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CIEP 275 LENINE CORTES FALANTE

AVALIAÇÃO SOMATIVA
Professor:________________________________ Turma: __________
Aluno: _____________________________________ Data: _____/_____/_____ Nota: _____

LEIA:

“ Hoje à noite não tem luar

E eu não sei onde te encontrar

Pra dizer como é o amor

Que eu tenho pra te dar.”

1- No trecho, “Hoje à noite...” estabelece ideia de

a) lugar.

b) tempo.

c) modo.

c) dúvida.

Leia o texto abaixo.

Caminhos da realeza

A Estrada Real ligava, inicialmente, a antiga Villa Rica, hoje Ouro Preto, ao porto de Paraty, no Rio de Janeiro.

Com o tempo, mais dois caminhos foram abertos. O primeiro passou a ligar Ouro Preto à cidade do Rio de Janeiro.

Depois a estrada se estendeu até a atual Diamantina.Além de percorrer diversos ecossistemas, como Mata
Atlântica e Cerrado, a estrada passa por várias unidades de conservação estaduais e federais.

CHAVES, Lucas; SOARES, Jéssica. Caminhos da Realeza. Revista Manuelzão, Belo Horizonte, n. 46, ano 11, julho
de 2008.

2- Na frase “Depois a estrada se estendeu até a atual Diamantina.”, o termo destacado indica

a) dúvida.

b) lugar.
c) modo.

d) tempo.

Leia o texto e responda.

Num domingo, Onofre e Anésia dormiam, Antônio na sala roçando canivete na sola das
botas, Maria, no quarto jogando talco nos vestidos da cômoda, deu um toque no pescoço.
Nico passava café, Antônio sentiu o cheiro e foi sugerir um biscoito de polvilho, ele mesmo o
faria se Maria deixasse.
- Faz, mas deixa a cozinha arrumada e não usa a gordura toda que amanhã faço sabão.
Antônio pegou na despensa os ovos, leite e polvilho azedo. No fogão a lenha a água
borbulhava, Nico botou açúcar deixando-a leitosa, acrescentou o pó torrado pela manhã e
levou a mistura até a pia onde a coaria no bule. Antônio usava a lateral da mesma pia, ficou
em pé sobre o banco para alcançá-la, ia misturar os ingredientes numa bacia. Na frente deles
uma janela dando para a represa, ouvia-se dali uma cachoeira ao longe, constante, úmida.
Nico derramou a água fervente, o perfume subiu. Antônio interrompeu o biscoito para ver a
fumaça se erguer. Nico apoiou a caneca de água na pia, Antônio fechou os olhos para
fortalecer o aroma. Abriu-os e não viu mais o irmão, ele não estava mais na cozinha. Antônio
se espichou para ver a água dentro do coador, ela desapareceu deixando uma pasta pelas
beiradas, a caneca apoiada na pia, Maria fechando o armário lá dentro.
- Maria? Vem ver, o Nico caiu no bule.
Maria demorou a vir, pela impossibilidade do fato e nenhuma urgência naquela idiotia.
Vendo Antônio olhar pela janela, foi até a despensa procurar Nico, no terreiro, chiqueiro,
paiol, milharal.
- Nico sair desse jeito? Sem falar nada?
- Saiu não, Maria. Ele foi embora no coador.
- Fala direito, Antônio.
- Ele tava passando o pó, hora que botou a água, sumiu.
- Daqui a pouco ele chega.
- Não mexe no bule, deixa do jeito que tá para ele voltar.
(...)
FUEGO, Andrea del. Os Malaquias.  Rio de Janeiro: Língua Geral, 2010.3
3- No trecho do romance da escritora paulistana Andrea del Fuego, quando se dá conta de que Nico sumiu,
Antônio fala:
- Maria? Vem ver,  o  Nico caiu no bule.
Com a análise atenta da fala de Antônio, podemos afirmar que não haveria mudança de sentido se
o artigo definido “o” estivesse ausente da frase, pois o substantivo “Nico” é

a) um substantivo próprio, o que cria uma especificação por si só.

b) um substantivo primitivo, pois não deriva de outra palavra.

c) um substantivo simples, o que mostra seu caráter único.

d) um substantivo concreto, pois indica o ser denominado. 


