Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Plantas Medicinais Da Caatinga Do Nordeste
Plantas Medicinais Da Caatinga Do Nordeste
do Nordeste brasileiro
Etnofarmacopeia do Professor
Francisco José de Abreu Matos
Presidente da República
Jair Messias Bolsonaro
Ministro da Educação
Milton Ribeiro
IMPRENSA UNIVERSITÁRIA
Diretor
Joaquim Melo de Albuquerque
CONSELHO EDITORIAL
Presidente
Joaquim Melo de Albuquerque
Conselheiros*
Prof. Claudio de Albuquerque Marques
Prof. Antônio Gomes de Souza Filho
Prof. Rogério Teixeira Masih
Prof. Augusto Teixeira de Albuquerque
Profª Maria Elias Soares
Francisco Jonatan Soares
Prof. Luiz Gonzaga de França Lopes
Prof. Rodrigo Maggioni
Prof. Armênio Aguiar dos Santos
Prof. Márcio Viana Ramos
Prof. André Bezerra dos Santos
Prof. Fabiano André Narciso Fernandes
Profª Ana Fátima Carvalho Fernandes
Profª Renata Bessa Pontes
Prof. Alexandre Holanda Sampaio
Prof. Alek Sandro Dutra
Prof. José Carlos Lázaro da Silva Filho
Prof. William Paiva Marques Júnior
Prof. Irapuan Peixoto Lima Filho
Prof. Cássio Adriano Braz de Aquino
Prof. José Carlos Siqueira de Souza
Prof. Osmar Gonçalves dos Reis Filho
* membros responsáveis pela seleção das obras de acordo com o Edital nº 13/2019.
Karla do Nascimento Magalhães
Mary Anne Medeiros Bandeira
Mirian Parente Monteiro
Fortaleza
2020
Plantas medicinais da caatinga do Nordeste brasileiro: etnofarmacopeia do
Professor Francisco José de Abreu Matos
Copyright © 2020 by Karla do Nascimento Magalhães, Mary Anne Medeiros Bandeira,
Mirian Parente Monteiro
Todos os direitos reservados
Impresso no BrasIl / prInted In BrazIl
Imprensa Universitária da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Coordenação editorial
Ivanaldo Maciel de Lima
Revisão de texto
Yvantelmack Dantas
Normalização bibliográfica
Programação visual
Sandro Vasconcellos / Thiago Nogueira
Capa
CDD
IN MEMORIAM
Ao mestre
Professor Francisco José de Abreu Matos
SUMÁRIO
A ............................................................................. 9
Capítulo I
...................
Capítulo II
............................
Capítulo III
CAATINGA: ....... 30
Capítulo IV
Capítulo V
.................................................................... 47
Capítulo VI
..............................
Capítulo VII
..........
Capítulo VIII
.............................................................................
................................................................................ 249
APRESENTAÇÃO
-
mentos para a recuperação de informações sobre o uso de plantas na-
-
-
cumentação da flora brasileira, sendo farta a documentação de espé-
-
timentos e de preservação, mas também com a falta de estudos em et-
-
lado Plantas medicinais – guia de seleção e emprego de plantas usadas
em fitoterapia no Nordeste do Brasil
levantamentos sobre uso popular das plantas medicinais deveriam res-
ponder a cinco perguntas:
-
-
sua condição (se cultivada ou silvestre), seu hábito (se arbóreo, arbus-
-
-
-
riamente, ser feito a publicações científicas e a outras bibliografias
pertinentes, como Farmacopeia Brasileira (plantas validadas oficial-
mente). Isto garantiria aos usuários o acesso a um programa de fitote-
rapia de base científica e não pela simples incorporação do receituário
popular, sem nenhuma avaliação prévia de suas reais propriedades tera-
-
delo de xerox-exsicata da espécie vegetal. Assim, ter-se-ia uma coleção
de plantas medicinais selecionadas através da captação inteligente da
-
tivas em etnobotânica e revisão da nomenclatura das plantas medicinais
-
volvimento de novos fitofármacos.
Capítulo I
FRANCISCO JOSÉ DE ABREU MATOS
O cientista
F
conhecido no meio científico como Professor Matos, graduou-se farma-
de Baturité, Ceará.
Doutor em Farmacognosia, livre-docente e professor emérito da
UFC, é autor de centenas de artigos científicos publicados em perió-
-
-
-
munidades a preparação de fitoterápicos, prescrição e dispensação na
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos 17
Ele respondeu:
-
-
tensão, a Farmácia Viva. Um deles chama a atenção, pois se trata de
1 Transcrição de Áudio do vídeo do Projeto Coleção Santo de Casa. Seara da Ciência, UFC,
Fortaleza, 2004.
18 Estudos da Pós-Graduação
seguinte colocação:
-
sencurralados. Assim o saber teórico encontra uma aplicação concreta e
2
-
rante 40 anos o Nordeste brasileiro, coletando informações sobre o uso
popular das plantas medicinais, catalogando-as com a colaboração do
flora bastante rica e completamente diferente dessas duas não era es-
tudada e aí as plantas, inclusive, começavam a desaparecer por causa
do crescimento da fronteira agrícola, crescimento das cidades etc. Eles
3 Transcrição de áudio. Crônicas do Ceará: Francisco José de Abreu Matos, 25 ago. 2008.
20 Estudos da Pós-Graduação
P -
viar ou curar enfermidades (GADELHA et al
-
22 Estudos da Pós-Graduação
-
-
-
-
piricamente, o seu potencial curativo. Toda essa informação foi sendo,
-
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos 23
et al.
agricultores familiares são importantes detentores de conhecimento tra-
dicional, parte integrante do patrimônio cultural brasileiro, e salva-
-
biente e ao modus vivendi de comunidades tradicionais é essencial ao
-
pendem dos sintomas, da disponibilidade de espécies na região e de
SILVA, 2000).
fonte de consulta para seus males. São figuras marcantes, com espaço
-
nais e preparações caseiras assumem importância fundamental no trata-
-
-
de seu saber.
-
-
mento tradicional é constantemente defrontado pelo saber científico
-
lares em diferentes repetições, seus resultados fundamentam-se como
-
-
26 Estudos da Pós-Graduação
-
cina alopática contemporânea com o uso de plantas originárias da me-
-
-
dação dos remédios caseiros por “testemunhos de cura” de seus usuá-
et al
et al -
-
dade cultural brasileira, reconhecendo práticas e saberes da medicina
tradicional, contemplar interesses e formas de usos diversos, desde
-
mento de fatos, mas como o determinante na construção dos saberes
-
-
volvimento de novos medicamentos. Trata-se afinal de cultura popular
folk lore = tribo saber) ou know-how
,
médica...) (ELISABETSKY, 2003).
A abordagem das plantas medicinais, a partir da adoção por socie-
-
palmente em áreas rurais (SANTILLI, 2009). Dessa forma, é evidente a
-
(BADKE et al
P
-
-
getação de caatinga, não são consideradas dentro da região geográfica,
-
cesso de alteração e deterioração ambiental provocado pelo uso insus-
-
-
-
dade de topografias e solos, e diversidade de condições de disponibili-
-
-conceitos são comumente compartilhados, ao apontarem a Caatinga
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos 33
-
ridas do mundo. Devido a essa errônea concepção, a conservação do
bioma acaba ficando em segundo plano (CASTELLETTI et al.
país (CASTELLETTI et al
34 Estudos da Pós-Graduação
-
cinais nessa fitofisionomia tem aumentado progressivamente
et
al et al., 2007a,b;
et al et al -
-
bientais, e está entre os biomas mais degradados pela ação humana
-
-
et al
Entre as espécies de porte arbóreo e arbustivo são encontrados
representantes das mais variadas famílias vegetais, no entanto, não
Amburana cearenses (Fabaceae – imbu-
rana de cheiro), Aspidosperma pyrifolium (Apocinaceae – pau pereiro),
Caesalpinia pyramidalis (Fabaceae – catingueira), Tabebuia impetigi-
nosa Myracrodruon urundeuva
(Anacardiaceae – aroeira), Mimosa tenuiflora
preta), Anadenathera colubrina
et al
2 -
-
tiva de vida, menor renda per capta e maior índice de analfabetismo do
-
volveu uma estrutura sociocultural peculiar e tem forte relação com o
uso dos recursos naturais (GIULIETTI et al., 2009).
36 Estudos da Pós-Graduação
et al
et al.
-
nificados, estes laços sociais se estreitam, e assim tanto o germoplasma
et al
Alagoas (ALMEIDA et al et al.
dentre outros estados do Nordeste.
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos 39
et al.
-
et al., 2004b). Ainda se-
gundo o mesmo autor, a combinação da falta de proteção e a perda
-
-
dades. A conservação da Caatinga é fundamental para a manutenção
40 Estudos da Pós-Graduação
-
tigos de estudos etnobotânicos no Brasil encontrados no período de
et al.
et al.
Atlântica e Caatinga, não eram muito estudadas antes dos anos 2000,
havendo uma maior concentração de trabalhos na região norte, mais
-
ticamente toda sua área territorial dentro do bioma Caatinga, se en-
contra em defasagem de artigos publicados.
