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1470 DIÁRIO DA REPÚBLICA

ARTIGO 7.º ARTIGO 2.º


(Entrada em vigor) (Revogação)

O presente Decreto Presidencial entra em vigor no dia É revogada toda a legislação que contrarie o disposto no
1 de Junho de 2013. presente Diploma.
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos ARTIGO 3.º
29 de Maio de 2013. (Dúvidas e omissões)

Publique-se. As dúvidas e omissões suscitadas na interpretação e apli-


cação do presente Decreto Presidencial são resolvidas pelo
Luanda, aos 7 de Junho de 2013.
Presidente da República.
O Presidente da República, JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS. ARTIGO 4.º
(Entrada em vigor)
O presente Diploma entra em vigor na data da sua
Tabela Indiciária e de Vencimentos Base da Carreira do
publicação.
)RUPDGRUGR6LVWHPD1DFLRQDOGH)RUPDomR3UR¿VVLRQDO
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos
Pessoal Técnico Índice 100 = Kz 35.036,97
24 de Abril de 2013.
Grupo Vencimento
Carreira/Categoria Índice Publique-se.
Pessoal Base
Formador Assessor Principal 840 294.310,56
Luanda, aos 7 de Junho de 2013.
Técnico Superior

Formador Primeiro Assessor 760 266.280,98


O Presidente da República, JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS.
Formador Assessor 680 238.251,40

Formador Técnico Superior Principal 540 189.199,64


PLANO ESTRATÉGICO DAS NOVAS
Formador Técnico Superior de 1.ª Classe 480 168.177,46
TECNOLOGIAS AMBIENTAIS
Formador Técnico Superior de 2.ª Classe 420 147.155,28

Formador Técnico Especialista Principal 420 147.155,28


,,1752'8d­2
Formador Técnico Especialista de 1.ª Classe 380 133.140,49
a) Enquadramento
O Ministério do Ambiente é o Departamento Ministerial
Técnico

Formador Técnico Especialista de 2.ª Classe 350 122.629,40


auxiliar do Presidente da República e Titular do Poder
Formador Técnico de 1.ª Classe 320 112.118,31 Executivo que tem por missão propor a formulação, con-
Formador Técnico de 2.ª Classe 260 91.096,13 duzir, executar e controlar a política do Executivo relativa
Formador Técnico de 3.ª Classe 230 80.585,03 ao ambiente numa perspectiva de protecção, preservação e
Formador Técnico Médio Principal de 1.ª Classe 320 112.118,31 conservação da qualidade ambiental, controlo da poluição,
áreas de conservação e valorização do património natural,
Formador Técnico Médio Principal de 2.ª Classe 260 91.096,13
Técnico Médio

bem como a preservação e uso racional dos recursos natu-


Formador Técnico Médio Principal de 3.ª Classe 230 80.585,03
rais renováveis.
Formador Técnico Médio de 1.ª Classe 220 77.081,34 A DNTA — Direcção Nacional de Tecnologias
Formador Técnico Médio de 2.ª Classe 200 70.073,94 Ambientais faz parte dos serviços executivos centrais do
Formador Técnico Médio de 3.ª Classe 180 63.066,55 Ministério do Ambiente, responsável pela promoção e
implementação de tecnologias ambientais. Neste âmbito, a
O Presidente da República, JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS. sua actividade prende-se fundamentalmente com o incen-
tivo, desenvolvimento e orientação de estudos no domínio
das tecnologias ambientais, a promoção do uso das mesmas
Decreto Presidencial n.º 88/13 tecnologias e a monitorização do seu funcionamento e da
de 14 de Junho sua qualidade.
Havendo necessidade de se promover e implementar Com os mecanismos supra referenciados, o Ministério
novas tecnologias ambientais em Angola; do Ambiente pretende adoptar políticas que visem reduzir a
Reconhecendo a importância das novas tecnologias pressão actualmente exercida sobre os recursos naturais e as
DPELHQWDLVSDUDRXVRH¿FLHQWHHVXVWHQWiYHOGDHQHUJLDGD emissões de gases nocivos para à atmosfera, bem como pro-
água e de outros recursos naturais; mover a sustentabilidade, garantir a protecção e a qualidade
do ambiente na República de Angola.
O Presidente da República decreta, nos termos da alí-
Numa época em que cresce o relevo da temática ambien-
nea b) do artigo 120.º e do n.º 1 do artigo 125.º, ambos da
tal na agenda mundial o Executivo angolano pretende para o
Constituição da República de Angola, o seguinte: País uma nova visão de sustentabilidade e um novo posicio-
ARTIGO 1.º namento no quadro internacional relativamente ao uso das
(Aprovação) tecnologias ambientais.
É aprovado o Plano Estratégico das Novas Tecnologias Os programas ministeriais ganham assim uma impor-
Ambientais, anexo ao presente Decreto Presidencial e que tância acrescida, devendo estar alinhados com o contexto
dele é parte integrante. económico, social e ambiental que se vive e com as expec-
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tativas (futuras), assegurando assim a transversalidade Para a implementação das tecnologias ambientais no
inerente ao conceito de desenvolvimento sustentável, fun- contexto angolano é essencial, o envolvimento de alguns
damental para o progresso económico, social e ambiental de actores fundamentais, nomeadamente o Executivo, os for-
cada nação e do mundo. necedores de soluções, os utilizadores de tecnologia, os
Enquanto parte integrante do Executivo Angolano, o investidores, os institutos académicos, as organizações não
Ministério do Ambiente, através da DNTA, apresenta no seu governamentais de carácter ambiental e a sociedade civil.
Plano de acções de educação e promoção das tecnologias c) Visão Estratégica
ambientais, bem como assegurar e monitorar a execução A visão do Ministério do Ambiente sobre as tecnologias
dos programas e projectos de implementação das tecnolo-
ambientais consiste nos seguintes termos:
gias ambientais nos vários sectores da vida económica do
Desenvolver programas e iniciativas que promovem
nosso País.
b) Conceito das Tecnologias Ambientais a difusão das tecnologias ambientais e aplicação
O conceito de tecnologias ambientais engloba tecnolo- junto dos sectores público e privado;
gias, produtos e serviços que geram um valor acrescentado Contribuir para o desenvolvimento sustentável do
superior aos das alternativas convencionais, do ponto de País, nos sectores de importância estratégica,
vista ambiental no que se refere a redução do impacto no tais como: urbanismo e construção, agricultura
DPELHQWHDWUDYpVGRXVRH¿FLHQWHHVXVWHQWiYHOGDHQHUJLD HÀRUHVWDVLQG~VWULDHQHUJLDHiJXDVSHWUyOHRV
da água e de outros recursos. transportes e geologia e minas;
O mercado global das tecnologias ambientais sofreu
Difundir e promover as tecnologias ambientais rele-
um incremento extraordinário nos últimos anos, fruto das
crescentes preocupações sentidas com o ambiente e da vantes para os sectores prioritários;
necessidade de encontrar soluções. Incentivar e suportar a aplicação das tecnologias
Angola, apesar de apresentar um crescimento económico ambientais relevantes para cada sector no con-
excepcional nos últimos anos que a coloca no panorama mun- texto angolano e assegurar a sustentabilidade do
dial, pela relevância no sector petrolífero, deve sobretudo sector em causa.
assegurar a inter-relação das políticas de desenvolvimento O presente Plano tem como suporte jurídico a
económico e social com os princípios de conservação e pre- Constituição da República e a Lei de Bases do Ambiente,
servação ambiental e o uso racional dos recursos naturais
com respaldo legal na Constituição da República de Angola,
de forma a se alcançarem os objectivos do desenvolvimento
nos artigos 16.º, alínea m), no 21.º e no artigo 39.º, enuncia-
sustentável.
Neste âmbito, dado a crescente consciencialização desig- dos de seguida:
nadamente, a nível do País e os compromissos assumidos a ARTIGO 16.º
nível internacional, designadamente, a Convenção Quadro (Recursos naturais)
das Nações Unidas para as Alterações Climáticas/Protocolo Os recursos naturais, sólidos, líquidos ou gasosos exis-
de Quioto e a Convenção de Viena/Protocolo de Montreal, tentes no solo, no subsolo, no mar territorial, na zona
as tecnologias ambientais surgem como um dos caminhos económica exclusiva e na plataforma continental sobre juris-
pelo qual o País deve enveredar de forma a assegurar um dição de Angola, são propriedade do Estado, que determina
futuro mais verde para Angola. as condições para a sua concessão, pesquisa e exploração,
Existem actualmente inúmeras soluções disponíveis no
nos termos da Constituição, da lei e do direito internacional.
domínio das tecnologias ambientais e diversas delas são apli-
cáveis no contexto angolano. A sua implementação permite ARTIGO 21.º
(Tarefas fundamentais do Estado)
DOFDQoDU REMHFWLYRV VLJQL¿FDWLYRV D QtYHO DPELHQWDO FRPR
D RSWLPL]DomR GR XVR GRV UHFXUVRV QDWXUDLV D H¿FLrQFLD Constituem tarefas fundamentais do Estado Angolano:
energética e a garantia de um desenvolvimento sustentável a) (...);
alinhado com o progresso económico que se faz sentir con- b) (...);
tinuamente no País. c) (...);
Grupo de principais agentes d) (...);
e) (...);
f) (...);
g) (...);
h) (...);
i) (...);
j) (...);
k) (...);
l) (...);
m) Promover o desenvolvimento harmonioso e sus-
tentado em todo território nacional, protegendo
o ambiente, os recursos naturais e o património
histórico, cultural e artístico nacional.
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ARTIGO 39.º do País, pretendendo promover o trabalho conjunto entre os


