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Manual de Nutrição Mineral de Plantas Malavolta
Manual de Nutrição Mineral de Plantas Malavolta
MINER_A\l DE PlA~ r ·
Euripedes Malavolta
Ettripedes Malavolta
Engenheiro Agrônomo
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MANUAL DE NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS
l!IIINKIIIIIHIU!~
lL ABSORÇÃO,TRANSPORTE
E l\EDISTRlBUIC,\O ........................ 57
Absorção radicular ___,....................... 57
Absorção foUar .................................. 89
7. SINTOMAS VISUAIS DE
DF.FICltNCIA E EXCESSO ·········-•··· 548
Relaçãe> emre funções e s.intomas ... ~o
Causas de defk.itncW ou t>Xôe'$SC>S ... 55 I
..
E agora José? .........................•............ 552
Transporte ·-·······-............................. 107
Redistribuição ....... .......................- ... 112
8. DIAGNOSE FOLIA.K .......................... 568
1. PUNÇÕES DOS MACRO Nive-1 eritico ..............._...............- ..... 570
E MICRON\1T1UE.NTES ........•.. ,........ 126 Amostragem e composição
mir\eral da folha ............................ 574
NitIOgenio ..........................................
Fósforo •......••.•..................•.•..•............
Potássio ..............................................
128
163
193
lndices nutricionais de t<env."Ol'Uly .,.
Registro agronomico (Crop log) .......
590
592 .
Relação entre elementos ORJS ,........ 592
";.
Cálcio .......................... ......................
tiitagn~,o ··········-··· .................. ..........
Enxol'te ...............................................
223
250
262
Aplicação à adubação ......- ...............
Teord totais e so!Uveis .....................
601
605 .
Boro ..............._........................... ....... 290
9. TESTES BIOQUfMICOS
Cloro ..........................- ....................... 3l4
EOUTROS ......................................... 6l3
Coba1t o ............................................... 317
Té<:nica de infiltração ....................... 623
C<lbre ············-······························-···· 336 Dtlerm inação Cndireta
~rro ..........•...•.................•..•.............• 348
da clorofila ...~ ......~ .......- ............... fl24
ManganCs .........- ............................... 360
Teste no tecido e anaJJse de toque ... 626
Molibdénio ........................................ 377
Bioavaliaçâo ...................................... 626
N íquel ................................................. 387
Selcn.O .......................- ....................... 396 RtOetància .............. ·-···--·--·· .............. 62.9
Escala de cores ................................. 629
Zinc.."O ................................................. 402
•
UM
O solo como um meio para
crescimento das plantas
•A lerro I e ,twe ~ todos nôs • prontos. arumoiu f.ómc.ns, OJ6sforo to colrio da ttrra comtrôtm nossos
t'squtk!OS t suttma tll'l'V050. Tudo o q.wr os nosso.s co,pos nl'l(,enjram. exrtto ar t sol, l'tm da ltrrd'.
J.l, lt<nODCÇÂO
A Tat,c,ta 1-l mostra a análise ~lementarda matmll scc.a da eultu1a. da soja produzindo 4 tOOé'ládàs
de grãos ou 66 sacos por hectare. A ons;ern dos elementos é a seguinte:
e. ff. O • ar e água
N a1é Co • 5'JIO (pane do N vem da fütação biológica do nitrog~nio do ar) ou do adubo A
m.iLffia seca 101al soma R.8 tone\adas e: a. <:Onlnbuição dos ttfs meios. solo. tgua e ar' é 3 .seguinte:
ar e âf,:wt - 939'>
solo - 711>
Dos três mctOs o solo tem suai o ma.is fac-ilmcncc modifica.do pelo homem n~ soas três
fe,nilic.111<.ks - íisica, qulrn.ka e b>Ológica. D.3 poss.ib1hdade prátic.'I e eçonômica de mochf'ic:i.r o solo
tornando-o nWU$ prod,.nivo depende a sobn:vivêne1i da hum-anidadc. O ioteressc. mais ainda, 1
nc,cessid.tde de M!mcn1ar a fertilidade química é e01cndtdo atra\'és dn scgum1e equaç~:
M (•dubo) = ( M(uigé.nda) - M ((oruedmento)Jx f
onde ~1 • umou mais elememos da !ffleN att Co;e.\ig!nc-ia = nccc:s3.idadeda pt;lJtta: fomecimen10
• o que o solo pode contribuir: f • fa1or mai.oc que I dt"stinado a compeftsat as perdas dc\'iJas à
voLntitizaç.Jo tN. S. Se). lix.lviação (N. K, S, B, CI, Se). fillaç.lo (P. K. N. 8, Co. Cu. fe. Mn. Mo, Ni
Zn). erosão (todos). A participação rdauva do solo ( e do .tdubo)dependc do nfre.l <k fertilidade química
como mosua ôe modo aproximado o 'Tubela 1-2.
A Figuril J. J é wm sin1plifica,çlo do sistema solo• planta • a1mQ5fcra. Nela se distinguem.
(l) compartimentos:
rase i.ólida = minera.is prim1n.os e matéria Of!ánk.t não ltutttlfte.1da:
rase hibil = argilas. $e~uióxidos e matéria osgânka tu.un.iflc.ada = complexo de LrOCa.
solU(ÍIO = fiu.s. minerais isolados.. minerais complexados com m.'lléri3 orgfnica w lú\'CL
e
mm adubo em diferentes t1iv•l1 Gt ft11ilidacJe(l).
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----------------===== Manual de NuuiçioMi:teuldePl.inta.s
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(3.9) M (~luçio) - M (at,nosfera) =
M • N. S. Sc •volatdiz.açãó
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'li1anual de Nutri<;«I Minera)êePlantas ======================•
23%. sólida = éllineral 4$% + oral,nk.a 7% (\'er SCKROEDER. 1984, p. 11. poi exe1nplo).
Íf:ldspalO---••••••••..••-••• ó()lk
homblendae:.~lll-.. , 1()%
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hemodt:a e ~dta. - 3~
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A litosfer.t. exceção fc:i1a para o N. consplcuamcntc .w.scnte da mesma. ta foote t1111ma dos
clemcn1os de iolett$Se •.1gricola'· Q\Jt nela entram nas propotÇOes que 3pa,eoem IU'I Tsl)ela l- 4: dela
re-suha uma 0t11ra definiç~ • () $010 l um alumino • silicato meuilico + matéria orgâruca. ATabel.1 l-5.
por sua vez., dá a compos1ç~ ekmenttr dos solos dM regiões tropi-cais e temperadas o que reflete em
---------==-----------~ Ma.ru..aldc \utnção Mineral dtPlant~
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Tatltla l •4. Abund~i.a CN: ek'mentos "419"COlas na litmfera (1).
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Nitriflcacloir.s
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Nitrobacttr ·,tr,i,r.o
n1adonS do ni1ro,tnio
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Ritosfera
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Dnnilrilkadoru
Outras bacttrias
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l.hhocas 12
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Mieso e ttrolouna
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Fl9ura l • ), Representantes da fatJna do solo (Mm eKala)
7
A<. minhocas em solos não pccturbados oostumam con$1lluir a rnaior pr0pon;!lo da ma.:rofauna.
de-compondo e revolvendo o rnateria) na<> hu-mifi~do para rrQduzir o chamado "humu.s de minhoc.a'" •
de grande aceirnç:io n.i homculrura.
Mattria orgãnJC-a humifkad;a e não bam1fi,ç.}d:l, a "1da do sok>. cons;1imem a fenilidade biológica
l
com 1nJluênc:1a n.u outr:is du.is. a física e a q1.1!mica. da.~ qu:iis. n11 verd.ode. só i;e separa d1dat1c1uneatc
n:.o na ptOOca aa,fcola para Agricultura ot.usttntável.
Ob.J.t~•ft a ('Orrtspondinria:
mme"8.is primários '"lfflf'"'IM minerais secundários
humiflcad&.
- As CS111C'Ctnas. tll.tmplo mooononlorutá. apresentam duas cam:.da.s de síhca e M\a de gibbiha. com
uma rc:laçao s,.AJ de- 2: 1: ~ octaedros de- Al•OH estilo "~d1.ochad~' tnu-e doi~ ~ttao.1cos de Si-OH
1 tetraedro de S1-0
1 OCl:Cdto de Ai-OH
l tetraedro de Si-O
.,
• •
•
-
MaisumadiS(mçãO 1mponantecntre 3tgi.la$dotipo 1: 1t 2: 1é achamadas1.,bslln.1iç:lioisomórfic:.
QIJC dá ongcm a ~a,gas negaliv:1$ J\3 superfície do nul'lttnl. Ela t eaus-,da pela subst1h11çllo do Si
1etnwaltt'lte pelo Al trivalente e pela subshlmçjoOO AI triv.lllcnte pelo ~li d1,..alente. poc exemplo. iem•
se t:'l~O o bafanço <le c.:i,aaot d.li Tabela 1.1O.
A Ta.b:I::> 1-11 dá um rtSI.Ul'lO (l:i CWI..IUr.l e propnedadcs dai ar8l,l3S
Ouiros minerais sec:unJànos sâó:
t 1> aJotana:$ • argilas amorfos ou patacnstahni\1> do.s solos ,•ulciinico.s.
t2) ó:ridos t b.id ródd05 de Si, Al, Fe e Mn • fonr,a.m•Se pelo intemperismo, juntamente com
~das. nos ~olos de di.m::. •~mperado; óxidos e hidróxidos de Al e Ft: predominam oos Uoptcos
3.-;.
Um1d0$ onde o l0tcmpensrno é mais intenso, fa l{and() constirui.ntes l)áskos para maioc formação de
nunersi.s da argilôl, ('IS óxidos e hidró\.idos ocorrem nos .sokis em íonnas amo1fa..~ pamcri...-.illinas o..._
cristalmas, isoladrrt ou conc: re\vt:S, como d mento ou re~~s11mento ele oucros minerais COO.lo a prôpria
argila. os óxidos de feno.. priocipa:-mcote, contr1born1 para ôl cor do solo: c<>mo ~rã visto ma1s tarde
óeiempcnham p.:ipel n3 reação de u-ar,sforênci:s entre e:emientQ6 da fase ,;óiida, em pa..~icula.r o P. e ,1
s.olução do so1o.
Como foi 1:idicOOO no infeto:
O 1n1emperismo sedc::sdobl'tl cm vários procesm a ~ r c estes. por sua vez.. e~~o condtc1onados
a<> fo101 terr.po da eGU~~ de J El\'NY (1941. p.lS) Lranscnta cm 1.1:
( 1) rísico • Ruiu.ações de 1empenuura. coo.gi:la.1:r.cn1O. pe;1cuaçào e prolifc~a.o das raízes
deSagrtl,!3.Çi0 da tochà m5::;
Ch químkó • diswluç!o é hidrólise corno. por CAemplo,
ortoclásio - K + AI Si
ae:idólist d!I anol'"lll!l - Caco,+ AI Si
oxída~lio da pirita • Fe.oy + H ,so.
O:\'l<l3çã,o microbiana de Fe''· S' e Mn•l.,
(3) neoronnaÇãO de U\W'leraiS • por txemp,lo. formiiçiO d" atg,l!A mica - m1cà tudmada
- it,,~ - minero.is <Je 1rs.0s1çlo - m0tmori~1a & vtrrrncuh1a • t{
H;1 duas fontes prirn~rias para a m!téti.a Of8â!UCa do solo ~m senuóo gel'3.I:
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Tabele 1 • 10. 8af.n,ço de c.art.as n.tr.$ airg•las Ili,
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ísPt-.M.IIHélJ.: J'.11~,z JA IOÀ 1'Ã
Sw$1Jto1tl0 f):mõrfic, lt)Sv:(•3'$-1)$ NOS ltll*fOS t
(m,t'.j} halli!eo,~
C«p li:,.1:la ;
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letu~h~lti!Síl'l!ttnM
Ca.,.ati~ ~~<3ote.,.ua
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"11tWu,',,l~~"J!POO:'Elt {111'4,I\ 2t;
"li. ur""' • to•••
-· •
.-'\s trans:foonações da m.:.1éria orgâruca n~ hultUficad3 pa,a produzir a hum11lcada guard.sm mna
Cert.:i. s:1:oettia com as cios rrJncrais primários par:1 l:t'(M os socundários como mos.tia l Tabela 1•!2.
A Tabeb 1-l3 mosrra a composiç.!lo apro~1m ada dos t'tSlos vegetais :ui~OM.d<» no ,;,olo como
maté:ia orgilJtica não hurruficed3, Mt:itosck:>i>esco.mpos1os • água, minenus. carbohidca~os. r.Juogen:1,to.s
(pr0<élcos e não proléioo$), gordura,. enconi.ram~liC t.am~m nos r~tos srum.,,i.s e de micr00tgatús111os.
O que faz lembrara feniliJ.ade bioiógil:31 mtncioonda no ite:11 1, Os dois ~SO!o se desdobr!lm
nos seguinte<::
"
Manual dr NutnçâoMintral d t Plantas =======================
tnolêct.las + íons
\11CClOC:Çí'1tSCM
• 4(
o:g
....
Yiílt"al>Crflkroe m(riloll.ltr ente>) 1• 10(111'0:lSl!U)
C~_JE~Ort;all!COS 5:1 (\,at ff'fl(&)
Q,!)"41,Wl);S ra,;oea,es. b'"ldl>, Ctktr.)S,
lll!fflOtl~~- tth.1-~~ > 50(1.-.at. s«;j)
l,çM,i 10 - 4() ( ....L Sf~
"
e fenólk.is • as rcspons:1\·eis pelo caratcr ácido. É o ql,t( moscra a Fiiwa 1-6. ~folar a presença de N
As ~s fr,'l(õcs do hu.mU!. recon.be(;•das são:
(1) humina • insolúvd cm .fkali: ad5()rvida à parte minetal (b fase 11bil:
(2) áddo húmko • s.oh.htl em álcnli e insoh1veJ ern Jiékk>;
(3) ád do N.hito • solúvel em álcal; e em ácido.
A oompos.içdo eleineni.ar 1jpica do humt1s é; C .s4 a 53%. H • 3,6 a 5,49b. N • 1,8 a 3.~ e O
• 40.2 a 47%. A mJttria Ofiátuca. pOr sua vez cem 58 • 60% C t por 1sso. C'h x l.67 • ~ da ma1éria
or~ãr.ica. Solos m.iner.ii'> • 0.S a 5<t.. de 01,téria orgàn.c-.a: solos orgânicos 5 a 104.
uz:i,:,,.,. a
--.:
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m KIIA
ººº
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coco
~
V - _,_,
13
-,
Os pnncipais papeis dà mmêria or$â,,ica do sok> 3SS1m se resumem, no qur di, r'tSjX'tto à
ftrld1dradc e à nutnção das plan:as
A liJUa do solo •
é fome direta pa,,1 a planra mediante absvrçlio pelas raiz.es:
é veícu)o obrig:uório cios nutncntt-t 00 planta j.1 qoe ~o e:uste nb~Jio ti soco:
ajuda p.3.ra regular a temptratura do w)o~
fator de formação do solo através dt n:ilQÕCS de tudról.ise;
co1ldições de ox:icbç1o t l'Oduçio (~I~ artjOOc.n, e encharcado\. ~li\oõ\l],tntc):
efo1to na atMdade de microorganmn05,
deito na dispon1b1t;i,adc de nurriet11es que dependem da nuncraliiaçJo da
ma1él':ia orgànica fN, S. 8 pnnctpalmcntel
As plantas s~ i(a11de11 bc:bcdoura.)C êe água;
90 • 954 da matéri.l frcs,;a e H,O:
200 • 1.000 kg de H,O $-IIQ çoni,1,1midos pílrn íazrr I ki de llli1tt':na soca.
Mas nem toda a áa-1.a. 4osolo • da :.'ftu\'3 o.a da ITT1gaç.Aoou de ambas• l ap«wei1ada pela piam.a,
obedoccndo à classd1caç:o:
;\ água do solo é retida m3.is 011 mcno.s fone1\l tnte oos poros e pelas panfculas e i 1e11slo a que
-
iestJ SUJeitn ra potencial matricial) s:ign.if,cj que a rni, ,em q1>e g;ism mais ou menos UICl'ji.:1 ~
ab!;or\•~-f:; ali o ponto em qae n~ é ma!~ pos.sh·el A iabcl:i 1- 14 mOStra as tensões d.i umidade do
5010. A âgua retic:IJ entre a capacidac:le de campo 1CC) e o p:>nto de mvcdLll permanente (PMP) t a
consideroda d1sponiwl pana a planta. O; '>010$ 11.renosos de um modo geral. reilm p01Ka ógua na CC
e 1cm um b.1ixo PMP. Solos com mais luno 5eguram :nw1a águii na CC. pouca no PMP e t~m afta
c-apacid:'ldc de água disp:>11i\'cL Os sol0$ a,gilosos, fina:merue. tcan baswne tgua tanlo na CC oomo
no PMP selldo .un pouco bai~3 a capacidade p.va tgua d1sponf\el
A (ase Uqu1d3 ou so4uçlodo~lo é. tomo mo:srro a figur<1 1-1 o luga, em que as rafies "bebem"
os m11rien1es da planta os quai\ .ip:irettm l:ôb cooccntr3ç&s que se vê n:i Tabela 1-15.
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Co111~feJ C~,rr,ade l\9H
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Porcl~1tM,rc,1
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r(III~ ~ .u:,.,All)S{Ltl11
EmbOf'il boi! parte de uma das defollções tradicionais do .solo (item 2.1). a fase a,msa também
chamada ar do solo ou at1nosfi:r.l: do solo, oi\o está reprt:Sent.ada na Fia,ura l• l.
A To.bela 1• 16 dás compo._,,iç5o comparod.!I do ac arn~fénro e do ar do solo nos seu.!- principais
<.·omponcmes. Como se vê a diferença ace1n\ladtl ts1i no 1eor de gás ca.rbôruco. CO.. que e qu:lS< 10
~'eze,; rr.aior no scauodo. O moovo é expliC3dO em seguu:fa. quando se con:s.ideca uma das fun,;õe$ do
:..r do solo.
A Tabela l • 17 mosita a cla.ssi.fieaç!O das pariícul3.) do solo. d3s pedias ,.na,~ até a..s ;argilas dr:,1
menores. pass31ldo pela a«ia t' pelo limo. Como mostra a Tabela 1- 18, px sua ,-ez:, â medida que fW"
diminui o d1âmttr0 da panjculo. cresceu número Jela.!o pôr grama e a ~rfic,c- especifica. Oentro das
argilas há grande varfação ri.a superfície espec:'fica: 100 .. 200m·/g na C30linita. 700• 800 nasesmect.i.1as
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NOOJQIIY)
que 3prtseniam superfície imcma enlte as camadas (ver Fijttra l •4) que .são Ír.leamcmc uni4as.
A proporÇ'liode .treta, hmoc argila ll::fin,e a 1ex1ura do -.oto,carac1erfi1icaded1fícil modificaçlo.
O arran,o dessas frações consmui a es1rutura que pode ~r mod1fiCadJ. di1T.1numdo-sc por compactação.
por exemplo, tl dis1áocia entre um3 1'3níc:u1a e outr.i fazendo vari.31 a poco~idade.
~a verdade as part.ícuha:s primárias, rninetais ou ~ãmc.a:s con.stit.aem agcegados dt,·ido ao
efe1lo cum:ntante dos hidróxidos de Fc: e: di: AI e do CaCO.,. Arg.il• e maténa orgânica slo obe'ig.i.t6Jia.~
para a aare&JÇlO.
A fcrtilidadie fí~ca, j' mencicwrnda no l1tfclo.. apf'(:sc:nta vários componentes qltt inOu~mciam o
cre~imento e a produção.
1.7.J. Dt.nJidade
nos '-OJos artnosos varia entre- 1.25 ~ J,40: oos argilo.sos ,ai de l.00 a 1,25 e. !lOS orgànioost
ll\tDOr alnd:i. entre 0.20 e 1.00,
O manejo inadequado do sok> • excesso de af:'Çli0 e gr.adagcm.. uabalho com o $010 dmido, u.so
de m"1uinas e emplcmcmos 1nuih'> pesa.dos • descrdi a esmm.ita fa,orável do solo tomando·o
oompac1ado. eon.1 o que aumenta a dcnstd3di: J4 que ht um número maior de partículas por urudade de
\'OJume Í\'Cr Fiaura t.7). Com lSSO nr e :i,au.i ocupam tnenos volume" o que: difk.1l1a a n1.uriç10 e
«>osequen:cmence a prod~o. É o que~ pode ver na Tabela l-19: a agricultura do índio ou do
caboclo n!lo foi pn:judicíal. enquanto, a do "ciVili.lado" o foi. por ter sido mal fe1t:1.1"'otar, ~tantoqt.te
o uso de 3duboc CQl're.lJ\'O.. neuual!zou pra.icamente o efei.10 Jes:f<Nocá, el e ajudoo a prática do (ndio ou
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fõfo, fresco. (érul e fu.000 (CarlQS Teixeira Mendes. Prof. Ctledn1ico d!l "Lwz deQuciroz'".já falecido)
J.1.2. Coniislincia
l
É a forÇa da coerênc-ia entre as paniculis e que as mamém unidss. t t'unção do tatnanho delas,
do leorde r:,atéria orgãnic.:i e de- sua estabilidade di3me de agc:itcs do ehmJ e 00 homem. Representa
resi~1hcia à CefonnilÇàl) p« prática~ culrurais inadequad~ e pelas rsJus ao explorar o \>Olume do
solo.
1.7.J. Ttm~rolura
I;. medida pelocon1eúdocalOOficodo solo. lnf!uencia a ger--.ninaçllodas scmcntei,, o enr.1.iwnento
das ~locas. o crescimento d.si: raízes. Jt Mwiclade de microorianismos. a di...pol.\i.bilidadt e absorç!ó
de nuukn1cs dil solução do solo. o teor de água e re.a('õe.S de íonn:.ç!o do $Olo.
nulnentC-> no M>lo slo os da uansfe1'ênci::1 dos miti..."tlo~ da solução do solo para 3 fase l:ib,I e para :i
sóli® (, ·" Figura l •I ). iais procC$90S oontrolam a conce1~tl'3'Çt0 dos km.s n,oladfJ.\edê seus complexos
roma maté1ia 0f8,!tll(:j solú~d e pOJ isso tem influência ll3 sua ab$o<ção pelas r.Uzes.
Vários mc-.:anismo,s cs1Ao impl.icodos: uoca catiôni.:a (adson:;ão não espccffica). troca aniônica..
3dSO(~() e:s-peeílira. oomple:<.:.ção com a ma1éna ora,lnica e coprecipitaçã<>
Algu:na., definições:
lrOCtdorts • são a. fase l.ábd com p:infculas mcmore<1: de '2 µm;
lrocâvels • são 06. tons cl~IOC;i.Ó()$ e s11bM.1.tuidos por diferem~ soluções. como. por exemplo •
o,c-etato de amónio N pH 7,0 • de-sloc.a cá1t0ns que s.ib> porta.n10 ·c:rocadcll1" pelo NH; :
rtsina tn>rodora de {ons • ll • H e R: - OH mis1ursdQlS onde R = 1r a1rii OC'&ãnka~ H+ desloca
clirions (K, Cn. Mg., Na, micronutnentUJ e OH- f trocada por ãnions (H.P(), • SO, ~)
nio lrodvtis . ion$ no inttrior d:1 rOl'!e cric;1ahna da 0121ta-0u ~ s a oornposms orgânicos.
nio dcslocad06 por extrílt()rt$ oonvencionais.
Os fons uocávcis ,ão considcr3dOS dispoo,íveis p,ara a planta (ter o item l.(3) e Figura J. J) e
menos S\IJCit()S à lilll\'iaçâo do que aqutles que cs1!0 na soh1ção do solo.
Uma excelct11e te\'1São sobre !roca iônica • conceitos. determinação. aphcaçôcs. é dada poc
~tEKLICH (l98 1).
PtRCH (1948, p. 4) no magislrol. resumo sobre méitod~ químicos para a,·aliar a fmilidade 00
solo. atual depois de meio sécuJo. define as cttrnctcríS(ica,s 43 «toca ciu1ôn~ : rápida reversível e
cs.equ,o~tnl".t • a adsorçãode umcátion adic:ioo.ado resulta na liber:iç!lode uma quamicbde eql1ivilente
de algumo1.1.tt0düon do $010. é o que se ?Ode \Cr o.:i. Figura 1-3 uradadeSCHROEOER ( 1984. p. 62)
A troca ca<1ônica. evMJcntemcntc. prcs.-.up~ a exiirêncfa de weas ne.giltt\•as na superfície dos
colóides ® fase lá.bil ao qual se ligam os cáu ons que possuem carga positiva.
De onde \'Cm e,$:. caraas 1x&3tt\'.lS ?
U01.a llldic:ação já foi cl.Jda em 2.3. prutiCtJtarmentc n3 T3bcl3 1-1l. Dcia1h:sndo e ncresetDl.ílndo,
As c.atg3S neg,uivas perm.u1~ntes !C$Uham das ~obs-tilu1çõt-'> b,omórttcM nas arg11as tri e
tetramóc1k.as. como por exemplo:
Si~ x AI·' ; •1 .:. excei.so de wgai negativas.
As cnrgas urlánis. que podem $Cr posi11v35 (como se \'er.1 em L 1.2) ou ne.gaii, 13S s5o
dependentes do pH:
A capacidade de tl'OO). como lembra PEECH (1948, J).4) fot ddinida por Hiss.ink há 1~
qu3.r1o.s de sé<"ulo, como II soma de todos O> c.ittOOS trocáveis. expressa em miUtquivakntes por 100
e de solo. Pode, enlrttamo. ser expressa diferememente: militqui-.·alentes por 100 cm: de .sok>ou. mais
OOtTelamcnte, P0f milimoles de ~arga.. mmolc, por dm), o ql.k! ~ um vaior d,ez vezes maior que o
3r.lerior. a expressão em ro10lcldmi, híbrida,~ o mesmo nún:ero que meq/100 cmJ A capaddadc dt-
lroc.a catlónka I represen1ad1 porT segundo Hissink;, 11$2.da t:unbém a sig,1.:i CTC, que eorrespoode
a C8J)Jlddade dt Troca Catiônko. O IOWI de b1m,s trocánb. {oo soma de baSd), o \·alor !i de
Hiisinl:. 1am~m expresso do mcsmo modo que T, ,efer~sc à soma de todos os foos melá.lfoos
troc.ávcts, gcralmeme AJ, K. Ca. Mg. Na (às ~us) mais NH~· (ou l'IJO). Assim a quantidade de H
mdveJ é dada pda difcrenç-a T • S. A porttntagtm d e 511:turação por ba$e$, V~. 6 ddimda como
toosrr e t uma medida da pcoporção em que o solo esc, ~IUJaéo pelu ''bascs... K. Ca e Mg.
Oe um modo geral a fen,li<lade química dos solos cresce ::-om o valor de V'.\, a qWLI serve p3r.t
clai:Sifiça.,.l() d.» mc:~mos·
á1.-ricos • V~ peito dt ttro
~ubtrófioos • V% menor d( 35~
dlstrófkos • V% entre 30 e 50
eutróflcos • V% m:iior Ql.le 50%
ob$Cr\'iMe qJe. no caso d.!I primeiro dois d1io11.s ..~1dos·. H e ...\1 panicip:tm enquat110 na
segunda somente o AI o fu. Nos dois cssos as unid3dc:s s.Ao as rnes.,,w J6. \·btu. isto é. mcq. mmolc,
ou c;mok.
A pan1cipaç.ão bal:llleeada 00.S c.á;M)OS na CTC, atais adequada pua a m,hona da:s cuhuras é d:tcfa
por: Ca • SO a 60%: Mg • lO a 15%: K • 2 a 5%: H = 20 a 38~. Esses valOreS s;)O catculados d1\'idilldo-
$e o numero de mcq, mmolc, ou cmo)C: do cálion P""la ClC ou T exptessa na mesma unidade.
Coir.o se ,ê na Tabela 1-20 a CTC da m:uéria (Xg!n.ic& l maior que a dos minerai$ dt: argila.
panicul111mente que a dJ caoliruta. Isto exphc:a os rcsull:adoi que conscam da Fisura l •9 a qual mama
a relação direta c-ntrc a CTC. teor de m:uéria orgJ.ruca e a.rgila: embora a primeira 34XU'eça com 1eores
mcoores que as da argil.t é a pnnc:ipal responsá"el p.;!l2 ca~cK'bcte de uoca c-anõnica. entre 56 e 82%
(dados não mostrados).
P:lla que h3.Ja troca aniônita éobv1amtnte necessário 2 presença de CargAS pos.iúvas na superftcic
- -- -==============-===~ Manu.il de Nutn(ioM1ntraJ de P'..amas
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F1911u 1•9. Clw-~l;açô~ enlre CTC, ttc. de ar-pila e matéri.a 019bn1ct em i~M de Sho Paulo.
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et a.L 2000)
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A adsQtÇão do B e <!o Moem funçao do pH é iluscrad.a na Figura 1- 12: nour o efeito ln\'C™>do
pH.
A dtsporub1!td3de do P t djmüwida por rt~ões rle precipiiaçiks, simpliflcad:11neme:
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Os so!ós dai rea.iões temperadas t.e:n urru CTA~ capac:dt1de de :r(l...":l an1õnu:-.1 de 0.5 • 2 mcql
IOOg_. cnq1Jat1to os das regiões uopica.is aprc$Cnt3.in at~ '20 vnes mais: t Ta~la 1.5 tprt$cnta ind:C3Çi0
para coti::ndcr essa dtferençn que tem inlplicaçõcs prál ica.s pa.r:i a adubação fosfatada,
"
fons metá.licos (ALLOWAY, 1990. p. IS). Os met3is adsorviOOS e!pecÜK"~mcntc são dcsloc-ad0& com
muita dificukl3de.
A fixação do H:PO, d1scu1ida anteriormen1e t descriti tambêm como devldi à adsorção
e-$pecífica.
Osc:ompoMos húmi-ro~da fase J.ábiL além de adr,orver e.áuoos, podem fonn:u- quclados. Lig:ames
orgânkot de baixo p~ molecular. n.~ rel~i01)3ÔO$ obogatociamcntc ~o buruu.$, pOdem fonnar
complexos me1álicos sohh·e1s com o que são subuaídos da 3d.SO~O e prccipitaçào. Os grupo,
carbox:íliCO$ dós ácidos M.mkos e fi1Mco desempenl!am P3pel im.ponante 11a complexaçâo do mm?.
Como lembra ALLOWA\' (1990, p.8) a reaçlo do solo~ o fator maior que conl(OIO o
compc,n~nto dos elementos no solo e s..a.1 disponibt.Lidade para~ plantas.
Vários mib~detaJham o .assunto.como pore:Jtempto: MALAVOLTA ( 1981). ADAMS (l.984),
MALA\'OLTA & SANTOS um~ QUAGGIO (2(1()()).
A reaç.10 do solo é dcfinid.1 PQ! vários indkadoru:
baixo o pH. maior a acidez e re-ciprocamcme: pode $ef <1ece1nunado por método$
colorimé1rir:o.s ou tletromtLrkos numa S\llil)eO~◊ QQ wlo çm água ou cm $Olução ccn1imol&r dt
CaClr esta dtstinada a conipensar cventu.aJ efeito de sais. do adubo, pOf exemplo. na dc1ermioaçào.
o c:ia1nodo pi 1 (CaCI,) 6 cm sera! 0,5 • 0.6 umdades mais baixo que aquele 1r.ed1do em HzO, pH
(H1O)~ rccordc•se que o pll é uma s6rie de númerC)S que vão de Oa 14: 7 é neu1rahdade, < que 1
ac1dc.t e > que 7. alcn.linidade;
(2)_.tl._ . a satur:açilo por b~s \'aria ioven;..uneote com o pH• ..-isto que os ío1~s H· é AP·.
mcpoosáveis pela acidez.. (ver ab,dxo) substihl:m as biases K, Ca, Mg l\â fase lábil: uma beta (e antiga)
demonstração de tal relação encomra-se o.a Figura J. 13:
(J) w. J chamada s.:ituraç!o por atumfnjo, ou sej.i, meq. mmolc. cmok .4.1 J CTC ef~tiva x 100
(lembrar que CTC efeth•a =AI+ K + Ca • Mg); as fifUl3.$ 1-15 e l•16 morua.m rtl(IÇÕCS entre os tr~
,ndicadofts da reação do solo.
2S
(caolinita)
bidniliS1' dn alnm~
AJ•l + )~O - Al(OH), + 3 li"
nlJdlitJKi'l .
NH; + 1.50> - NO>· + Hp + '2H'
abfoaão de 5n'9m •
raiz-OH +A - raizA +OH
aduhPcão 0Urovt0ada •
raiz . OH + NO, • ralz - NO, + OH
.. ..
F"tgura l·U, Eferto do l~ft'IPC> M IIQÇ«> do P do edwbo
''"' ~
~
f;)=(f 0(/_ ®f
•• ••
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----------------==----~ Mar.ua. de 'f-Jtr1(i0Min('r,11I d<' Plantas
-.. .
F,gu~ l· 14, Correlaç.ki ent~ pH {Ht<)) e saturaçàoe.m
bases (V·,) em ~ - t $ {" } e<lt11ois (•} da cllla,em
Na ijgun ~parecem a eqlliçào de. re,grtssio e o Se\! coe·
~
1 ·~
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Fi,ur&l•l5. Rtlaçãce~pH,utwaÇ.101:mbase.s(V •)
~~-cm AI (m) (Simphf. d~ RAM, 1947, p. 15)
..
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27
M.anl,lj1 de Nutrição Mineral de Pla:itas ----======~--------=- -
Fi9ur1 1·16. R~IIIÇ,ilO e-ntre saM~~ MI AI, pH e AI etn M!!uç&o.
,S.,,...iU-..!W1• .1'U
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....TIILIÇÃ. . .
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1
-C'l,NI $Gi -·
,ri.WU:•1
De um modo S<r;d as condições de reação do solo mais adequadas para maioria d:is culturas
são pH (H,0) cnuc 5,S e 6.5; V% em,e 40 e 70: m ~ de 10 a 20 .A.. f\~:ura. J.17 preparada com
dados de Urt.a de duas cen1enas de ensaios de adubação do algodoeirO conduzidos pelo l1bucuto
A1tronõmico de C.tmpinas 1'13 66c:3d3 de 50 (h' meio s~ulo. portanto) mostram relação direta erure
V~ e produll\'tJ.1de e inversa cnrre prochmvidade e H +AI.Nem semp1e, pon:10, a)ut produ11vidade
cs1á rclacio1iada como V% .ilta. De fato é o ,que se pode \'CT oa. Ta.bela 1-21, a qual foi feita usando
dados de análise de solo - produtividOOe do cafeeiro cm uma planc.açàO de certa de 1.500 ho..--cares
oo Sul de MO
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H' 1'!'9C!ll:<lcn 1 2,H ,9 ;,3 ,.,
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O,HO l.O o,;
ruras
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CTC
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Ptoà..Cvl!tllt -ut.alSJ~
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UIUtO
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A pn:xt~o média concspondc a quase 6 ,·ez.es a o,édia brasiMra para c-.afezais 1radick>nais e
não ima,actos. V%, pocérn. es:IJ muito .abatxo da faix:a de 60. 70 % que se con.sidera (oons,dc-ra\'a ?)
melh(l,f pQra o cafeeiro. il que oào se pode o:.har V% isoladamente. visto q~ ~,a pode ser ba.ixa Por
-
causa de muito H ou muito Al. O exccs50 de H ttm efeito delrimenca.l muito menor que o de Al. No
caso ~nte V% está ~li.O devido ao H· e rião ao AI. No plantio dir~o SC1.11nu1a-se matéria orgúnica
no solo: aumenta W mas dimjnui AI devido à comple.x.aç.áo com~ compo!'lf"nlt$ do humus. A re3ç.,o
do SQIO, medida pelo índice pH. tem efeito menor de doi'- 1ipos·
-
~
(1) ECtltn ditt ln • é devido à alta conce.n1raç-!o de. íons H· no lado ic:ido. oo de OH no alcalino;
a penne..at,ilid.'lde e o [\lndonameoto das membranas s!lo afciac:10$. podendo t>,a,~ ''/Lt.1."llento de drmenta.
prcviamttite absorvido. cm pH n,ui10 bai.xo duruoui a absorção de cátions e no pH sei ma de 7.0 cai. a
Cios !ruons como o l llPO~ . A figura 1- IB, fcila com os dados de AMORIM ct al. (1968) mostra o
efeito cb concenm1,çGo h1drogeniômc.1 da soluÇ.00 r.uuiciva no c-rc:Kcimemo de tnucb,s de cafeeiro e no
conteúdo de m:M:1onu1ricnll!'i. A c-,;ircira oorrelaçao entre as duas variá,,eis é e-vidente.
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l ) tfftUo indittlo • está re1sc;onu1o com o efeito do pH s.obct a di.spon1bibdacle dos elementos
conforme se vC na figura 1- 19. a qual. em rc$Umo mosua o.seguinte- 113 faixa de pH (H,O) tnue 6.0
e 7,0, a disponibilidade~ todos OS el<ementos OU é mâxima (N. P. K. Ca. MS, S) ou nll.o é mínima (8,
CI. Cu. fc, Mn. Mo, Zn). A$ CUJ'\'35 podem sier a'iSim -e'ltplicada.s, rt:SUl1\lda.m.~1c:
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J.8.J. Condiç4ts de 6xid<>-redJ'(ão
Os solos estão su.,eitos a variações nas 001)dições de oxigenação e rcduçào (reôo~) que afecam
:i matéria 011fm.1Ca (C. 0) e os elementos N, S. Fe e Mn principa.lme!lc.e. mas também outros. nutrientes
(Cu) ou não(As. Cr. Hi, Pb) (ALLOWAY, 1990, p. 11- 12). As K"i,Uintes rt3çbes&ão.algunsexemplos:
NH•- N - 1'())
HtS - s - s~
CH• - c- c0:
Reduçlo
M,n•l - Mn 4 - Mn...
F11r'- Fe·'
A m:idJçjg con~i~tc na perda 0\I 1t:1nsfcrhcí;., de elttrons. e-. podeDdo implicar na abs0rção de
O:, na pef43 de H. havendo .sempre um aumcmo na ,•3l;!ncia. RM1tt::-ü0 é o in,·ttso.
Exemplo comum nos solos:
onde st ve que Fe·1- Fe•>e que hOU\'t liberação de prótons. com conscqüen1c variação oo pH
De um modo geral a chainacb mera(élul.i de um sisiema qualquer de óitido • reCloç:iO t c-.xprtsSa A<i,;im·
Eb=Eo +..!!..to,~
nF a..
onde Eh• potcnclal de rcdox cm relaçlo ao potencial padrão Eo; ~ e a,. são as a,ivtcfadcs dss
formas oxidada e reduzida, respecth'atnente (mol/L), R = cons1an1c dos aases, T = 1empc:ratura
abooluta.. n = número de elétrons 1ransícri<los.: F = conslante de Faraday: Eo = Eh quando a.,. = a.~
a./a,.. =l, log l =O; ~ 25tC' a cq. fie-a:
Eh= E<>+ 0,059 108 ~
nF a,oo
O potencial do sisttma H•- 2H· + it· oonv~ncionalmente ttm zero mY (m.ilivoltS) e ser.,e de
refe~1a paro eo e. portanto para Eh. O pocenciaJ de redox pode ser expreuo como pE de modo
análogo ao pH: enquan10 este ind1cn .l. inieosuLadc de soprimenu, de pró1ons. o pE indica o de eMcrons.
Um sistema oom baixo pE tende a do31 elé1r<>os e. ou1ro com pE alto, a recc~-los {BARTLETT.
1981),
32
Qua.lllO ma.i.s :ilto o valor de Eh maioc o poder de oxidaç!o do $.is1ema., No caso dM S1s1cmas
dtados no infcio a facilidade com que o par,;:eiro o,-idado t reduzido obedece à seauimc 0<dem
decres<:ente·
Niu:uo > óxido de M.n > 6.ddo de fe > sulfalO > e 01cBnico., ou sçja, o poienciaJ de n:dox do
sistema NH 1 - N~ - NO, é o ma.ts aJco e o CI 1~ - C - CO. to mais bai:(o. Em ou1ras pala,Tas:
valores altos de Eh ou p~ estão associados com e~ies oxiJadM, enqui1HO valo:'es baixos cstlo
assoc:.3t!os com e$pécies red\ludas (d<talhes em K>NNAM-PHRUMA. 1992).
O potencial de tcdox do solo res.ul1:i &a soma dos po1en,;iais de t0d0$ os sistemas prescf'l(es e
pode variar de• '300 mV (pE ~ • 5.0). fortemente reduz.ido a+ 800 mV (pE = 13,5) fonementt
oxidado. So10$ inundados., condições anaerõl)-lcas, ponaoto. apresentam \'atores de..- 118 a 414 mV
\pE 2 a • 7). A mtd1\ão do pote.ncial de rcdox pode ~ íeit:t U$3Ildo•se um eleuoclo ele PI e um de calo-
metano ligados, a um meidi<lor de mibvolts.
NOIS solos btm artJados. ha muito Or dissolvido na soluçiiü e por ,sso ooottt uma alta proporção
dt coml)Ostos oxidados como óx.idos de Fe•'. Mn-. NO) e SO, -1 , 3J»'~em3ndo ain4a baixo teor de
m.11êris org:inic-a íacilmen1e oxi~11eJ. ll'l\/t.11.ameme. nos solos hidromórfkos. mal dm1ados ou
inund.ados (solos anouiros. sol0$ de várzea). a baixa concemraçào de 0 2 t.sui asscx-u,da a l~s
maiore~ de compo$10$ redu11dos (Fe·1• Mn· 1 • 1'll/. S t. CH.) e de ma1êria orgânica faci lmente
decomposta. O p0<t'ncial de teclo~ baixo é, em pane, <:onseqOtnc1:i do consumo de O! por
mjcrorgamsmos .u::rób1cos. mas. 0$ ma1orts respons.á\'c:is s!o anacróbicos que usam compo&tô.\
org:inicru como doadores de eUtfOl'IS e compostos 1rum.-r.a.is (N01 • S01 ·') e ocgãnkos como xcit:3dorC$
c:m lugar do Ol.
As reações. de rodo~ no solo são comumcnte kntas ma:-. podem se 1ormr mais rípuJas qUMdo
eataliS.3da;; porum!l variedade dt rrucrorgan.is:mos. Oac:térias<Sptcil1cas como 1'11iobacill1uferrooxidans
~ Mt!tallogrn~um spp estlo ell\'ol\'id3s na precipica,,ào de: Fe e Mn. respeccivimenie por pr01111()ver sua
oxidaçlo, o que diminui a ~ispo11ib1lidiide para a plilnla. Dlminuição na d:ispooibibdadc pode ocom:r
wnbtm quando o S 2, ~rado cm condições de priv:iç!lo O!. precipita O& .s♦.1lfetos de OJ, Fe. Mn e Zo,
bem como o d• !IIOlài< p,<adO< (Ccl. HgJ.
Dii-se que os solos e&t!I.() bal:mceados (p0i$.ed). iM<> ~- ~m tampoo3d~. quando tem mu1tu
substãod.as oxidadas e mu11as rwt.lz,das. com o que oferecem resis-lência. a. ,nudanças do Eh ou pBem
qualquer dite(ão (TAN. 1982. p 214).
A Tabela 1-1 mostra que os OOntpOne:ntcs de maJ.éna s«a das pla."1.taS. representada\ pela soja
estão ptescn1c:s cm pcoporçôes que: diferem em ordens de gratideu:
e. H. O • toneladas por hc<:t11.tt
N. P, K. Ca. Mg, S • quilos JX1r hec1aie
B. CL Co, Cu. Fc. Mn. Mo. Zn • a:ramas por hec1a..re
Os 3 primeiros s:io mamados "conslltu:inles orgânicos": os segu1otcs são "macronutricnt.es" e
os 8 úl1in'IO$ Fazem pane da lista dos microou1rie11tes
Macro e micro coo:sti~uem a con1ribu1ção do meio "'.solo" para a vida e n composição da pia.ma,
* E, se hOU\'e , falu., o adubo ~ve "ajudar".
O (ornccimeruo ou disponibthdade d0$ nutnemes das piam.is consiste numa $t.rie de ,eações. d.?
ttaMfen!nc~ enuncfodas em 1,(3). a saber·
M (sólida) - M (13t,;l) - M (soloçlol
Onde M • m:11:ro ou m.icronuUienu:s.
))
Manualdt "i'utri.;i.O Mincr.il die Pla.rtas ========------========~ ...
~"""
t ....
SOUJ(Ao(I >
Como foi visto nos i1cr.s precedentes o fomeC'imenlo ou dispontb1lidadc. depende de íatores
relat:100.:ados com a fend1dade íil,ic.l (= condições adeq~adas pata a "roer.ade escondida" da planta, as
tafz.ts). da bioló&ica (adiç!oe 1ran$formaçôes<k matéria orgânica}. E:,,SaidWls (enilidltdes sHompletam
com a trfC'C1ra.. a quirruca. máu imt'd1atam<nte relac,onada ,-otu 3 nutriÇio miner..11 de planta rooe-se
então cbssiticai. em relaçJo ao tempo. a fcrtilid.:ide cm:
Pron1a ou imediata • elementos na solução do solo:
lotennediária • os dementos ainda presos f('(>Ux.ametile 01 fase lâbil;
Tardia , 0-f eternemos da fase sólida que devem pa.,\S,111' pelos processos de iutemperismo ou
hurrJfiraçãoe minerafü:açlo
A Tabela 1-22 resume as fonna.:: e teore5 ôos tnacro e micronuc:iences n06 solos brasdeiros
onde "10t~I" sigtiifics 3quel3 de dispçnibilidadc tardin.. enquanto "disponiveJ · contsponde :is duas
primeiras. cm conJunto, \'isto que a tn.\litt de roti.na. d0$ lab0tttórios n.~o a.s sepa,~. A di<;ponib11w::13dt
t .1fec::da por di\'tl'SOS fatores oo priOOpaj<; do.s quais se enCQmram n:1 Tabela 1.2:t
h:~iSle um equilíbrio entre ~• (lábil)- M (solução): lembrar que na Fitura 1.1 <Odas as reações
de transfecinc1a. exceto a que lev:i a M (e«lSãO) SiiO revt-l"SÍ\eis. f>e,;se inoclo :1 ab~tÇ3o de M ptls
pia.rui fa.tcon1 Q\Jt oeqnilít,tio se d.estoque pat3 adi rcita pondo mais M na solução do solo. O solo 1cm
uma capackt3de, C, 1ambtm chamada poder tampão. para ~f;u,cr <1 oonctnlraç.iío de M aa $OIOÇlo.
Esse poder tampão, t dado pe>o quodet.(e'" variaç:10 no teor de M tmcá,·el, faux quan1idade. Q. e
1eor do mesmo na solução do solo. o f.l1or ir.tensidade. 1. ~ isto t ·
C= L, J
A Fiawa 1..2 1 mostra a silu.aç.ão de dois solos. A e e. ('(lm C) d1ferc.ntt:f. <J que t cxphcado na
kiendn.
A Tsbtla 1-24. basc3da nas descrições de PllAOO (l99S) apresenta algumas ca.racterístieas
para a idenufi<:o;ão do.s pnndpà1S tJPo$ de solos. brasileiros..
A Figura 1-22. rcprodu:uda de M'l>A (197 1. p 76) dt ti d1stritxJjçlk1 aproU1113da desses solos.
Devido à mudanças n.'I cla.ssafic~:io. t.nt.retanto, ~s \'e?eS nào ha c«respoooênc,a com a Tabela 1-24.
A Tabela l •25 é uma 1ema1ivs de quan1ific.ir a distnbuição desses solos nas dh'Crsu reg_1úes do pafs
podtndo-se no,ar a dominância dos vános 1.)toSsOIO$. A Tabela 1·26, fin almeme dâ algumas
caracte:i'.sucas fftico,,me..,..Jt1'icas e qufrlUcas des~ solos.
34
===---===-------======-• t.t.anual dt NuiriçiioMir.eraldcPlant.is
•. NH,• t«Ji
Or.liil'A
\<êri.t,,o' !lispol'íftll
..CW!
·-,..
º·'-2.2114111'
P -ff,P - A!,P-~ s:ngf(ffll -0.,,,.,..r
H,.:O, <~
T 1'80$0'1$~31'~ O.l - 1211111ml tor.,1
F~ , 11'0(.kl
~s~o, O,S-r!!dc/11~ 0.SIIOl'hfll
e., Ce1l!Onlfleol, s11ra1ci f-1>
Mg
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No\'a torqae 28 J p
KJEHJ... E.I. 1979 Manual da F.dafologia • Rclaçõ« Solc>Planta. f.dilor.iAgtOflOfnic:i C.ere.s Ltda. São Pauto
lt>2p.
38
DOIS
Os elementos minerais
2.1. IN'nWO\IÇÂO
A Tabc)3 2-l. eirada de ~1AI.AVOLTA ( 1994) dti a li.s1a dot ctemel'l.l0$ eoconcrados na, antlises
de numerosas csfrédcs \'C~u.1s, podendo-se ob$C"'"' que 11cla~está qu.a~ ioda a T.abtla P<rióclica dos
Elemenl0S. Os dados~ Palladin ( de Kock. referem-se à an~lise <bs cinz.ts c:nquMt0o$ ~ Vinotr.i,c,kw
foram obrid3s anahSMCto-se a mat~rfa seca.
.....
e--,,-~ ..
ltt -.1.i -v_ o,-g-s.
~
'º
rnno ,,_ l•Cfn m.. l r e. Ji e Ú ..b ............. " • ,!ll1o1m.. ~I•~- Todos osdc.1:uds.
S a La. Ca .'.i Ra, K a Ai, S30 efc-mento.s fl\ll)er31s. Quaiil deles slio ncce~s.1.nos à vida ili! ptanla?
A tftr das pl:ioras 1111,. respondt a ess.a pcz2unta; Aris1611:Jes, o nwor fil<hofo e biólogo arue,.
da era de Cnsto, J3 ens1ruiwi que ..as planta( rtllo Cêm alma par~ pensar'º. O que se trcKtuz do ~l!'!!cintc
modo. as pln:i.1as absorvem. do meio cm q1,,e vi\·em. os .1Jimentos llcia•secknwa1osJ de que necessitá.m...
~•- qaa;- c."11 o t,zcll'! e ·'!Q(J, , allal.t .,u._podem ccvcncnf•l.as. O J Amon lentrt' 1952 < 1953)
postulou; "Todos 06 ekmcnros essencfa1s (oeccssinos) esião prcsente-s na plima. nw nem codos 0$
dcm("ntos C'lCOOlrados n;, planta são cssenc:1ais". Por esse mo1h·o o clemcmo M que f>dSSa pelas
rear;oes de w..w111p~11t11 •411 f'•~ora I• 1 dl f:1-.e '6lida :ué a1.lllac aérea 11., r llk. t' ,;mf cm1niu das
cs1e.gonas~
(1) ½:::flul: 9C:tt1 C:a ..., p 1111 ,111,, e ' qw.lllh,~ ~ Cl\filli n&.ll• ~ l b .
elas~,,.. ~--se coroo m , utrimtr>t• fflic;KJ,1illnr11l*1. n Unrftt:(c,;l,.t• u T.a!.d,i. t •f 'flC ri~"11,1 .a
• '"'"' J\iO (:lc um (>131 IU.~ Jt "'~ ,\ ~ l ~~~ lflt rü:tst•
i .aJ)tf'lldll..t. iiitl b,rn,11, Jc
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" '6~
" .OI (/) Ili))
6101»~
(2) lit-iwk.!l: .sem elt II plama vive m.1s, cm dsdas condiçôe.$ a sua prcsc-nç.a pode .uudar o
c.;.(ç-Jtunl!ntO e aumcma.r \ produç.ao. O Na é muito parecido (:Offl o K (Y11'fncia, t.Lio ,õn)C(), grau ~
41
Marm#lde "futri(lo Mineral de Plantas ========~--==~--------•
7
hidraLaçiió) podendo sub61ito(-lo cm funções não cspedf,cas como o «ju.ilíbrio osmóci.co: assim. nur.t
solo pobre cm potássio. dependendo da cultur.i. o Nacont100 AO$aliue doChik:. N:i.NO,. !.CráctP'lz.de fl
substituição ?<U(·1al. O íot1 si}icato é sc,r.dhame ao íon fosfato: po..k. Je:sllx:á•l0 de si1ios de l f'QCI!. na
fa<.e l.ibil p<omo,,endo seu fornecimento à plo.nta; Jltm disso. como se verá mais wdc, o sihe1uo
dul'jnui a toxKlez de Mn qut pode se apre.s.en1a.r em solos ácWO,\ (,·cr Figura 1-14).
(4) ~ ; ensinav.t o alquimma Psraods.o qut" "a dose ía? o veueoo". As.sim, clemc.:i.tos
essenci:11~ 01: benéficos podem se tornOJ 1ó~1oos quando presen,1es em conccntraç-io mu.ito alUb no
mt10. Como disunguir'? O e~e.mt-nto tó~ico não de\e pertcr.ccr a Denbuma das cattg<ma.s a1uer.Ores
por clefiniç:t,o, Eaque~ que diT:'linui o crcsc1menco e a prôduç.ao. Pode ser namnol, ~omo o AI dos
solos !,ddQ.s ou antropogfoico qtia.i.do o honem o sdkior.a ao solo atr:1vt.s de allvidadeS agrí~olas ou
riio. gcralmen1e as '1ll1mis, adicion3ndo resíduos prejuchda1s. t muilO grande a lisaa dos elementos
lÓXiCOS'. As. Cd, 8r. PI), Hg. Sb. Th. U e outros.
HEWITT & SMITH ( 19iS. p. 4) ipresenra.m um3 Tabela. a 2-3. d1feren1e da 2·2 por 3,bJ'3nger
o reine> vegel'at como um mdo cm \'ti Je con,;.1dt:ra.r somc:ite as pfan1as superiore,~. Oe\·e-5e notar que
desde:. publicação do fino, N1 passou para o rol dos tsS(n,:lsis o mesmo a.:ontcccndotom o Se. Pol'
outro lado. o cará1er bi!t11!1ioo df!OO 110 AI ~rett difícil de JUstificilf A esser1cialicl3dc do Si sinda não
fot dcmol'ISll'3da nem dirct:1 e nem indu~t:un.ente.
•
Meta•,
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... ~ tol.lmmci ,,-
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lrt•o!r,
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..u-111.i,unai..~lif••_...._
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-~ .. P'~P<l'.........
1 -... ~-..•~<911N'""'t~"'I
..t.c.... ..,,.,..~....,,_.._
•t-•,_·,.,-~,....... '4f'a,o
:t:<M&.illJl'll•M,.."N.,,...
~..,,.,,,,__...,,.. _ _ __.o:t
_ Jlll,o
"
A-t 111formaçõcs de Aristóteles e de 0.1. A.mon tevoo1am a qutStio: como saber que um tlcruenco
e tssi::oci.al?
Ht dois c-rnérios es1Jbclecido.s por ARJ\'ON & STOUT ( 1939} quê devem S(r sau5fci1os
<:onJunuu1~ate ou não, a saber
( lJ Dueto - o ektnc'•U0 de\ e fazer parte de um compOsto ou de uma rcaç!o cruc1al (cnúm1tica
ou oao) para o ~,a('lolis.-no, isto é, para a \•ida da plama Ell.empl05,: N faz pane ,Je tod~ a~
pr0<emas. ~ eh.una.da "'base füica da vida··. O Fe faz p.trte de CllOCTomos da ('adeia l'OSp1r:uóna.
(Uetalhê!> sobre o que fazem os elemcnLOS esse-11C1ais stl".!O vi.stos oporn.inameme).
(JJ lndtrtto - desdobro-sic nas seguintes fa~e,: (ti) na ausênc111. do ~leme:t'\C0 a planta mone antM
dt comple1ar o seu c1clo: (2) o ekmen10 não pode stt $1Jbsti1ufdo pot nenhum ou1eo: (3) o efeico do
tlememo não deve est~ rtlac1on3do com o melhoramento de CODChÇ'Õt's ffsi~s. quimicas ou biológicas
(dotnç•s}deiÍ3\'0rávcis do meio, Par:i "'e.ri ficar a ohe<l1tncia ao critério i1:diR10: (1) pi.antas ci1hiYada:.
cro sohitao numuv;'I oo prestnçi e ausêneis do ,elemento em es1udo; (2) tentativa de )ubtstituí-lo oor
outros serne.Jh.1n1es; (3) fomccimemo às folhai em :usar de o fmr às raízes,
Con,;Jderando-sr apen.'lS as planta,; wpenores 3 tis~ dos tlemcnt.os cssenc-ia,s, qut !.atisfazcm o
ente.no d1r«o ~ o indireto ou some,11e ao segundo é a ~guinte (l!P'STE(N, 1975. mochfic)do):
Macrmmlcir!l!ã .,_ N. P. K, COI, Mg, s
Microoutrltnttt - R. CI. Co, Cu. Fe, Mn. Mo. Ni. Se. Zn
Nao se pode dizer se a bsta eg.á encerrada.: ..Se houver algum outro clemer.10 essencial M.rá
obn&300namentc um rmcronuU1e11u:" ro.1. An.on. 1952 ou 53). WELCH 0995) afUll'la de moóo
roais elaboí.ido: "Pol\s.ive)mcnte se descobrirão 01.1tro:-. demcnt06 e.:.sen~1ais ôe'1ido a avanÇO$ rectntes
nas1écnicude cul1ivoem solução e ria<!ispombtlidade nocomcrciodt" instrorncnt0$ ;-inalftKOS aJtamen1e
sensív<is para tt dctermjnação de ele.nemos··(no meio, na pl.lot3),
H3 \áriOs aspcc10,; a considerai' Ql•.i.nto às ex.igbc•a!> minerais d3s cuJtur3S, o.s quais cm geral sc-
3plK"mi a todo$ as espédc11:
(1) ub:êncil3 fnfAi'i - dcpe1xh:-m d:i espki~. à!> vci~s da vanedade. do tamanho da colheita
admumdo-~ t.8ualdJ.Ck na ferulidade do solo, tldub3çlo. cal.agem e mir,cjo:
llf PU@Dlldadt• nn Produto mlhido • ev1<lentcmca1e mtnorcsque as anleriorcs, l)O('ém ,unção
dos mesmos fatores:
(3) auanUdudn; para a urodurãn unilúda - é o quoc:ente da ex.ig~<'lC'1a (()(ai pela Quantidade
no produto colhido:
(4) e.YftfDci&s on çk;lo - acumuJ.:ição de nuiriente no 1otaJ de dias. ~sou anos do ciclo;
(S.1nttmldades PP aoo ogrfçs@ • ttpaniçilo demco do ano em função da fenolog1:i ou fases
de \'Ida da planta:
(6) mohtliias:õo de Ctitnti- ptt'pocç!o ~ necessidades p.lf3 vegeu1,;ão <- produç:io sati~feitas
pela OlOb1hzaçAo cb.$ 1e.strvas de di\·ersos órgãos da planu (das ~izes. le:1ho, fnlh11~);
~1, atumularão oo fruio - m:ircha da acumul.)Çlio durante ocresc1mcnro do fruto ,uê a m.::ru13Çio
ecol~ita:
(8) c:idaerm - re10mo de nutrien1ts em restos de oolhei1a, órgãos n~sc1ath·os mais. \'elhos
mate-nal podado.
As Tabelas 2-4 e 2.-5 mos1r:1m, respectivarnenie as exig~l'lcias de macr'() e nucronuuicmes 00$
pnoc1pai.$ cultu,o.s brasilliras. De um modo gttal :1$ nocessidades de macronutrientc~ sC'gucm a
ordem cloe:rescen:e:
N>K>Ca>P a Mg e S;
Es:sél'IC,es
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EJ~C!O
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a.ut;,J•n • 1l"'1, u.DIIII)~ (i.1,,1-0 • •:i.e,-,,l ...., ~....•T•-""'-•l'W1.1tt!I
(2) a aJta p.micip:içlo das cascas no 1oc~I - daf o imeressc prátioo e econõouro em devolver.
reciclar. as .:asca~ ao<1;fe.ta1. o que signif,ca economia de adubos visro que .i minct:i.li.uçi o liberará os
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Tabela 2•5. Eiugenc:,a d t M •Cl"OllUtrlt l\tts <las f)l<fl(l,l,)1$ cu.l(u~~-
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elememos. sendo que. no e.aso dO K. a b:U\'1;)Ç$0 pela água da chuva ou de imgação poderá faze-lo,
uma vt-t que<> elemento <;e encomra quase to1almcotc cm fonna iónica.
-·-
F191.1,a 2•1. Ma,clla doe abs{Wç!O do nit,e>gtnio.
....
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H9uu1 2·2. tA.wcha d~ absorç!Q cio fósforo (PJ .
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do N e "l\l.a.sc l/3 do P e do K sao acurmd::idos. Ta..is dnOOS São uma. sinah1..3çào 1)31'3 a ~poca Co
fomc<:imcnto ~ N P K par:i o cafeeiro.
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O caíec1ro. e o mesmo aconteoc co:n i.;nnis e, t.3lvez com ourras pcrttics.. dlSpôcm de dua:s
IOfltcs de efe~mos, de algun~ pelo menos, para at~nder à.~ neeessidadet da \·cgrtaç!o nova e da
tn111f.cação, um,1 e~ttma. o solo ou o fertilizante. e a OU!l'il mtcma. n mobihzaçAodç ft...t.crvas. O ~unto
foi ~n,da:lo porO.F d? L1mn Filho e E. Malavoft.'l usand,1 os 1 s ó t ~ C5!4\'ei$dt N, 1~N. e de Rb. ~Rb,
<> tllttmo corno !raçado, do K. dacb a semelhança quí:rllc.a enm:- 3JTlbus, Os ck!nCnlOs foram fom-:c..;dos
cm ,olu,;ao num11va durante I aoo e dt"poi, detXou d:: faze-lo. A:-. diversas panes Í()c'1l.m .inahs3dtls t
caJculou-~ il oontnbu1ç!io de órgãos de .cstrva para o suprimet110 de N e de K para a \'ti~1ac-.ão e
lnniíic.o.ção. Ot d.)dos d:JS fi&oras 2-6 e 2 7 mostram que
-..,.
mcr
,. (,ti.) .t,t • quMC ¼ dó N dos frutos n:u plan~ pra as quats o clemenco continuou J ser
Tebel.3 2·7. hi~neias min'l'rais para a 11rod1.JÇ&O
dt um• 5-Ka de caté beneftciado.
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fomoc-ido, cm fonNti de "N, a predominante ns n:uurcza• .,e,o das reservas; nas planta,- deficicmcs a
ôlJuda da reserva foi msior. chc&a11do a quMe 50%.
(4.2.),K • quase $0% e 15'.{,, respc:-cti..,amro1c. pla:tcas ,,ão defic1ent~ e defü;ientc-S. vicrnm de
Óf}!ios de f("$CfV3,
(5) Cfr:lagem
Dur.1nte o ~no há queda de folhas ,·elba.s o que aumenta na colheita manual ou med.oica. A
quantidade de folhas Por bJ. ckvt' ser ainôu maior nos cafeuais sem1•adeosadM (5000 eovas/ha) até QS
tuperadensados (20.000 covaslha,. lai:. folhas s.ão fontes de nutrientes, como as cas.cas já
mencionadas
O ma1en31podado é outra (cate 1mponante. p;l!1iculann~me nas pl3Jltaç<,es mecaniz.adas onde
é po$SÍ11el 1.ritura-lo mecan>Carnence, faci?ilando humific-.a.ção e mme~hzaçilo. As Tabelas 2-9 e 2- 10,
..
tiradas de GA.RCI.A e1 aJ. (1986) mostram a comribuiç!o de v{ril)S t:p<)S de põdtl a quaJ cresce com a
se,·cml.tde dM me-sma). No caso cio Coff~a ca11ep/tora, mullic.aule, há obrig3101iedade de poda mlbs
~i.,nu,! de NuHiçloMinttalde- Plantas --------------========~
Figura 2·4, Absou;ào de N, P e Kno ano agritoli (e» nUrntr0$ são porce1t1agem ....""-
.,,...
do IOlall por plantas de café de ) ·4 ....os d~ idade. (C~im(!ntQ do fruto: nov.a Ft't.)
,.,.
N
p '°"
14 'º"
12 32
• 25 19 25 31
Matur-açào
CR!scimcnto e
tnrto
Colheita
-.... ·
F191,1"a 2· S. A.turool)ÇOO de matfria st<:a. nitroginio, fós-loro • potjUtO nos fTutos do CMuoi amarelo.
..
~ .. '
OlAS APOS f"-0'!:MM:lO DO FRUTO
frequente. às vezes a.11ua), o que iiumeni., a reciclaaem. Com isso há uma ltndência páJa qut a
fertilidade Mo dim.i:tua acentuadamente.
Um aspecto mteress."tnle de reciclagem e que. ao qoe p.1rece, nJo havia sido avaliado ainda. é
o Jos nutrien1es cootidos nas Oore$. MALAVOLTA ct ai. (2002>eolhera.m r.1mos com café com
ílores de Catuaí e Mundo Novo. separaram as folhas. riinos e flores, analisando macro e
nucroou1.nentes. Recalcolaram Oi dados p3r2 1 hec-1:ile. considenmdo apenas os ramos produtiv06.
Obrivetam o., ni!.metl)'.( que .st encontra.ra.:n na Tabela 2- 11. Como se "-?, zs qua,uidades absolutas P"
conudas nas mob1h-z.ad.ls parn :is f101es é a.pre.;i;jve.l. ch:n1ando a atenção, paniculannt'tlte o Mg.
M:a8)lés10 COll'lO vecot do Pé tltpresslio que 1cm quase 100 anos: como se viu na Figura l-4, aha
p,opo,ç~ de fósforo f obscn·ada na pré-noração e Oocaç;io Haverá :alg,11n:1 relaç!lo?
A rtc1cl.::lgem tem a,aOOe lmponBocfa prálica, penni1indo que se faç~ economia de .:i.dubo em
cul\ura.s como a bananc.ira e panicl:.la.rmente no caso dt pupunha. (\'er FieurJ 2-8} cultivada para
palmito: na coltlella sl.o exportadas quase que só C, H e O. os mil'K'11lis absorvido~ <!o solo ou do
~ubo penn:ineoem no camP9, como folhas. p:utc do esi:ipe < case.is que envolvt,n o c,1000 palmito.
Ê o que se pode ,crna úJt1má coluna da Tabela 2-13 ~m çue a J)l'OiXlrç:lo dos macro e mu.·rooumenle.-.
so
---=====---===--------- Manual~ Nuu-:.(ãoMmcral de Plantas
--..
Figura 2·6. Utiliza,çao (%) de N, l)foten.ent• iSM 6rg~ d~ ruc,n
.-----------,
Por folhos, ~mos, r;)Íl~S e frvtos do catee,ro .
--
2-l.A &QUAÇÁO GERAL OA ADUBAÇÃO
Já foi VJStOem I I. que o adubo~ destina a cobrir diferença cn1re ex1gCncia d.a cultura e forne-
cimento pelo solo.. !cv;u,00 cm co:ua e oompensaJ\00 as perdas de diversos tipos: vol.ltílização. 1ixiviaçno,
J:tlObdi"l.3çâo e fümção. eroslo. É in1ui1ivo, 1>3ra não dizer, o "óbvio ulula111e.. de Nel..so<1 Rodngut$.
que quimo mais pobl'C o solo. 1n.ús ~dubo é neocssário adicionar. V« Tubcla 1-2.
Na pr.hi::a da adubaç:\o procura-se l"lrodu:d.r o (erlilua.nle no S1Uem.1 &olo-plunta-atmosfcra
(\·e-r íigu:.i J.I). aum('nlando 4 conccntraçilo do clcmcn10 M 1\3.soh.1~01Jo solo. obtde(:em,tc. ao~
prindpios d.1 11utriçlio de plantas. da fer11lida<k do solo. d~ ádubação propriamente dita e da CC(IOOmia.
sem que o não se 1cm Aa,ricultum (com A gl"'.lnde) s11s1elllt\·tl.
A evoluçlaO doéOnsumo de fcniliza.ntes minerais no Bruil impropriameme chamados •·quúnicos..
pode ser vis.ia rui Tabel.tl '?- 13.
O aumen10 1eal observado em meio século ce1tame,ue C()1lt.ribuiu p;u-;, o abasteeime:nto de
fibra, ,lubento e energia re-nov.ivel e e;(C-eêcntes cxponá\'Cil.
De stOC'do oom os dados levan1ados pela A\'DA f2003, o ca(eeiru ocupou cm 2001/02 uma
área de 2 361 000 ha e rtcebcu 1.241.000 toneladas de adubos (produt015,. nilo nurrien~$) o que
corr~ponde 3 10% do coosun"M> fOfjj\, A pr,oduçiO foi da Ofdem de 40 milhões de sacas de 60 kg.
Pode-se admiti, que a form11l11.Ção mais c.sada pe';O$ cafeicultores a 20- 5 - 20, i11oê, 20% de N. 5%
de P,O e 2~ dt K,O Quensto ditcr que as 1.241.000 de produtos com:spor.dem a l.24LOOO t x
0.45 (soma de 20.S e-20Sf-) = 558.-150 t de murienres; o consumo pot ha, foi. pois, 358 450.000 kg/
"
t•••• t·9. ts111'1lat1va Ge c:dr~ào l>t NCton~nen,es
nas p.artu 11od•~ etn 1904 cov»/ha.
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1.,4.LITERATURA CffAOA
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RJRI.ANl,PR.:O C. BATAGLJA.A_\I_C. FURl.ANl. L. E.AZZINI & :f C.SCH1MTD'T. i977 Composoçào
qui.rruc• inorg,.inka de- cuJ:watt~deal":'OZ. Br.\S.,lnda(Campin1i) 36(8)'. 109 11$,
GAU..0.J.R.: R. M!ROC!,.O.C'. BATAGLIA. P.R. FURLANI.A.M.C. FL'RLANI. H.8. MATTIS, HJ. SARTll-1
& MP FONSECA 1974 Composiçàoqnfmka inorg6nicade for~ge1r'tidc:, fa1:sdode Siio Pavio
Boi. lndu$.An;mal{Slo Pau\o)llt 1): 115~ tJ7.
GARClA.A.WR.. I 8.CORRfA.S GOl<ÇALVES.CiB.FREIRE.J SANTANA, / P.ROMF.RO.M.I.
MAl.AVOl.TA. I!. MALAVOLTA& J.G. CARVALHO 19$6. Fi1on1.1<;u e conteddode macro e
ss
TRÊS
Absorção, transporte e redistribuição
3.1. INTRODUÇÃO
Convém, paro evi1ar collfusão. definir os letmos que dão nome a este Capilulo 3:
( 1) Absorção • é a entrodn do elemento rvt (essencial, benéfico, tóxico) no espaço intercelular
(da nuz ou de folhas) ou de qualquer par1e d3 célula~
(2) Trnnsporte • C o inovime-1110 d..: M do órgão de absorção para outra pane do mesmo ou
pará outro órgão da planta, como, por e~emplo, d.a r.iiz para a folha ou desta para a raiz caso o órgão
de absorção tenha sido a folha;
(3) Redistribuição - é o cominhami:010 do elemento absorvido de um local de residência para
ouuo qualqui:r: a Fi,gura 2-7 mostrou que pane do N e do K (e provavelmente de outros nutrientes)
ni:ct:Ss.ários para o crcscimi:nto do fruto do caí..:ciro vem de órgãos de rcs..:rvu. leia-se de residência,
como lenho dos romos e folhas.
A Figura 1-1 ilustra essas re;u;õcs de 1ransforência que são arroladas no item l. l.
pam oulm maii,: !t;Cc;1 1m supcrficic do sislcma rndicular; :t qunnl icl.idc do clc1T1enl~ que pc)(!c t'Olr:is Cfll
co111acto dcsl'io maneira. é dru'l:I pela cxprcs~lo Ofilll = VIMJondcV
. . =. volurn,cdcaguaal)So
ij , ' - . rv,·dª t IM/
1
é a conccntr.,çào do elemento na soluç.:lo do solo (o folelr mlcns,~lndc. I, d~! gur::, -~ 5). llll13<:ulrura
de milho abson·c no ciclo 3 x 1~ litros de .li::ua por hce1:1rc: a sOJíl. no pcriotlo c1uc vm do cnchirncr,if')
à matumçilo das vagens. :1bsorvc 5 mm de águ:i por dia: a solução do solo pode c~ntcr O.O I PPm ~
P. cnqll:mto um bem provido lerá 0,2 ppm; Ç(im esses dados pode-se calcular a <}u,1n11d.1dç de pque
entraria cm co111ae10 com as mizc:s pelo fluxo de massa.
(3) Difus.io _ lrata•sc do movimento do demento a curia distân~m dentro de uma _fase ªQ'Mna,
a soluç3o do solo, cs13cion:1rirt, :1 i.·wor do grndicnlc de conccntraç~o. 1sro ~, de uma r~cg,ão de niaaor
conccntmçilo p:ira outra de concentração menor. a supcr fic1c da r.uz cm que a obsorç,10 ÍC% com Que
ela diminuísse; a difosão é go\'cmada pela cc1unç.ilo:
na qual:
dq/dt = velocidade de difu.siio;
O "- cocfkicnlc di: difus:io do ion ou moléc:ula cm água:
A = área de absorção;
1> = fr:11;!\o do volume do solo oc,upado pelo iígua (inclui um fator de lortuosidadeJ:
e, • çonccntraç;lo do n111ricn1cna dislãncia Lda s11pcrficic da rai1,;
C1 = conccntraç:lo na supcrlicic da raiz.
A equação indica que:
( 1) A velocidade de diíus.ilo depende cL-. ôgua do solo (P): solos arenosos. com mniorcapncundc
de am1:17.enamento. mostrnri'lo velocidade maior de difusão:
(2) Plantas com capacidade de absorver M c-m baixos conct:n1r:1ções promovem um aumcn10
na C1 - e, e. portanto, cresce a difusão;
(3) Um sistem;i radicular bem desenvolvido, na supcrficic e na subsupcrficic (fator A), aumenta
a velocidade de difusão, podendo compcn.s:1r . num ano de seca. a falta de á_gua. Os coelicic-ntcs de
difusão, em m2.s- 1 em água e no solo saio. respccti\•amc111e:
Calcula-se que, no solo, o nitrato se difunde apenas 3 mm por dia; o .K • caminho.na 0,9 mm e
o HlO,· alcançaria 0, 13 mm.
As Tabclns 3- 1 e 3-2. 3 p rimeira com dados nor1c-:1meric-anos e -a segundn. com resultados
brasileiros, mostra a panicipação relativa dos três processos para o contacto. Vl:-se que:
( 1) A intercepçào radicular n5o desempenha um papel rclev:a.ntc, menos no caso do Mn' 1;
(2) O fluxo de massa tem 3 m3ior panicipaÇ1lo nos casos do N, C:a., MJ;:, Se dos micros. exceto
Mn;
(3) A difusão contribui de 1mo<lo quase exclusivo par::i o P e {,.'111 grande )Xlne no caso do K.
60
Manual de NutriçJo Mineral dl" Manias
Esta infonnação 1cm a sua unportãncin pr.ítica no locoliz.,çflo dos adubos. Quando se usa uma
fomrnlação N P K o elemento li1ni lante para n localização é o P que caminha menos, Segue-se dní
que se o fcni liza.ntc for colocado de modo a assegurar con1oc10 (e a absorção) do fósforo, o N e o K
ta.mbém scrjo aprovcilados. Com um porém: os adubos solúveis portadores de N e de K não podem
estar cncos1ados na semente ou na r.llz de\'ido ao efeito salino que causo a "queima" (perda de :ígun).
3.2.2. Mecanismos
Aristóteles tinha, uma idéia do processo de absorção dos elcmcnlos tro solo: ele via a pl:mta
como um animal invcnido que tinha o boca (as raízes) enfiadas no solo. Contornou a dificuldade apre-
sentada pela ausência de dejeções: a planta comeria o alimento previamente digerido no pró1>rio solo.
A história das teorias destinadas a explicar como os elementos são absorvidos ou entrom nas
células de r:1iz foi comad3. cn1re outros, por Malavoha (1999) onde poderá ser lido.
Quando se .in::iliS3 3 soluç.âo de um solo pode-se e.ncontror uma concentração de fósforo. P,
igual a 0.1 mg/L; o suco celular do milho ai cultivado terá, por exemplo. 100 ing/L, ou scjn, hà um
fotor de ccmccntrnç.ão igual a 100/0.1 = 1.000 vezes.. Deduz•Sé dai que o P foi absorvido comro um
gradiente de concentroçõo. acumulando-se de uma região de baixa, n solução do solo, páro ou1ra de
nha concentr::ição. o citoplasma ou o vacüolo. A variação da energia livr..: no processo de absorção é
calcul::ida pelo equação:
Ci
t.G~RTL - onde
Ce
R = conswntc dos .gasi.:s 1.98, T = temperatura absolutn (273 "C), L = logurítmo neper-i::i.no, base e,
C1 = conce,uração intenm. e Cc ""' concentraçâo cx1erna.
A 20 "C e usando log base mO, tem-se:
t,G • 1.98 .,. 293 log 100/0, 1 • + 3.990 c:il/mol
O sulal posi11vo da vanação de energia livre quer dizi.:r <1ue o prncesso de absorçâo (ou acu•
mulaçflo) é endcrgbmco, te.rmodina n11c:uncn1c "morro acuna": 1! como a s11uação cnconlrada qutlndo
se tem um peso na b:isc: de um pfono inclinado. parti fozê.Jo subir no J>lano e necessário em1>urrii-lo,
tc:m1odinamicamen1e introduzjr cnc:rgio no sistema. Quer d1zi;:r cntJo que a absorção do P no caso pre•
sente exige um gasto de e11crg1a da pnne das cê lulas da raiz. Como islo se dá, será visto rn..1is carde. Se
o COf'l>O esuvessc no topo do pl;;mo inclinado, abandonado a s1 111c:sn10 e, \'enc.idas as forças do ::itrito,
de d1::sccrio: o ,•,mm;ão de e11ergit1 l 1,1re seria ncgoll\'U, t: o processo ··morro ab;iix.o·· ~ria ..:.'<~rgôniço
sem a necessidade de introduzir energia no sis11:ma. Es1cs con<.--citos s.i1o explicados. por .:xcmplo, no
cl~ssico de Baldwin ( 1957),
O c.aminho pcrcomdo por M está csqm:nmti:aic.l o na Figur:i 3-1, ocorrendo cm dois passos
sucessivos:
( J) Uu txtcrlor pam •• superficic ex lema d;1 mcmbran:1cito~llasmâlica ou 11ln~mah:ma: cs1a
parte inicml do procc~o di.: :ibsorç!10 se J:\ a favor do grndicnte di.: conec111r:1çi\o do elemento. visto
que sua conccntrnç·âo na soluçâo do solo é ma,.s ;.1ha qui.: nos espaços inlcfcdulilrcs e na ,~ari.:dc cclufar;
como n5Cl h:i, ponanto. i;,aslO de energia, os procc~..os rcs1>0nsti,•eis stlo chamados passÍ\'OS.
(2) Da ~uJletfich- t.•>:lc:rnn do J)lasutalt'lll.1 p:irn o mli.:rior do citoplusma ou v11cúolo (ou
outra organda celular): dâ-sc cornm o gradicnlc de con1.:cn1r:.1ç!io, dcr>t,"mkndu do ct1nsumo de .:ncrgia
metabólica.
61
1 cnnl!lílO IH) fQ rn4'tlnWnln •Ir.
f:IIWl1, l 1. Cont,lhulr.l\o rl)l111i'1'111h,-.i 1uocc51n, ' r. '°
1111 11h1nrn~ ,111m o milho 1111111 solo barro llnio,o •
~- ' 1 j •
i•ttihifoiilfi.
'
I " ! 0 I 1,
N• (No•) "'16 MI 5
0,20
1.•
1),01
111
Cl,Jt'l
o
o
O (lliBO,) 0,(1/ 1 O,JS o
·~·
O,IO 1),0l
Cu (Cu•') 0,16 0.6 O.'.JJ 0,17
0,l!i ~l
F• (Fc•>)
Mn (Mn•') 0,1l
º~º 6
6 0,111 S 0,1 1).W,;
0,02 o
(),(1111
Mo (ltMoO•) 0,01 l),S] o
0,1~ 0,1
Z11 (Zn•ry 0,13 6
" fl,IMlj\1~ ,._,.u., 1\,11/h• ••-:..t,,111,0
Em fünç.l\o do 1cm1m dunmh.: o <111111 n.s rnlzcs nhsorvcm o clcmi;:1110 d a solu~:l o tcm,se curws
como ns d11 Figurn 3·2 i. qunl rcllc:lc os dois proccs.sus: o pr-irndro o M.:gmcnlo. i;:orrc:"lpímdcn,kl no que
.se 1mss:1 nos prirnciroK 3().(,0 111lnutos, indico n opéra\:!\o di;: IJmccssos passivos. cnqmuuo o segundo,
1xlStctior, i11diiu1r, pn.'tlomiru,m:iri tio flmcc.~~• 111ivu. Ex1,crimcn10.s como cslc:( qui;: di;:n1111 :1 Figurn J-2,c
oulms c.Iuc scnlo vi!>ll,~ dc1lni11, sno feitos us:imlo-sc mlzcs dc:;tacnda.s ou cor1mlt1s c.lc nasccdiç11s, "c:<c~'d
Foõls", 11ft lé<:nicn c,111h•lcchh1 no lrubnlho 1'1111dm11cn1nl de l loiiBllllul e llroy.:-r ( 1936), O uso d, mlll:1
dcst11cnd111,, cltl luw1r de 1)lt11ninhns in1cim.s se juNtiíic" vísto que no caso das Cthirnas tcr•sc,11.1. ttlém 1k
11bsorçi10, o trunsporlc pnrn II purh: uércn.
A 'li1bclo 3.3 UJJR:SCIIIII umn COllll)lltllÇílO cnln: o.s c:irach.:dslicns tios lll'tlCCSSOS pas:;i,•os t
du nlivo. N11 cc1m1çl\o /\G • ó l 1- T. /\S, 11 • v11rinçno 110 total chl cnctgin cnlorífü:a, S • vnrii,çllo 11J
cnlrot>i11. 011 scj n, 11 porçnu 1k.: cm::rglu totnl do ~istcnm mlo dis1mnívd pum i::<ccu111r m,balho útil, m>
cuso n uhsorçllo iónic11.
( 1) Ulímil o t! lluxo <h•, 11u1uu vflo 111ém cio cu11111cto i;:om 11 nu?. 1>ml1.:1'Hlu rcsuluar cm nbson,•A().
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Manual de Nutrit11o Mineral de Plantas
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b: : * 11401{194 ■■ • t Gid
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Vn♦f-11
_ 1. Flsico ou qu~mlco, sls.ttm3S Wt'O$ 011 n:io 1. Melab61kos, ctru1;i v1v.?1
-1:.._Dcsll93do d3 respirac.ao~ de foslordaçã-o 2. L,,.-,do
::t__!l.:io necessita de encrg!!.__ J . Ncccssllil de inlroduÇícJ do cnrr9i;, no 5,1,;ten'l.1
'1. Esponl~nco, obedece•:i 2·, lci da '1 , N~ esp0nl~11co, tootr:t gr/ld1cn1e 00
tcrmodin3mica, da•s.e a ,~vordo gradiente <le conc1tntr,~ao
_ ~l!fltr3(.:IO _ _ __
óG • AH · T. 1.1S
l\G < O AS > O ~ ll.G > O õS < O
S. Aeróbi((l, wcróblco ~~- 5. Aeróbico
6. lnibldores res~tóri,os não inllut m 6. Jrnbídores resl)ltiUórlos !nflu~• 1
7. Qualquer tempcr:uura-- - 7. rtmi:,crJIUf35 fisio!ó!)iC.JS
- Qi~ =
--1!'.ltt... (1.)
K10ot
0 10 • 1,1-1,11 T QLo • 2,0- l,O
"'OJOCltfllc 1b •t4ki0.lle , )t'( ~ ottix,~ , 20'C.
(3) O cqullíhrio de Donnan dcJJcnde cfa existência de um {111 icw1 n:lo dili1sh•cl no interior
da célula. uma proteína. por cxe111plo. e um s.11 banhnudo•a o qu:11 devc ler um cftlion comum com o
associado ;10 cilada finion não difusível. crio-se desse modo um gr.idicn1c do 1,01cncinl clc.:lro(1ufmk-.)
que promove• difusão de íons ncé que scjn atingido o l~111ilíhrio clctroquimico dcfinrdu pela 1~11nldadc
[M·Jc fM•Ji
(M•Ji = [MºJc
onde i. c signitic:in1 meio intcmo e cxlcmo; M' é o cation comum dtfuslvcl e M · é o ;inmn t.lifu-.lvcl d:1
solução salina: cmbor:i. passivo este processo pode faze r com que (MJi scjn até 30 vezes muior que IMfc.
(4) Os canais 1mns mcmbrãnicos (TesLer. 1990; Tycnnan. 1992) s:lo cn1,imns com nhn velo-
cidade de rcnovaç:lo (111rnover ) embebidas no plasmalema e <1ui: 1rnnspor1a 1n c!1tions e ;jnions mais
rapidamente (3 ordens de grandcz.i,) que as bombas protônicos (ver 3.2.2.2.) e <1uc o processo de tlifu\.fo
(1 1 ordens de grandeza); elas tem "portas" (g;:itcs) que ;:abrem e ícch:im, pcrnutindo ;, c:nlr.lda do ele-
mento e impedindo sua salda, em funçilo da vorinção na vohngcm (coino os ions tem cargo d é1rica
o seu movimento através dn mcmbran;:a estabelece uma corrente elétrica) e de outros estímulos como
os provocodos pela luz., honnõnios, íons H', Co•!, o próprio clc-mcnto, rc.içõcs de fosíori l;1çelo, :\citk>S
graxos. Hopkins ( 1995) apresento um resumo didático excelcnle sobre os conais e como medir a p.L~•
sagcm de Ians pelos mesmos. A Figuro 3-3 é tirada do livro cit::ido.
O espaço livre aparente, ELA. é o volume celular accssivcl ao clcmcn10 por processos p:is•
sivos de ab.sorçi!o. Corresponde à soma dos espaços intcrcclulari:s, parede cd ular e suixrficic cxtcm.11
do plosmalema. No ELA ,cm-se, pois, que (M]ELA =[MJc, ou scj:o, • eoncen1rnçílo do íon é igu;1l ;
da solução externa. Seja A micromolcs/mL tal conccntroç3o. Para mc<lir o E LA, as r-Jlzcs s;lo pos1.;is n
absorver durante 30-60 minutos, :findos os quais provoca-se o cnuxo do elemento que o ocupou. bm
se faz mergulhando as raí1.cs num volume d'água suf1Cie1uemcntc i;randc p:m.1 criar um gl':idicnte de
concentração. Aftcmativamcntc ()Ode.se deslocar o elemento do ELA com ;ajuda do ieu isótopo ou
64
Manual de Nutrição Mineral de Plantas
de outro elemento quimicamente parecido (carga. valência, mio iônico, grou de hidratação). Mede-se
então a quantidade do elemento que sofreu efluxo. Seja B micromolcs. Calcula-se o volume do ELA:
A : 1 mi : ; B : x = 8/A = volume do ELA em mUpeso da raiz.
O valor encontrado é da ordem de O, 1-0,2 mL por grama de macério fresca, o que corresponde
a 10-15% do lotei obsorvido pelos pro,ccssós pãssivõs + a1ivo.
CAhAJ.
PROíOCO
J.2.2.2. A1ivo (Epstcin, 1975-; l\luhwoll:i cl ai.. 1997; Mengcl e Kirkby, 2001)
O processo de absorção pelos: e.anais poderia. a ngor, ser colocado neste ilem uma vez que o
íon crn1,3 :1 mcrnbr.ana. Comumcnlc, 1)'()rém, considcra~se a1ivo o processo em scguidu descrito-.
As inernbrnnas que cnvolvc1m a célu la, o 1>lasmalema 1>ara o citoJ)la.sma e o tonoplasto
ao redor do vacUolo 1em n:11urez.1 lipídica (Figura 3-4), No entanto. a solução do solo é aquosa e,
como se silbe, ãgua e óleo não se mis1uram, Daí ter sido J)Os1ulado jã no século XIX pelo fisiólogo
alernfio J'fcffor, que o clcmcntO não cntraria isohidamcntc, Seria carrcgado por um Ct.)lllJJOSIOcom
o <1ual se combina p;1m dar um 1>rod u10 solÚ\'CI na ci1mad;1 lipidica. Duí. j á neste século, a tcor1n
do carregador (F1g11r::i j . j) Pura acomp:111hur a cvolu~·lfo das idJias u 1·cspcito ver M:.11,wolia ( 1999)
sendo cer10 t1uc a ültinm palavra ainda não foi cscrila, A questão du n:ntm.•za •lo currcgador e dos
genes c.Juc codificmn a sua J>rodução fo i d1scu1ida rc1.:cn1cmcn1c 11-0r Clarkson e l lawkcsford ( 199.l).
Escrcvcn) eles· ··Um c-ornpoocn1c chü.vc do sis1c111u de :ibsor<,~ão s~lo os cnrrcgadorcs loc.i1iz.idos na
rncmbrnmt citoplasmática 1w célula na 1111crfocc r.1iz-solo". Í! t1crc-sci:n1a111. "Os: cam:s:.dorcs OCorTcm
usuulmcn1c cm baíx:1:1bund:incia corn o proccínas in1rínsec:1s dn mcmbr:um. 1:1.ii. podem consistir de
uma ou mi1is subunit.l.tt.lcs con, loUbun1:dudcs cx1cmas t.1111: potlcm con1rol:1r ~•s 11mpricd:ulc.s ci11é1icas
ou tmiio acOJ>l~r ti absorç11o :a condições energéticas p,1r1icularcs do uucnor llo com1,artimcnto ce-
lulnr" Mcncion.1111 como carrcgt1dorc:.: APTi1:.cs hi;.ufos .a lous (ver dc1>0is). Cl~•lr1-rn.sr..:1r1:1durcs d~
li' (idem), trocndc.m.:-.s (já \'is10:.) e can.::iis (já \'islos)
65
. .. Gpstcin e l lagcn ( 1952) aplicaram a lcorin d~ c.i.rrcgadc.~r ~ara qu~111il1c11ra cinétka da ;i
1oni_c.o, moslrnm.lo a semelhança da mcsm 11 com n c1nét1c;i cnz1m:.1~1C:'I. El<:s cn~crgurnm ociue~
hnvmm npcnns ,•isto. No caso d:i atividnde cnzim:\tiCil, de novo VCJ3·SC. fJaldwm (1957), tcm~,llilo,
r;+s=Es-E+P
A Tabela J-4 mostra os parâmetros ciné1icos de 3bsorçào iõnu:11. Notar as diferenç:os en1rus
cs~cies. Cmin não consta da equ3çào de MichaeHs.Menlen. Corresponde à concentração mínimi~
elemento abaixo da qual a raiz é incapaz de absorver. Usando a mesma notoção, a cqua~o (,·cp•sc
Barbcr, 1984, para maiores detalhes) é:
66
M.inmd dt• NutriçJo Mineral de Plantas
Epstein e Hagcn ( 1952) aplicaram a teoria <l? ca~regad~r P_:i~ qu~ntificar ª cinélica daab~
iônica. mostrnndo a scmellmnça da mesma com a cmét,cn cm~ima~icri. Eles cn~crgarnm o que rnui1o1
haviam apen:'IS visto. No cas.o da ;1tividadc enzimática, de novo VCJa-se. Batdwm ( 1957), 1em-se:
E+s=ES-E+P
V • V (M]
2 (M) + Km
1 (MJ
= --'-"---
2 [M) + Km
Km =2(M]-(M) =(M]
. A Ta~ela 3-4 mostra os parãmelros cinéticos de absorção iônica. Notar as diferenças tr11rc3J
espécies. Cnu.n não consta d.a _eq9:1~ção de Michaelis-Men1en. Corresponde :l concentração minim3do
elemento abaixo da qual a r.uz. e incapaz de absorver. Usando a mesma notação a eq~ão (vrja-se
Bo.rbet, 1984, para maiores detalhes) é: '
66
Manu•ll de Nutriçào Mineral de Plant'ls
Exterior _ J
1
Lipolde
1
·I•
Interior I_ ·I•
A equ:iç:io de Michnc:lis-Mentcn pode ser trnnsformada cm outra. de uso mais cõmodo devida
a Lirn:wcavcr e Burk. Para isso 1om11-se a recíproca. dos dois membros da equação:
[MJ+ Km 1 Km 1
-= = -+ - - x - -
V V[MJ V V [MJ
Tem-se o cquaçJo da reto cm que 1/v • Y, IN =a= ordenad:i do ponto de intersecção, Km/V
= coeficienh: an~ular = n e 1/[M] = n.
Quando a foixa de conccntmções c:xh:mas é. su,licientemente larga, em Ougar de apenas um.o,
iS01erma, podem ::,parecer duas e. às vc~-s, mais ainda. E o que mostra a Figura 3-8, o chamado padrão
duplo, imcrprctado corno sendo devido â opcmção de dois c~1rregadores: na foixa de menor concentração
opçrariu nqu~lc paril o qmll Q ele.mcnl o apresenta maior afimdadc. enquanto na die moior conccntraç~o
atuaria o carregador com o qual o ion aprcscnla menor afi nidade.
Ao (IUC: parece, não foi tenmdo :ainda fazer.se uma lcoria sobre o processo ativo de absorçdo
iônica unificando todus as evidências q ue indicam a opcroçO.o de um outro processo sem que um deles
exclua o outro. Foi mencionado anteir iormt:ntc que uma das prntdnas cam.:godoras era ull\á ATPasc
ligada a íons (ATP = tl'ifosfa10 dt.! ade.n osin.1 -= nu.-,cda univcr:ml com <tu-: a célula pagu as suas contas d~
energia; ase, convém lembrar, é o sufixo q ue denota urna enzima a qu.-il, no càso. hidrolisa n!\'CCSÍ\'cl-
me111c o ATP). Enlc as evidências (Hodgcs ct oi., 1972; 1lodgcs, 1973). que rndieam a J>articipaçdo Ja
ATP:isc no processo de absor\~t'lo cst:'111 .:is seguintes:
( 1J o ci.ilmulo n:i :uividtulc enzima pelo K•, Tabela 3-S:
(2) o cfoito dos cótions monovalcnccs nu mesma;
{3) a reh1çlto encrc absorç!lo de K' e cxtmsão de 1lró1on (Figura 3·9).