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos 41
et al et al
et al et al et al
-
gico para diversos fins medicinais, entretanto esses estudos se concen-
et al., 2007;
et al
et al
A Caatinga é a principal formação vegetal da região nordeste do
-
-
micos (GIULIETTI et al et al., 2000).
-
-
et al
fundamentais para entender como os recursos são usados e como essa
informação pode contribuir para as estratégias de uso sustentável e sub-
sidiar estudos etnofarmacológicos na busca por novos fitoterápicos
Capítulo IV
ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS DO NORDESTE
BRASILEIRO E A REFORMA SANITÁRIA NO CEARÁ
Análise da década de 80
O -
-
-
-
mento. Ao se observar a evolução da renda per capita, verifica-se uma
44 Estudos da Pós-Graduação
e política do Brasil. Com seus solos pouco férteis, poucas chuvas, au-
et al
Em um trabalho elaborado pela área social da FUNDAP/IESP
(Fundação do Desenvolvimento Administrativo/ Instituto de Economia
46 Estudos da Pós-Graduação
-
-
-
desenvolvimento econômico.
-
Capítulo V
ETNOBOTÂNICA, ETNOFARMACOLOGIA E
ETNOFARMACOPEIA
A -
-
-
mento prático, significado cultural, econômico, ecológico, formas de
usos tradicionais dos recursos vegetais, suas representações simbólicas
por populações humanas passadas e presentes. Seu significado vai além
-
contra na significação sociocultural do uso das plantas para determi-
-
-
48 Estudos da Pós-Graduação
SILVA, 2000).
-
-
-
et al
et al
et al.
et al
et al
-
et al., 2009; LIMA;
-
dagem pela etnobotânica.
-
-
pular, significado cultural na relação entre o homem e os elementos da
-
-
-
gicamente ativos ocorra numa perspectiva cultural e histórica. Sendo
(ALMEIDA, 2003).
A etnofarmacologia é uma disciplina devotada ao estudo do com-
-
et al. et al.,
et al
Com o advento das drogas sintéticas, a prática da medicina tradi-
-
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos 53
et al
modo, distinções no uso de plantas medicinais podem ser encontradas
no Brasil, em função tanto das diferentes tradições culturais, como das
diferentes regiões ecológicas observadas ao longo do território brasi-
leiro. Deste modo, estudos etnobotânicos sobre plantas medicinais no
et al.
-
et al.,
-
-
camentos como no sentido de promover um uso seguro destas espécies
et al.
A diversidade de ecossistemas do planeta, associada aos avanços
et al
Brandão et al et al
-
-
-
farmacológicas na busca de novas drogas patenteáveis, sobretudo,
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos 55
-
mentos de origem natural estão a insatisfação com os resultados obtidos
-
-
-
mento sobre os recursos naturais dessas comunidades, além de indicar
o uso de espécies em potencial, pode vir a ensinar novos modelos para
-
suntos controvertidos, considerados por alguns “um grande desafio”. A
tão cobiçada flora brasileira e sua famosa biodiversidade, constituída de
-
mente destruída. Perde-se, assim, também as informações sobre plantas
medicinais tropicais, os conhecimentos etnomédicos tão ricos e dis-
-
-
de ser construído.
do meio ambiente. N
-
et al
Coletas randômicas
-
-
mações. Após a seleção e coleta das plantas a serem estudadas, proce-
-
-
liam a segurança desses produtos para os sistemas biológicos
et al
-
-
leção correta de testes biológicos específicos permitirá uma avaliação
et al., 2002a).
-
ridas pela população de fonte oriunda de sua farmacopeia popular (co-
-
macológicos uma importante estratégia na investigação e registro de
plantas medicinais.
A etnobotânica é citada na literatura como sendo um dos cami-
-
berta de produtos naturais bioativos (MACIEL et al., 2002a). A abor-
Farnsworth et al
-
mento de populações tradicionais. Plantas medicinais usadas em rituais
Bisht et al -
-
-
viadas ao US NCI (National Cancer Institute, dos Estados Unidos da
-
-
-HIV do NCI (National Cancer Institute) para plantas voltadas para a
-
tados semelhantes, com plantas selecionadas etnobotanicamente re-
-
et al. et al.
proporção de sucesso etnomedicinal de espécies com histórico de uso em
in vitro
-
tegorias de uso empregadas em estudos etnofarmacológicos. Também é
A natureza do estudo
Graduação da UFC.
Coleta de dados
do Ceará (UFC).
As entrevistas eram feitas através de um formulário elaborado
”, in-
divíduos conhecidos na comunidade visitada por receitarem plantas
-
-
-
-
200.000
População (em mil pessoas)
150.000
100.000
50.000
0
1980 1991 1996 2000 2010
População total
-
-
Metodologia
novas considerações.
por ser assinado pelo autor, pela originalidade e por ser sui generis.
Fonte: Horto de Plantas Medicinais F.J.A. Matos / Universidade Federal do Ceará, 2018.
70 Estudos da Pós-Graduação
Fonte: Horto de Plantas Medicinais F.J.A. Matos / Universidade Federal do Ceará, 2018.
et al.
-
-
-
-
et al
A metodologia mais usada se baseia no consenso dos infor-
et al
(AMIGUET et al -
-
-
tores (SILVA et al
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos 73
-
mante, permitindo analisar a importância relativa de uso das espécies a
partir do grau de consenso das respostas dos informantes
et al -
mentar o valor indicativo dos estudos etnobotânicos, tem havido tenta-
-
vamente as variáveis e analisar os padrões observados no estudo, além
et al
Para avaliar a versatilidade de uso das espécies medicinais iden-
(NPEV) (SILVA et al
Para analisar a concordância de uso das espécies vegetais pelos
informantes, converteram-se os dados dos relatórios das plantas medi-
-
-
cimento tradicional local e uso sustentável da Caatinga.
-
sada e transformou-se em CIAP-2. Nesta versão foram incorporados os
et al
-
pítulos relacionados aos sistemas corporais (critérios anatômicos/sistemas
-
-
COMPONENTES
CAPÍTULOS (*)
(iguais para todos os capítulos)
A- Geral e inespecífico
B- Sangue, órgãos hematopoiéticos e
linfáticos (baço, medula óssea) 1-
sintomas
D-Aparelho digestivo
2- Componente de procedimentos
F- diagnósticos e preventivos
H- 3- Componente de medicações,
K- Aparelho circulatório tratamentos e procedimentos
L-
4- Componente de resultados de
N- Sistema nervoso
P- Psicológico
R- Aparelho respiratório
S- Pele e outros motivos de consulta
T- Endócrino, metabólico e nutricional 7- Componente de diagnósticos e
doenças, incluindo:
U- Aparelho urinário • doenças infecciosas
W- • neoplasias
X- Aparelho genital feminino (incluindo • lesões
mama) •
• outras doenças específicas
Y- Aparelho genital masculino
Z- Problemas sociais
PROCEDIMENTOS
SINAIS/SINTOMAS
INFECÇÕES
NEOPLASIAS
TRAUMATISMOS
ANOMALIAS CONGÊNITAS
OUTROS DIAGNÓSTICOS
Fonte: adaptado pela autora de SBMFC/WHO, 2009 (Sociedade Brasileira de Medicina de
Família e Comunidade). (*) Sempre que possível, foi utilizado um código alfa mnemônico.
-
responde a uma letra, de determinado capítulo, e os outros dois dí-
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos 77
-
mentos (diagnósticos ou preventivos) (2); medicações, tratamentos ou
-
-
nhecer a demanda da população atendida, tornando possível o entendi-
mento das etapas do processo diagnóstico, além de ser uma nova ferra-
menta para trabalhar a epidemiologia da Medicina de Família e
-
sultas ocorridas neste nível de cuidados é possível estabelecer um diag-
-
sificação dos principais aspectos da atenção primária, ela ainda possui
-
-
78 Estudos da Pós-Graduação
pática moderna, muitas plantas foram descritas como sendo usadas para
-
Revisão de literatura
-
gráficas nas seguintes bases de dados eletrônicas: PubMed, SciFinder,
Análise estatística
-
-
mento e uso de plantas por diferentes grupos étnicos, sociais ou de
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos 79
marginais foram geradas aleatoriamente e para cada uma delas foi cal-
p)
-
ticas e grupos de plantas medicinais. Esta avaliação baseia-se na com-
-
nalmente reconhecidos em angiospermas são parafiléticos ou polifilé-
ticos, inclusive a subdivisão básica entre dicotiledôneas e monocotile-
dôneas (CHASE et al
-
mente foram se acumulando, vários cientistas associaram-se sob a sigla
APG, ou Angiosperm Phylogeny Group, propondo uma classificação
-
80 Estudos da Pós-Graduação
-
ridade (“distância” de categorias de usos e clados filogenéticos) pode
-
-
dicações de uso pelos informantes, contribuindo para a seleção de espé-
cies de maior interesse farmacológico.