(Direito ao ambiente)
vários ministérios e o sector privado.
1. Todos têm direito de viver num ambiente sadio e não Sinergias
poluído, bem como o dever de o defender e preservar. O cariz transversal e multisectorial da temática ambien-
2. O Estado adopta as medidas necessárias à protecção tal determina que algumas iniciativas a implementar criem
GRDPELHQWHHGDVHVSpFLHVGDÀRUDHGDIDXQDHPWRGRWHU- sinergias entre os vários sectores e que as implicações e van-
ritório nacional, à manutenção do equilíbrio ecológico, à tagens não se limitam apenas num sector.
correcta localização das actividades económicas e à explo- &RQ¿DQoDH&RPSURPLVVR
ração e utilização racional de todos os recursos naturais, no Com o presente Plano, o Ministério pretende garantir a
quadro de um desenvolvimento sustentável e do respeito integração dos aspectos ambientais nos projectos públicos e
pelos direitos das gerações futuras e da preservação das dife- privados, bem como acautelar os compromissos internacio-
rentes espécies. nalmente assumidos.
A nível da Lei de Bases do Ambiente, os fundamentos Continuidade
do presente Plano encontram-se explanados na alínea c) do Uma vez que integra um programa estratégico de longo
artigo 5.º, e no artigo 33.º, expressos a seguir: prazo é necessário garantir que os esforços em prol do desen-
“ARTIGO 5.º volvimento ambiental não se esgotem com o presente Plano
(Objectivos e medidas)
ou em cada uma das iniciativas. Desta forma a continuação
Para a manutenção de um ambiente propício à qualidade e o seguimento das acções a desenvolver são asseguradas
de vida da população é necessária a adopção de medidas que mediante as capacidades que forem criadas nas acções de
visem nomeadamente: formação onde os formados devem replicar os conhecimen-
a) (...); tos adquiridos nas acções de capacitação.
b) (...); e) Eixos e Programas do Plano
c) Garantir o menor impacte ambiental das acções A actuação da DNTA, visa promover políticas no sen-
necessárias ao desenvolvimento do País através tido de prevenir ou mitigar danos ambientais. Os programas
de um correcto ordenamento do território e apli- a serem desenvolvidos podem não abordar a totalidade dos
cação de técnicas e tecnologias adequadas; (...).” problemas ambientais do País. No entanto, podem criar as
“ARTIGO 33.º condições necessárias para atenuar e resolver questões rela-
(Incentivos) cionadas com a saúde humana e melhorar a qualidade de
O Governo deve criar incentivos económicos ou de outra vida das populações.
natureza com vista a encorajar a utilização de tecnologias, As acções propostas prevêem um período de 5 anos de
processos produtivos e recursos naturais de acordo com o observância considerando o marco inicial o ano de 2012. No
espírito do desenvolvimento sustentável.” contexto actual, a complexidade no capítulo da execução se
Assente nos fundamentos legais supracitados, o Ministério DSUHVHQWDFRPRXPGHVD¿RHQRUPHSHORTXHHYHQWXDOPHQWH
GR $PELHQWH GH¿QH FRPR SULRULGDGHV HVWUDWpJLFDV QR VHX determinadas acções não se esgotam neste período.
âmbito de actuação actividades que visam: As acções propostas prevêem um período de 5 anos de
1. Promover as tecnologias ambientais no País; observância considerando o marco inicial o ano de 2012. No
2. Incentivar o investimento em tecnologias ambientais e contexto actual, a complexidade no capítulo da execução
a sua implementação. VH DSUHVHQWD FRPR XP GHVD¿R HQRUPH SHOR TXH HYHQWXDO-
d) Princípios Orientadores do Plano mente determinadas acções não se esgotam neste período,
O Ministério do Ambiente tem a responsabilidade de devendo contudo serem continuadas e actualizadas no Plano
difundir as tecnologias ambientais em Angola e de incen- D GH¿QLU D ORQJR SUD]R PHGLDQWH D HVWUDWpJLD GH VXVWHQWD-
tivar a sua implementação e correcta utilização. Para tal, bilidade assente basicamente nas acções de formação e de
é fundamental o seguimento de determinados princípios sensibilização.
orientadores a saber: Os programas propostos neste Plano são apresentados de
Conformidade IRUPDDJUHJDGDWHQGRVLGRGH¿QLGRVGRLVHL[RVGHDFWXDomR
'HIRUPDDVROXFLRQDURVFRQVWUDQJLPHQWRVHVSHFt¿FRV sendo o primeiro eixo referente às tecnologias ambientais
GR 3DtV R 0LQLVWpULR GR$PELHQWH SUHWHQGH LGHQWL¿FDU DV com dois programas e o segundo eixo que tem a ver com
tecnologias adequadas à resolução ou mitigação desses mes- a abordagem sectorial comportando seis programas, assim
mos constrangimentos, e não a mera adopção de quaisquer descriminados:
tecnologias ambientais. 1. Eixo Transversal (ET)
Cooperação O Eixo Transversal tem como objectivo principal a
Dada a transversalidade da temática ambiental, este pro- promoção, divulgação, sensibilização e incentivo à imple-
grama está em consonância com os objectivos estratégicos mentação de tecnologias ambientais em Angola.
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Programa ET. 1.1: Promoção das Tecnologias Programa ET2: Incentivos ao Investimento em
Ambientais Tecnologias Ambientais
2REMHFWLYRGR3ODQRFRPHVWDDFWLYLGDGHpGHLGHQWL¿FDU É objectivo deste Programa dar ênfase a importância da
as tecnologias ambientais adequadas ao contexto angolano e existência de condições propícias ao investimento em tec-
divulgá-las, garantindo o acesso a informação sobre as refe- nologias ambientais por parte de empresas angolanas ou
ridas tecnologias. estrangeiras de forma a fomentar a implementação das refe-
A implementação das tecnologias ambientais é fun- ridas tecnologias e a expansão do sector em Angola.
damental para o desenvolvimento sustentável do País e é Neste âmbito, incumbe ao Ministério do Ambiente, atra-
indispensável que haja informação disponível sobre as mes- vés do presente Plano, elaborar um pacote de incentivos em
mas e que esta informação seja promovida e divulgada, de colaboração com o Ministério das Finanças para animar
empresas fornecedoras de tecnologias ambientais a investi-
forma a garantir que qualquer agente interessado seja uma
rem no mercado angolano.
empresa, uma organização não governamental ou um poten-
Neste sentido a DNTA, deve:
cial investidor, tenham acesso a informação.
Promover a criação de condições institucionais
No âmbito da presente actividade a DNTA, deve:
para a implementação efectiva de tecnologias
Desenvolver campanhas de informação através de
ambientais em Angola, elaborando propostas de
diferentes canais de comunicação de forma a
regulamentação no âmbito de diversos sectores
tornar conhecidas as tecnologias ambientais
de actividade.
junto dos vários agentes da sociedade angolana.
Constituem no âmbito deste Programa, as seguintes
Tal campanha deve atrair a atenção dos vários
iniciativas:
agentes da sociedade sobre o tema;
Iniciativa ET2.1: Estudo de Apoio ao Investimento;
Desenvolver programas de sensibilização e formação ,QLFLDWLYD(7&HUWL¿FDomR$PELHQWDO
a nível de escolas e comunidades no sentido de Iniciativa ET2.3: Regulamentação na área de Tecno-
passar mensagens relevantes acerca da temática logias Ambientais.
das tecnologias ambientais e a propiciar altera- 2. Eixo Sectorial (ES)
ção aos costumes, cuja prática tende a contrariar O eixo sectorial visa promover e implementar as tecno-
os princípios da boa convivência num ambiente logias ambientais em cada sector relevante de actividade
sadio no seio das populações, no interesse de económica como por exemplo no sector de urbanismo e
promover hábitos mais saudáveis assentes nos FRQVWUXomRDJULFXOWXUDHÀRUHVWDVLQG~VWULDHQHUJLDHiJXDV
princípios da sustentabilidade. petróleos, transporte e o sector da geologia e minas.
Criar uma zona de partilha de informação e ligação Baseando-se nos eixos referidos anteriormente, foram
entre as várias entidades relacionadas com o LGHQWL¿FDGRVSURJUDPDVLQLFLDWLYDVHSULQFLSDLVDFo}HVTXH
tema das tecnologias ambientais. Desta forma, são implementadas em cada sector.
a atenção despertada através da campanha de D 3URJUDPD(66HFWRUGR8UEDQLVPRH&RQVWUXomR
informação nos órgãos de informação encontram O presente Programa tem como objectivo promover
respostas na contínua difusão de mensagens e as Tecnologias Ambientais no sector do Urbanismo e da
no permanente acesso a notícia como meio de Construção, nas vertentes arquitectónica de materiais de
instrução e educação. construção de maneira a contribuir para o desenvolvimento
Promover a adesão do País a um índice internacio- de cidades sustentáveis.
Sendo um dos vértices fundamentais, em qualquer meio
nal de sustentabilidade de modo a garantir o
urbano, os edifícios são claramente os alvos principais desta
alinhamento e permitir a comparação do desen-
abordagem visando a adopção das tecnologias ambientais no
volvimento ambiental em Angola com o de
sector do urbanismo e da construção.
outros países.
Neste contexto a presente estratégia, pretende imple-
Constituem no âmbito deste Programa, as seguintes
PHQWDU XPD LQLFLDWLYD UHODFLRQDGD FRP D H¿FLrQFLD GRV
iniciativas: edifícios e que passa pela selecção de um edifício público
Iniciativa ET1.1: Campanha de Sensibilização em para substituição das lâmpadas normais por lâmpadas de
Angola; baixo consumo e para implementação de painéis solares
Iniciativa ET1.2: Formação para Novos Hábitos Sus- para a produção de energia.
tentáveis; A concretização destas medidas comprova a viabilidade
Iniciativa ET1.3: Portal das Tecnologias Ambientais; prática das soluções propostas conformando assim um novo
Iniciativa ET1.4: Adesão ao índice Internacional de quadro sobre os benefícios provindos da natureza sem danos.
Sustentabilidade. Neste sentido, a DNTA deve:
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Promover junto das entidades do sector o conceito Iniciativa ES 2.1: Tecnologias Ambientais na Gestão
GDFHUWL¿FDomRDPELHQWDOGRVHGLItFLRVHQTXDQWR Florestal;
incentivo à aplicação de tecnologias segundo Iniciativa ES 2.2: Tecnologias Ambientais para Pro-
padrões reconhecidos internacionalmente, com dutividade Agrícola.
o objectivo de difundir a implementação de tec- c) Programa ES 3: Tecnologias Ambientais no Sector
nologias ambientais introduzidas nas habitações da Indústria
em Angola através da sua inclusão nos progra- A indústria foi e ainda continua a ser o motor indis-
mas habitacionais em curso e futuros. pensável para o crescimento económico do nosso País.
Desta forma, não só é garantida a utilização efectiva de No entanto, uma vez que não existem processos indus-
tecnologias ambientais num elevado número de construções triais totalmente limpos, o desenvolvimento deste sector
habitacionais e colhidos os benefícios ambientais, sociais pressupõe sempre algum grau de degradação do ambiente,
e económicos decorrentes, como também a população se decorrente das emissões industriais, dos resíduos produzidos
aproxima do conceito das tecnologias ambientais, que passa e da pressão exercida sobre os recursos naturais utilizados
a constar da sua vivência quotidiana. como matéria-prima.
Constituem no âmbito deste programa as seguintes Porém, é possível minimizar esses efeitos negativos,
iniciativas: adaptando um modelo de desenvolvimento industrial que
,QLFLDWLYD(6(GLItFLRV(¿FLHQWHV permite produzir mais e melhor, consumir menos recursos e
Iniciativa ES 1.2: Casa Ecológica. poluir menos. Neste quadro, torna-se importante promover
b) Programa ES 2: Sector da Agricultura e Florestas programas sobre o uso das tecnologias ambientais, relevan-
Agricultura é uma actividade económica intrinsecamente tes sobretudo no que toca a mitigação da poluição industrial.
dependente da disponibilidade de recursos naturais. Se por Enquanto actividade industrial primordial da economia
um lado necessita destes e sofre com a pressão exercida angolana, o sector petrolífero surge neste âmbito como linha
sobre os mesmos em prol do desenvolvimento económico, de actuação inegável dada a sua extrema relevância estraté-
por outro lado também ela contribui para que esta pressão gica para o País e a sua elevada responsabilidade ao nível dos
ocorra. A sua importância a nível da modelação dos espaços impactos negativos no ambiente. Como tal, importa promo-
naturais e da manutenção de determinados habitats é contra- ver as tecnologias ambientais passíveis de adoptar soluções
balançada pelo impacto negativo que pode ter na qualidade de mitigação destes mesmos impactos, de forma a não com-
do ambiente e dos recursos naturais como o solo a água e o prometer o crescimento económico do País, mas garantindo
ar. a sustentabilidade do seu desenvolvimento futuro.
1R TXH GL] UHVSHLWR jV ÀRUHVWDV$QJROD DSUHVHQWD XP
Promover junto das entidades do sector industrial, do
SDWULPyQLRÀRUHVWDOTXDVH~QLFRQDUHJLmRTXHDVHUH[SOR-
sector petrolífero e restantes indústrias presentes no quadro
rado de forma sustentável, pode constituir uma base para o
económico angolano das tecnologias adequadas à mitigação
desenvolvimento económico, social e ambiental do País.
da poluição industrial em Angola, através de acções de for-
Neste contexto, torna-se importante a introdução de
mação e sensibilização.
tecnologias ambientais que suportem o desenvolvimento
No contexto do sector industrial, é também relevante
VXVWHQWiYHO D QtYHO GD DJULFXOWXUD H GDV ÀRUHVWDV (VWDV
a criação de indústrias de reciclagem, de modo a poten-
focam-se quer ao nível da gestão sustentável dos espaços
ciar o tratamento, o reaproveitamento e valorização dos
DJUtFRODV H ÀRUHVWDLV FRPR DR QtYHO GR DSURYHLWDPHQWR GH
vários tipos de resíduos produzidos nos diversos secto-
recursos, nomeadamente a água.
res — industrial, comercial e residencial. Assim sendo, são
Neste contexto, torna-se importante a introdução de
desenvolvidos esforços em conjunto com os órgãos com-
tecnologias ambientais que suportem o desenvolvimento
VXVWHQWiYHO D QtYHO GD DJULFXOWXUD H GDV ÀRUHVWDV (VWDV petentes para a regulamentação e execução de medidas no
focam-se quer ao nível da gestão sustentável dos espaços sector industrial, para que estas indústrias sejam criadas.
DJUtFRODV H ÀRUHVWDLV FRPR DR QtYHO GR DSURYHLWDPHQWR GH O papel da Direcção Nacional de Tecnologias Ambientais,
recursos, nomeadamente a água. GHYH SDVVDU IXQGDPHQWDOPHQWH SHOD LGHQWL¿FDomR GDV WHF-
Para possibilitar a divulgação e implementação ade- nologias ambientais adequadas à implementação de tais
quada de tecnologias ambientais apropriadas a este sector, indústrias, pela promoção das mesmas e pelo desenvolvi-
cabe a DNTA: mento de acções de formação, incentivando desta forma a
Desenvolver iniciativas de promoção das mesmas, inte- criação de indústrias de reciclagem em Angola.
ragindo com os órgãos governamentais adequados e com os Constituem no âmbito deste Programa, as seguintes
agentes do sector no sentido de os sensibilizar e de os apoiar iniciativas:
na implementação efectiva das referidas tecnologias. Iniciativas ES 3.1: Tecnologias Ambientais para a
Constituem no âmbito deste programa as seguintes Monitorização e Mitigação da Poluição Indus-
iniciativas: trial;
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Iniciativa ES 3.2: Incentivo à Criação de Indústrias a sustentabilidade do sistema de transportes a desenvolver e


