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© 2015 - Todos os Direitos Reservados à Amanda Dreher e ao Feliz Com Você.
- Mantras - Sons Sagrados para Expandir Consciência -
O que é Mantra
A primeira coisa que existiu no Universo foi o som. Antes mesmo da luz, veio o som:
“Deus disse: ‘Faça-se a luz!’ E a luz foi feita!” (Gênesis 1-3)
Quando tudo era vazio, foi a vibração que gerou a grande explosão que deu origem a criação dos
infinitos Universos. Esta grade explosão, conhecida como big-bang pela ciência, é a mesma vibração
reconhecida pelas escrituras antigas pelo movimento que gerou o ritmo necessário para a criação do
Universo.
Nas antigas escrituras Hinduístas o Mantra OM é tido como a própria manifestação do som cósmico
que gerou o Universo. A Mandúkya Upanishad começa dizendo que "o Om é o mundo inteiro. O passado, o
presente, o futuro: tudo é o mantra Om".
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio
com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele.” (João 1:1-3)
Mantra é uma palavra sânscrita que significa “aquilo que conduz a mente” ou “instrumento da
mente”, é um som sagrado que pode ser uma sílaba (bija mantra), uma palavra ou uma frase.
“Pensamentos repetidos geram tendências, tendências geram hábitos, hábitos formam o caráter,
e o caráter determina a realidade momento a momento.” (Pensamento Hindu)
A repetição de mantras eleva a nossa vibração e nos conecta com estados mais elevados de
Consciência.
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“O som é um tremendo poder oculto. Ele tem uma força tão estupenda que a eletricidade gerada
por um milhão de Niágaras (cataratas) jamais poderia neutralizar nem a menor potencialidade, quando
dirigida pelo pensamento apropriado. “ (Helena Blavatsky – A Doutrina secreta em Evolução Espiritual na Prática)
Quando cuidamos de tudo o que pronunciamos e quando utilizamos os sons de forma correta
podemos dar um salto em nossa evolução, nos tornando seres mais calmos e energizados.
Controle da mente
“A mente dá direção a todos os sentidos, conduzindo aos bons e aos maus atos.” (Hermógenes, O que
é Yoga)
Nossa mente está em constante movimento. Sempre estamos pensando em uma ou outra coisa.
Muitas vezes nossa mente encontra-se viajando no tempo, ou seja, no passado ou no futuro.
Estamos inseridos em uma realidade onde existem inúmeros estímulos externos, sendo que estes
estímulos muitas vezes nos conectam a uma frequência de baixa vibração como: preocupação, medo,
tristeza, raiva, pena....
E, esse excesso de pensamentos desgasta a nossa energia vital gerando ansiedades, falta de
disposição, dificuldade de atenção, depressões, hiperatividade... Afasta-nos da nossa verdadeira
essência.
Entoando mantras podemos dirigir a nossa mente, entramos em equilíbrio novamente.
Conectamo-nos com o amor, a paz e a quietude, que é a nossa verdadeira natureza.
Os pensamentos são os criadores da realidade de cada um. Tudo acontece primeiro no plano
mental, e depois, esta ideia manifesta-se no plano da matéria. Pense neste momento como está a sua vida,
ela reflete apenas o que se passa dentro de cada um.
Por isso precisamos aprender a direcionar os pensamentos para energias elevadas.
“A mente é muito poderosa e nunca perde sua força criativa. Ela nunca dorme. A cada instante
está criando. É duro reconhecer que o pensamento e a crença combinaram-se em uma onda de poder
que pode literalmente mover montanhas.” (Um Curso em Milagres)
“Não existem pensamento vãos. Todo pensamento produz forma em algum nível.” (Um Curso em
Milagres)
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Mantras em Sânscrito
O sânscrito é uma língua muito antiga, embora não exista provas sobre a uma data específica em
relação à sua origem (variando entre 1.200 a.C. até 6.000 a. C.) temos certeza de que ele é uma língua
muito, muito antiga.
A língua Sânscrita, assim como o Hindi, o Nepalês, o Marathi e o Páli - utiliza o alfabeto devanagari,
que é lido da direita para esquerda.
