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Origem, objeto, método

1 Pe 3, 15: “(Estai) sempre dispostos a dar resposta a todo aquele que vos pedir a razão da
vossa esperança”.

- Sempre: uma tarefa permanente. Viver em coerência com a nossa fé. Apostolado.

- Dar resposta: apologia é defesa contra acusações ou suspeitas. Fazê-lo com argumentos
sólidos.

- a todo o que vos pedir: dialogar com todos. Dar ao crente as razões da sua crença e ao não
rente as razões, para poder pelo menos tomar em consideração o repto da fé.

- a razão da vossa esperança: expressar a razão última desta. Tal razão é uma Pessoa, não um
argumento: Jesus.

O cristão há de ser capaz de expressar com palavras o porquê da sua esperança. Desde
o princípio, os cristãos tendiam a mostrar, aos judeus e aos pagãos, que a Boa Nova contém a
verdade sobre Deus e o homem.

• A Teologia Fundamental nasce da Apologética (= defesa da fé).


• Uma nova orientação: Pio XI (1922-1939) fala dela pela primeira vez, mas depois
desaparece até 1976, num documento sobre a formação teológica dos futuros
sacerdotes.
• Fides et Ratio, 67: “A teologia fundamental (...) deve encarregar-se de justificar e
explicitar a relação entre a fé e a reflexão filosófica”.

Documento do papa: Tertio Millennio Adveniente, 6: “No cristianismo, o início vem da


Encarnação do Verbo. Não e só o homem que busca Deus, é Deus que vem em Pessoa falar de
si ao homem e a ensinar-lhe o caminho pelo qual é possível alcançá- -lo”.

Objeto primário da Teologia: Revelação e credibilidade.

Objeto secundário: ato de fé, para o qual se dirigem tanto a Revelação como a credibilidade.

• O estudo centra-se em Cristo: Ele é a plenitude da Revelação divina, a fonte da


credibilidade e a chave de toda a nossa fé.

→ Método que presta particular atenção:

– à Sagrada Escritura,

– ao testemunho da Tradição,

– aos ensinamentos do Magistério.

A teologia estuda-se no contexto das relações entre a fé, as culturas e as grandes religiões: é
“uma teologia do diálogo”. Faz referência “às questões sobre o ecumenismo, às religiões não
cristãs e ao ateísmo” (João Paulo II, Sapientia christiana, art. 51). É um “lugar de diálogo” não
só com as outras religiões, mas também com as diversas formas de ateísmo especulativo e
prático.

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