67
M:mu:d d<' Nutri(3o Mlne1ô11 til• Pl:1111M ==-----=---,-------- -------
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m,tq MI\/Mto
A últim::1 cvid.::ncii, (3) 1111ostta a participa~"ào de uma bomba protúnica n:i abs.t)l\<lo. A figur.1l-10
é uma 1cntativa de concilinr o fl!lncionamcnto t.los c,1rreg~1<lorcs., <los <.-anais e d;1 bombn pm1única dcpc1~
dente da atividade de ATPase, ti:LSc:td:1, cm p:u1c. no proposto por tvh:ngcl e Kirkby (1987). Tem-se,
simplíficadnmcnlc:
(1) A ATP;1sc ativada por câtions bombeia pró1oni, 11' , 1>:1m o meio ex lemo, gcrm1do um g.r.t·
dicntc de pi I de modo que o citoplasma fica mais ncgu1ivo cktric:imcntc e mai.s. ,,lcalino qul! .i solu~OO
<1uc banh:, a célula a qutil se ton1:i mais ácida e positivu;
68
Manual de Nutri.;!o Mineral de Plantas
C - P 'T le - (C - P • J) m - C - P t- li
ern qué Je = io,, na su1>t:rlic1e externa, 11=ion no interior d:1célula, (C - P - l)m • complexo ion carre-
gador na membrann.
(6) J-lá a possibihdad.: d e a bomba pro1ô111c;1 prornovcr a absorçilo de ;;inion por simpone,
caminhumcnto de ions com carga opo:s1a na mi:smn dircçflo;
(7) A cstequ,omctria do procc.:sso seria
abSOf\•:fo
Jc + ATP ..e.;.;....:..- h + ADf' + P
6')
Manual d~ Nutriç~o Mint'r.il de PlancM
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O 2,5 !-,O 1~ 10 l 2 3
,µ moles /1 tn,liMo\ts / I
K' ilbsorfldo
m mol.llg''.h'
o l 3
70
Manual de NutriçAo Mineral dt Planu1s
EXTtlllOlt CrfOPt.A$MA
(+) (-)
ATPüt r ATP
1,:..-...,,:L_,.)I.AOP'+P
H'
H,O
An
...
An
,.
n
MEMBRA'"
(8) Em resumo, o processo consiste na troca de I H' por I Cal' e I OH· por I An·.
A cnlr::tda de íons no vacúolo é governada por mecanismos semelhantes aos que operam no
nivel do plasmalcm.i e citosol: hti bombas protônicns ligados à ATPase e rosfüt.ase e canais. A primeira é
esiimulada por CL· e inibido por NO,· (MARTJNOIA ct ai., 2000).
3.2.3. Fatores
3.2.3.1 . Externos
71
Manual dl• Nutri('.\o Minem! dl• Mar.UilS =--
c-0m o aumento na conccntraÇi o. · b É passivei como foi v isto cm 3.2 .2.1. que OC'álc'10
na manulcnçâo da estrutura funcional d:i mem dr:ina. 1.,..10 qual passaria o potássio. O creito orv.,
. • 1 . d abcrt11r3 do portão o cana .,. .,_1o.
part1c1pc eo mecamsmo e• ntra ões de ca•: será cnl-cndido logo mais.
menor absorçiio do K em presença de al1:,s conce ç · . .
1
do auntenla (ambém::, nbsorÇào ate se estab,l11.arco1t1o
_ A~onccntração iónica e.'Ctcrna a~ml~~ ~: e,;1 3_2 _2 ,2 _Entrctanlo. os diversos ions cm 1gu;ddadc:
1
se vc nas Figuras 3-6 e 3-7 e confom~e e. P • idade diferente obedec.endo a seguinlc ordem:
de concentração cx1ema, são absorvidos co111 veloc
tntions: K· > NH~ > Mg·1 > ca•!
ânions: c 1· > NO, > S04: > Hl04·
As diferenças podem ser devidas a car:ictcristicas do próprio íon (carga + ou -, valência. di;i.
metro, grau de hidrn1:iç.ão) prcscn1es no caminho ri ser percorrtdo. . _
eomo conscquenc1 • ·a, pc 1o meno·"" cn1 p:,rtc · d,1 diferença na
. d
velocidade de abson;:no doselc-mea,
CI d b 1
10s ocorre o ereilo do ion acomp:rnb:1111c: se o K· csliver associa O ao ~ como no 3 u o e Ofc,10 dt
potássio, será absorvido mois rapidamente do que qunndo for acompanhado do H,PO;. Isto se dereIG
foto que para nlll.nler a neutralidade elétric;,. e:âtion e ànion deve entrar de llllilOSdadas.
MõlS oulros íoos prcsenl.cs podem aumentar ou diminuir a absorção de um mesmo elemento
Três c-asos podem se apresentar:
(1 ) Antagonismo: a rigor significa que a presença de um eh:mcn10 elimina o creno tôx,co
de outro: o caso mais conhecido ê O ea•? anulando o cfci10 deleiêrio do excesso de Cu•:; dentro eh
definiçõo pode se acei1ar que a relação entre outros elementos e os metais pesados tóxicos por SU'J
natureza seja antagõnica;
(2) lnibiçüo: trat11-sc da diminuição, geralmente pa.rcü1I e reversível na absorção de um ele-
mento devido~ presença de concentrações suficientes de outro íon: são os casos gerais dos efeitos do
pH baixo na absorç:llo de d1i o 11.i; ou no erci10 do pH alto, excesso de OH·, na absorção de ãnions; eo
que acontece 1:i.mbêm quando a alia concentração de Ca:: no meio diminuia absorção do K· (f igW3
3-15); hú dois 1ipo, de inibiç.'lo:
(2.1.) competitiva: ocorre qu1ndo o elemento Me o s~u inibidõr. lc, se combinam com o
mesmo sitio do carregador paro (',Nzar a membrana: a equação correspondente é:
_1
v
= Km __ t_
V (M)
·('+[lcl) +-1
Ki V
Comparando:se com a equação de Lincwc.aver & Burkj.i. aprescn1.;1da em 3.2.2.2 .• v.:-sequel
or~nada do ponto d7 ~nte~çào, IN, éa mesma; a diferença está no coefic ienle angular. comomostn
a Figura 3-15; na prnttca agricol.a os casos mais freqüentes de inibição conlpciiüva são os seguinld:
K' . Mg'', e.-,X K·, Ca·' X Mg'', e.-,
X Mn·'
Mg•lxMn•?. SO/ xMoO/ . Fc• xMn•:, 1 •
H' x c:itions, OH· x ànions
72
- ==========- - - = ======= Manu.1I de Nutrição Mineral de Plantas
A inibição competitiva pode ser vencida quando n concentração externa do elemento é aumen-
tada; ele tem maior probabilidade de ocupar os sítios do carregador, como também é capaz de deles
deslocar o competidor:
(2.2.) não competitiva: tem lugar quando o elemento e o inibidor não se prendem ao mesmo
sitio do carregador; a equação é
80
60
40
20
o 20 40 60 80 100
% O, mistura gases
73
Manual dt' Nu1rlçAo t.·t h,cmd de Planta~
(e) bloqueio no trnnsporte do zinco para II parte nérea devido à !J)OSSÍvel prc-cipitaçJo
íosf'hto no xilcmo; P:IQ
(d) a produção de matéria seca, média de 1rês solos, aumentou com a apl icaç.;lo de f&\ri
que provocou diminuição no teor de Zn da p:i.rtc a~re.11 da cevadn, usada como planlu de ensa·· Or()e
levo_supor que doses maiores de p diminuiririm a produção de matérin seca d evido rio efeito de d~~•111_que
do zmco çujo Ccor dcsççrifl ao nível de deficiência: 11 1
Çlo
(e) o teor de Zn disponível no solo, ovaliado por diluiçlío ís.ot6pica (valor L.' ) n!iodi 01. .
com a Aplicação de P, indicaçAo <lc que o efeito do fósforo ni'lo é consequência da fonnaç.ão de li
• ( • . 1 ..
r:"°'
"•
de zmco ou ou1ros produtos) menos apro,re11áve1s pela p anta:
80
6Õ
40
20
o s 10 15 20 25 30
25 0,20
.r K 0,15
~
~
,.~
0,10
ô
z
"'
D
< 10 0,05
5 .___._....L..---L.-'---'-..l\.._J
3 4 7 8
74
Manual d~ Nutric;ão Mineral de Plant.1S
50
r
40
i
"'.,;
30
li 20
10
(A)
1/v
M = tlemento
1, - nbiçlocomllrtilN.a
lnc • • b1t!i')Aao COffl>t111Jva
1/[MJ
(B)
1/[MI
75
Acxislêocin dos clCi10,; in1criônico~. inibiç"o cc1mpc1i1iv1,. pode ser posta cm uso p·,
•f,•1 1· · 1 . .. • . 1 e. ,· . 1 •f'a llun,.. ,
.l \: c1CI ux1co te cxl·cs:-o de micro,m1r1cn1cs. cunscquc.11c111e o 1•1.,0. 4,:011 1muu 011 e e doo;cs cxagtra'..11,-
llem n 1mo do i,rcjui?.ll que mct:iis pc-5:ulos n:11i vos ou antropogcrucos ( cv:uJos pelo honicin) "· \
l':lfüílr. A Figura ,3-11,, 1irnd.1 de K;1b:it;,-l'cr1din.s e Pcndia1'
. (1984) moslrn :tlguns
. ' b' . dcS<:cs c,·.
Clfo,s~le,
I' 11
cntcnt1cr o que sig.mlica !-incrgismo_ o oposto de :rnwgomsmo e uu 1ç;lo. ver cm seguida. ª'~
6 AI Si Pb V AsSc Cr MoW Mn ~e Co Ni
==
==
Cd
• 1-t,,,,iH -I-_,.
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s; hH--t-l'=t,,.+->,,,.'<:+ -+-+-+-H H-f-f-+-+-1
Pb H-+--J;:.lf.!1i!!!--l--W~
V
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e, H H ~ããf"""',1-HI-
Co
N;
Planta
1~ lnítiiçio li inibição t/0\l sincrgismo
3.2.3.2. Internos
80
60
40
20
o 10 20 30 40 50 60 70
tr:oróe l)\iicnr (,.1t1019 1
77
l111enslcl1ult• 1r111 n!i11frMlilrl11, /\11.:nn'i parle do.c:h.:11~cnlo oh-:orvido pcnn.u1ccc º"rii;, tor
lnl ou cnnvcrliiln cm comJ>O~los oul ro!I, orgjlntCO!i e 111111cri11s, Oulrn pMç1lo 1cm /1 p11r1c "4!arl!,1 co no
tlc51im, cunlc ' m111,,s" r,,11,ns, , floi·c~ é frutos. A corrcnh.: 1n111s11ím16na
.
é" meio
.
principal de conduç~ll:
~•
O nu111c1110 nu 1rnm,plrnçihl, du~dc <i•ic n~o lcv..: ,w murclmmcnlO, 1•<Mlc de ccrlo modo promovc, 11 •
1
•· • .
do denu:ntu tio EI.,/\, pcr111i1indo :i-.sim qm: q1mntith1i1Cli m11cIooms SCJ:un :1bsorvtt
. 111~. "d,
() f11m • nlio e II mnríolnal 11 d1tii rnf1.t.ll nas concliç•\es de cnmpo llO(h:: 11.:r um cli:i1ornaior1t;i
nh~orçflo 110 •I11c o~ I,11rl'ln1c1ms cinél ic-O!i devido :a() 11:ipcl cp1c tksc111pculrnrn -.:s~ns dtrns v:triiivei,no
P""~º ohrig,11lirio do cnn1:1c10 inicí11I.
SInnlcy A. fltirhcr, 1•roícs:lior Em~rilo ele f'urduc, 11miI0 ~o.nhccido no f lrasil e no mundo,5<,n.
1•.-e leve n 1ncocu1,11çAo de q1111n1ifü::nr, tcuubinmliuncntc, :i lll1ttlc1ptu;1'o ('e f:llore-i do solo tfa P,Ópril
1•l:1111t1, rniz cm rmrticul:ir, 110 pmccsso de 11hsMç1io. ~ btn pilm ...:vcntu:tln~enle d1e!gar a m:tnciras m:iii
rtdc<1uncl11~, Jlllm n locnli:n,c;no de! nduhos que gnr111111~sc o 111111or 11provc11mncn10 dos ml!.~m0$ Pira
i"so ch...:go11 n modelos mcczmlstico~ oo~ c1ur1is II p11rcicip:1çilo do solo e da pliinrn ê C'ilinmd.;1IL"Vnndu
c111 conln 11 v11rin\·Ao sorrid:1 pcl:1 n b'iorçilo c11mndo lni~ n,1or...:s vari11111. l'ar;, cnh.:ndcr miais vcj.1-se·
Bnl'hcr (19M,, 19H2, l')H4, 1')9S). O rc.sul111do tia nn:Uisc ele !k:nsi1ividttt1c pnrn efeito~ n.1 :1ll'll0rçãl;
do K cslfl 1111 Figum J.ui, rcproduzid11 de Bnrhcr ( 1995). Ele fomcce uma prcvi.s,io da rc:spon.i na
nh~(ll'Çl\o do llOh'l'l!tÍO c1urrnd<l c11d11 p:mirnetro vnri.1, os denmis pcrmnncccndo co11.st:111h.:s. Vê-se •it•c 1
ttln1orçl\o do polluisio foi m:1is scnsí vcl " k comprimcnlo da raiz, o segundo parâmclro mais innucnte
foi o n1ío dn rniz. ro, «1uc litz aumcnt:1r n J11111crflc ic rndicul:u cli~punivcl par., ;:. :ihsorç:lo. l!m scgui<b
vêm os 1t11rllmelmlt do i1olo c1uc cdí\o rcl:1cionmlos com o suprimento Ch "" conccnlrnç:lo inicial eh
soluc;/\o do nolo~ h • c11p:1cidadc lmnpito (ver Figura 1-21); De • coclicicrue de di fus.,o cfc1ivo do
solo. ()ucr dizer ,1ue o suprimento <rc K pelo solo i;.stnva limitando mais ;1:1bsorçflo 1.1uc os p:u:imL'tros
cinéticos (l.... • V. .K. . e C...1
), No cn~o
. ..,
dn absorr•;lo de N-NO, , k continuou sendo u liitor mais i111lucn1t'
seguido, r>o1·ém, de rtcrlo lll.:lo V e depois por ro. Por.a o :,bsorç:1o d...: fósforo, o comJ)rimc.1110 Ja rniz.k,
revelou-se rnrnbérn o em11mdor de 111:iior v:1ri11çilo nll nhsorç!lo. vindo depois. C h, ro, b e o cc,cfictc:nh:
de 1lífu:1!\0, De. Onm1l1 ( 1993) clns~ifica os diversos fotorcs no modelo de Dnrbcr crn: (1) proc..'1sot
(lllCafc.1:1111 a cn1>.icicfadc da J>lnnln purn nhsorvcr nulricnlc5 da soluc;ilo do solo cm con1;110 com a r.111::
(2) proceKSO ,lc rmluçn:u dn 1r11115por1 e de nu1ric111es nlé :i supcrlTcic dn raiz; acrescentou um (3). proces-
sos que iníluc11ci11111 a conccr11mçn:o de nutrientes na rizosfcm, o que ser~ 1,•1.sto depois e que o moddo
nilo cotllcm11l11 dire1:1rncn1c, pelo llk.mos.
As Figuras 3- 19 e J.20 resumem Oll rcsuhmlos de um belo 1r:1b;1lho conduzido no lns1iruto
Agronómico de C1unpin:11, SP, con11ulcfJrrb.11s no c:1íeciro. Mud;L'i de cnfo-ciro ror:un in1>cul:idm;L11mo
fimgo rec:cbcrulo várt:ls dúSc" de P no substnllo, f ((i (Figura J.20) um 1:íci10 cspctm;ulosod:1s micorri7.J.S
no cr1:1K:lmc111ú dn.s rnud:is, E o que é mais importante 11ind:1: o eleito continuou no campo as mudas
nllo ínoculndr1s pouco rcs1>0ndcmm ao P1O, coloc:ulo na cova. As muda.-. inoculud.i.s porém, reagiram
fl ndul~1çno ímsfü1ml:1 Jlllllic"rncnlc dobrnndo n pmduç.ào t1uc chc~ou ;1 17 sacas/hn na primeirn colh..111
conlm ccrc:1de 3 nns que ntlo rcci;hcmm inoculnçdo.
Slqucin, e Frrmco ( l')M8) ck1nllmm o c1uc s:'lo e como íuncinrmm ns micorrii.:t'ioqucé r..'S\lmitlo
cm se,tuidu, 1:tJ1J'Ovci1:1ndo-se lmnbém II ccmtribuiçdo de Silvcim ( l 9C)2), Aspt.--ctos mais prâlic<l!I, por
1nm vez. !i.lln diric111idus por Curdo~o e Lmulmi.s ( 1992).
AH míCf1rrí1.11H, como o 111.., mc indicn. s.llo t1ssoci11ç,'ks entre rnb.cs (rizo) e dctcnnin:Wru
Jimgoli (111 ico) ,ln tl()lo (IIIC ocorrem 1111 m:1iurfo das es11écics de Jllr1111:1s, Tc111 sido da.~:sificud;uem
funçno d111i nllcruçi)e:>t provocadu.11 um 1111:tlomio dmc ruízcs colnnii.adas cm: ( 1) cc1omlcorrl111 · 0
micélio do f'u11KO penetra cnlrc 1111 cêluh1s fornmndo a ch11nmdt1 rede de l l:-1rtig e c;onsti1ui um m:intu
;m redor d111-i mb.1:11; u Jtluuru 3·2 1. reprcnlu~idu de Burbcr ( IC)C)5) ~ uma rcprc:scntuç:1o csquc111i11CJ:
1H
(:") ,·,·hu•ml111ukor1·1,.. , • cm uc11tl, ,.n.,
.,,,1t1111lt:l1t rl111'4 cu111 l"kllltilriwno lntrncclulur, (J) t•ndomlcorrl-1.1111
• 1•c.111,1u11\,n11 lnh•1,, lutt1w,1l11liu, ntlo 11~1111111111'1 uumto o 11fh• 1uovoc1111d11mo,llllc1~tic11111orfüló1<lcns 111111
111IN!I (Jllnurn , .~,!), t 111 111111111 1h1 viut n 1111'\tkv uu c,•1t1 li 1•111l1l111lcrn l'ii'n.ll vu,dc11ln•nrh11Ncuhircs (MVA)
111\111111 111111N l1111111111111h•11, A ..i 1'111 111\11~ rn1,i \'1111111\' C\l•~ 1n1pk11i1t 11th, 11) vu:t.Al:-1 mnlK 11h1111tlm1h1!'1 quu m1 clcm11is.
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'·º
1 11,1111 li J 1"'· lh•lh, 11:1, 1ht\l') 11◄1 f' '1 ti,, hl(1(11lm.;,lú com
n.,
( :11;, 1:-J 1\ ., , 1 " .. 11v;1/ 1t,1 111,!lt'llil !ll'l' ll 1fo l',lt t,·
,i('u•.1 1111 111111111\ 1ll\l,.,1h'~l1o U.OPI.S 1'1 ,11., l 9UJ11),
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Manu;il de Nutrh;.1o Mineral til' Pliu11a5
LOOO tgrafê/lla
IIIOCUI~
500
NJolnowlado
80
Manual de Nutri.;ão Minem! de Plantas
A ciné1ica de ubsorçlio d1! P pela soJa inoculada com MVA foi estudado por Faquin (1988) o
qu3I ven ficou que as J)lnuuis oprcscn tavum tuna dimmuição de 62% na c.111• ind icaç.üo do oumcnto na
cupacidadc de absorver fósforo da solução nutritivu, Plan1as inoculadas obtiveram 90% da colheiLa
máxima de gr.ios qutmdo o nível de P disponível no solo crn menor do que <.J uando não inoculada, o
que é coerente com o verificado no ensaio de cmélica.
AThbela 3-7. tirod:i de Silveira ( 1992), moslra o eleito das MVA nos teores de elementos na matéria
seca de vãrias phmrns. o que dC\'C se,· con~uêocin da inílu~ncia da mi<.-orriza no proccsso d..: absorção.
~,,e•
Tabela 3·7. Alguns resultados mostrando o f ·10 da MVA na concentração de elcmcntosna
matéria seca de diversas plantas · r.,lllrrnl!O~~
1P,lãfitãs~ t:mJODmll!Bilmlm:JmlG:1111o111Alm1uwf'.li'1lEB
~ + + + +
Milho _ __
+
+
- - -··· ~
Mora~go
Pêssego + ...-----.!••-
Soja + + o + o o -+- +
Soj_a _ + + o + o o º
Videira + +
o o o
Cilros
~--
Várias hospedeiras
+
+ ...__ + + + • -'-=--.!"!__.!._~
_çitros +
Soja o o
Alfafa + + +
Alfafa~---- + o + o + ·-
o
Citros
caupi o -o~
~""-- - - - - , - - " - - - , ; o
,
o
+ + +
o
+
o -
_Soja _ __ ___:+__+:,.__ _e__ o + o + + t o
(1) + iumento; • d"mlnAA: - semereito
ácido avênico
!t
mctionina----+ NA--+ ácido-21-desoximugineic-o -+ MA ........ ác.i do-3-hldroximu,glneico
(·)
e~ Adição de
~(-)
(·)@''
(·)
(·)
Adição
"'
Estrutt.n
(·)
Porç.ão
ccilt:nka N fo, ma dos radica" do metal
e1ilcnodiamina acetato e Fe'' quelafüado
doEOTA
< CH,•COO
"'·
li
CH.
1
_......-r,tt, CH,_,.,-
1
" 01,·COO
83
.1.2.4. 1. C•tlônicos
O Reino Vegetal. dc<1uc depende oAnin1al no sentido mais :,rnplo. desenvolveu duoscstr.irégia
parn a absorção de micronutrientes catiõ11icos e. possi"dmcnte. p:.,r;, os 1~1ct:us pesados tóxicos 1ambé11i~
Ambas íornm consolidadas no trnb.ilho de Wclch ( 1995) e estilo rcsunm l;is MS Figuras 3-25 e 3-2().
Os 11spcc1os principais da operaç-ilo deste mecanismo cstflo rcprcscnt.idos n::i Figura J-l.S,
devendo-se ac.resccnt:.,r os scgui~llcs; . . ~.
. o Fel• livre ou qucl:,1izodo deve sofrer rcduçflo prcvm a Fe· • ferroso, antes de str ab:\or.
vida: 3 rcdulasc do Fc'' opera na superlicic da membr:111;1, o doodor de e parn :i rcduÇàot
o sis1cnm NAD'/NAIOM (nuclcolídco de piridina)
A rcdutasc com NADMcomo cocnzirna poderia reduzir Cu:•. M 0 3• e Mn~ hvres oo qucla,
tizndos:
Os canais n:lo <.-spcc.ificos poderiam scn•1r p;1ra a cnlrada de melais pesndos tóxicos ~mb(m,
A diferença maior com a cs1ra1égia anlerior está na ausênci.a de rcdutase constitu1iva C'3pazde
reduzir o Fc'' livre ou como que lado nn1ural (mc1alóforo) ou sín1ético n:Io rc·prtsentodo.
O Fe•.t, e possivelmente outros micros e metais pesados tóxicos. são absorvidos junto com()
agente quelante sem dissociação,prévia como ncontece nas dicots e monocots não gramine.as.
Os filomctal6íoros seriam capazes de mobilizar e promovi:r a absorção de outros microscatiô,
nicos da rizosfcra c do apoplasto radicular.
3.2.4.2. Aniônicos
Clorclo, CI·. Poderâser absorvido diretamente, por ltOC:l com OH· ou atrnvêsdc umcarreg3dor
duplo (simportc), como se vê n:t Figura 3-11 .
Mollbdênio, MoO/·. Devido à de.sprotonação em pH m:uor que 4,0.
Boro. Em meios com p.H "fisiológico·•, entre 4.0 e 8.0. o B(OH) 1não es1ã dissociado (pKa -=
9,2S). Após difusão alravês do plasmalema pode ocorrer a. fonnação de ligaç«s 8-cis-diol com OH de
açücares e outros polihidronilados do ciloplasm::a. O 8 tolvci sc:ja único der11ento capaz de atrnve~r
o plasmalcma sem a mcdiuçao de proteínas transponndoras ou canais,
Selênio. Possivelmente ,como o ion Seo.2•• semclh:m1c :ao SO~!•.
passivo para nulricntcs. exercendo um cíci10 p(Orundo no solo, pelo menos nas suas proximidades
químicas sendo o..~im uma fon te também.
Maior~s dct:ilhes podem screnconlr:ldos em Siqueira e Franco ( 1988), Cardoso e Freitas (1992),
Dornih (1993) e Rornheld (1998).
Figura 3·24. tAoddo p.i~ abs;on;&o de mic,611üli1Cnlê$ n\l!tálieo$: por dicotilcdônl'~S I! mol,ocotilcdõncns
nâo gr3minc:»,
Ou;adr;ido • ATP,,se !);ira cxlruslo de prôl ons; rCl:'lngulo c;m.;11, círculo = reduló'JSC,
NA .,.. mco11an.amin:i, un, =- ~ ido rnug uu~ico, FI h1omc-1;i~íoro, CI = c111alo.
(1) Extn.1:i;!lo de H +, (2) d1:Spon1bihd~dc, (3) absorc;~ tn/1 c.inal, ('I) rc1f11çà0,, (S) re.:içâo com mtt:il óforo
(quelahz.;iç.lo?). (6) rcduç:\o d o câlion 11911<10 ao mct.il~lo,o e dissoc1.Jção, (7) e (8) dcs.imos do
nucronulrieutc ."Jbsorvi6o {sunphfic~do tlc Wclch, 1995).
Xtlema, floema
(8)
AW
(l) H H"
(6) Metaloloro
cu· ,fe
Mn ',Zn
APOPIASTO PLASMALEl,'A CITOPlASMA
J.2.S.1. 1i l 1
A maior p:irtc dos 111,,cro e m1cromuricn1cs é ahson•ida llClílS mb;..:s em l"onna c:ttitlnic 11, isto.;,
K·, Ca!•, Mtt , Co''. Cu'', fc1', Mnr•, Ni''. Zn2• • Outros macro e micronu1ricn1cs o st\o como ànions:
~Ql , lttO; , SO/ , C'I', IIMoO. , SiO} ·. O ~ifü:io benéfico e o uhm1i11io lóxh:o s;to absorvidos, rcsih,"C..
IIV-.&m"nh.: como (inron e cá 1100. A son,:-1dos c.'111011~11hsorvidos cxcctle a dos fü1ions i111e cntr.im 1u1 mi'l_
~ ~x1rus.ão Jc 11~compensa o~ cti1ions abson-idos e :ide OH· tk'1o h:11:tnço <h: cargas ~lar a abstlr\:ào tk
amons. Vcj:H••c ) .2.2. As nmtl.tnçns c:onsc<1uc11h.-s no 1111 t.l,11 rii'osli.:rn do 1m\1)rin solo nmis distante lcm
sido frcqm:n lcmcnh.· n1rih11ídas :1 nutti\·0.o mtrogc1mdu vislo tlUC o N ..S u ckcuc1110 :absorvido cm ~cml
cm_mnior prop~nçilo, O que~ vcrdndc 11111s nllo inda n vcrcl:.ldc. Qun.n~o a miz: nbsorve mais N·NII ,
cnlmn. há ncid1ficnç-~o devido~ ·•trocn" 1,or f I'. pam não falnr d;1 nitrllicaç-l'lo que tnmbém gcr· • ,t1111
• A J Jº . ' J . • ,lp<ÓIOO,
no mc,o. ,d1bsorç:\o do N·NO ·. troei\ por ou·. provocn n ca 1011.1,ç:,o ( o meio. A íabcl:i 3.g ,·....•
' • . é. ( . ''"~•c1c
Mornes ( 1983). mos1m que n ad,1b:lçi10 com nitr:110 de nmon10. ur m gcr:1dom de NI I~') e de 1
de nmõnio ncidificou o solo c.nrcciro e numen1ou AI e Mn no solo e o último na.s folhn."· 01:- S\i. r.,1o
t'l\}sorção; o processo de rc.(luç~o nssimill'!lória do NOJ leva :\ nlcalini1...,ção do citopl:isma indu:'~cb.1
acurnul:1ção de dnions org.1nicos. cujo principnl rcprcscnrnnte é o 111nh110. A reação global é: n
Solo AOP t P
fe''
)
,..,
rII amet.1lotoro
1-----11-- fltomtt.lloforo Fe ••
...J,-. H"
(0H1
...J,-• •. Olltl!lltilll IM!ll:
$cidosç,~cos
...J,-. <1mSIG ~k!:is
a~rts. tk.
. .......
mc.,oortwtSmos
G
ti tdMor ~nicas
(cllnco. mi111co)
r,.p
Otratodc-Ca
(ptc~il~ J
flitos
G
tlCIIIO'S 0ft
(ps,dlco) e feno.s
U,PO, Al • P
ft·P
0uel.Jdos de AI, ít
ppm
l1:liii&M
Sem N 6,l_ O 26 348 235
4,9 < 0,5 130 - 1.683
Nitrato de
amõnioº
Uréi.a"'* 4,7 _ _ ~05 4.131
Sulfato de 4.7 o,s 2.410
amônlo**
• Prcíundldade de S a 10 un.
•• Total aplic3do per lon.tt: 450 k9 dt N/lla..
~RI $1U.=inH4ifi·§i
N-No; 7,1 8,0 5
N, (fixação) 11:S 5,3 38
pH ac solo original: 6.3
No Capítulo 1, item 1.3.jó. íoi aprcs<:ntado o conceito de ó:<ido•reduç:lo e definido n sua medida.
o polenciil de redox.
As mudanças provocadas pela rizosrera nas condições de óxido•ri:duç-Jo íoram "bem discutidls"
por Marchncr (1995) que fomecOli Ht~plicaç6es aqui r~un1id~s.
Nos solos arejados, comoj6. roi vislo, os potencio.is de rcdox estão 11::i foi:<a de + 500 a+ 700mV.
Entre&anto, neles ocoocm nichos em que os condições são anacróbic-as. Á medida que o 0 2 ê consumido
(em reações, microrganismos, raízes, o NO/ do próprio solo ou do :idubo é usado por microrgamStnOS
como uin aceilador altcmtllivo de e létron no processo da cksnitrifkaçào) e, de:;pois deles.. os ó:ddcsdc
manganês, vis.lo que o potcncinl de redox para o sistema dcsles é pouco mcnzy.s de1ropositivo.
Quando a água crcscente111cnte substitui o nr (0,) nos poros, como acontece na inu~o
ou quando pela com1>actaçllo diminui a tensão de ox.igCl\io, o po1cncial de redox. fica coda vtz mais
eletronegativo o que se correl.lcioua com mudanças na solubilidade de elementos como o Mn e o fc.
O arroz inundado tem " tubulaç~o•• que leva 0 2 da p:irte aérea para as raizes li bcrando--o na rlZosftta
A oxidaçilo promove entâo diminuii.;ilo na disponibilidade do ferro e do man~ nês os quafa en!JO nto 1
A llfUO-!iC, l'lllilllll 1111\'llllil pdo N I'' n,11\ prc!ICIIIC110~ n11h1111ir., ,,1n111m1, 111lcu11),tlllliNIIION e IUl solo.
Ela hi1ll'(llis11 n uréii, dancln NI 11e ('()1• Ao lJIIC 1mrccc c111 n lu 111n1111 CÃlk..l.t.1/c..11 do 1,lrrnlllK 11111icri11ri:ic, pnclu
ser unm i.m1i11111 t•:o:lrm:clular ( l ,Al)I) : J,\(.'J<Sc JN, 14Jk2).
De t11.'lml11 ..:0111 Novnis..: Smylli ( IIJ1)1)) u~ 11olos hrnsllciro11 11prt·1u.:11111111 11 11c1-1,ul111c fütxu um,
tc,,i•c s de ti.',sli1rt1 urµ1)1 1ico. ('-1111'0,.
( 1) 17 111m 1:-.trn1" 1k AO, l'L. l l V, 1.E. LH. l'\I, l'VL, l~V cncrc 'J e 2'12 IIIH ktt I tlc 11, mêttlit 50,
13-•17% do towl (AO e 1•V, 1'C1>p,cct1vn11u.:11to):
(:?) 4•1 mnust1'U1" tio ltS lk •l~" ~A 1◄J mn tlm 1, u 1111111cslnmln cnllc 'IH e 1, 1h2 e l'CJlfcsc nhunlo
~J-sn• ,10 1uu11:
11 1 (pluulu, funt:u)
C-1 1,1'0, t 11 10 > (' 1 11,1'0,
01 1 (hm·tC1in)
As ll1i,.li1h1Mlt. bAO c111.i111m: 11d11p1:-11 ivus t' 110 c11s,1 llm1ucl11" lias 1•11111111~ 1111 114,:rf\ucs, o 11tivilln1lo
~ i11vc1$t11Uu111c 11101nm:io11ul nv 1001 d e 1• 1111 solo, l'm l~i-o 11111111 i1111t111 1611d n 1mu1 ns 11limtns ~ 11111ior
11uu11cl11 cultivml:.s cm sl1lv.s pol11c1t t:lil 11,1'()1 m, M•hl\'Ru (lliit'K ~I ui., l 1JS1Jt
De 11c,,hlll ..:11111 M111d111cr Cl 1JtJ~) 11111itui- 111t1rn11 c111i11ms c:,;lôu Ih! upupll\:-.h• llni rul1.us,
ci-111.•ci11l11u,111c uns célulu:i c1ml~11nk11'\ 1latio pl11111ai-. tt1111c clu, n,IOo l"11HC11ol osl\lnsc-: ..i os ,:111inu1s
nccci,,(u i11:. llllrn II bim,l111c:.c da p111l'>1.'C r d 11l111',
Ai!' rnftl'S cm c,c~l'in1l'11lu llhcnun m• 111d1111111111tl1httk 11o ct 111-.l,kn\vcls ,Ili \'.,11upo:llos urufü1h:o.s llíl
ri1.u)fof11: 111u,lu1t11: ,k lmi~1, JK:Mt 111oh:,·ulur ..:1111m lu;itl,,-. rn nll111ç11'1, IC11i\ii. c 11111111 oih:i1l11~: 111'1Kl11h1:, ,1~
nllv pcsu mokculnr, uduh1111.soi,. l'111110 n" 111ud h1nc11s v 1h.t t ' 111uíl11k1J 1)1•111!111 ul'chu o 1fo,punihlli il1111u tllJ
r1utric111c,; ,: ele dcmc11hl1> l•t•111:1kos ou hh lcl1:. tll11Jli1111c1111.1 {M•lul1il t1il\'Íl11, tp1l'111\"l'\1l) 1111 hlilhl·llt111~1111.,
, ..,r :..cu ..:li.:ih• 11ott 111kio1u.mm,11111s. 1• 1.111c M'1l'1 \'i111u 110 11cm J.2.t:-i, I'! h11p111u111h; l~111h1itr ,, 1,1,pd lltl'I
1Ut•1olMi110J; ( ill-111 ·12..i,l m111111hifü11,·íh• e nhM••\·1'111 llé 111lc11111111ilc111ci. t·n1IC\ni,·~•~. A,1hlos 11in1,nil'lll\
rcllu,t•m u J\·11101 hunmu.lo•o llii-110111\•cl; lcn(1i1, p111111tl\'\!111 11 h:1111\'íltt ,1n 1111d11\1R.1• ll11 Fu'' nu tll~ll ,lt.1
1h\'.otik1lfi11t'l" dclldcuh·tt ..:111 lc1w: u i\dlfO d11 it·o 11111hi11111 l\1s luh11i tll.l l 'n, AI IJ l·\1,
M:munl dt Nulrl~o Mlntrnl dt l'lrml lM •-- - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - ~
3.2.5.4. Mlcror1:tMnl.smoJ
Os subilcns iuncrion:s deixam clnm que Ui\O se po1lc dissodn.r rizosfo':1de 111ícrt~gi111i:o.11103 •iue
ncomp..1nham e que silo inllucncindos e in11uenci:uu l1 ph1111:1superior sem l::11:ir tias 1111cnrn1,ns (itc:m
3.2.3.2.).
Oarrah ( 1993) deíinc a rfa:oslcrn microbi:um como ll zo1rn no redor d,1:.111>erllcic tia rui1, cm ,iu.:
ocorre uma bioma~'itl nu'lior de microrg.,nismos do solo que v111 do rl:1u11l11111,. (-.uJ)crílcic 1111 mi:,, 101•
do quol é cobcn:t pelos mesmos) uté um:i cli.st!lncín vnrit\vcl. Esses 1111erofg:111i:mms po1k:m influcnc:i.u
o nbsorç~o de elementos pela pl:in1:i e n nutriçi\o mineral cm gcrnl li.: divcrn,s. m1t1tcira ... cumu :te vê~
Tabela J. 11.
É sabido que microrgonismos d:i ri:1.osfcrn podem iullucnci:ir a dispo11 ihilidndc c. cinmu
conscqul!neia. a absorçôo do P, K e do N. A solubiliznçil o de fosfo1os 11111rur:1is. c111h1.1,n ooorm, Ili>
que parece ni1o 1em rclcvllncin maior paro n cconomiá de íósforn du pl:mt:t. Em cumliç,,..::i rn,s <1u;u\
a tcns:lo de Ol é diminufda, condições pouco u..:róbic:1s, o nhn u1ividmlc ntierubi:ina cm r..-spt.1lll114
cxcrcçilo de exsudados é capm~ de :uuncnt:ir :i dii;11emihilitl:ulc do M11, par1ic11l11r111e111c se o pi I for 11ho
(• menor d isponibilidade). Em solos mal drcnudos ou sujcih.lS ;.l in·igm;il u pur 1nu1u.la1j!\u, exsu1.ll.i.fo, t"
microrg;mismos, pode aumentar B concentrnçrlo de Fc na soluç:1o :1té níveis tWx icos.
Os microrganismos da rizosfcra, inchu,ivc alguns 11:1togênicos s;ln os minore-.. rcspon~ ,•cis
pela oxidaçilo do Mn'', isto é. 1:>efo sun conversou cm fonna 111cnos ,hsponiv...:I. l'odcm, por oulro llldu
mobifü,ar, isco é. rcdlrlir o mnnganês. Sirnpliíicud;1mc111c ti$ reações se csçrcvcm:
Mn''
microrgonismos
oxidantes do Mn
- · ____
Mn''O, __
...:,
menos disfM>nívcl
microrganismos Mn:•
redutores do Mn · ----
dis1,onfvcl
90
Manual de Nutriç~ Mineral de Plantas
a = cutícula h = cutfC\lla
b = lamela de cera i= pectina
c = pêlo i= celulose
d = pfasmodesmata k =
espa,o intercelular
e = ectodesma I = protoplasma
f = gota não molhante =
m bastonetes de cera
g = gota molhante 0 = ~ngulo de contato
3.3.1, 1IIS16rko
A his1Mi1.1 de obsorçilo foliar oomcçou só Deus sabe há quanto tempo. \Vinwer cL ai. ( 1963)
lcn1bmm tiue a vida vêgct;1I começou no 1mu·ou cm lagoas cos1cirns próximas quando as plaruas nilo
linhn111 órgi)os cs1.tci:1li:,,.ados e os cxistcntt.:s t.:X«Ultw:un a lbto$.,;lntcsc, a absorção de água e sais e outrns
fum;0cs. Quando cs:ms planrn.s invadimuu o k 1bit;,11 ll'rrc~trc teria começado a lli ...·isdo do trnbnlho: n.s
~•11..cs 1-..1ssan11n n ser órg.'ios J>,:trn o apoio mcc:imco e para a absorçilo de água e sais nelas diS!iolvidos.
As folh11s, ór1:,:los fo1ossin1é1icos graças ao Jligmc1110 wn.lc da clorofila e à arnmz:cnogcm de cnz.itnns
pr(►p1 i11.s, nAo cs1111cé1.lnuu, llOrém, de 11uc podh1m absofVcr clcmc.ntos dissol\'idos ,e,: a ela fomecidos: 11
t:cip;1cith1tlc de nhsorvcr 11utricntcs <..-0111muou codificad;1no DNA (:ícido 1ksoxirribunucleico).
91
M;muol de Nu1ri.;,in Mincrnl de Pknu:,s
[ tfil!.i'Yli!i:.1.
]fifr
i _
:u:~tnn-
!3ii,. l L U: i
r,hcrolomcs Fc "'l ?rJ11'13 M,F. ho ra
PI 54619 o.oso o.os
Pride 8216 0.050 0.20
Amsoy 71 0.023 0.37
Hawkey 0.025 o.~o
A2 0.025 _ _ 0.50
A7 0.050 0.BO
" Rcmheld (1998). Res•sltncla crescente com p,odutJo de rtdutOf.
r. m
1 Vot.imc de scb
"1.t ].§ii\ilul•h ffi•·1· .jíii.\Jtif.?JP.l•,f i ~
ic:::Jllt'i!!L. :W ,tfü ' 3.: tfili L.:: J
129 e.o 6.2
Sol) d3 11,osfera
cv. rtSisttnle •1.11 15.7
cY, $U$CelÍ'tCI 255,0 42.2
No Ornsil o primeira mcnç:.ilo da adubação foliar. possivelmente t:ilvez seja dcvid:t ::i F.\V. D:tícn
no fim do século XIX:
''Fim,lmcnlc ni1oqucremos deixar de mc-ncionaroqui o modo de cstrum:ilç:'lo mais pcrfdtoembcn
não encontre de entre nós adeptos: o cstrumoção cm lbnna líquida. Oissolvc,n-s~ os adubos no líquido
do esterco fermentado. diluindo-o convcnicn1cmc11h! e regando ::is arvores de scmann cm S<man.t cona
c,:.c na quantidade da soluç.iio assim preparada. A despesa é gr:md.:: ( ...)"' (DAIFERT et ai.. 1929).
O trabalho nao esclarece quanto da solução aplicad:l atingia as lblhns e que pcopotçtío i3 IO
solo. Mais di; meio sl!culo depois veio a contribuição de Franco e Mendes (1954) os quais corrigu:ima
deficiência de Zn no cafeeiro nplicando n.1s folhas uma solução de sulfato de zinco a 0,6o/•.
Nos últin\os 50 anos fez-se pesquiso a respeito da absorção e do adubaç~o foliar no Brasil. e:i
pr.'1tica se estabeleceu derinitivumcnlc. Várias publicnc;Õl:s up:t1'.-ccr.un aqui. como por c.xemplo: 90ClfC.'IIO
e Rosolcm ( 1989), Camnrgo e Silva ( 1990). No exterior. entre outras. citam-~: Malavolt.a t 1994) t.
1,rincipalmentc, Alcx:utdcr ( 1986).
92
M111111ul •h• N11111t,·An Mh11•111I dt• 1'101111111
t\ 1·1111110 .l•.'N, "'I'' 111111111111 ,I~ W(1hw11 , . , 111. e 1~)<,.l ) ó u1111·rnh., ,ln li,llm rcpn.:liCntnudo II cpitfcn11c
,•,ou,, 1•11l ll•ttl11 ll11hlku 11111• n 1t•,•,1l11 t,. t\ 111nurn J ••?í), pur 111m vc1, mu11lrn. 1h: nmclu mulln CMfUc111IÍli4,;n
mn ,•,oh• 0111111 uh1 m,u,•111,, ,111 h•llu,, v,•1111, l•MI n c1lltl~1tlll' 1<111po1 lur eu inícrlnr, 11l\11 c:illlllilo rcprcl\c11lu1lo
\ 1!\! \'n-.,111 ,li! ,n\'11111 ,. 1111 111,,•11111 1111\1 Mº ,·Ul'III H'~tlllll de lovnf' ma ulc111cnl11.•1nlv,.i(lrvldut-11111 fi1ll111 IJ/lfll
11\ltl\111 (!1l,!1lll-.
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( 1) 111141, 1•r.•,l11111•11111,lu ,•1111, uhl •'t'h ' "º l' 11!1, 11.111 ,·,k, ,l:1<1 \'\~111111<1 ,·111,1~, 111km, p,11 tli fusi\t);
t.' ) d,q11,l111\ 1.hj1111 lkil, l'\l,111111 1111 1,1u~11mh'111.1:
( I) 11111, ilun111111111n 1'~•,k 111,•111lit111111 ,·1h 1pl11-i111~cl,•n ,·1111111cnt1ml:11111 \.'1h111~m,111:1 \·\ ..·1111mlm1."11tl.'
11,1 \ 111'1111111 1k1w1lt, 11,, u h 1n ,•,Mu , , h111111plu•1h 1,
/\ \'11lk 11l11 l'rnll• h' ll'I ,•111 1,1ut\· " ,•k1lll'l1h1 1111,· it -:111111 /\,,i111, l'hu111d ( l 9X(,) ,·c1ilk,111 ,1111.: 1'
,·111k11l:1 l,11l,111!1 1111l11lh111111 p11111 H' h .' \l' rnp11l.11m•111t• 11 t 'u, , \ lt'l1·11,·i'\111l1J 111kw11uh i\.'11l\.'S r:11i,\11il'i1:i.
11h1•1ll't'1' 11 1,11k 11 1 1kt.' h ' M't•11h' ' \ '11 /u · ti.ln <"0111t1 'l' ,•~\ 1111 ' lhl1d11 J 1 '· e, ,·111ku li1 upi\1~1.'llhl
11111"11111111,• 1111 ,U11•,•l\11 , h• 111111 i1111·11h I d,1 ,, l,·111,·11111 11111• u 11lrn\ 1·:,i,11 A III l'la, 1•111 'iH~I v ,:,. 11i\,1 t'IIII ~~mia
dcllh1mh' 11h,'. 111,i-,li.111, lum111,l1111ill11,R1, llldlhutl,,. 1111111"·11tl11 li1i1w(I._·, 11l• ,~,;1c1 t.' ,te \11,~r 11a t'\IIÍt'\lla.
11b11,.• ·•ti111 11 t ,,,. .. ,w 11111lho d11 ,,.,h' h11f,IMl'U, 1'1111111 qm' nl111l11",·011.11111 1ldu 11,,\p11n ,111,,,., 1.1k111t:n1t,.~ *'''
n 1111111111.111h11111 l'11m,, llm,1111" l 11,11111 ' \11, 1'111,11111" , 111110:- t't11n11 ,ld~11:-h 1•i• IM.~ko11..:1 Mm nl1:H, 1\.,\,,
1111111\'lllud ,1 11u11fül1, lh.'1•1111111oh111l11:; 1wl *' 111 ,11u. " ,1111.1 l.'1111h ok n 1hfl•1 1111,1 111111,•11,,, :-,•r 11'1,hlit:- 1,.' 11\ ll1Clhll'
t'1111ú•1111u,•i\1• ~ j1l1)1h11 II 11 llll'l•lllti 1.'li..•1h1,
'li
Ma,n,n,I de Nutri(ào Mineral de Plan11,
CPMP'}pt1111•
4.000
•
J.000
2.000
o FOSFATO MONOAMÔNICO
• FOSFATO OIAMÔNICO
1.000
-.-.,, 10
•
-'. e
~
õ • folh,1 de milho
[ s
-
>
• raiz dt cl'tada
3.3.4. Mecanismos
Provas indiretas de semelh:u'llç.a entre os mecanismos <1uc operam na raiz e na folha estão nas
Figuras 3.3 1 e 3-32. A primeira, adaptada de Epstein ( 1975) mostra que a mesma isoterma se ajusta à
absorção do K· por folhas d e milho e por raízes desiacadas de cevado: éevidente que ambos os tecidos,
géneros diferentes. têm os mesmos Km e V . A figura 3-32, por sua vez, mostra que a absorçâo de três
mkronulrien1cs pelas folhas de calla•de-açúcar obedecem ia mesma ciné1ica de Michaelis-Menten,
já discutida (BOWEN, 1969). Uma prova direta es tá na Tabela 3-14: inibidores dos vários passos de
cadeia respiratória que bloqueia a pl!'odução de ATP, diminuem a :.1bsorçào foliar, fase ativa (dados de
Bowen, 1969).
___
T3bela 3· 14. ere-,10 da temperatu(a e de imbidore.s metabólicos
na absorção de mic.(onuttientes por folhas de
;;;...;.;.
cana·de-aÇUcar (8õ\'1en, 1969).
ll1!:l1
Temoerahn
e ),9 20 l,L___j
30'C 5l 5 58
Dinillolenol 101M __ lJ 09 __),3_ _,
lfaNl 10"4 M 3.S 36 3,5
~ ·)fA 44 46 43
ialo l0'1fA 3 3 36
o o
A1nital 10-S IA
Hembu'lal 10~ M o o º·õ
PICoflcercra,;.\o e.de,nia 0.1 nit4.
95
M:umal de NutrlçJc, Mintri'II de Pl:111l:'\li
Figura 3. 32. c,ne'! lica da i1bsorçtio de m1cronutn en1cs por fo lha de ca11a·dc •;,çiica,.
7
6
~
♦
I • • a ♦
~
'.<:
5 •
. '!'
4
"'QI
o
E 3 o Cu
:1.
+. Mn
2
1
.. • ln
0,1 0,2 1 3 5
mM
Figura 3·33. Efe.ito da i<l.idc e da superflCie d.1 folha na i!bsorção da uréia pelo cafeeiro,
%absorção
100
Folh.3.s jovens, fõKe infenot
50
o 2 4 6 8 10 12 14 16
Hor.is depois da aplicação de uréia a S"-
3.3.S. Fato=
Como se vê na Tabela ). J5 há ll"ês classes de fatores que influenciam a absorção foliar de sol..,ções
o que se traduz na prátic::1agrícola na eficiência da adubação foliar. Algum.1s explicações e exemplos
são resumidos em seguida.
96
M;mual de Nutrição Mineral de Plantas
97
M;inu.11 de Nutri(30 Min<'fó'\I de PI ;mias
E mais gros:sn no face st•pcrior. As lamelas de cem sâo cimcntndas pela cutina hidroílli
. a pnssagem da soluçito, o mesmo acontcccnÓo entre os espaços que separam as csc
pcnnitc
im,bric.idos de ecm e eventuais soluções de continuidade_ na camadn ccros:a. A culina é constituil)~~
-~
áculos gr::ixos hidroxilndos con1 carga ncgativn predommantc; cslá 1<:parad;:i da p:-ircec cclulA...· JlOr
. • a~
pcctma, dcrivnda do ácido poligalacturônico.
. Já foran1 mc:ncionndns a •pol;iridadc da cutícula e a diíus:lo focililnd:1 da urei:i (item l .3,J,)c be,q
assim a retenção parcinl naqueUa.
A penetrnção diminui com o quantidade de cem devido .d hidrorrcpclência.
d e. dentro de limn,,
,
com o aumento na hidratação dn cutícula: tomo•se menor o gra d1cntc e concentrnçâo (~ maior dil, "':
. d" ••~
do soluto nplicado) em rclaçâo ao espaço livre aparente. o que prcJu 1ca a pane passiva do Pl'OCC3so
geral de absorção.
Tricomonas e pelos (vc·r Figura J-28) s-ão projeções da ~ulícula e das células da cpidcrme
conlcndo prolongamentos citoplasmáticos, os ec1oclcnnas. os quais aumentam a supcrlic-ie de contato
entre o folha e a solução aplic:.da. com isso aumcnt.,ndo a absorção.
A cpidcnne é perfumda pelos estômatos (do grego, boca) na proporç5o de 150•3.000 pw c.rrt.
Quando totnlmcntc abcnos têm um diâmetro de 8 milimicra em m~ia. Aparecem cm maior concentração
- no e.aso do cafeeiro qu:ise exclusivamente - na epiderme mfenor ou face abaxl31.
En1rctanto. a maior absorçlio nJo se dA pelo foto de os estômatos apresenl31'!M como urna
cavidade que a solução possa atrnvcsstir. Équ:cst:.'io usualmente cheios de goses (01• \fapord'3gua., C0,)
não deslocâveis por líquido com focilidadc. E necessório recorrer :i detergentes que diminuem a tensk,
superficial da solução sobre a cutícula (ver Figura 3-29). Emborn a cavidade estomã1ica seja re-ve51!d,
pela culicula, esta é menos gross.a na epidcnne inferior, e representa um aumc::nto na superficiedeconllto
potencia] com a so1uç:lo. As céluJas.guardas1 quando fecham a nbe11ur:1 estomatal. na dcticiêncio de Ki
por exemplo, diminuem a absorção. Se abertas. diminuem a rcstriç:1o,
A absorção é maior quando a solução é aplicada na face inferior (abaxial) da folha: a cu1kub
é mais delgada e as cavidades estomãticas (desde que não estejam ocupadas por gases) aumcnlam a
supcrficic de contacto com as gotas. A absorçao pela füce superior (ada."(ia l). de cuticula mais gros53.,
é menor. É o que se vê na Tabela 3-16 e na Figura J-34, es"1 tirada de Corvajal (1984).
~ li ~M:W!.tl@1ilr.tv;~
Solu~~ Nutritiya
Rabes s,o_
Fo1has
Superfície sup,erioc 12,0
------"
Superlkie inferiot 42,0
Ambas 20,5
Solo
Raízes 0,3
•Anona et ai. (1955-56).
Zinco marcado com zn•fradloa1iwil
98
J.:t~.t.4. ld1ulc d" follu1
C(u111, 11m11t1111, lllltllrn ].),1trn ft•ll,1111 vcllrnn 1~111 11k::1111r c11p11cltlmlc cio 11f,nrn,;llo o tfUU1W ex1,Hcri de
divcrw1,i: nmncir1rn c111111,lcmc11fMc1': di n11nc111 de 111c11011 c11c1r,l111►1urt II Jur;u nllvn 11/1 ol~,,,çi111 ,.,,, 1c~pl111,
mcru•s e , poru,1,10, s i111c1i1;1r 111cm•~ /\'1'11; tc111 111c1111f' n11vl,lmlç 111cli1hMlc11 ,,.ir~
c,mvc1 1c, cn1 (11111c
m.iisi c1uc drc1111, fotnccc11do clc111c11h -11 1•iun 011111~1 6rp.Ao1t JA 11110 1111111111 n 11cr 111111# (11W11111 du rç1ddC11cl11
cio c1uc llc 11hi:01c;llo; lc111111t1is ccl'11, 1.:1~1íc11h111111111 ncct1 e 111•1c~111n 111e11or IIIIJ!W', culumlo 111111, 1111111.!1111,
1l t,llrlf J JII l 11fl 11('11(,l l1 d:, hl(, l l'IOIJlltllh OII, '' "· 1.1 l.l Co fl!I 11IJ~(11,, »u
11() 11111 r, 1111<1 11.111111, d ti u fN•liu
11br.01ç1i0
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LU/ , 11U 6,0
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A umidntlc 11111•crflclnl dcpcml~ cln n111111~lé1 leu Se lor 11111lt11 lmlx11 llCIII, CIUI4 n NIJ\:llllltlllht tlu
liulu','l\o upl11,auln u ,111c tll111l1111i n 11h1,1,ii;no, :-;u lt,r 111111" 11h11111.1cc, 111il1111I\ 11 imlitu tlu 1Jlc111c11tu tio c111m,•o
livre up11rc 11lc . A IÇ1111JIN1,o ti 11111idmlu 111111 uu huixn 11lcll1 o u 11111 llC h lthnlU\'1\11 llit .:11tlcul11 , p1u, 11u ,nulhi
t-eo1, dillcuhM(1::i 11h1,011;nu,
·n,1 n .11110 u'liv11h:to 1111 c11•,11th1 u l~n, \'1111 111llicul111, 11 twcu c11llô11ic11 ~ 11111 1l1111 111c1•m1I" ' " º" INUuih•oi,
llc 11bso1c;Ro, Nn 1,11111111 c,111..:111111 lu'I Jtn1111111 -<)11 o • • ·1Jc 111 1lir,1,1~•1fi\•tih1, 1.J n1 1\11,,·no 1.h, 1111 Pl' llllltlo
CIUCUli IIC!J-OIÍVU!I\ ( KHl'l'BL . l 1)(tl).
A (''I e dn fo ll,11 v111 iu l'Utll n ctt1o~d1.1 1cllc1l11,lo II cu11 11m1ii\·l\11du cm h.:uln o 11 111 11lt1m•lll\'l\u Cllhtl 11 •
cCluhrn, O p16p1 i1, JJI I du tiu h,,·nu uplicmln, por MIII vc, , 1111•fo 1·1111 11111 01111111 cd1m:11t1 , du c111 """' ncgit1i,•o1t,
, E111 pri11d 11i11, 1111111111111111irn 11 t ' f't'. 111111111· 11 uht1U1\'ft o, 1) 111.mmlh1111\ 11 ,lo 1JIIIHI\! l'll"lut ttt, imh, l \'UI
itc111 1 1.1 .) e nu 111í1
M:mu;-il de N111riçlo Mincr.ll de Pl:inrni;
Foi visto que os lrabnlho.1, a>iom::iros de I lorigl~nd e .ºro~cr ( 1?J.6_) ll$tlNólln raizc~ llCSllk3d;i~ de
pl:mlns lnw sall lugh ,:arlx,hydmtc! de modo a gnr:mur m:uor c.llSJlOlllb1l11ladc de cncrgm '~'il>mu6ri.ar
maior volume disponível parn n absorção. . . . •
O 1ttc~mo dc\'Cacon1eccr. poi~. com as rolhas. A prnll,i1de J11tll:ir mcl::,ço ª soluç,lo ~ u111 ITWJdo
de fornecer uma fonte cxtcrnn de c1lcrgi:1.
Plantas dcpaupcradns. porexcesSo d~ produção. como n~s cnsos.•c~-.: ~,.-e rhe~:ring tio cnfotiro.p0r
exemplo. consumiram s.uns rescrvns de amido. fonte de cnrboludr:uo rcsp,ravel, e -~or 1sw tcn, rTil'llo,
capacidade de absorçilo. Além di:sso. tais pl3111ns podem 1er suas mcntbr.inas cbn1l1c.1d:1s com todn 0
seu equipamento de enzimas. c.1rreg.adorcs e cnnais iônicos.
Como já foi \•isto (2.2,) a c urva que: descreve o crescimento cm rd:1ç,i lt :10 tempo (1dadeJ é tuna
sigmóidc típica, comumcntc. Por esse motivo a absorção é cm geral m;iior no s:cgmcnh) hru:arda cun'3,.
quando são maiores a produção de biomassa e a velocidade de acmnulação de munentes. Nessa Í3k
pois, deve também ser maior u p•robabilidude de resposta à aplicação íol1:1r ocm tcnnos de promoçJo
do crescimento e aumento na produçilo.
No caso de leguminosas de grãos (feijão. soja) a fixação biológica de N pr:11u:amcn1e Ct!'SSI no
início do tlorcscimcoto. Caso a pl.:1nto an1criormcn1c não tenha :mnazcn:1do N sufie1cntemcn1c p;trJ 0
enchimento das vagens. é possível que a :aplicaç~o tb lfor desse elemento njudc n. lbrmnç.ioda l'OIIK'iU..
A Tabela 3- 17 resume os principais eleitos dos fotores do meio n:l :ibsor.;,io fohar. Como K
vê, a variação no fa tor ambiental (ar, solo) se manifesto a1rnvés de outros in1enncd1ónos os qum
determinam o efeito final, favorável ou não. Vórios desses nspec1os intem1cd1.:iriosJ:i foram disrn1.k11.H
no i1em anterior.
A Figura 3•35, tirada do lr:abalho de Bhmco (1971) dá o e foito de dh·c·rsos fatores nn :1b:sorçlo
do Zo por folhas do cafeeiro: (1) efeito da luz - ver luz, pH 6.0 e oscuro. pH 6 ,0; (2) efeito do pfl di
soluçao - comparar os t.ratamcntos luz pH 6,0 com luz., pH 3.0: (3) efeito inlcriônico - \'cr luz pll 6.0
e luz pH 6,0+ B ou Cu.
t111 prrn 1111ulmlt.· ,lc 11u1ic:llk1t.1 é, 1111 pu Ill' mldnl 1la hipéd1olc, 1hrdm11c111c 111up111ci111111I li cuncc11lnt\·llu
m, sulurn. , l11111crhl,1, Nn flfl111.! n.,1,l111!1tlrn \Ili lt,111c1 11111 1 l'.uuh:111110 eixo clor. Xx é "1ti11t1icl11 n \•docidade
111/1,-lom c1un11tl41 IHclw1n•1111ol~c11l1111 111, 1·111 1q ,mlw e luotli,r. wt t.mu,lr. c11til o c1cup111l0--i.
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A \'cl11d1lutlc t1u11cmlc 111l11d11-.11l11wn10 110 mh 1 1<)11lco, ih• ~11111 , lc hi1l111ln\·n11 (11111111111 rnniurct1,
111cm,, >, d111111crn,•no t., 1111 11 111c111lu 11uu
a, ion 11co1111u111huuh+ • \'l' I 111llu11ll\
( 1J Fu,•11111 - 111111r 1ui. 111l'(lukn (1111cl111l11, 1,. rnuplwio) vc1 mlilmh.:.
('I) l ' H '!ll' ll(II th• u1111•1111 11111111111111 1111 r.11111\·Au c• tht 1111lh'11~Jlu .. _.o,lc M:r l'cilu :1 :1llv,
1h · uh-11
hlll,\11e(111, 11hal,\U \'( ,1111111,; Lil'!14..l'll tlo ~· flllll'l'IIII 1wt1u; \'111110 ICjtl o . \'I li li llo V11h1111". li l'Om'cllhll\'nu lota l
11f\o tlc\·c 1:w•,111 1k 2% t 1te~o/w,l111m; j , 1111 l'llh:ttii o ~ l 'c1r,l11111t1 0'1-111 r,ulfoto ,lc 1iu i;u 1, U,•l•U,(,¾ 1111 11 0
1
vulmuc t20H-•IIIH I Jlm), l'" ' h11L,11,,,,l11111l' 111111 MJ uló ·l'h, fc111·li! I,); u tkhJ1111it111nh,; 1111 ~1111ç'111lrn~•fü1 \\
u llllllllh1lmk dt• p1ut11111111uc 1,l' 11plir11 ,,,11 unld 111h, 11\: i'u t·u •I~ 11111111.
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1w,, 1111ith11lc tk M11,c1 IILll' foll111 1111, u11 1,, l 11111111,·nu 1h, \11h111u.1 11pll1 mlu (lkrn ,11,1v1it11 t, lkldt.1 ,,:uilir
n l •1m c11t111\ n., , Ih 1111,I•, t 1111•,llmh:. 1,. ,1\•111, u 1lw,t',
A l n't111~udu d o uplk11i. fh,, k 1•L' rnk ,111 ll \'l'Cll,.hl111lt11111 11ln11111 \' 1111 1111 ,hll ldnd't, ,lu di.:11t1.·111u ,kuh u
1lc1!1 (cr.u: 111tp•·Llo ,.c1/i 1111111111, 111111 hc,w ,,,1, \1 J \,J. f k 1nhm•11h· 11111111li1MJll li~11 ,lh·lllld,11t cn1 m1,i,; d c
111111111phrni.·no 1•11rn ,1111111·11tal' 11 clld011du" ,h111l110111111•:to ,l,1111,i,ll:1. Ú ,111110 111w,1rn.11111 ~\\•miilo,
11 Ht.111111 1 1(,, hi,11.:111111111111 1111111,r,. 11t, e l111111111flé11 t'I nl. ( 1•>>t 1)
IUI
M:mua1 de Nutriçllo Mineral de! l'laniu1s
º papel da espécie..
Tabela J · lS, Vclocidode de absorção de elementos aplicados âs folh;JS
·-
Já foi introduzido o assunto do efeito do~ elementos cin 3.3.5.3.1 . A Tabela 3-18. compilad
Malnvolta (1994) mostra como innui a n11tureza do elemento no velocidade de absorçilo e bem ..~P0r
(H-hOrilS, D- dias).
Segue-se dai que n combinação de mnior velocidade ser:i KNOl e a de mais vagarosa absot'ç:lo
deve ser CaSO~. Com respeito aos micros, para um mesmo cátion M~ a absorção m~ils rápida é MNO>
(ou MCI) e a mais lenta será MSO,, visto que MPO~ é pouco usada no pnhic:.11.
Os quelados são um caso à parte, visto que nelos o cátion "vira" 5nion. como foi cxemplilic300
em 3.2.4. A Tabela 3-19 mostra que os quela.dos foram mais eficientes que o sulfuto para fomecerZn
aos citrus tendo, porém, igual comportamento para ministrar Mn. Por ourr-o lado, quando Mo e Zn
estiveram associados ao CI, foi ve,-ifkada a maior absorção.
102
-======================= Mmnml de Nutrlt'-lo Mineral de Pl:mtllS
ATabela 3-20 compara cloreto. nitrato. sulfato e quelndo (lignossulíonato, q,uclantc natural) como
fontes de zinco aplicndo nas folhas de mudas de cafeeiro. Observar a ordem decn.."'Scente: absorçt\o -
clortto > nitrotO • qucfodo > suffato; tr.:msporte - quclado >cloreto= nitrato= sulfato.
11
Tabela 3· 20. Zinco absorvido e transpor1ado cm mudas de c3fé' •
l◄íMiiU·t MM?btêWO&-mmmwtx•UtltMI
l,1icrocJ,am:is Zn/plarua
' 97 2ll
falll lr.Mad.l 653 39.l
+ rJMOS + 11 l◄ 11 61
(f.Mllt
-.,.,
·
fc.aule + ,.woos + ídhM>
lolhllS + r.,ím}
1
...
2l
1
T l◄
" ..
To~
1.131:tnlllõHI â: f lffit
' ◄21 129 311
/\ Figurn 3-37, foit:a com dndos de Garcia e Sulgudo ( 1981) moslra o efeito nolávd do fon CI· do
clorclo de 1l0tâss10 promovendo a maior ;.)bsorç.10 do Zn do sulfilto. De acordo com Rrena (1989), o
estimulo é tõo grondc que pode provocar loxidez de zinco quando o h.:or foli.ir pass;i de uns 50 mg/ka.
Ainda não se tem urna explicação para o cfe110 favorável do CI· na absorção do Zr1 que quebra inclusive
a inibição comJ:k:litiva provoc,ul.1 pdo Cu e tt não cornpctitivu causada pelo ll qu.; a Figura 3-35 indico.
É 1cntador pcns.ar num possivcl cs thnulo de ATPasc da mcmbrmm devido ao doJcto.
3.3.S.3.4. pH
D..:um modogcrul pli baixo de 7.0nasoluçàodcvc l'hd li1araabsorç~0 J e.ànions,cnquanto:1qudc
acima da neutralidade deve fo von.:<.-cr a de ciitions. A Figura 3-35 mos1.m como o abaix:unc1uo do 1>H,
maior conccntrnç-!ío de J1 , diminui a ubsorçilo de Zn?•. O ..:füito no e.uso pode scrcJcvido conjuntamente
u d:mo na integrid:adc fu11eional da n1embr.111a e com1x:1iç3o entre os dois ion.s de mesmo i,inal.
O efcilo do pH lcv.i à <1ucstilo: t(Ut: 1>1-1 usar 11:1 pd11ic:1quando a soluç1lo possui v:írios cã1iuns
e i1nions? Tcnlativumcnh: sugere-se o pi l cm ton,o de 6,0 <1uc rnlo dc\'c ser 1,rcjudicinl a nenhum ltrn.
3.3.5.3.5. Pularidud(•
. Como jf, foi ,•islo (Tabcln 3-14) ~• cutíi:uha, por onde o ck111c111u 1cm <1uc l)a,-.sarobriga1orim11cnh:,
exibe 1>0laridudc, o que d..:,·e ser consct1uência d.a oricnla<;lh> dos comJlOSlos <1uc têm curgu cll!trica
depcndtnl~ de pi 1.
103
l\fanu;il dr Nutriç,io Minl•r.il de PI.mias
Os produtos aplicodm: na folht1 podem ser dcsprovid~s de carga, como é.º c:tso d;i uréi:1 e
óxidos e bor:llOS não dissociados. podem ser :icidos ou :ilcahnos. ~ carga negativa prctlominan1c ~lc
parede celular e da cutícula faz com que. lal como aconlcce no solo ( iicm.l , ~ .~.) n CT~ seja maiarqu~
a capacidade de troca aniônica (CTA) o que por is!.o fovorccc n i1bsorçtlo de c:il1011s (ver 11cn, J.) S.J,, ;
Kg café beneficiado/heclare
1700
1600
- Em 3 aplicações
1500
1400
1300
1200
1100
1000
0,7 1,4 2,1 4,Z? 6,3
Kg2n /h,1
Já foi indicado (3.3.S.2.) que um elemento pode influcncfar a absorção de outro, posilÍ\<;t ou
negativamente.
Nos casos de inibição competitiva em que dois elementos se combinam com o me.,;mo sit10:1m-o
do carregador ou disputam o mesmo canal n3o específico. é possh•el aumcncar a absorç!lo do nuuicric
de in1crcsse aumcnlando a sua concentf3çõo com relação à daquele que o inibe. O cafeeiro. C0fll0$(
sabe, é atacado pelo fungo da fcnugcm que se controln usando produtos com cobre, como sulfato
e oxicloreco. Sofre pelas dcficiêacias de B e de Zn. D.:il :1 prátic::a de se ap ltcar os três ckmcntos 11.1
mesma solução. O efeito nn absorção do Zn está ilustr:ldo na Figura 3-35: elo é diminuída na prcscnÇl
de B e Cu. Aumentando-se poré'.ltl n concentração de sulfato de zinco de 0,6 para 0,8%. port:tootp!o.
consegue-se quebrar a inibiç!lo c:1usada pelo Cu. mas não a provocada pelo B. visto que esta ê dotip>
n~o compcti1ivo. No primeiro c:uso, o Zn desloca o Cu do g.rul)O ativo do carrcgn.dor ou enlào w11..:eJ
competição. O B. entretanto, se prende a sitias não ativos impedindo csp:tcialmcntc c1ue o Ü\ s..: P«"'dJ
aos específicos: n:lo odi11n1a. por isso, numcnta.r a conccntrnç~o do zinco no caso da inibição ()(lo bon).
O cloreto_.porém, como se viu. c:ontoma a dificuldadl! (Figura 3-37) uma ATPasc (ver 3.2.2.2.),
104
---- -----=-----~==-....---- M1111u,1I de Nutrlição Mineral de Phm1as
..
1l9u,a 3 36. Clellos do rontcs; cJt zu1co e do KCI"" .ibsorçàodoZn foliar .
..
••
'º
,U 60 IS )0 60 00
(V/05)
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15 )0 .. ••
0 1t cm..ui. nmíi. t:u11u111s de i11ibi,:flo sno os mc~mos verificados nos raízes: ( 1) t-omJ)ctiliva -Cal
ru, l'u/Zu, M 11/M i:. NU/t'I, SO/ MoO,. Fc/M11, K/ Mg, K/Ca: (2) nâucompclitiva - 0/Zn, P/Cu, P/Zn.
11IM11, 11/Fc. N/1l. l•cu.:.chc·M: lltlC 11 (• pri111dro t.'.a so os clcmcntos tCm o mcs1110 tipo d..: carga, valência
it;unl UII 111llxi11111 e lfi:vc111 1i.:r rw111.;lln111\:11s ' llmnto 1m rnio iônico e ao grau dt,; hidrat:içilo. Quando
11111 t.lutlo c(111on é ll u 11 ccilló 11 11 H.Hum <111cla1izmln o cl'cito inibitório dt.: oulro é in:cxistcntc ou é muito
l1c1111c111• \'i:.lo que, e,,, gc111I . o 1111cl111Hc11>odo ser :1bsc1rvido sem dissodaçfio 1>r~via, isto é, qudantc e
d 1i11111111,,vc11i,.im1Jun10.s u ..:111k 11lu, 1•:1n:dc e 1>la:,umh:111;1(WALtACE, 197 l ). Úo que pn::tcndc mostmr,
1.li11plilit:11clr1111c11tc, n Fiuurn J.3·1.
111', 1dm:11;;i•:11m, de 111od11 1,c111cll1:1111c 110 ,1uc nco111ccc 1m 11bsor\~ào nulicular, quando :l presença
tfo 111 111h11h1clc111c11to filt uu111l·111nr 11 11lt!',u1vflo de 0111ru. Assin1o ü,1• cm conecntr:içUo rchltivnmcntc
li:il~11,·m1tt-111111111culu na al,:o(}l'\'flu ele q1111h1uc1·uulro clc111cn10, c(1lio11 ou ànion. O M g muucnta a absorçao
1111 I' e cMe o do Mo. () c11,;o 1•111 liculnr lfo ('I l(1i vi:,ltJ, Fi~um J -Jtí: ~ possivél que o cl"ci10 cfo clon:tu
i.c l'~J 1llc111c pelo cftlhnulo u um,, ho11 1ha 11m1tl11ic11 lil!ud:1 "umn ,\Tl'usc Mg (STOUT; CLEL.ANl),
,os
Mmmal de Ntllri('ilO Mineral dr rlancas
A )
/
'
B,
' / )
\ e,
'
3.3.5.3.8. Surfncl•nlcs
Os surfoclantes são agentes com atividade devido â sua superficic que. diminuindo a lensào
superficial dos gotas da solução, promovem maior molhamcn10 da cutícula. Aumenu1 por lS$O0Conuto
da solução com a folha e é maior a. absorção (ver Figura 3·28).
Podem, além disso, deslocar os gases da cavidade cstom:ítica. com o que aumc-nla a absorçào
(ver 3.3.5.1.2.).
V;lri9• litm de $YrÍPCll!n!<> 519 ç9flhçcid~; 9s dclcig<nlcs quebram a len:.:lo superficial; molhln1e1
aumentam a adesão :i curicula; os adesivos têm efeito semelhante, impedindo o escorrimento; huffil.."'CUnties
retardam evaporação e, portanto, sc:camento da solução aplicada; os dis·pcrsantcs aumentam a estabililbk
das suspensões porque envolvem as panículas das mesm:is expondo c:orgas neg::uivas que st repelem:
os emulsionantes têm efcilo semelhante aos dos dispers.,a1es, aumentando a estabilidade das emulsões,
diminuindo a scpornção dos oomponentesdas mesmas (de1alhes cm CA<"1ARGO; SILVA. 1990).
106
===-==================== M;mu.il de Nutri('30 Mineral de Plantas
3.3.6. Apllcações
Confonne foi mencionado no item 3.3.1. nos últimos SO a.nos aumentou () conhecimento sobre
absorção foliar de nutrientes e de ou,tros elementos e se estabeleceu a prática dn adubação foliar e a
indústria fornecedora dos produtos correspondentes.
A adubação foliar ê empreg3da ~ a correção ou preve:nç!o de defic iências de macro ou
micronuuientes. quando as mesmas comprometem a produção ou a qualidade. ou ambas, complementando
ou substituindo o fornecimento via solo.
Os Ji,~osj:imcncionados(ALEXANDER, 1986; BOARETIO; ROSOLEM, 1989; CAMARGO;
SILVA, 1990) opresenta.m muita informação n respeito do emprego da adubação fol iar nas culturas
brasileiras. Serão ::1prescntados cm seguida somente alguns exemplos.
3.J.6.1 . Macronutricntcs
Cain ( 1956) demonstrou que as folhas de bananeira, cacaueiro e cafeeiro absorviam e assimilavam
o N da uréia :iplicada. M:il.ivolta e Coury (1957). por su:i ve-4', levaram o 1mbalho para o campo:
aplicaram uréia a 2% trés vezes, conseguindo conigir a deficiência e aumentar o teor fo liar de N de 2,3
para quase 3,5%. As nplicaçõcs de. K.NOJ ll 2% no c.:ifeeiro, começando quando os lhnos apresentam
1/5 do tamanho fina l (_pouco depois do chumbinho). e rcpctid3s 2.3 vezes com inntrvalos de 7• 10 dias,
aumcni.am a porcçnl~g~111 de cerej:1s. dando m.iior rendimento no processo de descascamento das
mesmas e melhorando a qualidad..: do produto. A aplic-aç!lo de producos concendo C3 quclatiz:ido e 8
aumentou s,gnifka1ivamente o pega111cn10 de ftorada em anos de seca qunndo a nbsorç.õo e o tr:msponc
unidirecional desses elementos são dificultados peln falta de âgun. (SANTINATO et ai., 1991). O mesmo
Kl\'0 em concemrações que vão de 2 a 4%, uplic3d::is nos citrus a panir do início dn mud:.mça da cor
1
do fru10 de verde p3ra. amarelo, melhoro a qualidade do mesmo (EERNER et ai., 1999).
Noalg.odoeiro a aplicação foliar de ureia é usada pm,1 aj udara encheras maçãs supcrio~. cm adição
ao N aplicado no solo. De :acordo com Snydcr( 1998) ut¾: aplicaçõcssem:inaisde 11 kgde ureia(4,95 kg N)
em93 lilrOS<k água aumentaram :1J>rodução cm 29kg de fibra pôl'h3. Verificou-se que 300/eda ureiaaplkada
é absorvida pela folha que n recebe cm I h e 70% em 24. Entre Se 24 h depois da aplicaçào encontra-se N
no C3pulho. A deficiência 1ardia dt K pode se manifescar no algodoelto quando sobn:.··vém um vcranico, por
exemplo, aplicações íoliares semanuis de KNO3 (5 kg n,a de K cada vc-t), começando no Ron.-scinll!nto e
r<JJ<tidas 1résve,,:S aumen1arama produção de fibr,emre 100 e 200 kglha (SNYDER. 1997). O K aplicado
na folha foi .:ncontrndo no c:ipulho 24 h depois da aplicaç5o.
Os micronutrientes, por serem exigidos cm quantidades pequenas e 1>0r serem fixados no solo
J)Odcm ser fomecidos via foliar corn g.mndc economia do produto. A soja e o cali::eiro são duns culturas
muito sensíveis Odeficiénci:i de Mn ~ que.: l'espondcm muito bem 5s aplic:wõcs fo liaK·s do elemento
como mostram as tabelas 3-2 J e 3-22. A ·rabeia 3.22 1111.:r..:.cc alguns csclarccim-.:ntos e comentários:
o tstcrco de curral e o sulfato de amó.nio formn usados di.:vido ao seu poder acid,fü:ontc do solo. com
0 que aumenta a disponibilidade do manganês (v..:r TI1bcl:13-9). Admih:·sc qui.: o populm;lo fosse de
2.SOO covas por hc.::c:tare. For.im :1plicuroin. pomuuo, no 1mu:unen10 3. 2.500 x O, 1 =250 kg de sul fo to
de m:mganés por hectare. Supondo qui.: lenham sido aplicados via follm 2 x 200 l itros de mu;l solução
de 1% quer dizl!r que foram usados 2 x 2 x 1 • 4 ks dt: solJh:i. Ou scj,1, 250/4 = 62,5 vezes menos.
107
m
1• •
Testemunha 22
175 g Mn/ha 28
350 30
2 X350 32
3 X350 35
ClJ Sanzonowia e Silva (199n,
\Vittwer et ai. (1963) me.ncionam 1rnbalhos. o m::üs antigo da1a de 1803 sobre a absorção dt
nutrientes pela p3rte aérea das plantas como aquelas cm que Zn SO,. é aplicado nos galhos de frutíferas
quando as mesmas se cneontffln, dorn\Cnles no invemo. sempre que haja deficiCncin do elemento.
Pode,-sc lembrar oultos casos. Soluções de cloreto de cálcio a 0,6% ou di: ni1rato e cálcio são
nplicndos nas rolhas e pencas de lomate para evitar o aparccimcnlo da podridão est1lar do tomateiro
(MALAVOLTAct ai., 1975)c o "buroconmargo" (bitterp11)dt> maçã(DRAKE e,i oi., 1979: FAUST, 1989)
Url!i.t 45 (N)
Nitrato de Potássio 14 (N) + 46 (li.O)
Nilrnlo de tateio 15 (N) + 20 (Ca)
Nitrato de amõnio 33 (N)
Sull.>to de amõnio 21 (N) + 24 (S)
Ácido fosfórico 64 (P,O;)
Fosl.ilo diam6n10 (DAP) 18 (N) + 46 (~O,)
Fosfato monoamõnito {MAP) 10 (N) + 50 (I\O,)
Supcrlosfalo simples 18 (P,O,) + 18 (C.) + 12 (5)
Supcrfosfato triplo 42 (P-A) + 15 (Ca)
Cloreto de potássio 60 (K,O) + 47 (CI)
Sullalo de potássio 50 (KiO) + 18 (5)
Gesso 21 (C,) + 16 (S)
Hidróxido de cálcio 50 (Ca)
Sulfato de magnêsto 10 (Mg) + 18 (S)
Nitrato de magOOsio 9 (Mg) + li (H)
Enxofre efomenlar 9S-99(S)
3.4. TRANSl'Ol!TE
"Trunspone" ,1m:r di,.cr movnnenlo do eh:1111:1110 do loi:nl de :1bsorv:'h> na raiz ou nn folha 1>am
ou1ru loc.il dcnlm ••u fom do órg:'\u de c111rmla. Se1-;1o trnl:tllo,s tl\llli s..1111cn11.: 11lgum, .asrcctos l\:l.lciomulos
:\ nutri\·:lu ,,,i,u:r,11d~ phulla. l'urn tkl all,cs sobrem, aspectos 1111atúrn 1cos ,•e,· Rodei la ( 1989). Rodrigues
cl nl f IIJX'f>. os dms Jlrn11ciros capilulos de ('.u11;1ft;(l e Silva ( 19\JU).
Boro-B
Na,B.O,JOH,O li
Borax
Soiubor Na,B.O,. 511.0 +Ha61101~ IOH,O 20
H,BO, 17
Ácido bórico
Cobre-Cu
SUffato CuSO ,.SH,0 25
Óxido(OSO) Cu.O 89
([CO) CuO 75
Oxidoreto 3QJ(OH) 2.C.CI 1 so
Nitrato QJ(NO ,)1.H,O 23
Hidróxido CU(OH), 50
Cobalto-Co
Co(IIO ,>,.6H,O 18
Nitrato
CoSO,.7H,O 19
Sulfato
Ferro-Fe
feS0, . 7H,O 19
Sullalo {OSO)
Cloreto (OSO) feC12.4Hi0 2S
([CO) FeCl~6H,O 18
Nitrato ([CO) fe( NO,),. 9H,O 12
Manganês-Mn
SU1fa1o MnS0,3H,O 26
ÓXido MoO 41
Nitrato Mn(NO,),. 6H,O 18
Coreto MnCl1 43
T
1 mm
..l
plasmalema aos espaços intercehulares, passando pela parede. com.--sponde :.10 apoplasto ou :ipopbsma:
o solu10 que percorre está no caminho apoplâstico. A Figuro J.40, devid:i. a Hopkins (1995) mostr.i 101»
o caminho radiul do elemento na raiz. Vê•se que a via apoplâstica é interrompida na endodenncdc\·iJo
110
Figur.1 3-39. Corte tr•m~vcr-sol d;, rait.
Protolklcma
Endodcrmc
1
C6tto
;is estrias de Cásp:tri. Oài cnt diante w mc.ntc ;i simplás1ic;a se prcsrn ao movi111cn1c,. Os prolong;uncnlos
do citoplasma c1,1tc uma célula e outm, os plasmodcsm:as, fonnan, um coutinuum q111.: i.c;: prolo11~.i d:1 miz
para a planta intc1r:1. Ourante a su:i p,11ssagcm no simplasma, p:utc dos clcmcnlos ficmn no ciloplasm.i e
p3rtc é tr:msponada .itr.1vés do tonoplas10 e dc1,osi1adri nos vacúolos dns células do córtex e do cilindro
ccn1ral. Em resumo tcrn-sc o seguinte caminl1.iunc-nto rndial: cpidcrn1c - > p.:1rêmLui111a co11ic:1l -> apo
e simplàsló -+ cndodérme (ettrias de Cã~pariJ ~ siinplasto cilindro cc11tral (xilcnm e llt)l;1m1),
A Figura 3-4 1 resume o expcrime11to de $10111e I loni;land ( 19.'.J•JJ, u111clássico sub dois 11011tos
de vista: :ijudou a esclar<,-ccr o caminho do 1r;111~Jkll'h.: ;1 longn dislt111cii1 1loi; clcmcmo.s ubsmvidos 1lelu
r:frz; ío1o prunciro exemplo do uso de um rmlioisólo,Jo, o 41 K de curtissimu 111ci11 vi1h1, 1mm estudar um
problema de Fisiologit1 Vcgct:11. Como rnoslra a fl~um, o iwlnnu.:1110 t.1:i c:iasc;i com 1m1ml p11rníim1do
(nõo hav1:1plástico n:1éJJoç.:i ...) impedia a llll~:igcm tio K tlo xi lema paru u llocnm dn cusca, <.:onclusno:
o K pode '·subir.. 101110 pelo xilcma qm111to pelo íl(lem:,~os dois sii;1cm11s de vus11 se co11111nicam,
O trnbalho que a Figuro 3-42 rcpn.:sc-ntu foi llllbl icmlo 60 1u10s tk:pois (JJOER et 111., 1•>tW) e
mostra o sistema de trnnsponc no xil ema:
11 1
t nhctlll J . '}•;, f•,int 1, u11'. f1i 11IO!I fl l (l~IIIC111 011 IU(ll11H1tllilll'l'lli11 lhl 111ic.,1111!41l1l1111l('I\
1m,n n1111c 1,cr.11 101111r.
noro-n
r1oro (Orr1d11tco) FslPr C«lf11 fitéOOl'i 011
,nlllftl MIUf/111 '"' nlnli ll~1•1 ?
C.41dcHloro Sem••lhMIU I· O,'i 111
fo,ihJ ~ r.11td o ? HI C11
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(2) K 1(1111..:11 _., CHIICIIIC 1rn111111irn1(1rin;
(:l) K xilc,1111 - , 01111w1céh1h111 (c111ml•1, Nl111p1trlc K'/11 '),
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ON1~gui111ci. 11miao1C 011 clnJJJl!I Nnu c111111,rnto,:
( 1) O çJc,m.mlu 1111111111 IH> C.!IJU1t;o livre 11I111n.mlc por pnieeiuio ~ 11111'11lv011 e, com 1111.d llo 1~
cmrcy;>tlurcPi, cn11al11 e oulnHi cu111rH111c11tcN do 1m1ée!i11U 111ivu, viu Niln11lu,-w, 111in~c vn1,;1111h111c Yill!III\,
(2J No cpiléllu vm..,:ulnr «.:lwv.11 li 111111crlh:li.: do ch11ph11111111 e ,,,1c1will1Hlc!i 1lu Ãlh:11111~
11t
Figura 3·41, Rcprcscnt,1ç~o csqucinjfitll 1fo C~l)C.filllL"IIIOtfo SIOUI
e.- Ho3gl;ind sobrt: o movimento 3S(Clltlc11tt do 1>0l~sslo r,,dio.ill'IO
no cMJlc do s.:ilguciro, SL-g1111do S1out e IIG.191:tnd ( 19)9),
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Figura 3•43. Reprcs:cntM;Ao gr:ral dos: processos de 1rans1,or1c.
{l)OUCO moclificmln de OllCtlilndcr, J 966J.
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- - - - . processos PllHiVOt mniorcs
, , , , , , , , , , , , . . prOCff$0f Pl:H f'IO:t ""'"°"'
t.
Xilema
CM'ldade1 dos elcimentot condutores)
ro
Çitoplasma Slmplasto
( endoc:IOl'm4C) (Có<t. .)
(difuslo)
f (4)
rr (l)
r (1)
Soluçio do solo
...
=-======---=========== Manual de Nurriiç~o Mineral de Plantas
(3) Do xi1ema pode passar ao tloema; o movimento lateral entre os tecidos vasculares, através
do câmbio é considcrâvct. como se percebe no ensaio de Stout e Hot1gland (1939);
(4) Do xile1na (e ftoema) cheg.:a à pane aérea passivamente na corrente transpiratório;
(5) O elemento pode ser transportado na forma em que foi absorvido ou em outra, orgânica, por
exemplo: a maior parte do N ê transportada em fonna de aminoácidos, amidos e ureidos; pequenas
quantidades de Pe S orgânicos tãmlx!m fot.1n1 de1~ctãd<I.! no xilen\ll, indicação de que esses elemcn1os
participaram de reações metabólicas no caminho através das raízes.
Trabalhos Ceitas com isótopos mostraram que os elementos fornecidos às raízes de árvores
t:nmspirando ativamente podem mover-se com a velocidade de até 60 m h·1, enquanto em espécies
herbáceas chegam à ponta dos ramo• em menos de uma hora (SUTCLIFFE; BAKER, 1981).
O caminharnento do soluto da cpidenne pam o imcrior da folha até atingir o sis1ema de vasos
condutores se foz pelas vias apoplás1ica e simplóstica, como no caso da raiz, n~o havendo. porém, a
barrenn dàS estrias de Caspari.
A Figura 3-44 , de acordo com Kannan ( 1980) e Malavolta (1994), resume o caminhamento dos
elementos d.1 folha para outros órgãos.. O lfllnsportc a longa dis1dncia até oting:ir os elementos do xilema
e do ftoema (estes prcdominant.:mente) 1>0de se dar pelo apoplasto e pelo continuum do si1nplasm.a. O
t1ln!porte. como acontece no coso da absorção pelas raizes pode se dar em fonna difcrcn1c da absorvida;
alw. proporç.âo do Pé 1ransportada como hexosefosfoto; o N da ureia depois dn ação da urease, a enzima
que desdobra i.:m NH e CO,, é me10:bohwdo rapidnmenlc e incorporado em amii1oácidos e amidas,
Pane do S aplicado cimo S0/' ou como S elementar Larnbêm é Lransportado cm fom1a orgâJ1ica. Hú
evidênci:.ls de que pane do Cu, Fc, Mn1e Zn tmnbém scjum transportados na fom1a orgânica de quclados,
mesmo quando aphcados em fonna mineral (ver TIFFIN, 1972; WELCH. 1995) .
No ftoema, co1no se vê na Tabela 3-26. Lirada de Su1cliflC e Baker ( 1981)~ aparecem, além dos
ions. diversos cOmJ)OSlos orgânicos que são transpor1ados junto com eles.
A Tabela 3-l8 indica que os diversos c!e.mentos são abson•idos com \·elocidades diferenLcs. A
Tabela 3-27, por suo vez. tirada de Sutcliffe e Baker( 1981 ), moslro a mobilid-ade dos diversos clemenlOS
aplicados na folha. O p é tiio móvel que ele completa um circuito completo d.:·ntro da planta várias
vc:ze,s ao dia A figura 3-45 mostra como o l'Osforo aplic.ido às folhas do cafeeiro cl1ega logo aos demais
órgãos, inclusive õs rní.ws. Como se vê na Tabeli.l 3-28, preparada com dados de !Mcnard el ai. (1961),
o K aplicado nas folhas do cafeeiro a.d uho chega rapidamente nos frutos. Ver tanibém 3.3.6. Parte do
Paplicado ás rolhas pod~ ser ,asuda<lo pelas rnízes (KIEN, 1967).
Como se vé m1 fig uru 3-46~ o N da ureia, aplicado ãs rolhas do a lgodoeiro, se dirige
preí1:rcnci:ilnu.:nh.: ;io dn:no rcJ>n:scn1ado pelo c;1pulho em dcsen\'olvimcnlo, contribuindo paro encher
as maçãs quando f:ilorcs advcrSos como falta de água, dificuha a absorção r.1dicular do clcmemo,
Por outro J:ido, Ca i; B são os 1elcmcntos tidos como menos mó,•eis, transponados na com:ntc
lr-.tnspir:uória no xilema e muito pouco no flo-:ma. Sào sugctidas as seguintes c.x11lic-Jções para O fo to de
que alt unsckmcntos stio mais nlÓ\'CÍS ~~côutros: ( 1~ pi.:nmmência na ICmn.1 iônica e menor mc<'lq>0rn~o
t lll moléculas grandes fo\•orccc u mob1hdndc; (2) a lorma~·ào de <1ud11dos cvi1a u prccir,i1ai;ão nos vasos
por OU·. HC0 ou J l~PO~·; (3) a carg.:1 ncgativ~ prcdomimuuc d~ quelado dificulta a fixuç.lo do d tion
nu parede celular dos vasos: (4). ~ adsorção º\' 111co1vomçJo niaior ou menor m, cu1lculu (cn.so do Zn)
3
115
M:umal de Nutrie;:\o Mlnl"ral dt fllan,l,1s
Molhamento
Penetração
da superfície:
foliar
Transporte
cuticular
!
Movi'mento
ativo via apoplâstico
plasmalema para o ELA
Síntese de
compostos
orgânicos
Movimento simplâstico
via plasmodcsmas
Transporte a
longo distância
J.S. ltEDISTRJBUIÇÃO
..Rçdis.tribuiç.ão" quer di-:t..:r movimento do elemento de unt local de residCnc.ia para outro qu:alquu.
o loc::tl de residência é uma. folha~ramo ou a própria raiz, o outro órg~o que fw.nciona conto dn:no pode
ser uma folha ou ramo novo ou u:m fruto ou uma raiz novn.
Quondo o elcmenlo se movimenta :i partir da folho. verificou-se usa.ndo radioisólopoS. qu~ o
movimento no noema dó.•sc para cima e paru baixo, como transfCf'Cneia lntcrol ent(e os dois sistemas
116
Manual de Nutric;llo Mineral de Momt.is
de \':tsos, 1slu é, cfac1uclc paro o x1lcma. A maior ou menor ,·edistribuição dos elementos guardo alguma
scmc-lhanç:i com o 1ransportc n longa dis1:incia n 1>artir d.i r:.uz. ou o 1>artir da folh:1. Em outras p:1l~wras:
Ol\ tlcmcntos lll.ilis móveis sâo os c1111! se n.:dislribucm cnqutinlo os menos móveis fazem-no cm menor
rro1)or~•;)o, Didaticamcnle podc~sc :.,dotar a ~cguintc chlssificação:
(1) móveis - N. P, K. Mg. CI, M o;
(2) pouco mó\'cis ~ S, Cu, Fc, Mn. Zn;
(3) quase imúvcis ~ Ca. O,
117
Manual de Nutrição Mineral de Plantas
Colheita relativa
100
,,, _________ __ ------•
80
60
40
~
20
0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 meq K/ lOOml
1,4 3,5 5,6 7,5 K%CTC
13AR13ER, S.A. 1985. Potnssium avai lability ai thc soil - ruo! interface and factors i11fh11.:111.;c potusium
uptak~. Em: Potassium in Agriculture. p. 309-326. R.D. M1111so11, cd. Amcr. Soe. /\gronom)'; Crop Sei. Soe.
Arnenca, Soil Sei. Soe. Amcricn. Madison. 1223 p.