Devanagari significa literalmente “cidade dos deuses” (deva= divindade + nagari = urbana). O
alfabeto devanagari consiste em 53 caracteres:
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C
om
par
a-se
o
sân
scri
to
co
m a matemática, pois nele os princípios da harmonia sonora operam precisa e consistentemente; indo
dos sons básicos até a multitude de palavras em suas quase infinitas variações. Ele não se compara com
nenhuma linguagem conhecida.
Mas você não precisa saber sânscrito para praticar os mantras... afinal para aprender esta língua é
necessário muito estudo, para poder entender suas regras, pronúncias, combinações... Eu apresentei o
alfabeto devanagari acima apenas para você conhecer.
Os mantras repetidos na língua sânscrita são carregados de um forte poder energético que
promove mudanças a nível físico, mental, emocional e espiritual.
Um aspecto muito importante quando recitamos mantras é a clareza de intenções. Você não
precisa saber sânscrito para utilizar os mantras, mas o poder de cura do mantra será potencializado se
você souber o significado do mantra, se você utilizá-lo com intenção e propósito.
A força do mantra sempre será maior quando você utilizá-lo para o seu propósito específico, por
exemplo: quando você recitar o mantra da compaixão, ter a intenção de fortalecer e expandir a
compaixão. Isso acontece porque desta forma, através da intenção, você se conecta, entra em sintonia
com a força secreta do mantra.
O poder do mantra reside em sua entonação correta e na mentalização adequada.
Bija Mantra
Os bijas mantras são “sons sementes” que são extremamente poderosos. Todos os bijas mantras
possuem apenas uma única sílaba e o mais conhecido de todos é o OM.
Cada um dos 7 chakras (centros de energia) principais também possui o seu próprio bija mantra,
como você verá a seguir na parte onde explico sobre o significado dos mantras.
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alterar a técnica quando percebermos que estamos perdendo a concentração ou quando estamos nos
distraindo, passando da repetição mental para a verbalização em voz alta ou vice-versa.
Os mantras também podem ser cantados, esta prática é chamada de canto devocional. Eles podem
se de duas formas:
Kirtans: versos simples musicados que o público e o artista repetem indefinidamente.
Bhajans: quando o músico repete os versos sozinho.
“Quando o Senhor me ordena que cante...tudo o que é árido e dissonante em minha vida se
dissolve em uma única e doce harmonia...” (Rabindranath Tagore)
Geralmente o canto devocional consiste na repetição dos “santos Nomes”, composições feitas em
louvor a Shiva, Krishna ou algum outro aspecto da manifestação divina. São acompanhadas de
instrumentos de sopro, cordas e precursão.
É possível também associar o mantra (som) com um yantra, um símbolo. Por exemplo, ao gayatri
mantra corresponde o yantra do mesmo nome, que pode ser visualizado mantendo-se os olhos fechados
ou focalizado com eles abertos durante a meditação.
A constante repetição de um mantra é chamada de Japa. Para isso pode ser utilizado um cordão
com 108 contas chamado de mala.
Quando unimos a repetição do mantra com a contemplação da respiração chamamos de Japa
Ajapa. Por exemplo: ao mesmo tempo em que inspirar pronunciar mentalmente So, e quando expirar
pronuciar Ham.
“Meu querido Rei, não obstante a kali yuga seja um oceano de pecados, ela ainda tem uma boa
qualidade: simplesmente por cantar o nome de Krishna pode-se conquistar a libertação deste mundo
material e ascender ao Reino Espiritual Transcendente.” (Vyasa, Shrimad Bhagavatam – citado por Hermógenes, O
que é Yoga)
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Japamala
Japamala é um cordão, geralmente composto de 108 contas, mais o “meru” que marca o início e o
fim do mala, utilizado para na contagem de mantras, orações e mentalizações. Alguns japamalas podem
ser feitos com 54 ou 27 contas, que são subdivisões do número 108.
Quando utilizamos o japamala para repetir um mantra por exemplo, unimos matéria e espírito –
japa (espírito) com mala (matéria). E a repetição dos mantras “japa” energizam o “mala”.
Quanto mais você utilizar o seu japamala, mais energizado ele estará. E é por isso que o jamala é de
uso pessoal, cada um deve ter o seu próprio japamala.
O número 108
108 é um número considerado sagrado e a repetição de 108 vezes do mantra usando o japamala
tem algumas origens, e vou citar algumas pra você:
Na astrologia são 9 planetas e 12 casas, 9x12=108. Na astronomia o diâmetro do Sol é igual a 108
vezes o diâmetro da Terra.