de Reciclagem. sobretudo os de menor impacto para o ambiente.
d) Programa ES 4: Tecnologias Ambientais no Sector Assim, compete a DNTA a elaboração de um estudo
da Energia e Águas sobre a implementação das tecnologias ambientais nos
Tal como o sector industrial, também o sector da energia transportes urbanos e regionais. Este estudo deve contribuir
e águas, tem um papel crucial no desenvolvimento social e para a promoção das tecnologias ambientais adequadas ao
económico de um País. No entanto, a produção, distribuição sector em causa, realçando as suas vantagens e a sua impor-
e utilização de energia provocam diversos impactos nega- tância no quadro da recuperação e modernização do sistema
tivos no ambiente, nomeadamente, às emissões de gases de transporte nacional.
nocivos para a atmosfera. Constitui no âmbito deste Programa, a seguinte iniciativa:
No contexto do sector da energia e águas, a DNTA, con- Iniciativa ES 6.1: Estudo das Tecnologias Ambientais
sidera duas linhas de actuação para os próximos 5 anos, isto nos Transportes Urbanos e Regionais.
é, as energias renováveis e os biocombustíveis. II. Implementação do Plano
Energias Renováveis: estas surgem como um vector de 1. Eixo Transversal (ET)
mudança do paradigma energético. Esta mudança torna-se Iniciativa ET.1: Campanha de Sensibilização em Angola
fundamental não apenas na perspectiva ambiental, uma vez A presente iniciativa consiste na criação de uma campa-
que a utilização de fontes renováveis para produção de ener- nha através de diferentes canais de comunicação, de forma a
gia contribui intensamente para a redução das emissões de difundir o conceito de tecnologias ambientais e a sua aplica-
gases nocivos para o ambiente, como na perspectiva estra- ção entre os agentes da sociedade angolana.
tégica, reduzindo a dependência energética face ao sector Para tal, devem ser utilizados diversos meios de comu-
SHWUROtIHUR H SHUPLWLQGR D UHFRQ¿JXUDomR GD PDWUL] HQHU- nicação, entre os quais a televisão, rádio, jornais, internet e
gética nacional pelo aproveitamento dos recursos naturais eventos públicos.
existentes. A nível da televisão, deve-se estabelecer uma parceria
Biocombustíveis: por sua vez a aposta no desenvolvi- com uma empresa de marketing e imagem com o objectivo
mento dos biocombustíveis visa também reduzir o impacto de desenvolver um spot televisivo dirigido à população e às
ambiental provocado pela utilização constante de com- empresas, apresentando o conceito de sustentabilidade, evi-
bustíveis fósseis e a dependência energética face ao sector denciando algumas tecnologias ambientais fundamentais e
petrolífero, ao mesmo tempo que potencia o desenvolvi- as vantagens da sua aplicação no contexto angolano.
mento de outros sectores, como o agrícola. Ainda no âmbito televisivo e da parceria supracitada,
Constitui no âmbito deste Programa a iniciativa seguinte: deve-se desenvolver um documentário cujo tema esteja rela-
Iniciativa ES 4.1: Promoção das Energias Renová- cionado com as tecnologias ambientais, o qual deve servir
veis. como instrumento visual de acompanhamento do presente
e) Programa ES 5: Tecnologias Ambientais no Sector Plano, possibilitando desta forma a difusão do papel e do
dos Petróleos conceito de tecnologias ambientais e das suas vantagens, no
O Sector dos Petróleos é um sector de vanguarda da âmbito de acções de informação e sensibilização.
economia do País e sendo o que mais contribui para o PIB No que diz respeito à internet, o desenvolvimento
(Produto Interno Bruto), no entanto é do conhecimento geral do portal, deve, no âmbito da iniciativa ET 1.2., ser ade-
que os combustíveis fósseis são energias não renováveis. quadamente apresentado e publicitado, garantindo o seu
Para o efeito, o Ministério do Ambiente deve trabalhar conhecimento por parte dos agentes interessados e o seu
HPFRQMXQWRFRPR0LQLVWpULRGRV3HWUyOHRVQDLGHQWL¿FDomR entendimento enquanto zona de partilha de informação e
das energias alternativas. ligação entre todas as entidades envolvidas com a problemá-
Constitui no âmbito deste Programa, a seguinte iniciativa: tica da sustentabilidade.
Iniciativa ES 5.1: Promoção dos Biocombustíveis. A nível de eventos públicos, deve-se estabelecer parce-
f) Programa ES 6: Tecnologias Ambientais no Sector rias com empresas capazes de organizar eventos de acordo
dos Transportes com os objectivos estratégicos do Ministério do Ambiente.
O sector dos transportes é um dos ramos que mais cresce As mesmas devem, de uma forma geral, procurar jun-
e se desenvolve em Angola, derivado da devastação que as tar e promover as sinergias internacionais já existentes.
infra-estruturas sofreram ao longo da guerra, sendo por isso Enquadram-se neste contexto a realização do Fórum de
GH¿QLGRFRPRSULRULGDGHHVWUDWpJLFDQDFLRQDO Sustentabilidade e da Feira de Tecnologias Ambientais.
Neste âmbito, Angola almeja não apenas a reabilitação Com a organização de feiras subordinadas à temática das
das infra-estruturas mas também a sua modernização. Dada tecnologias ambientais é de importância vital para a divul-
a actualidade da temática ambiental, a modernização das gação deste tipo de tecnologias no País e para a atracção de
infra-estruturas de transportes deve necessariamente passar empresas estrangeiras que operam nesta área para o mer-
pela implementação de tecnologias ambientais que garantam cado angolano. Além disso, tem um grande impacto a nível
1476 DIÁRIO DA REPÚBLICA

da visibilidade quer da acção do Ministério do Ambiente a Distribuir as brochuras promocionais junto das pessoas
nível interno, quer do posicionamento de Angola no con- a quem se destinam, isoladamente ou em consonância com
texto ambiental a nível internacional. Por estes motivos é outros eventos (como a Feira ou acções de formação).
uma vez mais fulcral a selecção de um parceiro adequado Marcos
para garantir o sucesso da iniciativa. Lançamento do spot televisivo.
A nível das actividades a desempenhar, o papel da Lançamento do documentário.
Direcção Nacional de Tecnologias Ambientais, passa pela Apresentação do portal das Tecnologias Ambientais.
GH¿QLomRGRVREMHFWLYRVHVWUDWpJLFRVGDIHLUDHSHORDOLQKD- Apresentação das Feiras de Tecnologias Ambientais.
mento dos conteúdos e mensagens a transmitir com a empresa Referências das Tecnologias Ambientais consideradas
encarregue da organização do evento. As actividades ope- na iniciativa
racionais relacionadas com a feira estão exclusivamente a Todas as Tecnologias Ambientais consideradas relevan-
cargo das empresas mas com o acompanhamento perma- tes no contexto angolano.
nente da DNTA, quer a nível da validação e dos conteúdos a Resultados Esperados
produzir no âmbito do evento (imagem, brochura, convites, Parceiros sensibilizados nomeadamente os sectores
etc.) bem como a nível do relatório periódico sobre as acti- público e privado e as organizações da sociedade civil.
vidades preparatórias de cada evento. Promovida e criadas as oportunidades de investimento
A DNTA deve ainda produzir brochuras promocio- de empresas nacionais e estrangeiras.
nais destinadas as crianças em idade escolar, funcionários Iniciativa ET 1.2: Formação para Novos Hábitos
públicos, trabalhadores das diferentes indústrias, cidadãos Sustentáveis
comuns, promovendo as tecnologias ambientais de forma Grande parte do desenvolvimento sustentável de um país
adequada a cada grupo alvo. decorre não apenas das infra-estruturas que o constituem e
Actividades a Desenvolver no âmbito da Iniciativa das tecnologias adoptadas a nível dos sectores da economia,
A Nível da Televisão mas também das pessoas que nele habitam. Neste contexto,
'H¿QLURVREMHFWLYRVHVWUDWpJLFRVGRVSRWWHOHYLVLYRHGR é importante promover as tecnologias ambientais através de
documentário. programas que visem a sensibilização e educação das popu-
'H¿QLUS~EOLFRDOYRSDUDRVVSRWVWHOHYLVLYRV lações urbanas.
Seleccionar temas a promover e abordagens de acordo Para tal, o Ministério do Ambiente, considera (4) qua-
com o público-alvo. tro tipos de público-alvo: os funcionários públicos, as
'H¿QLU RV FRQWH~GRV H PHQVDJHQV D WUDQVPLWLU QR VSRW comunidades, as escolas e as empresas. Para cada um des-
televisivo e no documentário. tes público-alvo, a Direcção Nacional de Tecnologias
,GHQWL¿FDU H VHOHFFLRQDU SDUFHLUR SDUD D UHDOL]DomR GR $PELHQWDLV GHYH GHVHQYROYHU XP SURJUDPD HVSHFt¿FR
spot televisivo e do documentário. de formação de modo a ir ao encontro da realidade vivida
Acompanhar a realização do spot televisivo e do pelos destinatários da formação e promover as tecnologias
documentário pelo parceiro seleccionado. ambientais relevantes no âmbito dessa realidade.
Coordenar o lançamento público do spot televisivo e do Os funcionários públicos surgem como um grupo chave
documentário. ao qual deve ser dada formação a nível ambiental, uma vez
Utilizar o spot televisivo e o documentário enquanto ins- que constituem um grupo de relevo na sociedade angolana
trumento promocional recorrente. e pode dar o exemplo a nível familiar da sua comunidade e
A nível da Internet da restante sociedade. Tratando-se de pessoas com educação
Apresentar e publicitar o portal da Direcção Nacional de média ou superior os temas a focar podem ser mais desen-
Tecnologias Ambientais (âmbito da iniciativa ET 1.2). volvidos e aprofundados.
Na Feira de Tecnologias Ambientais (adaptável a 3DUD D UHFRQ¿JXUDomR GRV KiELWRV TXRWLGLDQRV DR QtYHO
outros eventos públicos): das comunidades devem implementar um programa de sen-
'H¿QLURVREMHFWLYRVHVWUDWpJLFRVGD)HLUD sibilização que envolva as pessoas e que foque temas do
'H¿QLURVFRQWH~GRVHPHQVDJHQVDWUDQVPLWLUQD)HLUD seu quotidiano de modo a que o impacto da introdução das
,GHQWL¿FDUHVHOHFFLRQDUSDUFHLURVSDUDDRUJDQL]DomRGD tecnologias ambientais seja facilmente compreendido. Tal
Feira. programa deve incluir não só a formação para a transmis-
Acompanhar a organização da Feira pelo parceiro são de conhecimentos relativos às tecnologias ambientais
seleccionado. passíveis de serem implementadas na comunidade em causa
Brochuras Promocionais como também outras actividades mais interactivas, com o
'H¿QLUS~EOLFRDOYRSDUDDVEURFKXUDVSURPRFLRQDLV propósito de dinamizar a população para a interiorização dos
Seleccionar temas a promover e abordagem de acordo novos hábitos conducentes a uma vivência sustentável.
com o público-alvo. 1RkPELWRHVFRODURREMHFWLYRSDVVDSHODUHFRQ¿JXUDomR
Criar as brochuras promocionais. dos mesmos hábitos desde o primeiro nível de escolari-
I SÉRIE — N.º 112 — DE 14 DE JUNHO DE 2013 1477

