lê ou responde com a ajuda do professor.
o O material a ser colocado nos envelopes está anexo. Nos envelopes também
existirão algumas “pegadinhas” e não somente perguntas, conforme consta no
material de apoio ao professor.
5’
Encerramento
 Convidar dois voluntários para avaliar a aula do dia.
MATERIAIS NECESSÁRIOS O R I EN T A Ç Õ E S
 Cubo preparado previamente com caixa de
 Preparar o material para a vivência com
papelão, contendo 6 lados
antecedência
 Papel para cobrir a caixa
 Envelopes  Realizar a leitura prévia do texto: “Jornada
 Perguntas sobre o conteúdo de Trabalho”
 Cópias do texto: Jornada de Trabalho (Anexo)
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 142

Anexo I – JORNADA DE TRABALHO18


O que é?

O tempo em que o empregado permanece em seu local de trabalho, ou à


disposição de seu empregador, é considerado sua jornada de trabalho. A
jornada estabelecida em lei pela Constituição Federal, em seu Art. 7º,
estabelece oito horas diárias e 44 horas semanais. Este é o limite máximo
para o trabalho normal.

Algumas profissões, no entanto, têm cargas horárias diferenciadas, como


telefonistas e os bancários, por exemplo, que trabalham seis horas por dia.
Os cirurgiões-médicos, quatro horas diárias. Existem variações por
categorias, como por exemplo, jornalistas, professores, empregada
doméstica, motoristas, entre outros.

Como pode ser prorrogada a jornada normal de trabalho?

A jornada normal de trabalho somente poderá ser prorrogada em até duas


horas, exceto nos casos de força maior ou necessidade imperiosa*.

O que é hora extra?

É o tempo trabalhado além da jornada normal pelo empregado, que não


pode ser obrigado a cumpri-las, a não ser nos casos de necessidade
imperiosa, quando há necessidade de se terminar um serviço já iniciado.

Qual a remuneração da hora extra?

O trabalhador que cumprir hora extra em sua jornada de trabalho deverá


receber, no mínimo, 50% acima do valor da hora normal.

Como acontece a reposição das horas não trabalhadas?

Se a interrupção do trabalho na empresa foi resultante de causas acidentais


ou força maior, por parte do trabalhador, é permitido que o empregador
compense esta jornada de trabalho.

não efetuada.

Poderá ser dispensado do acréscimo de salário? Será


dispensado do acréscimo de salário se, por força de acordo ou
convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia
for compensado pela correspondente diminuição em outro dia.
18
Fonte:Texto adaptado de: http://www.mte.gov.br/faleconosco/perguntas_respostas.asp Data de
Acesso: 20/12/2012
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 143

*Necessidade imperiosa pode ser dividida em três grandes grupos: os


serviços inadiáveis, força maior ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo
manifesto ao empregador.

Fonte: Google
Imagens
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 144

MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR – Horas extras

Professor, abaixo seguem as perguntas que devem constar nos envelopes.

Constam as respostas para servirem de apoio ao professor.

Perguntas:

O que se considera hora extra?

Hora extra é aquela trabalhada além da jornada normal de cada


empregado.
O empregado pode recusar-se a trabalhar horas extras?

Sim. A recusa é legítima, salvo em caso de força maior ou dentro de limites


estritos, quando a necessidade for imperativa. Para que o empregador
possa legitimamente exigir trabalho em horas extras suplementares, deverá
haver acordo escrito entre as partes ou norma coletiva.
Como pode ser prorrogada a jornada normal de trabalho?
A jornada normal de trabalho somente poderá ser prorrogada em até duas
horas, exceto nos casos de força maior ou necessidade imperiosa.
De que forma deverá ser remunerada a hora extra?
Por determinação constitucional (CF, art. 7º XVI), deverá ser paga no
mínimo em 50% acima do valor da hora normal, percentual que poderá ser
maior, por força de lei, de acordo ou sentença normativa.
O que se considera jornada normal de trabalho?
A jornada de trabalho normal será o espaço de tempo durante o qual o
empregado deverá prestar serviço ou permanecer à disposição do
empregador, com habitualidade, executadas as horas extraordinárias. Nos
termos da CF, art. 7º XIII, sua duração deverá ser de até 8 horas diárias, e
44 horas semanais.
A hora extra poderá ser dispensada do acréscimo de salário?

Será dispensado do acréscimo de salário se, por força de acordo ou


convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for
compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que
não exceda, no período de um ano, à soma das jornadas semanais de
trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas
diárias.
O que é jornada de trabalho?
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 145

O tempo em que o empregado permanece em seu local de trabalho, ou à


disposição de seu empregador, é considerado sua jornada de trabalho.

Como pode ser prorrogada a jornada normal de trabalho?

A jornada normal de trabalho somente poderá ser prorrogada em até duas


horas, exceto nos casos de força maior ou necessidade imperiosa.

Passe o cubo para o terceiro estudante a sua direita.

Passe o cubo para o quarto estudante a sua esquerda

Vá ao centro da sala escolha dois colegas para tirar par ou ímpar,


quem ganhar joga o cubo.

Elabore uma frase com as palavras trabalho, horas e jornada.


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 146

TEMA TRABALHO
AULA
Repouso Semanal, Trabalho Noturno e Salário.
16

AULA 16: Repouso Semanal, Trabalho Noturno e Salário.


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 147

OBJETI  Apresentar a turma informações referentes ao repouso


VO semanal, trabalho noturno e salário.
TEMPO ATIVIDADE
5’ Acolhida

 Iniciar a aula resgatando com os estudantes os principais direitos do


empregado que foram vistos nas aulas anteriores, e pergunta:
o O que vocês entendem por repouso semanal, trabalho noturno e
salário?
 Anotar contribuições e informar que darão continuidade à discussão
sobre os direitos do trabalhador, abordando nesta aula estes assuntos.
40’ Desenvolvimento
 Projetar o texto para leitura dialogada, solicitando a voluntários para ler
cada parágrafo, abrindo espaço para esclarecimentos e discussões
sobre as principais dúvidas sobre o assunto;
 Realizar a Vivência: Batalha Naval
o Forma um quadro de 4 x 4 com folhas A4.
o Cada folha esconde uma pergunta.
o Solicitar a um voluntário para escolher um quadrante
correspondente (escolhe uma linha e uma coluna).
o Retirar a folha que cobre a pergunta e o estudante responde.
o Caso necessário o professor complementa as informações dadas
pelo estudante.
o A vivência continua com todos os quadrantes.

5’
Encerramento
 Apresentar um painel aos estudantes com os direitos dos empregados e
pedir aos estudantes para assinalarem os que já viram, fazendo uma
pequena síntese;
 Mobilizar os estudantes para a próxima aula, quando terão a
oportunidade de conversar sobre o Décimo Terceiro, Férias
Remuneradas e Férias Coletivas.
MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÕES
 Folhas  Estudar o conteúdo com antecedência
 Pinceis
 Tarjetas com perguntas  Preparar o material para a vivência com
antecedência.
 Cópias do texto: REPOUSO SEMANAL,
TRABALHO NOTURNO E SALÁRIO
(Anexo)
 Painel com relação dos Direitos do
Empregado, para acompanhamento pela
turma.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 148

Anexo I - REPOUSO SEMANAL, TRABALHO NOTURNO E


SALÁRIO19
O que é: repouso semanal é uma medida sócio-recreativa que visa à
recuperação física e mental do trabalhador. O repouso semanal é
remunerado e pago pelo empregador.

Quem tem direito: Todo trabalhador com carteira de trabalho assinada.

Como funciona: Para cada período de 24 horas consecutivas, o


trabalhador passa a ter direito ao repouso semanal remunerado que deve
coincidir, preferencialmente, no todo ou em parte, com o domingo.
Nos serviços que exigirem trabalho aos domingos (exceção feita aos elencos
de teatro e similares), o descanso semanal deverá ser realizado em sistema
de revezamento constante.
Faltas injustificadas nos dias que antecedem ao repouso semanal não
implicam na perda do direito a ele. Mas, neste caso perderá o direito à
remuneração pelo dia de descanso semanal.
Trabalho noturno

O que é?

É a jornada de trabalho que acontece entre as 22h de um dia até às 5h do


dia seguinte, isso no caso de trabalho noturno urbano (vigias, porteiros,
seguranças, motoristas de transporte público e trabalhadores de fábricas e
indústrias).

Como funciona?

O funcionário é contratado em regime CLT e recebe um adicional noturno,


um acréscimo em seu salário de 20%. Só não tem direito a receber este
extra quem trabalha em sistema de revezamento semanal ou quinzenal –
profissionais, por exemplo, que trabalham à noite por uma semana, em
sistema de plantão, alternando com trabalhos durante o dia.

Quem pode executar o trabalho noturno?

Qualquer um pode cumprir a jornada noturna. A única exceção são os


adolescentes que já podem trabalhar e que, em hipótese alguma, podem

19
Fontes: Ministério do Trabalho e Emprego, Banco Central do Brasil“Política de salário mínimo: efetividade,
condicionantes e alternativas” Disponível em:
http://www.brasilescola.com/economia/salario.htmhttp://www.brasil.gov.br/para/servicos/direitos-do-
trabalhador/salario-minimohttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/292828/salario-in-natura - Acesso em: 10/12/2012
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 149

ser inscritos em jornadas noturnas ou serviços insalubres,


independentemente do sexo.

Salário

O salário é a remuneração que um trabalhador recebe pelo serviço que ele


executa, o valor deste salário é variável de acordo com o contrato firmado
entre o empregador e o empregado.

Existe um valor mínimo que deve ser pago para o funcionário, conforme as
leis trabalhistas brasileiras ou de associações ou sindicatos que o
empregado pertence.

Existem três maneiras que permitem que o salário seja pago:


 Por tempo de trabalho – o valor é fixo;
 Por produção - é variável e depende exclusivamente do funcionário;
 Por tarefa (comissão) – misto, o funcionário recebe um valor fixo + um valor por
vendas, por exemplo.

Salário in natura

Também denominado salário-utilidade. Além do pagamento em dinheiro,


compreendem-se no salário, para todos os efeitos legais, alimentação,
habitação, vestuário ou outras prestações in natura que a empresa, por
força do contrato ou de costume, fornecer habitualmente ao empregado.
Em caso algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou
drogas nocivas.

Salário mínimo

O salário mínimo é um direito social do trabalhador urbano e rural e deve


ser capaz de atender às necessidades vitais básicas do trabalhador e de sua
família, como moradia, alimentação, educação, saúde, vestuário, higiene,
transporte, lazer e Previdência Social.

Nacionalmente unificado, o salário mínimo é reajustado periodicamente, de


modo a preservar o poder aquisitivo do cidadão.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 150

O pagamento do salário mínimo é obrigatório a todo empregador que


mantém funcionários com carga horária de 44 horas semanais e contrato
formal de trabalho. Caso a carga horária seja superior, a empresa deverá
pagar hora extra ao trabalhador.

Obs.: No caso da lei de aprendizagem o salário é calculado proporcional a


quantidade de horas trabalhadas.

MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR

Professor, abaixo seguem sugestões de perguntas a serem utilizadas para a


batalha naval.

1. Como deve ser gozado o descanso semanal?

Em princípio, o período deve ser de 24 horas consecutivas, que


deverão coincidir, preferencialmente, no todo ou em parte, com o
domingo (CF, art. 7º XIII). Nos serviços que exigem trabalho aos
domingos (exceção feita aos elencos de teatro e congêneres), o
descanso semanal deverá ser efetuado em sistema de revezamento,
constante de escala mensalmente organizada e sujeita à fiscalização,
necessitando de autorização prévia da autoridade competente em
matéria de trabalho.

2. Em que consiste o repouso semanal remunerado?

Repouso semanal é a folga a que tem direito o empregado, após


determinado número de dias ou de horas de trabalho por semana,
medida de caráter social e recreativa, visando à recuperação física e
mental do trabalhador e a folga paga pelo empregador.

3. Se o empregado faltar, injustificadamente, em um dia dos seis


dias que antecedem o descanso semanal, perderá o direito a
ele?
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 151

Não. O empregado continuará a ter o direito ao descanso, que é


matéria de ordem social, perdendo, contudo, o direito à remuneração
pelo dia de descanso semanal.

4. De que forma pode ser estabelecido o salário?

O salário pode ser estabelecido por unidade de tempo - mensal,


semanal, diário, por hora, por unidade de produção (ou de obra), por
peça produzida, por comissão sobre venda ou por tarefa.

5. O que se entende por salário "in natura"?

Salário in natura é aquele pago em utilidades, tais como transporte,


alimentos, ou habitação, e não em dinheiro.

6. Prazo para que seja efetuado o pagamento do salário mensal?

Quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser


efetuado, o mais tardar até o 5º dia útil do mês seguinte ao vencido
(CLT art. 459, §1º).

7. Qual o período considerado noturno, perante a legislação


trabalhista?

Para o trabalho urbano, considera-se noturno aquele realizado entre as


22 horas de um dia, e às 5 horas do dia seguinte; para o trabalho
agrícola, entre 21 e 5 horas; para o trabalho pecuário, entre 20 e 4
horas.

8. Qual o valor do acréscimo à remuneração do trabalhador


urbano, que realiza tarefa no período noturno?

O acréscimo (chamado adicional noturno) é de 20%, exceto se


executado em revezamento semanal ou quinzenal, percentagem que
incide sobre quaisquer valores, tais como férias, 13º salário, FGTS,
etc.

9. Pode a mulher trabalhar em horário noturno e em condições de


insalubridade?
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 152

Sim. Tendo a Constituição Federal - CF abolido a diferenciação entre


homens e mulheres, é permitido, com determinadas restrições, o
trabalho noturno e em condições de insalubridade.

10. Quem pode executar o trabalho noturno?

Qualquer empregado pode fazer jornada noturna, desde que maior de


idade. Qualquer um pode cumprir a jornada noturna. A única exceção
são os menores de idade que, em hipótese alguma, podem ser
inscritos em jornadas noturnas ou serviços insalubres,
independentemente do sexo.

11. Como funciona o trabalho noturno?

O funcionário é contratado em regime CLT e recebe um adicional


noturno, um acréscimo em seu salário de 20%. Só não tem direito a
receber este extra quem trabalha em sistema de revezamento semanal
ou quinzenal – profissionais, por exemplo, que trabalham à noite por
uma semana, em sistema de plantão, alternando com trabalhos
durante o dia.

12. Passa a vez

13. Chame o colega que está sentado a sua direita para escolher
um quadrante

14. Você ganhou parabéns! Passe a vez

15. Tiro na água

16. Você ganhou parabéns! Passe a vez


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 153

AULA 17: Décimo Terceiro Salário, Férias Remuneradas e


Férias Coletivas
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 154

TEMA TRABALHO
AULA
Décimo Terceiro Salário, Férias Remuneradas e Férias Coletivas
17
OBJETIVO  Compartilhar com o grupo os conhecimentos referentes ao
décimo terceiro salário, férias remuneradas e férias
coletivas.
TEMPO ATIVIDADE
10’ Acolhida
 Acolher os estudantes informando que darão sequência às reflexões sobre
os direitos dos empregados, com foco no Décimo Terceiro Salário, Férias
Remuneradas e Férias Coletivas, assinalando no painel apresentado na
aula anterior.
 Realizar uma roda de conversa sobre o conteúdo. É interessante o
professor trazer casos para enriquecer a conversa com os estudantes:
o Que exemplos concretos vocês têm de décimo terceiro salário,
férias remuneradas e férias coletivas?
 Acolher os comentários e mobilizar os participantes a conhecerem mais
sobre o assunto.
35’ Desenvolvimento
 Convidar a turma para a leitura coletiva do texto: “Décimo terceiro salário,
férias remuneradas e férias coletivas
 Vivência: Cubo do conhecimento trabalhista 2
o Nos lados do cubo devem ser enumerados de 1 a 6.
o No quadro branco o professor deve afixar com fita adesiva
envelopes também enumerados de 1 a 6 com conceitos e imagens
relacionadas ao assunto da aula.
o Na medida em que o cubo é jogado pelo estudante, a numeração
que ficar para cima, indicará de qual envelope o estudante retirará
alguma frase ou pergunta.
o O estudante lê ou responde com a ajuda do professor. O material
a ser colocado nos envelopes está anexo. Nos envelopes também
terão alguma “pegadinhas” e não somente perguntas, conforme
consta no material de apoio ao professor.
5’
Encerramento
 Cada estudante fala em uma palavra o que essa aula representou para si
 Pedir para iniciarem a organização para a realização do “Fórum Sobre o
Mundo do Trabalho”, que ocorrerá no final do Tema Trabalho e, dentre
outras coisas, abordará a Reforma Trabalhista em vigor.
MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÃO
 Caixa de papelão  Preparar os materiais para a vivência
 Papel para cobrir a caixa com antecedência.
 Envelopes
 Perguntas sobre o conteúdo
 Painel com a Relação dos Direitos dos
Empregados
 Cópias do Texto: DÉCIMO TERCEIRO
SALÁRIO, FÉRIAS REMUNERADAS E
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 155

FÉRIAS COLETIVAS

Anexo I – DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO, FÉRIAS


REMUNERADAS E FÉRIAS COLETIVAS.
O 13º salário é o nome mais conhecido da gratificação de Natal, instituída
no Brasil em 1962, pela lei nº 4.090. É um salário extra, oferecido ao
trabalhador no final de cada ano, calculado com base na remuneração
integral ou no valor da aposentadoria do cidadão. O 13º salário está
previsto na Constituição Federal de 1988 como um direito do trabalhador
urbano e rural.

No caso de trabalhador que não tenha completado um ano de serviço, o 13º


salário é proporcional, calculado dividindo-se o valor da remuneração no
mês de dezembro por 12 e multiplicando-se o resultado pelo número de
meses trabalhados.

Férias

O direito a férias anuais remuneradas é garantido a todo trabalhador pela


Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Esse período de descanso e lazer
é concedido ao cidadão após um ano de vigência do contrato de trabalho.
No caso de rescisão de contrato, o empregado que não tiver completado um
ano de serviços prestados tem direito a receber o valor proporcional aos
meses trabalhados.

Pagamento

O trabalhador que sair de férias deve receber seus rendimentos até dois
dias antes do início do período de descanso. Além da remuneração normal,
ele recebe um adicional no valor de um terço de seu salário.

Duração

O período de férias pode durar até 30 dias corridos, de acordo com o


número de faltas não justificadas que o empregado apresentar. No entanto,
o trabalhador que faltar sem justificativa por mais de 32 dias em um ano
não tem direito a férias.

Quem define quando será o período de férias é o empregador, mas nada


impede que ele e o trabalhador cheguem a um acordo em relação à melhor
data (dentro do prazo de um ano exigido por lei). O empregado deve ser
avisado sobre o período de descanso e lazer com pelo menos dez dias de
antecedência. O estudante menor de 18 anos que trabalha tem direito a
tirar férias no mesmo período das férias escolares.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 156

Férias coletivas

As férias coletivas são concedidas a todos os trabalhadores de uma empresa


ao mesmo tempo. No caso de empregado que não tenha completado um
ano de trabalho, as férias são proporcionais. Existe a possibilidade de dividir
as férias em dois períodos, mas nenhum deles pode ter menos de dez dias
de duração. O pagamento das férias coletivas corresponde ao número de
dias concedidos mais o adicional de um terço sobre esse valor.

MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR

1. Em que consiste o décimo terceiro salário?


O décimo terceiro salário, direito garantido pela CF/88(art.7º VIII), consiste
no pagamento ao empregado, de 1/12 da remuneração devida no mês de
dezembro, por mês de serviço prestado ou fração de 15 dias.

2. O empregado tem direito a férias anuais e qual a remuneração?


Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias,
sem prejuízo da remuneração (CLT art. 129). A CF/88 estipula em seu art.
7º XVII, remuneração de férias em valor superior, em pelo menos um terço,
ao valor do salário normal.

3. Qual o período de férias anuais?


O período de férias anuais deve ser de 30 dias corridos, se o trabalhador
não tiver faltado injustificadamente mais de 5 vezes ao serviço.

4. Quem tem direito à fixação do período de férias?


As férias são concedidas pelo empregador, e por ele fixadas durante o
período subsequente de 12 meses após a aquisição do direito pelo
empregado. A concessão de férias independe de pedido ou consentimento
do trabalhador, pois é ato exclusivo do empregador.

5. Quando deverá ser efetuado o pagamento da remuneração das


férias?
O pagamento da remuneração deverá ser efetuado até 2 dias antes do
início do período fixado pelo empregador, para as férias do empregado.

6. De que formas podem ser concedidas férias coletivas, numa


empresa?
Podem ser concedidas a todos os trabalhadores, a determinados
estabelecimentos, ou somente a certos setores da empresa, para ser
gozada em dois períodos anuais, nenhum deles inferior a 10 dias.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 157

7. Como fica a situação dos empregados admitidos há menos de 12


meses, no caso de férias coletivas?
Suas férias serão computadas proporcionalmente; ao término das férias,
iniciar-se-á a contagem de novo período aquisitivo.

8. É possível o pagamento do abono de férias aos trabalhadores, no


caso de férias coletivas?
No caso de férias coletivas, o abono de férias deverá ser objeto de acordo
entre o empregador e o sindicato da categoria.

9. Passe o dado para a segunda pessoa a sua esquerda.

10. Passe o dado para a terceira pessoa a sua direita.

11. Indique alguém para retirar uma tarjeta

12. Indique alguém para retirar outra tarjeta


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 158

TEMA TRABALHO
AULA
FGTS, INSS e PIS
18

AULA 18: FGTS, INSS e PIS


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 159

OBJETIVO  Compartilhar com o grupo os benefícios sociais: Fundo de Garantia do


Tempo de Serviço - FGTS, Instituto Nacional da Seguridade Social - INSS,
e Programa de Integração Social – PIS.
TEMPO ATIVIDADE
5’ Acolhida
 Acolher o grupo com uma chuva de ideias sobre todo o conteúdo de direitos e deveres do
empregado e empregador, realizando uma abordagem geral do assunto.
 Perguntar:
o Vocês conhecem o FGTS? E o INSS? E o PIS?
 Dizer que farão um bingo na aula de hoje sobre estes assuntos,e, para melhor preparação
da turma, serão disponibilizados alguns minutos para uma leitura.
40’ Desenvolvimento
 Realizar leitura coletiva do texto: “FGTS, INSS E PIS”, solicitando voluntários para
compartilhar sua compreensão da leitura com a turma.
 Vivência: Bingo
o Distribuir aos estudantes uma cartela de bingo, conforme está no material de
apoio, e falar que eles devem preencher a cartela o mais rápido possível.
o Colocar uma condição: a cartela é feita de perguntas ao invés de números, e
para respondê-la cada um(a) terá que pedir ajuda aos colegas, ou seja, para
cada pergunta, outro estudante dará a resposta e ele deverá anotá-la
juntamente com o nome do estudante que lhe ajudou.
o Ressaltar a observação: Na cartela só pode ter apenas uma resposta por
estudante.
o O primeiro estudante que terminar o preenchimento da cartela deverá gritar
“BINGO”, então todos param, e o professor solicitará que os estudantes sentem-
se e comecem a conferir com a turma se cada resposta está correta, se estiver,
esse estudante foi o vencedor. Se houver respostas erradas, o professor
continua a vivência respondendo a questão errada e prossegue com as outras
questões.

10’
Encerramento
 Distribuir uma tirinha de papel para os estudantes, contendo uma Missão: “Agora que você
conhece mais sobre os direitos e deveres dos empregados e dos empregadores,
compartilhe seu conhecimento com pelo menos uma pessoa”
 Mobilizar o grupo para a realização do Fórum Sobre o Mundo do Trabalho. Dizer que a aula
seguinte é destinada para a primeira preparação do Fórum.
MATERIAIS NECESSÁRIOS O R I EN T A Ç Ã O
 Perguntas sobre todos os conteúdos anteriores  Preparar com antecedência os materiais da
para a vivência do bingo vivência
 Cartelas de bingo.
 Sensibilizar o grupo para a próxima aula, voltada
 Cópias do Texto: FGTS, INSS E PIS para a preparação do Fórum sobre o Mundo do
Trabalho. Articular com a equipe gestora possível
data, se pode fazer algo para a escola em um
horário mais alargado, etc.
 Se possível, convidar alguém da coordenação
pedagógica ou da direção da escola, para ajudar
nos encaminhamentos.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 160

Anexo I –

FGTS, INSS E PIS 20

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) dá ao trabalhador


proteção financeira em situações de dificuldade, como a demissão sem justa
causa ou a ocorrência de doenças graves. O cidadão também pode usar o
FGTS para formar um patrimônio a ser sacado, por exemplo, no momento
da aquisição da casa própria ou para aposentadoria.

O FGTS é um direito de todo trabalhador brasileiro com contrato de trabalho


formal e de trabalhadores rurais, temporários, avulsos, e atletas
profissionais.

O funcionamento do sistema de FGTS começa com a abertura de uma conta


na Caixa no nome do trabalhador, quando o empregador efetua o primeiro
depósito, equivalente a 8% do salário pago ao empregado, acrescido de
juros e atualização monetária. Esse percentual valerá também para os
próximos depósitos, que deverão ser realizados no início de cada mês.

O saque do FGTS pode ser feito por diversos motivos, como:

1. Demissão sem justa causa;


2. Término do contrato por prazo determinado;
3. Aposentadoria;
4. Quando o trabalhador ou seu dependente tiver câncer ou for portador do vírus
HIV;
5. Para aquisição de moradia própria, liquidação ou amortização de dívida ou
pagamento de parte das prestações de financiamento habitacional etc.

No caso de rescisão de contrato, o empregador deve comunicar o ocorrido à

20
Fonte:texto adaptado de http://www.brasil.gov.br/para/servicos/direitos-do-trabalhador/fundo-de-garantia-do-tempo-
de-servico-fgts
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 161

Caixa; feito isso, o trabalhador poderá sacar o benefício em até cinco dias
úteis. Nos demais casos, é o trabalhador quem deve solicitar o saque do
FGTS.
PIS

O Programa de Integração Social (PIS) promove a integração do empregado


com a empresa privada em que trabalha. Com o número de inscrição no PIS
em mãos, o cidadão pode realizar consultas e saques dos benefícios sociais
administrados pela Caixa.

Onde deve ser feito?

Qualquer agência da Caixa.

Quando deve ser feito?

Pelo empregador, no primeiro contrato com carteira assinada do


trabalhador. Depois disso, o número do PIS estará na Carteira de Trabalho
e Previdência Social (CTPS).

INSS

O INSS é o Instituto Nacional do Seguro Social, mas você o conhece


como “Previdência Social”, já que ele é o caixa da mesma, responsável
pelas arrecadações das contribuições e pelo pagamento dos benefícios.

A Previdência Social é um seguro público que tem como função garantir que
as fontes de renda do trabalhador e de sua família sejam mantidas quando
ele perde a capacidade de trabalhar por algum tempo (doença, acidente,
maternidade) ou permanentemente (morte, invalidez e velhice).

Se você trabalha com carteira assinada, automaticamente está filiado à


Previdência Social. É um direito e um dever de todos os trabalhadores, já
que é necessária uma contribuição mensal. Os autônomos e os
trabalhadores temporários podem se inscrever também e pagar como
contribuintes individuais. Estudantes, donas-de-casa e desempregados
podem ser segurados e pagar como contribuintes facultativos.

O INSS é responsável pelo pagamento dos benefícios:

 Aposentadoria  Auxílio-doença
 Salário-maternidade  Auxílio-acidente
 Salário-família  Pensão por morte
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 162
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 163

Vivência – Bingo Trabalhista

Nome:

Como conferir se As contas do O que é o décimo O empregado tem


os depósitos do FGTS têm terceiro salário? direito a férias
FGTS estão sendo rendimento? anuais e qual a
feitos? remuneração?

Qual o período de Quando o De que forma O que se entende


férias anuais? trabalhador ganha pode ser por salário "in
o direito a férias? estabelecido o natura"?
salário?

Qual o prazo para Qual o período O que se O empregado pode


que seja efetuado considerado consideram horas recusar-se a
o pagamento do noturno, perante extras? trabalhar horas
salário mensal? a legislação extras?
trabalhista?

Como pode ser De que forma Qual foi o O que você espera
prorrogada a deverá ser aprendizado mais das nossas aulas?
jornada normal de remunerada a importante para
trabalho? hora extra? você?
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 164
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 165

MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR

Professor, abaixo a lista das perguntas presentes na cartela do bingo e suas


respectivas respostas:

1. Como conferir se os depósitos estão sendo feitos?

A partir do extrato do FGTS, que o trabalhador recebe em casa a cada 2


meses. Se não estiver recebendo o extrato, o trabalhador deverá
informar seu endereço completo em uma agência da CAIXA, pelo site da
CAIXA, na internet ou, ainda, pelo número do telefone 0800 726 01 01.

2. As contas do FGTS tem rendimento?

Sim. Todo dia 10 recebem atualização monetária mensal.

3. Em que consiste o décimo terceiro salário?

O décimo terceiro salário, direito garantido pela CF/88(art.7º, VIII),


consiste no pagamento ao empregado, de 1/12 da remuneração devida
no mês de dezembro, por mês de serviço prestado ou fração de 15 dias.

4. O empregado tem direito a férias anuais e qual a remuneração?

Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de


férias, sem prejuízo da remuneração (CLT art. 129). A CF/88 estipula
em seu art.7º, XVII, remuneração de férias em valor superior, em pelo
menos um terço, ao valor do salário normal.

5. Qual o período de férias anuais?

O período de férias anuais deve ser de 30 dias corridos, se o


trabalhador não tiver faltado injustificadamente mais de 5 vezes ao
serviço.

6. Quem tem direito à fixação do período de férias?

As férias são concedidas pelo empregador, e por ele fixadas durante o


período subsequente de 12 meses após a aquisição do direito pelo
empregado. A concessão de férias independe de pedido ou
consentimento do trabalhador, pois é ato exclusivo do empregador.

7. De que forma pode ser estabelecido o salário?

O salário pode ser estabelecido por unidade de tempo - mensal,


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 166

semanal, diário, por hora, por unidade de produção (ou de obra), por
peça produzida, por comissão sobre venda ou por tarefa.