OERINGER, li. l ')82. O potássio na prodrn,:ào das cultums. Em: Pot.íssio nu /\griculturn Orusilcira.
(l._ 16_3-194. T. Yamadn cd. lnst. de Potussa & fosfato (EUA) e 111st. lntcrnm:ional de Potussu (Suiça).
l'imc1caba. 555 p.
22 1
Ml\111131 d<' Nut1i(:\o Minl"r:11 de 11anta.o:
Absorção %
60 fornecimento
Folhas
◄S
Raízes
l
Caule
IS
120
o
Minutos
K • ôrgão •
g/litro •
Folhas 2,94 3,02
3,05 3,08
o Frutos
3,42
Folhas 3,20
1,7 Frutos 3,42 3,60
Folhas 3,40 3,52
3,4 Frutos 3,50 3,75
Folhas 3,55 3,65
6,9 Frutos 3,65 3,80
ll8
Mamml de Nutriçào Minem! de Plantas
Nenhum nitrogênio
se movimenta para as
outras folhas
,,
I '
200
1 '
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i1s0 I \... ____ ...... .. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
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100 /· ·-·-·-·-·-·- ·-·-·-·-
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00 I
.. --· ··- -··· - -···--···--···- ···....!.. ... _
•• li
(3) /\ figura 3-48, itdUJll3dtt de L.ihnv ( 1995) mostra a ciclagem de nu1rii:n1cs na bananeira: pane
da nl.-ccssid11de das ·'íilhas" é sntislê iw ,,ela mobilizuç.ão de nutricnh:s da mdc. dirct.imi:ntc: J>.1ni: vem
dos re~tos adicionados ao solo. Estud()S com radiofüsforo mostraram qui.: ut~ 40% do P dos filhas vem
da mãe·
' Estudos com o isótopo estável, " N, na cana-de-.:içúcar mos1rarnm que :is m(z1.-s tia cmm•
(4)
pl.inta arm.;1~.enum 110 redor de: 33% do N a1>lic:1do como adubo (SAíVll'AIO i:t ai . 1988), P:trlc desse
N é us.1.do pela soqueirn p.iri.l a produç:ilo (M1davolta, 1CJ9-I) além do nilrogênio u:smlu n:i adub:t~;lo da
119
T.-ibeta 3·29. Necessldadies nutricion:,ls do,; c11,os.
' "
!\ 1 ,,
figura 3·49. Cicl.19cm de noCnC1ttes na b;)l'l,:me.r-,. Os nUmefos rcrrc1cntan1 ti, P, K, CJ c 1,19 em tl:1Jllia.
Volatilizac;.ão
J'.nilff
(N,S) 1,u,.ne.
101.-19
Erosão
última, ou seja: soqueiras de ~na-planta que recebeu N na adubação podc,n produzir mais que is
soquciras provenientes de cana-plonta não ndubada com nitrosénio:
(5) A fixação simbi6tic.a do N no soja prntic.amcntc ceSS:l no florcsc11nen10. o cnchimcnllO
das vagens, muito exigentes nesse cleme1110. depende do fomecimcnlo pelo solo e pelo adubo e da
mobilizaçllo das reservas dos folhas que devem ter cm tóffiô de 5% (FAUCONNIER: MAL1W0LTA,
1999). Se n planta acumulou menos N - indicado pelo teor foliar - cairfa a colhei la, a menos que se
recorra ;i adubação nitrogenada cm cobertura no solo ou por aplicação n.is folhns:
(6) Como m0$1rB a Tabela 3-30, tirada de E.mblcton CL ai. ( 1973). a presença de frutos no ramo
de onde se tiram amostms das folhas p.'lrn íim de avaliaç:io do estado nu1ricional. assunto que ser.!
coberto com detalhes mais à frente (Capítulo S), pode modificar a composiçJc, miner.il daquela. Obsel'>Jf
que diminui o teor dos elementos considcmdos móveis (N. P. K) cnqu:mto aumenta o de Ca.. in,ô\d
ou pouco móvel, e o de ZnO. O Mg tamb~m se comporta como elemento imóvel, enquanto o B, 30
conlnírio do esperado, parece ter mobilid:i.dc.
Ao que parece, a qucslilo de mobilidade do O depende, pelo menos cm p:utc. do modo &
fornecimento e, possivelmente. da espécie considerada. O D acumulado na rolh.i e vindo do solo ou
do adubo nele aplicado scri:i. imóvel, cnqu:.mto o anuaz.cnado l\a folha e proveniente de apliaçM
120
M;nmal de Nuuiç.llo Mineral de Plantas
...
I> ó,128 O,ó08:l
K
e,
0,86
3,52
0,38
J,92 ..•••
♦ t:•
Mg
a (P1>m)
0,2S
65
0,3S
43 ...
ÔJ
Fe
5,1
58
2,7
48 ..
,-,u ,
Mn
Zn
71
135
47
118 ..
n.~
foliares serio ,nóvel: l'ichioni et ai. ( 1995). trabalhando com macieira, pereira. ameixeira e Pnm11s
arium verificaram que os frutos importam 16% do seu conteúdo total de 8 das fol has onde o 1nesmo
fm aplic:ido.
Como se vê na Tabela 3-30. o teor dos elemc.nlos móveis é menor nas folh~ perto dos frutos. De
modo semdlmnte. como const'<1ut:nci3 de mobilidade, verifica-Se! que os sintomas de falta o u deficiência
dos elementos móveis aparecem cm primeiro lugar nas folhas mais velhas, enquunco os de falta dos
imóveis fo zc.:m-no nas mais novas,
Comcn1áoo final· n5o se deve pensar que imobilidade seja absoluta. Todos os nutrientes 11:m
mobiltd.adc maior ou menor. fül:mdo-se da absorção pelas raízes. O que ocorre é que., no caso dos imó\•eis,
a redislribuiç:ão n:'io é suíicicnle p;in1 sa11sfazer as ncce.-;sidudes dos órg.ãos novos - folhas, ramos, frutos,
ral,1.cs.
(LIEBJC. l861J
No Capírulo 2 fo1 dada :i elJSS1ficaç!lo do~ macros e micronu1rie11tt'.\ de;iniôos (0"10 eJerne.ncos
essenciais pata 11 v,d;i d.'l pl3Jlrn • na verdade para a do anima! tambtm. cll.lgtdos., tt$pf!Cti\·amen1e. em
quanlidade 01:iio,es e menores. A c~:.eneialiónde dcf.sc.s etcmcn1os foi demonsuada ao longo de século
e meio como se \·ê nn í.:ibela. 4-1 li.r3da de MALAVOLTA (1999).
A dife~n\a entíe as quantid-adcs c;ug1das não s.ianifica. pocém. que um m3C'r00utnente SCJ:l.
mais impOrtànte que qcalc.uer urn dos «ucronuuicntes, d<1da.\ as fu~ re!.t'.rvadas pat'a cada um
delesc em que a substiluiçOO deste por squck não , pOSSÍ\'tl em todos os cuos. 1\ comunidack de
Nutrição Mineral de Plant3S e, por i!.SO, a da Ferulltbdc do So» que de,.·e servi-la. é uma soc-1ed.icle
períeita oOOe n~ há indivídu<>i • leia-se elementos• nws 1mp0rtaotes e n>Cnos import.a.nlt-1. 0 (COrema
de G~orge OJ'WCll. enunciado oo seu "Ar.1m:1I t,·ann'". "codos QS anim3.i& são igua.s 1na.s algun~ anim;alS
s3o mais iguais"'. ltào se aplica aos dOrrut·uos da Nu1ri,çlo Mi::ioerat da~ Mantas. Fá-lo aa l>OC:ied)()e dos
homer.s
4,1.I ESTRIJTURAL • o elemento faz pane <b molécula de um ou mi.is compostos orgãruoos~
exemplo'>. N aminoácidos e p~eínas; Ca. pec1a10 (=$ai de ácldo poligalacturônico d.a lamela n1édia
da parede ctlul-at)~ Mi• ocupa o ctnltO do núdt0 te1rapkróhco da clol'()fila.
4. L.l ATIVADOR. EN'ZIMA TICO • sem paJ"t1cipar do grupo prostt11co o cltmcnlo. dissociável
<la fraçâo protéica cb eniima (apocn.ár.ua.), é ne::cssáno à atwidade õa m~ma. exemplos, <)e acordo
com VII T.E.l.Ac1 ai. (1976, P..ll7): Na+, Kt, Rb+, Cs..-, Mg·'. Ca'~. Zn•;. Cd·~. Cr':, Cu••. Mn~\ rt·1,
co•:, Ni•:, A1·1•
126
===========-= - - - - - - - - - - Ma nu.ai é(> \urriçto \llntral dt Plant;u
MAC~UTR1Efnts-fAtu1s
.<.â, 1-ttJ UE8l6 tl84!»,kN0P(18t:O). $AMl166S;
MACIOOIOTRWITtS-N.l.01.1t r,1,JS
C. H, O. SE~E81Eit (17•2 -18C9)
r,..P,S · LIE&JG (1840), lt-..01' CIMOJ. SA~HS Cl86S)
f/DC,.u"Rll'>"Teá - hJO l)CT.US MICIIOlo.,1•:mms - MH~i:>
e: WA.~JNGTDII (i.m) Co.l:OO.WI0-€~111 ( 19611
O; M:l\'ílh' !li. (i9S') W SOMIAER (1931)
Se. WfN =t ai. tl9S!J ~ Kt•a> tl860), Si\CHS (1865)
Si; M\'là)((i: lJl,KAJ-IISHI f197B) 11!Cf' 1.111: 8ERTRANO (1S6n
Mo: AIPC,,. & STM ll939)
Nt • ESKfiV tl ai. (19af)
~la; 8R(Wi~fü.l & 't(()(X)(l957l !:.
127
Manual de Nutri\joMineraldePlantas - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - • --,
-
O nnrogênio (N} é re~pon~.,el rc,r S % da maltri3 orgânica do solo. Cerca dr 9~ % cs1á cm
ÍOftTta orgànica e somente: 2% cm t'orma mmeraL A Tabela 4-2 resume os fonnas do nicrogêntO no solo.
com base em STEVENS0;-1 e1909. p.26$·26bl. ~li<>~ de~ ,esq~"tr a presen~a de fon1as g.a~oo.as
(:'l:~d<> ardo solo e óxidos de nitrogfnio;. Tamn o,; den\'adCl$& lig.nina quan1oaqu1tma doscxocsquek-tos
de insetos e de alguns Í\lngos são dO!o produtos mrus l't'Sistentes ao ."\taque de m1crorg-anismos
o ' DO 1'0TA
tunoe.ral
",,a, M110, lllllr~o 2
01flriie•
_., ~m.-r11;8 '24 - 37
41:nl0~ nu.::1~(0$ e
ill"'llltlO as•..c.n•s
p,odJ\.O'S oe <oidensaçao
o,i (ç~lft'AÇ$ çom hgmna '0-50
-
somente '.lma fraçl.o se torna dis.ponívd para il planu num dado ano agrícola. Os ,:t.icrorpoi&MOS
resp011.sá\ ci~ pdo processo súo (lf10C1p,t1menle bactérias, fungos e ac1ioomictcos (ver no Capítulo n.
1
Como r~p .idmice•se que 1-4 por cento do 101.al do N or~ânko pOSSa str minerahl.000 e fomecido à
cultura du:ran1c: o seu c1clo anu.11 Em solo que- tenha 0.10 ~ de '-:' 101al, 'Jm ,,a1or mêdK>. e que
mineta!ize '2% p<>r a.no, 1em,1;e
Esra quamid:i.de pO;rt« se:, apf<'l' iávcl à primci.ra viS1a. O mí.mcro. ec11rttarr.t0 é inflacionàõo
~fere.se ao volume local do solo (pcofint<hdade de 30 cm e densufade 1): o volume do solo ocupado
peliu ~1ze:i nJo o é; e,.,:eto no cíiSO das pe~nes. a cultwa nlo ocupa o solo aos 36S dias do ano mai.
nom pcrfodo de 2 a S meses. ge,altnentt. A eomribuiÇão para a eiconomia nitr0genad:l da pta.nrn pode.
pOrem. ser maior. oomo .1contcce no caso da cacu1•de•IIÇUCM esCIJdado por WE."0 & LI ( 1992}: em
coodições de lo.boratório o N nti1>erabzado corresponde a 26C}.330 l<.$ por h3 e Por ano.
As reações dt mioen. li~ podem ser esquematizadas do ~guinte modo sdmi1iodo que se
llà!e de t:ma procefna da :n.:iténa Ol};.ânie:ll. para s1111pliftcar:
(l)hidr6lin
H H H H,0 H
1
RI
1
NH•C CO:<HC CONIIC CO..
R2
1
1
Rl
-
enzima
n
1
NH,-C-COOH
1
R
a1mo~do
t ?)dtsami1toção liidrolftica
enzima
RCJ-L'IH,COOH RCHOHCOOH + NH
amino.ícidO alfahidroxiticido
O NH,.;. HP vai dar N"H,OH que se êiMoci:i produzindo NH4+ com o que se compltta .i
rni.otraJiiaçào. Segue-se a ox1da~ão biológica do N•N'H,+ a nitrato no processo d:i niuific3i;âo que
ocorre por coo1s qw.se que exclus.i.,aznenie de ba.c{énas autou-óíicas que usam a c:-oergia da oxidação
do substra10 mineral para g,crar ATP ,trifosfato di? ade.nosina). prod1nil o p:,d« redl•tor e fixar o CO
por Vl3$ semelhsr.tes às que operam nas planUis supenorcs (~tALAVOLTA cl ai.. 1960; BURCE ct si..
1963):
Obstr,·açiio: ru bactirü1s indiradas J"'rlenet,n MS de.is gln<f'():, mais aSS()(;lád/)$ ct>n1 a mtrijfr:(f(dO
autvtrofica; ná o,ti<luç<i.o o NO. há /iber(lfilc de. dois pr6I011J COttt C()n.S<qiie11u acitJjfic~Q d() m<lt>.
no.s duas reaç&s a variaçdo de energia lh:rt' I ntga11l'fl, () que sig11ifi<·a pr(XtSJ()J <X-trgõnicos.
dim.inuição temPoratia no 1eordc N d,-.p,ni\•~I do solução d<> w lo se o material mCOi]>OI3CIO for mwto
pobtt c-m t11uogêruo, e o cle-mtn10 podowí t'.!l!ar para 3 cultura scg1.unte Constanrcs todos os fatores
que influenciam a miner:,':ização • da f!ora m1crobi:ir.a às oond1çõesde: clima. como c.huva e 1empcratu1a
..
J,
• e;a dependerá da relação C/N do rnai.eri:il: relações tm tomo de I0il faW.l(tcecn n llllncraiitaÇAo
enquanto quoc-ienct~ mais l~os. 50/1, por exemplo. que oc~m em palhns de cercais t de c3na,dc•
açlk2r. são mais fa,·odvei(; à imobilização, Ne.si.1?$caso$ pode•SC na pr.iuca ur.ar um adubo rutroacnado
para cstreil3s a. tCl3~0.
O N pode vr adidQt'l~O ao solo como fe:1ili1anw mincr.rit. 1es1os oriãmcos d1-.ersos. água da
-cttu,·a (as d~argtis rlétricas combinam o N. da atmosfc,a C0':tl o oitigênio ~a mesma) e peta lixaç.lo
bmlóg1ca.. como se nrá logo ntais. A Í04U pri.mána do elemtnlo p:i.ri a biosfera é, po~m. o imen$()
rese1va1ório da .11mosfeta.. da ordem de 1011 1. de N1. Pmlas OCOfl'l?m por dh ersà!: vias: l:l\ ag<m ou
1 1
hx1viação pnndpaJmcnte do N-NO, que n!oé rt11do pela. fase láNI (ver Tabela.4-16). cxponaçào pela
cclheita (ver Ta!)Cfo 4-16)• erOE-~o. O úh,mo prOl.."t-).~o é parlicularmenre significauvo· u perdas
UTCverslveis de N ptla (ros,o :ver f abc:la 4-H.>J. ião equhatentes a qu9sc todo o N comido no adubo
:iplicadO no Br:iSJI. Emrctanto, o pnnc,pal proceS!iO <le pctda, vollo do N ~ s11moskrs de onde v1en1. é
o. desmt1\ficaçlo. Vúrios micror;,ems~. princil:'Xlll.mcntc heterot.ióficos l= nocessit3ffl de mn:i fon1e
de carbono r<'dutido par.l viver, CH.O) efcwam a desmtnficaçào llso.ndo o NOi· como e.ec1t.1dor 4e
h;dro~nio em lugar do O,. A desoillifeação ocorre em condições anaeróbicas como~ solo:, e.ncharcados
e os campos de arroz :nundados. Xc:stes o uso 4e ro,ucs ni1nca! d-e N nlo é uldi..:3d0 devido às pndas
qcc podem ocorrer quando o camp,o recebe ulll3 IÕJnln.á de lgua. Mas o solo. m,esmo arc:Jado, pOde 1er
m.icrosilios despro\'idos de 0 1 onde a desnitnfico.ção <cm tu,ar. Já foi discutida a qae\:iO das condições
de o>:iredução oos solos agfeolas. A seqdênda de reações n3 desniUifica<;ão pr()C«lc do C.!oUtd0 de
oxidação "I' S do N•NO,· p.uti um eomposto ao nivel de oxidação do hiponitrito e deste para o ô::000
mU'OSO oo N mole:c-ula.r como it vt na Mgura 4•2.
2H"Kl, ~ __,.
· 2H,O
n,trato
( 1)O N do ar t f.xado por via bto16gica (<' industrial qu.c sc:ni discu1ido no uem 4,2,7) e, em
escalil menor pelas desc.argM t1éuic3.S e incorp,')r.ldt'l an ~olo:
(2}p!a:11as t- microra,amsmos unobiti.zam o N combi.na<!o~
(3)o N combir.ado é hbe11ado do soio qu,mdo reS'los "cgo:ais. de m1crorg,arusmos e de animais
(que çomtm pl:!.ntas) se decompõem:
í4)pone dO N fixado do ~lo ou do adubo se perde po, eros.ão. hxiv-iação. sendo condc1ido para
rios. lagos. fon1es e mues;
130
=--------==========-= \htnu~lde- Nucriçlo MinetaidePlantas
(S)ptta deoompo6lção do ni1<aio, o.i1nco e vola1ilizaç.ão da amõrJa. p:.tte. d<> N fi.x.ad-0 V(ll!a à
3tmosfera de oode vl!;o. O que ícdu o cido como mostr.l a Figura 4..3 e 3 Tabela .i,.3 quantifica (dados
de DEJ..WICHE.. J970. não atualitados)
-
F,gura4· l.0 OCIO 6o ni1rofEniO (Df:lw,tht:, 1970)
Jus1us vem Licbis. o "Pài da Quím1e.:i l\gficol.:t, quando a dcaominaçãoengkibi outl'iÇãio minem!
de plan1as, wlo e fertiliJade. adubo e adubaçàv, e prin-cip.il res-ponsá\'el peb teoria da nutrição minef31
das plan•3.s, afi.nnava que o NH) do ar era a ünka fo111e do e!emento, scnlo aMOrv1dO p:las foUlas
(MALAVOL.TA. 2003. coota a h1s1ória d0$ fei tos de Licbi& e de outros Pt~iros). Ele não csla\'a
1otalmente errado ~·isto saber•se hoje que as planlas superil)J't.) sio capazes. de .1bsor.cr pequenas
"
__.Wlllíf'lll'JMU
GAtlt+O
'
PERDA -....
-dc.•11•1
'""'
~1<,
\l
_ i1aritta _ __ ll
_ FIXl,(Ao INOUSTIIU.l 40
~
FIICA(.AO .Ul«ISl'fbCII
AolCAOJUVfNI. .:= j' :--:==::---
0:21:•
DuNn..-açA.G
.......
T~-esID!
- · --]9)§- - e'l,2
""""°
En1rtt:1n10. a í0tma d-e N prct.ominan~-.e al;xsorvida nas condições naturab OI> proveruem.ei.
de adubos orginioos ou miner1.is adicionados, é a n!trica N-NO,-.
Resumindo o que foi ViitO tm 3.2.S.I 1em,se as seguir.tes \'anaçôe'S no pH do meio como
consequencfa da fo:..na absorvida.:
N2 - pH baixa; NH~•· r,H baixa.: (con.scq(lêru:ta em pane da nitnficaç!o).
NO,· • pH sobe
()(' aconlocom 81!6VERS& HAúEMAt,l (l983. p. 3.S4·355) a absorçGodt niErato pelo
n:ulho cm função dl concenlraç:àO cxtcm!l é descri1a pela ooohecida hipésl,,ole de Michxh.s.- Menren
(\·,r 32.2.l) com um pawmar entre 01 12 e 0,24 mM Reli\çcks h1pccbólicas S(melhirucs foram
enc«undas com ou1rss espédes. Entretanto. nóS casos d-a cev34a e Arabidopm thalitl11a, 30 que
patccc. a a.bsorçào segue o ~l'ào duplo. Por sua vez, ~10RTATT'I e, ai. (~n data) traball1:u,di.> com
planus in1eiras de .l1rOZ e usando N mat'\::adocom t5 N, ffi0$Uatam que a at>wrçãodc nitrato e de urét3
obedece a um pa.dt'ãO ttifásico. co,no moruam as Fi.gur.as 4-4A e 4,4B.
E:us.u: aJgu.ma con11ovén,ia n:i liter3.lura. e no comércio de íeitmUllltes. a tespc:ito da
forma óe N "prefend.'1" pela plan:a. O assumo foi d1SCt1tido no Livro cnooumcntal de:. MCKEE (1962-. p.
9~18). BEEVERS & HAGEMA.~ (19$3. p.356) coochtem: ", .. é frcq~cntr.!ff\eme observOOO que as
plantas crtscem (e produzem) mtlhor num3 mi.s.tura d:: for.i.es inorgânkas de N (nilrioo e amoniacal ) .
Os cokhttes forrun in1e:tpQlados.
O N, abson,ido na forma a}tsmen1e oxidada de N01-. +5, encon1.ra-se ooo compostos ocglnicos
tt(nstJttaOOS pt.10!> aminOOcidos que compões a cadeia. jl('Olétal. na forma reduzida cooesponde a NH,,
1.no é •3, o que 1rnplica na trandet~ia Gt 8 e~u'OM <soma CG valores :ib$olutos de Se 3). isto é
composta de uma soburudade <:Om Jlavina (f':AO) e hcmc e mais um.a subunidade com Mo. ou seJa. M.
dms mkronutncntes como pane do gnipo pros1éooo. o fetro e o mohbdénío. A RK, é um polipeptfdco
com S, Fe e heme EJa depende da ferredoÃina como :'Cduror. Há 3 átomo.\ de Fe por mol6cul.i de
cn.ztma. um deles parte da hcme (nuaiortsdelalbcsem 813.E.VE.RS & HAGEMAN (1983,p. ;l61-362), A
a11vtd.tde da pennease da RN e dn RNi l ind uziéa pelo NO)•, No cuo p3.rticular do IUTO:t a presença de
Mo a-cctcta a sCnrese de RN ou a manifestaçt\o de sua sti\•icfadc como íoi sugerido no 114ibult10 de
MALAVOLTA t 19.54). As folhas são o principal local de reduçJ.o do ni:raco. embora ss rafi.cs tamlxm
possam fa.t~•l-O, <.:Omo é o <:aso do cafeeiro {RENA & COROELRO. 1989) e de 01.1tras espéetc~.
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' ;o ... 1IIO wo.11
N•Nll>AIS(~ ..)
F-i911ra 4·48. ln"oél'l(ia da conceruraç~c, 1001c.a externa na absc,n;Jc,
radicular de plantas inteiras de an02. (O,yza sati'la L.),
TQtam•nto 1,1r1iia pari os mpecfo·os tempos de contato
itm-raiz dt 30 a al80 mi1111tos.
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Aocot1tt.b:10 do que se \•iu no caso da nitrificOÇtC'l a.utotrófica (11em 4.2, i ). a redução ar.similatória
do mttato é um proi;csso cndc-rgônico, i,.to ê. que dept"ndc da in1todução de: enugica no s,sttma. a qual
,·em dos carbohid1'31os • caJeul;a•ltC que 209í:> cb energia armszcnada pela fotossrntese scJa co.,sum1da
p31';'i rcdU.lJr O l)JlrSlO
A ttduç.ão dó nurato não t, en1n:tanto. a íontit exch,sh•a para a produção do~; incoq,0{300
no JhUamato e ua giutam,na.j.i que noco1so daí. plm1as que fo.zetn a fixação fot~i1ntN1ca do CO) v,a
C3 (o cii;lo de Csh m) 00011c a segu:mc re-:iç.ão na ío1orcsp~ào:
1
02 + tu1.
Jlicina-------+ glioxaJaro + CO, - - -- • $trina .- N'H;
Na. Ta.bela 4-4 aparece• fom,3ç3o dos ácidos nsp..ínico e glutim,co. pana~ emrada :Jo N em
cotnt>()$tO!I orgll.nicos. Outros iminoácidos podc-m se íorm.nr por reações de transa.m.ina,ç;'iO em que
.iQucks dOIS ..:edcm grupo am.ino p;ln'I :i.lfaccto ácidos. Outro$ aminoácidos ()odem s,e fonnar pOf v,a
t,iossml~ticas pr6pmis. Quando ()i 20 ou 21 amin.oác1d0& protéicos. 1nclu_<;1vc al)ueles que comem
t'Jl,ofrc, csti\ c:rcm fo,mado:, a. célula p(>(le constr1,11t :i cadeia pnhpcp1ídku. o q11e se dil ~ ~guinte$
P3.~sos principais:
T ~ 4·4. E1U1mu ~ra ;a»in\llilÇ>O do nitr0;tn10 (RN= rcdvl.AS4 ~ nitrato; ~ADH• dal'A.IClieoeldto de ~n,na
ri;du,i«lo· IIAOPH .:dinooeotidco de adtnll'li fo1.b:o ,f'dvttdo: R1\1=-red~1,Me oe n,tnto; ~Dr-ler1edox1na
,tdutod•· GS•i--fl(E(~, d~ gl\,lu,ni.n;,: GOGAT • :sinttta$e da 91111;,mit!a; AAT • uansleras~ am1tt0 as.l)art><a,
AS= slnttb~ da <lSP,l~irls; GHO• dt1.>dr09enase; Gil.D= <1uc:mio-.,l.se dft gfum.lto),
--
- REAÇÃO
-
Q'ii N01 + fDr NH/ "" fO.n
GS t>.H/ + ATP + GlUTAMATO - GLUTA\INA AOP +P +
GOGAT <:)GLUTA.t.lJNA 'T 20X0GLUTAAAlO -1 FOr - 2GlUlAIAA.10 + FOox
I!) GUJTAMIN~ + '2 OXOGWTARATO + ~A.O(P)H -'2GlUTA\11iTO + NAO(P)
OXA..OACtlA~O -1- GUJTAMATO - ASPACIAG\ltA '20XOGLU'1'AAA10
ASPI\RTATO + GlllTA\IINA {NH4 ·) +Ali>~ ASPARAGJNA ... GLUliW~A +o\OP ~~
2 OXOGWTAJ:!AlO + lfloi4 ~ Gl'J1Al,1ATO
NlOP(H)- MO(I')
G:..UTAl,\ATO - '1 AAIJNOe\JTIRJiTO + 001
1
SUCCINATO
Mg•t
AA-+ ATP + Enzima -===. AI\• A..\1P . Enzima T PP
134
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Manual de- "<utriçà<> Mineral de Pl.iin1u
AT~bel.3 4-5A relaclo1ia. os pri.nc11X1t$ oompos1os nJ.1cogen,OOS qu,e se eDOOntram nas ptanras e
in:fM:a os processos que participam. A Figura 4•58, por sua \tez., rru»tra a es.tnnuro de algum deles.
O N e tni.ns"'"ado DO );iftma nl mesma. forina eul que foi absorvido pelas r,g,ízcs, iStO ,. N'H ••
IJS
-,
()J--··
- 6-~t·L· CIOi ,.,
(>12-0®
•lit-OM
flt1FOSF,\TO D( MIIMOSltlol
,...
'f"'
• (:O
"""'
3•FOSJOGLICER.lf0
!oo•
OXAlOAC[lATO
,,.,
'
IUC-Nlrl
Gl.lC-.A
,' ..
,.,.
--
GUOXILATO
coo,
'
•
"'""'
s..uu,
136
Figure 4·SC. A!iauns compostos relacionados com alimentaçàc)
..
nitr09enad1 (e outros proces.s.os}. (continuação)
COOH
,
1 ro-
•1- Hf:
1
<plth (CffJh (~)
000H looo Hr.N-t:o
CiLUf,.,.MA
COOH fOOH
•
"'"'"
1
I"'
"'""'
1
I"'
COOM tl2NC•O
AsPAU.tTO
H2N-CM2 COOH
'
<\""' '
(.~)l
COOH COOH
4 AMIIIOtUhlATO $.IC.(111tfO
'la rirosfera da cana-ck--áçtic.a.r RUSHCEL ( 1975). uma (l'Jlía Orar.de Dama da f8N', tneOlllt()IJ
:ui 95,5 kg de N fixados por hee1::are e por ano.
URQUIAGA et at (1992) e OOBERETNER {1(19"2) rel:mim o.s resullados de um ensaio em que
culth-nrnm 9 vanedadcs de c:na-de-:içócar em 1anqu..-s grandes ch:ios de solo pOOre em n.itr0gfnio e
a~ quais o rlemento oâio foi adicionaêo como adubo. Foram dados 3 cones (can::a--planta e duas
socas) e o N absorvido foi de1.enn1tu1do. A pn.M.fo.;ãô de rol mos somada variou de 53 t/ha. Vflf. Chenee
tlté 244. var. CB 45-3. Por ...ua vez.. o N acumulado tS.tC\'e mi faixo de 314 e 985 tcg/ha respeoh-amemc
cm Chene,e e Kr.ik3rni1. A CB 45-'.\ acumulou 77 lk;g nos 3 Cônes. CalculotHe qt.e nessas conchçõe,\ a
ca,,a ohrém 60% das suas necess1dQdes de N mtavés da FBN e princLpahncme 1t-ed1an1e a fix.::içOO
~m!ofrtica.
Na ptá11ca azóooln o interesse maior pclil FBN é fepteSCl'ltndo pel!i as.soclaç-lo s1mbt(xica eotrt
b31Ctérias e leguminosa!>, embOra 110 C.-1SO p;u:ucutar do 3.fTOl. irriga.do J c0f1lril11,11Çiío do 6iQ1LJ seja
mmto grande {WATANABE &. LEE, 1977). A T~bela 4-7 con:em da.OOS 1~1!1ridos por MALAVOLTA
l 1976, p. 246) t ou1ros 3.prescnt1d~ por rR,\NCO {1978) os quais rn~rr:i.m a oontnbu.içkl po1enci3J
da FBN para a «ooom,a da própnil. cultura, pars aquela consorc:1.id~ ou JW3 a Q'Jt. a segue na rotaçllo.
b 4ue urna fraçàO maior ílu n:roor contidu nos «-'.llOS qu~ f,e:im depot.$ da colhcil3 p~ para a cvltuca
seguinte. Assim. por exemplo. a c~ma que vem depois da crola!fu'ia plartt3da 1::i. refol'i»a da plantação.
te.ri parte do N necessáno fomecido por :iqi.:.ela. O milho semeado depois da 50ja nocessiturá mc:oos N
n! odubo;&o d• pl,ntio: o, 40 kg usualmente oplieodos pooenlo ficar n,~u,ido o 20.lO Teoh8•s•
prestntc. poccm. que bd t.x.igênclM ds ~ne da le;urrunos.a e d.as bactérias que devem $tt atendida!>:
elas \'50 óo ptf ;iclequado até a dispomb1.idadC' de mac-rot mici-onuniente. p;1$sa.ndo pelas bn.iagcns de
R.h,:()bJum e pela espôcic ou vanedadt da plam:i
Os pnoc1;,.t.s aspectos da FBN no caso da as.soci~lo ~m.:,,ióuca das 1e~uminoso.s podem sts
resumidos como segue.
( 1l O.. organismos ~ponsáxeisou n:.elbor. co-rcsponsáve,s. Já que niO p0de1n fa1.e-lo so1inh0$,
sãos M bactécias fi:tadoras dos gineros Rha.obi'um (com fcijõc:-., por <'X.), 8radyrl11wb1um (com MtJa)
e /1,zot111iobi1mr (oulnts esptcies).
t2) A si.mbiose enu-c a ba..:téna e a lell,u1nif)C)Sa foi dcfm:.da IXlf TRUCHET er n.l. ( 1993). num
belo M1god< ceviS:u>.. como um diáloio molecular: a legunuoosa excce1a fla\·onoides. os qums e~e,oem
..ura~o p.u.1 as b.:letérias n.:is quais cóme(am 3 !er a.tivados 06 a,cncs d-e modc> que induzem .1 formaç!o
Cos oódulos pordifi:~nci<1,;.ãocdulardo có,~ex. Os acnes nifd:i bactéria Slo respon\!ivcis pela operação
dO sistema lix.ador p1opriameme dito.
(3) Do dialogo. kg,umtnos:a e bracténa passam a uoc-ar favores: a leg:u111ioosa fQmccccarbohidtatos.
fonte de energu'l para a vi(b da l,ac1éna e para a rea.ç-M fonementt enderJôr.ics de <iuebr.i de ioêrçia.
Oll\'aç!o do N molecular. preliminar obri,&atóna paro a su.1 fixaç-40. P<ir sua vez. a bact6-i:i nodular
fornece à kgu:nmocs., os f)"Odutos da fixaçlo • amboácidoS. arnidas como Jluuim:na e aspa.ragina. e
13•
ASSOCIAÇÕES
S!MlÓTTCAS lEQ.lllt.OSJ.S + ~ IZ06.rUN' 5P't
°'Ã() lEG. !AWlJSi CW•SRJNA ETC)
HÃO 4EG COM A.i.GAS AZ.u:s VEi.tlES (cYC'A.OAlfS)
MlOUlOS rOt.lARES
A.'CôlOSP(f!l,11.$ TR:IP:c.us + 84Clmli\S "'0001.ARES
!l"S'VtHOTRIA AAOES!A)
ANG!O l~??U.tS + AlGA.S A.MS VEF,.JES
fll GUINOUI.AS (G!J!INEAA SPP)
SEM N00Ul0.S
SPiRt,.UJM + RAiZES .\fü.HO
ACB06ACTtR OlliZO-l!OPtf'l'QJS + CA'4A..JE•4Ç(.(Ar(
ASSOCtAQ')ES MEIIOS 8.ACbUAS ..., ~1-:oc ÁRYO~ES 'R0P1CAJS
ítmMAS OU :5"-?EAADAS
ORGA"ffSMOS SIJPEMctE !WzES GP.4M;NEAS
111.G.AS AZUIS •~o:s+ FrOS, HEPATICAS. FU~XIS
A.GAS AZUIS \ll:RDeS~HOSTOC)
AOlt.lA{ e.FETO ,WSTOQ
8.1.CT!RJAS
Ar~tC\S • llOTCBACTU\ 8Ewe:tlNKJl
ANUfá:ClS • CI.GSTRJOIJM (NÃO fOTOSS.)
RHJ.OOS.?:IU..l\;M (f<ITOSS.)
fllCU.TAT?V'CS (AEA06.ACIH)
ure1dm • produtos e$S<"S fonnadO\ usa11do os csq1.1eletos c:ubôn.ioos supridos pela kgum1oos.a, e os
QU3Js são condl1tidos .x-ia COl'l'enle transpi.rac6na para outiu órgãos do bo'>ped:iro. Ao que parece.:
nan.i(eta OOses prodoios ckpcndc da kguminosa (O u da bactétfa')). No caso p.trticut:u- da soj:i, de :.tordo
çon, PURCELL ( 1998) u.reidocs. como :i.la,uonin:i e ãcc<lo al.ancóico, s:10 os priocipa.is prOdutos e>:porudos
do.\ nódulos como se \ê na F1gurn 4•6. Alauns dos produtos fonnados tem 3. estrutura d3Ja l'\i). Figura 4..
5 As re~-õcs que lhes deram oriJelU ~vclmeo1e são as que oonstâm da T:ibela 4-4. A Figura 4. 7
móStrJ a fónnu.la d!! alguns urei~. conside100ós. <'Omc> o nome indic11, deri\'~ de urôa.
(5) Tanto a ativa«,iío qu.:1n10 a tixação conC'm por conta do s1stem.i. d:i tUIJ\)gtf\:lse (l\-asc) que é
const11u!da de du.is proce(nas:
147
Fti;ão ele fl0rt0 (]) 12·48
Fe11~ h.aiano \3) 3·73
•que é
l
(FOTosslNTCS()
FOlHA _ _,l,:UZ,:<c,Co:OieJH:,,,::O_ _ CARSOIORATOS - -AMINOÁCIDOS
CLORO,COllRf..FCltftO
t.lANGANtS
(fXAÇ.Ao 00 N)
N+3H
"º"º
u1moos- -•"• RAtl
.,,l
COe.AlTO,COBIIE..
Mn fat!O, t.lOU&OlNIO,
IIIQUEL.SElENIO
.
Fisiura 4• 7. Eitrutur, dos princip.a1s \lreldos uudO> no ttllfl~porte do N fixado
:
•r ·,- •... •
º•" ,_...e,',' 'I
M-fl'-C- Ntli
f) o NH3. produto dn J--'BN se combina rom oxláiçido,s vindos da cé-lulas <lo tl~pedc1ro para
p,odui:r anunoácidOs: a panfr d~ 3Spartolo e l'lu1~m.at0 assim formados, sào produzidas ab :unidas
ácidas-. asparagina e gJutanuna:
gJ p0r sua ,-eL a rlnteie dos orddos.. a fctnna Pf!IO qual o N lixado é exportado prine,palmenlt,
st dá. pela $C<lüênc:a de ~3ÇÕeS, 'ie,undo HOPKINS ( 191)5. p. 111; do qu.31 milito do resuauOO aqu~ foi
tirado:
g.Ju13mina ~ purina ~ âc1do ünoo - - + alantoína ~ x.i!ema
{6) As F'1gwas 4-6. 4.g e 4•9 3.SSiMla.m a pon1cip:aç!k> ~ macro e llUCro11u1riemes na ~8N: P
(ATP), Mg. S. CI. C.o. Co. Mo, Mn. Ni, Se; além desies. o Ca e o Zn ~Ao conridos ri.a Proteína.(. Entre
os micronuinentes o envolvimento de Mo t conhecido há maií 1enlpoo que levou om <Jos descobndores
de sua. essencialidJde e do efeito no cre5e1mento e produç-lo das !e1u1run0&as. a escrever . •.. um
g:ram;,1 de mohbdfnio é e3paz. de armnzc·.na.r mais energia. atr.1, 6 cJt maior cot\\'er-sâo de lui solar em
1
material vege13.I, <.lo que a ltbc~da pot um grama de ~1tãnio" (STOUT. 1962). Se os ekm~ntos
mt1ncion.Jos forem limil~otes. .l FBN tica,i p~Jud,c.ad.3.
Um nspcc;lo pr,ilico da FBN pelas leeuminosas assoe,actos :~ bGctêJius dos nódulos lo foto de
qu: a troea de f-a\'ores ccnnina praticamcnrc no fl<>mKunemo quando cessa :i :nividadc d.J ~:.se. Uma
cu1tu1' de soia produtJndo 70 $Xaslha cooti:m c,m~a de 500 kg de N. Co1no ~ ,,é na Tabela 4-7 o
ináx.amo registrado r\io che-&-a o melado:. Quer is10 dizer que o~lo ll((ll\'é-s. da m1o«:lli~)o dc,•trá cobru
o dél'.:~t. A adubaçAo ni'.t0gt>.nad3 d:i soja tem stdo roostdet:ida dispcnsá\'el e mesmo prcjodinal pOf n'libir
a. nodul:,çlo e FBN. Entn:tl!Jlt(). o prt'jUJZO ao ((t.te iWOCC', OC:Orr< SOllteRIC quando~ ~ dose muilo all.t
de N no plant.iOtM destquibbno énlit N. Pe S. A l-ig11ra-l--lO, adaptada de GATES & MLLLER ( 1979}
mowa que ai.é m?SmO doses ah:is de N aoompa.nh:idas de P e S sufiden1es nào prejudicam a oodulação
d:i soja. Rcsu!tados idémicotl foram obtidoo i')("I'" TSAJ ct ai. ( 1993) com o íeij()ci:ro
_::'-"':::;===-- --~
1...::::,__ _ _
nu
==------------------- Manual de Nutriç,ioMiotralde Ptanras
N1M011-,u
~
F-igy,a ◄ ·10. r.iiassa c,e t1ódulos produtidos .,,1a so,.a tm fvnç~ do fome<imicnto
ckN,PeS.
...... . •
... •• •• • • • •. ••••• •
• • • • .. ••••• •
.. •
• • ••
.. •••• • • •• • .. •• ••••• •••••
..
.. • • •• ...... .. ..
... ..• .• ....." ... ...
....... ......
.... ••••• • ... ••••••
•••••• .. •••••
.. •••••• • •••••
•
•
4 , J.6, f OU-11\ÇÃô OA C()l.HEITA, lttl..AÇÃO ('0\f "- QUAi IDAOE, f>lt.ACAS r MOLÍSTU,S
A Fixura 4-1 1 é uma geoetaliiação d'lqutla apresentada po: '.\4AtAVOLTA ( 1994) e se aphca a
nutrientes. elementos benéfkos e tó.xkos. 10ml Otl t.m (XlllC, c-0mo se verá.
14.l
Man1:.alde Nutrição \llineral de Planm - - - - - -- -- - - - - - - - - - - - - --
-
4-. 2. 6. 1. FORMAÇÃO P.\ COLHEITA
tleme:rio 5ruoo /
/ rec s!ribo~:lo
lotossrntese """ crescime--itc
Ji.rodu~~()
eüeraal - - prost!tJCO sin:é:sés em <11..al1dac.e
benéfico
tÓl CO ..... resuladcr ' '-
~ral
cor.role ~ormonal
1Ml$lâ!"IO,,!
or3gas t
enwrát1«1 mol6'!as
.,
e
,p.6. 2: RELAÇÃO (:()M QUA.LIOAl)f
o
O fo..ne,c.imtnto 3(1equ:"tdo do N pelo solo c-u pelo solo mai$ adubo, como n:va melhora a
qualid:ade dos prod.U(Q$ agrkol~ O e\:ce,;.'0. porem. pode ser prcJud1dar.
Aquahd.adc foi ddiruda Por MALAVOLTA ( 1981. p.~7t,)comose s.egue. "Qualidade dQ6 produtos
agtkolas i o COtlj'JOIQde ca1'3c1erl~1ica.i que aumenta o seu valor nutriti\'O para o homem OU paro O
animal ou que acenmo lillilS proprit'd.1des Ofianofépticas oo aul'!)tnte o seu \'Olorcome:cfal ou indusuial
ou a re~sténc1a <'IO mmsJ)(lrtC e 3rm.a1.f!nam11,n10".
Aliuns ucmp!os dos efeitos do nitro-~ênio iu qualidade c:s.tão na T4beta 4-8. Como se pode \'(f
os et'cttos e,·c-ntua:mentc= detnmcntais apa.tecem qua..ndo se 1.1sa um excesso de N ou csiá falwndo
aJgum outro e~memo que o acompanha ou o complcn-.~n!a cm suas funções.
Para outras culturas \'er: Castcllane (199.l). Conta (1994J, Corre.a & Ftcmnd(s( 1994), Pcrcir-a
,
..
,
elJI. ( 1994) $(:no & S.is:aki ( l ~ ) t V.«oncellos (199-i).
==-==-----=======~-== M.;.nualde Kutri.;ão Min-eril de Plantu
Há ,,,ina,s. rtvisões SQbre o deito dos nuuientes esscnc'iah t dos beoéficos. os qua.is nem sempre
~larecern "as causas·. refenndo-sc apenas às r\in,ções m.iJs con.hec'idas do N v1J.(M no 1tem 4.13 e
4.2.6.1. São c'.as. entre outras: Hl.,llER & WATSON (1974), MALAVOLTA ( 1981), CH,~BOUSSOU
( 1987), ENGELHAR O ( 199>1, BARRETO & CASTELLANE 0994), SORTOLLI & MAJA ( 1994). IPI
(1996sZA.\IHOLIM & Ventura(l996>: MALAVOLTACl998~ ZAMJ!OU:MC1991)
De,~rdo com ZAMBOU}.,1 (1998) a pbnta pode oZo ser prejudica.da ptlo patõgeno (viI\ls.
b~tttia, funJOi) J)(ll' trh modos d1feren1es:
(1) re.sislénda • <:apacidadc Je limitar a pcnc1raç:lo. o desenw~lvi1nen1u (>1,; reprodu.ç..ão do
s;emc <:ausal.
(2) tolerância • coovivCncia. err. tcnnos. com o pa1óae,no. mamendo crtscin>eruo e produ.ç30
;idtquaOO.S:
tJ) escape • falta de coinc1õ!nc1a eoue os es(á.$ios em que a eulrura é ma1> ,)IJscttfvel e o
pru:ógtno é mais ouvo.
O N pode fa,·orcccr oo preJudk..as o p:HÓ$tno d.?pendendo d.a dO$ii?, íor1na. époc.a de 3pllcaçio.
outras oond1ções permanec-tndo ronstantt;1. A Tabela 4-9 resume a n:~ isllo apresentada por BAR.RETO
& CASTELLA.NE {1994). Al8,umas eJCplicaçõe~ foram ofe..ecu:lis pua os e.feitos no1.:idos como~ "~
\1 SCg,\lir:
(J) MALAVOLTA r 19'.18) •
dt'.nt"iincia • meno,.,; protefn:.n (em geral. en1im.i1teas e pr'Ottl(lt11$);
• menoc ab~io e 1ransporte de ,;olJlOS devido à má formação e íuocioramcmo
das membran.1t:
redução na produção de alC3lóidcs róxicos 30 pa1ógcno,
falta de pr«u.rsores e prcJuizo n.>s reações d( $.íntese de su~rina. füoakxinas
e cianoilicosklcos p<<:judiciais ac> agenre causal;
parede celular (ligninl. subcrina)msis fre.ca~
,tne8Ctnt1il precoce..
A Tabela 4-9 mo:ura um t:feuo diferenciado das duas fontes de N, amoniacal e nflri..--a. embora
com aLa1.1ma u'ICOl'lsis1tncfa Como se s.ibe. pH .1.b~u~o de 7, ou StJa, coad1çoes de acidez. f:wortoe o
dcscn\·~vimcmo de fungos, de um modo geral Por ourm lado, neu1ralidOOc e ;:ondiçOcs :ilcahnss (pH
maior que 7) ía"orecem a nda d:is baclénai, é possi'vd por lSsoquc as diferenças obscr.,.adas reOtlam
a iol'futnda da fon1c de N no pH do solo, como já íoi viMO 1t0 item 4.2.2
Emwa chscussãodas relaçõcsentrt oN e doenças MARSCHNER ( 1995, p. -137)escreve:
"Vsua.Lmen1e um suprimi:1110 ~lanceadó" <k vuincmes (N' culre i:les) que pr.wle um crescimc-uto
6c1mo da planta é também con~iderado óe1mo parn a res1s1ência". ~d,1
a
d
d
A literatura a rc-spcito é menos abundante que a rdadooada com doenças.
Jt,f.A.RSCHNER \ 1995t p 454) indica os seguincei ,ipo,s de resisc~ncia da plant.1 às p..agis· (a)
Tabela 4· 8. Principais elei4os do "ilr*niO na qu1abdade dos p!041u1os ~gricolas.(Cont•nttaçlo)
SOJA .,,u-loN • rio, nos caules • m<""Cf' protcha nos BASTOS (1994)
grãos. 'H S: ma,s t,, protcina no Qtão e menos na1>
orort1e:,. N+K: etei,10 $etnelhente. Sf<tllO $ CARRÃO (199<)
i\diçact .:Se ' ' - mais oro1ern.a nos gr)os.
físico (cor. propriedades de sup,eríkie, pcl()S); (b) mecânico (e~ .. fibras. sfli-c--á); (é) (11.:imico oo
bioquímko (cnn1cúdo de estimulantes ou ttptlen1es. toxinas,. A nutrição ,uine,al pode afe1a.r os uts
fa1ores com intensidades van~\•eis.
Como já foi "isco no cm de doenças (4.2.6..3.1 > mdto 1' aumerua o ttOf de amiookidos livres
o que PQCk 1.ambém 51:f causado pela dt.fietêoeia de oulros elemeutos como K. oS, o Zn, qt:.c dificultam
a sín1t.$e prOléka. J»se(OS sugadores se beneficiam pois dcst3 co:tdiç-ão. Fato semelhaott OCOfre
qu.\flOO 3 relação N/C da planta ê mu110 larga. Ascélulascpidfonicasoomem nas su.as paredes de~ilos
~ sflica que fuoc1onam como ba.rreu-a metlruca p3i:l o eMilue e mandíbulas dr in:;fto,.<. sugadoces e
minadores. No :atroz foi vi$tO, por exemplo~ que as mandíbulas das larvas da broca do colmo sllo
d.:mificadas quando o IC'Of de sílica d:i planta~ alto, Mui10 N. como se viu no ittm anterior. dilui o teor
de sJlk:10 na planta. cfünu1.1,1i"(lo 3 re-li\tência mecinica ao in$CIO.
Algun~ exemplos das ~lações rnue n1trog&uo e pngas S:.o d,'lóaS n:1 Tabela 4•11 fcila a partir
das mlormações reunidas por BORTOLLI & MAIA ( 1994).
,.,
4,l,7, ADUl!AÇÃO 1'1TR0Ct~ADA
AeQ1laç5o geral da .:tdubaçlk>, vil ida para qu3~uer cuhura. é conh,ecida e thhorlamcnte simples:
onde M :li màtro ou microoutrieme: c-x.isênci.a = neocs.sidadt da planta. como foi vi.Mo no
Capítulo 2: fome-.::Unenio =a<-Ortlribuiç50 do solo. direta.mente proporcional b~u~s fenihdadesqllu'l'li:&,
física e biológica. f = fo.tOC" nlalOf que J destin:ido a compe:ns3/ perdai. do fertilizsnte. perdas C"-'iU que
podem ser devidas ri. \'Ol:ni!Jiação. (N, S. X), lix.iviaçãf) (N. K. S. 8 , Se. prin.-:1palmtn1e)~ 1mob1buçao
(N) e füaç--ãu (P. K em solos com ariila 2.1. micronulliemes. p.utlcuJ~nlt os ca1iõnicos) e eros'°
{qualquer um)
A priuca da ~(lub~ão nJo é ull'.a simples operação con11bjJ, espcci0lmeo1e no e.aso do N cuja
dinámu:..1. no solo t a mais complu;:;da de todos O$ e1emenios. Por esse moU\/0 existem \'ários
métoóos ou llpro.xJmaçOc, para se calcular M {aclobo) em k@ i{11l3, que cm linh:.s gerats Sio :'IS
segl:imes.
Como foi visto ein 4.2. 1 a matéria orgânica do M>lo ~ a principal fonce: de: N parti as.
plantas. Sendo au,m, dentro de ltmiles. de\'C ha,•cr uma reliçlo direta ernrt ttor de matéria
org~nica e fornec imento de r..mogên10 para a cultuca desde que 11s condições bvoreçam a
mine,a.lizaçlo.
No Brasil somente nos Est3dos do Rio G1andc do Sul e $ama Catarina a.~ rt-o0rntndações de
adubação niuogensdo.. dOSt:S de N. ião baseada\ no tcoc te m-atén:t orafnica do M>lo (SIQUEIRA.
1987, CFS RSISC. 1999).
1>..LVAll.EZe1 ai. ( 1991 ) encontraram wna corrclaç.ló ~ignificativae nea:ni\'ª entre a resposta d~
cana-de-açócar à aduba\11.0 nitrogenà<!a e o teor dr mt1téria orgânica no solo, de aCôídO com a (;(lú~oiO
e regressão: y s 99.6 • 26 x + 1,62 ,.2, onde y e aumemo de prod1.1ç~o cm 1/h:i õevldo à ad1ç~ de N e
x= porccntagcci (le m.aténaorg1ruca no solo Nllc.> havc-ria resposta qu.lodo x fosse 1gu.,J a 5,6 %. o que
plfCCe um ,•alor muilo aho
No Sis1ema de Adubação Modular do co.fe.eiro a óost ui.ic1a~ do N é <:alcul:.ldo levando em conta
o ,cor de mâtél'ia orgãni<:1: do solo e a colhei1.1 espcnlldíl (,•er MALAVOI..TA. 1993}.
Vários mttodos que procuram avaliar• necessidade dt actubl.'lção nitrogeoada med1ao1e análise
de frações do elememo oo solo ou a mineralria.çào da matêna orsãnica siO di,scutidos poc STANFORO
( 1982). Muitos dl"lcs sllO ,.,r.dd~ pela dificuldade de colocá-los na rotina doS laboratôr~os de an-álisc
pa.a oaaricultOf Otitras. ~nllcUt'l1◊, podem ser posui. em prálicaromo f0t demonsuado pot OLIVEIRA
{1987): foi encontrada alta com lação en1te a produ1,,·uJ;k"le do tngo no campo, so!Q dt: cerrt100. e o
lrôrdc N minem! e orgfin.ioo do solo nas profw)dida<ks de 0.2j e 0-50cm extraídos com Kcl 2M. 100
'C. iampão pll 11,2 e H,O;t:tõOt.
>48
=====-------------====~ Manu.alóeNutriçàoMineral de Plantas
-
CUtT\IRA ◄ OOE,CÇA 00 PATôGENO
Aipo
Algodoeiro ,_
;l,ISl'ltil!Cl)'$i)On!l'I
Alltt/Q'ia.
""'"""
011'11'laçjo~ti0:
Re5111t·on1.r1imlil«mlw ~t Nt Kni!Ol!a
Dl,tnl.l(..OPG'\0_
'1lmtfl:, UJ11 t.i1.,dt-:1h1 co111 1(1,
lltiffT\ll0!1dll.m lde-i
;us.-n.m
8ananeira
Bai..11nha .......
S;rerom,cu ,i::j(),u
'""
Olr:111.1,;jo roi1 N~
l)mf'IJ1 (o)'!'! r.~. Aon'li?!O coa PfOi
R!'ll~:ill~ ,.,.
StttPkln)tP!S Au-.c.i t~fllf,,dtrtf"l.1<:tnNO.
,.,....
8etenaba ~~re Ve16a:D'!ha
Can1•dt·ac.C,car ,,,.,.
Otot'#fO Fa :i d! HeKpredspólm
N t P ~ t/Jl!rkiô 11!6 1.i?es
CEl>ola ~1'111111 Njrrimi
P)("iln eo.,'.,;~
Pepino f.CX,~)l'\JII lli,.r.men~,>.0,:,m--.i
,...
Pimen.ta «1-.tH3idmJ'llf
Pinl.lS """
l>ot'~ t,\ri:-ihna
...
Manual de Nutrição Mineral de P.an:as ========-----------===~
Trn1s-~ dt um método destin3Clo 3 ,lVatiar o estado nutric1ooal o qual ser.i estudado mais tarde?
(Ca.pí1u10 8) 8.iseia-sc no fato que qW1.J:do o $Optimer10 de um eltrnento no solo é alto. o seu teor na
folha tafflt-ém o é,<' me.smo.ioonteceadocom a produção. E. aoconrrârio. txii:a.o fornecimento slgn.itk~
Tabela '4 ·10, Contmuação da 4·9.
Jdem
~~
tdem
!\rrôt ~ Wlilr
Vllrios estados bra~ile1ros. Jo Ce;,.r:.! ao Rio Grande Jo Sul. p.:,ssue.m pubt1~"19t,c.\ em q1.1i: M
.Jo&es d()s clemtnl05, macro e micro :i. usar p.:isa 01:><er uma dad~ ptodu,ção, Mo sprcscmwJ:ac(, cm
função de$ rcsuh.:idos d.»; ;'ll'láli~t- de solo. Ex~lo fo;ta par:i RS e SC. M 0~1,ras ra"Omeodaç~" da!>
dose~ de N são d:iJ.as com hal-t tm result:t<los rx.pcrimtmai'-. Oller diar: for.tm feito:- ensaios 1.1~
campo cm diferentes coocb~ôe) de so~o. clima e pat:1 ~ vánas cul!ur:ü nos qua1s se cstLKlou a o:...postn
o doses de N. Foi ~'Sl\'tl as!oim fixar a rn:ti.s adequada p:;ua a cultura enl caó:i rcg1d0
O .sahtrc do Chile (Na },,.'0,), o •·.a.htn:- pot~sioo (Na N0 1+ KKO>). são adubos natuni.S oblid0$
por rcl"t~'ào de uma nustura de m,nera1s. ;. maior parte f.1o.s fcnihza.ntes nitrogen;,dos, por~m. são
sint6tt<:~ e obtidos a partir de um composto c-havt~ a amõma. NH, ,a rnt:$m.i da FRN A amônia é
fabricada a partir do N, l.lo ar e do H de d1v«sa..s fontes. da H O à nafL.l. p.'IS.S3ndo pelo gás rutural de
peuô}eo que é a mais b31a1a de toóa.s elas. Para 15.SO sllO ~ccss.ánas temperaturas t prcs.i-ÕC.S ck\'ild.'IS
êC-'tali.zadortS que fazem às v~t.eSdo complexo da Nasc que 1r1,balha em sil~f'leio. isto~. nas co00içõc$
i'i:.rum1s óe 1emper.1turo e pressão. vi!tO que, como ~ sabe, a enzima ~í!Jx:i a energia óc au,•aç-M-
ncce:ssári~ para q!Jêbrõ\r a 1nérda do Nc Par.a m11.10rl!S infonnnções 'l('f MALAVOLTA e1981 p 31·56)
A Figura 4-ll. tir:ióo de MALAVOLTA (1981, p. l-6) é um esquema dos principa11, proee$$05 de
obtcnç-ló <10$ adubos rutrog.mados.
N pnncrp.i~ car.tCta'ÍShta:$ dos 3dubos niaog:el\adoi usaJo5 00 Brasil Cn<:<K:11/atl'MC: n3 ·ràbela 4- IL.
O Sras,t no 3no de 2002 apresentou o seguinte oonsum:> de nutrieotes :
N • 1816 mil t; P,Oi • 2867 mil t , K O . 3059 mil 1. A d.ten co!J'jda foi de 56.262 mil h21 o que
dá um consumo uoi1ário de: 32 kg ~a. 49 dt Pp1 e ~7 de l<:O. As ,mpôrtações,c.m 'hdo total foram:
N-64:P,0, -46: K,0·88 ()sdnóoss~daAN0At2003>.
A adubação oittôgtnada kva em co,,ta: o fomtcimento pe-lo solo; :i exigência da culturn q11c é
propotcion31 à colheita potencl~I esperJda: ,o periodo Oll. periOdOt-. de mai1, r.c::cess1dadc: o processo de
comac() entrt ele~mo e a rai2. as carl\Ctenslicas do adubo nit.rogcn:)(Jo e $UlS trausform:ições uo
solo
Como já foi \'isto 00Cipí1ulo 2 as neee:.ss~adcs mic.1:Us dascultur,$ ,emporán.:i.s !-ão pequenas..
aumentam e depois d1m1nuem. As c:x,gênci:is éas perenes cm p1oduç-Jlo silo maiores na pnm;ivtttl e:
no \•erão quaodo vtg&.lm. flort:icem e os íro1os cresoem, en.1bora no out000 e no uwemo possa
h:wcr absOfçlo dt•n111rien1e._, No Cnpi(ulo 3, record3•se, foi v1s10 q_ue, o pro«sso de c-0n1ac10
Fig111a 4• 12. Amônia como ( ha•,e p•a a prod11Çi0 ~ adl.lbos
,,__
••_ _,! <Cl. .-=· í =-=---l
doum1amc para o N é o fh.1:<o de massa. A 'Tabela 4-l2 moslrt que, devido à sua solubilidade. os
adubos nitrogcnado,s minerais apreset'ltam fndicesa.lino. isto é. ,em a ccndênda de aumrn1ar a pressllo
osmótica da sol~o do so1o o que pode cousar "qoeima" da r.Jtl ou semente quaodo se põe altas
doses na proximktadc das mesmas. Noc.11so par1iculat da amõtua. anidra ou d1Joid.l. sua aplicação na
superfície do solo levaria a perdas pior \'Olaub:i:aç;io o q.,e mm:.1 n«es~c,o aplicá-la SC'pru.ldtlme•
ote da scmcmoou cio tokte d~ ço.na•dt·aç\KU, ç tomª inviá\·el o seu uso cm plan~õcs ti-rnbe1ecidu
p0is o cntcrrio ca.usac1a o cone de l'.tíz~ e o cootacto destlll com aquela. o que é preju·
dicial
A uréia. por SUi'I vei, quando \'lphc.ada na supc'l'fic1e do solo CQTil umidade s1.1ficicme_ ou sobte
fol.hss cakla.s. dO càlee1ro por eAemplo. ou palhaóa no plantio duelo ou da cana conacb crua poJe levar
a pc-rt1ai te N que se volatiliza como NH, sob aç.Ao da urcase. Se, de um lado. a. .sOl1Jbilidadc aha dos
adubo$ ni~oadOS .millerais pode causar dano à semenlt: ou à raiz c pcxk penru1i, a sua bll.t\'iaçL). a
me$ma 1.waere1{st,c.a 1oma PoS,Sfvei a sm introduç.&o na ái,ua de migt,;lLO de clllturus ti:mpodrfas ou
perenes n:i pr,l'lica da (eni:Tigação. !\em ;) do:s,e tocai ncct~.t l fracionada ein v.1ri3s aplicaçõe,
apro,·eitando o ~•o da água & irrigação. Nas culruru reml)(lririas ou pereoes 1a.mbMl :.e pàrccla <i N
parn evitas 06 riSCQIS de perda to dano as st.lllen{es ou raízes e gara,\(ir maior ef1cte.ncia No caso da:,
prirneir:lS aplica-se pai,e no plantio e pane em cot>enurü(S) oo(s) período(&) de maior necessid:ade, N'as
cultutas perenes em formação 01.1 pn,duçOO são fcitocs ~ parcc1.tunen1oi em :.:obcttura.. Se ,a for.1e for
a urtta recomenda-se cn~tm~l.a com unplemento ou rtiecbn-la com s.o)o. Em culturas inipdls as p.:-rdas
6e N por vol.:ulh~;)o ~o praucamente nulas $t', depois c.13 :.plicação da wiit for feita a img..ção.
Corno já U' viu noC.ipín,io 3. a apbcaç.fü> foliar de u-t'Cia oo nitrato dt potáM10 éou1ra a11ernau1;a
para :1 3dubaçà,O 11i11oicnada.
Os dois exemplos .seguu11cs mosua.m como as culturas agracleccm a adubaçto nicroi;enada.
( 1) MORAf.S et 11. ( 1976) conchu.il'3m um ensaio com o cafet~ comparando ronte.s de N.
com os resoltOOOs que apattcem na Tabela 4 12 Esses dados foram esn:.dados poc MALAVOLTA
4
152
==---------------=--- \lanoal de ~triçjo Mineral d~Plantas
SULFATO NllROCÃLCKl
"kg/h.t URtlA
DEAM~JO
x• Ye
EQUAÇÃO kg N/ha kg cafl!/ha
FONTE OE N
y•2909( 1-10' -......,., 498 2864
1 Urfla
A Tabela 4 JS dá os resultados ob1100$ po, SÁ , 1996) em !rê$ e:\pcrimemos com milho ern
4
La1ossolo Vennelho ~ilóW sob plantio direto. 1'ota-sc o cíeiLO de 30 kg lplicados oa :.emeadura ~
quais d«a.m um melhor arr:mgue i,li::ial pm a cultura. h)i notado que u plamas da.s pa.ccelas sem N
flO pJ:itl(iO 3JX'éSCnta.ram um amarclromento tempocário devido~ imob;ktaf'<l() do clemc:010 já que a
palh3da ck aveia preta :imerionnente cul1h•ac!a tem rc-laç-Ao C/N alta. Adose de 60 kg no plantio fet cair
:i produção nos trh cuos devido ptov.ivelrr..ente aio efeito salino. A dose de óO kg em cobenur:i foí a
1nt1is pro'lei1o,sa enquanto a de 120 kg Nlh.:. 11)()$tl'QU~se excessiva A p-odoção da te~'k':;nunba. O~ N
na sem:adtua e Oemt.-ohenurs foi 00.~tante aha. princ1pabncmc qll.lndos,e comra,a h médias nac,onai~.
Isto Pode ~e explicado. em parte, pelo fomecimen10 de N da O.\'Ciil preta após II íbc inkial de
1mob1hzaçlo, a mineraliZ.açJo ooinc-lcbndo com o fl~imenw do r:tilh().
hMla 4· IS. RencllmtNOS dt 9t5os de milho MI iofo plantio dlrtt~ Sl.lllmtOóo I óifettl'llf:S do:.h
N NO SULCO
óe nob'tlgbliO no sulco dt sernudura auooadoi ou não li ~olicaçao tm cobet1ura.
o 60 120
-- Mà>IA
DE SEMEADURA
k.g/ha
O dedo (avôrth-el do N aplicado no planr,o do milho, 30-40 kg/ha, nQlado cambtm no sis1cma
ton\'t-t)C10ni'IJ é explicado por outra manc:m1 alem da me~Ofl.Bcb. mnis gemi (YA.\.iADA & ABDALLA,
2000)- o elemento estimula a pro1Jfer3Çlodc pelos absorv~ntcs. Cobertura preooce. ~"Ir ou1ro lado, no
cstácho V4 tqu<llro folhas 1..-omplr1amcntc a!>Cnas) co1 nctdc: com o começo do processo ck difcreoc1.1ç,-ão
flor,1.I no qua.l se define o pot.endal da cult1.1ra.
o p K
N'4 00 APLICADO
Kg/tia' ano
1 Arenoso
1
Argiloso
Orgânico
-
<ló6
%2
32
33
30
125
78
94
GAS
...
_,.,,. .... 196!;,,
AUMENTO
FIECPflE
"'0~C~flif01.\IKI
CCVT11:181J!C:Ã0 ESPfRADA
PAlA AOUE(FMfNT:i
GlOllAl. 1980·20S.O
de adubo l'lilrogenado.. ou o N é mal U:\ado, ou as du~ cois.as \1ENGl:.L. 1199:!J aprcscn1ou d3d~
sobre o consumo de 3du00S oa Holanda .a ~uai. abás, é o maior .::on~umidoc por unida.d.<. de áre... os
qua,s estúo na Tabela 4-17: os P.1f~ Baixos., como se \lê, aplicam doses c,:ce_s.si\a,~. e~cialmen1e de
N, em relação às suas nectssid~dC$. No caso de confiname.Mode gado pode ba,er. localmentc. hx1viação
CXCC$$iva de N•NO, que atingt O teoçol ftdtico e a água potável.
Nas coodiçõcs bras1lc1.ras as do~c média.$ de!" aplic.-idas. algumas poucas dezenas dt kglha. nâo
dtvo? ha,er m(>(ivo cJt preocupação. O mau exemplo. r.e."e e em OU1r0$ casos., stmpre dado pelo
pnmeU"O mundo. De acoroo oom RFJCHAROT et aJ (1982) as perdas de N por lhi"iaç&t cm vofrias
culninis brasileiras. van,ll'l1 cnue 6 e 32 kglha. F. o que é ma.is: somen1e entre 0.4 e 4 kg SC' orip.inando
do adubo aplic3do_
A Tabefa 4- L8 contem dado,; wbrc a c\·oluçiO do N gasoso para a atmosfera de.,ido 3
dc<ini1rificaçlio (\'Cr a 2 1) ~,e gera N2 e N,O. es1e dependendo da<; cond;çoes. A emis~o dt N~O tem
que ver com um as..<;umo que está na pauu de teuniões 1..0temwonais sobre destruição da c:im:M.fa de
ozOnio. efeito eswfa ~ ouuas que tais. reuniões que se limitam a m;Us papel u11pn:sso e nad11. de ação.
O que fai. lembrai TS.Eli◊I : "entre o pensamento (palavra) e a ação cai a sombra ..."Como se l~ em
157
Manua)d('Nutrle$0Miner.ildePl~nr11 =====-=============== --,
BOCKMAN et ~1. (1990. p. 5S.60), o o.:ômo. O,. é fonnado na parte wpenor d, ,umosferi Jlr,,•és d.'l
açlo da luz $Olar intensa. Traços OC N,O. de dorotluQfcarbono$ (CFC) e compostos rdacionados
reagem on camada de ozônio, consumindO•o cm parte e abrindo bur~ Com isso a efic:t«léta dá
camàda coroo escudo prote101 Ja 1em conlf3 rod1açso ultravjolew di.ounui. /\ coocemraçao desses
dois gases, e mais CO~e CH,. que conSJitucm o ;rupo dos "i,.tSCS do di:ito c~rufa" cs:Li crescclldo
devido ao aumento nàs atividades humanas nas ca.sas, oo camp0 e na 1ndúsuia.. O aume.nlO fo i
s.ignií~ti,·o clepo,is cb Re~oluç5o IOOus.triaJ. coo10 se ~~ na Tabela 4•18. O aumento 03 coocenrra~o
dt 3ases. com o consumo de ozõruo con~úcn1e. pode aumentar a temperatura da 1cm ou o padrão
dns cirtula~ões de ar a1mosfén00 ou amb~ .1.s co1i.a,. Obse.J'\'e•se a .:onuibuição dos CFCs a qu~t. na IUI
prática seria a mais fácil de reduzir c,u elim1rw. O tempo de ~sidtnc1a do '.'ip na a1mosfc:ra é
comparati\'amcn1e curto. \'ariando de 10 e 100 anos: o pnmeiro nlimero ind1tarita b.'ll"<O risoo pa.--a a
camada de ozônio mas o limite <su~rior nào o faz (DELWICHE. 1983, p 22J).
Pars reduúr as emjs~ dt: N}O, diminuir a des!Utrific~ão que a causa. vá.riu medidas podem
ser lembradas.:
ti) drenagem de váru,$ nto cuhivaclas (OE:l...WlCHE.. 198JJ:
4.1.$..I. Nllro11,inlo
Al,VAREZ. R,:A P \vtJ)'KE,. H'.V. ARRUDA: 8. VAN RAU: A.C.OOMES & F. ZlKK. 1991. Adubação da
ç.;:uu~•a,ç1.Ícar XJV, Adubação N P Kem L3<05$0IORoxo. Bmgan1ia (CampnasJ~2): 359-374. llQ
ANDA,2003 An\l&no €s1:a1it1~ SetOfde Fenlliz.ames • 2()0:2 ANDA. São Paulo. 158 p.
ARF. O. 199.! lmport5nda.<b 2.<tubaÇio n:i qualidade do feijão eC3Upi . • Em: lmponânciada Adubaçiona nu
Qualidade~ Produt0$Agricof::i.>t. p 233•248, M.E,de Sãe S. Buueai. coords. lCONE 6ditora. São
Paulo. 437 p.
BARBOSA Fll..HO. M & J,R. fO\lSECA l9!>4. lmp0rlâne1:a d:i ndubaç!lo na qualidade do arroz. E,w·
lm.po:tindadaAdubaçãoo:i.Qual1dade6oSPnxlutOSAgrioobs. p. 2J1.'2J2. M.E. de SácS. Buuctti.
coords. !CONE Editora. São Pnuto, 437 p
BARRETO. M.& P.O. CASTELLANE 1994, RelaçôeSentrt t1 nutrlç!ion\i~rale a incidfociade docnç,u.
~ ; lmponânc1a da Adubação na Quohdad.e (1()$ Produtos Agrfcolas.. p •5-52. M..E. de Sá e S.
Bunetti.coords.lOONEEdi1ora. S3oPat:lo 4)Tp
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na Qualidade dos ProdutosAgricofos p. 143°1$2. ME. dt: sie.s. Suueul. ooords. lCOKEEditon..
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Ent)'clopedia of Plaol Physiology, Ne-w se~s vol. 1$A, p )Si-375 Al.auclth & R.L.Bic!eski. ods,
153
---======~--==--------- Manual de Nutri,çãoMmeraldePbm:is
4.3. FÓSFORO
As quantidade$ totais de P ix,s solos l,rss-úiros.. na protund1cbde Jt 0-20 c,n,, variam entte
0.OOS e 0.2% o que C()ITC~nde a l 10 • 4400 kg.lha.
A Tabela 4~ 19. tirudu de M.ALAVOi.TA ( 1ggo), mostra <,implllicadamerite como a.s diteren1e,
fonna'i compõem o torn1. Ess.3s fonna~ cstOOt-m equilíbno repr(~C'ntado na Figur.i ,J- l ,3, 1ii;eiramentC',
nw:..>difica,da de JOHNSON ( 1979. p. 200) Nos solos ~ iOOs cm que se faz II cal.agC'm. clev:i.ndo o pH
e introduzindo mai!i e., 110 meio, ocorte rnm.bém a formaç-ãode P-Ca e, talvet, 6e P apati1a. A Th~la
4-20, adaptada de JOHNSON ( 1979, p 199l dá u ma Jdéia da d1sponibilK1a,dc rei.ativa d:is diferemes
fOt"mas de oc-0rrênci.a do P oo so!o. ta1110 o n:mvo como o conespondC'nte ou resullame de adubos
fosfato.dos.
1 #1•/lfVMl❖IMtii
OftG.ÃNtCA
AQ~ .....Cfl!H;(IS,
fcslO' p{C!ICS
_!I!_. ~
fAINUIAL
i_•_;m_
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<
P-ad~do íaNj;I,&. ÓOIIÓOS hd~latl?!, CllrMll1!01)
P -o~o(r..l 03 • 90
Oisponi,rel p0de ser óefinido como apro\'citá\•el (acilmmte peta plaina dentro do etc.lo de \'Ida
ou do ano ayícc-1:i. Considera-se. comumt-ntc dis-p00ívd. i $0M3 das frações .so!Uvcl e fr.:acamet11t
adSO<Yi.da, rnmbém chamada "lábir.
Os fosfatos precipi1~os recentes, de ml!dia dtsponibilida4e. 1lin a su:i formação devida à
H PO AJ(feHOH).PO,
AJ'l(fe"1) + - -- -2H.O - 2H'+
:;OIU\•el nJo sohi..-el
-•
fl,
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extrai
-
Tabe14 4•20. Disponibilidade rel«na das klrmas de P no wlo.
1• 1) ....
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......
1.~. orgãa,:.a tlim f><a:,
P,,:,tll)~:,dl)Sf'!l,tl~!~
Fu°.Kef,OU,$0$
" .,
qua.000 abandonados a si mesmos (Fiiura 1-S). Por OOltO lado, a neutr:ilizaçào da 3ddez. com a
ronscquentc elevação do pH na calagem. por exemplo. ajuda a drslocar o (q:u1líbtio para a c:,qucrda
tomando. de novo, o fó§foro d1spo11h<el. A F1.gu~ 4-14, eirada~ NOVAIS & SMY'lli e1999, p. l 71),
mostf3 a esu\1-tura dos compost06 oraâmcos de f6$foro • as mesmas, de modo geral, que ocortcm
nas plantas, nos animais e n-0 hómem.
ALBUQUERQGE ( 1986) fez wna 1e11taliva p.va reprtsemar o cquilíbcio entre as formas de P
nos solos ôo Brasil e, ao mesmo tempo, quruuific:J-los -como se ,,e na Fi;:ura 4--15. Notar o p«1uenô
tamanho do reservatório da solução de onde a plantá· bebe' o r <e dcm1is elementos> qoe n«ies:,ita.
ApliC3•Se, no caso. os conceitos de intensidade (1) e quantidade <Q) e capacidsde (C) representados
na Agura 1-1 S. O poo-co P solução (1). d1ántt da n~cessidtlde da planta. toma n~Sário um C alto
pat3 m3n1e1 cheio o reservatório Sem isso :)ljub;tr é pceciso.
No Capítulo 1. 11tm 1. 1.2 .• foram aprescn1adas as reações -com que participa o fósforo no
solo. tanto oom constituintes ntintrai.s. como com os otgànicos. Do poo10 de vista do aprov~itamemo
16'
'Aanual de l"l'utriçlo Minera· d, Plant.U
pelas plantas.. o pH par<cr ser a variá.,.el oocn rn.a.1(11 ioflu~1,cia na d:i~ponib1lidadc. Os produtos da
fi.1.açãl> di:p:ndem da rtaç~o do solo como moura a Fiiura 4-16.
O P do solo. como foi visto em 1.2.1.. labela 1•3, lei» wa origem oo mineral s,ccssórlo
chamado gcneriC<'lm<nte apama, O inte.mpensmo leva-o à soluç.Ao do solo. de onde as plantas o
ex.traem e depois set'·emou oào como alimento para microorgan:ismos t .tmmab<:uJOS rest~de\ohem.
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no ao $0l0 pardalmente. A erosão quebra o c,ct,o ro1.1bat1do P (e ouuos elementos) do mtcrr.J. solo ..
planta. Aaunosfera não pa.nie1pa do cicJocomo íaz. 1110 caso do N. l1que o Pse en«ullnl, oon:r.11lmcn1c
no seu estado ma.s oxidado (P04 1). vaJCoda +5. O LOn f~fawlo é muito C$1ável, quim1.::.imentc. oão
passando por tr.snsform!l,ôe-S como acome-ce com o NO>- que t!lm~m tem valf:nci.a +S E~rn
estab1bdOOedo íon fo,sfat.ado.. pouco al)oodantc no wlo. cxphc-.a em pane po,que, em bGixa conc~tmÇâcl
na biosfen'I. seja c.apsi de <;ustentar a \'ida oo:s remeis vegetaJ e :.inimal.
A Figura 4-17 mostra o ciclo cio fósforo êe acordo com OELWICHE ( 19&3)
1
1
1
1
\
\
No Cap(!Ulo 2 fo, visto que o P enlJ·a em contacto com a raiz ?(Ir djfüslO quase cxch.u.ivamcnte,
é :.,bsorvklo num processo fll(>ITO acima que obetkce :i cinética Michacli$-Mcrueo e que. depeodeodo
da fa,x.a de concemra,ção ex.lema. segut o padrlio duplo. O mesmo se aplica. dt modo geral para a
absorção fohar.
Em ('Ofldições usuais de pH do solo ou c!O subStra10.. 31)aixo de 7.0 ou pouco a('1ma o H.PO. 2 ê
o fon predonuna1uc. Ent.:-ecan10, o pH :i.umemaodo, aillda den110 ela fa,xa biológtca, há pouco i-t,ro. J
devido à segunda dissoci3Çl\o do H,PO. e. mesmo assim há ::ib$()rç-ão (BlELESKI & f'ERGUSO~.
1983).
O P i~G.nico, Pi, 3t,s0t"',•ido e acumulado pelas dlulas corticais da raiz (ver Figuril 3-39) '-
.
,
lransfendo rOOia\meme :i.t6 b xilcrna M longo do c.imí)la$ma e e\entua1.mtn1e ;,lcançs 3 pane :iérca.
====~--=--------======~ M:uu:11lde l',urnç.1o~lmeral de Plantas
(-'.
Combustõts
-
11mm
Rocnas lgneaiS
lll!'llfl9iltt • t(lll'l)~lt fllllf!I!)<;
Ci"t'Jl)J • ~ ~ t s 4t r,,1 ..$Nftl\tll
o·>c1&~~«<:t ~-.i•~rr4, nv'' ,r..;i
folha ou regi.rio de cre$C"imen10. onde cnuctaato, nlo fica pa,,a.do: o P, junlamcnte com o N. é o
elemento mai~ red.i:s.triboido. Assim. o P1 íornecido às fo;has ou quando a me:.ma envelhece. e
redisuibuido na proporç;lo de 3té 60% do 1001 presente. via íloema. para ou1r:l$ panes c!a plan1a.
p3tt1cularme-n1c regiões de cre.sc.imcnto e fni•os em desenvolvime.n10 (ver Figura 3·".S)
A fác.11 rcdislribu1çãodo Pi.em vári3.5, cons.eqOt:ncias· ( I)cm oond~de c;;.rêncin os sintomas
\'io aparc,cer em primei/o luiar cm órgãos m.n1s velhos dos qu:us os. elementos migram p:ira os mais
no.,os: ('2) psnc d::. exigência para o cresci.mento e produção são sallsfcitas pela mobllin\io das
reservas de fósforo (\<Cf Fi$uro 3.,a, e T3bcl;a 3-40).
Todo o r da pl:uua, t do solo, en;í pr,c~n1e como fosfato. hvr< ou estcnfic1do alf:l\'~,s, de um
grupo )lidroxda à umà çadeii e11tb611ica (C-O·P) caso dOl> esttn:$ simples. ou ligado a um 01.tro
radical fosfato por u111a li&ação de puor0$faló. prmnle oos nudcotídeos di e tnfosfai.aOOS e cm
l)Ofifosfotos (,;er FiilJr.J 4♦ 1 4).
t uma c.arac.1eris.iica da lig3Çlo de cucr fosfato< arnd.a mais da de pi.rofosfato q11e ela ped,Sui
uma alta:eoergi3 li.,.re oeJsliva de hldrólise sob o controle de vários sis1cma.senz.1md.1icos. o 1omp1mcnto
exe:rgônko dcs,;a hgaçlo pOde esw 3COplado,, a processos cndcrgônicos que neces,-,;itam de mllOdução
de energia+ dz. o.bSOl'ÇâO iOnicajá vista a reações de sfn <ese. como a da cadeia pohpeptidica de iodas
i.lS proteínas. Dai o diu.r-se que o pnnc1p0l papel Co P na planta te nos demais seres vivos) é o de
armazenar e transfenr energia. ARNON (1953) mOStrOU ele modo m"J.ito dxlálico, como e,a (é'?) ~u
há.bito, os diversos m~anismos pelas c.uo.is a energia é armazenada nas Ligações fosfóricss • ghcôhse.
fosforibção oxidauva, fosfori la~o fotossinttuca. • e como é mili1ada. Embora tenha quase: meio
século. o lraiOOLho l)Crmaneoe tuual. ~ o que ;:icon<ece «im os chiss.icos. Mtutos dos novos $1() 3pcnas
redescoberta dl póh•õra ou. re-in\ enção da rod.a.
1
-
BIEUiSkl & 1-EROL'SON t 1~83) clau1r.c••n o, compostu, d-e r '1a <dul.1 ,..C'S;Ccal cm
cinco arup06
flJ lodittoUM'lrglako.~Solu"<"ltm ,,&IU OIIIÔtlmP(! 1111trthtc<..np..• , , >ili,..,_
N•u41n,,w: , ••1.1i •l'•-..::t"cmJ'lf(.lpo,çlo ~"'cm~• tot.11. delm..'J01n,il('1
dr lO"dd ,, 1 i1 do t' tnb:1 PD t« dü <kf,ci,r1,1c cm fósforo o mil!> de 40 µmol s' e
70'l do 1cul cm rta.nt-;h pn.'n.1RW'Jo dd (oKt~I' do elemento
f?) F'..sttres fi(,nplN. E\traidll1 p..,r sol\'entc\ ,111,,.._ rNn ck ~ l<iram ,.ttnrificà1<K
., Junto. teprc'<r.t."lm • m.i.quintn.1 moetabol.,,,_.._ da ()tM) •. • 10Cf Jr P na (cac;Jo do• utC:~$ e-\li()
~ ffl) Q :ompo,1..,_ flicow-e-6-11• lnw , ► m ·•"" ~, 11<)%, 6% e 4%); ATV e ADP
(JOC. e '.\%}'. UiP 1triflll\lato de unJ.1n.1) UDP ( OLÍ.cto d~ 1.1nd,u~ e lOPG td,íosf,ll(l dt 1,1.nd.na e
ghwse1, ~'.t 5~ e 94 H10>\, ,,doJ fo,;.f~hccJll,:O. !,~) '\u i,e.ni,rntet e mhttC\llus. tnm~1a1uo.
predomina o fosÍlllo de inoMlfll C\tmo r v,ural c,ttt, CIIIN ~ • n..,___ em lug• dt
roetabóhea rtórnlbli1 na F,g,·ra ... 4t r- •a141011q:iln..~ ~ 11,1Ub~ .. h.1 ttio\c~. rico•
to\t'i,. htr'O!otl(l'i,Jllh)S, pnlio,~rosfatCK, 1\)11 Ç'd 01~\'llft f,))foghcon.i1u. Altm dos ft\k;icJlhieio:I de
tdenm;J e dit 1Jndu\l.. du..u 1,;o:nz:mM (f-4 ~ cm rc.a._,'t, de tn11•fcrll\ci& ..lc elt1ron~ ou
hi.dr0,~110. DUcltõ1fikõ de di!(\'tforlJlch1,a ·UPN c:uen,ima l l e nu<:teoth1eo de m(ns.1op1t1d1na tiPS,
co,.,,rwn1a LJ), pos.,uem. colno mJ11::1. t, nao l' ~ \f.lUitlos. O fo,f.io de nt\.,0,11,1ua
ff'\1 , , ,mo de ti ~ -r.iàr JJ 1 1tiut,,1. r'lh rein01 animal e 'r'(.$.(1:ll, E p.,,ne.
fN9(1 ptni:tfuco dJ( fl,M)pn.:,1cin.1,. cntim.l, que de1tCmpc:M2m p..~,., 1::nr«n, tcs as, '"'t*' tr
ó>.tdo-n:d1J\:.4o
i,J Áddo M<o<lrlbooudtlw IONA). Tanto o DNA Cl)((lô Q R1'A (~~"I nbon«lttNI
ficainnolC\1di, dcpoi~4'~ !O ü ~ j t nom...~· o D'.'-1A é uma ~ro
mnltcut1 COQl pno mo&ecvlu nl•lo: J(f ~ .... l'"f ~ ,il _,1•tt11 1 ijO:MfllCI da
<ll•la
cS) Ácido rlbonm;kito fR..~/\l. Tel"l, t,ttu(ura ..,,... .., 4: 0-'4\. na;,o •
tP mol 2l ~Jl 1 .\ Ã 11:J-). O P k'lmu 1una pon:.t uu-c a .. • • tQll!t\....iec,...4c:. \• ~ •
Oil~ ruu~-~ ,,di\ ~o RNA lran~(cridor. t RNA. u fO'Jola10 '"'ffidll~ ,._,..~.. •b . :tm...""l:IQá
encrg,:i corno ,.,a ■ 1i o r ~ dlr ..,_..,~ n ~,
ou ,w kl: 111 c:11nsh1ilaça., da
mforma..,. p?lOre ~ &a ,sstt'ilA k.'-'A ...,_..,.,, ., .. at:ilor lk P,1',,'.1-111 l"er 4 2.2.).
Qu.inJo 1e fomc,;.-e .i pmMa foi foro tr , :e4ttqa• - . ll(,1r,po rad.rnltwo. 1.-la\ fo\ m11lJCllllkJ•
q~ m.&&:1 ci:do. e, rid.rn:n1u mOICrtr.llllilPrPCIICWW l\lflt o UTP(vcr ,.l)kuNl 0 'IN'...-=m:
srrctn cues do15 nui.:le011~ 1 rr,ne,p.a, pona de eaaldt I• •..mill,;lol d-.i e!tlfkruu em compo~tos
q:~a». Orfan.1partc wtKWff'llifV ,1t ,.:1,-~.aCMt,tJ. . .10com UTP Qu1n:'l\e~dedlfO'lato
de M11tlco:1.tt.k'o se r1.cltree1ni tb tran..rertn~,• d.i pnmein,,...,. ,a ce,t.11t.h. ~ .4. kJUtt
======================~ Manual de Nutrição Mioeralde Plantas
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MALAVOLTA ( 1998) fez ult'w lista com ~IJum.i!> dlls po!>!>iveis relações em~e P e patog~no
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----=~----======~------ Manual de Nuui,çiloM:neral de Pla:uas
col'lforrne se vf na 1'3bcl3 4•22 Adefü:ifoci11 de fósforo fu com qt.LC a planta ofercç:1 menot b3itetra
fisica à cmr:300 do a,gcnte c:111~al (m1;:.1)0S hgnin.:a e subcdoa, por cll.emplo). menor rcsi!>CCncia devido
à dmunuiçio da produção de detensi\·os endógenos (alcxina~. &licM.-fóecx, alcato,~les) ~ \'ariitlj~ oo
ambte,11,e inter ou 1mraceh.1W ina.i.s fa.vorávcl n.a form3 do acúmi.lo de s.ubsinuos que :c.!lo alil'!~110
P'-1NI o fungo.. bactérias e OUl!'C'.l'I.
Na Tabela 4-23 e)l~ resumtda a iofonnaçào rcurida poc- ZAMBOLIM e1998) ~ •te d.~ doenças
que sào afe1aõ:is pe~ sup1irtiemo de fó~foro.
'ômn,1çbna
'-""'
.....
'c11u,cclhe - Uor,
'ttt·~--..
Jllt11
,,.m
_ ~~ M ll"ta,J_
Funp ... illiU!lll lOllln
:l•·uqo -~
°'ie:~i"t'•f"l!' ...!!l!!..
iff~m,91,t,$ }~;Ó,H ~t~~!
f O•)"(Wl>III I ,O ,afA'ttf,,,11)
....
kl,.-, ®" e!..:- io!Ms
AI;~
."
~ ...~,ki
4,J.6.2. Pragas
"'
,
No ~so do fósforo a equaç3o ge,al de ad1.<bação j! vista (item) tem o fa1or que define as r.
~rda.s muno maior que 1, possh-clmentc o mais aJ10 que o de qualquer outro nutriente E ~to '>C
e~pl1ca i,-ela Já n:fenda ''(iMçào" :tu fósforo titem -U. I .) que se deve cm maior JnlU 30$ óxid0$ e
hidn)xidos ele alun:unjo e fetro abi.lndat11es uos ...oi.oi, :K-1Joi. e em. meoOf proporçio ao cákto. o
termo ~retrogradaçâo· é. em geral. rcs.ervado par-.1 a in,;olubiliuçlo do fósforo sotõvcl dos a41.1bos
(\tr 4.3 7.2.) q1.1e p;1.~a :i fattf parte da fàSc lãbd e JepOi'> da $0h:çào do i.olo oodc SC' mistura com o
P nahvo: n fütaçito 1cm cntlo lua-ar. nlo ha\•eD()o diMi:tç5io entre a~ oriS,ens do elemento.
t-"ixação. en:rctanto. não f perdi pennar.e,itc dado o oqmlibrio que existe en1re :is formas de
fósfoto J)O solo já ir,djcado na Fis:ma 4 -15 Como se vê. tOdâs b reai;uts de uansferência são
rcvcrsh·ei.s. A presença da planl:1 dcslQC's o equilll>rio para a direita de modo que se 1em
P orgbl<:0 ou P mineral nxado - f' Jábil - P solução - P planta
A seqüência se sphca 1ant0 ao;> n:uh-o quando ao P do adubo.
As doses~ fósforo~ 'J.Sa.f na adubação. 1stc, é.
P 1adu)O) = ( Ptexig~nC'ie • P <fomecur.entoi: " r
.são base-&los n.s extrnção feit3 no labOl'atórfo no qual se estima conjumamenre, embota em
ptopo,çiô va.nável. o P (lábil) e o P (solução).
Os mé10do1 maiç 11sad05 s.!lo ()isc:1,aidos. entrt outros.. por RAIJ (1978), SiO os que e!,(,ão na
Tabela 4•2.S. Além ffltcs de"e•se citar a cliegno-.c foliar. e,ur:uor uni~·er~al, em que a pr..ipria planta
ftmciona parJ retu-ar 00 solo os elementoS em form3 disponível e levá-los para anáhse.
___!;tt_l!!~. .° '!!2JW.!)_,!'lj,:_ll,~Q1011
Rttol~ _Qt!it,tw.~_.,_i.iaa i:,p,-Maj11
li~~ ~
,11ata Sa:-.os,.\,ei~oiP~nuriã
tfi!Sltf<il
11,9:)(lf 1rr,riiõ f'Ol'r«l!it'WOtDrtf.l i i
PWlll!W!•
fcmtl: -,e•'lOdeilrt~l
~-
Há 001n,~ mélodo..~ que, emrc1.ant0, pelo Lempci nccl".\$árin e pcto c:-11~ro. n~ cstOO na rotina
dO'S laboou6nos: s.io os mécodolt Nse.ados na diluição do is6(opo de P. t:p. da MJ!uçâo exlra1or.i pt:lo
,:p, nãO ~dioat1vo, d:tsoluç30 e da fase htbil Tr:it:a-se d:i <Je1etm.ina~o<tos valores .. L.. ou·A" em que
se usam plantas e o \'a.lor • E" em que apenas se troca o isótopo radio.ali"º ptlo ckmentod1sponivd no
solo
As soluções e:oracoras. além de rc1irar forn1as diferentes óc P no solo, podem extrair
quanlldades va:1á11t1s da mesma Íôm'là, umas maJs. OUlras menos. Poc esse moti,·o. a lnlerprt(~O
172
d0$ resul1:iOOs, is10 ê, :t ~ classfficaçào em b3 ,xo. médio e alto cnt coisa parecida, pode vanar
J
-======--- - -==-=====--- Manu.tldtNl1triçioMintraldtPl<1ntas
seguindo o proceSM) de ex1raçio u~ado: o que r.iâo sig,i.ifica. obngatoriamcme. que uma seja melhor
que a óuua. embora i$$0 possa aconteotr. TO<IJS as soluçõci e process0-> de tlitração pre,•isam
simul3.1' 1)0 cul'l(),de-ensaio o que o rai1. faz no solo. A solução ou proctW serve na pratie11 da a<h,ba",'io
..•• (osfatada como se vê n:i. F,gur.l 4•18 Colhei!a Rclali\S (CRl querdiur colheita Oblida sem adição d.e
adubo f05fatado dl\'id1da pela oolheita obtida com a aduOO(ão fosfatad:i wzes 100: quzmto menos P
di.sponh·el o solo p<)SSu1. meno.colhc:1ta relativa t qu.an10 maior o toor de P. maior a CR. Nas Tabel11s
4-26. 27 e 28 s.3.o dadas ia imerpretações dos ni\·cis de P cbspoofrel.s n(ls solos dt vã.rios e..'itndos
o br.1sHeiros Como se pode \'cr. l1(1S c.ast)IS de MO IRJBEIRO ti ai.. 199$) ~ de RS e SC (SIQCEIRA.