dade, visando por um lado, a consciencialização antecipada zona de partilha de informação e ligação entre todas as enti-
GDV FULDQoDV H MRYHQV H SRU RXWUR ODGR D LQÀXrQFLD GHVWHV dades relacionadas com a problemática da sustentabilidade.
no meio familiar. Também neste contexto o programa deve O referido Portal deve incluir:
incluir não só a formação concreta em temas mais simples e Zona de promoção das sinergias relacionadas com as tec-
de fácil aplicação, como as tecnologias destinadas a separa- nologias ambientais, nomeadamente a Base de Dados das
ção e reciclagem de resíduos, como também actividades de Tecnologias Ambientais relevantes no contexto angolano e
dinamização e de aprendizagem interactiva no que diz res- a base de dados dos fornecedores de tecnologias ambientais
peito às tecnologias ambientais. recomendadas/homologadas pelo Ministério do Ambiente.
A formação a ser prestada aos trabalhadores industriais Indicadores de sustentabilidade.
deve ser desenvolvida no quadro do programa relativo à Notícias relevantes acerca da temática das tecnologias
indústria em causa, uma vez que as tecnologias ambientais ambientais Campanhas no âmbito da temática das tecnolo-
DDERUGDUVmRPDLVHVSHFt¿FDVHYLVDPDDSOLFDomRFRQFUHWD gias ambientais.
jLQG~VWULDHQmRWDQWRDUHGH¿QLomRGHKiELWRV1RHQWDQWR Legislação no âmbito da temática das tecnologias
HVVDV IRUPDo}HV HVSHFt¿FDV GHYHP VHU FRPSOHPHQWDGDV ambientais.
com um módulo mais geral de introdução ao conceito das Para a realização dessa iniciativa, a DNTA deve estabe-
tecnologias ambientais e à importância da adopção de hábi- lecer parceria com uma empresa de produção e manutenção
tos conducentes a um estilo de vida mais sustentável. de espaços Web para a criação do portal das tecnologias
Actividade a desenvolver no âmbito da iniciativa ambientais. A criação de um site enquanto meio formal
'H¿QLUJUXSRVDOYRVSDUDRSURJUDPDGHIRUPDomR de divulgação das tecnologias ambientais pretende asse-
Desenvolver programas de formação de acordo com o gurar o permanente acesso a informação e a continuidade
grupo-alvo em causa. na temática das tecnologias ambientais. Uma vez que este
Seleccionar entidades governamentais, comunidades e é o principal meio de comunicação do trabalho desenvol-
escolas para aplicar o programa de formação num determi- vido e promovido pela Direcção Nacional das Tecnologias
nado período de tempo. Ambientais, é fulcral a selecção de um parceiro adequado
Leccionar o programa de formação desenvolvido nos para garantir o sucesso da iniciativa.
sítios seleccionados no período determinado. As actividades a serem desenvolvidas focar-se-ão na
Marcos GH¿QLomRGRVREMHFWLYRVHVWUDWpJLFRVGRVLWHEHPFRPRGRV
Criação do programa de formação.
conteúdos e mensagens que se pretendem transmitir. Deve
Finalização do primeiro ciclo de formação junto dos gru-
VHULGHQWL¿FDGRHVHOHFFLRQDGRXPSDUFHLURDFDUJRGHTXHP
pos seleccionados.
¿FDDPDQXWHQomRGRVLWH
Referências das Tecnologias Ambientais consideradas
A DNTA deve acompanhar permanentemente este
na iniciativa
desenvolvimento, quer através da avaliação dos conteúdos
Tecnologias Ambientais para aplicação habitacional,
como painéis solares, lâmpadas de baixo consumo, sistemas a produzir no âmbito do site (imagem, formato, periodici-
para aproveitamento de água, dispositivos para poupança de dade, etc.) como a nível do relatório periódico formal acerca
água e electricidade, entre outros. do desenvolvimento em causa. Posteriormente, com o lança-
Tecnologias Ambientais de separação e reciclagem de PHQWRGRVLWHpUHVSRQViYHOSHODGH¿QLomRGRVFRQWH~GRVD
resíduos. divulgar/publicar e pelo acompanhamento da actualização e
Tecnologias Ambientais no âmbito do sector energético, edição do mesmo.
como os vários tipos de energias renováveis aplicáveis no Actividades a desenvolver no âmbito da iniciativa
contexto angolano e os biocombustíveis. 'H¿QLUREMHFWLYRVHVWUDWpJLFRVGRVLWH
Tecnologias Ambientais no âmbito dos transportes regio- 'H¿QLURVFRQWH~GRVHPHQVDJHQVDWUDQVPLWLU
nais, como veículos híbridos, bem como a promoção da ,GHQWL¿FDUHVHOHFFLRQDURSDUFHLURSDUDVXDLPSOHPHQWDomR
utilização dos transportes públicos como opção valorizada Acompanhar o seu desenvolvimento.
em comparação com viatura particular.
Lançar publicamente o site e publicitá-lo.
Resultados Esperados
Acompanhar periodicamente a actualização e edição do
Melhor conhecimento das tecnologias ambientais nas
site pelo parceiro seleccionado.
escolas e nas comunidades.
Divulgada e transmitidas as matérias associadas a este Marcos
tema nas universidades. Apresentação do Portal das Tecnologias Ambientais.
Iniciativa ET 1.3: Portal da Direcção Nacional de Referência das Tecnologias Ambientais consideradas
Tecnologias Ambientais na iniciativa
A presente iniciativa visa a criação do portal on-line da Todas as tecnologias ambientais consideradas relevantes
Direcção Nacional das Tecnologias Ambientais enquanto no contexto angolano.
1478 DIÁRIO DA REPÚBLICA

Resultado Esperado Neste âmbito, deve desenvolver estudos para apoio ao


Promovida a vários níveis e meios de comunicação investimento. Nestes estudos devem ser considerados os
social matérias ligadas as tecnologias ambientais. LQFHQWLYRVDRLQYHVWLPHQWRHQTXDQWRHVWtPXORV¿QDQFHLURV
Iniciativa ET 1.4: Adesão aos indicadores ou de outro tipo para atrair investidores.
Internacionais de Sustentabilidade Para desenvolver os estudos, são investigados tipos de
Para garantir a aplicação do conceito de desenvolvi- incentivos existentes noutros países, e avaliar a viabilidade
mento sustentável, é essencial estabelecer um conjunto de da adopção de incentivos semelhantes no contexto angolano.
indicadores, objectivos e metas que permitam avaliar o Actividades a desenvolver no âmbito da iniciativa
desempenho do País em matéria de sustentabilidade. Dada ,GHQWL¿FDUWLSRVGHLQFHQWLYRVQRFRQWH[WRGDVWHFQROR-
a vertente tecnológica desta abordagem, enquanto metodo- gias ambientais existentes noutros países.
logia técnica de avaliação do desenvolvimento sustentável, Avaliar a viabilidade da aplicação desses incentivos no
é competência da DNTA garantir a adopção de indicadores contexto angolano.
adequados para esta avaliação. $QDOLVDU ¿QDQFHLUDPHQWH D DGRSomR GRV LQFHQWL-
Assim, deve a DNTA estudar os indicadores e índices de vos e das taxas seleccionadas para potencial adopção em
sustentabilidade utilizados a nível internacional, de modo a Angola, entendendo as taxas enquanto receitas e os incen-
seleccionar aquele que reconheça como mais adequado. tivos enquanto custos do ponto de vista das tecnologias
Posteriormente, cabe a esta Direcção promover e incen- ambientais.
tivar a adesão de Angola a este índice junto da entidade Elaborar um estudo que contemple os pontos anterior-
UHVSRQViYHO SHOD GH¿QLomR H PRQLWRUL]DomR GRV LQGLFDGR- mente referidos e que sustente a adopção de incentivos e de
res ambientais e de sustentabilidade. Neste âmbito, deve não taxas ambientais e as suas motivações ambientais, económi-
DSHQDVLGHQWL¿FDURtQGLFHVHOHFFLRQDGRHRVLQGLFDGRUHVTXH cas e sociais.
o compõem, como apresentar as razões para a escolha de tal Promover o estudo junto das entidades competentes e do
índice como indicador para adopção em Angola, nomeada- público em geral.
mente as evidências internacionais e as vantagens aportadas Marco
do ponto de vista de monitorização do desenvolvimento sus- Publicação do estudo sobre apoio ao investimento.
tentável nacional. Referência das Tecnologias Ambientais consideradas
Através da adesão a um índice internacional de susten- na iniciativa
tabilidade, os indicadores ambientais monitorizados em Todas as tecnologias ambientais consideradas relevantes
Angola são reconhecidos a nível internacional e permitirão no contexto angolano.
a comparação do desempenho ambiental nacional com os de Resultados esperados
outros países. Melhorada a credibilidade junto de investidores estrangeiros.
Actividades a desenvolver no âmbito da iniciativa Optimizadas as condições de apoio ao investimento.
,GHQWL¿FDUHHVWXGDULQGLFDGRUHVHtQGLFHGHVXVWHQWDELOL-
Criadas as condições do aumento de receitas para o
dade utilizados a nível internacional.
Ministério do Ambiente.
Avaliar os indicadores e índices supracitados consoante
,QLFLDWLYD(7(VWXGRH&HUWL¿FDomR$PELHQWDOGH
o contexto angolano e as evidências internacionais.
Tecnologias Ambientais
Seleccionar o índice de sustentabilidade ao qual Angola
$FHUWL¿FDomRDPELHQWDOGHIRUQHFHGRUHVHSURGXWRVQR
deve aderir.
Promover a adesão a esse índice junto da entidade compe- âmbito de tecnologias ambientais é um dos mecanismos
WHQWHQRkPELWRGDGH¿QLomRHPRQLWRUL]DomRGHLQGLFDGRUHV mais utilizados para a promoção do investimento neste sec-
ambientais reforçando a relevância internacional do índice tor, uma vez que constitui uma garantia da qualidade dos
escolhido e as vantagens que a adesão ao mesmo trará. equipamentos fornecidos e dos serviços prestados no âmbito
Marco das tecnologias ambientais.
Início da promoção para a adesão ao índice internacional Enquanto entidade promotora das tecnologias ambien-
de sustentabilidade.
tais e do investimento nas mesmas, compete à Direcção
Resultados Esperados
Nacional de Tecnologias Ambientais, impulsionar em coor-
'H¿QLGDDEDVHGHFRPSDUDomRFRPRXWURVSDtVHV
Melhorado o conhecimento sobre o desempenho ambien- denação com a entidade competente a implementação de um
tal de Angola. VLVWHPD GH FHUWL¿FDomR DPELHQWDO HP$QJROD TXH GLVWLQJD
Iniciativa ET 2.1: Estudo de Apoio ao Investimento produtos e empresas no âmbito das tecnologias ambientais.
Um dos principais constrangimentos à expansão do mer- Para tal, deve elaborar um estudo sobre o conceito da
cado de tecnologias ambientais é a falta de investimento no FHUWL¿FDomRDPELHQWDO(VWHHVWXGRGHYHH[SOLFDURFRQFHLWR
sector. Enquanto entidade promotora destas tecnologias, GDFHUWL¿FDomRGH7HFQRORJLDV$PELHQWDLVHDSUHVHQWDUFDVRV
compete a Direcção Nacional de Tecnologias Ambientais, de sucesso enquanto exemplo a nível internacional como o
estudar e avaliar o potencial investimento nas mesmas. “LEED — Leadeship in Energy and Environmental Design,
I SÉRIE — N.º 112 — DE 14 DE JUNHO DE 2013 1479

Energy Star, Green Seal” entre outros. Deve também evi- Marco
denciar a importância da adopção de um sistema deste tipo Criação de regulamentação na área das tecnologias
HP$QJRODHLGHQWL¿FDUGHVGHORJRHQWLGDGHVTXHRSHUDPQD ambientais.
área e com as quais podem ser desenvolvidas parcerias para Resultado esperado
criação do sistema em causa. Criação das condições que permitem um funcionamento
O estudo elaborado deve ser publicado e divulgado junto H¿FLHQWHQDiUHDGDV7HFQRORJLDV$PELHQWDLV
do sector público, como empresarial. 1. Eixo Sectorial (ES)
Actividades a desenvolver no âmbito da iniciativa (66HFWRUGR8UEDQLVPRH&RQVWUXomR
(VWXGDU R FRQFHLWR GH FHUWL¿FDomR H KRPRORJDomR GRV ,QLFLDWLYD(6(GLItFLRV(¿FLHQWHV
produtos e empresas. A presente iniciativa integra diversas actividades condu-
,GHQWL¿FDU H DQDOLVDU H[HPSORV H FDVRV GH VXFHVVR GH centes à aplicação e promoção das tecnologias ambientais
sistema de homologação de tecnologias ambientais a nível na construção de edifícios em meio urbano, nas vertentes
internacional. arquitectónica, de matérias e energia de forma a garantir a
,GHQWL¿FDU DV YDQWDJHQV GD DGRSomR GH XP VLVWHPD GH H¿FLrQFLDHVXVWHQWDELOLGDGHGRVPHVPRV
homologação de tecnologias ambientais em Angola, do Neste âmbito, o Ministério do Ambiente não apenas
ponto de vista do incentivo ao investimento nas mesmas. promove as Tecnologias Ambientais na construção dos
Elaborar um estudo que contemple os pontos anterior- edifícios, mas também irá despoletar projectos-piloto que
mente referidos e que sustente a adopção de um sistema de comprovem as vantagens das tecnologias e sirvam de exem-
homologação ambiental em Angola. plo para a sua posterior adopção de forma mais abrangente.
Divulgar o estudo junto das entidades competentes, Assim, deve ser seleccionado um edifício público para a
nomeadamente as empresas e as organizações da sociedade implementação desta iniciativa. O edifício deve ser seleccio-
civil. nado tendo em conta o potencial de aplicação de Tecnologias
Marco Ambientais no mesmo e a visibilidade que a implementação
Publicação do estudo sobre a homologação de tecnolo- tem junto dos responsáveis por outros edifícios públicos e
gias ambientais. junto do público em geral.
Referência das Tecnologias Ambientais consideradas Esta iniciativa contempla primeiramente a substituição
na iniciativa de todas as lâmpadas de maior consumo do edifício por lâm-
Todas as tecnologias consideradas relevantes no con- padas de baixo consumo e a instalação de painéis solares
texto angolano. para micro-geração de energia a utilizar no abastecimento
Resultados esperados energético do edifício.
Melhorada a credibilidade junto de investidores Em conformidade com a iniciativa TA 1.1: Campanha
estrangeiros. de Sustentabilidade em Angola: publicitar a implementa-
Optimizadas as condições de apoio ao investimento. ção destes dois projectos-piloto no edifício seleccionado.
Criação de condições do aumento de receitas para o O racional da tal publicidade seria utilizar o edifício selec-
Ministério do Ambiente. cionado no âmbito da presente iniciativa enquanto prova de
Iniciativa ET 2.3: Regulamentação na Área das conceito, divulgando os benefícios decorrentes da mesma e
Tecnologias Ambientais incentivando à implementação do mesmo tipo de medidas
Para garantir a adopção efectiva das Tecnologias noutros edifícios, públicos ou privados.
Ambientais, a aprovação de regulamentação nesse âmbito Pode ser integrada no âmbito da presente iniciativa a
tem um efeito incentivador e coercivo fundamental, uma vez implementação de outros tipos de tecnologias ambientais
que faculta força institucional às ideias e iniciativas desen- no edifício seleccionado, desde que a viabilidade do pro-
volvidas pelo Ministério do Ambiente. jecto não seja posta em causa e o objectivo de promoção,
Assim, compete à Direcção Nacional de Tecnologias incentivo e divulgação dos benefícios decorrentes não seja
Ambientais, em parceria com os distintos sectores, elabo- comprometido.
rar propostas de legislação apropriadas para as tecnologias A Direcção Nacional de Tecnologias Ambientais
ambientais. deve divulgar e promover a aplicação das Tecnologias
(VWHH[HUFtFLRGHLGHQWL¿FDomRGHODFXQDVGHYHVHUIHLWR $PELHQWDLVQRV(GLItFLRVEHPFRPRRFRQFHLWRGHFHUWL¿-
tendo em consideração de que constantemente efectuado, cação ambiental.
uma vez que o enquadramento do sector das tecnologias Apesar de não ser ainda utilizado em Angola, o conhe-
ambientais, encontrar num estado embrionário. FLPHQWR GR VLVWHPD GH FHUWL¿FDomR DPELHQWDO GH HGLItFLRV
Actividade a desenvolver no âmbito da iniciativa por parte das empresas do sector é fundamental para a sua
Elaborar propostas de leis referentes às tecnologias posterior implementação efectiva, uma vez que potencia a
ambientais. adopção de tecnologias ambientais no sector da constru-
1480 DIÁRIO DA REPÚBLICA