8. O que se entende por salário "in natura"?

Salário in natura é aquele pago em utilidades, tais como transporte,


alimentos, ou habitação, e não em dinheiro.

9. Prazo para que seja efetuado o pagamento do salário mensal

Quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser


efetuado, o mais tardar até o 5º dia útil do mês seguinte ao vencido
(CLT art. 459, §1º).

10.Qual o período considerado noturno, perante a legislação


trabalhista?

Para o trabalho urbano, considera-se noturno aquele realizado entre as


22 horas de um dia, e às 5 horas do dia seguinte; para o trabalho
agrícola, entre 21 e 5 horas; para o trabalho pecuário, entre 20 e 4
horas.
11.O que se considera hora extra?
Horas extras são aquelas trabalhadas além da jornada normal de cada
empregado.
12.O empregado pode recusar-se a trabalhar horas extras?
Sim. A recusa é legítima, salvo em caso de força maior ou dentro de
limites estritos, quando a necessidade for imperativa. Para que o
empregador possa legitimamente exigir trabalho em horas extras
suplementares, deverá haver acordo escrito entre as partes ou norma
coletiva.
13.Como pode ser prorrogada a jornada normal de trabalho?
A jornada normal de trabalho somente poderá ser prorrogada em até
duas horas, exceto nos casos de força maior ou necessidade imperiosa.
14.De que forma deverá ser remunerada a hora extra?
Por determinação constitucional (CF, art. 7º, XVI), deverá ser paga no
mínimo em 50% acima do valor da hora normal, percentual que poderá
ser maior, por força de lei, de acordo ou sentença normativa.
15.Qual foi o aprendizado mais importante para você?

16.Como você espera utilizar as informações das nossas aulas em


futuro próximo?
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 167
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 168

TEMA TRABALHO
AULA
Custo com Funcionário. O que é isso?

AULA 19: Custo com Funcionário. O que é isso?


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 169

19 OBJETI  Discutir o quanto custa um funcionário para a empresa.


VO
TEMPO ATIVIDADE
5’ Acolhida
 Receber os estudantes em círculo, perguntando:
o O que a empresa paga ao empregado corresponde ao que ele recebe?
 Ouvir as respostas e dizer que o custo de um colaborador ou funcionário é
diferente do que ele recebe. Ressaltar a importância do funcionário saber disso,
seja para o acompanhamento dos pagamentos dos seus benefícios, seja, caso
venha a trabalhar no setor pessoal, saber como se faz o cálculo.
 Convidar a turma a saber mais sobre o assunto, formando 6 equipes.

35’ Desenvolvimento 1
 Propor a leitura do texto: “Custo com Funcionário. O que é isso?”, em equipe.
 Realizar a Vivência: Quanto custa o meu trabalho?
o Entregar o texto para cada equipe, onde consta o detalhamento da
vivência, com enfoque no objetivo que não é chegar a uma combinação
correta, mas sim perceber o entendimento dos estudantes sobre o
assunto da aula, que é o custo extra além do salário dos funcionários
contratados.
o Cada equipe deve fazer os cálculos e apresentar suas conclusões ao
restante da turma, e o professor faz as devidas considerações.

5’ Encerramento
 Solicitar um representante de cada equipe para avaliar a aula em algumas
palavras.

MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÃO


 Pincel para quadro branco
 Imprimir com antecedência os materiais
 Texto Anexo: “Custo com Funcionário. O da vivência
que é isso?”,
 Detalhamento da vivência  Para realizar a vivência proposta, o
 Tarjeta professor deverá utilizar conhecimentos
em matemática e raciocínio lógico, pois
deverá calcular junto com os estudantes
o custo médio de mão de obra do
trabalhador brasileiro, baseado no texto
que foi lido.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 170

Anexo I – CUSTO COM FUNCIONÁRIO. O QUE É ISSO?21

Por: Antônio Ribeiro Soh

O custo de um funcionário em regime de Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT


são os encargos sociais estabelecidos por lei. Ao contratar um empregado, o
empregador arca não só com seu salário mensal e outros benefícios, mas também
agrega a esse novo colaborador um custo mensal em
média de 80% a mais do valor do seu salário, variando
ainda conforme o sindicato de classe, regime de apuração
da Empresa e ramo de atividade.

Exemplos de encargos:

- 30 dias de férias anuaisFonte: Google


remuneradas
- 1/3 de Imagens
salário sobre férias
- 13º Salário
- Aviso Prévio
- FGTS sobre salário mensal
- FGTS sobre 13º Salário, Aviso Prévio e Férias
- Multa de 40% sobre FGTS no caso de demissão do funcionário por parte da
empresa contratante
- Férias sobre Aviso Prévio
- 13º salário sobre Aviso Prévio
- 1/3 de salário de Férias sobre Aviso Prévio
- FGTS sobre rescisão contratual (13º e Aviso Prévio)
- INSS sobre Salário
- INSS sobre Férias e 13º salário

21
Fontes:http://blog.opovo.com.br/correiotrabalhista/custo-com-
funcionario-o-que-e-isso/ Acesso: 19.03.2013
Sebrae, Associação dos Advogados trabalhistas de São Paulo, Dieese,
Ministério do Trabalho, Consolidação das Leis trabalhistas.

Disponível em: http://www.brasil.gov.br/empreendedor/contas-em-dia-


1/encargos-trabalhistas/print

Data de acesso: 20/12/2012


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 171

- Indenização de um dia de salário

Vejamos um exemplo ao contratar um funcionário com salário mensal de R$


1.200,00
Como as empresas calculam este custo:

R$

Salário Mensal……………………………1.200,00

1/12 Férias……………………………………100,00

1/3 sobre férias……………………………….33,33

1/12 13º salário……………………………..100,00

1/12 aviso prévio…………………………..100,00

FGTS Mensal……………………………...……96,00

FGTS 13º / Férias / Aviso……….…………26,66

Multa 40% FGTS……………………..……….49,06

1/12 Férias sobre Aviso Prévio….……… 8,33

1/12 13º sobre Aviso………………………….8,33

1/3 s/ férias Aviso Prévio…………………….2,77

FGTS sobre Aviso Prévio……………..………0,66

INSS Empresa Férias e


13º……….……….64,86

INSS sobre
salário…………………….……..333,60

TOTAL……………………………………...……2.123,60

Por conta deste custo adicional, que é considerado alto, muitas empresas
acabam optando por contratos de prestação de serviços com seus
funcionários mesmo sabendo das vantagens e desvantagens tanto para o
empregado como para o empregador. Vale lembrar que ao terceirizar um
serviço, não exime o empregador de sua total responsabilidade.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 172

Vivência: Quanto custa o meu trabalho?

Você trabalha no setor de pessoal de uma empresa de serviços. Com o


crescimento dos negócios, a empresa tem a necessidade de fazer novas
contratações. Sua empresa possui em caixa uma quantia de R$15.000,00,
para ser gasta com a contratação de novos funcionários. Então, baseado no
texto lido anteriormente e na tabela com a necessidade de funcionários na
empresa, o que você faria?

Necessidade de Funcionário

Funcionários Salário Quantidade


ZELADOR R$ 700,00 2
PORTEIRO R$ 700,00 2
SEGURANÇA R$ 2.400,00 1
VIGIA NOTURNO R$ 1.500,00 1
MANOBRISTA R$ 500,00 3
GARÇOM R$ 750,00 4
AUX. ADMINSTRATIVO R$ 850,00 2
COPEIRA R$ 700,00 2

Então, qual a sua decisão sobre a contratação dos funcionários, quais deles
vocês contratariam e por quê?
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 173

TEMA TRABALHO
AULA
PREPARAÇÃO PARA O FÓRUM – MUNDO DO TRABALHO II

AULA 20: PREPARAÇÃO PARA O FÓRUM – MUNDO DO


TRABALHO II
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 174

20 OBJETI  Acompanhar o planejamento do fórum sobre o mundo do


VO trabalho com os estudantes
TEMPO ATIVIDADE
10’ Acolhida
 Acolher os estudantes informando que a aula será voltada para a
preparação do Fórum sobre o Mundo do Trabalho.
 Compartilhar informes e encaminhamentos dados desde a última aula até
o momento.
35’ Desenvolvimento
 Propor o aprofundamento da metodologia, considerando que a definição
de:
o Lugar: auditório da escola?
o Data: considerar 4 horários?
o Convidados: confirmação dos convidados ou participantes
 A metodologia pode ser:
o apresentação dos palestrantes seguida de debate;
o Estudantes estudarem os temas e realizarem uma espécie de
“Roda Viva” com os convidados;
o Adaptação da metodologia do Café Latino, com rodas de diálogo a
partir de perguntas norteadoras em cada sala;
o Outra proposição da escola.

 Pedir que as equipes se organizem e apresentem as propostas e avanços


já obtidos.
 Destacar os pontos de convergência e colocar em discussão pontos a
serem discutidos coletivamente.
 Celebrar com o grupo os avanços.
 Definir os encaminhamentos pactuados e agendar próximo encontro
preparatório.
5’ Encerramento
 Pedir às equipes que digam uma frase de incentivo para a realização do
Fórum.

MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÃO


 Pincel
 Cartolina Flip
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 175

AULA 21: História e Esclarecimentos da Previdência Social

TEMA TRABALHO
AULA
História e Esclarecimentos da Previdência Social
21
OBJETIVO
S  Conhecer o sistema previdenciário brasileiro e seus
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 176

benefícios.
 Analisar as possibilidades dadas para seguridade social do
trabalhador.
 Conhecer a história da previdência social.
TEMPO ATIVIDADE
10’ Acolhida
 Organizar a sala em círculo e receber os estudantes;
 Entregar uma folha de papel A4 para cada estudante e solicitar que eles tracem
uma linha dividindo a folha em duas partes. Na primeira parte, os estudantes
escrevem o que eles sabem sobre previdência social: o que é? Para que serve?
Alguns casos envolvidos com previdência. Entre outros.

Desenvolvimento 1
30’  Convidar os estudantes para a leitura do texto “Um pouco
sobre a previdência social”. O professor deve conduzir a leitura da seguinte
maneira: o professor deve enumerar as estudantes de 1 a 5, e diz para todos
ficarem em seus lugares, e deve dar os seguintes comandos:
1. Os estudantes com o Nº 01 – Devem levantar e sentar sempre
que escutarem a palavra “Previdência”;
2. Os estudantes com o Nº 02 – Devem estalar os dedos levemente
sempre que escutarem a palavra “Seguro”;
3. Os estudantes com o Nº 03 – Devem bater uma palma sempre
que escutarem a palavra “Auxilio”;
4. Os estudantes com o Nº 04 – Devem bater o pé no chão sempre
que escutarem a palavra “Social”;
5. Os estudantes com o Nº 05 – Devem falar “Mundo do Trabalho”
sempre que escutarem a palavra “Aposentado”;
6. Toda vez que escutarem a palavra “Trabalhador” outro estudante
deve dar continuidade a leitura.
 Ao final do jogo, reler com o grupo o texto inteiro,
comentando por parágrafos.
10’
Encerramento
 Solicitar que todos retomem a folha distribuída no início da aula e escrevam o
que eles aprenderam sobre Previdência Social na outra parte da folha.
MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÕES
 Folhas de ofício  Realizar a leitura do texto “Informações
 Cópia do texto “Informações Básicas Básicas sobre Previdência Social I” com
sobre Previdência Social I” antecedência.
 Lápis/canetas
 Preparação dos materiais da vivência
com antecedência.
 Observação: Importante o professor
atualizar o texto de acordo com a
aprovação da Reforma
Previdenciária, em tramitação.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 177

Anexo I – UM POUCO SOBRE A PREVIDÊNCIA SOCIAL 22

A Previdência Social funciona como um seguro que garante a renda do


contribuinte e da sua família, quando o segurado fica impossibilitado para o
trabalho. Ela ampara à trabalhadora, com o salário maternidade, após o
parto ou adoção. Quando o contribuinte morre, a sua família tem direito à
pensão.

A pessoa maior de 16 anos pode se inscrever no Instituto Nacional do


Seguro Social (INSS) e garantir os benefícios da Previdência.

Dentre eles está o auxílio-doença, pago ao trabalhador acometido por


doença que, temporariamente, o incapacite para o trabalho. A
aposentadoria é outro benefício a que tem direito, quando completa os
requisitos da lei, ou seja, a idade e o mínimo de contribuições.

Você já deve ter ouvido falar em Previdência Social, mas sabe por que ela
foi criada e qual a sua importância para o trabalhador? E a respeito de
aposentadoria e INSS? O que acontece com os trabalhadores quando
perdem o emprego ou chegam à idade de se aposentar?

Se não respondeu a todas as perguntas, não se preocupe.

Em caso de acidente que deixe o trabalhador impossibilitado de exercer


suas atividades profissionais, por um determinado período, ou que lhe
cause invalidez ou mesmo o leve à morte, quais as providências que ele ou
a sua família deve adotar, no que se refere às suas necessidades
financeiras?

A Previdência Social se preocupa em proteger o trabalhador não somente


em caso de acidente, mas também quando se chega à idade avançada, as
condições físicas o impossibilitam para o trabalho e ele não tem meios para
a própria sobrevivência.

Nas duas situações, é necessário que ele tenha contribuído regularmente


para a Previdência Social. Assim, não terá problemas, porque receberá um
benefício até que recupere as condições de voltar às suas atividades, ou se
aposente, garantindo uma renda para a sua sobrevivência.

Particularmente, no caso de mulheres que precisam parar de trabalhar em


razão do parto, o salário maternidade assegura sua renda mensal por 120
dias23 . A Previdência Social também paga outros benefícios como a pensão
e o auxílio reclusão, destinados à família quando o trabalhador morre ou é
preso. Até o início do século passado, quando o trabalhador brasileiro ficava

22
Disponível em: http://www.mpas.gov.br/arquivos/office/3_111019-144810-757. Data de acesso: 15/12/2012.
23
Importante atualizar esta informação, pois a reforma da Previdência está em tramitação.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 178

doente ou morria, sua família ficava desamparada. Surgia, assim, uma


desestabilização familiar e uma situação de insegurança nas classes
trabalhadoras.

Diante de tal fato, os trabalhadores da Rede Ferroviária tomaram a


iniciativa de fazer uma caixinha, que funcionava como uma espécie de
seguro daquele trabalhador que contribuía corretamente. Esse seguro, nos
momentos de necessidade, dava ao trabalhador ou à sua família o direito de
receber uma ajuda mensal. Foi com base neste modelo que a Previdência
Social foi criada: um sistema de proteção social que assegura o sustento do
trabalhador e de sua família em casos de doença, acidente, gravidez,
prisão, morte ou idade avançada.

Para integrar esse Sistema, a lei determina que todo trabalhador contribua
mensalmente, de acordo com o salário que recebe. Essa contribuição é
guardada pela Previdência Social para, em casos de necessidade do
trabalhador, fazer o pagamento dos benefícios, seja por prazo determinado,
durante o tempo em que o segurado fica doente, ou por prazo
indeterminado, quando se aposenta. Toda pessoa que contribui é
denominada segurado. Para que tenha direito à garantia de renda, o
trabalhador deverá estar inscrito na Previdência Social.

Você sabia que toda pessoa que trabalha para alguém é considerada
empregado e que precisa ter sua carteira assinada, com todas as
obrigações trabalhistas e a contribuição para o INSS, entre outras, em dia?

É importante pensar no futuro e tomar alguns cuidados enquanto se está


em plena capacidade produtiva, conquistando para si e para a sua família
segurança e tranquilidade. É preciso se prevenir, pois como diziam os
sábios de outrora, “um homem prevenido vale por dois”.

Foi pensando em tudo isso que os trabalhadores lutaram pela conquista da


Previdência Social como uma das formas de exercer a sua cidadania. Sim, a
Previdência Social é uma conquista de TODOS os trabalhadores.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 179

TEMA TRABALHO
AULA
Benefícios Previdenciários
22

AULA 22: Benefícios Previdenciários


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 180

OBJETI  Apresentar os principais benefícios previdenciários


VO brasileiros.
TEMPO ATIVIDADE
5’ Acolhida
 Acolher os estudantes perguntando o que ficou de mais forte da aula anterior;
 Ouvir breves comentários e dizer que darão continuidade às discussões sobre os
benefícios previdenciários.
20’ Desenvolvimento 1
 Convidar o grupo para a leitura dialogada do texto: Benefícios
Previdenciários
20’
Desenvolvimento 2
 Realizar a Vivência: Tampinha premiada.
o Providenciar 40 tampinhas de garrafa pet (deve corresponder à
quantidade de estudantes na sala). O professor deve enumerar 10
tampinhas (de 1 a 10) relacionadas às perguntas do conteúdo estudado
na aula. O restante das tampinhas são marcadas com símbolos (estrelas,
“x”, ?...) que não tem nenhum valor para a atividade. As perguntas
estão no anexo.
o Todos os estudantes devem inicialmente ficar com uma tampinha (os
estudantes podem estar em pé ou sentados em círculo) esperando os
comandos do professor.
o O professor executará seis comandos:
1 – será autorizada a circulação das tampinhas nas mãos dos estudantes no
sentido horário. O professor ordena que pare e pede para quem pegou a
tampinha com o número 1 responda a pergunta;
2 – pede que as tampinhas circulem novamente no sentido anti-horário. Para
novamente e solicita que o estudante que está com a tampinha número 10
responda a pergunta.
3 - pede que as tampinhas circulem novamente no sentido horário. Para
novamente e solicita que o estudante que está com a tampinha com o número
1 escolha um colega para responder.
4 - pede que as tampinhas circulem novamente no sentido anti-horário. Para
novamente e solicita que o estudante que está com a tampinha número 5
escolha um colega para responder a pergunta do número 5.
5 - pede que as tampinhas circulem novamente no sentido horário. Para
novamente e solicita que o estudante que está com a tampinha número 7
responda a pergunta.
6 - pede que as tampinhas circulem novamente no sentido horário. Para
novamente e solicita que o estudante que está com a tampinha número 3
escolha um colega para responder a pergunta.
5’
Encerramento
 Solicitar a avaliação de três estudantes sobre o que foi trabalhado em sala.

MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÃO


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 181

 Tarjetas com perguntas sobre o


 Preparar com antecedência o material
conteúdo da previdência social
para a vivência.
 Tampinhas de garrafas
 Cópias do texto: Benefícios
Previdenciários
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 182

Anexo I - BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS24


Benefícios consistem em prestações pecuniárias (pagas em dinheiro) pagas
pela Previdência Social aos segurados ou aos seus dependentes de forma a
atender a cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade
avançada; maternidade; salário-família e auxílio-reclusão para os
dependentes dos segurados de baixa renda; e pensão por morte do
segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes.

PREVIDENCIÁRIOS

Os benefícios previdenciários do Regime Geral de Previdência Social –


RGPS, em sua maioria, dependem de período de carência. Abrangem as
aposentadorias, as pensões por morte, os auxílios, o salário-família e o
salário-maternidade.

APOSENTADORIAS

As aposentadorias são pagamentos mensais vitalícios, efetuados ao


segurado por motivo de tempo de contribuição, idade, invalidez permanente
ou trabalho exercido sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física.

PENSÃO POR MORTE

A pensão por morte é devida ao(s) dependente(s) do segurado, aposentado


ou não, que falece. O menor de idade que se emancipar ou completar 21
anos de idade, salvo se inválido; ou o inválido, caso cesse a sua invalidez.

SALÁRIO-FAMÍLIA

O salário-família é devido ao segurado empregado, exceto o doméstico, e


ao trabalhador avulso, tanto na condição de ativo como na de aposentado
por idade ou por invalidez e aos demais aposentados aos 65 anos de idade,
se do sexo masculino, e aos 60 anos de idade, se do sexo feminino, ou,
ainda, em gozo de auxílio-doença, na proporção do respectivo número de
filhos ou equiparados, de até 14 anos de idade, ou de qualquer idade se
inválido.

SALÁRIO-MATERNIDADE

O salário-maternidade é devido a todas as seguradas da Previdência Social


durante 28 (vinte e oito) dias antes do parto e 91 (noventa e um) dias
depois, pago diretamente pelo INSS no caso das seguradas trabalhadoras
avulsas, empregada doméstica, contribuinte individual, especial e

24
Disponível em: http://www.brasil.gov.br/para/servicos/aposentadoria/previdencia-social. Data de
Acesso: 15/12/2012
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 183

facultativa. Não é exigida carência para as seguradas empregadas,


empregada doméstica e trabalhadora avulsa, sendo exigida a carência de
dez contribuições mensais para as seguradas contribuintes individuais e
facultativas. A segurada especial deverá comprovar o exercício de atividade
rural nos últimos dez meses imediatamente anteriores ao requerimento do
benefício, mesmo que de forma descontínua.

ACIDENTÁRIOS

O benefício acidentário é devido ao segurado acidentado, ou ao(s) seu(s)


dependente(s), quando o acidente ocorre no exercício do trabalho, a serviço
da empresa, equiparando-se a este a doença profissional ou do trabalho ou,
ainda, quando sofrido no percurso entre a residência e o local de trabalho,
provocando lesão corporal ou perturbação.

ASSISTENCIAIS

Os benefícios assistenciais são aqueles concedidos independentemente de


contribuições efetuadas. São eles: renda mensal vitalícia, amparos
assistenciais e pensão mensal vitalícia.

Considera-se que uma família está incapacitada de prover a manutenção do


inválido ou do idoso se a renda mensal familiar "per capita" for inferior a ¼
do salário mínimo.

MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR

1. O que são benefícios previdenciários?

R - Benefícios consistem em prestações pecuniárias pagas pela Previdência


Social aos segurados ou aos seus dependentes.

2. O que são aposentadorias?

R - As aposentadorias são pagamentos mensais vitalícios, efetuados ao


segurado por motivo de tempo de contribuição, idade, invalidez permanente
ou trabalho exercido sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física.

3. O que é pensão por morte?


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 184

R - A pensão por morte é devida ao(s) dependente(s) do segurado,


aposentado ou não, que falece. O menor de idade que se emancipar ou
completar 21 anos de idade, salvo se inválido; ou o inválido, caso cesse a
sua invalidez.

4. O que é o salário Família?

R - O salário família é pago ao segurado empregado, exceto o doméstico, e


ao trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos ou
equiparados, de até 14 anos de idade, ou de qualquer idade se inválido.

5. O que é salário maternidade?

R - O salário maternidade é devido a todas as seguradas da Previdência


Social durante 28 (vinte e oito) dias antes do parto e 91 (noventa e um)
dias depois, pago diretamente pelo INSS.

6. O que é um benefício assistencial?

R - Os benefícios assistenciais são aqueles concedidos independentemente


de contribuições efetuadas. São eles: renda mensal vitalícia, amparos
assistenciais e pensão mensal vitalícia.

7. Você conhece alguém que já solicitou algum beneficio do INSS? Qual


o benefício?

8. Você sabe onde solicitar os benefícios do INSS?

R – Através do telefone 135, nos balcões e postos de atendimentos do INSS


e no site da Previdência Social.

9. O que você aprendeu após essa aula?

10. O que é um benefício acidentário?

R - O benefício acidentário é devido ao segurado acidentado, ou ao(s)


seu(s) dependente(s), quando o acidente ocorre no exercício do trabalho a
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 185

serviço da empresa, equiparando-se a este a doença profissional ou do


trabalho ou, ainda, quando sofrido no percurso entre a residência e o local
de trabalho, provocando lesão corporal ou perturbação.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 186

AULA 23: Aposentadorias e Auxílios - I


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 187

TEMA TRABALHO
AULA
Aposentadorias e Auxílios - I
23
OBJETI
VOS  Conhecer o sistema previdenciário brasileiro e seus
benefícios – aposentadorias e auxílios.
 Refletir sobre o processo de aposentadoria no Brasil.

TEMPO ATIVIDADE
10’ Acolhida
 Receber os estudantes com sala previamente organizada em 05 equipes.
 Resgatar os conceitos e tópicos vistos na aula anterior sobre a Previdência
Social e escrever as ideias centrais no quadro.

35’ Desenvolvimento 1
 Distribuir um tema para cada equipe, conforme abaixo e
solicitar que realizem uma apresentação criativa, que pode envolver,
encenação, cartazes, recortes e colagens, entre outros, para explicar para o
restante da turma o seu tema.
o Equipe 01 – O que é uma aposentadoria?
o Equipe 02 – Aposentadoria especial
o Equipe 03 – Aposentadoria por invalidez
o Equipe 04 – Aposentadoria por tempo de contribuição
o Equipe 05 – O que são auxílios previdenciários?
 As equipes poderão realizarão a leitura dos textos referentes
aos assuntos e complementarão com as mudanças aprovadas para a reforma
previdenciária, abordando o que se mantém e o que mudou. Caso necessário,
devem pedir apoio ao professor ou a um advogado conhecido.
 Observação: As apresentações ocorrerão na próxima aula
5’
Encerramento
o Solicitar a dois ou mais estudantes para compartilharem com a turma seu
sentimento para a próxima aula.

MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÕES


 Cartolinas  Realizar com antecedência a leitura do
 Pincéis texto “Aposentadoria Especial e
 Tintas Aposentadoria por Idade”
 Revistas e jornais  Preparar o material da vivência com
 Colas, fitas e tesouras. antecedência.
 Textos Estudados  OBSERVAÇÃO: IMPORTANTE
ATUALIZAR ESTAS INFORMAÇÕES
COM BASE NA REFORMA
PREVIDENCIÁRIA A SER APROVADA
E QUE ENCONTRA-SE EM
TRAMITAÇÃO NO CONGRESSO
NACIONAL.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 188

Anexo I – APOSENTADORIA2526
A Previdência Social
garante o sustento do trabalhador e de
Tipos de aposentadoria sua família nos casos em que ele esteja
 Especial impedido de exercer suas atividades (por
 Por idade acidente, doença, maternidade etc.) ou
 Por invalidez durante a aposentadoria.
 Por tempo de contribuição

Quem tem direito

Todos os trabalhadores do País têm direito à aposentadoria. Para conceder


o benefício, a Previdência Social dividiu os trabalhadores nas categorias:
empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso e segurado especial.

Contribuição

As contribuições para a Previdência Social são arrecadadas mensalmente


pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Essa renda acumulada mês
a mês é usada para pagar os benefícios do segurado. O valor recolhido
depende da remuneração recebida pelo trabalhador e de seu perfil de
contribuinte.

Solicitação de benefício

Em alguns casos, a solicitação de um benefício só pode ser feita se o


trabalhador tiver cumprido um número mínimo de contribuições mensais.
Essa exigência é chamada de carência e varia conforme o benefício.

Tipos de Aposentadoria

Por idade

A aposentadoria por idade é um benefício concedido a trabalhadores


urbanos do sexo masculino, a partir de 65 anos, e do sexo feminino, a
partir de 60 anos. Para trabalhadores rurais do sexo masculino, a idade
mínima é 60 anos e, para os trabalhadores do sexo feminino, 55 anos.

25
Disponível em:http://www.mpas.gov.br/arquivos/office/3_111019-144810-757.

http://www.previdencia.gov.br/conteudoDinamico.php?id=19

Disponível em:http://www.mpas.gov.br/arquivos/office/3_111019-144810-757.

Data de acesso: 15/12/2012.

26
OBSERVAÇÃO: IMPORTANTE ATUALIZAR ESTAS INFORMAÇÕES COM BASE NA REFORMA PREVIDENCIÁRIA A SER APROVADA E QUE ENCONTRA-
SE EM TRAMITAÇÃO NO CONGRESSO NACIONAL.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 189

Além da idade mínima, é necessário que o cidadão tenha cumprido o tempo


mínimo de contribuição (carência) para ter direito ao benefício.
Trabalhadores urbanos inscritos na Previdência Social devem cumprir pelo
menos 180 contribuições mensais.

Especial

A aposentadoria especial é um benefício concedido ao cidadão segurado que


tenha trabalhado em condições prejudiciais à sua saúde ou à sua
integridade física, como a exposição a agentes nocivos químicos ou
biológicos. O interessado deve comprovar que esteve sujeito a essas
condições, de modo habitual e permanente, durante o período exigido para
a concessão do benefício (15, 20 ou 25 anos de contribuição).

Por invalidez

A aposentadoria por invalidez é concedida aos trabalhadores que forem


considerados incapacitados para exercer suas atividades ou outro tipo de
serviço que lhes garanta sustento. O motivo para a incapacidade pode ser
doença ou acidente, e quem a define é a perícia médica da Previdência
Social. O benefício deixa de ser concedido quando o trabalhador recupera a
capacidade e volta a trabalhar.

A aposentadoria por invalidez não é válida para quem, no momento em que


se filiar à Previdência Social, já tiver doença ou lesão que geraria o
benefício (a não ser que haja agravamento da enfermidade).

AUXÍLIOS

Os auxílios previdenciários são classificados em auxílio-doença, auxílio-


reclusão e auxílio-acidente.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 190

O Auxílio-reclusão, é devido ao(s) dependente(s) do segurado detento


ou recluso, desde que este não receba qualquer espécie de remuneração
da empresa, nem esteja em gozo de auxílio-doença, aposentadoria ou
abono de permanência em serviço ou tenha remuneração superior a R$
810,18 (a partir de 10 de janeiro de 2010).

O Auxílio-acidente previdenciário, regulamentado pela Lei no 9.032/95


é devido ao segurado que, após a consolidação das lesões decorrentes de
acidente de qualquer natureza, sofra redução de capacidade funcional.

O Auxílio-doença tem caráter temporário e é devido ao segurado que


fica incapacitado por motivo de doença. São três as espécies de auxílio-
doença.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 191

TEMA TRABALHO
AULA
Aposentadorias e Auxílios - II
24
OBJETI  Conhecer o sistema previdenciário brasileiro e seus
VOS benefícios – aposentadorias e auxílios.
 Refletir sobre o processo de aposentadoria no Brasil.

TEMPO ATIVIDADE

AULA 24: Aposentadorias e Auxílios - II


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 192

5’ Acolhida
 Realizar a chamada e organiza a sala em círculo.
 Essa aula é reservada para os estudantes realizarem as apresentações
que foram preparadas na aula anterior

35’ Desenvolvimento 1
 Apresentação das equipes.
 Observação: Caso sobre tempo após as apresentações, o professor deve
realizar a leitura dos textos “Aposentadoria” e “Auxílio”, para fixar os
conhecimentos adquiridos com as apresentações.

