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  • GEORGE LUKACS - O Problema Estético Do Particular No Iluminismo e em Goethe

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    GEORGE LUKACS — O problema estético do particular no Iluminismo e em Goethe

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    GEORGE LUKACS - O Problema Estético Do Particular No Iluminismo e em Goethe

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    flgum pretends sor uma solugio; com cle, procurames spenas Inndonar es problemas mals importantes qe da im Iv O Problema Estético do Particular no Iluminismo e em Goethe E sauroo que a verdadsira tori da etic, a for rulagéo cient daqulo que. forma 0 especificn das Categorias exulea,enve seripre em afrso com rlagdo {prune aisten, Ao passo que deedo az mals peimivas {aes de desenvolvimento da humanidade nascem obras de arte realsadae, on sel, 08 proprics artista descobrem fon sus praxis (feqhontemente com ifalivel soguranga) ‘categoria ealilea, colocandoas em relao.rociproca, fplieandoas a novas materas, ete, a comprecnito tobrica ab que fol até ent realizado na arto primliva, e5que Imiica ou mesmo ecfOnes, Comparese, para fra nm txempio simples mas tamo mals ewdeni as anlges ane ota sobre a arte (Zotsde e Parranio, Pigmalio, et) com propria praxis: Un completo realm que x maniem ‘idante, com a mesma Jespreccupada aogurange, do Tor fale abstrato edo ativalismo fologafic, por un ns ado, ¢ a groseira ilusio de confundie 4 obra de arte com © modelo natural, por outro, como criteio da mais alla ftridade artisllea, Contudo, mesmo em pensadores como Platio — que, digase de passagem, 6 um grande artista fem seus aldlogos juvenls — surgem!as objeqbes naturals fas mals bansie contra a arte. Nao € objetivo dasto estudo esquisar or fundamentos Miosiicoculturals destas arg hentagbes, elas podem conter, independentemente da per tGnénela estética,indicagées criticas muito importantes. O ‘quo nos interessa aqui, Uiosomente, & saber se © em. aqee medida a reflendo tedrica sObro arte esti apta a descobrr a sua essbacla estética. & elaro que Plaifo, que foi o primeito a tentar desenvolver losdficamente 2 in- fimua'e espontinea concepguo da arte como reproducio fu relidade, 6 também o primeiro a subordinar a arte & enerallzaga flos6fica. Desa posled0 decorre a hierarqula Platdnlca de eriagio (eviador), iéta miméliea (demiurgo) { imltagdo da imilaedo (arte). necessario observar, neste ponto, que femos om Platzo ume criiea e uma refutagio Fosofiea da ate Inclusive no mals alto nlvot de sua capaci dade craliva,e ndo una eritica do naturalism, Platéo era tontemportneo e conkocedor da arte eda literatura gregas fem sua mals alta Mloraggo. Mas devese 20 seu ideslismo extremo e retrdgrado a opiniio de que mesmo a forma triste elgielea © completa tom nocessiviamente de igno- tar a essOncla da realidede e, por isto, do ponto de vista blositleo, decaia ao mesmo nivel da cépla naturalista da imediatieldade, Ele pergunts, no éltimo livro da Repabtic, arespelta da pintura: "Reflitase agora no seguinte: a que finalidads serve a pintara no caso individual? Ela quer {miter 0 ser essenelal das colsas ais como sio, ou a sua ‘apardnda tal como se revela 20 Olho? Hla 6 uma imitagio réncia ‘ou da. verdale?"! Platao.afirma, natural feule, a primeita coisa. £ evidente que assim se rechega tudo aquilo que, através das formas da arte como formas da realidade a reproduzir, ex precisamente com que a srte Sele arle. Aristételes seni isso com preciso, ea Podticn 1 Pio, A Rep, X. ne — polemiza eontra a opinlgo platdnica, mesmo sem referi- i expressamente, ‘Do ponto de vista metodotigeo, por tris déste atraso da seoria esta (usturalmente nio apenas da dos gregoa), Geondoso um grande pensamento, fecundo e verdadero: { convieeto de que tarle —como a ctasia, como 0 pensi- Thento igado a tia colliana ~~ €um reflex da realidade ‘hietiva, Se se abendona éste ponto de vista, tal como Georre freqtentemente na estéten decadent, sio arran~ fdas tOdas az saizes a arte do terreno no qual ela eeste atua. A aparéacla de especifiedade ¢ de independéncia ue por tele melo ihe @ atribuids,desfigura o conteudo ra forma da arte de um modo tig Gréstico que esta ma- Seira de explicar a verdadeira esséocla do que ¢ estético ‘dove ser fechagada ainda mais ntensamento do que aquo- tas que fazer desaparecer as iferengas entre a arte € 05, tutios modos de Telltr a ealidade. (Falando da Criiea fo Juin, nds esbotamos estas conclusoes, se bem que, fataralmente, 4 arte no seja evade a uma redoma de {ristal como corre nas teotias Durguesas decadentes), Por {Svo, 6 compresnsivel que a esidtlea de elapas histticas {ue assnalavam um progéesso tenha marchado sobretudo elo primero caminho. Anda que no posssmos os deter, Fem ‘mesmo brevemente, s6bre os pariculares déste de- cnvalvmonte devese oervar que enguant 0 eritério. Ga verdate na represeatagio srtistca fob fxado como une erealdade clotiies a art, mesmo mas cass em ave Us pensadores desejacam conscientemente conriro, Zo fevudorada no melhor dos sasos como um reflexo esper- fico da reaidede objeliva,troglentomente mencs perfeto, frat et todo cas, de, ipo clenifco, Na herarysia do Densomento ques sute-perfigo, a arte deve enzo se Ib Fite semprea um estigo preparatério; & o que ocarre em Lunia inclusive no sistema de Hegel. Quando, pore, festa hierarquia € invertida, como no jovem Schelling, dito ‘ig decorre um conhclniento mais adequado do. que & ‘setio, mas sim una mistifcacko ireadoualzadara. Or Sse deste modo, na. dregio “para o allo", cm relacio {eneralcagao, be lites entre rellexo teérico e-esttico Aecaparecem (naturalmente, spenas no pensamento sdbre ws — a arte ¢ nfo na propia arte), eles devem desapaecer cor {espondentemente também “pare base", na tora 6a e- Bred du inedatiddade ¢ singuadado see nals tina vex, apenas no reflono de conslencl nfo na pais -\ artistice). " * fate qusdro, mls do que Breve, inden como este complexo do probiomas da tool etsy esteem estes forelagio. com nossa guest, com 0 protien dapat {tear Como ft dasomos 6 ahito'sstraso com fue, 4a Most, adage a areca sobre esta questi, fae ‘ramos tambem,« repel, a crea que Lanin t's ‘AntSeles, Também afk nos 6 impos penetra hot particalares hinico." Obseretos” apenas, brevemente, fie o ter ngligencado,o no ter desenvalvid, a categoria de parcaare, pode de mad algum sguifear f'n dlalétien da forga de Aristo — ua Treacso Pesod, mas sim « emergeaca de um limieeolocado pelo {esenvelvimento hstricoapetal Marx sublinns, repel ‘esto, a govialidade de Arties tambom na coseet So de problemas econdmicosnene APiteles anal, ‘iedfcamante néo apenas a toca de mercaforas, nas Incisive também a eae de were expranto do ale Ele compreendeu com fintera ue tact colo Quis des diversas em una cra felaio do igosénds, tabi. tendo entre elas una mensuablidade; “mas Go par age, enaneando poster anise a8 forma. do" ya! ‘Antal. ve inti, na igualdade por te mesmo constatada, ‘ago. esteanno a verdafelcynaturera dat Soles rt 6 uma deterringgSo nig natural ms ure ‘mente socal Hn sua posterior andlse, todavia; btarx ‘osta que Aristteles nfo enava em condigoes de chegar He 0 coneeto do Yalor porg, como penzador de ue Sociededaeceravsta, ado Pod Yer no trabalo scategoria eat da economia 0 meso inte so presenta en risttees, ae lado do uma indcaglo genial, na tstingso ‘tre economia e gremalistien. A primeira design, emt feu tema, uns proucio para costo prea, tm 2S Mamas ote ot 16 preendids também