Capítulo VIII
ETNOFARMACOPEIA DO PROFESSOR J. A. MATOS
Apresentação e análise dos dados
etnobotânicos coletados
S
sobre as atividades do passado. Este trabalho observou nos relatórios
-
-
catas no banco de dados on-line https://www.splink.org.br, além de vi-
-
Etnofarmacopeia do
Professor Francisco José de Abreu Matos foi escolhida para enobrecer o
-
ciado do povo nordestino do Brasil sobre plantas medicinais da Caatinga
(continuação Tabela 1)
Nome registrado na coleção do
N.o Nome aceito após revisão botânica
Prof. Matos
8 Orbignya martiana Attalea speciosa Mart.
9 Baccharis trimera (Less.) DC. Baccharis crispa Spreng.
10 Guilielma speciosa Mart Bactris gasipaes Kunth
11 Bauhinia heterandra Benth Bauhinia pentandra (Bong.) D.Dietr.
12 Bauhinia macrosthachya Bauhinia ungulata L.
13 Spilanthes acmella Murr. Blainvillea acmella (L.) Philipson
14 Brassica integrifolia Brassica juncea
15 Hyptis mutabilis Cantinoa mutabilis
16 Capsicum frutens L. Capsicum frutescens L.
17 Cassia spp Cassia fistula L.
Cavanillesia arborea
18 Cavanillesia umbellata
Schum.
19 Cecropia sp Cecropia pachystachya Trécul
20 Chaptalia sp Chaptalia nutans (L.) Pol.
21 Pithecolobium dumosum Benth. Chloroleucon dumosum (Benth.) G.P. Lewis
22 Cinnamomum zeylanicum Blume Cinnamomum verum J.Presl
23 Cissampelos sp. Cissampelos sympodialis Eichler
24 Citrullus vulgaris Schrad. Citrullus lanatus
25 Citrus sinensis Citrus x aurantium L.
26 Citrus limonia Citrus x limon
Cnidosculus phyllacanthus (Mart)
27 Cnidoscolus quercifolius Pohl
et K. Holffm
28 Brusera leptophloeos Engl. Commiphora leptophloeos (Mart.) J.B.Gillett
Ipomoea asarifolia
29 Convolvulus asarifolius Desr.
(continuação Tabela 1)
Nome registrado na coleção do
N.o Nome aceito após revisão botânica
Prof. Matos
38 Gallesia gorazema Gallesia integrifolia (Spreng.) Harms
Gymnanthemum amygdalinum
39 Vernonia condensata Baker
Tabebuia avellanedae
40 Handroanthus impetiginosus
Griseb.
41 Kalanchoe brasiliensis Camb. Kalanchoe crenata (Andrews) Haw.
Leonotis nepetaefolia
42 Leonotis nepetifolia Aiton
(continuação Tabela 1)
Nome registrado na coleção do
N.o Nome aceito após revisão botânica
Prof. Matos
68 Acacia glomerosa Benth Senegalia polyphylla
69 Cassia alata L. Senna alata
70 Cassia tora L. Senna obtusifolia
71 Cassia occidentalis L. Senna occidentalis (L.) Link
72 Cassia reticulata Senna reticulata
73 Sesamum orientale Linn. Sesamum indicum L.
Sideroxylon obtusifolium
74 Bumelia sartorum Mart
T.D.Penn.
75 Solanum paniculatum L. Solanum paludosum Moric.
Solanum grandiFlowerum Vahl.
76 Solanum paniculatum L.
et al. et al
et al
Myracrodruon urundeuva All., popularmente conhecida como
Aroeira do Sertão, é a espécie mais citada no presente estudo. Foi citada
-
86 Estudos da Pós-Graduação
-
nistrativo do Ministério do Meio Ambiente, publicou o Decreto-lei n.
-
pécie, Aguiar Galvão et al. -
-
vismo), tem levado a reduções drásticas das populações naturais dessas
-
-
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos 87
-
micas do bioma Caatinga.
160
140
120
N.º de espécies
100
80
60
40
20
0
Nativa Exótica
Origem
Fonte: elaborado pelas autoras. As bases de dados online utilizadas foram http://
Florabrasil.jbrj.gov.br, http://www.tropicos.org e http://www.gbif.org.
ALMEIDA et al et al
88 Estudos da Pós-Graduação
-
et al
Apiaceae, 6
Areca
Ma
lva
ceae,
Ru
cea
Cu
tac
cu
e, 8
ea
rb
7
ita
e,
ce
9
So ae
lan ,9
ace
ae,
12
Eupho
rbiace
ae, 13
Outras,131
Lamiaceae, 18
9
,1
ae
ce
t era
As
40
ae,
ace
Fab
-
mília em determinada região leva ao aumento da chance de serem
-
et al
Foi observada nos relatórios etnobotânicos do Professor Matos
-
-
Libidibia ferrea -
Amburana cearenses
-
90 Estudos da Pós-Graduação
Anadenanthera colubrina
et al.
-
-
-
serva em suas sementes. A dominância da família Fabaceae na Caatinga
in natura (99,
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos 91
-
-
-
nicos, os chás também representam o modo de preparo mais citado
350 50,00%
303 45,00%
300
40,00%
250 35,00%
30,00%
200
25,00%
150
20,00%
99 15,00%
100
50 10,00%
50 41
34 30
17 16 15 11
20 5,00%
0 0,00%
o
ra
ua
ão
co
co
da
ol
s
do
te
tro
sã
co
tu
se
su
ág
cç
fa
lá
be
fu
ou
na
ál
rra
co
to
In
em
em
in
de
ga
tra
la
o
ex
o
çã
çã
ra
ra
ce
ce
ar
ar
m
-
92 Estudos da Pós-Graduação
-
-
et al., 2002b).
-
-
outras, 62
folha, 115
ramos, 14
entrecasca, 17
planta toda, 23
semente, 36
raiz, 57
fruto, 37
casca, 55
-
vação das plantas, pois sua retirada não impede o ciclo de vida. Sabe-se
-
-
-
94 Estudos da Pós-Graduação
e não a decocção.
-
tudo, observou-se uma predominância de uso de folhas, diferente de outros
-
tadas no preparo dos “remédios”, corroborando os achados deste estudo.
-
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos 95
et al
et al -
mento sobre plantas medicinais nesses diferentes lugares.
et al. -
-
latório na relação entre pessoas e plantas nessa região. Isso favorece
-
dade de recursos hídricos.
-
tricas, entre fevereiro e maio, não superiores a 493,2 milímetros
-
macológicos do mesmo bioma.
componente “infecções”.
400
Componentes outros diagnósticos
Componentes Traumatismos
350
Componentes Neoplasias
N.º de Relatos de Usos (RU)
Componentes Infecções
300
Componentes Sinais/Sintomas
250
200
150
100
50
0
A B D F H K L N P R S T U W X Y
Categorias de Usos (CIAP-2009)
Fonte: elaborado pelas autoras.
Legenda: A Geral e Inespecífico; B Sangue, sistema hematopoiético, sistema linfático, baço;
D Digestivo; F Olhos; H Ouvido; K Cardiovascular; L Musculoesquelético; N Neurológico;
P Psicológico; R Respiratório; S Pele; T Endócrino/Metabólico e Nutricional; U Urológico;
W Gravidez, Parto e Planejamento Familiar; X Genital feminino; Y Genital masculino
(CIAP- 2/2009).
-
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos 97
-
angina pectoris (9), problemas no parto/
-
98 Estudos da Pós-Graduação
-
-
-
senvolvidas do país – Norte e Nordeste – com menos presença de profis-
-
poníveis para internação. Além dos fatores econômicos, agravam a
-
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos 99
0,29 a 0,77. Uma análise cuidadosa dos valores de FCI para cada cate-
-
-
-
(BIESKI et al et al et al.,
et al
Achados semelhantes foram feitos em relação a outras categorias
Erythroxylum
vacciniifolium, com 9 indicações de uso.
100 Estudos da Pós-Graduação
(continuação Tabela 2)
Phyllanthus niruri
Cecropia pachystachya
(U) Urinário 44 Scoparia dulcis
Persea americana
Myracrodruon urundeuva
Aristolochia labiata
24
Familiar Amburana cearenses 4
Myracrodruon urundeuva 40
Scoparia dulcis 7
Momordica charantia
(Y) Genital
Erythroxylum 9 0,73
Masculino
Fonte: elaborada pelas autoras.
et al et al
et al
et al
-
mente do perfil das demais regiões do país, sendo os SSAMD (sin-
-
enças com a falta de saneamento, como o de Prüss-Üstün e Corvalán
-
-
blica com redução da mortalidade infantil, além da redução de do-
104 Estudos da Pós-Graduação
(PAIM et al
-
bimortalidade da população, apesar de serem, em sua maioria, evitáveis
ou mesmo erradicáveis. Assim, representam um impacto também na
-
373
29
99
37
407
(S) PELE
39
menstrual) (23)
et al.