10’ Encerramento
 O professor pede que os estudantes façam uma reflexão do conteúdo
explorado em sala e sobre a metodologia da vivência realizada.
 Informar aos estudantes que a próxima aula será no formato de uma gincana
onde será feita uma revisão de todo conteúdo.

MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÕES


 Kit Multimídia (Caso alguma estudante  Realizar com antecedência a leitura
necessite) dos textos “Aposentadoria por
 Caderno do Estudante Invalidez e por Tempo de
Contribuição” e “Auxílio por Acidente
e Reclusão”.
 Preparar com antecedência o
material da vivência.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 193

TEMA TRABALHO
AULA
Gincana do Mundo do Trabalho
25
OBJETI Orientar os estudantes a:
VOS  Revisar o sistema previdenciário brasileiro e seus benefícios.
 Retomar os principais aspectos do direito do trabalhador.
TEMPO ATIVIDADE
5’ Acolhida
 Realizar a chamada e dividir a turma em 08 equipes.
 Informar que os estudantes irão trabalhar todos os conteúdos abordados nas

AULA 25: Gincana do Mundo do Trabalho


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 194

últimas aulas do Mundo do Trabalho, em forma de uma gincana.


 Dar as orientações da gincana para a turma (Disponível no material de
apoio ao professor)
15’ Desenvolvimento 1
 Informar o conteúdo de cada equipe e iniciar o estudo dos conteúdos propostos
na tabela anexo.
25’
Desenvolvimento 2
 Realizar a gincana – o formato encontra-se descrito no material de apoio ao
professor – “Orientações para a gincana”.
10’
Encerramento
 Solicitar que os estudantes falem um pouco das experiências que vivenciaram
em sala de aula.
 Informar que a Gincana encerra um bloco de reflexões sobre os direitos e
deveres do empregado e do empregador. Dizer que a próxima aula será voltada
para os preparativos para o Fórum do Mundo do trabalho e na seguinte, serão
realizadas aulas voltadas para a preparação para processos seletivos.
 Pedir que as equipes do Fórum preparem as atividades para a aula seguinte.
MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÃO
 Textos trabalhados em sala e outros
 Preparar o material da vivência com
pesquisados pelos estudantes.
antecedência.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 195

Anexo I - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR – GINCANA

Instruções para a gincana

A turma será dividida 08 equipes (método de contagem de 1 a 8)

Tempo para divisão: 05 minutos

Anexo: Cada equipe terá tópicos dos textos para estudo conforme
tabela abaixo:

O QUE VOCÊ COMPREENDEU SOBRE

Grupo  Carteira de trabalho


1  Contrato de experiência

Grupo  Jornada de trabalho e horas extras


2  Repouso semanal

Grupo  Trabalho noturno


3  Salário

Grupo  13º salário


4  Férias remuneradas

Grupo  Férias coletivas


5  FGTS

Grupo  O que é previdência social?


6  Trabalhador com previdência

Grupo  Aposentadoria por idade


7  Aposentadoria por invalidez
 Aposentadoria por tempo de contribuição
Grupo  Aposentadoria especial
8  Auxílio doença
 Auxílio acidente

Após o momento de estudo das equipes, teremos uma nova divisão de


modo a mesclar bastante as equipes - assim teremos estudantes que
estudaram variados temas em todas as equipes. O professor divide
novamente os grupos com a contagem de 1 a 5.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 196

Cada equipe sorteia suas 6 perguntas. Deve esperar o comando do


professor para desenrolar a pergunta. Os estudantes não podem consultar
nenhum material. Todas as equipes têm 10 minutos para conversar entre os
membros e decidir qual a resposta. O professor disponibiliza uma folha para
anotações.

Ao terminar os 10 minutos todas as equipes tem que parar de responder e


inicia-se o momento das respostas coletivas.

O professor solicita que a equipe 1 inicie respondendo. Se a resposta for


certa marca-se ponto, se for errada marca-se X, conforme quadro abaixo.
Caso a equipe erre, o professor solicita que alguém responda, sem valer
ponto, ou o próprio professor responde. A equipe tem no máximo 30
segundos para responder cada pergunta.

O professor deverá desenhar no quadro, a tabela no formato abaixo, onde


terá o controle da pontuação das equipes.

Perguntas Equipe 1 Equipe 2 Equipe 3 Equipe 4 Equipe 5

01     

02  X   X

03 X   X 

04  X X X 

05 X X X  X

06  X  X 

Total de
04 02 04 03 04
acertos

Perguntas para Gincana –


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 197

1. O que se considera hora extra?


Horas extras são aquelas trabalhadas além da jornada normal de
cada empregado.
2. O empregado pode recusar-se a trabalhar horas extras?
Sim. A recusa é legítima, salvo em caso de força maior ou dentro de
limites estritos, quando a necessidade for imperativa. Para que o
empregador possa legitimamente exigir trabalho em horas extras
suplementares, deverá haver acordo escrito entre as partes ou norma
coletiva.
3. Como pode ser prorrogada a jornada normal de trabalho?
A jornada normal de trabalho somente poderá ser prorrogada em até
duas horas, exceto nos casos de força maior ou necessidade
imperiosa.
4. De que forma deverá ser remunerada a hora extra?
Por determinação constitucional (CF, art. 7º, XVI), deverá ser paga
no mínimo em 50% acima do valor da hora normal, percentual que
poderá ser maior, por força de lei, de acordo ou sentença normativa.
5. O que se considera jornada normal de trabalho?
A jornada de trabalho normal será o espaço de tempo durante o qual
o empregado deverá prestar serviço ou permanecer à disposição do
empregador, com habitualidade, executadas as horas extraordinárias.
Nos termos da CF, art. 7º, XIII, sua duração deverá ser de até 8
horas diárias, e 44 horas semanais.
6. O que é jornada de trabalho?
O tempo em que o empregado permanece em seu local de trabalho,
ou à disposição de seu empregador, é considerado sua jornada de
trabalho.
7. O que é contrato de experiência?
O contrato de experiência é feito para avaliar as aptidões pessoais e o
desempenho profissional do trabalhador, bem como demonstrar as
vantagens e condições de trabalho oferecidas pela empresa.
8. Como deve ser gozado o descanso semanal?
Em princípio, o período deve ser de 24 horas consecutivas, que
deverão coincidir, preferencialmente CF, art. 7º, XIII, no todo ou em
parte, com o domingo. Nos serviços que exigem trabalho aos
domingos (exceção feita aos elencos de teatro e congêneres), o
descanso semanal deverá ser efetuado em sistema de revezamento,
constante de escala mensalmente organizada e sujeita à fiscalização,
necessitando de autorização prévia da autoridade competente em
matéria de trabalho.
9. Em que consiste o repouso semanal remunerado?
Repouso semanal é a folga a que tem direito o empregado, após
determinado número de dias ou de horas de trabalho por semana,
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 198

medida de caráter social e recreativa, visando a recuperação física e


mental do trabalhador. A folga é paga pelo empregador.
10. Se o empregado faltar, injustificadamente, em um dia
dos seis dias que antecedem o descanso semanal, perderá o
direito a ele?
Não. O empregado continuará a ter o direito ao descanso, que é
matéria de ordem social, perdendo, contudo, o direito à remuneração
pelo dia de descanso semanal.
11. De que forma pode ser estabelecido o salário?
O salário pode ser estabelecido por unidade de tempo - mensal,
semanal, diário, por hora, por unidade de produção (ou de obra), por
peça produzida, por comissão sobre venda ou por tarefa.
12. O que se entende por salário "in natura"?
Salário in natura é aquele pago em utilidades, tais como transporte,
alimentos, ou habitação, e não em dinheiro.
13. Qual o prazo para que seja efetuado o pagamento do
salário mensal?
Quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser
efetuado, o mais tardar até o 5º dia útil do mês seguinte ao vencido
(CLT art. 459, §1º).
14. Qual o período considerado noturno, perante a legislação
trabalhista?
Para o trabalho urbano, considera-se noturno aquele realizado entre
as 22 horas de um dia, e as 5 horas do dia seguinte; para o trabalho
agrícola, entre 21 e 5 horas; para o trabalho pecuário, entre 20 e 4
horas.
15. Qual o valor do acréscimo à remuneração do trabalhador
urbano, que realiza tarefa no período noturno?
O acréscimo (chamado adicional noturno) é de 20%, exceto se
executado em revezamento semanal ou quinzenal, percentagem que
incide sobre quaisquer valores, tais como férias, 13º salário, FGTS,
etc.
16. Pode a mulher trabalhar em horário noturno e em
condições de insalubridade?
Sim. Tendo a CF abolido a diferenciação entre homens e mulheres, é
permitido, com determinadas restrições, o trabalho noturno e em
condições de insalubridade.
17. Quem pode executar o trabalho noturno?
Qualquer empregado pode fazer jornada noturna, desde que maior
de idade. “Qualquer um pode cumprir a jornada noturna. A única
exceção são os menores de idade que, em hipótese alguma, podem
ser inscritos em jornadas noturnas ou serviços insalubres,
independentemente do sexo”.
18. Como funciona o trabalho noturno?
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 199

O funcionário é contratado em regime CLT e recebe um adicional


noturno, um acréscimo em seu salário de 20%. Só não tem direito a
receber este extra quem trabalha em sistema de revezamento
semanal ou quinzenal – profissionais, por exemplo, que trabalham à
noite por uma semana, em sistema de plantão, alternando com
trabalhos durante o dia.
19. Em que consiste o décimo terceiro salário?
O décimo terceiro salário, direito garantido pela CF/88(art.7º, VIII),
consiste no pagamento ao empregado, de 1/12 da remuneração
devida no mês de dezembro, por mês de serviço prestado ou fração
de 15 dias.
20. O empregado tem direito a férias anuais e qual a
remuneração?
Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de
férias, sem prejuízo da remuneração (CLT art. 129). A CF/88 estipula
em seu art.7º,XVII, remuneração de férias em valor superior, em
pelo menos um terço, ao valor do salário normal.
21. Qual o período de férias anuais?
O período de férias anuais deve ser de 30 dias corridos, se o
trabalhador não tiver faltado injustificadamente mais de 5 vezes ao
serviço.
22. Quem tem direito à fixação do período de férias?
As férias são concedidas pelo empregador, e por ele fixadas durante
o período subsequente de 12 meses após a aquisição do direito pelo
empregado. A concessão de férias independe de pedido ou
consentimento do trabalhador, pois é ato exclusivo do empregador.
23. Quando deverá ser efetuado o pagamento da
remuneração das férias?
O pagamento da remuneração deverá ser efetuado até 2 dias antes
do início do período fixado pelo empregador, para as férias do
empregado.
24. De que formas podem ser concedidas férias coletivas,
numa empresa?
Podem ser concedidas a todos os trabalhadores, a determinados
estabelecimentos, ou somente a certos setores da empresa, para
serem gozadas em dois períodos anuais, nenhum deles inferior a 10
dias.
25. Como fica a situação dos empregados admitidos há
menos de 12 meses, no caso de férias coletivas?
Suas férias serão computadas proporcionalmente; ao término das
férias, iniciar-se-á a contagem de novo período aquisitivo.
26. É possível o pagamento do abono de férias aos
trabalhadores, no caso de férias coletivas?
No caso de férias coletivas, o abono de férias deverá ser objeto de
acordo entre o empregador e o sindicato da categoria.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 200

27. O que são benefícios previdenciários?


Benefícios consistem em prestações pecuniárias pagas pela
Previdência Social aos segurados ou aos seus dependentes.
28. O que são aposentadorias?
As aposentadorias são pagamentos mensais vitalícios, efetuados ao
segurado por motivo de tempo de contribuição, idade, invalidez
permanente ou trabalho exercido sob condições especiais que
prejudiquem a saúde ou a integridade física.
29. O que é pensão por morte?
A pensão por morte é devida ao(s) dependente(s) do segurado,
aposentado ou não, que falece. O menor que se emancipar ou
completar 21 anos de idade, salvo se inválido; ou o inválido, caso
cesse a sua invalidez.
30. O que é o salário Família?
O salário-família é pago ao segurado empregado, exceto o doméstico,
e ao trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos
ou equiparados, de até 14 anos de idade, ou de qualquer idade, se
inválido.
31. O que é salário maternidade?
O salário-maternidade é devido a todas as seguradas da Previdência
Social durante 28 (vinte e oito) dias antes do parto e 91 (noventa e
um) dias depois, pago diretamente pelo INSS.
32. O que é um benefício acidentário?
O benefício acidentário é devido ao segurado acidentado, ou ao(s)
seu(s) dependente(s), quando o acidente ocorre no exercício do
trabalho a serviço da empresa, equiparando-se a este a doença
profissional ou do trabalho ou, ainda, quando sofrido no percurso
entre a residência e o local de trabalho, provocando lesão corporal ou
perturbação.
33. O que é um benefício assistencial?
Os benefícios assistenciais são aqueles concedidos
independentemente de contribuições efetuadas. São eles: renda
mensal vitalícia, amparos assistenciais e pensão mensal vitalícia.
34. Onde solicitar os benefícios do INSS?
Através do telefone 135, nos balcões e postos de atendimentos do INSS e
no site da Previdência Social.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 201

TEMA TRABALHO
AULA
PREPARAÇÃO PARA O FÓRUM – MUNDO DO TRABALHO III
26
OBJETI  Acompanhar o planejamento do fórum sobre o mundo do

AULA 26: PREPARAÇÃO PARA O FÓRUM – MUNDO DO


TRABALHO III
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 202

VO trabalho com os estudantes


TEMPO ATIVIDADE
10’ Acolhida
 Acolher os estudantes informando que a aula será voltada para a
preparação do Fórum sobre o Mundo do Trabalho.
 Compartilhar informes e encaminhamentos dados desde a última aula até
o momento.
35’ Desenvolvimento
 Propor o aprofundamento da metodologia, considerando que a definição
de:
o Lugar: auditório da escola?
o Data: considerar 4 horários?
o Convidados: confirmação dos convidados ou participantes
 A metodologia pode ser:
o apresentação dos palestrantes seguida de debate;
o Estudantes estudarem os temas e realizarem uma espécie de
“Roda Viva” com os convidados;
o Adaptação da metodologia do Café Latino, com rodas de diálogo a
partir de perguntas norteadoras em cada sala;
o Outra proposição da escola.
 Pedir que as equipes se organizem e apresentem as propostas e avanços
já obtidos.
 Destacar os pontos de convergência e colocar em discussão pontos a
serem discutidos coletivamente.
 Celebrar com o grupo os avanços.
 Definir os encaminhamentos pactuados e agendar próximo encontro
preparatório.
5’ Encerramento
 Pedir às equipes que digam uma frase de incentivo para a realização do
Fórum.
 Informar que terão um ensaio geral antes da realização do Fórum.

MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÃO


 Pincel
 Cartolina Flip
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 203

AULA 27: PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO I -


PROCESSO SELETIVO

AULA TEMA PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO I -


27 PROCESSO SELETIVO
OBJETIV ● Apresentar para a turma as principais etapas que
OS compõem um processo seletivo, relacionando-as à
entrada no Mundo do Trabalho de jovens.

TEMPO ATIVIDADE

5´ Acolhida
 Acolher os estudantes parabenizando e desafiando os estudantes
para a realização do Fórum sobre o Mundo do Trabalho;
 Dizer que estão se aproximando do final do Tema Trabalho e que
terão uma sequência de aulas voltadas para a preparação para o
mundo do trabalho.
 Enfatizar a importância de ficar atento às mudanças e fazer as
adequações necessárias. Lembrar que, no caso do jovem, que tem
pouca experiência, é muito importante destacar os conhecimentos
e ter um bom desempenho nas oportunidades de seleção que
participarem.
 Convidar os estudantes a participarem ativamente das aulas.
30’ Desenvolvimento
Atividade:Trabalhador, empresa e mercado de trabalho
● Dividir a turma em trios e deixar um estudante de fora. Em cada
trio ficam duas pessoas, uma de frente para outra de mãos dadas,
e a terceira pessoa no meio das duas.
● Aqueles que estão no meio das duas pessoas serão os
TRABALHADORES. Os que estão de mãos dadas serão as
EMPRESAS e aquele que sobrou deverá, após o comando, fazer
parte de uma EMPRESA ou ser um TRABALHADOR.
● Colocar uma música animada e dar os seguintes comandos:
o “TRABALHADOR”: os TRABALHADORES de cada trio
deverão sair de suas empresas e procurar outra. Aquele
estudante que estava de fora deve aproveitar para achar
uma EMPRESA, deixando outro estudante de fora (no seu
lugar).
o “EMPRESA”: os estudantes que estão nos trios como
EMPRESA devem deixar seus trabalhadores e procurar
outros. Lembrando que deve sobrar uma pessoa.
o “MERCADO DE TRABALHO”: todos os trios devem se
desmanchar e formar novos trios (com novas EMPRESAS e
novos TRABALHADORES), sempre deixando um estudante de
fora.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 204

● Importante mesclar os comandos e repeti-los até que sinta que foi


o suficiente para movimentar a turma.
● Refletir:
o Como foi para vocês participar desta atividade?
o Qual foi o sentimento de quem ficou de fora?
o Foi fácil entrar nos trios?
o Quais foram os principais desafios?
o Que relação podemos fazer desta atividade com o mercado
de trabalho?
● Reforçar que muitas vezes não é tão simples ingressar/ se
recolocar no mercado de trabalho, portanto, além de muita
perseverança, precisamos nos preparar para este momento.
● Lançar os seguintes questionamentos para o grupo:
o Alguém aqui já participou de algum processo seletivo?
o Conhece alguém que tenha participado?
o Podem comentar rapidamente como foi (ou o que sabe)
dessa experiência?
● Relembrar com a turma os assuntos trabalhados nas aulas de
Mundo do Trabalho (Liderança, Marketing Pessoal, Direitos e
Deveres) e perguntar:
o Que relação estes assuntos têm com processo seletivo?
● Comentar que são questões muitos observadas e valorizadas em
seleções de emprego.
● Destacar que o processo seletivo tem como principal objetivo
identificar dentre os candidatos, aquele que mais se aproxima do
perfil da vaga que a empresa está ofertando.
● Comentar que não existe uma “fórmula mágica” que garanta
aprovação em uma seleção, afinal cada empresa tem suas
exigências específicas e cada vaga tem suas particularidades.
Portanto, a regra universal é: não demonstre ser alguém que você
não é, porque em algum momento cairá em contradição e será
eliminado imediatamente.
15´ Encerramento
 Entregar uma folha em branco para cada estudante e pedir que
desenhe um símbolo que represente a entrada no mundo do
trabalho.
 Após desenhar o símbolo, devem escrever uma palavra que traduza
força, esperança e confiança na conquista de um lugar no mundo
do trabalho;
 Em círculo, os estudantes compartilham seus desenhos e a palavra
de força;
 Motivar os estudantes a desenvolverem a habilidade de apresentar
os seus potenciais nas diversas etapas do processo seletivo.
 Informar que existem várias etapas nos processos seletivos e que
as próximas aulas serão destinadas a trabalhar cada etapa. Pedir
que estudem e analisem currículos, para elaboração na aula
seguinte.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 205

● Folhas de papel
● Lápis de cor
ORIENTAÇÕES
● Estudar sobre processo seletivo.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 206

AULA 28: PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO I -


PROCESSO SELETIVO

AULA TEMA PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO II:


28 CURRÍCULO
OBJETIVOS ● Trabalhar a estruturação e elaboração de um currículo.

TEMPO ATIVIDADE

20’ Acolhimento:
● Explicar que o processo seletivo é composto por várias etapas.
o Alguém sabe dizer quais são? (Análise do currículo, apresentação do
candidato, redação, testes, dinâmica de grupo, entrevista em grupo e
individual).
● Informar que nem sempre os processos seletivos terão todas estas etapas, isso
irá variar de acordo com a empresa e com a vaga.
● Informar que nesta aula eles buscarão abordar a elaboração do currículo..
● Perguntar:
o O que devo incluir no meu currículo?
o Quem já elaborou o seu currículo?
o Vocês sabem quais informações devemos incluir?
● Apresentar a mídia: https://www.youtube.com/watch?v=tW3I0XYJyE0)
● Realizar um painel e sistematizar, com a participação dos estudantes, o
que deve e o que não deve conter no currículo.

40’ DESENVOLVIMENTO 1
Atividade: Meu primeiro currículo
● Dizer que, como já sabem “o que deve” e “o que não deve” incluir em seus
currículos, eles partirão agora para a prática.
● Entregar o “Modelo de Currículo” (anexo) e uma folha de A4 para cada aluno e
pedir para que façam um esboço de como deve ser o seu currículo.
● Circular pela sala observando as produções, auxiliando os alunos se necessário.
(Sugestão: Se possível, utilizar o aplicativo de formatação de currículo, para
celular. Ele pode ser trabalhado individualmente ou em grupos. Se for utilizar,
orientar que baixem o aplicativo na aula anterior).
● Ao final, solicitar que 5 voluntários apresentem suas produções.
● Orientar que os alunos mantenham esse arquivo do currículo atualizado,
inserindo cursos realizados, experiências, etc

10’ ENCERRAMENTO
● Parabenizar todo o grupo pela participação. Explicar que, muito em breve, eles
passarão por momentos onde vivenciarão essas atividades.
● Enfatizar que o currículo é um documento aberto e uque deverá ser atualizado
sempre.
MATERIAIS NECESSÁRIOS

● Plaquinhas e tarjetas – Atividade “O que devo incluir no meu currículo”


● Modelo de currículo (cópias)
● Folhas de papel A4
● Cartolina, canetinhas, lápis de cor, revistas
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 207

● Mural – Atividade “Simulando uma entrevista”

ORIENTAÇÕES

● Mídia com orientações sobre a elaboração de um currículo: “Como fazer um currículo de


sucesso” – (Link https://www.youtube.com/watch?v=tW3I0XYJyE0)
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 208

Anexo I - MODELO DE CURRÍCULO

MODELO:

Nome
xx anos, solteiro/casado, brasileiro

Rua???, nº ??? – Bairro???

Cidade – PE, CEP ???

Tel.: (81) ????

E-mail: ????

Objetivo

Formação

✔ Nome da instituição formadora – nome da formação/curso – ano de


conclusão/status – carga horária;

Outras formações:

✔ Programa XXXX
ORGANIZAÇÃO: XXXX

Formação: XXXX

Projeto: XXXX
h...............................................................PERÍODO

Status ( Concluído, em conclusão?).

Experiências

✔ xxxxx
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 209

Informações Complementares

✔ As formações de maior relevância, mas que não tem perfil direto da vaga devem ser
expressas no item informações complementares.
✔ Experiência profissionais de caráter informal e/ou voluntária de maior relevância deve
ser expressas no item informações complementares.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 210

AULA 29: PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO I -


PROCESSO SELETIVO

AULA TEMA PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO: DINÂMICA DE


29 GRUPO
OBJETIVO ● Refletir sobre a importância da dinâmica de grupo no processo
S seletivo

TEMPO ATIVIDADE

5’ Acolhimento
 Acolher os estudantes informando que hoje terão a oportunidade de refletir
sobre a importância das dinâmicas de grupo nos processos seletivos.
 Perguntar:
o Como se sentem realizando atividades vivenciais?
o O que poderiam levar de aprendizados das aulas vivenciais para a
experiência dos processos seletivos?
40’ Desenvolvimento
● Propor um trabalho relâmpago com os estudantes, dizendo que farão uma
sequência de atividades de dinâmicas de grupo para uma empresa do setor do
varejo.
● Dar alguns minutos para cada um se concentrar e convidá-los para a atividade.
● Grupo em círculo, pedir que cada um faça uma apresentação breve em 30
segundos. Marcar o tempo de cada candidato.
● Na sequência, demarcar o chão da sala com duas linhas paralelas e um espaço
relativo entre elas, propondo um trabalho em grupo: Tem uma tarefa de
atravessar um rio, que está infestado de jacarés, mas com algumas regras:
o Não podem passar com os dois pés;
o Não podem falar com palavras;
o A tarefa só é cumprida se todos cumprirem.
● Após realizadas estas duas atividades, pedir que comentem as vivências:
o O que foi fácil e o que foi difícil?
o Como é realizá-las em um contexto de grupo e o que seria em um
contexto de seleção?
● Comentar os aspectos observados pelos selecionadores ao utilizar a dinâmica de
grupo, dentre eles: a empatia, a capacidade de trabalhar em grupo, a forma de
apresentação pessoal (marketing pessoal), liderança etc. Ressaltar que é muito
comum que as empresas coloquem casos concretos para identificar a capacidade
de solucionar problemas ou de enfrentar desafios.
● Apresentar a mídia: https://www.youtube.com/watch?v=tW3I0XYJyE0)
● Acolher os comentários dos participantes e dizer que as etapas da seleção são
combinadas. Cada uma tem um objetivo específico.
10’ Encerramento
● Pedir para completarem a frase: “Me sinto capaz de participar de processos
seletivos porque ....”

MATERIAIS NECESSÁRIOS

● Fita crepe para marcação do chão


● Computador
● Datashow e Mídia: https://www.youtube.com/watch?v=tW3I0XYJyE0)
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 211

ORIENTAÇÕES

● Mídia com orientações sobre a dinâmica de grupo – (Link :


https://www.youtube.com/watch?v=tW3I0XYJyE0)
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 212

AULA 30: PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO:


ENTREVISTA
AULA TEMA PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO: ENTREVISTA
30
OBJETIVOS ● Vivenciar com a turma algumas situações relacionadas a
processos seletivos, com foco na entrevista.

TEMPO ATIVIDADE
5’ Acolhimento:
● Receber os estudantes convidando-os a realizarem um processo de
simulação de entrevistas de trabalho.

50’ DESENVOLVIMENTO 3
● Dizer: “gostaria de parabenizar a todos os candidatos que chegaram até aqui,
afinal já passaram por duas etapas importantes da seleção. Passaremos agora
para uma 3ª e última etapa que é a entrevista”. (explicar que não trabalharão
neste momento com a redação e matemática, que também integram os
processos seletivos, assim como o teste de informática.
● Informar que este formato de entrevista foi adaptado para que possam trabalhar
no coletivo, perguntas utilizadas em entrevistas individuais.

Atividade: “Simulando uma entrevista”


● Convidar 08 jovens para serem voluntários. Dividir este grupo em dois:
entrevistadores e entrevistados. Pedir para os entrevistadores criarem 2
empresas fictícias e 2 perfis de seleção, construindo um roteiro de perguntas. 02
jovens farão as mesmas perguntas aos candidatos, em locais simultâneos.
● Orientar aos 04 jovens que serão entrevistados que 02 irão juntos para a mesma
empresa e um terá uma atitude adequada e outro, inadequada.
● Pedir para dar início às encenações, iniciando com uma empresa e depois a
outra, cada uma com dois entrevistadores.
● Os estudantes que não participarem diretamente da encenação deverão integrar
o grupo de observação.
● Ao final, perguntar ao grupo:
o Como foi a experiência de ser entrevistado?
o Como foi a experiência de entrevistas?
o Quais as posturas adequadas e as inadequadas e por que?
● Reforçar que eles vivenciaram alguns exemplos de situações vivenciadas em
processos seletivos, mas que provavelmente eles irão se deparar com outras
quando forem para as empresas, de todo modo, os objetivos serão semelhantes:
conhecer mais sobre o processo, que tem o objetivo de aprofundar e identificar o
perfil do candidato.
10’ ENCERRAMENTO
● Realizar uma rodada com os estudantes de uma dica de processo seletivo que
ficou marcante nesta sequência de aulas.
● Parabenizar todo o grupo pela participação. Explicar que, muito em breve, eles
passarão por momentos em que essas atividades trabalhadas serão vividas e
certamente as experiências servirão de aprendizados.
● Lembrar que a próxima aula será para o ensaio geral do Fórum do Mundo do
Trabalho e que o Fórum consolidará todos os conhecimentos e saberes
apreendidos.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 213

● Kit encenação

ORIENTAÇÕES
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 214

AULA 31: PREPARAÇÃO PARA O FÓRUM – MUNDO DO

TEMA TRABALHO
AULA
PREPARAÇÃO PARA O FÓRUM – MUNDO DO TRABALHO IV
31
OBJETI  Realizar o ensaio geral para o fórum sobre o mundo do
VO trabalho com os estudantes
TEMPO ATIVIDADE
5’ Acolhida
 Acolher os estudantes informando que a aula será voltada para a
preparação final do Fórum sobre o Mundo do Trabalho e ensaio geral.
 Compartilhar informes e encaminhamentos dados desde a última aula até
o momento.

TRABALHO IV
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 215

40’ Desenvolvimento
 Retomar os objetivos do Fórum, ressaltando que será um ponto alto no
processo de aprendizagem, quando terão a oportunidade de compartilhar
conhecimentos.
 Repassar com os estudantes toda a sequência do Fórum.
 Conferir com todas as comissões o check list das atividades e dar os
encaminhamentos.
 Fazer o ensaio dos mestres de cerimônia, verificar as perguntas que os
estudantes prepararam para os convidados.
5’ Encerramento
 Realizar uma rodada de expectativas.

MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÃO


 Pincel
 Cartolina Flip
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 216

AULA 32 - 35: FÓRUM SOBRE O MUNDO DO TRABALHO

AULA TEMA FÓRUM SOBRE O MUNDO DO TRABALHO


32-35
OBJETIV ● Aproximar os estudantes do Moderno Mundo do
OS Trabalho

TEMPO ATIVIDADE

Esta atividade será realizada de forma participativa, com


envolvimento dos estudantes e sob a coordenação do
Professor, com 04 aulas preparatórias.
Indica-se que seja realizada no âmbito da Escola e ocupe um
período de 04 aulas, aproveitando a riqueza da participação
de profissionais atuantes no mercado de trabalho e de
possíveis atores estratégicos.