1989). os ceores óe P variam em função do teQf de argib (levido ao fato <1uc o resi..llado obtido com
Mehlich I dependt do faror capaculaclc que o s<wo tem de rornecer fó6forc:, para a. ?lan10. ,-\o que
parece, a extmçàoO pela resina não i influenciada pelo teor de .:.rgila. A figura 4-1 9 compara dois
-
Ps.oô.,i!,f' '.\tll,
I> - (a:• P•• > P·F@
&-11'l N•• Fll,WIOmH(IOJ,IIH
,_
""'""' -
.....,..,,
H1 so,O,W)N _.. /C (l.(Sfl
i\(;(k) &eb::o C,2N, 11H .Nú ,o.lSN.
"'"'
·~,
Nil•FC.OlSN W.0 ,0,2SN
U>TA~OCl~
~ IO.') )0,) li,, fH 8,$ ' i,iue<,Pljb• P -t:1,
P-M,P·cr;.
Rtsi~ ftts-rastr~~<!e OM p,.;1r,,e:,P ...•,
..... .. Mtl'll(tl
·~· (Qfl\.fsl.4'
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excr.uor qut descmrunc ds \'ári06 nivtis de fcr1il id.ade (lo solo quanto a.o P • e o c:n.1.nnado ~ aplica
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a qu:i.lquer O\lltO elcmen10. ~cro ou mu.:r0n1.11,-ien1e, 1em-se q0t condu.Zlr. oo campo. o número
l\l!Cessârio de en~1os de aduba,;ao. u~ndo ~-árill.$ d05ots de P,O1 . tm cooôiçõet- diversa5 de solo e
clima. cultu,à (espécies e M vc,es \·:tnedades). durante um m1mero ~o;icicme de anos. A Figur.:i J..23
mostro resul1ados obtidos com :i ca.r1,a.plan1.i Ê c:vidcmc que 90% da CR fcvi o't>c1da com a i i-egu1mes
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TABELA4·27. C~ssei !k! ,nte,1>1ctaç~o da d1~ponib1M~ p..t(,. o t<>Storo ele acoróO com
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adub:.ção é recomendada tm fun;io do (OOC de P cou d-e outro elemenio, se for o casol no solo
É. c-n1reiamo. n«es.sãrio dllr mais um ;,as..-.o. o qual geralmente oao , dado: comprovar o
grau de aceno das 1abc:l11S. voJ1anOO :io campo. Tem-~ que in~:;llat oov~ ensaios tm que, illi!m da
dose tabulada. sii> {omc;?cida.s doses menores r mai..:,res Compro\·ados os grau, de acertQ, t possh cl 1
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n:uurAI '"mole • às vezes dtnomin3do "re.1tivo" ou · f~forit:i·. Os fosfatos qu~ cêm as duas primeiras
do origens reccbc-m o nome de- ap,ati1a. As ap.uit.as têm a fórmula ma,s comum de Ca 10 (POt)• F~
cl (lluorapa1i1a). O f. pode ser 1)31<:ialmente ,)tJ~tihlído por CI •• OH .. e C01 1• O Ca.:, por sua \il?'Z,
poóe ~r sobstiruído.. em p31te, por \tn•!. Fe•!; Sr•!. Sa·~. Mg•' e cerras ra:as. V.ários ànioos ox.imctálicos
pooem su~otuir o P0j4 • mas ~m propo~ões muito pequenas. As fosforitas n,os-ra.rn o maior des,•io
de romposi,;:lo di fluorapa1i1a deviao à e.x1en~ d3~ c;utis,1tuiç<,es iLEHR, 1980).
Para s1mpl1ficar, pode-se design.ar o fos fato natural. LDdepcodcntemcnte da on,gem. como Ca, P
rtprestrH:indo o p(oct.SSO de ob4:enção dos íosfato.s sohívei,;; como se vé M Fi.guf'3 4-20. res,,unida de
MALAVOLTA(l9ôl. p. 99-106/.
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A làbel:i. J.-29. ceprodt.1ZJda di: MALAVOLTA & ALCARDE (1iJ86). euntém a: cocnpos1çáo
qvím.ica e os d3dOS de solub11Jó.ld< dos princ1p:!is adubo\ íos1au1doi, O.,. f06fato~ rotu:rus tabuhkkh
sSo 1odos eks b,Milclros A1ualmien1c na \istn de S(J~\els llt""' e -.:1esccn:a, o fosm:as• qwc: wm
acrutnr u,mp0s,ç.10 P 0~ • li>• Ca. IS%. )1g • .,., , !li a , O •tk
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e. solúvel en· CiNH4
lrl•· ,to> de .mt,r.o neuu-o) Na relação d0$ in~ohh·els. por su~ ,,cz, cuostain hoje v•tiQi. fosfatQS
narurÍllS featt\'1)$"' do Nor1e d:i África {Marrocos. Tun.fiia. N~êliu). d.11 JOfdà,,1:.. de lsr.JC\. dos F.LA.
Êles têm 30% t0W e em ,orno de 9% de P,0, tot6vel em :k1do c1mco;,. 211-. n:laç-.ào Ulill
0tJU"35 caracter)íitiC3S dos aduboi fosfau.OOS são d:idas na Tabclti 4.)0.
4,J.7.J. l . Solo
Ta.nlu 1'10 ca)O (lu cultUI".!,. ti:.mpvrâmn c.:umo no d.as pe~oei.. sempre que;,. inecaru.z.ai;lo for
p:,sshcl i:- o oh·el de P d11>ponfvcl for muito t>:tix., ou baixo. t houver recurS<h 1ambe1» d11,p0nh•e1~,
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pode~ fei,o um ,nvestin>emo atravts d.), adubação corre1i••a. Nesca s.50 usadas dó~ elevadas de
P O iksilnodas a aumentar os comp:i.nirntntos dtSlt nutriente t criar uma alia rtlaçtio Q/1 O OOubo
fosfatado. gtr:lmentt parte fosfato n.itural reativo, pa,te superíosfoto simples (oo fosinai) ou
tem1ofosfaro m3gnc$1;:mo é npli.:OOo a ta~ e incorpOrad◊ com :uaç-ão e grad~cm t31 como se IU na
calagcm.
Se .i topografia ou os l'C<'ursos não permitirem que se faça ess., ea(lerr;ttJ de poupança toma•
se ne,cess.ári:J 3dubaçâo com doses ma.i~ pesadas nas covos ou nos sulcos de planuo como indica
LOBATO (1982) A TabC'la 4-3l dá a odub~âo comtiva rt('0mendaóa pela EMSRAPA
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4.J. 7.J .J.J. Cu/Ju ras tt mpurárins
A adubaç!k> íosfat.ad.a. Juntamente oom pan~ do N e do K (ou todo elt no cnso dos solos d~
;c~turn 1n,édia ou nrg1losa) t fo1ta na C(Wa ou oo i;uleo de plan~o. Aplicações de P_o, cm cobettu,a,
·solteira" ou JUfilO com a parte maior de N e iJc K,0. como regra. não slo feitas. com a possfre1
e):ccção de :út,umas h0e1a)i.ças de frutos. como o tom:itciro.
No euo da C!lJl.3-de-!f;;'üeaa Morclli c:l ili. (1991) dc::monsuanun qu" i a$socia,ão cn1re P a
lanço antes do pbnl\O e n() :,ulco. na roema dt tennofosfato. foi mais c:coo61nica, dando a1..mcntos de
produ;M de 27 ,3 e 35 1per hccu1rt. respcctivam~nte 1..i c.ana-plant3 e na soquci.ra. Nos últUJ>OS a1ms
têm ap.vecido ..i.tdos su,crindo que o P:O, o.plicado cm pré-pl:uHio ou planuo não I: ~uf1c1cme pua
nuuir a c.anaLplanrn e: mais J.5 soquemu. :\ssim t que, em solos !)Obrei tm f6$foro, RAlJ e1.al.
(I9Q6) recomtndam aplica, 30 kg Pp,lha cm solos oodc: P {l'i:sina) seja mc:l\0$ que 15 1:tg/dmJ.
Pr,me,,. l~ntO
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S~• tc,e,1att~ ·iu,r.u oe l ·9 • • • :adt
Tabe.4-3 4•Jl. Pho Wco, percentagem e q'Jant>dad,e de, f61.fa.c Kumulado tm folt'IH 6t
ufttlr\ls cuilllv~cs ttM ,.aos contendo s~ dt <trrido, efl'I f"tlaç~ ,1
d•fctt:fllU fontes ffise n11tr1ff'lt~ a.pliadu n.s d~n cqui-.al-tntu a 100 kg
de P ,O. tOCII pOc' hectan, r.o selo e por ria kll.ar.
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J.J,7.J.2. Ftiliar
Embóra. como se \·ê na Tabela 4 -34. P aplic.fldo na folha é abs0t\'ido pelo cafeeiro nns
condições do campo. não é este o modo uwal de apllcá--lo O mt:$mo sediaa no caso das culturas em
;,era~.
Enuctan10, pod:-se aplicar o adubO fosís1a-do na folha cm a)g1.mas $1t1.:a,c;OCl> corno por
uemplo: (1) P3íª com.gtr r..ptdameo1e uma dcficiinc:1a. desde que o ciclo de v1d.a d:a cultura perm.iui
íaze•lô, i$tO, ê se houver tempo h.ábit (2) em mudai oo v1ve1ro ames do ttansplantc da cuhura
perene. como é o caso do cafeeiro e de outros (\·er ·rabe.Ja 4,JJ>; (3) em pl&m~ perene no,a. como
o cafceu'(),SOf~ndo com a soca. a o.phcaçJo de um.a $Oluç3o contendo fosfato nloooamomoo a V~
+ sulfato de zinco a 0.6% + uré.ia a 1% 1cm lJUÔ.100 na re.:uperação e no desenvolv1monto (&.&. Asr.
H. Casale. COn'l'Jffi parueular, 1963) p(Xkn-do--s.t oc~eom rr.elaço ou açúcar o. l %.
./.J,7.J,4, Respostas
O livro e;Jitado por OLIVEIRA et al fl982) moscra. além das r«omendnçôe'>, JtSUhaóo!.
ob1ictos com a 3dub,.lçào fosf&tada nos d1l!ersos estados e 1eaiõcs b1a.silt1filS.
Como se \'C na Tal)Cls 4-29 hi toda um:. gama de adll~ fos.fat000$ em que a difetettÇII
pnneip<3! está na solubit:da.de em ágaa Bntretan lo, sóli.1Mhdid~ ~m ~gua não é sinonimo de
disponib1hd:ide. E que de\')(lo à; transfonuaçõt, peliLS quais o P passa no $Olo. a pluca 1"ião absorve o
fósforo preseme no a<M'<1 apheaóo. mas na forma rewltrutte de 1~ transformaQÕCi. Quol-li>U que
sei a o ~dubo aphcOOO a raiz somente irâ atxsorvê•lo depou que ele gcrOJ' K.,PO. • para a soluçSo do solo,
A velocidade com que isso ocom: depende do adubo. do so!o. <.!3 cutcÜra, do clima e do modo de
aplu•.iç.lo. Gen~ral1iaçOcs !>âo temerárias. Cons.1.a qut o Presidentt norte ~mericaoo Harry Truman.
co:n o seu boftl senso de dooo·dc•ioja, c-~do dos ..cor.se.lhos" r«:cbld0$, tcn a dito. num desabafo
"~ os 1.-conomislas norte americanos fossem C'O\oe;ados um ao lado do ootro cada um tpontana
numt dlreç-ão diferettte". GL. Termnn, parafraseando se~ PresideiltC' escreveu; "Se os l'eSUltados
dos ensaio!! de ton1petit!io de adubos: fosfatado-. fossem coloc.adoi um to lado do outro oda
um apon1aria numa dlre(io direreote".
A Figura 4-~21, tiraWI de MALAVOLTA l 1980) ,e.sume dados de dezeo1s de ensaios ae
competição de adubos fo,.sfaiados oom.luudos no Br&il. Ba ajuda a eutcnde-r porque nu Tabel3 4-29
adubO'S soh'.iveis cm água (s.upclfosfo1os e fosfatos de amõnio) foram colocados na mesm.. i.· la5s\f1caç.10
j!Cra.l de ''solú\'.e:is~ juntamente com adubos insoló\'Cis ~ul :fgua. mai q11e o soo c1:t cim1to de amôtuo
(bic:ildco) ou em áck1C> chrico (ttnoof05fa10). iless,es casos, tt.>l"I ou em ;.111, proporçào. Em outras
pal~v,as: adubOs fosfatadC>S que t@m alta proporção,,do seu PP) tot;J, 75% m.llS ou mcn~. .soluvcl
em água, CiNH4 ou HC1 2%. ,raticame1~te se cqu1v.alem no campO,
As figu:tiS 4-22 e 4-23 mostram aspec1os p:-átie-O'> do uso dOs adubos fosfatados: alem do
efetto n0tã"el do fósíClfO o.plic~o na oo,•a sobre a proJ.uçào de cJlié (Fiiura 4-22), fica chuo que a
JM)
- - - - - - - - - - - - - - - - - - ~ - - Manual de NuuiçàoMir.~;ilde Plan:~s
sua aplicação pOs.-planrKI, tm cot,cm11'3 é menor. cficieme. E que as raízes da muCW transplantnda
e,;rão em sua m:uor propo"°ão at.llda na cova A cala,gcm, ne1.nraJlzando o excesso de alumínio e.
evi<ando a. form<'lç:iO dos íos.fo1os correspon<Jen1u. bem corr:-o os de ÍfflO. diminui a fixaçio e aumentn
a disponibilidadc,com o que sobe a produçAode milho. Acalagem é. ixmanto. um modode«ooomizar
~ubo fosfati.do (Figura 4•27)
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Manual de Nu1ri(loMi.ne,raJde, Plantas - - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - - ~
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-1.J.1.4. O JiJefQrO no mtW (solo t 4sua) hWdUl
1:-A...n.i
H.i do,s aspectos que são ger3hncn1e cons1der.ados: os mecais p,e~dôS t6xic06 conudos cm
adubos fosf:nados e qoc podem ser absorvido<! pela planta e dcSUI p.issar ao anirnsl. 11ic lus1\'C ao 110,, 1-~
hoimm. com eventual p~Juizo à sal.ide: a eutroficaçào de lagos e lagoas c.aus.iJa pekl P uansportado ,....,,
e que vai p.ovoc.i.r :i pr0life1'3ç:60'-'e alau e w:ros o,g.anismos. que. ao se deeo,npor, roub,un o.:dg!nio
dn mass.a de ái\J:t que "morre-.
Trata-se de u,r.::i deoominaç5o muj10 abr3ng:t11t~.: c.ue tm'Olve meuis e t\io 1netai$, A única
c:uact.erí~1ica comum é a deosidadc ma10! que cinco
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A Tabek: 4-33. linda de ALLOW,\Y f 1990), mostra os teOC'es de me1~11:, pes:idos cm ,clube>$
íosfa1::ióo.s. 1ullogenadc». (ll.)$Calcários e cm adubos: orall nicoi. Emrc os adubo!> minerai.!>. o.,<, íosíawdos
cm geral upresentrun tcoccs maiore!,. E:ittdanto. o lodo ~ a foou: nw.b. •ritil...
A Tabela 4-35, tir3.d3de MALAVOLTA ( 1994·b)( 1994-c). moora os ;core~ de mcr.a.is pes..1dos
eoco1uradoi; nos !IChd:,os con.len:iafüados no BraSJI. inclusi\-c aqueles qur ~ão m:çronutriente, 1Co.
Cu. Fe. ~n. Mo. Ni e la). ~a Tabela 4-36. devida à n:,esm:i foote. ap3teCem daOOs do oonwmo de
adubos íosfalados oo 81'3511. Us.::indo os teO<t.s fMdk>s <l:i Tabcl.1 4-37, foi esum.lda a qunnüdade de
melais pe$8dos adicior.ados nos solos brasileiros. Tabela 4-38.
A origem dos ,ne1ais pes.t1dos que ::iparecem oos adcb% íosfarado$ está na rochl íosíática
usada oa sua produçào, podem!o também esw no ácido wlíúrico e;mpregado quando este é rcsidu~
(ISMA. sem J.t11a. p. 86).
Os me1ais pes:iôos. m.icronotnentt-i ou tóxi-cos são fixados oo solo (\'er 1.9) ma,s ou menos
:irmcmc:nre de modo que a prop:,rção no solo ad1<-:oa.ado que ênlta r1à cooei3 pla,ua,a.,imal pode Set
18!
~=====----------------- Manual d«' Nu:nção '>,11~ral dt' Plantas
muito pC"quen.o e desprezível. A Tabela 4·39. tirada de MAI.AVOLTA (19941 mostra a uriaçao nos
1eorc~ rotais de Cd. Ni e Zn no ~lo«'m emt.ios de longa di.ra;-.ão. Como .se ve. someme noéampO de
Sanbom houvt" aumento s1gmf,cat1\'0 nos teores de Cd. Ni. Zn em tcl:J:ç.lio à tes-iemunha. Enueumo.
nllo houve efeito deiía\'Ol"ohicl nem"ª ptoduç!lo e nem na concenrra;3odos mtlais ptsadus na me~ma.
oomo se vê 3 Tabelo 4-40.
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Cá <1·3410 O,l·llt ,J,OS • 8.S
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J\a fílh<ta 4 -16 fo1 \•isto o destino d<> P ~plicado como adubo • uma propor<Ç30 rcla1iv:u~nte
pequen:a, O• 10% do total é lixivi.ado e levado pda cniturrt1J a,
SegunêoTAYLOR & KILMERC 1980)acorduç!íodo P{dos.oloedo adubo) para os ambic:itcs
lacustnnOIS pocle ~ dar !1e di\'ersa~ maneiras ,ou caminh06: pcccolaçio para o knçol frettico, o que,
maior qunnck) há adubo or::idmro prese-nte: cnxunadaoo movunen10 &~1perfieial, a inaiQ-t contribuição,
entrctan10. de\·e ~r a da erosão que lt\1' Siedi1nen1os comendo o e lemento, embora somcuc parte
dele e$ltJa em (orms d1~ponh<el f)3!3 as algas e ourros organism05
Emret:mto. KOLLENBRANOER (L982) lernbrt Q\•e em árcss muito p<woadss. como na
Holanda. a printip~I fon1e de P p;ira rio&. ia,sos e 13goos s6o as 4gua.s rcs1d1..ais produZJdàs pelo
l')OP\llar;ão: excrementos da pu;,ulaçâo - 49%: água re~dual d:1. indus1ria .l l Gl:-~ a1ricu'.rnrs t8%: origem
runual - 12%. Con\•tm lembnu que os P.J(:,es Ba,xos C<lf\Stuncm do~ altas de adubo (Tabela 4-l1J,
PMece pa,cífi:o aceil:ir que a.s causas primárias da eutroticw,;ão ~llío 110 nuu uso do íósforo
• cx«-s.su, má aphcação • e no po;.u;o 1.1110 ele pr.iti<.:A$ COtUotr\•acionis.1as destioadss a controla, a
('rosào • do pl;mtio ~:n nível aci planrio d:rc10.
-... De awrdo com NOVAJS & SMY'fl-1 11999, p 301) a COIKtnuaç!o crítica inicial das. ág:u~
p111a o ~tabelt"cirnento dos eíeit0$ da eurrofi~~ cm laiios pode ~r tão bruxa quanto 0,02 • 0.005 n\g
de P por lilro.
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csu1btlec1do na Holand.1 e <leícndido ps,a OUtro\ países. o cooC(ito de Grau ck Sarur~o em Fói.roro
(OSP) como cri1ério para est3bele«; a do!it a ~sar (l<HIARI & PAR.ENT. 2000). 0 úSP é caJcul-"10
como P/Fe +AI. usando as oon«ntrações molares de P. Í'é e AI e:iunúda.,;; pot o,wla:.o, no caso dos
países Baixos. O ,,ator ambie1nal crítico é lS%-. Noi. EUA o GSP ê dado peli n:lução PIAI .-imbós os
elementos e:'<m1ídos pc:tr Mehlich 3 (\'cr Tabel3 4-.24) Os 1cores 5lio expressos em ppm e o v.ilor
185
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(n1icoé 15-% A Thl.i.4-4l d:i os ni\'ti~crftioos dOP oosolo •aer(oolas• e' ecolÓi)~ usa,,b nlll> EUA.
Nern todo o R portm. que ct~ga aos si~1cma.s la~uw.inos couuibu1 p.i:ra sus cutroí1caçtio. O
mecanismo da (lcsnt1nf1caç1lo se encarrega de devoher à atm0$fera pane <lo 1-1" dos 111:mos. Na l;)J?la
do rundo, (lcsdt' que hó'tja oxig.enaçllo. há precipitação Je complexos de fem:,.fosfato. Se hou\'cr
dc!>De;o de esgô<O há consumo de 0 1e o complexo 5t: di'i'iOl\'e hbe.rando P em $0h:.ç-ao
Como no easo dO'> me1rus pe,:ldos. n3o s!o 0$ adl1bo1, fosfütad~ como tal. mas o mau uso
dos mesmos. e óutros falorcs l~1o agricolas, os ~sponsih·eis peta eutrofica~;\O
186
M.a:-.ual do!' Nutn()o Mineral de Plantas
hbeY '1·42. Nnei1 ctititOl. de P em solo, de H-1.ados IIOf1e·arnerit1110, (SHARPLEY t!I 11., 1999).
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(1 As Tabelas 4--42 e 4-43 mos1ram. respectivamente dis1rib11iÇ50 das resen·as mundiais e d:u
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No• -:olhcita oblida no primeiro ano (para ~ada uma dai; dostS, N 1 = idem no aoo t T •
meia \ida = nóme-ro de anos nocessãri0$ para que 3 prod'u.~o N t SCJa ½ de No. Os dados for-am
pos.tos na Figura 4-26.
O efei10 residual. entretamo. apenti pn:,longi 3 \ 1d3 11t1I na.s reservas d<" fósforo$. Mas as
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mesmas tendem a ac-ab.'\t. E agora Jost? O asiunto foi obje(o ele preocupa{'-ão. cnlrc ou1roi;, de
ALBUQUERQUECJ986)oqual s.uscriu várias rncdidivs iwa aumenta a vida úril das resecvas bf'~~u
As mt$'1r.-as se apllca,n. no todo ou cm pane. aa& dcpó:sjcos 4e todo o mundo (Tabela 4-44).
Entrccamo, o homem de\'e oompa1ibd1w a · arilltltticarle coeIh<>&"' doCrt$Cim.ento d..1. populac,·ão
Cl)m sui:i cap~u:bdc de produzir comi da.
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Manual de Nutrição Mineral de Plantas
Tabela 4-44. Medidas a considerar para aumentar a vida útil das rcservils brnsileiras de fósforo.
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190
ManuaJ de Nt.:tri~ M!m:r~1 dt Pl;;:1ua.~
4•+ POTÁSSIO
V:inos Imos «r:uarn do K 110 solo. na pia.ma.. na adllba.ção e seus efc11os na i,c-Oduçào e nos
píOdu1maiJ1COlas. devcndo,se rr.cnc1ooar, entre OUti'OS, os seguintes· KILMER d ai (1968), YAMADA
<t ai .. (1982). MUNSON (1985) e PERRENOUD (1990).
A séne publicada pelo ln:siinno lrucmaciM:aJ da Porassa. .tntese.m 8ema< depois em 8:u.ileia,
$orça. oontfm uma fonuna de mformaçOes sobre o pot~ssio.
No Capitulo I fo1am a1TO:ados os mine,~is do $010 que coorém potássio. A T"bela 4-4$
reprodu.uda de MALAVOtTA ( 1985J apresenra m.t.i0res detalhes. As priocipais. unid1ulcs fom\ldoras
de $0k>s do 8~11 • Latoi;wlos, Lalmtas bidtom6rfkti, ardu quaru.Qsas, ocupam a 1na.iória nbsolula
do lemt\")110 nocional de terra firme (ver Tabela 4 416}. Si5o sokls ah:unen1e deg:racbdos.. com baixas
T?'tcf'\ils de minetalS pasc;hte..s t.lc inrempenza.ç5o. n~~:uucme fcldsp:itos potis.sicos < micas <LOPES.
1982)
O po1á11s10 comido na es-tnnuta cnsta.lina dos minc.rsis primários ou secundários é 11mo. da$
torm.;'IS do elcmcnio no solo. As ou11u.s fonn.3.$ são 11swlroence dctinicbs ~sim: (1) K· na so!uçlo do
,olo. cm e,quilibrio e difícil de distinguir da $tgu1n1c. cxcero u~nJo-se técrncas especiais como II de
~cro-uluafihraç5oem que se aplu:a !i $U~pcnsão do solo \'Olta~ns dife.ccntc$, 1e1nperarurns<Jlferentcs
durante periodos 1:1.rnbém di.,ersos (NEMETH )982), (2) " trocável, 1raçâo que oc-11pa ~f1ios
prderenc1a.1s ou não no com;,Jcxo colo1d.êll: (3} K fixado que fica nas posições ,niernas das lâminas de
argil3 (\'er Fig. '--3J} e em c-3\'ldades he.,c.agonais d'.e cenos minerais como as il!1.-is.. A essai fotmas
dc\'e ser a<:resccniado <> potássio oontido oa nméne orgânica.
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O K da soluçio do solo (fatOc tmens1dade. 1) e o trocli\l~l (fa.tor quon11d3dt. Q). são d11e1amcnti:
d1Spo11J-,ei1 p:ua a plant.1. O K nr.o trocável p.uc:ialmenlt disponhcl. se dh•ldc em duas fraçt'cS. { 1)
d1füilmtnte troc1,,ei, cxu1UOO por "-.'ltlos minerais (!ilufdoi a frio, (2) 1·1.-.:0, e'(tmdo poe actdos
minerais concenm1do$. a frio. O termo u,uit é frtqi)erne-ncn1e usado para defmir uma fraça.o máJOI.
não necesi3.riamen1e iodo o K ex1n:ifdo por HNO, em cbuli,;J.o. Es.sas fcxm:1t do K esu,o em cqu1líboo
t:.inas com as OUl!'fl.'> o que 3fr1a o maneJO do tlemt'itto do solo e 00 adubo (BOYER. 1975).
,\ liberação do K dos s1hc31os reç,rescntaclo!. pelos (e.Jdspa1os obedect a uma seqüencia que
depe1,(le em igualdade de e<,odiç&:$, da n.)luteza dos mesmc-,i, C011',() no c:xem~o ds F1gura 4-28 a
Qua1 monra os trfa upos ;Jc hidrólise definidos pi)( PF.DRO (1974): (1) 101a! que 1e,,a à prec1pnaç:l.o
ôe Al(OH),. sotub1hz:aç!o da ,ílica. '2) pill(1al q11,e produz filoss1ltc.1tostdo opo d.\ coohmta), alt.m de
)mca e K sol'1veis~ (3) iOOn produ.t.indo sílic-s t K sohlveis e argil;1s 2:1 do upo da mor.tmonlomta,
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f 19u,a 4•27 Po~1çâo dQ1ó pol'ltOi de 1roca (adso,çâo} nas a19ilas.
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As d1vtC$.'I~ fr3ÇôeS do pocáss;o tSl'.1'10 em estado de: equilíbrio dinãmi-co como se vê na F"1gu1~
4-33, odap1<1da de ~1ALAVOLTA 09SS) e de MIF.I ,'11CZUI( (19S2~
Como 1á se ,•1u. M ar8ila, e a ma1tria orginkt ()O\SUC-m cargas ncgat;v3$ e inlÇaS:. 1SMl d3• 1
i.c a adson;àó do K (e oultoS cátions) pOt força cl~noscáuca. oonstilumdo•se a forma troca••el. Nos
minc..-aa d!'l argila h5 ,rlios dt 11~a º°'quais ,, K pode ser reudo mo.is ou menos fo,ne~;He. snios
esses <1ue a F111ura 4-27. llC:,dJ de MlEL."llCZUK ( 1982) mosttti í 1) pos1çlo "p'' • baixa selc11"1d3de
para o potássio. contllm às a.rgtlas 1:1 e 2:1~ (2) pos1~~0 "'e' • externa.nas bOl'das da parocula.
rctenç:&ocom mais (orça óoque na "p·:{3) posição "1'. imema. re1er,ç-!Q prcíetenc1al. Kndoentrcumt◊
p0ssfvel o desLoc:aineotõ ç-u 1roca por outro cáti()l'I, como o Ca•t se es1,e csm·er em concc.ntraÇ30
..
,
mu110 maior; a calob11i1a não teOl caria r.~ posição.
"Fiicação" é definida como a convel'$ào dQ K cbl solução do solo oo ttocâ,;el cm fonnu n3o
uocá.,.c:l 1vcr Figuro 4-29). O fenômeno não ocoroc na eoolinirn. foie-ndo somente 11as .i.rg.ila~ eofl\
maiOirdMstd3de de carga do opo 2: l (mo111imo,doru1a. vt.m\JeultUi) cuJas e.amadas. sc•abrtm quando
um1decida&. permmndo a entrada do K' e-. ao secar, se tCcham aprisionando o elcmen10. Em .')o)os
dos eh mas 1emperadO>. devido à argila preseotê'. o fixaç-lo pc,dt5-ub,r a I co11.elada de K por há ou mais
(MESGEL & HEAOER. 1913) Nos solos braslleiJCS ern que arg.i13.5 2: ) praticamente oão oconem.
alguma fhsçào foi encontrada por CATA.1'i (1955} somente no Latos.solo Vc:-rmelho Arnarçlo O
me-smo ioi viSlo em .solos. do Rio Orande do Sul qt1e con1ém roonrnlOCilonita (MlELNICZUK. 1982).
As baixas cap.,cida~ de 1roca e dr fixação cm formas oão troc.frel dos solos muiio
intc:mpcriz.ados das regiões crop1eai~ e maai as chuvas ptsacl3S que oc0tttm em tennos de.quantidade:
t duraçilo aJudam a e.oter.der a li.x.i\•iaçlo do K 00 iOIO e do adubo nplkado. Dai a necessid.ide p1~tica
de se pareel3r o último quando o solo prde doses rcla1t\•amen1e alcas, como se verá no i1ero 4.4.S.
CASTRO ~ aL ( 1972) oonduur.un am esrudo t,asian1c abrangente ~brc 3$ formas e trort;!. de
K 110-S solos br.,sikitos 001n os rcsuh,1.dos que apuoccm na Tab(la 4-46. Uma das eot1clusões cio
tr?.b:ilho foi a de que a maior disponib1lidadr de potássio fo, cocont.radfl nos s,olos dM unw:ladei Liiossolo.
\'m:issolo. Bruoonãocálcico. 8runueill. Lato$$OIO Reg:osOOlioo, Rcgossoloe Podzólico \'<'rmdho-Amardo.
-
I.MUIO~II 12 - ,,., _0.V-059 0-.~•
3',6 -ar,,o 04 -7.2!i
Solo>8!11,.6ciCO
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illo IJIU',,.I' (lljL'Oti.fl. •~•tWIUtt,") lil\Olf~ con H'40, H
A FiS,iltll 4-30A de,.•tda a LEONARD ( 198)) ilu.stra a hipót(ude absotÇ!iO do K com !I ajud3.
de uma p:-oteíná camiadora específica localizada na membr.lr~ ctl1.11:\r. A pl'O(e!na fornece um canal
aquoso qi,e i lr:wessa s <:amada lipídica do plibrnaleroa, A operação dessl! meçam:smo eM1 de acordo
com o modelo de cio..~ca ent1mâtica e cll:plica a çompctição efetuada por (O<\S semelhantes ao K• na
absorção.
A absorção óo K. cnucramo sedá também S,.\Ç:1$ 3 atividade dC' A·rPase da membrana ,;:elular
que o ~lemeoto é capaz de ,uivar N~ se sabe se a ATPase ~ o m<Smo ca1Tegaóor de potássio ou i!t'
funciona como bomba que faz. a exmlSão de H" troc:ado pelo K. É o que se vê na figura 4-)0B.
Alguns aspectos de absorção do 1(, ;li.ais práticos.. encontram-se oa Tobela 4 --47: eles sào na
\'enfade. consequtncia dos fa1()les qt:.e inflocnciarn-:na e.m c0ndiljões controladas.
Como Já foi \'isto {item 3.4) o transpoo,e a longa distância do K oeorre \ia floerna e x.ilcma e o
do elemtruo absoN1do pelas folhJS o ía.1 \'.ct flocma, como aoor.teoecom os demais tlemcntos móveis.
A Tabela .i.4$ mos1ra que, d1íercottmentt do C.a e do \1g, principalmente do pnme,ro, quise
codo o K da planta está em fdrmti solúvel em água. lsto ~juda a eotendtr a. 1elativa facil idade da sua
Taõcla ◄ ·47. Faitort-S ~ lnlluenci.>m • absat(Ao de K
na p,-auu 11grkola "'·
'"'''
l~b ""
º""-"fl9o
_ _ _ _ ,\,J""!~-- -
DtdDU t't!DtoSM D@J91 Lmtf(IC f'J ele ~o:, 1( Pfl• lfl <O ml·.-c
ado.,(Nbp !Pk-tl!fl' ;Ktf,tk-+e1,1 dt.t0110ll i~).
e, e.. Het"'-:..:.•·:' ----
lta,uio dlrtto tl.l) •o s.lw euc.·.na
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~.-c o., ·u . ~ ~ "'9u,
tc•~f'ol~ t C""ti•ot·IU
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oe,,U" Pr(C)cr(ll!l'III
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lllbilOoU\"'l.:i'!"l ~1Cf0Vffi!f\ll(f!\l1t1m)
b'f:tS-rJf (\ltf'llro ôe ,mie.si~
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flltlfncil • mtftet Pl'rdaS
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fi9',lr, 4· )08. Posti\'tl ft'leUl\itt'no p.,r-, ATPase do1 memb~• du .....
qi,e usa enet9i;1 po1,.- bcnbcar H o,.-a for, d• céklla. A
c:nt~i do K' l)Oóe OCOl'I~ Ot6o Clrt~3dor d.t F-i9. ◄ ·)Oi\,
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OOMPl!JO Q UPasc 1rt11 l'lhl
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Dcstolorll~IO IU • (Ol'J!ClieJcO
~olt•r ,1 c0nlorm1çkori,in111
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soqu611C,a r«Ol'llll:(t
Otopbs.1r11
~1stribuiç§o. de 6rg!\os m.1is velhos ixtra os ll)i\is ll0\0S No item 2.2 foi vl>to, no c:uo do cafeeiro.
que t..inlo em pl11nlus ~norma.is· quanto n.as deficientes, 11rrua pr0p0rçlio co1:1sidcrá,·cl d~ exig«lCias
p3!2 a vegetaçào nova e p.i.ra a frutificação vem da mobilizaçlo das res.ctvas. Os dzidos sobre a
red1sm buição na bananeira e nos ciuus cS<i\o. reipecll,•tmcnie na F'agura 3-47 e n.1 T.ibcla 340. l"ma
cooseque.ncia da rcdlSLnbuição do po1ássio cs.1~ no ap:Hecimcnco de situomas de défiélêocia foliar
iniciatmcntc nas mat> velhas E11tre1.a.n10, de~nder.do da cultura os sintomas poderl.o ap.:.reoer em
pnmeno lugar nas mais novas: é o caso, por exemplo. do chamado sintoma lArdto no aJs.odotiro o
qual se m:1.nifesta etn folhas ,upcnürtis.. próximas às maç~ que funo:11:matam como dreno do poc:1ssio,
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folhas o ci1oplasma. o mklto ,e e,s cloropl3-~os 1em conceotcaçâe> de K scmclha.:uc a qual é o dobro
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-=======------====---=~ M.anval de Nutrição Mineral de Pl:int:is
F,gura 4-Jl, O mod•lo ela mudanya na forme da en1i,na Qut e~ite r;crto1
dtions mol'IO'f~P.nles para sua atu.açêo.
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A Tabela -'•49. adaplada de MALAVOLTA et a1 (1997) e de RAINS (l976) d;l as fun<vúeS
bioqo-ím!cas do K
199
Manual de Nutt1çio Mi.nenlde.Planr~s - ===~-====-~=== --===- - •
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Tabel11 4·49. Papf.s bioquíml(os do J)OtUS>O
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Os pa~is tuncion.a1s do K. como o de: ouuos e1emcnu,s, podem st, considt-rado.s corno
in:csraç-ão de suas fu.nçôt.s. l>ioquímicas em um dado proces$0 ou em ma1s dt: 11n, processo. Es~s
p:ipéiil princi;,-0is s.liO: transloc-aç!o ele açúcares. nbe1ru.r& e fcchame11ro dos estõm:u0$; regulação •
osmó1ic:a. Nn caoo•dC•:tÇ\1car dcfic,cnce em K diminui o movimcoto do,s sçúcare! da folha (fontej
para o rolmo (dreno;. No algO<t<>ciro diminui a dutáncin percomda c r.trc a folha e a maç!
fWA LLJNGFORD, 1980). Esse p3pe) do potássio é e:cphc..ido em p3rte pela açlo que 1em uo
canegamerno do flocma.. um ptOCesso que exige a energia do ATP CUJa produção depende do cdlioo
em questão. O p.spel 00 K no 1.ranspone OOs assarul3d06 da fotossíme.,;e exphca o c(c1to na FBN: eslu.
diminui em condt,çõti. de dcf1c1éncia de po(úsio poi!> f:ihatá cilrboh.idraro para a produçllo
re:spmuóna de ATP e (ali.ará c-1qi;eleto carbooi,co pa.ra n,ccbcr o NH, rtsuJ~nte da tixaç.âO.
AntcJ.. porêm. d,ó carregamento d() noema o K tiÚ c1M1lvido na f0l06$Íntc::se. começando
200
~--=~==--=-==--=-==-- Manu~l<Jc:NutriçàoMmer:Ide Plantas
pelo fta.cionamento dos escômat06 e ron1mua.ndo ,:,ela fixação do gâs ca.rbônico em prtSença de luz:
no oulho. por cll.emplo. o máximo na as.s..imi.Ja,;ão do CO, se dâ quando o teor foliat de potássio entre
1.7 e 2,0 pOr cento, caiOOo r.ipidamente em .,aloces mais baix0$. A o~mosc. proc&,;o res()Onsável
pela absorção ê mo,•imcnto d3 4gu.a nas plantas. dá•s.e Oâ dtl'tlÇã:o da maior concentraç~o de .Milotos.
O potcnci.al 0$mótioo é Jdinkto ptl3 diftrwça na coooem,açao cnu-c os doi\ lados da mtmbr.1na
celula, e é tnnto menor q,i.a.nto maior a diferença, O K é o cátion princ1pal que afeta o pottnc1al
osmótico o que stmdUvida escá rel::ic,ooadocom a i;w ~ a na célula .:orno 100 hv~ Aumcma.ndo
a concemração do K na cllula oumtnl3 1am~m a sua c~rac-id.~ de abson·cr ,eua. Na fibra de
algod~o o t( e o maiato rcpreien1-a.-n SO<l- do poLCncia.l osrn6uoo. ~ houvet deficiência a prC$São de
h1rgor :u:ccss.ári:i pMa o crtseimcmo d3 c~lula declina e o cte:scunento daquela 1ambtm diminui. A
variaç$o na pttssão de 1urjor das células gu:t.rd3. con1.rola a abtttura e o fedumcnto dQ6 es1ôn1111os.
A energia 00 ATP produzido n:it respiração ou na r«o~írtcm t usud.a para .u:umul:u K nas dlulas
guardas. Nos cs.1ôma1os abertos uiio,; células 1~m 424 x 10-4 cquivale,w::s g de K po, UJ1idadé-. enquanto
nos foch:id-» o número cai cen:a de 20 vczc:s (RAJNS. 1976).
• A(oóel.P'0:11~~0.~Nt!
flC'A'llhll•QIÇfl
·~==~==e-.======•
fncfliment.o p)Os (MfflOJ chodliment!l_ ..:..J.-n•n;ff!lrftil!tlo.)6t~-,!aó,s.
do • w, M:i~ _ __ __ _
Atmutllff!'lentO de ,1<1X,,1r , am1dor • · - • _S.11'.& t !rMSO~
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Maior ut1L.-z11Çàodc ,i911t • Pl'01Ylld111es :osabll(f1
foa<io nnbiótica do H," • H°IN$ IIO o-ew11 e111o du r;u•~
l~t.tst• oer~k dt A·P, 11-(M·
ur!Y.-11~ Nfl ,& rait, itUI ~~ cb k
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Atraso n1 s-enn~ncaa e tnliOJ enchimento • ()O.l(à.; (k 1eivdt i(oJO JlmUICO 11m ~
d1 trio-J do$ C'ettliSc 1t'iC(J(lx...,, peiU,t~tll~~<<Xt,..
(I.JWAUJ~!l~I lt) llU(( a CQJDl) l,10!,S); ~ll'T'\I (lSflC.I
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====================- MirtualGehutndo Mineral de Plantas
principalmente cilnco que neutraluam <> K·; queda e~ceuiva de frutM poc senesetnei:i precoce
(Ta.bela 4-48): (4>Soja: Aurncmo no 1corde p~otcína~ e menor teor de óloo pela u1ili1.açio prcfettnc.ial
de csq~letos carbônicos para a síntese da5 pnmcira:.. ~m<nlcs de boa qualidade lem 12 g Klkg
(DORKE.Jrr & YAM/\DA.2000).
Ou1ros efciloi do K apa~ccm na Tabela 4-48.
4..J.4.J. M(Hb;.tias
A lilenuura. registra 2.449 ind,e ~ sobre â.> relações entre o K e a sank1~e da planta
(PERRENOUD. 19~). confonne se vê na Tlbela ~$28.
O K pode manifestar o seu cfdto soi>reo hospedeiro ou sobre-o patógeno de diverSaS maneiras'.
( l) número, desenvoh·imen10, sobre\1-iv!n<::ia, vig0r e dura,ç/kl do ciclo do 2gen1e causal da doença.
(2) sopnmemo rle nu1riemes do hospedeiro p..ra o patógeno quando há deficiência do ckmcnto. com
ou sem nudança nohábi1odccrcscnucntodo primcuo:(3)dit"ic:uld3de na infecç&oaoa\·ésda íonnaç~
de baneiras 1epresentadas pelfl estl'\llUr.l d, parede celular. da espeS,.~ura da cudcula; (4) riecupcrução
do 1ecido le$ado após a infe~Jo.
No nive~ molecular MALAVOLTA (1998) resurnit.1 do seguinte moóo is interaçôes cmre o
pmógenoeo r,o~ssio: (1) def,c-i~nda - há menor formaç!lodc pnttdccclular: ncumuloç3odt'carbohidtatos
Tac»cla 4•528. Eleitos do Kn1J inr;idénci1 de d o ~ e pr~&S.
E ui ti-1 lflff· Mi ·t@íltl.0.1@ f
~ . :o:u~,~ 1
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Ap,hfiOi••fl.. :ff! -!_
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Tolal m -
.!1~lt 4(4) ;~j6l)
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M.aw.i.al de Nuuiç.aoMineraJ de Planu$ ===------------~==---
so)UveLs (: menor sin1esc de amido, cclulos.c. por exemplo), ele aminoácidos Jivtes. ,sco ,. menos
pro1efn,s (C$U\l1U1;'1iG. e11umâtte3S.. pro1c1o~S)~ menor proteção de fenóis e nlcxin3s inibidoras do
patógeoo; <Je..tquilíbrio na rd3Ç3o N/K iaual a u.ccsso de rutrog!nio;
(2) c~c~so. d~u1líbno nos relações KICa e ~tg; menor formaç!lo da lamela média ela
parcôc por falta de cjJcio; quebra do íuncionan-.c:nto nonn.al da membrana plas:máticu.. \'318mcnto de
solutos; distürt>ios na fonnaçilo de pro1cfnas e no uso d.A enetgia do ATP pan. sint~ e.m geraL
ZAMBOUM (1998) .apreS(ntou uma li.sra do efeito do K sobre di,.•ersos 1ip~ de doenças
como se \'ê n.a TabelJ 4-53.
t,_!!~1~~1,11.:,11 _,_
B.-.;111?·ta
'
_,'
l"!~HI~
.Mlt'"ll,l(lt~•U
'JC'l(>Je,1-i ll,)lfl t.,"(l('Jffl
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O efeito do K, uplicado por mud:1nç.as na morfo\og,a e fmologia Jo ho~-pedriro. Po&: ai.nd.a
i.nnuenciar outros faiotts bióticos que afetam a rt'laçlo eout o parasita e o h~dt1ro.
BORTOLU & MAIA ( 1994) dJo zilguni. exemplos do e.feito do potássio sobre pragas. s
.sabtr. em Vi.tna /aba a adubação po1.:i<t;ic:i :iurneotou .i iníi::,<açJo ptl0 pulgão Aph,s nm,icis; em
41: leiJão-de•hlT.a a def1ciéncia do elemento reduziu a fecundidade do ác$CO Ttiran)tluq rtlarll,s e,
conseqt.e.n1emen1e. sua PoPl•l-1ça.o: bai~as <».ses :aplicadas ao nnbo au.mentam o número de afidoos
(M\'tu$ ptrscicatJ; a defK!iincia no milho tornou a pl3ma mais su~~f.,.el à lagarta do canucbo
(Spadoptera frug,p~rda). Não são oferecidas explicações para o obsen·ado. Eniretanto,
FLECHTVIANN & \iALAVOLTA ( 1977) que enco,n1raram relaçAo dire1a entre fomecu:tento de K,
teor foliar do mesmo e infestação pelo ácaro T~uan)<:hus urticae, a1ribufrsm~n.t ao tu.unen10 na área
folfar do sorgo, ~mpo para a. pcaga
./.4..S. I. Dosff
Conio no C'3SO d06 dem:tis demtn1os a adub~ão procura cobnr a d1r'erença enlrt' a qL1ant1dadC'
de K qut 3 culwrn nKessita e a que o solo é capai de fornecer, diferença mulliplkOOa pot um fa1or
maior que 1.0 de-shnado a cobnr as perdas devKtas a luivl~ã<>. fixaç.Ao e el"0$3o.
O solo fomece o K da $01~.\o ~u,a concenuaçli.l> é releita pelo troc,hel que. por sua vt.z, ~
f.ê- lo pelo não troc:h--el em pan,cular no<; solcx modcradamenlt" intcmpcri1.3dos fRLACK.. 1992. p.33J).
N"esse5 solos a conelaç.1o~ntre K não u-ocável e resl)OIUa da plant3 à adição de adubo potássico
pode ser mc!hor: aumentando o ICOC' etc K na.o •~vcl no solo aumenta. tam~m a colbcirn. rela11va
(C R.). A C.R é a produçiooblid.J stmadiçãode K.Odividid.3pcl:icolhcitsabtid:icom o fornecimento
do mes,.no \'ettS 100. DABLN ( 1973) dueute os d1vco.os mttoóo5 de 1.vahação do K cb5POnfvel. prós
e conlr.u :\OS mesmos.
t-:o Brasil. de um modo gernJ a coniribuiçiio do K lhado para o teor di~ponh-el nlo é grande,
rnocivo pelo qual. como !;)e resto ,io muOOo lodo. e,.crai•:.c '"'" rutiu.t dos labofo1.tón% o pot;í..!.)io cm
~olução e o l!OCá\-cl. Mllis comument.c a ext~o ~ faz com MehlichJ (EMBRAPA, 191}7) ou com
a resma (RAIJ ct at. 2001) her Tabela 4--25). A extraçlio pelo duplo ácido. segundo Mll:LNlCZUK
0982) St conelactOO.a btm com o K 11'Qdvel -exti-sído por acc1a10 de ao)Õ(li<> N l'l<> plt 7,0. O K
disponivel. pono.nto. segundo o dctcmuoado no laboratóno com-spondc à soma de Q (quantidade,
troct,•el) e l (int~(lsicbde, s0loção). Em solo:. c<>m Cãra1.'tt-rbt1cai. :.t~lhan1es. como kx.tura e CTC.
a extração conjunia das duas formas~ prestn à comparação entre os mesmos no que diz respeito ao
K que podem ~upri.r à cultura no campo. Se. eotrc<anto. ,•anar mui10 a textura de modo que do1s ou
mais S'óolos e~1ej:1m em e.lasses clife,en~ um na aren,;,sa. ou1ra n:i lltgtlosa. Por tx~m-plo, a ~l)fl)p:1.,a,çto
do poder de i,uptir K com base 005 vak,rt<. dettmtinad«i, soluç-Jo + uocá\'tl, CQmO $C fu na prá1ica,
pode não 5tr v-ahd.i. A curva (le e-ahbraçio da Figura 4.33_ reproduzida de MJ.ELNICZLK (1982)
mosm uola ~gr3n(k dt~persão de rendimentoi rela1i,·os obf1d06 e-m um11 mesma concemraç/k.l de K
cxuaivcl no solo tanto no5 dados de São Pat1lo. como nos do RS. Isto de\'e•se ao títno das
c-ar3Cterlsoca$ do solo sobre o.disp,onib1lidade de K." Para d1mi.nu1r a d.J~persão. quando ge cons1derAm
solo de textura diferente. 1eordt- matéria ors:ânjc-a e, pon:uuo CTC também diferente, usar a p:uticipaç3o
do K ou s.:ituraçã,o pOt" K n3 cap.3e1dade de truc:.a cauôruca a pH 1,0 "pode ser uma ahcma.11,·a de
grnnde vali11". Um bom exemplo~ d3do na Fi,:11ra 4·34 tiracJa de RAIJ ,1982J. BOYFR ( 197.3} ttl:m1
qué na Repüblita Centro A(ncana o ní\'el timitt de potá5-~io para Coffca canephora var. Robrul..l
cresce coin o teor de ar/il.a t limo no solo.
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Figur• 4·ll, de uUtwação de K eutliffl do so'°com • cutw.,a, d, i.o;, tal
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em po,1.Suio de SOI-M. RKalCulJidl: COl'T'I dados do traba1hodc FrttlJII et ai. (1966)•
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0.40~l00f:
206
Nível htt\1te é o reor ab.m:o do qu3I se manifesta cartnc1a aguda de potüsio, Me1teiona
l.llmbém que nos solos ácidos o nl\ c:I limite 011 Jdequ.;ido depende 1ambém do 1cor de AI que ocupa
1
sit,os de troe.a potenc,ai-3 pano K. RelaeKlnat K com a CTC ou com a teMurn é relactoná•lo tambtm
com os outtos compoo.cntcs da mesma como o, Ca e o Mg. l l SDALE et .ai. (1993, p.249) leinbraquc
os doi:t cá1ions competem com o K para a abs<nç-ão ~ la 1'3it. Poc esse mocjvo "'a disponibilidade do
K é de <:erto modo mais dependedt~ de sua conctnuaçào c-m relação à do Ca e do Mg do qlk:- d.a
qu.uaodade absolura do potássio presc:ue". Êlttnc-tanto. esse fato é em geral ignorado ,.as recomeodaçôes
de aôubaçâo. Uma elleeçiô l represtntadti pela recomend::içã,o de adubação do algodoeiro cm Skt
Paulo. die acordo com SILVA ( 1996> como moi,nam ai Ta~las -'· ~ e 4-55. Há v.l.rlai auineir.1s de se
le~a, em wma a panic1pação do K na crc. daeca ou inói,eta.mente. Uma delas está ilusuada na
Figura 4•34: pode•$e. P',)r exemplo. em solos com CTC s pH 7,O c.ntrc 7 e 10 considerar oomo
,u:lequadas as r;eguintes percentage~ • K entr~ 3 e S%: Ca de ~o a 50 e Mg enlre LO e 15% No caso
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detirur d1Sp001bdtd3de do K para a pl:intJ a.s relações dei,c com o Mg e oom o Ca uocávc1:s. o~ d.3dos
da Tabela 4°56 sào dc\'kiOS a BOYER ()9731.
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ex.presso de lré.s maneiras diferentes: ppl'll = parte$ por tll.llh$0 co~sponc:te a 1ng/kg se a densidad,e do
$0!o for 1,0-. mJt'dm '; mmol /dm> quer ruur milimol de carga pordro). Um milimol decargacom:spondc
a molécula grama (ou ion gram:1) d1v1dido por v;dêACl.i x. 1000. No CóbO do K tetn•5e-: 1 íon grama=
39 g:: \'3.li!nc1a = 1. POC'litllO, l mmol, = (3'9 g/1),; lOOO = 0.039 & (IU 39 Oli,. Entào, 0,7 mmol /dm)
CO!Tcspondc a 0.7 x 39 • 27,3 mgfdm 3• Como a valêocia do K é l íum), 1 mmolc é o me:.mo que 1
ltllliêquwakmte (meq), Con\·e-nc1ooatmen1e o leo, em m..:q é d;)do em n:laçdo a 100g oo 100 cm' de
solo. eoqu:uno o teor em nunol. o é em relação a I dm>. iMn e. IO veies mais. Do pomo de vis:ta
• prá11co é intcn:ssantc ~ferir o lt'Ot de K (e dos demais elementos) a I hâ de solo, prorundidade de 0-
20 CJl) , O \'Olume ocupado é 10.COO m1 0,1 2.000.000 d,n'. Se o 1eor de K for I mgdmi então I ha
haverá 2.000.000 mi ou 2.()00 & ou 2 kg de K. Um mmolJdml corresponde a J9 mg/dm' ou
2.000.000 :< 39 • 78,(X)l)OOO mg • 78 kg/ba. Um~ K1JOOcm) • 39 mgJIOOcm-> = 390mg/dm).
o que dá 2.000,000 x 390 - 780.000.000 m_g/ha ou ?80 ks de k/ha. Emborn não fnç:i parte do SIU
(Sistems Internacional de Unidade) é usada lambem a rqnsen-u.ção cmoljdm' (cenumol de carga
pordm'). l c-mot. • 10 x m.ilirool •10 x 39 = 390 mg 1<=780 tg/ha. Ou sej:t, 1 cinol /dm~é o mesmo
que l mec.}"100 Cffll.
Um:\ \·a obod.:as as CU1''3.S de cahb:ra.ç3ooomo a da figu,a 4-37 gtralmertct o passo seg,11me
pata estabelecer dose-s em fünçào d3 sn:ilisc de solo, é a cooduçào ck um número sufkieflte de
ensaios de campo. com solos apresentando leoces d1fc::rentes de K disponív-el. São obttdas assim
cur\·as de resposui cais como foi mos1radct ao caso 00 P (vet f i$Utl 4-18). Fica faltando sir1da o
passo da comprovaçJo do aceno das 1abcl:.s de recomendnção. muito raramente dado.
A diagn~ foliar emprega a planta como ex1ra1or umvc.nal. e 21 ea~cidade do sok> suptir o
ekmcn10, oo caso o K. é avihad:I atr3.\'~ (la andJise das folhas. Em i(fnl é mais usads para fazer-se
lVU$1C$ 1>0 pro;rsm.3 de adub3Çlo dentro do aoo agrieola ou no seguinte M F1gwa~ 4.39 e 4-40 d;io
um e~emplo recente (DORKEkT & YA~tAOA. 2000) d3 respoo,1.11 da soj::i :io K.O: efeito na produç?lo
e []0 1eor foh:!J',
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O cultivo de um~ mesma gleba duran1c anos scg.uidos pode causar um emp0bttieimc:n10
grave do K de USC-f"\'I e do disponível de taJ mOdo que el-t ~ torn.e o fat0r Olltricional limi1ame da
produção. As perdas sll.O devid3S a: expon:iç-ão do K oo produ10 colhido, lixiviaçlo. erosão. A fa.
bela 4 •58, 1irada de MAL,WOLTA (2000) coo1ém os da.dos de VAOELER ( 1937). Ela roos1r:i. O
depauperamento de um solo c:ifte1rode Sàc, P:1l1lodepois de 22 .anos de cul1ivo. A Figura 4-37 mostra
Figura 4·36. Rtloçao emre K l'la folt\J da so1a • prOdu<;:Jo.
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pouco sobrou do K nativo.
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~t.anu.al de NuuiçãoMineralde Plantas -----------------=====~
("Ptoduco,s") e 06 miMrios e nUnera,s presemes nas Jaz.:d.1s que lhe$ del'am ongem. Uma e$fimalJv-:i
dos r«ursos mundiais de K,O ~sumida dn mesma fonte apatt:ce na Tabela 4-60. Compara•!.C com a
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'Tubela 4-40: :o reservas~ K,O s5.0 pdo fl)enos 3 \'eo:g noo~que 3,) de P,O.. As rekC\'aS bca.>ileirU
$Ao modestas e C$1lo mosuãdas n.a Tobcla 4-61 prcpaiada «Jm dados de TAVOR.~ (l932}.
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Além dcx adubos mineraii, à\ vt1.t$ c-hamadas ·mpropri:uncme "quim1cos· 1eoi.sc que lev.v
c:m conta o K conhdo nos adubos orgãruCo$. E uma to:nsidera,;-.:io prát,c.a ttOOo em vi~a a reciclagem
dos núoe-rais desses proch110s e~ me-reado «~ente de: r,rodutM o~nicos Alguns adubos minerais.
212
enlr<tnnto, são de uso ~trito como fosfa10 de rocha pobre em meutis pesado.\, 1ennoíosf:u(I, ~olfato
de po1~ssio e sulfa.10 dupJo de K e: Mg, dc:pc:nckn<lo do organismo cc:rtdicador da produção org-aruce.
O livro de KJEHL t 1985)é uma fonte muitorica<ie i.nío1m1ÇOCSsobre aeompos,çãoeti«.r.tctfflstius
dos adubo$ Ofgãnit:0$. Os leures pôl'C'entuais de K.,O oa matéria .5CC3 de al;:uns adubos or1!loic0$ slo
os seguintes eMer(:O de curral 1,7 - 2.0: ~-,tc:rco de galmha 0.8. 1.6: composto. 0.7 1.0: 1or11s
4 4
olcaainos.as • 0.5 • 3,0. Outras fonte:- oraãnic,,s unponantes de K .O $10 os r~os de cultura deiudos
no campo após a colheita.como se pode \'Cr na Ta.bela 4-63. cl~ada de: MALAVOLTA (198l. p. 360).
Um re.;fduo a.groiOOust:fal rico en\ poUssjo é~ ,·inhaç3 que possuJ em médja 4 kg de KO por melrO
cúbico. A aplicação m6d1a de 100 ml por h-cctarc ,corresJx,mde 11 '()() ki/ha, possivelmente e:,;ces~i\'a,
a menos que distribuída em Atea 101.-i\.
De acordo com a ANDA (200J) no ano 2000/01 foi o seguime o consumo nnmdfal dt
fett1litantcs em milhares de t: X • 84.90-I; P1O) • 33.255; K,O . 22. 110. Enquanto o consumo de N
dirrtinuiu enl 3.6~ em relaç.\O ao 8."10 a11tenor. o de P:O, c:.tiu em 1,7 eo de K.0 CrCii,Ceu 0.8'l-. Dados
sobre o oonsumo brasilieiro foram aprestntados em 4.2.7.2. A panicipaçll~l da (l'Odução nadon31 no
coosumo em 2002 foi Ja Ofdem de 13~. Maiore-s detalhes sobre: a ulilização do potássio no Brasil
podem ser e.noomrad~ em YAMADA (1994).
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Tal como iM.:ontc:cc com o N. o P e outros elementos o p01.áttio pôde ser aplicado no sok>. na
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4.4.5.J.J. S,,/Q
A quantid3de aplicadJ pOr nirno de rega depende d.1 exi~ocia da eu11ura no penlXlo e da
solub1lidode do adubo empre1,a.do. ATabela 4-64 dá a solub1lid.1de d~ principais adubo$ l)Q(âsncos
A Tabela ~--66. reprodu1.1da ~ SANT1NA10 çt ai. (1996) mosua como se p.vccia o N e o K
na água de 1mg.:içàl> no ano agrieola. Dcnuo Je cad.J petíodo indicado a dose de odubo que lhe 101..11
é dh•1didei em aphcaç~s q1.11nzcna1s. &n seral são fei1as 8 aplicações.
4,.J.5.J.3. Folia,
Na Tabela 3-,25 foram t\pte~n1ada~ as p-rincipo.i.s fontes de m.eronu1riutes uSâda.s nas folhi'b,
S11uaçõcs práucas em"que se fai aphcação fotiar de saii po1íssioos nocarnpo foram di~ulid:u
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Manual dt NutriçiloMmeral de P,antas
no ilcm 3.J.6. 1.. algodoeiro. cafeeiro. citna. Cmwém lembrar a Figura 3-36 a q11:1l moMra como o
KCI un;ent.i ace111uadamentc a .1,SOrção do une o do sulfato pelas folh.1s do cafeeiro.
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F19ura 4· 38. Acumul«io de m~ronut,ientes pel~ var. C8 41 •7ó de can~ CW açllCM.
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periodos de IICSCl'l'fOln'ntr.!O dll Soja.. en-.1975 76,
ttr"otiro ,rio de planrio conntufo-o.
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4.4.$.3.4. Parrela,ne,lto
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cUss,oo de RODRIGLFZ & MOREIRA (1969) moslra qu(' 1-evou qu.ase IO aoos para que o efeito
a
do K,Ose m.1nHesla~se . A dose 1 de K,0 fo, dr: 150 de K ,0 Pof planttaphcada cm uma õnica vez
E poos'.vcl que nes1e caso a demora na resposta fosse dc\·td.a à ptrda de K por lix1viaçio por causa
do nâo parcelamento A n«~ssid.adc de en;.afos de longa duração é enfatizada por K.FM\flER &
MALICORNET (1976).
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Fi9u,a 4· 3'. Efeito ela adubaçto ~ e o 'li produç.0 da laranja bai anltlha.
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F~ura 4~40. R111p0'$t<1 do .ii1godoeuo a doses de K,O em sol os com
diferentes teores de ootJuio 1tõd11t1 • rcbcó-es (:lttÕn.u~
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A f1gur..t 4.40 feira com dados tabula~ por MAWWOLTAl 1987, p.169) a partir dos ,esultados
dt> uabalho notá\'el de t-:U:l.ArfO el ai (Stm da1a) mostrn que a rt5pOSl3. do alaodoeiro ao p01.Ass.io,
CQmo era de esperar. clim.inui à medida que aumenca ó 1eor do elemento no so.oe d1mmu1 a relaç6o Ca
+ Mg/K Nomesmouabalho foi venftc-adoo seguinte:
...........
F-igU(a 4•41. lnttraçao óe N X k em çafczal t,den13do f2 X 1 m) em MG,
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=------------======== ManualdtNutncâo \lineral de Plancas
A Fiiura 441. cesurne os resu;1aoos obtktos por VIANA e, ai. ( l9117)cm um ensa,o de lon,a
dur.-ção (i safras). Chama a :nenç-Jo a imeroç.J.~ N X K Na t.:olhe11a 86187, 200 kg de de K,O cm
p,estnça de 100 kg de N deram (,() sacas de cafC bencficin.do poc hcctate, qua.se 5 ~<li.$~ intd1a
bras.i!cira. cnqlJ,,'lJ'l.10 400 kg de N em ausêncl.il de K1O deram .ipenas JS. Por sua vez a Fiaura ~-42
m~lr.t que 90%> da colheita máxima são obudos quando o K participa de 5.6~ da C-1C ou 8,3% da
soou de bas~ (S).
Ma.is dc1alhes sobre a conbec:,da reJ~o tnlre N e K q1.,e costumam andar Juntos podem se-r
enCOnlradas cm úETHLNG (1986) o q-Jal tC$Ume a experiffleia m1.111di:il a rcSpe1t~
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FIGURA 4·42. Relação entre K no S<ltlO e COlhM3 relativa de café.
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•.4,6. ITFJTOSNOAMlllF1'7'F.
Na Tabela 4-.J6 foi m~ra.do o destmo do K. A b:1vi.ação mais a erosão respondem por Oa 10% do
aphcado. Entretanto parece n.!o haver conscqUencias d.aoosas aos ecossi~1emas
Oose11 pcsad.i.s de mcoco. como as ::1plic.:u:las 11.1 Holanda podem. ~nt11!'13nto, fazer s.ub1r o CCOf ae
K na áaua pocável acin,ado limite de l2 mg. K/litro, fixado pela C.Omuuidade Européia (llOCK.MAN ct
., .. 1990, p.139- 140).
O K é essenci31 paia o homem smdo o prindpal cátion intrae~lul.u. Porticipa da inteiridade
funcional dos sislCmas cardio\'Ucular. n:spimtóf'lo~di&C1.1ivo, endócri110. ft:'la1e rtt1.1rolõg.ioo (WI J.A.KG.
1985). M i:eces5idildes di.á.rias s30 t:m mg; bebês f2 meses de 1d:idc) • 800: criança de I ano . 1600:
aduhos. 2000 •6000. Adclicitncia de K e.ausa a hip;,kalecruaque afeta ciJOOs os )istern~s meoooná.dos.
O <..xces:,o ;m)\'OCa ú h.ipe-rkalcm.ia. definida pela elevação do 1eor no soro sanaufr,eo a qual se ctadui
em sint0ina.s que v!o de p,3ralisi.a. ascer.deme a dificuldades l"el>ptracôria,.~.
Zl9
Manual& ~otriçto Mineral de Plantas
4.5. CÁLCIO
4.S.1.1. Origem
As pnncipais fonle) Je 1;'1c10 p.'l.1a o solo sa.o os 1runcrais das rochas sedimentares, c:1upe1vas
e meta1nótfteas CBOYER. 1918). Sedimentares: As duas rochas mat.<. 1mport.u1te:s ~ão ó ca~io e a
dolom.Jta formados. rcs~.ctiv.imcnte, pela f.-aJcita (wbona.10 de cálc10. Caco,, e pela dolomita p.d.. o
é('ll'bonnto duplo de dkto e magoésio, CaCO, Mi.CO>. 6 raro cncontraH;t' calcAno ou do!omit~
puros. Oaf as dcoomina.ções:
Caktrios O3 S% de doklmita:
Cakários msa.ncsianos S a 10%:
Cakárioi. dolomí1k:os 10 a IS%,
Dofom.i1.1s c:ilcarfferas SO a 90%;
DQlom.11.a 90 a 100% Jt' dolomita.
sem1:!.ndas e áridas. em gera) rm camadas aba.il'l.ó daquel~ em que e.ç1!io os calc!rios e dolomita~.
menos solúveis que ele. Erupth·as: Podem ser pl:uônkas e efusi,..b. Nos dois cllSO:. se ch1S$1licim.
segundo 3 ordem c!'tsccnic de Fc. Ca e Mg que pof.sutm. em k ida.s até àlcalin:i.s, com i:uenncdjirias.
As ácidas tf-m pouco Cà é Mg N:is iott!nueJ1á.ti~ aparecem :i sno:1ita (2Si0, Al, O> CaO)• .i biOIJl3.
(Si,AI. O,. Mg (0f-0K), homblenda ((Si"AJ., Ou )Ca. (fc: Mg)4 AI (OH), Na) e, às vea~ os piroxênios
represemados pela d1opsida. tSi,Ot.) Ca Mg. As a lc.ahnM lêin a Maior at,uodãn.da de Ca e Mg. gr(l(a!>
pnncipalmenlt DO! pirõ~lttios t0n10 à :.ugitJ, (Si AJOJ Ca (F~ Mg AI). X:i.s mais b1sicts. entreU!rl.lO,
o Ca pratica1'nenle não aparece, mas apcr.as o Mg, como por t~tmplo, na oli.vina. CSiO~) (Fe Ma>,·
Me1a,u6rfka5: As iransfonno.çõei pe1rog.;Mk~s devidas ao me.1:imorfümo nilo mudam muito .í
composição daf. roc-has: os C3lc:á.rios. e as dolomuas dão mármorcs puros ou ~om impure.ui~ e
1Tatg:1s. ,najs impuras.
As reservas do Brastl (oram es.iimad3s por ASRA HÃO {1985).
Os carbonatos se so!u.bili1.tim parcialme nte: sob ação de g.is ('art>(intCO contido OS$ águ-3$ dr
percol;>Çào. No C3SO dos minerais que corném C.:1. Mg e Fe. como piroxéniOIS e anfibólios.. o ferro da
e~uutura cnS1.al:n.1 se oxida e a ttde se rompe liberando cálc:o e magnCsio que passam a fazei' p.vie
do solo: saem da G(ologi:i., e 31ravé~ d.! Pedolcigia. passam a 1ntegm t1 Edafologia.
Como o solo vem d3 rocha mãe dever.se.ia e$;,c-tat que aquelas com mais Ca e Mg dt.s:sem
origem .sempre a aquelM com nuiiorc-i 1core..-. desst-.s. elementos b.ásicos O ql.le pode Rcomccer ou
lliO, Assim os la1ossolos d3 Amuômnc:stut!ados JXlf FALESI ( 1972) :iprcs.cnt.am uma soma de Oll!c!>,
CiSCnc-ialmeme Ca t: ~lg que não guarcl.l nen.buma relaçào dirc1D eom a rocha mk J.i em Slo Pal.llo.
VERDADE( 1960) 1nos1rou que o 1cor total de Ca refl-eha a nqaeia do elemeruo no matc-iial de origem
A quantidade dr Cana trullé:ria. orgGn.i.c:a. c,fa(juJI pode Wr no JX'O(C$SO de nuner.iJ1uiyill.'.l. ,·an:i.
em ÍUf1'iàO do 1i1.:i1eri:sl da ongem da mesma. da.s c:o!ld1Q!k~, de chm.i. e dlS prá1icas culturais. Pode
OCl)ll'tr como qucl!Klos. complexos ou s1mplt~oente adSOr",ido fKONO~OVA .. 1975. p.506J
A atmosíe-tà pOS:Sui atr())Ols e pa.stículas. de solo cm suspt'nSão as quais contéu> Ca e Ma que
aC'huva lt11l. pat3 baixo. BOYER ( 1978. p.30•3 l) Lcl'nc-taas (ll,l.jttlldJdef. <Ses~ óo~elcmc:ntos rec:icl300s
:m
ptl:: chu,·a. No caso do Ca v.viam de um nlimmo de 3,S kg hs. ' :'llló ' nos Olm&'Ões a um máx.imo de
Jij r.a ~blas1:i. As quJt11,d.ldcs dt Mg esclo e1:in: 0,92 no Zaire e 11,2 em Ghan.a
A ve,e1ação nsmro) est.i rcctclJ!ldo consc.an1cmcme ~ do Ca e Mg que possui. A chu\'a
,J.\:1'tu1 C~ e Mg cbs folhas d.'1:$ Ooresuis. Folhas. frutos. ,ttmos s~o outra fonte desses dern.entos •.\.s,
q11011t1dadcs uuob1hzadas, de o.cOfdO com BOYER ( )978) U'IOWam n seguinte ,·ariaç~o·
Fkirest-as !k'mprt ,erdn 445 k:g • 22.54 kg C.a por ha
198 l<g • 816 kg Mg
f,' l()resta semldeddua 527 kg C.i e 212 de \1g
Pastagem dt gramíneas 17 kg Ca e JS de Mg
ATàbela4-67 devida n HAAú er al. 1l978} mosm ooonteúdo ~ nutnemes t'!a sel'3pilhcu-a de
Wm,, hlfda e de Eucalyptus tttriodorQ Obstr\·e-•se as q·Jamid:,des de Ca e ~ig no caso da u~inda
cspcc,e. Nao se de\'e esquecer OUlr.\ fonte de Ca e OUU'OS nmriences: 0$ restos de cuhura (Tabela 2-
'l n!o $.'IO propn ame0te uma a::liç.'io mu recicJagcm de Ca ,·indo do $0lo. do adubo e de Oulr.1$
f, H~
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lrOC l \0
ca11ons n.a s.uwa-ç-ão por bases O gnu de saltLraÇ~o pelo C3 necebáno para fomccf-io em quantidade
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$Ufu.•1en1e para a pJama dcpco<k da narnre.:a do comple11:o coloid.aJ. Assim, em S010$ a!rn.mcore
l"'lrmpttrzados basw,sm entre 25-309{ de satU1'3ÇiO e I meq de Ca•! po1 l.g d<" solo (KAMPRATH
alári<
198aJ. N,.ssics ,;olos predominam a c-aolini1aeos hidróx.1dos de AI ê fe H:i um Porêm: nesse nível de
saturaça.:, por Coa produç.ão poderá l<r lirnitad:a pelo cx.ces)O de AI. A regra gers.J é simplc$' Ca a:to 1Mh 4 ~
n idf:••
~l4. iW«"ladO çom AI ÕOJ.kO e Ca b:u., o l~~xt,te oom AJ alló. Nós solos: !ddos a conccntraçilo de
Ca ,. 11.iol -""' C. J . ~ 0.38 e 9.3 m\1 (IS e 372 ing/L). P1n compíltaç!o a solução nu1ruiva de
,.q,...
~ tl-1
JOHNSONec ai. (1957) 1em Jml con~ntm;ilo de 4 mM. ou -.eja. 160mg/L. As ~cgu1mescon::C"ntl"•Çóes
--,
nL\1 na sofoç-ãodo solosao eÃ1g1das para o crescimento ótimo de d rias espécies: leguminosas trop1C'ais e,,, '4,~
Rlt:l"'-. .
Tabe.11 4 •67, 0u1r.bdadc de mJtr1e-nte$ ( lt<g/h.a) "~ s.e•~pilL'lt,re.
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3dequado das raízes
Tàl como acoolet"t COOl o K hâ um cqu:ilíbriodinirmco cnu-e as vária:$ ÍOfillàSdedlc-io no solo:
Ca não 1r«:ávt.l ...., Ca troc:h'el .,.., Ca sotuçiO ....- Ca planu,: a absocção pela planta
d.:~loca o cquilfbrio para a diml.l
Nos !iolos o teor de Ca 1otal. expresso oomo Caú. é relativamente 001xo. c,erca dit 1%, cxttto
qoando há ocorrfnc-ia de l.'.arbonato ou ,;:ulfato. cotn<> a.comece nas terras cakánas de lre,cê, BA
(OL;E'TE. 1995). As roch.u ígnea$ e sedimentos 1em em médi:i 5 \Ues mais, o que s:ig.n1fica lixi\'iaçio.
Cóm\lm em climas tropicais e subLroptcais. e.:iccc:10 qua!Klo áridos e scm,-indos,
CATAN'I &. KUPPER (l949) nofracion:un«11oque fi7cram de Caem so!O!i pauhsta~coocluíram
,pe ele ocom:: praticame01e apenas na forma ctoc.1vcl (a extração usad!I rettro também ca~· em
solu,;ào>. enquanto o K e o Mg .apan:eem também na for.na n)o aoc.1vcl.
MALAVOLTA (1916} cabulou os teor~ de cálcio ucdvct nos solos dt S!o Paulo usalldo os
d3do.s do Comissão de $1)JOS publicOOOs em 1960. A Tabela 4-6,S resume a mforrnaç!Q.
Como~ podt ver na Tabela 4-69 os w tos de cerrado são pob1es cm Ca e "rie<ls" ctn AI
(LOPES, 1983).
A Fi1turo 4•47. feita com da.dos de PAJVA NbTO ti a)_ (l95 1) mostra :i d1stnb-u1çl0 do Ca
trocável cm alguns perfis de solos ~uh.s1as. Notar que enquanto o solo de cerrado (La1oss.olo
Vccmelho Amareto'?l e a terra roxa cém mais Ca 1\3. supc.rficie. o $0k) Conunbataí (Areia qulllUOSa'?}
apcese:u.am mais cálcio em profundid3de Tais solos nAo haviam rcccbtdo calagem. A e.plicaçl.o óe
cakârio lcv.11 oo acõmulo por 1ernpo mc.lefin~o de Ca e Mi na soperf')Cie. em função da incorporação
maior ou n~enor. Es.se nctfr11ulo. que p~ coms.poo.der a uma sobre catagem. é pan1culai-meme
evkk.nte no ~l anbO d1ret0 onde a ir.COl'()Or3ǧo não é feita. Dependendo da dose. do grau de moagfflL
d~ quantidade aplicada. da teimara do solo e d;lS ~huv3.5 o c-.alcãrio desce mais ou mtnos no solo t,
com eie, o Ca e o Mg
Alêm ~ calag.cm. o tTlQ\'m'len10 do Ca perfil abaiXQ depende do i njon acocnpa.nhame como
CI. NO\ e SO 1 ns qua1.s f0<ma.m parts com a.qu.ele duon. O Ca kvaóo para b::uxo desloca o AI do
çomp~e.xo dr troc11 C\IJ3. $311!ração diminui, permitindo maior des.en\·olvm'lento das raites g:l'iças ao
melhora.mentO do ambiente na sub6upcrfície (R.ITCHEY e1 ai.. 1983), Quando o ânion acompanhante
Poóst<licm 0.61·22.,19
Mêd1!1tlt'lt'O ~tll'flf'lho . ,m,rf!O lf,1 • t9.l7
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(!'AVA.;~. 1981)
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O:,mo lembram MIYAZAWA et ai. (2000) ~n anos recc-0k·-S ,·inO'- trabalh06 demons.a iuam a
mobtiizaçào de Ca p.va o si.:bsolo em forma org5.nica princlp,imente na de folvato. (Por outro lado,
como já foi visto. exsudados de ra.í.td podem oomplex.\r o Ali. O assun10 tem sido estud:ido em
p«Jfundidade 1'10 TAPAR e t m oum.)$ centros br:asile1ros, teodo em mente. enltt outros m<>lh'OS, a
adubaçãO e a ptrmanC-ncia ôe residuos orgSnicos na superfície do solo no plantio dire10,
As.sim t que FRANCl-0.NI e1 31. (1999) adicionaram so1uções puras de :fcidos orgânicos
tcftrico e succíniro} e u.1ratos de resíduos vege1si.) de na.bo forragei.ro e a\'eia preta "enfie.ando a
pcroo\a,ç;\o do Ca e do AI ~ut. a profuridkl.1de de 4'()cm, O e,:cra10 de te.ljto do ceará foi o ma1i efeuvo
226
(t,ôj mobiliz.oçio do Ca eoquanró o de 3\'cia preta> o foi pará o AI. O ensa10 (oi <:onduudoc:m condições
conuoladM us..;ndo um LVE álico com 0.98 mcq de AI e 0.57 de Ca por lôO cmi. A compkxação do
AI por ácidos orgâl\i.COs contnbui para ~ neu11aliz~ão da toxi&z de AI. Oessc modo a adi~;\O de
resíduos pode faur as \'ezt:S da talagem.
./.$.1.J. AbJü-rção
H, duas formas pelas qu:iis. o Ci pode ser abSC)n,'ido ptlH taizes: o ion Ca•? l~a solução do
solo (ou rrJtri1iva) e o cá.km quclari1.ado da solução do solo (KIRKRY, 1934).
O coo1..:uocorn a raiz. como mostra :o fabeJa J.J. $C fa.t csscncislmcme por fluxo de massa
o que sij:t11fica a occc:ss1d:idc de 11m.ida4t n'.l.uor no solo~. conseqt1e:11c:mcnte. possibihd~de de falta
llOS pcriodos qu-zn1cs e secos. O fluxo de ma.$Sa. como indica a T:1bcia 3· J pode pôr cm ,oma10 con:
:i raiz. m:11s Ca do que a plan1a neoess-it.i • desde que o solo o conlenh:l em nível suf~ientc.
Oi mec:11usmos de absorçào slo diSCulldo:s poc CLARK( 198•) e por f<IRKBY (1979). Afacb
se dtM."Ute se a absorç.lo do Ca 6 em pane ~pcndence do metabolismo ou ativi. Reo1,'m.k•Sc que :i
absorçlo :ova se dá c.ontra um arad1el'Jte ~etro::iuím,co. Satie-se que a m.ruoc proporçào d11 ab~ão
do Ca é pass:iv:a, se&uiDdo a entrada da água visto que a <:oOCC'mraçào in~ma do elemento nêo t muito
tn.\10r que n ex tema, como :icontete. por exemplo. no CllSô do K. Acc,ts-sc que a .ib$o~Jo é .1hva
qu-ando :i concentração externa do c:Uc>Oé muuo baixa. em ou1r:is pal.'.ivt.l.\: posti\'oou :uivo deptnde
d::. conc~ntrnção ex1em1
O-; pnncipai.s fatores externos que inJfoenciam a absorção são: (1 J concen!f.'.IÇ5o e~cema • a
c11rva çuc (le)creve a \'~Jocidadc de absorç1o em !'unção da concentração e,aerna ê a hipérbole
eqüilátera corn:spondente à eql•ação de Mi..:haeli&,\fenten (ver Figur:i ~-2)~ (2) Ot•tros ions:
concem."":lçôes altâs de NH•• K'. Mg•l, Af·1 • Mn·1diminuem a qu::inticlade abs.or,·1da podendo rwovocar
ckftden~ia; (3> km 3COmp.inhante. a absorção S(gllt a ordem dttre<;ceme o·:,, :-:o;> S0/ : (4J
1ernper.uurn • pouco efeno dire10. maior :ndirc10 dtlfido ao aurnenio na u·anspiraçlo. o que Pfl/'JOOtea
e, ..1bas1ecit.'let1IOdectk10para os órgãosql•e transpiram me.no1, como Rotes. t'tut~. v"g,eos. tubércul0$,
os quais perdem acompeti~ão efetuada ptlas folha.$• qoe 1ransp1ram mais. Além ôe:S(ts, hd.i influência
de gfne,os. espécies e \'aried.ldet refle1jndo cm pane eJCigênci:n maiores (d1oouledôncas) 011 menores
( rr.onocoti!edôt11:3s}.
4.S.Z.2. Trantport~
4.5,1.3. Rtdls1n'b14içdo
~.5.3. FUNÇÕES
-
li "'~
r,,d,
I IÍ'd
Oc:il.::io e1Ccrce no planta três tipos de funções: escrurutal. n:-gut:tdor cnz1m~tico edc: mcn58#U'O
secundário.
A Tabda 4-70. :ldapcad, de RA{NS H976), MARMÉ ( 1983), MAL1\VOL:rA ., a! (19971 e
MENOEL & KIR.KBY (2001, p.5:7-S30):esume as pnncipai.s. funçõe$ do Ca. Scjucm-.se al!,,'Unsdctalhes,
m
....
~ 0Jm>II 111"1! :t) UP:titli:11:o'i!iil &ll'V111rn,~~o
Afl>-=AJP _. P dt metn~aus (a~-!c
Qt~:i .tilftJmlilse ~ta t nao 't,'11.,Jmtnll)J
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C,.,1.<0
Amdo • nihtu:,t
~~!t::?21?
lWhNf.it.0=
RAIIM;,to«m ~,-,o,os
t,a•~ffatf<l!\J
i\~$0s.\oSt~
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O>lra + k!jni s«~Oie:!TlilEf'la oa
nu.,h:m i;:rtlll ttl.llr, Atir,,;,;,o
hiato emilNOCa m ,affl0;.i1,~,u
Àemsrutlbm- f ,r)tllNS. \Q.\lla:;aC t
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tôlitcdi.6M$ tu:iKll~é(d,
~~i:l!lf51lJ.a
(J:)ettinaSJ!)(•l
i'íli!têo CIO
~R~lfO~~O
r,;a~toJ n
M.0 "' t ~O:luf&ill.JCI
A<; ealmodulinat que. pela di\'trs1d.ade do.s processos de que panicipatn. 1amo no 11r.imi:tl
quanto oa planta. foram chamadas "pcoicfna$ d.as qu.auo esrações". a.ão pohpc:ptídeo$ com 148
a,ni"oátiOOs Ligados a 4 á1omos de Ca•l . como se vê n3 figura 4--'5 rcpc-odu.z.(13 de MENGEL &
K!RKBY 091!7).
As .inc:xmas tambtm silo um.t fümília de pelo menos 12 pro:eíoas que se Lit,a:u a r~fot1pídeos
tendo oC:i·~ como ·pon1e"(CLARK & ROUX. 1995) O nome sig.,ifiw "anexar"ou agregar membtan:as
eii) vm;,i d;ada concenlraçãod~ cálcio. As funções espccífi:as das a.nex.i1l:1S ainda uão for.uu c.sc:Jarçeidlls
ma$ 54t>:-se qce, eo1no as cahnodu.hMS. ião multifuncionais e desempenham p.apéis em vJtios
procehos celulares esscociais como mo\·imel'IIOS :itr-a\•é:. das rr,embra.-..as, auv1dade de canais da
membrt11na ,neu.boll.$n't0 de fo~folip1dt-os. mi1ose e replicação do DNA.
lJll
J!.tn,t1~I m:rna. .au.e , , ~ to t'f\\'olvimernodoC.! na mont celular prograft\ida CMCP)
COBRlEN & FERGUSON. 1997). A mone da celuta é um sintoma maior da defiC:ênda de cálcio
Es:1.:1 provavelmentt rewha da desorgani1.3Ç[IO de funções críticas como a penne.:ibihd~dc sclcova da
membr:ma. o n~o opcraçao dos meca:'ljsmos de smali.1.aç!lo em q~ o Ca opera como me:nSJgciro A
MCP St earac,ema pc,r um conjunto Cipt:,eífico de eventos morfo}ógicos que inclueui a conden-.ação
da cromat1n3 nudear, a fragmen1~ão do DNA. o formação de c;orpos \'~1cuhlres no d1osol o
murcha.mento d3 cehda. a perda do potei,ciaJ da membraoa dos micoc&d'nos. a migraç-ào Wl f06fa1idil
serma para a superfície c.ucrna. do pla.sJualem:i.. A mon e da célula se bicu'l pela perda do
compr1111mtntt1çoo do Ca que kvll a um aumc:nto imvcrsfveJ no seu 1eor llO ciiosol o que n.:io acon~
como ío1 vis.o, n.a plíln?a qu.e vive.
1
(i,. ío1is Ca· têm íunçjo proLdora. Proccgcm o planta do efe1LOprcj1,;,d1c1al do ex~so de H·
de amb1en1e& salll'IOS na1ura,s ou pro,·()(:3dos pelo adubo. do e~cc~sode Na· e de Al•l Se essa fonção
p(O<e1or:i do dkio fosse chmina1.h1, li exi3tn c1á d.t pi ama seria 1!10 pequena que o elemento passana
para a hs(a de mJcronu1rietues (R.tjNS, 197(>).
Alem das mencionada.; há outros revisões rcc-omenJadas que lratam das funçõt:s do Ca ns
vida· e n1fll0f1c • d;,i pfan1a J-IEPLER & WAYNE (1985). KAllSS 0987) R08ERTS & HARMON
(199l)<TREWAVAS& l<NK./ff•I~>
Os principais processos mediante os quais o Ca uua r.a fo1'ul.êlç.io da oolhetta estão na 'Cabelo
... 1
Um incbcodor do papel 1ia abs~o iônica t o ..eteno Viecs-·. o qual foi d1scu1ido oo ite.1n
231
A mtcr.içlo do Ca com o ácido indolil:te,tico e,umula o c1escimento celular devido à
p~ibilidade de que uma ponte com o cálc10 tome a parede menos rigida. Fot sugerido q"Je o AI.;\
complex$ o cálcio com im quebrando a tigaçlo. tc:,nta.1do a p:i:tde mais el1stica. (RAINS. 1976). O
Ca·~ deveesto.r envolvido também nodcscnvolvimcntodl!S a,cmss estimulado por cuocinina: o honuónio
irutat.i~ um ma,or Rin.o do elemento do àpOplasto para o citoplJSm.1 {HJ:.PU::R & WAYNE. 1985).
A1ravl$ das calmodulinas com as qu:l is ~e complexa, como foi v1uo. o Ca ret:rd::i
marcàda.mente a absc:tsão de folhas e frJtos de citros e. provavelmence em outras espéd:s também:
a adiçãiO de ace1a10 de cálcio e de AIA a,rasoo .:1 a.b!iciSlo provocada Por inibidores do complexo e.a.
calmodulina (IWAHORl. 1989).
MALAVOLYA (1994} ltnlOU eApl.Jcar alguns dos dcitOS da defidenc,a de Ca le,·ando à
senes«ncia precoce (não à mone proiramada) coroo se \'ê na Figura 4--16. O que se passa. é
ttsumidamr:nte o seguinte: ( 1) desorgani.zaçâo da rmmbrana e d3 parede: ( 2) não funcionamento d11$
.....
1
> POl11falK11.1ron!St
1
Otg,9d.lç3o
======---------=======- Matll.lal de Nutriç!loMineral<Je Y'wnt.is
i+iiti
A.ll""'IOll3i ,,.m•.::itl!!H~:m °'Ido
3:1 u:!Jh:. Onwu itc no lidtt ~ 1 1
lhiut;t t ~,rdMle, da lbla! s.;m .c.-.tlll')t:,
~tfllc t:)l'l'l .,acr ~oir •9ff-i~b:l 'IA~'#~ tt 1'
,t,,,.?!Ol'IC -cr-ttl)l"(«l'sl"ot
ÚHlfi:!lt( .,,
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..,,,...tol'G t.e11MllndlJ l"'9i.
lilatf :OWd.l',(111~ ~~Allf«tl
Ail~1 ,-,c:,iv" 4ll! 11111215 iú «re:,:n
t !1 l,rY1,cir,. l.'..loal l,•rn,•,~ Ir~!~
-----~~fffl~e,,,,
...... ~
ocr.t.41W
:o.m,dew dtpre:i -'O ,1,
,.,.,i<>wm~,, ,-.
.-.-,e 1. frlf.QK Cf!9COl:)11ó:I~. (KA:a
gtllti- t ;r,,-,1w1:.
r,l)r\l,l;;Jl°tl~Ct/( ~
~~loót !hlt1 :-flaí11J1&('melilrat.
""-clfl<'6wotU;,11.o-ua
(ll,1st'l~~fr.toi~ro-~
C11 ffitfW)l l()ntrG, W.S ITTl'f,HI$ n,
Aeetfe:1-2,•B•lt!Jll~ "'*'nc~o
~ ·' "'" 11111! (l, CAS Tb.UHf j.\191.)
"'- iiC'.;'ltnll".-i!DCtl~~"'IOl!f
~!Ol'l't~t--•(~tl'Jlt.!
001=-,~..-.~~~,~,~,~,n~'l("°':méc-~ --
4.5.J.J.I. Dotnças
Possíveis interações eo1re C:i e 1xuógeoo for:im Labu1ad3s por ~IAL,WOLIA 0998) A
deficiência do eLeme:ltO r,ro.,.oc-.asia aher:1,Çõcs em d1V't'~S n.iveis;
Molecular • menor r~1a aos e:uímulos represe.nu1dos pelo at3que do patóger.o. isto i.
mellOS a11v1dOOe como mensagciro e a1i...adQr da c.almodulina: redução n.a Sintese d~ a.mido, celulose
(parede) e prottínas 1endo como oooscqüendM ~r:i....oráve-1$'' oo patógeno • :iumcnto ll(ll\ teores de
açúcares e aminoácidos. ~ s pecu.10 na 13mel:i média:
Maio, :uivid!ide da poligolacturonasi: do fungo não ,mbtda pelo cá.lc-10;
4.5.JJJ. Praias
Ê rnuilo JlOtlC3 a lilenunra sobre as reLaçõe~ en:re Cà e pr:&l!:U, Em sua ,cvis.Do BORTOLU &
MAIA ( 1994) mencionam que Aé)'rlbOS1%-.affi pi>um ·tem ba1~a capacidade em ph\r.laà defiei.enlt:S em
C.a e Mg. Em cl0n.esde ~lfa.fa J bica dt Ca e oexces.soóe Mg d1m:nuem à resisl!Jlc:ia; e:c:ce:sso de Mg,
tvidtnteft.ltnit. podt s1;.n.iflCM faha de ai. eomo se , 11u
Em J.7.2. as <:a.is.as da ac-idei do solo e suar. con.scqOêocias para a vida da plan1.1 foram
revis1,1s. tanto do ponto de vista do deito d ireto (t.:on.."'CmrnÇão hidroicniOnioa ou de itidroxi!a), quanto
do indirc10 (suprimento o•J di~ponibil.Jdade de macro e mi::ronu11icnt1!1.). Solo ácido $i8nifka solo
pobre cm b:w:s 1rociveis, principalmeme cm Ca. a pudominantc. e t.:orn excesso de AI e Mn.
A acidei se corrige com a caktgcm que o í:u tlli superf!cic e com a geMagcm parn o
subsuperffcic. visto que o efeito da prime1r.1 ca.iW a aparecerºª" cam.1das mau; p1oíund.1s óo pcrlil.
CAJtu::S ec .li. ( 1999) observaram aumentos nos teoc~s de C.a e Ms. 111é 80 CJ\1 d-e ;,rofundidade após
18 meses de aplica,ção de cak·áno cm Ultos.solo Ve!'melho Escuro em si!>tcrna d< plan110 din:to. Nc»
dois casos o Co é adic,onàdo em quamidades maiores dó que as corrt-spoodences às cxi:êr.cias
nu1rklONJS dat cuhuras.: e-ti.as se medem cm di:-z.enas de ks: por h&..--ca..e: a calaiCm ou a g:ess:igcm em
-
ge1-.il leva várias vezes mais.
O $.lgnifica.êo dos solos ácidos. parucuJarmeme dO) bta$ile1C()S, foi d,scutido há pOuc<t per
BOIU.AUG & DOWSWEI.L( t997)epo, MALAVOLTA& SANT0S(1996t. OlilulodO 11·aoolhodos
primeiros é esda.ecedo:: "As terras ácidns: uma das úbmas frocne~ras da 3-gricultur:i". "Terra ácid1-s"
no caso se refe:re em especial ao cerrado bras1le110: ''O Certado Central. com t 75 nu\llões de ha ,,um
bloco continuo. forma o gros,o das tetr.iS de sao:snas. Aproximadamente i 1'2 milhões de h:? s:lo tor.•
23<
,. TOmb.wntnto, ApodlrtcJmen10 de rl!l, (nilt • bAbo.
- ~ UltrO!fCUTI _ Jl*.,,Jr• O,,iiev,;.Jo
lltim:çn,;a W•n1 fl'JMC Jd@m
t. ~ W.1w F.01 IGE"!I
7;,-1(48-- -~,._~,_,
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de
11n;c!ll· l:P!inu~;,~\lr,__ _ _ ~
x,n100,m1B1 ffi\dN1 m
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lrsim
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tt"ofl;, twntn16,
sider.ldos po1cncialrnen1c ngncuhávt1s. A maior pane do ~an1e cem ,,alor potencial pAra plant~~
Ron:stw.s e pi13tagens inethonidas para a produção animal. Os.s,otos desst! área cons1s1em pnncipaJmente
ik bwii it aei;1 ~ !oxiso:o,, utnsolo~) prcii\111dos. co,~• 1~ .,. ~ • t~-,....,.. ('-
llulnenres bXl\'ladoS. S:lo fonroicme actdos, tem niveis lóuc()$ rJe alwnfnio e de mang~s oomo o
fosforo na maior proporçãó fix.ado e nAo dtsponfwel~. Qw n act&:z do C(.nado, igual a rnwto aJunút1joe
1 .1 ~ i,. e o Pf'll\. ipal fa1or Jim.11antc: p:ua • , 1.11n ê $Jbido dc$de o trabalho piontiro de ALVíM
& ARAUJO (19.52). M meio seculo. portanto. Oesde en100 dcmonstroo-se q\Je grJÇa,$ a oorrecJo d3
ac-1deL e a adubaçao. 1un10 oom os cleroois Cômi)Onences do "pacoce 1ttnol6gico"- da &(m:nte rnrlht:tr3da
ao COI\JUOto de ~11::-as c-uhunus. 1oc..ltmve o plaot10 direto. ma1$ reoeo!C , possív~ atr.icultura
sustentad:I oo cerrado subl11tumdo o tco~sis1em3 em 1ern1o.s oco.1ô1nkos e penuanen1es
.,. .....
