O Brasil é um país com proporções continentais extensas.
Em razão disso, é necessária
uma vasta rede estruturada que una os diferentes espaços do território nacional, de forma que facilite o deslocamento de pessoas e mercadorias por esses ambientes. Ademais, para que o país tenha um melhor desempenho, é fundamental que haja o aumento das exportações, importações e, especialmente, os investimentos estrangeiros, por isso é essencial que os meios de transporte disponham condições para que os trabalhadores do meio agrário e industrial possam ter a oportunidade de exercer suas atividades sociais. Por isso, pode-se dizer que os transportes são primordiais para a economia do país, pois sem essa rede de circulação, as industrias não poderiam ter acesso às matérias-primas para sua utilização, não seriam capazes de realizarem o escoamento de seus produtos, ou até mesmo fazer com que as mercadorias cheguem até os consumidores. Esses contribuem também para o deslocamento de pessoas, gera empregos e auxilia na renda, desempenhando possibilidades para os investimentos nacionais e internacionais a serem realizados, melhorando também a competitividade no mercado internacional. O país dispõe de diversas redes de sistemas de transporte, que favorece o desenvolvimento econômico e com a integração do país em geral. Atualmente, estão presentes na sociedade, os modais de transporte aéreo, aquaviário, ferroviário e rodoviário, sendo complementares uns com os outros se complementam, em que cada um desses apresenta vantagens e desvantagem, dispondo a realização de escolha por ser o mais rendável conforme as necessidades dos indivíduos. Entretanto, os modais de transporte no Brasil estabelecem limitações ao crescimento e à expansão da economia, fazendo com que o país apresente dificuldade para instalar uma infraestrutura de transportes. Devido a dimensão do território brasileiro e a ausência de políticas para o setor de transporte, torna-se um empecilho o estabelecimento de uma rede de transportes eficientes e bem estrututurada. O Brasil apresenta muitas perdas em quesitos de alto custo dos serviços do setor de transporte e da má conservação de portos e rodovias locais de armazenagem de produtos para a exportação. Com a falta de investimentos em infraestruturas, é necessário maior investimento nos modais, para que ocorra melhoria dessa infraestrutura, fazendo com que haja a redução de custo, tornando os produtos, que serão colocados no mercado mundial, com mais concorrência. Em 2006, o governo federal implantou em conjunto com o Ministério de Defesa, o PNLT, o Plano Nacional de Logística e Transportes, com o objetivo de padronizar e perpetuar instrumentos de análise sob o ponto de vista logística, dando suporte ao planejamento de intervenções públicas e privadas na infraestrutura e na organização dos transportes, de forma que o setor venha contribuir para a realização de metas econômicas, sociais e ecológicas do país de médio a longo prazo, contribuindo assim, para o desenvolvimento sustentável. Para que houvesse melhores condições administrativas dos investimentos, o país foi organizado por Vetores Logísticos, sendo eles, Amazônico, Centro-Norte, Nordeste Setentrional, Nordeste Meridional, Leste, Centro-Sudeste e Sul, formando uma nova organização de microregiões do território brasileiro com uma dinâmica socioecônomica homogêneas, em relação a produção, deslocamento, mercados e exportações, sendo denominados de indicadores de esforços para ações interventivas.