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AVALIAÇÃO SOMATIVA
Professor:________________________________ Turma: __________
Aluno: _____________________________________ Data: _____/_____/_____ Nota: _____
LEIA:
a) lugar.
b) tempo.
c) modo.
c) dúvida.
Caminhos da realeza
A Estrada Real ligava, inicialmente, a antiga Villa Rica, hoje Ouro Preto, ao porto de Paraty, no Rio de Janeiro.
Com o tempo, mais dois caminhos foram abertos. O primeiro passou a ligar Ouro Preto à cidade do Rio de Janeiro.
Depois a estrada se estendeu até a atual Diamantina.Além de percorrer diversos ecossistemas, como Mata
Atlântica e Cerrado, a estrada passa por várias unidades de conservação estaduais e federais.
CHAVES, Lucas; SOARES, Jéssica. Caminhos da Realeza. Revista Manuelzão, Belo Horizonte, n. 46, ano 11, julho
de 2008.
2- Na frase “Depois a estrada se estendeu até a atual Diamantina.”, o termo destacado indica
a) dúvida.
b) lugar.
c) modo.
d) tempo.
Num domingo, Onofre e Anésia dormiam, Antônio na sala roçando canivete na sola das
botas, Maria, no quarto jogando talco nos vestidos da cômoda, deu um toque no pescoço.
Nico passava café, Antônio sentiu o cheiro e foi sugerir um biscoito de polvilho, ele mesmo o
faria se Maria deixasse.
- Faz, mas deixa a cozinha arrumada e não usa a gordura toda que amanhã faço sabão.
Antônio pegou na despensa os ovos, leite e polvilho azedo. No fogão a lenha a água
borbulhava, Nico botou açúcar deixando-a leitosa, acrescentou o pó torrado pela manhã e
levou a mistura até a pia onde a coaria no bule. Antônio usava a lateral da mesma pia, ficou
em pé sobre o banco para alcançá-la, ia misturar os ingredientes numa bacia. Na frente deles
uma janela dando para a represa, ouvia-se dali uma cachoeira ao longe, constante, úmida.
Nico derramou a água fervente, o perfume subiu. Antônio interrompeu o biscoito para ver a
fumaça se erguer. Nico apoiou a caneca de água na pia, Antônio fechou os olhos para
fortalecer o aroma. Abriu-os e não viu mais o irmão, ele não estava mais na cozinha. Antônio
se espichou para ver a água dentro do coador, ela desapareceu deixando uma pasta pelas
beiradas, a caneca apoiada na pia, Maria fechando o armário lá dentro.
- Maria? Vem ver, o Nico caiu no bule.
Maria demorou a vir, pela impossibilidade do fato e nenhuma urgência naquela idiotia.
Vendo Antônio olhar pela janela, foi até a despensa procurar Nico, no terreiro, chiqueiro,
paiol, milharal.
- Nico sair desse jeito? Sem falar nada?
- Saiu não, Maria. Ele foi embora no coador.
- Fala direito, Antônio.
- Ele tava passando o pó, hora que botou a água, sumiu.
- Daqui a pouco ele chega.
- Não mexe no bule, deixa do jeito que tá para ele voltar.
(...)
FUEGO, Andrea del. Os Malaquias. Rio de Janeiro: Língua Geral, 2010.3
3- No trecho do romance da escritora paulistana Andrea del Fuego, quando se dá conta de que Nico sumiu,
Antônio fala:
- Maria? Vem ver, o Nico caiu no bule.
Com a análise atenta da fala de Antônio, podemos afirmar que não haveria mudança de sentido se
o artigo definido “o” estivesse ausente da frase, pois o substantivo “Nico” é
Releia o trecho:
Elas ergueram quatro Copas do Mundo. Eles nenhuma. Elas ganharam quatro medalhas de
ouro nas Olimpíadas. Eles duas, mas de prata e bronze.
Nele, destaca-se a superioridade das atletas da seleção feminina de futebol dos Estados Unidos
em comparação com os atletas masculinos. Para construir essa superioridade, o jornalista
empregou:
a) conectivos comparativos.
b) advérbios de intensidade.
c) repetição de substantivos.
a) estudo.
b) crianças.
c) São Paulo.
d) Professores.
Capítulo 3 – O Galo
Acordei de repente com um barulho esquisito. Olhei pra janela e vi o dia nascendo. Outra vez o
barulho. Quase morro de susto: era um canto de galo; e ali bem perto de mim.
Olhei minhas irmãs. Elas continuavam dormindo igualzinho, nem tinham ouvido canto nenhum.
Espiei debaixo da cama, atrás da cadeira, dentro do armário – nada. Mas aí o galo cantou muito aflito:
um canto assim de gente que tá presa e quer sair. "Tá dentro da bolsa amarela!"
