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Sexta-feira, 25 de Junho de 2004 Série — N51 ARIO DAREPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Prego deste niimero — Kz: 159,00 “Toa canes ur oa assinTORAS 0 pase coh ebay om Bevo fslugee a anda € animate do 1D fo | cieentis 402 *eoasece Ke 7302 pam Astute sea Kz 20973000 |3* ne Kr 9500, ecrescdo do respecuve fo de Replies deve ser diigeés a] 4° a dt sene Ke 19515000 ympomo oo tin ependndo pbc de lianense Nesorl-E.P em Casnde Cau] A2*rone Kr 9623000 | Shum depts pve lc nce Rom 1305 Ee Tales impensor | AB" ne Ke 1500000 | ccmmpremntucced sumAgio valorzando 0s sols, onlenardo-o, antr-exeuterando-of pra uso gerale colnet, coma formas seromicas de ‘Assembleia Nacional incervengto do Estado ¢ das auterquits lots no at 4 ‘Do Ordenanerto do Tenor ¢ do Utbansme — Revog: tala as pos aee que crtranen 0 asposa aa pret et Conselho de Ministros Deere" 3604 "Aprora 4 tela de Tans do Poregam ¢ asonss asus eobesgs at poste sate Ro Kans Deertig 3704 (Con a caegets de rtraos mbes (gel compe nents) ome ‘caeyora ce etecegem ag xvas nds ASSEMBLEIA NACIONAL Leia? 3704 25d jushe cresesmento das exdades € munto em particular, 0 das nosaas grandes eidades, apés a mndependénsi, mere, quer e foctores de stracqio dus exdadss, quer do todo rural por pressio de guerra, colocou & coloca com acuidade problemas graves ¢ especificos da gestio do cxpago urbano, com uma gama complexa ¢ especializada de. ‘quostses a apelarom sofugtee que, de farms imegrads, slobal ¢ coordenadla, passam por instrumentos de gestio sistemdtcos de planeamecto ‘Com a presence [e1, pretende-se mplantar um sistema que assenta justemente numa concengto global da probiemsuica do ordenamento te-rtorsal como wstema de normas, prmcipios e 1asirumentos em que avultam os planes temtonais, segundo tipes expecializades, em razi0 do drabito terntoral, do eonteééo matena! e as objectives visados € a politica de acgbos qua 08 conoretizam, ordenamento do terrt6n0 A concepgio integrada de ordenamento que a let adopia, elevam, designadamente no s6 da mvereotvidade que deve preside aos planes evonémicos & werritonats, aunda que aqueles sejam clyecto de fa paspris que por seu turno a reftecte, come tambéin da nteactividade que deve preside nas relagbes entre a cidade e o campo, ainda que 6 procuse salvaguardar a especificidade dos valores respectivos, com especial protecio © valorizagio éo ‘mundo rural avessalado por uma onda de @xodo © armeaga de destrsigo dos seus paumnénios culturas diversificados, sustentados por uma estrutura fundiéna que Ihe & prpra. Nestes termos, a abrigo co disposto ne alinoa 6) do artigo 88° du Let Consttucronal, a Assembicra Nacione) prov a seguinte LEE DO ORDENAMENTO DO TERRITORIO. DO URBANISMO CAPITULO L “Dasposigiia ¢ Praneipios Gerais SECCAO | Otyocn, eens, Seieme © Fans armor Otyextaedavta do apes {A presente let tem por ebjecto 0 estabelecsmente do estema de ordenamento da teniténe € do urtamisme © 40 ua 20st poltien 1002 2 A polities de ordenamento da terntério @ do urbanisme tem por obyecto 0 espaga biofisico, constitulco pelo conjunta dos solos urbanos ¢ ruras, do subsolo, da plataforma continental ¢ das figuas anterores, com vista @ eauielar as ncgées que se traduzem na ccupagio, uso € 28 uuleagio dos espagos supramencconados. através da implementagSo dos mstrumentos de ordenamento do teméno ¢ do mbanusmo previstos na presente fet aamigo2* (betas greats) Para efeatos ¢a presente let, ettende-se por 4) gua intersorss, plasaforma comnental, mar terntonial ¢ zona econémica eactusiva que, como recursos naturass passivers de us0 6 ‘ocupaglo, relevem para os fins do erdenamento dotemisno, 1D) aglomerados urbanos os temtSnox que sbnigam aglomerados popvlecionats que estio dotedos de rnfrs-estruturas urbanfsueas, desigeada- ‘mente redes de abastecimento ce Agua e de elecincidade, de saneamento bisico ¢ cya estruturagio 1¢ deseavolve segundo planos ‘arbanisticas aprovados ou na sus falta segundo imstrumentos de geste urbanistca legalmente equvalentes, ¢) etdades: 03 aglomerades urbanos dotados de ‘ssututo espectal para o efoto, desiguadamente 0 foral de cidade © com ura agimero minim de habuantes, definde por ley, segundo as nosmas de ordenamento do temx6010, 4) mstrumentos de ordenamento terntoral em sentido ample sigarficam todo 0 conjunto de Instrummentos que mtegram & estutura intra mental do ordenamento terntortal adiante definudo pela presente les, em sentido resinto, 0 mesmo que planas terntanens, €) pertmetro comuastéria rural 0 perimetro dclimitadar dos sofos ocupados, frufdos © rulados petas comunidades nurs, LD perinetro urbana © perimetro deltmttador dos cemtros urbanas, definide nos termos da presente fer e dos respecuvos diplomas regulumentares, #8) espace rural o espace situade fore dos ‘pecimetios urbanos e coma tal classficado, nos ‘exmos da presenie let, 1) espago urbano expago compreendida nos erimetros urbanos, DIARIO DA REPUBLICA 1) terra ow terriéna 0 espsco brofsico consttuido pelo conjunte dos solos urbanos ¢ rurass, do subsolo, das Aguas mentors, do mar terrconil, a plarforma continental, bem como da zona econémiea exclusiva, coquanto elementos ou recursos naturais contidos no interior das fronteiss temtonass naczonats com relevo para 4 execugdo dos espectivos mstrementos, comunidades ruraus conyunte de famitas, de base Temntonai que so rege do dire:to comum on segunda 0s seus uses © costumes. com anteresses culturais, sociais © econdmcos comans, A urbantemo & a actuidade que tem por obyecto 8 ‘daptagio do espago nature) a0 homem 6 fa medics, através a realizagio de obras de modelagio do tercena, sua pavimentagio © suporte, a infraestruturncso ¢ 6 seu equnpae ‘mento social, 1) ordenamento da territérve & a aphcagio uo tercititxo das politicas econérmco-socrms, urbanistcas © ambuentais, visando a localza- gio, orgamzagia © gestio correcta dos fetidades humanas aRnico3* (ane de Ordnance do Terrémape da -bawsiea) 0 ordsnameatn do temino € 0 sistema integrado das armas, princigies, anstremmentos © aogtes da Adsiats- smagio Piibien que tem par Fangio a orgunizagfo © gestio de espaco biofisice teatonel, urbane e rural, em termos de cenguadramente, diseipla, defesu © vatonzagao da sua ‘seupagio e utitzagzo poles pessoas singular ¢ colechvas, privedas © pablicas, com vista & realrzacia dos fins segundo 28 prinefpos previstos na presente let agniao4* (fans) 10 onlenamento da temtén visa em geral a enagio de condides favordvess, que garantam s fins gerars co desenvolvimento econmico ¢ social, do bem-estar social, de defesa do ambrente ¢ qualidade de vida dos crdadics © em pemtcular @) assegurar uma valontagto integrada e racroral da cecupagiio do espago ¢ condigbes favordvers para o desenvalvimente de actividades ecoudmicas, sociais ¢ culturais, ¢em prejuzo da salveguarda dos interesses de defesa do ferritémo, soguranga snterna e do equilftrio ecoldgies ¢ do patrmmsaro b:st6nco-eullursl, I SERIE — N.