Conet/lOS dl acidez
~t:-,.IJIJ(O,~Cll· +i.•g"•+Kq
l
00)" ♦ l"l)(l- .... H~j ♦ m • - - - - - - - - - l ( l ( l l J • 2,2,10..,
1LOi tl~-- 111"0 OC"t•2,4,\t ,
(h$tsín<as•
• Ç.U.11'9tm!9riC9M
• CM blbasll NricQli
"''""'•""""'• .,..,
i,,0 (li"t' ♦ •4! +
(&IU l4flcj
•As<~
-·
- "
CA • Y (AJ•J • (mi-. 1/100) c-m qu, AJ•) • OCidCL trocJ.vel em cmolc/dm', :ru • mixinu
saru.r~ por AJ•• colerada pela. culturo cm %, 1 : C'rc efetiva em <·mo.lc/dm'; ~('A for ueiati"ô (az..
~CA-0e
CD = X • (Ca'' + Mic·:) onde Ca e Mg sào dados cm cmolctdm>; se CD tambt.m for
nea;:itivo. coruidet-.l.í o valor iaual a .tero: ooru as dUil.S rcwições resul!a.
N.C. • V IAJ.J • (mt . t/1001 + (X: • (Ca•J + Mg·:)J, Y varia com a cap:ic1(1adt tampão da
ac1dez: (CTf-11e ,,IU1á de O.O a 4,0 quando o 1eOI' ~ ari:ila c,esce d<' Oa 100~: mt vai de 5 (h,>na.hça;)
a 30 (caoa, m11ndioca>; X. soma de Ca <' M, varia enu-c 1,0 (mand1oea. por ex.) e J.S (café;,
NC •. CTC(V1• V,)
IOPRNT'
em que N.C. nettSStdade de calc;:1no cm úha, v, = satcrsção por OOSô dc~jada pa1a a
culaua (em geral en1re SO c 70J V1 • <neo:1:trada n.- análise do $Olo; CTC cm ctunol /dm1. PR!\T =
Poder Rtla1ivo de Neutralitaçio fOLul do calcirio. emrc 60t 150. média 7$%; k' a CTC for dudJ cm
m eq;JOO cm>. deuparcce 10 do m1merador. a fórmula foi modificada pata onde p"' fato: de
cr('(V • V)
• N.L .•
- -JOl'R'<f
- ----- ,p
237
-,
profundtd3de de ineorporação do calcário. sc.ndo 0,5 para 0-10 cm. como é o caso das col1Uras
perene$ tormndas e no pJanliO direto. pôr ex., 1 p ara O• '20 cm. ames do plan110: 1.5 e 2.0,
respec11vamen1e para 0-30 e ()-40cm, antes do plantio.
4.S.4.1. ~ssagtm
1 1 li •
CALCÃIIJO, l/lM
,... . . . . .
.,. ...
1979! ·- ! 1981 1982 ......
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14,4,e JtS., m, :.ti).Jb 2l,".,bc
m, 1m 17.11 Ji,00 :.S.tl 1Ul
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...* _,_ l ... ..... .,.,,, .,,.,.
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400/l U\J~
3)9/1 111/l
... mrnos com a seca e apro,..,eita tnais os adubos pan.ie:ulannen1e -O N to K. Hi v.irios cnttno.s para
estabelecer a dose de g ~ para neturalizar a acidez de $.Ub5uperffcie:
239
Ma:iu.al de Nunil;ãoMineralde Planus -=-----==~---====~----~
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· oial 11SO:
2.261
7.79 ....
14$ ~
.,,,
F-1g1«a tl·SO. Apnmeira ~ o do uso do gesso no er,sil
Thcodoro Ptck»lt
◄,:!t. . .J~llnJJ•ttt.or"ldaC.Qll•lrW(lV'.;
(1) SOUSA e1 ai. , 199S) - a amostra de solo~ tl.rid;a na cmnada de JQ-$0 cm; o uso de gesso
é indicado se a Mturaçã.o em AI. for m:tOf que 20% e o tror de Ca for menor quc0.5 meqllOOem1: a
dose i dada pc IM equaições •
culturas anuais
d.g, (ki/?lo) = 50 , <!, d, <rgjla
culturas ptN'nes
d.g. (k.,slha) :a;: 15 x% de arada
onde d.a. = dose de gesso:
'2) MAJ..r\VOLTA i 1992, - a amosus de solo ~ coletada n.a profundidade de 20-I0 c-m: o
ges:,,0 é recomendado ~mpre que hOUYtJ mroos de 40'J; de Oi na CTC c-feti \·:i QO a sa1uração em
AJ for m::iior que '20%; a dose de gesso se b.ue1a no pressup0$I0 <le t)Ue são nccessãriô.$ 2.S (
gessolha para elevsr em I meq ou bruxai J r.1cq, re.spe,c1tY1mcntr de Ca t AI, a dose t dad-, pelas
equações
n., . = (O.~ CTCe • meq Ca/100 cm ') x 2.S ou
n.g. = (.mcq Al/100 cm, • 0.2 CTCtl X 2,5
onde "·i· = necessid)dc de gesso c·n 1/ha~ é ttcOfnendl'.ldo I.S Ilha e por sno cm SQIOS
an::oOSO!, e 2,5 nos intcrmochá.rios ou l'.lrJilO'SO$,
O 8CSSO é aplicado a lanço. em área total sein ,~~stdadt' de .ncorporas vi.sto que a 4$:utl d.l
chuva ou d3 irria,aç.10 se i11,cumbe dr fa.u--lo desocr.
O modo pelo qual o aesso neutraliza a acidez de subsuperfCcie pode ser ex.plicado
simphfic~ame111e como se seg,uc. de acordei com PAVA.\I & BINúHA.M ( 1986).
ta~2H,0 - ca · r - so 4 - ~
Sol..;~
(2) rt~óes ele troca na superfkie
A!
03
-~o
> •
- ~-,o !~»to
(4) )Uttas; reaç6es de 1,ou 111 s.iperllcie
(6}, lilni.açlo
casir. ~ ~· 1 + so:
.:~ - '2!C' +soi
1.1~ ~ • Mg ·< ♦ so·l
Obstrvt•k' que nas reações (2) e (8) o c~-1 do gesso passou a OC\tpar lugAr do AI no complexo
de t1oc11: diminu)Ç3o ir::a ss1ur:u;,o em AI. aumento no iodicc de .saturação em t,o~. O AI passou para
241
M300.illde Nutnc:.io Mineral de Plantas -----========-==-----
~ ~oç~ do $010 onde sua toxtdt"Z é ncuualizada pelá forma,ç~ (la AISO,t não tóxko. A reação (6)
mostra que. além do ca.so. • so1ú"el niocfü,oc,adQ há lixivioção dos pares 16nicos representados pelo
K, SO... MgSO, e MnSO•. Ens lixiviação de K e Mg. pnocipalmeoté. pooeri~ i~uZtrdtficifnciacaso
O$ doii elementos desc.esscm abaiAO das profundidades ocupadas pelas raízes. E\•ita-sc esse
incoovenicn1e mediante a. prátu::a ela c:,lagem que gera n:1. superfície cargai. negati\'as <l,lH~ ()OÓl?m ser
ocupadas pelo K· e pelo \1g"1 L'Uja lmviação é assim d1m1m11da ou impedid.a
~ ~-RC(Kr + -t,0
rrat ONJ. ta age,")
A Tabela 4-16, tirada dt MALA.VOLTA (1992), mostrn o efeito 00 gt.sso como fo:uc de S
p,!U'a vária, cuhutas em ensaios conduzidos <m Minas Gerais e Slo Paulo. As do$cr. variaram entre 20
e 40 k& (como JCSSOJ por ha. Chamou a ilCDç-.DO O r.csuJ11do obtido <:om il Çilllil.·di:·•Ç~i cm ~9
cortes dados em 6 e.pe,imen1os C$da ki de S gerou u m saco de ac,-ú<:M de 50 q.
A Figunt 4·51, dc\ida a PAVA:,.t & BINGHAM ( 1986) m()$tta oefcico c-omparado do calcá.no
e do gesso na djsuibu,ção do si~l~1J'l.'I radtCulas d3 maciei:a. É visível o deito benéfico do j.CSSO no
aprofundllmeo10 dàS ,afzes.
Na Fis,ura 4-52. tirada de GUIMARÃES 119&8) vt-se a resposca do cafreiro ao eah::-á.J'IO e ao
aesso: em média o til limo na pre,ença de J,S t cakário/ha au:nen1ou a prod1.1ç10 em 18 sac.asfua em 5
safras.. 1S:lO é. 60 ~a." r.o tocat A.s aná.lises de solo e folhJ e o exame d~ perfis do solo mostrara.1n
que o gesso funcionou aproftlodaOOO as ~{zes e wmo fo:u.c: de Ca e S.
A 'fabela 4-11, tirada de MA.LAVOLTA ( 1992) mosu1; oo efeuos do ct1IC'ário • aumenlo nos
1eores ele Ca e Mg e. diminuição nos de AI e M.n, gesso • 3~1nento n03 reores de Ca e Se dimin.uiçlo
nos de AI e aumento no de Mn
4.S.4.1. Adub"fio
Em princípio pode-se esp,cnr rcs?Q'.Sll'I ao Ca oomo mnriente ~m solos onde o seu Ieor
lroc-á,..tl st"ja baixo ou 5CJ:l baixa a S.U.1 panicipação na CTC a pH 1 OU na SOtn.'l (te basrs\S) oo na CfC
cfe11,•a.
Nos di\'crws estJ.dos da Federaç;J.,o o teor de Ca crocável é clusificado como~ vt nas
tabclus 4. 78a a 4-82. Em •1,!>umas delas foram incluídas. par:, completar o conJunto. oulr,u
«racterisucas relacionadas ta1! como CTC. CTCe. s. V%, m. AI e Mg. De um modo gerai há uma
cena ooncordãl)C.i:i com rtspe1to li intcl'pfCUlçào dos tê'Ores de Ca e MJ.
Vá.rios adubos funcionam como fon1e de C:1., ilêm dos corretivos (taJC-4.rios. gessos. s.ihc:uou:
ver tabelas 4---12 e 4-29. A aplic.'\Ç!io do cak-ário. do gesso e de~adubos de\·e satii fattr as necessidadi'.S
de ai das cul!ur:as em gual.
T<ltleti 4· '6, ftUllOJla de uri1S Cullurts ao Fi11w-14·Sl. Efeito d<I calc6r,o 19USO n,1 cfotrb.ci~O do Si1ttn'l8
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O n!tratode <:á:cio é usado no solo cm cullurw.de alto "atOf comert1.i.l e., pOr Su;) )0Jub1li~die.
na .fgu.:i dr: tmgaçM ~ nis folhas.
Nas suspi:nKics as 001.ru fomes de P,.O. como os supcrf'osfatos são iambêm usadas.
Os principais prodluosusados pa,a 3plicaç3o nas folha.,; e nos lrutos slo. aJémdo J4 menc,ooado
nitraio de c:Ucio. ronte de Ca e N. o clocc-to dt cálc10. C~CI, . 'lH,0 e Ca qud~tizaclo, i50l.:ldame,ue, ou
us0rdac10 ao e.
O cloreto óe cálcio possui 34.5% de C:i no comércio. As fomes quttauza.da! aprestntim
entre 3 e 10% de c'1d~gtro.lmtntt
2◄5
=======================""' Manual de Nutrição Mineral de Plantas
l ~ ll®e™ 1
mmolc/dm3
Baixo 0·3 0·4
Médio 4·7 5·8
Alto >7 >8
(l)RAIJ et. ai (1996, p 11)
O nitrato de cálcio é usado no solo em culturas de alto valor comercial e, por sua solubilidade,
na água de irrigação e nas folhas.
Nas suspensões as outras fontes de J\ 0 5 como os superfosfatos são também usadas.
. Os principais produtos usados para aplicação nas folhas e nos frntos são, all!m do já mencionado
~llrat~ de cálcio, fonte de Ca e N, 0 cloreto de cálcio, CaClr 21·1p e Ca quelatizado, isoladamente, ou
ílbsoc111do ao B.
O cloreto de cálcio possui 34 5% de Cano comércio. As fontes quclntizadas nprcsentam entre
3 e 1011/. d 'I . '
" e ca cio geralmente.
247
Mnnu:il de Nu1riçilo Mlncr,11 ck l'lant .,s
A principais cultums que recebem aplicaçõc~ :oliarcs ~e Casão algumas ho~taliças, como,n
tomateiro e algumas perenes como o cafeeiro e o mac1c1ra. Snntinato et oi. ( 1991) aplicaram ante, d;i
primeira ílorada e da ílorada principal do cafeeiro Mundo Novo uma _solução a 0,5% d um produto co.
inercial contendo 14,5% de Ca e de outro contendo 10% B também dil uído para dar uma concentração
de 0,25% do cafeeiro Mundo Novo umn soluçilo a 0,5% d um produto corncrclol contendo 14,5¾ de
Ca e de outro contendo 10% B também di luído parn dar uma concentração de 0,25% do produto cm
questão. A aplicação de Ca somente aumentou o pegamento das flores cm 15% e de Ca e B juntos cm
2 1%. A produçiio aumentou, respectivamente, cm IO e 32%. No controle do "bitter pit" da maçã silo
feitas 4-8 aplicações, com intervalo de 15 dias de soluções de CaCl 1 ou Ca(NOJ)2 adicionando cerca
de 5 kg Calha por vez (DR/\KE el ai., 1979)
/\ podridiio estilar do tomate é controlada geralmente com solução de CaCl2 a 0,5% ou de
Ca(NO) 2 a 0,5% aplicndn várins vezes, pelo menos no aparecimento de cada penca.
;\ necessidade de repetir ns aplicnçõcs foliares de Cn se deve à sua imobilidade no íloema, de
um Indo, e à competição efetundn pelas folhas, como j:'1 foi visto.
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248
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\t. p11nc1pats cole.nas que recebem aplicações foli.1r~ dt Ca. são 3lgumas honaJiç.as. como o
tom31eiroe algumis perenes como o C3Íetiro e a nloacreira SANTINATO et ai. ( 1991) aplicaram ::intes "1
da pnmeua Ooruda e da florada pt1ncipal do cafeeiro Mundo No,·o Ull\ll solução a O,S% de um produto ~
corne«:utleucuetido 14 "% deC:11e de o;.11ro conll:ndo 10% 8 também dituidoprttadarum11 coru:cnrraçào
de 0.25% do cafeeiro Mundo Novo uma solução a 0,5% de um produ10 co:oercfal oon:endo !4 5% de
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Ca e de outro <:Ontendo 1~ B ca,:nbé.m diluído pat3 <lar umn coacentrsçJo de- 0,25~ do produto c-rn Dk,
quesut,o, A aphcaç.aode Ca somente 3Umer.tou o pegamento das tlores em 15% e de Ca e B jur.tos em
JI .\produpo s11.r:nen1ou, respecuvamentc. cm 10 e 32%. }l.'CI eomtC1lc do "bine: pi!" d3 maçã i.ão li~
fr i1,&\-4.Q 1,pl ~"(c,a.'i(Q 11,~·alpek-S$ cli,!Kdt rij1...."6,- •-ran-. u.r.Ca ~ 1 .i •• ~
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de 5 k8 Calha PO< ,e, illPMJ: _, 1979>
A r,od:idijiJ'I r,1.'_,.do tomate ê oonrrotnda geralmcrnec,om .sotuç:lo de CaCI a 0,S% ou de Ca
tN0,)2 a 0.5% aphcad.s 't3.n3s vue1, pcfo menOl\ no arxvecimento de cads pcl)(,.-1:
A 1le<:csit1d3<'1e de repe1ir as aplic3Çóes folititt!!: de Ca st deve à su, imobilid)d.: no floe.mà de
um la~1o. e a compcllção e(eluad:t pelas folh:ts, como j á foi ,·i.s10. ~
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kooe Ed110ra. São P:u1ti>. 437p. ~llll
BOYElt..J. 1>)7J l.e Cal.. 1.11 t le Magn~~i--mdlni: l0$Solsdc:. Regions Th>pu;ale$HJtrudreset Subhumidcs. l.<l,'I
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C.-\!RES. E.F.,AJ~FQ"iSECA: J, MENDf.S:W.A CHIJê lRt &E.F MADRUGA. 19~. Procliçàodeml'OO bigo
• SOJS em l'lll)ÇlO d.s1o alteraçots d:1$ Çil.l'lK(('t'btlc,>S qu(m,t,hdo ,olo ~ ,.. 11plic11Çlio d~ calcánti é J!C~SO '~
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CAM8ERATO,J.J & W.L PAN. 1999. R1oovailabili1)'ofcaki11m. magncsiJJn aridsulf1.1r. €m: HandbOokof
Sod Se1. p. 0-53-0-69. M.E. Sumner.e-d. CRC Pre~ BOQ Raton. 'dAI,
CATANL R.A. ,\A KUPPF.R: 1949. At fonnas "trOC.-i\·eJ" e 'fo.:.t' do$cdtioq; K+,Ca++emsolosdo tSUldo
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CHEUNG. W.Y. 1982.Calmod'utm ScrtniificA.mcrican(Nova lon1u1:-). 246.48-$6
CLARK. R.B. 1984 Ph)·siolo~ cal a-.pccc$ o! eakiurn. mngnci1um and molyb.Jenum ddic1Cflcics in p{dfltS
Er:i Sot1Ac1dnyandtmuog 2"1!'d.p99-170 F.Adarru.~ .Amr, Soe Agron .. C,op S::, S.-x:.Amer.
Soai Se,. Soe -Amtt Mad1sbn . 280 p.
Manu;ildeNutf'.çãoM1ne(.al de Plantas ==--==--~=~==-=-=====
4.6. MAGNÉSIO
4.6.J. SOLO
4.6.J.J. Orlgtm
A principal ro,ue de Mg naí. condições natur.lis qlX' libe-ran, Ma p3ttl o solo e de~..e pua a
ph:1n~ \lo as rochas eruptivas. sedimentares e me·u1mórficas, como foi vis:10 em 4.S.1 . 1,
A reciclagem do Me contido nos tC.\10!. vegetais. seja os da ser.1pilheira ,Tabela 4-67} <>U dos
f'l:'stos ve1c1ais (Tabela 2-4) r.õo s1gnjfica uma adiçáO Uqwda m..1s omaoontnt,Jiç:!o para a ma.n,ueoção
do nh-cl dos elcmcnt~ no M))o. Pode-se íal.:ir cm adiç.ão na camada anível quar.do as rafies ujioram
camadM rn3j;: profundas do pcrf'il. IC\'i m o Mg para a pane aérea da qual. os c\err.cntos pass:un a
su~tffck lver 4 5 1.1 .).
Como -aconJcC(. oom o Co oão há nccessanamentc uma rel.:içlio direta entre 1eor de Mg na
rocha-mãe e no sol<> que dc\a se ongir.ou. Assim. ct1quanto n<.'lJ solos paultSl.'lS, VERDADE ( 19601
encontrou ::l.lgu1na relação du:tca en1re m.rtenal tle orig<"ni e ICOC' de Mi 1011,11 no solo, FAl.F-~I { 1972)
nos latOSsol().) da Ama2õnu.1 não o fu. o que, ali!s. a<.;ooteceu com o CJ. també1n. como ja fOI ,..,Mo
1.1 S 1 1 } Ver Tabela 4~83 o qual 1nos:tra os dados jje VERDADE (1960). A falta da espcnidacocrêoc1a
pcóe ser cxphc-ada. como faz BOYER (191&) pelo jogo de fatores de etnj)Obrcc:imenlOdo solo de um
lado. <.'-OIOO lixiviaç!O e er~ão. idade. exploração e. de o·Jtro. das sdições que podem ocorrer
ootvralmentc ou Pof ação do lloo:iem. seja. pd~ ci.clagcm ou. em alguns casos, J>l!lll <:hU\11. e emas
vulcãmcas.
4.6.l.2. Formos
Tabela 4·0. ltof (O(,ll de: Mg em sotos de 5ao Pa.,IO l!l'n tunç.Ao do ma-t.eri.111 dt Ori9-cm.
Teo,oe:901ota1 M.Ctn-1ldt0"9i'm ~
"'"
..
,
---
...
f igur.1 4·54. formas troU·\·el e n.10 lr'O(:btl dt ~ C-1 e Mg em SOk>$ d~ S.io PaulO
"' (as lmli..n inclinadM si9nifit.1m o teor nocá-,el do sok> corresponóttite).
... IQ.O
D D
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dr
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• ,____,'--'_..__ __._.__._..L.._ _._.....,._,_..__
• D
251
M.1nual deNotri(iO Mineraidt Plantas ==----==-----==--=-====
T.bf.l~ 4·114. Vwat;ao nos ttores total e trocavel 00 M9 em solos de Sio P;n,llo.
-
fUt are-resa
--
o,w_ M
~CSCI "-'6_
,.,
0-3
~1ti&i.orsére • Pln~-
"-,111,,.,c la'1'00 · a,gil~) _ ,...
~<1!
..!:!_
Q~~rnt·,ot!.Olc•~ga.>K~ Toi" O,l
Arwt,tnCIS!_te.!_~) oo, M
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V.,ta TIi (<;,1C) lS.9 59 3,9 \4 ª!- ],'
l:IC!m(~~CI 1,9 ~u '·' 2S
"
môe:K'I siemelhante oos lrês tipos de solos. De maoc1ra ger.1.J. encontra-se o~ subsokts teores menores
de Ç3 e Mg q1,1e O$ encootrlbJOlo 1t3 supcrlTc1e.
4.6.2. PLANTA
M raízes oo folhas 21)sor.·c mo m:,gnésio como iôn M_g"!. ME."IOEL & KJRKB Y (19$1, p. 483)
sueerem qoe i trave,sia d.1 membtal\a seja intennediado por ionófo.roi, moléculas orgânicas tom
pc-s.o moleculat enm 200 e 2000 que são <:ap3teS de fonnar (:()(np\tKos <:Om dtions po~art"S soh\vetS
em hpfdios. Exemplos sl'io a enifül\3, valinomicina. non.ac1ina. mgeric-in.a, gramic1<1ioa A. Altas
concc-nuações de K·. ca◄, H· e AI'). diminuem a at,sor,;!o (SMO~. 1967; AR..'-iOLD, 1967).
252
===========-==-====-=== Manualdt Nutncão '-11n~r.al dt' Plantas
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De ttcordocom os dados re\i~t05 pc>r BOYER <1978) a n::lação Ca/Mg no solo ótima para os
culturas o::mra a seguinte variação ban~e,ra.. 1,.5: alfafa 6.S; cafetiro • 2 a 4, A relação \tgK vui.3,
0
!'las seg_\l"intes falxas consideranclo•se 03 limite:& inferiores e superioreli; .:i!xic.axi • 1 3 ?: bananeira• 2,0
a 3,7 com te« de Mg maior que I meq/100 g de soio; c.at(e,ro robusta • 2.l (com K % S < ll )A
>8)) 3.8 (com K % S < 2.,); cafeeiro arab1ca • 2,2 a?; C1tn;.s 2 a 12; coqudoo • ? < 2,0; 3lgod0t-iro • 3 a
C()ffi 25: ~..enden:iro • 3 a? Dt um modo geral M8fK entre 3 e 4 pa~ce favorável à maiona das culturas,
Ú\IC'lS O.s fünltes inferior e superior da rcta;ãoCa + Mg/K para as várias cul!uras siO: cafeeiro ar:.ibica 9 a 44
Altas alé 53(23.S = respot,ta pl'Ov3,·e> :o K); e.'lc:iu,eito 13 :i 15 :i > .'O; bananeira • 7 a 40•50. No cai;o do
cafeeiro robusta a ~l:fç!o dcpendt' da textura:
'"
Mar.ua~dtl\'utnçãoM1ntral dt Plantas - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
./.6.2.3. FuriçiJ.ts
C.k processos em que estA envol\'1do o Mg tornam e,11dente a sua pafüc,pação n.a íormaç-Ao da
oolheii.a:
·-·
Hb~Qla/lO~ Sir.:eses o•p-em
'1itoo,e AJP gi.oose-trP • AI)) So~o t~ro :'.hco
t s:a, ,+dade :kl:Sc tib1WO"nl$
2-09•~1a(c = PetiCIP i.w;to + P
Oaidrogllflfst 11ocil,,ca
ISGCf!lato I\A!)'.P) : (liJIOSIJ((in;,r!Q T
NAO(?)H
Deseart,~it,st dt pinrwaco
P":J't~O - aicetaldelOO • C01
Cartl~ilast dt tibulOse 1,$·t
t:tlllOSt • l.S-2P 00.r 2,3-Pç.1Cl!r.)t.(.
Slnteme de IOfíopirvw~
ll'f4V.l':O.,. IITP ♦ P • fu,sfoe(IOlj) ~,r,;l!C +
A\iP + P?
Sir1t:ase de 91ut11'l!1~
glulal'ratt + '9fi - ~t.wl'lt.\
Tf'M'lsi;tase de 9hSUffi1k>
;h.rlarTltni + NHzCl-itN!iil = glulTO
~•:lro·raraatc,; ► NH}I
(2l rowssinttst • \.'tgttàÇlo s!nõnim0 da ,.,,da das planw~e dos :inlmais.. fonte de ~rsia
rcno,.•ávcl (biomas~a. tk"óol)
<)l interação positiva com o íósforo • ainlazen:1menco e transferência de!: energia.
4.6.J.J. Cutagf,n
• 4.6.J.Z. ,1duhaçdo
corno mM1,111n as Tabelas .i.. 73 o 4--82 foi cna.'!:"-!leciC:1 :1 intcrpretaçdo para O'> teores de C\al& disponfvd
no wto. Em 4.6.2.1. foram \•istos as !elai,.'ÕcS ca1iõnicas ( K. Ca e Mg.) no solo que influem t1 abwrçOO
do Mg l)élas wllw,as e que d,c\·cm ser leva.d~ cm conta
h Cltrilf t $rrt91DIIWl'..ff
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U!~JHa
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1510 " -
25&
di.sponi\'el 1'1ALAVOLT1\ (2000) no Slstcma de Adubaç~o Modulàr 00 Cu.reciro (SAMcat) fi~ a Jose de
ob>on;iio Mg como nulnente le\•andocm OOll1i.l n wa par«idpa-;3ona CTC a pH 7,0: IS do.ses variam inversamente
com os valOf'es dessa part.ic1paç.io. entre 6 e mais de 10~. !\'esse lim.i1e supcnor é dispensa.d.O o uso
do Mg desde que o 51)10 possi.11 12 mmol<Mg/dm' ou mais. Venarnbém MAL.A.VOLTA & MOREIRA
( 1991).
Vúios adubos pos!iuem Mi na $Ull coo.iposiç.Jo Oi principais encontram-se r11 Tabela 4-$9.
4.6.3.2.J. Solo
Como foi mcndonado (4.6.3 2.). as m;amcndações of11Ci:l.is de adubaçào niio<"on:cmplam o ~lg.
Qu3ndo se usa termofosfato ou fosmag como fome de P~Os o Mg vai junw.
Em culturas de 2110 va)or comerciaJ, ou que n!lo ~ceita.m KCI como fome de K,O, usa-.s.e o
sulfato duplo de K e Mg e. cofiSf!qliente.mente. aplica-se magnê,iio.
Tem:niYamente pode-se con$.i:ltrar uma aplicaç..lo de 30 kg de Mglha cm solos conl teoc
m~d10 e de 45 naqueles pobies no c)emcn10 e em cultura~ mais e:<1gentcs (algodoeiro. bananc1f'3,
cafeeiro. c11rus, 1om.ite1ro. \'ideir.1).
Como mO'ttra a Tabela 4-89 há vários adllbos J>O(l~do•~ de Mg solúveis cm águs o.s qu:tis
podem ser usad0$ para íomcd-lo. :-.'C$1lt caso. corno o Mg é retido pt.lo solo ma.is fortemente que o
K. n!o ser~o necessários mojs pareelamenios.
./.6.3.2.J. ,..oliar
A Tabela 4-90 e a~ Figura~ ,!..58 e 4-S9, iodas tiradM de MAl..AVOLTA (19$0) mostram a
respo1aa do algodoeu--o. caf:ciro e b:.na!)tira ao rnagnés10.
~lilédi
u,
Te.as ~l?KCa
N?KC1 + MçSO, ""
8 ,.,
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NPKCa .i. 9!!:~1c docmU,0
E,i:,1ess NP<C.,
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f!P-1.c.a .. cal!a-,.e~°'!'.IJJa.
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M<1nualdcNuttiçãoM1ncraldtPbn!as ==------=====-====---
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Figura 4·58.. fhtito do ,A9 n3 cwoduçto ff ttananeN'a •
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K1Mgnas<\;ll'\l$
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4.7.L SOLO
4.7.1.I. Orittm
A cros1a 1etrestre possui ,cores: Yaitiávcis de O.OI% a 0,1 % de S total. Os silka105 aprescmam
men06 de O.OI% g.cralmcnte. .a rocha! "-:ida! acima de O,Ol'l- e as basicas mais do qu~ 0,1%:. As
roc-h:n std.irneoiarei. tem ,o fedor de 0,02% nos arenito:,. 0, 1l% O(» cal.:11rios e 0,.22 rtos a.ra,ilitos..
folheUios e afdó:s,as. As fonnas mais t."Cmuns de S na$ rochaj São w lfetos metálicos (Fc, Pb. Mn. NI
CU) conndo~ na~ plutõrJcas; oom a intempe.nuç!.o dá•se a oxidaç!o d01 iolfecos a suJfatos. Fi1.lmeme
com a intervençãO m.icrobiana. Nas rtjiõcs .ãridas podem ~r <'óoctntradu como S3iS SQ!ú,.-cis d.e Ca,
Na, pQr exemplo. ou 1oi;o!6veis. i>odcm tam~m ser reduti.fos a sutre10 e sulfito. Com muita chu~
pode haver hxiviação e condução até ~düuemoi ma.n,Vl~ {RJCKI::.. 1960),
N:i atmosfera o S aparece como di6:\1do de eaxofre (SOJ) ácido sulfürico. Jás sulfidrico
(H s,. metilmucaptano (CH~H) e outros pl'OOUtO&, Cerca de 70% do diôxido de enx◊(rt se origioo.
da queima de c.:irvao, ó)eo e 8,2~ n:u:.iral, ló% dos csC'.ap.:uncntl)S d~ veleul~. 4% IUs ccfinarias de
pelróloo e 10% d:.s fundiçô~ de metais (ZEHLER et ai.. 1981 ), /\ e:ss.as fontes dc\'e-sc aCTeS.Ctnar
mui<- uma, espociahnentc, nos países em desenv("lviment0 como no Brasil: a Queima d3 vege1.1ç!o
como pr.itK'.l -.:u:wraJ. C.'t1\ll--dt•3Çúcnr. por exemplo. hmpcto. de paS<o. além de. abertura de no\·as
área,\ para o plantio. Frumss redu.udas pt)dem ~SS41' 00 ~o para armosíe..a. Assim sendo tiane d,o
S :icmosférioo pode ,-olu,u- á0SOIOt1-a11dopcl:a água dach·J.,a pnncipa]mente. ~tALAVOLTA & PAlJUNO
r 1987) e)timatafn qne na-. áre:i'i nir.:tis do Brasil .a aunosftra. adiciona 30 solo (ou r«icla) muc Se: 7
kj: (lc S por ha e: por ano: nas r~iões urbanas.. a tidiçào seria 3-4 ,,ezcs matOf. Barbcr ( 1995, p. 305)
dá os limites ck: 2-200 kg
As mnsformaçócs dos composto, de$ m1 atmO$Ítt:. ~riam. simpliftead.a.mcnte e <.li: l'l«irdo
com NOGGL.Ect ai (198b)'
RH +O -.. R+HO •
,.,
Manual de Nu111çi0Mfr.eraldt' P':anc4:;
H1 s .. uo .. Hs • ~o
rMl1c11l !,Ol,w
S• 0 1 -.o,
SO, + HO •HSO,
Rccente1nentt dano alanr.ante em i>3rt.icuJar c:n fiorcsus de eooífer~ fOi reaistí$do na Europa
Ce,unl e r.moutras resiõe.s'. 3 chu\'a ái:-iru! caus.s1100 • Waldll-lcrt>en" Cdiz.imaçJo de Rort~a}. Os poluentes
responsáveis ~ão principalmente SO,e Hr°)O j rcsv.hamts dirtta ou ind1re1amcnie dt terml)tl~tncas
queimando carv&:, (DELWICHE. 19&3).
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Sut1a10 50,. o- ,o - o
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Si.Jltato so,. 1
o- s - o S"
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Tianuffato $,O, • o- $ - o s·•
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SulfinalrO
••· (S-H)· s•
Manual dt Nutrn;.ãoMlnt-ral de Plantas - - - - - - - -===========---~
-
4.7. 1.1. Fnrn1a.,; ~ transformaçtJes
O enxofre exisic no solo cm v!il'ios es111~os de ox,daç.ão como se ,,e na TabeJi 4-91
corr<.spondentes a umd gama de fo:-mes mmi:,ais. A Tabela 4-92, por sua vez., mostra, além da.s
fotmas ()rg!oicas a p1oprorçr.o entre as uiA:Smai. e as minerais. Há mfonn;ições sobre u di~'J)Onib1hdàde
para as planta-.. amnio que será visto ~om ma.i:.s dcrnJhe em 4 7.2.1. e 4.7.3, 1 Entre as f0rmas
mint ráis SOIÚ\'ei.s da Tabela 4.92 estlio os sullato:s da solução do solo. fome imediata de S para as
pl;1aras. Scgul)dO BARBER (1995> é muito varidv-el a e0ncentr.1ç,~o de S-SO. na soluÇào dO s0Jo: os
v11loces mrus altos são encontrados nas rciiões áridas. 50-100 mg/1. eoq'J.anro nos 1ropicais a Caiu
mais freqüente \'ªl de 0,4 a 16 mg/l.,.
Tabela 4 • 92. Formas dt emofrt l'tO$ solos 1"
do~":':" ü,,1n.«lbcu I
C.mpoStol O~
~ill"'!'ICel:>Kl 51.f'olCl:s Ot a-.1t, 111i,.,~ leaóts
-tt C O·S oo,~,.ird~s, tctir~. •p.1oi:s
lte:u:~ ,eu Nttltl 111 A3,.t Pl-(l!t:~.ll ff1~:-ic,. , JJe,oMf;, O!SP:Wl'~i~ Mi(r!)I~ t
~sst11,ii,,._,3
~-,W.,..,O,tlfl$G1Qlll(XWt$(1; .,_,.,.
Ol$Pll\..,.,.,
Como se v~ na Tabela 4-92 as formas orgãnica.s representam ,na.is de 90'% do S to1al dos
solos e que t tambêm o resecva1óno maior de N. Emende-se a.u.im as correlações cnrrc N e S. e entre
e e Sela( Figur:as 4-60 e 4•61 Ha wmbêm. oomo m06Ua a Tabtlo 4•93, uma relaç:.O encre e. s. N e
P que reflete <> 1eor dt matiria orgânica dos solos (NEPTIJNE e1 ai .• 1975}. Os cocfic1tntes de-
co1TClaçio entre os teores dos quatro elementos apJl'CCcm na Tabela 4-~.
Como acontece no caso d o N, <>S dois principais tipos d.e 1ransformaçt,es do S no $010 são
a mintraiiz.,çãoe a imobilização: a primeira result!-ewnwalmcme na prod!JÇào de SO,•? com:sponden~
ao NO 1 : na segunda SO. é convertido em S orgilruco geral.mente por ação de mkrorg~nnmo:s.
4.7.I.Z.I. Mi,ieralização
Pôde ser representada pela reaçt<>:
R-s - - - R+S
5 • Pllll(l'tl/
$ t>lf<'t11('()
No caso do$ compostos do upo C·S repcesencados pela cis1eltia dUM vLas podem ser
scgu,das:
( l) coodi9')e:s .tnaeróbicas
Ft9ura 4 • 60. RelaçàO etibt matéria or9ãmca e S to~I e,.n solos brasilelr0$
...
....
• •
"
83CU!riss e ÍUftiOS ~alizam a miotrali-zação e no processo usam o composto de S como fonte
de energia (hck'róttofoo. ui.is trucrorganurDO$ cm gcn,l não t.p(efenttim e~pee:,fic1dade em rel~o ~
su~1.n1ro. A'Tàbela d-95, ,implmcadade KONOPK.Aa si. e1980) resume os principais microrganismos
26S
7
•
....
....
.... ""li
il.7.1.2.2. lmobilil,af40
A 1rnob1hL.1Ç1'to do S 110 solo cons1s-1c na inCOt()Olação do S-SO. • prin-::1palmente na 11'3SS"l
dos trucrorganmn0$. No pro.:cuo. redução assün1latória do S-SO/. o S psssa de valeoc1a +- 6 prá
a val!ncia -2 que apare« na ...~i.eína.. por ex.e.mplo H, muita se1nel'n.an,ça er,.ue o que ocorre noo
m1croor8ani.~m0$ e nos planl.iS supcricns, como se vê em 41.'2.4. Rc'4,U'nldamcntt.
• ATP, f'dml,terina . .
.So~-- - cu1e1na
""'"""
ffclred : f'erredoxioa reduzida). HA- iLWlOS de energ)a 00 ATP pata a redução que se da com
c1~trons da fdred .
..-
SO~' __-0-,_ - -":S.RSH ondt'
Tabda 4·9S. Pri,ic-.o.lMs a9H1tes de trandoM'naÇIO das formas Clt S n<1 solo.
Form1 Coodiçcti
M.nerlltluçào
--·
SO,'
..
$ o,$
-~
s
so.
&nttc111S ~Cf:I
l>tsulferitno" olJ!r:n
Oewffotomonas e outros
~ ilJilÇlo
4U'!olrôfl'Xll\
t~,~~.:oll~eautrcs
·-
.,_..,..
Diffrsos
fa:.
s.itlfflólt,, Tn(lw-;;;-
f~Pt»,,tl:.- Penoll-.m
Cons1denMé COJJH> ÍOntes in:<diilta$ (1c S pa.rêl ai.; plinl<1$ 0 so/ da i.;Oh:ç.iio do ',(l)() .; ()
adsorvido. Este corrc-spondc a cerca de 1% do S cotai.
São respOnsáH:is pela adsorçao: óxidos de Fe? AI hidnttados, ó:udO) eris1aJjoos, :ugilb 1
: 1, .tíiilas 2 : ) em Ndem decres«"nte: No caso das arailas a adsocçllo ocorreria nas ares1as
queb:adas. BOHN et til. ( 1986} representam do :seguinte modo a adsorç!o ~los hidróxidos de Ft. e
Al hidratados
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~OH
A adsorçio .iwnetlta, porumto. oo,no teOt de sc:squKIX)clos CATAN"I et 11I. 091 1) demonstraram
que, tal t:omo acoa1ece com os íons molibdato e fo~fato , ela diminui com o aumento do pH talvn.
porque ne:s:sas condições h3Jl). pttcipitaçâo de AI e Fe e OH· ocupe sítios de adsorç:io em competição
oom o S04 i .
Nas camadas mais pr0ftJ11das do perfil há 1,1,ni tendência pato ~mutação de SO~ o qoe. ern
pa,te pelo menos.. pode ser devido ao fato de que o pH é mais baixo_
.f.7.1.2.S. Cidu
-- .
Figura 4·62. Cido gtobal do .,,,ofre (unidade 10' toMlades/aoo).
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268
MALAVOLTA & PAULl~O ( 1987) cakt.alata.in o ball!IÇO do S !lo. An:fflc.a La.fina; 1dições
como adubo X perdas (li xiviação, erosr-o ~ ~moção na colheita). o balru,ço m~lfOJ•Se negacivo e de
ordem ele 600 niil Vano.
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l2J4.ff7
4.7.2. PLANTA
4,1.1.1. Abs-n,rAQ
Embor, o S·SO, d:,. sofoÇâ() do solo e o que para ela passa. do complexo de troca por dessorçio
se,a a (onna pm:lomiMnttmeott absorvida. a planta t ca.pn de absorver outras tambê.m. Ses:on.Jo
inf0ffl}3 SIMON•SYLVESTRE (1960) pare~ nlo h:i\let ··a1i1nt"nlàÇiO de huo.. com respeito ao S, isto
t. as plantas não arnmulam mais do que necess11a.m.
A, folhas. .:all-m do SO/ al>son~m também o SO: do ar. ainda ql>e de- modo pouco dieieme
(THOMAS e1 ai.. 1943). TlJRRELL& WEBER Cl 955)demonsttaram s utilir.iç!lo direta do S tlemcnm:
empregílndo enxofre molh!vel radioa1i,;o, 35S, çonsca1aram sua penetração nn...i. folJt.a.s e fnuO.i de
cittus e sua ineotpoc~-ã-O•em pt'Oteinas. MILLER (1947) e SACCA & :MALAVOTLA (1952)
, ..
M3nual dt: NutriçloMtncral de Plantu =---==-=-=---=---=-~-=~ -
demonslrar3m que a t:Xigfncia de cnxo!'re. do lOma,ei.ro podia ser sausíeita [Qme(:cndo oa solt)Çlo
nutnuva, rcs~ct1va.men~. rocLionin.a e ci~teina, dois amino~idos sulfura dos.
O conta10 do sulfato com a r.\ii se fa-z predominaotccnente por fl uxo de massa. como
a.comece também com o nitrato (ver Tobela 3· 1). A al»orçâo é auva (LEGCETT & EPSTElN,
1956). Ahos m\•c-is de Ci• e ~ sclcnato podem diminuir a absOltào- A vcloc,d.ade de .'lbsorçlo
depende do ío1i acumpanbsnte cn::sc::endo na ou1em Ca+ 1, Mg•1• Na+, NH.+, K+ (S1MON•
SYLV1'STR.E. 1960),
A abSOrÇliO segue u c1M11ca de Michaelis-Me11LCt'l. Dcpcnóc11do da esp6cie os valOrt$ da Km
v3riam c:11re lO e 20 JunoVL. -NISSE.N 11973) de1nonS(rou que o padr!o de absorÇ;iO é mulufás1co
pelo menos cm raíus óe .:evada.
CACCO e, ai. t 1977) cncoouar::un con elaç:k> positi\·a e.nue a auvtda,1,k de P.:Ll-'-sutrun1as.e,
eniima implicada na red1Jçllo assunjJ:uória do sulfato e a abS<'lrção de so. t. A abSocçto e m~1or cm
pccsença de N-NH•.i- do que de N-NO• (REHM & CALOWELL. 1963) .
.~ 1'àbel3 4-99 com d3dos obl•doo em um casaio feito com mudas de cafe por CROCOMO &
MENAR.D ( 1961) em soluc.-ão nu1ri1iV3 mostn11 qut o 35$ do su1fatO focnecido ài foU1as6 uamp0naóo
preftrendalmeote p.vn os Ocj!oS tKWOS,
hbtla 4•96. Teo,r.:s dt S or9ãnico t toul ern so\ol do Brasil• d• outf'OS ci,a,su (1191rt).
n, "
s.JoP,\11,\) 4U 89-SU t:SW,ll&TtT,f~1l9S3:
ltG.lbS.I .,
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Colombi1
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S;&J!¼ sdilwld"' $-UPMlo!lrMI.AlO.TA, 1951JJ; 'fr7J~j:ff1, aélN•33P"'l~Sl
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4,7.1.2. TranJport~ e redistribulçàu
de earêncii os sUuomas aparecem em pnmciro lugar nos órgãô$ nlatS no,·os. como folhas superiores
O S predominá na plantll ('m fonu..1 Ot"glnica, principalntcmc no de proteinas. j~ que lod"s as
proceínas \'tg~al~ J)O)suem o element0. O S-SO 11 que ~nnanece como tal oo teciclo é rcla1ivamcntc
pouco A íolh.l de um caftttro btm nutrido em t'nxofre possui O.~% de S 101.11 o que corresponde a
0.25 X 10.000 = 2.500 mg/kg, A mesma folha 1em 6 vezes menos: S..S0 1 J (L<m et ai., 1960).
A Tibe13 2-4 mQS."tra as exigências de Se dos Jcmais inacronu1tientes ds.s prindpa1s culturas
como t311lbém a ,ua rcpan.ição nos diversos órgnC>S, em .1lguns casos. De um modo g~ril pode-se
d1u:r que S. P • M& embora em 3lgum3s espteies cocoo algodoeiroeeor.a.lipc;o a e-.;igênc:i.11 de S seja
maior que ade P. Não há um padrãoconsi!iten1equno1.o à 1epa.rtiç;\o do enxofre: entt~órgàos ~produt1voo
e veg.ct:i.tivos.
Como foi visco, a1 proteínas são os órgãos nos quais $ ma10c pane do S • e do N • se
incocponi. Há uma estequ1ornetrio mui10 fina entte os dOls elementos: tm média h~ uns 24 .1101nos de
N para cada átomo de S O teor IIW:dio de S n.s.<1 proteínas ê 0.1% e ode N, de 1.$4-.
11, um p.1raleli.smo enttt produção de m.atén a :;cca e ttcdmulo do N, PcS pelas culturas como
mosiram a.~ Figuras 4-63 e 4.64 lhad.u de MALAVOLTA ( 1982). As vclocidilOO di:lria;sdtacumulaçlo.
Tabela 4-100. de N e do S na c,1,na, no milho e ns JSOja são muito p;arccidas.
4.7.2.I. Funções
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THOMPSON et ai. 0986) apresen1am o esquema d3 rtduçlo doso.· a cis1cína que pode
OCOtr(f por Jo1s caminhos como Sç \'ê oa Figi.na 4•66,
( 1) (ormaçlo do ''sulfato ativo". adcnosil-fosfo-sultato (APS) mediante 3 1uividade da ATP-
s;ulfunl:.st:
1
Al'P+SO. ... A.\lP-SO~ +PP
(2) transferência do pupc, $.ilfurilo d.'\ APS pars um complexo SH • <"o11TCgador catalisado
pm uma APS transferasc
A.PS+CarSH • A.MP+Car - S - SO~H
(3) reduçlo do ;rupo SO, H 11. SH mediante ação de. uma rtdutase com a colahoraç.!o da
ren«loxina tFd)
Car-S. SO>H + 6 H+ + 6t . . - Car-S · SH +3-H,O
(4) mmsfcrénc10. dô grupo SH p;:u-a aceti.lsetina dando e1s1cina e reg,enerando Car • SU
Car • S • SH + aeetJlse,1111:i ... dsteina + jddo acttko ♦ CarSH
O pr~so. como uo, tOOO. pode srec ~scmo:
S0, · 1 + ATP + aceülserloa • dsltina + a«t.ato +AMP+ PP
A 1abela4• LOl re$1.1me ss principais funções do S na vlda d:l. planta e indica os proces,50$ dos
qu3.is o elememo pan1cipa. As fómauJas de aJguns C◊mp()Slos de S s!o dadas a seiuir (figuras 4-67 a
273
4-69). A t-·1gura 4--70 mostro a pàrtteipa.çào do S na e$lrull.'.lcti secundária d.u pioceínas (cruolan>entO
da cadeia} e a l1eação Ft•S na ferrcdoxina (DUKE&. R.ElSENALlBR, j986).
OS comi) se,•@., é constituinte do~ a.m.inoácidos cuteíua, melionin:i, além da cisrcJro que é a
sua porta de entrada em compc)SlOSOll,3nicos e dog!ulàtione, um 1ripiptideo formado pela condensaçio
de glut:1mina.. cisteina e ghc-u\3. Este dcstmp,;;:n1.a vá.na<. funções na planui como à mii1u1ençào de
rio)s, inclusive d3 C1s1eína e da f~doxina na fonn3 reduztd3 Poêe servir como Cu na redução do
S04 e fonri:i de annau:n:amentodoS. Tiamina. b101Ln3. e CoA sãocoeotinlU óe baixo peSô molecular
es~1ai$ para o rnetabe>lis,noquando bgadasa apoonzimas <• pnKe(r.as)detenrunadas. As ferrtdoxinas.
proteinas que comlm Fe e não apresentam o grui,o heme. panu:apam de vários processos de
uansferfncia cletrónkt na fo1ossíntese. FBN e outros. As üortdoxiou são proteínas peqi,eoos q•Je
servem como redutores em processos COC'llO a fo1ossfntC'$e (THOMPSON et ai. 1986), Composu,,s
volá1eu óe ~jxo peso molecolru- con1nbuem para o ooo, caractcrisltcô q~ se despcrodc do alho.
ctbola. mo~1aróa e outros produto$ vc~ais.
ATabel:.i. 4-102 rt'Su.me algumas ir.formaçõe$ ~ cespenodo S crn suas rclaç6bçoin il. quahcbdc
dos proJutos agrícola;.
KENDJG (19~J discute vários aspec10s rel..aciona~ com o Se quah<bde: o cnr1que('1n'len10
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M.ttklnlna
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f.n.xo(re elemcnuu (S) calda borda.lesa sulfocàlc,cá, que também t PfCp3.rada u.sa.ndo o mes-
mo. srto usadas há mllito tempo no ('()(ltr(lle de praias e <Joco~as. Enuctaoto. não foi cnc<>ntr.ado
l(abalho ex11l1candó as rela;Oe., do elemento ootn prag.as e doenças. scnóo muno pot»t~ os que o rt•
lacioMm com a $.1nid3de (la planJ como foj ,•isto com os 01.nros cletr.entos 111é aiora. Oh'''° ethtado .,,,
~anualdt Nutrição Minttalde Ptanus -===---~=--===--=====
pro TABATARAJ (19S6} por exemplo. nAo contén~ as palilm1s "dfaeases' hioenç•} e "pei,ts'' (pragas)
no seu ind1ce alfabêrico.
f1,un 4·68. A)gumas coenzlrnas Col'ltendo S.
HSC-,
&.r Âcklo lip6ic.o (1cdurldo)
1
tí$04 - ((HJ.l, - COOH
~ Glut.ationt (rN!.Wdo}
H:"Ot 11h1tamil cfstci<'IH 91idna
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CO flH-Ot - CO-N!-°'?-COOlf
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IIOOC
4.7.3. ADUBAÇÃO
Vános cri1êrios podc:-m ser usados para avaliar a dJspombilidade de S no solo e detemuoar a
l77
Manual de t,.'utrição M.mera1 de "lamas, ----====~=====-------
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Cys - s... ~.. s,. .,s -C)'s •
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Cys-s' ' - ' ... s_eys 1
F gura 4·72. lttlaç.io cntrt potldlC1.tl de mineral1uçio t ab$otç.io rtlati,.a (•S/ +S X 100) de
S pelo millo e"1 fflO~ (KUEMA~, 191P, p. 142).
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S=--=-
S X b+ 1
de½ So. Comost v! na Figura 4. 72 há uma c-orttlação muito eS,Utitacntreo potencial de mi!1c:rali.z.tiçilo
e a abSO~ão de S pelo milho cul11v<1do em vasos. O tempo n~ess1rio, sem3nas.. par:. incubar o solo
e de1ennin.1r o S-SO. prttfoz.i(lo por mincraliz.açio 1mpê(l,e o uso do pro«SSO oos labonu0dos que
278
==--- ===-=---- ====-=--- Man-.i.al~ NutriçãOMineral de Pla.nns
anah.sa.in o solo para fin$ de íertilid.ade. Por esse mou"o recotte se a diferentes extr3COl'C$ que di:~'cm
obriploriamente guard;i.r relaçlo dir-tta cow. a c.apacidadc que o solo posw1 dt suprir S para a pl.:m12
e. po:'t&IIO.com 3 produção. como indica a Figura 4-73. na qual o ~o-aos.ula.mer.toeoue os restf\'a.1órios
não lábil {= essencialmente S orgãn.ico}e lábil e o S·SO, 1'13 solução mede o pOlenc-ial ele mincralil.ilção.
Assim alto S-SO, solução+ 2.dsorv1d.:> que, dizer alco potencial dt' m.iRecali2açào.
F-ipll 4 · 13. E1-itos da inc.ub&ÇiO aber'ta e d, c;ala,em n4 1'1"111\erlllil~ do N" do s tm
solos bnsil'fif0$ (KUEMANff, J9S7, o. 97),
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os dados da Figura 4-75, o que sugt"te um nf\,ef cr,tico próx.lmo de 10 ,ng Sldl'IU, isto é. valor (iC')ma
do qual n50 h~we.ria respcs,a à adição de S como adubo. Outros valores tem 5JÓO wgendos nQ Br:uil,
a saber: no E<1tado de MO. dt: acQTdoc:om RIBEIRO et aJ ( 1999) os teores de S·SO;~ tSC5o rcladooados
com o fator(".ipatidadc do solo. 1c.xtura prir.-::ipalmeme. medida ptlo P rem.an~me, .aquele que fic.ii
em ~lução dep0is de agitai-Se solo com fosfato tver Tabela 4• 103>: no RS e SC o Sé exmifdo por
fosfato dr C.11 oom 500 ppm de P con;idtr31Klo-!-e baixo, médio e 3hO, os ~g'\l1r.tes 1eo«s em ppm •
< 2,0, 2.0 • 5.0 e:. .S,0 {10 para 1egum.ioosas e culturas mais ellii;emes corno brássicas) (SIQt:EIRA,
1987), em SP o S·SO.: é ex1raído por Ca Hi PO, O.OI mol/l. e os 1Cort$ são class11icados em bõÍ.lto.
~dJo e alto rcspectivamc-ntc quando são= 4 mg/dm'. 5 • 10 e> 10 (RAIJ, 1996).
Embota. coino se vê.. hJJa i;idi<:4'\'ÕMdoS niveis de S dm:Já:\·Clsas rc:comendaç-õtsdc adubação
dos estados ainda não fornece as doses do clcmcn1-o C(lm base na ar"-hse de solo como faum com P
t K. põt exemplo. A Tabe-1.1 4--- 104 ri:sumc algumas das recomendações. indus1vc pata o usio de
1r.kronu1ricntcs..
4.7.J.2. Fonttt
Nà Tabela 4-105 ap.ir<ctm 06 pnncipais produtos que- con1êm S. oom indicaç,ões do uso.
4,7.J.J. Aplicação
: "_,..
: t • M.ll , Lttlll tN.111
:1 •1$lru
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••
1
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......11,W-.....,..,,.
-~~-~----------
Na á,gua de irrig~çio pode-se us;ir o sulfato de amônio vi~o que os demais prodmos
apresc-nram solobihd~e rcla1ivarn('nlt baixa. Oult0 pcod'Jco para o mesmo tim ou P3J3 incoc-poraçio
em jdUbos flufd0$ é o suJfaio-nitrato de amónio cm que n.i1rtuo de amônio e s,.Mato de: amónio e.,rrl()
em proporçào e qu,molccul.ar, tenOO no nunimo 26% ele N. O lioss.ulf310 de amõnio, pars os mes:nos
usos. (NH4i2 S2 03. 1,em 12% de N e 26% de S. com a solubihdadc de 148 k&IIOOOL de água. Ouua
fonte tluída i amônia comel'ldo 32'Ai de S elementar.
Não se usa S via foli.lr exce10 quandc st a-plic.1 c.alda bordalesa ou en.,ofre r!eflll.'mar como
deft11sivo. Pane do S pode Stc absa"•ido e a patre que cair no c:Mo pôderá ser o.xidscfa e enOO .absorvida.
?81
T•lil 4· lOJ. Cfas~s ele ll'lttl'Plet.lÇOO d~ Ótf"On1bili6ade pa,a O en,of1e' 11
de acordo com o.,~ ~ fó$foro 1trnàntsCes'ltl! {p· rtm).
....,..,.._ . __
Figura 4 · 76. R•taçào entre 81.ltnento N produção devido l idM;ào dt: S • teo, d<: S
dbp,oni~I no solo (30 ensinos die c.ampo em SP, GO, MG e PR}.
.,.
...
•·,~.~-~ª::.--
u
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4.7.3.4, Respo$U1S
Pepino:•~ TV!lr.e C'"ltros: fok.1, cxm :;-. lfo:o dJ ,,~ A11t1a, Centeio: lOlltS,3 ot li' t l dt 8
~4%t ~!Ir., dtllll.f'lkOA
tllt,Ke:~ To!Tlatt Mac:M!ln t ~a:kh.u lnSC, ,~ada: i.,,
t.2'%,bo•4 ~t%«1 ,:ih,1~QI C.2%
AlhO: l!la·tc- l dt 0. h 5 Oi! Zn .Mil ho: llh ctl tt S.2 a4 ot ln
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Hogutito Ptcan: s.'lillOOUIIICO
o.~. ,,1r•1odt lfllllP'lhO~.
28J
hb91a, 4· 104. ltlt0ffl4ind~oes dt do,ef d• trnofn t mitronutntl'JIH~ra M principais cu)h.uH (tg/ha).
(Conb:nw~)
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-----===========------• Manual de NumçJoMir.er.ilde-Pl..inc:is
ltSI-SC '
l>ltl"'Jiffl: f$!~t~llllflllb - 2 ft l•
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Manual de Nutrição Mineral de Planta.s
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20 17 Ver super s rn;::'.es
2 ] 0,4 C~ ro ou sulco de p!.:!rit,o
ou de:>CtS pl:int.o
2 5 2 6 2 Ver eskrco c~rrdl
5· 6 2·3 1 · l,S 0,2 · o.s 0,3 · 0,4 0,0-1 · 0,3
Ver e!.lerco CLtrill
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0,1 · 0,6 2·] v.,r Clt~rro CLrrul
287
M.inu.il ele Nutrição Mineral de rlant.is
. ele p e s disponível
Tallcla 4 · 103. Classílicaçao dos tcodres 1 (1)
cm 90.000 nmostras e so o .
Baixo
Médio
Allo
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288
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OETTA."lY. J .R.: W.B. STEWART & EH. HALSTF.AD. l 911 Sulfüt frnct,ons :u1d ~ . tucrog;tnand.sult\u
rtlationships in grattla.nd fore~t. and as.1ocia1td cran~suonal so,K Soil. Scl Soc.Am~r. Proc. 3_1: 91$·
91&
MJnua!de-1\umcto Mintral de Plantas =====-------------====~
a,8. 80R0
4.ll.1. SOLO
4.8. I. 1. Origem
..
d.'1 turmalin.a (ver Tabela. ,4..109), Uma porçào consu!erável se encontra dispersa nos miomis s1bc.awló$ i'"I
e somente apó$ lonios períodos de intcmperismo s.e toma di~poniveJ. períodos que São ainda mais
longos no e.a.soda turmalina. Aót-compo~iç:J.odos miner.1isde B das rochas dá boratos e. principalmente.
...
de/
a forma ácicla não joniz.adJ. H,BOi· Existe uma fon.c co:i-elaçio entre o teor de S nos solos e o das
rochas nüies conforme demonstrou MAUfUCE U973): 8 cou1I no solo = 0.-W B e = nas ro,::has =
27.3. O B to décimo segundo elememo em 3bund:ânc1a na â,ua do mar. O demento passo para a
atmosfera n3 fonna de gi:dculas de água salgada e ,como ,;apor do ácido bórico sendo 1ranspocud<>
para a teITa (KRAUSKOPF. 1972). A ;\gua da<:hU\'ª <:ontém 0.02 • 0.04 mg 8/Loque pode conw.bu1r
pa,a o t<orno solo (BRASIi SO8RINHO, 1965)
Embora a tunnalina seja o pnnc1pal fomocedor de boro p.'lta o solo, nele perm:ir.ecendo
resisundo ao imempensmo por sua ,nsolubilidlM.ie, a maior fome p31a a planta ta matfoa orgáruea d~
qual se hbct1a Por mincrali1.aç~. junto com o N e o S. como se viu (BERGER & PRATT, 196')J,
pa;.saDdo para II w,iuç.Ao de onde é abwrvido, ad.sorvido o~ perdido por lixivi.:aç!lo e ermão. Há. por
••r,1u,
ISSO.oorrelaçâôwlre tOOl'de matéria ore,ãrüca e de 'R (ADRIAKO. 1986. p. $)), aij
A taua óe inigaç!lo pode ter tanto B. em algum~ regiões. que o seu nível no solo chcs.i a
niveis tôxicos (BJNúHAM. 1913) ,J
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4.8.1.1. Formas e rransformof/Ja
Pan ADRIANO ( 19S6J há 4 fonnas principais de 8 ao solo· solGve-1 em !gua. &d.sorvido,
preso à n:.01éria orgánK:a e fixado nas rede;; das argilar. e minerais. A pnrr.eira. como se dtscu1u:i
.kpois, éconsktcradacomo iod,cadordc dispooibl\)(13dc. O B adsorvido rt"presenca a tração ptecipitada
ou conce:i1ra.da na superfície <,bs particul.ls do solo. em equilibrio com o 8 • 50J~ão. F.m condiçõei
oormai\ é pequena a quaoücbde das duas pr.im(trtl:. forma.-; 1
O B pode esw apns1ot.ado na rede ®s argilas ~ubs1imindo o& ÍOJ\S Ai' e AI"" Enue os
borossilic.a1os do solo que es1ào nu tabela4· L09. somente a 1u-m1.a\.;.éll e a ax1m1a po<km ter rekvãnc1a
(KRAUSKOPF. 1972).
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Fração imponi1nre do B 101al c51j ll~ ina·1érla org!ruca da qual, como foi visto. !1-t. libera pela
minerflhzaç&o efetuOOa pelos mkrocganismos (S n_LA.KPAA, 197'2). Nos solos. ácidos a adsorc;io do
bom pelas argilas e scsqutóxidos, relaovamcntc pt"quena e 0$ oolóides hümico.o; con.sti1ucm a ceset\'a
priocipaL A fu.ação prova.,,eJmcmc se dá PQC' n*ao1scuo semelhante .io da reução (2) acimti. O 8
nessa fonna t1Jo scri;a ir~dJatamente disponhtd.
De aoordo com DANTAS (1991) as &.od.l.iises de B no 5010 gcntlmentc aprcsenwn 1eor 1otaJ e
"disponiver como e vê na íttbtla 4 110 reproduzida da eonrribuiçlo mencioo3da. O 8 toull.
4
simphficadamente é a .soma de tod3S 3:1 f,~s: dos minerai 1. eontido na matfria ors!mca. a.cborvida
ou fiudo e oda solução do solo. Para BERGER & TRUOG (1940) menos dt S% do 8 tOl.'1.1 $ena
d1sponí,.·e1. Ot um modo geral tanto o 8 total como o disponível ap~cem em matc)r te0r na camada
supcrt,cial onde 1amWm há mais matéria org!in,c.a. Em solos paulistas BRASlL SO8RINHO (1965)
m
enco1u.rou para os teon:s totais: 31-54 ppm no horizo:ue A, 31 a 61 l10 8 t 18 a 56 no C
•.8.2. PLà'.'ITA
No Capftuk, 3 al8uns aspectos deste tóp.co foram apresentados, a s.ibcr: o coauto enire B e
raiz~ faz p~domioantcmen1e por fluxo d.e m~ p<>ssivelmtnt«=. devido âo fato do elc:mento e.c;tat
em fotma n30 ionilada na $Olu°'ão do solo e. quando na forma iônica, em íunçto do pH. apresenuu-
ôaixa afinidade pelo complexo de lfOC3 (Tub.ela 3-1 ): a al.iSOfÇàO ~ inibida por S1, poss:ivelmente por O
e Mo. tuwendo 1mbiç.OO ou slnervismo por Fé e Mo (Figura 3-l 7), o B dirnlnui a .1bsorçã0 folio..r do Zn
(Figuf3 3·34): o movimento do 8 St dtl na eorrtn1e transp1ra1óna. via xikma. wm pouca mobilidiat
no noema, mas deptndendo da e;pécie pode haver aJiuma redis-..ribu1ç-ão(itcm 3..:..2.). M:uore.sdtulhe-s
ser!o apreseotados em .seguida.
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4.8.1.1.J. ,1bSO'fdo
NAo ê t,,e,n explicado o processo da abSócção do 8. mas há 1.:m quase cooscoso que cons:dc:ra
um processo passivo de difus.llodo B (OH)~ auavê$ do plasma lema com II íonnaç:10 de Ujaçõe$ 8-<-ls•
diol oom açúcares t" outros: compostos polihidro:..ílicos do citoplasma como a força ITIOU)f3 para :i
cn1rada do elemento oa ~lula (KOCHIAN. 1991) Desse modo o 8. depois de atisorvido seria
convcn1do numa fonna não trocá\·d ou o.ão difu dvel (BROWN & HlJ. 1994):
293
B (soloçkl) - - - - B (c11oplasms + parede) - menorconccntrsç-.ãodc: B
(solução) - grad1ente fa\'oráve-1 à en1rad.1 p,or dJfusão
(=concemraç!o eiuem:i. de 8 íOH) 1 > imema)
V~rias e,•idê:nciu s.lio citad:is pata admitir o carittr pa.ssi"o da emrada (BROWN, 1998):
ceoricamente a permeabilidade da membrana é muito al ta pata a espécie 8 cOH), de modo que o boro
pode passar hvrtmcnte sem neocssidade dt co.rrtga.dores, bombas.. C',ilna1s ou eAC1g1a: a àbsOrçãó em
cuJl\lJ'3S de céluJas cresce linearmente com a concenmiçlio externa sem apccsenuir a «lnhe-cida
tt'odénda s-igmoidal, nào s-o(rcndo ir.ib1ç.ão por lempcraluras baixas ou 1mbidoce-s respuatón0$.. Desse
modo o 8 pa.,ece ser o 6nico elemento minera~ q;ie .itravessa a membr:ina citopbsmáiica e o conopt.wo
sem ocorrer a nenhum processo intermediado por uma proceíne (WELCH. 1995).
Maus,Ptun.$ F,n,s,0-ltat'JUi
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~oíieKio ból'lcoenric:;.uecidoco:n 8,.,, Í9Õlopo estável,é .aplicado na~ folh.as d"' m;ac1em1.
pereira. ameixeira e cerejeira (ver tabela 4-109) cnirc SS e 96% $lo :ibsorvia-0$ dcnuo de 24 h e
ru:iis da metade do boro d.a superfície foliar e expo1tado dentro de 6 h. Dentro de 10 dia.s da
aplicação 16% do B do íruro veio do fomecido as folhas. Isto Sl!gece. pois. 4u.e ~lo n1e1tos em
algumas õpódes o B aplicacfo às folhas 2prescnta mobilidade digna de nou1➔ Pocqu-.: o B aplicado
n33 folhas p0d,e sec mais mõvtl qoe o vindo do substrato v,a ra:ites? ~ pouivcl que isto se deva à
maior disponibilidade no pattnquima foliar de poliois que comple.xarfom o boro dando produtos
sol6ve1s no floema. ~ acordo com B~OWN & HU (1996) os tecidos fotossintêticos podem 1er
uma conctouaa;ào êe pl.llfois 100-500 i,·eies maior que• de 8. É in1eressan1e observar que li soja
tem alias conoentrações de pohol pinitol e mostra alguma rt:sposw à aplicação foliar de boro
(REIN801T & BLEVINS, J99SJ,
«ptoduzidade Mi\L1WOLTA(J'l93).
Mn • ~undo No,.·o e Ci • Catuai. As produções foram, respectivamente 46 e 54; ssca.slba.
Pó<k-se vc, que n.is duas v~nedades: é obec.lecida a orrdern dozresceote: folhas (FI). frut<>.s (fr), ramos
(Rm), !ronco (Tr) maior ou menor que raiz (Rz.}.
4,8.2.3. FUff\ÔIS
Três frases scr."Cm de epigrafe p:m1 esw dcscnção do que o B faz. na vida da plantii: ·o boro
é o quebra·c.'l.be,;as do fis.ioto2,ts1a di=: plantas" (OUOGER. 1995}, ''Enw1:1nro, <> papel cx310 do boto
no crt-s.cimento é ainda matêria para di~cuss3o" (CAK~·lAK & ROMHELD, 19971. ~Na ausenda de
e\•tdênda conclusiva. e11ueuu1co. o p.1p,eJ rui do boro nas plantas pttmanece espe('t:la11vo''(BLEVINS
& LUKASZEWSKJ. 1998). P:ira ajudar 3 decifrar o quebra cabeça\. além das tres revisões mencionsdas
deve-~ ac1t~ntar as de LOUl:. (19'J3) e de DE.MBITSKV e1 111. (1002)
A T~bel3 4,109 InOSlf3 as ptincip:i.ls funções do B e indica 0$ proces~ de que p;311icipa.
Dl;GGER (1995) aprestnlou uma \'isão bastante abcangcnte das funções tendo cot1S1derado
como cenual p.ua :ts mesmas oas já çit.a~ <.-Omplex01 de 8 com dioi.s, É o qi>e se vt oa Figu1a 4-79
tu• qual foram íeilas modlficações menores Sca:ucm-se alaun$ dc1albes.
LEWIS (l 9SO} considerando Cb \'linà.!, fun~ d<> 8 qlk' ~filo vistas .:m seguida. da forot.:t~M
de dtOi) l biossíntese dt ligl)ina, de rahes tdvenúcia.1, (em conjun~ào com ho1mõruos) e à a,enninaçào
do grão de pólen. coloca-o numa posk;Ao ceotral na encnmlhad3 da evoluçlodos vegea1s: ck um Lado
ficaram as planta.s nãO lig,nifleadas e de outro as lignificada.s.. As últimas subseq()Cntemeotese tomaram
capazes de se apoiar no solo e dele absorver áJua e mmcrais.
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Manual dr Nuuiç.ãoMineraJde Plinus ===============-=======
No primeiro caso diminua o s.ubStralO ~ aumenta a coi:ict.1tut,Ç3.o do t)(Oclu10 e o u1vers,o ocorre quando 11...
o 8 bloqueia a ath idade enzimátic.s Em (IJ. (2) e '3)da Piaur2 4•80 tem-se algumas da.\ C(l(b('QiJênCta.:.
direta$ e IOdlttl3S.
(2J Muda,iras m,talH$lkas
(1.J) Acuniulaç6o dt ftn6is
,.), formar_-lo de oompkxosc1s-diol en1.n- 8 e<1lguns ..çú~artse pre-.;u~rer.dt fenóh de.sem~n.h.t
papel decisi~'O no aCllmulo de fenói,. comum no,s 1el!1dQs deficiente:$ nesS,C micronutncnu:. O boro
forma comp1exoç com o ácido 6·P glic-.õnico i nibindo a ali\'idades da deshtdrogena~ l'li' t,.
fosfoghconato. Com isso tm IJgar d;, v,3. gbcolític:1 rtQrmal o SAJbstr:uo é de~vi:ido para a via de
pentOise fosfato ( VPF). como s.e vê na Fiiura -'·81. modificad.a de ROMHE.LO & MARSCHNER
( 1991) o que incrcmcnro II slntesc: tle renóis. Quando o boro é deficiente 3 a1ividade da ÓC\H, de
ghcose-6-P. a primc:ua c::rt.1ma q.1e opera na VPF ~ t3mbém muito aumcmada, mais do que a da
desH, cJe 6·P itlconero. Por outro lado. a ligação do B oom alguns comf.K),)IOS ftnóhoos. coroo o
Fi91m1 4·80 Stti"'ncõa l'lipotitica dos e.1t7Uls, ~ostas e eve,rtos metabohtos 1nfl1.1entiMlos prto boro.
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ácido ta.fe:ico, bloqueiai a formação 1.le quinonss. favorecendo a sín1ese de álcoois. íenólicos
prtcurs0<es da 1tgnin2, Devido à. sua to,;ide.z os fet1óis direta ou móiretamcnte prl!Judicam v.ínas
ÍllllÇÔtS d.l célula
Assim, por ex., a concentraç,ão óe 3oxmas pode ser mais all!t nas plantas defü:ie1Ut$ cm boro
ao qt1e parece devido 3 i:1ib1ção da o~id3sc do AJA (kido lndolll ac.kico) por feOOis como os ácido$
clorogênk:o e nfeioo. Mud3nÇ-a$ morfol6~1Cíi.S rrovocadas na planta por deficiência dt 6 pcôem ser
devió.1s oo acUmu.lo die AIA.
A 111i,.·idade da polifcnoloxidase (PF'O} ...umer.rn notccictoó.?1ic1ente em 8 por causa do ~ lo
de fenoh que são seu subSt1'3IO, o mesmo aromocendo com o da li.ase da fer11lalan~na,
Corr.o mosu-a a Figura 4-81 a o,i~ão de fenóis pela PFO n:is plantas deficientes cm boro
pode )evar à pc'odução de qu,nonas 3Jt.1men1e tó.xic3S e rtspôl)S;h•eis pela prodt1ç5o de cs~C'1es 1óxicas
dr º~· possível m~i110 para que as quiAonas sejam 1n.'li$ d-eletérias que os fer.õts que lhes deram
origem. Mww.s veics 3 carên..:11 .Je 8 está a\iõsociad:i com o escurecimento do tecido o que , devido
à pohmeril31i;;\o das qu1'.'lonas produ.mbs pet2 PFO daodo '"elanina de cor ,r.arrom. A cor parda de
alguns (rotos dur.inte a ffl3turaçào ou pÓE,. colheita eMj issoci:ida com al105 níveis de ícnóis e a1h 1d;id,e
óa PFO. O ácKto ascórbico ívit.a11.Una C> redu,t as quinona.s dos fcnóis atuat1óo como inib1dot d3 PFO
e por 1SS('l 3tenua o (fano provocado pOr elas e pelos radicais hvrrs. Efeito $Cmclhante <em rompos\OS
não pr()(t.cos com o iropo s.-t co-mo o ilutallol)e, Assim sendo n ácido a.scót'bi:.'o e o glurationc
reduz1do{OSH} :uu:im SObrt asquinonas e m1peóem 1am.bé:u sua polimc:ri.uiç.!o :ios pign1en1os pardos.
Emconóiçôesd:: falta de B ca, aaO\tdade d.-. red·Jtz1se de g!u1atior,~. eruimacsseoci.al p:vi a menute11,çAo
de slt:!S concentr;?.Ç~~ de GSH necessárias para a desinlô:\icaçào provocada por H,O: e outms
radk:us lhres.
(1.2) R.tproduçdQ
Em mui,ai plantas M eii:ig.encUtS Je bOro pira a fo.!.t rep,odutü·a são muito m.u:. ahlS do que
as ne«ssidadc:s para o c~sc1mento \oegecaliV<I <8LEVLNS &: LtJKASZEWSKI, 1997). E cJMS1co o
efeito na gcrmJt'l!lçi\0 do póten ou no florescunemo e frut1f1caç10. A dc(l('1b\cia causa ~1enhdllde no
milho. má formlMjáo das tlores lar.to em mono como ein dkotilcdôneas, o abôttamento de gema>
tlorifcras do cafeeiro (Ll~lA FIL.HO & MAL.AVOLTA, t99St, como se 11~ na Figura 4,S2. Um
11upnmento amplo e <.'br.tfnuo ôe Bê cx1g.ido para o creschoemo do tubo polínico e acredita-se que o
299
Manual de Nu1r1~.Jo Mineraldeflanus -~======--===-- - - = ====~
clemC"-nlo se con-1pkie com matcrio.l celular duruote o pn:,<:esso de elonjaçâo com o que é C\'ilado o
cérmino precoce da mesma. B p<hsível que o 8 forme compk<o com a. calúSe oa interface entre o
tubo polínico e o es.1110 da Ror CROMHELD & MARSCHNE.R. 1991).
Fipa 4·8:2.. Rt.liçáo entre boto ~dicioudo e colhei4a pote,ici..l cio Cau.<ai,
111ft IWmllJIUi.~â
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Nas plantas carentes diminui o nível de compostos org:inico, de (ósíoro como ATP.
nudeotideos. fosfo;os de inositol.
É po~h•c.l que os doi& t'fc-i:o.s te11ham em comum o pa;,cl do 8 no metabolismo dos ác1d05
l'IUClêicos a~sim esquematizado por AMBERGER ( 1975):
..
,
auv,dade da RNAse que•hidsobsa o 1cido ribonucléico contribuindo, pot1ar1to para diminuir o 1e-or
ainda mais.
Pane do efeito da ckfidênt'ia no 1cocdt kidôs 11uc$ékos ê devida à mer.o, s{mesc de ura(:lla
(bas<" rut:rogenacb) a pattiJ do .k1do oróllto e precursora de uanlin:. e tl106.1r.a.
( 4} Outras
(4.l.J FotoJJ.ínuse, mf.loboUsmo ~ transPQrtt dt carbohidrlllM
Emboca a faha de 8 dimjnu.1 a fotOS$Íntese, medida pela assimilaç!o de CO, ou libef3Ç;)O de
O~ h1 um acúmulo de açuearcs e de amido fias folhas das plan1:is dt(1Ctente..$ (OUGCER. 1983), Q
que mdica reduz.ido uansporte dos fotoass,mtlados para os órglios dteoo A dim.inu1çJ10 no transporte
J()I
Manual d-eNutllÇão>,hneral dt P1an1:is ========--===-- - - - - - - - -
dos açúc~s tC'm sido cxplirado ~!a ~nor atividade ineubólie: (demand~?) pelos. órgão.\ dreno
como as raíu:s e pont.lS dos r.:in1~. Ei:tfelat\lo, hA ou1ra possível c.11:plicaç!o· a fa.lta de B dm1inui :i
formação dos ('Ompfexo, de borato com açlkares que fac1hta o tran~p(lfle dos \lhunos cten110 da
planta O acúmu'.o de hexoses nas plantas carentes pode St( devido tam~m à inibiçào da síntese do
amido pela fosforilase (amido + nH ,PO. = n ali-co~ •I-P).
LIMA FILHO&: MALAVÚLl'A ( 1998) e.ocontrar~rn no (afeeiro tm\i1 relaç.llo lintar posili\':t T•
entre teor de umidade e ni\ el de 8 o <1ue pro,,.a,·elmettte ,efle,c desorglllli:a.t,30 no sistemtl C'Ondutor.
1
Pode-se pe-nsa.r por isso cm que a difK''tddad,c cm transponar açlkatQ da..:: folhaS pa.ra ()tjlfOS órgãi:,s
sej.:; devida 3 falta de veículo • a água.
Os d1íe.tntes papéis do B na vida da pJan:a coo\·e:rgtm pa.,a o seu efeito geral no processu da
formaçao da colhei111 que pode ser assim resumido: ( l l sbsorç!lo e cra:1,;.ponc de ãg,ua e de outrienter.,
42) maior vegetação: (3) m;fiot pegamemo d.a,;. florad.1s. mC'r.or ~rihJade; (4) fo.açào biológica do
3')2
1'2; (S) prottção con:ra doe.iças (ver mais adi~me); (6) melhora na qualtéade {ver cm $C&UldjJ
8.1.1,uinh;i
..,,
J;,r•rr.)Pnll :l)callu~o f 1'10«.#Cltrl!r~ada
Melão
f'll(>lt"ra), \rtih p:s,;..,:I dil '-fqu l!'bno K, (.,..
MIi, tlC.ll!ttlf'<rto do 1,;te~ ,·,H(Jbf dO ITV!O
e,
n,..,
COAAfA &fffillAH!:ES
Os papfü óa h♦mna e cios ítnóis o.a m,l!.têocia às doenças fora,n discutidos por BELL
(1981) e retomado pôr GRAHA.M & WE:88 (1991) que p~pmararo o esquema d~ Fi,g:ur:1 4-82 a
qual mostra os passos da biossíntese d3 ligniM. Rccorde•se qu,e, como :i-e v! 11.3 Fi&ura 4 -80. a
defic1Cocio. 4e 8 Oloquc1a a con\•el"5,ll,.">d0$ ãc1dos em ,nooo1s fr:nóh,os.. oonsequentemc:nte.. a fon.naç!io
de 11g:nlna.
ATabela4• I IS, feita a p:1.1·ttrde ZAMBOLJM (l(}98) mo~n .i~gu.tnibdoeoç.as que tem relaç.l.O
cocn o B.
Na htemtUrJ di!.ponívcl foi eoconlf3da son:-entt uma tntnção ao efr:110 óo 8 sobre prag.1s:
1-egundo CHABOUSSOU (1987) o boro ~ria urn el,e(l'le:ntO rcp::lentc ao .n3C(ut de puJgóe$. Pode.se
pensar que. cm condtçõe:; de $Uprime11to adequado de B ha\'t-ria m.1is dificuldnóe para o insr:to SC'
alimentar de\'1do à maior resistência mtcOnica da parctl~. Por oolro lado. composto~ org_~mc:us
$0hh·ei~ estarian1 cm menc,r concemraç!o na cêlul;J
4,8.3. A0UBAÇÃO
Como ;nromoam I\AIJ & BATAGLIA l 19911 a exlr>ção Jo B do solo ,om agua qu,nte. pll1!
o q11e exi<..tem \'ánas tknicar.. tum processo Jc c:fici-cncia "'"()(npro'-'-ad.3 cm vdn~ cu\Nras e c.ond,çõ~
de solo. No RS ÍOt'3m ~ncoouOOOS ~ s,eguin1cs \ía}Ofe<;; éo oochciente de correlação c:nlrt B no.J ~ki
e absoc"'tdO pela-alfafa: H,0 quente 0.~33: Mehlich l 0,867: K,SO. 0,05 N 0.887: HCI 0.05 N 0,826.
Em MG foram cnconmdoc. Oi valores 0.650 e 0.583, respectiv::i:nr:nte enlre extraído e absocv1do pelo
socgo. pan .1gu.a quente e Mehhch 1. Em sok>s ~ u1istas focam cncon1tados os coeficientes 0,642
p.1r.ti tgua quente e 0,742 pan C3Cl ( 1:1)
1
O gir.u.sol l pl:tn1a mô1cadota do B disponível no solo cxisundo um mctodo biológico
para compar:u ouuos que uS-3 essa planta em vasos tCOLWELL, IQ43). RUY (1986) encontrou
c.orrelaçíxs muito pr6J1.imas cmre B do solo cx1raído por ,gua quente. acc,ato de amôr.io e HCI
0.05 N e a allurn relativa do giraswl. ,s:10 é, ahura • Bialtura+ R lt lOO. oomo iC \'Cna F1gur3 ,t,.ij:1. Por
SJ.à Yc.t LIMA FILHO ( 1991) \•trificou çoisa semelhante no ca!.O do C11feeiro cu1ti\•.ado cm vasos
uundo como ex1ra1ores· ucrato d-e s:uuraçã.o. Mehhch t e HCI 0.05N. é paroculatme,ue
1111crcs.sante o compor1amcnto de Mehlich I que se apresenla como um verdadeiro cxua1or
universàl,(Figura 4-84)
Os teores de 8 no solo oom,1derados cn"ticos oo adequados, 4uatldo a cxttação é feita com
água (IUênte. são influeoc1ad06 pelo 1ipodc tõlo, pel:l espécie \·egeial. chma. teor de m:uéna ocgâruc:i
e pH t.SIMS & JOH.NSON, 1991 ). A fai,:a de variação <lo 1eoc crflko \•ai de 0,1 • 2.0 incluind1>-sc a
colheita óestJada como oulrJ. \•ariáveL Entretanto. um va1or de C'tce.l de O,S mg pôr kg de solo dew:·
sepo.rar so1os com B adeqLt :.\dO daqodC! dtflci~nies.
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Tabela 4·116. lntttiwet.iç.O <lc» teoru de B e-:n vãrios e,1ados t,miltoro-J ( 1).
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dependendo da espécie. mob1bdadc do boro no iloemill: el.4 pode conttt ní.,.eis setis(atórios eociuant.:i
ss ma.is novas sorrerao co1n a t.ehci!nc,a. Por esse mo1h·o BROWN ( 1998) sugere ~monrag_ens
dife~n1es: 11) es~cies onde o 8 6 iJnóvcl • d1.ignosc de defac1~ncta pode ser fel1a apenas em folha ou
leciclo jovem: di~ose da to,i.idc-z po<k ser feita cm óf'8,IOO. m.lduM; (2) esptdes nas quais o 8 é
móvel • a deíicifncu1. Pode ser a\aliadi na~ folb!l!> n~uras. a to.it1dc1. pode ,S,('C avaliada em fo\h:i~
mw:i.s ou nos fn..tos. ATabela 4-111 mostra a VIIJ'iação no lCOI de B tm folh.ts de J1!rrenlc::S idade~ de
espécies onde o 8 i imóvel ou móvel.
-1,8.J.2. Fontes
A T,bela 4•118. b&Se>dae:n VOLKWEISS (1991), LOl:É <1993) e LOP[S (199'11 dá os
principais procb110$ ~rcfais fomccec:Jo~s de boro. Fo,mul.ações N P K. ou oulras podem eonlet e
dessas fontes, part,;;ularmente,u\exil3 e "fnranM0RTVE01. 1991 ).
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A adubiaçào coiu O d..:"e ser projetada para garalltir um fornecimento ooos1sme e ó<imo do
elemento para os 1cci(h» cm crescimento. da raiz às gemas apiicais. e pata as ~:wturo.s reproduli\·as.
Os prir.d;,iosc aspectos prá1iCO'> da 1duboçi0 com B $ão d:iscu1idos por VOLKWEJSS (191:>l ).
MARTI.NS & WES'IUMAKN (1991). LOUÉ ()993) < LOPES ( 1999), enu, ouuos.
N.i l àbc:13 4-104 &Ao apresenl:idoo· c.ahurtis. doses e modo de aplict~o dos m.iCrOnutriences
deve.ado-se notar que as recomendações oficiais, ~xceto ti de São Paulo. não levam em conta a
análise de 8 no solo par.a es1obtleetr doses.
4.8.J.J./. s.,.
Tanto no caso das culturas 1empor;1.riM t. perene$ é comum aplicar-se B no piando como em
cobeRura, ne.st:i geralmente coro o N e o K oo somente co1n o N. Co:n esse p~ocelnmcmo evita-se
perd:i por lhiv1açào e o risco da 10.x.itlez quando as dose$ são mais pcs.3d35..
F.m se 1r:111ndo de cuhuras temporárias a aphcaçio po.ie ser feita em pré-plamio, a lanço:
com isto se rt'du7. o perigo dt lOXicl.e.r. m:1s s,e aumt'llta a do.c;e quando st oonside~ ;1 ultcmau,·a de
ap)icaÇio oo sulco de piando.
Ai doses pa.ia um mesmo nível de 8 n<> so1o, são m::,io,es nos solos argilosos que no,
urenos06 \·isto qu-e os pri.mcu·os füam mab do que os õlnmos. No caso do gi1"1SSOI, por ex .. são
1ecoine.ndados no wk:o 1, '2 e 3 kg B/ha p3ra solos a.n:n050.,;, inltmlt'diários e arailO$OS..
E aa;OllS('Jhj\c) tanto na\ c.uhuras anu!tis. q·.1.:inco nas percoei. ano.lnar solo e folha todos os:
~os para t'stnbck:ccr a dOit "is10 que o boro mosun efeito residual cm par11cul:lr nos :Ãllos m<1:s
pesados.
-1,8.3.3.2. Folhas
BROWN ( 1998) sugere qve a t1phe:)Ção foliar de 8 seja a form;i preferida nocasoda.St$pé('tes
que apresentam mobiJidadc do etememo. sendo :) apbcaça.o oo solo a ind,~ada para :iquelas onde o
clemcmo não c:anunfrll :io iloema.
Quando se faz aplicações fol iãrtS os doses "ªriam entre O,t e 0.5 kg Blh3 As crês colruras
exre-nsi\'3S onde a aplicação no solo é rtforç.:ida pelas foJi.lres SiO, oo Brasil. o algodoeiro. o cafeeiro
te» cnru5. Ern geral n$0 se usa mais de 0.1 • 0,2> kg 8/ha p,.:,r aplicaç!o e O t(,t31fica entre 1,0- 1,5
kg por hectare:, sorna de 2 • 3 aplicações. ~anti> no caso do cafeeiro como no dos citnl.$; en1n 1an10.
nas plantas t:m produç.ão a aphcação no ~lo p.arece sa a mais eficien1e.
4.8.J.4, Respostas
Os dados de SILVA e1 aJ. ( 199S) rll~tnmt <> e(~ito de vários upos de splic.Jçdo na produç!io
de algodão e na quahdade de fibra que foi vc.fific-:id.3 sigtuficativamente ;l.ptn.M quando o rlemento
íoi colocado no sulco de plaotio (Tt1ibd a 4-1 19). l:m outro cMaio foram obcjdos os resultad0$ Ja
Figu,a 4-86 mOsttà!ldo as "árias opções pau supnr o algodoe1r0 com berrO: como se "é, a ni1o
aplicaç.ào no plantio pode ser com;,er.sada cm grande pane por aquela feita nas folhas.
A cfid~ncia da aplicaçlo de Oi e 8 . o priinriro ém forma quclattzada. no ~aamemo d:.~
Oores e oa produção do c:afttiro apart'ce na Tabela 4• 120 fei1.a com os didoi <Ire S.-'.NtíNAiO et al
e1991). As aplicações foraio felt:.ts antei e dt pou da Rcnção. Em a.no ck $.JIÍNI baix:i, prova"elmente
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na produção dC' mang., o qual, porêm • depende da vancd adc.
309
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(1994 a 96) 11 JJPhQ(iO do m.rtr~111t (v;,lom mte1,os INI riS po,us·en~,ertoO
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4,9, CLORO
4.9.1. SOLO
..~;;
-.n,··1'
f1l"1trlk
w,11 ....
.,..., p
./.9.J.J, Origfm
••l"'f"
XU c1 <li. (2000) apresentaram a 1\bela 4-1'2'2 ai ~1.1al mos1ra as (on1es e ar. conc;c:nts3ÇÔCS do ,,ll'it:f!
CI na na1ure2.a. Embora alguns mloernis do solo pOiSUarr. cloro, SUl con1ribo1çio p,ta a nutrição da
planl.3, mui10 ','.!Cquen.t Maiores são Mdev•das a(I '"~ cí~lico·, o NaCl vrndodo nurc que cd no solo
oom a água da dlJ\3, e a.o KCI uS3dO como adubô,:. que representa uns 90-95% do ~O sdicionado
p.vn alinier.tac ai, cultoras. A contribuição da chuva vai de l t,.,g/h::i por ano looge do occar.o até 175
perto da costa. Em média um• 20 k.g s!io de-posi1aJos ant.1-almcntc. A á8us de 1nig'.ição, COlllO St'
,,.,,...
-·
perce~ M Tabela 4.)22. é oolra íonteêe CL
As conuibu1çõesdo ..,ai ciclko" e dod0te10 de po1ássi<> u~doeomoidutx> parecem e~plk:u
3. pooc:3 a1cn\~ d.ada ao cloro: no )hro edi;ado por FERRF.IRA c1 aL (2001l ha apenas meii dlizi.a de
cur1as ~ões a esse ekme,uo. 111,,6
""1...,
9.1.2. Ponnos, trurasforma{ôn, m1rf1 e distribuirãt> 11() ptrfil
Prauc:amunc quase todo o C1 do solo es~ 1t.a forma iónica de cloreto. CI •. n.'1$o01uçtio. Quando
opHe~á próximo da llC'.utr.ll1dadc ou anm.l n30se dá adsorçOO o que <kcermma a íacilid:ide da !uh•iaç!o.
Enlretl'lntO. em ooodições de octdel OCO!T1! 3dsorçm em sí1i06 espcelfi00$ de óxidos de feno. o que
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MUI
~li• 'l'I
1i
if.(, qi,ic=
acaneta des!oe::imento de OH• e elevação do pll CXU c1 al.. 2000). A fácil li.xiviaç-..1,o do CJ • cocno a do m~
NO,• e,em menor gnw a, doSO. ; representa uma varilivel a consid-e.ta.rn:1. avahaçãoda ftt1ilidade do mla1tr.~
soló <om rtsptttO a esses tlementos. JUntamrnte C"Om a pmfundhlll« da.$ rnlz<"~ da ç1,1hura.
PA1VA NETTO & QUEIROZ ( 1946}, t.f3bslhaado DO Jnsmuto Agronômico de Campinas. SP.
fiteram 11m trabalho pioneiro dosando CI nos solos p,auli1>1as. t:ncoutt:u-,un o t::01 ma.is baixo. 0,,4
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92!2:"111:'I
,s - 100
O10 -
....
(\Jl)
,C'j(l - ~71)
ppm, no Bauru supenor. eo mai,; alt0, 34 ppm. no Quatemáno. Eesc~verrun: "Em aer.:il I acumulaç.to
induej,vel de latgas qviunidade-s de cloreto,!, cm cer1.1:s regiões scmi-:h,dàs é um problema
agJOnõmico. Entretanto, podemos agora le\tautar a ques:lio otio haverá área., gut ser-iaw
btnendadas com a adi~io de cloreto por nlo ser este fornecido &ati.!>í:uoriameme por ou1ras
1,
Con1es? '(o negnlo foi posto). Note-se. ( .i e~i:didade do Cloro foi demOMlr.1da oito anos
depois por BROYER et ai. ( l9.5-4)em Berkeley. O:ilif.. bUA. (2)os dois brasileiros do IAC escreveram
na língu11 da Ultima RC)("dO Ucio, inculta é! bela" o que ·;u~ofica" $U3 cootribuiçio $U iir1orada no
ex:enot (e aqui Ulmbfm).
4,9.2. PLANTA
A abliotç:io de CI- d11 -.oluç.io do sok> obcd(c-t .o pitd.rlo duplo, em fun,;!o da ooncen1ra,;ào
exmna. A pri.mt1ra hipérbole tem o máx.imo de absOfÇàO na fa.1,:a O.! • 0,2 m.M A segunda isou~rma
ocorre somcme qua1>do os ní.,eisde CI • são ijuai.s ou m~iotci.doquc: 0.5 mM (ELZAM & l:.PSTElN.
1965). O procc,;.s.o, :ittvo. con11olado mctabolica.mente e l>ensivcJ à tempe:riuura e a inibidores
mc:cabólicos. A absorç!o avm.e111;1 qu.:mrlo o pll desce a !i,S de"tdo provaveJmc:uto: à panicip~o de
um c.imgador pro1onaJo. A luz aurhc:nta a absorção deVido, acredll~•St:, ao suprime;uo adi::iooal de
ATP vindo da fosforilaçJ.o fo1oss:n~t1c.a . Os ioM Br ·, NO e S0/ inibtm compctitiva,nentc a
absorçlo (flXEN. 1993).
