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Cientes desses fatos, Bezerra de Menezes aconselha sermos mais cuidadosos na forma
de como conduzimos a nossa existência, procurando agir sempre no bem, por maiores
sejam os desafios:
O fato, pois, da influência dos Espíritos sobre os viventes, é o mesmo da que estes
exercem, uns sobre os outros. Tal influência apresenta diversos graus: vai de simples
insinuação à dominação completa da vontade. O uso que fazemos do nosso livre
arbítrio, na repulsão daquela causa perturbadora, pode ser eficaz ou inútil, conforme a
natureza dos nossos sentimentos. Se forem bons, a nossa resistência rechaçará todos
os ataques do inimigo. Se forem maus, serão ventos a auxiliarem as correntes do
inimigo. Cada um de nós forma sua atmosfera moral, dentro da qual somente podem
penetrar Espíritos da nossa natureza, que são os únicos que a podem respirar, se nos
permitem a expressão. Assim, os que modela suas ações, seus pensamentos e seus
sentimentos, pelas normas do dever e do bem, não podem chegar senão Espíritos
adiantados, jamais maléficos
Confira:
“O ataque espiritual acontece quando temos uma ideia fixa a respeito de uma questão
e acabamos sendo influenciado por ela. Um espírito gosta muito de uma determinada
ideia e quer que pratiquemos algo relacionado a ela. Essa ação pode ser maldosa”, José
Reis Chaves.
Entretanto, os ataques espirituais não estão ligados somente as ideias fixas. Aquele que
está sendo obsediado, sofrendo algum ataque, pode apresentar:
• pensamentos negativos;
• falta de prazer pela vida;
• choro compulsivo e uma maior sensibilidade;
• agressividade;
• desequilíbrio emocional, etc.
•
É possível termos conhecimento desses ataques espirituais e combatê-los?
Segundo José Reis Chaves, sim!
“Tomamos conhecimento quando há perseguição perturbação, quando alguma coisa |
ideia fixa não nos deixa. Não abrimos mão dela”.
Vibre, pense, emane sempre coisas positivas! Não se maltrate ou julgue ninguém!!
- Alex Alprim -
Obsessão: substantivo feminino. 1 - Diacronismo: antigo. 2 - Suposta apresentação
repetida do demônio ao espirito. 3 - Apego exagerado a um sentimento ou a uma idéia
desarrazoada. 4 - Ação de molestar com pedidos insistentes; impertinência,
perseguição, vexação.
Na Terra, existe um sem número de forças espirituais, e nem todas com "boas
intenções". Na verdade - segundo a literatura espírita obtida até os dias atuais por meio
de psicografias, mensagens e contatos mediúnicos - o plano de evolução espiritual em
que se encontra nosso planeta o leva a ser um local de expiação, no qual se concentra
um grande número de espíritos vibrando nas baixas freqüências.
Entre esses espíritos, ainda existem aqueles que têm a consciência de que estão mortos
e que não habitam mais um corpo físico; mas como ainda estão presos às vibrações
mais baixas do mundo espiritual, realizam ações que visam prejudicar os vivos e
atrapalhar ao máximo a vida e a evolução espiritual de suas vítimas encarnadas. Esses
espíritos são os que chamamos de obsessores.
A Obsessão Nasce
Eles nascem de diversas formas. Sua sensibilidade à Luz Divina foi embrutecida pelo
tempo e por sua natureza moral. Eles ficam estagnados num círculo vicioso e numa
obstinação tão intensa que não é raro se esquecerem quando e por que tudo começou.
Na maioria das vezes, estão tão cansados e vivem há tanto tempo nessa condição que
não sabem mais como caminhar em direção ao esclarecimento e à Luz de Deus,
necessitando assim de toda ajuda que lhes possa ser fornecida.
É fácil para nós imaginarmos o surgimento de tais obsessões pelo caminho do ódio.
Afinal, sabemos do que os homens são capazes quando tomados pela raiva
descontrolada; mas também surgem obsessões, até mais graves, em virtude do amor.
O amor gera correntes que, unidas a outros sentimentos (egoísmo, apego, carência
afetiva intensa, falta de auto-estima), podem produzir obsessões.
A revolta, a dor, a raiva, podem mudar a energia do amor; basta que exista um grande
apego alimentado por um forte egoísmo, gerado num coração que viva uma grande
carência, e teremos um espírito que sentirá uma grande dificuldade de se separar dos
entes queridos.
Como o amor e o ódio estão separados por uma barreira quase imperceptível, em
algumas oportunidades, imaginamos que um espírito está com ódio, quando, na
verdade, ele pode estar escondendo a dor de um amor não correspondido; ou até
mesmo pode ser uma entidade que ainda quer manter o apego que tinha em vida,
agindo de forma a manter a outra pessoa presa ao círculo de sentimentos que
demonstrava quando o espírito estava encarnado.
De todas as formas de obsessão, a gerada pelo amor é a pior de todas, pois aquele que
ama sequer pode imaginar ou aceitar que, na verdade, está atrapalhando seus entes
queridos. Ele acredita estar ajudando-os, supondo que não poderiam viver sem sua
presença e auxílio.
A relação entre o obsessor e suas vítimas é variada e segue por caminhos tortuosos,
mas que inevitavelmente levam à degradação física e moral do obsedado, o que, por
fim, pode levar à "vitória" do espírito obsessor. Entre as formas conhecidas de obsessão,
vamos a seguir analisar as maneiras de ataque.
Obsessão Simples
O espírito obsesso por meio da sua vontade, motivado pelos mais diversos sentimentos,
exerce uma persistência férrea, tenaz, influenciando em todas as áreas da vida de sua
vítima, provocando a ira de pessoas próximas, atrapalhando seus relacionamentos,
atuando por meio de sugestões de pensamento que vão contra a forma habitual da
vítima agir.