Texto para a questão 4
Desigualdade salarial, explicada pelo futebol feminino dos EUA
Campeãs mundiais protagonizam uma batalha judicial para receber o mesmo que os
jogadores homens da seleção, notoriamente inferiores em campo e com nenhum troféu
importante
   Elas ergueram quatro Copas do Mundo. Eles nenhuma. Elas ganharam quatro medalhas de
ouro nas Olimpíadas. Eles duas, mas de prata e bronze. E em 1904. As diferenças também
são absurdas nos salários: as jogadoras da liga profissional dos Estados Unidos têm salário
mínimo de 16.538 dólares (61.800 reais). Eles de 70.250 (262.000 reais). Essa desigualdade,
tão assumida em outros países, não é vivida com a mesma naturalidade em uma nação em
que quase o mesmo número de mulheres e homens joga futebol no colégio. Por isso,
quando as campeãs da Copa da França levantaram a taça, as aproximadamente 60.000 vozes
no estádio de Lyon comemoraram gritando “Equal pay! Equal pay!” (igualdade salarial,
igualdade salarial).
   O assunto já está nos tribunais. Em 8 de março, o Dia Internacional da Mulher, as 28
jogadoras da Seleção processaram seu empregador, a Federação Nacional de Futebol (USSF),
por discriminação de gênero.
   A Federação norte-americana alega que as equipes têm obrigações diferentes e que as
compensações são tão distintas que não podem ser comparadas. Uma das diferenças, por
exemplo, é que os homens recebem pagamento de 17.000 dólares (63.000 reais) por ganhar
um amistoso contra uma equipe do Top 10. As mulheres, por sua vez, recebem bônus de
8.000 (30.000 reais) somente se ganharem das quatro melhores. O sistema é tão complexo
que, de fato, é difícil detalhar o que cada um ganha, mas todos os dados conhecidos revelam
o abismo que as separa. Na Copa do Brasil em 2014 – a última disputada pela seleção
masculina dos EUA – a Federação deu à equipe um bônus de 5,4 milhões de dólares (20
milhões de reais) após ser eliminada nas oitavas de final. Quando o feminino se consagrou
campeão na final da Copa do Canadá em 2015, o jogo de futebol mais visto na história da
televisão norte-americana, receberam bonificação de 1,72 milhão (6,5 milhões de reais).
[...]
   Parte da defesa da Federação é que, na lista dos 50 melhores jogadores de futebol norte-
americanos com maiores rendimentos, 23 são mulheres. O que não esclarecem é que isso
acontece após receberem as bonificações por ganhar jogos não oficiais, participações e
vitórias na Copa e nos Jogos Olímpicos. A ex-goleira da seleção, Hope Solo, resumiu dessa
forma: “Eles recebem mais simplesmente por participar do que nós recebemos por ganhar”.
“É como argumentar que não há discriminação quando se paga aos homens 20 dólares (75
reais) por hora e às mulheres, 15 (55 reais), mas como elas trabalham 25% a mais e obtêm
um bônus por uma produção destacada, terminam ganhando quase a mesma coisa”, a crítica
do The Wall Street Journal foi feita por Jeffrey Kessler, o advogado que representa as
demandantes. Entre 2015 e 2018 elas jogaram 19 partidas a mais do que eles.
[...]
   A USSF afirma que qualquer diferença salarial “se baseia nas diferenças das rendas geradas
pelas diferentes equipes e/ou qualquer outro fator que não seja o gênero”. Se no passado os
jogos masculinos arrecadavam valores muito superiores, esse já não é o cenário. Entre 2016
e 2018 as partidas femininas geraram por volta de 50,8 milhões de dólares (190 milhões de
reais), enquanto as masculinas deram 49,9 milhões (186 milhões de reais), de acordo com a
auditoria dos estados financeiros do futebol obtidos pelo WSJ. As rendas são medidas em
grande parte pelas vendas nas bilheterias, mas também pelo marketing e patrocínio. Dentro
dessas partes está a venda de direitos de transmissão dos jogos, um terreno complicado na
hora de se fazer cálculos. A USSF vende os direitos como um pacote, sem diferenciar entre as
partidas da liga feminina e masculina, o que dificulta atribuir quanta renda cada um gerou. E
os mais valiosos, os direitos da Copa do Mundo, são vendidos pela FIFA.
Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/07/13/economia/1562969288_335479.html.

