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1 S€R1E— Numero 231 OFICIAL E ANGOLA Prego deste numero —6$00 Toda @ conespondi ial, quer relative a SS, natures do Bolatim Oliciains deve sar ‘ isigida @ Administagio da Imprensa b| Nacional de Angola, em Luanda, Caixa 'Y Postal 1306 ASSINATURAS dos antincios 6 de 99 a cide do respectivo imposto ‘Ano Semostre Trimestre toe 25 |e cele Gerecelonds ctu at at | do depialg provio a elec Bd $8 | Texourna da Impronsa Nos hécsne pert 4p vero Angola. SUMARIO Governo-Geral de Angola Diploma Legislative n.° 4163: Aprova o Regulamento do Fabrico ¢ Comercializagio das Bebi- das Fermentadas © seus Derivades, com Exclusto do Vinho eda Cerveja Rectificago : Ao Diploma Legislativo n* 4110, que autoriza © Govern “Geral de Angola a aceitar a doagio que © Banco de Angola pretende fazer a0 Estado duma parcela de terreno, sito em Cabinda, SSS SSS GOVERNO-GERAL DE ANGOLA Diploma Legislative n. 4163 Considerando-se da maior relevancia a necessidade de disciplinar o sector industrial das bebidas fermen- tadas e seus derivados ; Determinando 0 Decreto n.° 176/70, de 20 de Abril a obrigatoriedade de as provincias ultramarinas pro- cederem & regulamentacio das normas anexas Aquele diploma referentes aos regimes de condicionamento das bebidas alcodlicas ; Revestindo-se da maior vantagem a elaboracio de regulamentos especificos para cada uma das diferen- tes espécies de bebidas alcoélicas de modo a permitir © estabelecimento de fiscalizacao adequada a todos os sectores dessas actividades ; Ouvido © Conselho Econémico ¢ Social ; Usando da competéncia atribuida pelo artigo 151." da Constituicdo, 0 Encarregado do Governo-Geral de Angola determina o seguinte : Artigo 1° B aprovado o Regulamento do Fabrico e Comercializacao das Bebidas Fermentadas e seus Derivados, com Exclusio do Vinho e da Cerveja, que faz parte deste diploma. i ‘Art. 2° Fica revogado o Diploma Legislativo n.° 3668, de 13 de Agosto de 1966. Art, 3° Este diploma entra imediatamente em vi- gor. Publique-se e cumpra-se como nele se contém. a Residéncia do Governo-Geral de Angola, em Luanda, 30 de Setembro de 1971.—O Encarregado do Go. verno-Geral, Mario Governo Montez. Regulamento do Fabrico © Comercializagao das Bebidas Fermentadas e seus Derivados, com exclusao do Vinho e da Cerveja. CAPITULO I Disposisses gerais ARTIGO 1° 1. Para efeitos deste diploma, consideram-se be- bidas fermentadas as resultantes de fermentacéo al- codlica, total ou parcial, das seguintes matérias-pri- a) Frutas frescas e secas, com exclusio das uvas; b) Cereais ; ¢) Caules ; d) Raizes © tubérculos. 2. A partir das bebidas fermentadas é permitido © fabrico de aguardentes, derivados licorosos, gasci eados aperitivos. 3. Das bebidas fermentadas referidas nos arti- gos 10.° e 12° é também permitido o fabrico de vi- nagre. 4. Para as bebidas resultantes de fermentacdo das matérias-primas referidas no n.' 1 deste artigo, & para os seus derivados, é vedada a designacdo de vinho. 5, No fabrico e comercializacio das bebidas fer- mentadas é proibida a sua mistura com vinho, ou mesmo com mostos ou concentrados vinicos. 6. Na comercializacao de vinagre a partir das be- bidas fermentadas referidas no n.° 3 deste artigo de- verd obrigatoriamente, inserir-se a designacdo, de vi- nagre, bem como a indicagao da matéria-prima uti- lizada, no mesmo tipo e corpo de letra. 1414 ARTIGO 2° 1. © fabrico das bebidas fermentadas e seus deri- vados 86 6 permitido em regime fabril, e em instala- Ges proprias ¢ isoladas de quaisquer fabricos ou pre- paragoes de outras bebidas alcodlicas, exceptuadas as destilarias que utilizem os bagacos ou as préprias bebidas fermentadas. 