* 51 — DE 25 DE JUNHO DE 2004 ) assegurar a rgualdade de oportumdades de acesso dos eidadtis 208 equipamentos colectives © sernigas pibleo8 ao meio urban 6 rol, ©) adequar os nivers de densificacio dos aglomerados urbanos as potencialidades anira- -estrumurass, de equipamentos ¢ de servigos cexistentes cu previstos, de modo a guster a degradagao da quatidade de vide para prevenit © dosequilibeie sSeio-econémmee, 4) recuperar ou reconverter a5 41e25 Jegradadas ot eocupagto ilezal 4) salveguardar © valonzar as potencialidades © condigées de vida dos espacos rurais © cniaz ‘oportunidades de empregos como forma de ‘ixar as popsiagdes no meto rural, ‘A presecvar ¢ defender os soios com aptidio natural fa aprovextados para actividades agricalas, pecudnas ou florestas, restrngindovse a sta afectaglo a outras utltzagBes aos cas0s em que tal for comprovadamente necessino, 2) proteger 08 recursos hférieos, a5 zonas nnbeinzahas, @ ole costetra, as lrestas¢ outros locas com interesse particular para a conservagio da netureza, compativel com a normal fruigio pelas popwlectes das suas potzncraldades espesificas, h) proteger 0 patciménio natural e cultural @ valocizae as parsogens rosultantes da actusg0 ‘rumana 2. Os fina do ordeuamento do termine ¢ do wibanismo dovem harmonrzar-se com as polfticas ambientats, nos termos da legilagio em vigor agriga $* (lotsrrengio «ever de ardenumento do terttiio) 1 Incumbe ao Estado promover ¢ oneotar a polttics de ‘ordensmento do teméno, nes termos da presente let e Suz ‘compantbilrzagio com as golfticas do desenvolvimento s6ei0-econéimieo ¢ ealtaral 2 As autarqunas locas devem smiervit no ordenamento do temténe das suas respectivas éreas de yunsdicéo 3 As comunidades rurms podem participar de forma aruculada nas acg5es de erdenamento do terrt6n0 ¢ ne elaborago de planos termtonais 4 As pessoas colechvas ¢ singulares prvadas tm © dover de coleborar com 0 Estado, as aurarquies locas c as imststuigdes do poder tradicional na promoczo do ordenamenta do ternt6n0 1003 soegko tt Prciyoe Fundamentas aarigos* evaeuegerasse diet) 1. As bases gerats da estrutura do ordensments do fernitino assentante no aeguintes principros fundamcn tas 4) soberama temtona!, ) undade terror e natinal, ©) respeno ¢ efectivagio des direicas, liberdades & arnuas furdamesta:a, 4 organmagto e divisho poltico-ademnistatva 60 emis, domi aéblico, Dubhdade poblica, 1) propnedadeestatal dos recursos nauras, 2 propnedade onginéna ds tra palo Estado, 1) pemneipio da transmussibilsdade do domino pavado do Bsiado, J) clasifcacio ¢ qualiticaglo 40s solo, ‘® plancamenta tzmtonal geral © wrbanisuco, 2 defesa do tari © seguranca intema, 1m) desenvolvimenta sconémica ¢ soe, ‘n) melhoea da qualidade de vida das populagex 2. A intervencio do Estado e de outrax pessoas. colecuvas de diretto publico para a rearzagtto da actividad de ordenamento da temnténo tem por base os seguintes rnc pios directives 2) dofoss do amibuenrs, doa valores roras, patsagls- cos, Nest6rIco5, culturans, urbanisticas © anguieciuras, ) otlizag%o rasional dos recursos naturais. ssseguranda através dos seus tastrumentas, eondsgées que propiciem uma wcirzagio sustemtavel nes termes regulamentares da presente let, ©) equidade, ©) distnbuigdo yusta dos solos ¢ equilibrada dos ‘espagos. reconhecimento e resperto desse painefpre, ‘> sustoatbyhdads a solidnnedade intorgeracvonal. ‘A reforso da coesio nacional e ence regres, 18) reconversio ou recuperagio das dress urbanas degadadas ox de coupagio wege!, 1) expropagto por ublicade publica essegurando & transmussio as geragtenfuturas de umn ternt6x0 de espagns comectamente ondensdos, 2) parberpagto pabhen, 1004 J) coandenagée « compauibilizagio, 2) responsabihidade e contatushzagtio, 2 seguranga yuridica annigoa* ‘Soberamiadreancayo,waade fenton ¢ nacional 1 0 Bstado exeree « soberame sobre o ternténe dendido poliuea ¢ ndmunstranvaments e organiannde 0 respect espago para Que groove = garanls 3 ynade Aerutoral ¢ nacional 2.0 odenamento do termidrio e seus respectvos sostrumentos devem resperiar a divivio © aiganizagio. potiticovedminsstrativa vigente, como bate da sua laborgio © &mbito terror, sem prejufze de poderem ser elaborados instrumentos que abranjam © terut6no de duns ou mass autarguis Iocars, em raado da canuiguidads pogrifies da. conjsgagto de imeresses ni promogie mans ehictente do desenvelvamento regional aRnigae® Dann psbio e propredade do Bstsde sobre es reruns naluie) 10 espago temitoral unuledo © coupado para fins de smieresse publica deve ser rzamzado e ordecoéo para que garantam e rospertem os espacos ¢ bens Fundidnes que antegram © domino piblies do Ested consuensdinéno das eutarguas locas, designadamente as Aguas temtonais, as extradas e carmos pabheos texestes e ferovtdnos, 3s pres, as zonas teritomas renervadan 2 defesn da naturez2, mulitar ¢ de fromtecras 98 portos © aeroportos & monumentos nacionals, nes termes previstas na consume e segulados pela Le de Teras 20 ordenamento do territdnio deve respestar & ccontnbuir para @ preservacte da propniedads do Estado sobre os recursos natoiais, sem prejutze do uso & exploragie privada por contessio ou pelas comunidades urais, nos terms das respects fers aphcdveis agmigo9* (eopredads ergo da trea pela Watado ein ia fundamen) 1A ocupsg2o, uso e aproventamonro da terra para fins puvades, rege-se pelo principio do propnedads ongindna 4a terra pelo Estado e petos demas pas de dicitos FundiSns ttulades segundo 0 zegsme da Len de Tesras 2 On msirumentos ¢ us operagtes de ardenamenta do teréets deve preservar 6 rospettar os direnios de domiane al das comunidades ruru's @ 08 demas pas de duictios fondyinoe privadamente wtmlados quo incidam sobre terronas, sem preyutzo de funglo social que subbiaz 9 esses DIARIO DA REPUBLICA direitos € dos fing de interesse geral ¢ pablico do ordenamento do ternit6ne, nos justos limites € termos previsios pela Let de Terras, pelos demas prineipos ‘consuances da presente Je peta legisla geral aplicave! ARTIGO 10" (Rept fechas dedi there «rani fundamen) A acnwidade do ordenamente de lerritéria deve respestar 05 direvos, liberdaces w garanuas fundameniats & ‘cnar condigtes de ocupagt ¢ uso do espigo temmtoual que conirrbuam para s cfeetivacia daqueles direitos Fandarentess amigo i+ (Panearenenterewori 1A ectrndade do ordenament do terméno realza-se essencialinente através das técnicas de planeamento do espage tomitonal, quer rurel, quer urbana, cujos instrs- ‘menos io 0¢ constants la presente le: 2 A claboragio dos planes tecntoriais rege-se pelos phacipses da coordenagio e compatiniieagao dos diversos. instramentas de planeamento cerntorial, econdmies & financenc a nivel nacional, peovineta! ou local ARTIGG 12 (Oefeadn tertoro segurangatntsrnat 1 Oordenamente do ternidno deve garantir os nteresses da defesa do teeriténe # da segurange das pessoas bens 2 Os planas terttionais ne que coneeme is diectivas de organtzagio do espago territorial deve assinalar em cartografia a demarcagilo das frontesrss do terntéuo ‘scion, bem come tervenes ceservadas 2 sua defeea anrigg 13 ‘Desenvoleomentseeonoomua e secu emer, de qaihdade de ve Os pisnas territorsais como instrementos sobre a ‘ocupeg te, uso ¢ aproventamemts da espage tereitortal visam essenciilmente contnbuw pare a criagao de condegGes propleiss & reslizasio do desenvolvimento ‘ecendmco e social e & melhoc:a da qualidade de vida das ‘PopuligBes, quer nos espagos ruruis, quet 20s espagas Lurhanes, fomentande o aprevertamenta itl dos solos I SERIE — N.