MATERIAIS NECESSÁRIOS

ORIENTAÇÕES
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 217

TEMA TRABALHO
AULA
Encerramento e Reflexões

AULA 36: Encerramento e Reflexões


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 218

36 OBJETI  Refletir o conteúdo aprendido no Tema Trabalho.


VOS  Avaliar e celebrarcom a turma a realização do Fórum sobre o
Mundo do Trabalho.
TEMPO ATIVIDADE
5’ Acolhida
● Sala ambientada previamente pelo professor, com frases dos alunos ,
convidados e com imagens de diversas atividades realizadas.

20’ Desenvolvimento 1
A emoção que sinto...
● Refletir com os estudantes a importância da realização do Fórum. Dizer que
terão uma longa jornada na vida e no trabalho e ser capaz de fazer, de realizar,
é algo muito importante;
● Pedir que completem a frase: “ a emoção que sinto em ter participado e
realizado o Fórum é...”
● Distribuir fitas de papel e pedir que coloquem os pontos a melhorar
● Recolher as fitas e distribuí-las aleatoriamente, circulando a caixa ao som de
uma música alegre. Quando a música parar, a pessoa retira o papel e faz o
comentário;
● Sistematizar os aprendizados dizendo que o movimento que impulsiona a
humanidade é feito de ação, reflexão e ação.

20’
Desenvolvimento 2
● Distribuir uma folha de papel ofício e pedir que dobrem em 8 quadrados (ao
meio primeiro e depois em 4 partes;
● Dizer que terão 10 minutos para fazer o máximo de entrevistas possível com
os colegas. Em cada quadrante, deverão colocar o nome da pessoa e o que
ela destaca do tema trabalho;
● Pedir para compartilharem as respostas, da seguinte maneira: quando um
apresentar, todos os que coincidirem levanta as mãos. O seguinte vai
complementando o que não foi dito e assim sucessivamente.

5’
Encerramento
● Encerrar com todos cantando juntos uma canção que fala de esperança,
escolhida pelo grupo.

MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÕES


 Caixa de som
 Músicas de apoio
● Preparar a sala previamente com
 Folhas de papel coloridas A4
depoimentos e imagens.
 Fitas de papel
 Canetinhas
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 219

Planos de Aulasde
Ética e Cidadania
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 220

MUNDO DO TRABALHO
DISTRIBUIÇÃO DAS AULAS - 3º ANO
ÉTICA E CIDADANIA

CARGA
CONTEÚDOS / AULAS / ÉTICA E CIDADANIA
HORÁRIA
Aula 1 - Ética no Mundo do Trabalho 50’
Aula 2 - Ética na Prática 50’
Aula 3 - Tipos de Assédio no Mundo do Trabalho 50’
Aula 4 - Direitos Legais em Relação aos Tipos de Assédio. 50’
Aula 5 - Júri Simulado I 50’
Aula 6 - Júri Simulado II 50’
Aula 7 - Relação Estado/Cidadão 50’
Aula 8 - Função Arrecadadora do Estado I 50’
Aula 9 - Função Arrecadadora do Estado II 50’
Aula 10 - Tributos Municipais e Estaduais 50’
Aula 11 - Tributos Municipais e Estaduais 50’
Aula 12 - Instrumentos de Arrecadação de Tributos 50’
Aula 13 - Noções Básicas de Defesa do Consumidor 50’
Aula 14 - Acessibilid ade 50’
Aula 15 - Consumo Consciente I 50’
Aula 16 - Consumo Consciente II 50’
Aula 17 - Responsabilidade Social I 50’
Aula 18 - Responsabilidade Social II 50’
Aula 19 - Os Princípios da Cultura de Paz 50’
CARGA HORÁRIA TOTAL 19h
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 221

AULA 01: Ética no Mundo do Trabalho


TEMA: Ética e Cidadania
Ética no Mundo do Trabalho
OBJETIVOS: Orientar os estudantes a:
• Conhecer o significado de ética e de moral.
• Estimular a adoção de princípios éticos que possam
sedimentar a sua trajetória profissional.
Acolhida
15 • Acolher os estudantes, informando-lhes sobre o Tema a ser
abordado neste período, voltado para a ÉTICA E A
CIDADANIA.
• Solicitar voluntários para falar um pouco sobre a experiência
com as reflexões da disciplina, com maior enfoque na parte
relacionada ao mundo do trabalho
• Do que mais lembram?
o Que impactos as aulas tiveram em sua vida?
o Que expectativas têm para esse ano?
• Acolher e comentar as falas, apresentando o novo macro-
tema, enfatizando a importância de discutir e de
desenvolver posturas éticas na vida e no moderno Mundo do
trabalho
Desenvolvimento 1
30 • Organizar a turma em seis equipes.
• Apresentar o vídeo “O que é Ética?”
http://www.youtube.com/watch?v=8MiLeWcXYYE

• Provocar os estudantes com as seguintes perguntas:


• Vocês já ouviram falar em ética?
o Vocês se consideram éticos?
o E o que entendem por moral?
o Convidar os estudantes a realizarem a leitura do texto
“Ética no Mundo do Trabalho I”, que consta no caderno
do estudante.
• Estimular a leitura entre os estudantes de cada parágrafo do
texto.
5 Encerramento
• Finalizar questionando a turma se o conceito básico de
moral e ética foi compreendido, reforçando a importância da
ética no ambiente de trabalho.
RECURSOS: • Caderno do estudante
• Vídeo “O que é Ética?”
• Kit Multimídia

ORIENTAÇÕES • Realizar a leitura do texto “Ética no Mundo do Trabalho I”


AO antecipadamente
PROFESSOR: • Preparar o material da atividade com antecedência
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 222
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 223

Anexo 01 - ÉTICA NO MUNDO DO TRABALHO I27

TENTANDO ENTENDER O QUE É ÉTICA...28


Difícil não é fazer o que é certo,
é descobrir o que é certo fazer."
Robert Henry Srour

Afinal, o que é ser ético? Até que ponto a gente acha que está agindo de maneira
ética? E quando não estamos? Como saber?

Um educador e filósofo brasileiro chamado Mario Sérgio Cortella, em um de seus


mais recentes livros, faz essa provocação:

“Existe alguém sem ética, posso falar que alguém não tem ética? Ou eu
devo dizer que aquilo é antiético?

Aquele que frauda o imposto, aquele que pratica corrupção, aquele que para
o carro em fila dupla praticou um ato não ético ou antiético?

Posso eu dizer que alguém não tem ética? Não. Por quê? Porque, se você
tem princípios e valores para decidir, avaliar e julgar, então você está
submetido ao campo da ética”

Ainda segundo esse autor, não existe "falta de ética”, pois, o que, provavelmente
queremos dizer é: "isto é antiético", ou seja é contrário a uma ética que esse grupo
compartilha e aceita.

“Posso dizer que um bandido tem ética? Posso. Ele tem princípios e valores
para decidir, avaliar, julgar. O que eu posso dizer é que a ética que ele tem
é contrária à minha e à sua.

Existe algum tipo de ser humano que eu posso dizer que é aético? Sim,
aquele que não puder decidir, avaliar, julgar. Por exemplo, o Imposto de
Renda tem uma legislação que permite que seja seu dependente quem for
incapaz: a criança ou o adolescente até determinada idade, uma pessoa com
muita idade, pessoas com algum tipo de deficiência”.

Mas, o que seria “Ética”, então? A ética está presente em todas as raças. Ela é um
conjunto de regras, princípios ou maneira de pensar e expressar daquele
determinado grupo.

Por que a ética é necessária e importante?

27
Fonte: Texto adaptado. Disponível em: http://www.podium.pro.br/forum/6-Filosofia/158-%C3%89ticaMoral---A-
Quest%C3%A3o-da-LIBERDADE.html. ACESSO 12.11.2012
28
Fonte: texto elaborado a partir das ideias centrais do filósofo Mario Cortella, no livro “Qual é a tua Obra? sintetizadas,
no site: purareflexao.blogspot.com.br/2011/07/os-antieticos-e-os-aeticos-mario-sergio.html (acesso em 12/10/2012,
às 9:00); e de fragmento da palestra de Wanda Engel, no simpósio sobre Educação Profissional no Ceará, ocorrido em
Junho de 2012.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 224

A ética tem sido o principal regulador do desenvolvimento histórico-cultural da


humanidade. É impossível pensar em ética se a gente não pensar em convivência.
Sem ética, ou seja, sem a referência a princípios humanitários fundamentais
comuns a todos os povos, nações, religiões etc, a humanidade já teria se
despedaçado até à auto-destruição.

Segundo o educador Cortella, “a ética é o conjunto dos princípios e valores de


alguém. Portanto, é muito mais do campo teórico. A moral é a prática, é o exercício
das suas condutas. Eu tenho uma conduta no dia-a-dia, chama-se conduta moral. A
ética são os princípios que orientam a minha conduta.

Do ponto de vista teórico, ética e moral não são a mesma coisa. Estão conexas. Eu
posso dizer que algo é imoral, mas não posso dizer que é aético. É imoral quando
colide com determinados princípios que uma sociedade tem. Existem morais
particulares, mas a ética é sempre de um grupo, sempre de uma estrutura maior,
porque não existe razão para você ter princípios de conduta e valores se você vive
só”!

Mas, e em nosso dia-a-dia, como a ética se expressa em minhas condutas?

Alguns fundamentos morais são praticamente “civilizatórios”, são básicos. É fácil


falar em condutas inaceitáveis, como matar, roubar, destruir o patrimônio de outra
pessoa... Mas e quando nos colocamos frente a situações como baixar músicas na
internet, entrar no cinema com carteira falsificada ou comprar um DVD pirata? Que
mal esses atos provocam em alguém? O que eles causam em mim e na sociedade
da qual eu participo da construção?

Segundo Wanda Engel, superintendente do Instituto Unibanco em 2012, Ética


poderia ser resumida em 3 palavras:

CORTESIA – significando tratar o outro como gostaria de ser tratado

EMPATIA – refletindo a capacidade de alguém em se colocar no lugar do outro

SOLIDARIEDADE – representando minha capacidade de fazer algo pelo outro.

A ausência da capacidade de cortesia, empatia e solidariedade, resultaria em que?


Vamos pensar um pouco sobre isso?
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 225

AULA 02: Ética na Prática


TEMA: Ética e Cidadania
Ética na Prática
OBJETIVOS: • Mobilizar os estudantes para a adoção de princípios éticos
que possam sedimentar suas trajetórias profissionais;
• Trabalhar com o grupo as normas de conduta que regem as
relações de trabalho.
• Refletir sobre a os códigos de ética e de conduta das
organizações sinalizando a adoção pelos colaboradores e
parceiros.
Acolhida
5 • Acolher a turma informando que na aula anterior puderam
refletir sobre a Ética e a Moral em geral. Na aula de hoje,
irão aprofundar sobre como estes conceitos se manifestam
no mundo corporativo.
• Perguntar aos estudantes se eles conhecem código de
conduta de alguma empresa. Que aspectos integram o
Código de Conduta?
• Informar que irão refletir sobre esse tema, convidando-os
para formarem cinco grupos.
Desenvolvimento 1
20 • Solicitar a leitura dialogada do texto “Ética na Prática”, sobre
o código de ética da empresa Petrobrás.
• Reforçar com os estudantes o porquê de tais condutas
serem adotadas no código de ética de uma empresa.
20 Desenvolvimento 2
• Vivência: Construção do Código de Ética da Turma
• Cada grupo fica responsável por criar códigos de conduta em
seus respectivos tópicos:
o No exercício da função de estudante;
o No relacionamento com os colegas e professores;
o Quanto a intimidações que configurem bullying;
o Quanto ao patrimônio público;
o Quanto a segurança e imagem da escola.

• Informar que terão cerca de cinco minutos para


conversar nas equipes e planejar sua apresentação,
que terão duração de 3 minutos.
3 Encerramento
• Recolher os tópicos, solicitando que grampeiem para
devolução ao professor que irá verificar no planejamento e
fixar, se for o caso, na próxima aula dentro da sala.

RECURSOS: • Folhas em branco


• Caderno do Estudante
• Grampeador

ORIENTAÇÕES • Realizar previamente a leitura do texto o texto “Ética na


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 226

AO prática”
PROFESSOR: • Preparar o material da atividade com antecedência

Anexo 01 - ÉTICA NA PRÁTICA29

Não se pode separar o que a pessoa é no âmbito pessoal do seu comportamento


profissional. Via de regra, sua bagagem de valores cultivados ao longo da sua
existência, por influência do meio em que viveu ou por eleição própria, se estende
para sua vida profissional.

No mundo do trabalho, sob vários aspectos, a pessoa revela seus valores e seus
princípios éticos. Uma empresa pode, entretanto, definir o que é exigido do seu
corpo funcional, indicando sua ética empresarial e permitindo – ou não – tolerar de
seus funcionários comportamento que seja divergente dos valores que a empresa
tomou como seus.

Veja a seguir o modelo de um código de ética:

NO EXERCÍCIO DO CARGO OU FUNÇÃO

• Buscar o melhor resultado global para a empresa, mantendo sempre uma


atitude transparente, de respeito e colaboração com os colegas de trabalho,
representantes dos empregados e os públicos de interesse.
• Não usar cargo, função, atividade, facilidades, posição e influência com o fim
de obter qualquer favorecimento para si ou para outrem.
• Exercer suas atribuições com efetividade, eliminando situações que levem a
erros ou a atrasos na prestação do serviço.
• Respeitar a propriedade intelectual (Direitos autorais).

NO RELACIONAMENTO COM GERENTES E COLEGAS

• Reconhecer os méritos relativos aos trabalhos desenvolvidos por colegas ou


gerentes.
• Não prejudicar a reputação de colegas ou gerentes por meio de julgamentos
preconceituosos, falso testemunho, informações não fundamentadas ou
qualquer outro subterfúgio.
• Estimular a manifestação de ideias e discussões em fóruns próprios.
• Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor,
idade e qualquer outra forma de discriminação.

QUANTO A INTIMIDAÇÕES

29
Fonte: Texto adaptado. Disponível em: http://www.petrobras.com.br/pt/quem-somos/estrategia-
corporativa/downloads/pdf/codigo-de-etica-sistema-petrobras.pdf. Data de acesso: 13.11.2012
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 227

• Não tolerar intimidações, ameaças ou assédios de qualquer tipo.


• Não se submeter a situações de assédio moral e denunciar o assediador.
• Respeitar a hierarquia, porém informar imediatamente a gerência superior
qualquer comportamento irregular, desde que devidamente fundamentado.

QUANTO AO PATRIMÔNIO, SEGURANÇA, SIGILO E IMAGEM DA EMPRESA.

• Preservar o patrimônio da empresa (equipamentos, materiais, informações


tecnológicas).
• Utilizar o correio eletrônico para assuntos pertinentes ao seu trabalho, não
disseminar mensagens que possuam conteúdos ilegais, pornográficos,
racistas e de cunho religioso ou político.
• Exigir um ambiente de trabalho adequado, visando à segurança, a higiene, a
saúde e ao bem-estar.

Suspender a realização de atividades, após tomar as medidas corretivas,


caso haja situações em que a vida e/ou integridade física sua e/ou de
seus colegas de trabalho se encontre em risco grave e iminente,
comunicando o fato imediatamente ao seu superior hierárquico.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 228

AULA 03: Ética no Mundo do Trabalho II


TEMA: Ética e Cidadania
Ética no Mundo do Trabalho II
OBJETIVOS: Orientar os estudantes a:
• Conhecer as diversas formas de assédio.
• Diferenciar assédio moral e assédio sexual.
Acolhida
5 • Acolher a turma perguntando aos estudantes se eles
recordam o que é Ética, conforme o conceito visto na
primeira aula do Tema.
• Dividir o grupo em seis equipes.
Desenvolvimento 1
40 • Provocar os estudantes com as perguntas:
o Vocês já ouviram falar de assédio?
o Onde?
• Observação: provavelmente os estudantes direcionem a
falar sobre o assédio sofrido pelos artistas. Portanto,
lembrar que existem diversas formas de assédio. Dar
exemplos e diferenciar o assédio como uma prática de
violência (moral ou sexual) da prática do assédio como
circulado no senso comum, ex: “tal artista é assediado por
seus fãs ao chegar no aeroporto”.

• Refletir que, o assédio como violência causa dor emocional e


muitas consequências para quem sofre, a exemplo de crise
de ansiedade, depressão etc.

• Convidar os estudantes para a leitura dialogada do texto


“Ética no Mundo do Trabalho II” contido no caderno do
estudante.

• Pedir para 3 grupos falarem sobre o assédio moral e os


outros três sobre o assédio sexual.

5 Encerramento
• Solicitar a dois voluntários para falar dos aprendizados da
aula e a outros dois voluntários para falar sobre um
compromisso pessoal assumido em casos de assédio.
RECURSOS: • Texto “Ética no Mundo do Trabalho II

ORIENTAÇÕES • Realizar a leitura do texto “Ética no Mundo do Trabalho II”


AO Antecipadamente
PROFESSOR: • Preparar o material para a atividade com antecedência.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 229
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 230

Anexo 01 - ÉTICA NO MUNDO DO TRABALHO II


Assédio30
Constantemente vemos na mídia discussões sobre o assédio. Primeiro, precisamos
entender o significado desta palavra. Assédio significa cerco, sitiar algo ou alguém a
fim de dominá-lo, tomar para si. No mundo do trabalho, encontramos alguns casos
em que vemos funcionários, muitas vezes utilizando a cultura do poder, para
conseguir algum proveito em cima de outros funcionários, seja por ocuparem
cargos menores, ou então pela fragilidade apontada pelo companheiro de trabalho.

A seguir, vamos conhecer os dois principais tipos de assédios registrados em locais


de trabalho: o assédio moral e o assédio sexual.

Assédio Moral

As agressões oriundas do assédio moral são tão danosas para a autoestima do


trabalhador que chegam a desequilibrá-lo emocionalmente de modo relevante. A
ferida emocional pode permanecer como uma chaga para o restante de sua vida
e/ou levá-lo a ferir-se ainda mais.

Quando ainda no meio escolar, um exemplo bastante discutido é o assédio


chamado Bullying, que se caracteriza em ridicularizar ou menosprezar um colega de
escola por uma característica própria (física ou comportamental). Neste caso,
observa-se uma mudança comportamental do colega, que por muitas vezes, desiste
de estudar ou tem medo de frequentar a escola, trazendo sérias repercussões no
seu desenvolvimento pessoal e profissional.

Quando chegamos ao ambiente de trabalho, podemos nos deparar com pessoas


que se sentem no direito de nos desestabilizar por características próprias ou ainda
por se acharem no direito de cobrar tarefas delegadas que não condizem com a
função correspondente, ou por pagar salários inferiores à realidade da função.
Nestes casos, temos a apresentação do assédio moral.

O funcionário que sofre assédio poderá se sentir coagido e deprimido em seu


ambiente de trabalho. Quando o funcionário se certifica que houve a agressão do
assédio, ainda que isoladamente seja pequena, pela repetição caracterizadora,
percebe-se que gera danos muito maiores que uma grande agressão isolada, a qual
ensejará é claro, uma reparação, mas que, por mais que seja vexatória e pública,
revertendo-se em um dano moral, não será capaz de desestruturar a vítima, como
o assédio moral o faz, a ponto de ela chegar a atentar contra sua própria vida.

Assédio Sexual

Assédio sexual é um tipo de coerção de caráter sexual praticada por uma pessoa
em ambiente de trabalho ou acadêmico, independentemente de sua posição
hierárquica em relação ao assediado e caracteriza-se por ameaças, insinuação de
ameaças, flertes impróprios, sedução ou hostilidade contra o assediado.

30
Fonte: Adaptado de texto disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Ass%C3%A9dio_sexual, com contribuição de
Rodrigo Prata sobre o conceito de “silêncio profissional” Acesso em: 12.11.2012
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 231

No Brasil o assédio está assim definido na lei número 10.224, de 15 de maio de


2001: "Constranger alguém com intuito de obter vantagem ou favorecimento
sexual, prevalecendo-se o agente de sua condição de superior hierárquico ou
ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função."

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) define assédio sexual como “atos,


insinuações, contatos físicos forçados, convites impertinentes, desde que
apresentem uma das características a seguir:

a) Ser uma condição clara para manter o emprego.

b) Influir nas promoções da carreira do assediado.

c) Prejudicar o rendimento profissional, humilhar, insultar ou intimidar a vítima.

d) Ameaçar e fazer com que a vítima ceda, por medo de denunciar o abuso.

e) Oferta de crescimento de vários tipos ou oferta que desfavorece as vítimas em


meios acadêmicos e trabalhistas entre outros, e que no ato possa dar algo em
troca, como possibilitar a intimidade para ser favorecido no trabalho.”

Silêncio Profissional

Por último e talvez o mais comum de se ver nas empresas é o silêncio profissional.
Muitas pessoas o confundem com sigilo profissional, mas os dois são bem
diferentes. O sigilo profissional é algo saudável e necessário em alguns cargos e
funções da empresa. Geralmente os funcionários da gestão da empresa, como
gerentes, coordenadores, presidentes, contadores possuem informações que não
devem ser divulgadas com todos do capital humano da empresa, pois são
informações consideradas sigilosas e que podem comprometer o funcionamento da
empresa.

No caso do silêncio profissional, um funcionário percebeu algum tipo de assédio


com outro funcionário e preferiu ficar omisso, ou seja, em silêncio, por amizade
com o assediador, ou até mesmo medo de represálias em relação ao colega de
trabalho.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 232

AULA 04: Direitos Legais em Relação aos Tipos de Assédio.


TEMA: Ética e Cidadania
Direitos Legais em Relação aos Tipos de Assédio.
OBJETIVOS: • Compreender como agir diante uma situação de assédio no
ambiente de trabalho.
• Refletir sobre os direitos legais em relação a situação de
assédio moral e/ou sexual.
Acolhida
5 • Acolher os estudantes com a sala já organizada em círculo.
• Retoma os principais pontos abordados na aula anterior,
perguntando o que foi ficou de mais forte.
Desenvolvimento 1
40 • Perguntar aos estudantes:
o O que vocês fariam caso passassem por uma situação de
assédio moral?
o Se fosse sexual? Vocês acham que possuem direitos na
Justiça nestes casos?
o Quem deve procurar?
• Distribuir os recortes do texto “Ética no mundo do trabalho
III” em 06 tarjetas, entregando uma delas para cada equipe.
• Solicitar que cada equipe leia sua tarjeta e elabore uma
apresentação/ esquete de 02 minutos de duração,
caracterizando um tipo de assédio, apresentando a
resolução da situação de acordo com a orientação contida na
tarjeta que receberam.
o Equipe 01 – Fale com o assediador
o Equipe 02 – Fale com o chefe do chefe
o Equipe 03 – Fale com o RH
o Equipe 04 – Fale com o dono da empresa
o Equipe 05 – Fale com a polícia
o Equipe 06 – Fale com a Justiça
• Realizar os comentários a partir das apresentações. Lembrar
que muitas empresas já criaram canais de denúncias,
previstos em seus códigos de Ética e de Conduta.
5 Encerramento
• Formar um círculo com os estudantes e pedir que cada
um(a), na sequência da roda, deixem uma mensagem com
gestos para a prevenção e o enfrentamento de situações de
assédio vividas no mundo do trabalho.
RECURSOS: • Folhas de papel A4 (quantidade suficiente para pelo menos
uma folha para cada estudante)
• Cartolinas
• Revistas
• Pincéis
• Kit “encenação” (adereços que possam ser utilizados na
apresentação das equipes).
• Tesouras.
ORIENTAÇÕES • Estudar previamente o texto do caderno do estudante
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 233

AO “Como agir em caso de assédio?”


PROFESSOR:

Anexo 01 - ÉTICA NO MUNDO DO TRABALHO III


Como agir em caso de assédio?
Fale com o assediador

O primeiro passo para resolver uma situação de assédio moral é ter uma conversa
franca com o suposto assediador. Ele pode não estar percebendo o assédio que
pratica ou mesmo nem estar praticando o assédio, num possível caso de
equivocada percepção por parte de quem o acusa.

“Às vezes, o outro não tem consciência da sua influência sobre o funcionário e,
quando ultrapassa o limite, tem que ser mostrado isso a ele”, diz Luiz Edmundo
Rosa, diretor de educação da ABRH-Nacional.

No caso de assediador ser um colega de trabalho, também o primeiro a fazer é


procurar o respectivo chefe. Mas a psicóloga Maria do Carmo Célico, especializada
em assédio moral no trabalho, alerta para a reação que o chefe pode ter.

“Já houve casos em que a pessoa procurou o chefe e ele disse que ela estava louca,
não aceitava mudanças e precisava rever seus conceitos”, diz Maria do Carmo.

Fale com o chefe do chefe

Procure o superior do seu chefe. Se o chefe é o assediador e a conversa franca com


ele não funcionou, o superior dele deve, então, ser procurado pela vítima. “A
hierarquia obriga que a sigamos, com todo o risco que eu possa ter. Mas o pior é
não fazer nada”, diz o diretor de educação da ABRH-Nacional.

Rosa cita a “hierarquia” porque, segundo ele, ir direto ao superior do chefe sem
falar primeiro com este (o assediador), pode não ser uma boa saída. “Imagine se
ele perguntar se você já falou com o seu chefe e você não falou. Vai te desarmar”,
argumenta. Ele observa que, além do diálogo travado pessoalmente, é
recomendado que a vítima oficialize seu pedido por providências por escrito,
protocolando uma carta para o chefe. O documento poderá ser útil caso, mais
tarde, a pessoa venha a acessar a Justiça.

Fale com o RH

Entre em contato com o RH da empresa. A psicóloga e consultora Maria do Carmo


Célico afirma que é sempre importante tentar esgotar todas as possibilidades de
solução dentro da própria empresa antes de se pensar em procurar a Justiça.
Entrar em contato com o departamento de recursos humanos pode ser uma saída.
E, caso a pessoa esteja tendo dores de cabeça, crises de choro, problemas
digestivos, insônia, aumento da pressão arterial, palpitações e tremores sem
qualquer justificativa, é o caso de procurar o departamento médico da empresa ou
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 234

um médico do trabalho conveniado. Pode ser que já se esteja doente em


decorrência do assédio moral, e um profissional da saúde do trabalho pode
diagnosticar isso.

Fale com o dono da empresa

Procure diretamente o dono ou presidente da empresa. Se no âmbito das chefias o


caso não for solucionado, o dono da empresa ou seu presidente podem ser
acionados. Isso, claro, em se tratando de uma empresa de menor porte, em que o
funcionário tenha acesso facilitado ao executivo. Se a empresa for uma
multinacional, por exemplo, a possibilidade é considerada por Rosa uma exceção,
porém, mesmo assim, não descartável.

Fale com a polícia

Faça um boletim de ocorrência. Ainda antes de partir para o acionamento da


Justiça, a polícia pode ser procurada para a confecção de um boletim de ocorrência.
Pode ser, por exemplo, uma delegacia da mulher. “A polícia chama a pessoa
acusada”, observa Rosa. E, a partir de uma conversa como esta, mais formal, o
caso pode se resolver.

Fale com a justiça

Procure a Defensoria do Estado. Por fim, se nenhum dos esforços anteriores


funcionarem a contento da vítima, esta deve reunir toda a documentação e provas
que tiver contra o assediador para acioná-lo judicialmente. Se o assédio envolver
discriminação, por exemplo, as defensorias públicas podem ser o canal.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 235

AULA 05: Júri Simulado I


TEMA: Ética e Cidadania
Júri Simulado I
OBJETIVOS: • Fortalecer o conceito de Assédio Moral, com aplicação
prática, via estudo de caso;
• Desenvolver a capacidade de argumentação e de
comunicação dos estudantes.

Acolhida
5 • Sala previamente organizada em formato de um Júri,
contendo: lugar do Juiz, defesa, acusação, jurados, réu e
plateia.
• Iniciar a aula dizendo aos estudantes que, baseados nos
princípios éticos, acontecerá a simulação de um júri em sala
de aula. Perguntar: Vocês estão convidados a participar!
Vamos?
• Organizar a turma em três equipes, de acordo com a
situação proposta para simular um júri:
o Grupo 1 – Acusação;
o Grupo 2 – Defesa;
o Grupo 3 – Jurados.

Desenvolvimento
40 Estudo de Caso:
• Distribuir o mesmo caso para os três grupos. Importante
redigir o caso previamente, colocando apenas o fato e não a
resolução judicial.
• Orientar que os grupos terão 10 minutos para o estudo do
caso, distribuído em sala de aula. Pedir que cada ator se
atenha a argumentos relativos à sua função no Júri.
• Solicitar que, após o estudo do caso, as equipes da
Acusação e da Defesa combinem suas estratégias para
firmar suas posições. Devem também definir se um ou mais
estudantes defenderão suas posições com argumentos
definidos pela reunião entre eles.
• Realizar o júri, com todos os participantes em seus locais.
Os estudantes que não estiverem diretamente na encenação
devem compor a plateia. O professor atua como juiz,
monitorando o tempo, estabelecendo a ordem e a boa
condução da atividade e profere a sentença, com a leitura
da decisão dos jurados.
• Após apresentação da acusação e da defesa, dar 5 minutos
para os jurados tomarem a decisão e redigirem a sentença.
• Após apresentação, perguntar:
o Como se sentiram?
o O que foi observado pela plateia?
o Quais os aprendizados dessa experiência?
• O professor apresenta o desfecho da situação real,
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 236

relacionando os aspectos abordados no caso com os


estudados em sala.

5 Encerramento
• Solicitar a avaliação da aula por cinco voluntários e mobilizar
a turma para ao Júri Simulado II.

RECURSOS: • Cópias do caso a ser estudado e realizado o Júri


• Folhas em branco
• Kit encenação com adereços para apresentações.

ORIENTAÇÕES • Ler com antecedência o caso sugerido para a aula.


AO • Preparar o material da atividade com antecedência.
PROFESSOR:
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 237

Anexo 01 - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR


JURI SIMULADO I

Professor, segue abaixo a matéria completa referente ao estudo de caso proposto


para a aula. Na matéria completa encontra-se a finalização do caso apresentado.
Se achar conveniente, ao fim da simulação e parecer do júri, apresentar a solução
real dada. Lembramos ao professor de manter o sigilo para não expor as pessoas
envolvidas no ocorrido.