-
nhecimento acerca da doença; a presença de pudores, tabus, medo; a
et al., 2009;
et al
et al
feitas pelo Professor Matos em suas publicações ou, ainda, achados far-
macológicos relevantes, não necessariamente relacionados aos usos po-
-
tacaram nas categorias de uso consideradas no estudo.
Estabeleceu-se, como critério para seleção, além de a espécie ser
elegemos as espécies:
-
tados nos relatórios etnobotânicos no Professor Matos foram: gripe,
-
H. courbaril mos-
-
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos 109
et al et al.
casca do caule de H. courbaril alivia os sintomas e tem efeito curativo
et al.
H. courbaril apresenta potenciais ações miorrela-
-
rante, contra gripe, febre, tosse, diarreia, dor anal, tuberculose, “pri-
meira dentição”, vermes (vermífugo), hemorroidas. Para Matos (2000),
Fonte:http://chaves.rcpol.org.br/resized/eco-0BzMlj_hubAoQO
XBGRUwzS1k0emc.jpeg.
-
ram-se pela maior diversidade peptídica, de onde foi possível isolar e
elucidar a estrutura de um ciclotídeo denominado Hyco A. A avaliação
P. calceolaria (EALPC)
-
et al.
H. drasticus
tem sido comprovado em vários estudos in vivo e in vitro, demonstrando
as propriedades anti-inflamatórias, antinociceptivas, antitumorais e
et al
-
-
et al
-
-
et al.
-
-
rina, lupeol, mistura de sitosterol e estigmasterol).
(PASCUAL et al
et al et al et al
et al -
-
et al.,
Vale et al. -
-
-
-
nentes dos óleos como das frações não voláteis atuem nesses receptores
(VALE et al et al -
dante in vitro -
postos carbonílicos, o óleo essencial de L. alba obtido por hidrodesti-
ter
-
monstrou bom potencial capturador de radicais livres, de acordo com os
in vitro
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos 115
-
ter Escherichia
coli
et al., 2003).
-
cidade de Lipia alba et al. -
-
et al., 2009).
Figura 11 –
Blainvillea acmella
(L.) Philipson
Fonte: Digital Image
© Board of Trustees,
RBG Kew http://
creativecommons.org/
licenses/by/3.0/.
Blainvillea acmella.
-
bolenos e cadinenos, glucósidos flavonoides e uma mistura de cadeia
et al.,
-
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos 117
et al
Blainvillea acmella
Klebsiella pneumoniae e Streptococcus pyogenes et al
et al. -
gicas tem sido demonstradas para Blainvillea acmella, -
antimalárica e imunomoduladora
et al et al
et al., 2004; ELUMALAI et al et al.,
et al
7 categorias de usos.
Figura 12 – Operculina
macrocarpa (L.) Urb
Fonte: Operculina macrocarpa
(L.) Urb. - Flickr - Alex Popovkin,
Bahia, Brazil (13).jpg.
118 Estudos da Pós-Graduação
-
et al et al.
-
um LD
significativas na ingestão de água e alimentos, peso corporal, parâ-
et
al Phyllanthus apresentam
et al
et al. et al.
-
Phyllanthus niruri
-
-
in vitro -
et al et al
-
P. niruri
inibição da norepinefrina na aorta de ratos. Pucci et al.
estudo clínico na Divisão de Urologia do Hospital das Clínicas da
-
cularmente no trato geniturinário feminino.
-
tório adstringente, no trato de inflamações e feridas de origem em pro-
blemas ginecológicos, incluindo doença inflamatória pélvica, feridas
in vivo et al.,
et al -
-
-
et al
incluem substâncias da classe de alcaloides, taninos, substâncias
do Brasil.
Tabela 4 – Espécies de plantas nativas com maiores valores de importância
relativa (IR)
Espécies IR Espécies IR
Scoparia dulcis L. 2.00 Cuphea carthagenensis Macbride
Anacardium occidentale L. Combretum leprosum Mart
Egletes viscosa (L.) Less. Hymenaea courbaril L.
Libidibia ferrea
Cayaponia tayuya (Vell.) Cogn.
-
-
Bauhinia cheilantha, em
et al
-
ALMEIDA et al Ximenia
americana -
et al
-
tações usadas para análises estatísticas. As cores escolhidas para compor
a tabela foram seguidas de acordo com a sugestão de Cole, Hilger e
CLADOS FILOGENÉTICOS/
CATEGORIA DE USO A B D F H K L N P R S T U W X Y TOTAL
3 9 0 0 0 0 0 90
4 4 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 16
especies)
5 3 0 2 0 0 0 0 0 2 0 0 28
6 0 7 468
8 9 0 0 4 2 23 2 2 3 0 85
especies)
Superasterídeas – Asterídeas –
9 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 5
Superasterídeas – Asterídeas
10 (Lamídeas: Solanales a
22 22 7 7 497
Superasterídeas – Asterídeas
11 (Campanulídeas): Asterales a
22 70 2 0 4 32 4 3 9 0 213
Dipsicales (27 especies)
TOTAL 219 96 373 29 13 99 80 37 71 407 156 39 88 50 184 16 1957
-
-
et al
et al et al
et al
-
-
et al -
-
-
cies citadas na Etnofarmacopeia do Professor Matos apresentam uma
A análise de cluster -
a priori a
-
milaridade ou dissimilaridade, as unidades amostrais em grupos, de
et al.
cluster -
-
formaram um grupo.
clusters
-
-
130 Estudos da Pós-Graduação
et al et al
et al
-
legenéticos, podem ser feitas na formação de grupos de categorias de
cluster para categorias de uso detectou asso-
9
2.5
2.0
Altura
1.5
1
1.0
5
0.5
4
11
2
7
0.0
10
-
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos 131
L
Altura
1.0
0.5
B
H
U
T
K
P
0.0
R
F
W
D
-
dições mais relacionadas foram doença inflamatória pélvica, dor mens-
-
dens semelhantes.
132 Estudos da Pós-Graduação
-
cada, dependendo da necessidade de tratar a dor abdominal generali-
erétil (MIEDANY et al
-
-
mentos é semelhante.
-
-
tade das indicações são semelhantes, particularmente diabetes não insu-
linodependente e problemas urinários.
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos 133
-
-
como um fator limitante para o cálculo de Valor de Uso (VU), uma im-
134 Estudos da Pós-Graduação
Gomphrena globosa
Linnaeus Perpétua problemas cardíacos Flor: Chá (I) 4 2 2
Alternanthera brasiliana
Aconi Nativa febre Folha: chá (I)
135
(continuação Quadro 2)
136
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
4-FAMÍLIA AMARYLLIDACEAE
gripe, depurativo (“limpa
Bulbo: Sinapismo *(E), in
-
natura (I), chá
Allium sativum gue”), rinite (estalecido),
Alho Cultivada *cataplasma de mostarda, NC 4
Linnaeus analgésico (para dor),
farinha e vinagre
anti-inflamatório
Allium ascalonicum
Cebola branca Cultivada (tosse convulsa), asma Bulbo: chá (I) NC
Linnaeus 3 3 0,24
Estudos da Pós-Graduação
-
Allium schoenoprasum
Linnaeus Cebolinha Cultivada Bulbo: chá (I) 3 3 0,24
(“peito cheio”)
Allium cepa obstipação (prisão de
Cebola Cultivada Bulbo: in natura (I) NC
Linnaeus ventre), males cardíacos 2 3 2
5-FAMÍLIA ANACARDIACEAE
Folhas: in natura (pó) (E),
Casca: decocção (I, E), chá
- (I, E), maceração em água (I,
matório, adstringente, E)
Myracrodruon urundeuva-
aroeira-do- sertão, inflamações e feridas de Entrecasca: decocção (I, E),
Allemão Nativa
aroeira origem ginecológicas, chá (I, E), maceração em
ferimentos infectados água (I, E)
(continuação Quadro 2)
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
-
matório, purgativo,
anemia, cólicas abdomi-
nais (dor de barriga), Fruto: in natura (I), suco
hipercolesterolemia (I), sumo (I), derivados
(gordura no sangue),
gengivite, diabetes, Casca: decocção (I), chá (I,
E), maceração em água (E)
câncer, hemorragia Flor: chá (I)
Anacardium occidentale
uterina, cólicas uterinas, Raiz: chá (I) Entrecasca:
Linnaeus Nativa 20 7
dermatite amoniacal decocção (E), maceração em
(assaduras de criança), água (E), chá
caspa, seborreia na (I, E)
cabeça, rachaduras nos
Astronium fraxinifolium
dor), antitussígeno
Schott Gonçalo Alves Nativa Entrecasca: chá (I)
(tosse), problemas 3 3 2
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos
(continuação Quadro 2)
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
6- FAMÍLIA ANNONACEAE
dores do aparelho genital
Semente: chá (I)
Xylopia sericea A.St.-Hil. Embiriba Nativa feminino, indigestão, 3 3
Raiz: chá (I)
analgésico (dor)
Guatteria schomburgkiana
Embiriba Nativa males do estômago Semente: chá (I)
Mart.
