Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
narrativas distópicas
1 INTRODUÇÃO
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Rildo Cosson (2016) destaca a importância de formação dos leitores,
enfatizando a necessidade de um aprendizado que parta da realidade dos alunos e
que os permita fazer uma leitura significativa, bem como estabelecer vínculos entre
essas produções e suas vivências. Ao encontro de Cosson, Robert Scholes (2011)
pontua que novas formas de literatura têm o poder de criar conexões com os alunos.
Assim, o autor salienta que a literatura não pode ser pensada a partir de um viés
elitista ou circunscrito a cânones inalcançáveis, mas deve ser pensada como um
texto passível de crítica e comparações.
Dessarte, a escolha de narrativas distópicas para a leitura de problemáticas
de gênero, sinalizam a necessidade de se pensar essas questões embebidas na
realidade do aluno; uma vez que, como dito por Rita Schmidt, “a obra literária não
habita um mundo ideal, mas um mundo real do qual se alimenta e no qual atua,
refletindo e interpretando o mesmo e, assim, influenciando ideias, valores e ações”
(2017, p. 40). Nesse sentido, faz-se importante a percepção de que o saber é uma
construção coletiva e uma ação em constante desenvolvimento, que parte da
interação entre os sujeitos envolvidos nesse processo, compreendendo que essa é
perpassada pelos mais diversos diálogos, debates e trocas de experiências com o
espaço escolar e com o outro.
Salienta-se que a escolha pelo formato de grupo de leitura para o debate da
temática acima mencionada se deve por entender que esse é aliado da escola,
como assinalado por Raicinaluz Coeli e Maria Molina (2013) ao ser um instrumento
que auxilia na formação cidadã dos/as alunos/as, de modo que pode, ao ser
instrumento de representação das diferenças, instigá-los a assumir uma posição
questionadora e transformadora de sua realidade.
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Acredita-se que o projeto contribuiu de inúmeras maneiras para a formação
dos estudantes participantes. Primeiro, por trazer discussões que fazem parte da
formação do cidadão, enquanto indivíduo social. Ainda, sob esse prisma, ressalta-se
a necessidade da formação do leitor crítico, bem como do impacto da leitura no
processo de inserção à cidadania.
Após, justifica-se a colaboração do projeto aos estudantes por tangenciar
questões que se relacionam ao cotidiano discente, dentre elas o gênero, a
sexualidade e como elas se perpassam pelo patriarcado. O fomento à criticidade
acerca dos materiais lidos contribui de maneira singular aos alunos na
argumentação e na defesa de suas ideias, habilidades essas que são indispensáveis
para qualquer área do conhecimento.
REFERÊNCIAS