Fonte da matéria:

http://www.prt21.mpt.gov.br/imprensa-noticias.php?noticia=193

Acesso: 13.11.2012

EMPRESA É CONDENADA POR ASSÉDIO MORAL CONTRA TRABALHADORES


REABILITADOS E PAGARÁ INDENIZAÇÃO DE 250 MIL REAIS

Multinacional permitia a humilhação de trabalhadores que retornavam ao serviço


após licença médica por doença laboral

Natal (RN), 02/06/2011 – O Ministério Público do Trabalho no RN obteve a


condenação judicial da TIM Celular S/A, em face do assédio moral praticado contra
trabalhadores reabilitados.

Investigação promovida pela Procuradora-Chefe, Izabel Christina Baptista Queiróz


Ramos, apurou que os trabalhadores que retornavam de licença médica, após
recuperação de doença do trabalho, eram destratados pelos seus superiores, sendo
também impedidos de conviver com os demais colegas de trabalho.

Testemunhas ouvidas em juízo apontaram a existência de “um quarto escuro” ou


“quarto de castigo”, onde os trabalhadores eram postos e isolados do ambiente da
empresa. Naquele local eles passavam horas sem que nenhuma atividade lhes
fosse atribuída, e eram proibidos de falar de sua situação aos demais colegas de
trabalho. Testemunhas disseram em juízo que além destes atos discriminatórios,
ainda foram impedidos de realizar refeições no refeitório da empresa e ter acesso à
internet e à rede interna de computadores da empresa.

O tratamento vexatório era direcionado aos trabalhadores que foram vítimas de


doenças ocupacionais, o que tornava ainda mais grave a situação discriminatória.

A prática de assédio alcançou tal grau que, muitos deles, tinham medo de se
submeter a tratamento para a cura de doença ocupacional, temendo serem
perseguidos por seus superiores, constatou a investigação do MPT.

Para a Procuradora Chefe, Izabel Christina Baptista Queiróz Ramos, a situação


vivenciada na empresa criava um intolerável círculo vicioso: “O trabalhador adquiria
a doença ocupacional, e, após recuperar-se da doença e gozar de licença
acidentária, retornava às suas atividades para ser destratado por seus superiores
até que, não suportando mais a pressão emocional, pedisse demissão.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 238

Assim, todo o assédio tinha por objetivo retirar dos quadros, via demissão, o
trabalhador que fora portador de doença laboral e estava em fase de reabilitação.
Trata-se do esgotamento da mão de obra e sua substituição por um novo
trabalhador, que sofrerá o mesmo processo de degradação, relata a Doutora Izabel
Christina.

Constatado o assédio, a juíza titular da 7ª Vara do Trabalho de Natal decidiu pela


condenação da TIM Celular em indenização no valor de 250 mil reais, que serão
revertidos ao Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT.

A empresa também foi obrigada a cessar imediatamente os atos de discriminação e


humilhação contra empregados reabilitados ou portadores de doenças ocupacionais,
devendo incluí-los na rotina normal dos demais trabalhadores, com atribuição de
função específica e acesso à rede de computadores, sob pena de multa diária de 5
mil reais por empregado atingido em caso de descumprimento da obrigação.

A decisão representa um importante passo no combate à discriminação no


ambiente de trabalho, e o valor da indenização serve de desestímulo a outras
empresas que pretendam realizar a mesma forma de discriminação.

A condenação foi dada nos autos da ação civil pública nº 8100-30.2011.5.21.00007


e teve por juíza relatora, a Dra. Joseane Dantas dos Santos.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 239

AULA 06: Júri Simulado II


TEMA: Ética e Cidadania
Júri Simulado II
OBJETIVOS: • Fortalecer o conceito de Assédio Moral, com aplicação
prática, via estudo de caso;
• Desenvolver a capacidade de argumentação e de
comunicação dos estudantes.
Acolhida
5 • Sala previamente organizada em formato de um Júri,
contendo: lugar do Juiz, defesa, acusação, jurados, réu e
plateia.
• Iniciar a aula dizendo aos estudantes que, baseados nos
princípios éticos, acontecerá a simulação de um júri em sala
de aula. Perguntar: Vocês estão convidados a participar!
Vamos?
• Organizar a turma em três equipes, de acordo com a
situação proposta para simular um júri:
o Grupo 1 – Acusação;
o Grupo 2 – Defesa;
o Grupo 3 – Jurados.

Desenvolvimento 1
20 Estudo de Caso
• Distribuir o mesmo caso para os três grupos. Importante
redigir o caso previamente, colocando apenas o fato e não a
resolução judicial.
• Orientar que os grupos terão 10 minutos para o estudo do
caso, distribuído em sala de aula. Pedir que cada ator se
atenha a argumentos relativos à sua função no Júri.
• Solicitar que, após o estudo do caso, as equipes da
Acusação e da Defesa combinem suas estratégias para
firmar suas posições. Devem também definir se um ou mais
estudantes defenderão suas posições com argumentos
definidos pela reunião entre eles.
• Realizar o júri, com todos os participantes em seus locais.
Os estudantes que não estiverem diretamente na encenação
devem compor a plateia. O professor atua como juiz,
monitorando o tempo, estabelecendo a ordem e a boa
condução da atividade e profere a sentença, com a leitura
da decisão dos jurados.
• Após apresentação da acusação e da defesa, dar 5 minutos
para os jurados tomarem a decisão e redigirem a sentença.
• Após apresentação, perguntar:
o Como se sentiram?
o O que foi observado pela plateia?
o Quais os aprendizados dessa experiência?
• Observar se erros cometidos na atuação da aula anterior se
repetiram desta vez.
• Apresentar o desfecho da situação real, relacionando os
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 240

aspectos abordados no caso com os estudados em sala.

5 Encerramento
• Pedir para completar a frase: “Minha dignidade é preservada
quando....”

RECURSOS: • Cópias do caso a ser estudado e realizado o Júri


• Folhas em branco
• Kit encenação com adereços para apresentações.

ORIENTAÇÕES • Ler com antecedência o caso proposto para a aula.


AO • Preparar a redação do caso com antecedência para os
PROFESSOR: estudantes.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 241

Anexo 01 - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR


JURI SIMULADO II

Nesta aula, objetiva-se verificar, além da capacidade interpretativa acerca de


assédio, a questão de aspectos da comunicação e de aprendizagem do aluno em
relação à aula anterior. Após apresentação da simulação, verificar se os alunos
internalizaram as próprias sugestões de comunicação trazidas por eles na última
aula.

Na matéria completa abaixo, encontra-se a finalização do caso apresentado. Se


achar conveniente, ao fim da simulação e parecer do júri, apresentar a solução real
dada. Lembramos ao professor de manter o sigilo para não expor as pessoas
envolvidas no ocorrido.

Fonte da matéria:

http://www.tst.jus.br/noticias/-/asset_publisher/89Dk/content/id/2014145

Acesso: 13.11.2012

Distribuidora de bebidas é condenada por omissão em assédio moral entre colegas

Um empregado da Atlântica News Distribuidora de Bebidas Ltda. que sofria


humilhações de colegas no ambiente de trabalho em razão de sua aparência e sem
oposição ou censura pelas chefias imediatas receberá indenização por assédio
moral horizontal (colega X colega).

Na inicial, o ajudante e auxiliar de depósito da empresa de bebidas afirmou que


sofria com as atitudes constrangedoras de um gerente que, na presença de
colegas, chamava-o de "vampiro", "thundercat" e "mutante", em razão de sua má
formação dentária. A partir daí, os companheiros de trabalho também passaram a
tratá-lo por aqueles apelidos e, por vezes, afirma ter ouvido comentários em tom
de deboche quando ia ao banheiro, tais como "você é muito lindo para estar
desfilando na empresa". Em defesa, a empresa negou qualquer ocorrência de
comportamento impróprio dentro de suas instalações.

A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho, ao examinar recurso, ratificou


decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região (PB) quanto à ocorrência
da lesão moral. O Regional registrou que, embora não se possa garantir que a
empresa estimulava o assédio, ficou claro nos autos que houve omissão e até
mesmo tolerância por parte dos seus representantes com as situações humilhantes
e constrangedoras a que o reclamante era submetido.

O relator do recurso, ministro Maurício Godinho Delgado, esclareceu que a hipótese


é típica de assédio horizontal, ou seja, condutas ilícitas praticadas por colegas
contra outro, capazes de afetar a autoestima e o respeito próprio da vítima.
Considerou que se as agressões são rotineiras e feitas de forma generalizada, sem
reação e punição pelas chefias, "o empregador se torna responsável pela
indenização correspondente", considerando que tem o dever do exercício do poder
disciplinar na relação de emprego.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 242

(Cristina Gimenes/CF)

Processo: AIRR-29000-59.2011.5.13.006
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 243

AULA 07: Relação Estado/Cidadão


TEMA: Ética e Cidadania
Relação Estado/Cidadão
OBJETIVOS: • Refletir com os estudantes sobre o conceito de Cidadania;
• Discutir sobre as responsabilidades sociais do cidadão;
Acolhida
5 • Acolher os estudantes com a sala previamente organizada
em círculo.
• Provocar os estudantes com as seguintes questões:
o Você se considera um cidadão?
o O que você faz que o torna um cidadão?
o Cite 3 direitos que você tem como cidadão perante o
Estado.
o E agora, 3 deveres?
Desenvolvimento
40 • Distribuir uma folha de papel ofício e pedir que dobrem em 3
partes, na vertical.
• Convidar os estudantes para assistirem ao vídeo “Educação
Fiscal”, produzido pela Fundação Padre Anchiet 31
(aproximadamente 20 min)
• http://www.youtube.com/watch?v=l4DIf8nnnxE
• Pedir que escrevam 1 ideia marcante aborada pelo vídeo;
• Solicitar que circulem pela sala e se agrupem, em pé,com
os/as colegas que tiveram ideias similares;
• Cada grupo deve compartilhar suas percepções, escolhendo
uma das pessoas para comunicá-la ao grupão.
5 Encerramento
• Pedir a cinco voluntários que completem a frase: “Hoje
compreendi que ....”
RECURSOS: • Kit Multimídia

ORIENTAÇÕES • Realizar a leitura do texto “Relação Estado/Cidadão”


AO • Assistir ao vídeo “Educação Fiscal” com antecedência
PROFESSOR: • Preparar com antecedência o material da atividade.

31
Acesso em 06/12/2013.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 244

Anexo 01 - RELAÇÃO ESTADO/CIDADÃO32

A relação Estado/Cidadão está essencialmente, embasada em acordos prescritos,


onde cada um, Estado e cidadão, têm conhecimento de seus direitos e obrigações.
Esses acordos, quando não respeitados, geram uma série de sanções e punições,
também previamente prescritas que se denominam de Leis. Todos esses acordos,
Leis, normas disciplinares, de comportamento coletivo e individual fazem parte, na
verdade, de um pacto de convivência entre Estado e cidadão, Estado - sociedade,
sociedade - indivíduo, chamado Constituição. E essa constituição, para ter
legitimidade, precisa efetivamente da participação social, o que significa o
desenvolvimento de democracia constitucional.

Viver em sociedade implica obedecer a um conjunto de regras e direitos instituídos,


a que chamamos cidadania. Podemos dizer que o conceito de Cidadania é o que
envolve a relação entre direitos e deveres dos indivíduos perante o Estado.

Enquanto o Estado tem o dever de assegurar os direitos dos seus cidadãos, estes
também têm o dever para com o Estado, mas também para com os outros
cidadãos.

Como atualmente vivemos numa Democracia, o cidadão tem o dever de eleger os


membros do Estado através do seu voto e são estes que o representam e certificam
os seus direitos.

O Estado que nos representa deverá assegurar os cuidados básicos de saúde,


educação e habitação dos seus cidadãos. Os cidadãos, por sua vez também têm
deveres a cumprir, tal como o respeito pelas leis instituídas pelo seu Estado, que
podem ser, por exemplo, pagar impostos, respeitar os direitos sociais de outras
pessoas, cumprir a lei, entre outros.

FUNÇÕES DO ESTADO

• GARANTIR OS DIREITOS COLETIVOS


• ORDENAR AS RELAÇÕES DE TRABALHO E EMPREGO
• ORGANIZAR O ESPAÇO TERRITORIAL TERRESTRE, AÉREO E MARÍTIMO
• DAR BASE DE SUSTENTAÇÃO PARA AS TRANSAÇÕES FINANCEIRAS,
PATRIMONIAIS, COMERCIAIS E DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS.

Todas as pessoas têm direitos e deveres reconhecidos e protegidos pela


Constituição:

• Princípio da igualdade

32
Fonte: texto adaptado de:
1. Secretaria da Fazenda – Estado do Piauí Disponível em:
http://www.sefaz.pi.gov.br/arquivos/educfiscal/relacao_estado_cidadao.pdf.Data de acesso: 21.11.2012
2. A relação Estado/Cidadão e Cidadão/Estado – Ministério da Educação/Agrupamento de escolas EçadeQueirós
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 245

• Direito à vida e à integridade pessoal


• Direito ao ensino
• Liberdade de expressão e informação
• Direito à liberdade e à segurança
• Liberdade de consciência, de religião e de culto
• Saúde
• Direito ao voto
• Habitação e urbanismo
• Família, casamento e filiação

Deveres do Estado perante os cidadãos:

• Manter a segurança da população através do poder militar e policial


• Impor a justiça e definir as leis do país
• Estabelecer impostos para cobrar e administrar os recursos públicos
• Garantir os direitos individuais e coletivos
• Organizar as relações de trabalho e do emprego
• Promover o bem-estar social
• Assegurar renda mínima, alimentação, saúde e educação do cidadão.
• Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem racial, sexual, idade
e quaisquer outras formas de discriminação.

Concluindo: se todos nós realizássemos na prática estes direitos e deveres que


compõem nossa constituição, com certeza teríamos uma sociedade mais saudável e
consequentemente viveríamos todos melhor.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 246

AULA 08: Função Arrecadadora do Estado I


TEMA: Ética e Cidadania
Função Arrecadadora do Estado I
OBJETIVOS: • Refletir com os estudantes sobre os meios de arrecadação
do estado.
• Discutir sobre os principais tipos de tributos.

Acolhida
10 • Acolher a turma destacando os conceitos de Estado,
Sociedade e Governo, discutido na aula anterior.

Desenvolvimento 1
15 • Solicitar a realização de leitura coletiva do texto: Função
arrecadadora do Estado I. Constante no Anexo.

20 Desenvolvimento 2
• Escrever no quadro as palavras: TRIBUTO, IMPOSTO, TAXA
E CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA;
• Distribuir entre os estudantes aleatoriamente, balões de
encher, contendo as tarjetas propostas (anexo), e pedir que
os encham.
• Solicitar que passem os balões ao som de uma música
alegre, devendo parar e estourar o balão, quando o
professor parar a música. Cada um deve ler a tarjeta que
está no balão e relacioná-la com um dos itens expostos no
quadro.
• Realizar os comentários e verificar se houve uma ordenação
correta das tarjetas.

Sugestão: Se não for possível usar os balões de encher, o professor


pode utilizar outros materiais, tais como: caixas de fósforos, copos
plásticos, entre outros.
5 Encerramento
• Pedir a três voluntários para fazer uma avaliação da aula.

RECURSOS: • Cópias do Texto: FUNÇÃO ARRECADADORA DO ESTADO I33


• Balões de encher
• Tarjetas impressas/escritas

ORIENTAÇÕES • Estudar o texto “Função arrecadadora do Estado I” com


AO antecedência
PROFESSOR: • Preparar o material da atividade com antecedência

33
Fonte: Portal da Educação Fiscal – Secretaria de Estado da Receita/Governo da Paraíba. Disponível em:
http://www.receita.pb.gov.br/edufiscal/edu_02.htm. Data de acesso: 22.11.2012
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 247
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 248

Anexo 01 - FUNÇÃO ARRECADADORA DO ESTADO I34


O QUE É TRIBUTO?

O conceito de tributo está previsto no Código Tributário Nacional: "Tributo é toda


prestação pecuniária compulsória, paga em moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada
mediante atividade administrativa plenamente vinculada".

Logo, examinando o conceito legal de tributo, concluímos que é toda contribuição


em dinheiro, paga pelo cidadão através de lei que o criou, para atender às
atividades fins do Estado, isto é, realizar o bem comum.

TIPOS DE TRIBUTOS

Os tributos dividem-se em:

1. Impostos
2. Taxas
3. Contribuição de melhoria

IMPOSTOS

É uma contribuição em dinheiro, arrecadada pela União, Estados, Distrito Federal e


Municípios, para atender às necessidades públicas, sem obrigatoriedade de
retribuição direta àquele que paga.

A seguir, exemplos de imposto:

1. Impostos Federais (IR)


2. Impostos Estaduais (ICMS)
3. Impostos Municipais (IPTU)

TAXAS

Taxa é um tributo vinculado à atuação do Estado. É pago por um serviço que já


utilizamos ou está à nossa disposição e que gera despesas para o Poder Público.
Ex.: taxa de iluminação, coleta de lixo, licença para funcionamento, solicitação de
carteira de identidade, etc.

CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

É a espécie tributária que tem por fato gerador a atuação imediatamente referida
ao contribuinte. Entre a atividade estatal e a obrigação do sujeito passivo existe um
elemento intermediário que é a valorização do imóvel, ou seja, é um tributo pago
pelo proprietário que teve o seu imóvel valorizado pela construção de obras
públicas. Ex.: calçamento de uma rua.

Fonte: Portal da Educação Fiscal – Secretaria de Estado da Receita/Governo da


34

Paraíba. Disponível em: http://www.receita.pb.gov.br/edufiscal/edu_02.htm. Data


de acesso: 22.11.2012
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 249

Anexo 02 - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR


VIVÊNCIA:

Professor, a vivência desta aula consiste em um trabalho com balões e com as


tarjetas. No quadro, o professor irá escrever as quatro palavras-chave: tributos,
impostos, taxas e contribuição de melhoria.

Colocar as tarjetas dentro de cada balão com um dos tópicos:

Tarjetas referentes a TRIBUTOS:

• É toda prestação pecuniária compulsória, paga em moeda ou cujo valor nela


se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e
cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
• Dividem-se em: taxas, impostos e contribuição de melhoria.

Tarjetas referentes a IMPOSTOS:

• É uma contribuição em dinheiro, arrecadada pela União, Estados, Distrito


Federal e Municípios, para atender às necessidades públicas, sem
obrigatoriedade de retribuição direta àquele que paga.
• São alguns exemplos: IPVA, ICMS, IPTU

Tarjetas referentes a TAXAS:

• É um tributo vinculado à atuação do Estado. É pago por um serviço que já


utilizamos ou está à nossa disposição e que gera despesas para o Poder
Público.
• São alguns exemplos: taxa de iluminação, coleta de lixo, licença para
funcionamento, solicitação de carteira de identidade.

Tarjetas referentes a CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA:

• É a espécie tributária que tem por fato gerador a atuação imediatamente


referida ao contribuinte. Entre a atividade estatal e a obrigação do sujeito
passivo existe um elemento intermediário que é a valorização do imóvel, ou
seja, é um tributo pago pelo proprietário que teve o seu imóvel valorizado
pela construção de obras públicas.
• Um exemplo é a utilização deste tributo para realizar o calçamento de uma
rua.

Abaixo, segue o modelo das tarjetas em tamanho de fonte para impressão:

É toda prestação pecuniária compulsória, paga em moeda ou cujo valor nela se


possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada
mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

Dividem-se em: taxas, impostos e contribuição de melhoria.

É uma contribuição em dinheiro, arrecadada pela União, Estados, Distrito Federal e


Municípios, para atender às necessidades públicas, sem obrigatoriedade de
retribuição direta àquele que paga.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 250

São alguns exemplos: IPVA, ICMS, IPTU

É um tributo vinculado à atuação do Estado. É pago por um serviço que já


utilizamos ou está à nossa disposição e que gera despesas para o Poder Público.

São alguns exemplos: taxa de iluminação, coleta de lixo, licença para


funcionamento, solicitação de carteira de identidade.

Um exemplo é a utilização deste tributo para realizar o calçamento de uma rua.

É a espécie tributária que tem por fato gerador a atuação imediatamente referida
ao contribuinte. Entre a atividade estatal e a obrigação do sujeito passivo existe um
elemento intermediário que é a valorização do imóvel, ou seja, é um tributo pago
pelo proprietário que teve o seu imóvel valorizado pela construção de obras
públicas.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 251

AULA 09: Função Arrecadadora do Estado II


TEMA: Ética e Cidadania
Função Arrecadadora do Estado II
OBJETIVOS: • Refletir com o grupo a importância da arrecadação de
tributos na perspectiva da cidadania.

Acolhida
5 • Acolher a turma com a sala organizada em círculo e
perguntar:
o Vocês sabem como é composto um tributo?
o Como é calculado o valor de um tributo?
Desenvolvimento 1
20 • Distribuir as cópias do Texto: “Elementos da construção dos
tributos” (Anexo);
• Convidar os estudantes para a leitura dialogada do texto;
• Solicitar ao final de cada parágrafo, que um estudante
compartilhe com a turma a sua compreensão.

20 Desenvolvimento 2
Vivência: Jogo da Memória:
• Montar um painel 4X4 no quadro com folhas e esconder
debaixo de cada uma, e aleatoriamente, as palavras chaves
e suas definições;
• Orientar os estudantes a escolherem duas folhas e, como no
jogo da memória, caso ele acerte a combinação, as duas
folhas ficam descobertas, caso ele erre a combinação as
duas folhas voltam a ficar cobertas e outro estudante faz
sua tentativa. (Repetir até descobrir todas as figuras)
• Observação: O professor pode levar o painel do jogo da
memória, já montado em uma cartolina para ganhar tempo.
5 Encerramento
• Refletir com os estudantes sobre o valor das alíquotas, se
estão altas ou baixas, e sobre a quantidade de dinheiro
arrecadada pelo Governo.
• Perguntar e ouvir alguns comentários sobre: “vocês
percebem o retorno dos impostos em suas respectivas
finalidades?”
RECURSOS: • Cópias do texto Elementos da construção dos tributos”
(Anexo);
• Jogo da velha previamente preparado.

ORIENTAÇÕES • Estudar o texto “Elementos da construção dos tributos”


AO • Ou pesquisar valores e alíquotas para a atividade proposta
PROFESSOR: em anexo no desenvolvimento 2
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 252

Anexo 01 - ELEMENTOS DA CONSTRUÇÃO DOS TRIBUTOS II35


Como vimos na aula anterior, os tributos são elementos fundamentais para a
manutenção de obrigações diretas do Estado e surgem a partir das contribuições
dos cidadãos. Contudo, todo tributo é construído em cima de alguns elementos
básicos, definidos por lei. Alguns destes elementos são:

Fator Gerador
• Fator Gerador da obrigação Tributária é um evento, previsto em lei, que,
no momento de sua ocorrência, faz surgir a obrigação de pagar tributo
ou de fazer algo no interesse da arrecadação ou da fiscalização de
tributo.
• Alguns exemplos:
o Circulação de mercadorias é fator gerador de ICMS;
o Ser proprietário de automóvel é fator gerador de IPVA;

Base de Cálculo
• A base de cálculo é o valor sobre o qual é calculado o imposto.
• Por exemplo:
o Para o ICMS, a base de cálculo é o valor da mercadoria;
o Para o IPVA, a base de cálculo é o valor venal do veículo, ou seja, o
valor de venda do veículo.

Alíquota
Alíquota é o percentual (%) ou valor fixo que será aplicado sobre a base de cálculo,
para o cálculo do valor de um tributo. A alíquota será um percentual quando a base
de cálculo for um valor econômico, e será um valor quando a base de cálculo for
uma unidade não monetária.

De acordo com as suas características, a alíquota pode ser classificada em:

• Fixa – quantia determinada para todos os contribuintes


• Variável – estipulada de acordo com a base de cálculo. Geralmente é
progressiva (ou seja, alíquota é positivamente proporcional à base de
cálculo).
• Ex.: A alíquota do IPVA, no estado do Ceará, é de 2,5% da base de
cálculo

Lançamento
É o procedimento que faz nascer o crédito tributário. É atividade privativa da
administração. Quando declarado pelo contribuinte, fica sujeito a homologação.

35
Fonte: Texto construído e adaptado. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/. Data de acesso:
22.11.2012 às 10h15.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 253

• Ex.: É dar existência a cobrança do IPVA a um cidadão que acaba de


comprar o seu veículo.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 254

Anexo 02 - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR

Fator Gerador

Fator Gerador da obrigação Tributária é um evento, previsto em lei, que, no


momento de sua ocorrência, faz surgir a obrigação de pagar tributo ou de fazer
algo no interesse da arrecadação ou da fiscalização de tributo.

Base de Cálculo

É o valor sobre o qual é calculado o imposto.

Alíquota

É o percentual (%) ou valor fixo que será aplicado sobre a base de cálculo para o
cálculo do valor de um tributo. A alíquota será um percentual quando a base de
cálculo for um valor econômico, e será um valor quando a base de cálculo for uma
unidade não monetária.

Lançamento

É o procedimento que faz nascer o crédito tributário. É atividade privativa da


administração. Quando declarado pelo contribuinte, fica sujeito a homologação.

Impostos

É uma contribuição em dinheiro, arrecadada pela União, Estados, Distrito Federal e


Municípios, para atender às necessidades públicas, sem obrigatoriedade de
retribuição direta àquele que paga.

Taxas

É um tributo vinculado à atuação do Estado. É pago por um serviço que já


utilizamos ou está à nossa disposição e que gera despesas para o Poder Público.

Contribuição de Melhoria

É a espécie tributária que tem por fato gerador a atuação imediatamente referida
ao contribuinte. Entre a atividade estatal e a obrigação do sujeito passivo existe um
elemento intermediário que é a valorização do imóvel, ou seja, é um tributo pago
pelo proprietário que teve o seu imóvel valorizado pela construção de obras
públicas.

São exemplos de impostos: IPVA; IPTU; ICMS; ISS.


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 255

AULA 10: Tributos Municipais e Estaduais


TEMA: Ética e Cidadania
Tributos Municipais e Estaduais
OBJETIVOS: • Trabalhar os principais tributos municipais e estaduais,
nomenclaturas e siglas;
• Refletir sobre o direcionamento dos tributos municipais e
estaduais.
Acolhida
5 • Acolher o grupo organizando a sala em 06 equipes.

Desenvolvimento 1
40 • Provocar os estudantes com as seguintes perguntas:
• Todo ano, os pais de vocês precisam pagar alguns impostos
ao Governo. Vocês se lembram de algum imposto?
• Alguém paga ao Governo pelo espaço que reside?
• Alguém sabe como se chama esse tributo?
• Solicitar a leitura do texto pelas equipes sobre: “Tributos
Municipais/ Tributos Estaduais”;
• Pedir que elaborem uma apresentação para a próxima aula,
sobre os impostos municipais e estaduais, distribuídos da
seguinte maneira:
o Equipe 01 – ITBI
o Equipe 02 – IPTU
o Equipe 03 – ISS
o Equipe 04 – ICMS
o Equipe 05 – IPVA
o Equipe 06 – TAXAS
5 Encerramento
• Pedir que cada equipe diga uma frase motivadora, em
formato de “grito de guerra”, que prepare para a aula
seguinte.
RECURSOS: • Cópias do Texto: “Tributos Municipais/ Tributos Estaduais”
• Pincéis
• Cartolinas
• Folhas
• Tesouras
• Colas
• Revistas

ORIENTAÇÕES • Leitura prévia do texto “Tributos Municipais/ Tributos


AO Estaduais”
PROFESSOR: • Preparar os materiais para a atividade com antecedência
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 256
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 257

Anexo 01 - TRIBUTOS MUNICIPAIS


Rodrigo Adler Prata Freire

Você já se questionou de onde sua cidade retira verba (dinheiro) para executar
tantas obras públicas? Como se paga aquela empresa de asfalto? De onde sai o
dinheiro para pagamento dos enfermeiros, médicos e demais funcionários do
Hospital do seu distrito? Como é financiada a iluminação pública? E a coleta seletiva
de lixo?

Como você já pode imaginar das aulas anteriores, essa verba é originada daqueles
diversos tributos que nós cidadãos pagamos sempre que temos um fator gerador
em nosso nome.

Estes tributos são valores recolhidos pela Prefeitura de cada cidade do Brasil. Cabe,
então, aos senhores ou as senhoras prefeitas de cada município destinar os valores
arrecadados aos seus pontos de aplicação, como diz a lei local.

Todo ano, os prefeitos das cidades organizam o chamado plano de diretrizes


orçamentárias, estabelecendo como será feito o repasse dos valores arrecadados
dos cidadãos, de maneira que o sistema consiga funcionar durante todo o ano.

Na aula de hoje, vamos conhecer os principais tributos municipais, que fazem parte
da maioria dos municípios brasileiros. Lembramos que alguns tributos específicos só
existem em uma determinada cidade, uma vez que estes tributos são criados por
leis votadas na Câmara de Vereadores, que é autônoma em cada município do
Brasil.

Os principais tributos municipais cobrados pelos municípios no Brasil são:

• ISS (ou ISSQN)


• ITBI
• IPTU
• Contribuições de Melhoria
• Taxas de Alvará/Licenciamento
• Taxa de Coleta de Lixo.