Eu estava de boca aberta: nunca tinha visto um galo usando máscara. E ele usava. Preta. Tapando a
cara todinha. Só dois furos pros olhos. Ele andou de um lado pro outro na beirada da janela. Eu fiquei
pensando quando é que eu tinha visto alguém andar bonito assim. Ele abriu as asas e voou pra junto da
bolsa. Achei melhor fingir que nem tinha visto: ele podia ler no meu olho que eu tinha vidrado no voo
e aí ficar prosa demais. As penas do corpo dele brilhavam que nem o fecho; a gente usa anel no dedo
mas ele usava na perna e usava dois: um azul e outro vermelho. Foi quando eu olhei pros anéis que de
repente me assustei: "Ué, como é que pode?!" O rabo do galo era a coisa mais genial que eu já vi,
porque de repente dava um troço nas penas, e em vez delas ficarem certinhas que nem no resto do
corpo, elas ficavam com uma cara zangada, se arrepiavam, mudavam de cor (tinha pena vermelha,
marrom, laranja, dourada, tinha até uma peninha branca não sei se de idade ou de bossa), e cada
movimento que o galo fazia, elas todas se sacudiam, parecia até que elas tavam sambando, e quando
ele parava, elas ainda ficavam dançando.
Quanto mais eu olhava pras penas, mais eu me assustava: "Puxa, mas como é que pode?!"
- Sabe? Você é tão parecido com um galo que eu conheço, mas tão parecido mesmo...
Ele tirou a máscara e olhou pra mim. Parecido coisa nenhuma. Era ele mesmo. O Rei. O galo do
romance que eu tinha inventado.
BOJUNGA, Lygia. A bolsa amarela. 35ª ed. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2016.
6- O trecho que você leu pertence ao terceiro capítulo do livro A bolsa amarela, de Lygia Bojunga, que tem
por título “O galo”. A partir dos conhecimentos adquiridos em nossas aulas, assinale a alternativa que
contém apenas substantivos derivados de galo.
-inha. Abaixo, encontram-se outros exemplos de palavras formadas com esse afixo. Assinale a opção
na qual -inha desempenha a mesma função que em peninha.
Raquel, uma pré-adolescente, filha temporã de um casal que já tem dois meninos mais velhos, sente-se
preterida pela família, centrada nos interesses dos pais e dos irmãos. Sem poder ser feliz na relação
com os familiares, a protagonista vê-se às voltas com a impropriedade de suas três “vontades”, objeto
de conflito da história. Querer ter nascido garoto e ser grande, suas duas primeiras vontades, traduzem
a repressão em que vive. A essas, soma-se uma terceira, a de escrever, derivada do desejo de se
comunicar. Tais vontades são abaladas com a bolsa amarela, um presente de segunda mão de uma tia
rica, que costuma dar à família o que não lhe convém guardar [...]. As peripécias em torno da bolsa
começam com a materialização do protagonista de sua primeira tentativa de escrever uma história. O
galo Rei é concebido a partir da sugestão de uma amiga imaginária, Lorelei. Em vez de tratar da
realidade familiar por meio de cartas, Raquel deveria tentar a ficção. Inventa, assim, a história de Rei,
o galo em crise com sua posição [...] e que foge do galinheiro no qual deveria ser a autoridade. A
história é interrompida após tornar-se motivo de piada. Com a salvaguarda da bolsa amarela, no
entanto, o galo volta a se manifestar, mais uma vez em fuga. Protegido por Raquel, Rei troca de nome
(torna-se Afonso) e transforma-se no pivô das aventuras da protagonista. Traz consigo uma
companheira, a “guarda-chuva quebrada” (no feminino, como explica Afonso), e um problema, o
teimoso primo Terrível, galo de rinha que, às vésperas de um confronto que poderia lhe custar a vida,
é preso dentro da bolsa.
8- Sobre a palavra guarda-chuva, presente no trecho acima, é correto afirmar que se trata de um substantivo
a) simples
b) derivado
c) composto
d) abstrato
“Brasileiro” é uma palavra de formação curiosa. O sufixo -eiro tem empregos numerosos, mas como
formador de gentílicos – ou seja, palavras que indicam procedência ou naturalidade – é encontrado em
poucos vocábulos [...]. O fato de não serem os naturais do Brasil conhecidos como brasilianos, brasilenses
ou mesmo brasileses – termos formados por sufixos empregados habitualmente em gentílicos – parece se
dever ao fato de que a palavra, ao nascer, designava uma profissão e não uma origem.
10- Como se sabe, a formação de plural das palavras segue determinadas regras. Tendo em vista seu
conhecimento sobre isso, assinale o vocábulo cujo plural seja formado a partir da mesma regra que ocorre na
palavra “flores”.
a) Aprendiz
b) Tênis
c)Alegria
d) Castelo
Gabarito
1 b 2d 3a 4b 5 a 6b 7d
8-a 9 d 10 a