A distância média entre a lua e a terra é de 108 vezes o diâmetro lunar.
Há, ainda, nos textos védicos a representação do número 108 no chakra cardíaco, onde se dividiria
o tempo entre passado, presente e futuro. (Temos 7 chakras principais 3 abaixo e 3 acima do chakra
cardíaco)
E, por último, sabe-se que temos cerca de 72 mil nadis (canais de energia) no nosso corpo sutil,
sendo que há 108 nadis principais que se encontram no sagrado coração, e, assim, ao cantar o mantra
108 vezes a energia permeia todo o corpo físico e sutil.
Por isso repetir 108 vezes um mantra é considerado sagrado.
E, é por isso que os japamalas possuem 108 contas (ou 54 ou 27 –números derivados) - completar
uma volta de repetição de mantras no japamala de 108 contas durante a meditação equivale a fazer uma
jornada até o sol, fonte e origem da vida na terra. Por outro lado, como parte da correspondência entre o
que está embaixo e o que está acima, 108 é o número que representa a região intermediária que fica entre
o céu e a terra. E ainda, associado ao chakra cardíaco, que está no centro dos 7 chakras principais.
Ao repetir 108 vezes um mantra é como se estivéssemos voltando para casa, de volta ao
Absoluto, a Fonte Criadora Universal, a Deus.
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polegar. O dedo indicador não deve tocar as contas, ficando estendido durante todo o período d e
repetição dos mantras.
O polegar representa seu chakra da garganta e o dedo do meio representa o éter divino no chakra
do coração. Assim, como estamos nos comunicando com seres elevados do plano etéreo, este mudra
aumentará nosso poder de comunicação espiritual.
Inicie sempre pela conta seguinte à grande conta, o "meru", que significa "montanha", este não
deve ser contado, nem tocado pelo dedo do polegar, o Meru é apenas o ponto inicial e final da contagem
das contas.
Assim você inicia a contagem dos mantras, a cada repetição de mantra, você puxa uma conta na
sua direção, até finalizar chegando a conta 108. Se você quiser fazer mais ciclos pode repetir quantas
voltas quiser.
Mantenha a mente atenta a sua respiração, nas contas e em seu mantra.
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O Mantra OM
O mantra mais importante de todos é o Om. Ele na verdade é
um bija mantras e a grande maioria dos mantras inicia com o Om. É a
“palavra sagrada”, a “sílaba mística dos hindus”.
O Om é o som do Infinito e a semente que fecunda os outros
mantras. A Mandúkya Upanishad começa dizendo que "o Om é o
mundo inteiro”. As Escrituras contam que o mantra Om, amplificado na
caixa de ressonância do vazio primordial, se propagou até criar o espaço
e as galáxias.
É formado por três letras: A, U, M. As duas primeiras letras
formam um ditongo e são pronunciadas como O. Por isso não esta
correto pronunciar AUM, pronuncia-se OM.
As três letras representam respectivamente:
Os três aspectos do Divino (Trimurti): Brahma (criador), Vishnu (mantenedor) e Shiva
(transformador);
As três fases do tempo: passado, presente, futuro: tudo é o mantra Om;
Aos três estados de consciência: vigília, sonho e sono profundo (sem sonhos).
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Om é o sussurro do Espírito.
É o símbolo do Eu imortal ou: Atman que a tudo permeia. Om é tudo.
Om é a indivisível unidade da existência.
Om é a primeira indicação do Imanifesto no manifesto.” (Swami Sivananda – por Packer em A senda do
Yoga)
“Om é como uma balsa para os homens que caíram no oceano sem fim da vida mundana. Muitos
atravessaram o oceano de samsara com a ajuda dessa balsa. Você pode fazer o mesmo, se quiser
meditar constantemente sobre Om com Bhava (sentimento) e intenção.” (Swami Sivananda – por Packer em A
senda do Yoga)
Os Nomes de Deus
“Depois que a mente provou a doçura de pensar em Deus, nada mais há a temer. Se alguém
provou o néctar do nome de Deus, será possível para ele desistir de repeti-lo? O poder de Seu nome é
tão grande que faz efeito tanto se for repetido com sentimento ou mecanicamente.” (Brahmananda em O
Eterno Companheiro)
Existem inúmeras formas de se pronunciar o nome de Deus. Todas elas nos conectam a energia
divina aumentando o quociente de luz em nosso chakra cardíaco. Abaixo uma lista com alguns nomes de
Deus para praticar meditação:
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Gayatri Mantra
É considerado um dos mantras mais poderosos, associado à iluminação. Em seu livro Sadhana, Sri
Swami Sivananda diz "... Este mantra é aplicável universalmente porque nada mais é que uma prece
honesta pedindo por Luz, endereçada ao Todo Poderoso Espírito Supremo".