Acesso em: 25 nov. 2019.

Releia o trecho:
Elas ergueram quatro Copas do Mundo. Eles nenhuma. Elas ganharam quatro medalhas de
ouro nas Olimpíadas. Eles duas, mas de prata e bronze.
Nele, destaca-se a superioridade das atletas da seleção feminina de futebol dos Estados Unidos
em comparação com os atletas masculinos. Para construir essa superioridade, o jornalista
empregou:

a) conectivos comparativos.

b) advérbios de intensidade.

c) repetição de substantivos.

d) numerais e locuções adjetivas.

Texto para a questão

5-Os substantivos abstratos estabelecem três tipos de designações: características e estados;


sentimentos; ações e processos. Nesse infográfico, classifica-se como abstrato o substantivo:

a) estudo.
b) crianças.
c) São Paulo.
d) Professores.

Leia o texto a seguir e responda à questão.

Capítulo 3 – O Galo
Acordei de repente com um barulho esquisito. Olhei pra janela e vi o dia nascendo. Outra vez o
barulho. Quase morro de susto: era um canto de galo; e ali bem perto de mim.

Olhei minhas irmãs. Elas continuavam dormindo igualzinho, nem tinham ouvido canto nenhum.
Espiei debaixo da cama, atrás da cadeira, dentro do armário – nada. Mas aí o galo cantou muito aflito:
um canto assim de gente que tá presa e quer sair. "Tá dentro da bolsa amarela!"

Abri a bolsa correndo. O galo saiu lá de dentro.


– Puxa, se você não abre essa bolsa eu morria sufocado. Tinha pedido pro fecho ficar meio aberto pra
eu poder respirar, mas ele acabou dormindo e fechou. – Voou pra janela, aterrissou na beirada, e ficou
respirando fundo.

Eu estava de boca aberta: nunca tinha visto um galo usando máscara. E ele usava. Preta. Tapando a
cara todinha. Só dois furos pros olhos. Ele andou de um lado pro outro na beirada da janela. Eu fiquei
pensando quando é que eu tinha visto alguém andar bonito assim. Ele abriu as asas e voou pra junto da
bolsa. Achei melhor fingir que nem tinha visto: ele podia ler no meu olho que eu tinha vidrado no voo
e aí ficar prosa demais. As penas do corpo dele brilhavam que nem o fecho; a gente usa anel no dedo
mas ele usava na perna e usava dois: um azul e outro vermelho. Foi quando eu olhei pros anéis que de
repente me assustei: "Ué, como é que pode?!" O rabo do galo era a coisa mais genial que eu já vi,
porque de repente dava um troço nas penas, e em vez delas ficarem certinhas que nem no resto do
corpo, elas ficavam com uma cara zangada, se arrepiavam, mudavam de cor (tinha pena vermelha,
marrom, laranja, dourada, tinha até uma peninha branca não sei se de idade ou de bossa), e cada
movimento que o galo fazia, elas todas se sacudiam, parecia até que elas tavam sambando, e quando
ele parava, elas ainda ficavam dançando.

Quanto mais eu olhava pras penas, mais eu me assustava: "Puxa, mas como é que pode?!"

Até que não resisti mais e falei:

- Sabe? Você é tão parecido com um galo que eu conheço, mas tão parecido mesmo...

Ele tirou a máscara e olhou pra mim. Parecido coisa nenhuma. Era ele mesmo. O Rei. O galo do
romance que eu tinha inventado.

BOJUNGA, Lygia. A bolsa amarela. 35ª ed. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2016.

6- O trecho que você leu pertence ao terceiro capítulo do livro A bolsa amarela, de Lygia Bojunga, que tem
por título “O galo”. A partir dos conhecimentos adquiridos em nossas aulas, assinale a alternativa que
contém apenas substantivos derivados de galo.

a)galho – galinha – galeto


b) galera – galinha – galeria
c) galinha – galinho – galeto
d) galante – galeto – galinho

7- Releia a seguinte sentença:


“[...] tinha até uma peninha branca não sei se de idade ou de bossa”.