eventusmente sts de toca cla fing Es She Gast peu eand cn rereadovias proprimente dts, geotomismonetira. ‘Autos, contado, nb tem contigoes ge fazer derear feel e histricamente 9 seganda fo fonfena a crematse, e sia exposigo So inila 1 co {staan aa anes Ete imite— devido& sua formacso fconbmica “tem como consegdéacia 0 Zao de quo las Dermanega vedads & visto éa taltice dat dterminagter Teclais ve Podemos observar em Hegel. Em especial @ Duriclariae nfo pode Teceber née dma forma tao Indo: Pendente efungoes ‘ao independentes como. em. Hegel. amen em Avsaeles,naturlment, surge com freqlen cin‘ eatgoria da pariulridade, € sisi que, por exer io, te cosldera all como o particular, o dro natural Fon universal. Hoar armagGes oladat no" tem fenmuma intuonea real sObre a eaten da particlare aide, cujodesdobramento¢ impossval om set sama. 0 Particulan, em muito cass, € expeldo pelo universe Einda mals freqdentemente, mistaredo com 0 singular e {quanto aniese do univers Esta estruture fundamental do sistema, naturalment repercte tambemm fa esca-Aristtelen'den 20 deren Yolvimento da esica um impulso duradouramesto sac Tan, mu medida em que, por tm lado, ealocou no centro A estatca reflexo da realidde.bjetivae nso reflex fs idsias, como 10 neoplatonstmo; por outro lado, porém, Ticsin fompo, este reflexo foi po dle enérgicamente AAderenciado da eopia puramento mectnies da realidad. Seu inpereciel mérto' fo de ques generalzacio espe ‘ilies ue ocore na repredusio potica da realidade tena Sido por fh tarmulada,eatamene, ela primera ver. Are foteteo ve preceamenteaqul a emia eo valor da Poel ‘Quando ay air que a tragédia & mals floséten do" que torogratia (que entéo ainda nio se tka deslgado ite teramente da Iteratura artisica e sinda nfo’ era una tignela atdaoma), ito dla Tespeito predsamente & expres: 4 inden, Pate, eo I, ete 8/9, cad eo Kapa, vl. 1, oe pl 1500. a ‘fo de uma superior generalizacao.9 Se, gragas a isto, ‘Aristoteles tragou nitidamente os limites entre a reprodit ‘Gio estética da realidade a imitagio nataralista da nua singularidade, do mero “aqui e agora”, o lugar central sssumido pela categoria da universalidade nesta sua opera- i ini fox desparecer, por sua vec, og lmites entre keneralizagio artistica e generalizagao clentifica. A estétics ‘gue daf decorre nio supera a interpretagéo desta univer- salidede, @ busea assim atingir uma concepcio do que & especificamente artisteo mantendo esta determinacio. AAinda que fOsse interessante, devemos renunciar seja apenas a dar um esbigo déste desenvoivimento; para for- ‘ilar mais elaramente © nosso problema, limitar-nos-emos 4 tomar um exemple conhecido to qual a problematicidade desta determinagio ganha clara expressio. Referimo-nes 4 polemics de Lessing com Diderot ¢ Hurd, na Drematurgia de Hemburgo. Ela € caracteristica notadamente porque, na época desta discussio, aquelas “formas de existancia, determinagdes de existéncia” socials (Marx), eujo surgt- ‘mento transformou a particularidade em uma quest2o fn yportante para 0s filésofos, comecavam ® exercer wma crescente influéneia sdbre & producto artistica e sobre a ‘sua teoria, A determinagio social das spies e dos caracte- res humanos tornase cada vez mais constiento; a impor tancia eo tipo de sua influéncia sobre os fatos e sabre ‘0s destines tornam-se cada ver mais complicados. A relagio ‘entra o individuo @ sua situagio. ada, classe) ‘entre vida. pilblica_e-privada_¢ “mals modlatizadas, (J ‘anleriormente sublinhamos a funeéo cada ves mais acen- ftuada do acaso, sob o capitalism, na pevtinéncia a uma classe de um homem individual. efelto déstes momentos objetivamente socaisé subjetivamente ainda maior porque 9s idestogos da burguesia ascondente tentam Interpretar Estes novos fentmenes do ponto do vista da sua classe e, de um modo polémico, contra as explicaies dadas pelas ‘camadas dominantes do passado. Muito. daqullo que a arte da antigiidade, do feudalismo e mesmo do sbsolutismo Ada, Poti, emia 0 ne feudal tinka assumido como materal, como imeditamente evident nas Telagbes soiats des homens, em seus conde Sdonamentos sociats, surge agora para a site e para est {icacomo carente de uma explicacto particule. ‘Gono ‘ne mslor parte dos eampos da. ideologla pro- srosistaburguesa em formar, tame nest caso Diderot Siri o camlho para que ce problemas da nova realidade recebessem, tanto do pono de vista artico quanto do ‘Sate, uma formuagio. engicemente avangada. A sa formuldgho do problema ¢ bastante sudan? 0 AOv0 drama bo dave levar’ 4 cone personagens, mas sn o.que dle ‘hana de “conditions. Beste modo, levantese ums wertio que € para nos de extrema inportinea, Quando esng tsi eas atinasos de Diderot, hem cz ae Palast e de Hurd (que polemiam com Dideot), re sta que. ostas_eoneo Tio eget’ es uda ‘ontresigGo.reciproca — peesiem) una Cola em fomum: na figuragto atstica d@ homo eas Epc, {das guerem ir alem do. que © puramente individual © ompreendem ems do tin modo imodiato © mpi © {inanente,o momento. da determinagin socal. Ein cUtco onto, Diderot concretiza assim a questio, com relagao 20 fonteo e a forma das generossristicos: & tagedla plas Sains pao sue coi oer inaldade a representago to que ee chama de “ (do contexto das suas consderagses, ornase evidente goo he pense agi leo neon, gos tne terra mais evoluida chama de tipo). Neste ponto, nos € per Clarmente interessano 0 to de que, segindo Diderot, drama bargués, © “genre. série, "ey portanton forma atistiea que le busca Sundér teériee © pritica: ene — dove omar a palo terme ute teagatia © 2 comedin, eve Deals 0 gue 6 pur Famente tipled na diregéo de uma aproximagso a que Oingsa ‘Em todas estas conslderagSes, podemos porceber a ‘uta par ume nova etéen, que pretnte superar os ext ‘mos ‘deformades pein exceaina genctalzecdo, @ mere mente individ "a bstetamonts universal, clocando © Dade, Obs, 08, Amtet Par 5 vo. VIL, pg 51. 19 em sea luget um nbvo tertium datur. Diderot ertea éte Mniversalabsttato referindose, sobretudo '& siniveral dade dos tipos comico; segundo él, 0 hero do. avaro ¢& Holgre mio & tonto am bomen avato como a svarer. A Introducio das "conditions" a praxis dramftica 6 por ele consierada como tum melo pata superar esta universal dade absrata. Surgem, assim, momentos importantes de tina dlaletice que eondur ao coneretoy ex primeira in. {nel caratercontinuamente yaravel das Pcondtons” “Pensal, dir Diderot, no fato de quo todo dia so Zrmam novas ‘condidons."T "Ble ve na fntrodugao déstes novos Contos de vida um prinipio chamnado'a subverter nto fpenas os Incomentes a. ertrutara drematice, mas. tm. ‘ena ines eaborsgto dos detales. Acreseslo apenas um exerplo no que dir respeto transformareo ce taciea fog caractees: “Antes de tudo, 6 preciso nao. doar os poprios personagens de epi, mas sim colcsos em Situnces que thes déem @ expito.».°8" Diderot val Tonge, nesta ocean, quo ebegs& ver na unidade dos esac {eres ‘uma simples guimera.