inseticida (piolhos, Folha: maceração em água
Annona squamosa
carrapatos), hemorroi- (E), sumo (E),
Linnaeus Ata Cultivada NC 4 3 3
das, males do estômago chá (I)
-
Annona coriacea Martius Araticum Nativa Folha: chá (I) 2 3 2
aparelho urinário
Annona muricata emagrecer, febre, gripe, Folha: chá (I); Fruto: suco
Graviola Cultivada 4 3
Linnaeus diabete (I)
Estudos da Pós-Graduação
Semente de
Xylopia frutescens Aubl. Nativa analgésico (dor) Semente: chá (I)
Imbiriba
7- FAMÍLIA APIACEAE
8- FAMÍLIA APOCYNACEAE
“bom pra pele”, tubercu-
lose, câncer, anti-infla-
matório, pancadas,
Caule: (
contusões, machucadu-
diluído em água (I) Entre- 20474
Himatanthus drasticus
Janaguba Nativa casca: chá (I), maceração 9 9
(Mar t.) Plumel pele), hérnia, hemorroi-
em água (I)
da, fratura óssea,
corrimento vaginal
139
(continuação Quadro 2)
140
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
Caule:
anti-inflamatório,
Tabernaemontana cathari- Impingeiro, Grão Raiz: maceração em cachaça
micoses pruriginosas EAC 33340; EAC
nensis A.DC. de porco Nativa (I) 3
(coceira de pele)
Estudos da Pós-Graduação
pancadas, contusões,
Látex: in natura (I, E),
Hancornia speciosa Gomes Mangaba Nativa 3 2
diluído em água (I, E)
(torção)
Himatanthus obovatus
amenorreia (falta de Ramos (parte aérea): chá
(Müll. Pau de leite Nativa
menstruação) (I)
9-FAMÍLIA ARECACEAE
10-FAMÍLIA ARISTOLOCHIACEAE
Aristolochia labiata Jarrinha Nativa “evitar filho”, abortivo Raiz: chá (I); Cipó: chá (I) 2 2 0,20
EAC 23422
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
11-FAMÍLIA ASPARAGACEAE
Asparagus plumosus Baker. Milindro Cultivada problemas cardíacos Folha: chá (I) 2
depurativo (“limpa as
Agave sisalana Perrine Agave Folha: decocção (I) NC 2 2
“vitalidade ao sistema
141
digestivo”
142
(continuação Quadro 2)
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
depurativo (“limpa as
Folha: chá (I), sumo (I),
Agave americana
Linnaeus Pita Cultivada males hepáticos, impin- NC 3 3 3
Ramos:
gem
12-FAMÍLIA ASPHODELACEAE
acne (espinha), hemor-
Folha: sumo (E), chá (I), in
roida, abortivo, calvície,
Estudos da Pós-Graduação
barriga), anti-inflamató-
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
23402; EAC
143
144
(continuação Quadro 2)
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
amenorreia (falta de
Elephantopus mollis Kunth Língua de vaca Nativa Raiz: chá (I), lambedor (I) HCDAL 2404; EAC 2 2 2
regra), tosse
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
Matricaria chamomilla Folha: chá (I)
Camomila Cultivada primeira dentição
Linnaeus Flor: chá (I)
Gymnanthemum amygda-
linum males hepáticos, aftas
Alumã Cultivada Folha: in natura (I, E) EAC 2 3 0,24
Estudos da Pós-Graduação
(sapinho)
Vernonanthura brasiliana
Folha: maceração em água
(L.) Nativa catarata
(E)
edema (retenção de
Jacaranda brasiliana urina), disenteria Casca (caule): chá (I).
Caroba Nativa 0,77
(Lam.) Pers. (diarreia), ansiedade decocção (E); Flor: chá (I)
anti-inflamatório
pancadas, câncer, males
renais, hepáticos e Casca (caule): chá (I),
Handroanthus impetigino- renais, câncer de esôfa- decocção (E), maceração em
sus Nativa álcool (I) NC 0,90
câncer uterino, contu- Flor: chá (I)
sões, tumoração maligna
Crescentia cujete “para urinar”, males
Coité Cultivada Folha: chá (I), lambedor (I) NC 3 3 2
Linnaeus intestinais e hepáticos
15-FAMÍLIA BIXACEAE
pancadas, machucaduras,
Folha: chá (I)
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos
Bixa orellana
convulsa), gripe, palpita- Semente: chá (I), suco (I)
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
16-FAMÍLIA BORAGINACEAE
fígado, dismenorreia
Heliotropium indicum
(cólica menstrual), gripe, Raiz: chá (I), decocção (E,
Linnaeus Fedegoso Nativa 9 9
I)
147
menstrual
(continuação Quadro 2)
148
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
Symphitum officinalle contraceptivo, anti-infla-
Confrei Cultivada Folha: chá (I) 2 3 3
Linnaeus matório
17-FAMÍLIA BRASSICACEAE
Folha: sumo (I), decocção
Brassica oleracea difteria (crupe), anemia,
Couve branco (I) NC 3 4 4
Linnaeus
Talo: sumo (I)
Semente: chá (I), in natura
Brassica juncea subsp. dor), dor de cabeça,
(E)
integrifolia Mostarda “ramo” (trombose), NC 4 4
Folha: in natura (I)
epilepsia
18-FAMÍLIA BROMELIACEAE
Imburana de 20730
ameaça de aborto,
Commiphora leptophloeos espinho, Imbura-
Nativa anti-inflamatório, tosse, Casca (Caule): chá (I) 4 4
(Mart.) J.B.Gillett na de cambão
males renais
20-FAMÍLIA CACTACEAE
Entrecasca: maceração em
Licania rigida Benth Nativa diabetes
água (I)
149
(continuação Quadro 2)
150
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
24- FAMÍLIA CLEOMACEAE
dor de ouvido, tubercu-
lose, depurativo (“limpa
Raiz: maceração em água
-
(I), lambedor (I), garrafada
-
Tarenaya spinosa (I), Chá (I), Folha: in natura
Nativa te 4 0,79
(E)
(tirar catarro), tosse,
Flor: lambedor (I)
tosse), pulmão
25- FAMÍLIA COMBRETACEAE
Terminalia glabrescens
Catinga de porco Nativa diarreia Casca (Caule): chá (I)
Mart.
Estudos da Pós-Graduação
(coceira), corrimento
vaginal
edema (retenção de
Folha: in natura (E),
Convolvulus asarifolius urina), artralgia (“dor
Salsa Nativa maceração em água (E) 2 2 2
Desr.
dor de cabeça, adinamia Folha: in natura (I); Ra-
mos: in natura (E); Batata:
Ipomoea batatas (L.) Poir. Batata doce 4 3 3
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos
Cuscuta racemosa Mart. Cipó chumbo Nativa angina (dor no coração) Cipó: chá (E) NC
27 - FAMÍLIA COSTACEAE
Costus spicatus
Nativa corrimento vaginal Planta toda: chá (I) NC
Cana de macaco
151
(continuação Quadro 2)
152
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
28 - FAMÍLIA CRASSULACEAE
males do pulmão, câncer
e inflamações no ovário
(cheio de catarro),
edema (retenção de Folha: lambedor (I), chá (I),
Kalanchoe crenata (An-
Coirama, Corama urina), colite, sumo (I), in natura (E)
drews) Haw. 7
corrimento vaginal, Talo: sumo (I)
furunculose (tumores na
gástrica, ameaça de
aborto
29 - FAMÍLIA CUCURBITACEAE
Linnaeus hemorroida
Citrullus lanatus (Thunb.) “para urinar”, diarreia, Folhas jovens: chá (I)
Melancia Cultivada NC 4 3
febre, rins Semente: chá (I)
sinusite (catarro na
-
Luffa operculata (L.) Cogn. Cabacinha Nativa ta, febre, abortivo, Fruto: chá (I, E), 3
cheia)
abortivo, depurativo
Batata: chá (I), in natura
Cabeça de negro, (I), garrafada (I); Casca: chá
sangue”), reumatismo,
Cayaponia tayuya (Vell.) (I); Raiz: chá (I); Parte
Nativa 9 7
Cogn. aérea:
crotalus sp, corrimento
chá (I, E)
vaginal
(continuação Quadro 2)
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
Dioscorea alata
Inhame Cultivada problemas cardíacos Batata: chá (I) NC 2 0,20
Linnaeus
31-FAMÍLIA ERYTHROXYLACEAE
calmante (nervosismo)
154
(continuação Quadro 2)
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
32-FAMÍLIA EUPHORBIACEAE
dor de cabeça, doenças
oculares, edema
Ricinus communis Semente: óleo (I)
(retenção de urina),
Linnaeus Carrapateira Cultivada Folha: in natura (I) 0,77
purgativo (prisão de
ventre), ganho de peso
cálculos biliares e renais
(pedras), diabetes, Planta toda: chá (I)
Phyllanthus niruri
Raiz: maceração em água
Linnaeus Quebra-pedra Nativa 4 0,79
apetite), ameaça de (I), chá (I); Folha: chá (I)
aborto, males renais
adstringente, males
Croton sonderianus Müll. Casca (caule):in natura (I),
Marmeleiro preto Nativa hepáticos, diarreia, 4 2 0,40
Arg. chá (I); Entrecasca: chá (I)
intestino
Microstachys bidentata
Mamoninha Nativa Folha: chá (I) NC 0 0 0,00
-
Estudos da Pós-Graduação
30330
depurativo (“limpa as
Croton heliotropiifolius
Velame Nativa Raiz: chá (I) 7
Kunth -
EAC 24709; EAC
29279
(continuação Quadro 2)
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
problemas renais, Casca (caule):in
anticoagulante (“afinar o natura/raspas (I); Planta
Croton echioides Baill Quebra faca Nativa 2 2 2
sangue”) toda: in natura (I)
Casca (caule): maceração
Cnidoscolus quercifolius dor de dente, anti-infla- em água (I); Planta toda: in
Favela Nativa 2 2 2
Pohl matório natura
sinusite (catarro na
Croton grewioides Baill. Canela do Mato Nativa Ramos: chá (I, E)
cabeça)
doenças venéreas,
constipação (intestino Raiz: suco (I)
Cnidoscolus urens (L.)
