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A vida de B.-P.

em teatro
História de B.-P. em pequenos flashes

Entra o Narrador:
Narrador: boa noite damas e cavalheiros, meninos e meninas, moças e
rapazes, escuteiros, chefes, pais e família.
 
Hoje eu vou contar a história de um pequeno menino nascido na Inglaterra,
chamado Robert Stephenson Smyth Baden-Powell, mais conhecido por todos
nós como B.-P.
Quando era criança gostava da vida ao ar livre e passava horas em um bosque
perto de sua escola observando a natureza e brincando.
 
Começa o som de pássaros e água.

Entra menino (B.-P. criança) com um binóculo ou algo parecido e uma mochila


pequena. Finge que está observando ao redor. Para, surpreso, como se tivesse
encontrado algo e diz:
O que é isso?
Uma pegada de coelho?
Onde será que ele está?
Um homem atrás da plateia grita, bravo, após a última frase do menino:
BADEN-POWELL! ONDE VOCÊ ESTÁ GAROTO?
O menino (B.-P. criança) olha em direção ao homem, atrás da plateia e
responde:
Opa! Acho que esse é meu professor de Química!
O menino (B.-P. criança) foge.
Os dois saem de cena e acaba o efeito sonoro.
Narrador: Quando as férias chegavam, o garoto também vivia aventuras com
seus irmãos a bordo de um pequeno barco.

Começa barulho de ondas e vento.

Entram em cena meninos com o barco. O pequeno Baden-Powell vai atrás.


O capitão, que está na frente, vai gritando “remem!” de maneira ritmada, 4
vezes, até chegarem em frente à plateia. Então diz:
Hoje navegaremos até aquela ilha (apontando a direção). Baden-Powell!
Prepare o jantar!
O menino (B.-P. criança) responde:
Tudo bem! Pode ser sopa de ervilhas?
Todos olham para ele e depois viram pro lado fingindo vomitar.
Saem de cena remando.
Quando saírem, acaba o efeito sonoro.

Narrador: ao terminar seus estudos, Baden-Powell ingressou no exército.


Durante a sua vida militar conheceu e conviveu com muitas tribos indígenas,
colonos, lenhadores e exploradores.

Entram em cena vários meninos vestidos de índio, explorador, lenhador,


colono, etc. e se colocam em linha. B.-P.(já adulto) entra depois e fica
observando.
Enquanto permanecem na cena, entra o narrador:

Narrador: Mas foi em Mafeking onde ele usou toda sua coragem e astúcia.
Lutou contra uma tropa muito superior a que ele tinha naquele momento. Para
quem não sabe, Mafeking era uma cidade estratégica no coração da África do
Sul.
Começa barulho de tumulto, gente falando, bombas e tiros.

Atrás da plateia, um grupo de jovens grita:


Vamos atacar Mafeking! Mafeking tem que ser nossa!
B.-P.(já adulto), apontando na direção dos jovens e estufando o peito,
responde:
Se querem Mafeking, venham pegá-la!
 
Enquanto B.-P.(já adulto) permanece olhando um mapa, o Grupo de jovens e
meninos vestidos de índio, explorador, lenhador, colono, etc. saem de cena
enquanto o narrador fala.

(Acaba efeito sonoro)

Narrador: a cidade estava rodeada e a tropa de B.-P. era muito pequena. Ele
pediu para que chamassem todo homem capaz de lutar.
Porém, algumas tarefas de grande importância tinham que continuar sendo
feitas. Foi então que algo aconteceu. Rapazes da região de Mafeking foram
treinados para continuar fazendo estas tarefas, como mensageiro, cozinheiro,
sinaleiro, etc.

Menino chega de bicicleta e entrega uma carta a B.-P.(já adulto). Então,


B.-P.(já adulto) olha para ele e diz:
Rapaz, se você ficar andando para lá e para cá, algum dia uma bomba vai te
alcançar.
O menino responde:
Senhor, eu corro tão depressa que jamais elas me alcançariam.
Menino de bicicleta dá meia volta e sai de cena. B.-P.(já adulto) também sai
de cena atrás do menino:
Narrador: Baden-Powell ficou impressionado com o trabalho feito por estes
jovens.
Por fim, Mafeking foi socorrida. B.-P. chegou à Inglaterra como herói.
Em uma de suas viagens ao seu país, viu alguns meninos usarem um livro que
ele havia escrito para o exército em suas brincadeiras.
Ficou pensando por muito tempo naquilo. Até que um dia resolveu escrever um
livro para aqueles jovens, chamado ESCUTISMO PARA RAPAZES!
Mas antes, ele tinha que ver se o livro daria certo na prática. Para isso,
organizou um acampamento na Ilha de Brownsea para 20 rapazes. Este foi o
primeiro acampamento escUteiro do mundo!
 
Começa canção “Impele a tua própria canoa”.

Entra B.-P.(já adulto) e dá 3 apitos. Logo entram meninos e suas patrulhas


correndo e dizem uma a uma:
Sempre Alerta, Patrulha Corvo!
Sempre Alerta, Patrulha Maçarico!
Sempre Alerta, Patrulha Touro!
Sempre Alerta, Patrulha Lobo!

B.-P.(já adulto) devolve a saudação a cada uma das patrulhas, as quais ficam


em cena. B.-P.(já adulto) permanece no meio das patrulhas fazendo uma
espécie de inspeção.

Todos permanecem na cena. Os que estão fora (os que participaram em outras
cenas) entram e formam uma linha de frente para a plateia enquanto o
narrador fala.
Narrador: então, o livro Escotismo para Rapazes foi publicado e incendiou a
imaginação dos jovens do mundo inteiro.
Hoje somos o maior movimento juvenil da história graças a um homem com
alma de criança.
E para todos os nossos irmãos escuteiros e para todos vocês aqui presentes
dizemos:
SEMPRE ALERTA!
Narrador: Obrigado!
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Artistas:
Narrador: Escotista.
Menino (B.-P. criança): Lobinho.
Homem atrás da plateia: Escotista.
Meninos com o barco: Dois escuteiros, um sênior e um lobinho (B.-P.).
Capitão: Sênior.
Meninos vestidos de índio, explorador, lenhador, colono, etc.: seniores e
escuteiros.
B.-P.(já adulto): Escutista.
Grupo de jovens: Seniores.
Menino que chega de bicicleta: Escoteiro ou Sênior. Poderá também ser a pé e
vestido de carteiro.

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