omRGHPRGRDLUDRHQFRQWURGDVH[LJrQFLDVGDFHUWL¿FDomR Iniciativa ES 1.2: Casa Ecológica


ambiental quando a mesma for uma realidade no País. Numa óptica de difusão das Tecnologias Ambientais,
Actividades a desenvolver no âmbito da iniciativa tanto a nível de conceitos teóricos como de aplicação prá-
Seleccionar o edifício público-alvo da iniciativa. tica, o Plano pretende integrar a sua implementação nos
Avaliar as necessidades de iluminação do edifício seleccionado. programas habitacionais em curso (quando passíveis de
Elaborar plano de trabalho para a substituição das lâm- actualização) e em projectos residenciais futuros.
padas do edifício. Através desta iniciativa pretende-se, por um lado,
Garantir a aquisição de lâmpadas de baixo consumo em garantir que as tecnologias ambientais são efectivamente
quantidade e tipos adequados. aplicadas num elevado número de construções habitacionais
Organizar e dirigir a substituição das lâmpadas. e, por outro, assegurar o conhecimento das mesmas tecno-
Avaliar as necessidades energéticas do edifício logias por parte da população uma vez que estas passam a
seleccionado. fazer parte da sua vivência quotidiana.
Contactar empresas do sector para instalação dos painéis Cabe assim ao Ministério do Ambiente seleccionar as
VRODUHVHUHFRQ¿JXUDomRGRVLVWHPDHQHUJpWLFRGRHGLItFLR tecnologias ambientais aplicáveis à construção habitacional,
Alinhar com a empresa contactada os planos de traba- nomeadamente tecnologias relacionadas com os materiais
OKRVSDUDDLQVWDODomRGRVSDLQpLVVRODUHVHUHFRQ¿JXUDomR utilizados na construção e dispositivos que potenciem a
do sistema energético. H¿FLrQFLDHQHUJpWLFDHDH¿FLrQFLDQRXVRGHiJXDQDFRQV-
Supervisionar a instalação de painéis solares e a recon- WUXomR HP FDXVD VROXo}HV GH LOXPLQDomR H¿FLHQWHV FRPR
¿JXUDomRGRVLVWHPDHQHUJpWLFRGHDFRUGRFRPRSODQRGH lâmpadas de baixo consumo ou temporizadores para ilumi-
trabalho alinhado. QDomR HQWUHRXWURVGHYHQGRWDPEpPLGHQWL¿FDUSRWHQFLDLV
fornecedores deste tipo de tecnologia.
Testar e garantir a substituição de lâmpadas e o correcto
7HQGR SRU EDVH DV WHFQRORJLDV LGHQWL¿FDGDV H RV EHQH-
funcionamento dos painéis solares na alimentação energé-
fícios decorrentes da adopção das mesmas a nível da
tica do edifício.
construção habitacional, deve promovê-las junto dos órgãos
Divulgar a implementação da iniciativa, os benefícios
de tutela, propondo a sua integração nos programas habi-
decorrentes da mesma e a sua possibilidade de implementa-
tacionais de modo a reforçar a importância e necessidade
ção ao nível de outros edifícios (públicos e privados).
da sua adopção, devendo também propor junto do órgão de
(VWXGDURFRQFHLWRGHFHUWL¿FDomRDPELHQWDODVXDDSOL-
tutela a criação de regulamentação que obrigue ou incentive
cação noutros países e as condições necessárias para a sua
à integração de tecnologias ambientais a nível da construção
implementação em Angola.
civil, disponibilizando-se para apoiar o órgão em causa no
3XEOLFDU R FRQFHLWR GD FHUWL¿FDomR DPELHQWDO GH HGL-
desenvolvimento desta regulamentação.
fícios, em linha com a promoção das medidas a nível de
'HPRGRDGH¿QLURkPELWRGDLQLFLDWLYDGHYHVHOHFFLR-
WHFQRORJLDVTXHSRVVLELOLWDPDREWHQomRGHVVDFHUWL¿FDomR
nar, em coordenação com o órgão de tutela, os programas
Marcos
habitacionais actuais passíveis de actualização para pas-
Substituição das lâmpadas do edifício seleccionado por sarem a integrar tecnologias ambientais e os programas
lâmpadas de baixo consumo. habitacionais a despoletar no futuro devem contemplar a
Instalação (bem sucedida) de painéis solares no edifício inclusão de Tecnologias Ambientais.
seleccionado. Referências das Tecnologias Ambientais con- 8PD YH] GH¿QLGR R kPELWR GHYH R 0LQLVWpULR GR
sideradas nas iniciativas Ambiente continuar a reiterar o seu apoio junto do órgão de
Painéis fotovoltaicos para integração em edifícios. WXWHODQRTXHGL]UHVSHLWRjGH¿QLomRGRSODQRGHDFWLYLGDGHV
Tecnologias para monitorização, controlo das tecnolo- para concretizar a actualização dos programas habitacionais
gias ambientais adoptadas nos edifícios. em curso, de modo a que estes passem a integrar tecnolo-
Resultados esperados JLDVDPELHQWDLVEHPFRPRQDGH¿QLomRGHQRYRVSURJUDPDV
Apresentados os resultados concretos dos benefícios do KDELWDFLRQDLVTXHMiFRQWHPSOHPDVFDUDFWHUtVWLFDVGH¿QLGDV
projecto-piloto. Actividades a desenvolver no âmbito da iniciativa
)RPHQWDGDDLGHLDGHFHUWL¿FDomRGHHGLItFLRV Seleccionar tecnologias ambientais para construção
Aumentado o número de empresas que aderiram ao con- habitacional e potenciais fornecedores das mesmas.
ceito de construção sustentável. Propor ao órgão de tutela a integração de tecnologias
Contributo notável para a redução de emissões de ambientais nos programas habitacionais.
carbono. Propor ao órgão de tutela a criação da regulamentação
Potenciais parceiros no contexto das tecnologias ambientais aplicadas à cons-
Empresas de construção civil. trução habitacional e apoiar no desenvolvimento desta
Gabinetes de Projectos. regulamentação.
I SÉRIE — N.º 112 — DE 14 DE JUNHO DE 2013 1481

Seleccionar tecnologias ambientais para construção Para a elaboração deste documento, deve estudar os
habitacional e potenciais fornecedores das mesmas. FRQFHLWRV GH JHVWmR ÀRUHVWDO VXVWHQWiYHO JHVWmR ÀRUHVWDO
Propor ao órgão de tutela a integração de tecnologias participativa, REDD. Paralelamente, deve analisar casos
ambientais nos programas habitacionais. em que as tecnologias associadas aos conceitos supracita-
Propor ao órgão de tutela a criação da regulamentação dos tenham sido aplicadas, nomeadamente em contextos
no contexto das tecnologias ambientais aplicadas à cons- JHRJUi¿FRVHLQVWLWXFLRQDLVVHPHOKDQWHVDRFRQWH[WRDQJR-
trução habitacional e apoiar no desenvolvimento desta lano, como a Tanzânia ou a República Democrática do
regulamentação. Congo. Com base no estudo dos conceitos supracitados e
$SRLDURyUJmRGHWXWHODQDGH¿QLomRGHXP3ODQRSDUD na análise da sua aplicação prática, a Direcção Nacional
actualização dos programas habitacionais em curso de modo das Tecnologias Ambientais está capacitada para avaliar
a que estes passem a integrar tecnologias ambientais. a necessidade de aplicação destas tecnologias e mecanis-
$SRLDURyUJmRGHWXWHODQDGH¿QLomRGHQRYRVSURJUD- mos em Angola. Esta avaliação deve ser efectuada tendo
mas com as características determinadas. em conta a possibilidade de implementação de projectos
Marcos com estas tecnologias no quadro dos MDL (Mecanismos de
Actualização dos programas habitacionais em curso para Desenvolvimento Limpo).
que passem a integrar tecnologias ambientais. Em linha com esta avaliação, podem surgir parceiros
Implementação de programas habitacionais com tecno- técnicos para a implementação de tais projectos, como paí-
logias ambientais. ses ou entidades que tenham interesse em investir no País
Referências das Tecnologias Ambientais consideradas através de projectos ligados à lógica dos MDL e com os
na iniciativa quais Angola mantenha relações estratégicas. No âmbito do
documento de boas práticas, deve apresentar ainda informa-
Tecnologias Ambientais relacionadas com materiais para
ções metodológicas respeitantes à medição da performance
construções sustentáveis.
dos projectos em curso, informações relativas à obtenção
Tecnologias Ambientais relacionadas com materiais ou
GH ¿QDQFLDPHQWR QHVWD iUHD H HP RXWUDV TXH VH FRQVLGHUH
HTXLSDPHQWRVSDUDJDUDQWLUH¿FLrQFLDHQHUJpWLFD
relevantes.
Tecnologias Ambientais relacionadas com materiais ou
&RPEDVHQDDQiOLVHHDYDOLDomRHIHFWXDGDGHYHGH¿QLU
HTXLSDPHQWRVSDUDJDUDQWLUH¿FLrQFLDQRXVRGDiJXD
as boas práticas para implementação destas tecnologias no
6ROXo}HVGHLOXPLQDomRH¿FLHQWHV
País através de manuais. Do manual a elaborar deve constar
Apresentado um contributo com mais-valia para o
o tipo de tecnologias que deve ser alvo de implementação
desenvolvimento do mercado interno com a aplicação das
tendo em conta o estudo realizado e os casos em contextos
tecnologias ambientais.
semelhantes. Este manual de boas práticas deve ser utili-
Aumentado o número de empresas de base angolana no
zado enquanto veículo para a promoção dos conceitos de
sector da construção civil mais voltadas para a construção
JHVWmRÀRUHVWDOVXVWHQWiYHOHSDUWLFLSDWLYD5(''MXQWRGR
com uso das tecnologias ambientais.
órgão de tutela e a nível dos municípios. A promoção des-
ES 2: Sector da Agricultura e Florestas tes conceitos e tecnologias deve ser também realizada junto
Iniciativa ES 2.1: Tecnologias Ambientais na Gestão de outros agentes não-governamentais, como a população
Florestal rural, ONG e empresas, entidades ou países que possam ter
1RTXHGL]UHVSHLWRjVÀRUHVWDVDVWHFQRORJLDVDPELHQ- interesse em investir neste tipo de tecnologias, podendo daí
tais produzem impactos fundamentalmente a nível da resultar incentivos sociais ou de mercado para a implemen-
redução das emissões de gases nocivos para a atmosfera. WDomR GDV 7HFQRORJLDV $PELHQWDLV QD TXHVWmR ÀRUHVWDO GR
8PDYH]TXHDVÀRUHVWDVGHVHPSHQKDPXPLPSRUWDQWHSDSHO País.
QDDEVRUomRGHFDUERQRHTXHDGHVÀRUHVWDomRSRUPHLRGH O Ministério do Ambiente através da Direcção Nacional
queimadas está entre um dos principais factores de emis- de Tecnologias Ambientais deve acompanhar os projectos
sões nos Países em desenvolvimento, como tal, o Ministério em curso neste âmbito e disponibilizar apoio ou assesso-
do Ambiente vai mais uma vez tomar acções no sentido de ria técnica aos mesmos, nomeadamente no que diz respeito
promover as Tecnologias Ambientais como mecanismo que à medição de indicadores e capacitação prévia. A questão
SHUPLWH D FRQVHUYDomR H JHVWmR ÀRUHVWDO H TXH FULHP FRQ- da capacitação é muito relevante para a monitorização de
dições e incentivos à redução de emissões, nomeadamente iUHDVÀRUHVWDLVPHGLomRGHHPLVV}HVGHJDVHVQRFLYRVSDUD
DWUDYpVGDGLYXOJDomRGRVFRQFHLWRVGHJHVWmRÀRUHVWDOVXV- a atmosfera, desenvolvimento de políticas, legislação e apli-
WHQWiYHO JHVWmR ÀRUHVWDO SDUWLFLSDWLYD 5('' UHGXomR GH cação da lei.
HPLVV}HVSRUGHVÀRUHVWDomRHGHJUDGDomRÀRUHVWDO HUHÀR- Actividades a desenvolver no âmbito da iniciativa
restação, podendo contudo efectivar esta tarefa através da (ODERUDURPDQXDOGHERDVSUiWLFDVQDJHVWmRÀRUHVWDO
elaboração de um documento de boas práticas focando na (VWXGDURVFRQFHLWRVGHJHVWmRÀRUHVWDOVXVWHQWiYHOJHV-
DSOLFDomRGHWHFQRORJLDVDPELHQWDLVjJHVWmRÀRUHVWDO WmRÀRUHVWDOSDUWLFLSDWLYD5(''HUHÀRUHVWDomR
1482 DIÁRIO DA REPÚBLICA