A absocç!o c:..-:<:essi\'a dt Cl , em condiÇõe.s on<te ele se acwnula como é o caw d~ regiões
coo-, climJ semi-árido ou onde a .igu.:i de irtiga.ção 1cm te(lres tltva.dos. é uma situação mais frequentr
do que a$ opwas onde a faha lim.ha a produç10. Há dfrcrsidad~ nas espécies e vamdadcs com
respeito Jt 10Jelincia ao ei1.ces.so dt clo,e10. $.â!inidade do meio. XU tt ai. (2000) aprcsemsrn ia.belas
relati\tas à toltrãocia de ..,árias espcc1es ao tXC'tl>so de Cl A cultora com 1naior tolerância é a
betem,N (11.lt ))Ode COnler 50.8 mg Cl/g nas folh.1s. A macieira mo,;1fa simomas de IOXJdtt quando
suas folhas tE-m pouco mais de 2 mg/g. O tom:uetm selvr:gtm ~ tolerante e o cultfr<.1do é sensível e .i.
1olcrân-ci3 é 1Jansm111da por cruzamento. A ,;oj:a J>ar.ioá é stnsfrel e acumula a1ê 30.000 ppm de CI na
folha com redução na produção: a Lee. mtennediSria. ~.imula 4.000.: ll fAC-3. tolerante, 3(:umula
1.000•2,000 Possív~I mecanismo opernndo t1as 1.rCs variedades: txclusJ.o pardal do CI · oo processo
da a.bsotçlo quando ess.as plan1as s:.O coloc-.adas nuin subs11ato, C()ct1 aha concemrsçlo de clottio.
As halófiw.. plantas da$ rcg)Õ(-sáridl,; e setnJ-ánda timo seu Cfe5etmentocstlmulado porconcenrraçõcs
de IS.000 muI, ou 250 milimolar Altas eonccnt~ de Ca•t no tnc:JO aumentam a 10Ie,!in<:1a. talvez
por ajudnt a preservar: m1ugrid:idc fuocion:al das meinbr.anas (LALICH.LJ & E:PSTElN, 198-4)
As folha~ 1tm a ca.p.:ic1d3de de absoner CI e, se o 1eior do mesmo na água de irriJaçào for
el-e\·udo pode haver dano ao te(ido.
O C, tem alta môb1hd.1dc d~tHiO da i:-~:z e para o <r.in$ponc a lonai diM.âm:1a. O <coe foli3r de
CI parece em, sob coo1rolc raruo através da ta.iL. que reg,ula a absorçàO. como por reslrição impo~3
oo 1.ranspccte (XU ct ai .• 2000).
A fociltdadc com que o doreto 3.rrav~s.à as mcmbran3.) ajuda a cnrender a !WI rcdi~ttibuiçJ.o
no Oocma J.a m.i1ona das ~pt.!cies nas qua.i.s os SiOIOJllil$ de. dtficiancfa tmurdl..3memo, cloroses.
bronze1m.:01o)apan:c-em em primeiro luga, nas folhas mai~vel.has(allace, bete.lT3ba. OO(luciro, repolho,
lomalei.ro). Em algumas espécie$, portm, tais sintomas 3Parecem pnmdroJMnle nas mais no.,·as,
como~ão os casos da abobrinha e do milho: é possivel que ne:.sas es~cies o clortco fique seqUesc.rado
cm alaum companimg110 da c:éluJa como os "'ª~Uolos, por uen1plo,
31$
Manual dt Nutriç.loMintr•I dt Plar.us ~======-=------------=-
4..9.2.2. E:n'glncúu t rt~rfi(4()
4.9.1.J. Fultf,,•ôts
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Entmamo. CO!l'K'> 1nfonn.am HEWIIT & St•,11TH il97j, p. 25 1) as plamll possuem fonna&
01gãn1cas: lkutumina e 11cu1umidin:1, (lae1onai. ttsquittrpeoo,desJ, jacom.ina (:tlcalóidie), o denvado
Ã11ôlt,'flr,~•11à\Nrltaf11U1~fl'Jt! C,I
·~--{r.a,J~, f,lir)
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do AlA. fcido,.4-Cl·indolil-3-ac~uco. sulfohpideos. A lista í(,i aumentada para maii) di: L20
CENOUILD. 1986).
Pelo mtnos 1tis enz.im:is rxue1.-cm exigir CI par.1 sua ª'" id&de máxima:
(1 ) ~ cl e aspa raei na
glu1amm.1 + .up:ui.a10 + ATP ,_. ghaam.110 + aspa.rag,na • AOP • P;
(2) íUPU@SC$
amido (a.milosc + a.nulopee:iina) • H,O ....... i:-licosc,
(3) a A.TPase do tonoolMIO não é afetada por cáúons n"loOno,.•alem~ mss é diretamente
C$.1.imulad.3 ror clomo; a energia hbc11ad.a na hidrólise Co ATPé usada para bombear prótons p.u:i. fora
da célula cri:mdo um gnulicntt de H· neoci...-.ário pua a ab'I-Of'~o (STOUT & CLF..LAND. 1981).
Talvet esteja .tqo1 a exphca.;ào p:ira o aumento na absorção do zinco do sulfa!o :iplicado às folhM do
cafeetto qualldo se adiciona KCI à solução (RENA & CORDEIRO, 199-H.
O CI • é cofàtOr esscnc-ia) na liberação fotossin:êtka do 0 1 no fo1oss1s1cm:t 11 que: decompõe
a ~gu.a (AR.NON & WHATLEY. l949: KELL6Y & l.Zr\WA. 1978t Foi sugerido que o c:lortto fonnc
uma ponte cnHe átomos de Mn (duranle o transponc .de cléuom d.l H,O ~,a o Í(K()SSistcma LO e as
membranas dos tic..1-cndes e as lamelas entre os granas que c:onté.m os p,imemos e enzJm.1$ dos
dorop13SI0S e:...igid0$ pela fotóllisc (figura 4--87),
4.9.2.J.J.l. Otmorrtgulaçilo
A éapo...;-1dJde que o CI • tem para se mí.wer atrJ.\léS das membrarw celulare~ e a s1.1a u\6rcia
b1oqujmiea, escreve MA.AS e1988) Mo duas propriedades importantes que o faitero pa.nkularmente
adequado para servir tomo wn solu10 osmOCico chave na pl.lnl3
O Cl entr.1ndo nJ céluts faz com que o polcn~ial da 3g\!.3 dentro da mesma 5é tome mais
bauo que o do exteriClr. cstabelec:t.r.do um jr.1idieme de potenci!l.l de H,0 il ..co11centraç?lo· imemada
mesma fica mais baixa que a e,1tma. Em conscqbéncia a .igut tl!IJ3 :;;1ravessan<!o o pta.smalem3 e
empurrando a pettde ctlular o ql)C toma a c~lula mais 1ú:~id.1. O transporte do CI · a1.r11vé.s de outras
membtall3$ celula."t!S con1ribu1 para o 001;.·u,ço osmóc.ico de ou:,as organel3S como QS cloroplastM e
os mitocõndnos.
Na prática se houver um déficil n!lo pronunciado de ul'Uld&de no solo a presença do CI
melhora a economia da ágU;l na pfama aumtntando o ercscuntncoe a produção (JENSE.N & TOPHOJ,
!985). RENA & CORDEIRO (1994) mostraram q~e 3 puh-cnz.açào de KCI nas folhts do cafeeiro
aumen1:t o poccnciul hidoco dim1nu1ndo a ,ranlpimç.3.o. Por sua vtz. UEXK.t.:LL (L992) mourou que
na s«'a o coqueiro defic;en1e"cm CI ap~sentava mu1chamen10 e mor1e prccooe das palmi~.
318
.\,1a.nuallet.utrit;Ao Mineral de Plantas
l!fl
--
_...__
-
...,.w
Como se \'td, ein ootro i1en1, o CI e.uá relacionado oom a. .supr~o ou tote,;Jncia a ,•iria$
doenças ela rai, oo cr.i pane aérea o que', cv1det11emente, rontribui p:u-a ocr~1memo e 3 íonnaçio da
319
-
colh.e,ta, Entretanto. ás suas (l!1)çôcs demon.)!ratn a partic1p0çãoem ,·ários prOCessos mais dkmmcote
relaciqn.ados oom a produç.ão: ( 1) absocç.ão iônica. (2) Íl)(Q6Sínlese • ,·ege1ação. maJo~ reJ:)Ç~o fonte/
dreno: (3) eoooontia de água: (4} crescimenl0 celular ,·ia maior plas1icidade d,1 ~de.
(1)Inibição biológ,it-a
A ad~o de CI pode estimular microorgarusnlOS do solo ant11gonS51icos do crescimcmo e
v1ro)ê,OOa de- certos patógenos.
(2) Osmôtic&
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"'
A 1tduçi0 do potencial da água devi<.10 à awmuJaçao de CI · no te.:ldo pode d1f1-:ulw a 11110
c-apacidadc do paió3tno p.113 in,f~c1on.a.r e &e destn\·oher no hospc:deuo.
Menos água 1\ilS plantM deficientes em cloro ~ignifica ltle.l)(lS uansportt. de ca.rboidt:uos d.:.
folh3 para oulr06 órgãos cnue O\llre>.i.
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Oot n~ r.~
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320
TabllU 4 • 128. Miveis cri ticoi de doreto em v6ri-, espécM?s,
4.9.J, ADUBAÇ-'O
CATANI ct ai. ( 1969) analisaram o 3° ou 4"' par de folhas do cafeeiro durante a íssc de
\'Cget.ição e <:resc:1men10 dos fn1106 {"erâo). a.mostrando-ó.) ~m um en)UI0 de adubação no qual o KCI
foi nplkado Das doses O. (00, 200 e 400, de K•.O poc plan1a. Os ceores dt CI. em ppm. forim.
respeC'livamemc de 843. 4476. 4812 e 5149. Aoquépa.n:cc. o cafeeiro apresc:nLa uma cena capa.cidade
de exclui., C1 do processo ck ®SOrçoo.
D: a,cordo com FIXEN (l993J todas ss fc,m~ usuais de CI • sAo de: i,us\ eficiênci.i: KCI.
NH4CI. Ca CI:. Mg CL: e Na CI que ronttm. ttSpeC'b"amc-ntc, 47. 66. 6S. 74 e 38% de doro Outros
prQdu1o.; contendo O us3d0$ n::i ndub3Ção, especialm,e•ue via foliar s.-âo os clore1os de Co, Cu. Fe,
Mn. Mo. Ni e Zn. XU et ai. (2000) infonnam que o uso do sal de cozinha, Na CL e da própria :igua
do ,na, na àdub:ição do coqueiro é prálir:-a a.nli,ga e mtnto comum em vá.nas p&r:es do mundo
H:i moiu nexib,lidade t\3 aplic.:iç~ de ndubM com dom: a lanço !l.nte11 do planlio. cm fJius
e cobertura pva cererus der.im o mcsmor«Ullado. Entretanto. devido .10 ri.sco de dano pela .')ahrud&k.
as doses m.1iol'Cs nâo podem se, usadas rto pla.nrio, exeeco a. uma d1stàDCiJ segur:i d:i semen1c pi111
que o fiuxo de massa wja a1cnundo.
A aplicação foli.11 de KCI fo, feita oo 1n30 de 1n~emorcduti.ndoo d:mo fXII' Sr;n!nm undnmrn
n&o 1cndo. porém, iido 3valiado o eíei10 11.l produç;\,o.
A Tabela 4 129, tirada de COURY (1957) dá o teor de doto em ~ubo> org!inicos e adubos
4
\'Crdes
J.9.3.J, Htsposlas
A Tabcb 4-130 aprC"SCnta os dados rerolhklos por FlXE~ ( 1993) sobre respos1ai de algumas
l·ulturos à adição de CI
C◊mó já f◊i mêi"ldon:idõ, AS pahn:áee:-is .s!o j'làl'titulâmittUe tt5-por.si\1tS àO elort10. Um
:xemplo de rcsposi.a :stá na Figura 4 87 prc;,,arada oom d.idos apresc-ntaêos por Kf:MMLER &
4
HOST tsem d.ita.). f>ode•se obstr,ar que os d3clos de p100u.ç.1o se e<11Ttlaclor1an1 mai., 1'or1ementt
com o teor foliar de- O do que com o de K. Este fa10 ~ explica pela grande e1(igtnci3 de CI dei
coquei.TO como se vê na Tabela 4-131. As ex1tCoc1as de c.loro são quase iguus à.s de K
Vem a propósiro co,npar:ar :li exigêncifls fie CI 00 cafeeiro U'3tl00 ~ dad~ de CATANI et ai.
e1965. 1967). E o que mostra a Tabela 4-132. Yê•s.t qut o CI i o mtCTo nu,s abundante no cafeeiro.
Admitindo u:na população de S-000 p:anto..slha têm.seu seguintes qu:in11dadts da. Tabela 4-133 que
serve p3.r3 comparaçllo com a Tabela 4-132.
-
CÕouNO -.:i,r.rpro.:us~
OéYI\U' ·r, .~~~~
-IWl)l'OO:(ào
~ 'll...C- oroo.,.ao
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322
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(ppm) (%)
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N (0,63) 61,2 (1,01) 59,5 (2,53) 98,6 (1,75) 21 240,3
p (0,02) 2,0 (0,09) 5,2 (0,21) 8,3 (0,18) 2,1 17,6
K (0,34) 33,0 (0,80) 46,l (2,61) 100,8 (2,21) 26,7 206,6
Ca (0,40) 3911 (0166) 38,2 (l,51) 58,4 (0,20) 2a7 13814
Mg (010~ 6,8 (010ª1 4,8 (0,4~ 17,8 (0,14) 1/ 31,l
s (0.04) 4,4 (0,10) 516 (0135) 13,6 (0,12) 1.4 2510
Micros (ppm) (mg) (ppm) (mg) (ppm) (mg) (ppm) (mg) (mg)
B (ll) 108 (23) 135 (81) 312 (24) 30 585
CI (180) l.732 (510) 2.958 (6.815) 27.067 (3.380) 4.131 35.888
Cu (~ 64 (!2) 70 (21) 80 (21) 26 240
Fe (91) 899 (165) 946 (SOS) 1.920 (54) 65 3.830
Mn (11) 108 (26) 161 (82) 507 (21) 27 803
Mo (0,04) 0,4 (0,05) 0,3 (0,22) 0,9 (0,14) 0,1 ll
Zn (2,5) 24 (9) 50 (18) 70 (11) 13 157
AI (65) 662 (16) 94 (345) 1.312 (43) 52 2.120
OI Mal. seca emg/planla: tronco 9.718; ramos 5.856, folhas 3.834; frutos L2ll; Total 20.619 .
326
~=----------========- ~lanua! de NutriçãoMin~aldefllant.s
ll Mt :&·1 ,.,..
.. ~lha 10,
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llS ,uns
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...J.i..
",., ~
'" lttUJ
.a.,AUTiiRATlRACffAl)A
./.10.J.J. Orig11,r
O teor 101.:1I no solo \'aria de O.OS a JOO mi, refletindo. como foi mertciooado. rontcõdo da
rocha. mãe. Considerain-se nifdfas 10-1 $ mg/kg
Etn um solo dodo o Coem gcruJ se co1M.:Cmr3 n~ horizontes ma.is lioos an matéria oralnica
e argila.
0$ dióxid9$ de Mn adliOfnm fortcmeme o ~Obalco qac, com o tempo pode subs,üuí-lo na
ts1ru1urac1istalitw. O ponco de ca.rga aro (PCZI de dió~ido) síntêtkos de mang:rn!s como o bimess-it:i
é o pH l.5. Como todos os solos têm pH acima de!osc \'alor a bimess:ita Je,,c ter c31ia negati\'ll r.os
mesmos
...
J
O OH+OH-0
..
1
1'
0'•H-z0
I' ,,.,
Mn Mn
1 r
pHl,S
A adSOtÇ3o 6 por isso dcpcnderite do pH como mosll'a a Figurá 4-89 adaptada de 5:MJ'J'H
(1993). JIJ uma relaçào inversa cnlr~ Mn total do solo..: absOrçâo de Co pelas plantas. As 8.fl)las. a
m3téria otg!lnica e os óxidos de Fe achOr\'em o Co menos ent,g1Ci'l.m('lHC que o MnO,. Em valor«
al:os do pH o Cose comple.u com a matéria 0rgãn1c--t1 so1th,eJ o que aument(l a sus disponibiLidadt
(FAGERIA et ,J .. 200~1.
n,
-
FAGl:RlA e.1 at {2002) prtparara.m uma taOCb cm qut aparecem os ptine1pia.s grupos de
solos e'" def,c-iências d: m1ct0notricn1es p01e.nci3hruentc associad.as com t"1es~Co, Fe e Zn estariam
as!ó(;,ados com Alfüol'Slen11sols árid0$,
KCK.ENZJE ( 197.t) informa como. em conseqUência du fix:.ção do Co pelos óxido,; de mania·
n~s, a dose d,e CoSOI 71-12.0 a usar para melhorar as ç0r.diçôes de pas1agens cresce co:u o teor
destes no w lo: cm sot0& moderadamente áCtdos ,:on, ,neoos de 100 ppm de Mn a dose é de 1. J kg/
ha detesminada eAperimen1a\meme: dose-s maioces .!I.C moi.trartim nccc-si.án as com 100-1000 ppm
Mn. Com teores de Mn aind.:i maiores partCt m:11s proveit090 aplicá-lo nas folhas ou fon~!-lo como
pas1iJha ao anur.3.1
J\a solcçãodo solo a cooccnu-aç:10 de Cote a de Cu e Zl))é menor que l micromol3.t (Tobcla
.1. 134) e C◊mo moStr'o1IYI HOOOSON et ai. ( 1966) parte do ekmcnt<> está complexada com com~os .,.,.
r1
orgânu..'05.
V~tios exuatores são usados p.u-3 o colxllto diSf)Ooível: ácido acético 0,5 ~·t. Na-EDTA <J.04
M CtiCl O.OS M, HCI 1 )';, HNO, N Noc-.1so do pnmeiro extra.lóf os limites ,e-n<-Onlrados est3.o çn1te
0,008 ppm em um solo g,ky podlólicotudrornõrftcocbs EUAe 4ppm em soJcspOdzóhcos ou \te:m'lelhos.
O nível c-rfüco par.a o ap:ircdmcnto de clef1cioénc1as cm leg.umioosai. e....tá enut 0.02 e O,J ppm.
,,
Tsbe.-la 4·134. Conc@f'ltra(10 t 9rau d~ c-oft'lpl,t»çào die algum mtui~
peudos Ili so4u<;io deSIOCMII de solos flOrtf•&Jntrl(:llnOS.
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Manwil de Nuniçlo 'vlineral de Plantas
4.10.2. PLANTA
A Tabe.J:, 4-132 oomem os dados do c:xpc:rimtnto conduzí<to em solução nutritiva no qual foi
demonstrada a esscllCialidade do Co pJra .alfafa.quando 3 ,ucsma foi cultivada na dc-pe~nc1a de 1-BN
o que: k\·ou LOIJÊ (199)) a escteH~r
Entretamo. como se vê ni T3bel.a 4-140 o Co ati,,-a várias cnz.imas. tntre ela) a isome,a.se da
mtl.il~lonil CoA a qual p3,r1icipa da b1ossintcsc: dos nUel~os pbrólicos: 3 c lorofila tem uma estrutura
p,ana, fonn:da por 4 núclc06 pirrolu:-os e esú pre-...en1e em toei~ as plantas verdes,
A pa.rt1dpa.çi0 do Co na FRN foi discutida em 4.2.5.
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Pode ser 11bs0f\'1do co1»o co•t, quelsd0$ e: complexos com compostos Ofgã.nicos (ver Tubcla
4- il4) e litome1aló(or06 (figuras 3-25 e: l -26J.
O tr.mi;ponc a Jooga d.Jst!tnda se dj n:, COrtetirc uanspiratóna oas formas iônica ede compostos
orgã.n....--os, o eltmto10 se 3Cumulando nas pontas e margtns das folhas (WELCH, 1995). Quando
aplicado nas folhas é praticamente: imóvel no noema. A redis1rihuição é por isso muito bai,c11, Os
teores obedecem à ordem d-ecres.ccnte: r3iz.. folh:i e cuule (LOUÉ. 1993). O sin1om11 dt dcfictência
consiste num ama:n:ledmemo difuso nas folhas mais "elhas 13ro1os novos e as folhas mai$ "elhas
lfm necrose mnrg,mu.1(FAGERIA e1 ai., 2002). Na~ lcgumino.<,as depeodcutes da FBX o sintoma de
carênc.u1 pôde ,er stmelhan1c 30 d3 fa lia de :,.i, A tox.idn se manif~ta. como cor vtrdc: pâlido das
folhas que t~m faixu longitudinais amarelada.s,NICHOLAS ( 1975) informa que a falia de Co indu1-i11
sintomas de defic:1êncta em ll-evo sutxcrrincn n3o nodulado cm pres.cnça ele NO) nu uréia e cm
tngo + NO,.
Por outro lado. o e.xt.-C$$0 dt Co Pt'O\.'OC3 menor absorção de Cu, Fc e Mn o que leva ao
aparecimentt> di: s1ruomas de defidênc:fa dos ~mos,
4.l0..2.2. txlgi-o<'ias
A Thbc-la 4-- 136 faz. uma oomparai;:lo em:re teores dt' cobalto tn('0ottado nas pi.a.mas e nos solos.
As Tabelas .$..137 e 4-138 devidas a HIROC'f: et ai. (1917) moslram °' teores de C.o e
conteMot de Co e ouuos micronutnentes em frutos 11opicais: os tt'OJ'Cs de Coe Mo S10 comparáveis.
n!lo ha\·e!ldo grande ..-oriaç&o nas dinn.as panes do (roto.
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Tabcla 4 •1J7, COflC-.trJÇiO de mitrollUlli.-.in, de C<l. A.I • Na, na mettriUtU de l1t111tt tropit~ e 11.11s panes.
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Nos cic:us. po"m· W: mui1a variação no teor de Coque é sempre meOOC' que Mo (Tabela
4- 139)
Nu ~nlcs das leguminosos o teor \'aria com s. cs~cie e no caso de Lupinus o leôf dt 200
Mnoaramas/sememe é adequ3do para o crescimento (MARSCHNtR. 1995. p. 42911 nanoanuna =
10" grama).
PAULINO \1990) eocontrou M SC"g:uintes: teores em íorra1eins cuJ11vadas ero vaso.; com
terra (mi/ka): coloniào • 1,43 (2o corte) a 0.06 ( 40); soja pctttk" 0.23 • 0.34: salac1ia 0,20 • O.li.
TaibelJ 4· J38. bu.açao dt m.uol\UCrlefltet,, de Co. AI e N,1, po, !Ondlda de rrutos tr<»icais fremis.
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Tabd.a 4• 139. Ovantidade de água., maténa seca, elemeMoi e númtro dt frutM pc,r tonclld1 dt frutas f ~
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A Tabela 4•140 dá as prioeipais fur,ções do Cotos processos de Qlk' piu·hcipa ""
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O:,OH
Odtdnitak de glicerol
GIU-ol e ~IOtfllHeldc> H,0
OtjfdrHaff CN: 0-iol
dlOI • ~órido +- H.0
Oe$M11.n»1 dl ~WIOIMnina
ft"IO'l'l/li ._ ,l(tc,I~ lflf)
Mutast de ll-liSina
\"l,•Ôh((Hi)..0'°'H ~.(00-i -
CH,.(Jtl,'1-+,l·ftMt),<J+M-tia'IOH
---------
A ureast.e.nzima Mivada pelo N1 é p&'CWmer.tt i:,duz..da pdo C>(WATANABEd ai.• 1994J.
A estrutura de pant de ooeniima vitanuna B12 ttl..:'0ntr:,•se oa Fiaura 4-90.
O Co é essenc-iaJ para fixação do N2 por b:ictérias dit vida h\ re. algai azuis \'erdcs e sistemas
1
•
s1mbi6ticc». No caso da fix.~iO p()I' Rhimbium. faz. parte da vitamina 6 12 nec~sária para a bioss(n1e.se
de lcgbemoglob1t'I-'; ocupa o<ecmro da «-rutura porfirinica qoelatiz.ada a 4 átomos da N cob:iJanuna-+
))2
nucleolidco ou stj3 a cobainida. ou vnamin3 Bl2. Ecu cxperimcnt0 coodul.ido cm Minas Gctais o
tratamcnio d.. semente de íeijlo com al,8,um-Ds g,ranw de domo de cobalto por hecl:1fe tumentou em
0,5 llha a produç~o (C. Vieu.i. comum. pan.).
A cobamida é t.amWm a coeozima para a atividadtda tSomerasc: oe metil1~1alooil qut catalisa
a sintcsc do mlcleo t~tnlpinólico da be.iue,como na clorofila. por exemplo {NlCHOLAS, 197S).
A Con\·crsão do ácido aminociclopcopa:10 em e1deno é inibida, 1endo o Cd e o Ni eíeit.o
scmelha.nre, rnas meoos acentua.do o que tem efcnos prá.licos. oomo por exemplo:
( 1) b.lix.as oonceotraçõcs de Co na fgua dos \ asos cooo .í06as oonadas diminuem a. formação
1
do e1ilenC> o que a1rssa a. senescéncia ("pescoço 1orto'") aumentando a vida UtiJ da flor
(VENKATAAAYAPPAeial.. 1980):
(2) a apbcaç3o de ~uifato de Coe 1000 l>Pffl) n11s fülhu da manS,ttelra anceg da diferenciaçlo
tlof aJ diminum a produção~ matfonnin.as o que. por $.Ua ,·et. redut1u a de etileno; com<>COnkiquênda
houve menos Oo,es mal formada!. (deformuç.ã.o da.s panículs5, supttssio da dominAncia apu:.i1.
encurtameatO doi: ei:it('IS pri!Nrios e secundários., preponder;indu dt flore~ grondes e estaminadas.1,
mJl)Çâo de 84-94% oa mâ fonn:,ção com aumento na pcoduçt(l e no uunanlx~ dM fnuos (SINOH &
SINGH. 1993: SíNG e, aJ, 1994).
Ourunaiçio cm doenç3s é t1ma possibilidade ,·is10 que o Co, junto com outros elcmentO!\.
pan1cipa da sfntese da Hgoina.
4.J0.3. ADCBAÇ'ÃO
Hií outros produtos 110 comércio que comém Co e outros clcmemos No preparo d1s
ronnul89()e5 N P K oo P K o Coe ou~ micronutriffltes podem ser gr.a.oulados numa base f05fa1ada
ou na 4-14-S.
De 3cordOéom MAR'T'ENS & \VE.$TéRMA1'"N <1991) as OOsesdt Co usadas são as sesuintes·
A E~BRAPA SOJA (2003) recom(:nda as doses de 12-30 & de ~iolhá e 2-3 g de Co para
ui,ljc;)Ção via semente.
A T.tbeLa 4-142 moi;tra ti reipo.sta da SOJa 30 uso <"Ofljumo de Coe Mo \'la fohlt como v1:1
semente. Hã vjrios 1raba~o.s na literanmt bra3ileira mostrando respo&l3S semelliarncs ou m:i..,orcs a
aplicação dos doi> elementos. não se eocontm. porém. no caso da soja. resuhaOO mosuando rcSJ>O$là
ao Co openas.
D1
nJ
T• - 1 Sac:as/1\1
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AUBERT. H. & M. f[N'TA. 19n . Trace Elementi 1nSoib. EISo!:, ier Scient1flc P\lbl. Co. Ams.ie-rdam, Oxford.
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334
\iianual de Nutrição Minicr•I d-e Plantas ==-======-- - - - - = =====
-
-1-11,COBRE
O Cu ocorre na natureza como su.lfecos, sulf:at06, oucros sais diversos. indusive c111bonat~ e,
tm cood;ções rt.dutoras ))Ode aparece, na f()fflla mc1álica (BAKER. 1993).
A deficiência pode~ manifestar nas plantaS ,e, no caw de íonageitas, oos anim3.is que se
:ilimemam do pasto.
4.11.1. S01..0
4.1/.J./. Orlgtm
A Tabela 4-143 dd a lista dos Minerai$ mois romuns, sendo a cak.opirlta o mais abundante.
O Cu dt!i~a o reino d.ti Geologia e passa ao da Edafolog.ia :ur:wé$ do intemptrismo assim
c.:emplitícado:
4Cu feS:
c:alcopirit~
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CO'lt!ol;a
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tt...\dlifft1110,,h~6n .
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Í()rti ou soluções ~cidas diluídas.Conesponde ao C1.1 da sol~o d<> solo e tn:Jis parcela do aMCII'\ tdo.
Os teores tocai e-sof-1vel \ a.riam COr:tl upo de $010 retle11nd<> enl grande pân<:. <> comeádo dO
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Tebel1 4• 14$. COfllpos,ç-ào c;omJ)fradi do Sf)IO (totbl). pJenct e lodo de esgoto (8,\l<f:tl 199J),
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ma1eri:il de origem, H.1 urua tendénc1a para acumulação na camada supetfi(iaJ dtv1do ao efeito
comb1nadod,e matttia orgânic3 e da adiçào dt aJu~ e lk'íensi\'OS e de resíduo<, indus.irklis depo.si1ados
pelo 1,,enro e pela chuva.
A Tabela 4• 146 most~ os too~s de côbrc no, solos brasileiros..
4.11.2. PLANTA
Contacto com a raiz. • dá•se pcedoll'_j_r,:unementt p()f (luxo de massa (ver Tabela 3-1 ).
A$ fonnu absocv1das dn :.ol•Jçào do solo e.sr,-o 1neoc101}.ld~ no item 4, 11. 1.2. E.nue os
azentcs quel:imes presentes (S1EVE~SO~. 1991 > e.<-tão: ácidos cítrico. hl.rlárico, málico, oxálico.
meta16foros. ácidos ltidroxãrmcos, fcnói$.. polC,nuos do '4:-id:o l•C<.C<>gl1eônico. ácido maiineko.
A absorç50 p()S~(vel pôde ocorrer como:
( 11 Cu•>, !Cu (H,OJ,r',
(2) quelãdó. cnlroda do mesmo ou somente (\t•.: (\·e, Fígora J.24):
0> em condições de defic1!.nei.:1 de Cu ou ô=- Fe (somtnte emre es.\as?) d:l•se
r.e<aiiut « que rc••
quel . Cu·' - - - - - ~ quel • ru·1 -
des~tal:>ilizaçào 11<> comple.\O - Cu·• rUI supc1líc1e
extana do pl.asmakma (WELCH et :li., 1997)
,.
"°
Fiifura 4·92. Resposu c.affl:óro a ;iplita<âo fo.füs, c,,e o.uc10,e10
de ,~re (.SOsesct,v1dtd.as em 7 apl~ot$>. Medias de S col1Wi1u.
...........
1
...
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"' L...-----''---'--~'-- . ,__~...,
É pooco móvel não sendo mobihlado clu raÍZC$ e de 001.ros IXaOOs. co1no as folhas. qusndo
há dc(k1ê-llc.i1 Entretan10. cm plainas bem supri.dai é 1rans.poctado \'ia Roema até os grãos
Slio conscqofncias da baixa mob!lidad< ou fulla dt red1.unbwçlo: si1uoin:.s de carência
inicialmente nas folhas mais ªº"'as: necenidade de aplicações foliar« rcpc1ilas p.trll corrigir .l
ddk:1énc1a dur~m1e o ciclo da cultura.
A 1oxjdez começa a se manifestar nas raiz<s que eoegreoem e inorrein e.. em scsuidn oorncça
a subir atingindo suces:Sl\·amentc a:> folhH m:iis velhas. as in1cm1ed1árias e p0f 11himo as mais OO\'as·
a.,
aparecem manchas aq_uo:,as g r ~ quais depois ti.:-.am enegrecidas como se fo~sem queimadas.
4.JJ.Z.2, FunçDts
_fj, Tabela 4-147 resume as pnncipais funções eswwrais. enrimáúcas e 1odica pcocts.\OS de
(ll•e o Cu p:itticip.,
A\ folhas apresentam 70% do Cu nos c)()(Oplastos como pro1efnas complexas rcprcscawdas
pela pl~tocianina. Esta patüdpa do füu:o de elétron~ na fase lumino~ da fotossíntese fazendo a
ligação en1re dois fo1ossistem3s, como mostra a Figura 4-93 repr<xluz1da de RICHTER ( 1993). O Cu
participa também da fase c.scu,a d:i fo1ossfn1cse a1ivando a carboxilas.c de ribulosc di fosfato,
rtspons,h·c.l pela entrada de CO! cm composto orgânico.
A cnlimo dismutasc Cu Zn de supcr6.\ido (Cu Zn SOO) estli prescrnc no apopl3sco, a!isociada
oom células ligniíicador:.s e ~ icipa ela sciuintc rcaçl.D:
CuZnSOD HO
20, + 2H' o, ♦
apóplO,l0 apcplasio
- - - ligninn
Nos griõs dccaftcru (AMORlM & SILVA, t969) encontraram rcl~direui emrc a a1i,•ida.dc
da polifenolox.idasc e a qualidade dll bcbkta.
4./1.2.3. Ex,'gl11ciils
A Tabela 2-S mOStra as ex.ig!ncias de cobre d3s principais culturas. De um ,Dódo gttal. en11t
os mia-onulJien1es. as nccessMfad:s de Cu são menores qu~ de 8. Ft e Mn. comp:ri\'eis b de zincó
e mt1iorc5 que as de Co e Mo.
A f igura 4.94, A e 8 i1u$U11 a acumu!t,ão pela <ana de aç'ti:co.r podendo-se ~'tt a obedi!ncia S
sigmóide tfpira do processo.
Os pupfis principais do-Cu no processo de formação do. colhe11.1 pe>dern ser a.,<-im te$umidos:
,...
/ F,otos,jnttM • CrtSCilWll.10 e ,roduçJO
cu - - lignina • mirtbiàa a <louw;as
ffltVbJrt 9ri0 dt pólen • mtnor ntcrilid31fit
ffllSCUI~
\
e.fefto tôruco • rnaNra(ão wiifonnt
Sll..VA et ai. (1980) aplicando FTB. (frined 11-ice t.lc1nc11ts). siH.;;.i.toi. fundido!> contendo
micronuuien1cs C-Om C\I vctificaram cm mgo no cerrado que a es1crilidadc foi 4imfoulda d.e 48 para
IS%. GALRÃO & SOUZA ( 1985) cm $010 O<&Anico apl>c.t.lM!o 2 kg Cu/ha constataram di:ninuição
na estenlu1~ <Je 18.4 pani 4.4% e aumenlo na produção de 1000 t.a d.e giios por hocwc.
Sais de Cu aplic)dos noca!oeiro ~ oc:Ontroleda fcmJgem fazem com que as, folhas penis1am
por mais tempo e haja maturação mais uniforme dos frutos é o charnado <f,dto tõnko é'-Ãpli<:ado por
uma in1btção na produç5o de etileno que. como $C sabe, cs1â implicado no pt~"º d:l ~ncsctncu
\PASCHOLAITI « ai. 1986, LIOON ec. ,1., 1995).
Ver Tabel:!. 4• l 48
Alguns excmpl~ do efeito do Cu sobre doençis en«inlnt•se n.1 tabela 4-149 devida a
ZAMROUM (1998), O efe110 poc:k ser dc\•td o ~o papel fungi.\tático do t lem~n10 OL à $UJ íul"IÇ.io ni
sinJcse de lignina que difü:uhs a en1tad11 00 pató&eno na célula. Outt~ uplicaçõt11, s.ão tambtm
possíveis: QuandO o Cu é deficiente pode haver mcno!. 0 1 .ativo prcJudk-ial ao pa10geno, meno~
protdnru; de parede, menor in.fuçãio de alex.uu,s, dtSOf!anizaçio da parede celular e das mcmbranM
(oxidl)Ção dos lipídeos pelos radicais livrrs n!lo dissipad0$). falla do efe:.to tônico. O e(..:110 fovorbcll
da calda bondal(s., pode ser de\•ido .i esse aspectos nucricionais l.lmbém.
No uigo a aplicsçâo no soto de 3 kg Cu/ha COlUO EDTA con)eglliu uma dirmnuição na
i1,cicUfl('13 d~ mchrnosedo caule causada por P)atdaroonM ~ de 78 pMa 3%, a txoduçiost.1bwdo
de 288 para 1787 ki,fha.
4. li ..l. ADUBAÇÃO
A análise do solo. desde que acompanhada por cm.aios de adubaçào no campo. pode fornecer
!~lffa,tl,1'410tu.O~
:•111,,,
111~4n'
ManualdeN'utrição .Mine:ral dt- Plam..n ==========-----=====-
7
;,.ot..~--"rlai,
tt:c1ec,1nm!.. umecllW'1/1$,
~hCOOIO':eif,115
Con,stltulnte -
Uust
3•lllltnol t ~ s + O, • 3~11t1'16
Plts1oci.,_1n,,
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Oxldts• fie d1fffli~
Pu1rtst•~ + O,• ~m•'IOaldfido + ...o,
0:Kidltt de CitoCrOmO
aLa - ot..11 + • ~ c:C. 1 + c:11.1, •d.
Cti'Nt:Hót$• dê ribll'4CKfl altos-fato
.....
1M·l.S·2P +OOt• 2.l• l ~ licer~o
Figura 4·9l. EsQ'\,lema em· z· do tt.>nsoorte k>fon,mêtiOO de t l&OO$ da H20 » hADP. Cyt • citocromo;
Fd • fe.~1in,; F-t·S = Ctnkl> ftrrC>•enxofre~ PO • plastoqulnooa; PC = p:!<1Stoci.anina;
Feo • feoftina (RKHTER, 1993, c,.109).
• C,60 P•660'"
"º
\ NILOPH + H•
·~••'!'= '«'to() •-
H1:llO Cítt CO
de elétrons
A1• ,
"' '•\<.yl 1 •
fl~on5ct ciçi,ço
Mdi:rons
a infonnnç3o quanto a doses que de\'c-m Str us.Ws. um assut110 q11e será dtcalhado mais tarde. A Ta.>efa
4-150 mostra os níveis de Cu disponível e sua imerpretação c-m aJgun.s es.t.'ldOS e a Fígor3 4.9,4, devida
a MARINHO (1988). di a rttaç.ão C"ntre teor de Cu no solo e a produç-.Ao de cana de açúcar. o
342
primeiro pas..\O p:i.m estabelectt a dose que eleve ser usada. Produção relativa ou colhei1a rela1iva quer
d1u-1 produ,ç5o obtida sem adtÇ!ode Cu/p,oduç,o obti4a cot11 :id1ção de Cu it 100: quaruo maior o teor
de cotwc dlspoafrel no sok> nwus perto estará a colhei la oblida sem adicion:i.Jo d:iq1.1el11 obti.d;i com
adição.
A análise de folhas (a ser discutida mai\ Latde) dá infonnaÇão 1)313. a aplkaç.1o do Cu de modo
scmelhan1c à análist de solo É mais usada. entretanto. para mdicar c\'en1uais defici~ias
4.11.3.1. A.plkação
Vá.ri~ defensivos cõpnoos (óxi~. ox.icl0feto1., Cu• orgintCO) pOdem fornecer o elemento.
comirndo ou evitando a deficiencü1- a l'igun 4-92 mostra o deito notável do oxJclore10 de cobre na
produção do cafeeiro -além d~ controlar a ferrugem deve 1er o ixipel nucricn1nal e o Jã re-ferido deito
tl\nico
A Tabela 4• l 48 dá urna li~13 Jê produt0$ que foro1Xcm cobre. Maiores de1.1lhes pvdcm ser
encon1ra<Jos cm MARTE...'lS & WESTERMAN'.; í1991).
Há doi\ modo~ rle aplicação:
Wa, doses 5c referem a produlôs minerai$ (óiti~. sais}: os quel:.dõ( ~ão u..ido.<. em ~ s
gcra.Jmcri~ menores.
A Tabela 4-150 mosua alguns exerupl().(, de respost.as ao cobt'e ttu vwios paí~u e ,~K,'\ê,,,,
Fi-gur-a 4-941\, Açi,Jfflul~ de O.. pe1• c.a~-de-açuuir (A =- planta, 8 • soca)
var C841•76. h-o~: 120t91 TCH rc,p«:tium,cNt,
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(J) f)..l, !tl,il) Ufd::
(<W>
m••~"' 1>Mr,,flk
'6,l~•o.....,
Vi~~-
\tan1.1al de Nurriç.aoMintraJdePliOt.il~ ==-====================
4.12. FERRO
4,/2,J. Solo
Í'US<'s sólidl e lábil • óx1do:. t' bidróx.idos. No Ultimo o elellknto aparece ad:.or\·ído.
Soluçao oo solo em cond,ç,)C:I nel\'bicas. i<10 t. com O, jl(mme aparecem fe,O, ~0101dal e
compl:xos com ligsm.es orglnicos. Quando hJ muita matéria orglnica presente apa1«c Fc :i.a soluç!o,
como comple~o-, e a (use ltibil mostra Fe··· Em conthções anaeróbti;a~ ( \'ái'"a:.• a.rro.z. iour,dadol dJ,s.;:
a redoç!o do f.e•l :-iti ,;equ@nc13 ttrmodin!im.ica d.1 Tabels 4-15◄ depois da: redução do NO,- e do
MnO,.
.._. b'
o .. 411··4t • N,O
..f!:.'!~ - ,~ · - l t • C-l1DI~
ítfl)-+!l • l►•• e· • ft'"• l-1:i()
on•
·0271
om
34&
O ferro fom1a comple.<~ 1.-om oompostos ocgãnicos qu.e oeoirtm 1au10 n.t (a)C !to61ida, lábil.
1.--omt>em wJuçào: áci~ 01g3.nicos como c1rrico, 1\1,tico, "JU\l1co ~ leOOis formam complexo~ 50hh·eii.
que slo libcnac:los quafldO a 111a1ma orgânic.:i se dccomfl(ie. aume.11.tn:jo .1~1m u mobilidade e a
thi.porub1hdi,de do ekmcn10 (FAGERIA et ai. 200:!J
Em condt\'«s aoaeróbi.c.as. devido à m-encionacfa redução do~•-' a l-c'1• pode ocorrer to:üdez
para a cultura. como é o C3SO 00 ãrroZ inuocbdo, p.u1iculo11mente em solOi ma1s pe$ados.
O teor total de Feno rolo~ C0-1\seQUên-ci.i do C()(ttcúdo no materiaJ dt origem corno 1nos1111 a
Figura 4,96: oom~rt•i>ê ,:i Te.m1 Roxa ~ltima cc,m o Reio:-.¼llO in1trgrade.
F-,oura 4•96. ((lrnposiç,10 ouimica totaf: (1) Re,~~olo ·;mergrHe p.,ra l1tossso10, oeriwJdo do
are111to Botuc.atu: (b) Pod16ilõeo Vt rmcll'lo Amarelo füft'l .li.a Ma,111.a, dttiv.ido do •rffli«o
..- .
8-aul'\I; {e) Podróhco Ve,yr,elhõ Amarelo orto, d~11vJdO oe gr•n.to; (d) T~ra Roca
, ... ll - - - . . . ..
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Dado Oaltó 1,eo, & Fe lólfll a &lic1ência do dcmcnlo é oooseqJ~ncia 9.tralmieme da ,tuaçáo
dO'S fator~ !.lue ilfelam a sua disporuMid3de. De: acord..:> IXlm Ll~DSAY (1972). além do rotenc-i:lJ de!
redox que Í3\'0rtce a convers.lO do fe 4 cm Fc·1, o pH .-iftt3 a di\ponih-ihclacle. meJ,Ja pc:la eonccnt.raÇão
ou ativKlade na solução do solo mais do qu,e: 11 de outro micronutriente qualquer. De fato. a eJe\·at;-41>
de uma uNdade de pH c:tus.i as segulntt:s vnri:"tÇôes.
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,.12.2. Planta
O Fe no solo. com•.:> se viu, existe cm duas nlênc:111.s. a :.aber- ~ -: (ferroso) s.ol\1\•r-1e Fc·'
líérrico), predominante. Quando liw~.s. iõnioos. fe•: é s.oh),•el enquaoco o fe•l nilo o é.
A absocção ~ ath•3, obedece à cinética dt M1ch.aehs • Menten. com uma ou duas iSOttml3S
c,·u 3.2.'2.) como infonn:i ~OOR.E 0972) As planlaJ podem US4U' três estratégias para ::ibS()(\'cr Fc
(BROWN & JOLLEY, 1988: GUERINOT & Yl, 1994),
(1) a.:11JJf1C~O do meio por libtração de H' ou exsudação de .tc,dos orglnico.s que causo. a
dJ$...~lu,çào de compostos de Fe·' : segue-se a <1bso~i0 4iteta 011 ck:pois. de quelat1hzação. com ou sem
redução a ~•t. com ou sein reduçllO a Fe.i (, •e r R111ras .1-25 e 3-26): a reduçi<> OCOfrt na superfície
exli::nia do plM1naJem3. com clelmn~ doados pelos c1tocromos ou fla vinas; o qoclado. 30 q ue p:it«e.
se dissocia ames de modo que somente o Fc é absoc,•1d<>;
(Z) dicottledôuea.s e monoc0'jledôncas ~o jramfneas (dtt.a!.hes em 3.2A)
Observa, que tm (2) l\á dissociaçào do quel:tc:lo e redução prévio dó t-~•>a Fe•:
A F1gut3 4.97 moma a biossfn1ese de sidcr6foros (MARSCHNER. 1995. p. 323). Os
fi1ossideróforos s!o quelantcs excrt'tadoS pelas raízes. anlinoácidos nào pcotCi-c<» de baixo peso ,oo--
lecubr que se Ligam ao f~ fac1Uiando 3 s.ua at,S('lrçl!Q, Como e..sui indieadu, a meiionina (aminoácido
com enxofre) é o precmS()f d3 nicoii::inamma <NA>o quc141l1e <1,ue é comum às esna1égi3s eh.amadas
1e TI correspondentes aos ate.os (2) e. {3) acima {SCHOLZ et 31., 19!'>2),
Em 3.2.4 foi apresen13da 3 e strutura do Fe-EDTA, um qt1elado sincêtico Ucido F'c
etilenocliamino tctra-ncético)_ São eiemplos de OOlt0S. quelados: (1 J naturais • ácido cít11co,
lignosulfonalos pohflavono,des. (2) sin1étiCO$ • ácido t:1ileno diam.inodih1dro:<1feailacético CEDDHA);
ácid<> d1etileao 1ri11mino peni:bttóro (DTPA); áic1d0 ni1nk>acético {;'(TAJ; áddo h1droxkuJ etilel'IO
.,.,
-
---------=--=====~----- M:1niit1ldt \umcãoMincral de Plantas
dism.ino telraactc1co OIEE.DTA). Quando se fornece F-t (O\l outro eálion) \lia ~lo: o elc~cmo é
nt<:nos sujeito às reações de fixaçio ou pn:cipllução pois, como se pode ver em 3 2.~.• a carga
rcs1d1.1al doquelado t n('gati\·11. Por essa razão t meO()( .1 fü~o do mt:t.a.l l)t'la argila e pelos SC$!1uió,:~
também carregai.los 1ietatJvounente. A prttipilaçlo por H,PO, e OH ·é tambénl <hminuida. As tabelas
4-JS6e 4-157 mos11am. rcs~cti\·ao1e11.1e .1 efaciênc1aoompar.o.da do Fé-EDTA e do sulfaio ferroso n..a
1.'0mç~o d.1 defictênc1á dr ferro para n taraaje:ir:1, o efeito de qoe-lad0$ de vários elementos na :1bsorçlo
de Fé e Mn e produção do caJe,eiro ~:n solo de cerrado: '1é•St que o efeito foi devido a 1,;.m aumento na
ab~ão do F'e e diminuição na do Mn O próprio quelado de Mn. teve esse efeito: é qU.?. corno
lll0Slf3 a Tabe.13 4~ 1.58 a coosum1e de cs1abilidade emre manganés e F.OTA é muito baixa o que permite
o deslocamento do mesmo pelo Ft·' (\'tr WALLACE. 197 1, p. 22 1-222).
As qu~stões de tox1de1 (já mencionada) e de (leficiência podem ser a.u.im re5,umida&
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ReclU!ase:
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Tabela ◄ 151. lo9 IC dt 11lgun:s qutladOi 1nados tm nutriçlo de i,1,...w111
iiiiêdfi:PPF i:m
,., ..,, ,.,
:01A. ~t40 tl• ~ .:,amro
U,t/~l~
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11o:ru1f~ aottil:t
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30Jl
(2) Solos caldr ios ooom n clôrOsi: caJçána (hme 1ndJced ch)0rosi,i,), is10 é. a <:"ssica
1.kfic1énci.i de Fe Já di.sculida no século X1X MENGll ( 1994) explicou a 11!ncsc dessa C'lol'05JC': altos
1eores de HCO) q>rovcnitnte do calcário), bem como de NO, noapoplasconeutrul1zam o H· bombeado
l"er Figura 3-11 ). Conseqüentemente sobe o pH do pla.smalcma hJvendo bloqueio oa a1i11ldade da
redutast de Fe·' Sobe a concenlração de Feno apoplas«o e cai no~i1osolo. SQb«:\~m en1âo a clocose.
Uma demonstração de que a explicação~ v.\hJa ~lá nó fill('I qu~ a pulvtri13\"'aO com Fe-. ou icido
dilui-do comge a. cJorose. a lUt1ma raundo o pH b:aixa:r.
A ab~rç.ãodl'I Feé infl0tnciada por K·, Ca•? e Mg~2 que, dependendo da oonce'11ra,çào. podem.
provocar sincrg1smo ou ,nibtção. Cu. Mn e Zn e outros met:us pesados podem 1nduúr a deftcii'1ci&
por inibiçto <'Ompe1j1iva
3$2
Manu.11 de NU".1;ç:io \hner•1 de Plantas
-1,/2.2..Z. Funçõ~s
A Tabela 4. 159 n:sumc as principais funções do ferro. Como se vê o f.e pankipa de funções
d.is maJ!S imporumtes • ÍOI0f/.~ín1~ rcipimç!o. balanço hocmon.al.
..,...
fci:ftlte".tl& •.«- PJ ?t;ccoJrn:
AK1 .. i-;Oi • A• 2tlt0
f~o!J"ielégadt
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~w:rm.: D ,~-fitOld!t'l'l"--FO CIUO"la
353
Re.splrfl,Çào • en.tun.lS do ciclo do ácido citric:o si.o auvadas pelo Fe, os Cllí.)Ctomos qve
fazem o fluxo de clét1◊M tlas o:üd~ç(:i(s temtinaii> n~ m1tocôndrio~ po~uem 1-ê.
e· e·. e·. e:.
Ctt.b - ClLC - Cal.a - cu.a, - v.
forossíntt$e • noccssârio para a síntese da cJorofils; os clor<>pl3~1().) tern 15~ d..:> f«ro das
célulllSdas.folh;,.,s; alémóiS\O pa.rt,c,po do cram,-p<>rteelctrôruco o~proc~dc rcóução Vla<itocromos
e femdoxtna..
Nilroghfo • pa,,.,c,~·ão da ass1mdaçâo e da F8N (\'er 4.2).
-1.IZ.2.J. &iginâm
+. 1t 'l: f Oltt ■
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Mat.,_ stca 1~
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ATabela 4- J59dá os processos dos qwis o Fc panicipa n.o.; pllmas em iual t nas legurrunosas
em p.llticul~ o que 3.Jud:i a enltnder o-s 5c:u:-. p.ipé1s ~r.t. o crescimentô e 11. produç-io das culturas.
Mudas de lar.inJtira PCra eoxcrt.ac.a:.s em limão cravo. inoculadas por Xmlk! fastidiosa e
M0$1t:tMo os sin1oma-s foli3tes do "amarelir'lho" (on clorose variegada do$ ci1ruO ro,am c.ulhvad.is
cm solução nutritiva completa e com deficiência de m-acro e micromnrienres Depois de dOi$ a~
3 mte1LS1dade da .1oonn.1.lidade fo, a,-.·..:tada visuahucntC", sintomas nas !'olhas. e atra,•ês de ttstt
imunolóeico (do1 blo1). Como mostra a Tob-e.I.-l 4--J6I a falta de m:.c.ronutdentts 1nfli.ter>e1ou muito
pouco. Entre 05 micronutrientes o mesmo a.:omeccu. com B e Mn. Entrcranto, nas pl:1n1as com
om1ss3o de Cu. íe, Mo~ Zo havi.i mais sintomas foliJres e o teste:. imunológico moslrou 1ambém
maior prcscn:;a de b.,.ctéria. Ao q~c parece. pois: a àificiencia de algu,~s mieri» coodiciotw'I a planta
à anorma:1Ja.dc~ ou. 11 prescnçn di» mesmos é 1óxica à mesma tMALAVOLTA, E.• 199S. nào
public:00).
-1.Jl.3. AdubQfÕIJ
As dose$ de Fc a 1.15ar são ba$cada!. nas anilises de solo ou de folhas. A análise de Ooces
tnm~m csl.t stndo uS6da. embOra cm esc.ala reduzida IASA.DIA ~l ai 20(X)).
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De IIL:OfdO com SIMS & JOHNSUN !IIJ91l l.'fu-1os ell.ttatore~ ;ão uu-dol>
Ol OTPA 1DTPA. 0.005 M) e Ca CI. O.OI M tam;>onaóo _, plf com tncuol)lam1na
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mtr. r !-\1~ 11 o.1 simultinea de m1::,os cauõrucos tCo. fe.
Mtl, Zn).
t2) Mehhch 1 (H,SO, 0.012S ~ ..- HCl o.OS ~t). d0> mais us,doc, en1 solos ái.iJos. um ex1raux
· oni,..crsar (P, K. Ca. Mi. 8, Cu. Fc. Mn. Zn);
(li Mehli,h l (CH,COOli 0.20 M + NH, F 0.25 M + HNO, 0.013 M + EDTA 0.001 M +
NH NO, 0.25 M) e:uraçào s,multânea de P. K. Ca, ~1g, Mo, 7o.
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c,b)tr•ar qi1e ~1ehhch I Cf,trai ma)s qui: o quelantc OTPA
356
======- - - - - - - =~--==== == Manual de NuuiçãoMineralde P:anuis
-1.JZ.3.Z. Prod1dos
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Su"ll!I Urnttr 13 J!f.!;l._
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A Tabela 4-164, de acotdocom MURPHY & WALSH (1912) resume indicações pata o uso
de fe na adubação :-lo Brasil mo1tocnramcntt ~ emprega e.ue elemento. Ot; fato. rtas reromendaçiões
oficiai1 no Brasil reunidas poc LOPES (IQ98) o uso do F< nàoé mcncion.edo. Enrmanto, hj slguma-.
s.uuaçõcs cm que isso é feito:
(1) abacu:i pulvelluçõcs fohares ele sulfato fcrro,;o ou quelado;
(2) cacaueiro, cafocito aplicações folíarc$ do$ mc,rnos produl0$ no viH•.iro;
(3) geral fritas co:11endo Fe podtm fazer pane de formulações empregadas pwa f()fflt:(cr
macronu1nentr..s;
(-1) leguminosas produtos comendo C(I, Mo e fe sJo usados no 1ra.1arnet1lo d.JS semente!>.
4.11.J.J. Respostas
As Tabelas 4· 156 e 4.(,57 moscc:irn o eíeito de quel.;dos em c1t.ru) e c-afeeiro. A Tabel3 4-165
dii .i re..PoSta dO Sórgo,.gcani1ero, uma esp&ie pmiculu meme sensível à ddiciéncia
357
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4.12.4, LITERATLRACITADA
... 3. MANCANI\S
4.IJ.l. SOLO
4,/J.l.l.Origtm
Todo o Mn do solo vern pca1jea1nen1e das l'OChas q11c lhe det3m origem, de modo que o teor
enconl.I'adc> naquele 1e0e1e a -conccnua.çào nas ifüimn5.
A Tabela 4- 166 mostro óxidos e tudr6xid~ que oco«em DO solo. A liSta de minero.is de
manganês contidos em ro,;;h11.s (gnea~ e IUC(.,lnlMkas é dad.1 por GILKES & MCKENZIE (1988) Os
s1lica1os fenomag.nesian06 (oli..,ina, piroxênio. Mfibólio. bt0<1ta. clonta. ~rperu1na) sáo os mai$ ric0$
{em acral 2.000 • J.000 mgl},.g,). Outl'O.', siU<:atos como a mus,co\·11a. feldspato K. fcldsp:uo • Ca.
qu.artl0 po-s.sue.n entre 200 e 1006. Não silicatos (magllt'tita. ilmenit.1. s(~o. crou\11:J um 700
4.000 mgll:a. As faixas de: conccntra.;ões nas rochas s.ão:
(1) WWiJ.
Vulcinicas 600 1500 mg/kg
Ultramórli..:-.-is 950 • 1200
MáfteaS e intrusi,;as intcrmediánas • 2.000 - 1 400
Intrusivas granihcis 400 600 ~
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(2) aietam6ffa.!
(gnel.$$.. gran·Jhia e ouuu) • 600 a 1.500
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(3) u_dimet1hla! '"'"'' \ttf
(areni1os. folhtlhos. calciriCK) 170 550.
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360
Na litosfera. de onde o Mn passa 30 ~o modiant< o procc-s5õ de intemperi$.JllO dM roc.ha.s: te
dos miAefaiS que o wntém) o teor total é 0.09%
• Oaua fon1e airfoola: ru:fvbo5 .i.plic;ltdos no solo oo nu folhas.
Pode existir em estados de oiudaçlio: de Mn (U) à Mn (Vlll. Os es.ados li, Ili e [V oc~m
cm combmaçl:o pnnc1palmen1e oom O(pirolusrta.. Mn01), CO, írodocrosha. MnCO,le s.lica Crodonita.
.\tr. Si 0)).
.~ Tabela 4- 167, pr=,pa,iKla a pa11ir de SMITH (1993) <UM frariõts de m.1ng.1nês nos ,oi-os
ácidos, como são a& bn~ileiro.; eru geral
A Fis1,1r.:i 4-98 mostra as intcmlaçOcs enue as difereot~ (()fma.s de manganês no solo. Nas
formas dispol'lfve1s o elernen10 aparc4·e como Mn' 1 qu,c pode ser oxxlada seg_u1K10 o eMJuema da
figura 4,98. O Mn disponível. confosm• n10S1,a a Figura a,98 pode e<l.lf na fonn., ora1nico solóvel.
oomo Mn·~ e co,no Mn·> que~ facilmente rrou iido a Mn•: em nlicrositios p()UCO arejidos dos solos
arróbicos ou. ~•r. maior escala nas condiçõd anaeróbK'as (.solos en,harc:d0&, ,rroz inundado), O
m3ngan~s orgãmoo d,sponi\'cl apa!'cce coiv.o qt1.el)doou rne1atóforos, ttndo cm sera! baixa a conqance
de estabilidade o que penmta o ôeslocamento daquele por outros cá1iom de solução do solo,
A disponibilidade é função do pH, pcmh•elmen1e o fator r.iais imponamc. coodiçõ,e-. dt óxido•
redllÇão.. microorganismos e cxwdados de rafzes podendo ser representada de modo s1mpllíicado
pela rc-ação:
Jlla, [V, para li, de acordo com a St"qtl.Cncia tcnnodimlmica que está no o item 11.3, ooin O'J sem
s imcr\·cnção de mkrorg.inimtos,
(3) Mkrorgaolsmos. De acordo eom GHIORSE 0988) a oxidação d 1:tíl"Jc.1:d.ida por
mlcroraani.smos do solo e. em dldas <.·ond1ções. pode e~u,r towhneáte oob cott1rolc biolóaico •o
mesmó. porém, não pOde ser dito de t"eduçãO" As bac1tnas o:<idames como as do g~ncro AablobilctC-C
te:m um pH óeimo cr.tre 5,7 e 7.5 e, por is>o, a velocidade de ox.idação<m solos 1:ou11oác1dos pOde sct
diminuída. \t'sn edzdes de aveia má1s suSCdive,s à deficiência. de M a.pre~er\tam maior população de
orga.1.ismos o,id:nres na riz.osfen (TL'10NIN, I94ó).
(4) Exsudados das raCus. A m:osfc-ra apresenta quantidades ap,eciávejs, de C o,a!111ioo
qu:-. no caso dos {creajs pode ches.ar .1 14,◄0% do 1ocal do c~rbono fixado. Esse C orgJ:nico
consilllt de Scidos org!iojcos. aminoácidos. fcn61s. além de mu<:1logcns e de i:élulas e 1ecidos
solto$. Os primeiros podem solubilizar Mo de óxidos pelo efeito no pH. O1.11ros co:npostos de pc-scy
molecular mais ele\•ado s!lo fon1e de enetgia p3r3 micror,:inism0$ qut mdirc:amC'rtte vão <.'ón111buir
~(a a dissol.aç-Jo (Fi_g. 4-100) do mang.anês (MAQ.SCHNER. 198~) A Figura i -99 represenrn os
mecanismos de mob1hzaç.do e 1mob1hzaçiio óo Ma ,
F-1yura 4•98. lncenelaç:Ou enne diftfttilts lormn 6t Mn N> solo (SMITH, 1993).
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De aco,<10 con, CATAM & CiALLO ( 19.51) os lCOCd tOU1:S de Mct em solos brasileiro$
vari:,m de 514 3 2000 mg/kg, rcspec11vamentt no .ireni10 de &uru e na Terra Roxa Estnuuradtl
BORKERT ( 1991) disçUt11,,-as form3S e componamemo do demento ooio solo:; bcasileiros. Relàh)u
)62
- - - -- -===========-- -==~ Manoalêet,,111riçâo r,.(lner.al dt Plantas
que na solução dos solos do Esl.3do do PR o toeor , 3ri3 emte 0, 18 e 0. L9 micromolar cm !atossolos,
che~l'ldo a ?46 cm cambi11solos.
A Tobcta 4-l68 mostra alguns dados brasileiros
Como se vê a amplm1dc da ,;uiação~ muito g,randc. Isso uilve~ e:<.phque porque em $OIOS do
cerrado onde somente se conhecia a 1ox.idel ãr.e Mn (.\tALAVOLTA et ai.. 1976) boje:~ ('-ncont.ram
lugares onde bá d<íicilnd;i, não mdu.zida pela cafag,cm Tritng\dO Mmei.ro. MT, MS, CO.
V,
Enu~NO,
Ili. C'OJ
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IV.
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<l!Un~o,,',<111).YC)U•(l.._.,
363
Matr.Lal deNutnção \ilmeral de Pli.,c..11 -========---== ====- - - - -
4,13.Z. PLANTA
O conta10 do Mn da solução do solo com a raiz: St faz em major proporçto por difusão e
intcrcepcação. exceto em solos muito ric~ no ele:1ret110 em que o fluxo de massa 11:m pan1cipaçãe>
maior.
Discute-se se o mecanismo de absorçlo pelas raízes depende do metaboli!..mo (CLARKSON.
1988).
A a~rç!o t dimmuida pela presença de Ct1lons bivalentes como C11•~. M:1•! e Zn'1 e,
princ1palmen1e. cntrtuinto por H· (MOREIRA, l999; HEl1'"RJCHS, 2002). O Feimbccompc11ti\'ilfTICote
a absorção 00 Mt1 e a recíproca, vcnhdeira com o mow-a a Figura 4-LOI que resume o I.Nlb:alho
c:IMSicode SO'.\ifERS & SHIVê (1942).
A 1bso~io em soluções com a concenuaç!l.o entre líl-6 e J0-3M obedece à .:anétu.:a de
s.aturoçào d.e Michaclis-Mcntcn, j~ ,•isca (item 3.2.2.2) tanto nai; n,ít.ti co,no nas folhas, s,endo
conhccid~ oi, valores de Km e Vm p,u;a v.í.rios 1oc1dos e espécies.
Mt:NNS e1 ai. (1963) suacriram que o mnnganê~ cmlra oti niz. e se coloc1t cm 1rh
compartimcn1os ou rc~m•atórios (pools) <:omo 1n.dicad~ a Figur:i 4 102: o lábi.l alimt"nt3 a corrente
uanspir.:itóriu sendo ocupado niais 1apid:t.met11e que o 1cocá,,·cl; 11mbn'I e....cão cm c.quilibcio lento com
o nlO Lábil.
O Lrampom à longa distância --e dá via ll.ile,r:.:i em cujo suC<>oMncsLí presencc pnocipalmenle
como Mn·' em cqu1líbr10 oom os compostos oriân,cus pouooe.s.Lóvcis. Move-se hvremenll! nacofTtnte
tr.'.ln.spira1ória e, qu3ndo o suprimento é adequitdo, acumul1•$e 11~ raíie~. caules e folha$ sendo
classifi-cado usuahneo1ecomo ·m16,e1 oo Roema"' En~l.&Jlt(), move-se às scmcnttScm de.(('nVOl.,uneoco
mas, ao que parece, não o fue!ldo às raiz.cs.
.......
do Ft pda so;a CSC11,1ERS & SHM, 1942},
---
... _
---
Figur• 4·102.. fteservatóti~ de Mn na ,,il ode eveie (MUNNS et ~1,.1963).
A Tabera 4-- 166 dá as princ1p.a1s enzimas ativldas pe:lo Mo e ir.dica os processos etn que
panicipam {ba~do em HUGHES & WtLLfAMS. 1988 e em BVRKaL, 1988). Altm disso a pl:uua
tem proceínll.> nlo enlimáti::-as que contêm o e.lemento, como a mangam:in e a concana\·alina A. Deve•
se ,~, pcescote q~ Mn•t e r,,1,·1sao i1Utrsu~ti1ufvcis na ativ..ç:10 de muitas dcssli cnz.1mas
F'mcn.tfruue. O manganês participa d.3 fotóhse da .ig\U (l"C'açiode HilOein q_U( e- do H,O s-.ão
1ronsferidos para a c:orofila:
Em stl,\11cla;
4e-- -4Mn· 1 - 4Mn 4 - 4 t · - pigmeoto rotossi!ltcma n
A p!"Otefna que cJllahsa a dccomposiç..'lo da tgua CMá locaJiznda ns merr.braai tilacó1de. É
oxJdada pelo fotossi,;:tcma J1 e, por sua vez. oxida a égua lit>cmndo oxJg!nio molecula.r. A pro1c{na icei
4 á1omos ele Mil no seu te.ntro ativo. A dcficti!oc,a de mangank prejudica a cscrotura dos cloroplas.1os.
36>
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Como esla. é essennaJ para a captura inicia) da energia luminosa duru.nlea fot~fntese. a fluorcr.cên,.;ia
da (olha tem sido eosaladn como um.:i poss1biJidjde de mQnnorârO estado da plan1.,1 em relação ao Mn
(BVRNELL. 1988). Várias entirt\3.$ da í.ue escma de folossíntese (,,ão ativad3S pelo manga.~. tanto
em pia.mas que fixam o C vi:a e, quanto naq1,;clas que o fazem na e•. a enúma rr.á.hc.a e a c:1Jb0Jt1qu10~
fos(oenolpiniv1:-..1 pru-ecem 1« cxi~ncia absolula por ele.
Rtspir0(4D. Enzimas qae: atuam na gli.cóli&t" e no c:clo do árnlo CÍlrico são attv2;Jas pelo Mn
•dcsh.idrogecuises, quin;lStt, desca.rboxil1tiC~) cmbOra. ~mo Jã me~ionsdo. a exig~nda possa n!O
ser absoluta.
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GUll'Otll \gLlarl ~ •
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366
C()111role J,ormonal. O Mn rundon:i. como cofator na r<:gu!aç-!lo do sistc:.m:ri e ox,daç-ão
do ácido indolactticc, <AIA). A nutrição 1nsnaãnica. pOt exemplo, afeta o nfrel de oxida.se do
AIA no algodoeiro. PlilnlO.S coni nÍ\'e1s 16:ucos de Mn cEm m,uor uivi.ladt de enzima~ 1J\eLt0r
do seu imbidor. Planta> com Jc(iciCn-c1a :apresentam alta a,i~idade da ox1d&1oe e. neo:tluma do
inibidor.
Mf'tabulumo d() N. A rtdtna5C' do nill'it0 e: a n:du1a~e da tudw,.il.:1minna~ão afr'l-adas pcloMn
41
A sintc1ase da ghnamina que ca1alisa a emrsda de NJ-1, e.m um Ct'lmpos10 l.ll'gâriico. pode te.r o Mn ,
c:mbOra com mcnorcf,cih'lcia. A nodulaçãn ôaS k.gumin0$asé tfe1ad.1 pelo nfrel do AIA que deve ser
ócimo e. como se viu, este depende do 1'-'ht e d3 oAidase. A relaç~ entre Mn e ureiOO~ n.::i FBN J.1. foi
\'isia (item 4 ,2).
(1) lia:oifkação 3füação da sintctase de desoxj -O-:uabino hcpc.ulosa.n:uo 7-P - vül ~ciclo
shiquim1C() - !ignina - ba.rrtu·:i fT<;ica à entrada do parógcno:
menos Mn - menos ícOOts solúveis= menor rd1S(t1tda à.i óocnç..u:
~1n • cofatOf cb liase de fcmlaL1nma e umôoia.,. produção de '-'ido einãmico e de 01,uros
renóis:
coía1or Jc perox:1dascs .,. polimeri zaçlo de ák.ools .,. lignina
fen6is e lig:ninas ~ defes.as p11márias cooln infecção por fuog0$~
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----==-----------=====~ Manual de Nutrkâo'1meral de Plantas
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Não se considerando o CI que apa.-&;-e na ma1éri.1 SfC3 em nívtis de décimo por cento. ou às
vetes mruo«.s. o Mn é o WS1mdo nücronu1rienr.e m.nis exi,gido pelas c-.tlNr.ls. vmdO 1oeodep01s do Ft
4ver T.sl:,el3 2·S).
A CU!\'ª qtJl' esc,e\e a ttW"Cha de õ'tboorç.áo é coinumente uma s.1gmôédc dpica como se ve o.a
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Manual de Numção \thneral de Plantas =======================
Fiaura 4· 104 oo caso d3 cana-de-açõcat {ORLANDO FlLHO -ti ai., 19$0). Obsct'\<e•sc q1..e nss folhas
oparecem as maiores quanlidadcs sdó ótgâos de sintcse eoqU.1nto ~ colmos trmaztnam os produtos
daquelas.
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A causa ma.is comum da d:ficiênda de Mn n11S condições bras.ilciras patete ser a <-lev)Ção do
pH pclacaJagemcxccssiva.ou pcl.l mád1stnbu:Çãodoe.,lcáno (TA.'lAK.Aetal., 1992). P:\l':t CAMPBELL
& NABLE (1988) ~ dorose l.11temer,,sl das. fo:h::is llOV3$ inKialmcmc t conscqLêocia da mobilidade
geralmente baixa do Mn: pçb diminuição na at1,•idadc de dismu1a.se de superóx.ido. o que deix.;:i os
.:toropla..stos sem ptO<eç!io conua os r~icais livres; o de$.3minjo 03$ membranas lilocoides liberta t
ativa a polifenoloxidasc qu-t oxida ,·ânos produtos os quais causam danóS mietabõlioos, inclusi"e a
destnnção cb clorofila.
A toxi<k':i é quase sempre p3tte da síndrome dos sol~ ácidos. Como se pode ,-.:,. por e.x.c-mplo,
na Tabtla 4-172: teores bai.xos 6c bMes. altos de AI t H_~01arqu,e Oltor éle .\4n na,;, piama.<. imcixic3da.i
:l'/0
-================---==- Ma.r.ualde "futriçlo Mineral de ?lc.ntai
é quase 10 v<"zes m,:uor que o encontrado na!> normais. ramo nM condições !lonnais quanto nas de
excesso o M(l te11de a se ~rtu.1J~r no fil'llll das 1>e.,·uiaS, na ep1<km1e e r.a ~se dos cricomas. As
manchas pard.JS ou ncir:is que 3parecem p;>dcm ser csus.adas pelo aumcr.to na mivid9dc polifcnol-
0~1dasc e conseqüente maior formação dos (e11õis ou dano n.i s\intesc J.:i hgnina. ou pela Je~içJu de
óxidos de ma.na,an~. A etiologia da cox.ict.ez.é detal.bada pot .MALAVOLTA & SANTOS (1996),
A dic)éncia de ab.s.o~io do Mn cm baix.as conctmraçôe'S no meio e à 1oleri11cia à 1oxl'dei 'ião
cmc1e.rístic-a.~ da planta que e~Jn sob oontruJe g«lé.Li~o Ao que p,art~. no ~sund" c.a.-.o (1oxw:fet)
poucos ger,es e-.s:~oenvolvidos (FOYe1 aJ .• 1988). MAL.>\VOL.TA& SANTOS (1996) ln0$lr'3cam um~
lista dos u-c1.balh0s !Mos no Bra~il indicando toferincia gc-noúpiça à ,oxidez. de- mangan~s.
e
A SOJ3 dJs cuhuras brasileiras, ;10 que parece. a mtll$ sens(vel à dtlk·1ênci3 dt Mn e as
culclvatt$.. por outro lado. mostram diferença na roltr.1ncia ao excesso. K0MATUDA(l988) \1enfico.i
que t1 ev. Ooko t ma,s sensível à defic1!nc,a e à to..x1dcz.; ;á ti UFV-1 ta crist~ina SÍI.() mais 1oaerantes
ao excesso. A UFV-4 ~ também pouco rolera,11e, OUVFJR..o\ <1994) cuhi~·ou IS \·:viedades em solo
de pH alto onde havia sido obscn·ada deficiêoc.ia. A maior redução no crcscimenro ocorreu com:
Ooko. FT-Comeul. FT-Es1rela, FT-Eureko.. lAC-8 ( Para.naiba. A micomu. ~ 002K'I0fílm.un
ttm a vi,rOOe de aumentar 3 tolerãncia oo e:xces.50 de Mn $Cm con:udo influe.llCi:u a oxidação óo
demento. um doi. mecanismos ~ I ( proccsso (CARDOSO. 2003) ROSOLEM & FERELL-1 (20!.10)
vtrific:irnm que a C\' de alj(Xllo IAC-22 é mais sendvd à 1oxidcz, cnquan,o COOOETEC 401 e
CNPA•IT.\1 o são à ddicifncia.
4.13.3. ADUBAÇÃO
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Manual de Nutrição Mineral ele Plantas
é quase 1Ovezes maior que o encontrado nas normais. Tanto nas condições normais quanto nas de
excesso o Mn tende a se acumular no final das nervuras, na epidenne e na base dos tricomas. As man-
chas pardas ou negras que aparecem podem ser causadas pelo aumento na atividade polifenol-oxidase
e consequente maior formação dos fenóis ou dano na síntese da lignina, ou pela deposição de óxidos
de manganês. A etiologia da toxidez detalhada por Malavolta e Santos ( 1996).
A eficiência de absorção do Mn em baixas concentrações no meio e à tolerância à toxidez são
c.1racterísticas da planta que estão sob controle genético. Ao que parece, no segundo caso (toxidez)
poucos genes estão envolvidos (FOY et ai., 1988). Malavolta e Santos ( 1996) mostraram uma lista dos
trabalhos feitos no Brasil indicando tolerância genotípica à toxidez de manganês.
A soja é das culturas brasileiras, ao que parece, a mais sensível à deficiência de Mn e as cul-
tivares, por outro lado, mostram diferença na tolerância ao excesso. Komatuda (1988) verificou que
a cv. Doko é mais sensível à deficiência e à toxidez; já a UFV-1 e a cristalina são mais tolerantes ao
excesso. A UFV-4 é também pouco tolerante. Oliveira (1994) cultivou 15 variedades em solo de pH
alto onde havia sído observada deficiência. A maior redução no crescimento ocorreu com: Doko, FT-
Cometa, FT-Estrela, FT-Eureka, IAC-8 e Paranaíba. A micorriza Glomus macrocarpum tem a virtude
de aumentar a tolerância ao excesso de M.n sem contudo influenciar a oxidação do elemento, um dos
mecanismos daquele processo (CARDOSO, 2003). Rosolem e Ferelli (2000) verificaram que a cv de
algodão IAC-22 é mais sensível à toxidez, enquanto COODETEC 401 e CNPA-ITM o são à toxidez.
4.13.3. Adubação
373
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Uma das clií11Culdad.es na imerpretação do, re.:suhado, éas ar.álises de solc, para Mn está no
au~mo do ttor que ocom na secagem da amosHa ao ar ou na estufa e dur.intc o armatenamento da
"""'" depo,s deseca (SMITH. 1993; PAVAN & MIYASAWA. 1\lS<IJ.
Es1.> diflculdll(je reforça a r.:comcnd:aç3o do uso d:a •nilise de folhas que não está ,ujc1t3 à
variação aponroda. É convcnicniC nesse caso \'enficar 1ambém ôS quoc:eii1es entte elemcnt~ como
o Ca. oMg eo Fccom o Mn.
4.1.l.3.2. Produto~·
1~ obc:~& OOubos que servem como fonte de Mn é dbculida t:m detalhe pôr WALTER ( 1988)
o qual. além disso. descn:,·e os t.-ário.s p(()(;d.SO.$ q:1.1e de> u~os pv.i ir.corporá•IOi dire-1:imcnte cm
fonnulações o-.i ihdifeWllMle C()fflO bases geralmente fç,sf.uadat como é caso do supcríoslato .)impJe!>,
Este é enriquecido com ti.ln e depois · diluido" na fonnulaçOO N P K ou outra depc!K!endo d.a aiJtura.
Como mdica a úl1ir.1.a çoh,.ra da Tabela 4,174, a qual relaciona as põncipais fontes e JlfOdutos
contendo Mn. a solubilidade cm áaua é \'a.riável. Kà.o é necessário. poré.m qur 100% de M.r. s.eja
sotóvcl em âiua para aplicação via solo. Pode-~ aceitàt qoe o produto ~rá eficiente desde que 1enha
uns 70% do ~u teor total do t-lemento sohh·el em á_gui, citrato de amónio ou ácido d1rico.
4.1J.3.3. Aplfr:~ii.o
O mangants pode ser fOf'nccido de d1versas r.ia~ras depeo~odo <Ws condiç(lres d.e solo.
cultura e disponibihdadc de recursos financeiros da pan:e do prodo1or (REUTER e, ai.. 1988}. São elas:
P1ociw(:IO rctet,q
--- >--
d •::r.. -'t' · -.
•,u~.V:Oót ~,:ir,k l ú ll l ' • , Jllll(l itffCl'),C i': 9~. >clr!!'I
381>
!.$1
1
ll Su1111t11c!t fftb'l9ll'IM ioog1111:n4 soll: 314
4) fS11tm"'llt'Ul10 \f<e<,l :._19
.&J,!
CATANL R.A. & J.R. OALLO- 1951. At)(iratlOdo fl\ang~se~uas formudc ocontn..:1atm alg\1n, ,o~Of.
<to E.s1adoót São P3o1<>. Br.iianua(Camplnar.) ll ~,1f,ti
a,Jt.tcf\.-t;tr'-,01 11-l- • t\lr-4'hl - -J M CIJri'lk-- J1in,, ,ti 1M t- ' byptantrooti.. Ew:1',br:g.anese1nSo\l$
aMPlaitl•, HII fJI •t> ('"_. r.&J. Haaaali&.~ C Utefl..cds.Kl'Jwe1AC3dfflu.CPubl Oordrtcbt
J44p,
COM. fl!RTU..O"" '\I.'IF flÔ ~OI O RS & SC 1999. lltt omtnda~s de Adu.baç)() de Cabgcm pnra 06 E:1:1800$
do RioOrandedoSu1 e Son\3Cilfflo;). '.red 4" ,mp. Pc\Ola!> 223 1
EMDRAPA·SOJA. 2002. ie~og~de Proch1çtiode Soja RegiiQCenlr.ú dO Brasil 20)3. E.M8RAPAS0IA.
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Aeadcmk: Pub!. l)Mh.:cl'.l. 344 p.
GIJIOU"'L W.C. l9S8 íht b1ok>g)' (IÍ manganet-1 •-"~formml! 11'.JCl'COCj.aniMns i.n )()il. tm M.1nganese in 1
So,ls 11nd P1,uns. p. 75-85. IU> ~lum. R.J Hanr.3m & N.C. Urcn. eds Kluwtr Aca(!cm.iC Publ
Do(\jredn. 344 p
GILKES. R J &. R.M,MCKENZJF. \988. Ce()o:"~mistrY ~oomioera!ogy o(m3.ni~ in$~ls..f..m: M(lllga.-
ne:.e in S011~ and Plilna p. 2;., )_ ll l> Grabam, fU . H IQf'l'I & S C \1 n ti! ft,pllsm.r. JJ..,,.-.
Pubt. Dord•«N. 344 p
374
M.inu.il ele Nutrição Mineral de Pl.111tas
~ .1 [ íffltõ.J
O 22
175 28
350 30
3 X 350 35
Tabela 4 -174. Resposta do cafeeiro aos tratamentos para corrigir a deficiência de manganês
-- % --
1) Sulfato de manganês 10 g L ·1, 2 vezes, na folha 388
2) Sulfato de manganês 10 g L -1, + sulfato ferroso 20 9 !!, idem 357
3) Sulfato de manganês 100 g/planta, solo 314
4) Esterco curral 20 L/cova 119
5) 1 + 4 232
6) Sulfato de amónio - 200 g/cova 238
7) Testemunha 100
111 Solo: S mg kg-1 em Mellch 1. Folhas da testemunha: 10 kg·1de Mn.
Fonte: Matiello & Vieira (1993)
BORKERT, C.M. 1991 . Manganês. Em: Micronutrientes na Agricultura. p. 173-190. M.E. Ferreira & M.C.
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CATANI, R.A. & J.R. GALLO. 1951 . A extração do manganês e suas fom1as de ocorrência em alguns solos
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Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. 3ª ed. 4ª imp. Pelotas. 223 p.
EMBRAPA-SOJA. 2002. Tecnologia de Produção de Soja Região Central do Brasil 2003. EMBRAPA
SOJA. Londrina. 199 p.
376
====------------------• Manual de Nutrição \1ineralde Plantas
4.14. MOLIBDtNIO
" ... Nfn (D, /. Arnon & P.R. S101uj moi., to..rdt conclufmot (•..) que as quan1idades de Mo
esse.1tciais 5X1ra. a nutttç-3o da. pl:U1t:1 era.m tàO. lio pequenas que a nalureui niio scri::i c11p11z de limpar
o meio solo iUficien1cmcn1c para qJ: hot>,·~-.e algum3, <k-tki!nci:i demonsuiv-el no campo. "N6s
concluímtJs também que a tnflncialidad, do Mo poro o crt>scim,.n,o das plantas s11puiores tSUl1•a
pr()11t11•ebntmt d~tinada a permontur para 11mpr1 C(}mn uma curi.Q$idodt dt lab11ra1Óri-0 stm
rttnhuma conrtqubtcia prdtica para at atividade, da prodll(à() agrkolo"
"Mais /ard(J em 195-1 t' 1955 na Aw.rrál.ia ficou C"onhtcido t'1" ensaios de ca,npo que
txistiam alguns milh~s de htctares dt solQs defici.tntes em Mq cm Wc:torta t nas JMS'4gc,rs ao
Norte de Melbournt" (S'l'OUr. 1972).
O Mo, J1.m1amentc: como CI e o Se. mCOft\\Jm en1rt O$ r.ucronu1rien1e.;; por ser um ánton no
solo que. como se verá mais adiante, lcm a di:.pombilidnde aumemaJa com o pH. Na lit06feta ap:ll-e«
em esra.dos de oxid.-ç!io de \4o·-\ 3 Mo,. Em <::0nd)90e$ redUloras pc-cdomina Mo ... e. nas a.erobtcas.
Mo~
4.14.J.J. Orige-ns
De acordo co.n KRAUSKO.PF (1972) os- pnnc-ipa.1:s minerais qt.c oonttm Mo são: sulfeto
molibdcnita MoS1, óxido ilwmani1a Mop, 8Hp: molibd310S wulfenit.'l PbMoO,. powellirn Ca
MoO,. femmobbd11.l Fc, (MoO.), 8H10.
O 1e01 no solo i co:1.wq0ênc1a pti»c1piilmer11e d..'l co1t~uta,ção na r«l"•ml.e· r<>el.as btsicu
IA mg/kg, ácidas I mgll:g. sedimentares • 2 rnj/ki: folhclhos não pirí1icos i-cmclhames às
ígn,as; folh,uu,. p11:10, botu1111110>0, • a1e 70 mg/1\g,
Com o 1n1cmpensmo 1em-sc minerais - Moo. ~ou HMoO.-. no pH at>ai.,o de 4.2.
Ô\ltras fontes de Mo para o solo, todas t1ntropogCnicas (a,ç-!'io do homem) deposição da
a1mosíeCll de\'ido fundições e queima de con1.bus1íveis fóheis • oonoenlraç:iO n0 ar f de 0,29 1,29
mgtml cm áreas rurais a 2-18 nas i.ndustri.!Us perto de sidcnui)as; o lodo de csaoto possui de 7 a 14
mgl\.,g. em médJl,
MoO '
sol~ Moú + 20H• - :solo 20H+ ~
. ~Olúçào
Muitas \'Czcs • mas a regra nfo é geral - 3 calagcm. faundo o pH subir. aumen1a a
ditpon.ibiliOOde e evi.t:1 ou cuia :i ddic1ênc.i:1 E. poc ou1ro l:iOO. como lembram ROSOLEM e1 :it
C2001) "em solos ácidos. sorneme a aplicação de moli~nio n.!o é sufü,:ieme para a oblen-c;ãoJe ~ltw.
pr0du1ividacles dê SOJil. stndo à caJa.gem in<:tispens:h·er
Numa escala m1md1al os 1eores tO<ais de \1o ~~o gttalmente n.a faj,c.a de 1.2 mg/kg
A Tabela '•l77 dá os 1emes to1ais e disponivds nos sotos paulistas es1es sendo 1/10 - Jf20
dos prime:ros. aproximadame;i1e. Em 11 :iolos do Litoral• Mata de Pernambuco HOROWITZ e1978)
encontrou emre 0.06 e 2.13 mg ki• l. méd.is 0.90. de ttOfe» corais e O.OI • 0,12 mg ki• l do disponível
(oxaJa10}. Em MG PESSOA (199S) obteve 580 t,g de teijão por h«1m num solo com 0.1~ mg kg-1
Mo ern Mehlich I e 1123 kg/ha num ouoo com -0.21 mg kg• 1, O Me<.mo ettra1or aplk.sdo:, 16 solo.i
df: vârias regjõles de ~IG muscrou teorts na íaix.n <k 0.11 a 1,s, mg/kg (DALLPHI. 1996;.
Embora pouco comum o Mo pode aun.gir conce-ntrações al1os t'IOi solos o~ quws induzem.
deficiência de Cu !lO"i animai~que se alimemam de forrageil'3, com shos nf..-eis do ~melro ptovocados.
por exemplo. peta ealagem (FLEMING. 1980).
Rctllii bh<M
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lerroR<.Utsart'lll'Odll
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178
4,14.2. PC.A"'TA
O proi;uso de contacto entre o Mo e a raiz depende da $U3 conccr.traç-Do n.:i soh1çào do solo:
quando em 3..lias (0.04 inkroinoJa.r/L). fluxo~ rrw~~; em b.11'-is. a d,tud.o ltm lugar Sc.'jUin<!o•.5(:
a absorção ati\'a ( KANNAN & RAMONI. Jo/18)
fim sua magislral revis.ão WELCH C.1995) e~rcve que n Mo~ absorvido CQmo o ox.isl'Uon.
MoO/. por csuiia dss ~uas haix.as cor-.sr.antes. de dLSSOCi:.çiio ácidas {pK1 = 4.0. pK_ • ,.2,) l'()r i...so
à forma desprotonada. Mo0. 1 predomina nos sub$lt3tos ..:om pH 14Ctma de 4. O íon sulfato inibe
compe1itiva1nen1e a .1bso1'Çi0 o que sugere um proctMO oomum na m~mbr«na dtopl;isnuíuca. A
absorção do S0.4 é a1iva, via procdna trans.pon.adora r.a membr::wa, :i qu~I é al1amen1e regu.13.J.a peb
pl3n1a com efei10 de genes i.ch1ivos ou n5.o. Por este moti\'O é possi\·el que os mc-~inQ,\ scnes
contrcil-em a nbsorçlo Jo roohbd:uo
Hã smergismo com o H,PO, tal.,.cz devido à ~ormaç3o dt t.tm co:nplcxo de fosfomoli~10
m2ii~ prontamente :1Hini,l:1vel pel:.s raiztS ()ONES ct ai.. 1993}.
Por outro lado a absorç!o auments em plamas defteiemes em fósforo <HEUWJNKEL ec ai..
l992): ha\en:i m,us sittos di.s:pon!vc,s do P, nio ocupados por estt ~lemtnto. os quois i.e prt~ttiriam
à ab.iOrç~ do molib<l:.10.
De acordo com FLE~11NG 0980) há um 3Jttagonismo nu1ruo entrt C.1 e Mo. Hf t.am~m
ani.agonismo Fe•Mo e Mn-Mo. Em :,iolos ácidos ;:i c.ilalcm pode cer o duplo efeito de aumcmar a
disponibilidade do Mo t diminuir a do Mn. deste modo evi~l'lOO o efeito de-,!,:(a,•or;hel e.lo ,;c;:gumJo nu
prot'C!ô'0 de abllOrção e wa\ conseqüi?ncias.
O uansponc li !un.&a dlst~nc1a d:i-se nas fonnM de Mo0;1 lh•re. IIMoO. e como cump0,10:-
Mo-SH de aminoádd0$ ou Mo-OH de J)NioiJ (TíFFIN . 1972. WELCH. 199S}.
No Doema ti fomia p1edouunante. devido aopH da ~,va. éoxíanioo. Há 1.&mbém a possibilidade
aa hJa,llo • ,ompo,101 ocglni<Qs ,omcado g,.pos sulfianlo (Sli! ç,)1110 no1 am,imoiao1 ,i!1cína,
glutatiooc e na fitoquelotina. A mobilid.Jdc r.o tlocma. entrela."llo, pare« depender da espécie, a j1t11ar
pelo ;:iparec,mento dos si111on1M: no cafeeiro ei, folhas mais \'el.htb são as pnmc1ros 11. ~mn a(etadàs.
enquanto no 1omatciro são as mais novas.
O Mo é componcote de pelo men0$ cinco coz1mas di~Jnla$ que catal.1s.m1 rc.1çOes tnuuo
dherSas ;xm,cipilldo cm pr«essos de tran:!.ferênc:fa, elelt0nic~ (NICHOLAS. 197$): nitrogcnaltt.
redutas:: do ni1nuo 0~1dase da xantina. ox1da:;.e: de ald::Jd.-, e oxid.3$C do sulfato. ll:is enz1m~ sl!.o
complexas e cada uma tem g1llpl)S adicionais não prOtéicos (apocnx1masJ que lamblm s4o
transporud~s de elétrons.
Nitrogtnau (Nan)
Possui dClts componentes distimos que- reduz.co," Nt gasoso a amônia ou o acclileoo 11
eu.leoo:
Ft + Mo rcduiklo
'
N,
t,·, . -N • N • Mo reduz.ido
H+ (do meio) + e- (do Fe)
f'e . NJl3 + N !! Mo redu7.ldo
..'
H,O
Fe Mo 0Xidado + 2NH.\
Fe
-' Mo rC'du.ddo
A p,3rtieipaçào da :Na.st no FBN já fot vista em 42.5. '.'los nódulos das leguminosas a
~ghcmos.lobina funciona como f't'guladOT de ltns!o de 0 1cooLrOlando a quanlidade dispen$.ávcl pca o
b.actcrióide: o eitcesso compeuri;:. com o N 1 oo t>fOCCSSO de red~o e a fro:açãO íicaria inibida.
\1AIER & GllAHA..\1 ll9SS)cs1t1dando a a.bsorçlodc Mo por bactcróic!.esdelJrady,ltiz.obi11.nt
Jap()t1ic1mt verif~ram que a mesma segue uma cinétka de ,11tuuçào. os mic1organ1smos fün~1ooando
como um dreno paro. o tlement0.
O ilu\.O de elétrons:
A e-numa é mdu-zjda POt l\'O)- e Mo <H.EWITf & SMITH, J975, p. 184.:~22). Uma dai.
primt'iras demo:nsu,ções de.ssc P<l~l êo moli~rtio foi daJa pn; \1ALAVOLTA t l957J: .uroz. t,n
pttstnça de N03- e de doses m.:iiOfe.s desse e leme.mo :i-a soluçâo nutriciva nci;ceu de modo ,;emc:lhame:
ao obsel"VAdo quando NH 1+ era a fonte ni1rogena-da e apresenlou frações 1ambém semdhante-s de N
reduzido. A e:iúms pode estar nas raius e na pane a~rea (folba:s pnnc1paJmcn1e). A Jui :iumenc~ :i
a11vidade da cn1.1ma dtv1do à ~r~o IO(OSSmtética <k ..-ub$tral0S tedultclos, fomes cc détrons.
Quando o Mo es.1j defic-icnie acumula-se. nittaLO ;uinB&ndo concatraçõei da Ofdcm de: 15~ d~ .1ua1iria
seca. Se. opor outro lado. h0\1ver bloque,o na ttduçlo do NO,· a amônia 1NH)o nitrito inibe a; a,;~
d3 R NO\.
Oxidau d, sulfito
O:tidnst dt xantina
A xancma ~uha de h1dróli$t e 1rsnsfonnações dt ãcidos nucléicos dando purinas que são
con~·t'rtidas em ,o nrina
Como se \•é no item 3nterior o Mo es1á m~i10 relacionndQ C(IIU o 1n,e1~bohsmo do N Attm.
entret::into, da FB:-,t e da mtu;ão do ni1r:110, uerce outras t'uoçõcs. Plantas c,uprid$ com 'I.JH, 1att1bém
ex-igem-no embo:a em qua,n:idade.s meoorc:s que as supridas com NO,. As plantas bem supnda.c, de
Mo tem mais pro;einas e âcidos nucléicos e 1eor ma.is alto do ácido ascórbico. As rl,efk,e-ntts: tCm
menos açt.lcares nas folhas" As pnmeiras (bem supriclat-) proJutcm roais tX.-,udldos rudkul::lrcs, fonte
3&1
M.1:11,al d.- Nurri(!loMíneraldePtantas ====================~--
U4-1. ADUBAÇÃO
Como regra gcni! o critério mais st8\ll'O ~se.estabelecer doses de Mo a u.."-llr • 3 dose pode
ser u-ro corui.s<e oum n4mcro suficiente J,: t.-n.,aios: no campo. Um ndm.:ro menor de resultados de
en~a10lt de compo o.ssoC'iados com anâlises de ~o< folha.!> pode dar iod~ções úteis.