2, As unidades instaladas ou a instalar, e desti- nadas ao fabrico de bebidas fermentadas e seus deri- vados, deverio obedecer is condicdes higio-téenicas aprovadas pela legislacio em vigor, e pelas demais que vier a ser publicada. ARTIGO 3° 1. Para efeitos do disposto no artigo 5.° do Decreto n! 176/70, deverao os detentores de licengas e al- varas em regime fabril ja concedidos, proceder aos ajustamentos ou modificagdes considerados necess- rios pela comiss&o de vistoria, no prazo que entao for determinado. 2. A inobservancia do disposto no ntimero anterior implica a revogaco de autorizacao. ARTIGO 49 Para efeitos de aprovacio por parte da Direcoéo Provincial dos Servicos de Indistria, deverio os fa- bricantes de bebidas fermentadas apresentar-lhes pré- viamente amostras ¢ todos os elementos analiticos que, especificamente, caraterizem o tipo de produto que pretendam comercializar. CAPITULO I Da comissio técnica permanente para as bebidas alcodlicas © no alcodlicas ARTIGO 5° 1. £ criada junto da Direcoio Provincial dos Ser- vicos de Indistria uma comissdo técnica permanente para as bebidas (alcodlicas e no alcodlicas), C. 'T. P. B., constituida por : a) Um representante da Direcgdo Provincial dos Servicos de Indiistria, de formagao quimica, que presidira ; b) © chefe do laboratério de andlises da Diree- gio Provincial dos Servicos de Industria ©) Um representante da Direccdo Provincial dos Servicos de Agricultura e Florestas ; 4) Um representante da Direcgio Provincial dos Servigos de Saiide ; ©) Um representante da Direceo Provincial dos Servigos de Coméreio ; f) Um representante da Inspeegio Provincial das Actividades Econémicas ; 9) Um reprosentante da Associacio Industrial de Angola. 2. Até 31 de Janeiro de cada ano, os Servigos acima referidos, indicario & Direccdo Provincial dos Sorvi. gos de Indistrias os seus representantes, para orfa- nizagdo da respectiva lista que, submetida a despacho superior, sera publicada no Boletim Oficial, BOLETIM OFICIAL DE ANGOLA 3, Desde que seja reconhecida de utilidade, qual- quer outra entidade oficial ou particular poderd in- gressar na C, T. P. B. como vogal, por despacho do Governador-Geral, ¢ sob proposta desta. ARTIGO 62 Sao atribuic6es da C. T. P. B.: a) Elaborar todos os regulamentos relacionados com bebidas (alcodlicas e nfo alcodlicas) ; &) Rever e actualizar os regulamentos ja elabo- rados, quando superiormente determinado; c) Propor alteragSes ou revisdes ao Decreto n 176/70 quando for julgado conveniente; d) Solicitar pareceres aos técnicos especializados de outros organismos ; ) Consultar organismos cientificos e centros de documentacao, nacionais e estrangeiros ; f) Solicitar a colaboracdo dos laboratorios ofi- ciais de andlises, como apoio aos estudos a efectuar ; 9) Pronunciar-se sobre os pedidos de utilizacao de corantes, conservantes, antioxigénios, clarificantes e quaisquer outros ; hh) Pronunciar-se sobre todos os aspectos tecno- logicos de laboragao e produco desde as matérias-primas a empregar até A quali- dade dos produtos finais e sua forma de comercializagao ; i) Pronunciar-se sobre todos os aspectos nfo re- feridos nas alineas anteriores decorrentes das. imposicdes definidas pelo presente re- gulamento ou pelas alteracdes que sobre ele venham a ser promulgadas ; 4) Promover o cumprimento do disposto nos re- gulamentos elaborados. ARTIGO 7" A ©. T. P. B. claborara, no prazo de 90 dias, a partir da publicacao deste diploma o seu regimento interno, que, ap6s aprovagio do Governador-Geral, sera publicado no Boletim Oficial. ARTIGO 8° Aos membros da C. T. P. B. sera atribuida uma senha de presenca pelas reunides, no valor de 150$ Por sesso © no maximo de 1200$ por més, a liqui- dar pelo Fundo de Comercializacio, que funciona junto da Direceao Provincial dos Servicos de Comér- cio. CAPITULO TIL Dos tipos de bebidas ARTIGO 99° a Partin das matérias-primas indicadas no arti- Fo sut, Podem ser fabricados os seguintes tipos de @) Bebidas fermentadas de citrinos, anands, caju © outros ; b) Bebidas fermentadas de milho, sor; ‘outros cerenis ; ip sock ce ¢) Bebidas fermentadas a partir de outras ma- térias-primas referidas no artigo 1.