Cansansão Nativa preso), dor de dente, Planta toda: 2 4
Arthur
micose de pele
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos
malária
155
156
(continuação Quadro 2)
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
HDELTA 234; EAC
-
Hymenaea eriogyne Benth. amenorreia (falta de
ro Nativa Casca (caule): chá (I)
menstruação)
Estudos da Pós-Graduação
(continuação Quadro 2)
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
-
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
são
7974; EAC
157
(continuação Quadro 2)
158
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
refrescante, “para
Tamarindus indica urinar”, males intestinais
Tamarindo Cultivada Fruto: suco (I), chá (I) 2 4
Linnaeus
(dor de cabeça forte).
Estudos da Pós-Graduação
Poincianella bracteosa
Catingueira Nativa males respiratórios, tosse Flor: lambedor (I) 2 0,20
HDELTA 223
EAC 972
(continuação Quadro 2)
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
Poincianella gardneriana
Catingueira Nativa hemorragias Casca: chá (I)
enterocolite (diarreia
importante), diabetes, Casca (caule): chá (I), in
contusão, pancadas, natura/ pó (E); Fruto: chá
Libidibia ferrea depurativo (“limpa as (I), maceração em água (I);
Nativa Raiz: maceração em álcool 9
tosse, gripe, anti-infla- (I); Inflorescência: chá (I)
matório, problemas
cardíacos
EAC 24727; EAC
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
159
160
(continuação Quadro 2)
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
abortivo, dismenorreia
Cassia fistula
Sene Cultivada (cólica menstrual), Folha: chá (I) 3 3 3
Linnaeus
vermífugo
Senna reticulata Flor: chá (I)
Maria mole Nativa asma 2
Raiz: garrafada (I)
161
(continuação Quadro 2)
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
162
Periandra mediterranea
(Vell.) Taub. Nativa calmante (nervosismo) Raiz: chá (I)
Estudos da Pós-Graduação
24702
24294
32229;
HUEFS
Bowdichia virgilioides
Kunth Sucupira Nativa reumatismo Casca (caule): chá (I)
HUEFS
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
placenta retida, anemia, Semente: maceração em
Phaseolus vulgaris
cistite (infecção de água (I), decocção (I);
Linnaeus Cultivada NC 3 2 2
Folha: chá (I)
Phaseolus lunatus
Fava micose de pele Folha: sumo (E)
Linnaeus
Andira surinamensis
vermífugo (matar
Angelim Nativa Semente: in natura (I)
vermes)
Estudos da Pós-Graduação
Myroxylon peruiferum
Linnaeus.f. Bálsamo Nativa analgésico (dor) Casca: chá (I)
inflamação ginecológica
Geoffroea spinosa Nativa (inflamação de mulher), Casca: chá (I) HUEFS 2 2 0,20
(continuação Quadro 2)
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
-
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos
(continuação Quadro 2)
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
EAC 2244;
HUEFS
Estudos da Pós-Graduação
Malícia das
Mimosa candollei - mulheres,
Nativa Ramo: chá (I) 2 2 0,20
ther sensitiva, doura- bursite
dinho do campo
EAC 47037; EAC
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
HDELTA 207; EAC
EAC 9777
Vachellia farnesiana (L.)
Coronha Nativa febre, convulsão Raiz: chá (I) 2 2
Algaroba 2 0,20
(I)
HUEFS
HUEFS
Desmodium incanum (Sw.)
Carrapicho de boi HUEFS
DC. Raiz: chá (I) 2 3 3
catarro)
HUEFS
(continuação Quadro 2)
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
Luetzelburgia auriculata
Ducke Pau mocó Nativa venenosa Planta toda 0 0 0 0,00
HUEFS
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
2040;EAC
EAC 4023;
Bauhinia ungulata Lin-
Folha: chá (I)
Estudos da Pós-Graduação
(doenças de pele)
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
dismenorreia (dor de
mulher), sinusite (catarro
apetite), dispneia
(cansaço), afecções Flor: chá (I, E)
oculares, analgésico Folha: chá (I, E), in natura
(dor), vermífugo, (E)
Salvia rosmarinus Schleid. Alecrim Cultivada
calmante (nervosismo), Ramo: chá (I)
febre, Planta toda: chá (I)
intestinais
dismenorreia (dor
menstrual), gripe,
amigdalite, faringite
Mentha arvensis var. (infecções de garganta), Folha: chá (I), in natura (I),
Cultivada 7 4
piperacens calmante (nervosismo), Raiz: chá (I), in natura (I)
cólicas abdominais (dor
Estudos da Pós-Graduação
de barriga)
faringite (infecções de
Origanum majorana Linn Cultivada Folha: sumo (I) NC 2 0,20
garganta), infecções
orais
analgésico (dor), males
hepáticos, falta de
apetite, depurativo (“lim-
Flor: chá (I, E), Folha:
sangue”), micose de
Lavandula vera DC decocção (E) Semente: chá
Cultivada pele, cólicas abdominais NC 9 7
(I)
(dor de barriga), volvo,
inflamações ginecológi-
cas, corrimento vaginal
(continuação Quadro 2)
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
cabeça
(E)
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
Cinammomum verum
Canela febre, males estomacais Casca (caule): chá (I) 2 2
J.Presl
amigdalite, faringite
Fruto (casca):in natura (I,
(infecções de garganta)
E), chá (I, E),
Punica granatum anti-inflamatório,
Folha: in natura (I) Semen-
Linnaeus antibacteriano, catarata, 2 2
te: maceração em água (E)
problemas de garganta
em geral
enterocolite (diarreia
Estudos da Pós-Graduação
sangue”), arteriosclerose
Planta toda: chá (I)
Cuphea carthagenensis (doença da velhice),
Raiz: chá (I)
Macbride Sete sangrias Nativa dismenorreia (dor de NC 7
Caule:
cólica), “para urinar”,
hipertensão arterial
(pressão alta), males
cardíacos, verrugas
37- FAMÍLIA MALVACEAE
Fruto: decocção (I), in
natura
-
Hibiscus esculentus (I)
Quiabo Cultivado pação (intestino preso), 4
Linnaeus Semente: in natura/pó (I),
hemorroidas, asma
chá (I), in natura/torrada (I)
(continuação Quadro 2)
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
hemorragia uterina,
amenorreia (regula a Folha: lambedor (I), chá (I)
menstruarão), micose de Raiz: chá (I); Flor: sumo
Gossypium herbaceum pele, varicela (catapora), (E) Semente: garrafada (I),
Algodoeiro 9 0,90
Linnaeus óleo
(I)
(falta de apetite)
Gossypium hirsutum var.
marie-galante
Algodão Folha: in natura (E)
J.B. Hutch.