(li AnáliSts de folhas (BENTON JONES fR. 1991) • Teores adequa.ckls são muil<> variáveis
em funçlo da espécie e \.'i!Jitdadcs ou cu:th•ares. Entreta;tto, es1à0 em geral, .-cinu de O, 1 mglkg.
(3} Teore5 nas sement~ • V"C''! 4 14.2.2. Como mostra a Tabet,14.178 a ~oja n~ responcltu
à adubação d< Mo quando o h:tn 11a Sc:menle era de 23.9 11'1& ka·I
./.14.J.2. Produtos
-
(.onq~1a Cll'I Lond-nN,, com 01p1t11Qs teores ~t U:, nc nomero e tnwa de n6du~s
s«:0s (MSN), N t0t.al nos: 91~s e rtndimentode 9rtos de solo!. lq,,tritnen10 condw16o
cm Ubcr1N • l.tG, .-, SOio um p ~ a o es-1:,ibelf<ldi de 8rad,ti,tol>iUl'l'I (O,O,. 102).
$;Jfrl)'9/00.U1A\11G ,X.. E.IA8$1APA so,~2000
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Mo(23,~µg.Q lj tt• "'C 1 "' 11ZI
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N~Meõ, ,._
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Moitxtalo!li!16do(a~
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M&'CdModt.11-.lM
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l!'lt.tll"JO, ,...,,
~ . . , I.Kif!)
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F-igur. 4· l OS. t:ftittl do pH no teor de Mo no solo e n..s fOlha~ d;1 w1;1
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(iniçio do ~ il"lt'lltO. primcir-,1 k;iha 3n'l~urccida n~ topo c,a i,13tltll)
(FREITA.S_ LJ.t.M. COfl\lJn., c ~ particular).
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J9'1tt 1999/ct
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"'Jtl11,-.W;)~Nc.ll•t • t 0 ~ ~
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31»
---======-====---~====• Manual deN"i1triçk> Mineral de Pl;.nt;s
4..15. NIQUEL
( 1) dirtto • está ligado fortemenr.e à urea.~e. enz.ir.ia univiers3.I em plan1~e animais (WELC'H.
19RI. ESKEW e1 , 1, 1983: l<IELSE..'I, 1984:BROWN et ai. 1987).
(2) iudirtt~. a so}a sem a-diçlo ele niquei ao substr.no ffl().\tra necrose f\8 pon1a dos fol(ok>s.
consoquC-nC'i'a do acdmulo de uli1a que allngt o nível dt? lS g/kg: não secomple:ia o cklo: se o teor for
menor que 10 microgramas pa- kg M ifün.inuição no cre!õei:nento em c.erca de 10%~ tomateiro recebendo
uttia tm solução JWlrttiva com omiM;ão oo baixa conoenul)Ç1'o de Ni apresentou sintoma~ de tox.ide?
o que. entrtt31'1tO n!io ocorreu quan10 nitrato ero a fome de N {TAN e1 at. 2000J. CbloctUa Ullpm.
.einw. wüm e acumuladoras •Ahssuro>mces...<d1am de n.iquel pata cre..cimer.10 ótimo: uig(). videir.l,
algodão. t0fn.3tciro. J11ta, l):ua1a e soja it.prc;eocam ma,or crescimento na prcs.ença de Ni (NIELSEN,
1984),
4.15.l. SOLO
O N1 é ,.un l)tet:'ll de 1ransiçào que pode ooorrer em \'iri0$ cs13dos de o,ud~àO 1nas, somcn:c
Ni (li) é es\Jvel nas condições de pH e de pott1leial que o solo t ca.Daz de aprtscruar
( l) adubos mi.ntrals u roch:.s fosfáucas tem entre 10 e 117 ma, Ni/kg: o svperfosfaio
simples entre O e 38~ o triplo 2-1 to termofosfa:o Yoorin 3300 (MALAVOLTA, 1994);
(2) os corrtlivos talcári-OS 1!111 l9 mg mg/kg e o g,csso 2 m.g/kg.
(3) o lodo de esgow apresenta 80 • 190 mg/kg.
<4) a queima de rombustívtis r&sstts e de óle.0$ rcsidunis ta msio, fonte anuopogénica
26 700 tt:mo.
(S) so:o c.iung-'Clo pelo ven10, a11\•1dade \'Olcànica. incêndi05 florestais, poeu-a de me~ori1os.
sal marmho Q'Je va1 para a atmosfera e ditpois t depositado no solo.
(6) cm áreas rurah pode h3vet um!I deposição a pin.11 (la atmosfera de 2 kg Nil\:m- e, perto
das indústnas e hcas urbanas. 88 kg.
O 1eo, de N i tocai no solo de ll<X)r'(lo com a hteratura revina por ADRIANO ( 1986 p. 366·
366) it nuiit0 variá\·el. óep,eodendo de vários fatores iAClusive a rocha de ongcm.
Os valore$ reprt&el'lta.ndo m6chas mundiais es1!0 t.r.trc 20 e 4() pPm Nos SQlos de scrpetmn:i.
cnlrelanto. O$ 1e-O,ts t$lâo i:-nuc 100 e 7(IOJ ppm.
387
ROVERS tt ai. (1983) dctcre-iimua.m o nível de níquel l()lal em amostra,; de '-OIOS pudista:.
relac1on:1ndo-o oom o m:uerial de origem. O 1c0111\~as .alto 127 pprn foi trM:(U1tndo em Terra Ro"ti
fs1rut1.r3í,la, solo derivado de rochas básicas. A médi31 geral p&n todo'lo o:. solos foi de 40 ppm, Solos
dwvados do :ircni10 de B:111ru, (Podzolizadi)s de LiM e M111ília) t de f.CdimentO:\ modernos arenosos
(l:ill)SS0I0 Vennelllo AT:'1.arelo e Rcgos.wlo) oprcscnu11w os n!vcis mais. baixos· 10 ppm ou mtnos.
As formas de ocol'!'ên.:ia no solo são: Sillos usu~is ou e,peçifk'os & 3dsorç:to~ ~rv1do ou
0çf11so com 'iesquióxidos, lixo na rede l!'n))ralio3 de minerais de argilas, em re.-..iduo, org9nicos e
micn:u-g.1mfül0.S, na sotuçbo do solo em fo,ma iônica livre ou éomplcudo com H~3.lltts minerais ou
orgânicos. A$ <.fivusas fr(lç<k.s pod.em ser qu:1n11fic~das m,1tndo ex1.r.1çao Seqüc-ndal (ver ADRIANO.
1986, p. 369): 0,SM KNO.\ .. trocá\'el. NaOH 0.5M .. líg.ido à m1utria orgtnica.: EDTA O.OSM •
carbon:uo~ HNO, 4M • sulfeto e re:-.iduat.
E.m $0k>S nàO poluidos não há va.ri3çâo na dis:lnbuição do Ni no petflt Entrtcamo. e,11 solos
podiólicos o 1eor toca! teod,e a aumentarcon; a proíuodic!ade. Nos solos de sel'l)e..11fo.a a diw,boiçdo é Jlalll
tambêm mui10 uniforme. Em solos muito acíd1fic3dos devido 3 emi5.SÕC$ peno de funrl,ções pode ~
ocorrer fü.iviação do Nj,
V(rio,s tx1.r~1orcs ltm sido 1.1~dõs para .ivaliar .:tdisp0aibih:Jade do nfquel. áddô5 fr3Cos: i.ais
néutros: agtnttSque)a1izante;s, VALADARES t-1 a) (1983) moslf'\lram que o NJ exualdo pelo DTPA~
relac10nll.'-'<1 bC'm com o 3dicion~o ao solo t', absor..,ido, Ptilll planta. Nos solos de Sdo P.>.ulo anahsados
por ROVERS el aJ (1983) o teor m31S alto de N1 extrafdo pelo OTPA foi eoconm1do cm Te.r.ra Roxa
Estrutorad3, 1.4 ppm; 1odos os demais solos apc~at.aram leor menor que O,S ppm
A d1spomb:lidrldcdo Nif 1nver.amcn.1c relaciôt'Jlildacom o pH. Aca.J~em nos~olos.di:l serpearin3
rrdu,. a quantidade de N11rocávd e 1·rn conseqlitncia su:t 1oxide-l. Tr•balhando t:om dois $0los, um
Laiossoio Roxo di$1íÓÍIC.O e uma ferra Roxa Es1rutul'ad.a ANTON {1990) verificou que a ~la.gem
diminuía o leor de Ni extraível CQm OTPA e reduzia o cr'e110 1óxico de- o.lias doses <lv e.lemento sobfe
o t'eiJoti,o.
lgM.ff u!t•a,"la,!itn
,,,
-
.,
ml111
,..,.
lg,c,sti~~IUS
lp,JS 11ran!~ta~
Fel~tlt.ou ~~!to.
follltlMS pt't:0$
4S- 4l.O
' -,.
20 - 2SO
U) - soo
..
•-
--
P,,j
,..,
.....,
........ "
C.tdr•::rs 2t
' ...'"'
Comoe,.phçaADRlANO (!986. p, 3i8-379). a matériti orgânica. dependendo de SWI nanireia,
pode fixar oo mobiJiu.r o Ni. A adição de n1a1~ria orgao,c.a ao solo, aumeoca.odo a capacidade de troca
canôl'lka toma o Ni mcnosdt.Sporu'-'tl, o Qlõeé usado na recuper3Çãode solos de scrpentioajunta.mtnte
com e c.alagcm. Em cor.traste. a matéria orgGnica d1Ssoh'lda 01.1 coloidal pode formar complexos
sohh<is.
..
Teores füOlóxicos. ds ordem de 100 ppm, roc--am encontrados, como se viu. cm 0lllll Tttra
Roxa Estru1uraí,la. Resta s.,ber. entretanto, que propor-çiO S< acha di~ponível,
383
O teor dis()O()fvtl. a\'ahado com DTPA ou DTPA + b1C.itbof'l510 dt' amõnio. corresponde a 7
IO'Jb do 10l31, dependendo do e.Ktr:ltQr.
4.15.2. PI.ANTA
Uma all.:'t proporção do N1 da pfuta es1á na form:i de C<lmpostos orgdnicos. oom peso mo-
lecu1ar entr<! 1.000 e 10,000. oonm t: o caso, por ext1np:o. da poli (ga..i-.a gluuuml cis.t~inil-n-,:licini)
onde n = 27
A ureas.e. tanto a a.rumai. qu.snto a de microrganismo-se a das plantas superiores é uma níquel
mernlocnzima t'm que o elemento sumia uma proporção e.stequ1omtuicacom o númcrodewbun~dsdes
preumes,
Nas plan1as que crescem cm 50los não concamin3dos. e que não sejam dos de serpentina, os
teoo:-s na matéria seca variam entre 0.1 e S ma Kg·' (ASHl'!R. 1991). Nas áreas de serpemim1 os
01.imeros são 20 1.000 mg kg·• Hlpcr3eumuladonis como 5i:sbaniP acrrrnaarn 1>0dcm ter 1.000 mg
kg ' Ere solos de serpe1nu,a e perto das Cund1ções de Ni há espócu~s tolerante~ que tem 900 mg kg·•
De um modo gera:l a toxide, se mamfen= quando o teor está na faixa de 24 • 308 mg k:g • Nai.
gmn;Cneas apatt'\:e uma dorose ao longo das nervuras, seguindo-se c:oloraç~o c:sbrar.qu1çada. e depois
necrose das m.'lrg,e.ns. Nas dicoli!ed6neas li;á u1na dorosr intc:metval se1r.-eltt-on1e àquela. c:.us3da pela
íalta de Mn. As raízes tanto em tnOJ}()Coc.ilcdõntas coino em dicotilodúuea.s s!lo corn.lóidcs e lú
desorga.ni~ãod0Scloroplast0s(ANTON. 1990>- ASHE.R <1991 )sa!i.e11.1aquc há con.-.,de:r.he:1 diferença
1;a 1olerãncia nas dive:"Sas :-sp6C1e.s. como se pode: ver ntl Figura 4- 106.
CO (NK,)
+ H,0
--"='.:'ª;;;';;<_ - 2NK. + CO:
Ni
A uréia t o adubO niUógC'nado prodtll>elo cm IM.ioc qu!l.midlde e usado ein iodo u mur,do
Quando aplicado lltl supertJci.e do ~ulo. com uuúdade ~uii,.;ko1e plrà a di;.ào Jc Utu'iC'. rnas insuftcknte
para an-~á-lo pcrli.J abaixo ate n:ing.ir os ralzes. pode ~ofrer pcrJas Jcvid,1.s i ,1.tlviclade da eo:zima em
cana COll:ldJ e folba.s do cacaueiro q1>e c-airam. t Sôbre as qu1r.1s o adubo é aplicato podfflt cau$U volatt-
hzação. Quando i viá1,1el fazer le\'e; allC'Orpo,aç!io ds u:réi~ com o sokr ~s perdas s.e t◊mam m.u1l0 pcquc--
nas... O mesmo acontece quando cho\'t' ou se faz U!M irrigação del>)i) da aplic3,Ç!o. A Fig\lra 4•l07
(C(lntsia P.CO. Trh·el.in, CENA•USP, P1rac1caba.. SP) morua as perdas de uréia aphcada na superfície
do solo e a sua l'C'dução quando incorporada. Em cerreno com plsntio direto os !e&IO$ de cultura,
geralmentt palha, na Suptrfic1e aultll!'ntam M perdas. E intuitivo que. aumtr.ta:tdo 3$ ptrdas, diminui
a quamidade de N à dispos.ição da planta e.. em conseq1.1tncia, eai produção. Enirei..,n:o, como se vt na
Figura 4-108 a diminuição na rolhti1a n!o guarda muita relação (nega1i\':I.) com a pe..-da. pelo 1nenos
n,o caso da r:ana•de•.1Ç,1car (Vim ti al.. 2002). Possiv<I explk.açdo: uso cx~ivo do 2', de ~I
modo que. apesar da perda, ainda "sobra" N suficiet11~ para JI ca,ia•de/4Çllcai. Um inibidor d k icntc
da tu'éase inco,porado à urfl.i ou à fonnulaç3o qi,;c contém feria de jnmde valor pc:hico. Otnn1
possibi)idacle. ,e.ab.so~ãO do NH, pelas folba.s,
(J) Ellleno,
Aplicaçõc.s foliares de Ni. Coou Cd nei mana:ur:ira ames da diferenciação de &tm3$ mjtx:rn a
prod:i>ç.lo de etileno~ d1ru1nui o nUn:1ero de O~ mal formada\ fSIN-OH et aJ .. 1994).
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n,9 Ni kg sedo (OTPA)
100 :.10 120
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F;gura 4· 107 Perdas acumuladn de cinco foMn nitroge~-,s c,c
cobe111.1ra em pl.ar.bo conYenc.,o,nal,
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<Juir1,
fiQ'.\lra 4• 108, Corr11&11;&o enu-. • proc:IUl;llO de colm0$ e o N•,ffl,, tt0b.1ilindo acum"'~º elas fontes
ftitro~n.;ldu: nitrato ele amônio, sulfato OC aim6n10, uré••• U1an, misw,a aou,"1mon1~
e 'IÍtlhõll;•.•Pl~S na Stii)erlici(I dO s.okl t?O ~9 tlâ I d~ N), em ãrta total e em fllica,
sobre os tesiduGs wttu,a.is O• caina•de•aÇ\lc•.
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Ma!'..ual de N"Jtr'.c;àoMineral de Plantas ======---========-====~
-
Figura 4·109, Rtlilçâo entre Teor ele N1 nos 9fios de çevad• • ¾
de getmin~~ (Simsififiç.ado de 8ROWN et 111,,1987)
...,,..... ,,...
(4) Diveuas
As semente$ de tl'\!ilha. íeij6es, tl'iJ0, mamona. tremoço, !i0ja. pasto timóteo t arroz prC-
trat&das com 1'1 aprt~ntam maior %de germinação. Mt'nos Ni no subSltill0 causava ,nenOf crtscimt.rtto
de U!lllla p311<71ôQSW! Sniwdda nolrahiza, ~ ~ e calix de a.rrol., rumo e ~oja quando
vréi:i é fonte de N ~NIELSEN. 198-1).
BROWN ci a.l. (1987) enconiraram ectre o 1tot de Ni ~ seiner.rc e a 4 ôc icnninaç'° 11
cel3;~0 dUStl'tldJ na Fiaura 4· 109. Em condiç-ôcs de dcticiênciadc Ni as plnntos de <.'C\'ada não produu:::u
grãos "iávcis devido a urn des.u-ran;o nos proc.essos de enc;.hirnento e ru:uuniçJlo ç_ue ocomin depots
d~ formação d.a ~mente
(5) GRAHAM & W8BB 099)) n:latam ,•ái.nos ~505 em que o Ni aumenra a 1oted.ncia da
plan1a a doenças. O él'1ine10 de ()\lswlas da ferru,e.m. do triao íoi diminuindo com aplicações foliares
de NiCNO i na concentração de 70 mg: L·1de Ni. ~ possjvel que. parêl esse efei10, a.) e~igem;i&'i sejam
superiores !Is ne«ssidooes d3 planl3. E po~{"cl que o efeito do Ni se dc,·a a vários procei:so:s:
es1{mulo na atividade de PQlifenoloiddasc e dntcsc de fenóis prccursoce1 da Lignma: aumento na
produç-Jo de ,soflavonót~s. íitoa.le:<mas e p,s.-uma; pioJução de compos.tos fuag>s1á1icos.
O sintoma chamado ··orelha-de-rato'" da pecan (Carya 1LliB01ncoStS) é ronhcddo nos EUA
desde 1918: a ponta das folhas novos f,ca arrtdonc:bda e com J)Omos escuro~. o limbo se encur\'a
10mMdo-as parecid:is com a orelha do roedor. Inicialmente ~nsou-sc que a causa fôSse o dtino
devido ao fric, da primavera ant=s da abcnura das gemai,, ~p0is foi au1buído a ,1mv(Ns. à de.ftciência
de manganê!S (WEU.S, 200,,. S<, rectntememe foi descoberto que a ori!lh:i•dt•rato t ,e.soltado d.t
)92
~.,era def,r;1éocia de niquei (WOOD e! ai.. 2-004a.b.c,). Oo mesmo modo qu,e ~nl«-e na sojl'I. o
sintoma 1fpico 6 :tnbuido a urn acúmulo local da u,éi.s (pontos e$CUf06) que não é hidrofüada Jcvido
à f.:lha do ati\•ador da un:a~ o NL
A melhor tnd.icaçàcldo esc.ado nuttieionial da pecao com respeito ao níqud - leia se orelha-de•
1n.to é dada pelo seu teor na folha. O níqu<:I apf:clldo na,, folhas no 0U1ono é 1r:1oslocado para foca.is
de arm.:izenamemo ou res.it.lência. :odeios donncntes dn,; br«O& e gemas.. A quanodade Lrdnshlc:ad:l é
sufic,enrc J>al':I corrigir a dcfi.::ifoci.:a oo pcriodo de abertura di> a,ern.is e para garonur o crescuncnto
n0rrnaL Na primavera $Cg:uinlt' ?l aplir.:aç.lv outo.nal. o teQ((le N1 oas fO,hJs d:..s pl.1nta'> lmtad.l.'-. era de
7 m.i,lkg enquanto os n!k) mu.ad.i-.. com ~im(l(03S. tinham OS mg/kg, Quando o Ni foi aplicado na.~
folhas na prim.a11era 05 sin1oma.s D(~ folíolos de~aparec.eram 10-15 dias a~ o 1rutamemo O teor
foh3J chegou a 26 ma poc kg. c:on1ra 0.4 m~ na!( folhas d..l~ pl.:into.s com :1imoma...
A prcvent-.lo ou correçllo da ddk1êncl11 de N, é t'eila n:edian~ .a aplicaçdo de U!Tl.l soluçiO de
NiS04 ,6H>O na concen11ação de 3.5 g por litro {0.8 de Nt por litro} conteodo 4,8 g de uréia por li1w
e 2.5 ml/liuo de u:n ~ulfaictanlt l\00 iõmoo. A puJvtri.zaçio ~ f~ha M folh.:gcin até es.comr.
4.15.J. ADUBAÇÃO
.~o que ~ct.. começa li ser es.!abcfcCJds a prá1,e3 da adubação usando-se N1.
A Tabela 4-183 <nOS,ll'II tis pnncl1>3is Í()(tlt.i; do dememo que podem ser usacbs dc\·tJl<fo•~
mencionar que na atual le.g.isl~!lo bras:ki.ra sobe.e o comércio de fenili1..anres o Nl nãoaparccee.nire o:;
micronutnenies.
~-se supoc m<"do$ de aplJc.ação semelhantes aos us3dos p.ua o Coe Mo. içro ~:
~
.
.,, .,
Jlr!U'.~
M,'.b 61-)()
,..N>t 61-110
·"'~· 6H,O
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1, lli!loNot$li1"4lllt~
,.,,.
Vi••4'•~ (1$)1(t,cj
~~•t;:!!S;!la
•
Manual dl' Nutriçilo Mincrnl ele Plantas
= = =================~=
~
• d os na saia
T.il>cla '1-179. Efeitos do Co e do Mo .ip 1,ca . (IJ.
Testemunha 38
Co Fc Mo na semente (2) 52
-- na folha 51
Co Mo na semente (3,_
l _ _ _ _5
-:-:1:--
- -na folha- - 49
Ili SIR[OO tt ~• (1996)
m COftRMOl m Mo, 1% Co, 0.2,. re; 4% Zn; 300 ml/ha
01 Co 1.to 5% 1.10. m Co, SOO ml/1\J
Sem calagem
Sem Mo 1704
Mo 9 g/ha 2425
Com calagcm
Sem Mo 2437
Mo 9 g/ha 2736
------
Ili l.t.!d,as de 5 colhCIIJS.
0Jdos de SMHOS (1991).
1,5
1,0
o
:!:
E
o.
o.
0,5
solo
• • / ••
• •
o
5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 7,5
pH
386
Manual de NumçãoMmtraldr Plantas ============-======== ,
( 1) 1r,11amcn10 de scmcmei;
(2) introdu,;ão nas formul.uções N'PK. PK ou oulr.U:
(3} pd\'entações foll~S.
•J.UUTERATURACITADA
ADRIA.:'iO. o.e. 1986. Trs..."lt P..kmcnts in lhe TmtstnaJ Environmen1. Spnn~r-Vtrlag Nova lorqut. $33 p.
A.NTON. D.F.P 1990. Toxidez de Niql>C'l cm Arroz.e fc1jiio. TC-$Cde Oooioraoo. E S.A. ~Lu12de Qoe!ro2~.
USP PiracieaOO. 14-1 p.
ASHER.C.J. 1991 B:neficW eleme-ms. functior.al nulJ'iC(luaodpos.stbk 11ewe$$Cnua.ltkmen1S.Jim; t-,Jjcroou•
tritr.1$ i.nA&ri-::ulrurc. 2•ed. p. 703-724. J.J. Mon,,~.cd. 5-0tJSCl. s« Aroenca lllC M3d1son. 7<,()p.
8LEV(NS, D O. 19S9. Nu.trienLs assoctatod wilh pl:l)siolOiical and merpllO!o,g~1 ~u1ges for unpro,•ed
.soybean )ield. Proc. ~The pbyskfogy. biochcmhll)•. ni.:tnlio:a and bi0crgm.eering of soybt!,os:
imphcallcns fo, íuturc m.1n.3gemeni· p. 70-U. Foundauon for Ag,r0nOl'ltl~ Reseâ.."éh al'ld Potash &
P1l0$ph3te lnstinJtt s,. Louis. 18? p.
BROWN, P.H , R M. WELCH & E.E. CARY. 1987 Níckcl: a nucronu1rien1 es~nual for hi.8-Aer p:ancs. Plant
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ESKEW, O.L R.M. WELCH & E.E. CARY. 19&3. Nickcl: an c5.'Senuill m:.~'.r(XUJO"tefll for tegumes a.tid l)O$$ibty
a.li h1Jheressemial forhigher p!Mts. Scicncc ~ 62 1-o?l.
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M!Cron111rlents in A&,icvhurt.1' ed. p. 329 :no. J J Monvtdt ed So1I Sl!i.. Sot. Arntne!. lr,c
Ma<Uson 760 p
KllJCAS. R V, f.J. HANlJS, S.A. RUSSELL& HJ. EVAi.-..s. l9a3. N1d:el: a m1c1ooucnen1 efemeo1forh)'drO-
gen dq)í:nden1 grow1h of Rbyz.obivm j,aponi<.im 3nd for express1on of ure.uc acc:1v11y ,n soyt,ea,u..
Pr0e- l\sU.Ac:id. Sei (Wasluniton)&): 2253-2257
KOCHJAN, L. V. 1991 Mechsnism5 o:' microauuiem up take and u:uiskxaoon in pfa..1is ...f.m· M1ero,1u1riw1s
in A&n~uhu-,e. 2" ed.. p 229,296. JJ MonvedL td. S01I Sct Soe. A:ntr . \1fl(h$0n 760p.
MALAVOL.TA.E. 199.J Fenilizani.eses.eu lmpac10Ambieotal Met1h pesados. \11t<>sM~slifie:tç.io.e fatc-s.
PROOUQUL\UCA. S>oPauJo. ISlp.
MAL1WOt.TA, E,H C. LEÃO.S.C.OLIVEIRA. J UVRESJR.,C P CABRAL& M,MALAVOLl'A. lOO$
ll..epo.rt,çio .;te nu1rien1e~ nas flore,, folhas. remo\ t l31an,e1ras (Curus si,1e11sis CV, Na.tal): 1'10 pteJo.
MCGRAWTH, S.P & S. S~OTH 1993. O\rorn!um 11.ndnic-Ul.fm; Hc-avy Metal~ ii So11s p l2!i• 150 B.J
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Pknum Pre,s No,·:i lorquet Londre,\-. 426 p.
ROVERS, H.• 0 A. CAM.A.IWO.J.M,A S. VALADARES 19S3. Níquel total csolú~cl m; DTPAemoolos<k:>
EstaOOde S!íO huk). R. bras.Ci. So)o (Campin.is) 7: 217-220.
S8'KJH. 2 .• L SlNúH.C.L A.RORA& 8.S. DH.n.LON. 1994. Effcaofcoba!t.oomJu--n am rud:t.l ss ulhibitors
oi elhyltne ~syn~sls on floral rMlformation. yicld and írult qualily of m1ngo J Pfarn Nuui1ion
fNO\'!i lOrQIIC) 11 ( 10}. 16$9· 1670.
TAN. X. w.. .H. IKEOA &J\.1. ODA. 2000. EffecLs; of nickcl ooocen1raoon u1 lhe nutrient soiulton on 1hc
3""
Manual de Nutrição Mineral de Planta.s
r iE?lJ
%
24 Pouco planl!o, m21s EIT1 cobertura
Plantio L_sulcos, co-12.S). Cobertura
20
---- u (Jlast2;=ns)
18 4 11 Ver SLI_E_é_!___s.urll:es
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22 11 22
50 17 Idem
50 · 100
17
- - --- 14
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Gell3gem tQ.-;ol
20 17 Ver super s rn;::'.es
2 ] 0,4 C~ ro ou sulco de p!.:!rit,o
ou de:>CtS pl:int.o
2 5 2 6 2 Ver eskrco c~rrdl
5· 6 2·3 1 · l,S 0,2 · o.s 0,3 · 0,4 0,0-1 · 0,3
Ver e!.lerco CLtrill
l .J l ,O:_O.) l
O.) · 0,5
l?..: 2.,5 _0,2 • 0,3 1,5 · ) ,0
0,4 · 1.2
- 0,2 · 0,6 0,1 · 0,2
v~, l!st~rco ci.11 ai
0,1 · 0,6 2·] v.,r Clt~rro CLrrul
287
Ma.nual~Nutriçà.o MinerJI de Piar.tas --------=============== -,
4-r6. SF.1.tNIO
Do meimo modo qut e> Ni. o Se saiu da c11.11:-goria de clemente> tóxicc> ! ubin<lo pata n de
csscoc1al. Que ele era indispcnsá\•el ao?> animah. mctusivc ao homem sabi:lhil! h.i mui10 1c.mp<> (\'i:cr
ROSENFELD & BEATfl. 1964: MILLER eia!., 1991. CAMPEN. 199 1).
A sua cncnciahdtide ~:a as plantas Sllperiorcs. con~mada relo fato de que 11at1Sfai o critério
diteto, foi de m00$trnda e o seguinte trecho ~ ti111Jo do lr4buJho de WEN ct :it. ( 19SS):
"Essts rtsu/Jados Jugtrtm qut ( 1) t RNAs JRNA mtn$J«ridor tm·oMdo ,ia Ji11ttst de
proteímu} parcr,em Jt.r largamtnlt distribuídas NO reino vegetal e (2> um no,•o t atl ~ntll.() não
ca.ructerivu/,Q i·rltnonuclrosidco podt ter dislribuifà<, u11iFersol rm plan/(lJ"
A propósito da "pronwçi\O" de> St ao escallo d0$ er;senciai!í OOOO\VIN ( 197.S) fet um
comenui.no engraçado: ''o renonuu/Q ewmgtlisllJ D. L. MoodJ• conto1t a his16ria de'"" ctno Valtntinq
Burte c"ja fotogrqfia tfJs1tuna1·a ado,•nar a 1Hlrttfe eom u gaJerli, dos malfâlo.rts no q11arte/ da
policia ern Noi•a lorq1Jt, mil$ q11e /()/ rttiroda depois q11e wna mudança no c()rQfcfo t()rnou..q um
m,mbro rt.speiUfrel da fof'(a policial. Hó um ldt:nti.Jkdve/ paralelo com a lranJformoçdo no paptl
do Se, há muito consídtrodo como um t/em,nto rôxko e a/1amtn1e 1ttntnos() fNt.ra os animais aJI
sua ide11lifKaçiiD e,n 1951 como um lmp()rtf,Ultl' tltmenu, traço e uu mo suhseqiJ,nu para a
t
eliminaç6o 11Jnual de uma doe11ça dos ,11mi11an1a de todo o mundo" uma rekrênc1a à "doença
do músculo branco" {White 1nusclt di~ase) que se manit'esra quando s pas,~m contim apenn
0.02 a 0.03 mg Se por kg. L:ma das funções do Se no animal t$Cá na au"idade de enzimas como :i
pcroxida\e do glo1adone QllC desimo,uc.a peró:4.idos I ipfdiooi.e ptOfe&e ~s membram,,Honlra a oxidação
por pc-ró:<idos cm conjunção com a vitam.ioa E e 00.ttO~ antioxidantes (MTI I FR c1 ai., 19YI).
De 3Cc>nfo com SIPPOLA 09&7) na FinlAndlit, Se 1cm sido adtc-iootdo à~ lôrmul~ NPK
oplicad:t'i cm pa-staicns e ccreai, p,ira i1i11.mentar o teor do nK"S.mO na carne, ki1c e. jtãos e• .'ltrav~
de~s alimentos. nos tccid~ humaoos. O mC$mo f feito na Nova Zdúndu1. Têm sido aplicaJ01; 10 ~
de Sc/h.1 (WELCI I tl <111 .. 1991). Scméntes de ,;oja tra13das ou a t1:plie.'.1.ç!IO foliar ÍC"t com que o teor de
Se IXI""'" de 0.11 a OJ ppm (M/\CLEOO & GUPTA, 1995).
4.16.1. S01,0
A Tabeb 4-186 mostra o teor de St' "°" ma1eriajs de orig.em e o. 4ltlplnudc de vanaçio mais
comum nos solos. A cros<a terrestre aprcscnta entre O.OS e 0.09 msJka. O Se esW. comumentc
associado a sulfc10,; havendo en1rc ele e o S :i ~lação aproximada de Se =S/6000.
Outras follle! para o solo: ( 1) suplementos minerais para :mim;iis; (2) ccnn1J11sl~• de c:ar\·ü.t•
e óleo; (3) mt1a lurj'ia de Cu e N1: (4) Olodo de esgoto aprci.cnlo entre 1,1 - 8.7 ~ : (5) cortttiVO.\
da acide:-t e adubos t'06fat.1d06.
.-·
.....
-......
i,
ROCkU h;NEAS
~)Yl.drtH
~(~-~-
li•e'lllll$
"'1AftRIN$ Gt.ll80NÃ(C<IS
fO!!W,hw; a> --,-12
,1,~l'"OS
ú1.:,r~s
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--º.&L_
ftor"-1Wa~
~õ;;.;;- -
1.:»r
- - , - - G4b-:.0.6S
1
º"° 001•1,t
<Cll -SOOO
ht:Mlta 4 •187 N!ve,, t1 Hléneo em pp,--n e rtspccuvos ~,ias P.clr6e, n., ni•tfrlll
" ' ' de d!Vtf'SOS •lemlt'tos, ó:S™'-0 tk Sio Plukl, 1Wl2
o.m
0,040 ,,.,
0,lUl:I
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().~Ili OJS3
-O.Jl5
0,32')
~u•
0.160
"''
0,100
OPll º"" '1
0.0IJ2 l
º'"'
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Manual d~ Nuuiçâo:M1nc,aldt flt.ant.is ===========--------====
para o~lenito e n.ãoei~cilka par.li o scleNttt>. A quantid:ade de Se adsorvuUI tirr.Jdui cocn a elevação
do pH Os di,·ersos M.io11s apustnram a seg:u1m.: l)(dcm dccrcsccn1c de afinidndc:
rosrato > arsenato ;:,, seltnlto ;:,, silkato >> sulí0to >> sele-nato> nitru,o > do~to
O teor tot.tl rio solo ,,an,. como 1oosua: Tol>e)a -'• l87. dt men~ de 0.1 mg até 5000, C&lC
e!'lcoot:r3do em :ireas onde h.i tox1dez. a~uda para os a nimais 3.limcmados r,o pasto
De: acordo com ..\ORJA.:,.(0 (1986) o :cor sohiYel em igua. que representa cerca de 3~ do
total ê da onlem de 0.1 ppú!. Ae11.~o com NH~ HCO • OTPA mostra corrcLaçi!o ~i;:nificaii"a com
:i tibsorçl'to ~ta planta na faixa de 400 panes por bilhão atê 2000. Os tCOre!> mAi!> ai los~ cnconm1dos
gc-ralm:..tue r.a. camooa supe-rior do ~olo assocfado à matéria OrJ!lnica.
-
Cereais &: Forrageiras
Acumulados
••
O Se 1.11 como oco1Te tom o S. pode ser absorvido peta planta em fonnas n1iners.is, orgiinicas
JCJS
Manu,l) de t<.'utriç.ão Mineral d«- flant~
e gllSOsas. A absorçiio do Si:-len11C1 e 00 ~elen3.t0 p3J'ttt nllo $C dar pel~ ITTC\IT'.Oi- mec-.aru.smo,· a do
pmne1ro ~ paisiva enquanto a do segundo depende d~ introdução de e..i.erg1a, ou seja, é D1i,1:a. Ê
po,;,slvel qoe a sbsor:;âo do ~kntU:o ,e dê por meio do mesmo c.arreg3d0< que o sulfato visto qoc csu·
mibe a acu.multtÇão do pruneiro e o pnmen'O 4imrnu1 :1 absorção doso. 1 •
O tranSIX)n.e do~ ? e do e do SeO4 ' dei raiz ?3rtl a p.irte aérea. segue padrões d1fcrc:1tc!I:.
Enquanto o SeO/ se- move t'l3 planta sem mod,fieaç5o, Atinsindo concen1ra,r;õe~ no tecido ,•ino~
vezes maiores que a da wtuç.io e).\ema. o seteni10 f rapidamente cón\'e;tuio em $elenato e em
eomposu:,s ora!mic<'s. A,cttdi1.a-sc que a conversão do Se 1!m oompo.sLOS orgânico$ se dé nus folh,u..,..
~ compos!os formados inicialmente S50 an,1ogn~ de :unioo:ic:dos que podem fazer parle (k pr()(eÍndS
que.. em algur:1a\ e!l:pécies. são c-.!lpaies de causar coll.idc-L, Ai planias acumulncl<m.1) (vec al).:.ixo)
Jesen, olveram mecanismos que c,·1tam a ent~Cla do Se e:o proieínàS e a~)im i-ic1 ~...pa2cs d~ n5o
1
A ~l)ilci!.1adc d•u p~:intas para 11curnulu Se varia grande1r,etHe (KEAL. 1993: MOXON &
01.SON, 1974):
(1) Gruno l • Acum1113doras- primária"• Di,•e~!\ espb:ics de Am:Oí'"í!IU$ tv2uroi110"Xt
C<mro,,s ,ç9mposjtgç). S!DOt\~\'MtÇryr•fews:; 1e XylodJ1M •O::m1n,1~11:1.!;)con1lm sr-.inde~ concentrações
nos sieus 1cc1dQlÇ (10' • 10' 1tlg/kg de 1n111~rja seCJt), rrir.:.'lpalmcote cm forrno org.inir::t Tais ptant3.s
c.~'¼tdam u:n cheiro de..~1'3dJvcl que pode cvi1ar, cm parte. o s.:u COf1$.t.lmó peJo illl'li,nal no p;i;to,
(lj GCYPII 2 • Acumuladora, SN."111td6ria& • ACJ1.01.1lam a.la,um.as «n1enas d<", mg de Se.
gcràlmc1ue presc:nle como seteruuo e cm forma) oraãnil:as. O grupo inclui csptci~~ til! 1~$10; Arripltx,
Mt•rifl~llo t Sultromh1tJ. A in,aestão pelo animal p()(lc- pro,,ocar coudiç~s de selc1\ose aguda e crônica
(emaartc-ime-n.10. perda. de pe'lo. m:ilfurm.i~. :imo!ecimemo dos csws. eroslo d.li. junt.ii. auolia do
mú:sot:-ulo cardíaco}.
(3) GDIP:9..J: · Em i:cral a m:llor parte das plantas cuh1,·adas, cerwi:-e pas133ens niloscomulam
alus concentrações de Se. Entretanto, ~8111l\llS espécies 1codem a acu:nul.4r rr.ais qu:: outnis '-"Orno a
oebôla (Lili<t.tca) e a ervilhs (úg1,mi,ll)SDeJ.
Míl .1 FR et ai. ( 199 1) infonn::u;un (}\lê as pista,gelll' êas áreas onde n.ão tu dc(k.tncia de Sê
o teor chega a 0,2 mg/kg. enqul).nto nas deficiemes cai par.1 menos de O.OS.
LUCCI et ai ( 1984) analisaram Se com fcmgeir.\S c-ulth·OOM no Esu,do de São Paulo e c-m
conc-entr3dos para bovioos 001cndo O$ 1e:sullaOOs q(1c: 3pareoem na Tabtla 4-187 Coocluínm exiSlU'
dd1c1enci.1 tm gram.íneas as quais s.c: acemuam na seca. O nulho. t.amõ a planca inteira como o> gr~os.
mosll'OU•se pobtt. enquanto o ra~)o de tngo rr.ostrou-u nco.
4.16.2.J. FunçiHt
( I} llNA transft-ridor. Ver início deste icem. É po.s.<;h•,ci que o Se c-s1eja presente como
radical de 5-mec.1lamino-J seJeno uriêir.a. O RNA,l. como se viu em 4,2.2, est:1 implicado nt. $ínJese de
0
prote(n:i.
199
Manual de 'iutnção \1)neral de Pbntas ==============--~==== --,
4.16.l. AD~BAÇÃO
Como foi visto oo 1nfcio deste nem. cm vários pa~s como a Finl,b dia e a Nova Ze!$ndia o
Se tem ~do mcorporado em adubo$ «:>me:rci!iS como om mtio de :umemar o seu toor na al1me.01a,;!o
.,.,.,,.
VARO (1987) inform3 que l'll'l Finlândia o sclena10 de sódio ê adicionado n:! do,s,c ele l6 g de
Se/l de adubo pMl cereais e 6 para forr3g:cir:is. Coro isso o teor no lngo de pmnavcra aumentou 15
,·ez.cs. 3 v(zes no leite e 4-9 \'CZC'S na carne e no> ovos.
A síndrome de K~llin-Bec.k ~ s.nal de defü:1€nda dt. Se oo homem. enconua:Ja O:! Ctuna (Xü
tt al. 199 t) Depois que udubos wpkmcn13flos com seJenito de sódio (2.55 g/tta) fl1ram aphcados. a
inse~tllodi:\ria subiu de 3 pum 16.8 nucrogramas,
De ocordo com MIKK.EL.SEN t-1 ai. (1989) eh~ por TVErtKL:S ct al (1996) pode-se
:iwne111ar o teo, de Se na-. plant~ rr.ediante aplicaçt"II! .. via solo, na Stroeote w o.-i~ folha:-. A adição de
sclena10 &«alinentc rcsuJ1a em 11jve11 m~is 4.llos que a:~ de scknito. No 1rau1mtmo das serneiues t~m
s:ido u~dos 10 g Sclha.
A questão do uso dé Se como adubo foi di.scimê.3 por MAL.AVOLTA {1996) em relatório
sprc~ntado a uma 1odós1ria de íertiliz.ante..
4.16.S.LJTllRATIJRA (1TADA
ADRJANO. O.C. 1986. Troce E.lemenLc. in the: Tetr~nal Em,ron.oer1 Spnngcr,V('rlag Nova lorque.533 p.
BOURSIER. P.. F.J HANUS, H. PAOE.N, MM. BECKER, S A. RllSSPL& H.J EVANS 1988. Sdenium
1:icrc-.ascs hydrogtl'l3$C t:Apression in 3"J.tN)ph)'C211)' C'9llure4 Brodyrrtuzobium Japonkum und is a
consinueotofthep-.trifiedeniyme.J. 8acttnol. liO (t2): S.S9,4-.~.
CAMPEN. D.R. VAN 1991 T,act elements in human n1,1.1111on Em· Mlâ'onotntnl1 inAg.riculture. 2'ed. p
663--692. JJ Mon.,edttd. SClil Sei. Soe Ame-rica. lnc. Ma.d1son 760p
GOOOWIN K.O. 197$ ihe rote :tt-.d meia,OMm◊rStleruurnto thearumal. f.m:Tracc Elcmcn1s in So~I- PIE;nt
Animal Sysl.C'ms. p. 259-270. D.lD Kicholas & A k Epin,eds, Academ,e Press, foc. Lood~s. 4 11 p.
JOHNSON. C.t-1. 1975. Seknium in <,Qtl.s al'ld plantS: contr~?S in «mdillOnS prO.,'ldmg safe tiut ldt"quatc
amountsof seltoiur., u:. 1he food..-:h:un. Em, Trace Elernenb 11, Sotl• P!~t Animal S)•Sfcm, p 259-270.
DJ.D. Nicholas&A.R. E"1n, e..1$. Acadiemic Pre,s, Jnc, l..ondfcs. 417 p
LUCCI.C.S.AJ..MOXON, M.A,ZANITTI;R.FRA/-'ZOUN,'ETO&D.OMAllCOMli'll 1984 Sd<noom,
400
O Zo, ao 1ado do B. ~ prov2\ elmen1e ô m.icronu<riente cuja deficitncia é mais <:omum no
1
Brasil. tanto em culrnras tempor:lrtJ.S. rc-prescmada.s pelo t1Tól e nulho. co~no nas pettocs. ca.5();.<. do
cafeeiro e dos cnrui,. Devem ser tainbém os mais us.1dos r.s :dubaÇãO (falltun estatísticas ~hrc o
consumo d~ micros: 110 Brasil).
Segundo FAGERIA e1 :;si, (200'2) a car~ocia de iinco é um limitante do p:od,1.ç~ agd'oola em
todo o mundo, Ce.~àde 50% dos liOlos us.1dos para .:etta1s no mundo intci,o «em p0uca Zn disponível
o que reduz a praduçlo coroo wmotm -a qualidade nuuiciotial clô:$ grd0$.
4.17.1. SOLO
./.17.J.J.Ori,:tm
O teor de Zn na lilosfe;a tSl.< na faixa~ 10 300 n,glkg. C'Om uma média d.e 50 mg.
O 1eor tOlõ'll no soto depende gr:3nde:n~n•c da composição do material de origem (KJE.KENS.
1993): granitos 40 m_glkg: ba.sáhicos . 100 mgll:g~ s,ecii,nenrn.re\ 80 120 ~falhclh0$ e sedimentos
argilQ$iOS), 10 30 (arenilOli, ca.lc:irios e dolomitas).
Os priDC"ipais mioer.m do liolo que conté.m zinco $ão: sm1th$0Cli1a 2IIC03. cslarelit.a. ZnS.
hern1m0iphi1a Zn{OH),Si,0 1 H.0.
Ouc.ru fontes s3o: prod.11os contendo 2n 1aados para prcverur ou oomsir a dct'ki~ncia:
adubos fosfatados· SO a 1430 mglkg; calcári0$ 10 ·50, :tdubos orgânicos 15 a. 250: lodo de esgoto
100 4900 mg/kg. Ahvidade vul~Anu;.a.. queima ce cm·.io • O, 002 O.OS mgldin1 no Pólo SuJ. 550 •
16000 na Ale:tnanha
(1) solução d() solo pre,;c:nte como Zn., e OO."l'lple..11~ orgânicos com ác-idCIS de Nixo pe.w
molecular. mctuindo possivetmen1t mt-~ti!óforo~:
t2} l&"O(á,•"I prC$0 a p:mfculas do solo por c.Ar@M dtcncas:
(3) adsonldo, quelotludo ou com pi nado pteso a h,gitnte.s orgânk·os. humat~
(itmazenamcntode zinco no solo): minetaisda a:g1la. óxidos hidratado$: a adsorç'° pode !>eJ" cspc,:{fica
ou n!lo, dependendo da naturc.za doadsorvcntc; os a,n1pos CO(>H. OH (fcniio), SH e CO {\."Orbonilo)
tem aJra afinidade pc1o ti1'Co;
(4) aririlas ~ óxidos rm:t.álk:os lnsohh>ti5 responsáveis por lh.svAoquc pode ser irreve:sí\'-el
quando OCOrTe a eo.tfadai n.a rede cnstali.na {org:il~, l (. por ex),
(S) minerais primários •
A 1,hll(ribuição do e!emen:o ncHa.s formas depende muito dils reações que ocoJTtm. eoda, ela.,.
governada,s pele cons1ao1c de cquill'b,io. São elas. prccipilAÇlO e d1~olu~!o. complex111;.iici e
descomple.uçll<>, adSOr('ão e d1ssoc1açã0, A Figura 4-- 114 rr~ume as princi~is 1c,çOes: aio formas q~
aparecem no fa~ !íquid& $5.0 as d1Sponi\·eis prontamente. Notar a prc~enç.a de OH c H e suas
eonSeqOência~.
A Tabela 4-188 resume os princi1>ais fatores que influenciam a disponibilidade e
oonseqüentemcnre a sbsorção
402
- - ~=====- - - -====-====~ ~ M.anmldtNutTlçloMine-raldeflant.as
(1) pll
Recorde-se da Tabela 4-154 3 qual mo:s.ua o efci10 00 re~o do solo na aquis:1çi0 de micro-
t1utriet1tes pelo onuz. de sequeiro. A reação que mosu-a o eíei10 do pH é o quinle (KIEKEKS. J993J;
Solo • Zn + lW -::.. Zn•, log K"; 5.8 ou
log Zn'' = 5,8 • 2 pH
p 2'> -:. 2pH , 5,S
ou se;a: a :itivr.lade do .ti.DOO na. (;:()\uçlo dn solo~ dir~çme proporcioott.J ao <l"-ªdndo de
acf\•klade de prótons. Qu.andoo pHsoOO ( = me.nõ$ prótol\) na solução dol"olo) durunui a dispo:tibihd3(k.
Admadr pH S-~ o Zn é ndsorvidoa htdr6xick>$ de AI. Fcc fi.fo (MORAOI-IAN & MASCAGNI, l9Q I ).
Foi rela1j(lo que, em solos ácidos. o aumento em uma unidadiC dt pH lkntro dos hmices da faixo. 5-7
C3u5.3 umo diminuição de 30 ,·e1e~ M con«.ntrai;ao em solo ácido. Em ate.uns 5Cil~ entretanto a
cle,·.:iç-ãodo pH pode 3ument.ar a dispombdidoot devido à dissoh.t\fü)4:i m.aténa or~ãmea ou~ fonn,1çâo
de Zo (OH)'
{3) Temperatura
A tempcr:itura Jo ambi(nt.e pode intlucnc-i.lJ' :i disponibilidade e indw.11,;jefic-ifocia de dJVCl'$tlll
maneiras: (a) dim.inuiç.Do na mioc-rafüaçàO d:l matbia orgârué11~ (b) diminuição na absotçàQ Oll oo
1ransporte. a lonia distõ.ncia; (d) dirninu)ÇAo na oolOnl?aç:io pelas lmi:OrrilV que contribuem p.ua a
abso,ç!o.
(4) Pot encial dt redo~
Em condições te privação de oxigêt1io não ocom a ,edJÇio do zinco. Entt't-taJUo, a
dispombilid:ade pode diminuir· (a) devido ~ formaç.ão de sulfeco in.wlú\•el mediante ree.-ç.ão com o S'
proveniente d:t rcdoçã.o do SO/: (b) p~.:1p1taç!o como h1dró:it1do por csusa da clev-ai;lkl do pH
pm\·ocada por ttaçôe$ de ttduçiio, como p,or exemplo:
fe·1(OH)i + JH• + e• :.. Fe-? - JH,O
A Tabela 4- 1&9 mo51ra os tieores d~ 2 1; encomra.dos nas .111llises de soloi brnsdeiros: o te0r
1otsl cstâ na failt3 de 4 s 236 mg/k&, Poc S'taa \U o teor ·soldvd" ou ''disponível" dependt: muito óo
extr.atOt us.ldo: o menor valor foi encontrado usando diti1ona. 0~>3 mg/kg eo maiOJ foi dado pelo HCI
0.1 N. 45 mg/kg. Em escala mundial o 1coc t0tal \·aria cnuc li e llS mgtkg,
4.17.Z. PLA~TA
4.11.2.J.1. Ab.SOl'fÔO
O unco ~ .tbsorvido pri.nc1palmente como cã1ion bavale:me. Stndo de' O.OS 0.25 mmot m·" a
O().)
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NuttoC., Cu, r,., b J_
Perma r..,,
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SO\;•lft em ,,:; 0,1 N 1 • 45 (Honltfl~ A.l)
M - 1: Pk;,i..~r 121
•• Sot.'lvel tm \.J 1 EOU o,;- 32 O,.or«:ntf A.1)
ti.. - 2,4 !HonNr~l'l)
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RS Mffllo::11 l 0,7 - 2.~
EOTA 0,4 • 2.0
reta• ~ - 236 ló1COS$0 ~ l tN• ~ E$1r,,11i11K)
~~o IIQIO fW. e, °'91tCfl~.
11 • 91 H,dlO'Mt'fitcs
26- 9' l,.\'t,.V,to,tt,i,11,i'T>(O.P'JA
16- 26 Podz::iudos tíns., M~r.,.i
4 - 1' lVUtse.-enos.a, lVE IA~.J,tMSU
SP ~0,S!oO!C
0)6 - 2.i
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li! 25 50
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A absorç30 do Zo pelas raíz.cs e pcla.s folhas (neste cuo o tro.nspocte támbé-m). 6 in.iluenciado
pcloacompanhan~ como se ,·ê nasTab('Jas 4-;9Qe -'·191 e n.a Figura 4·1 13 (GARCIA & SALúAOO.
198 1) A Tabela 4~190 ir.dics que 3 ab$0rç.So radicular obedece à seguinte ordem decresceme:
quelado {lignosulíonato) > nitra10 ■ s,dfalO > t loreto
A absorção fohar, en1re1anto di?u•-.e na ordem:
cloreto > nkrato -= qud ado > sulfato
Manual de '.'hltriçki Mineral de Plantas ----=============-===
4.17.Z.J.2. Trum'Purte
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4./7.2.J.J. Rtdl$lrlbuiçdo
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Mamia'.del\)ariçàoMioeral de Plantas - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
1975}. Do mesmo modo que &comece co1':l o co:neódo x1le':l1á1ico aha proporção do zinco no flocma
11:h;Mt' preso a oompo:s.tos Orgiuucos de pc50 molcc;.t:.l.as entre 1000 e SOOO. dcnominll.dOs fitoqueh1.1mu
(pep1fdeops ot i:adei:i cuna contendo unidade$ rcpe1.i4as de g.Ju1am:na e cisreínaj.
E a1raen1e supor•sc que. de modo semelhanLC ao que ocorre com o Fe. o Zn e:\ista na planta
em duas fraçõe.S. uma at,\'11 e a Otllrà irwiva, Uma alttl prOpOl\".iO d;) pmneua i:tdi-c.l\rul posiibilid.ttk
d,e rcd,s1ribuiç'~o. Se predominaf a squod.1 f1açào a redi.stnbuiçào nlo ocorreria ou o faria em baix.i
proporção.
De modo ~ai. en1rtu,n10. a Con}équêr,eia <13 pequena redi~ribuiç-30 é o ap3reeimenro dos
sm1orr.a:- de carfncia nas folh8$ ou ór;!os mais r.ovos. Por cs~:- mo1ivo a C(l('f'l:ÇâQ da dcfic,ência
ex.igt qua~ ~ -mpre aplica,çõe~ repe:udas d-e produtos na; folhas.
4.17.1.1. Exigi11c-ias
4.17.1.J. F1t1tf~S (bouadó t•m RAINS. 1976 e RQMHELD &. MARSCHNER. 1991J
A 'f.1bei.- 4,195 dá as prin::iprus tnz,mas que <cm o Zn como <:Onsliluinte (8,lupo ()í('ISlético)
011 ati\'::tdor e 05 prottssos de- que participam.
...... paitir do uioptofaoo. Diminui o DÍ\ ti de AIA na., cond1çõc,; de cai1ncia ~ 1.ioco seja porql>t h1 n,erior
porq1>e há m3ioroxid.lçdo do ruc:~mo p('!f mai.>r :mvidilde de ptt0,Jd.1.,e ,m 1'3Jicai; de O .
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formação ou
bvres,
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OJ N 1nc101
+ H0Cli1 CH Nlt,C00H
s,nrwi
(RJ 1
RCHzCHNtt,COOH
T,iotol~no
,,, / R C"'2COCOOH
R(CH,),HH,
1ript.imina icldo indol,l•l·pir(iyi(~
RCH2CHO
inidolil ac~10 aldeldo
l
RCHtCOOH
kido indolil acet.co
409
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1..1,.IOl)ylll: di> lllll: nlfatre, «flCl'l11t•to, SoCl,thCII, t,c".t!TC,)O,
~Mdb.1t..pffos:ti~\l!:'!U°
f,s-u• ~,rac r"IIS,o 1 ~lr/:..J1~e;,e1~m,e·o~.-,lf'lff d,
!11CJ'1fl'i (,-IMtl,), Stq~tt CIO M!rO')ff'tio. ., ,t:,-, ,m*
T,a~•at;<I, A~ • tlt..iln •utr ttlff.
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Yilcieõato>Of 11e•~•te ,U.,,•J&::l:.~'1'11,.'mia.; t : c n t ~
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flea~ ~-,.i.1mcas; Sttft~: dt .,l,"lc4.0f OJU~K.
- ~~~~•Sli'!a!l'l' l.kitOS ( I r ~ ! ~ · ~ )
,ra~:-rf•,~ ~••.-é• oa ""~"e.
Co"'t"'1 ;toenl:,IU(:10
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il.(\j!J,u~aetmOClf<t)(tON
1)111e.t·n
\.'fl)t~de('.lt~rn::ll'~dc U-tlfll
u~~~ o -et~OnllOt ,,J•ffl-tt"tl) t.O'IJCUII.OCIII'•
P,l'• tllt (f.ula(;
1tl!d~1rrtu ~~ ll@r~s .,tlllH e do lt-•no Plf• Olltro, ór!Jl,c,
,n=sus,.erol!S er,u1,s,
Pt0w5.a,, ~ti:td:1$/io"G 110 """" • llolma
IM~Ç~Ot l'IJb'~Ph: ~tbl)(ll :M3 e_-, t~s tto.·es ,!!O !l(lá:,.
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(S) Ot•sintnxic-açào de radicais de ruperóx.klo (Ol-) • Esses rn.d1c3is 1W.ó sJo dis.sipad06
(ou o sAo cm me00r grdu) no tecido deficiente em Zn dc~·Klo à 1M110r ativida<k de Cu Zn• SOO, Em
consequência ocorre ,:mil. eA~lrnçio em processos 0.1tid.ath•05. e5ll!'.s aunsem lipíüc:os das membranas
que voum, provocam dot"osc e 1>ecrose, degradam o AlA o que in.ibe o ctcscimcnco d0$ broto5 novos
< dos intcrnódios,
(6) Redução do nl1ro10 • Quanto há catêl)C'la de 2o ocumuta-~ nilralO o que pod-e StC"
dcvid(I à falta de indução n:i sfnte~ de redo1ase de nitmto ou menor produç!io d3 apoe:nzima p()( causa
da falta de amino.iddos..
4.17.3, ADUBAÇÃO
Em princípio há tn!ll critfoo.-. (lSra se estabete1.·er :is doses ,Je Zn (Ou de ql1atquc:-t outro
elemento) que devem ser 11S3dat (1) an..11ise de i:QIO. (2} :inálii;e t.k folh11s: (3) ti~tiãientM de
3d'Jba?o llO cumpo. Os últimos p~rmitem genernJi.ta,çõc.~ lirr.i ~ q u:.mOO Msociados ao.s dols
pnme1ros.. Os fundamentCIS da> análl.si:s de solo, anSLi~ química w.ualmcrnc e 00,, anSlist.s de folhas
psu fios de adubação scrlio diSt:utidos ma1s 1arde- cm det~~he. No momeoto ba~1.a ,;abef o Sl!guintt:
num solo pobre em Zn d1Sp0nh•el (qoc pode ser absorvido pelas raíus) hj :alla prOOObilid.adc de
respQ~lat a dose a aplicar l tanto roa~or qu.aoto menor o teor tl'IOOntr.ldo na anâhse. Se, por outro Ilda
o teor for médio Otl aito menor a respos.1::i es~r.1:da e menor \00 r.ula) 3 dose a usar. No ca50 da
aná.hi.e das folhas aplicam-se as mesmas consideraç,Oes.
Ttb<'la 4· 19'>. ll'lterp1ttat;i0 do, teol"fl dt 11nco d 'Sl>Oni,-el;
ttn vários estados• r119i0ti ~ i,,,os m.
m~~s
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VU.c
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412
=============---------- ManualdeNu.uiçioMin<"ra!dcPlanta.s
A 'fab:!13 4-196 roostta a intcrpmaçAo psra O$ teores de Zo disponf\'cl nó! rolos de: vános
es13dos brasileif"06.
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ror,c,Hdtt1a~ ln SO I HzO -ll.1ll... Y.l.ttn~
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4./1.J.2. Produtos
At princ-ip:iis fonte~ de Zo aparecem n.;i Ttbcla 4 197 Os pnxtu1os podem str aphc:.dos
corno tal, Emr::caoto, cACCI0 no$ c.1sos de a,plicaçlio foliar, r.o água de migaçio. cm adubô.s tl!lk:106 ou
no trat.:ur.ento das sememcs, o mais usu:11 é introduzir o Linru nas fomu.1 lações N P K. P K ou outr.l.\.
lsto pode ser feito de divcfsas maneirJs, o q.ae \'alC ,~mW:m para ou1ros micros:
( 1) mistur.i de fo,ue 8f31~ulada CQm micronu1nentcs oa mesma fomu.;
(2) idem, em pó;
(3) suspensão cm óleo mir.::rul ou ve-getal e pulveri:ação 5,cibrc as footei, ~ranulad11~de 11,acros,
{4) prep.l.r(l de u,n;;i b.ise contl!ndo rnkros (supcrfosfato simples, por e:.... ou •H4•8 ou CHS-0
f.osm~ ou semelbruuc). a cs-sa cruiqu«ida que f . •diJuída" nos demais compooemes <!o fonnulação.
{5> granulação da fonlt de Z.it\C0 jumo com a$ doi; 11'.acros & m<>OO Que -0 mesmo Stinulo
c.ootenha todos -OS t-J.ementos de)ejodo&.
A introduç!o do Zn cm fonnulaÇões da margem a re:.çôes com os oompollentcs das mesmis
às quais podem d1mmu.ir a so1t1btlid3de do zjn,:o em árua ou cm ouU'O e:\tratór suave sem. ern,ctamo.
c.au.sar necessariamente petda na dispomb1lidadc para Araiz (MORTVEOT. 1991)
A Tabtl:a 4- 198 1e)ume os n1od0$ de aplicação do Zn e ai. doses mais u.slM.ias no Bra.$il. O
trawnenm (!aJ scmcnle5 é cm geral pouco cf1c.1entc. sendo 1n1.1ho pouco ~ado.
A Tabtla 4-'199 resurttt os tcS\1haodC1s de um experimento conduzido no cerrido peno de
413
Br.isília, DF. Obsc-rve•se:
e1) de.i:o dirc10 (pnmei.ro cultÍ\'0 do milho) e o residual {2º ao 4• c.ultiYOS),
tZ> o aumento DOS teores de 2o clispooJvel no so;o e no teor foiiar.
A res-posia ao Zn 3plkaôo n3 cova de planeio do cafcetro e moSLrada na Tabela 4-199. Oe
novo nota-se otfeit0direto e o residuai. Ver-St ainda que o óx.ido. n3o solúvel ffl'I águ3, dt•J produções
métiat amiores que as obridJ.,; com o sulfa10 d~ tinco. As 3plicsçõcs foliares de suJfato die zii,co. por
5U-' vez. subs-l-ituíram o ct,mcnto fomeddo na ('()VJ.
A reSJ)l")',13 do arrota fontt> de Zn, iJoi.u,da na Figuro 4•l lS. O ox1wlfato conccndo '70% do
teor ll)C.31 solúvel em á.&u3 foi fornec1tlo como 1.al, isto é. granu1ado e moído. O~r\'i•St qoe: ( 1) o
produto moído foi mais t'lktcnte que o granu.la.dn, cheganóO Oi rno!-tr-aMc r rcJud1c1a! n:u doses mais
ahzis; (2) o 01tisuUa10 tranufado, menM disponível que <'I mofJo não c;1uS()tl, po~stvclmcnlé! f)Or esse
moovo, diminuiçàO tW produção de g.t10,, nas do~ maiores, (3) o ox,sulfa1ocm. p6 foi m3if> chciwte
que o suJfu(<> de tinco, talve~ por ser menos h1CAdo.
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l •l>tli 4· 199. Prod~o de 9ràos 6t m!lho (Catti11 111 ), 1eo1« 6t Zinc.o no solo e na liolN, em funçio de: dcsu
de .tinto *lindas nu,n Utonolo 1/trmell'lo·escuro M11iloso de P1,1nattina.. DF•
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figura 4• 115. Respost:i do arre:. mld1.1 <lle d'U31 uri~bdH 10 SlJttato ele r,nco p.a,
(100¾ solúvel en, ,tsua) e ao ..soh.1z1nco'" (2S% %11 tot~, 70~ so6U-.-.I
em ~Uil) moiclo • granulado (OLIVEIRA t'I Ili., 2003).
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4, 17.4. UTF.RA1URACITADA
ARZOLLA. J.0,P. H.P HAAG & l!. MALAVOLTA. 19.55156. Nota ptelullloar SOOft a absorçàoe a 1ransl<;açiw
do r.id:m..ocono c.:afec1co. A.n. E.S.A. ··tuiz de Queiroz". USP(Pirnc-icaba) 1.Ull: 11 3. 120.
BERETTA. MJ.C, M. r-oGAÇA & W.B.C. MORAES. l986. Indução Cl(penmcnlal de obsln;.Çôt$ ci'1>1ca.~ de
dc-clirtioem ç1l11.111 e ~1,111 p()$$Í~el :mQ('l:IÇ!o com fawcs do so!o Pesq l!VOpc,;;. bm (8~,íha) lJ.
(!2;1261 ll65.
BOWEN. J.E.1981 Kim:líhof ~c:ve upl3ke ofboroo, 1jnc. C091"Cr a.nd tnangil.nest in burley ~rt4.~1p~ne.
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Milllllill de Nutrição Minernl de Plilntas
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li •zy li t) li @
1
11 !Yrtrel
Testemunha o o o o o o
1,25 g Zn/cova 220 o 28 37 73 142 61
2,50 207 34 55 54 163 188 85
5,00 198 20 72 54 84 334 98
10,00 185 20 60 53 52 301 90
Sulfato Zn 11s. 127 86 18 69 210 250 89
(SllVA & SAtITTtl/\TO, 1986)
Figura 4-120. Resnosta do arroz, média de duas variedades ao sulfato de zinco p.a.
(100% solúvel em água) e ao "soluzinco" (25% Zn total, 70% solúvel
cm água) moído e granulado (OLIVEIRA et ai., 2003).
g grãos / vaso
22
* _,, . Sulfato de zinco p.a.
21
Soluzinco granulado
20
0---- -- ......
/
19 --- - .... __ 'O
18
17
/
Sol uzinco pó
X
15
14
l3
12
li
10
O 1 2 3 4 S 6 7 8 9 10
mg Zn / dm3
AllZOLLA, J.D.P.; H.P. HAAG & E. MALAVOLTA. 1955/56. Nota preliminar sobn! a absorção e a trans-
locaçilo do radiozinco no cafeeiro. An. E.S.A. "Luiz de Queiroz", USP (Piracicaba) 12/ l 3: 113- 120.
llERETíA, M.J.G.; M. FOGAÇA & W.O.C. MORA ES. 1986. Indução experimental de obstruçoes típicas
de dccllnio cm citrus e sun possivd associação com fatores do solo. Pcsq. J\gropcc. Brns. (Brnsílíu)
21 ( 12): 1261-1265.
BOWEN, J.E. 198 1. Kinctics of aclive uptakc of boron, zinc, coppcr and nmngancsc in barley and sugar
c,111c. J. Plant Nulr. 3: 2 15-223.
-117
CINCO
Ele1nentos benéficos e tóxicos
'Osmaiorrs mo.!ts(l..tcfligi:mnoSfO urre S6o a i;sno.,,dnaa ta <,prl$$6o, noo a Ck,1cia, o urno.logia to ir.düstria,
-rujos instn~mrnlos. CjtlG'lck. m:idos cd«jJJud01T11'11rr. sdO asfencmrrnas ir1dispmsri,"ffi de umft;tílfO rormruAdo pría
Humonidack, porrla eporo da, --enrmdo otprOb/t'l"la> mOIQrH do S11ptrp<,p11}açdo, da ftmit t do dotn(o'
(,o ' J·kidtlbtrg Ap?(O!, t+!odopo, 80RlAUG' 6 OOS~vELL l 997J.
«ti
"P:u-a aquelits como nós que estio nti linha de frenh: d.i Çl"odução i:ig,rioola), lembremos que a
ool<
paz munifal lno 8rasdJ roo seri consesuk1a Cl)m es.tômagos vati05 e sobre a mi.séria hwntna~
{colchetes ir:1etp0lados]. '"Nei,Ut· $C 00$ pequenos produ1oin (e oo mit<bo e ao graOOe) do munOO o
acesso oos Í3torcs modC'mos de prOdl)('.ãô. t a$ necessãnas t.)..pan-sões nat; áreas dt: solo ácido para
llJOOa.r a alímento.r as fütoras gerações. (3.:ê que poss3JTIOS domas o monstro d.a população) (oo \'tDC'tr
a aritmNica de coelhos. para lembrar M.H. Simomcn},e a tiumarudade se~ Conde'13da, n~ por veneno
e des.tqu1libno amb1en1al, como querem alguns fambientalis.t3$). mas pela tome e pekl caos
s«la)"(colchetes e neg:riro adiciooados;) (BORLAUG & OOSWEU... 1997).
ptlOme.no~ pardalmente.
Enstnava o alquimista Paracelso que •·,tneno ~ questlio <I~ dose" t\5,$im qualquer elemento
essencial ou bc:iéfico poue Stt tóxico se o ní,.el de fomecimcnto for suficientemente alto. Por esse
mO(Jvoo elemen101óxico~ dtfir.ido pc,re'.iminação: n5o é essencial e oem é benéfico E.111rew10. OffU
efeito prejudicial depende da dose.
A.o que p;irett. enquadram-~ r.es!a class,fícação M>mtn1e os ttcmenros sódio e silício.
S.2.1 S6dlo
O :eor de Na n.a erOS1ã temsttt é 2.8%, cnqll:?mo o teor tOlal no solo vani, entre 0,1 e 1411
418
===- -===-~==-- - ---=== Manual dP NutriçioMir,rr•Jdc Planws
( ílSDALE et ai. 1993, p 3SI). A albi1:! um pl::igiod~o. mineral primário do 2,lllJ)O ~ !Hdsp111m.,
NtAISt,úr tem 12% de Na,O. O feldspe.1611:ie llC'fdita, Na,O.AJ,0 1.2S10, possui 2'2% de Na~O. O
i1uemperismo Uberc \) Nzi desscJ s:itiea100 no Sól<>. Outros fontt:.\ paí3 as :erra-.: ag-1'?\-olas são: árua de
:mgaçào, s:i1 cíclico. is.to é Na("I da ájl\l.S do m:i.r que sobe como pa.iticulas par3 3 a1mos1era de onde
c.'li como C.!tU\'a: adubos mineraj, como o salitre do CMe (NaNO,) e -O 5-a.litl'C' pocá.ssko (NaN0 1 +
KKO,.). e.stercoo animais.
$.2./.1, Selo
Quando a pcoporçAo do Na tr0<;,i\·el Jtll 101.al de cátions adsorvKIO$ excede 10.20% há crt$Cente
detcriorizaçáO m1s propnroades füicasdo solo: oe~1mentod11. plant.a épteJud.ic.1doêevido.kéo:td1çócs
físicas desfa\•oráve1s (ver 3b~uxo) e por causa da poree,11:scm de ~ódio trocável (PST). (LUNT.
1966).
Considetain-se s6dkm. os solos cm que PST é maior que 15%, ums condulividade détnca
maior que 4 mmho..Vcm e vm pH maior Que 8.5. Os ~los i:ahn(l/~iCOS dtfcccm apenas no pH GUe é
menor que 8,S.
O pH alto se (le,·e à re.:ição:
Solo-Na + Hp 7'- Solo,H + N.túH pH,. l 1: o equill'otio se diesloctt pi\r.1 a direita
ri,.,rq~ ô Na é p,e~ Íràcàmcnte e o NaOH J OOse fone que- SIC' dissocia com foc-ilidade.
t!4.lrJ! kNa-K~
t< tro (1<•)
onde troa trocável em mcq/lOOg e Na:. K· e AI·) c.orrrspondc às a1i\•idades (SCHROIIDER, 1984).
A co«e~.ão dos solos sód:~ consi.ste ptiulcamentc na substiruiçJo do Na do complexo ~
:roca por H" ou, mais usu.a.lrncnte pelo Ca do gesso CaS0•.2Hp, scgu.indo-i,c a ltxivioção do Na
<1-eslocado:
Solo-4Na, ca, Mg • ca ·t- so.•2 ~ Soto-2 ca, Mg, ~a + Na,SO•J.
A correção dos solos sódicos. basea<.b na ehmutação do excesso~ Na, é f3c1li1acla. p.::lo fa10 de
que~ rtlativameme balAa a.afin.id.ldc desse duon pekis sí1iosde 1c«a nooomplc-xo. Em outrai; p,3lavras~
ocompl,exo !OOS01l sdetividadt que íavorece OOlr0$duons: At'1, Ca·'. Mg--:, K'. 'l'H,... Na·. A selelividade
e descril.3 pelo coefictente dado pela equação de Gspon.
A quancidade de C-aSOJ 2H,O l'lt::e$:1âno é calculada do ~guime modo SeJa um .solo com
uma CTC de 10 meq/100 cm' e cem 15% óe PST que deve f.ec ba1x.3da. paro 5%. As..<im a recluçto de
1 PST ê de 15 S = l0%. O 1eor de Na trocáYel de,'e ser poi~:
...
Manual de NutriçjoMÍ1\-era!de-f'l.am.as ==-====-----===--====~-
(010 0 .
....
,,,, 1 •
mlll1<<1
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Pl~M"<IC-ll'I SnlMl(.O
1$.@ritt l111l,o/l'I01~Gd Cl,U
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(..,-.,.,,,...,
,ia,...,(tw:1 u1-nwco ,1 • 00&.,1
.....,..
S.2.J.1. Planla
SU88ARAO et ai. (2002) prep313r3m uma e~celeate rtl/i.sãô SObre Na na vtda da planta,
~
embora sejs ques1ioná\•el a classif'll.-;,Çà() qoe lhe dcr&m. a de um "nutr:entt funcional"
O s&ho e um demento -es&tnda1 P3N1 os ammais. mclush,e para o homem sendo nel-t$ o
principal elelroliro, ~gtilando a pressão 05môtic-adentro ds cêlul3 e dos líquidos co,rpotaíi, papel es.s.e.
desempenhado ptlo potájS.jo na pl3ma. O p;i,talelis.mo ou COne.\pondénci.n entre K e Na será mencionado
no resllmo Stgu1ntc. •
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Manual de NuuiçloMl:te1alde ~l,ntas
S.1./.l.J. AbttUfdO
Como Jil f0t \'1s10 (3.2.:2-2) o K most.-a o JUdt;lO duplo de :it>sorção: o mecanismo I open1 em
baixas ccnccn1rações. aprcscnui alta aliniduk (bah:c Km) e depende de encr:ia mclabó?ico... n5o
sendo influer.;1ado pda pce-s:ença de Na. O m«3.ll!smo 2 que funciona scb altà.$. comxntraÇ'ôt;-s pa~
ser comum ao Na que ,r.1be ;:a absocçl\o de K. é passjvo e se dá :nr::i ... és de C3fUiS proteicos. Acredita--
se que a absorção do sõdio se de através d:-stc: segundo mccamsmo (RAlNS. 1972}.
S.2..1.2.J. B.tigências
BROW'NE.LL( 1965) demonstrou que o Nae::a cssenc1.al pmt Atripltx. ,·esicaria, lU.lld halófila
(na11ófila) .;,e família <J.u (hen()p<>dlacea. s.rujsfaiendo o cri1trio irldire10: na 2u'tfncia dt. iódio na
solução nutritiva a< íolltn.~ l,c.avam clorôlkas e depoi~ mo.,tra\1am manchas necróttc:ii, nas pon1as e
ao longo d.16 margens O crcscimt:l.lO cessi\·::. t depois l'.IS plaruas mom:un. As plruiuis com ~niomas
St\'tl'O$ de ddi::i!ncii m0$t.ravam recuperação 7 dias d,epo1s de receber Na na ~oluç!Q nutriti\•a.
Alguns dados do <:xpmmeoto estão na Tàbela 5-2.
Na au~,cia l.lc Nà Oulro1S planw C4 oomo Atrlplex tricolor, Kocbsla chikisü e Panicum
miliaee-um crc-scem pouco. mosuam clorose e necrost nas folha! ou não nore~em. B~erraba
açucartira e bettrraba de mesa tamt-ém r.to()';lram sintomas de defici~nc,a cor verde sern vida.
murchament0 1ápido e 1end!ncia para ~ fo lhas crtsc-ertm horizomalmenic (BROWNELL &
CROSSLAl<D. 1972).
A Figura 5.1 mOSlra corno \'M3 em 4i\•ersas espécies a cap::i.cid~e qllt tem na sut)s1in.1içlo do K pelo
Na {1..EHR, 1953). As varicdndcs de cana-dc-açúc.ar. cspb:te que faz fotoss(ntese via C4, ctifere-m na
capacidade de subsliruição parcial do K ~lo )'.'a: a SP 7l• 1'284 perrni1e algum31roca eftqu;;mo Otltta.s
varied,3dei como a SP7l-1406 nloo fai (BTTTE."'iCOURT e1 ai., 1993). O assunto da substitu:çâo do
K por Na ê di.scu1ido cm detalhe. por FLOWRERS & LAUCHLI (1983).
-Possib1hdade de r~--posta" ao sódio pode ser ertendid:i., peio men06 ps1cialmeme., como "pos1;ibilid3de
de subitituiçlo" do potássio pck> Na. A Ta~La 5-3. devida a HAR.\iER & 8ÉNNE: ( 1945). dashfica
c.spécics cm função d.a rcsp0sta ao Na em co-oJ.ções d~\'Ct'S.lS dt wprimer110 de K
GALLO et ai.( 1974) dc:termin.aram os roorec; de Na e de outros elememos em g:mmioeas e Jegumioosas
forrageiras obtendo os d.:!d0$ que aparecem nas :abelu S-4 e S-5: (ppm)
Por sua vez., HfROCE et ai. (1977) anahs.aram Na e outros ck.rne-:tlOS em fru1os cropic:11s na
colhena. Como consu1. de 4. 10.22 m0$lffi a reparução dos elernen1os nas dh•ers3s p3rlti da~ fanas
pcdendo•se nof::U uma rendênc1a para que diminua o 1eor de ~dio nas sementes. O cootelido de I t de
IJI
fruto fre~, mOS'lra v.1lorts de quase meio kg na ca;,tanh3•<h>-Parl. e no maracuj,. O bruxo teor de Na
em órgãos rc:prodmivos pode ser devido 30 fato de que, nutrida.e, pelo tlocma, hi c:lisnirl'l!naçJo nesse
\'HO :i. qual durumri o 1rampone de sódio atf rlcs (SUBBARAO et al. 2002).
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São con.hccidu \'árias funções do Na ~mbora nem coda.s KJam c~larecidis nM Su.a!S origens.
ou <.ej3, '° nível moleci.:lar.
Osmótkn • o K. de 1oodo geral. d.:1 :i mak)r cootribu1ção PJ,13 o p0<e11eilil osmótico () da
dluJa. emre 66 e 90'il>. Er.rrcwuo, mate particular nllo ht uma t\lgência nbsolutu dtsse efe(l)(nto
\'1sto que o comp3.tr.ink.nto va(.·uolar contém ~fü•eJSO$ outros solUIQ5 como lÇOcarts. aminoácidos e
$3.LS de i.ódio. Daf a posslb)Jjdade de o Na preencher pa.rcialmcnte cs.sa função "biofísic.i" do K
ILAVCHLI & Pl'LUCER. 1979; S1."BBARAO cu!.. 2002)
~stomatos • na miior pàrte das espécies o K é o ekmcnto mais responsável peJas variaçôe$
no 1u,g0r das «lulas guardas i1tdut1da:, pelá entrada dQS (ons O a.un:ento na conccmraçlo de K
nessas células ac.afrel~ a absortlo de áaw da> adjaoentes.. Nas csptcics cujas membranas aprcscm:im
all3 penneabilidade para o Na, co100 é o caso daqucl.ls do Gn,po JV d.a Tabela 5-3, o K pode ser pelo
menos em p:a:te. su~tiruido pelo.sódio íMA.RSO(NER 1971 ).
422
-====------====~------- Manual de l'ft.1tõi\.ki Mmera'.dePlantas
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fot~ínlese • o K · é o oontra í,on dominante no iní1u:\o d,o H+ atra,·ê~ das membranas
llletc61dcs dos cloroplast0$ indu.t1da pela hu e na geração do tr.lchcntc de pH uar.~1nembrana CJ(ijido
p.31'1 a produção de ATP N;a be1erraba e em outr•s espkics rcspoosi~as c:noocuram•$C concea1rac;ões
va,tcKlas de N:i e K 1,0$ cloroplastos. O.ú admiür-sc qLte o Na c:\eroe funções no fotM'ilntest como
as da focofosFocilaçOO ( ~lARSCH:NER, J~I ).
Contra.fon ou íon àOOmp.:nlb:;mte • o K· é o iOn aco«ipanhar.tc dominante no ttan&ponc a
longa distinci.a e rut i.1ep0siÇâo do NO). no , ·acúolo. Qu)Rdo ocorre a rtdU{ião a\sinulatória do mtra10
('.-er 4.2.2) hâ uma "sobrn" de cargas+ do K. o que dcrcnni"ada a sí.n1ese dt áe1d~ OfgãnicC1s. como o • ,..ia ..
málico. para ncuuafü.ar 1sis c;irz.311 ein excesso. Pane do r.iahuo--K pode s-cr mnhili111ck\ pa.11. ~ ra.íU$ 1;11ltdo•
oodt o K d1ssoaado de novo scf"\'e como acompanhan1e do NO. Nu e:sp6cics <m qut. o Na aprcscma ba ,oq
mobilid3rlc 1,0 Ooeina ele pode SCT\ ir wmo a1."0tllp:inhan1c do ttitrato <Sl1BBARAO Cl .11.. 2002) hd "'"!
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AlJvtçlo tndmática . meia oc111en.:i, ou mais. d,e c11z.inw 510 ativada! pelo K. incluindo-se
algumas que pame1pam da sftncse das prOlcinas e de amido. A maior p:i.rtc dos processos meltibólico:s
tein lugilr no ciloplasma onde é baix.a a ~-oncen11)Çlo de Na o que leva a pensar que, a nno ser
excepcl00Stmet11e o K pOdc ser subsmuido pc-lo sódio.
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5.1./.1.S. F<>rmaril<J da c(Jlh~i/11
Os i1ens 5.2. 1.2.3 e 5.2.1.2.4 deixam claro o papel <,;,;,mplcmen1ar dO K que o Na pode
c!esempenhar em fun.ção 00 g-enõt1po e do meio (d1s;,on1b.Jidad~ maior ou menor do p(dssto).
A prt$ença do t-:a oo roeio de crescimento de r.iu.iu1s espéc-ks tem se mostrado bc-r.éfic3.
pnncipalme.,1e oocasoda ra1nilia-Cheoopodiac-ut upre.;.rmada por exemplo. pela bete-rraba açoca.rti.ra
,2,
e pcls bc1c1Taba de mesa qu<. JU111:i:nen1c com o espinafre. respondem à sdiç.ào de \ódio 1ne~ino
quando o r.ubstrato pos,s.ui o que se rons,dcr:i nf\tel sufictclue de potáS~to (SUBOARAO et ai., 2002).
E1n outr-a C$;,écics.. co:no ~ontcce oom o arroz o cfei:o do Na pode ser obsen,:ido SQfflCnte qu:tndo
hd insufictênc-ia de K., oomo MO&Ct'.l ll Figunt 5-2 1,0 Q.50 do am.ll (YOSHIDA & CASTANEDA,
1969).
5.1.1.1.6. Adub<lfik>
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5.1.2 Silido
O silício (Si>. lalvcz mais que o Na. se ,enquadre no conceito de elemento bet1éfico. Como .se
vetá em $(g11ida. ele conlnt>ui p31:i (> cresclmemo e a prOduÇ!O de dl\1Cí'$a:l maneiras: melhorando
condições físicas. fisico-quírnicas e químicas dc:sfa.,orá\'ClS; concrit>uindo diretameme pm t nu.1tiÇão:
aumentando a resistência a praga\ e rnoltstub.
5.1,1.I. Solo •
425
5.1.2.J.J Origtm
Como já foi \'isto em 1.2.2. 1 o solo pôde ioee coosidC!ndo como um alumi,,os1ltca10 metálico
ou um aluwoofcrrosilicato meWJ1co mais matérfa orgS.n.ica e msi,; flota. e faun.1. A presença do S1 t
conscqtiência de Stf ele: o segundo ele:nc:ato m111is abut1da:ue da htosfcra que ~pJe::.<.ma 47% de O e
28% de silício. sendo preservado oo pr~sso pedo,gcoét.ico. cm ptoporção vari:ívcl com as condições
ambienta.is.. 1empt:r.ad:ls ou 1to;,ica.ii,
Os si!k:sios s1!0 oons1derados os mmt-ruis primários mais imponames das rochas fane.as. O
imcmpensroo (• agcn1cs U~ic;os, químicos, oiol6gicôs. ccmpo, 1opov,1.f1a. citma) produi minerais
secu!ldános (.sl'$ilas, ó~tdos e b1dtó).idosJ e libcr.a nurrientes parn a plonla. A !'«bela S-6. reprodut:ida
de SCIIROEOER (1984), 1:tostra os princip:ti.s silicatos primários
Os ()C"OC(SSOS princ:pais de decor.iposiçã.o de sihca1os podem ser :wim rt:'-llmido~ (VIEIRA.
1975).
ICAh(Al$q)011(0H)1 , - . Cln
K(Mçle-- 1 h C.IUSoi\J0,.(01-0:- tlc1.1u
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qJím1c.1 de di\'ersas .irgilas podcndo♦se observu que quase met3de do peso das mesmas esi.\
repr,esc:m.3(10 pelo Si02.
(3) adson·ido - o íon silics:o, rc~ul1an1e da despfoton.aç!iO do .ácido stticico S1(0H)4
pode ocupar no complexo de troca com carga posi1i\'a os mc~mos sí1io,.1; us2d0$ pelos íons
fosfato. é sabido que o silica10 c3us~ a "'mobihz.a.ção das rescr\'llS fosfarndas do solo"
(Lcmmermann, l928 citlldo por DEMOLON, 1948, p.2Sl) o g~•e pode ser interpreu.do
o a.dmi1indo·st que o s:1ica10 desloque o P colocando-o na solução do solo onde a raiz. vai encon1ni•
lo;
(4) soluçio do solo - o Si na solução do solo f pri:icip11Jmen1e o ácido orro silíc1co í
Si(OH>4 ou H4Si04] que pode sofrer polirnenLAÇ!io progri:ssi\1.i com o que diminui a solub,lidadc,
de acordo com a equaçoo 2Sl(0H)-' = (OH),•Sl~O-Si(OH), + H10; a <:oneen1r-aç5o do Si na
soluçM do solo Vllria enlre 3 e 40 mg por litro. es1ando mois comomcn1c cmrc tt1 e 20: diminui
quando o pH sobe {>7) e auando há mui to seisquió.\idos presentes t ocorre adsorç.io anicinica.
como àt'Ontece nos solos muito in1empcriudM dos nópu.:os (MARSCHNER. 1995.1.
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Como foi visto em l.2.2.I os solo$ d3b regiõe!. lrôpu:-.ais. enue outra:. características ou
atributos. dt::s1inguem-se daqueles das rea;i0ic$ 1emperacle.:s pelo teor de SiO... 3.304, <:o,1tra 60,95% ,A
Tabela S-8 dâ 0$ ltores IOtàJ de s-11ício, e:<~!>SO como SiO,. e de scsquió.xidos cm wlos da Amazônia
e do cerrado brasileiro: v!~se que oo primeiro eC(hS1:.tema o t~or vana t.ntre 4.2 e 19.7. tnquanto oo
cmado a faua ,•a1 de ~.5 a 24.8.
Si01 x1.1
IIHndioe .KJ•--
AllO,\
onde 1,7 \·;m das relações mol:cu lares enl.re SiO , e Al)O ou lieja
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% s,o, , mo Al2D, • (2,27) + (3Kl6) - 102 - 1.7
% AltOJ molSiO, 28 + (2sl6) 60
valores m:ii.s baixos. menores qve 1, por exemplo. menor SiOl. significam msior irao de
intcmpensmo:
(2)índicc Kr=
do me$mQ modo que o Ki. o Kt quan10 meo.)r 1ndka maior intempcfrzaçao. em resumo.
meoos silido ou mills ferro e a!umin;o ou ambll$ as cois,s. Em coOOiç,ões de ir.lenta meltOnzaçao
acompinruida po, 1-avagem o Si i lill.lviado prtfrrenciílJ:nentc de11mndl, atci$ os óxidos de Ale Fe,
A Figura S-3, devida a SAVANT cc al. (1999) moslfl 2s rea,;Oe.~ de 1ransferi!:ncia do Si nos
dimsos .::omp.111imenlOS do sistema soto-.planta e 1ndka o lugar ôos adubos silicatados e C(Jrn?liVO$
no mesmo.
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l>H1 f'l:<b! ·'9!~1 Ct. G,of4 G, , 0.:-:o ..,;., (:, Glf t'.fl .......e,, C4 ~d,ol!Meq,
. Rtt«W~ totc.._lN'41.\vr.l~
- --=-~====== ~ - - - --====~ Manual de NuuiçJoMineraldt PtMCM
O Si disponí\·tl é corupos10 pdo meMS de duas fr:içôes; o que está na ,o1uçào do wlo e o
adsorv1do, este depois da dis.iOCiaçào incJic.-da. O S1 con1idô nos minerais do SQIO. otigin.ai$ ou
neoformactos.wmente poderão se.r 1tprovc-11ado!\ pela plan1a quiuldoos 1nesrnos )()fretem decomposição
devido ao intcmperismo.
O( aoordO com TISDALE et ai. ( 1993) a produção àdequ&da dt' arroz no Jo~ cxi,c m:1.is c.le
130 ppm de SJ < mais de 90 em Taiwan. cxm1fdos por acemo de sódio, A caniHie--açúce.r n3s
Coodiçôes; do Hava~ sofre "deficiência" se o solução do solo apresento menos que 2 ppm de Si V3rios
OttalO«'i tem sido us.ados para o Si disponível informam SA.VANT << ai. {1995): cm acetato l.le
am6nio O.S M tampon:;;do no pH 4.0. não há n:spos.10 d.a cana à aplicsçlK) ele sfücato !.e o 1eor
enco:i1rado for maior que 100 mg/~Sklm-3 n:is coOO~ da F1or,d3~ o fosfato no pH 3,5 3jus12do
cc,m ácido a,cé1ioo t,trui S1 adsorv,.do (fato..- apocidadt) e, o soh.ivel (fau:w inrem1dadc). Ent«- 1anio,
ao que pa~ce, a.-s melhores CONel~ entr-c teor exuaído e res.posta do a1Tot <k ~quem) (oram
obtidas oom ácido acético 0.5 M. s.tndo que ela só~ olherva quando o solo tem mtnos que 10 ms
dt Si dm..). JONES &: HANDRECK í 1967) \'er:ficaram que a disponibilidade do St pc,de str avalmda
calcular.do-se a rtlaçàoentre o t:!or de S'ilício f:i.:Jlmen1e exuaí\'d eos qisquióxidos livre...ou fncil:rn~n1e
-
ex1raível quanto n\.iis alta a relação Si!AI ou Si/Fe rr.aiQt a ab~otç-10 pelo a.trOL
5.1.1.2. Planto
5.2.'1.2.J A.bsorçllo
Ê aceito ge1'3lmente que a absorção do S1 (como ácido silícico) t um processo :::tivo. is10 é,
que exige gas-10 de energia. mesmo qu:mdo ::.s raf?es es.iO em presença de alw oonccntraçõe~ do
ekmento.
T2n10 nas gramíneas <como nss diC'o1iledõnt.ts. in1b1dore-s rcsp1ratónos c.omo azidl sódica, ou
Manual de Nutrição Miner.al de Plantas ~-------------------= -
de:l<'lcópladore.s dó 1ransp0ne elmônlOO e d;) fosfori laçio oxklati,•a como o dinitrofcnol, causam uma
ceduÇão fl,tl absorçto do Sl sem uma dimim1içã0 con'E'spo,)dente ,ia tr.ltbpiraç:ão a qual lltna dt se
cspe:nr se aquela se desse pelo processo passi\'O do fluxo de massa (,•er 3.2.2.1) (RUSSELL. 1976).
Plantas qut. comun:tnte apresentam teores ~1M'JS de S1, m~smo quando c·Jltivados na prcs,em;a de
alus concentrações do mesmo. possuem mecanJSmos pa:3 exclusão do elemento (ASHER. 1991 ): ao
qcc parece o mo,·1mco10 radial na raiz ate os vasos do xi lema é n:s1rito nesse caso.
De aoordo com EPSTElN ( 1999} na diatoma.-cta mannha Ctliodro1bei:a Cl'Stfrn:mc, foi
encontrado um cDNA que cQd1fiai um trsnspo11ador Co Si, o que sugere que o mesmo oc0tra nas
pUlnias superiOtt$.
S.2.2.1..2 Tranrpot1~
$. 2.2,2.J Hwlislribuiç/Jo
De,•ido ;)() destino de m:.io, prOp<)rçâ(> do S1 absor.·1do-, a rcd1str1bu:ção- não deve OC()(rer ou.
se o fiur. de\•e ser muito baixa. Dt fato, o s.ilfcio ~ deposi.aclo como sílica amorfa (SiO~ n.H1O,
"opala") ou como os chamados füólitos tridir.ieociooais o que e\•identemente impede a mobilidade no
noema. RUSSELL 0976) inform3 <tt•e ir.1nde pane do Si das gramíneas e cereai5 est~ presence COl:OO
uma película .:ont(nua de opala h1drn1.ada ou de complexo silica-oraáni-::.a na paretk celular. Essas
tspécles freqüenlemen1e con1ém ~JuJIIS ~(l'Jeni'.IS d1~1a) de opala. fs~cies dO eemtdo. como St "t
na Figt1111 S•4, :1prese1:1a.m os chamados corpos siliC0$1.» (AGCEJ.REOO t'i al, 1971,
5.2.2.2.4 FUff(Ót-S
~U\<-Q1%Z'
)Quü\JU IB lZa!
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SOIÚ\•el em cac:1. 0,0025 M. Como se \'é: n.:t Tabela S- 10 o letmOÍO$lalO PIO\'OCOUm:llOf c-lC\'alji10 oo
P-resina do que Õsupenriplo: os te<>res. entre 1.into, foram prl.licamentt os m.?$Jl.l0!! quando (1 ST fo,
3phcad0 ,unto com cal:igcm oqu: $Ugtre efei10 maior d.i elev.:içãodo pH nadhiponib1l1dutk do fósforo.
A cal3gem. em~1an10. t nem o P do SP influenciaram n teor de Si-O1 50ldvel o quiJ. porem. cresew.
com a apbcação do ttrmof~ fa10 (Tateia S· 11), O efeito do u:nr,ofosfa10 na d isponibifüb tlc do P , n~
3::-id,er e na produção da aJface guilíW proporção com o teor «Je S1 nu mcsin;, (YASUDA. 1989).
Simplific3!1amcn1e pooe.,s.e esc.reve-r a.,; rcaç&s que descrevem s df'.'~rç:l.o 0l• aumento na
disporubtlidade Jo P graças 110 silica1Q:
...~3-H;O~t-:$10,+0H·1~ U•!0',11-frar::,1
H+ +ON ~ H;-0
As clllõU lÍltin'la$ re.àÇôe) ooittr.pc)ndC'm à ocurralizaçào do H' e clQAJ•) tó~C.a solução do solo
Oo mesmo modo que~ calcários (carbonat<>S de Ca e Mgl os sihc31os tem o !cu pOder de
ntumljiaç!o <PN> que ))Ode Str c.alculado do seguinte modo:
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===---====---===------- Manual<kNutriçào Miner.:11de Plant3$
Tll~lil S· 10. T«ilti d-e fosforo Clll111,do t)elO n'létododa ~,,.._ de: ~tl'U d• solo
u,r.ad~ com drferet1tts dose5 e fontu dt f6sf0f1) (~O•as etc Ql»t<O
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P ,JOligiiio (tg P,0,INI)
Os efeitos dO $1 n.'.I vida d, pl3Jlt3 po,deu'l ser agrupados em tr~ principais os quais se
,efle1em na fonna.çlo de colhtita.
