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Conceito Matriz de Criticidade

Nem todo equipamento de uma fábrica tem a mesma criticidade. Alguns podem variar sem
verdadeiramente afetar a produção, a segurança ou o meio ambiente, como é o caso de
equipamentos redundantes ou alguns tipos de equipamentos que são utilizados
ocasionalmente. Em contrapartida, há equipamentos que, obrigatoriamente devem estar em
bom estado de funcionamento (Equipamentos Críticos). A sua disponibilidade poderá
acarretar, por exemplo, a perda de vendas, atrasos nas entregas aos clientes, acidentes
pessoais e danos ambientais. Os esforços da manutenção devem incidir prioritariamente
nestes equipamentos.

A partir desta necessidade utilizamos a uma matriz para definir a criticidade dos
equipamentos. Muitas são as opções de matriz a utilizar, vamos apresentar aqui, inicialmente,
o conceito final que deve ser compreendido e em uma postagem futura exemplos de matriz.

Os valores e períodos determinados na matriz que você escolher deve ser definido baseado no
custo médio da manutenção e no histórico de falhas dos equipamentos.

A classificação final dos equipamentos em grau de importância deve ser entendida da seguinte
maneira:

· EQUIPAMENTOS CLASSE A (ou GRAU 1) - Equipamentos que interrompam o processo de


produção ou que causem transtornos ao mesmo, reduzindo a capacidade produtiva e
impactando a qualidade e/ou custos dos produtos e subprodutos. São caracterizados como
equipamentos de risco operacional. Tais equipamentos devem ser tratados com Manutenção
Preventiva com Base no Tempo, Preditiva e Inspeções Diárias;

· EQUIPAMENTOS CLASSE B (ou GRAU 2) - Equipamentos que, embora importantes para o


processo produtivo, não causam paradas e nem transtornos significativos ao mesmo. Sua
parada não traz consequências importantes ao produto ou serviço final. São caracterizados
como equipamentos importantes ao processo produtivo. Tais equipamentos devem ser
tratados com Manutenção Preventiva com Base no Tempo e Inspeções Programadas;

· EQUIPAMENTOS CLASSE C (ou GRAU 3) - Equipamentos necessários ao processo


produtivo, mas que não trazem nenhum transtorno ao mesmo. Normalmente, estes
equipamentos são de fácil substituição e sua manutenção pode ser feita com tranquilidade.
São caracterizados como equipamentos necessários ao processo produtivo. Tais
equipamentos devem ser tratados com Manutenção Preventiva com Base no Tempo e
Manutenção Corretiva (atuação apenas na quebra).

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