® Nio obstante estas indicages extromamente vigoro- fa ¢ arginais em importantes questes singulares, @ 0. litle ‘de Diderot ainda ndo'desenvolvida rvaimente, sina no bastante consequente — retoraa & universal due sbstrata quando enitenia problemas centais. Eo fq Lessing demonstra com mila clarers, so examinar & ilies de Palissot as allrmaghes de Diderot. Leasing ati ‘a que a malor deficdnea de Diderot, ma feoria como na brtlea, condste no Tato de que esta emergence das "com: ‘ions tho nitidamente aentuada, cond 4. concepedo os hamados,caareres pais. ‘Diderot part con Justera,'do principio de. que todo catster plasmedo dre Tltsinent deve se encontrar em perfeity scbrdo cna a3 Droprias “condiione” Contigo, dao. que este acordo Eoutebido com harmonia‘no sentido literal e-néo naquele fietico e eo de contradies, dal deriva neceadsimente svexigenela dos caracteres pertetos:“Seus personagens Meee 130 = diz Lassing — néo se comportam jemals diversamente de como requer a consciencia de seus proprios deveres Bes agem como ests eserito no lito. Mas & isto que nos experamos, em uma comédia?..."0 escolho dos exracte- tes perfeitos, 20 que me parece, néo fo! suficentemente Yalorizado por Diderot. um. seus” trabalhos teatais, le aponta'o leme do navio direto contra éles, enquants nas fartas marinas que o acompanham (isto é em seus eseri= ts tebricos) nao encontramos nenhima’indicagio que Provina contra a sua presenga; 20 contririe, encontramos ‘mesmo indicagdes que nos impelom precisamente naquela regan” 10 ste modo, encontrame-nos novamente em face da- quela univorsalidade que Diderot pretendia precisamente superar. Lessing vé claramente que ésteobstdeulo 56 pode fer superado com o auxilo da contradiclo dlalétiea ” Fa. Jando ogo apés da outra exigneiacolacada por Diderot Isto é, ade que o principio dominante nos earacteres no deve Ser 0 contraste, mas sim 2 pura e simples diversidade — Ge di: “Ademais, € corto que os caracteres, quem ‘um ambiente trangill.parecem ser apenas diferentes, em soniramse em declsivo contraste to logo surja,alguma ltereagdo ou interésse a pos em movimento” it Lessing ji se refere aqui, com suficlente clareea, 20 modo" pelo qual a involuntitia uaiversaidade de Diderot dove ser superada, Isto 6, pela concretiragao das contra sigoes conldas nas “conditions”, as quale — quando se modifica situagso — cessam de cer Iatentes para se tor. snarem explicit. Aqui, todavia, se revela 8 discrepincia ‘que constatamos’precedentemente entre teoria esttica © rans artstica; Lessing se limita a esta intulgto genial © ermina por eair, como veremos, mesmo do ponto de vist teério, ainda que diferentemente de Diderot, nes antino iar da ‘universaidade na estetica. Em compensepto, 0 Sets methores dramas no destobramento gant: Maninetche Desarge (Duets do Henbog), iden a3 exes (paris cman) — eer des pee imiee ernest, La Soares aes wen Sr eee ae See OLE te ata Seat care A eae arma ee seat Sea Te Spent aoe re Se A B gee mob fore oe de aad Se Pies is sarees ct, ete ener et eee agent Bee Sam reas Suis a See Os aig ene ee ee SE ae Lee © iho ea inv nko ger sper Ariat SS trang gure eee SS ee Ta sue ae ee Splegerets oi Sates ae cele oe vei po: ber oe pre geen ie poems ee ep ae cae prereset looms a a SE legis es ea oe ea 132 j | | 0 universsI".19. Novamente Lessing, como também por Yéves Diderot, aflora — quando 2 teoria entra em mals estreito contato com a prans dramatlea — uma concepgao mals concreta, que val além da unlversslidade (por asim dizer) geral @ meramento universal busca formular a ‘enerallrezo especilleamente podtiea. "Pois segundo tes ~‘objeta Lassng a Dacier e & Curtlas — seriam apenas ‘aracieres personificados os que 0 posla fizese falar e agir, enquanto o que dever Ser & personagens caracterh: Zados". 11" (B evidente que Lessing, com 2 expressio “eardter”, peusa em tipos universals, tals como $0. encon: tram, por eremplo, em La Brayere o geralmente nos mors. tistas dos séculos’ XVI-XVI, ¢ também aqul, portant, ‘numa espécle do" universaidade clntifea) ‘A fim de tratar do problema em tda a sua amplitude ¢ profundidade, Lessing mobiiza também ax obeervagoes do teérico inglés da estétics, Hurd. ‘Tambem éste parte 40 principio de que os persinagens da comedia tem um cardler gera, enquanto os da tragédia tem um eariter Par ticular, Sob tate aspecto, o ponto de partida de Hurd se sssemeiha muito ‘20 de’ Diderot; tamibem ele. polemiza contra a tipicizaeio molieriana dos personagens mais out ‘menos no mesmo sentido, com algumas aiversidades do onto de vista artistico, na medida em que na. "palxio ‘pura e simples" de Mole cle sente carta das “hares rsomibras”™ que tornam tim pereonagem realmente vivo; Segundo Hurd, é necessirio representar una “paixio domi auto” em continua tisture com diversas" outras pak X0es.15 Blo val ainda mais Ionge na pesqulsa da univer: Ealidade como orliério arlistico tipico dos caracteres par ficulares na tragédia. A verdae pode faltar mesmo quando na partcularidade s@ alinge a hazmenia com a Tealldade; Brexata reprodugao. dae particuaridades 180. condur hada se ‘neo se capta a’ idéla universal do genera” 26 Neste ponto, 6 muito interessante observar” como, Hird interpreta 0 conhecido confeonto atisotelice entre Sofocles Se wae 2 AE PSE 133 fe Buripedes. Avistételes afirma quo Socrates teria repre: Senfado os hortens tal eomo éles devem ser, Euripedes fal como éles realmente sio. A antlese & aqui entre ideal acho e realismo (eventialmente naturalismo); 8 criagto ho primero caso & comparada a um ideal, ou a um dever ser, no segundo & propria realidade. Pouca importa se sta afimacio de Afistoteles expressa adequadamente, 29 ponto de vista estético, a aiferenes entre os dois grandes friglos; de qualquer inodo, Hurd a interpreta. de for a excluir completamente qualquer ‘ever ser. Sio du attudes diversas em face da mesma realidade que sto aqui confrontadas. Séfocles, que estd em melo 4 vida e tom uma experiéncia préica, val além la “restrita representa io” da singularldado, ‘amplia todo earater “ale que Ele Alina o completo conceito do genera", enquanto “fb. Sofo Buripedes", muito mais afastado ‘da vida, concentra o,seu olhar sobre o singuler, dissolve a “espécie no indl- duo”, de tal modo que-os seus caracteres sto certamente ‘naturals e verdadetros", mas carecem dagela. superior semelhancs universal que & requerida pela’ yerdade poe fica, 7 ‘Aqui € ainda mais claro do que era Diderot que a estétioa do século XVIII lutou sempre endegletmente pars siperar o concelto da universelidade que serve de crileio 4 Aristoeles: no eertamente na forma de uria suptura com Aristiteles, ow através de uma erica de. principio A sua concepeds, iat sim mediante a tentativa de inter. protar 0 que ele verdadelramente pensava, A dificuldade fue a este. poato se apresenta conilnusmente em ‘ses Facjoinios 6, para diztlo brevemente, 0 fato de que o con celta do tipico, por cuja formulaeao estéties tes lutarn, implica por uma_ parte realmente numa generalizagdo dos fendmenios singutares da vide imediata e por outta, com tudo, sempre que tle 6 captado nso como processo de’ gene= rallzagdo mas como universalidade existent, isto obscurece a0 invés de esclarecer — 0 que artisticamente tpico ‘Neste ponto, ja surge com elazezs a clferenga cer tamente nao constiente nos autores que eitamos — entre reflexo clentifica e reflexo ctélica. ‘De fato, @ imediats 1 ion, 134 mente evidente que para a zoclogia, por exemplo, um animal singular € to mals tipico quanto’ mais néle 6 lor narem Imediatamente poreeptivels as earacterstcas gerais 0 seu génerD. Mas como se deve entender o “gener” eo ual a Electra de Séiocies corresponde mais do que a de Enripedes? fEm sua detalhads anélise, Hurd pereebe muito Garamente esta dificuldado. fle sublinha aquilo que, em Molle, sente\ como. sendo ‘universaidade™ sbstratg ‘da caracterizagio, enquanto critica, em Buripedes, a exagerada sproximagao ao singular. Mas quando chega eo posto em que v8 a mais autntca realzacao, isto & nas trageias de Sofocies, ndo tem condicoes de eonstruit sobre base do cy eval juz cao uma correspondent tera ettca usta fate dn antgate 6 este coin Gone moun gas anne nie Seat Gab eae Mee te ‘eoiera ants mo sm Hoe soe ee Seca, ere ween 2 AS Sram te ote aor oes SEP Sas cle aan ee 138 complicado.,. Assi, & certo que o botigueiro tomas pat aa Franca, 6 9 nobre deca por veves ab mats balxo nivel Social" b'Daco que Hurd no inka (e nlo pod tox) tm semelbante eonceto daietco da relog enkre gener indivi, ce era obrgado a 20 Fefgiar no antigo con cito da univeri¢ade, sem ser capar de especticr tte onoslte de um modo correspondente aos proolemas expe: ‘icon ‘da esldicn- Dist uso inconstentementeaaplice onarente na apicago tebricoclenific, nein im {an oncretaaplicacdo som um significado eteticn apenas intaido —o cincelo de universailade reebe uma cant bane puralifade do signiiados,difiimente pereepiva. 