Na maior parte das vezes, com o auxílio da auto-análise e do bom-senso, a vítima afasta
esses pensamentos "ruins" e retoma o controle da sua vida. E quando esse tipo de
ataque é detectado, cabe ao obsedado confiar no caminho espiritual e fazer sua vida
um exemplo de luz e de dedicação pessoal, pois dessa forma afasta a chance de novos
ataques. Procurando praticar o bem, ele estará pautando sua vida de acordo com os
ditames dos grandes mestres e livrando-se da ação do obsessor.
Fascinação
Esse tipo de obsessão é das mais difíceis de quebrar, isso porque a vítima não acredita
que está sob efeito de qualquer força negativa. Na verdade, algumas vezes, ela julga
que é a única que não está obsedada, enquanto todos à sua volta estariam.
Nesse caso, o bom senso e a autocrítica se esvaem e a pessoa precisa de uma intensa
ajuda espiritual, do mais alto nível, para superar o assédio dessa força maligna. Às
vezes, a obsessão leva a delírios nos quais o obsedado acredita ser uma pessoa com
uma "missão divina", e pode até perder a razão, tornando-se um esquizofrênico,
afastando-se do convívio social e, com o tempo, precisando de ajuda psiquiátrica.
Subjugação
É uma forma de obsessão na qual a vítima encarnada está sob domínio completo de
uma força desencarnada. Quando esse tipo de obsessão ocorre, vemos a pessoa apática
como se estivesse sonâmbula, tendo vontades que estão em desacordo com sua
personalidade, e até afastando pessoas próximas que a critiquem ou que questionem
suas "novas" atitudes.
Auto-Obsessão
Mas ainda existem aqueles que, mesmo desencarnados, estão obsedados; e o pior, por
eles mesmos. Tais espíritos acreditam serem pessoas sem valor e não se perdoam
pelos" erros" que acreditam terem cometido em vida.
Eles acham que jamais poderão receber a Luz Divina e reingressar na via
reencarnatória, pois estão presos a uma neurose espiritual tão intensa que os cega a
tudo à sua volta. Em grande parte das vezes, infligem a si mesmos os mais diversos
castigos e, mesmo quando recebem a ajuda de outros espíritos e das almas iluminadas,
eles argumentam que seus crimes são imperdoáveis e anseiam por "castigos" que
possam "purificá-los". Vivem acreditando que são indignos de qualquer perdão.
Não existe como tratar a obsessão sem o apoio e o interesse de todas as pessoas
envolvidas no caso. É necessário o envolvimento espiritual e pessoal para que tanto o
obsessor quanto o obsedado se vejam livres das amarras que os prendem, de forma a
alcançarem a luz e a liberdade.
A reunião para tratar tais casos tem características específicas, pois todos os esforços
devem ser coordenados e deve-se agir com um grande senso de solidariedade e
compaixão. Antes de começar o trabalho, é necessário definir o foco que será seguido,
e todos deverão exercitar sua força de vontade de forma a que formem um só feixe de
energia e de Luz Divina. O obsedado deverá ser assistido com práticas espirituais
diárias, que sejam instrutivas e que lhe dêem um forte alicerce. Além disso, deverá
praticar atos sadios e desenvolver novamente a sua força de vontade, quebrando as
amarras e correntes que foram forjadas no universo espiritual.
A prece, mesmo que seja uma oração pessoal e singela, é de grande valor na prática
da cura da obsessão. Ela deve ser acompanhada por meditações e pelo aprofundamento
da vítima nos assuntos espirituais, pois isso lhe dará os recursos necessários para ir
além e renascer para uma vida plena e livre das vontades obsessoras.
Deve ser dada igualmente uma especial atenção ao ambiente e ao lar do obsedado, o
qual deve ser limpo das manifestações dos espíritos baixos, pois eles se manifestam
com mais facilidade em ambientes sujos, malcuidados e com grande quantidade de
energia negativa estagnada. Para melhorar esses ambientes é preciso livrar-se de
plantas velhas e doentes, de coisas quebradas, e deixar o ar ventilar em todos os
cômodos, além de sempre fazer orações e preces em todos os locais da casa onde se
sinta a presença de forças obsessoras.
A família é uma grande chave para a cura da obsessão. É ela que toma possível a
recuperação do obsedado, que fortalece a vítima por meio da infinita energia do amor
e lhe dá a chance de recuperar o controle sobre sua vida. Recomenda-se a todos
seguirem a prática espiritual da prece e a leitura de material espiritual inspira dor. Dessa
forma, cria-se uma corrente fluí dica positiva em torno de todos, gerando a elevação
da freqüência vibracional dos espíritos em volta das pessoas que estão imersas na
situação; assim, elas recebem cada vez mais força e energia desses espíritos
iluminados, gerando um círculo virtuoso e próspero de amor e luz.
Durante a sessão, ele deve agir procurando orientar, ensinar e esclarecer o obsessor
quanto aos males que está praticando. Enquanto isso, todos os médiuns deverão se
unir em um só coro espiritual de luz e oração.
Nessas reuniões - que devem ser feitas com um extremo cuidado e com preparo
consciente por parte de todos - o obsedado não deverá estar presente, ficando em sua
casa em meio a preces, leituras ou meditação, para auxiliar o trabalho. E a sessão
deverá ser repetida ou retomada enquanto for necessário.
Para evitar uma recaída, ele também deverá manter a disciplina desenvolvida durante
a desobsessão, reforçando as suas defesas morais e espirituais, não deixando de tomar
cuidado com suas ações e palavras, a fim de enriquecer sua vida espiritual e deixar as
baixas vibrações para trás