Acompanhe agora na tabela, a descrição dos quatro principais tributos


municipais:

TRIBUTO ITBI IPTU ISS TAXAS


PRINCIPAI

MUNICIPA
TRIBUTOS

Imposto Predial e Imposto Sobre Serviços


Imposto sobre a Territorial Urbano de Qualquer Natureza
IS
S

Transmissão de
Bens Imóveis
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 258

CONTRIBUINTE O valor de venda do O proprietário do Pessoas físicas ou As taxas são


imóvel imóvel, o titular jurídicas prestadoras de geradas pela
do seu domínio serviços utilização
útil, o seu efetiva ou
possuidor a potencial, de
qualquer título, o serviço
titular do direito público
de usufruto, de específico e
uso ou habitação, divisível,
o compromissário prestado ao
comprador, o contribuinte
comodatário ou ou posto à
credor anticrético sua
FATO GERADOR Transmissão, a A propriedade, o Prestação de serviços disposição,
qualquer título, da domínio útil, a constantes da lista do ou pelo
propriedade ou posse do bem anexo único da Lei exercício
domínio útil ou imóvel por Complementar nº regular do
direito sobre bens natureza ou 14/2003 poder de
imóveis por natureza acessão física polícia
ou acessão física

BASE DE Preço de mercado do Valor do veículo Preço do serviço, mais


CÁLCULO bem imóvel, material empregado(*)
considerando,
inclusive as
benfeitorias
ALÍQUOTA 2% 0,6 a 2%, Varia de acordo com o
dependendo do
imóvel. tipo de serviço ou de
contribuinte
PERIODICIDADE Quando da Anual Anualmente ou a cada
transmissão prestação de serviço
VENCIMENTO 30 de janeiro
OBSERVAÇÕES São isentos: Isentos: (*) Salvo no caso dos
 Servidor Público servidores serviços de construção
Municipal (ativo e público- civil, caso em que
inativo) municipais, podem ser deduzidos os
 Viúva (o) e filho órfãos, viúva materiais empregados
(menor ou pobre, ex- na obra
inválido) de combatentes e Os prestadores de
outros. serviço são obrigados a
Servidor Público
Imunes: partidos emitir os seguintes
Municipal
políticos, documentos fiscais, de
 Ex-Combatente
associações, acordo com a atividade
da 2ª Guerra
União, Estado, exercida: nota fiscal de
Mundial (viúva e Município e serviço; cupom fiscal;
herdeiro menor) Templos. bilhete de ingresso;
recibo de retenção de
ISSQN.

TRIBUTOS ESTADUAIS
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 259

Agora que você conhece os tributos municipais, que tal conhecer os tributos que
são da responsabilidade de arrecadação e manuseio dos Governos Estaduais? A
seguir, segue uma tabela com os três principais tributos da esfera Estadual:

TRIBUTO ICMS IPVA ITD


Imposto sobre
Operações Imposto sobre a Imposto de
Relativas à
Propriedade de Transmissão Causa
Circulação de
Mercadorias e sobre Veículos Mortis e por
Prestações de Automotores Doação
Serviços de
Transporte
Interestadual e
Intermunicipal e de
Comunicação
CONTRIBUINTE Quem paga: toda Toda pessoa que O adquirente do
pessoa que possua um veículo bem ou direito
consome o bem ou automotor - seja sobre imóvel,
serviço sujeito ao automóvel, títulos, créditos,
ICMS. motocicleta, ações, quotas,
TRIBUTOS ESTADUAIS

Quem recolhe: o aeronave ou valores, e outros


comerciante, o embarcações bens móveis de
industrial ou o qualquer natureza
prestador do
serviço.
FATO GERADOR Circulação de Propriedade de A transmissão do
Mercadorias e sobre Veículos bem ou direito
Prestações de Automotores
Serviços de
Transporte
Interestadual e
Intermunicipal e de
Comunicação
BASE DE CÁLCULO Valor do produto ou Valor do veículo O valor do bem
serviço tributado.

ALÍQUOTA Seletiva, em função Ver alíquota do 4%


da essencialidade Estado para cada
dos produtos ou tipo de veículo.
serviços

PERIODICIDADE Mensal Anual A cada


transmissão
VENCIMENTO 04/fevereiro Lavratura da
transmissão
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 260

AULA 11: Tributos Municipais e Estaduais


TEMA: Ética e Cidadania
Tributos Municipais e Estaduais
OBJETIVOS: • Identificar o nível de apropriação do grupo, acerca dos
tributos municipais e estaduais.

Acolhida
5 • Acolher a turma informando que essa aula é destinada para
a apresentação das equipes da atividade proposta na aula
passada.
Desenvolvimento
40 • Iniciar a apresentação das equipes, em 6 minutos;
• Realizar os complementos necessários.

5 Encerramento
• Solicitar a um membro de cada equipe para falarem sobre
as apresentações.
• Pedir que tragam notas fiscais e cupom fiscal de compras
para a próxima aula
RECURSOS: • Texto de suporte da aula 10.
• Kit Multimídia (Caso os alunos necessitem)

ORIENTAÇÕES • Preparar o material da vivencia com antecedência.


AO • Fazer o exercício de análise dos cupons e de notas fiscais
PROFESSOR: para a próxima aula. Preparar material com antecedência.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 261

AULA 12: Instrumentos de Arrecadação de Tributos


TEMA: Ética e Cidadania
Instrumentos de Arrecadação de Tributos
OBJETIVOS: • Compartilhar com os estudantes as formas de arrecadação
desenvolvidas pelas esferas públicas.
• Apresentar ao grupo as diferenças entre cupom e nota fiscal.
• Refletir sobre a importância de solicitação de cupom ou nota
fiscal no ato de compras para ampliação do retorno social.

Acolhida
5 • Acolher os/as estudantes perguntando:
• Vocês costumam pedir a nota ou o cupom fiscal quando
realizam uma compra?
• Qual a importância do cupom e da nota fiscal?
• Acolher as respostas e informar que a aula de hoje é voltada
para este tema.
Desenvolvimento 1
35 • Convidar os estudantes para realizarem a leitura dialogada
do texto “Instrumentos de arrecadação de tributos” anexo.
• Dividir o grupo em dois: Nota Fiscal e Cupom Fiscal.
• Entregar uma cartolina a cada grupo e pedir para colocaram
os elementos que constam em cada um desses
instrumentos, analisando as notas ou cupons fiscais trazidos
de casa. O professor deve levar alguns.
• Solicitar que os grupos façam as apresentações.
• Fazer as correlações e destacar os pontos que especificam
cada um dos documentos.
• Ressaltar a importância da solicitação destes documentos no
ato da compra, pois com o recolhimento dos impostos é
importante para a ampliação da arrecadação do Estado e
para o retorno em serviços como Educação, Saúde,
Assistência Social e outros serviços.
10 Encerramento
• Pedir a sete estudantes para completarem a frase: “Eu não
sabia que .... e agora sei que ...”
RECURSOS: • Material de leitura
• Cópias de Nota Fiscal e de Cupom Fiscal

ORIENTAÇÕES • Realizar a leitura prévia do texto “Instrumentos de


AO arrecadação de tributos”, contido no caderno do estudante
PROFESSOR: • Imprimir e confeccionar as tarjetas para a atividade
proposta no desenvolvimento 2 deste plano.
• Estudar o Código de Defesa do Consumidor para a próxima
aula.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 262

Anexo 01 - INSTRUMENTOS DE ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS


Para que os Governos de todas as esferas (municipais, estaduais e federais)
possam cobrar os tributos incumbidos a eles, é necessário o surgimento de um
documento que comprove a existência do fator gerador. Estes são mais conhecidos
no mundo tributário como os instrumentos de arrecadação de impostos.
Os instrumentos de arrecadação de impostos mais conhecidos são: cupom fiscal e
nota fiscal. São por meio desses instrumentos que o Governo consegue arrecadar
os valores impostos por lei e fazer todas as aplicações que já vimos nas aulas
anteriores. Vamos agora conhecer cada um desses instrumentos.

O que é nota fiscal? 36


Uma nota fiscal é um documento que serve para mostrar as informações de
transação comercial. E que só pode ser emitida por um sistema emissor.
Essas informações são compostas com dados do estabelecimento, descrição do
produto vendido, data, horário, valor e tipo de pagamento.
Além disso, devem estar em evidência os impostos e tributos de cada mercadoria e
informações que identifiquem o cliente.
Normalmente, este processo é feito através de um software de gestão, como o da
SAIPOS.
Fique atento quanto a isso, pois existem dois tipos de notas fiscais: a Nota fiscal do
Consumidor Eletrônica (NFC-e) e a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e).
A NFC-e é como um comprovante de venda destinada ao consumidor final.
Enquanto a NF-e abrange outras situações. Ela pega desde a parte de operações de
compra e venda, até a parte de devolução para fornecedor, transferência ou
exportação de mercadorias.

Elementos essenciais
1. Identificação do emissor, incluindo razão social, endereço, CNPJ e Inscrição
Estadual
2. Data da emissão
3. Número de ordem
4. Identificação do destinatário
5. Especificação da mercadoria
6. Cálculo e destaque do imposto
7. Valor total da nota
8. Selo fiscal
9. Gráfica autorizada responsável
10. pela impressão do documento

O que é cupom fiscal?


O cupom fiscal tem um papel um pouco diferente da nota fiscal. Este é emitido pelo
Emissor de Cupom Fiscal e nele é informado os dados de operação comercial.
O cupom fiscal é responsável por comprovar a transação entre a empresa e o
consumidor final.
É indispensável a presença dele em qualquer estabelecimento pois é importante
para o fisco. Serve como base para analisar pagamentos de impostos e tributos de
produtos.
Assim como a nota fiscal, também existe uma versão eletrônica do cupom fiscal.

36
Adaptado https://blog.saipos.com/diferenca-entre-cupom-fiscal-e-nota-fiscal/ Acesso em 20/07/2019
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 263

AULA 13: Noções Básicas de Defesa do Consumidor


TEMA: Ética e Cidadania
Noções Básicas de Defesa do Consumidor
OBJETIVOS: • Apresentar o Código de Defesa do Consumidor.
• Levar o grupo a compreender os direitos básicos do
consumidor.
Acolhida
5 • Acolher os estudantes em círculo perguntando se já
passaram por algum problema de venda em lojas ou na
aquisição de produtos defeituosos.
• Solicitar para contarem como foi a situação e se houve
solução.
• Questionar: Vocês conhecem o Código de Defesa do
Consumidor?
Desenvolvimento
40 • Solicitar que realizem a leitura dialogada do texto “Noções
básicas de defesa do consumidor”, anexo;
• Realizar a Vivência: Fitas situacionais:
• Distribuir aleatoriamente as fitas contendo algumas
situações previstas no Código de Defesa do Consumidor
entre os estudantes.
• Dizer: “veremos a situação A” e solicitar que o estudante
que contém a fita 1A diga para a turma o que contém na
fita.
• Pedir para a turma tentar solucionar o problema;
• Solicitar que o estudante com a fita 2A leia a sua.
• Fazer o mesmo procedimento com todas as situações
propostas no material de apoio ao professor.

5 Encerramento
• Pedir a cinco adolescentes para responder: “Das situações
discutidas, fiquei surpreso(a) com...”

RECURSOS: • Cópia do texto “Noções básicas de defesa do consumidor”


para cada estudante
• Fitas situacionais

ORIENTAÇÕES • Estudar previamente o texto “Noções básicas de defesa do


AO consumidor”
PROFESSOR: • Preparar as fitas situacionais propostas no material de apoio
ao professor
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 264

Anexo 01 - NOÇÕES BÁSICAS DE DEFESA DO CONSUMIDOR37


Todos nós passamos diariamente por transações de compras e vendas, seja para
atender uma necessidade fisiológica nossa, como quando compramos um alimento,
seja para atender uma necessidade de autoestima, quando compramos uma roupa
nova. Enfim, sempre procuramos atender nossas necessidades. Os processos de
compra e venda podem acontecer de duas maneiras distintas hoje no mercado: no
varejo ou no atacado.

Dentro do processo de compra e venda existirão algumas nomenclaturas básicas


trazidas pela legislação vigente. As principais são:

• Produto: é toda mercadoria colocada à venda no mercado. Pode ser durável,


quando não desaparece com o uso (exemplo: eletrodoméstico), ou não
durável, quando acaba com o uso (exemplo: alimentos).
• Serviço: é qualquer atividade fornecida mediante remuneração, como corte
de cabelo, conserto de carro, serviço de seguro, entre outros. Assim como
os produtos, os serviços também podem ser duráveis e não duráveis.
• Consumidor: é qualquer pessoa física ou jurídica que compra um produto ou
contrata um serviço, para satisfazer suas necessidades enquanto
destinatário final. Observação: a legislação também considera consumidor a
vítima de produtos defeituosos, mesmo que não os tenha adquirido (art. 17,
CDC).
• Fornecedor: é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou
estrangeira, que oferece produtos ou serviços para os consumidores.

Como você pôde perceber, dentro do processo de compra e venda existem os


chamados “consumidores”. Quantas vezes você não já ouviu falar de casos na sua
casa, na escola ou entre amigos de alguém que realizou uma compra de um
produto defeituoso? Ou então de um produto que, na loja, prometia fazer alguma
função, mas que na verdade não fazia? Problemas na relação de compras e vendas
são bem comuns. Por isso, a fim de mediar tais situações-problema, foi aprovado o
chamado Código de Defesa do Consumidor (CDC).

Este código assegura a todos (seja consumidor ou fornecedor) seus direitos e


deveres perante a legislação regulamentadora.

O Código de Defesa do Consumidor é um conjunto de normas que visam à proteção


aos direitos do consumidor, bem como o disciplinamento das relações e as
responsabilidades entre o fornecedor (fabricante de produtos ou prestação de
serviços) e o consumidor final, estabelecendo padrões de conduta, prazos e
penalidades. Nas principais localidades brasileiras, encontram-se órgãos
competentes de assistência para esclarecimentos, encaminhamentos e orientação
jurídica ao consumidor, conhecidos como PROCON, órgão de proteção ao
consumidor.

37
Fonte: Texto adaptado. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-
permanentes/cdc/outros/cartilhas-diversas/Cartilha-Jovem-Consumidor-com-lei-do-Codigo-2006-1.pdf. Data de acesso:
7.11.2012 às 9h10.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 265

Anexo 02 - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR


Vamos agora conhecer quais são os direitos básicos do consumidor estabelecidos
pelo artigo 6º da lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990.

SÃO DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR ESTABELECIDOS PELO ARTIGO 6º DA


LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990

Art. 6º - são direitos básicos do consumidor:

I. a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por


práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou
nocivos;
II. a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e
serviços, asseguradas à liberdade de escolha e a igualdade nas
contratações;
III. a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com
especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade
e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;
IV. a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais
coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou
impostas no fornecimento de produtos e serviços;
V. a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações
desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as
tornem excessivamente onerosas;
VI. a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais,
coletivos e difusos;
VII. o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou
reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos,
assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;
VIII. a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da
prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for
verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras
ordinárias de experiências;
IX. (Vetado);
X. a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 266

Anexo 03 - Vivencia
Fitas situacionais

O professor irá distribuir aleatoriamente as fitas contendo algumas situações


(abaixo) previstas no Código de Defesa do Consumidor entre os estudantes. Em
seguida, o professor diz: veremos a situação A. Então, o professor solicita que o
estudante que contém a fita 1A diga para a turma o que contém na fita. Após a
turma tentar solucionar o problema, o estudante com a fita 2A deverá ler a sua.
Realizar o procedimento com todas as situações propostas no material de apoio ao
professor.

Observação: abaixo segue as fitas com o tamanho adequado de impressão.

SITUAÇÃO A

1A – Ocorrendo defeito de fabricação (vício de qualidade), o fornecedor tem 30 dias


para corrigi-lo. Findo esse prazo, o que pode o consumidor exigir?

2A – O consumidor pode exigir a troca do produto, a restituição da quantia paga ou


o abatimento proporcional ao preço

SITUAÇÃO B

1B – Qual o prazo para o consumidor reclamar de vícios de fácil constatação em


produtos e serviços?

2B - O consumidor terá 30 dias para reclamar defeitos nos produtos ou serviços


não duráveis (como exemplo, alimentos, lavagem de roupa em lavanderia) e 90
dias para produtos ou serviços duráveis (como exemplo, eletrodomésticos, pintura
de um carro).

SITUAÇÃO C

1C – Qual a garantia legal de um produto durável?

2C – Todo produto durável terá garantia legal de 90 dias, que será somada a
garantia do fabricante.

SITUAÇÃO D

1D – O que é considerada publicidade enganosa para o Código de Defesa do


Consumidor?
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 267

2D – É aquela que contém informações falsas sobre o produto ou serviço, no que


diz respeito às características, quantidade, preço, propriedade ou quando omitir
dados essenciais, levando, assim, o consumidor ao erro.

SITUAÇÃO E

1E – O que é considerada publicidade abusiva para o Código de Defesa do


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 268

Consumidor?

2E – É aquela que gera discriminação, provoca violência, explora o medo e a


superstição, aproveita a falta de experiência da criança, desrespeita valores
ambientais, induzindo ao comportamento prejudicial à saúde e à segurança do
consumidor.

SITUAÇÃO F

1F – Em caso do não pagamento em dia do valor cobrado, qual deve ser o


percentual de multa cobrado?

2F – As multas por dívidas não poderão ser superior a 2% sobre o valor da


prestação.

SITUAÇÃO G

1G – O consumidor poderá ser cobrado em seu local de trabalho?

2G – O consumidor não poderá ser constrangido, ameaçado ou ridicularizado na


cobrança de débitos. O Código não permite que o consumidor sem motivo justo,
desenvolva atividade de cobrança junto ao consumidor em seu local de trabalho. É
crime ameaçar, expor ao ridículo, ou, injustificadamente, interferir no trabalho ou
lazer do consumidor para cobrar uma dívida.

SITUAÇÃO H

1H – O que deve conter todo contrato assinado pelo consumidor?

2H – O contrato deve conter letra em tamanho que possibilite leitura fácil,


linguagem simples, cláusulas destacadas quando houver limites ao direito do
consumidor.

SITUAÇÃO I

1I - O que se define por contrato de adesão segundo o Código de Defesa do


Consumidor?

2I – É aquele previamente elaborado pelo fornecedor e entregue ao consumidor.


Assim sendo, o consumidor não tem a possibilidade de discutir as cláusulas ou
regras do contrato, que foram redigidas pelo fornecedor. Tal contrato passa a
vigorar entre as partes, a partir da assinatura do consumidor.

SITUAÇÃO J
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 269

1J – É permitido ao fornecedor a autorização para a venda casada de produtos,


como, por exemplo, uma padaria só vender pão se o cliente comprar junto um litro
de leite?

2J – Segundo o Código de Defesa do Consumidor, é considera prática abusiva a


venda casada (condicionada) de produtos.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 270

AULA 14: Acessibilidade


TEMA: Ética e Cidadania
Acessibilidade
OBJETIVOS: • Refletir com os estudantes a acessibilidade como direito.
• Levar o grupo a identificar as formas de acessibilidade
praticadas nas empresas.

Acolhida
5 • Acolher os estudantes informando que o dia de hoje é
reservado à reflexão da situação das pessoas com
deficiência.
• Perguntar:
o “ Como vocês percebem os colegas com deficiência na
escola?”
o “E em outras situações do cotidiano, por exemplo, nos
pontos de ônibus”
• Acolher as respostas, convidando-os a aprofundar o tema.

Desenvolvimento 1
20
Enfrentando deficiências:
• Pedir que doze voluntários venham à frente;
• Colocar faixas nos seus olhos de seis voluntários de forma
que fiquem vendados. Outros seis estudantes ficarão na
responsabilidade de orientar os estudantes vendados para
que eles consigam chegar ao outro lado da sala, passando
pelos obstáculos, sem se machucar. Ver descrição da
atividade no material de apoio ao professor.
• Refletir com a turma:
o Quais os sentimentos experimentados pelos voluntários
com olhos vendados? O que foi fácil e o que foi
desafiador?
o Como foi a experiência dos que orientaram o caminho
dos que estavam com olhos vendados? O que foi fácil e o
que foi desafiador?
o Quais as percepções dos que observaram?
o Quais os aprendizados dessa experiência?
• Concluir a reflexão fazendo um paralelo com a situação das
pessoas que lidam diariamente com inúmeros desafios para
se locomover por falta de acessibilidade, chamando a
atenção de que TODOS SÃO CIDADÃOS E CIDADÃS e tem o
mesmo direito. A acessibilidade é um direito garantido em
Lei e é preciso que tenhamos um exercício constante de
empatia.

20 Desenvolvimento 2
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 271

• Convidar os alunos para a leitura do texto “Acessibilidade”,


constante no Anexo.

5 Encerramento
• Solicitar a três estudantes voluntários (ou indicados pelo
professor) falem sobre a aula do dia e relacionem com os
aspectos de cidadania.

RECURSOS: • 6 faixas/vendas para olhos


• Texto sobre Acessibilidade, anexo.

ORIENTAÇÕES • Construir seis vendas para olhos antecipadamente


AO • O Professor deve analisar o perfil da turma para fazer esta
PROFESSOR: aula. Ex: se tiver deficientes visuais na turma, verificar a
adequação de realizar a atividade como prevista ou fazer
adaptações com substituição da vivência. O importante é a
discussão do tema, enquanto um direito.
• Leitura prévia do texto “Acessibilidade”
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 272

Anexo 01 – ACESSIBILIDADE
Acessibilidade significa não apenas permitir que pessoas com deficiências ou
mobilidade reduzida participem de atividades que incluem o uso de produtos,
serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as
parcelas presentes em uma determinada população, visando a sua adaptação e
locomoção, eliminando as barreiras.

Na arquitetura e no urbanismo, a acessibilidade tem sido uma preocupação


constante nas últimas décadas. Atualmente estão em andamento obras e serviços
de adequação do espaço urbano e dos edifícios às necessidades de inclusão de toda
a população, visando a eliminar os obstáculos existentes ao acesso, e incorporando
essas pessoas ao convívio social, possibilitando o ir e vir.

Em informática, programas que provêm acessibilidade são ferramentas ou


conjuntos de ferramentas que permitem que pessoas com deficiência (as mais
variadas) se utilizem dos recursos que o computador oferece. Essas ferramentas
podem constituir telas/monitores para deficientes visuais, teclados virtuais para
pessoas com deficiência motora ou com dificuldades de coordenação motora, e
sintetizadores de voz para pessoas com problemas de fala.

Muito se pode fazer para eliminar as barreiras arquitetônicas. O texto abaixo foi
extraído da cartilha "O que todos precisam saber sobre barreiras arquitetônicas",
publicada pelo Governo do Estado de São Paulo (1994).

• Muitas pessoas deficientes poderiam ir ao cinema, prestar vestibular, assistir


aos jogos do seu time de futebol, trabalhar, viajar, se os espaços fossem
adequados a elas.
• As mulheres gestantes poderiam ir de ônibus ao trabalho, ou ao médico, se
os degraus não fossem altos demais.
• Um homem acidentado poderia abrir a sua padaria, como fazia todos os
dias, atravessando a rua com o uso de muletas, se as guias fossem
rebaixadas.
• Um senhor idoso poderia passear pela praça para encontrar seus amigos,
usando bengala, se, em lugar dos degraus, ali existissem rampas de acesso.
• Pessoas cegas poderiam andar livre e seguramente pelas calçadas, se
houvesse sinalização para detectarem os obstáculos.
• Cadeirantes poderiam usar os sanitários de forma independente, se as
portas tivessem dimensões que permitissem sua passagem.
• Cadeirantes também poderiam usar os orelhões, se estes ficassem na altura
adequada.
• Pessoas que usam muletas poderiam andar livremente pelas ruas, se o
tempo do sinal fosse mais prolongado.

É importante tomarmos consciência de que deficientes têm DIREITO DE ESTAR E


ACESSAR os locais que desejarem.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 273

Anexo 02 – MATERIAL DE APOIO AO PROFESSOR


Vivência: Enfrentando deficiências

Objetivo:

- Mostrar aos estudantes as dificuldades enfrentadas diariamente pelos deficientes


físicos, em decorrência da ausência de acessibilidade de muitas estruturas físicas
(prédios, estabelecimentos, pontos de venda, entre outros) e de como isto pode
influenciar na presença e na participação ativa da pessoa com deficiência física na
sociedade.

Metodologia:

- O professor deverá selecionar seis alunos para usarem vendas em seus olhos;

- O professor deverá espalhar algumas carteiras de modo aleatório na sala dentro


do percurso que os estudantes vendados terão que percorrer;

- Outros seis estudantes selecionados pelo professor ficarão no ponto de chegada


dentro da própria sala, fornecendo as instruções para que o seu respectivo parceiro
possa desviar das barreiras no caminho a ser percorrido;

- Os demais estudantes devem fazer um pequeno ruído (bater um dedo na mesa da


carteira) de modo a criar os ruídos produzidos no dia-a-dia;

Conclusão:

Algumas sugestões que podem ser utilizadas pelo professor para término da
vivência:

Aos vendados e aos instrutores (de forma separada):

- Foi fácil percorrer o caminho? Por quê?

- Diante da dificuldade, como vocês se sentiram?

Aos demais estudantes:

- Vocês conseguem relacionar isto com a realidade de deficientes? Falem mais.


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 274

AULA 15: Consumo Consciente I


TEMA: Ética e Cidadania
Consumo Consciente I
OBJETIVOS: • Sensibilizar a turma quanto ao consumo responsável e
consciente.
• Provocar os estudantes a realizarem reflexões quanto ao seu
papel de consumidor/cidadão.
Acolhida
10 • Acolher a turma com sala organizada em seis equipes, em
formato de meia lua.
• Perguntar:
o Vocês gostam de comprar?
o Compram realmente o que precisam ou compram por
impulso
Desenvolvimento 1
15 • O professor apresenta o filme: Ilha das flores
• http://www.youtube.com/watch?v=Hh6ra-18mY8

20 Desenvolvimento 2
• Após o término do filme iniciar com os estudantes a
discussão do filme, com base no roteiro:
o O que chamou a atenção?
o Qual a principal mensagem do filme para você?
o Quais os principais elementos de destaque?
o Quais as contradições que vocês ressaltariam?
o Comentem essas duas colocações do narrador:

o “O que coloca os seres humanos depois dos porcos na


prioridade por alimento é o fato de não terem dinheiro,
nem dono”.
o “O ser humano se diferencia dos outros animais pelo
telencéfalo altamente desenvolvido, pelo polegar
opositor e por ser livre...”.
5 Encerramento
• Solicitar que os estudantes façam o fechamento da aula
fazendo uma breve reflexão do que foi visto na aula do dia.

Observação: Informar aos estudantes que a próxima aula será


realizada no laboratório.
RECURSOS: • Equipamento de multimídia

ORIENTAÇÕES • Estudar o plano de aula e o texto de suporte, anexo.


AO • Assistir ao filme “A ilha das flores” com antecedência
PROFESSOR: • Reservar o equipamento de multimídia
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 275

Anexo 01 - Consumo Consciente38


Conceito
O conceito de consumo consciente não envolve apenas o que, mas também como e
de quem você consome e qual será o destino de seu descarte. Pouco adianta usar
sacolas retornáveis de uma empresa que não toma o devido cuidado em seu
processo de produção; ou comprar alimentos orgânicos de um produtor que não
registra devidamente seus funcionários, e utiliza-se de mão de obra infantil ou
escrava.

Há diversas abordagens sobre a definição de consumo consciente. De maneira


geral, todas elas passam pela prática de consumir produtos com consciência de
seus impactos e voltados à sustentabilidade.

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), por exemplo,
indica que a utilização de bens e serviços precisa cumprir com necessidades básicas
e proporcionar melhor qualidade de vida. Ao mesmo tempo, o produto ou serviço
deve minimizar o uso de recursos naturais, materiais tóxicos, diminuir a emissão de
poluentes e a geração de resíduos.

Para o Ministério do Meio Ambiente, o consumo consciente é uma contribuição


voluntária, cotidiana e solidária do cidadão para garantir a sustentabilidade da vida
no planeta. É ampliar os impactos positivos e diminuir os negativos causados pelo
consumo dos cidadãos no meio ambiente, na economia e nas relações sociais.

Conceito semelhante ao do Ministério tem o Instituto Akatu, organização não


governamental que tem o consumo consciente como principal bandeira em suas
ações mobilizadoras: “consumir de forma consciente é levar em consideração os
impactos ambientais e sociais da produção, uso e descarte de produtos e serviços”.

Consumidor consciente

Você já parou para pensar se o seu consumo é feito de maneira consciente? Se


você respondeu sim a esta pergunta, saiba que refletir sobre o assunto é o primeiro
passo para a mudança de comportamento.

“A primeira coisa é pensar nos meus hábitos de consumo. Eu fecho a torneira


quando escovo os dentes? Tomo banho demorado? Apago as luzes de ambientes
não ocupados? Desligo eletrodomésticos não usados? Planejo as minhas compras
de supermercado? Planejo as minhas compras de roupas? Tenho atitude de parar
para pensar antes do impulso do consumo?”, ensina a diretora executiva do Akatu,
Ana Milheim.

Repensar, reduzir, reutilizar e reciclar integram o conjunto de “R”s que ajudam na


reflexão sobre a mudança de comportamento: repense o seu consumo, reduza o
que você vai consumir, reutilize o que você consumiu e recicle o que já foi utilizado.

38
Fonte: Adaptação http://www.brasil.gov.br/consumoconsciente/o-que-e-consumo-consciente/conceito Acesso:
19/09/2013
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 276

AULA 16: Consumo Consciente II


TEMA: Ética e Cidadania
Consumo Consciente II
OBJETIVOS: • Sensibilizar a turma quanto ao consumo responsável e
consciente.
• Provocar os estudantes a realizarem reflexões quanto ao seu
papel de consumidor/cidadão.

Acolhida
10 O professor leva os estudantes ao laboratório
• O professor pergunta aos estudantes:
• Vocês lembram a aula passada?
• O mercado consumidor é negativo?
• O consumo sem culpa é o consumo que cabe no meu bolso?
• O que é consumo consciente?
Desenvolvimento 1
10 • Apresentação do vídeo: O futuro que queremos.
• https://www.youtube.com/watch?v=dr5dueiANhI

10 Desenvolvimento 2
• Após o término do vídeo o professor inicia com os
estudantes a reflexão do que eles perceberam de atitudes
relacionadas ao consumo consciente que já fazem parte do
dia a dia.
10 Desenvolvimento 3
• O professor informa aos estudantes que eles agora irão
fazer um teste on-line: Teste do consumidor consciente.
• http://veja.abril.com.br/multimidia/infograficos/teste-do-
consumidor-consciente

• O professor deixa em aberto 5 minutos para os estudantes


comentarem os resultados dos testes.
10 Encerramento
• O professor solicita aos estudantes que falem quais serão as
novas posturas adotadas para ter um consumo mais
consciente
RECURSOS: • Equipamento de multimídia

ORIENTAÇÕES • Estudar o plano de aula


AO • Assistir o vídeo
PROFESSOR: • Reservar o equipamento de multimídia
• Reservar o laboratório para aplicação do teste on-line e
assistir o vídeo
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 277

AULA 17: Responsabilidade Social I


TEMA: Ética e Cidadania
Responsabilidade Social I
OBJETIVOS: • Refletir com o grupo acerca da responsabilidade social.
• Compreender a importância da prática da responsabilidade
social pelas corporações.
Acolhida
5 • Acolher a turma com sala previamente organizada em
quatro equipes.
• Perguntar aos estudantes:
o Vocês conhecem o termo responsabilidade social?
o Onde ouviram? Falem-me mais sobre ele!
o Você participa de algum programa/iniciativa de
responsabilidade social?