1 falo de. que Lessing vo csramonte a dlfleidade ae surge nes pont, expressando-s com snceidade ¢ Em melo termes dee a favor do sou alt snao tei. Seus comentiios sobre Dideros,e notadamente sobre Hurd yrovom que, ele ext infelramente de acon, com multat 4erune“analsesconerelas. “Todaia, quando retomaa alscussto, le choga a Une afirmecto extremamente inte ‘essanie e importante: "a tarmo woisere! & agi eiden {erenteentenaigo em dols senices ineiramentediversos Segundo um dues, Hud © Diderot negam 20 personage tragic a tniversaidade, recsameate oa base Ge tm Sg filet stra do qusl'e proprio Hurd, zo contin ate ‘ut fal universaldede Liscng concretiza nse erica & Apliciade dort teringloga, observando ‘ye a univer Salida fo useda em dois sigifieadosintlramete diver. tos. Em. primero lagen, como earater caiea, em Segundo lugar como media, como carder “normal” Ble Gira a Hurd quando afm que Ansttals wou snr pre a Univetsalléade no segundo sentido. (Aqui ¢ clara Eenle sive come a univereldade Aloscs pode Tear 2 evocos na esti. Pode ler sido lednieamente necos Bini, pertado ‘dos presapostos de Arisileley qu fxprestio universlidace necobesce éste senda, mas 6 imposciel que tle serediareesriamente que 2 hers das traghalae grogas Idesom homens mbdios)" Lasing eloce tom rasio, com Teacio aos caractres Gromaticos, a 20 frine pergunia: "Como € possvel ser 40 mestio tempo 3 Bae, peti 8 Comés Homans 136 eragerado ¢ normat?”18 fle se Unita, porém, a indiear ' dificuldade, a antinomia que esté contida no eoncelto de Unlversalidade para a dramaturgia (para a estéte recusa a dar uma solugio Asim, éste importante debate sbbre otipico,stbre a questo central da roprerentag realisa e aristica na itcrature (turd tonta aplicar of pringpios gue aque gem também & pinura), termina com & dara formulagao {5 uma antinonda insoluyel. De fat 6 endente que Die ot, Hurd ¢ Lessing buscam a le da representacao, dos {ipge, prediomente nas condgies speciices da mascente Sledade burguse, ands que Hurd e Lessing se reclame ontinuamenta do Aritotles, les recoahecem que, em ‘yenhum caso, tretase-de imilarsimplesmente a nature, 4p reproduat os tragoe singuares ha sun singularidode les vem claramente, portanto, a necesidade da gener Taagén artistes. Mas eat tendeics, quando 8 sade con conteto de universatidade, fevains por eaie na antinomia ao superior e do. médio. Nao 6 inieramente equvocado Considerar este fendmeno, no terreno exis, como un paralelo das alias lebiens de Rant, isto mat ainda fre ale ft dspantinmins & 2 mesma em ame te casos: falc, qu di Tespelto ao paula, daquela consiugio conceinal que se apla na pans Gas ia oars teramente asians ext fee des hnves problemas daguele period em face do problema {eérip fundamentat da enteicneslcado na ordemd-dia Dolo desenvatvimento sods). Contudo'adifecenga 6 nals Substanelal do que a afiigede. Kant fixe suas etnomias come Imites&naasa”faculéaecognosctiv, 20 paseo dquo Lessing — certamente em sua. praxis fe poeta no iy sas consderagbs tetris val mut adem desta fnilnomias, ‘Telhein, Nalban, © demplario, o. princpe Orsina, ete, abo Sipos no sentido eco depalavray ne faractresTaedos hem tampoueo superires, Como poets, easing sabe muito'bem que a unlade Gos earacteree € {ima Utidade em movimento dleico das suas determina es esvnclais (tant sociale quanto tndhduais) 1 Laniog, Homburgiske Drone, pte 95 137 A universaizgio nasce do fato de que homens de: terminades (partcalares) da sociedade. t80 movdos. por {reas somelhantes; por iso, les reconhecom a st mes ‘os 20 so destino no eariter e'na trama dos dramas Ge Lesdng, mesmo quando nfo fer externamonie ‘enftuma Felagao imediata com Stes personsgens. Exist, Poranto, uma eneralzgio rut geners, para cua deter Inacio teriea anal conceit de iversalidade — que ba elena o-na Tlosotia se. desenvalvou e conservou—~ ‘io tm velulo, mas sh umn obsacuo, Ha muito tempo ésto problema era perebido. Di derot, Hurd e: Lessing, porém, eran ‘pensadores ito Slot para se Tesuglarem dinate des seulgndee mm {fraioglinme stele do "Je ne els qu", com main flos ecusprodocessores e_contempordnoos’ Bles buses, por isto, uma categoria esta que Telacone no pens. Tnento a superseio do singular com a. generaigiocon- rea conliauamente Tealizada,tipica das obras fe arte, tina calegeria que mesmo amplianio 20, maximo 0 ‘impo aa “nao abandone ms, 20 contri, pre ‘encha af stat mais profandas exggncls: Diderot ¢' Hurd ‘dm um caro prossentimento déste problema; Losing {hege, inclusive! a expresarclaramente a problomatica Stu dat decorre. Nentum dies pode encontrar uma 30: ‘do porgue, em seas aparatos concituls, o particular Nb sate one sindnina da agar ae 3 foorla de" sua pec, como Jb ascnalames, anda extava muito fonge de compreondet a cllética eopecfica desta ‘ator, Partindo das intuiges artistes, que entram em innova cotraipi cose anundo ds ora tbrea Mente fades, Goethe deu- um decisivo passo a trene, ingindo ta clara visio do probioma, ainda qu cert: mente sem chegar una. completa sistematisaso este Tea 0 tempo decorito entre Leaing © Goethe. ho & frande; ben! mores lo os contenant, na vida e-n9 Penssmento, quo preenchem sla etapa inermeditia, bret ii @ faio do que # bstalh, que viaa Sendo conduaida, no sentido de elsborar uma céncia da fvalugdo na natirena, absorva tim perlodo dedsvo na vida 138 | | fe na obra de Goethe. Ao contririo de Hegel, cujo penss- Imento disletico fol esimulado sobretudo peles problemas feelals, 08 novos problemas e a5 novas respostas nas cién- das naturals so decisivos para o maccimento da dilética foethiana. Ao meme tempo, porém, Goethe fol contempo- ‘Hineo da filocofla cléssies stems, da aquisigio consclente fo moderna metodo dizltic. Ain jo'nao.3e igasse \nentuma corvente particular, a ‘com Schiller, & foitura'da Critica do Julzo e as relagies com Schelling ¢ Hegel tiveram certamente grande importancia na forms ‘ho de uma dialetion especifion no seu pensamento, 'B sabldo que Goethe estudou a fundo a Critica do ‘Juin; chegou st nés o exemplar com suas anotagSes, si: ‘iio, ete, e ele fez affrmagtes muito interessantes 3 bre esta’ obra, No lugar devido, tratamos amplamente da reagto de Schelling & Critica do Yuizo. Goethe nfo se preo- supa per tm, pouc como contaie etre perstienta Inluluvo e pensamento discursivo, que era fundamental ara Schaling, so bem que te le predoamento a pro posigGes mais importantes do trecho decisivo que se refere ESslo. Todavia, Kant € para éle tao-somente tm impulso (0 que para éste nfo 6 cognoscivel com os melos do “nosso” ensamento (isto €, abjetivamente, com os meios do pen- ‘mento metafisico, Gootho considera — gragas 2 uma lange praxis — como clenfificamente eognostivel; por iss, ‘le coloea de