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Parte

5 Em busca de Santo António


Óperas

Abertura: Os Sinos do Mosteiro 


(Instrumental)
Neste tema de abertura, os instrumentos entram sucessivamente até ao tutti aqui apresentado.

Tranquillo

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José Carlos Godinho

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M

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Fl &4 œ œ œ œ œ ˙ œ œ œ œ
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É véspera de Santo antónio e há movimentação no reino dos peixes. Duas marchas populares, uma com 
noivas e outra com noivos, partem em busca dos casamentos de Santo antónio.

Noivas e Noivos de Santo António 


(Introdução a1 a2 B1 C1 C2 a3 a4 B2 C3 C2 a1+a3 a2+a4 a1+a3…)
esta marcha é cantada pelas noivas (a1 a2 B1 C1 C2) e pelos noivos (a3 a4 B2 C3 C2)

Animato
b
2
José Carlos Godinho

& 4 œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ‰ Jœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙ .. ˙
1 2
A Dm G7 C Cm C E d im Dm G7
a

1.So - mos noi - vas de San - to'An - tó - nio! Prò ma - tri - mó-nio a - qui va - mos a mar - char!
2.P'ra Lis - bo - a a estra- da'é bo - a e'o San - to'An - tó - nio vai lá estar pra me ca - sar!
3.So - mos noi - vos de San - to'An - tó - nio! Prò ma - tri - mó-nio a - qui va - mos a mar - char!

b b Cm j ‰ œj œ œ ˙
4.Pa - ra Pá - dua a estra- da'é ár - dua mas San - to'An - tó - nio vai lá estar pra me ca - sar!

& b Ó Œ œ œ œ œ œ œ œ ‰ œ œ œ œ
Fm Cm G7 Cm

B œ
1.Prò ma - tri- mó - nio, que'o San - to'An - tó - nio nos vai ca - sar!
2.Prò ma - tri- mó - nio, que'o San - to'An - tó - nio nos vai ca - sar!

b j
&bb Ó Œ œ œ œ œ œ œ œ ‰ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
Fm Cm G7 Cm

œ ˙
E a Sar - di - nha é a ma - dri - nha des - ta mar- cha po- pu - lar.
E'o Ja- quin - zi - nho é o pa - dri - nho des - ta mar- cha po- pu - lar.

b Cm
&bb œ œ œ œ œ œ œ œ œ Ó Ó
Fm G7 Cm

C œ œ œ œ œ œ ˙
1.San - to'An - tó - nio, meu a - mi - go, co - mo tu não há i - gual!
2.San - to'An - tó - nio, mi - la - grei - ro, San - to'An - tó - nio, meu ir - mão,

bb b A b
3.Já an - do'a so - nhar com e - la, San - to'An - tó - nio, meu ir - mão!

Ó .
.
1 2

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Dd im C G7 C m G7

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œ œœ œ œ ˙
Dá-me lá um bom ma - ri - do, dá- me lá um bom ma - ri - do, que'eu já te - nho'o en- xo - val!
Eu da- va-te'o mun-do'in-tei - ro, eu da- va-te'o mun-do'in - tei- ro! A - qui tens meu co - ra - ção!
Dá-me lá u - ma don- ze - la, dá- me lá u - ma don - ze - la! Estou mor- ren - do de pai - xão!

Quando se encontram de frente, reparam que as noivas se dirigem para Lisboa e que os noivos seguem 
para Pádua. Será que vão no bom caminho?