* 51 — DE 25 DE JUNHO DE 2004 aRTigg 4" (Deen do ambaante ode autre wlace) 1 Os planos tomtoniis dever ordanar a acupagio & vuso do espaga terntonal, em termos que preseevem © srabiente, a qualidade e argenteacto dos espapos suzais © urbanos, os valores da vida cemumitira cural e urbana, puisugfsticos, hustéricos e culturais, urbanfsucos @ arquntecturas, 2 As paisagcrs nanurass, bologicamente equilibradas € as vesullanies da actutgio bumasa, caraclenzadas pela diversidade, pala hermonie estétca © pelas sistemas sociocuiturass que suportam, devem ser protegstas pels unstrumentos de ordenamente da ternténo, 3. As eduficagdes soladas ou em coojunto que inte gram « pasagern ou represestara valores huténcos ¢ coninbuer para a valorizagio das espages devem ser preservadas pelos mstumentes de ondensmento do tems ARHCOIS* ‘Ung das reauéos natura) 1A acydo do erdenamento do tecragni deve assegurar, través dos seus instrumeator, condigOes que proprciem uma uulzagio sustentével nos termos da presente le, da Let de Terres @ demats legisiagio relauva & uutszagio dos recarsos naturals 2A politica de ccupagdo, use ¢ aprovextumento dos solos deve prevent sua oontamnagio e eso 3 Os recursos Aldrices, as zonas nberrinhas, a orla costenra, as florestas e outros recursos naturals, com pParuicular anteresge pare a conservagio da natureza, ncluindo os antegrados em terrenos reservados, sio [Protegidos ds forma compativel cum x normal fgéo das suas potencilidades pelas populagies ARTTO0 15° ‘Budde editing [sta eeguibends esos odor erage) 1A mlervengio do ordenamento do tecnuseig deve ausegurar & justa reparugio dos encargos e beneffe1os decorrentes da upl:cagio des planos terrwioriais ucbantstices 2. A ordenagéa dos espagos ruts © urbanos fen pelos planes terrors destnada 20s fins do desenvalvimeno © do aprovertamento Gn dos sales e deve preparcionar condkg6es para uma polica Ge coneessses fundhénas que 1005 assegure a equidade no acesso bs tnfra-esruturas 6 wera ‘rsiribuigo juste © equitatrva dos solos, bem como equitbrada das fongSes de produ, trabalho, hatxtago, culeua e fazer 3. No ordenamento dos espacos, « programacéo, a crag € a manutengie de secvigos péblicos. de wifre- -estraturas © equupamentas colecavos & dE eepacos verdes deve procurar ator as astimetmas existentes atentra dos perimetros urbanos, tendo em conta as necessidades espectficas das populegles, ug acessihilidades ¢ a adequagio de capacsdade de unleaci ARTIC 17 (Sustentabntade¢sobdaregade tergerscionaD) A poltuca e gestio do cepaga temtonal deve ser fea dos] motia que ewegure a tranurmssto As geragbes futures de um teenténo e de espages eras ¢ urbanos, natures, Iabusdos ¢ edticados correctaments orleristos ARTGOIS* (heconversda on recuperate dos oat ‘urbanasdepredadas egos) Bm defesa da qualidade de vida dos cxdadios, os planos urbanisticas davem programar a reconverstio ou recuperagio das éceas mbanas degredadas ou de ongem egal, era termos comgativeis com os planos financeiros adequades & sun execngio annigo 19" (etoego da costo nacoual ¢nterspronneal) ‘Os planos terntonsats dever, quanta 20 Seu contesido © rng processo da sua claboracio, conter durectivas ou iedidas de ordenagiio do espago temtonal que reforcem ‘ou contnbuim para a coesto nacional, a soldaredade © a diminnigio das assimetrias entre diferentes dreas terrstoriats, designadamente ttravés da adequada ¢ suficiente localizago dos exxos vidas de Ingaglo entre 2s regibes, bem como dos pétos de desenvolvimento ot: de cnayio de oportunidlates de emprego para fixagio das opuiagbes ou para repovoamento das zonas despovoadas pla guerra amiga aa’ (Papropeingio poe utd pies) 1 Os plunos wentonats poem prever os trrenos gue ‘Mo peatercendo 90 Estade os ds eurarquiss ines © senda aecessfrios a programacio dos espagos publicas ou b 1006 amplantagio de infra-cstrutmras de interesse colective fhaam de ser expropriados, deventio pace tal declarar © destino de wtiidade pavtica 2A previo de oxpropnagdes 1 planas tertonats & _rbunfabeos de acordo com on 1 enteror, vale pata todos ‘08 eferts legans como declarugdo de ublidade psbhca para fis de expropesagto 3-0 chaposte no n° 1 do presemte artigo nto preyudica, ‘28 domes disposigbes ephedvens sobre o regime e processo deexprepragto por utiidade pablica 4A expropnagio por uulwdade pablica dS lugar 99 ‘Pegamento contemporfaen da ma yasta mdermmaacfe nos ‘termes da let anon" Parvespagoy (© regime de proceéimentes relanves ao processo de claboragio, execupi € nevisio das planos de onienamento do terrténo € do urbenisma deve conter mocaarimos qe ceontribuam para o seforgo da conscztncia civica dos cidadios, quanto as causas da degradacdo das condicbes de ‘vida e 0 seu coninbulo para # melhona da qualidade de vida nrbana ¢ rural, como também para o exercieso do Aurea b informagaio € do dureito 2 parncrpagio axgoz* ‘Cocedenagde ¢ enmpasiansio) A claboragda € a exseugio dos dwverses npos de planoe temuonais deve ser sriculada e compaubilizada, quer a ive vertical da Iuerayaia naciooal ¢ regional dos planos Terntariais, urbonfeicas e eoenémcos ¢ do Orgamento erat do Esmndo, quar a aivel honzontal das polices ssondmeas sectors com impacte no ordenamonto 60 temuéio € da adequac ponderacho dos wnteresses pablieos @ povados em causa, em confonmdade com as normas, aphedveis agnigo3* ‘RespecmabaBdade#contealnaltago pies) 1 A eleboragiin e execugto dos planos temtonais deve arantir @ prévia ponderaghe do impacte tertavsl das. sespecuvas medidas ¢ exmbelecer 0 dover de ropomlo ou ccompensagtio das danos ambentass 2 A execngio das planos terrstoriais em geral © urbanistieas, em particular, devo rcontivar modelos, contretums de concenagio entre a imeiativa pribhea © & ‘nieiahva prwvada para a sue concrenznlo, DIARIO DA REPUBLICA AwTICO Beperanea run) A claboragzo, execugto¢ alleragio dos instrsmentes do ordenamento do territério deve garantir, nfo 36 2 stubrhdade dos regimes Jegars, como 0 respesto pelos denon ou stasges jurihcasvaldamente consinidas caPITULO n Instrumentas do Drdenamento do Territério seocko 1 [etrutura da Ordenameata do Terni amigas straara) Acstrurusa do ordenamenta do ternisno assenta-se nos sogumtes rnstrumentos 42) normas, prineipios & dureitos fondamentais prevsios na Lei Consitucional na presenie fe e respectivos regalomentos © demare logislagio, specifica, designadamente as Less de Teas & doambrene, 2) planos terntonas enjo tipo ¢ bases geraus do seu regune € 0 constane da Seep IL do presente Captalo 1, ©) operaghes do oxdonarento, previstas na presente es, © érghos de antervengie no ordenamento do temméno, prevasios ma presente let ARTICO 25" (havntatentanal da ecru s efedem dos place creas) 1 A estrutura dos planos tomtorins © demas nsirumentos do ondenamento do temténo desenvolye-se ‘ema tg mbuos terntonas distinios, coordensdes, entre st, através dos vespecuvos mstramentns 4) Brnbuto vacional, 8) Oma provincia, 2) mbt eromnterpal 2 Consoante as necessidades de cocrdenagio ou de complementaridade © coopersgao entre as autarqusas locas, os planos terrtoniaus podem eventualmente abramger reas mtor-provinewis ou regicnais ¢ amfetmumespais, NOs rermos da presente let I SERIE — N.* 51 — DE 25 DE JUNHO DE 2004 awrigo27* (Deena apetee hexane daft) LO drretto aphedvel As questoes emergentes da execugio do sistema dt ordenamento ternitonal é mniegrado pelus seguiotes Jeis © principios, sem preyutzo da forga jurldica que advém da respectiva herarques vertical das normas supeniores ¢ hoxzontais, em re28o das maténias sgerawe espectficas em causa 0 prrmado das normas, prncimos ¢ direitos fundamenias que refevam da constture, er smutéra de ordencrnento do temténo, do direito fundiéno.e do dircito éo ambrente, os quais io podem ser molados pelas demas normas legis eregulamentares apheévers, 5) 8 presente let e respectiva logislagao regula- mentar, designsdamente do Plauesmento Temtonol e Urbanfsbeo © a Let Quadro do Plansamento Econémico, aphesvel em 12750 das malenas gerals ¢ expecificamente daferen- euudas que relevam da elaboragiin © execugdo dos cespectivos instrumentos ¢ prncipios da coordenaglo e compatibiizago, 6) Lat de Torras, as Leis Gora Mmeira € dos Petrélcos ¢ 4 Ler das Aguas, @ sus compati- bilzago com os resgectivos diplomas rogulamentares, apheavel vos tipas gorars ¢ expecitis de uso © ocupaciia do ternténo, roprosentados polos respectivos regimes de concessio # de exerieio dos dietos fundiénos © dos diretos mmesros geraus ¢ petoiferos em especia, 42) ales de bases do arnonte ¢ respectiva logislago splicével a garantia do dirento fundamental ao ambienta sedic ¢ de preservagto dos tecursos natwrais 2 Pura aldm do dispesto no n* 1 anterior, 0 diraica apliedvel aos planos territoria:s & constituido pelas seguintes los @) le: que aprove es Principais OpgBes do Ordeaamento do Territéni Nacional @oorn), £9 ler que aprova as Prncipass Opgtias Estratégncas (POE), apledvel em pronerro grau aos planos econ6micos e subsidtariamemte aos glanos remtonas, ©) diplomas