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Om Bhúr Bhuva Swáhá
Corpo Mente Espírto
Swami Dayananda Saraswati explica: “O Gayatri consta de 24 sílabas, distrbuídas num tripleto de
oito sílabas por cada linha. Inicia no Om. Om é bhuh, Om é bhuvah, Om é svaha (Om é o mundo inteiro,
Om é Brahman, Om e toda a criação. Om é tudo). Esse Om que é o todo, é shrestam (tat savitur varenyam),
é aquele que deve ser compreendido, que deve ser a prioridade do mumukshu, daquele que busca a
liberdade.
Bhargo devasya dhimahi, desse Om, que é o próprio Sol (savitur) sobre o qual meditamos
(dhimahi), invocamos a graça. Tudo visa a voltar para a fonte original. Essa fonte, na dimensão em que nós
vivemos, é representada pelo Sol.
Esse Sol, com sua efulgência, ilumina tudo à sua volta. Que esse brilho ilumine a nossa visão, e
possa nos ajudar a compreender o que estamos vivendo, e a aceitar como justo e correto aquilo que
recebemos a cada dia. O mantra aponta para moksha, a libertação. Esse é o significado de dhyoyonah
prachodayat.”
Shanti – Paz
“Om, Shanti, Shanti,Shanti.”
“Om, Paz, Paz, Paz.”
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Este é o mantra da paz. Todos os rituais védicos se iniciam com 3 OMs e se encerram com Om
Shanti, Shanti, Shanti. Segundo Prof. Hermógenes significa: “Om, Paz para o corpo físico, Paz para o corpo
sutil e Paz para o corpo causal.”
Também pode representar: “Paz para nós mesmos, Paz para todos os que amamos e Paz para
toda a humanidade.” “Paz para o corpo, Paz para a fala e Paz para a mente.”
Ou ainda Paz para três distintas categorias em que se manifestam as perturbações à paz:
ADHIDAIVIKAM: significa literalmente “perturbações que advém de intervenção divina”, ou seja,
fenómenos tais como tsunamis, tremores de terra, tempestades, erupções vulcânicas, etc., então ao
primeiro SHANTI entendemos como “estejamos protegidos das perturbações / obstáculos que ultrapassam
o nosso controle”;
ADHIBHAUTIKAM: significa literalmente “perturbações mundanas”, ou seja, fenômenos como
comportamentos ruidosos, comportamentos que originam os demais tipos de poluição, problemas que
surjam das relações interpessoais ou da normatização imposta pelos governos, etc., então ao segundo
SHANTI entendemos como “estejamos protegidos das pessoas e do meio envolvente”;
ADHYATMIKAM: significa literalmente “as perturbações que se manifestam do Si”, ou seja, as
perturbações que advém da mente, da emoção, ou do ego, perturbações que produzam apego ou aversão,
tais como a luxúria, a inveja, cobiça, ódio, raiva, etc., então ao terceiro SHANTI entendemos como
“estejamos protegidos dos obstáculos interiores”.
Mantra da Compaixão
"Om Mani Padme Hum"
"Da lama nasce a flor de Lótus."
Mantra da compaixão, conhecido como Mani Mantra é composto por seis sílabas, cada uma das
sílabas é responsável pela purificação um aspecto negativo das emoções de cada ser que o entoe.
Aassociado à Kuan Yin* (Avalokitesvara)** , que é a manifestação feminina da energia búdica, nos
traz calma, discernimento, paz, tranquilidade e equaliza a energia do chakra cardíaco.
"Da lama nasce a flor de lótus" nos traz a ideia de que da lama mais densa, ou seja da terra que é
o lugar onde habitamos pode nascer a mais bela flor de lótus que é tanto o símbolo da iluminação
quanto o símbolo dos chakras quando se iluminam. Significa também que mesmo nosso corpo sendo
denso como a lama, abriga grandes quocientes de luz que são os chacras iluminados, representados pela
flor de lótus.
