JOÃO BOSCO

E
ALDIR BLANC

Incompatibilidade de Gênios

Corsário

para violão solo

Arranjo: Edgar Oliveira

 JOÃO BOSCO
E
ALDIR BLANC
Incompatibilidade de Gênios

Corsário

para violão solo

Arranjo: Edgar Oliveira

Belo Horizonte
2021



 Ficha Técnica

Pesquisa e arranjos
Edgar Oliveira

Orientação
Felipe Marques de Mello



 Prefácio
Ao longo da história da música popular brasileira, o violão
exerce um papel muito importante na forma de acompanhamento,
como nas serestas, modinhas, chorinhos, sambas. Em todo esse
período da história do violão, diversos compositores elaboraram
composições e arranjos para violão solo baseadas em temas
populares. Assim, alguns nomes importantes para essa forma de se
abordar o violão são: Rafael Rabello, Baden Powell, Garoto,
Dilermando Reis, Paulo Bellinati, Lucas Telles, entre outros. Dessa
forma, a utilização de obras populares arranjadas para o violão solo
ganham destaque em ambientes diversos, indo da roda de choro à
sala de concerto.
Aldir Blanc foi um letrista, compositor e cronista brasileiro.
Médico formado pela Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de
Janeiro, hoje parte da Universidade Federal do Estado do Rio de
Janeiro (Unirio) com especialização em psiquiatria, abandonou a
profissão para se tornar compositor e um dos grandes letristas da
história da música brasileira. Sua principal parceria se deu com
João Bosco, em colaboração que se estendeu pela década de 1970 e
parte da década de 1980 e foi considerada como uma das principais
duplas da Música Popular Brasileira. Juntos, compuseram
grandes clássicos, como: o bêbado e a equilibrista, dois pra, lá dois
pra cá, corsário, incompatibilidade de gênios, entre outros.
João Bosco, por sua trajetória, representa um músico
popular virtuoso em seu instrumento. Sua forma de tocar e cantar é
muito rica pela sua diversidade composicional. Sua música tem
influências de vários estilos, como samba, jazz, choro, música afro
brasileira, o que caracteriza o seu violão com uma harmonia rica e
original.
O arranjo das obras aqui presentes – Corsário e
Incompatibilidade de Gênios –, foram realizadas de forma a
acrescentar ao repertório solo de violão esses compositores de
tamanha importância no cenário da Música Popular Brasileira.

 Incompatibilidade de gênios 4

Arranjo para violão

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Edgar Oliveira

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João Bosco e Aldir Blanc

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Edgar Oliveira
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Corsário
Arranjo para violão solo
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Edgar Oliveira João Bosco e Aldir Blanc

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Edgar Oliveira
Edgar Oliveira: Nasceu na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, local em que deu início aos estudos de
violão com 17 anos de idade. Foi assim até os 26 anos, ano em que começou o seu processo de
profissionalização na música. Em 2007 passou a estudar no curso de extensão da Universidade Federal de
Minas Gerais sob a supervisão do professor Daniel Córdova Christófaro, e, posteriormente, teve classes
com os professores Lucas Telles e Celso Moreira. Edgar Oliveira é bacharel em violão pela Universidade do
Estado de Minas Gerais sob orientação do professor Felipe Marques de Mello. Atualmente trabalha com
grupos de samba em Belo Horizonte, acompanha cantores de MPB e atua como professor de música.

Joao Bosco: João Bosco de Freitas Mucci nasceu
em Ponte Nova, Minas Gerais, em 13 de julho de
1946. Sexto filho de pai seresteiro e mãe violinista,
tinha também uma irmã concertista de piano.
Suas primeiras referências musicais, além do próprio
núcleo familiar, foram os cantores e músicos que
pertenciam ao elenco da Rádio Nacional. Em
parceria com Aldir Blanc compôs grandes clássicos,
como: o bêbado e a equilibrista, dois pra, lá dois
para cá, corsário, incompatibilidade de gênios e
entre outros.
Aldir Blanc Mendes (Rio de Janeiro, 2 de setembro
de 1946 — Rio de Janeiro, 4 de maio de 2020) foi
um letrista, compositor e cronista brasileiro.
Médico formado pela Escola de Medicina e
Cirurgia do Rio de Janeiro, hoje parte da
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
(Unirio) com especialização em psiquiatria,
abandonou a profissão para se tornar compositor e
um dos grandes letristas da história da música
brasileira.