que aprovam os planos tmmnvanats © wbanfsicos de Smbito provincial Toeal, nos termos da rospecnva legislagto geral & regulamenta aphiedval 1007 3. As medidas provontivas corstantes dos planos rereitoran em gora!, arbanistcos e econémicos, em parucular, dever respertar 8 oormas constiwucionais sobre direitos fundamentals e os prmncfpins da legeidade, da sgualdade e da proporcionaldade SEOGAO Please Torrone agrisaat* ‘Cheanticas dos panos trite} 1. Panos terntonais, os que tendo por objecto ditecto & lordenagio da ocupagic & uso dos espagos compreendidos no temnt6nio ¢ ska reguiados pelas normas constantes do presente Capftulo Te seguintes de presente let 2. Os planos terntosiais, em Zunghe do ambuo rertonal, elesstfieamse em 4) planos nacionaus que abrangem todo 0 texat6ri0 nacional, 1) planos provinciats on inter-provinciais de ordenamente do ternténo que sbrangem © ‘wenténo de uma proviners ou de duas ou mais rovineras, 6} planos municizais que abrangem o terminode ‘um municipio oa de dais ou mars mun‘eiptos 3 Os pleros tenons, em raz¥o do abjecto especifico ‘ou sectoral das maténas que sbsangem, classficam-se em a) pianos espectais os que abrangem dreas onerminadas am fangho de fins espectficos de ordenamento 60 terrténo, desigaadamente, 98, freus agricolas, éreas de turismo, Sreas de ndisir, freaa ecolégieas de reserva natural, de repovoamento, de defesa e seguranca, recuperayfo, reconversao, requalificagia, toviaiveago, reabi:tagdo de cents Instéricos, remodelagio de mira-cstruturas esgeciais como porlos # aaroportos, >) planos sectoriats os que designadamente abrangem sectores de mifracestraturas colectivas, como redes vidrias de ambito aacional, provinessl ou mumerpel, redes de transportes, de abastecrmentos de Agua c cencngia, de estagtes de trstameato de afientes 4s planos terrntorims, em raziio da matureza dos espagos,classificam-se em 1008 9) planos de ordenamento rural 08 que tém por ‘obyecio 2 ardent dos espagos rumms stuados. fora dos perimetros urbanos, snclomelo of des povoagées das comunidades rurms e os das demas povoagies classificadas vomo runs, 2) planos urbanisticos os que t&m por abyecto 28 ‘espagos dos centros urbanos fixados pelos respectivos perfmetros ou pelos forais relaavamente aos centros com estatuto de cedade amigo 29" (Prmapns opsiex de ordenarnena do teenténo atonal) As Principais Opgbes de Ordenamente do Ternténo Nectonal (POOTN) aprovadas por Ses da Assemblena Nacionsl, sob proposia do Geverno, td a natureza de plane nacional, fixando as grandes oneniagbes estratégreas de cargcter genéneo relatvas ao ordenamento de cado 0 espago termterial nacional, representando 0 quatro de reforénoia & concretizar pelos demats planos terntonas ‘gran mfersor antigo30° (Panes prommenstexmer-prenioee ‘de ordenamenta do terntéric) 1 Os Pianes Provincia de Oudenamento do Teontéeia (PPOT), contém dresctnees de natureza estratépiea ¢ ccarécter genénco que desenvolvem, a ufvel prowneral, as Principass Opptes de Onlemamento do Teertér19 Nacional, 0b © rood se use & ocupago dos solos rurois ¢ urbanos {gue iniegram 0 desenvelmemto do ternténo global de eada provincia, a serem concretizadas pelos planos smumictpais € das grandes cidades com estatuto especial 2 Os Planes Inter-Provinciais de Ordenamento do ‘Terténo (PIPOT) cém a mesma nacureza dos planos provineias © visam a coordenagio @ intogragio complementar dos planos provinciats de duas ou mas provinces impostas por necessidades de interesse pblico € de combate das astimetnas inter-provinesas, designadameme pela previsso de intra-esiraturas nter-provmerais estraségicas anrgos:* Pbpesrapsiopes) ¥ Os planos mumerpass classificam-se em globars e ppareiais, consoante cbranjam o todo ou apenas parte da rea termtone} municipal ¢ os parciais classifieari-se em planos urbanieticos ¢ planas de ordenamento rural, 0s quass Abrangem, por seu timo, as espéctes previsias ne presonte les, em raat dos abjectos srctenass respeenvos DIARIO DA REPUBLICA 2. Q plano director municipa! representa 0 Upo central fundamental de planos globsis_muncrpas que, comtendo sirectnizes de ntureza estratégica e caricter genénico, Fepresentam 0 quadro global de reforénexa, pacenda estabelecer a classificagio dos tcrrenos rurats ¢ dos terrenos urbanos de um mumetp1o, bemreomo elementos fandamentats de estrutura geral do temniéno e que sirvam esignadamente de combate das assumetas untrarmuniet pas, eutre a cidade ¢ 9 campo, iitegrando as opgtes de mbuto nacional e regional com incidéceis no teeriéa10 memespal 3 On panos érrectores muntcspass sendo aplicSvess 20s mumelpios cuyz rea territorial abranya solos rurats € uurbangs, pode ser, com us devides adapragtes, tambéin aphedveis aos mamefptos sntegrados nes grandes exdades que tenham apenas solo nrbeno & urbaneztivel, nos termos ds despomigdes ove seguem 4 0s Planos usbanisticos t8m natnreza reguiamentar, fuxando as regras de conduta de ocupagio, uso ¢ aprovertementa do terreno urbano e urbunradvel, contdo dentro dos perfmemos dos centres wrhanos miegrados na 4vea teertonal municipal, em ordem a garantie melhorar & quohdade de vide urbana dos exdaddos, nos wermos adiantz ‘especialmente previstos 5 Ot planos de ordenamento rural tém naturszs ‘egulamentare fixando as regras de conduits de ocupaglo e de uso des terrenos marae contide na érea territorsal ‘munmicspal, em ordem # preservar os vaiores ambrentars naturais 2 os cultursis, rurass, bem como a melhorar a qualidade de vida rural dos eidadtios, nes vermos adzante especialmente previsios 6 Os planas de ordenamento amtnental tm nocoreze yegulamentar fixando as regras de protecc#o dos bens rnatorais © ambsentsie ou outros wisados, bem como as egras de conduta da ocupagie © uso dos terrenos das reservas naturiis por parte dos cidadios, nos lermos 48 Tegrslagie funduénia e de ambiente e de outra natureza aphoives 7 Os planos de ordenamenio de freas de defesa © seguranga, silo os que tém natureaa regulamentar, fizando © modelo, es regras de coupagilc ¢ uso das dress de terrenos reservados a fins de defesa e seguranga, de demarcagde de froutewas ¢ outros similares o ‘complememares 8 Os demas tpos de planos sectonas © especrais de. ordenamento do terntério monicspal sto regulados pelo regulamenio de presente ler I SERIE — N.* 51 — DE 25 DE JUNHO DE 2004 anrigo32* (Panos urbane) 1 Os planos urbanisticos 2m por conteido especial a efinigfo de modelos de evoluso da ocupayo humana © a organtzagéa dos sistemas urhanos, designadamence pela classificagio das terrenos urbanos © definigao dos respectvos pecimetras, pela prograntaglo das redes vifnas| de transportes des equipamentes colectivos, bem como & fixasio, na excala adcquada, dos pardimetzos de aprove tamento dos terrenos urbanos, de distribuigto di actividades econémicas e soctais, de equipamentos secrigas pabiteos © prvades, de caréacins habitacionars © tunda indices chngaténos de zones verdes, bem coma de arborzagdo das vias urbanas que contabuam para uma melhor qualidade éo ambience urbaro 2 Os planos crbanistieas pocom compreender os segunntes spas 4a) plano director municipal (PDM), sogcanto lano slobal que, eepresenta a sive! do planeamento rmuntapal webanésuco, 0 quacro de referéneia urbanisnce global, com uma dpa Fangio gerat regulamenta: aplicével ans centras urbcnos, 1) plano de uibameagio que visa regulamentar € fxar as cegras de conduta de ccupagto, uso © aptovertamento dos terrenos urbanos © ubenizAvers, €) plano de pormenor que visa regulementar a ‘ocupagie, uso on preservagdo de determinados aspecios ou clementos urbanos, 4) plano especial de recuperazdo ou de reconversio do dreas urbanas degradadas ou de ccupagio eget 3 As grandes cidades que untegram vines munetpios adopta, part sex planeamento urbamnisnco gera! de todo 0 seu petimetro urbanc, planos directores gerais que ascegurem