lado — eom alguma itonta — tanto a intui 8, cul etn extzemamette reativo fl copbece Bi fEmpo, como experiente poeta que ¢, quinio o “intelecta diving’, considerando estas concepgbes de Kant como uma fonfirmagéo Wloséfiea da sua anterior praxis de clentista “Se eu”, diz Goothe resumindo, “anteriormente, de un ‘modo inconsciente e por impulso interno, me encsminhel Infatigivelmente na busca daguele modelo originrio, na Sasa eo, se mo fot nce posse Gansta mt representagéo conforme 2 matureza, nada podia agora me impedir de enfrentar corsjosamente a, sventura da raxdo, ‘como a chama o velho de Koengsberg”.2 2 Goahe Zar Yotarotsohaft bm Algensien, dnichouende Ue a (Ste cece de aoe, em pe, cute, eee ‘iia (etgaodo be, Bond (el) 08) pg 38 139 Antes de tudo, & pricco esclareoor o que sea, em Goethe, este “modelo ovigndie, tipo", Nossa anise val 20 enconro, neessiriamente, da lao da floseta clases lend, bem como daguels isto especies do método de Goethe. sabldo. duo's orlentacéo principal cra-a tent. tiva de compreender ttosifleamente a in do. desenvok Vimento, que penetrara na naturess com as frantes des obertasdentias do fm do seul ali, 6 aris vez tos toerimos iste, Também oun Goethe esta tendencis 46 apresenta muito code; no lnleo, ceraments, com una fonsencia flosifen bastante limited, como” un emp Heo voltado apenas paras presi, que continha en haturatmente, muon clementor de tsi materiaismo ins” Unto, de ums daleica espontanes, © contato com a {lo- sofia elisia Torna daltica de Gooihe bastante mas cons: lente do que em sua faventnte, se bern que jamais Cos fhe tenhe thegado a uma completa caress metodeligica ‘quanto so mélodo dlaidico ‘Ovque dlstingue Gocthe dos Sdsotos que Ine contemporineos ¢ um materilsma espontines. ste feria se ena continent com oon 4s ealstas, deste’ primeio grande colbquin eo Schiler stbro o tenémeng originiio, Seber dlla; “Nip ‘uma experiencia, € ume lea! Quaso georre ama ruptara ex tre os dois © simente « habidade dplomatca ie Sone ler consegue colocar de novo 0 eologlo sobre in ierseno amigivel D Por outro Iago,” aqutles aspectos da cial tie cue detinieo tina time sonte essenclalmente socal ainda que depos ge verificasse que eram simuitinearen fe apcvels aos fendmenos naturis,forain sempre mals ou snanos etranhos a’ Goethe, como pensador, Goethe is ‘ais tron 3 conguénciar leslie dss grandes Vaneton Iaghes sosiais ocoridas em seu tempo, (e su prazis Dottce, naturalmente, revelace tuna stuagao intel/nen Ie vera, “Talver so possa tsrar com evigénca esta proble: anétice com 0 efemplo de ums hieratgula de extoriag ue Goethe publicou nos Suplementas @ teora das Cores, *. Cathe, Paatpmena den Anson (Aun), Bete Beant si Set 1 eds wh 0, page Sa, 1 a qual se tnfere claramente que te, na naturena, rea fonts diadics Imedistamente 20 homen como. indi {io ¢ nao com ser soca to como Pensador, nto como Poot) "Gocthe va série asconfente dy tld hpotan {es catogorias lallcas na sogunteordem sessiva “con fingente, mecinio, filed, qua, engin, pelguco, et Go, reli, gent” 28 "Podersela demoncttar uiticen de virias pastagens do sous esertos tebriens que io. se {rata aqu de um aforsmo casi, ras sim do trsgo pity ipa, intintv, de tun dale, a ete Teapot, alta owemas a menclonar a "ado tensive mor das cores 18 Teoria das edres. Bm tat ito aparece 0 lite dea Yo da diadica do Goethe. 0 abuadono dos condor © Sag formas socal tem como conseqtncte que, em’ sus dlalticg,inerista patieamente@ momento dasa, Agut Io se faa da temdiea do Goethe telco, nem Densaroe {ampouco no mundo de sva poeta, tao sie esmo do por: {ode vista socal oe sous eeerits iteralos artistic © ectdtias, indica com extrema claret que ndo teats Squl de uma falta de interne em face fe uma femstca Glennisada Em primes Insc, tatoge antes deta fendéneia fundamental do mando de sews pensainentos ¢ ae seus eentimentos, que acols desenvole, € verdae, fede uma manera fevinds, o-desenvoivimesta Wales om sbjtvdade © com entasanno subjetvo, mas que me fe adi, ua profiad avr cont tatty fe" contra tla gossgem volenta's Na stuacdo histo Hed de sue atividade também desta crenlagie. inate Fal decorrm Imporaites resultado; assim, sua disear ainela com Cuvier € certamente ligada & sun teers das Gatistrofes, do. mesmo modo como, da antpatia em face das solugbes paramente.trigleat “do conflf, sarge no Foust um tgo nbvo de tagieldade. Sas se considerarmes 2 told Go seu mnétod, estos momentos eparccen nEle fom nites importantes da. iia, ‘Se agora consderarmos ¢infuéncia estas tendén. ciss tose de Goethe sobre a sua producto, ¢ Indic cutiel que um Semethante quadco do mundo’ to Ne, 2 Gaathe, Nese sur Fathers (Adeada 4 toa dos tet, Sepbiemgate 2 Abd, 3-1 pas A a08 i unc cnn oa mm ama spam aren Intogagio’das relagtes reeiprocas que sto deriva, t Eheim, ee recat cya oe oars es Gt ait rare ee ei ge hae eae Fe Gi hae rin et Beatie icasis wo chee ace Pah chek cracreiaaiis Era eames Seti eaeee © gaia Seaman eared Eat ues ann eae Cerin ieee. wines fate it ne ae ms aint mes ae Sab" Ss ci aca Sas Reis cata or aie aia rae hae ceca ears nr ee cla git eh oe as eS Eee siege Pate Heh came ae enti BES Sebaeeas meaticlsiat ie nan, Sci aa eons ee Senet ee are ae as oie cic hi mations inremacien met oa Ties amen eciae seat (eee Beas eo acere ence ae ee a th Sh tiie rues mectmede Sa Seen ene ee SSS os odin et era oi bn cae ar wean ae Telit tt a a ae 12 q sets grams ca toma tse Sethe. fst ogo 6 uma coda tia sua rabiato Bebe Raaoeanciieeen tae BES coeer act Paes Mite (pies Temas Mss SS Sn oni pnt os da consderagies goetlanas sobre a naturera e trans nes tai” eae Se iaiceceae eoiiret eaicue one sear Sar nani Sek ceacoe aCe ie hee ee Saab ea eins enantio Loe Ee eae, meer ae eee errata a En reac ce aitateacae Ge Sree ace e iee ic ged Bees air cakes Se Ree oc oes wets eM acl rae aa Sy re Soe os Engg oma eaten fetch lowe tenet” a gS a oe nr et tear Sin a fe Sia ame Sabet tea See mate eatiae Sear eaee ree a SESH Salta & matics ear oa 2 Geteszinct tant oe fe ee a a ete chitin atte i ih 1 consierasSes metodoliglcas, podese etabelecer eta de fie nha quo sure sii ootigden A fumes aft ‘vie dé que a aturesa emudeco” ta “tortura (ito Splenda um procedimento matemilen ou experimen. ‘Srenato que trensonda os sertidos do homem) Indes com extrema caress, depo" por os Indeada ~ a Set" pensameni ho lado dest, fodaia,ensntramas fr ‘ieitomente. decries que’ demenivam, Ines, 0 auc miles fesullados de sus praia indica a ead pais, {to 6, que tle tee idlas mio carat soba estonela Gs posto centies em face da Tenidage. Laminar finan também aqua um exenplor “As cles, no con funte, ap atstam Sempre di vils , somone poe we fonge peregrinain,retomam a ela, Be foto, est sop Bre Glamis. compencion dave; ls eleva a experen das externas inermss ‘20 ‘unlvers a uma conetdo". 28 ‘Uma cdracerstin bastante importante a concep. so gocthiae dh naturexa pore non, € a sua vieiuba ¢ {Nini relagho com a estatea Mas 'ndo se deve confindt In com tetatinasaparentemonte andloge, como aye Scnoliing e Noval, fetes trabalbavamn com'analogiy abs {rata oreo process erlativo. do arnt (ou propio Ss) a nstrer, de tat modo que natures ea iG ea comple mae enh sts fe ds natrest como ebservador genial come spasonado esduisaor do sas veradeian Gnexdes ie fe 0 se, Tinento profundo de oe se ext em relagio com una t6 mesma nature quer se fge arte ou cect: em anor Season, bunenae’ capiar'avordace dn natura, vere Gira eioinda dor tous fendmenos, eqpremindose ae {fusdanente 0. que assim to om, 0 antropologimo de Sectie aue como mtoto parsmente centhen teprese. {ume defines, a0 contra, imeno tater port tivo para aus teoria‘e prauisestlcas obra de arte 2 sided etc, an estogorian do anh, aparece nine ederosa gato natura, recsbem.dela'o wen coteido, {eal modo que, em Goethe, as formas ates manta 2 Sul, Moxie and eesonen (Miss Hits), edo tate me, a6 o. seu carktr expectcamente esétion c nig se trnain Jats formas de conhesimento.