140 DeSaFIOS  •  educação Musical  •  6.º ano  •  Material fotocopiável © Santillana-Constância

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Parte

5
É de Pádua ou de Lisboa? 
(Introdução a1 a2 a3 a4 a5 a6 a7)
esta desgarrada é cantada pelo padrinho Jaquinzinho (quadras ímpares) e pela madrinha Sardinha 

Óperas
(quadras pares). O que está escrito a negrito é cantado por todos os marchantes.

j j
Arrogante
j
José Carlos Godinho

& c ‰ œ œ œ œ œ œ œj œ .Ó ‰ œ œ œ œ œ œ œ œ Ó. ‰œ Jœ œ œ œ œ œj œ .Ó
C G7 G7 C
a

1.Sem que - rer ser a - tre - vi - do, ve - nho'a-qui pa - ra'in - for -mar que se quer a - char ma - ri - do,
2.Vou di - zer - lhe com cui - da - do, que'eu não que - ro que lhe do- a: Vo - cê está e - qui - vo - ca - do!
3.Eu cá pos - so ser cam - pó- nio, mas não vou mar-char à to - a! Se'é de Pá- dua San-to'An - tó - nio,
4.Mas qual Pá-dua, qual I - tá- lia?! Es - sa pla - ca não está bo- a! Já di - zi - a'a gran-de'A-má - lia:
5.Ó Fa - ne - ca que'és tei - mo - sa e'eu já estou des - nor - te - a- do! Fi - ca'a mar-cha pe - sa - ro - sa!
6.Ó Ca - chu-cho de má ra - ça, eu tam - bém já estou sem nor-te! An-da'a mar-cha já sem gra - ça!

G7j
7.Mas que gran-de pan - de - mó-nio! A ca - be - ça se'a - tor - do-a! Já não sei se'o San-to'An-tó - nio

j Ó ‰œ œj œ
& ‰œ œ œ œ œ j Ó‰ j . j Ó
C C

. œ œ
œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ.
pa - ra Pá - dua de- ve'an-dar! Que se quer a - char ma - ri - do, pa - ra Pá - dua de-ve'an-dar!
San-to'An-tó - nio'é de Lis - bo - a! Vo - cê está e - qui - vo - ca- do! San-to'An-tó - nio'é de Lis - bo - a!
pa - ra quê ir pra Lis - bo-a?! Se'é de Pá- dua San- to'An - tó - nio, pa - ra quê ir pra Lis - bo-a?!
San-to'An-tó - nio'é - de Lis - bo - a! Já di - zi - a'a gran- de'A- má- lia: San-to'An-tó - nio'é de Lis - bo - a!
Tris - te si - na, tris - te fa- do! Fi - ca'a mar-cha pe - sa - ro - sa! Tris - te si - na, tris - te fa - do!
Tris - te vi - da, tris - te sor-te! An-da'a mar-cha já sem gra- ça! Tris - te vi - da, tris - te sor-te!
é de Pá-dua'ou de Lis - bo- a! Já não sei se'o San- to'An - tó - nio é de Pá-dua'ou de Lis - bo - a!

Por Favor, Levante o Braço! 


(Introdução a1 a2)
a primeira quadra deste recitativo é cantada pelo Jaquinzinho e a segunda pela Sardinha.

Deciso
6
José Carlos Godinho

a &4 Œ œ œ œ œ œ œ
œ œ Œ œ œ œ œ #œ œ œ œ
1.Pra sa - ir des - te'em - ba - ra - ço, vou a - brir as ins - cri - ções.
2.A i - dei - a'é esta - pa - fúr - dia, mas vou ter de'en - go - lir sa - pos!

&Œ œ Œ œ œ œ œ œ œ œ ..
œ œ œ œ œ œ œ œ
Por fa - vor, le - van - te'o bra - ço quem ti - ver in - for - ma - ções!
Se fi - car nes - ta bal - búr - dia, estou a - qui, estou aos so - pa - pos!

Por sugestão do Jaquinzinho, organiza-se um debate para discutir o eventual paradeiro de Santo antónio. 
as Ferreirinhas são as primeiras, fazendo referência às origens do santo.

As Ferreirinhas em Lisboa
(Introdução a1 a2 B a3 a4 B)
as noivas Ferreirinhas cantam este tema. O refrão (B) é cantado pelas noivas restantes (escrita normal) e por 
todos os noivos (escrita a negrito).