a companibthzaglo mter-minietpal com 08 panos directores de cada momeipio integrante, bem camo ‘com as dittctivas, quer dos Plantos Provinciais de Ordenamento do Teenisa em que 80 mtegrare, quer com ‘5 des Prncipais Opcdes do Oréenamento do Temténo Nacional, 4 Os aglomerados urbanos de pequena dunensio, podem ser dieponsades de adoptar planos urhanfsticos Tuntrpats, com as cavacterisbcas técmicas definides pela ‘omas regulameniares, sendo de adoptar mstrumenios de oedenamento do espage urbane, rudimentares como ssquemas de ceupagio dos solos, caja vatidade = eficécis Juridica € equivalente 2 dos planos urbanisticos 1009 ARG033" (anos de ocean ura) 1 Os planos de ordenamento rural, em tando da dtversdade dos valores em caus, aa ocupacto ¢ uss dos solos eurais, devem definis o& modelos de preservacio € evolugtia da exganrzagto espaccal natural e humana, fxando 2) 9s potencies freas de oxploragées m:nenms, 1) a qualiGcagto dos solos agrévos em fungio da sua aphdio ou dos upos de cultura ou de coberto forest, ©) 0s demas bens econéencos, naturats, parsagis- lucos, culturas, tursucos e socias de mundo rural 2 O iegime dos planos de ordenamenta rural & gulado por deereto do Governa, aRTIGOM* ‘Cotette dos planes) 1 cometido dos planes temtonsas integra elementos, matorais 6 elementos farmais ont Acoumentats, & sare sregulados etm fungio de cada capécie e tipo de plano, pelo diploma regularnentar da presente Ie, em razio do modelo ‘previsto no ndmero segurate 2. O contetido material deve melutr, fandamsnteimente 2) caracterfsbeas de fea temtonal de rnlervenséo, designadamonte da onipagto @ uso especial por ‘lasses ¢ catcgonas de esparos ou tcrrenos, sua afeciagio econémca, social. bofisica, tipos dos direttos fundiénos e demas mengbes cexpecficas propnas de cada espécie ox ipo de plano, by frxagio dos sistemas de proteceo dos reemrros natura, munertos, agrinios ¢ florestes ¢ dos valores patsagiaticos, cultures, turfstteos € ©) 08 objectivos prosseguados, mevos dispontvews © ‘ogi propostas, 4) dastinungto das frcas © definiclo de estratégias de lecalrzagio, disinibuagio, ocupagio © desenvolvimento dos soles runs ¢urbaos, €@) fixegio dos porimotros urbares, 4) defiagio das teservas ou unas de protecgio ou de interesse pablo, ) definigio dus opges « operegbes do ordenamento em termos de execucde os ples, 1010 1) a8 demais mengdes obrigatsrias previstas tas ésponigées regulamentares 3 Os pianos tomtonass devem ser representados pelos ‘seguintes documentos 9) requlamento, quando om planos tverem nanireza egulamenta, 2) plana de ordenamento que repeseuts a estat spacral da érea de sntervengto respectva, de scordo com a clasuficacdo e quelificarao dos solos orn e urban, 6) plauta de condicionantes qua Wennifique ae reas {e domino ptbico ¢ brates do seu regime ce so, as servidtes e resingtes de uuthdade bles que limtem 0 he aprovestemento, 4) extudos de caractenzagio do terntén abrangade pelo plano, 2) relatinn fundamentndo dos seiugtes peoposts, {f)dvectrzes programéucas scbre a execusfo agTIg0 35° Opecagbea de ordenamento) 1 A exeengto dos planos territoriais pressupte & realzagio das segues operagtes gerais de ordenamento aphedvers onde © quando forem necessaries e conforme 03 tapos de terrenos e a8 astuases fndiénas .) clessicagio-e qualificagto dos solos, by afectacio so domimo pablico ¢ sus desefectacio, ©} wansfeténesss dommiais, Ay demarcagto ¢ alimhamtento, el medidas preventrvas, _expropaacto por uutidade piblica 2 Séo operagses especiais de ordenamento, as operagbes urbantsticas © as operagbes de ordenamcnta rural, nos termos adsanteprevstoa ne presente Jet ARTG036" ‘{Clauineag ogualiengde Boe soe) 1 © uso dos solos ¢ estruturado através da sua classificagio © cuahficaglo como cperagtes hésicas de ordenamento do terntério estabelecidas nes planos temtonms ou unstrurcentoe legalmente equivalentes 2. A clasnticagdo € ume opcragto de ardenamento que ddetermma o destino e regime bésico dos soles © assenta na sdisungS0 fundamental entre solos ruras ¢ solos urbanos, cconstante da Lar de Terres DIARIO DA REPUBLICA 3A quatifieagto dos solos ¢ uma operagdo de ‘ordenamanto que, sob respeto da sus classificagfo bist, ‘tos teranas do rémero anterior, define e regita a aptdto otural 6 espectfica dos sotos rurais em rezio des suas potencralitades agrinas ov mmneiras, ou a fungéo dos solos ‘rbanos, em raafo da actyidade dommante que neles possa ser dosenvolvida, estabelecendo 0 respectivo destino ‘usbanfsaco ou regime de edsficabibdade RTO 37° ‘Otegome de ofecng edesatectagSa se dunn pes) 1A afectasi ou desafectagio de um besa fundiéno ou am6vel 90 regime de domino pibhico que nio result de um acto de clasnfieagle geral, deve ser Fixada pelos planes terntortais em que o bem visade se mtegra © 36 produz efestas depois do publicado o diploma legal que os aprovar, porém, na exmssko daqueles, pode resultar de decreto do Governo oa de aclo administrativo que extravasa sos planos terntorais 2 Se for mdovidemente ccupada qualquer parcela de um bem fundséeto do dominio piblico on nela se executarem quarsquer obras nifo autorizadas, ou que de qualquer outro modo umpegam & exeeug2o dos planes terntonats, a astondade competente inuma © contraventor ‘para desocupar 0 domino ou demolit as obras, me prazo ‘gue Ihe for finado, sob pena do ser demoida por conta do eonnaventor e sem prejutzo da efectvasio da rexponsa- tukdade crv pelos danos cansados e da apleagio das penas que no caso coutberem, nos terme regalamentares da resente let ARnGo38° (Traeatetrens docwmae) 1 Para eldm dos actos de concessto de foram © de fxagio de perimetros urbanos, os plenos temionais podem proper a ransferéncia de determinadas bers fundiérios de domino pablico do Estado para a tivlendade e gestio das sutarquias locas, sem preyuizo do que nesse sentido posse resultar da Let das Autarquas Locus ou de Jet speci? que regule 0 regime des transfortncaas dominsais 2. O2 bens do dominio mineuro, maritemo ¢ mib:tar 180 so passivers de tansferércin para as notarquuas focats ARTIGO 39" (Demareagfo# anbarent) 1A delimitagio dos sotes classificados ¢ confinantes. esignadamente entre og terrenos do dominio piblico ¢ do domino pavado roral ¢ urbano, deve ser fetta por mew da smplantago de marcos no solo, nos termos regulamentares da presente Jot I SERIE — N.* 51 — DE 25 DE JUNHO DE 2004 2 O disposto no n® J anterior, € aplicével com as devidas adaptagSes, & celmuaeao das fronteiras do tortatéro nacional 3 Os competentes érgtos da Admnistragie Pabhee deve promaver a elaboragto de planos de elsnhammento que contonham tragades das vias piblicas e de demas ccspagos canais a respeitar cas construgées das prédios Urbenes ou outras edificagbes ARTIGO.9* (Wtdes proven) 1 0 Govern pode estabelever, por decreta, que una rea, oo pate dela que be presuma vir a ser abrangids por urs plano oxbanfsnes ou do oxdenamento rural on proeeto de empreendimenta pilico de outa naureza, sje sexta a medidas preventivas, destinadas a evitar alteracio das cucvnstincias © condicies extstontes que possam vomprometer w execugio do plano cu empreendimento ou ‘wma crate diffe ou enerosa 2 As medidas proventivas podem ter por objecte éreas para as quais sxusta plano de urbanizacio que, pela sua esactuahuagio ou snadequazio, careya de ser substmuido ‘ou alterado 3 No caso retendo no numero amtertor, 0 plano fiea sxopenso, total ou parcialmente, consounte a érca abcangada elas medidas eas providenetas nelas estabelecidas. 