Desenvolvimento 1
40 • Convidar os estudantes para o trabalho em equipe,
constando:
o leitura dialogada do texto “Responsabilidade Social”,
anexo.
o desenvolver uma empresa fictícia e a possível proposta
no quesito responsabilidade social. (aproximadamente
10 alunos/equipe).
o estimular os estudantes a realizarem uma apresentação
criativa, com encenações, cartazes, e qualquer outra
atividade. Cada equipe terá 5 minutos para a
apresentação.
o Essa apresentação será realizada na próxima aula.
3 Encerramento
• Cada equipe apresenta uma tarjeta com uma “ideia” do
tema trabalhado pelo grupo.
RECURSOS: • Texto sobre Responsabilidade Social, anexo.
• Cartolinas
• Tesouras
• Colas
• Revistas
• Pincéis
• Tarjetas
• Kit “encenação” (com diversidade de adereços)
ORIENTAÇÕES • Realizar a leitura do texto “Responsabilidade Social”
AO antecipadamente.
PROFESSOR: • Preparar o material para a vivência antecipadamente.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 278

Anexo 01 - RESPONSABILIDADE SOCIAL39


Provavelmente, você já deve ter ouvido em jornais, palestras ou em atividades em
geral que algumas empresas realizam responsabilidade social. Você já conhece
alguma? Entende a sua importância para as empresas do mundo do trabalho?
Vamos agora, conhecer um pouco sobre esse programa desenvolvido nos anos 50
nos Estados Unidos, e que vem, cada vez mais, ganhando pauta no mundo inteiro.

No cenário mundial contemporâneo percebe-se o processar de inúmeras


transformações de ordem econômica, política, social e cultural que, por sua vez, se
adaptam aos novos modelos de relações entre instituições e mercados,
organizações e sociedade. No âmbito das atuais tendências de relacionamento,
verifica-se a aproximação dos interesses das organizações e os da sociedade,
resultando em esforços múltiplos para o cumprimento de objetivos compartilhados.

A responsabilidade social é um conceito segundo o qual, as empresas decidem,


numa base voluntária, contribuir para uma sociedade mais justa e para um
ambiente mais limpo. Com base nesse pressuposto, a gestão das empresas não
pode, e/ou não deve, ser norteada apenas para o cumprimento de interesses dos
proprietários, mas também pelos de outros detentores de interesses como, por
exemplo, os trabalhadores, as comunidades locais, os clientes, os fornecedores, as
autoridades públicas, os concorrentes e a sociedade em geral.

O conceito de responsabilidade social deve ser entendido em dois níveis. O nível


interno relaciona-se com os trabalhadores e, mais genericamente, a todas as partes
interessadas afetadas pela empresa e que, por seu turno, podem influenciar no
alcance de seus resultados. O nível externo tem em conta as consequências das
ações de uma organização sobre os seus componentes externos, como o ambiente,
os seus parceiros de negócio e meio envolvente.

Como você já pode perceber, então, Responsabilidade Social diz respeito ao


cumprimento dos deveres e obrigações dos indivíduos e empresas para com a
sociedade em geral.

Alguns críticos acreditam que os programas de RSE (Responsabilidade Social


Empresarial) são realizados por empresas para distrair o público de questões éticas
decorrentes de suas operações centrais. Eles argumentam que algumas empresas
começam programas de RSE que beneficiam com o aumento da sua reputação com
o público ou com o governo. Eles sugerem que as empresas que existem apenas
para maximizar os lucros são incapazes de defender os interesses da sociedade
como um todo. Você concorda?

39
Fonte: Texto adaptado. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Responsabilidade_social. Data de acesso:
07.12.2012
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 279

AULA 18: Responsabilidade Social II


TEMA: Ética e Cidadania
Responsabilidade Social II
OBJETIVOS: • Refletir sobre a importância da adoção de práticas voltadas
para a responsabilidade social e ambiental.

Acolhida
5 • Acolher a turma com a sala previamente organizada em
círculo.
• Informar que esta aula é destinada para a apresentação das
equipes, que criaram empresas fictícias, com práticas de
responsabilidade social e ambiental.
Desenvolvimento 1
40 • Iniciar a apresentação das equipes (Média de 5 minutos para
cada).
• Após a apresentação de todas as equipes, perguntar:
• Quais os temas que chamaram a atenção?
• Que tipo de atividade de responsabilidade social foi
apresentado? Tiveram mais um caráter filantrópico ou de
alteração de uma realidade ou situação concreta?
• Por que é importante o envolvimento e a participação do
setor privado na resolução dos graves desafios que
enfrentamos?
• Concluir refletindo a importância de envolvimento dos
diversos setores da sociedade na resolução dos problemas:
isso gera empoderamento e sustentabilidade de ações. As
empresas/ o setor privado tem um papel importante,
juntamente com o governo, as Organizações Sociais, a
cooperação internacional e a população, na busca por
mudanças que sejam sustentáveis, nos diversos campos da
vida (educação, trabalho, meio ambiente etc).
5 Encerramento
• Solicitar que um membro de cada equipe dê um feedback da
turma sobre a aula do dia.

RECURSOS: • Texto Anexo


• Kit Multimídia (caso seja necessário)

ORIENTAÇÕES • Preparar o material da vivência com antecedência.


AO
PROFESSOR:
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 280

AULA 19: Os Princípios da Cultura de Paz


TEMA: Ética e Cidadania
Os Princípios da Cultura de Paz
OBJETIVOS: • Refletir sobre a importância e possibilidade de construção da
Paz como uma cultura cotidiana das relações pautada no
respeito, na ética, na confiança e na cidadania.

Acolhida
5 • Acolher os estudantes com a música “A Paz”, de Gilberto Gil
• Perguntar aos estudantes:
o O que esta música nos transmite?
o O que significa a Paz?
o Como construir um mundo de Paz?
Desenvolvimento 1
40 • Distribuir o texto para uma leitura individual dos estudantes;
• Afixar previamente em partes da sala os princípios da
Cultura de Paz e pedir para cada pessoa escolher um dos
princípios, dirigindo-se até o local

1. RESPEITAR A VIDA
2. REJEITAR A VIOLÊNCIA
3. SER GENEROSO
4. OUVIR PARA COMPREENDER
5. PRESERVAR O PLANETA
6. REDESCOBRIR A SOLIDARIEDADE

• Nos grupos, refletir como esse princípio se manifesta no


cotidiano e o que pode ser feito para a quebra do ciclo de
violência e construção de uma cultura de paz;
• Solicitar que os grupos apresentem suas conclusões.

5 Encerramento
• Formar um círculo, com um abraço coletivo, dizer juntos: “A
paz é possível.”

RECURSOS: • Folhas de ofício


• Lápis
• Caderno do Participante

ORIENTAÇÕES • Estudar previamente o texto “Princípios da Cultura de Paz”


AO • Estudar a vivência proposta no desenvolvimento 1.
PROFESSOR:
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 281

Anexo 01 - OS PRINCÍPIOS DE CULTURA DE PAZ40


Um tema passa a ser importante quando é assunto de discussão, seja na
vizinhança, seja na esfera nacional ou internacional, como é o caso da Cultura de
Paz. Isso se torna de grande importância, principalmente quando experimentamos
um momento histórico em que as distâncias se encurtam, possibilitando maior
chance de convivência entre os seres humanos. Infelizmente, essa interação não
tem acontecido como se deseja, pois há necessidade de admitir o diferente,
conviver com aqueles que possuem outras referências culturais ou religiosas, ao
mesmo tempo em que se faz necessário ver o outro, não como uma ameaça, mas
como um parceiro potencial na solução dos conflitos gerados na convivência
humana.

Na esfera internacional, a Cultura de Paz vem sendo objeto do interesse da


Organização das Nações Unidas (ONU), por meio da Organização das Nações
Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), que declara, na ocasião da
criação desta, em 1945: "como as guerras nascem no espírito dos homens, é no
espírito dos homens que devem ser erguidas as defesas da paz".

Assim, em 20 de novembro de 1997, por meio da Resolução 52/15, o ano de 2000


foi proclamado como o “Ano Internacional da Cultura de Paz” e, por intermédio da
Resolução 53/25, de novembro de 1998, declarou-se que o período entre 2001 e
2010, seria considerado “A Década Internacional para uma Cultura de Paz e da
Não-Violência para as Crianças do Mundo”.

Para a UNESCO, “Cultura de Paz é paz em ação; é o respeito aos direitos humanos
no dia-a-dia; é um poder gerado por um triângulo interativo de paz,
desenvolvimento e democracia. Enquanto cultura de vida, trata de tornar diferentes
indivíduos capazes de viverem juntos, de criarem um novo sentido de compartilhar,
ouvir e zelar uns pelos outros, e de assumir responsabilidades por sua participação
numa sociedade democrática que luta contra a pobreza e a exclusão; ao mesmo
tempo em que garante igualdade política, equidade social e diversidade cultural.”
(Comitê Paulista para a Década da Cultura de Paz).

40
Fonte: Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/203_principio_cultura_paz.html. Data de Acesso:
05.12.2012 às 14h00
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 282

Anexo 02 - PRINCÍPIOS DA CULTURA DE PAZ


Em 1998, quando da celebração dos 50 anos da Declaração Universal dos Direitos
Humanos, um grupo de ganhadores do Prêmio Nobel da Paz redigiu o “Manifesto
2000 por uma Cultura de Paz e Não-Violência”, listando os seguintes princípios:

1. RESPEITAR A VIDA

Respeitar a vida e a dignidade de qualquer pessoa sem discriminar ou prejudicar.

2. REJEITAR A VIOLÊNCIA

Praticar a não violência ativa, repelindo a violência em todas as suas formas: física,
social, psicológica, econômica, particularmente diante dos mais fracos e
vulneráveis, como as crianças e os adolescentes.

3. SER GENEROSO

Compartilhar meu tempo e meus recursos materiais cultivando a generosidade,


para acabar com a exclusão, a injustiça e a opressão política e econômica.

4. OUVIR PARA COMPREENDER

Defender a liberdade de expressão e a diversidade cultural, privilegiando sempre a


escuta e o diálogo, sem ceder ao fanatismo, nem a maledicência e ao rechaço ao
próximo.

5. PRESERVAR O PLANETA

Promover o consumo responsável, e um modelo de desenvolvimento que tenha em


conta a importância de todas as formas de vida e o equilíbrio dos recursos naturais
do planeta.

6. REDESCOBRIR A SOLIDARIEDADE

Contribuir para o desenvolvimento de minha comunidade, propiciando a plena


participação das mulheres e o respeito aos princípios democráticos, para criar
novas formas de solidariedade.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 283

Planos de
AulasProjeto de
Carreira
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 284

MUNDO DO TRABALHO
DISTRIBUIÇÃO DAS AULAS - 3º ANO
PROJETO DE CARREIRA

CARGA
CONTEÚDOS / AULAS
HORÁRIA
Aula 1 - Projeto de Carreira 50’
Aula 2 - Projeto de Carreira 50’
Aula 3 - Projeto de Carreira 50’
Aula 4 - Projeto de Carreira 50’
Aula 5 - Projeto de Carreira 50’
Aula 6 - Projeto de Carreira 50’
Aula 7 - Projeto de Carreira 50’
Aula 8 - Motivação 50’
CARGA HORÁRIA TOTAL 8h
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 285

AULA 01: Projeto de Carreira


AULA TEMA PROJETO DE CARREIRA
01
OBJETIVO  Provocar uma reflexão sobre a importância da
construção do projeto de carreira em sintonia com os
desejos pessoais e profissionais.

TEMPO ATIVIDADE
5’ INTRODUÇÃO
 Acolher os estudantes dizendo: “Após conhecer mais sobre o
Trabalho, Ética e o perfil do profissional do século XXI, aprofundados
em toda a trajetória deste ano, é importante dedicar um momento
para elaborar o Projeto de Carreira. Importante considerar que o
profissional do presente e do futuro além de ter as competências
técnicas, precisará cada vez mais das consideradas competências
socioemocionais bem desenvolvidas. Para o jovem que almeja o
futuro profissional, o primeiro passo, após a delimitação da área em
que pretende trabalhar, é a busca das oportunidades.
 No entanto, não adianta somente ter as oportunidades, mas também
– como eles já refletiram em Projeto de Vida - é preciso saber
escolher. E essa escolha.
 Essa sequência de aulas se correlaciona com todos os temas
trabalhados anteriormente e com a disciplina de Projeto de Vida,
agora com foco na carreira. A realização profissional é fundamentada
nos desejos e anseios pessoais. Não esqueça disso!”
40’ DESENVOLVIMENTO
 Distribuir para cada estudante uma folha branca A4 e pedir que
observem a “Árvore da Felicidade” (previamente produzida e
afixada em uma das paredes da sala, pelo professor).
 Pedir que cada um divida a folha em duas colunas e escreva
“objetivos pessoais” de um lado e “objetivos profissionais”, do outro.
 Pedir para cada um dobrar a folha em quatro partes, com o conteúdo
para o lado interno, e escrever seu nome de forma visível.
 Solicitar que colem na copa da árvore suas folhas dobradas, como se
fossem frutos.
 Falar ao grupo: “Se tudo isso se concretizar, vocês certamente
estarão felizes pela sua realização, pelo resultado obtido. Quando
alcançamos os objetivos é chegada a hora de almejar novos frutos,
pois sonhos e desejos movem o mundo e as pessoas. A felicidade é
uma conquista de cada dia, uma busca interior, em total sintonia com
nossos desejos mais profundos. A “árvore da felicidade” está
carregada com os sonhos e desejos de cada um”.
 Para que o fruto aconteça, é necessário que aquele que o cultiva
tenha algumas ferramentas, como: planejamento, vontade, coragem
e esforço, mas, com certeza, uma delas é essencial: a disciplina.
 Colar na raiz do desenho da árvore a faixa com a palavra disciplina –
preparada antecipadamente – e comentar sobre sua importância
como uma atitude definitiva na consecução de todas as realizações
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 286

humanas
5’ ENCERRAMENTO
 Colocar todas as árvores no centro do círculo.
 Concluir comentando: “as mudanças no mundo do trabalho são
constantes. Muitas profissões hoje existentes não vão perdurar
por muitos anos. Assim, planejar, de forma lógica a carreira é
algo importante, pois dá a direção a seguir. Em um mundo tão
vasto e com mudanças tão rápidas e profundas, saber onde se
quer ir é um passo muito importante!”
 Solicitar que tragam os portfólios de Projeto de Vida para
próxima aula.
MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÃO
 Importante relacionar o Projeto de Carreira com
 Instrumental “Meus desejos e
o Projeto de Vida.
minhas possibilidades”

CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 287

AULA 02: Projeto de Carreira


AULA TEMA PROJETO DE CARREIRA
02
OBJETIVO  Revisitar as Metas definidas na elaboração do Projeto
de Vida

TEMPO ATIVIDADE
10’ INTRODUÇÃO
 Receber o grupo com a música de Victor Kley, “O Sol”
 Convidar os estudantes a cantarem e perguntar:
o O que essa música transmite?
o Qual a relação com o Projeto de Carreira?
o O que representa o sol em sua carreira?
 Ressaltar a importância do planejamento para o alcance dos objetivos

35’ DESENVOLVIMENTO
 Colocar uma música instrumental, introspectiva e pedir para fazerem
“uma viagem no tempo”, folheando e revendo o portfólio e produções
elaboradas durante a disciplina de Projeto de Vida.
 Pedir que se detenham na parte da saúde profissional e revejam as
metas colocadas para curto, médio e longo prazo.
 Distribuir o instrumento anexo, com o plano de metas e pedir para
que façam uma primeira atualização. Lembrar da importância de
compatibilizar o plano de metas com as características pessoais. Os
que quiserem podem ilustrar com figuras, símbolos etc.
 Formar duplas e compartilhar com o colega.
 Alguns voluntários podem compartilhar seu plano no coletivo.
 Dizer que terão a oportunidade de fazer outras revisões nas aulas e
depois, durante a vida.
 Refletir sobre o que colocaram e quais as escolhas que precisam ser
feitas hoje.
 Apresentar a mídia sobre Plano de Carreira:
https://www.bing.com/videos/search?q=plano+de+carreira+youtube&
qs

5’ ENCERRAMENTO
 Acolher os comentários do vídeo e mobilizar os estudantes para a
elaboração do projeto de carreira.

MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÃO



 Data show com projeção da música O Sol
 Som e música O Sol, Victor Kley
 Música instrumental
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 288

 Folha de tarefa com o plano de metas


 Mídia:
https://www.bing.com/videos/search?q=plano+de+ca
rreira+youtube&qs

 Portfólios de projeto de vida em mãos dos estudantes.


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 289

Anexo 01 - O Sol - Vitor Kley


Ô, Sol O seu brilho é o meu abrigo
Vê se não esquece e me ilumina Meu abrigo
Preciso de você aqui E toda vez que você sai
Ô, Sol O mundo se distrai
Vê se enriquece a minha melanina Quem ficar, ficou
Só você me faz sorrir Quem foi, vai, vai
E quando você vem Toda vez que você sai
Tudo fica bem mais tranquilo O mundo se distrai
Ô, tranquilo Quem ficar, ficou
Que assim seja, amém Quem foi, vai, vai, vai
O seu brilho é o meu abrigo Quem foi, vai, vai, vai
Meu abrigo Quem foi, vai, vai
E toda vez que você sai Ô, Sol
O mundo se distrai Vem, aquece a minha alma
Quem ficar, ficou E mantém a minha calma
Quem foi, vai, vai Não esquece que eu existo
Toda vez que você sai E me faz ficar tranquilo
O mundo se distrai (Sol)
Quem ficar, ficou Vem, aquece a minha alma
Quem foi, vai, vai, vai E mantém a minha calma
Quem foi, vai, vai, vai Não esquece que eu existo
Quem foi E me faz ficar tranquilo
Ô, Sol E toda vez que você sai
Vê se não esquece e me ilumina O mundo se distrai
Preciso de você aqui Quem ficar, ficou
Ô, Sol Quem foi, vai vai
Vê se enriquece a minha melanina Toda vez que você sai
Só você me faz sorrir O mundo se distrai
E quando você vem Quem ficar, ficou
Tudo fica bem mais tranquilo Quem foi, vai, vai, vai
Ô, tranquilo Quem foi, vai, vai, vai
Que assim seja, amém Quem foi, vai, vai, vai
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 290

Anexo 02 - PLANO DE METAS GERAL

DIMENSÃO PROFSSIONAL
META HOJE PASSOS META EM 5 PASSOS
ANOS
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 291

AULA 03: Projeto de Carreira


AULA TEMA PROJETO DE CARREIRA
03
OBJETIVO  Elaborar o Projeto de Carreia

TEMPO ATIVIDADE
10’ INTRODUÇÃO
 Acolher os estudantes motivando-os a iniciar a elaboração do Projeto
de Carreira.
 Retomar as reflexões da aula anterior e dizer que terão 3 aulas para
maturar e apresentar seu Projeto de Carreira, na aula 07, em formato
de um Pitch, com duração máxima de 03 minutos.
 Explicar:
“Pitch é uma apresentaçãorápida de um produto ou um
negócio, com a intenção de “vender” a ideia para investidores,
clientes, sócios ou parceiros.
Esse termo se popularizou no universo das startups.
Em eventos de empreendedorismo, é comum haver uma área para
apresentações de pitch, que conectam startups e investidores para
tirar boas ideias do papel.
Mas um pitch pode servir para qualquer empresa que precise
convencer algum público a acreditar no seu negócio.
Basicamente, o empreendedor precisa dizer, em poucas palavras, o
que é o seu projeto, em qual mercado vai atuar, qual solução oferece
e o que está buscando no momento.
Geralmente, essa fala dura de três a cinco minutos, mas também
pode levar de 30 segundos a 20 minutos.
O pitch não é uma reunião de negócios, a formalização de uma
parceria ou o fechamento de uma venda.
É apenas a largada para um futuro investimento ou compra em um
primeiro contato com o investidor ou cliente.”

35’ DESENVOLVIMENTO
 Colocar uma música instrumental, introspectiva e pedir para fazerem
uma leitura coletiva do encarte. Devem chegar até o passo 3.
 Pedir para iniciarem a produção individual do encarte de Projeto de
Carreira.
 O professor deve se disponibilizar para dar os apoios necessários e
deve incentivar os estudantes a fazerem uma reflexão pessoal sobre o
tema.

5’ ENCERRAMENTO
 Informar que apresentarão o Pitc na aula 7, culminância da
elaboração do Projeto de Carreira.

MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÃO



 Projeto de Carreira
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 292
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 293

Anexo 01 - PLANO DE CARREIRA41

41
Fonte: http://gestaoderecursoshumano.blogspot.com.br/2012/06/modelo-de-plano-de-carreira.html; acesso em
09/10/2017. Autor: Bruno Barros
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 294

O ato de planejar induz, propicia e facilita a reflexão, promovendo o conhecimento


e o autoconhecimento, fundamentais para o desenvolvimento de atividades em
qualquer ramo do conhecimento humano.

Portanto, planejar é refletir.

Assim como o planejamento é a reflexão sobre as ações que pretendemos realizar


para alcançarmos nossos objetivos, a gestão é a administração destas ações em
nosso cronograma, em nossa rotina diária. A gerência do planejamento o mantém
constantemente atualizado e em sintonia com as mudanças de nossa realidade,
conferindo-lhe maturidade e longevidade.

Ferramentas para o planejamento: o mapa de carreira


Originalmente um mapa é uma representação gráfica bidimensional de um todo ou
fração territorial. É também o meio físico que utilizamos para registrar destinos e
traçar rotas, e que pode também nos auxiliar a otimizar jornadas.
Planejar uma carreira é estabelecer um mapa que mostre não só os destinos como
também os trajetos mais adequados para alcançá-los. Algumas carreiras possuem
mapas claros e pré-estabelecidos: alguns anos de estudo entre graduação e pós-
graduação e um emprego aguardando na outra ponta são um começo bem
interessante. Porém, mapas para carreira de certas profissões dificilmente são
simples assim.
A grande vantagem de planejar a carreira através deste instrumento é poder
visualizar e clarear conceitos e procedimentos, checando conhecimentos sobre
mercado, carreira e inclusive sobre você mesmo. Um mapa de carreira
normalmente é rico e dinâmico e não deve ser visto como algo imutável, como se
fosse escrito sobre pedra. Pelo contrário: o mapa deve ter o mesmo dinamismo e
velocidade de sua carreira.
Para facilitar e tornar didático o processo de construção de um mapa de carreira,
podemos dividi-lo em 05 etapas:

1. Auto conhecimento: Chamamos de autoanálise. Reflete valores, sonhos,


desejos, dons, habilidades, gostos pessoais, ideias, tendências, crenças e traços de
personalidade.
2. Análise da Situação Atual: É a análise do contexto atual. Reflete onde
estamos neste momento frente aos nossos desejos. Reflete o “estoque de recursos
atual”, as competências percebidas, qualidades, potenciais, defeitos e limites.
3. Estabelecimento de objetivos: Descreve metas específicas, a síntese das
competências desejáveis. É o desdobramento de nossos valores, sonhos, etc. Neste
momento, sugerimos que se faça o “Mapeamento de Competências” atual X Mapa
da situação ideal.
4. Definição de metas e estratégias: Este é o momento crucial. Esta etapa deve
ser feita por meta, por atividade. Ex: Inglês – Quais são as possibilidades para que
eu aprenda inglês? Quanto custa cada uma delas? Em quanto tempo estarei
falando? Item por item, sucessivamente.
5. Gerenciamento do planejamento: Este é o momento de avaliar o andamento
de seus projetos e checar como vão seus esforços para atingir suas metas.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 295

AULA 04: Projeto de Carreira


AULA TEMA PROJETO DE CARREIRA
04
OBJETIVO  Elaborar o Projeto de Carreia

TEMPO ATIVIDADE
5’ INTRODUÇÃO
 Acolher os estudantes motivando-os a dar continuidade à elaboração
do Projeto de Carreira.
 Lembrar a elaboração do Pitch.

35’ DESENVOLVIMENTO
 Colocar uma música instrumental, introspectiva e pedir para
concluírem a elaboração dos passos do Encarte.
 . Durante a elaboração o professor dá os apoios necessários aos
estudantes.

5’ ENCERRAMENTO
 Informar que apresentarão o Pitch na aula 7, culminância da
elaboração do Projeto de Carreira.
 Incentivar os estudantes a planejar as finanças para a elaboração
do Projeto de Carreira.
MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÃO

 Projeto de Carreira
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 296

Anexo 01 - PLANO DE CARREIRA42

42
Fonte: http://gestaoderecursoshumano.blogspot.com.br/2012/06/modelo-de-plano-de-carreira.html; acesso em
09/10/2017. Autor: Bruno Barros
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 297

Encarte: plano de CARREIRA43 (professor, providenciar estas folhas em


separado, para ao final, ter um encarte produzido)

PASSO 1: AUTOCONHECIMENTO :
 Solicitar que retomem suas Mandalas e seu Projeto de Vida. Organizar
abaixo as principais características elencadas ...

Começando pelos valores: O que mais valorizo?

E agora, identificando os meus talentos e habilidades: Que talentos e


habilidades possuo que me tornam diferente das outras pessoas?

Quais são os meus pontos fortes? Liste pelo menos 5 qualidades.

43
Fonte: http://gestaoderecursoshumano.blogspot.com.br/2012/06/modelo-de-plano-de-carreira.html;
acesso em 09/10/2017
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 298

Quais são os meus pontos fracos, que merecem maior atenção e carecem
de desenvolvimento? Liste pelo menos 5 questões que devo desenvolver

PASSO 2: ANÁLISE DA SITUAÇÃO ATUAL

Refletir sobre as suas atividades atuais, incluindo o seu curso: está na sua
área? Somente estuda? Faz alguma atividade de trabalho, qual?
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 299

Retomar também seu Plano de Metas

 Qual é o seu grau de satisfação atual frente aos seus projetos? Está feliz
com o curso ? Está se sentindo “em dia” com você mesmo?

PASSO 3: REPACTUANDO OBJETIVOS...

Com base na revisão do seu Plano de Metas e nos Objetivos Profissionais já


definidos, repactuar aqui os Objetivos Profissionais a Curto, Médio e Longo
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 300

Prazo. Um grande sonho pode ser realizado a partir de outras conquistas


anteriores!

Neste momento, classifique seus objetivos de curto e médio prazo como PRIORITÁRIOS,
IMPORTANTES E DESEJÁVEIS. Esta priorização é importante para o estabelecimento das
metas e estratégias.

Imagine agora que você está três anos à frente do momento atual: Como estarei no
ano de 3?
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 301

PASSO 4: DEFINIÇÃO DE METAS E ESTRATÉGIAS


Qual é o primeiro passo que você deve dar em direção aos seus objetivos
prioritários?

Este é um momento importante para transformar objetivos em realidade, em


metas. Para cada objetivo, vamos estabelecer estratégias e prazos...

Objetivos Estratégias Possível Prazo


Dificuldade

PASSO 5: GERENCIAMENTO DO PLANEJAMENTO


Nesta etapa, é sugerida a avaliação semestral ou anual dos objetivos propostos
frente às ações executadas. Refaça os planos, faça uma redefinição de prazos,
elimine tarefas já cumpridas e estabeleça novas metas e estratégias. Lembre-se
que o Plano é dinâmico, deve se movimentar como a sua própria vida.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 302

AULA 05: Projeto de Carreira


AULA TEMA: PROJETO DE CARREIRA
05
 Trabalhar a importância do
planejamento financeiro para a realização do Projeto de Carreira e
de Vida
AQUECIMENTO E CONEXÃO
15’  Acolher os estudantes perguntando: vocês concordam com a importância
dos planos em nossas vidas?
 Após comentários, retomar informando que o tema desta aula, além de
complementar ao que está sendo estudado, é extremamente importante
para o grupo – seja no aspecto pessoal ou profissional: O
PLANEJAMENTO FINANCEIRO.
 Lançar para os alunos as perguntas:
 O que vocês vão fazer depois de amanhã?

 O que significa “o dia depois de amanhã”?

 Vocês são organizados financeiramente? Como saber?

 Apresentar ao grupo, tarjetas previamente confeccionadas com as


palavras- chave: dinheiro, troca, planejamento, escambo, poupança,
gastos, capitalização. Na medida em que apresenta cada tarjeta, pedir
que digam o significado destas palavras e vai afixando-as no quadro.
 Em seguida, perguntar: o que essas palavras tem a ver com o nosso
planejamento financeiro?
 Com base nas palavras apresentadas no início, solicitar um pequeno
texto dos estudantes, sobre a saúde financeira.
30’ Desenvolvimento
 Dividir os grupos para a leitura do texto Como Definir
Prioridades (anexo)

5´  Pedir para cada estudante compartilhar uma prioridade HOJE.

ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR
 Providenciar o Texto: Como Definir Prioridades

 Folhas de papel ofício e lápis

 Tarjetas previamente confeccionadas com as palavras- chave: dinheiro,


troca, planejamento, escambo, poupança, gastos, capitalização.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 303

Anexo 01 - COMO DEFINIR PRIORIDADES 44

44
Fonte: http://gestaoderecursoshumano.blogspot.com.br/2012/06/modelo-de-plano-de-carreira.html; acesso em
09/10/2017. Autor: Bruno Barros
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 304

• Como selecionar suas prioridades


O ser humano é conduzido por desejos e sonhos. Porém, entre tantas vontades,
como definir o que é realmente essencial para a realização pessoal? A sensação de
angústia e frustração é causada, principalmente, pela dificuldade em definir
prioridades, pois, a modernidade, sobretudo, ofereceu tantas possibilidades que se
tornou extremamente complexo decidir sobre o que é mais importante e os
caminhos para atingir os objetivos.
• Priorize-se
Definir prioridades é uma maneira de cuidar de si, pois traçar o que é realmente
relevante trará diversos benefícios, especialmente, em longo prazo. E existem
algumas etapas que facilitam esse processo:
O passo inicial é: esqueça-se do passado. As prioridades devem estar vinculadas ao
futuro, porque é nesse tempo que se desenvolverão as metas para alcançar os
objetivos. Foque-se, então, no futuro.
Durante a definição dos sonhos mais importantes, não se deixe influenciar pelos
problemas, pois eles sempre existirão. Invista seu tempo em soluções e não
confirmando, apenas, os empecilhos que estão no caminho.
Outro aspecto relevante desse processo é: não se perder em pequenas atividades.
Acredita-se que, a partir de pequenas mudanças, será mais fácil alcançar os
objetivos, entretanto, essas tarefas não cessam, o que termina por desviar o foco
da prioridade e da produtividade.
• E como definir prioridades financeiras?
Tantas coisas a fazer, mas só algumas para escolher. Nem tudo cabe no bolso ao
mesmo tempo!

A dúvida geralmente fica por conta de como decidir. Afinal, o conceito do que é
prioridade muda de pessoa para pessoa: para alguns, é uma roupa da moda; para
outros, é uma casa bem arrumada, e assim vai. Isso é normal - realmente
importante é saber coordenar o bolso, de acordo com as suas escolhas.

Por isso, se conhecer é muito importante. Saber seus pontos fortes e fracos e ter
objetivos claros ajuda a definir o que é prioridade para você e a arrumar o seu
planejamento de acordo com isso. Com tudo isso definido, fica mais fácil manejar o
orçamento sem cair em problemas. Como a avó diria: “melhor prevenir do que
remediar”!
• 3 passos para definir prioridades:

1. Conhecer bem a sua situação ajuda muito


Faça um levantamento geral de todas as despesas (fixas e variáveis, pequenas e
grandes), os seus ganhos e veja o resultado dessa conta. É positivo ou negativo?
Como tende a ficar em um futuro próximo?

2. Fazer uma lista dos seus objetivos a curto, médio e longo prazo
Quanto mais realista eles forem, menos frustrações acontecerão. A partir disso,
defina se vai precisar cortar despesas e quais podem ser reduzidas. Nessa fase é
importante que toda a família se envolva e decida as possíveis alternativas e as
prioridades.

Faltou dinheiro?
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 305

Veja quais produtos do banco são mais adequados para o que você precisa no
momento. Leve em consideração o valor que você quer tomar emprestado, as taxas
e o prazo, para pagar ao banco. Se tiver dúvidas, avalie com o seu gerente.

Coloque as datas de vencimento das contas (principalmente as de maior valor) bem


próximas do recebimento do salário. Isto ajuda a evitar aquela sensação de
“sufoco” para fazer o salário render até o dia de pagar as contas.

Sobrou dinheiro?
O planejamento é tão importante nessa situação quanto se estivesse faltando
dinheiro. Pense na melhor forma de administrar esta sobra e em que tipo de
investimento ela vai poder proporcionar no futuro. Planeje tudo na ponta do lápis.

3. Acompanhe os resultados
Você vai perceber se a sua estratégia com o dinheiro deu certo ao conferir o prazo
e o resultado para os objetivos de curto prazo. Deu certo?

Se sim, parabéns. Seu planejamento funcionou e isso permite que você viva com
mais tranquilidade e liberdade financeira.

Se não, é sinal que houve algum problema no caminho. Hora de voltar ao passo
número um e verificar o que o impediu de atingir a meta: um cálculo errado, um
otimismo arriscado, uma meta pouco real, etc.

E o mais importante: aprender a lição e começar tudo de novo!


CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 306

AULA 06: Projeto de Carreira


AULA TEMA: PROJETO DE CARREIRA
06
 Trabalhar a importância do
planejamento financeiro para a realização do Projeto de Carreira e
de Vida
AQUECIMENTO E CONEXÃO
5’ Acolhimento:
 Acolher os estudantes informando que o planejamento financeiro é
importante para o alcance dos objetivos e desejos;
 Relembrar o tema trabalho, quando puderam estudar sobre os
direitos e deveres do empregado e do empregador. Dizer que a
aula de hoje dialoga com esta etapa da vida. Embora o tempo
futuro para o adolescente seja distante, é necessário começar a
plantar hoje para semear no futuro. Lembrar que algumas culturas
tem essa perspectiva muito mais arraigada que a nossa e que
precisamos olhar e aprender com outras experiências.
20’ Desenvolvimento 1
 Explicar que: planejar é a melhor forma de gastar o dinheiro e que
devemos aprender em casa. Importante entender o valor real das
coisas, as vantagens e desvantagens de comprar à vista ou a prazo.
Para fazer isso temos que parar e colocar na ponta do lápis nossos
planos financeiros.
 Colocar no quadro a imagem de: crianças, adolescentes, adultos, idosos
e iniciar a atividade sem esboçar referência alguma em relação às
imagens coladas no quadro.
 Distribuir folha de papel ofício, lápis aos alunos e orientar que tracem
uma linha e indiquem: o ano que pretendem ingressar em seu primeiro
emprego e finalizam com o ano que pretendem se aposentar.
 Solicitar que descrevam atitudes que eles pretendem tomar
(planejamento) para estarem aposentados na data e com a idade
planejada.
 Pedir que 5 voluntários apresentem suas produções e refletir: O que esta
atividade tem a ver com planejamento financeiro? O que um
planejamento financeiro, relacionado ao trabalho, pode impactar em
uma boa aposentadoria?
 Vocês algumas vez, já haviam pensado nisso? Como isso se dá em suas
famílias?

25´ Encerramento
 Lembrar que a aula seguinte será a apresentação dos projetos de
carreira em formato de Pitch. Dar tempo para os últimos
preparativos e ajustes.
 Combinar com a turma a ordem de apresentação.
 Finalizar a aula com um abraço coletivo.

ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR

CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 307

AULA 07: CULMINÂNCIA


AULA TEMA: PROJETO DE CARREIRA – CULMINÂNCIA
07
 Apresentar os Projetos de
Carreira em formato de Pitch
5’ Acolhimento:
 Acolher os estudantes com alegria e expectativa para conhecer os
Projetos de Carreiras.
 Dizer que devem fazer suas apresentações criativas e breves como
se fosse a um grupo de investidores.

40’ Desenvolvimento 1
 Apresentação dos Pitchs
 Comentários gerais ao final:
o O que perceberam das apresentações?
o O que precisaria ficar mais evidente?
o Houve surpresas? Quais?
o O que fica de mensagem?

5’ Encerramento
 Finalizar com uma grande celebração, ao som da Música “Tá
Escrito” do Grupo Revelação.
ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR

CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 308

Anexo 01 - Tá Escrito - Revelação

Quem cultiva a semente do amor


Segue em frente e não se apavora
Se na vida encontrar dissabor
Vai saber esperar a sua hora
Quem cultiva a semente do amor
Segue em frente e não se apavora
Se na vida encontrar dissabor
Vai saber esperar a sua hora
Às vezes a felicidade demora a chegar
Aí é que a gente não pode deixar de sonhar
Guerreiro não foge da luta, não pode correr
Ninguém vai poder atrasar quem nasceu pra vencer
É dia de sol, mas o tempo pode fechar
A chuva só vem quando tem que molhar
Na vida é preciso aprender
Se colhe o bem que plantar
É Deus quem aponta a estrela que tem que brilhar
Erga essa cabeça, mete o pé e vai na fé
Manda essa tristeza embora
Basta acreditar que um novo dia vai raiar
Sua hora vai chegar!
Erga essa cabeça, mete o pé e vai na fé
Manda essa tristeza embora
Basta acreditar que um novo dia vai raiar
Sua hora vai chegar!
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 309

AULA 08: Quem acredita, sempre alcança!


AULA TEMA: PROJETO DE CARREIRA – CULMINÂNCIA
08
 Apresentar os Projetos de
Carreira em formato de Pitch
20’ Acolhida

 Acolher os estudantes com a música “Quem Acredita, Sempre


Alcança”.

Quebrando os Palitos

O professor:
 Convidar para ficarem de pé e entregar a cada um 6 palitos de
dente;
 Orientar que deverão quebrar os 06 (seis) palitos utilizando
somente o dedo polegar e o indicador.
 Explicar que a atividade consiste em quebrar os palitos e não
importando a quantidade por vez. O que interessa é quebrá-los.
OBS: Alguns participantes poderão perguntar se deverão quebrar os 6
palitos ao mesmo tempo. O professor não deverá responder e reforçar a
orientação: QUEBRAR OS 6 PALITOS UTILIZANDO SOMENTE OS DEDOS
INDICADOR E POLEGAR. Alguns conseguirão quebrar um palito, dois, ou
dependendo da força, até 3 palitos por vez.

 Após concluído o exercício, pedir para sentarem nas cadeiras e


propor a reflexão das questões:
o Quantos palitos foram quebrados e em que tempo pelos
participantes?
o Quem quebrou menos de 5? Como foi a experiência de
quebrar os palitos?
o Quais aprendizados podemos retirar dessa experiência?
 Analisar com o grupo a criatividade e a eficácia (fazer mais em um
tempo menor), destacando o fato do planejamento e foco para a
transformação de propostas em ações.
 Refletir conjuntamente sobre a importância de buscar outra
maneira de enxergar a realização ações, ou seja, ter coragem
paraquebrar paradigmas. Relacionar isso com o Projeto de Carreira
que acabaram de elaborar.
 Destacar, dizendo: “Muitos estudantes podem ter machucado as
mãos com os palitos. Isso nos ensina sobre a importância de
manter o foco, o esforço e buscar transformar ideias em ações.
Muitas vezes as experiências vividas nos machucam, são
desconfortáveis, incomodam, mas, o alcance e possível superação
dos resultados propostos, compensam os desafios enfrentados.”
15’ Desenvolvimento
Fazendo Ideias Acontecerem.

 Projeção do Power Point – “Fazendo ideias acontecerem”

Fonte:https://neigrando.wordpress.com/2010/09/01/fazendo-as-
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 310

ideias-acontecerem/ (Com adaptações)


o

15’ ENCERRAMENTO

 Vídeo motivacional: “Vai Desistir?”:


http://youtube.com/watch?v=IAnzAWt5tCI
 Encerrar refletindo que nunca é tarde para pôr em prática nossos
ideais.

MATERIAL NECESSÁRIO
 Música: Quem acredita sempre alcança

 Som

 2 caixas com 100 palitos de dente

 PPT “Fazendo Ideias Acontecerem”

 PPT Liga à Ação 4

 Datashow

 Computador

 Lápis

 Encarte do Projeto de Vida dos participantes


 Vídeo motivacional “Vai Desistir?”

ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR

 Estudar o Power Point “Fazendo Ideias Acontecerem”


 Assistir o vídeo motivacional: “Vai Desistir?”.
 Leitura do texto de apoio: Fazendo as Ideias Acontecerem

CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 311

Anexo I
Texto de apoio

Fazendo as Ideias Acontecerem

“Fazer uma ideia acontecer = (A ideia) + Organização e Execução + Forças da


Comunidade + Capacidade de Liderança” Scott Belsky

Penso que o título deste artigo tem tudo a ver comigo, pois sempre fui um
tanto sonhador e visionário, mas que também gosta de planejar e partir para a
ação. Ao longo da minha vida profissional tive duas empresas de tecnologia da
informação e nelas tive a oportunidade de me envolver em diversos projetos,
desenvolvendo soluções sob demanda para clientes e produtos de software. Fui
bem sucedido em alguns e em outros nem tanto. Com poucos recursos
disponíveis sempre busquei a excelência cumprindo prazos e atendendo as
expectativas dos interessados.

Ao longo do tempo fui aprendendo sobre: metodologias e melhores práticas na


gestão de projetos buscando formas mais simples e ágeis de colocar as ideias
na prática; e como utilizar competências e talentos que as pessoas possuem
em conjunto e sintonia para transformá-los em forças que permitem aumentar
a produtividade e os resultados com redução de tempo, recursos e esforços.

Mas faltava algo que permitisse passar adiante a essência de tudo isso de
forma simples, prática e objetiva para pessoas criativas que precisam
transformar ideias em ação. Em resposta a esta busca encontrei o livro
“Making Ideas Happen – Overcoming the Obstacles Between Vision and
Reality” de Scott Belsky, fundador e CEO da Behance, empresa dedicada a
capacitar e organizar o mundo criativo.

Fazendo as Ideias Acontecerem

O livro ensina a por em prática suas ideias e sonhos, com: projetos/ações,


liderança e parcerias. Procura também responder a questão: como posso
permanecer organizado no meio do caos do dia a dia realizando tarefas,
gerenciando projetos e permanecendo com a mente clara o suficiente para
ainda ser criativo?

Como ainda não temos o livro traduzido em português no Brasil, comprei a


versão impressa na Amazon para a minha filha Marina, que é formada em
Design Gráfico e trabalha no Portal da MTV. Ela é sonhadora, muito criativa,
com espírito empreendedor, mas como quase todo mundo, com estas
características, tem dificuldade de colocar as ideias em prática, planejar e partir
para a ação. Não consegui esperar o livro chegar então comprei a versão digital
do mesmo e tão logo baixei li o livro, utilizando as versões do aplicativo Kindle
para iPhone e para PC.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 312

Gostei muito das ideias, conceitos e conselhos práticos do livro e, ao invés de


faz um mapa mental ou resumo para uso pessoal, desta vez resolvi
compartilhar um pouco do aprendizado resumindo tudo neste texto que segue:

Belsky ensina como fazer as ideias acontecerem no mundo real como produtos
e/ou serviços. Ele escreve baseado em suas próprias experiências e no
resultado de muitos anos de pesquisa com pessoas visionárias que sabem
transformar ideias criativas em ações, e que geralmente atingem excelentes
resultados. Ele explora a ideia de organização e execução no contexto da mente
criativa e de ambiente de trabalho em constante mudança.

IDEIAS NÃO ACONTECEM por serem maravilhosas ou por acidente. O conceito


errado de que grandes ideias inevitavelmente levam ao sucesso prevaleceu por
muito tempo. Se você tem a solução perfeita para um problema do dia a dia ou
um novo conceito ousado para uma obra de arte criativa, você deve
transformar visão em realidade. Mas você não precisa ter o talento de um gênio
criativo para fazer as ideias acontecerem, pois isto está ao seu alcance. Para
isso você precisa modificar seus hábitos de organização, envolver-se numa
comunidade e desenvolver sua capacidade de liderança.

Muitas pessoas criativas geralmente improvisam e agem intuitivamente dizendo


que esta é a essência de quem elas são, entretanto quando analisamos de
perto como os mais bem sucedidos e produtivos criadores, empreendedores e
homens de negócio verdadeiramente fazem as ideias acontecerem, veremos
que “ter uma ideia” é apenas a menor parte de processo, talvez apenas um
centésimo da jornada.

Thomas Edison dizia que “Gênio é 1% de inspiração e 99% de transpiração”.


Para mentes criativas inspiração vem com facilidade, mas são necessários os
outros 99 por cento para fazer acontecer, sendo assim você vai precisar de
muita paixão e determinação. Belsky chama de “compromisso criativo” quando
você é capaz de adotar as restrições e as melhores práticas necessárias, mas
que inicialmente o deixam desconfortável. A aspiração que você deve ter é
melhorar sua abordagem, e a responsabilidade que você deve ter é dar a suas
ideias uma chance.

O livro lhe será útil se você: tiver uma grande ideia, ou ideias, mas não
consegue tirá-las do chão; já está trabalhando em suas ideias e quer executar
melhor; precisa aprender a melhor maneira de gerenciar tarefas e organizar
(primeira parte do livro); quer criar uma equipe dinâmica que assume a sua
ideia totalmente; deseja ativar a sua equipe para fazer mais e atingir
resultados mais criativos.

Scott Belsky defende que você precisa de três coisas, que deverão ser usadas
simultaneamente, para fazer alguma ideia acontecer: modificar seus hábitos de
organização, envolver-se numa comunidade mais ampla, e desenvolver a sua
capacidade de liderança. Ele diz também que, apenas usando todas as três
forças os indivíduos e a suas organizações podem superar obstáculos, sempre
presentes, como desorganização, perfeccionismo e criatividade indisciplinada.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 313

Assim, ele dividiu o livro em três partes:

1 – Organização e Execução
O autor fala da importância da execução revelando exemplos de pessoas com
boas ideias que nunca as concretizaram e de outras com ideias não tão boas,
mas que concretizaram e ganharam muito dinheiro. Isto ocorre porque para
pessoas criativas, gerar ideias é bastante natural, mas o caminho para fazê-los
acontecer é bastante tumultuada.

Criatividade X Organização = Impacto

A equação acima nos mostra que a organização é tão importante quanto as


ideias, quando se trata de causar um impacto.

Se você quiser levar suas ideias adiante, precisa descobrir como organizá-las e,
em seguida, como gerenciar o processo de trabalhar com elas. Uma boa parte
do livro descreve como gerenciar melhor as tarefas. O sistema propõe três
categorias principais: Passos de Ação, Referências, e Backburners. Um dos
problemas com as ideias é que elas surgem em você nos momentos mais
inconvenientes, sendo assim você precisa de um lugar para armazenar as
novas ideias enquanto você avança sobre as atuais.
Belsky sugere que você tome uma abordagem baseada em projetos para fazer
as ideias acontecem. Cada ideia principal deve ser um projeto e cada projeto
deve ter os Passos de Ação, ou seja, as coisas que você precisa fazer para
avançar a ideia; Referências, que são as informações que alimentam a ideia,
mas não são necessariamente orientadas para a ação; eBackburners, que são
as coisas para análise futura. Belsky, e sua equipe no Behance, desenvolveram
o chamado “Método de Ação”, um sistema de gerenciamento de tarefas que
incorpora essas ideias. O método pode ser usado offline em planilhas de papel,
ou através de ferramenta de software disponível online via Web ou por um
iPhone.
Ser organizado é o primeiro passo para a execução. As pessoas criativas têm
uma tendência a pular de um lado para o outro, tentando fazer muitas coisas
ao mesmo tempo. Quando ocorrer uma ideia nova, deixa de fora a velha. Com
uma abordagem baseada em projetos e uma maneira de organizar e criar
passos de ação em torno de uma ideia, você pode ficar focado e criativo ao
mesmo tempo.

2 – Forças da Comunidade
A próxima peça grande de fazer acontecer ideias é a colaboração. Belsky
defende que todas as boas ideias precisam de uma equipe para movê-las para
a conclusão. Estou certo de que você pode encontrar exemplos em que isso não
é verdade, mas Belsky tem grandes exemplos onde isso ocorre. Equipes fazem
mais progressos do que indivíduos, pois nos permitem obter feedback,
aprimorando ideias, aumentando a transparência e promovendo a partilha e
conclusão dos trabalhos.
Isto não é sobre dinheiro, é sobre mentalidade. Tendo apenas uma pessoa que
fica acordada a noite pensando em como resolver um problema ou aproveitar
uma oportunidade especial é francamente insuficiente. Você precisa engajar a
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 314

sua equipe como proprietários, compartilhando créditos, responsabilidades, e


recompensas financeiras.

Belsky enfatiza a importância da colaboração, na qual um dos benefícios que


ela traz surpreendente é o ceticismo. Se você adicionar continuamente muitas
ideias no seu projeto, isto pode ameaçar o foco inicial e unidade. Os céticos
tendem a ser negativos, mas podem expor falhas de uma ideia e dúvidas no
início. Uma das melhores coisas que você pode fazer para que as ideias
aconteçam, ao que parece, é matar as ideias ruins rapidamente.

Naturalmente, a colaboração pode lhe proporcionar muito mais, principalmente


quando você consegue fazer mais pessoas ficarem animadas com a sua ideia;
desenvolve a capacidade de organizar sua ideia em um projeto linear, e com a
equipe parte rapidamente em direção a execução final.

Sessões de brainstorming são úteis para discutir ideias, mas devem começar
com uma pergunta e o objetivo de obter algo específico, relevante e que gere
ações. Você deve sair dessas sessões com mais convicção do que quando
começou.
Outra coisa que Belsky traz é a dinâmica do Sonhador e Realizador. Se você é o
Sonhador, é necessário encontrar um parceiro Realizador para que você possa
colocar a sua ideia no mercado. Um sonhador é criativo e desafia o status quo.
Um Realizador pode não ver bem o todo, mas pode ver todos os pequenos
detalhes necessários para concluir o trabalho. Gary Vaynerchuk compartilha
conselhos semelhantes. Sonhadores têm as vezes medo dos realizadores,
porque acham que eles vão comprometer o seu sonho. No entanto, sem
Realizadores, por vezes, o seu sonho nunca verá a luz do dia. Belsky fala de um
terceiro tipo de pessoa, e as chama de Incrementalista, pois tem as duas
capacidades de Sonhador e Realizador, mas que às vezes tem como ponto
fraco, a tendência de acumular muitas ideias e projetos simultaneamente e se
sentir em conflito ou confuso. Ele nos diz que o ideal para o Incrementalista é
escolher um dos papeis e delegar o outro para um sócio ou outro colaborador.
3 – Capacidade de Liderança
Finalmente, para trazer suas ideias fluírem, você precisa aprender sobre
liderança. A capacidade de liderança é o que torna a busca de uma ideia
sustentável, escalável e, finalmente, bem-sucedida. Primeiramente você precisa
liderar a si mesmo, se tornando organizado, e isto é um grande desafio. Então
você cria o excitamento em torno de sua ideia e constrói uma equipe. Para
manter a equipe motivada e produtiva, levando a sua ideia adiante, você deve
aprender a trabalhar com os colaboradores, e fazê-los sentirem-se importantes
no processo. Na última parte do livro, Belsky dá muitos conselhos, tomados de
pessoas que tiveram grande sucesso em como liderar.

O desenvolvimento da liderança é algo experimental. Através de tentativa e


erro, bons e maus momentos, que tornam os líderes gradualmente melhores,
mas apenas se tiverem autoconhecimento suficiente para perceber quando e
por que erram.

O amor causa tanto empenho e, em seguida, muitas vezes, uma grande


decepção. Mas um amor duradouro por uma ideia ou interesse pode empurrá-lo
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 315

a ultrapassar os obstáculos. As pessoas que transformam indústrias e mudam o


mundo são as pessoas que dominam o que amam. Elas continuam a exercer
seu ofício porque amam o processo mais do que o resultado. E elas estão
constantemente descobrindo novas maneiras de voltar a engrenar, mantendo o
amor vivo, apesar do conjunto de pressões que vêm entre visões e realidade.

Ele nos orienta ainda sobre a influência do ambiente na criatividade e na


execução. Por exemplo: tetos altos incentivam mais os pensamentos que fluem
livremente e tornando o local ideal para brainstorming; por outro lado,
ambientes mais fechados, podem ajudar no foco quando é hora de planejar e
agir.
Assume que é comum a ocorrência de conflitos durante o processo criativo. E
que isto é bom porque mostra a paixão das pessoas. Quando isso ocorre é
importante descobrir as questões cedo e debatê-las na busca por soluções. A
resposta é usualmente algum ponto no meio.

Os líderes devem falar por último, pois, quando falam primeiro, ninguém está
disposto a desafiá-los mesmo que o líder não pode ter a melhor ideia. Outros
tornam-se hesitantes em discordar ou oferecer soluções com o medo da
rejeição. Em vez disso, os líderes devem promover a unidade da equipe na
resolução de problemas e abrir a discussão apelando à participação de todos.

Há uma grande virada no conselho Belsky sobre a liderança. Para a maior parte
dos casos, esta seção do livro pode estar em qualquer liderança ou manual de
gestão. Mas Belsky sempre liga de volta para a ideia. A ideia é o motor que
torna tudo isso possível. Então, quando você conduzir, faça isso como a ideia
em mente, incutindo paixão a cada passo do caminho. Lembre que a execução
é a chave, e não a ideia, mas que o ideal para a execução é uma grande ideia.

Tenho certeza que o seu esforço para desenvolver a capacidade de fazer as


coisas acontecerem vai valer o investimento.

https://neigrando.wordpress.com/2010/09/01/fazendo-as-ideias-
acontecerem/
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 316

Planos de Aulas
Encerramento
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 317

MUNDO DO TRABALHO
DISTRIBUIÇÃO DAS AULAS - 3º ANO
Encerramento

CARGA
CONTEÚDOS / AULAS
HORÁRIA
Aula 1 – Reflexões e Encerramento I 50’
Aula 2 – Reflexões e Encerramento 2 50’
Aula 3 – Reflexões e Encerramento 3 50’
CARGA HORÁRIA TOTAL 3h
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 318

AULA 01: Reflexões e Encerramento I


AULA TEMA Reflexões e Encerramento I
01
OBJETIVO  Refletir sobre os impactos da construção do seu
projeto de vida e carreira.
 Trabalhar a “transformação” dos vínculos e o
término da disciplina.
TEMPO ATIVIDADE
15’ Acolhida

 Acolher o grupo de estudantes dizendo que terão 03 aulas finais


para encerrar a disciplina.
 Dizer que é chegado o momento de se depararem com o que
escreveram no início da disciplina, mais precisamente na
segunda aula, quando firmaram os desejos e compromissos em
forma de uma corrente;
 Dizer que terão contato nesta aula com aquilo o que escreveram
e pensarão em uma forma criativa de apresentação dos seus
sentimentos nas duas próximas aulas, em formato de Sarau;

40’ Desenvolvimento
Ritualizando a cortina dos “compromissos e Desejos:
 Colocar uma música instrumental e pedir para sentarem nas
cadeiras de forma confortável e pensarem na sua trajetória
durante a disciplina;
 Perguntar, para que possam refletir individualmente: quais as
aulas mais marcantes? Quais as mais difíceis? Quais as
descobertas?
 Colocar a cortina no centro do círculo e uma folha de papel;
 Pedir para abrirem os olhos e buscarem os corações que
fizeram;
 Solicitar que escrevam uma carta para si mesmos com o
processo vivido;
 Pedir que busquem um colega e compartilhem com ele sua
carta.

Preparando nosso Sarau de despedida!!

 Explicar que o Rito de Despedida ocorrerá com um Sarau;


 A ideia é organizar o Sarau, considerando:
o A criação de um ambiente acolhedor, de reflexão e de
celebração.
o A necessidade de ter uma postura de acolhimento, de
respeito e de empatia ao que for trazido pelos colegas;
o A definição das apresentações, considerando as diversas
formas escolhidas pelos jovens: Dançando, cantando,
narrando um poema; mini-teatro; vídeo; fotografias. Podem
apresentar em dupla ou Trio;
o A definição da sequência das apresentações, considerando
que terão duas aulas.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 319

 Definir com os estudantes os encaminhamentos, organizando o


sarau.
 Dividir os grupos para pensar as apresentações.

5’ ENCERRAMENTO

 Formar um círculo, com um abraço coletivo, incentivando os


estudantes para o rito final.
 Pedir a dois voluntários para ler suas cartas.

MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÃO


 Papel ofício; 
 Caneta
 Corrente dos Desejos e
Compromissos.
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 320

AULA 02 e 03: Projeto de Carreira


AULA TEMA Reflexões e Encerramento II e III
02
OBJETIVO  Compartilhar os impactos da construção do seu
projeto de vida e carreira;
 Realizar o Sarau de encerramento do curso e
celebrando as conquistas alcançadas.
TEMPO ATIVIDADE
5’ Acolhida

 Acolher os estudantes criando a ambiência para o Sarau da


Despedida;
 Pedir que tenham o acolhimento, a escuta ativa e o respeito a
cada apresentação;
Convidar para as apresentações, conforme sequência pactuada
na aula anterior.
Aula 2- 45’ DESENVOLVIMENTO
Aula 3 - 30´ Nosso Sarau de despedida!!
 Cada grupo apresentará no dia respectivo as apresentações
de acordo com a divisão feita previamente pelo professor;
 Cada apresentação (música, poesia, dança) estará
relacionada com a caminhada que cada um percorreu até
esse momento.
Aula 2- 3’ ENCERRAMENTO – AULA 2
 Colocar os jovens que apresentaram no centro do círculo;
 Pedir aos que assistiram para dar um abraço coletivo aos que
estão no centro.

Aula 2- 15’ ENCERRAMENTO – AULA 3

 Fazer o círculo do abraço, com os que apresentaram no centro e os


assistiram na parte de fora;
 Solicitar que todos fiquem no mesmo círculo;
 Colocar uma música bem suave e solicitar que reflitam nesse
momento sobre toda a sua caminhada no projeto; lembrando agora
uma a uma todas as etapas que passaram; os temas; atividades;
dinâmicas; textos; desafios; dificuldades; conquistas; tristezas;
alegria.
 Ler o texto “Diante de Mim”, de Geraldo Eustáquio.
 Ressaltar o compromisso de cada estudante consigo mesmo nesse
processo de construção do seu projeto de carreira.

MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÃO


 Data show 
 Músicas instrumentais
 Cópia do texto “Diante de
Mim”
CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 321

Anexo I
Diante de Mim
Geraldo Eustáquio

“Diante de Mim.... tendo eu mesmo por testemunha e sob pena de perder o


respeito por minha própria palavra eu me comprometo a buscar e a
defender qualidade de Vida em tudo que eu faço e em todos os lugares
onde eu esteja.

E me comprometo também a estar presente aqui e agora a despeito do


prazer ou dor que este momento me traz fazendo a parte que me cabe do
melhor modo que sei sem me queixar do mundo, nem culpar os outros
pelos meus erros e fracassos, mas antes me aceitando imperfeito, limitado
e humano.

Mesmo que tudo recomende o contrário, eu me comprometo a amar, confiar


e ter esperança sem limites nem condições. E embora eu só possa fazer
pequeno, eu me comprometo a pensar grande, me preparando com
disciplina e coragem para os ideais que ainda espero e vou alcançar
sabendo que tudo começa simples e singelo.

De corpo, cabeça e coração eu me comprometo a crescer sempre muito de


todos os modos possíveis, de todos os jeitos sonhados até que a vida me
considere apto para a morte.”

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