° 1. e/ou 1 SERIE —N. 231— 30 DE SETEMBRO DE 1971 SECCAO 1 Das bebidas fermentadas de eaju o citrivas, ananis ¢ outros frufos ARTIGO 10° J. As bebidas a que se refere esta seccdo sao as \ Tesultantes de fermentacio alcodlica, total ou parcial, dos sumos de citrinos, de ananas, de caju e de outros frutos. . , 2 No fabrico deste tipo de bebidas nao permitido , 9 uso de esséncias, extractos e concentrados sinté- ticos ou naturais. ARTIGO 11: 1. Os limites analiticos para este tipo de bebidas so os seguintes : a) Boas caracteristicas organolépticas ; 6) Forca alcodlica maxima de 10,0°; ©) Acidez fixa minima de 3,5 por litro, ex- Pressa em Acido tartarico ; ; @) Acidez volatil maxima de 1g por lito, ex- Pressa em Acido acético, depois de terem sido deduzidos no destilado 0 gas carbé- nico, 0 anidrido sulfuroso livre e metade do combinado ; e) Extracto correcto por litro nao inferior a 17 g. 2. Os limites analiticos referidos no miimero an- terior poderdo ser corrigidos sob proposta da @. T. P. B., homologada pelo Governador-Geral. SECGAO I Da cidra ARTIGO 12° 1, Entende-se por cidra o produto natural derivado da fermentacao alcoélica, total ou parcial, do liquido resultante do esmagamento e compressio das macas, ou da sua mistura com peras. 2. A cidra classifica-se em a) Cidra_ou cidra prépriamente dita— quando © liquido tenha sofrido uma fermentagao total ; b) Cidra espumante natural — quando a ferme1 tacdo tenha sido parcial e a eferveseéncia existento provenha exclusivamente de uma fermentagio alcodlica ¢) Cidra espumosa gascificada— quando a efer- vescéncia existente resulte, no todo ou em parte, da adicao de anidrido carbonico. 3. O teor maximo em anidrido carbénico admitido € 0 mesmo do dos vinhos. ARTIGO 13° 1. Os limites analiticos dos exames quimicos-fiscais para as cidras, sao os seguintes: a) Teor em Aleool: minimo 5 por cento, maximo 8 por cento (em volume) ; 4) Acidez total (em dcido mélico) 5e/l; c) Acidez volatil: 0,6 g/1 (em acido acético) ; d) Extracto seco: 25,4 g/l. 1415 2. No fabrico das cidras, a quantidade de sumo de macis, niio poder ser inferior a 60 por conto. 8. No fabrico das cidras 0 grau aleodlico obtido deriva, exclusivamente, da fermentagio dos agicares contidos nos frutos utilizados, 4. No fabrico das cidras nfo é permitido 0 uso de esséneias, extractos e concentrados sintéticos ou naturais. SECGAO IIE Das bebidas fermentadas de milho, sorgo, e/ou outros cereais, ARTIGO 14 Estas bebidas si as que se obtém a partir da fer- mentagdo aleodlica do malte proveniente do milho, sorgo e/ou outros cereais, ARTIGO 15° A autorizagio para o fabrico deste tipo de bebidas 86 seré concedida desde que a perfeita estabilidade de produto fabricado nao implique a fixagao de qual- quer prazo de validade, ARTIGO 16 1. Para este tipo de bebidas é fixada a graduagio aleodlica maxima de 5 por cento em volume. 