A palavra destacada é um diminutivo composto a partir do substantivo pena e do sufixo 

-inha. Abaixo, encontram-se outros exemplos de palavras formadas com esse afixo. Assinale a opção
na qual -inha desempenha a mesma função que em peninha.

a) Raquel é igualzinha à sua irmã, Lia.

b) Débora tem uma pintinha no nariz.


c) Estou ficando louquinha com este trabalho.

d) Ester e sua amiga sempre ficam de conversinha.

Leia o texto a seguir e responda à questão.

Raquel, uma pré-adolescente, filha temporã de um casal que já tem dois meninos mais velhos, sente-se
preterida pela família, centrada nos interesses dos pais e dos irmãos. Sem poder ser feliz na relação
com os familiares, a protagonista vê-se às voltas com a impropriedade de suas três “vontades”, objeto
de conflito da história. Querer ter nascido garoto e ser grande, suas duas primeiras vontades, traduzem
a repressão em que vive. A essas, soma-se uma terceira, a de escrever, derivada do desejo de se
comunicar. Tais vontades são abaladas com a bolsa amarela, um presente de segunda mão de uma tia
rica, que costuma dar à família o que não lhe convém guardar [...]. As peripécias em torno da bolsa
começam com a materialização do protagonista de sua primeira tentativa de escrever uma história. O
galo Rei é concebido a partir da sugestão de uma amiga imaginária, Lorelei. Em vez de tratar da
realidade familiar por meio de cartas, Raquel deveria tentar a ficção. Inventa, assim, a história de Rei,
o galo em crise com sua posição [...] e que foge do galinheiro no qual deveria ser a autoridade. A
história é interrompida após tornar-se motivo de piada. Com a salvaguarda da bolsa amarela, no
entanto, o galo volta a se manifestar, mais uma vez em fuga. Protegido por Raquel, Rei troca de nome
(torna-se Afonso) e transforma-se no pivô das aventuras da protagonista. Traz consigo uma
companheira, a “guarda-chuva quebrada” (no feminino, como explica Afonso), e um problema, o
teimoso primo Terrível, galo de rinha que, às vésperas de um confronto que poderia lhe custar a vida,
é preso dentro da bolsa.

Enciclopédia Itaú Cultural. Disponível em: <https://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra68401/a-bolsa-


amarela> Acesso em: 27/01/2020. (Adaptado).

8- Sobre a palavra guarda-chuva, presente no trecho acima, é correto afirmar que se trata de um substantivo

a) simples

b) derivado

c) composto

d) abstrato

“Brasileiro” é uma palavra de formação curiosa. O sufixo -eiro tem empregos numerosos, mas como
formador de gentílicos – ou seja, palavras que indicam procedência ou naturalidade – é encontrado em
poucos vocábulos [...]. O fato de não serem os naturais do Brasil conhecidos como brasilianos, brasilenses
ou mesmo brasileses – termos formados por sufixos empregados habitualmente em gentílicos – parece se
dever ao fato de que a palavra, ao nascer, designava uma profissão e não uma origem.

RODRIGUES, Sérgio. “‘Brasileiro’, a palavra, já nasceu pegando no pesado”. Disponível


em: https://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/brasileiro-a-palavra-janasceu-pegando-no-pesado/ Acesso
em 27/01/2020. (Adaptado).
9-De acordo com o texto, o sufixo -eiro, empregado em brasileiro, é usado, geralmente, para formar nomes
de profissões. Pensando na função que assume em brasileiro, assinale a frase na qual esse afixo desempenha
o mesmo papel que exerce nessa palavra.

a) Eli trabalha como pedreiro.

b) Seu amigo é um verdadeiro cavalheiro.

c)Gabriel trabalha há vinte anos como carteiro.

d) José nasceu em Guaxupé, portanto é mineiro.

10- Como se sabe, a formação de plural das palavras segue determinadas regras. Tendo em vista seu
conhecimento sobre isso, assinale o vocábulo cujo plural seja formado a partir da mesma regra que ocorre na
palavra “flores”.

a) Aprendiz

b) Tênis

c)Alegria

d) Castelo

Gabarito
1 b 2d 3a 4b 5 a 6b 7d
8-a 9 d 10 a

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