Você está na página 1de 5

PROFESSORA

GIANE ALBIAZZETTI

Mestre em Ciências Sociais

ANTROPOLOGIA

Aula 2

Como se desenvolveu o pensamento 
antropológico: do século XIX até os dias de hoje

O CONTATO ENTRE O “HOMEM 
BRANCO” OS POVOS DE OUTROS 
CONTINENTES. 
A partir do século XV os europeus (chamados depois 
de “homens brancos”) procuraram explorar novas 
terras para ampliar os mercados consumidores. 
Sob a pressão do capital, passaram a exercer uma 
forte dominação sobre outros povos, jamais vista 
em outras épocas.
O EXPANSIONISMO EUROPEU SÉCULO XIX:
E SEUS DESDOBRAMENTOS EVOLUCIONISMO ANTROPOLÓGICO
Séculos XV a XIX: povos europeus se estabeleceram  Representantes: 
nos demais continentes: 
Spencer, Frazer, Morgan e Tylor
dominando as populações nativas
Primeiros antropólogos:
explorando suas riquezas
subjugando suas culturas Pesquisadores interessados em conhecer 
impondo valores e costumes   as culturas não‐européias.

Visão etnocêntrica: consideravam os                             
povos não europeus como “primitivos”
VÍDEO
e “atrasados”
Faziam pesquisas para entender o porquê 
do atraso cultural; Visiting The Jarawa Tribe 
Todas as sociedades teriam que evoluir rumo 
à civilização, aos moldes dos europeus.

FUNCIONALISMO  FUNCIONALISMO 

Maiores representantes: Malinowski e Radcliffe‐ Malinowski
Brown. Rompeu com os “estudos de gabinete” e 
Questão central: como funciona a cultura? inaugurou as pesquisas de campo (etnografias);
Críticas à Antropologia Evolucionista; Criticou a perspectiva evolucionista;
Todos os aspectos de uma cultura têm uma função 
definida no tempo e no espaço –
uma  “finalidade prática”;
ATIVIDADE EM SALA CULTURALISMO NORTE‐AMERICANO 

Malinowski defendeu que todos os elementos  Representantes: Franz‐Boas, Margaret Mead 
de uma cultura têm uma “finalidade prática”.  e Ruth Benedict.
Pensando no mundo de hoje e no tema central  Pesquisas de campo (etnografias).
dos portfólios, qual poderia ser a “finalidade  A cultura é pensada como um sistema total, 
prática” do abuso de substâncias químicas, como o  complexo, definido a partir de si mesmo.
álcool 
e outras drogas, que tem sido uma das marcas 
de nossa sociedade?

CULTURALISMO NORTE‐AMERICANO 

Necessidade de se ter um amplo conhecimento 
do “outro” para que se possa compreendê‐lo 
em sua totalidade.
Ênfase no relativismo cultural: respeito 
às diferenças sócio‐culturais.

ESTRUTURALISMO  ESTRUTURALISMO 

Principal representante: Claude Lévi‐Strauss; Uso da Lingüística e da Mitologia para decifrar 
Pesquisas de campo (etnografias); a estrutura básica de uma cultura.
Críticas ao Funcionalismo; A base de toda cultura é a linguagem
Rompimento com todas as escolas anteriores – O que existe de comum entre todas as sociedades? 
revoluciona o pensamento antropológico;
ESTRUTURALISMO  ATIVIDADE EM SALA

Em todas as sociedades há a recorrência  Por mais diferentes que sejam, as culturas 


de determinados elementos, como: têm semelhanças, como sugere o pensamento 
Tabus estruturalista. No entanto, nos dias de hoje, 
Religião discute‐se amplamente a importância do direito 
à diversidade. 
Formação de famílias
O que isto significa?
Linguagem (oral e gestual) 
Rituais
Mitos

ESCOLA INTERPRETATIVA  ESCOLA INTERPRETATIVA 

Principal representante: Clifford Geertz; Questão central: É preciso compreender o “outro”


A teoria interpretativista serviu de base para  a partir dos referenciais do “outro”.
a Antropologia contemporânea;  Como os grupos sociais compreendem                             
O antropólogo é um intérprete do “outro”.  sua própria cultura e a si mesmos?

VÍDEO ANTROPOLOGIA CRÍTICA 

Diversos pesquisadores vêm fazendo uma revisão 
Rites of Passage ‐ Tribal Rites  crítica das escolas e paradigmas antropológicos 
anteriores;
O antropólogo não pode ser considerado como 
o único agente do conhecimento sobre 
as culturas.
ANTROPOLOGIA CRÍTICA 

As pessoas, a sociedade ou o grupo estudado são 
detentores de um saber fundamental para 
a compreensão de sua cultura;
A relação entre o pesquisador e o pesquisado deve 
ser pensada em condição de igualdade –
cada um domina um tipo 
de saber e ambos têm que 
ser valorizados.
© 2012 – Todos os direitos reservados.Uso exclusivo 
no Sistema de Ensino Presencial Conectado.

Você também pode gostar