2. Para esta espécie de bebidas, os limites anali- ticos © todos de anélise fisico-quimica, serio estu- dados pela C. T. P. B. quando for julgado conve- niente. SECCAO IV ‘Das bebidas fermentadas a partir de outras matérias-primas ARTIGO 176 © fabrico de tipo de bebidas fermentadas a que se refere esta seccao sera objecto de oportuna regula- mentagio. CAPITULO IV Da tecnologia do fabrico SECCAO I Dos produtos autorizados no fabrico ARTIGO 18 1. No fabrico das bebidas fermentadas é permi- tida a utilizagao dos seguintes produtos, respeitadas as caracteristicas que se especificam : a) A agua deverd ser quimica e bacteriolagica- mente potavel ; 8) © acicar deverd ser isento de impurezas pre- judiciais & saiide, podendo, quando as eir- cunstancias o justifiquem, ser autorizado © agicar em rama; ©) O Alcool etilico devera ser obtido a partir da fermentacdo aleodliea de produtos agrico- las ¢ satisfazer As seguintes condigdes 1—Aecidez (em Acido acético), maxima: 1mg/100 em’; 2—Residuos de evaporacio, maxima : 1 mg/100.cm* ; 3—Alcodis superiores, maximo: 0,5 mg/ /100 em! 5 4— Aldefdos, maximo : 1mg/100 em* 1416 5 —Bteres, maximo: 5 mg/100 cm*; 6—Furfurol, maximo: 0 mg/100 em*; 7—Metanol, maximo: 20 gm/100 cm’; 8—Isento de metais téxicos e de quais- quer impurezas ou aditivos pre- judiciais a saade, 4) Os corantes organo-sintéticos autorizados so: 1—Amarante (n.° 16185 do Color In- dex 1996) ; 2—Eritrosina (n.’ 45430 do Color In- dex 1956) ; 3—Amarelo-Sol (n.* 15 985 do Color In- dex 1956) 4—Tartrazina (n. dex 1956) ; 5—Indigotina (n° 73015 do Color In- dex 1956). 19140 do Color In- e) O conservante autorizado € 0 anidrido sulfu- oso, proveniente da combustao do enxofre, bem como de metabissulfito de potassio, nao devendo a quantidade de anidrido sulfuroso livre exceder 80:mg/I, e, no total, no pro- duto tratado, 200 mg/l; f) © anti-oxigénio permitido ¢ 0 acido ascérbico (vitamina ©) ; g) Os clarificantes autorizados sao : 1—Albumina; 2—Clara de ovos frescos ; 3—Leite ; 4— Sangue ; 5 —Caseina ; 6—Gelatina; 7 —Cola de peixe; 8—Barro de Espanha; 9—Caulino ; 10—Silica. 2, Nas operagdes normais de adega ¢ armazém para © fabrico de bebidas fermentadas 6 permitida a utili- zacao de todas as substancias ja legalmente autori- zadas para os vinhos. 3. O emprego de qualquer outro produto pode ser autorizado, mediante despacho do Governador-Geral, sob parecer dos organismos competentes e da C. T. Bake ARTIGO 19° B proibido o uso de alcool etilico que nao seja re- sultante da fermentacao alcodlica de produtos agri colas, nomeadamente, o resultante da fabricagio de celulose. ARTIGO 208 1. © emprego de corantes naturais ou organo-sin- téticos, conservantes, antioxigénios e clarificantes nao especificados neste regulamento, depende de autori- zacio prévia da Direccio Provincial dos Servicos de IndGstria, ouvida a C. 7. P. B. e a Direccao Pro- vineial dos Servigos de Saide. 2, Para 05 corantes organo-sintéticos, o pedido de autorizagio referido no nimero anterior deve ser ela- borado segundo 0 modelo I do presente regulamento de acordo com as normas internacionais da F. A. O. BOLETIM OFICIAL DE ARTIGO 21° Nos locais de fabrico ou nas suas dependéncias € proibido a existéncia de produtos nao autorizados na preparago das bebidas fermentadas. SECGAO 0 Dos quantitativos de matérias-primas e utilizar no fabrico ARTIGO 22° 1. A quantidade de sumo puro a incorporar no fabrico das bebidas referidas na seceao I do capi tulo TIT nao poder ser inferior a 20 por cento em volume. 2. No fabrico das mesmas bebidas, a quantidade de alcool etilico rectificado (95°) a utilizar, nao po- der ser superior a 3 por cento em volume, 3. Os quantitativos autorizados das matérias-pri- mas @ utilizar no fabrico das mesmas bebidas sao os constantes dos mapas anexos. 4. Para efeitos dos céleulos constantes dos mapas referidos no niimero anterior admitiu-se, por arre- dondamento, o factor positive de 20 por cento, cor respondente as possiveis diferencas de pureza do Aleool etilico comercial, de polarizacao do acicar comercial, as quebras resultantes da inversio do agicar, bem como as resultantes de evaporacao € derrames. 