“inproprise ‘ner tm Douco eisunem ‘uma false aulonomia om relado 20 cot {etdo, Por iso, Goethe pode aver sobre o problems ce tel dere: ety ume sanieigto de Tee erelas dn natura, que permanecerat para ae sleras iente culls f0 ul9 apiecesem ar" concretando, Posteriarment, esta aflrmagio, az Goothe, “Umm lt ue SSrvela como fontmero @ sevada 20 belo”. Para nose tnalidade, niotem nenbma import, cla o mode pio qual esta tnldade de método na etties & na flogofa da natureza se tort um obticulo. Part Geothe, importante, Hosomente, consaler como ot minho indieto stead ‘losoia da natareza se tela feito sontr ‘na esteatisa'e nes méledoe da. essic de Goethe, Goethe expressase de um modo claro e inequ Yoco sdbre esta qestzo nos Materia pare hata da teorie des cores Be Telata smplamente como em suas Te Ingées con a pintra ae tomou cada ver mais event, arn dl, o feta de que na questa o colorido reina und femplet anarquin de. opinem que ninguom tom conde {Bese sie Algo objetivo sobre os"prniis estes sto portant camo dn ie Ov pbs dl doer enles leamno a indagarclenifteantente todo © comple 430 das cores, das Telagoes entre az bres, cles "Eu Com. Dreendi finalinente que @ nocessirlo que tas sprosimsmes fas cre, como fenbinenes fisiog, inilalmente pelp ago Gi naturers, se @ que se pretende aprender alguna ense sobre clas enquanto igadas arte" 8) apart dito que s0 pods compreender purguo Goethe fecha 9 ‘tuamente'@ mélodo de Nevon, ben como qalguer ap {gio da metematle cos problenias pcos 2a mimo (ens [oem que considera as experiencia da téenia da tnt: como um Inportante elemento Gn ors das eres” con igual dedsto, éleafirma que ‘ao se trata apenas de 2 Gove, Masinan und Refine, cl. c. woh 8, pp 58 2 Gove, Mecralen sw Gachelte der Feblhs, Konfosion der Vere (Mere parabens are a Cheon edo 40 rere asl $0 ly Sm us snore em gral” sta tio fatima relaio entre o onto de vista tdtico €'o" da Mlsois da aatarere ¢ caraceristica pata {ode a obra crativa de Goethe. Neste pont, devemos com ‘enttar noses atengdo sobre ee momentos que iustram © problema da-qie tatamos; mas, 20 fazblo, encontramos Pepe é win prova do lugar cenial que ota fatima con atendgao de esdicn e ofa a nature assume na ‘oncepgdo do mundo de Goethe — imeditamente um ean janto'Ge probiemse que, talo do posto de vista d0 cote Teido quanto do’ da forms, Tanto do’ ponte de visa fo sifico quanto da, metodlggen, ett no entra da sua leo fine da sus pridca: 0 fendteno. onginsro (Urphaeno ‘men). Goethe, na Teorla das cores, a une clara detnigio {do que fe entende por fendmeno orlgindnos "So 0 fisico [pode ehegar 0 conecimento do” que nds ehamamos ain Fentmeno origins, ele esta salvo, com Gl, lambem © {esto 0 fio eta salvo porque se conrence de te che- {go 0s lites da mua lena, de so encontrar numa ‘ioe empire pie am pra conto ‘odes as gras Je ex lores, se Bara fren, tem diane Ge so-telno do Teoria ‘no gal fio pode entfar nem mesmo der'uma mrad. 0 isto fsaalvo: de foto, ca mao do fseo, toma im Wino que fie se Yorns ium’ primelro™%1 Se hos completamos esta Getaigio com a conereizngio osles que. a cla dev Hegel; muna carta peavoal't Goethe, e com a qual este 3 Guile, Eo Ser Fabel, Dshtbcer Tel ros ‘San as, pte eyed ae es 4s Pop Te 6 se decaron de sed, o fendmeno oxginiro se eslareco feces to rel 9 fea de nossa peoaue, Hegel dh "Sejame porto ag. ran Vou ale fe died pare {ular que post. para nos fctes, un fenmeno oi itd abtido de tal odo que poreainos empresar cor 2 periosuo de oes Exctenta = ete Teli prec faente a servin dt fool Se eno ina, eldbore Ms, conra oa eau 0 nosy ablut anes fechado no ute ota, cnzenta ou Inteamente negro — cone is 'querels tat modo a fein stoce de-are de J, fos necssdade de ancas para 0 expor compet mente ht. hae notion fontarnay se Secreto Se qucecmos transits dieatente ha scedage ea ielenda dp ant extenn Agu of festments rig hdnos de. Vossnxeeleni servem magnificent ses De Dep hi" pur neta ¢ ompeeensiel pela sa spicing, visel e pereptivel Fela su Sonsidads os dol mundoe 0 noo baeuro 2S ealtdnciaaparenie —"sadgamse mittamesto™ Pa. deinigio de Goethe, bem como elo coments no de Hegel, tormase ‘vient’ quo o fenbmeno erga Fo, come categoria films eal precieanente no: dom nis da pariuardage: Ames sutlhan 2 Posie inter: ‘nears que Ele ansuine ene ¢ universal © 0 singular, sua fungi de Hagia, sua fungio,modlagors entre es dois extern Por cert como importante carte Ftca devia pogao do Goethe, sata Ingo 8 iia @ fala 4s quo teobmono ongrio ato otstaste sae fue ho mediadora — pol ua Independencia fliva bas {ante 'smpa, um dlerminady extarcoloesdosOorestmes tho. o gue tertamene san fine 9 conser do pacar ‘de an antes o retrgl tna Caceraien do tet fnethtano de peoqlsadaatarem 0 fto doe a Univer Salidade, part a gual 0 tetmeno orga! deve servic ae taal, ni ls sj no, intron Clacs da ‘sturena, ‘is antes perenge ja isotia: crresponte 1 Palade oo, Nacige cur Pai levee ouantere Teauate(Adcts'h eu sce toe aaiasenlocsh, ‘Selena 2 AbSg va 8 Pip wr wig surge em pap ti ea Lamar eat mate ty i aed nae aoe SAMS mice cr eneeee Sot dn pater que levis dar eae pecblemse Shs oe Dare cies eee ane Side ia See cae nade Soe grein mi ae Saher eerie oan aes Cinna ee Be eee tered SEAR ete gree mn eee namie As ge Goethe rlavdade a patiardad, bem coe of Sean ee Sena SAAN Ss orm ings mr ya an oe a ae seal ec et he gi Gk seco patie fe Eee Caen fom ie oie Cun hae care ce Sinai oir aes aoe Senet a Stemi anns ae Serene maa radar Seeee eaten ene ies Fee ree ee areata eee kid aictnt aot at eer Ge Te aah, eal ius Sater ae ea ate Sieg inetiges Cites Soot: ena ae Sie abe Pa Sis Teg a 2 aS Ee eerie waar Seat ie eh eevee Geet SOR Ee citer aaa Eee PSs Rer case Govt, Maxinen and Reflexion, of do aia, vl. 38, pig 308. Me mano, 4 comuat Uma semelhan- te'ligaio, entre os fendmends origimiribs da nturesa¢ o amalstnportantes e Uplees éstinos humans, nose fontramos em toda uma serie das male imporentes poe. she bras em prosa de Govihe. (Que se pense nes Af ‘nidades Bietisas). As lee @atavers, qu acsumem om Geathe estas forinas eonerelamentepartcuares, 0 99 tmesmo tomo frgss decisis Ge movimento para g vila ‘humans, A" tel Segundo a. qual tu comerase. die em seu modo extrerarnontecaracersio. Portanto, por mais probiemitio que seja 0 modo sntsopologizante para as cencas nalts, Oe ¢ extra. Inilimete eed pars agen Cosmet 4 poesia de Goethe. Talver nio teaha existe neni futto posta para o ual a unidade do contoudo de Wide, do eonteddo das experéneias vitals, ‘no Genes ea Poe. 4, tena so "om todos on momentos —-a ett pe las, Quando, por exemple, éle se romans, cota Didesoy, pela els pidprias da arle, negando te maniestagdes st Eulars e imotitas da nativera‘ iri de valuremn como {altri para a eragio artitien, de ndo defends Tanto @ ate em face da naturera quanto oe dreitos vitas de ume atic especial de toda a tatireza contra a tentativa de quips. meciniearente a outras partes. A ate res Beit, porem, nso s0 dove eaquecer que Gouthe v6 tal pro. fesso da natirera ng Iotatidado universal, levando eon me. nor conta do que Hegel as componentes hstorigosocas, 40 