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De origem
indiana, depois se
difundiu no Tibete, é o mantra mais entoado pelos budistas tibetanos.
De acordo com o Dalai Lama, o propósito de recitar este mantra é transformar o corpo impuro de
suas palavras e mente, no puro e louvado corpo, palavra e mente de um Buda.
Pronunciá-lo na meditação não apenas desperta a nossa compaixão, mas nos une com os outros
milhões de indivíduos que se conectam por esse mantra, contribuindo para o crescimento da energia de
paz e de amor no mundo.
*Kuan Yin é o bodisatva associado com a compaixão tal como é venerada pelos budistas da Ásia Oriental, geralmente
na forma feminina.
**Avalokitesvara (em sânscrito Avalokiteśvara, "Aquele que enxerga os clamores do mundo"; em tibetano Chenrezig), é
o/a bodisatva que representa a suprema compaixão de todos os Budas.
Um bodhisattva é aquela criatura que está adiantada ou pronta para alcançar o estado de Buda; contudo faz voto de só
alcançá-lo plenamente quando nenhum ser estiver mais no samsara, ou na roda de encarnações neste mundo.
Esse mantra é dedicado a Ganesh, Ganesha ou Ganapati. Esta divindade representa o amor pelos
seres humanos e destrói os obstáculos que impedem o desenvolvimento material e espiritual.
Nos sintoniza com a força para conquistar os objetivos, e metas e novos empreendimentos,
sendo associado a todas as manifestações de prosperidade. Na Índia, costuma-se entregar nas mãos de
Ganesha tudo o que é novo, tudo aquilo que está por começar, pois ele é o senhor do "Bom Princípio".
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Esse mantra invoca a energia da Mãe Divina, nos trazendo a força, a compaixão e a misericórdia da
Mãe Maria e de todas as manifestações da força feminina.
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Através desse mantra, ativamos a energia da criação e da multiplicação, trazendo à nossa vida a
mesma força que a Mãe Terra utiliza para que todas as sementes cresçam sobre ela. Podemos meditar
com esse mantra para criar prosperidade e multiplicação das forças positivas em nossa vida.
Um dos grandes mantras do Budismo. Ele nos guia além da percepção ilusória de nós mesmos, e
nos ajuda a perceber que somos perfeitos, conectados com toda a vida e que o universo é nossa casa.
Sua principal mensagem é que o infinito é aqui e agora.
Os Gates são as cadeias de montanhas do Himalaia (lugar mais alto do mundo) onde está localizado
o Tibet e parte da Índia. Esse mantra sugere que podemos superar todos os obstáculos, por mais longo
que seja o caminho sempre chegamos a outra margem, ou seja, conseguimos alcançar o nossos objetivos.
Com esse mantra, conseguimos fazer uma coisa de cada vez, realizar o que é possível a cada dia,
simplesmente andar pelo caminho. Até alcança nossa meta maior que é a evolução Espiritual.
Assim, vamos indo, indo, indo além e mais adiante e, quando percebemos, já teremos atravessado
os Gates (montanhas).
Mantra da Transmutação
“Om Namah Shivaya”
"Eu Saúdo o Senhor Shiva"
Ajuda a destruir o Ego, a ignorância e os defeitos pessoais que devem ser eliminados para nos
desenvolvermos.
Shiva é, segundo a tradição hindu, o terceiro aspecto da trindade (Brahma – Vishnu – Shiva). Ele
possui vários atributos, sendo os mais conhecidos "transformador, o de três olhos" (tryambake)... Diz-se
que nada escapa da sua percepção cósmica. É o grande transmutador interdimensional.
No entanto, a palavra Shiva é literalmente "o Benevolente". Shiva é a Consciência Pura, o
fundamento original do Ser. Shiva é normalmente retratado em postura yogue, com rosto sereno, plácido
e sempre em paz.
Com seu tridente tem o poder de trazer luz à escuridão, de dissolver as trevas do ego.
Sendo Shiva a Consciência Pura, o Fundamento do Ser, quando evocado ou "sintonizado", tende a
iniciar o "movimento de ajuste de foco" em nós mesmos. Assim, a "energia" de Shiva tem a propriedade
de nos mostrar a Realidade Última, ou seja, a nossa própria natureza essencial. Shiva é o destruidor...
das ilusões!