Analisar casos de aplicação destas tecnologias em con- permita, por um lado, transmitir conhecimentos acerca de
textos comparáveis ao angolano, como a Tanzânia ou a quais as tecnologias mais adequadas ao sector agrícola
República Democrática do Congo. nacional e, por outro lado, assegurar o rejuvenescimento
Avaliar a necessidade e o potencial de aplicação destas da população activa no sector primário da economia. Este
tecnologias no País. programa de formação deve ser difundido junto do público
'H¿QLU PHWRGRORJLD GH DYDOLDomR GD SHUIRUPDQFH GRV ao qual se destina e adequado, tanto em termos de meios e
projectos em curso, incluir informações relevantes para a PpWRGRVGHFRPXQLFDomRFRPRHPWHUPRVGH¿QDQFLDPHQWR
LPSOHPHQWDomRGH7HFQRORJLDV$PELHQWDLVDJHVWmRÀRUHV- de modo a possibilitar o acesso ao mesmo.
WDOQRPHDGDPHQWHDRQtYHOGH¿QDQFLDPHQWRHGHSRWHQFLDLV Paralelamente, deve lançar uma parceria público-privada
parceiros. para a criação de um centro de investigação multidisciplinar
Promover junto do órgão de tutela e dos restantes agentes em tecnologias ambientais para a agricultura. As entidades
(nomeadamente a população rural e as empresas, entidades fundamentais para a constituição desta parceria seriam, além
ou países que possam ter interesse em investir neste tipo de do Ministério do Ambiente coordenar acções conjuntas com
tecnologias). o órgão governamental com a tutela da agricultura, um cen-
Marco tro de investigação internacional já com experiência na área
Publicação do manual de boas práticas para a gestão das tecnologias ambientais para o sector agrícola dotando-
ÀRUHVWDO -o de conhecimentos técnicos e de funcionamento, contando
Referências das Tecnologias Ambientais consideradas
FRP DSRLRV GH ¿QDQFLDGRUHV LQWHUQDFLRQDLV FRPR %DQFR
na iniciativa
Africano de Desenvolvimento ou o Banco Mundial.
*HVWmRÀRUHVWDOVXVWHQWiYHO
Para estruturar a criação desta parceria, o Ministério
*HVWmRÀRUHVWDOSDUWLFLSDWLYD
do Ambiente deve estudar os casos de sucesso internacio-
5HGXomR GH HPLVV}HV SRU GHVÀRUHVWDomR H GHJUDGDomR
QDLV FRPR 3RUWXJDO %UDVLO RX &DQDGi H GHYH LGHQWL¿FDU
ÀRUHVWDO
potenciais parceiros junto dos quais deve propor a criação
Resultados esperados
da parceira que se pretende, como a AATF — Agricultura
Inserido o projecto na lógica MDL e obtenção de
Technology Fundation, o IICT — Instituto de Investigação
¿QDQFLDPHQWR
&LHQWt¿FD 7URSLFDO 3RUWXJDO  RX R (PEUDSD ² (PSUHVD
Apresentado um estudo de caso com sucesso e difundida
Brasileira de Pesquisa Agro-pecuária (Brasil). A criação
esta boa prática.
Introduzido no mercado nacional parceiros credíveis. desta parceria suporta o estabelecimento de protocolos
Melhorado o desempenho ambiental e o retorno económico. de cooperação com universidades ou outras entidades de
Iniciativa ES 2.2: Tecnologias Ambientais para a referência na área de investigação e desenvolvimento,
Produtividade Agrícola potenciando o aperfeiçoamento das Tecnologias Ambientais
A presente iniciativa abrange as tecnologias ambientais adequadas ao sector agrícola angolano e atraindo investi-
mento para esta área.
aplicáveis ao sector agrícola. Tendo em conta o panorama
Actividades a desenvolver no âmbito da iniciativa
deste sector no quadro económico angolano, o objectivo
Estudar o contexto agrícola do País.
SDUD R PHVPR GHYH FRQVLVWLU QD PHOKRULD VLJQL¿FDWLYD GD
'H¿QLU DV WHFQRORJLDV DPELHQWDLV TXH SRGHP VHU DSOL-
produtividade, assegurando para tal a utilização de técni-
cadas no contexto agrícola nacional tendo em vista o
cas não prejudiciais para o ambiente. Como tal, importa não
incremento sustentável da produtividade agrícola.
só promover as tecnologias ambientais a adoptar tendo em Desenvolver programas de formação para jovens agri-
vista a melhoria da produtividade agrícola, como também cultores na área das tecnologias ambientais.
assegurar a formação da população activa do sector e incen- Lançar parceria público-privada para a criação de um
tivar a investigação. Centro de Investigação Multidisciplinar em Tecnologias
Enquanto órgão promotor das tecnologias ambientais, o Ambientais para Agricultura.
Ministério do Ambiente, através da Direcção Nacional das Estudar casos de sucesso internacional.
Tecnologias Ambientais, deve começar por estudar o con- 'H¿QLUSRWHQFLDLVSDUFHLURVH¿QDQFLDGRUHV
WH[WRDJUtFRODDQJRODQRHGH¿QLUDVWHFQRORJLDVDPELHQWDLV Apresentar propostas de parceria público-privada junto
que podem ser aplicadas tendo em conta o referido contexto GRVSRWHQFLDLVSDUFHLURVH¿QDQFLDGRUHV
visando o incremento sustentável da produtividade agrícola. Estabelecer protocolos de cooperação na área da inves-
Para a Direcção Nacional das Tecnologias Ambientais tigação e desenvolvimento destes tipos de Tecnologias
desenvolver as acções referidas no parágrafo anterior, deve, Ambientais.
em conjunto com as universidades ou instituições de ensino Marcos
de referência, desenvolver um programa de formação para Apresentação de programa de formação sobre as
jovens agricultores na área das tecnologias ambientais que Tecnologias Ambientais no sector agrícola.
I SÉRIE — N.º 112 — DE 14 DE JUNHO DE 2013 1483

Estabelecimento de protocolos para investigação e Tendo por foco a poluição atmosférica, deve também
desenvolvimento. realizar um relatório orientado para implementação de um
Referências das Tecnologias Ambientais consideradas programa da qualidade do ar. No âmbito do relatório devem
na iniciativa VHULGHQWL¿FDGDVDVWHFQRORJLDVHSURFHVVRVDDGRSWDUSHODV
Tecnologias relacionadas com a gestão sustentável de empresas do sector industrial de modo a monitorizar e miti-
terras. JDUDSROXLomRDWPRVIpULFDHGHYHVHUGH¿QLGRXProadmap
Tecnologias relacionadas com a optimização de cultu- de iniciativas para implementação tendo em vista a aplica-
ras agrícolas. omRGDVWHFQRORJLDVHSURFHVVRVLGHQWL¿FDGRV
Tecnologias relacionadas com a sustentabilidade das Paralelamente a estas acções deve ainda lançar um pro-
comunidades agrícolas. jecto em colaboração com um parceiro internacional já
Sistemas de escoamento e aproveitamento de águas experiente em programas de monitorização da qualidade do
pluviais. ar. Desta forma, garante a criação de condições para imple-
Equipamentos para irrigação. mentação efectiva das iniciativas propostas no relatório:
Resultados esperados a capitalização do conhecimento já existente nesta área, a
Implementados projectos estruturantes (símbolo de transferência de processos e tecnologias e a capacitação a
modernidade e inovação). nível interno neste âmbito.
Criadas as condições de venda de serviços do Centro de &RPEDVHQDV7HFQRORJLDV$PELHQWDLVLGHQWL¿FDGDVSDUD
Investigação à comunidade alvo (agricultores, munícipes, as diferentes indústrias em causa e no relatório em con-
etc.) creto acerca do programa de qualidade do ar, o Ministério
Difundidas as práticas consideradas boas. do Ambiente, através da Direcção Nacional das Tecnologias
Ambientais, deve desenvolver acções de promoção das refe-
Melhorado o desempenho ambiental e o retorno
ridas tecnologias junto do órgão de tutela e da entidade
económico.
reguladora do sector industrial de modo a incentivar a cria-
ES 3: Sector Industrial
omRGHUHJXODPHQWDomRHVSHFt¿FDTXHUHIRUFHDQHFHVVLGDGH
Iniciativa ES 3.1: Tecnologias para Monitorização e
ou obrigue à implementação de medidas de controlo e a
Mitigação da Poluição Industrial
mitigação da poluição de origem industrial.
O sector industrial é o sector de actividade da economia
3RU ¿P GHYH GHVHQYROYHU DFo}HV GH IRUPDomR H GH
nacional com maior ónus na poluição em Angola. Contudo,
sensibilização junto das empresas e dos trabalhadores das
dada a sua importância estratégica para o desenvolvimento
diferentes indústrias de modo a que estes tomem conhe-
nacional, urge a necessidade de se implementar tecnolo-
cimento das possibilidades tecnológicas existentes para
gias para controlar e minimizar a poluição decorrente deste
controlar e mitigar a poluição industrial e compreendam o
sector, sem comprometer o seu crescimento e os efeitos
seu funcionamento, os seus impactos a nível ambiental e a
EHQp¿FRVTXHDSRUWDSDUDDHFRQRPLDGR3DtV
importância da sua aplicação.
A divulgação das tecnologias ambientais junto das enti-
Actividade a desenvolver no âmbito da iniciativa
dades reguladoras, órgão de tutela e empresas do sector Estudar, para as diferentes indústrias do País, a sua rele-
industrial, com o objectivo de suportar a aplicação de tecno- vância estratégica e os seus impactos ambientais.
logias ambientais que mitiguem a poluição originada neste ,GHQWL¿FDU DV 7HFQRORJLDV $PELHQWDLV PDLV DGHTXDGDV
sector é tarefa primordial. Para sua implementação deve ao contexto industrial nacional, contrabalançando impactos
o Ministério do Ambiente estudar as diferentes indústrias ambientais, relevância estratégica e custos.
presentes em Angola, os seus impactos do ponto de vista Seleccionar potenciais fornecedores.
ambiental e a sua relevância no contexto estratégico e de Avaliar a possibilidade de as tecnologias ambientais
crescimento económico do País. LGHQWL¿FDGDV VHUHP LPSOHPHQWDGDV QR kPELWR GH XP SUR-
&RPEDVHQDVLQIRUPDo}HVDSXUDGDVGHYHLGHQWL¿FDUDV jecto de MDL.
tecnologias ambientais mais adequadas ao contexto indus- Desenvolver relatórios sobre o potencial programa de
trial angolano, contrabalançando os aspectos relevantes: qualidade do ar do qual constem as tecnologias e os pro-
impactos ambientais, relevância estratégica e custos, ou cessos que deve ser implementados para mitigar a poluição
VHMD LGHQWL¿FDU DV WHFQRORJLDV TXH SURPRYDP R HTXLOtEULR atmosférica de origem industrial.
óptimo entre a urgência em mitigar os impactos ambientais Lançar projectos em colaboração com parceiros interna-
de determinada indústria face à possibilidade de minorar ou cionais de modo a sustentar a implementação do programa
restringir a sua actividade e aos custos decorrentes da imple- de qualidade do ar proposta e a potenciar transferência de
PHQWDomRGDVWHFQRORJLDVSURSRVWDV'HYHDLQGDLGHQWL¿FDU conhecimentos, processos e tecnologias para Angola.
selecionar potenciais fornecedores e avaliar a possibilidade Desenvolver acções de promoção das tecnologias
de as mesmas serem implementadas no âmbito de um pro- DPELHQWDLV LGHQWL¿FDGDV SDUD R VHFWRU LQGXVWULDO MXQWR GR
jecto de MDL. órgão de tutela e da entidade reguladora do mesmo sector,
1484 DIÁRIO DA REPÚBLICA

tendo por objectivo o incentivo à criação de regulamentação PHQWHQRTXHGL]UHVSHLWRjUHJXODPHQWDomRH¿QDQFLDPHQWR