5. Para os niveis percentuais de sacarose dos su- mos de frutos referidos dos mapas anexos, foram admi- tidos os seguintes valores médios : a) Ananés—10 por cento de sacarose ; b) Laranja—8 por cento de sacarose ; ¢) Banana—15 por cento de sacarose. ARTIGO 23° Os quantitativos a utilizar no fabrico de bebidas a partir de outros frutos, serao determinados pela . T. P. B, quando for julgado conveniente. SECCAO IL Dos equipamentos ARTIGO 249 1. Consideram-se equipamentos indispensdveis ao fabrico das bebidas referidas na seccao I do capi- tulo II, os seguintes : a) Prensas com crivo (para citrinos) ; b) Moinhos (para ananas) ; ©) Pasteurizador ; d) Cubas de fermentagao ; ¢) Cubas de amadurecimento ; f) Filtros industy g) Linha automatica de enchimento com con- tador automatico, 2. Todas as cubas deverao estar devidamente cali- bradas, com indicagio bem visivel da sua capacidade e deverfo estar munidas de sistemas de niveis em perfeito estado de funcionamento. 3, Os equipamentos considerados _indispensdveis Para 0 fabrico de outros tipos de bebidas referidos neste regulamento serio definidos pela C. T. P, B, quando for julgado conveniente. i SERIE—N.° 23130 DE SETEMBRO DE 1971 SECCAO IV Da assisténcia técnica © contrble analitico ARTIGO 259 Pelo contrdle tecnolégico ¢ analitico da laboracéo © da produgio, deverd responsabilizar-se um técnico de formacio média ou superior adequada, devida- mente reconhecido pela Direccao Provincial dos Ser- vicos de Industria, ouvida a C. T. P. B. ARTIGO 26 Toda a unidade industrial, tal como é definida neste regulamento, devera ter um laboratério de ané- lises, no qual se faca o conirdle das matérias-primas @ utilizar, quando necessario, e dos produtos acabados. ARTIGO 279 1. A Direccdo Proviticial dos Servigos de Indastria deverao ser remetidos mensalmente boletins de ané- lise, devidamente autenticados polo téenico referido no artigo 25.:, especificos para cada lote de enchi- mento e segundo o modelo Il, anexo ao presente regulamento. 2, Para efeitos do disposto no nimero anterior, considera-se lote de enchimento todo 0 quantitative engarrafado em que forem utilizadas matérias-pri idénticas, tanto em qualidade como em quantidade, bem como os mesmos processos de fabrico. CAPITULO V ‘Da comercializagio ARTIGO 28" fabrico © engarrafamento de bebidas fermenta- das ¢ seus derivados s6 podem ser efectuados pelas entidades inscritas em regime especial na Direccdo Provincial dos Servicos de Indistria que disponham da competente licenca e laborem nos termos do De- creto-Lei n.’ 46666, de 24 de Novembro de 1965, do Diploma Legislative n.° 3906, de 1 de Maio de 1969, ¢ demais legislacio em vigor sobre o condicio- namento industrial ¢ laboracio de estabelecimentos industriais. ARTIGO 292 1. B condig&o necessaria para 0 engarrafamento, 0 tegisto e aprovacio da respectiva marca, bem como a aprovacio do recipiente, capsula, rotulo e outros elementos de rotulagem. 2. O rogisto a que se refere o nfimero anterior deve ser feito na Reparti¢éo da Propriedade Industrial do Ministério da Economia, com extensio a provinci 3. Os rétulos deverdo conter obrigatériamente a) Indicago da marca comercial b) Indicagao da espécie de bebida ou designagio genérica ; ©) Indicagao da matéria-prima base ; d) Nome e sede da firma fabricante ; @) Indicacao do teor alcodlica; = f) Indicagao da capacidade do recipiente, refe- rida ao litro 5 . 1g) Referéncia do lote de enchimento h) A data do enchimento; 4) Indieacdo de

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