apendicite, micose de
pele, analgésico (pra
dor), inflamações
ginecológicas, corrimen-
Cavanillesia umbellata to vaginal, fissura Casca (caule): maceração
Barriguda Nativa NC
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos
pés),
tumor na mama, “dor nas
costas”
depurativo (“limpa as
Triumfetta semitriloba Carrapicho de boi Nativa Raiz: chá (I)
dismenorreia (cólica
(continuação Quadro 2)
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
Pseudobombax marginatum hemorragia uterina,
inflamações ginecológi-
Imbiratanha Nativa Casca (caule): chá (I) NC 3 2 0,20
cas, corrimento vaginal
38- FAMÍLIA MELIACEAE
Cissampelos sympodialis
Angelicó Nativa depurativo (“limpa as Parte aérea: chá (I) 3 2
Eichler
Dorstenia asaroides
Contra-erva Nativa Raiz: lambedor (I), chá (I) 2 4 0,29
(continuação Quadro 2)
42- FAMÍLIA MUSACEAE
“gases na barriga”,
Ramos terminais (“folhas
diarreia, anemia, gripe,
Psidium guajava jovens”): chá (I) Fruto: in
edema (retenção de
Linnaeus Goiaba natura (I); Folha: chá (I), in 0,90
urina), hemorragia
natura/cataplasma (E)
uterina
ameba, diarreia, febre,
Folha: chá (I), decocção (E)
Eugenia uniflora Linnaeus Pitanga Nativa 4 4 2 0,40
“Ramo florido”: chá (I)
digestão)
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos
cabeça I)
pele
(continuação Quadro 2)
178
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
“para urinar”, refrescan-
Mirabilis jalapa Bonina, Maravi- Semente: in natura/pó (E)
te, inflamação ginecoló-
Linnaeus lha Ramo: chá (I) 2 4 4
gica
Ximenia americana
Linnaeus, Nativa problemas digestivos Casca (caule): chá (I)
2379; EAC
Gallesia integrifolia
(Spreng.) Harms Pau D'alho Nativa gripe Ramo florífero: chá (I)
179
180
(continuação Quadro 2)
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
53- FAMÍLIA PIPERACEAE
dos olhos)
males hepáticos, edema
Piper umbellatum Raiz: chá (I), maceração em
Capeba Nativa nos pés (retenção de 4 3 2
Linnaeus água (E)
urina)
edema nos pés (pés
Piper peltatum
Capeba branca Nativa inchados, retenção de Raiz: chá (E) NC
Linnaeus
urina)
(continuação Quadro 2)
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
54- FAMÍLIA PLANTAGINACEAE
depurativo (“limpa as
coração, anticoagulante
(“afinar o sangue”)
(gente envenenada),
Folha: chá (I)
Plantago major
Raiz: chá (I), maceração em
Linnaeus Tanchagem 7
água (E); Ramo: chá (I)
renal (retenção de
urina), angina pectoris,
181
(continuação Quadro 2)
182
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
55- FAMÍLIA PLUMBAGINACEAE
494; EAC
diarreia, males intesti-
Coccoloba latifolia Lam. Nativa Casca (caule): chá (I) 2 0,20
nais
33774; EAC
Malus pumila Mill. Maçã Cultivada calmante (nervosismo) Fruto (casca): chá (I) NC
Rosa alba
Cultivada acne (espinha) Flores (pétalas): chá (I) NC 2 0,20
Linnaeus,
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos
JPB
(continuação Quadro 2)
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
Entrecasca (caule):in
pancadas, contusões,
natura/cataplasma (E) Casca
afrodisíaco (aumenta o
(caule verde):in natura/
-
cataplasma (E) Fruto:
Genipa americana vite, glaucoma, fortifi-
Jenipapo Nativa lambedor (I), suco (I) Casca NC
Linnaeus,
(fruto verde):
recuperando de cirugia),
maceração em água (E)
JPB
EAC
disenteria (diarreia),
Raiz: chá (I)
Guettarda angelica Mart. dismenorreia (cólica
Angélica Nativa Casca (caule): maceração 4 4
Estudos da Pós-Graduação
menstrual), males
em água (I)
pulmonares e urinários
JPB
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
EAC 4233;
Zanthoxylum gardneri
Catuaba de
Engler Nativa Casca (caule): garrafada (I)
espinho ; EAC
-
vite, febre, amigdalite,
faringite (infecções de
garganta), “para perder
Estudos da Pós-Graduação
Pilocarpus microphyllus
Jaborandi Nativa corrimento vaginal, febre Folha: chá (I, E) 2 2 2
EAC 2407
EAC
Zanthoxylum rhoifolium
Lam. Nativa contusões, pancadas Casca: chá (I)
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
65- FAMÍLIA SIMAROUBACEAE
JPB
Lycopercicum esculentum
Tomateiro Semente: in natura (E) NC
Mill
Capsicum annuum
Pimentão Nativa Fruto: in natura (I) NC
Linnaeus abertas)
Datura stramonium
asma (cansaço) Flor (“seca”): cigarro (I)
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
Linnaeus
depurativo (“limpa as
(continuação Quadro 2)
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
68- FAMÍLIA URTICACEAE
regulador e defensor das
funções renais, males
hepáticos, anemia,
Folha: decocção (E), chá (I)
Cecropia pachystachya Hastes “jovens”: chá (I)
Nativa ginecológicas, edema 9 4
Trécul Raízes “jovens”: chá (I)
dentária
69- FAMÍLIA VERBENACEAE
calmante (nervosismo),
diarreia, insônia, disp-
neia (cansaço), cólicas
Estudos da Pós-Graduação
abdominais (dor de
Lippia alba (Mill.) N.E.Br.
barriga), males estoma- Folha: chá (I), decocção (I)
Cidreira Nativa Ramo: chá (I) 24744; EAC 9 3 0,72
(“cãimbra de sangue”),
indigestão
antisséptico das mucosas
e da pele (curuba,
Alecrim, estrepa- pereba), micose de pele,
4
Lippia origanoides Kunth -cavalo Nativa rinite (estalecido), Folha: chá (I, E) 4 2 0,40
problemas de garganta,
“pé de atleta” (chulé)
(continuação Quadro 2)
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
7239,EAC 7707,
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
PARTE UTILIZADA/
VERNÁCULOS
USOS TERAPÊUTI- MODO DE PREPARO/ CITA-
ESPÉCIE POPULARES ORIGEM EXSICATAS* NP NSC IR
COS POPULARES FORMA DE USO (I OU E) ÇÕES
(catarro na cabeça),
Alecrim de desinfetante geral das
Lippia grata Schauer tabuleiro Nativa mucosas e da pele Folha: chá (I) 3 4 2 0,40
de pele, pereba)
Folha: chá (I)
Aloysia citrodora Palau Erva cidreira Cultivada cabeça forte), males NC 4 4 4
Haste: chá (I)
cardíacos
70- FAMÍLIA VIOLACEAE
ameba, tuberculose,
depurativo (“limpa as
Raiz: maceração em cachaça
(I),
Pombalia calceolaria (L.) Ipepacuanha, gripe, “primeira denti-
Nativa Chá (I), lambedor (I),
Pepaconha ção”, tosse, hemorroida,
decocção (I)
prolapso retal, febre
71- FAMÍLIA ZINGIBERACEAE
Estudos da Pós-Graduação
anti-inflamatório,
levels. Psychometrika
et al. Atividade antimicrobiana de Lippia alba (Mill.) N.
E. Brown (Verbenaceae). Revista Brasileira de Farmacognosia, João
The
Open Complementary Medicine Journal
Introdução à Etnobotânica.
Bagaço, 2002.
194 Estudos da Pós-Graduação
Introdução à Etnobotânica.
et al
Ethnobotany Research and Applications,
Journal of Ethnopharmacology
world. In Ethnobotany:
evolution of a discipline.
Selected guidelines for
ethnobotanical research: a field manual.
Evidence-based Comple-
mentary and Alternative Medicine
et al. Medicinal plants popularly used
Journal
of Ethnobiology and Ethnomedicine
et al. Uso e conservação de plantas e
animais medicinais no Estado de Pernambuco (Nordeste do Brasil): um
estudo de caso. Interciência
Plantas medicinais
. Curitiba, v. 27,
ALVES, C. A. B. et al.
estudo etnobotânico na feira livre do município de Guarabira, Paraíba,
nordeste do Brasil. Gaia Scientia
AMIGUET, V. T. et al.
Economic Botany
et al. Fitoterapia: instrumento para uma melhor
Infarma
In
A. C. B.; SILVA, V. A. (org.). Atualidades em Etnobotânica e
Etnoecologia
Boletim do Museu
Paraense Emílio Goeldi
Revista Brasileira de
Plantas Medicinais
et al. Análise da cobertura de duas Fitofisionomias
de Caatinga, com diferentes históricos de uso, no município de São João
do Cariri, Estado da Paraíba. Cerne
198 Estudos da Pós-Graduação
Revista Brasileira de
Botanica
In
Atlas Nacional do Brasil.
et al.
Saúde em Debate,
et al.
Urological Research, v. 34, n.
In
J. M. C. Ecologia e conservação da Caatinga
In:
Ethnobiological classification
of plants and animals in traditional societies. Princeton: Princeton
In:
et al. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 4.
Journal of Ethnopharmacology
BISHT, A. K. et al.
medicinal plants: Angelica glauca Edgew: as a case study. Ethnobotany
Journal
et al. Problemas associados ao uso de plantas medicinais
Gerais. Anais
et al.
Journal of Ethnopharmacology
et al. Changes in the trade in native medicinal
Environmental Monitoring and
Assessment
Nova delimitação do
semi-árido brasileiro. Disponível em: http://www.integracao.
do.pdf
et al.
as novel antibacterials against Gram-negative bacteria. Future
Microbiology
In: DI
Plantas medicinais na Amazônia
e na Mata Atlântica
In La Etnobotânica:
Nephron
et al.
African
Journal of Biotechnology,
Diversidade e uso de plantas medicinais em uma
área de Caatinga em Aiuaba-CE, Brasil.