4 Nos termes do ndmero anterior, as normes regulamentares das medidas prevontivas nilo podem estabelecer novos fundamentos de indeferimento de oteamentos urbanos cu de aprovagio de prozectos de ‘bras 5 0 recurso as medidas preventivas deve ser Lmitado ‘ans casos em que, fundamentalmente, se receie que of [Preyuizos resultantes mats relevanies do que os merentes 8 dope dus medudes 6 As medidas preventivas consistem na proibigia, suspensfo ou swjoigSa a prévia autonzagSo, eventuslmente condictonada das imsesativas, actos ou actividades seguinies 4) cniagio de novos eglomerados ou niicteos populscona:s urs ou urban, 8) aheragdes «mportantes, por weio de a(s:t0s ou cscavagbas, A configura geral dos solos, ) insalago de novas exploragées ou anipheséa das exstentes, 1011 4) destragio do solo vivo por movimento de terras, aterros, entullos ¢ poturpo selevante com area gual ou supenor 8 fixada, ) derrube macigo ou relevante de Arvores, com ‘qualquer érea ou supenior i ixada, A construgéo, reconsirugio on amphagie de edificios, muros, vedagées ou ovtras instale~ a 7. As medias preventivas abrangem apenas 06 actos relevantes para os fing a auing:r pelo plano ou empreen- damento, podento dentro dos upas genéncos previstos no limero anterior, mutar-se a certas espécres de actos ou achvidsdes ¢ o recurso a elas deve luimiar-se aos casos em ‘qne, haya Fundade receto de que os preyuizos resuiantes da pposs(vel alteraglo das curcunstfncias seam soctalmente ‘mats relovamos do que a adopgfio dos medidas 8 © Governo ao cstabelecer as medicas preventivas, define as auioridates competeatzs para a pritica dos actos te protbigSo, suspensto, gutonzagHo condicionada, bem coma para 0 fiscalrzagBo da sua observancia 6 pare as Getermuragbes des demolsgbies previstas no presente amigo 9 Chagiio de novos nicleos populacronass 10 As medhas prevennvas cessam @) por revogato, 3) por decursa do prazo respecuwvo de duracdo, 6} com a aprovagio do plano ¢ so tomar exestén0 © plano ou projecto de emareendimento pablico em cavsa LL As medidas prevenuvas podem ser substituidss por snormas de earéctar provisério, fogo que o estado dos estudes relanves a0 piano permuta defint- Iss 12. As obras 6 08 trabathes efectuados com inobser- ‘vancia das medidas prevemtvas estahelecidas podem ser cembargadus & demolidas 4 custa dos propneténes © seat reno a qualquer indermzago 13 Os sterros e escavagbes afectuados nas mesmas condigies implicam 0 dever de reposiglo da configuresao do kolo ¢ de recuperagin do coberto vegetal, pelo ropaieticio, segundo proyecto aprovado pela Admums- ‘aso, no prazo estabeleexdo, podendo esta gubstinur- Aquele ee os trabalhos n¥o fore antecipadamiente seneluidas 14, A aphicagto de medidas preventivas fo confers trreito a qualquer mdemnizagio 1012 15 Os drgios competenies devem dar oubhesdade 20 ano ¢ a0 to das medidas provemtivas 16 Os demas aspectos do regime das medidas Dreventivas sfo reguledos pelo diploma regulamentar do plantamento urbantsuee ¢ de ordesameote rural anviag 4. (Operas urbauistes) 1 Os pos e regime das oporegtes urbanisticas, ste segulados por drploma regulementar do planeamento ‘urbanistico © devem campreencer, designadamente os segountes 2) 2 delnntacto dos perimetros ubanos, 2B} loteamento, )Tioenga do consirugdo, ) mmplantagio de snfra-estruturas © equipsmentos ubanfetces, 2) # expansti, renovasio de centros urbanos devidanente zomificades, ‘Sia-cnagio de novos centres urbancs, 4) recuperagSec ov reconversia de Sreas urbanas degradadas ou de ceupagdo iegal, ‘) dermolgBes de ediferas e esirighes 8 demoligdo, ‘prealoyement e reasnentamecto, Dipartyes ¢ ronas midst, 1) parcues de depesto de ices 6x entulhos, 1) estagées de tatamento de efluentes ¢ res{duos oxbanos, _m) parques de estacionameato automével, 7) enacia de zonus verdes e ayardinadas, 0) arbonzagio, dofess requalficagio ambiental urbana, 1) cnagta de parques, zonas de lazer turistico éesporiva, ) zonas de detesa ¢ controle urbane, Pos demays pos previstas no diploma regulamentir 2 As opemagics urbantsticas podcm ser reaizades pela Adsruntatragio Péblica central e local, por paruculares ov por assocagio da Admimsteaglo Publica com os. pparuiculares, nos termos tegulamentares anmico 2 {Operagses 6 tnancznto rural) 1 Os ups € 0 regime dus operagées de ordenamento uri, slo regulados per diploma reguiamencsr dos ptonos de ordenamence rurale deve compreender, des gnadamente os soguintes DIARIO DA REPUBLICA @) delumstagdo de perfmetros comuniténos ras, 0) ixago de reas sgrtcolas demarcadas, ) implantagio de vies ¢ equipameatas colecivas, enago de navas comunidades rors, 6) eordenammento reral, _P repovoamento rural, 8) florestagioe reflorestagio, Rexploragses ou estabelecimencos agrértos, Alocestass, mmewos e radustais, 2 pedrerras, smbretrase outros parques mineiros, 2D parques nstora on ecekégrens, Hy ronas e parques twisicos, ‘Bos demaus upoe prevstos nae regulamentar 2B aplicével quanta & realizagio das operagdes de ‘ordenamento roral 0 dsaposto no 0 ®2 de artigo anterior ‘CAPATULO 1 (Organica do Ordenamento Territorial ARTIGO 43° Orgies) 1A orgSnica do ordenamento do territéria ¢ do ‘urbanism abrange os seguintescrgos ©) Grates polices, 5) Orptostécmeos, 6) 6rpfos partcipatvos 2 Sao Segios polices do orgenamenta do termtér10 & do urbanisme a) 2 Assembleia Nacional, by oCoverno, ¢} a Comissio Inenmunisiera! do Ordenamento do ‘Tormtéina e do Urbanismo come Grgio auaar doGovems 3 So Grgtos tfemoos de ordanamento do terntécic a) a nivel central Grglo técnico central e Srgios seotorias, d)antvel promncal érgtes omens provizcias, e)anivel Local érgios éentcos mmumcipas 4 Sto érgios participauivos do ordenamento de temiéno, a) a nivel exniral Comussio Consulta Nacional do Ordenamente do TerritSri0 © do Urbamsmo ‘que integra representantes dos Mindstérlos cuja I SERIE — N.* 51 — DE 25 DE JUNHO DE 2004 aga tem impacte no temcéno, das auquins Toears & da Conselao Nacional de Conceriagto Socal, nos ternos a regulamentar, >) @ nfvel provincial Comissdes Consultivas Promneias de Ordesamento do Terntéito © do Usbamsme cuja composigio deve reflectrr a ‘composigia da comissBo consulbva nacional de ‘ordenamento do terténo € do urbanism, nos termnos a regslamentae 5 A cstoturae funcionamento dos Grges refenidos nos 1p 3.4 do presente artigo consia de diploma peépno 6 Enquanto no for possivel implantar om todas as provineras e municipios a estrutura tipsce dos Srxiios ‘éemicos prevista nos mimeros anteriores, por cartacia de recursos hummanos ¢ Yéamicos, cade provincia ow municipio pode solicitar ao 6rgo Kenico central © apoio léenico € consuluvo necesséne para a elaboragto execuglio dos respechvos planos tenctonais poderdo o Governa erat e regulamentar por decreto oma orgimce transiténa mars expedita € compativel com o nivel de recursos tfemcos Jocalmente exitentes ARTIGOSS* (Conpetocia da Astaiis Neconaly [Em matéria do processo de plencamente compete & Assembleia Nasional 2) aprovar a lot das prncipeis opyées do ordena- mento do ternténio @ do urbanism, 2) aprovas a Je das principass opsSes estatégaces ‘econdmices que, em termos do seu umpacte temtonal, deve reflec as princrpas ops do odenamento do temiSri0 e do urbansi00, ©) aprecis 03 relasinos de execucto suas ¢ fines dos plaostemtorans de Amilo nacosal aRTico“s* (Carpetéaea do Goreraa) ‘Na Umbulo do processo de elabaragdo e execugso do pPlaxeamento terniseual, compete so Governo 2) elaborar a proposta de let das princrpais opydes do ordenamento do terntino e de urbanssene e submeté-la & aprovagio da Assemblora Nacional, 4) promover # aprovar, ox planes provinciais & sectonas de ordonamente do termine ¢ do urbaniamo elaborades mes terms das normas sobre procesto, 1013 ©) evordenar a execusio das prnexpais opgdes do ordenamento do ternitri0 macional e dos srcefpior e normas lesa aplicévels, 2 elabora 68 relaténes da. exccugio das prmespars opgiee de ordenamento do terrténie # do usbanisme @ dos planos regionais € sectoriats: de ondenamento do term ¢ do urbanism © subineté-los & apreeiacko da Assemblers Nacionat antiga ss? (Comsede Esermostenal do Ordensments do Terrie (edo Urbumsmo} 1 A Comussio Intermmusterial do Ordenamento do ‘Tenino © do Urbamsmo integrada pelos seguintes Ministos 1) Munistro que tenha a seu cargo 0 ordenamento do. temidno ¢ o utbanusmo, que a preside, +) Minstro que tenha a sou carge 0 planeamento. econgmco, ¢) Minsszo que tenha a seu cazgo as obras pablicas, ) Mimstro que tent 8 seu cargo © deseavolv- mento rural apricots, 6) Minisro que tenha a seu cargo o3 transportes, ‘f) Mimstra que tenha & scu cargo 2 gealogie mnas, 8) Mimustro que tenha a seu cargo os petrleos, ‘Ay Manust-o que tenhes 9 504 cargo a energie © 6guas, 2) Ministro que tenha a seu cargo a hotelana © ‘unseno, 2) Minusiro que tena a sen cargo 2 admumstagio do temnténo 2. Podem integrara rofenda Comms outros meribros do Govemo em rmaio da cspecificidade das matérias dos lanos terntonms o sectors de ordenamenio do termina edo urbamsmo 3. A composigta da Comssio Intermunistenal do Ordenements do Terntéro ¢ do Urbemsmo ¢ fixada por resoluso do Conselhio de Minstros 4 Compete a0 Governo aprovar o regimento de funcronamento da Comssio Intermimsterial do ‘Ondenamenta do Temntério e do Urbanismo aanicos7" (Grghe deme ernral do arderamento do tertino ‘do urbonanno} Ao Grgiio téenico central do crdenarnente do terrtino e surbansamo, sob a superintendénea do Ministéno que tenha, 1 eu carge © atdenamente terrtomal, compete 1014 @) cofher, anelisar © processar dados mnormagtes relevantes pare o processo de ordenamenta do ternténio nacional, orgamzando ¢ gersndo © respeehvo banco de dados, 5) preparar os cennos posaivens de evolugto da ‘scupagiio 6 uso do espace terntorial, com vista ‘ claborngio das principais opedes estralégicas de ordenamento do tsrténo nacional, 6) supervistonar 6 processa de elahoragia dos diversos imstrumentos de ordenamento temtonel, 4) olaborar proposta das prinespais opgdes de ‘ordenarnento do temitério nacional, ©) prepara as metodologias de abordagem da reshidade econdmmiea ¢ soeral do pais ¢ sun difusta em colaboracio com os restantes ‘gies do sistema de planeemento, A) prestar apoto téomco em maténa do ordensrnento do terntécio € de qualquer oulro modo cooperar ‘com os érgflos provinciats ¢ manscipas de planeamento econémico e demats depertamen- tos da Admnrsiragio Pablica nas suas compettacies espeetfieas, ) assegurar a integeacho, coordenacke ou vompatibelizesio dos diversos instrumentos € fontes amphcadas na elaboragio 6 execugtio dos plans tenntoneus, nos fermos da presente lt, (A) prestar apao técaico e consulave ¢ de qualquer ‘outro tendo cooperar com os Srgfios provinciais © muniexpars de pleneamento territonal podendo, em regime (ransitéro substitu(-los ‘nas auas fungfes tfomieas, através do urudodes ‘écmeas, soprindo as faltas ¢ limtagBes locas fem recureos técmcos & humanos, nos termos sregulamentarea, 4) as demars competfncias previstas na let € ‘plomas regulamentares ARTIGO 48" (Gee setocian) ‘Aos Segos sectonias compete 4) laborer esmdos tésnicos que permutam a anise dos impactes territoriais de objecuvos sectoriais de desenvolvimento da coupoglo erntormal, nos espagos respectivamente a wles adstntos, b) elaborar cendrios de desenvolvimento dos respecuvos sectores da vida nacional, ©} as demas competéncias prevstas na Jer reguls- enter. DIARIO DA REPUBLICA ARTIco49* (Grpleatdemens prorncias) 1 Os érgios técmicos provinczas de ordenamento territorial e wrbanfsteo, subordinam-se tecntcamente & avtondade do Munistério que tenha a seu cargo 0 ‘ordenamento do temniéno e urbanasmo 2 Acs drag emicos provinciaia compete 2} onennar, coordenar e comrolar as actridades de ‘ondenamento da respect frea termoral, 4) elaborar, com base nas pemcipa:s opgoes dos planos dems onentagSes gerais ¢ com 0 apoio técmico do Srgile téemco central, as Propostas de ordenamento do temiéria © do ucbansmo, ¢) tmhan progeaméticas de ordenamento eapacial ‘para as respectivas Artes terntorials ou dos planas provinciais de erdensmento terntena!, @ acompanhat e controlar a execucéo dos planos provmeiass de ordenamento zelar pela ‘sonsecugio das respeclivas metas, 2) prestar, por si ou subsidiado pelo Grgfio central, apoio téenieo aos érgos municipars do ordenamento ternitonl que niio disponham de recursos tfcnicos, no processa de elaboragio, execagio ¢ revisio dos planos mumeypats, D sooperar com os Srgios provincias de planeamente eeonémico assegurando a integrag © eompatibiltzaglio dos respectivos mstrumentos de fmbsta provincial 3A organizagto & 0 regime de funcionamento dos Grgios tecnicos provneiass consta de regulamento da presente Jer 4 0 disposto no nmero anterior nto preyudiea 0 que legrslagio sobre a Admimstragio Local do Estado © as aaularquuas locas determinas em matéria das respectvas competsncsas ARTIGO S0* Grgos mmr) 1 Os Orpos de ordenamento monicipal subordinam-se tecnicamente bs directvas gerais das principais opsiies do ‘ordenamento do territérte nacional, dos planos mter- -provineiais de ordenamento do lerrtt6no, bem como As ‘emanadas pelo Grgdo central ¢ provincial respectiva do ordenamente territoriel, sem preyuizo da subordinaglo admumstranva && respectivas autonidades municipas nos termas do regime Ingal dos Srgtos Ga aduunistragio pprovincisl e das autarquias locas I SERIE — N.* 51 — DE 25 DE JUNHO DE 2004 2 A organrzagio © © regime da funcionamento dos egos técnicos muntcrpais consta.de regulamento da presents let 3 O duspasto no ntmero antenor nao preyndice © gee a leguslagio sobre a Admumstragio Locsl do Estado ¢ as auterquias Jocais determinar em matéria das respectivas compertnosas cariryLo Iv Regime dos Planos Territoriais SEER Diepocgées Geena amioosi* Requve yea) © regime yarfdico dos planos territonas ¢ 0 estzhelecido pala presente lex e reapoctrves diptomas Togas rogulamentares ¢ complementares ARTICO 32° orga rk 1 Os plancs terrroniass de Amibito nacional, provincial © totereprovinczal vinculam obrigatoramente as avtondades quanto As directnzes programfticas a serem desenvolvidas pelos diversas planos de velor merfaquico 1nferor, om razio do temntéo au de outa rani especial 2 Os ptanos muscrpats © especias de catureza regulamentar so auda vinculativos para os particulares ‘10S mesinos Lermos que os diplomas regulamentares. aangoss’ {Dai nformasio) 1 Ox pamiculares t8m dura b snformacio tanto do conreséo, como das alteragées dos planos tesronass ¢ tanto na fase de elaboragdo, com garantia 8 divalgagdo réva dos proyectos respectivos destmadoa & aprovacto, como apés a sta publieagko, podendo consultar 0 respecuve processo © obter adpias © cornddes de pogas documents dos slanos 2 O exescicio do diceito a nformagio, previsto na Presente ler, decorre nos termos geras da legislacio aplcsvel aweacose* (Gezantas dos portenares) 1 Nos tormos ¢ para os efestos do artigo 11° sto revomhecidos nos ttulares de direstas fundiénos e Teeados 1015 por planos termtonars regulamentaras, vinculatrvos dos particutares, as garantias gerats dos adminsstrados, desiguadamente a) 0 direuo de promover a respectiva umpugnas%o, ‘nog fermos e lumutes adcntidos da impugnagao contenciosa dos regulamentos, previstos ao 1°2 segornte, 0 direxta de querxa 40 Mimsténo Piiblies ¢ 20 Provedor de Justca 2 # admrida a mpogoagio contencioss, directa de planos regulamentares sob forma d2 postoras mumserpas, ddespacho normanvo qi seed fendos de view de viclagio da les, so directa © imedtatamente ofensives de direitos, dos pertcutares 3. Nos casos de planos regulamentares aprovatos por decreto, apenas slo ditectamente mpognavers a5 actos administrativos que apbquem disposigbes regulamentares com fundamento om violagiio da for resultante da contradigio entre 0 regulamento ¢ a disposicto legal regulamentada sEqgAO Hlaboracto eAtizrnsio ARTIC 35° (Precedtaca das panes opgies do ordeanmento de tents) 1 As prncipas opg0ee do ondenamento do ternténe ‘nacional represeatam © programa nacional da poliuca sslobal de erdenamente de