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Parte

5
Delicato
2
José Carlos Godinho

&b 4 œ œ œ ‰
Dm Gm C F
œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
œ (œ )
a
œ
Óperas

1.Em Lis - bo - a, sé - culo tre - ze, San - to'An - tó - nio foi nas - cer
2.E - ra ri - co com cer - te - za, mas sen - tiu o cha - ma - men - to!
3.De Lis - bo - a ba - teu a - sas pra Co - im - bra, San - ta Cruz.
4.O seu no - me'e - ra Fer - nan - do, mas pra ser an - ti - de - mó - nio,

&b ‰ ‰
Dm Gm Am Dm
œ œ œ œ œ œ œ œ
œ œ œ œ œ œ œ (œ )
em fa - mí - lia da no - bre - za com bra - são e com po - der.
Des - po - jou - se da ri - que - za e par - tiu pa - ra'o con - ven - to.
Do bra - são res - ta - ram bra - sas no seu pei - to'ar - den - te'em luz.

D m j j Gm/D
no con - ven - to'eis se não quan - do, pre - fe - riu ser Frei An - tó - nio!
A/D j
j
& b ‰ œ œ ‰ ‰ Jœ Jœ ‰ ‰ œ œ œ œ # œ Œ ‰ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ Œ
D Dm Gm A Dm

#
B
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D m j j Gm/D
Ah ah! Ah ah! As Fer-rei - ri - nhas! Pa - re-cem mi-nhas as pa - la - vras que'es - cu - tei!

A/Dj
& b ‰ œ œ ‰ ‰ Jœ Jœ ‰ ‰ œ œ œ œ # œ œ œ œ œ œ œ œ # œ œ œ œ œ œ ‰ ‰
D Gm Dm/A A Dm

œ
Ah ah! Ah ah! As Fer-rei - ri-nhas! Ai, vão fi-car so - zi-nhas não se ca-sam que'eu bem sei!

as Lulas e os Chocos lembram-se de ter visto o Santo antónio navegando em direção a Marrocos.

Lulas e Chocos em Marrocos 


(Introdução a1 a2 B B a3 a4 B B)
as noivas Lulas juntam-se aos noivos Chocos para cantar esta ária. Na repetição do refrão (B), todos cantam.

#
Con moto José Carlos Godinho

& c œ œ ‰œ œ œ œ œ œ Œ . j œ œ œ œ ‰ œ œ œ œ œ œ Œ.
Em
a
œ œ œ œ
1.Res - tos mor - tais, che- ga - dos de'al- to - mar, de cin - co fra - des que'an-da-vam a pre - gar
2.De - ci - de'en - tão par - tir pra lá tam - bém, dei - xar Co - im - bra e'a vi - da que lá tem,
3.O São Fran - cis - co foi ins - pi - ra - ção pra San-to'An - tó - nio to - mar a de - ci - são!

#
Œ .œj œ
4.Estar num con - ven - to fe - cha-do'em o - ra - ção, com-pre - en - deu não ser su - a mis - são.

& œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ Œ.
D C B D C B

œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
lá em Mar - ro - cos, on - de'há pou - cos que lá vão! E San- to'An - tó - nio sen-te'a dor no co - ra - ção!
dei - xar a ce - la que'o pro - te- ge'em San- ta Cruz, pas-sar a ser um fran- cis - ca - no de ca - puz!
Me - teu - se'à estra-da, sem ter na - da nem nin - guém! Foi pra Mar - ro - cos, sem ter tro - cos nem vin - tém!

# œ œ œ Bœ
E des - ta vez, vai ver se'em Fez a fé flo - resce! E por - que não dar um ser-mão em Mar- ra - quexe!

& ‰ Œ.
Em B C B
œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œœ
œ œ œ œ œ œœ œ œ œ
B

# F#
O San - to'An - tó - nio se fez ao mar - e foi pra ter-ras - de'A-lá e de'a-lém - mar. -

& œ œ œ œ œœœœœ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ‰ œ œ œ ‰# œ œ œ Œ .
B Em B Em

O San - to'An - tó - nio foi pra Mar - ro - cos. Pa-la-vra de'hon-ra de Lu-las e Cho - cos!

as raias, no entanto, têm informações que indicam que o Santo antónio foi antes para Itália.