passo que nos tratamoatos sngulares que tenders det fei iy selr corto de are feta em con oh muita peneagse, esas componentes: que se Tecra, por exemple, detugéo do Spice do dramitico a pert" do ‘modo'de comportamento 0 rapsode © domino. Para esclarecer 0 nosso problema, vemos de de- Tinear brevemente ot princpiog fundamentals comtns & Alogi’ da neturers ¢ 8 estes de Goeth, 8 fin de que 4c lornass imediatameate evidente porque, ¢ de que moto, Ho 6 0 primeiro que ve na partiealardade categoria eo trotara da eoera estdica. Compreendese que, dado o modo de trabalhar que ‘he 6 propo, ele jamals Tena elaborade sstematicamente 9 tute posament; contudo, ss sus formulas centres fetnekens a tse respelto nin quadro iegulvecamente caro ‘erase conepsio, rnepienos com a cones eonitapo- Sod ea toda cas Suna de elo: ee una Gia ifreng ho fato do fata usar partelar pare SE pnera ou ver no parlor 0 wuiversal. No eine aun, nate a alegoria onde partial 36 tet vale Saupiato ezcnplo a0 tnveraly Ho segundo, eto root SnmaTs aturea da pos, ito 6 no exprosar win Pat ar sem pencar nov univers oi sem ae refer a Ge {Quem coneee tstepartenar dou modo vro expresso oem cote ou logo seid, meso sen © pe ‘ven tambo universal" Goethe defende agus prity {ipios decisvos da arte bem reaizada contra tum génlo pro- vBtsco eon Schiller, em outra passage, eneontamos pres oo permiens eu mado seuaments Serpottmlco, mss sn como’ necessicia conseqiénia da ies gothann: “A. qualidade fundamental da unidade Sik fpiaran niles, fdhese no universal, ets Ube erticuar, tansformarse, espediicarse © — €0 eso modo como que @ vino pode mostrarse em mail Tangiers aparece edesparecet soicaraee fund Seranjesean elutes splanee« conn, 16 ue todos éstes efeitos ocorrem simultaneamente, no mesto Sisson, do mesmo odo ca coisa pode ocorer 20 eto tempo Sg cores, cre sla, ncn Pnarte alegia e dor, tudo se mistura no memo sentido {ines ta ovo, menno aemnfecmena als coarse apres, sempre como sua imagem © uD. ingots ner" Tursimente the ea ine Goethe pode expresrarclaramente 4 eacio da part Caine pare conn universldade “0 univers © © fail coincide; o particular €0 universal que aparece Bena aera. Ou com sma formulagto um ouco lfcrents "0 partclar © etermamente subetido eat Mien od Refsnes, of vole 38 wg 8 ‘Soe Heine Ss Rofo, 2. ty als 8: ‘ian 150 20 universal; o universal deve eternamente adaptarse 20 pavtieuar."37 Ainds_que_estas_afirmacdes expressem, inequivoce: neni, os principios tundamentas dt etaica de Goethe, Efodavla necestério complete les em outros sspectos & fim do que possumes ‘verdadelramente ating © terreno {noxplorao da teria do retlesoestetio. A-nova concepeto ao gar central cespado pela paticulandade no ssa Categorial da esdtica este etreitssimamente Ligsda ‘em Goethe, sun teria da priordade do conteddo com ello forma, fant objet quanto subjetivamente. Do posto de vst’ de'objatvidade, Goethe expressou repetidamente asia opinigo. Linltome a star apenas ests sgnicaiva Dessagem: Tamale se repelich ies eusiclentemente: o poeta, {Echo artista fgiativo, deve s0 proveupar sobretado: om Saher é¢oassuato do que vai tratarpermitelhe desenvolver Une, obra multfors, completa sfiente, Se se neg fencia iste, todo outro ergo & completaniente initio Inet e's ima, o pondramento e's einselads so comple {mente init, mesmo se uma exeeugso magital pode faseinar por alguns momentos © publice intelgene™ te sentir imedlatamente a falla de expiito que se manifesta fm tao 9 que’ feso."%8 ‘Tédan as Investgagoes de Goethe sobre's subjeividade da arte, sobre'o mado reat mente fecundo do refit exticaente a exitade Gran Se dst ponto do vista nao @ expressaeite frmulado), 500 Alelorminadas por esta ua concepato. B sabido 0 entusianma e a emogio com que Goethe reagli @ cites. de Helnroth, ge the aebuia tn “pense mento objetivo. % Goethe completa eta exigensis para Orprprin suet tern eelco com ada “sata fanaa Sensivel"a® 0, em suas argumentagds, lo rechaga. quae uer hlevargui tals © arlsa ene as amas {eaidades cognosclvas superiors e inferior. Ag 36 Goabo, Mosman ad Refsnes 5 See Mate Sch 6 a Fonte, Redeuoude Fitdete durch on ings etches Wert, a2 hy ly 30 8 Paes © Ge ober RtRiowesle Peycholog, ed. cit, vl. 38, pg. 374, 1st faz sentir enirgcamente 0 materialise espontineo de Goethe, em. anitese sos seus contenporiness que, eram Soguidéres o idealiomo filosfien. tes, inclusive Hoge. Felomam gericamente das traigoesideaistas tal Meat. aqla ds faculdades cognosctvas superores © lnfriores, {agendas atuarsespectivamente na tnia'e'na ete; tat modo a arte @ necessirlamente includ em qualquer eps oo Senn conection Hegel, por oxemplo, a arte aparece como esfera da italao, eentuandose carimente usec Sle reseutacao do concelio, au esfray da Teligifo © ‘bot Para Goethe, 20 enti na via, na denen @ ‘arte o.homem tute te engae do mesmo modo, com ‘das as'sas eapacidedes espinal, © 0 mujeto neces sino para a recepgdo ¢ reproducio da reaidade objetiva Esta concepedo maeraliste do sueto est estrella: ree igs concep gota do pririade dose {eido na arte. # muto signiietvo 0 fato de. quo el, Togo apes complete a afnagio qe nds citanos stbre © Drcamenig objetivo comune torn a poesia objeia. ‘Kul, Gocthe subline pateilarmente tes grandes motives ae sia pranis pottea. Em primeio Tugar,certos grandes ‘motivo: lends, algo que noe fo legato pela histina mais nllga” em segundo, ‘ssn tevia‘© prods da poesia de fom ree ery cae a oar ticamento of problemas da, Rovelugso Francesa. Enmptexos gue parecem sbsoltamente heterogenees. Mas 008 conidorarios tale de pera, evidenciase aqudle tage ‘comum formulado por Goethe, & Saber, que ei todos estes sos tle inca grandes complexor de tems pollens que, or um Tado, tem tm eater delimilado alé'8 indivi: dade sensivel, e, por outro, e 30 mesmo tempo, {endéncias fundamentals o decavas ma vida'do poeta de feu temp, encamando as muss delerminagse mals un ‘eral (que, portant, lizando uma formula Tosca, ‘Ho particulaidades). No-que it sexpeto. 20 complex {que parses mais subjetivoe mate singular, ©_pooua Ge Galo. Goin atm de ata aque: Do ie ‘sso, podoseexplicars nha ara as poesas ae ocaio, As quala me inpelaleeistivelmente todo part 12 ular de uma situa qualquer. Por iso, também em ‘ets Lieder podose obserat que cada Uih lam em fen hge algo particular, e-que dentro de am fruto mens enos notre existe sempre um milo Watt: por io {ambén,dizanevatos ano, nfo ae carte epredieonentg agueles anos que tinham tim carder decking 3k gue Seg inpenar ao seein gus Gee tantra Ue ‘mteepeio gentricaments inditerente a una. eoncensie ¢ 3 uimextedy de eqpito pardenares ¢ eetearhoe at 2nleresante que Gocte, falsetto So eta com das. brovagio #iaiorpopalardade oss “toes de conesde oa." lo rods pico qu te dance, 1 otrics &, a0 mesmo tengo, no putamente seine 3 contrast com’ aerating bbfetiidade © pastoris ‘dado das suas poesas de censice aol sia poscdo de Goethe assume una evidéncia anda ‘mals plistica nas onsideragies que fochem ete esate le faa do princplo da "ded, = ute fat cars texistco — fla dle tanto pars.o tino Gents qt pita 0 trabalho artic? "Nip descago ‘enquants nao Eneantro um aspcto importants, do at va poss ded pie an ue pe nae'en Ineo’ ne ‘milla espontineamente, Js que no esforgarme © tlre com cul late" at fe agul de algo mats do que at tiniea psa ce walang Goats desceve 0 prodeso pelo ial 9 mite are or. etn ee erp a ha po S batlular que std em eontgues do agrupar sok ese Tornoe tes or momentos necro da saga ‘dads e da univesaidade que esti condos no tems ds Cole en gna orn congo eos rec. ‘mente. 