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3. UNIDADE DE ANÁLISE
A empresa pesquisa foi fundada em 1961, na cidade de Pirapetinga, no interior
mineiro, esta empresa promove o desenvolvimento da cidade como maior fonte de
arrecadação de impostos do município e empregadora de mais de mil funcionários. Produzir
papel e embalagens de papelão ondulado é o negócio desta empresa, que fabrica 20 mil
toneladas mensais de diferentes tipos de papéis para embalagens como papel miolo, capa e
papel branco (White Top – As cinco maiores empresa de embalagens de papel do Brasil). São
35 milhões de m² em embalagens de papelão ondulado, usando como matéria-prima,
majoritariamente material reciclado e celulose branqueada e não branqueada.
Esta empresa dispõe de três máquinas de papel, todas com largura útil de 2,5 metros,
fabricando papeis voltados à confecção de embalagens e chapas de papelão ondulado, com
produção anual de 180.000 toneladas de papel. A Figura 1 mostra o organograma de linha do
planejamento e controle da manutenção.
.
4. ESTUDO DE CASO
4.1 IMPLANTAÇÃO DO PROJETO
Com a avaliação do cenário, realizou-se uma Auditoria dos Processos visando
estabelecer padrões de PCM (Planejamento e Controle da Manutenção) da Unidade de
Pirapetinga, onde com objetivo de implantar uma nova sistemática de manutenção fazendo
com que tenham uma Gestão padronizada em relação ao que se pede na ABRAMAN –
Associação Brasileira de Manutenção. Neste tópico, apresenta-se de forma cronológica quais
foram às etapas realizadas nesta auditoria inicial. Conforme a Figura 2 demonstra o fluxo de
um processo de manutenção correto, e buscando este cenário, apresenta-se os relatórios de
evidência.
Figura 2: Fluxograma do Processo de Manutenção
Fonte: www.citisystems.com.br/processo
4.2.1 TAGUEAMENTO
Uma empresa de médio ou grande porte poderá optar por cinco níveis de tag para a
estrutura de seu tagueamento, sendo o nível mais alto reservado para as gerências; o segundo,
às áreas destas; o terceiro, aos sistemas; o quarto, aos aglutinadores, e por último a posição
dos equipamentos/subconjuntos.
Situação encontrada: foi identificado que somente 20% dos equipamentos estavam
tagueados, e mesmo assim tagueados de forma despadronizada.
Sugestão de Melhoria: realizar o taguiamento de Equipamentos “Pais” da área
de Fabricação e Conversão de forma padronizada e posteriormente lançada e cadastrado no
sistema.
5. CONCLUSÃO
Neste artigo foram apresentadas as etapas para a avaliação da área de planejamento,
programação e controle da manutenção na indústria de embalagens de papel da zona da mata
mineira, de acordo com as sugestões e melhorias propostas pelo projeto de transformação da
manutenção e melhoria do desempenho de produção da fábrica. Foi apresentada uma
seqüência de atividades para a elaboração de um plano de manutenção capaz de atender às
necessidades, dando suporte inclusive para uma previsão dos gastos e paradas programadas de
manutenção num horizonte de um ano.
Não foi comprovada uma sistemática para controlar os indicadores de manutenção que
permite o controle eficiente dos mesmos, o qual não possibilitava um gerenciamento seguro
da manutenção. Como resultado desse artigo, pode-se destacar a implantação de planilhas de
controle de custos e controle de mão de obra, que será a principal ferramenta de trabalho para
a realização das atividades de forma mais consciente e segura por parte dos empregados e
gestores da empresa.
Diante disso, conclui-se que, a partir de agora, o sucesso dessa nova estrutura depende
em grande parte, da maneira como os dados serão cadastrados no sistema informatizado e do
compromisso de todos os envolvidos na realização das atividades planejadas. Por isso, para
que essa estrutura apresente bons resultados, é importante o comprometimento e empenho de
todos os envolvidos na realização de suas tarefas.
6. REFERÊNCIAS
FILHO, Gil Branco – Dicionário de Termos de Manutenção, Confiabilidade e Qualidade, Editora Ciência
Moderna, Quarta Edição Revisada, 2006.
________________. Indicadores e Índices de Manutenção, Editora Ciência Moderna, 2006.
PINTO, Alan Kardec; XAVIER, Júlio de A. Nascif. Manutenção, Função estratégica. Rio de Janeiro,
Qualitymark, Abraman, 2002.
SLACK, Nigel; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da Produção Atlas. São Paulo, 2008.
XENOS, Harilaus G. Gerenciando a manutenção produtiva: o caminho para eliminar falhas nos equipamentos e
aumentar a produtividade. Belo Horizonte: Editora de Desenvolvimento Gerencial, 1998.