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Parte

5
As Raias Uno, Due, Tre e Quattro 
(Introdução a1 a2 B B a3 a4 B B)
as noivas raias cantam esta ária. O refrão (B) é reforçado por todos.

Óperas
j G/B j j j C/E j
Leggiero
12 j j
José Carlos Godinho

& 8œœ œ œ œ j Œ. j œ œ œ œ œ œ œ œj Œ.
C Am Em/G F Dm G
œ œ œ œ œ
˙. œ œ ˙ .
a

1.Al - to lá, nós te - mos mais in - for - ma - ções: Em Mar - ro - cos San- to'An - tó - nio não fi - cou!
2.A do - en-ça'e - ra tão gra - ve que'o-bri - gou a fi - car den - tro do bar-co'e re - gres - sar.
3.Na I - tá - lia sem de - mo - ra foi pre - gar e'a tra - ba - lhos bem hu - mil - des se'en - tre - gou!

j j j Am œ œ œj œ œ œ œj œ j œ ‰ Œ .Œ .
4.E-ram tan - tas e tão gran-des mul - ti - dões, que'as ca - pe - las não po - di - am al - ber - gar!

j j . Œ . œ
& œ #
E D G
œ œ œ œ #œ œ œ œ œ ˙ J J #œ
Na vi - a - gem te - ve tais com - pli - ca - ções, que'à che - ga - da nem se - quer de - sem - bar - cou!
Des - ta vez a tem - pes - ta- de'o des - vi - ou e'o na - vi - o à I - tá - lia foi pa - rar!
E de - pres - sa co - me - çou a con-quis - tar to - do'o po - vo a quem e - le tan - to'a-mou.

j j G Œj j
Pe - los cam-pos foi fa - zer os seus ser - mões a quem vi- nha pa - ra'o ver e es - cu - tar.

. . . œ œ Œ j j Œ
J J œ œ œ œ œ. œ œ œ œ œ. œ œ œ ˙.
. .
&œ œ œ œ
G D G7 C C G

B
œ œ

j œ œœœœ j j j j Cœ .
So - mos as Rai-as U -no, Du- e, Tre e Quat - tro! À be - la'I - tá - lia o vi che - gar!

Œ j j j j Œ. Œ.
& œ J J J œ œ œ œ. œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
œ
C
œ
G Dm G
œ
œ.
So-mos as Rai-as U -no, Du- e, Tre e Quat-tro! À be- la'I - tá - lia San - to'An - tó- nio vi che - gar!

Os noivos Sargos apoiam esta ideia, fazendo referência à vida e à morte de Santo antónio em Itália.

Os Sargos em Itália 
(Introdução a1 a2 B a3 a4 B a5 a6 Instrumental B)
Os Sargos cantam esta ária melodiosa. todos cantam expressivamente o refrão (B).

Nostalgico
b j j
2
José Carlos Godinho

&b 4 j œ œ ‰ ‰ j ‰ ‰
Dm B /D Ed im A Ed im A Dm
a œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙
œ œ
1.O São Fran - cis - co, ir - mão do lo - bo, tão en - can - ta - do o'en - car - re - gou
2.De'ir en - si - nar I - tá - lia'e Fran - ça e San-to'An - tó - nio por lá an - dou.
3.Gre - gó - rio no - no, Pa - pa de'en - tão, seu pre - ga - dor o no - me - ou.
4.Cha-mou - lhe "Ar - ca da A - li - an - ça" quan-do'ao ou - vi - lo, se'e - mo - cio - nou.
5.Em mil, du - zen - tos e trin - ta'e um, tre - ze de Ju - nho, e - le mor - reu.
6.A - go- ra'em Pá - dua está se - pul - ta - do e lá re - pou - sam os res - tos seus.