Quando isso ocorre, as dualidades da realidade aparente em que vivemos tendem "a se chocar",
causando uma sensação aparente de desordem ou mudança.
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Na verdade, as mudanças ou "viradas de cabeça" que a energia de Shiva provoca não é nada mais
do que um "puxão para a Realidade". E quando falo realidade, não falo da realidade ordinária, do dia-a-
dia. Falo da Realidade da Consciência como sendo uma e tudo. Falo de um puxão ou um fluxo de energia
que se cria no sentido de "movimentar as dualidades em nossa cara" e fazer com que surja a possibilidade
de perceber o REAL, o essencial de tudo e em tudo.
Como nossa realidade aparente está fundamentada no ego e na mente e seus mecanismos, nas
carências emocionais, quando "chamamos" a Consciência/Realidade (Shiva), tudo parece "tremer", se
desestabilizar. Mas, na verdade, o que ocorre é que iniciamos a busca pela quietude, ou, como Patanjali diz
em seu Yoga Sutra, "se perceber na sua real natureza". Obviamente, nossa real natureza é conflitante com
essa realidade aparente. Por tudo o que foi explicado, fica fácil entender o porque de associar Shiva a
transformação.
Wagner Borges em seu livro Viagem Espiritual III propõe a seguinte prática espiritual:
Todos os dias, durante alguns minutos (no momento que melhor lhe convier), concentre-se com
firmeza e suavidade no mantra "OM NAMAH SHIVAYA", vibrando nos chacras frontal, cardíaco e
sacro (baixo ventre).
Faça isso com amor, confiança e vontade de evoluir.
Mude a rota dos pensamentos obtusos e abra a consciência ao perpétuo movimento de
renovação do Universo.
O mantra do Sr. Shiva evoca o Amor Divino que rompe os bloqueios espirituais e faz a energia
circular em alta frequência, tanto no corpo quanto na alma.
Trabalhe nisso todos os dias e espere o resultado surgir com paciência.
Seus olhos brilharão mais, sua alegria aumentará, seu amor se expandirá e sua lucidez
sintonizará o fluxo de sua vida às dimensões superiores onde O AMOR MAIOR QUE GOVERNA A
EXISTÊNCIA o espera, após o término de sua missão na Terra.
Vença o medo e siga em frente.
"OM NAMAH SHIVAYA"
PAZ E LUZ!
- Ramatís e Os Iniciados - (Recebido espiritualmente por Wagner Borges)
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O efeito de muitas pessoas cantando esta poderosa oração pela Paz e Felicidade de todos os seres ,
serve para purificar a atmosfera, contribuir com vibrações positivas para o mundo.
"Que todos os seres sejam felizes e que meus pensamentos, palavras e atos contribuam para a
felicidade de todos os seres."
Vamos cantar, recitar este Mantra emanando vibrações sonoras e de pensamento para a Alegria de
todos os seres. Sua felicidade jamais será completa enquanto houver dor e sofrimento e a Nova Terra se
manifesta aqui-agora por meio de nossas ações.
Sai Baba pede: “Rezem pela Paz de todo o Mundo: O amor está em vocês, agora. O amor jamais
morre. Não há morte para o amor. Existe amor em cada indivíduo. Entretanto, as pessoas o fazem de
forma artificial.
Podemos tomar água diretamente das nuvens? Conseguimos água para beber quando chove.
Orações adequadas são essenciais para conseguir água das nuvens. Conseguimos água somente pela graça
de Varuna (deus da chuva). Deus dá água para o bem estar do mundo, e não para atender às necessidades
egoístas individuais. Vocês devem rezar pela paz mundial. Não rezem com a motivação egoísta, para
conseguir paz somente para si mesmos, sua família e amigos. A paz está contida na prece Loka Samasta
Sukhino Bhavantu! (Que todos os seres do mundo sejam felizes!). Orem pelo bem-estar e prosperidade de
todos.
Sua felicidade é Minha felicidade. Eu estou em paz e em bem-aventurança quando todos atingem a
paz, a felicidade e contemplam a Deus. Não é suficiente desejar paz para si mesmo e sua família. Devem
aspirar pela paz mundial.”
Mantra da Verdade
“Om Asatoma Sadgamaya
Tamasoma Jyortirgamaya
Mrityorma Amritamgamaya”
“Conduz-me da ignorância à verdade, da escuridão à luz, da morte à imortalidade.”