(Mestrado em Bioprospecção Molecular) – Departamento de Química
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos 207
CASTELLETTI, C. H. M. et al
estimativa preliminar. In
M. Ecologia e conservação da Caatinga.
Química Nova,
Journal of Ethnobiology
In
Angiosperm Phylogeny
Poster (APP)
relationship. Phytochemistry
et al. (org.). Patrimônio cultural e biológico:
desafios e perspectivas para conservação e uso. Botucatu: Sociedade
et al
decorrentes de agravos relacionados a um saneamento ambiental
In Primeiro
210 Estudos da Pós-Graduação
Química Nova
et al. Protective effect of scopariadulcis on
brain and erythrocytes. Revista Atual de Pesquisa em Ciências
Biológicas
Dioscorides Press
Secas no Brasil:
política e gestão proativas. Brasília: Centro de Gestão e Estudos
In:
Plantas medicinais na
Amazônia e na Mata Atlântica
et al. Levantamento de dados sobre plantas medicinais
Revista Brasileira
de Plantas Medicinais
et al
ethnomedicinal plants: prioritising plant selections for bioprospecting
and pharmacological screening. Journal of Ethnopharmacology
et al
medicinal plants. Journal of Ethnopharmacology
et al.
studies, drug discovery, challenges and perspectives. Pharmacological
Research
ELISABETSKY, E. Etnofarmacologia como ferramenta na busca
de substâncias ativas. In et al. Farmacognosia,
da planta ao medicamento.
Ciência e
Cultura
Biodiversity
et al. Quantitative ethnobotany of medicinal plants
used by indigenous communities in the Bandarban District of
Bangladesh. Frontiers in Pharmacology
et al. Mercado de Produtos de Controle de peso e
fitoterápicos: uma análise comparativa entre o Brasil e o Mercosul. Revista
Interdisciplinar Encontro das Ciências-RIEC
et al.
de Papanicolaou por mulheres, Nordeste do Brasil. Revista de Saúde
Pública
Jardim Botânico do
Rio de Janeiro
et al
Acta Botânica Brasílica
214 Estudos da Pós-Graduação
et al.
Monografias de
plantas medicinais brasileiras e aclimatadas. [s.l
GILL, L. S. The ethnomedical uses of plants in Nigeria. University of
Benin, Benin city, Edo State
In
E. V. S. B. et al. (ed.). Vegetação e flora da Caatinga
Química nova,
v. 30, n. 2, p. 374, 2007.
et al
levantamento etnobotânico. Engenharia Ambiental:
Acta Botânica
Brasílica
et al.
and cultural importance. Social Science & Medicine, Great Britain,
Phytotherapy Research
218 Estudos da Pós-Graduação
www.tratabrasil.org.br/saneamento-basico-na-regiao-nordeste. Acesso
KUPPUSAMY, P. et al.
Fundamentos de metodologia
científica.
The
international classification of primary care in the European
community:
Desigualdades
regionais:
Ecologia e
conservação da Caatinga.
Estudos etnofarmacológicos e fitoquímico espécies
medicinais Cleome spinosa Jacq., Pavonia varians Moric e Croton
cajucara Benth
Journal of Ethnopharmacology
222 Estudos da Pós-Graduação
et al
evaluation. Journal of Pharmacy and Pharmacology
Biota Neotropica,
Revista
Ensaio Geral
et al.
Economic Botany
Physis
MACIEL, M. A. M. et al
medicine in a modern health system. Phytochem. Pharmacol. II Ser.
Recent Prog. Med. Plants
MACIEL, M. A. M. et al. Natural and semi-synthetic clerodanes of
Acta
Botânica Brasílica
Pharmacological Research
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos 225
UFC, 2000.
Plantas medicinais: guia de seleção e emprego de
Journal of
Ethnopharmacology
MCNEIL, M. J. et al. Chemical composition and antimicrobial activity
of the essential oils from Cleome Spinosa. Natural Product Commu-
nications
Etnobotânica histórica: princípios e procedi-
et al.
Journal of Ethnopharmacology
Lista vermelha das espécies
ameaçadas de extinção da flora de Minas Gerais.
MENSINK, M. A. et al.
its physicochemical characteristics. Carbohydrate Polymers
MIEDANY, Y. El et al.
patients: arthritis and beyond. Clinical Rheumatology
In Desenvolvimento de fitoterápicos.
conhecimento popular. In
et al
conhecidos em comunidades caiçaras da Ilha do Cardoso, Estado de
Rodriguésia
et al.
dulcis Linn. Indian Journal of Pharmaceutical Sciences
Journal of Ethnopharmacology
et al. Plantas medicinais usadas pelos índios Tapebas
do Ceará. Revista Brasileira de Farmacognosia
In
Anais [...].
et al. Abordagem etnobotânica acerca do uso de
plantas medicinais na Vila Cachoeira, Ilhéus, Bahia, Brasil. Acta
Farmacêutica Bonaerense
et al. A catalogue of the vascular plants of the Caatinga
Phytogeographical Domain: a synthesis of floristic and phytosociological
surveys. Phytotaxa
et al.
Bioscience Journal
et al.
da família Nossa Senhora dos Navegantes: subsídios para o
et al
e considerações sobre fitoterápicos. In
CECHINEL, V. F. (org.). Ciências farmacêuticas: contribuição ao
desenvolvimento de novos fármacos e medicamentos.
NUNES, M. A. et al
Rede
Interagencial de Informação para a Saúde Indicadores básicos para a
saúde no Brasil
et al.
et al
literary work and their chemical compounds. Central Nervous System
Agents in Medicinal Chemistry (Formerly Current Medicinal Chemistry-
Central Nervous System Agents)
PAES, N. A.; SILVA, L. A. A. Doenças infecciosas e parasitárias no
Brasil: uma década de transição. Revista Panamericana de Salud
Pública
PAIM, Jairnilson et al.
and challenges. The Lancet
Janeiro, 2007.
et al.
Revista Brasileira de Farmacognosia, v.
Economic Botany
et al.
tincture modulates human blood platelet aggregation. Journal of
Ethnopharmacology
In
Anais
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos 235
In: SCHULTES,
Ethnobotany: evolution of a discipline. New
Eco-
nomic Botany
Journal of Ethnophar-
macology
In
Diversidade e
caracterização das fanerógamas do semi-árido brasileiro
et al.
in Cuban medicinal plants. Journal of ethnopharmacology
236 Estudos da Pós-Graduação
Essenze e derivati
agrumari
Journal of Ethnopharmacology
et al.
and people‘s wellbeing. Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine,
Revista
Brasileira de Plantas Medicinais
etnobotânica e etnofarmacologia. In
(ed.). Protocolos em psicofarmacologia comportamental: um guia para
medicinais.
In
S. B. et al. (ed.). Vegetação e flora das Caatingas
2002. p. 49-90.
238 Estudos da Pós-Graduação
et al.
from selected species of Phyllanthus in Mice. Journal of Pharmacy And
Pharmacology
In:
Semear outras soluções: os caminhos da
Indian
Journal of Natural Products and Resources,
discipline, [s.l
Acta Amazonica
SILVA, A. B. et al.
Acta
Botanica Brasilica
década de 90. In: Infância Brasileira nos Anos 90. Brasília: Unicef,
Revista Brasileira
de Plantas Medicinais
et al. Ethnopharmacology of medicinal plants of
Journal of Ethnopharmacology
In: STASI,
Plantas medicinais na Amazônia e na
Mata Atlântica
com.br/economia/brasil-rural/plantas-medicinais-tem-potencial-
Seara da Ciência
Conservation Biology,
USTULIN, M. et al
municipal de Campo Grande-MS. Revista Brasileira de Farmacognosia,
et al Journal of
Ethnobiology and Ethnomedicine
et al.
Journal of
Ethnopharmacology
et al. Quantitative methods in ethnobotany and
ethnopharmacology: considering the overall flora-hypothesis testing
for over-and underused plant families with the Bayesian approach.
Journal of Ethnopharmacology
PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA DO NORDESTE BASILEIRO:
etnofarmacopeia do Professor Francisco José de Abreu Matos 247
et al.
of Spilanthes acmella Murr. International Journal of Molecular
Sciences
et al. Anti-inflammatory effect of spilanthol from Spilanthes
et al
yohimbine in authentic yohimbe bark and in commercial aphrodisiacs
by HPLC-UV-API/MS methods. Phytochemical Analysis
et al
vacciniifolium. Journal of Natural Products
et al. Growing knowledge: an overview of seed plant
Rodriguésia
Megadiversidade
Lista preliminar da família Rubiaceae na
região Nordeste do Brasil
Dados de Herbário de Kew para a Flora do Nordeste do Brasil).
248 Estudos da Pós-Graduação
et al
Journal of
Ethnopharmacology
et al. Clustered patterns of species origins of nature-derived
drugs and clues for future bioprospecting. Proceedings of the National
Academy of Sciences
et al. Essential oils of Lippia alba (Mill.) N. E.
Flavour and Fragrance
Journal
AS AUTORAS
e Etnofarmacologia.
Versão digital
Imprensa Universitária da Universidade Federal do Ceará - UFC