& b Jœ œ œ œ .œ œ .œ œ œ œ œ œ .œ œ . œ œ œ œ œ œ . œ œ œ œ œ œ œ ‰ .. ‰
Gm A Dm Gm A Dm 1 Dm 2

B
# # ˙ ˙
Na be-la'I - tá- li-a, li - ô, na be- la'I - tá- li-a, li - ô, na be - la'I - tá - lia San-to'An - tó- nio'an-dou, an - dou.
Na be-la'I - tá- li-a, li - ô, na be- la'I - tá- li-a, li - ô. Nós so- mos Sar-gos e'u - ma gar - ça nos con - tou.

estas últimas intervenções provocam entusiasmo na marcha dos noivos, vendo assim justificada a sua opção 
de se dirigirem para Pádua. a arrogância do Jaquinzinho é, no entanto, abalada pelas palavras da Sardinha.

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Parte

5 Eu Não Quero Um Santo Morto! 


Óperas

(Introdução a1 a2 a3 a4) O Jaquinzinho canta a primeira quadra desta desgarrada e a Sardinha, a segunda. 
todos cantam as partes escritas a negrito.

j j
Arrogante
j
José Carlos Godinho

& c‰ œ œ œ œ œ œ œj œ .Ó ‰œ œ œ œ œ œ œ œ .Ó ‰œ Jœ œ œ œ œ œj œ . Ó
C G7 C G7
a

1.O - ra to - ma lá, Ga - rou - pa! To- ma lá que'é pra-pren-de - res! Eu bem dis - se que'e - ra Pá - dua!
2.Ah, Chi- char-ro, que me'e - ner-vas! O teu pas-so'é que vai tor - to! Pa - ra quê ir pa - ra Pá - dua?
3.Mas que tris - te si - tua - ção! Lá se vai o ma - tri - mó-nio! Eu não ve-jo'a so - lu - ção
4.Ó meu ri - co San- to'An - tó - nio, que fa- zer pra estar con - ti - go? An - da cá, ó San-to'An - tó - nio,
G7j
‰ j j Ó ‰ j . Ó ‰ j j Ó
&œ œ œ œ œ
C C

. œ œ œ œ œ œ
œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ.
O me-lhor é in - ver - te - res! Eu bem dis - se que'e - ra Pá- dua! O me- lhor é in - ver - te- res!
Eu não que- ro'um san - to mor- to! Pa - ra quê ir pa - ra Pá-dua? Eu não que-ro'um san - to mor-to!
e não ve - jo'o San-to'An - tó- nio! Eu não ve-jo'a so - lu - ção e não ve - jo'o San-to'An - tó- nio!
an - da cá fa - lar co - mi- go! An- da cá, ó San- to'An- tó - nio, an- da cá fa - lar co - mi- go!

Vir aqui Falar Comigo… 


(Introdução a)
Com ar pensativo e distante, o Jaquinzinho canta este recitativo.

Nostalgico

& 46 Œ
José Carlos Godinho

a
œ œ œ œ œ œ
œ œ Œ œ œ œ œ #œ œ ˙
Vir a - qui fa - lar co - mi - go!... Que fe - liz re - cor - da - ção!...

&Œ œ œ œ œ œ œ œ œ Œ œ œ œ œ œ œ ˙
Quan - do'o San - to'An - tó - nio'a - mi - go, deu aos pei - xes um ser - mão!...

ao fazerem um apelo dramático a Santo antónio, todos recordam com ternura o famoso sermão aos peixes 
que, em vida, o santo lhes dedicou.

Sermão aos Peixes 


(Introdução a1 a2 a3 a4)
este tema é cantado em piano por todos.

Passionato

& 42 œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
José Carlos Godinho

C G/B Am Em/G F C /E Dm G
.. C
1 2

˙ ˙
a

Que ma - ra - vi - lha! Que re - cor - da - ção! Da - que - le di - a guar-do'a e - mo - ção!