temténe € do urbamemma © ddovom praceder a elahoraglo e aprovagto dos demas planos terntonsais 2. Enquanto nfo fore aprovedas as prncipas opgtes, podere ser adoptados, pelo Governo com earacter Prows6no ¢ transténo, planos temtonms onentadores ds gto ordenadora terntoral dos drglcs da Adminstraglo Pibhes que, entretmnte devem ter em conta yé 9 norma & [ponefpros materi ¢ processus da present lt ARTIGO sé° (Blsboragia doe panos provera ¢eater-peonneen) 1 Os planos pcovincias de ordeaumento do terntéao & urbanism sio elaborados pelos érgios técmicos provincias, sob parecer da respectiva Comusato Consuluva Provincial de Ordenamento Termnonial 2 sto aprovados pelo Ministro de tutola, devendo ser posteriormente ranficados pelo Gaverno, no praro de 90. duas, finds 0 qual osiléacie vale como rauficasao téeua 1016 2 A rahficacia pelo Governo ¢ precedids pelos Pereceros do érgio téemico central e da Comssio ‘Consulava Nacional de Ordenamento do Termténa € do Urbamsmo, qua apure da conformidade do plano provincial com ax principais opgBes de ordenamento do termine nacional, au na falta delas, com as directivas superiores governamenta:s ¢ demas normas ¢ principles: legas aphedves 3 A promogio da elaboragio dos planos rnter- Provmeius 6 da competéncia do Srglo téemeo central © aphicam-se as normas dos mimeros anteneres, com 25 devidas adaptagsos da untervengao de todes ox Sreios Ccompotentes das diversas provincias mtepradas na. reypi0_ delmtada para eferios do pleao sater-provinoua em couse 4 Na claboragzo dos planos provmciass os compotontes Grgfis téemcos provimciais so auxthados pelo Grgio ‘once central, sempre que ao detenham recurscs ‘demos e humanos soficientes ¢ 0 requeurem para © efeito 5 Enquanto nfo existuem as Comsstee Consultvas Pronnciais, pode o respectwo parecer ser substto(do pela pariserpagilo dos municipios e parceiros soctais da provine:a nos trahallns de duscussto pelos draioa técmicos do proyecto a apresentar ao Govemo dé provincia agnigos7* (Giahoragte aos planes mimes €otermmepe) 1 Os planos municipais de ordenamemto do termiéno € do urbamemo sto elaborados pelos drgios momerpais ordenamenta do ternténo, com 9 aporo téenico dos érpios ‘éen:cos provincia ¢ aprovades pelos governadores de provincia, nog termos seguinies @) 08 planas durectores municipas esto sujeits @ parecer da Comssio Consultiva Provincial ¢ arovario do Mmnsizo de tutela ¢ a ratficagdo do Govesno, ) os planos parcians os plenos de ordenamento sural estfo sugertas a parecer da Comss#o Consultiva Provincial ¢ a ratificagzo do Conselho de Manstros na falta de plano diector mumcipal que os abranya ou sempre ‘ue este ndo seyaeficaz, €} ne eloboragio de um plano director efieaz, os planes pares 6 of planos de ordenamenta tural so eprovados pelo governador da provincia, 4) 08 plaros de pormenor, os planes de secuperagio de areas degradadas e de Sreas urbanas de ccupagio espominea esto suyeitos & parecer da Comssio Consultiva provincial 6 3 DIARIO DA REPUBLICA ratuheagio do Governo ne falta de plano duector municipal que os sbraqa ou sempre que este nfo seya eficaz 2. Op planos eapeciais ¢ os planas sectonas de aleance smtermanicipel s80 olaboredos pelo ergo téenico centra} © partierpagio dos érgios téenscos provmerais, sendo aprovados pelo Minsstra de turela ¢ rattficados polo Governo, ouvndas os mmumecipros abrangidos 3. Na falla de Com:ssties Consultvas Proviuciass & -aplicével com as devides adapiagSes © dispasto non? 5 do artigo anterior 4 Na elaboragio dos planos intermun:cipus apcam-se ‘com as devidas adapiag6es A nfvel ¢ orgircica mmumcipal, as ‘regras previsias para os planos inver-provaneiais ARTIOO 38° (Pareceras das Comustes Consuloens Proven) Os paceveres a emitir pelas Comussdes Consulivas Provinciais relauvamente aos planos muncipats € uvermumerpacs iscidem sobre articulagaa com os cbjecnves, normas © prineipios aphchivess ao mume(pia cu ‘08 murtofpios em causa, defimxtos paloo plans terrtonais provinciais e ntersprovincieis ARTIGOS9* (iaciieagio plo Governe) 1 A catifieagto pelo Govern dos planes provnciass, inist-provmerns, intermumerpals € mumcapare tema por fungio assegurar a sua conformdade com us prmmapais ‘opstes de oxdenamento do tertéro © do urbanismo © demais planos respectivas, de escalio superior que estrverem em causa, bem como com as normas € os pemoipans igs aphedvess 2A reuficagio pode ser parcial, eprovestando apenas a paris confarme os instrumentos do ordenamento do ‘errénio previstes no niimers anterior 3 A falta de ratficagio dos planas fere de nutdade as respectivas norcas ¢direchivas de atureza vinentantvas ARTIGO 6o* apsto« pubbdads) 1 Dover ser registados o:t inscrit0s todos os planos terrors no 6rgte de tutcls 2. Pata serem eficazes em relagio a teeestos, todos os ‘upes de planos terntoriis de amiito nacional, deve ser pubbicsdos em Didino da Repablica I SERIE — N.* 51 — DE 25 DE JUNHO DE 2004 3. Os planos territcnats de Ambite provincial € ‘municapal devem sor publicudos por edital, axnoosi* (erage eremsfa) 1 Os planos termtoriais podem ser sligrados em fungi da evolugo das perspectivas de deseavolvimento econémico € social ¢ de novas principats opcdes cestratégicas aprevadias neste senaido 2. Os planos temtorias de atareaa regulamentar vanculativos para os particulares devem cespeitar um peclode minime de vigéncia [cgalmentc defimde, durants 0 qual eventuns aiteragdes tfm cardcterexcepcional, 10s tormos a regulamentar 3 Os planos terntonais devem ser revistes obngatana- mente no prezo © condagdes previstes nos diplomas regulamenteres aRnGo 2" (Saspensio) Os planos tsmtonats poder, em casos excepconas ¢ quando a sun execugio poxsa por em causa a prossecugio da relevante mteresse pisblio, sor roral ou parcislmente suspensos secgKo in Avalegs arnigo6s* Mataténos) 1 O Governo apresenta, de dois em dois anos, & -Assembleia Nacional um relatéria sobre o estado do ‘ordesameato do ternténo ¢ do urbanesmo, no qual deve ser fatto © balance de exeengto das prmeipais opgGes de ‘ordenamento de territéno & do urbanismo e andlise das ‘cusae ¢graus da sun inexecugdo 2 Os governadores provunciats apresentam, de dors e1n dois anos, a0 depo de tutela relaténos sobre © estado do ‘ordenamento do temténio provineral e do cumprmento dos planes temtontis provinciais. inter-provinciais, intermu- nicipans € respective artcutagio com. os planos directores raumeipats, com parecer das Comssoes Consultivas Provinenis 3 Os admnistradores mumcspais apresentam, de dots fem dows anos, aos reepecuvos governadores provinciais ‘elaténos sobre @ esmdo de cumpamento das 1espacuvos planos duectores mumerpais 1017 ARTICO s+ (Aeqr pankamonte da extcopie dos planet terrors) 1 0 diploma regulamentar deve dispor as demas formas de acompanhamento permanente © avalsagio téensea da geste do cerrit6ria através dos planos semons, camo os seus instrumentos de elergo 2 Deve ser estahelcesdo © geno de modo nctualizado ‘um sistema nacional de dados sobre 0 temnténo, articuledo aogniveis enter-provincias © mumerpal CAPITULO ¥ Disposigdes Transitérias e Fiosis armigo6s* (Funeorarsents da Como nter-odnstenal ‘ds Ondenamtenta do Terr eda Urbana) Enquanto nio for aprovado o regulamento de Suacronamento da Comissio lotersminusierial de ‘Ordenamento do Terntério ¢ do Urbanismo, a mesma fanetona, de acordo com a composigio previsia no argo 46* da presente Tes © segundo instrugées emnndas pelo chefe de Governa ‘ARTIOO 66° (Sumas tranaténa) 1 Enquanto nda forem cnadas as estuturas organicas a nivel local, © Gry teeuico central presia através dos $eu5 servigos cenirais, toda a colaboragdo no seniudo de ‘olimatar as fltas ou msuficréncias de recursos, elaborando com a colaborugio das autondudes provincisis locate, of proyectos ou estudos necessénos, devendo para tal scr

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