É considerado um dos mais belos mantras do mundo, para alcançar a verdade, a luz e a
imortalidade dando suporte à alma nas principais transições.
Muito útil quando feito antes das meditações ou praticas espirituais.
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Este é um dos mantras mais importantes e poderosos do budismo tibetano, ele nos auxilia a
caminhar das trevas para a Luz, podendo ser utilizado para remover as camadas de impurezas que existem
em nossos corpos e karma.
Dedicado a Padmasambhava, este é o mantra que contém a essência de todos os buddhas (do
passado, presente e futuro), mestres e seres realizados e por isso único em seu poder para a paz, a cura, a
transformação e a proteção.
Sobre o poder deste mantra, deixo aqui um trecho do texto atribuído a Padmasambhava (século
VIII):
“É verdade, nesses tempos os desastres e as calamidades irão abater-se. Em intenção dos seres que
então viverão, escondi tesouros em diferentes sítios do planeta – em rochedos e montanhas, nos rios e
também no coração de seres predestinados. Esses tesouros serão extremamente benéficos. Quanto ao
mantra do Mestre de Diamante, é também o mantra de todos os seres iluminados. Nos tempos difíceis
poderá ser cantado em lugares sagrados ou em lugares solitários, no cimo das montanhas, à beira de rios
ou dos oceanos, ou ainda em lugares varridos por catástrofes. Haja um grande praticante, um monge
autêntico ou alguém de imensa compaixão que então o recite cem, mil, dez mil, cem mil vezes ou mais, e o
resultado será inconcebível. O som do mantra poderá estrangular ou afastar todo o tipo de flagelos, tais
como doenças, fomes ou guerras, bem como as consequências do desequilíbrio da Natureza: colheitas más,
chuvas torrenciais, inundações ou secas. Este mantra contém em si imensos poderes, que permitem
equilibrar os diferentes elementos tanto no plano exterior como interior e secreto. Quem quer que o
pratique encontrará o Perfeitamente Iluminado, o Buda, nesta vida, nas vidas futuras ou no estado
intermediário, em sonho ou em realidade. Aquele ou aquela que, com uma compaixão autêntica, o
recitar regularmente, pelo menos cem vezes por dia, não conhecerá qualquer dificuldade material e verá
os seus desejos cumprirem-se pelo poder dessa recitação. Aquele ou aquela que o recitar mil vezes por dia
receberá incalculáveis bênçãos, bem como a capacidade de socorrer os demais de modo inconcebível. O
praticante que o recitar cem mil vezes ou dez vezes cem mil de modo contínuo, ou seja, todos os dias e sem
interrupção, poderá pacificar tudo o que é negativo e adquirirá para si e para os demais o poder de
prolongar a vida e aumentar a sabedoria, e poderá dominar os fenômenos e subjugar as forças negativas.
O seu poder de ajudar os outros aumentará consideravelmente. Quem quer que faça trinta ou setenta
vezes cem mil recitações de maneira contínua, tornar-se-á inseparável dos Budas do passado, do presente e
do futuro e receberá conselhos e indicações diretamente dos seres iluminados. Todos os seus votos se
realizarão. Pelo melhor, obterá no espaço de uma única vida o corpo de arco-íris. A um nível mediano,
alcançará a liberdade última no momento da morte. No pior dos casos, durante o bardo, eu,
Padmasambhava, virei em pessoa para o guiar na via da completa Iluminação.”
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Fontes de Pesquisa
GIMENES, Bruno; Cândido Patrícia. Evolução Espiritual na prática. Nova Petrópolis. Luz da Serra,
2009.
HERMOGENES, Jose. O que é Yoga. Rio de Janeiro. Nova Era, 2011.
KUPFER, Pedro. Artigo publicado na Revista Prana Yoga Journal e reproduzido pelo site
http://www.eyoga.com.br
KUPFER, Pedro. Yoga Prático.
PACKER, Maria Laura Garcia. A senda do Yoga. Brasilia. Editora Teosófica, 2008.
PRABHAVANANDA, Swami; VIJOYANANDA, Swami. O eterno companheiro: Vida e ensinamentos de
Swami Brahmananda. São Paulo. Vedanta, 2011.
RUGUÊ, Dr, José. Material do Curso Yoga e Ayurveda.
Site: http://anjodeluz.net/mantras/vajra_mantra.htm
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