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Aves migratórias

Andorinhas

As andorinhas são aves que se destacam dos restantes pássaros pelas


adaptações desenvolvidas para a alimentação aérea. As andorinhas
caçam insetos no ar e para tal desenvolveram asas relativamente longas e
pontiagudas. Medem cerca de 13 cm (comprimento) e podem viver cerca de
oito anos ou mais.
As fêmeas fazem uma postura de 4 a 6 ovos, que depois são incubados
durante cerca de 25 dias. Passado o tempo da incubação, nascem as jovens
andorinhas, cuja alimentação é feita por ambos os progenitores.
Quando a temperatura baixa, as andorinhas juntam-se em bando e vão à
procura de locais da Europa mais quentes, indo também para o norte de África.
Depois, quando a temperatura volta a subir, por volta da primavera, regressam
novamente e constroem as suas casas perto do calor, em pequenos ninhos
normalmente colados ao teto.

Pombo-torcaz
É o maior dos nossos pombos. O tom cinzento das penas, a sua grande
dimensão e as grandes manchas brancas nas asas e no pescoço, todas
visíveis em voo, ajudam a confirmar a identificação desta espécie. O pombo-
torcaz está presente em Portugal durante a estação fria do inverno, devido à
chegada dos países europeus.
Águia-pesqueira

Esta espécie constrói o seu ninho quase sempre perto da água, alimentando-se
de peixes.
A sua migração ocorre um pouco por todo o mundo. A população mundial é
cerca de 30 000 casais.
No fim do Verão, as águias-pesqueiras deixam a região onde se reproduzem e
partem para locais mais frios. Mas, na Primavera seguinte, cada casal vai
procriar exatamente no mesmo lugar.
Em Portugal pode ser observada com maior facilidade nas épocas de
passagem migratória, pois como o nosso clima é frio, algumas aves passam o
Inverno entre nós, partindo durante a primavera.

Andorinha-do-mar
É uma espécie de bico fino e pontiagudo e de tonalidade geral branca,
possuindo uma espécie de máscara facial preta. O bico amarelo com a ponta
escura permite que não de confunda com outras espécies semelhantes.
Esta ave é frequentemente avistada no sul do país, junto a praias e dunas
pouco frequentadas. Trata-se de uma espécie migratória, que nidifica em
Portugal e inverna em África. Encontra-se entre nós sobretudo entre princípios
de abril e o princípio de setembro.

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