HVSHFt¿FD incentivos ou subvenção e posteriormente desenvolver uma
Desenvolver acções de formação e de sensibiliza- proposta de aplicação do conceito no País. Podendo deste
ção junto das empresas e dos trabalhadores das diferentes modo fazer sugerir a criação de parques industriais de reci-
indústrias. clagem semelhantes ao conceito Japonês de “Eco-town” e
Marco que podem ser viabilizados enquanto projectos no âmbito
Início das acções de promoção, formação e de sensibi- GRV 0'/ (VWD SRVVLELOLGDGH MXVWL¿FDVH SHOR SUHVVXSRVWR
lização junto das entidades relevantes do sector (órgão de básico de que o objectivo fundamental do parque industrial
tutela, entidade reguladora e empresas). VHULDDQXODUDRPi[LPRDSURGXomRGHUHVtGXRV¿QDLVDWUD-
Referências das Tecnologias Ambientais consideradas vés da sua recolha e aproveitamento enquanto matéria-prima
na iniciativa para outros sectores ou indústrias.
Tecnologias associadas à arquitectura e aos materiais uti- Promover a proposta desenvolvida neste âmbito junto
lizados na construção das infra-estruturas industriais. dos órgãos de tutela da indústria e da saúde, bem como junto
7HFQRORJLDV DVVRFLDGDV j H¿FLrQFLD GRV SURFHVVRV dos munícipes (que podem ter interesse em desenvolver a
industriais. indústria como forma de promover a economia local) e de
Tecnologias associadas à mitigação da poluição indus- outras entidades ou empresas que possam estar interessadas
trial no que tange a água, ar e resíduos industriais. em investir ou participar de alguma forma no desenvolvi-
Tecnologias associadas ao controlo e monitorização de mento do conceito subjacente.
indicadores de poluição industrial. Actividades a desenvolver no âmbito da iniciativa
7HFQRORJLDVHVSHFt¿FDVSDUDRWUDWDPHQWRGHiJXDVUHVL- Estudar o conceito associado às indústrias de reciclagem.
duais e mitigação da poluição industrial aquática. ,GHQWL¿FDURVGLYHUVRVWLSRVGHUHVtGXRVSURGX]LGRVHP
Resultados esperados Angola e dimensioná-los.
'H¿QLGDXPDVROXomRRUJDQL]DFLRQDOHVWUXWXUDQWHSDUDD ,GHQWL¿FDU DV WHFQRORJLDV DPELHQWDLV QHFHVViULDV j
Direcção Nacional de Tecnologias Ambientais. implementação de indústrias de reciclagem e potenciais for-
Aumentada a credibilidade do processo de monitorização. necedores das mesmas.
Apresentado um plano de redução progressiva dos danos Estudar casos de sucesso da implementação deste tipo de
ambientais. indústrias noutros Países (nomeadamente o caso Japonês das
Benefícios provenientes do uso dos MDL. “Eco-town” ou o caso da Namíbia, pela semelhança geográ-
Iniciativa ES 3.2: Incentivo à Criação de Indústrias ¿FDHFXOWXUDO HRVIDFWRUHVFUtWLFRVGHVXFHVVR
de Reciclagem Desenvolver uma proposta de aplicação do conceito em
Actualmente não existe em Angola indústrias associadas Angola.
ao tratamento, valorização e reciclagem de resíduos. Dadas Promover a proposta desenvolvida junto dos órgãos de
as potencialidades ambientais (pela solução que representa tutela da indústria e da saúde dos municípios e de outras
do ponto de vista da gestão de resíduos), económicas (pela entidades ou empresas.
contribuição no crescimento do sector industrial nacional) e Marcos
sociais (pela criação de postos de trabalho) da criação de tais Elaboração da proposta para a criação de indústrias de
indústrias, urge promover o conceito subjacente das mesmas reciclagem em Angola.
e apoiar a criação de condições para que as mesmas sejam Início da promoção das tecnologias ambientais associa-
implementadas no País. das à reciclagem junto das entidades relevantes.
3DUD D FRQFUHWL]DomR GHVVH GHVD¿R R 0LQLVWpULR GR Referências das Tecnologias Ambientais consideradas
Ambiente deve: na iniciativa
Estudar o conceito associado às indústrias de reciclagem Tecnologias associadas à recolha de resíduos.
e o seu potencial de aplicação em Angola, nomeadamente Tecnologia associada ao tratamento de diferentes tipos
DRQtYHOGDLGHQWL¿FDomRGRVGLYHUVRVWLSRVGHUHVtGXRVTXH de resíduos.
podem ser de âmbito de tais indústrias e do dimensiona- Tecnologias associadas à reciclagem ou valorização de
mento destes. diferentes tipos de resíduos.
,GHQWL¿FDU DV WHFQRORJLDV DPELHQWDLV QHFHVViULDV j Resultados Esperados
implementação de indústrias de reciclagem e potenciais for- Lançado o projecto-piloto.
necedores das mesmas. Surgimento de novos negócios (recolha de óleos usados,
Estudar casos de sucesso da implementação deste tipo de reciclagem de vidro, reciclagem de electrónicos, sucata de
indústrias noutros países, nomeadamente o caso Japonês das automóveis, etc).
“Eco-towns” ou o caso da implementação desta indústria na Surgimento de pequenas e médias empresas de base
Namíbia, e os factores críticos para a implementação bem nacional.
sucedida de um conceito semelhante em Angola, nomeada- Melhorado o desempenho ambiental.
I SÉRIE — N.º 112 — DE 14 DE JUNHO DE 2013 1485

ES 4: Sector da Energia e Águas Referir o impacto transversal da implementação destas


Iniciativa ES 4.1: Promoção das Energias Renováveis tecnologias (sector do urbanismo e da construção, sector da
No que diz respeito às tecnologias ambientais asso- DJULFXOWXUDHÀRUHVWDLVHVHFWRULQGXVWULDOUHVSHFWLYDPHQWH 
ciadas às energias renováveis, compete primeiramente Propor um plano de acção imediato, com iniciativas pas-
ao Ministério do Ambiente, reunir informações acerca do síveis de serem implementadas no âmbito de cada fonte de
potencial de exploração das energias renováveis no contexto energia renovável.
angolano, dados os recursos naturais disponíveis e o clima Divulgar os estudos elaborados junto dos agentes rele-
do território nacional. vantes, no âmbito de acções de sensibilização, formação e
Com base nestas informações, está capacitado para promoção.
LGHQWL¿FDU TXDLV DV WHFQRORJLDV DPELHQWDLV TXH SRGHP VHU Marco
implementadas em Angola no âmbito da produção de ener- Publicação e divulgação dos estudos acerca das
gia a partir de fontes renováveis. Tecnologias Ambientais no contexto de cada fonte de ener-
$SDUWLUGHVWDLGHQWL¿FDomRGHYHVHSURGX]LUXPHVWXGR gia renovável.
focado em cada fonte de energia renovável. Em cada estudo, Iniciativa ES 4.2: Promoção das Tecnologias
consoante a energia renovável em causa, devem constar as Ambientais para Tratamento da Água
tecnologias ambientais aplicáveis e o potencial da fonte reno- Actividades a Desenvolver no âmbito da Iniciativa
vável em causa para produção energética no País. O mesmo Com base no Plano Nacional dos Recursos Hídricos
estudo deve focalizar fundamentalmente o impacto transver- elaborado pelo Ministério da Energia e Águas, reunir infor-
sal da implementação destas tecnologias, nomeadamente, o mações sobre o potencial dos recursos hídricos que o País
seu impacto no sector do urbanismo e da construção (pelo possui.
potencial de aplicação de algumas destas tecnologias, como Estudar e promover a utilização de tecnologias ambien-
tais na captação, tratamento e uso da água, com vista a
os painéis solares, em edifícios).
prever danos ambientais aos recursos hídricos e problemas
1R VHFWRU GD DJULFXOWXUD H ÀRUHVWDV QRPHDGDPHQWH QR
de saúde pública derivado do consumo de água não tratada.
campo das bioenergias e no que diz respeito à micro-gera-
Construção em condomínios (vivendas e edifícios), esta-
ção em comunidades isoladas, com o acesso precário à rede
ções de tratamento das águas residuais (ETARs).
eléctrica) e no Sector Industrial (pela possibilidade de cria-
Referências das Tecnologias Ambientais consideradas
ção de indústrias associadas à produção destas tecnologias,
na iniciativa
realçando os impactos decorrentes a nível do crescimento
Tecnologias associadas à produção eléctrica a partir da
HFRQyPLFRQDFLRQDOHGDFULDomRGHHPSUHJR 3RU¿PQR
energia solar (fotovoltaica, concentrada ou outros tipos de
âmbito de cada estudo e portanto de cada fonte de energia
energia).
renovável, deve ser proposto um plano de acção imediato de
Tecnologias associadas à produção eléctrica a partir da
forma a promover a implementação efectiva de tecnologias
energia eólica.
ambientais em cada uma das áreas estudadas.
Tecnologia associada à produção eléctrica a partir da
Os estudos produzidos acerca das energias renováveis bioenergia.
devem ser divulgados junto dos órgãos governamentais, Tecnologias associadas à produção eléctrica a partir da
municípios, empresas e no âmbito de programas de sensi- energia hídrica.
bilização e formação de modo a garantir a sua difusão e o Tecnologias associadas ao tratamento de água.
conhecimento das tecnologias ambientais aplicáveis neste Tecnologias associadas à recolha e tratamento das águas
sector por parte dos agentes relevantes. residuais.
Actividade a desenvolver no âmbito da iniciativa Resultados esperados
Recolher informações acerca do potencial de exploração 'H¿QLGRV RV HVWXGRV ULJRURVRV D QtYHO GH FDGD HQHUJLD
das energias renováveis em Angola. renovável.
Elaborar um estudo para cada fonte de energia renovável. 'H¿QLGDVDVFRQGLo}HVGHYLDELOLGDGH
,GHQWL¿FDUDVIRQWHVUHQRYiYHLVTXHH[LVWHPHPWHUULWyULR Divulgados os estudos junto dos investidores públicos e
angolano e que podem ser utilizadas para produção energé- privados.
tica e avaliar o seu potencial. Melhorado o sistema de recolha e tratamento de água
,GHQWL¿FDU 7HFQRORJLDV $PELHQWDLV DSOLFiYHLV QR FRQ- para consumo.
texto de cada energia renovável existente em Angola. Melhorado o sistema de reciclagem das águas residuais.
4XDQWL¿FDU R SRWHQFLDO GDV WHFQRORJLDV VXSUDFLWDGDV 2EWLGR¿QDQFLDPHQWRYLD0'/
para produção eléctrica e o seu impacto do ponto de vista ES 5: Sector dos Petróleos
ambiental (pela menor utilização de energia eléctrica pro- Iniciativa ES 5.1: Promoção dos Biocombustíveis
duzida a partir de combustíveis fósseis, e consequentemente Não obstante a importância estratégica do sector petro-
pela redução de emissões). lífero para a economia nacional, os biocombustíveis surgem
1486 DIÁRIO DA REPÚBLICA