Fa - las - te'aos pei-xes! Que lin - do ser - mão! Ai, San- to'An - tó - nio, cha- mas - te - me'ir - mão!
E tam - bém lem-bro ver - te'a-con-che - gar, num tal De - zem-bro, pa - ra'o em - ba - lares!
Não foi e - fei - to, nem fal - ta de luz! Ti - nhas ao pei - to, Me - ni - no Je - sus!

Subitamente inspirada, a Sardinha partilha com todos a sua ideia de que o mais provável é que Santo antó-
nio, irmão dos peixes, viva algures no mar.

Sardinha na Brasa 
(Introdução a1 B a2 B a3 B)
esta é o fado da Sardinha. Na terceira estrofe (a3), cantam, sucessivamente, o Jaquinzinho, a Pescadinha 
de rabo na boca, o Bacalhau e o grande coro. O refrão (B) é cantado pelo coro.

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Parte

jG j j 5
Con sentimento
j j
José Carlos Godinho

& c œ œ œ œ œj œ œ œ œ œ œj œ œ œ œ œ œj œ . Ó Œ . œ œ œ œ œj œ œ œ œ
C Dm G7

œ
a

Óperas
1.Eu sou a Sar - di - nha e é si - na mi- nha ser sa-cri-fi - ca- da! Em no- me do San-to, por tu-do'o que'é
2.Fa- lan- do ver - da - de, não é que me'a - gra - de ser tão di-zi - ma-da e ver-me na bra- sa, na ru-a'ou em
3.Eu sou Ja-quin - zi - nho ser- vi- do com vi-nho, ar-roz e sa - la- da! Eu fi - co tão lou - ca de ra - bo na

j j Ó Œ. j j j j j
& j œ œ œ œ œ ˙Ó
C A Dm
œ œ œ œ œ. œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
œ œ œ #œ
can-to, há sar - di - nha'as - sa - da! De noi-te'e de di - a, é tal a ra - zi - a em tem-pos de Verão!
ca - sa, com pão e sa - la - da! É tal o ca - ri - nho por San-to'An- to - ni - nho, que'eu per- co'a ra - zão!

jœ j j
bo - ca! Meu no- me'é Pes - ca - da! Vi - rei pa - ta - nis- ca, que'o po - vo pe - tis - ca! Sou Go-mes de Sá!

Œ . j j j Ó Ó
& œ œ œ œ œ œ œ œ
F C/G G7 C
œ œ œ œ œ œ œ œ œ.
Mas por San - to'An - tó - nio, eu ven - ço'o De - mó - nio e dou meu per - dão!
E no so - ls - tí - cio é sem sa - cri - fí - cio que'eu pin - go no pão!

j j
E na cal - dei - ra - da, eu vou de mão da - da com tu - do'o que há!

j
& œj œ Ó œ œ œ œ
G C
œ œ
B
œ œ œ œ œ œ œ œ
No pra - to'ou não, San - to'An - tó - nio, és meu ir - mão, San - to'An - tó - nio!

j j
No pra - to'ou não San - to'An - tó - nio, és meu ir - mão, San - to'An - tó - nio!

jœ œ œ œj œ œ œj œj œ j œj .. Ó Œ.
&Ó œ
œ œj ˙
Ó Ó
G C 1 2 C
œ J œ ˙
Por is - so'eu di - go que an - das co - mi - go por on - de'eu an - dar!
Por is - so'eu di - go que vi - ves co - mi - go nas on - das do mar!

a ideia deixa todos impressionados, à exceção das Santolas, que apresentam a tese de que quem é santo 
só pode estar no céu e, portanto, nunca no mar.

Ele é Santo e eu Santola! 


(Introdução a a B1 a a B2 a a)
as Santolas cantam esta ária. todos repetem os refrões (a) com ar divertido.