0 objeto fenindo do qual Goethe sempre fis Esceinnls ra urea og «on he prove lamenio 8 produgio, do ale a experienc shguls fe no Loti conte al captao tm sa aie sliade capital, mas sim, precismente «particle fo ‘ual ambos or exfemos se uem, e do quale se cones Sh Gags Bedeucnde Finders, ee. 08. et, vo © Silom, pip. St. areas 4s ido com exatdSo — podem ser “deduuids” tovos os elementos “sngulares (tales), bem como todos) Ge slementos universls do conteido ideal, mo’ sentido de Gost poe nds lado Pelt critica eistolar feta por Goethe a0 Kronichen des ous de Schiller, pode talver observes do modo thas claro susie so as itportansmes eonsequendas que podem ervar deste yonlo de vista. Costhe pete do sm bles fato nalural de que os ‘ous 40. passiros “que Exminham. ""Deduuindo™ desta. pertcaleridade as as conseglnclas artistas, dle d'a Schiller uma directo pera a solicho de ata composiio, an qual tudo 0 que & Ubtdo atitezsamente fo mero acaco Singular no spare: mento dos proprios grous, o abetratemente univers! Ga ligacto entre'o aeavo bruto ea loges moral) re exclu por ‘mesmo, e canuaidade enecesidade se lzam sem efoto, em Jostas proporgtes, no fenimeno natura agora orga famentsligado 90. problema moral. Em sus resosta a Goth, Seiler admite ter neghgencado, por ignordaca dos fats natura, 0 uso “gue se pode fazer dete fendmeno hatural Buscar dart Gets grows, que so inclusive 08 Drotagonstas do destino, mais espago"e mais importan Ea." A correapondencia Schiller othe rostral multos texemplos de apieaedo deste métod, anda que quase nunes Se liussse onscientemente 0 temo “partiularidade™ {No estéexcllda a possibidado de uo, do ponto de vista terminolgic, Hegel e eventualmente Schelling tenet Inflweneiago. Goothe neste ponto,s® bom. que Gle tenho, 220 Ge apps tao ale tn stain exealds 5 congottneas estaties com mito mais energia do que ter filoote) alma 'De qualquer modo, no velho Goethe, encontramos jé 9 uso desta categoria do ura modo predso © consequsnte A‘particlardade. como forma propria da poesia 610 cone {edo de uma carte a Zelier, e\Gocthe suinta— & Ste espeto 0 conrane com o singular com a mesma dedsto om a qual le ve referia, no jada cantronto tre a sus prduedo pessoal ee Seiler, juta relag dle: 2 Gauhe 4 Schileg,22/23 de apo de ITT, « Seiler = Gxt, a0 de ogee deTaH 154 ‘Ueamentecontrditria com o universal. As argumentagies foulldas na cara a Zeller feaem parte do-grande complexo {que 6 sua uta contra a are a eadlca romances. Goethe ‘Serore: "por imo ¢ quo uma devena de ovens talentos podtices me condur 2 desespere: porque ls, ndo bstanta Ur extraordinarios don pessoal, dftcmentepodertofazst igo que poosa me alegre Werte, Ochlenstlager, Arti, Brenlano e outros trabalham o icrevem continuamente Has tudo 6 inloramente privado de forma ede caster ‘Nenu quor comprecader que a suprema e nica operagi ‘darnaturess © da arte condate om dar forma, e que Ba foe operile spre fe conn ra pe Zo, pela qual tuo so Lorna algo partcalay signifies. ‘io 6 arte dear aig os talentes pesoais segundo 0s Thmores, segundo © abitno do indiiduo."4Também ‘mum cologuo com Nekermann, 2 parueuaridade @ suble hada como sendo 0 elemento. vial da teratura, bem {omo, a0 mesmo tempo, diferencia ailidamente do. que ‘iporamente singular seo subliniada a junta relagso com & lniversalidade. “Sei muito bem, die Goethe, "que & dit mas compreender represénlar o pariclar & 0 ‘specifen da are. F, ademas, enquanto nos emiarmos 20 Stivers, todos podem nos imitse, mas nlnguém pode Iitar 0 nes particular. Por qué? Porque oro aso © viveram, Tampouco devese tomer que o pariular nie fenoonfre seo nos demals. ‘Todo carder, pot mais espec- fico que Sef, todo objeto de represeniaezo possve, da petra’ ao homem, contem a tniversalidade; 6 Sst porque dose’ repete, nada havendo no mundo que sé. teaha ‘uistido uma yor," Riomer conserva, inclusive, uma Sfirmagdo de Goethe na qual a refutecao de singuavidade fume carter decree oo; qm aes Convepedo™goethiana da relagso entre. 0. individuo ea ‘pte 80 encontra nada rurpreendente nesta igida {ormulato, especialmente se se Teva cm conta fato de ‘ue as indvidualidades figuradss ela sua poesia do wma ‘naira etitcamente adequada «aaa eoncopgdo do inindo 1 Gephn Zaler, 30 de ten Se 108. & Eskmung Cepche mt Goethe (Convenes com C), 28 de Iss representam 0 particle, 0 too, ¢ nfo o singular, Afi mus no leo de-Remer “No exstom individu. ‘edos 6s indviduos so também especies, isto, ea ou aqudle Individag eseclhido. ao acaso € 0 ‘epresentante do toda uma expécies A natureca ndo cis un! singular dni. ia ‘lum tic, le @ura, mes o singular ext trequentemente Dresente em squantldade insmersvel "8 ‘AS multes formulaeSes das ‘Mésimas em Proos sio luminadas por esta pastagens, de modo quo eae perder seu aspeco paradocalmente'aforlamatio ese lecrem drghnicamente ha conexio. por née dobineada. Assim o0 diz "0" que ¢ o universal? 0 caso singular 0 que &-9 ‘artcnat? bes Ce e200". "Bamn com, no gue dit Fespeilo a figuraeio res! (inbolo, em snes com ale: fora, fem sempre éste significado cm Goethe) “Um ver. {adeiro simbotism existe quando ¢ particular representa ‘universal no como sonko ou sombra, ras come revelagio tient sates de imprest On snd espelto do proceso ctiador do genio: "O génio exer tna Ste ab ghd prime ne aera, pls As eperiencla'no particular" s# Naturalmente, ota com feptae podera ser encontrada cm mites srgumentapes es {slices de Goethe, mesmo quando le nao empresa eta ter Tninologin. hss € dio, atoditamos, depts de fado © que {ol ito, que Goathe ~ no famoso aeigo Spice imtagdo 4a tatorsn, manetr, exo -~ entenda por esti pect Simente'p particular no sentido par nés ilzlo. Prec “ments por iso, lo marcou peta na toria da ait ee oncrelizon 0. proceso srstico ea generaiagso, sem porkinfxsdo no equivoco extrem da unvversaldade; com> ‘onpre ovorrera desde Aritleles até Lesing Rotator duc que a etn rarsista anit que tiosbmenio ta elaboregao Ose pro: Hema, nde sejt sento una continuagho dizts ds iniiativa soethiana, B nao apenas porque Geethe nao torneo tea se ee eng ther Cate (nn she .), Le Wane pags 20k Dione Sih Memon ond el: Sl ee SS ate, tno efor ed ot Wh al A 156 | j ' | | | laboragfo sistemitica da categoria de patcuaedade na ‘ica, mas “apenas” — o que cutamonte € mulasimo indagbes otiaecndoras efendomentats, antes dea. Fetosde doque' Seopa solu; ado spor oy mas do do. que a propia satin ndo 86 por io. mae tambem ——"e‘Sobrelado — por causa dor nites da de Hélica goctlana, sbbre ov gals nos Geferinos. Mucets tony temo’ saul em “cera seni, una ituagio Shdlog 4 ndleagbe, dada por Hegel eigualmente gents, Sthrest fungi do peteuar na dasa do comnecneno: Por eet, es diferneas sao pelos menos ti importantes {unto ay semelhanet Em Primer ager Govt & um Mterlalista eopontieo; por Ito, née nao'est tudo “Uo cates mre ban To um altace neo" com ume forte incinacd para 8 aati. aocere, por um ad, le comtdcada an na ‘ent de sua ative esttiea ~ jama perde de ata fompletementeo reflexo da reuiade dado que, fds, Por outro lado, aber asta tendons & dies 6 apenas {pontine fe-eren de unis maneira just, na melon dow caso, as dousinas sltiess do Peflex, nas eal por ‘és em posises inconelavels com's teria Wo tle are er =m een So Da Bn Sunde ugar, « sia dlalctcneapontanes— como jive ‘nor 6 limiada no due ir respi a0 momento deco sala, transtormagio. ds quanidade em. qalade ‘Guondo tse sapecto ao seu ponsamente

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