como um dos focos das tecnologias ambientais no âmbito tentes no País, bem como as tecnologias ambientais a
do sector energético. De facto, a aposta no sector dos bio- implementar para esta produção.
combustíveis permite não só reduzir o impacto ambiental 4XDQWL¿FDU R SRWHQFLDO GRV ELRFRPEXVWtYHLV QD VXEVWL-
provocado pela utilização constante de combustíveis fósseis, tuição dos combustíveis fósseis e o seu impacto do ponto de
vista ambiental.
mas também mitigar a dependência energética face ao sector
Referir o impacto transversal da implementação destas
petrolífero. Em simultâneo, o desenvolvimento dos biocom-
WHFQRORJLDV VHFWRUGDDJULFXOWXUDHÀRUHVWDVHVHFWRULQGXV-
EXVWtYHLVSRGHEHQH¿FLDUGHFRQKHFLPHQWRVRXWHFQRORJLDV trial, nomeadamente).
já utilizadas no âmbito do sector petrolífero, evidenciando 'H¿QLU UHFRPHQGDo}HV FRQGXFHQWHV j LPSOHPHQWDomR
potenciais sinergias entre os dois sectores. das tecnologias ambientais no âmbito dos biocombustíveis.
Neste contexto o Ministério do Ambiente através da Divulgar o documento promocional produzido junto dos
DNTA deve: agentes relevantes, no âmbito da sensibilização, formação e
Promover as tecnologias ambientais associadas à produ- promoção.
ção de biocombustíveis e incentivar a sua aplicação. Para Marco
tal, deve recolher informações acerca do potencial de pro- Publicação e divulgação do documento promocional
dução de biocombustíveis no País, nomeadamente, no que acerca das tecnologias ambientais no contexto das energias
diz respeito ao cultivo nacional das matérias-primas bioló- renováveis.
gicas necessárias. Com base nesta informação, deve iniciar Referência das Tecnologias Ambientais consideradas
a produção de um documento promocional subordinado à na iniciativa
temática das tecnologias ambientais no contexto da produ- Tecnologias associadas à produção de combustíveis a
ção de biocombustíveis no País. partir de matérias biológicas, como bioetanol, biodiesel,
,GHQWL¿FDU RV WLSRV GH ELRFRPEXVWtYHLV SDVVtYHLV GH entre outros.
serem produzidos no País, tendo em conta as matérias-pri- Resultados esperados
mas produzidas ou passíveis de serem produzidas a nível 3URPRYLGR H TXDQWL¿FDGRV RV LPSDFWRV DPELHQWDLV H
nacional. económicos.
,GHQWL¿FDUDVWHFQRORJLDVDPELHQWDLVDLPSOHPHQWDUSDUD 'H¿QLGDVDVFRQGLo}HVGHYLDELOLGDGH
SURGX]LU RV ELRFRPEXVWtYHLV LGHQWL¿FDGRV 2 GRFXPHQWR Promovidos estudos junto dos investidores públicos e
deve conter os dados numéricos acerca do potencial dos privados.
biocombustíveis na substituição dos combustíveis fósseis, ES 6: Sector dos Transportes
bem como acerca do seu impacto do ponto de vista ambien- Iniciativa ES 6.1: Estudo das Tecnologias Ambientais
tal, no que diz respeito à redução de emissões derivada QRV7UDQVSRUWHV8UEDQRVH5HJLRQDLV
da utilização de combustíveis biológicos em substitui- A par do sector industrial, os transportes constituem um
ção dos combustíveis fósseis. O documento promocional dos sectores mais poluentes de uma economia. Tendo isto
deve também elucidar acerca do impacto da produção de em conta e dadas as necessidades estruturais ao nível do sis-
biocombustíveis noutros sectores da economia além do tema de transportes angolano, a promoção das tecnologias
HQHUJpWLFRQRPHDGDPHQWHRVHFWRUGDDJULFXOWXUDHÀRUHV- ambientais passíveis de aplicação no sector dos transpor-
tas (responsável pela produção de matérias-primas para os tes é fundamental. Pelo que o Ministério do Ambiente deve
biocombustíveis) e o sector industrial (que têm impactado elaborar um estudo acerca das tecnologias ambientais apli-
por via da redução da importância do sector petrolífero e cáveis aos transportes regionais e urbanos no País. O estudo
pela criação de indústrias ligadas à produção de biocombus- GHYHLGHQWL¿FDUHFDUDFWHUL]DUDVWHFQRORJLDVHSURSRUDERU-
WtYHLV 1RkPELWRGRGRFXPHQWRGHYHPDLQGDVHUGH¿QLGDV dagens para a sua implementação a nível urbano e regional.
recomendações, destinadas tanto a entidades governamen- 'HYH DLQGD TXDQWL¿FDU RV LPSDFWRV DPELHQWDLV UHVXOWDQWHV
tais como empresas privadas do sector, que incentivem à desta implementação, nomeadamente ao nível da redução de
implementação das tecnologias ambientais no âmbito dos emissões, e relevar a sua importância no quadro da recupe-
ração e modernização do sistema de transportes angolano.
ELRFRPEXVWtYHLV 3RU ¿P GLYXOJDU R GRFXPHQWR SURPR-
Uma vez concluído e publicado, o estudo deve ser divul-
cional produzido junto dos agentes relevantes, por via das
gado junto das entidades relevantes do sector, nomeadamente
acções de sensibilização, formação e promoção.
o órgão de tutela e as empresas privadas que possam ter inte-
Actividades a serem desenvolvidas no âmbito da
resse em investir no sector.
iniciativa
Actividades a serem desenvolvidas no âmbito da
Recolher informações acerca do potencial de produ-
ção de biocombustíveis em Angola, nomeadamente no iniciativa
que diz respeito ao cultivo das matérias-primas biológicas ,GHQWL¿FDUDVWHFQRORJLDVDPELHQWDLVDSOLFiYHLVDRVHFWRU
necessárias. dos transportes.
Elaborar documento promocional acerca das tecnologias Estudar de que modo as tecnologias ambientais associa-
ambientais no contexto da produção de biocombustíveis em das ao sector dos transportes poderiam ser implementadas
Angola. em todo o País.
,GHQWL¿FDUWLSRVGHELRFRPEXVWtYHLVSDVVtYHLVGHVHUHP Avaliar as vantagens que a implementação das tecnolo-
produzidos em Angola consoante as matérias-primas exis- gias ambientais no sector dos transportes traria, no que tange
I SÉRIE — N.º 112 — DE 14 DE JUNHO DE 2013 1487

ao seu impacto ambiental e à recuperação e modernização infra-estruturas e serviços sociais (incluindo a saúde, o abas-
do sistema de transportes a nível nacional. tecimento de água e a educação).
Marco A exploração mineira produz impactos negativos sobre o
Publicação do estudo relativo à implementação de tec- meio ambiente, o tecido social e a economia local. Um dos
nologias ambientais no sector dos transportes em Angola. JUDQGHVGHVD¿RVGRGHVHQYROYLPHQWRVXVWHQWiYHOpVHUFDSD]
Referências das Tecnologias Ambientais consideradas GH GHVHQYROYHU XPD LQG~VWULD H[WUDFWLYD YLiYHO H GLYHUVL¿-
na iniciativa cada e conseguir manter condições de criação de riqueza,
Veículos a células de combustível ou veículos eléctricos mesmo após esgotamento dos recursos minerais, sem com-
híbridos. prometer, ao mesmo tempo as condições ambientais, sociais
Filtros para o controlo dos gases de escape dos veículos e culturais e sem gerar consequências e impactos negativos
pesados. de longa duração.
Combustível náutico ou aeronáutico mais limpo.
Neste particular, o presente Plano vai procurar em con-
Resultados esperados
junto com o sector de tutela criar estratégias adequadas e
Melhorado o desempenho ambiental do sector dos
H¿FLHQWHVYLVDQGRRIXQFLRQDPHQWRVXVWHQWiYHOGDLQG~VWULD
transportes.
extractiva prevenindo os danos ambientais decorrentes da
Benefícios dos mecanismos MDL garantidos.
exploração mineira.
Melhorado o desempenho do transporte ferroviário.
Encontrado melhores vias que contribuem para o desen- Assim a Estratégia pretende realizar as seguintes
YROYLPHQWRGHPHLRVGHWUDQVSRUWHPDLVH¿FLHQWHV actividades
ES 7 Sector da Geologia e Minas Promoção das tecnologias ambientais para exploração
Iniciativa 7.1: Estudo das Novas Tecnologias no dos inertes e das minas.
Sector da Geologia e Minas Melhorada as técnicas na exploração de inertes e das
A exploração mineral tem um enorme potencial para minas.
criar, contribuir e apoiar o desenvolvimento sustentável do Resultados Esperados no âmbito da Iniciativa
País. A indústria extractiva pode criar oportunidades para Melhorado o desempenho ambiental no sector de explo-
o crescimento e o desenvolvimento através do reforço de ração mineira.
receitas derivadas dos impostos, da criação de emprego, Benefícios dos MDL garantidos.
maior conhecimento, das novas tecnologias e da criação __________O Presidente da República, JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS.
de
Cronograma das Acções
(Período 2012 - 2013)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 1 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 1 1
Actividades
0 1 2 0 1 2
Eixo Transversal
ET 1. Promoção das Tecnologias Ambientais

ET 1.1. Campanha de Sensibilização em Angola

ET 1.2. Formação para novos Hábitos Sustentáveis

ET 1.3. Portal da DNTA

ET 1.4. Adesão ao Índice Internacional de Susten-


tabilidade
ET 2 Incentivos ao Investimento em Tecnologias
Ambientais
ET 2.1. Estudo de Apoio ao Investimento

(7(VWXGRGD&HUWL¿FDomRGH7HFQRORJLDV
Ambientais
ET 2.3. Regulamentação na Área das Tecnologias
Ambientais

Eixo Sectorial

1. Sector do Urbanismo e Construção


(6(GLItFLRV(¿FLHQWHV

ES 1.2. Casa Ecológica

2. Sector da Agricultura e Florestas

ES 2.1. Tecnologias Ambientais na Gestão Florestal


1488 DIÁRIO DA REPÚBLICA

Actividades 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 1 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 1 1
0 1 2 0 1 2
Eixo Sectorial
ES 2.2. Tecnologias Ambientais para a Produtivi-
dade Agrícola
3. Sector da Indústria
ES 3.1. Tecnologias para a Monitorização e Mitiga-
ção da Poluição Industrial
ES 3.2. Incentivo à Criação de Indústrias de
Reciclagem
4.Sector da Energia
ES 4.1. Promoção das Energias Renováveis
5. Sector dos Petróleos
ES 5.1. Promoção dos Biocombustíveis
6. Sector dos Transportes
ES 6.1. Estudo das Tecnologias Ambientais nos
Transportes

Orçamento 2012/2013
Eixo Transversal
Rubrica 1. Promoção das Tecnologias Ambientais
Iniciativas Quantidade Custo anual em KZ Subtotal da iniciativa
1.1 - Campanha de sensibilização em Angola 18 3.000.000,00x18 campanhas 54.000.000,00
1.1.1 - Feira das Tecnologias Ambientais 1 55.000.000,00 55.000.000,00
1.2 - Formação para novos hábitos sustentáveis 18 3.000.000,00x18 acções formativas 54.000.000,00
1.3 - Portal da DNTA 1 7.000.000,00 7.000.000,00
Adesão às normas internacionais de sustentabilidade 5.000.000,00 5.000.000,00
Subtotal da Rubrica 175.000.000,00
Rubrica 2. Incentivos ao investimento em tecnologias Ambientais

Iniciativas Quantidade Custo anual em KZ Subtotal da iniciativa

2.1 - Estudo de apoio ao investimento 2 3.000.000,00 6.000.000,00

(VWXGRGD&HUWL¿FDomRGH7HFQRORJLDV$PELHQWDLV 1 6.000.000,00 6.000.000,00

2.3 - Regulamentação na área das tecnologias Ambientais 5.000.000,00 5.000.000,00

Subtotal da Rubrica 17.000.000,00

Total do Eixo 192.000.000,00

8PPLOKmRQRYHFHQWRVHYLQWHPLOGyODUHV

Eixo Sectorial

Iniciativas (GLItFLRVH¿FLHQWHV

1.2 - Casa ecológica;

7HFQRORJLDV$PELHQWDLVQDJHVWmRÀRUHVWDO

2.2 - Tecnologias Ambientais para a produtividade agrícola;

3.1 - Tecnologias para monitorização e mitigação da poluição industrial;

3.2 - Incentivo à criação de indústrias de reciclagem;

4.1 - Promoção das energias renováveis;

5.1 - Promoção dos biocombustíveis;

6.1 - Estudo das Tecnologias Ambientais nos transportes urbanos e regionais.


Custos do Eixo em KZ 30.000.000,00
Total geral do orçamento 222.000.000,00
10% do valor global 2.220.000,00
Valor global do orçamento 224.220.000,00
Duzentos e Vinte e Quatro Milhões e Duzentos e Vinte Mil Kwanzas.
O Presidente da República, JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS.

O. E. 394 - 6/112 - 550 ex. - I.N.-E.P. - 2013

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