Patetico
2
José Carlos Godinho

& 4 œ œ Jœ œ œ œ Jœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ‰œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ‰
C Em F G C C F C Am Dm
a

E-le'é San-to! E-le'é San-to! E-le'é San-to'e eu San - to-la! Se'e-le'é San-to,está no céu e no mar está a San- to-la!

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œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ‰
œ
C G/B D F/A
G C Am

B
1.Não há San-to que se pre- ze que não este- ja lá nos céus, mui-to'a-ci- ma das fa - lé-sias, ou a - té dos Pi - re -néus!
2.Nem Lis - bo - a, nem Mar-ro-cos! Nem em Pá-dua, nem no mar! Pa - ler- mi-ces! É de lou-cos, pois no céu e - le'há-de estar!

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&œ œ œ Jœœ œ
Em
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Am
F
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C F C G
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C

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Sen-do'as - sim pa-re-ce ó-bvio e'é pos - sí - vel con-clu - ir: Pa-ra ir ao San-to'An - tó- nio mui-to, mui-to'há que su - bir!

O Manjerico, até então calado, sugere a leitura das suas quadras, como forma de darem voz ao próprio Santo 
antónio.

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Parte

5
As Quadras dos Manjericos 
(Introdução a1 B C Instrumental a1 B C C)
esta é a ária do Manjerico. a parte C e as frases escritas a negrito na parte B são cantadas por todos.
Óperas

b c j j j œ
Animato José Carlos Godinho

& b œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ Ó
œ œ J œ J œ #œ œ #œ œ œ œ
Gm Gm A D
a
˙
1Eu te - nho esta - do ca - la - do, mas tam-bém an - gus- ti - a - do, fa- ce'a es - ta con - fu - são!

b
2.Há quem só li - gue'ao meu chei-ro, mas ser voz do Mi - la - grei - ro é a mi- nha vo - ca - ção!

& bb œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ #œ ˙ Ó
F E D

Sei que sou um Man - je - ri - co, mas ca - la - do'é que'eu não fi - co! Que-ro'en-trar na dis - cus - são!

j œ œj œ œ œj œ œ œ œ œ œ # œ œ œ œ # œ œ œ œ œ œ
Po - dem - me cha - mar sim- pló - rio, mas só vai ha - ver ca - só-rio se me de-rem a - ten - ção!

b
&b Ó
Gm A D Gm

œ J J ˙
Por - que'a - fi - nal o que'eu a - cho é que pa - ra dar des - pa-cho e'a - ca - bar o qui pro quo,
Que'a sin - gu - lar po - e - si - a, que me che- ga por ma - gi - a, traz men- sa- gens se - cu - lares!

b
&b œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ #œ œ œ œ ˙
Cm Gm A D G

œœœœ
bas- ta ler os meus ver - si - nhos, que'e-les mos-tram os ca - mi-nhos pa - ra ir - mos dar o nó!

# .
Pra sa-ber do San - to'An-tó - nio, dê - em voz ao San-to'An - tó - nio nes-tas qua-dras po-pu - lares!

& .œ j j
G
œ œ œ œ . œ œ œ œj œ œj œ
D
œ
B . œ œ œ œ œ œ œ
1.De quem são as qua - dras? Do San - to'An - tó - nio! E'as ri - mas cru - za - das? Do San - to'An -

# j j
2.Por - que'em ca - da qua - dra do San - to'An - tó - nio, há u - ma cha - ra - da do San - to'An -

& œ œ œ. œ œ. œ œ œ œ œ œ ˙ œ. œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙ ..
1
G C A D

tó-nio! An - dam pa - pe - li - nhos de mão em mão e nas en - tre - li-nhasba-te, ba-te'o co-ra - ção!

# j #
tó-nio! Lei - am, pois, a - - - - - - - - - - -
2
j ˙ œ. œ œ œ œ œ œ œ œ œ
&
C C d im G E Am D Gm
œ œ œ œ œ œ œ ˙
mi-gos, com a - ten - ção, que por en - tre'os ver - sos está a nos - sa sal - va - ção!

b
&b Œ œ j # œ œj œ j œ œj ˙ œ. œ œ œ Ó
D Gm Cm D Gm

C œ œ œ œ #œ ˙
Ai, San - to'An - to - ninho, ai San - to'An - to - não, man - da - me'um ver - si - nho'en - tão!

a leitura das quadras do Manjerico bate fundo no coração de todos. ao entenderem a mensagem, noivas 
e noivos olham-se apaixonadamente e fazem uma marcha única de Santo antónio. Para quê ir procurar lá 
longe, quando a nossa felicidade está sempre aqui à nossa frente?!

Bem Juntinho ao Coração 


(Introdução a)
Ouve-se uma voz a ler as duas quadras, durante a introdução deste tema. Noivas e noivos cantam a melodia, 
apaixonadamente, em pianinho.

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Parte

5
Santo antónio não tem leito
em cidade ou em nação
ele mora no teu peito

Óperas
Bem juntinho ao coração
Se procuras matrimónio
Para quê ir viajar?!
Pra falar com Santo antónio
O teu peito há que escutar…

Passionato

& 42 œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙
José Carlos Godinho

C G/B Am Em/G F
œ œ œ
C /E Dm G
.. C
1 2

œ œ œ œœ ˙
œ ˙
a

E de re - pen - te, mu-da'a si - tua - ção! À mi- nha fren - te, esta- va'a so- lu - ção!
E no meu pei - to, lou - co de pai - xão, ba - te sem jei - to o meu co- ra - ção!

Marcha de Santo António 


(Introdução a B C1 C2 a B C3 C4 a B)
esta mensagem final é cantada por todos os intérpretes.
Animato
b
& 42 œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ‰ Jœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙ ..
José Carlos Godinho
1 2
A Dm G7 C Cm C E d im Dm G7

˙
a

O - lh'a mar - cha do San-to'An- tó - nio! Que pan - de - mó-nio, to- da'a gen-te'o quer rou - bar!

b j ‰ œj œ œ ˙
Nem de Pá - dua, nem de Lis - bo - a! Se'o po - vo'en - to - a é do po- vo'é po - pu - lar!

&bb Ó Œ œ œ œ œ œœ œ ‰ œ œ œ
Cm Fm Cm G7 Cm

B œ œ

b j
Prò Ma - tri - mó - nio, que'o San - to'An - tó - nio nos vai ca - sar!

&bb Ó Œ œ œ œ œ œœ œ ‰ œ œ œ
Fm Cm G7
œ œ œ œ œ œ œœ
Cm

˙
E to - ca'a ban - da - e'o po - vo man -da nes - ta mar-cha po-pu - lar!

b
&bb œ œ œ œ œ œ œ œ œ Ó Ó
Cm Fm G7
œ œ œ œ œ œ
Cm

C ˙
1.San - to'An - tó - nio, meu a - mi - go, San - to'An - tó - nio, meu ir - mão,
2.San - to'An - tó - nio, meu a - mi - go, San - to'An - tó - nio, meu ir - mão,
3.Es - ta mar - cha tem ma - ris - co, Pei - xes de to - da'a na - ção!

Ab
4.Mas tão gran - de cal - dei - ra - da dá lu - gar à con - fu - são!

bbb Ó.
œ œ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙ . ˙
1 2

&
Dd im C G7 C m G7

Co-mo'é bom an - dar con - ti - go, co-mo'é bom an - dar con - ti - go, com ar - qui - nho e ba - lão!
Co-mo'é bom vi - ver con - ti - go, co-mo'é bom vi - ver con - ti - go, bem jun - ti - nho'ao co - ra - ção!
Já di - zi - a'o São Fran-cis - co, já di - zi - a'o São Fran-cis-co, San-to'An - tó - nio'é nos-so'ir - mão!
To - dos fa- zem pei - xei - ra - da, to - dos fa-zem pei - xei - ra - da e nin- guém tem a ra - zão!

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