( I) Morfologia da parle air~o. tranJpiraçdo t /Q1ossfnlu~
O St toma as folhas. p;,nico'a,mltOlt adc,s cereais mais eretas o que tem vânaston~tlCncias:
dinúnuiç:Ao no ::uto-sombuilmcnto com que allmenua a intcs~pçao da luz e i fotossfm~; me:tor
acamamento e maior p0Mib1hdadae de responder à aclub.1ç1Q. nitroj:,en3da principalmente. O efeito do
Si na dis~içlo das folhas e na nsis-1tnc1a dos c:aulcs t pnncipalmeme funçã() de (J.a diipos.ç!o nas
camada.~ dascétulM.Adisp()Siç.30d.:.s folhas tomando a plan1:a ma.is arejada cria condiçõescksvaforáYeiS
a doenças daqueles ó.-glos. Fm dico1ilcd,\ne3~ foi \'Crificado que o S1 aumenta o lt<N" de c.lorofil.'l
(EPSTEIK. 1999). TISDALE el al. 0993) meo&;:1011:un a iono~o de co~1plextis com enzimas. no
caso da cana-dc-açl\Ca.r, 'os quais funcionam como pro1c1or~ ou reguladores da fo1ossín1cse ~ da
43,j
M.in\lill de NllOI\JiOMir.eralde Plantas ---~=======--==-- - - - -
3ti\•idadc: enzimática.
:-Cas folh.as do arroi. e possivelmente de o utras cs~1es.. a di.sp<>Siç~ de uma camada de
sílica abaixo dJ cutfculll nas 'X lulas epidérmk.1sco,,.slirui uma barreira QUI'! limiw a perda de água pe.la
transp,ra,ç-ão o q·J e deve ttr grande ,e:twiocia para as culturas cm condições <k pcu<:i chuv:i ou
veran,co.
aitamenlc- encrgéúco.s neces.sário11 para o cres.cimcn10 ótimo e: prodltÇ,10 de açúcar (11S DALE ct ai.,
1993)
o erc-110 bentfioo do Sí em solos 4cK1oi onc.lc pode ha\'et excesso de M11, em pa,re a1ribuíd.;,
à dLmu:iuiçào n.11 tOXidei desse micronuuicntt' (VLAMIS & WU..UAMS. 1957, 1967 J. N!o se trata de
diminuição na nbsorção mas do efeito do Si promoveodo maior distribuição do Mn no 1ecido.
dcs.aparcccndo ou dimmuindo as 1nanchns es.curas de Mn oxidooo e de p0hfen61s ox1d:ldos (HORST
& ~IARSCHNER. 19781.
Na c.sna-de-açácar o mel:l.or crescimento está sssociado com umn relaç.50 MolSiO, na fo!lu
rn1rc 30 e SO. ~ndO O leot de Si da ordem dt: 0.7% (SAVM'T et ftl.. 19991
No caso do arroz o S1 aumenta o d1âltk':tro e a rigidez do atrenqu,ma. espaço ,:hei<> <k til do
colmo e das rab.cs. Aumt'ntaodO assim o aar.spor1e dt O, atf a nzosfera o q;.ie facilita a OKidaçlo do
n: e do Mn em excesso, (li:'lljnuilldo a sus IOKKkt pela converSlio em ó~do., me.oos disponíveis.
EPSTF.IN ( 1999) cita vãrios exemplos tm ,q1>e a 1oxide1 do AI foi dimfouida pelo Si. U fo,
viqo o efeito do silicato pro\·ocando a precipirnçlQ do ahmúnio no solo ~as à ele"aç!o do pH
(genção de OH ). O efe.i10 benéfico. tnlretanto. pode rewlu1t d3 fornl:içio de hidroxia1u.mieos11tca10
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na s.upctffc;e e opoplas10 da 1aiz..
energia que~ sfnter,,e da lianina: s!l(l 1~Srui!ls 2 g de gli<;~ para produzir I g de Ugnina e 20 veze..,
menos no caso da fonnaç-ào do depósito de sílica. Nn formaç.lo da p:lJcde celular primtrii o Si &e
as:soç,ia a proreín.,s e pohíeoóisd:u:do cade-i,1s que aumcotare II elas.ticidadc da parede celular ne«:s$ária
nos períodos de crcscimcnro. O B é um microoouience que dt1eropeuba fuoç:ãoou (unQÕCS n::la\~tonad~
com parede c,e,Jular e s1strm.:i de v.uos dti planta (ver 4.8). É possível que S1 e 8 ~tejam juntM ne~"ª
fooç!o. Ai Ilda com respeito ao Si e parede Qé.luJ;ar di:,,e-se me-n<:tooar que a fibra de algodão durante o
periôdo de crcsc1mento tem alto 1cor de Si (0.5% Si na môlt, seca). caindo à ,r.edi<b q11-e a p::u-ede
se,c1,mcl~.rfa ens,ossa com a deposi('.ão da ceJul~. O teor mais alto de Si foi cncoouado em \'anedade:$
com fibras lonias e fin3$.
......
--
S.l.1.1.$. Bxiginâas
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M..,,RSCHNER t 1995) clas.sific-a as. plancas ~ acocdQ com o seu teor de SiOt na matérfa seca
da parte aérea em t~s grupos princ-1pa1s:
( 1) gramíneas de u?nu baixM, como ~rtOl • 10·1$4
(2) gramíneas de set:Jue1ro (cana-de-açúcar e maioria dos cr-reais) 1 :i 3%:
(3) ma.Oda das dicocjJedôoeas. espec,almente legwru.nosas • 0..5%
Essa cfassifícaçio E comcqu.ênc1a, pelo menos. em pa.ne, do foto que há plantas chamadas
acumuladorai, como a.nw. cm que a abiOrç..\o de sitkio excodc a de 4 uJ; em outras. coir.o soja, por
ex.. não acumu.ladorasa absorc;lode Si ép1oporcional ou menor que a de água (TAKASH{ & MfYAKE.
1977).
A Tabela 5 1~ devida a GALLOct al. ( 1974) dá os tcon-s de Si cm grtminca.s cuhiv.adu no
4
81-asd. observa-se que o sdício t um elemento op.ca1r.tnte "vegeu.tivo ·, o sieu teOr sc:11do sempre
menor nos pios propôamcotc dito.s.
São é0nheclcJos sin~omas de defietCné1a em algumas espêci~s:
(1) aoor.iali.\ rstress") ambieotaJ iufpica íEPSTE-IN. 1994}~
◄ 37
Manual de NuuiçàoMiner,lde P1antas =======---------------• ....
(2) m~nch.lS necl'Óticas ("leaf frecklln.g"} nas folhas ck una-de-açticar (CLE.W~'l'T'S. 1965)~
(3) murchamemo e manc-ha.~ nccrótica.~ nas folhas do 2(1\)Z <LEWIN & REJMANN, 1969)
A Figura 5.7 pre.parad.'I por KOJUWORFER e, aJ (sem data) ffl()Stra a relação entre Sl no
solo e o 1eor do elemento na folha do arro1. e a Fig. 5-8. por su.! vc1., m~11'3 .1 relsçlo exi$terne en1~
s1lfcto rui folh3 e produção tela1ív.:i de gtãOs. A colhcit:. rtlath ,~ a obcida sem adição do silfoiod1\'1dida
pela obcid.i com aplicação do elemento vezes 100. A análise de rcarcss1o enrre Si no solo. Si t1a folha
e prOduçlo relah"a fOfocceu ,1 scguin~e equação:
(l) Análise do (eddo -.eielal • a utiíklaclc deste méiodo foi ilustrada nas Figuras 5. 7 e 5-
8.Na Aórida a foi.Ili cote1:ida para imilise, no c:i.so da c~na..(le,açúcar é a tnais nova 101a~men:e
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upand1d.t m.intendo-sc u nervura pfr1cip:t1 tSAVANT e.1 si. 1999). É espernd.1 respo,su1 à aplic~Jo de
siljcato se o 1eor de Si for rnenor do que 1%. A Tabela 5-15 lU'Jda de KORNOORFER ct ai. (2002>
mostro a in1crpre:3ÇAo do estado nutricioo:tl d:l <:3na-de-~úc.a.r cm vúia) fl:~õts ~ indica a dose- de
~ilical0 de cáléto que é fCI.X'lmcnd.ida. em funç:Ao dos resultados expc:rimcn1aás.
(3) Resullados expertmeruo..ls • os en-s.1los com vá.na J OSQ de S1licato fornecem informação
o respeito da quan1idOOe de silicato que óeve ser usada. Tiis resulwSos podem ser generalizados.. com
o devido .;ulcbdo quar.do se tem. além dos dados de produção. os resultados de anâlise de sQlo e folha
como mos1ram as iabe:13$ 5•16 e 5-17 (KORJlfOORFER e, al.. sem da!JJ
O esquema seillintc mo:&tra como o s"ilica10 aru.a no p,-oçesso de f<>mlação (Se colheita.
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F19uu1 S•9. Vista 9"ttJ:I dos p.apt,s do SI~ vida d~ plantas e1,mphfica(Sl)J
,...". od
5.2.1.J.J.2. l'rodflfàO
Segundo dados de OATNOff et ai.( 1991) 3 escória de silieat0de cálcio mosua efeito re.i.idual
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considerá,·el :iumeol3ndo ~goifica1ivarr.eme s procbçio do arroz•
Tllbe!a S• lS. Oocnç.aii dO lUTI:ll conttot~J (iupr.ntidllS)
pelo met11or..-net1-IO !'Ili nvtri~ 1ilic.atad1.
EKii!d;a~tdacc.-to~,h~•--:"~•~•~-=!11~
,J,)11(1'11 mllflOl'rl C«llho!>ot:.,. ,...,,ll!tt.lnll f
S~tnto• b,e,_.. T!11om"PJIM11S ~ -.._!,
fttalcl,.allur.)c'.Toh - t ~ ~ . t Ml$M"'1f
Otscoior~ ckl IJl'H t;pou,ra, fi.s.anwn_ fJlo<°'"'-'U
o.i11 A.l)Ol'U$.llcs,
S~opamc.e-111;.,s
CN'Or(l,11$0,yl~
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So~ltlli Ju•~•ltra
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Firur, S· 10. Rtl~ao ef'lerl! SIIIOO t S~l!.'WtCl+cl fu!ininH
dO p,f:pfflO (M!N!lfS c1 ai. li91)
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SAVANTe1 ~l.(1999) publicaram ums exedcme rt.,i_s.ao sotxe o Si na nulrição e prodUÇ-ãOda
cana-de-açucar diseo1iodo zs cespostas no campO c.m t(lação as funções do clem"nte>. Outfos d.ld~
for.11111 aprtsentados pór KORNOORFER "' ai- (2002) de cujo C> <rabalho fot tirada a Tllbela 5-2 1
Observa-.st que<, silicato ~plic::tdo no p.Jan6o aumentou a produçAo da cana-pla,ua e J.:i soque-ira,
Obseiva-.sie ainda que o Si 1.ew efeito em ,úveis rel&i\•amente allos de. produtivldadc ismo de cana
pia.ma quanto da soca,
Os ckmauos tóxicos cos1um:un ,;er divididos e11) dois grupos. os naturais, is1oê. produzidos
peb Mãe Nsture~ e os ar1if1ciats. prodWJdos pelo homem. Tal cla»ificação. emre 1an10. o.ao pode
M.anu.iil de Nutriçào~ineralde ~n.-a$ -------------------==
Figut.a S• 11 • Ele:il'O do Silido na relll(ào entre: N e
S,usont do .-,oz (TKAHlSHI. 1995).
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======== - -- ---=--====== Manu.il de Nut,i(ioMiJt«alGc Plane-as
ser seguida ao pé-da-lelfú.: os ant10fl<)gênicos de um modo geral forim também produzi-dos pela Mãe
Na1u~zo. A q•Jalificaçào amropogeruca .;kve pôr isso ser entendida cQmo :iplicada a elementos que o
homern ad1cfooa e con<:enua na bi06.fers air.l\'éS de :111vidadts diverSas. mduswe as agrkol3i. embora
estas tenham. como reg.ru, uma partic1paç-ão menor que outras. industriais t domiEscicas. A lista dos
elememos tóxicos naturais pode ser resumida em um apcn3.$.. cnquamo a dos Wtr~nk~ ocu~
quase lod3 a tabela pe1iód1ca. .. Por e~ motivo serão relacionados apenas alguns dos tihimos. :iqueles
q~ mais ttm ch3.111ado a atenção oos tihimos ,empc,$, jus1iftc:..damente ou nli.o.
~191,1,. $-12, Ue:lto, CIO SI"º ataque dé broc, do colmo d.l c~·de-·
____:•~'":.:.c.,._c~•-"~•"'..;.""";..:.;..:."~•~"'~l~(l(~ORH--•-°"-'-'-"~.,--'-"~··~•002~.,•1
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Figura S• ll. Efeb> do S,i no li« foli.»' $ lnc,oeocoi<lf: dESCO•
loraçào dai gr;aos ót .,.o, tm Mllos do «1t,)d0
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M.anualdeNuui~.AoMineraldcPl.antJs -======---~======-- --=•
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A)l -1,• t\1(0-i)l'°'~
- -- - - = = = = = =- - -- - - -----==Manua'deNutriçàoMineraldePlantas
$.J./.1 Sq[()
Con 1) Já foi visto (L2 2.1) a fração mineral do .solo (milll?rai$ primários. sec:vndários e
~====~ 1pode Sff definida como um alumulOSSd1ca10 metd.hoo. Recorde-se 1amWm uma diíe1~nça
• ~ rc-g1õcs uop,cai.s e 06 d:lS regiões 1ernperadas. os pnmeiros tendo uma m.a,or proporção
JO ·:(pte->-so como Al,O ,-
<.J.1.1.1 Origtm
.\.J.J.1.11•011nai
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l•\.;';c,to eae:!•lb
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••~wo ; t~e·ç,;~e - ~l'l(,jl
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Manual de 'lutri\jQ Mlntr.:i! de-Plant.\S -====-=----------=---
O co,npfe,-o de troça. akm do AI estrutural das ugila!i, :1prcscma-o z.dwrv1do, fs<o ~. lro;,h-el.
Na sotuçlo do solo o alumínio não ex.isie corno o íon AI·) hvrc. pa~sando por .,,-árias re:içôes
dependendo ôos hpos de ligomcs (ánicm.) pre.scmes O g,au de coinpte~açiO depende da força (1
iônica. do pH e da coneenlrtiç:ào e estabilidade dos oompos1os que .se formam csrosrro. l981.
citado por RITCHIE, 1939). A comptexaçáo com ~nio1» tnü,erais ou ocgámeos reduz a toxidei do
AI que- está. mais relàcionada com a ativid:idcdo AI,, e de espêcies de AI h1dl'\)xidos. As tabel.o 5-22
e S-'?J mo,s1r3,m, rcspe<:ovamente. reações entre AI e ãnions morgànicos e complexos monoinéric..»
formados com ácidos or&âru~. Nas coodições de solo os h.gantes SO l e citráto parecem ser
pa,tiC\ll~mer.te efiéientes r.a "neum1hza-ç.ão" da 1oxidc-z do AI possivelmente porque haja nltnor
dano à membrana e menor absorçào e dano à: célula consêquememente (TAYLOR ct ai., 2001 ). Os
lk'1dos orgãmcos qut' complcx.am o AI podrm ter Yána~ origens microbiana, t1CSudado das raiu~.
li~1\iaçio ou cl~coml)OSiç!io<le resicloos ,..cgctais. seja restos de culturas ou das plamas de.cobenura
do plantio direto ou das ch-am-ada~ "cuhura1 co111panheir3s• usa.das nas entrelinhas de cimas. por
....
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T*'ª S •2<1 . [speci..ç.io do AIn,a SOIUÇIIO dt solo, com dois S!"'tfflH de cultrffl.
1 $iittfN ~ cllfllvo
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-==----------====------ Manual de NuuiçàoMin.-ral dt Plar.ta,
5.3././.J. Ttor«
No item 5.Z.2.1 1 forma ap(tS,entaôos os teores 10La1s de Ai .,os solos da Amazõoia e do
Cerrado. A Tabela 5-2~ dá os leôre-s trocá\'cis e a $.llfUraçkl ern AI (m). O ,-alar de n, é igwl a
AI • (CTC:eíetiva X 100) onde- C"fCcíetiva = A.1 + Ca + M8 + K.
o AI tfocável é t.XlràidO com KCI N De uin modo geral à 1:r.edi.ia que o solo fica mais ácido. is10 é .
diminui o pH. aumema o teor de Al1~roc3vel. CATANI <:t ALONSO ( 1969) 1rabalhando com soJo.s de
São Paulo. e:icootraram a se-g:uime relaç!l.o:
emg .-'l troc.ti,·tl • • 2,49 pH + 14.J 1, Tem ()ut AI • O quando o pH em :igna for 5,66
C-0mo mosm1 :1 Tabela S·2S tanto na Amazõnia como no Cerrooo o teor e a s11.tut'3Ç'Jo ern AI
podem ser eittremamcntc ;;.hos o q11e signifie.t cond}9ÕeS dcsfavor,fvei~ so e:r~imento e prodoçlo.
exceto rara e$pécies adapcad-'S, Em M,nu Gt.rai.;., de :lCOfd0 (()m RIBEIRO e-t ai. ( 1999) é usad.a a
seguinte' classif1ca,;ão para os valores percen1u.a1s de m: muito baixo men0r ou igual n 15~ baixo -
enire 1$,l e 30,0; mf!dlo ena~ 30,1 e 50. alfa entre 50.1 e 75,0 e muHo alla ma10r que 75.0
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Ttms ácidas, en1re1amo. do esi3o limi1ad.as pela~ fronce1ras do cerrados. A Fíe1ua s.16 dá
urna id~fa dai extcnW dos so!os lk-1dos oo mundo anceirO e a Tabela 5•2ó qua1mfica as á~.as: a n:aiOI'
pamcipaçlo está 1:.11 Améri::e do Sul em ctrc-.a dl' 8 milhões de km2 apresentando :1.cidtt Mockrdda e
Aha. deste total uns 2.5 milbôcs sAo ocJpados pelo ce1Tndo cuja di~,ri~ÍT,iQ ~ \'ISli oa Fi11m1 S·l7
A biomassa (catbono por hoctc.re, por ex.) de vcgc:t.içào do cerrado aumeuta n;i ~litnda:
campo sujo campo ce1T.tdo. cerrado e ce1udio. ê, como mQSlra a Fisunt !i• 19 tirada de M.ALA.VOLJ A 1
& KllEMANX t l 985) baseada pnno:ipa!mcme IUS 001:lnbu1çõcs de OOODLAND & FERRI C1979) o 1
cCfrado ~ um gr.td1cn1e edifico: à medida que aumenta a \'ege1.1orão cr~em K, Ca e Mg. P e: matêna
orgãn.ka. dirrunu1ndo o AJ o quat mosuou a com:la,ção mais estreita., neg:ujva. com a biomassa na1·JraJ
consi(.)e,ada como potcnc.al de produção. O t.rabt!Jho pioneiro sobre f«tilidade do cerrado já chama\'a
ati:nção J>GJ'll a 3':tdet do eross.istcma (ALVl~l & ARAUJO, 1952) como fatoc limitante de pnxlu~ão,
450
- - - - - - - - - - = = = = = = = = = ==== Ma.nua)def,,utriçio Mineral de i'l.in~s
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S.3.1.1 Planto
S.3.1.2.1 Absorção
$ão pooc05 os trabalhos sobre mecani.mtOS\ vi.11s e fatores relacivos à a~rç5o do AI pelas
piar.tas superiores, os csl~dos !e cooce,utrun ma.is n0$ aspc-cto!i de ooxi:lcz e da tolt:r.inc1a. im.:lusive
.aspectos gen~ucos relacion3dQS..
A Tabela 5-24 dá as ei.pédt"s i6n1ca:. do AI exiscetue 111'1 solução do solo. Como o AIº'· a~
esp€élts mOn(>mt:1icas dos htdl'6x.i.1os de AI são msi.s tóxicas que outras formas, podc•k- adtni11r qoe
sej;:1;m as formas: absorvidas. Por outro lado. uma ,•e.i que ións mi11.erais e oraâ:ucos fazem
desintoxicação do AI·' e da AIIOII),,"', fon'nltldo oomplexos com os úllimos, devem ser forma..s não
a.bSonidas (RITCHlE. L989).
O Ca dtm.ioui a absorçl.o e reduz ô ddlO lóx.lcodo AI. di"crsos. mecanismos podendo operar
(1) dnnmu1ção na absorç~o. (l) o 3umemo na co.,cemraçlo externa doCa foz aumtntar a fo~a i&Uca
o que ca1.1sari3 mudança nas espéc~s iónicas do AI diminuindo a prl)p(lt'Çào das mais róxkns (PAVA."'l
&: BlNOHAM. 1982): (3) o íoo acomp.U'lbao1e do Ca fonnarfa complexos com o a!uminio rcdutinGo
a sua 1oxide,z.
H.i :mt3gol\ismo tambêm c:oll'I: H· e Ca·1 • conse,qüêocia d3 oompe1içâo e.nrre csse1< íoos po.-
sfti06 nrgntivos do plasmalema CUJ3. integl'1dade fundon31 é d:imfic:ad3 se o c:ãk10 (Of subS\l<t.lldo ptlo
o ion hidrogênio (MARSCHNER &. MENGEL. 1966).
Os distú1btos causados pelo AI ™-' plasm3le1,rn fad litarinm sua entrada no Cltop1asma. i sua
abso,ção pon.a:110. Pode Mver precipit.a.ção de h!.dróxido de AI no c~paço ll,•re ap3ten1e: dns r3(1,es
F..m Cha.m eoralina TAYLOR ct ai. (2000) ,enficatam que :t maior proporçio do AI abSOf\•1do
ficav-.. relido na parede celul.'lr embota hQlí\·~~ também transporte: atra,~s o plasmaltma. sugerindo•
se seqcestro subs&)uemc no \ó3cóolo. Embora a btli.x.a tempcr.nuta reduz.i&"it 3 acumulaçOO na pa.m:ie
ceh.1lar e DO protoplasma. o 2.4-dimtrofcnol. u11b1dor de absOf'ÇAo conhecido ('-er Cap.3 ) :.umeotOY•
a. A reduçào na toJCidei na pres.erça de ligantes oomple:<adoctttomo sulfato e citrato pode scc devido
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a ditlC'ukJ~e de os mesma& auall'Cssarcm a membc:il\a ou por C3U$a.te.m menor dano à mesma,
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Fi'}ura S•l8. O t:trr.«IO«i19 um 91"ad>en.te ~dãfico
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5.3.J.2.2 Transport«
Ainda que as rMies apre$en1em 1eores mais :1hos de AI. e poc isso sejarn o órgão m.ais
prcjud,cado pda toxide.t. dá-se transpone a longa d1stància. presum!vdmcnt:: no ;ulcma visio qu-c os
õtg:Gios da pa.rte aérea. folhas e fnnos. pot ell.em-plo. apttsentam o elemen10.
S.J.J.2.J Ttorts
De a1.·ordo com BOLLARD (19!3) o tt'Or dr AI na folhas das plamas culm·adas é cm gC'ral
menor que 300 mg/kg e as ma.is velhas ar,rcsen1am as rnaK)(es concemraç-Oes. O teor élis raíu.$ pooe-
scr alguma,; ,•cz.cs mais :;,lto qucºna folhagem. nssim na soja, enquamo as folhas aprcscmam 182 mg/
452
-===--==-----==-======~ Manual de NutnçãoMiner-•1 de Pfa:uas
kg as raízes che?m ter 8075 mg/kg. Os teortS oas sememes costumam ser m.iito baixos. Algumas
cspécits contém nfvtJs de Al e,:uemamencc aloos: hi esp&ics <!e Pi11us. pôr ex.en1plo. que apresçn1am
1000,2000 m,g/kg nas íolh.a$. A folhagem do e-há (.bega .1. ter 16000 mglke.
GOODLANO í 1971), ao di~uir o 'escleroll'.ori'i$mo oligotr6fico" da \+eietaç.&o n3.1iva 4o
cerrado (AR.ENS. 1958). escreve. ·... Btr.hum 11u1or notou <;ue o cenM!o é espao1wmen1e (s.ic) rico
tm p1Mt3.S scumuladora.s de alumfaio" São rtladon~das corno acumuladoras: Q~alea grandiflora
(paJt 1erroJ. Q. porviflora (j)au1errin ha), Q. multi/fora (pau-terra-\·ermclho), VO<'hy.tia rufa, V.
tltyrsoidm, V. glauco. Arvores da familia Rubiaceae também São acu1nuladorns: Psyc/10,n'a sp. RJuigia
q,, Pallrouno sp. Ouuas árvores acumulador.li. AntQma sp, Stry<hnos sp. Symoi«uJ spp. Mtt()f1Jtt
spp. Sipanea spp, V<'fl"~W spp. This p1sncas possuem mdhar(S de mglkg de AI l\3$ $U:l~ folhas.
Em 4.10.2.2 forma aprcscn1ad~ teorM de rnieton111riemes e de AI em frutos tropicais na
colhc11a. Na fnua frese-~ as qua1uida.;le.1 .. ariaram de Jg/1 no abacaxi até um mbimo de 166 na
casLanha do Paii. A Tat,,ela .S-4, porsu.a ,,cz. dâ 05 tt'Oft$dc A\ (tde: outros elementos) em leguminosas
fom,eiras culth•adas no 8ra.\il: 88 mgfkg cm zom1~ 31é 615 em Clitoria tematea. cocn uin teor médio
geral de 322 mg/kg Nas gramíneas (Tabela 5-3) o teor vanou de 78 rnglk.& em $trnria até 887 r.o
capi.m gordura. a média sendo para toda'> as c:spéc1es.
Não se sabe m·.uto a respei10 das formas de AI nas folha$ (ou em OOlrOS 61gàos. na ,.-erdade)
da.s t'$pée;es aicumuladoras. No lenho de alguma-, ârvor~ tein s1doencon1radas dcp6!,i!~ de succinato,
OX:.ila.ro e citrato de AI (BOLLARD. l 98)) &et'IOO ~vcl que o mesmo ocorr.i cn: outru plantas. O
fato de haver acúmulo de AI t1:i parede r.llo excluir :i possibilidade. de eM.surtm p,ectato.s de alumimo
nessa par1e de cêlula.
É conheddo o efe.110 d<> AI 1>3. cor d:is flores de Hydrangra nurC'rophylla. A eo< pode variar
de róseô a azul auine.nl3»do,.se a oonocntração do AI no substrato O teor 4c A) nas flores rósc.as é
menoc do que 150 mg/kg enqu,uito o das atuis é maior do que 250. A aJ.ição d<> AJ ao pi.gme,no,
d1ghcos~de delfintdm~. caus.a um de:o,Jl)Camentodo máximo d< tbso~àO na direçk, de cornprimeotos
d~ onda mtns loog:is do que resulta mm!nnças de cor de vermelho pata azul (BOLLARO. l9&3)
A questão de 1ox1cidacle do AI. de um modo geral mas rom Cnfa.,;,e para o ce.rrad(' fol tratado
por ~'1ALAVOLTA e1 ai.( 1976). Uma rrvisão mais abrat1geme é devido a fOY (1984),
Oi s,mom.as de to~1dez. se ma.nifesiam em primeiro lugar oas l1.it.es • i ~mel:ide e:scond1daH .
nas quais ht reduç.30 1>0 crcscimen10 do eixo pnnc,pal. do qu~ resultam raf7C$ cunM e mais grosu.s.
coralói(les, com inibiçãod3 formuçãoda..s 1ater1bs. Na p-anc aérea podtm aparecer s~nt0l'l'la$de deiidência
de P, K e Cn o que .sugere que pelo menos par.e do quadro de toxidez SCJa dc.ficifncia induzid.3 desses
elemcnt.» e talvez. de ouuos.
A Tubcla 5-27 dev1d.:1 a MALA\'OLTA &. SANTOS ( l996) 010:ltr.i que uma possível scqObcia
de eventos que. de le$ão mo.ecula: indu zida vai até a'> alli:t~ôe$(tlul~s a.~ quais no tecido resultam
nos sintomas nsuai> de tox,de.i:.
5.3.J.2.4 T()!er4nr:ia
W.rfas re,•isões foram publicadll5 a respeito dà tolerAncis à 10,:1dcz do AI (DELJ IAIRE &
RYAN, 1995; KOCHIAN. J99S. WATANABE & OSAKJ, 2002). O interesse prárico das espécies
1oknntcs à Sindrome dos solos ác>do$.. domin3élíl pelo C}(<:eSSO de aJurrJmo. é devido à po,:,.sib•lidade
de • em lugar de cam-gá-los m~dizmte (10 uso de correuvo. usar-se g-enõcipOS que se dAo bem cm
45)
Manu.iléc,.,,utriçio \linerõl de Piar.tas =======-- - - - - - --=======
-~i
:.i,1d1, 'tllk, n'IIT'dlO<t.«>"VS
:,1t lePJfl~S tQ'f~q
\"ljfra,tsl'l).k!\a,8'flt._, CD
AitW, li~t.m WIIO, ~?.
~ttl'ltt,CW.fe~il'.
n
- f')t":ilt~.. -
MA e1 ai. (21XX)) mo;n~r:.m que o tntK-a!c, u.m 11ibrido entre trigo e centeio rem 3lto a,rau
wlc:ânc1a ao AI que é herdado do segu.ndo certal O braço cuno do cromOiSOma 3R cam:gà óS gefü
,._ necessários para a lokrãncia. O hlbrid() 10Jer-ame ao AI mostrou 1.una ex5udação de malaio e cimuo
duas vezes ma1oc <1ue o não tQlerante_ Para Ll ,e1 :11. (2000) a possibthdOOe e,iste de que alguma
n ptc1es pelo menos. como ê o caso do cenleio, a tolcri.nc1a seja de\'ido 3 de~intox,caçio efetuadi por
.tc1do.s orgânicos exsudados no meio.
).tALAVOLTA & SANTOS ( 1997) espc<;ularom sobre a possibilid3de d:i min.sferén~la de
genes das acumuladon.s do cenado. tolersmcs ao AI. a cspEcies culth·adas. tcmporán.'IS ou perene5.
As duai, p1'ilicas s,c dcs.tin.nm a con1rolM o excesso de AI que pode prcJudicar as p\atuM e.
e,videnteiriemt. n§o buscam fornec;e.Jo. O assunto foi tta.t.ido oo Cap(rulo 1. item 1.7.2 e no Ca1>írulo
.....
-
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4, i;ens ,.5.4.1 e '1.S 4 2
H:i alguma pre<.x:upaçàó nos dfa.~ de hoje. freqllememenu: exaaerada e n.10 fund:l.:lll.!tll:lda.
com a e,·cntual tox1dez d(){, merais pesados 1):1 cade:ià alimentar. so}O - plana - animal. devido à
IOAidel., toor..ickz que é função mais do teor ou dose Coque da nacureu do eltlllentO propriamente dita
(veja•se, por exemplo. MALAVOLTA, 1994).
SCHUTTE (1964) rtfcriu•.se á toxidez de Cd. Ni e AI pr()\'OC-a.DdC>aoormt!hdt!des !\tis plantas.
ar.ireais e ao homem. ~lene10f'lou Mlrabalhosdc HAGINO& KOBAYASHI <1960) em que foi rel:i1aclo
en\'ellC-n.:i.me:i.10 sério de uma populaç;J.o, conseq0énc:1a d.a poluição da água de um no por Cd oriundo
de uma ntJna.
O deito prtjudidal do CCI oo a.nimaJ e ao homem é cumula1lvo: o txcesso provoca d.:.no av:-
1ubos renais, renite (,nnamaç3o da mucosa do naril;, enfisema (doença e!ónkt dus pulmões} e
doer,;as~io•..,ascutares (LAGE.R\llERFF. 1972: MENOEL& KJRKBY, 2-001 ). OCdéqcimkintenre
muito parecido com o Zn podendo pot isso 1omar <> seu togar <Omo ;111vador ou grupo prostétiC'O de
eaumas. Por outro k1do tem alta afinidade ~lo grup:, 1iol 1SH) de en1jm:is e de pcoteínasem geral, o
que prejudica o funcionámen10 das mc-sma.s. A d1ct:a norte americana 1cm entre 23 e 92 microgramas
de Cd por dia. de~ totnl .S'li pa~s.am ao s.an&ue~ Enueranro :\0% fazem.no quaudo a fumaça do
cigarro Einalada. A FAO/\VHO (Orgamuiçào Mundial da Saõclc> accira urna iniesr!\Q máxima de 400
a 500 micrograma,; por '>t'l't\3.1).'\.. o equ,,•ale,ue a 70 por dta, A mé<ha mundial "ªi de 25 a 75 e os
fumantes ingerem mais 20-35 por dia. Metade ds. injcstlo diária é :atribuída ao Cd dos a.limer.1os
( BERTO)'.;, 1992). GUPTA & GUPTA ( 1998) pr~;para,11.m a Tabc-la 5-29 a qual resume a11 doses
tó:\K,u ( o cfci10 no homem do Cd e de ouuos clcmcmos, tó,1:iço$ ou eMC«Kaais. No Vai~ do Jint.w no
Japão onde foi ~!atado o envenenamento (,·er adnua) a 1naescào (11á.ria média 600 µgtd ia: o anui
mc>sl!ava I miJk& de Cd ou mais ainda. A ,sção a.nimal, Por sut vez. deve cer um leor má.:1m<> d<:.0.S
mg, kg·1 com o que se Juruta a entrada doCd oa cadeia alimcr.uu e. poruuno, no homem íREED ti ai.
20021.
lx acordo com LAGERWERFF ( 1972) e m ~ circunstancies o dano em ~ocial do Cd
pode ser :uenu3do fornecendo-se oomp<>,s1os rom g.rupc,s tióHcos, Pode•sc. dentro de limites, reduzir
a absorçlo peln planca, fonte mais comum p:ua ~ :mimais, como se .,,er;1 ma.is :i.diante.
S.J.2.2 Orlg,m
Fontes: a fonte natural de Cd para o solo e paro i ca,deia plan111 animal é .-i roch~. que deu )LII
coutribu1ção ao Jo:-tgo dos m.dêni05 de duraç!o do proces.so dt fomia-ção do sob. A contribuiçlo do
homem é m~is cccente.. maJS rápida,
5.J.2.Z./ Rocltas
A co:,cen~ç3o média de Cd na crosta te-rr~1,e t da ordem deO.J mg/k&. E:m sua geoqu.irnica
ele and3 associado aQ z-inco: a relaç3o Zn/Cd nas rochas l de cerca de. 500 em méd:a. varianOO eo1re
27 e 7000 (ALLOWAY. 1990) Os dois elementos 1em cslrutura iônica semelhante. As fontes nu1s
======================= Manual de Nuuiç.ãoMin-,-ail<!ePlantas
abund:tntes de Cd soo sutfecos de zinco. ZnS. csfaJenta e wurtuta e mmerait !~undános como a
sm1th.toD1li1 (Z,iCO,) qlu: podt C<>nter 1.1c O.la 3% ele ~clmio A Tabc-13 5-30 mosua que as foúoriras
e os íolbell\O~ marinhns. rocha., ~imcnl31'eç, são maJS nCM.
.. 20 - )O l'r'IH '
oopesocorpo-el
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f·111:0~.-~ <oó-ll(l),O(IJ~O•mN!m"""'11)'
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St--.-~ ~ m ct:ibcu.:. • cnoct-• (nlcrr-~ ,
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ww:tCl:'tciEna:t~CI. Ct6'- :o l!l!"O'ul•~oeCu~ia otFt
ri-4,m.i, ~OIO$óe COltM(lf(II, IO.
O 1eor de Cd nos solos gt:ârCl.l l)guma re.laçào com o d.; roch3 que lhe deu origem: os
<knvados das í,:nea,; devem wr eture 0, l e- 0,3 mg/kg~ O;\ das metatnórfit-as cotre 0. 1 e 1.0 mg/kg e
os onundos das $rdimcntates teriam cotrt' 0.3 e: l l ing,'kg.
S.J.1.2.2 Atliç6t's
Nos siuos oode ZnS, ZnCO, e °'mc,s sulfe".OS sãoextra!dosou processados existe- po~1blbdadt>
457
de produção~ Cd: hó ,nfonnaçõcs de SOIQ.\ com .S""O,ng/k.g cm Nonh Wa\es na Inglaterra e 750 cm
Moouna. EUA (ALLOWAY, 1990). Conct ntraçóes snômalas fOf&m <!ctecl.3dtl5 a 40 km d3 NndJÇllo.
A di~perslo as pa.adcul.as co,uendo ctidn\iO poJe ser feita por Mmples depol>1Ç~O ~ resíclOO$, pelo
... enlO. pc-la e,osdo oo por tios.
- - mg/kg
oro-Ql>r
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M~!f116,•o:•,
GNr,.;,
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_ _ ~lll~~:,~:,s 0pl9-Q1A
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fC~!llt'"9S 210 -Q@fl
[:ernÕ~ 0 01-·11 m =
Pl>ITC-IOO OJ)l 2) ,,,_
---
A traosf«ência de re:11os urbancxs e industm.1s pode le\'at à p,)lutção do ~kl ~ta dtpos>Çlo
de p.vttcutas de aetoSôl em.ili-das na queima de ma1criais coo.1endo mc1a1s rlivrrsos o Cd e um de-..es.
A dcsc.lrgll Stm cuidado, t frequet1u:rncn1c ileaal, del:o:.es ma1ena1t. ÓCSÔC' ba1ena,; e p11hM (NL Hg.
Cd) ~té carros nbaooon.ados e seus comp0Mnm11 conlO ba1clias (P'o) pode provoe-ar aumemos poa1ua1s
na concentração de ::i.1:ta1s pc-s,adós, A queima da g,"Sma ,;.or,,:lda e de relSIOS de ornamentaisou ho,nahç-as
no nível domésttco pode càuS3.í o aumento locahudo de w.i:tais c-omo o Pb
A concenuaç!i> de Cd no ar varia de l a 50 mg/in3 dependendo da d1s1anc1a das fomes
emimwas. As principais dessas fomes são: produção de mctais n30 ferrosos combustl\'e1s fosseis
(\'er'Thbela S.-30). iocineração de hxo e produção de feno e aço como se ve na rabeia 5-31. tlrada de
========---------=====~ Manual dt Nutr~oMineralde Plantas
ALLOWAY ( 1990). A \·otatilidadedo Cd (IUar:(!o aql>eCtdo aeiJ:1a de400 ~ <-xplica essM c:m1~sôes. A
chuvs uaz de ,;oha ao solo parte dcss~ emissão e pa.nc: C3.i por gravMJclC, NRJAGL' (1980) cu.ado por
Al.LOWAY ( J990)c:i.(:illl3 a dc-posi~o eJooa.l de Cd em S 100 t/ano sobcr a área c.::rrcmc e 1400sobte
os m3Jes e oceanos.
S,J,2.2.2.2 Agrfeolas
AdJbos ntinerois e o,og~nfoos. com:livos de andc:z. usados no campo, DOIS cimutões ver<ks
tH <:idl:,dcs. nos Jllrdins e hortas domé-slicas con1em 1:iei:Us pes3do$ como m~tru ú Tabcl.s 5-32. Os
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As 75 ma~ 1• Cd 20 makg . Pb 500 lllg.},:$,. Zn ISSO mg,kg ' Nole•se o valo, meno,
atnboído ao cádmio. Como se vê na Tabela 5-3.l. hrada de MALAVQLTA (1994) 3 coocet1ll'aÇ!O de
Cd nos adobos coroercial.i.u dos no Brasil está muito tibaixó do limite canaden.ge. O mcsr.i.o se diga do
teor nos c ~tivos tTabcla 5-35). levando-se em conta asquauc,dades de adubos e c.orrttivos aplicados
no Brasil em 1994 a caiga de mttais pesados foi t'Stim.ada como se ve na Tabela S.·36: 44 t de Cd. A
Tubel3 5•37. por sua vei. rnosrra que a a.diç5o de meuis pre$ados nos adubos e comtivos u.S.odos oo
SrasJJ esLá mui10 abs1xo do pcnni11do em países diversos.
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Al,I.OWAY <199()) eira NRIA01J ( 1980) o qual ~1imou q\lt <is adubo$ r0&ratad0$,. com 7
,n~e coot11buern com 660 l Cd ao 'ambiente" (s1c.) na escala global
O e!.tuco de curral tem 0,3 • 1.8 mgll.:g de Cd n.s m3téria 5CC3 podendo, na,; doses aplicad~s.
<k-lenas de e po, becu.uc c:onlnbui.r pan.i a elevação do n·~• de Cd do .solo: t necessário. porém neste
caso. como nos de-mais. avaliar a d1spooibil~~e do (:$:dJruo t10 solo vis10 que 1e0<es totais nlo d!lo
essa infonnação. podendo Hin.flacionar" o. cootaminnção.
O lodo dt ts.g()IO, con'IO o lixo das c1dades são fontes urbanas.. nSO agrícolas de Cd t oulros
contam.ino.ntcs. Er.ucumto ambos são con$idctados co.mo "agrícolas" devido à sua utilizaçâo no campo
(e fl.:IS Ctd.MJ~) A oompo.siçiO do Jodo, UlUllO vanávcl ÍOI dac!a 01 Tabela 5.32; pôde Cl.e:$31 à 34,0
m~; na ffl8lérfa seca. Varia muito nos difcccmes pcaJses s car;,a máxims anual de Cd oo lodo que
pode ser aphcado no s;oJo: O.OI l:g Cd/halano na Oinamor<:a a 0,1 7 r.a Inglaterra. Vanà também a
3Cumulaçtto ináxim.a aceitável Nos EUA el3 está tt1acsonata com a capacklacle de troca catiôruca do
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w lo: < 5 mcq/100 a 5.5 kg Cdlha: 5-15 mcq/lOOa • 11 ka. > 15 Ulcq/lOOg , 22 kg de Cd. NRIAGU
{19SO) cit.:i.d o por AL LOWA\' ( lm\ us:i.nd<> um teor médio de 23 mgl):a, de Ccl pm o kKlo. e$.timou
a ach~anua.l :to inundo em 480 t/ano.
T~bQIII S·lS Teordt móCrOIIUICt~nltt t de OUIIM ~.»<$ MSldOS IIOS Corttti.oi
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Nonnas da Uni1ed States Eo\•eronmemal Ptocwion Agenô! <USEPA) foram colrudM pOf
ROOELLA & ALCARDE(200L) e ocOOm-se na T.abt:la 5-38 em que aparecem 9 metais pe$300$ além
do Cd cuja ca~a mixima seria de 39 kg hs• I no solo. Os lodos das c.1.ces:onu I e 2 de\·em obodecer
os ,imites da coluna 2. Os das categonas 3 e -1 se diferenciam quanro à c3rg2 de patógenos. Normas
!1e paf,;es europeus 3JXlr«em na Tabtla S-39 O EstOOo do Puntná acc11ou par:lmw0$ cspar.hóis
oomo mostra a Tabtla S-40, reprodu1.ida de RODF.U.A & ALCARDE (2001 )· notar que os limites
mail Mixos &ão devidos ao Cd e ao Hg.
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Tal>lelll S• JS.. Tecw de miO'OflU'lrietnt, " de outtos rMI.J" pes.1dos nos <Oft'C~
pro~mdos 10 Snsll (H"-)
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42, reproduzid:is pot ROOfil.LA & Al.CARDE (2001) dão os liautes miximos acei1iveis. No caso
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dos lillünos. c:wc:umto não foram fixados os \'alorcs para o Çd.
Ta~,. S·40. 0/l!lte"J m~•M~ o. COfl«W'ltr.lç-90 oe rntl~ fffl lodos• sdc~. ;:,dQt~ li()
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P:u-a ADRIANO ( 1986) em 1980 a descarga de Cd flQ an:.b1eotc lctre,.~rc fo1 de 2100 e assim
repamdas: l4% · ernJS~ na atmosfera;< 1%- em cflue.ntts.: 8S% U..)iaoos diversos. A qne1ma Ce
ca.rvJo contnba1u com 680 t. o kxlo de es,ot-.l e0m 250, e os adubos fosfatados com 130 t. Na
ma10n1 - pa:ses ocidentais 1êm-sc a dii!riOOiç.io: aduOOS f~fa1arlos - S4-58%,depos1çàostmosfmc.1
;19-41'¼, IOdo de esgoto- 2 a 5%
S,J.l.J T~ortn
No icem 5.3 2.1 t foi ,·isto de modo 8Cra! os teores de Cd que se pode e--~J.t nos solos não
contamm.ac.los. em fun.çao da rocha mit. Os 1eoces nos solos com:uninad~. p01 s.u.a •lc-l.. foram
vis.os cm 5.3 2.1.2 como ooosequénci.3 das adições,
No caso p,3nicular do lodo dr cseow ALLOWAY (1990) (1~ os seguintes teores dt melú.is
pesados reso:uuues de 3C1çõe.~ sucess1\·as. ffil oog/k.g: Cd • 64. Pb . 938. Zn • 1748, O.,. • 770 Ni •
\ilanualde Nutrição Miner.il de Plantas =----------------------
333 e Cr 6000.
All~to
- - - mgl'oum9k9•---
Suco (I('"'ªs~to dt ,1,a tOfl(tn~ M:i ,uorisUlf .». 0,2 s li 0,) 110 s
t (OIICtllhCO ~
Succ~ 6: ab.;,c.:uu.lar~'I~ i,c/l'leb. ri.all0i, 1Cm31e. 0,2 s IS O,l 2SO s
Nic!Mts dt al>ticó. *~e 11t1d OJ s IS 0,3 z;u s
WCcd~•IMO 0,2 s IS l.O 210 5
~tr~<Jem9(i 110
Soco (O!lotf'~6') dt iaiar,J 2S0
~ tgo,i:~ras..Q.td,4o911'~ ..,,ge:mtrt~do, t.~ Ot r<
SC\a. .l~lm. ~ e~. mollo, gerge: '!\ aç.'•io,
mostarc:a 0.1 0,1 s -0,1 ..
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fMase111a1aos..1o,•af11a-m:ltiéaflm, ncr.ar.Q01.~a<ac1.
s~ia»s ot ilV!,1s cr1~1.1d11!.. t~.b ~111,~cs: ~ª'ºº"-
tflllhes m;,MlS 111:::ct~:lal: e er.,!•a::i •trdd.
C.orant:id:: de totr.M11 Palmno t ~
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O teo, enconlf'OOO l funç.'ío das adições e d:a.s remoções, (1c acordo com a equação propos1a
porALLOWAY(l990).
Mtotal = (~lm • Ma+ Mr + Maq + Mro • Mpi). (~jn: + Mp)
onde Mm rocha mãe. M:t deposiçào at,o06féric:,, Mf fer1iliianies.
Maq 3!roqurnucos.Mro rC$10$ org_ániros. Mp1 • polucnt~ inorgârucos.
Mrc rcmoçãona colheita. ).ip . perdas div.ersas ( v·o\atiliz.aÇ:,O. lixiviaçào. ecc.)
A equaç!io refere-se ao bal.lnço do teor total. disponível ••ai depender das eoodiçõts de solo e
de chmai que govtmam as dive11as fort'l'la~ e e."'péeies iônica,. qoe serao visus oo item 5.3.3 3. De
fo10. como se vê n3 Tabela 5-43, a fração solõvd Ecm geral muito pequena. «:1nseqüênein da füaçlio
ou ad.~rção ou prccip1tação. O v·alor m:11s alto foi encontrado em soto aret1oso que fin menos Cd.
O Cd tende a se conoenuar nas cam:v:las r.upenore"' do perfil o que dC\'C &<r conseqüência da
rctcnçtto pela mstéria orgãntca e argila. da depos1çào atmosfénea e defasem de rest06 1,eg:e,ais.
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S.J.2..J FormáS t trtmsformafHs
AS t'onna.s de C-d 00$ sol05 foram mt'l<'tôn.ad.as pOf ADRIANO (!986)· tro"1:1bt>I • :.ubór\lidó
por atraçãoeletnx;t5ttC.:t em sftios com ca.rga neg:ui\'ª das atgilas. matéria orgânica e oxidos hidí3tados~
rNlulh-tl adSOT\'ido ou cop~cip1tado com óxidos.. hidóxidos de f.c, Mn e possivelmente AI presentes
como re,t.$Lintçnto de m.inerais de argila ou como partíe.il.lb isoladas: rarbom<ito . precipitado como
carboo:uo em solos calcários. como bicarbonatos em solos com reaç!lo a~Jina., precip;tado
tambcm. posSt\'clmen1c como fosfa10~ orgânico oo queltliudo • cor:io produtos de estabilidade e
mobihdade varhh·eis~ r«le tristelina fixado no intenOf da rede crista.hna dtl a,gila. tamW-m chamado
~residual . sulfeto muito in-t0tú\'el e ~táwl compc)S(os que OC()Cl'tm em solos m.al arejados como
os •rrozdrais inuodados; solução na fonna iónica ou complexada. Em solos enriquecidos com lodo
de esgO(O foi eoeor.tra113 :i seguime <hstribui;~o per'Centu3.I do total presen1e· solt1vel em H20 <I.
:SOl.-ável 21,3. p~so a m3ltria orgânica 4$.4; ligado a óxidos hidr.ltados • 20.1. o que fall8 para
IO{)ll; esca\'a prcsumivelme111e na forma residual. Em solos trop,.cai.s tn.tad~ com ácido húmico
HANAFJ & SALWA (1998) er.coo1rar:im Cd distribuído em cinco f~Ot.> &eoq,1fmicas: t,od;vc).
ligado n carbonato, ligado :i óxidos de ferro. mangan~s~ preso à matéria orgânica e residuaJ A maior
pa.-tc. 50% c:sta\'a na fonntl trodvel e a rncmor ligadit à nu1t~ria oriâllic~.
T•bttl 5·44, (1tnt0r'M C l0tm,i; d•fl'lt(IIS l)efli:bs fH) SOIOm•
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M diversas fr.ições são idc-nlific.adas attavé$ da chamada Cll.1.NIÇi.O seq1:te:1)CiaJ a qual Se baSeia
no COOCC:11(HJe TCStJ'\'31Ól'I0S OU compartlrnenl0S ("'poo1s·1 devido a VIET'S tl962) citado por URE
()990) ~ quais e.presentam o elemento com diferen:es solobll:dades e m<>bihdaJcs. A Tabela 544
:-id.iptac:fa. de URE ( l 990) morua ti ttlaç.ão emre extra:Of e fraç3o do metal pesado. tm geral, no solo.
Exerr..pk>.$ m~i específicos para o Cd f)Odem ser encontrados em HANAA & SALWA099fcl. CALACE
et ai. (2002). SHUMAN ot a!. 12002).
Os .1.cK'tos hl.Ínucos prendem o Cd mais fracanu:n:t que o Pb e o Cu. e.m panicullt em pH
baixo. A ligação se faz aos grupo;, carbo:tR,cos e fet1ólicos.
O Cd. de :.cordo com ALLOWAY (1990) tendes ser mais mó,~! no 40)o e Pot isso mrus
disponf~·.?l q □e Qtlll'Oi, me1.ais pesados inclus1,·e o Pb e o Cu. Processos de adsorção m.Us que 0$ do
prcc1pi1-.ição pm-.:em comrolar o rep:lrli;ào do Cd errue fol'n'l:IS sohh·tis e prtsas ao solo. Muita.\ vczc/1
te-msido vetUl~OO que a adsorçio do Cd ao solo ou a stus oonstiwimc.., iodi\•iduais pode scrteptese,.uada
•
pc!M cqusçôcs d01 siilcrnas de Lana:muir ou de Frwndbch. YUAN (2003) sugeriu o concci10 de
ooer1e1eote de dJstnbuiçào para mos.trar a pmporçll<> entre metal pesado ad~orndo e em solução, A
ad$0rÇ!lo aumenta por um fa:or de 3 quando o pH soôc wna unidade na faixa ~n!rc .a e 7, 7 a a~tç,orçito
é imbiJa por Cl!, Co, Cr. Cn. Ki e P'b. Solos com CaC03 hvn: .idsor\'C:m o C'.d e diminutm ~ua
btod1Sl,')Ol1jbJJ1d.idc: Ligantes orgânicos podc-m manicr Cd cm s.oluçOO dimiooindo a adso(Çl!O. Em solos
áddos 1ropica1s. os )XU'fimtllOS impo11aiucs que controlam a Gdsorção 1an10 de Cd quanto de Zn são
CTt < o AI (total e trocl"el) (HANAFI &. SJlAOL.A, 1998) Co,1,,ém lembrlif. dé àéordo com TAN
(1982),
Em 5.3 2.1.l foram ,,istas as tidições de C'd e de oucros metru.s pesa-dos ao solo e as tabelas 5-37 e 5-
40 indicam os tCQl'CS máximos :>etitá~·eis dt 3COr.:b com o teor lotai .a~mul3Clo oo s.oto O leor total.
enue.1anto. eomo acomect. com os nuuientes em ge:-al. do N ao Zn não incbca di.sponibdidadc embora
haja. de modo geral, uma relaçlo direta erur~ o primeiro e este,
Para diminuir a absorç:io do Cd de: tal modo <;ue a água. forragem e 11.limeruo não apresen1cm
concentTa,çôes tóxicas, h.i duas p0ssibihda.des não mutuamente exclud<nt<s: lnrutar as adições do
lodo e do lixo~ d.minuit a d~ponibilid3de no wlo. Ames ha\'eria, na ~etd:)(le, ootra me<lu;I,-: C\'lt:t.t a
"66
--------============= \l;muald~Nut-i~.ioMír.tt:i~dePlanras
........
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:id,ção de Cd ao osg0toe ao lixo. mes. romodiria R.K.ipling, "This h 2100:her s10.-)"', uma t,_jst6ria civil
e nào aJf{cola.. O contr~e da diSpOnibihdJde é um conjlllllO de ações que o a;ric-chor poc.e condu1.ir.
Lo!!c,11 ~ J::sse oon1role tem seus funda.inemos oo eo:tllec-imento das formas e traosfonnaç.ões do Cd (e de
"°14>h• Oulr'Oi ffl,?t3.is pesados 1óxic06) no sofo. Tem-se em ce:i.u.mo;
CM ,U:1' ,1 >pH O pH do solo~ o pn.ocipal fa1or que go'lema a disponibihdadc do Cd oo solo. de\'1dó
30 seu efeito na .ids~âo e~ especiaçlo 1.'\LLOWAY. t990). O tc"or de cádnuo.) nas folhób de cffiio
su.íço aumentou por um (ator de 2 3.9 quaodo o ptt baixou de 1,4 par3 4,5. A abs()fião pelo arroz e pdo
trigo diminuem quando o pH do solo aumetKov de S.S a 7,5. É possi~J que o deito do çH na a.bso~íl◊
prOpriameme di1ase SOtM 3 infl~ ncia na disporubitdade. Qu:indoaumenta a ack1ei a maior atividadt: de
ed•! l devida, parcialmcntr, à dissolução dos óxidos e hidtóxidoo e d().<. metais copRC1pttados com eles
e à menor absorç;lO J)(.'11' C:a\1$3 da diminuiç:ãod3$. carges negativas dependentes do pH, A ele,·aç:'!o do pH
provoc3da pe.13 c:al~m. cn11e tanto, dimmul a d1sporubibda,d,e REED et ai. (2002) en.:omraram nam
solo com pH -1,0 e 200 mg Cd kg ', COrlCtJl(t.)çã() (W. 900 mg kg• nas rafits de Pankum virptun L.
Qu.1ndo o pH fo, t,evJclo 3 6.6 o ,eor foi diminuindo a uaço.1. O mesmo efo110 do pH, e.le,•ado 1>el~
e1tas.cm, foi obsef\•3do por HANAFI & MARlA (1998) em muda.~ dt> c:ic11ueito.
(2) Coodi~ de oxl,reduç.lo Tem ~ido Yerifi...:3do que o arroz cullhado wb inumhiçà<>
(condiçõ<s tedul0r.1$) acumul3 muito menos Cd e wfn: menore~ dim.inuiçt,es 1;.a produçào do que cm
condiç-õc!> de sequtiro (oddantts) Isto se de,·e. à fonnaçllo de CdS sólido cm concliçóe., anaeróbtc:as.
Qunndo o sulf~10 é ox.idadodá-se ac-idificaç.\o (fonnaç!odc H,SO 4}qu.e oonuibu1 puaadbporu.blhd~-
No \'.:ale do Jin1su no Japão onde a doença "ita1-1tai" fot rel.ttada nos .1no 50&, o ccor de Cd no arroz era
oom:-lacionado C'Om o numero de dia$ tn'l que se dti,:a,a secar o solo antes da colheita (ALLOWAY,
1990) (ve, 5.3 2 1)
(J) Biosólidos Aaplic-&çãodeoompOM.o em solocuhivado com milho causou um.i dininuição
no teor <Jo mesmo de 101 ;1; 30 mg kg, 1 no tecido. A diminuiç.do foi ,uribuJd;i a utna rtd.islribui,;IO do
Cd eu11e as f(:)Çõessohivt-1. 11dsorvcntc e orgânica a qual reduiiu a<llsponibihdadc C(I efeito fitot6x.i<:O
<SHIJMAN '1 ai., 2002).
(4) Ootro, elementos A o.bsoo;io do Cd ~ duninu;d, pél> prtstnC, dê P Cü. Ni, St. Mo,
Ftgur, 5 · 19, [fc,t(I$ prima~ eh met.i~ peudoi ao n1,..e1 df: munbtana,çctogln ma,
Ort~ U e p..-tde c-eh,1la, 1ci;ic,onaõos com cttiCimtntO t" produ-çào,
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EXC{SSO OE .,i[fAIS
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rFUtKIONAl
Ot,41NUIÇAO IN1"EGAIOAOE ~ n1ro NO CHOPU.SMA
EOltt:ANCLi\S
EFEITOS Ni\
PARfOE CElULAR
DAS MEM&!lA.fflS !
LIGO.çA() A SH OU
DU,11NUIÇÃO NA SÍHT"ES(
EfLUXO OE IONS NU CADEIAS SUBSTITUIÇÃO NO GRUPO
PJtOSTtllCO OE MATERIAl DA PAREDE
O{ lltA.HSPORTE llflRÕNICO
ATIVAÇÃO OU ELASTICIOAOE
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DIMI NUIÇÃO NA
7 - ALltRAÇÃON.r.
FOrossfwTtsf: E R!SPQAÇA() t.TMOAOE ENZ!r.tATk:A
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Maiu~I de N:.itriçãoMiner,;J de Planus -====----======----=-
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ZA. Com ,11.ceção do pnmeiro. l)Of'ém. 6 possível que o efci10 nio seja na di5pon1bilidzde 1nas, na .,..1,
absorção proptiame:ue di~a.
S.J.Z.6 Piamo
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5.3.2.6.J Abro,çno
Parece ba\-a ~l'rição no i131u.p:,,,e a longa disWICia \is10 que o Cd fende a acum.do1r-.se n.u roi1.es.
O Cd deve S(r tmó\·d no flotml \'is10 que :i 1,.'0nc~nttação na.~ scmemcs de ccceais cul11w,d~
t"m solos comaminados ratM\ente excede Jmg/\:g (MENOEL & KJRK.BY 2001).
Embora rt"l~rito, o caminh:une.r.to do Cd d.a raiz paras parte aérea p.'ltt.ee dAJ-sc na fonna de
fit\1quel:11in:u (DORDAS c1 ai., 2001). Fi1oquela1in.as. segundo MARSCHNER ( 1995), consistem de
\'{rias unKladesdc glu1sm.ilcis1eina t.'()m uma glicina tennim1l sime1iza<las por degr.ulaçãodo glDnuionc.
O eropo SH de~ é capaz de formar compost0s dt oooriknuçào com me1ai$ pesados. Cd e outros,
com o que A 1ox1fikt d0$ rnçjmos t d1m:nuf-lla, O p,õpno Cd. ,urio:,umemt. induz a sfniese dti
quclatm,u que diminuirlo a wa tox,diez
A reslriçSo 3ó u-ansponc a long3 dis.lAncia pco,..oca, de modo geral, um acdmulo d.:: Cd nas
raízes. Sabt-se que o Cd está prestntc em m1uor co~n.trJ.ç!o nas raítes do que nos oouos órgãos da
ave,a, soja. grama timótto, alfafa, milho e 1om:atc, plantas que não W cultivada> pata que suas raizes
sejam cons,1midM. Na SOja 2% do totul nb$orvido csuiva nas folhas e 8% nus sementes. No caso da
alface, «nours. fumo e ~ 1{11.3 Ote()( maior está nas íolh.1.~ (ALLOWAY. l990)
A Tabela S-~s. feim cor:1 dados de JURADO ( J9&9l mo~1ra.quc tamo o arrotcoinoo fcip,ciro
acumu1am mais Cd n.AS raízes que nos outros órj:Aos. Tan10 o teor como o c:onteódo sio mcnoces no
(e1jão do que no ano1. o que pOCe ,-eOetir diferença genética oo dL1raçào do cicJo ou ambos. &1.re1.anw.
oomo st ,,e,á em S.3.4.4, o efeito tóxico foi tnais aocntuado no feijoeiro . Po outro lado nas duu
espécies rclat1vameme pouco Cd aparece nM órJ!os reproduti\'OS.
..
A 1oxide1 por me.1ais pw.dos. segundo BARCELÓ &: POSCHENRJEOER (1992) pode se
rn.'lnifesr.a, em ltês ni\'d.s: (1) at,sr,rçào. 1ta11sportt e ~u.mula.ção: (2) ~canismos primários 30 nível
,
molccul3r. celular e <;ubctlulat~ (3) mecaniscn~ secu!ld1nos, ou scJa, mtcríerencia nos proces~os
fuocionais da planta. .Ao figura 5-20, devida aos citados. resume as princip:1i, possibilidades. No uso
p.,nicotar do Cd s~be-se. er11re 0\ltn>s efdlOs que: induz carilnc1a de Fe. Cu, Mn e Zn (WU et al.,
2003): altera permeabilidade da mcmbran:.~ r't:.gt com grupos S11.
Dependendo da espb;ic' pode variar a ordem de toxidcz dos divcr$0$ clcmen1os. .Em mgo e
alf3'C'C tem-u: Cd > Ni > CU > Zn. é p0sdvc.l qlLe aurnc:tte mujto a c:oncentraç3o de cádmio cm
algumas plantas !>Cm que apareçam sintomas dt ro:ddez. S:momas agudos. d1fic1lmerue cncónlrl.d~
lib.111 siO: clorose, mw-<:h:11nento e rc:duçilo no crescimento (ALLOWAY, 1990). A Tabela 5-46 m~ua.
,adll comparati\ smcn1c. sintomas de toxidez de vás1os inecais p,esidos
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R.llltj Hf\l(ldl!IJ co• •ilmt ratOHt
Manual de NJtriç3o Mine,~! de Plantàs ----------======~-----•
As tabelai 547 t 5-48, rcprodt.-z.idas de MALAVOl.TA ( 1994) d50<JS te<>«-s de vános metais
pesados encontrados no 1eddo vegetal e 0$ níveis considerados tóxicos pua algumas culluras. A
Figura 5·20 rn~tra (IUC o feijoeiro é muito maii sensível qi;e: <> 8l'l'0z. embora acumulando me~
(Tabela S-45), o que deixa \'tr a dificuldade cm cl3ssificar detcnninad3.s espécies lcqmdo em conta
111pcnas 0$ teores encontrados nos tecidos Estes ser,,cm ~m dú"ida para avaliu o risco dt 11ljes1rt0
pelo ho,nein e ou1ros annnais,
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S.J.1.6.6 .4 cumul0fãó
AlgumH ~c,es 00: variedade$ rlentro da espécies acumulsm quantidades multo grJnd,e) de
mer.:ils pesados sem consequfoci:as prejudil.'i!l1S, srnam os «sos cn ou (2) resumidos acima como
e.xphcaç3o de 1clcrànci3.
A Tabels 5-49, urada de ALLOWAY (1991; mosira a acumul.3ç;io rela1iva do Cd e de oultOS
metais pesados cm atgum.-c; planl3S. CJdmio e Pb referem-se à parte oomeç1íve) ç ~ dcmalS às ÍOÜIM..
Plantas que acumulam Cd l\o'l porção comestÍ\'('I rcpresent,un um risco poter.l.'ial a s.i.tkle. Alauinas
C$pectes de crudfetas como o repolho chin.ês ,e o rabanete japooês s.ào acun,uladoras e 1olerantcs ao
r,t Soja e ft11ão, de arcoo:lo com ALLOW'AY (1990) .se mQS.lf3tam ;u espécies Ul('nos toler1111es e
fonn:. c;1pa1.es de ex.cluir o Cd. o que pate(,;: conco~da.1• com o vcrifie3do no csmdo de JURAOO
(1989) que Já .se mcocio1>ou hcr Tubela 5.45 e {igura 5•2 1).
T. .a $·4CJ. Acul'!Wlaç;,o rtlat1~ de rr:e-1.a., oe»dos em "91.11N wltura (m9Jlo.9)
Como J~ ro1 vis«> (5.3.2.1.2.2) na pritka d.1 aclubação podem ser empregados três in51lmos
que contém C'd adubos fosfa;:ad0$. os csrercc» e eompostos e o iodo de ~goto. iats fomes: dt cádmio
oonsmuem um risco p:u,:i II saúde do 1111un1! ou o homem?
Ao qoe pare«. a preocupação maior esui no uso ,l$rico?a do 1000 de t'sgoio de\ido à aha
.,,
C:IJ'g3. de metais. pesados do mesino o Cd é um deles. co eft110 (las ~dições sucesswas A(lificuldade
é par«1da com .i eocontr.ida na usma.s de aç:OCAr na di$fX>sição da \'tllh.'l~a que podt se tomar a5o
econômica 4!:m íunç!o <!a d1stâ11c-1a a percomr. A d1lu1ção do lodo em .ittas matores C\'1den1emente
pecmitiria que o ni\'el má.,ç,i,no de co,naminação pen.ais~h·el 1ard.assc mais pm .s.ec :uinJido. Solução
rlefiniuva? Sepa.1':lçlo e na1amen10 sek uvo dos esaotru. dom&ticos e. i1~d~rial. Mas .surge outra
i,trtun1a: quem va, por o gui.to no 1~bo Jo ~to?
A pttOCUp~ilo com o Cd e evc-ntualmenle com ou1ros mecais pe$..tdO:S <106 adubos fosfatados
(tabelas S-32, 5.33 e 5-37) é não fundarnenuida ou pelo meno.\, exage,ada. Ela nlio wos11<ui. 1'1-'
,·erdaôe. uma adição aotro))Og!tuca pois o Cd e,uste naturatineme na rodtJ fo~{áuca. N!o h:i vida de
planrn e de animal 5t.m (66.{QC,o. E oão hi f6sf0ro Siem cádmio. Pccgunta· que 3e0nte<:e com o teoc 4c
cádmio oos alimentos quanõo se vsa freq_Uentcmcnt.t: adubOS fosf.11300s para a pcodutf-los'> A resposta
f\ào conditional e não ~spe.cula•i"a 6 ô:id!l ~IO& re:sull.l~ de tn.'-ll.lOS de adubação de longa dur.1ç-ão
di,;,cutidos por MALAVOLTA (1992). os qua,s se ~:1contram n3$ tabel.ss 5·50 e 5.51, cujos rodapês
dt\'tm ser lidos. Vê-se que:
(1) n.<1.1 parcelas de Monow. que receberam superlripli:> durante 73 anos o tw r t0(.:11 de Cd não
diferiu das parcelas testemunhas:
(2) no c.impo de Sanborn após 64 anos de uso de SPT e outros fosfttos hOU\'e e)t\·sção no
nf••cl de Cd no solo:
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ct•UIS em tl'Sto<>S de lon,a dur-a(b,
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(3) en1rc1an10 (Tsbt-la S-51J ismo nas p3.rCelas de Morrow, como oo camp0 de SMbO.-n e
o;,s po.rttlas d~ Magru:kr o teor de Cd cm grãos de cereais diminiti. posm•elmente porque a m.aio,
produção (ver úhllna coluna) cau~o1.> dilviç!i> 00 Cd absol"Vido nu:na quancidade r.iaiOf de matfoa
Como se sabe {ver 4,3):, adub.'u;ão fosfatáda. tccn dc:to residual o que na p~ârica 1cm como
conseqtlência a~úmulo do elemenro no solo de 1at mocto que mais cedo ou mais t2rde, pode-se
su,pendtt lcmporariamentc a aphcação de P205. lslo l pa11iculam1('mc ob!i<':rvado em .soqucira de
cans e em Cl!huras, pc.-cncs em pro<fuç:Se>, como o cafetuo, po, exemplo. Dessa nmK:ira fica
praticamcnte afastado o risco ck se a~umular Cd até ni\•cis 1óxicos no ~lo e nos produ105 satfcolas
S.J.J.I /nlroduç®
O Cr pcncnce ao grupo Vl-8 da 1abcla Periódica, 1cm um mimcro atôcnico de 2,., peso
01ôulico de Sl.996e tun pe$0 es-pedfkode 7.18 o qu(' o J)\X na füta dos me,ois pesados.
Pode ooorreremest3dos de ox1d3Çã0q1.1e v!Ocksde .JU 3 VI roas. COO\U1)ltltte oão ée11c0ntrado
cm outros alt:m de O. Ili e VI. Na faixa de pH e pocencial de rcdox enoontradas no solo pode exisur
e1n qua.tso e:nactos.: duas fomw l.rivale.ntu (W). o c-.itio~ Cr"l e o ânioo Cro-: e CrO·\. O.is formas
existentes na n.:iture.za a Ili é rdativ:i.mentt benigna e a n é relativamente 1óMca (ADRIANO. 1986).
O Cr é esseocial pgr:a os animais lndosl\'e para o homem MCúRAWTH & S).iITH {1950)
lembra que ratO'i alimem3dos con uma die.a à ba(;t da levedura Torula óesecvoh·eram imolerincia
para a glkose. como uma sír.dromc scm~lltante à diabetes clássica. Quando recebiam pcqucn$
quantidades de Jê\'edo de ctr\'e.)3 {Sacda"Jm)'t'n) se r«upet3\'&.m e mostravam toferincia oonnal
p.ara a gücosc. Mais tank- o fatOf de toltrància pB/3. a g l ~ (FTQ) fçi isolado do lev~o de «n:eja,
estando ausente d4' T()rula. Fo~ iôentific.:ido como um complexo du'l1counalo gluuit1o;i.e. Tem c,m
473
sido rel:uado que paises rom níveis m!!is :?!tos~ Cr no solo tem tuas mais bw,:.as de mortes cau$8d:is
pot moltstfas c.1f'díovisculan:,s. Daí o ob)ci1,o de es,udos que procuram mane1tll$ de aumentar o teor
de Cr nas pli;.i.uas e dai na diet;i hmna.1~:1 dirc111 ou indi.re1an11:-11lt. A inJestlo média diána p.~ce estar
d
abaixo de 200 micrognu:..as
A esse1>C1ahd3de • umo outn el.dssificaçao • do Cr e d1sc1.:tida Pof PRATT ( 1966). O Cr iião
obedece 3()S Cfittnos de essenc,alidide, Tem sido observ&d<Js às vezes deit~ C$timula.11tes sot,fe
algumai; espécies. Mc.s estes O\l foram pequenos.~ err.\tJc~ ou não poderan1ses comprovados. b m
aJsuns casos o efeit('I t>en.tfico foi mdi.rtl0 e (1evid.o 30 ccntrok. de algu,n pat6J-ooo. Há um séei>lo
s.a.bie•St que, 1.an10 o croma.t(){Dl) coroo o bicrooi.uo<Vl) slO 1óx1cos. Foi verific:ido <lUe esses íons "'
pro,·ocam cloro.st fé1Tica a qual cede q!Móndo sais de Fe' 1 sào poh ·tnudos nas folhas. As folhas do
chá afetada pel::. doença ",·assoora de bnn:a'" (w1tées b!oom) tem mais Cr que as nonn:!.is. Coi.<,.a
sernelham.e acomeeie com as folba:;ôe citrus que aptes.emam a doença ·gaUlCI amareto" (yel!ow branch).
Milho afeta.do pela 1oxidez de Cr é pouoo desen..,oli.·idoc as folhas tendem a St enrolar no oolmo Tais
folhas silo esneitas com 1ons vfole13. Na 3veia os sint001t1s de 1oxidez $00: raizcs mal óesenvoMdas.
m:iu de~nvolv1mento. folhas pardo avcnoelhadas oo,m pequenai mancha.:- necr64:ica$. DAVIl:S ( !980>
cita .a seguulle ordem dtc~i;cmtc dt toxlde.1
e;;» -lf"""°
Ôl•nt. " "..
- C,N, =õ,2l
-O.Ob -0.12
hla"-l O 1),1 • 316
...,Õ°ri°i•~_!d•~ ~tlil
ni_~$ 1'10'."""'""'-
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---==========---------• Manual d~N•Jtrição \alineralde Plam.1$
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o Cr t ptoduzido a panir da c:-omi1.1. cuja fórmula aeral t Fe0Cr10., e qae coo1em te-i,,-cs
vaná,·eisdtMge AJ. MCORA1-H &SMITH (1980}.iprescntamuma listaextens11dos usos do elemento:
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pia:mento. rornl)()S.tos aoiib:iü®S tmorores). caráJise. ce(Srojca, eoibidores de conOiSió, perfuru.ção
~uiu nu l.l.'11.i. eletrõmcos. endureccdort's de emulsões. imprc$sik> fkxlvcl. funa1cictas. ab$orveme dt gr?I~.
b::lterias pasa :dtas 1empernt1m1s. füa.s o.lplélJCá.S, acabamento dt mcta,s. mordente$, re"estimentO$
fosfatados. fo1osens1tizaçOO, foios de amffcio. ref.rarários, cu:,imen<o de couros, rex1ei.s. materi::il de
le::n,c ....
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11.J
la,•agem. preserv:itt,'OS de madeira,
Várias de~s indústrias comribuem para emi~$0 de Cr oo ar de ond.e a ch1.1v~ o tra2 parâ o
!l. T,n solo: produção de fcrricromo l 2306(J tia.no: tijokl refratário 1.63-0; aço 520: q~1ma do carv?lo
1S64. Outros process~ l:inçam Cr na:.s ág1.1M to.is como tr.'llamemos dos ine1..us e do couro. mdústna
ft ,)i.(1! 1êxcil. resfriamento. fabric-;ão dt cola~ anjmais. Adições dire,M ao solo, en1tt ourr;is.. as repres.en1~das
pe:los adubos e pelo lodo de esgo10 como se verá mais adiante. MC ORATH & S~UTH ()980)
3pre~mam as 5eg1tin1es eslima1ivas ct,e 3di<yões globais tm Lo-1 t t ano: ar. 30, água. 142, solo. 896.
Há. infonna ADRIANO ( 1086), preocupação com a carga de C'r ( e de ouc-oi; meuis pe~3dos)
1e,•ada ao ,oto pelo loóo de esgoto usado como adubo, embora ao qu.e parece, o ekmcn10 fique pouco
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clisponhcl. O ico,, é eMrcmameme ,1ari.i"el (MC GRA,TII & SMITH. 1980), tndo de um mínimo de JO
mg lt& de matéria s«a ru, urn máximo de 990C() (!). limilcs enconlnldos cm 165 :moruas n0$ EUA..
A adição glolxal 6 estimada cm 1,4 l l x to,\ t. A ioOl..ê.ne1.i da indóMri.i repcm.t1c no 1e0rr de Cr ede
o utt0$ el-ementos na compostyão do lodo como mostta a Tà~ln 5-53 que compara o m.:neri.il dt
origem urt,;na w m o de ongtm niral.
Adubo$ n>iner,1is e ora!rucos e corrctivns de acide? iiprese.nuim Cr. A 'tabela 5-54, devida a MC
GR.~Tfl & SMITH (1980) mostra 0t. teores nos dh-c-rsos adubos. Not111 o valo,- extremo. inesperado
nos potá:»1coi.. A rcg_ra aeral 6. entretamo, ti de: q ue os r~rtu,cloo são os que 1em mais Cr (ver
MALAVOLTA. 1994), Não hi porem. prtocupação fu11.da.me.rnada sobte, e~enruaJ toxidez do eromo
d05 adubos nas plan1a:; que os m:cbem.
S.J.J.J..l T~()rl$
O Crê o sésimo demento mais :abundanre na Terra. <MC GRATH & SMJTH,1980> ~ o 21º
Olais 3bundante 11a crOS1a. com uma co~centração m6Jia de 100 mglkg de rocha,
A. T.1befa S-55, 3dapLad:i de MC GR.ATH & S~11TH t. 1980) d.1 os ttOfeS de crómo em vários :'J
-
11p011 de rocha e :.l ,:uiação nos teores 101ais do .solo. i~to é i1ulueoc1ado pel:i conoentraçiio no miuet1a.l ld!li
de ongetll (ADRIANO, 1986), Não há nccessruiamcnte ro1Tespot1dênc1a entre ss du.as meLadcs da IDA
Tabela 5-55 a q1,1a.l l11gere.. tmretanto. que oi:. «>los derivados de rochas bf~1cus dc~·c.m l(C teores
toe.ais mauores qut os 0:'il.lndos dos granitos e dos araenitos. 11111
V:irios.e>:tnuores tem sido usados para o "disponivel~: água, aceu,to de amõnio N. OTPA 0.005 Qi.f
M. JICI 0.1 N, áciOOmtico 2.5%, EOTA . Aproporç,!<>o toial extraida \'aria com a solução empregada la:dl
mas, de modo gct3l é inferior a 2%. Tem s,do ob~crvado, en1rc1anrn, que :i tOMdel para \•árias
espécies aumenta com o teor cn,conlr.ldo no ex1ra10 <k 1.cet,uo de amónio.
No perfil do solo não se cncomra um p:1ddo COt1.S1Sten1~ para a variação no teor de Cr
"disponível-. o total tendendo a atumular-sc r~ $1.tperfíeie.
Ultl'~êhc.l
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tru 1000 -J(OCC 1'1)~
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C•a,i.to!5~ea ,_,.
40 -(l(O 220 5-3000
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Fcl~Pnlorllln 16•1000 100 1-2000
C:."1•.os ._m__ ·-019 - 1500
A.~t9i - -- 1~.Já=.:~___g_
0.-3-837 .,
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39
<1i6
= ===-----= - =====----==, ~fan ual de Nuu içàoM1ne1:ildt Pwntas
A redução do Cr (VI}, mais cóxico a Cr (lll)(em lugar em ambitntt! com fonl~ de elê11\')ns de
300rdo com :i re.açio que pode conc:11.1.i..r à precip,ca;-ão do c!emenco diminuindo po.- íuo o feuo
preJudicfai pars 3$ plantas.
O Cc (VI) é um oxidante cnérgico,,c a matériil orgâni<:a é a mtus comum fonte de eh~trons sendo
oxidado no processo. Lembrar que oo labofa16rio o mécodo mais comum de se determinar a m.o. do
solo ê o cf.c \Va));Jey & 81.llck em que u us:i K,Cr~O 1 (bicromato de potássio) em meio forterntn1e
ácido (H-,.S04 ). Depois da redução o Cr está p.:Csc·me na fomls de óx.id01- dê túdró:<ldos de Cr Ili
insolúveis e não dispo11i\'eis para s pJa11ta. A oxida~ão do Cr (Ili) tambem pode oooner Ao que
parece, p.ar.:a isso é essend;it ~ presença do l\ln o:tid300 cm e IV) que Stt\'(' como acettador de elécron
na reação de oxida~ (AORJANO. 1986). AQU[}l;'O NETO (19981, c.i1.3do por CAMA.ROO et ai.
12001) estudando o componamirtuo do CrCI,, em L:uossolo Roxo. rico e m óxido de rr.aog:inb
factlmt"nte reduúvel. const3tou oiddação do Cr P3Nl fonru, n-ajs 1óxkt1 (VO.
A fonnaçãodt complexos«im ú.:ídos orgânioos solli\'eis (cítrico, Nh icos e oompostos o;olU\'eis
d3 ma1érfa orgânica) mantém o Cr em soh:iç!lo mesmo em -.·/llorcs de pH que cau.s:iriam a precipiiaç;kl do
elemento como fon line. O Ct (O}) se oompon.3 a ~se respeito de modo semell\antc ao AI m.
Em sotuções com pH menor q~ 7 o C'r {OI) sofl'(' h1drólis.c d:indo Cr<OHr:. Cr,(01 [),)oi'
Cr6<0H)~,l' espk1es que se comporiam coino cihions no pnXc:sso de adsorç3o. Ao que pqirççc ª
ikisot{'ão do crom:uo (li) , específica o que tom~ o c!cmcnro fü.ado anais fortemente podendo.
porem. ser dcskx:ado pelo fosfa10. Em aJguos solO!. a .td.sorção pela matéria ora1ni~ e pe~ óxtdo'S
de felTO parcce serado.nii.anle tevúlldo à imobilixaç.ãodoelemenio(ADR.(ANO. 1982}. ~1ATTIAZZO
el al.(2001) ci1am o rrabalho de GOMES ( 1996) o qu.aJ. usando análise seqt.enc,il. 1<1,:rit'toou que em
La1ossolo Vennelho-Amattlo Húmico. o Cr :ldicionado apar~ia ("ln fomi:is qu.imicas mais está\-eis..
óxidos de fe110 e fesuJuaJ
Tabela 5 -S6. Concenu·M;6ts mióm,s PClfffl•h~ fl'fl solos
tn-t.ld,os <om. todo de e~o10
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S..U .l .4 Teoru md.ximos t aàif~es fHrmissí•f'iS
A T,bel3 5-39 dá as doses má.xi mas de Cr do Jodo pOr apJ)CJção e a.cumuli111va e a T3bel3 S-40
most~'a O& limites. no solo 4'doc:)dos no Eianôo do PR.
A Tabela 5·56, reproduz.ida de MC ORATH & SMITH (1980) <1.1 os limites para sol<-s qu,e
rectbem lodo de ctgow em vfrios J)afscs e a~ co:iceotrações ~ 1ni1id3S inicialmente. Como~ vt M
v31iaçõcs muito grcmdes: d.e ,,m mínimo de 80 a uin máiumo de 600.
S.J.J .J Planta
Tanto oCt CfTT) quanco oô(V[) s::o abSO(Vid.os. de modo pl'3ticamcntc i.gu~I qi1ando i,re:.cnrcs
soluç!\o, o scgur.do, como $C viu, strlOO mais tOOl.ico.
1lti
O Cr absorvido pe-rmaneçc cm auüor proporção nas raízes. pouco se.ndo transponado a
longa distlncia para a pane aérea. O crómo que pem\al'lect nas raízes está presente cm fonna solú\·el "'
no vacóolo e oàs fra,;õeS prqtopfasmátkas. A biixa <ran.slocaç.00 p,.r.a a p:inc oêrea pode f-azet com
que as piantas imox.icsdas tenham nela o me.$ntO teor que planw sadias (PRATT, 1966). Quando o C,
''ª
=============----===- Manual~ \umc1o Mineral de Plantas
c:$1.á qu.:lati.i:àdo pelo EDTA, enlfe l3JllO, 1\.1 maior tl'3n$pOrtC para a parte ~rea (ADRIANO, l986l. O
nível critico para a 1oxKlc1. na solur;ào 00 solo. seja como Cr(lll) ou Cr (VI). pà,l'a vuias espéeies e
cst.6 entre I e 5 ppm.
Ent solos "i,onna.&s" a concenuaç3Q nas pJar.tas ai cultii.sdas é. usualmente lnl!OOr que I mg kg 1
e raramentt excede S (PRATT. 1966). pl.ruatas acumulaJOr.l.s <:r<Scer do em solos de serpeniina podem
apresentar até 48 000 mg; kg·1 da Ci!!.U. (Su.tt.ra fodi,ro). Geralmence os 1corc11 associados com
StnlOtnas de 1-0,:.ide-.t nas espec1es cultivadas c!lcontram•sc entre dezenb e ccn,~nas dt. mg/kg, de
miltéria seC!i. Dctcnninaçõcs fcii.a.s em solos t ..'Úet1M. folha~ g:r1os «!e C3Sca de c.3.fê mostraram
teories enquadrá\!eis na categOli3 de iiom1liS, l't'Spec1ivamcntt. mg/kg: 0.16 0.25 (Mc:b.lich 1): l.6S
l ,73~ 0,49 0.58; 0.83 l .íY1. As folhas e os ~ãos par«em. p(l1S, ter tenrtS m;llc: .ilt()(t A mtué.1i3
orgânk.i 1ah•c-z por a.,u.CU. a rcJuç-30 de Cr (II) a Cr(tn) pem,ita a planLa tolerar tcorrs mai-. ahos do
demento DO solo.
Os sinmma;; de wxidez foram discucidos no 1te1r. S.33.1
S.J.4.1 Jn.trod11ção
S.J.4.1 Sol•
O tC'or de Pb na trosta te.:rtsttt: ~. ein m~d,a. de 16 mglkg. na~ rochas DAVIES (1998) ei1a
os seguintes \·aJores ein m,g/kj
ultramáficas • igneas 1,
.b.i.sá.h1coLS ítnw 6.
granilic.'IS • ígnc~s: 18.
folhelhos e ar8-ililos: 20.
folhelhos p~tos )O.
e1IC'á1ios 9.
areni1os 12.
O mvcl na rocha se reOete no trordo$olo que pocJe v.iri11r entre L7 e 29 mglkg. dados inédiCls
segundo \'3.mm as fontes. Posshclme111e a m3ior eontnb.Jiçlo nJtural para o chumbo do SOio sc:ja a
da galena. PbS
t conhecida desde 19 19 (ou mesmo ante$) o cfeuo da min~ação de Pb na 5,l:ll1~ da plan13, t
animais (DAVfES. 1980), tendo sido enoootrados nas ptoximidndes teores de 90 2900 mg/kg conrra
24 56 em va?es não sujeitos a ~ tipo de polu>ÇAo oo P..tis de Qa~.
De foto. CC>lOO esere,·c DAVffiS( 1980)• "A cooummaça.o por ~lemet11os traços (le:a.~ metais
pesado.s pnnc1palmenteJ é urna cooscqUência d~ta das ac:,•id.aclts tecrwlógicas <.to homem. (leia-se
o homem como poluido.J. O; problemas ~o po.- isso pt.;ires onde o homem se rcGne • C'1dade-s e áre.is
mdustna.is"
Em concordância com o antcno, as fulld>QÕeS de Pb Zn. nl(Smo a.\ mais bem con.a1\líd.as.
são uma fonte dos dois elemen1os para o meio. F~bm:as de batfnas com Pt;, são ouua fone.e. o mesmo
.)COntecendo ootn as que produz.cm chumbo • 1e1rae.1i!,o pa.r.t ser adjc1onado à gMohna com o fim de
evnar ba11men10 do motor de combu5-lào imema (an1r-kt10Ck). Pb 1euae1iloe Pb tro:uoecd que me.lhonim
a romboSdo cons111uem fon1e linear para emiJS~ de chumbo nn estradas Há um gr.ldieutc no 1cor
de Pb no s.olo o qual mos.1ra. diminuição no ICOf com a di.s1ànci:1 ~ c,.t.ra,cbs, como por exemplo:
l m 110 mg Pb/k.g de solo; 2S m - 70, 5-0 m 35. A de-tcnrunação d:it r:u:ões iS01óptC;LS dó chumbo,
Pb--"'(),..J>.i no Ad111vo. no solo e na pl:Jma mos1ro11 que oelemrmo havia .udo absorvido pela vetetacão na
proxirnidnde da estrada.
Material par.a sofd.J us.ando ligas de Sn e Pt> 5.io outra fonte do demento.
,.,..
-,.,....."'"'
A a.phcação de me11ia10 dt Pb como defensivo em tionas e pomll.fes: aumeotà o teor de chumbo
;idu~
1ota.J no w:ito mas infl1JCncia mmto pouco o nível do elemento na planta. pa.'1itul.armentc n.a parte
comes11vcl. exceto t'IO caso d-a ber,ngela que ::.cumulou mais que as outras: :i... plantas em solo que oão
n:et-bcu resíduo de pulverização apl'C5<n!M!m 19 mg/kg e aquti35 euJti\•adas em solos que o fez.
unh.sm 35.
Um,:1 fonie de Pb e de OOU'OS elementos essencilis. benéficos e tó.xicos que tem cec:eb1do r-.,,,
muita a1enÇA,o nos úhimos (empos é o lodo de ~,oco. C()O.S('qi>e-ncfa do teor encontrado n35 fezes e
nas ad1çôcs, do1r.és.11cas e indus1Ilrus. As fezes human:tS rem em média 11 m.g/kg na matéria soca ( 1O
, ,ezcs meoos n.o maténa úmida. ou ainda mcooS), enquanto no ~odo o teor correspondente é 121. A
concentrar;âO é muito \lati~vel 13 a 19700 mg/k.J;. C<lm uma média a.cc1tá\'tl de 1000 mwl,::jt de
~
m:uéna seca.
Ao tratar dt ou1ros rnc1i11s pe..c.ados Cd e Cr foram aptt~ntoda.\ libcl:1$ em que. aparecia o
1eor de Pb oos adubos mioernis. A Tabtls 5.57 Lirada de MOR'TVEDT (1996) ê outro e.xcmplo Ela
mo,-,ra <> tco, d,e Pb e de outr()$ elementos ll!l( vA:ias roc:t,a$ fos1'ocas e dá o limate de tolc:!ncfa para
o teor oo solo 3do1ado na A.kmanha. não é e.~13,ec-ido porque o de Pb t o menor dt todos os
e lementos. Pn.fse-1 como a A11.1-1~ha 1cm limm: para o Pb no adubo. 500 fll&lk8
Mr\LAVOLTA 0994) estimou as adições anu..tis de Pb oo Br~il como com:,ivo de acidet
h.·akáno e gesso> em JSI te no$ adubos fosfatados cm 48 A adiç~ por hoc:1are eult1vàdo t de
0,00C)l kg. Admitida uma aplii:aç!lo de 3).3 k.g/hlV:mo. seriam ne«:sdrios 3659 de adições continuadas
para a1ing.ir o hm11c P'"rrtlJl1do. •
480
t.fanual dE> Nuu içlo Mi-r.eralde Plantas
S.J.4,2.2 Tt(lrcs
No i1cm anterior são apres-tn1actos alguns da.dos sob1e o 1e,or de ~ nos solos O solo, como
ditOAVlES (1980) é um dreno para o c1-Jmbo amropoghko cujas principais fontes foram menC'ionndas
acima. É tempo para mencionar que c~apamcntos de vekulos põe Pb nl atmosfera Oe onde vem ao
sokl: no Pofo None a. dtpo~~o a1mosftn-c-a é de 0.4 gt.1.a/ano, enquanto nos EUA \'ai de 71s 20498
g/ha/M,O.
E de se esper.u. pois. d1feren1es teores no $0l0 de«'giôe:1 rurau, urbaiu'l$ é 1nJas1nais: 11 mg/
kg. 15 e 22., p0r exemplo. J:i,dins de \Vash.inaton. o.e .. apre;scnram 44 5300 com 480 como
median.:i. Solos e:=.Wrtis da Noruega comem 10% de Pb (OAVJES. 1980).
A ca,ga má.'tuna 110 solo aoe1ta e:m dl,·ertO::, países e reglúeS ~ muito van:{,'tl. assi,n no Reino
Unido. a OOiçkl 10taJ em 30 ::i.oos nlo pode exceder 1000 l:efha ou 450 mglkg de 50Jo na profundida(k de
20cm. Na Repõblka Fedtral da Alcmanlw o solo não pode recdxr lodo se o t tOf for maiOTdo que 100
m~g Na Connm.idaóe DJIOJ')éiJ o reor nW.i.mo perotiddo é 100 mJA<a e o ~corncndado ta mct:lck.
n1t13U) de :unô11io 0.1 N, NH,AC Ô, IN'. HNO, 0.005N. H,0. MORAL CI ai. (2002) compa,aram
\':irios exlratorcs de metais pe~d06 (Cd. Ni, Pb, Coe Cr1:·J\'l l,CI M. CaCl 1 0.01M. SrCI, 0.1 Me
DTPA O.OOSM (l"êA O.IM. CaCi, O.OJM). Os solos espanhóis usados eram ácidos e e:,Jcl.rios.
Verifictitam que o DTPA parece ier um mdhOf extrator para a maioria dos sol0$ possi\·elmente
por dissolver p~ci;,it3dos de Pb. Somente em um solos rnuilO ~cido o NH,CI foi nms cfkicme
lextraído tm IJl: do total). LEHOCZKY ct :il.(2002> encomnr:im exceleme cor:el:sçlo entre Pb
extraído por KCI O.l~t - 0.0SM EDTAe o teonotal em solos húngarosrom pH entre 7,2 e 7.9.
.En~o:uraram tambCm uma relação finenr eoue o Pb "disponível~ e o seu teor nas raíus da
most:i.rd:i br.,nca, não ha~·enóo aumento oo nivcl do elemento na folhas r caule. no que o chumbo
diforc- do Cd.
S.J.4.J Plama
..,
-.ignifrcath•o, da dose menor. Embora a acl.lmul(IÇ;lO nas raíus fosst muilo grande. o ttor na. p.'lnt
aérea I.Jmbem cresceu com 4 dose aplicada.
- - - -~ ===============--~ Manual de ~tri~.ln Mi:tera!dePlantas
....
......... •
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1 M•IP•l:â ~ '
S.J.4.3.l Twr,s , rf'partifãc
A Tabela S-58. resumida de BREWER (1966} dá 11. di;;.lribuiçâo do Pb c:m ,•árias espécie.i. t
mostra. como J' foi me.n-cion.'l.00 que. como ~grs geral. a pane oomestí,·el aptes(nl.3 menores teores.
O e.feito residual da aplicação de AsPb (defcns.ivo) é também ,•i.sco
Na Tabela 5-59 pôde-se ver o leor' de mi.cromr1rienttS. metais pcs,1.dosou n:io, em solos cafeeiros,
nu folhas. grãos, cascas e bcbid.s do C'.sft. A folha oonCffltn os elem<".n10." em rel:1.ção 30 seus ttor no
solo mas o m:smo não parc:cc acon tecer oom os frutos e com a bebida. A Leglsfa,çjo 8rasikiri.
~gundo infmm;1m SM'TOS & OUVE.IRA (2001) estabelece os seguintes lim.i1es: Ni 5.00 mgl\g.
Sb 2.00. Cd · 1.00. Cr 0.10 e Pb 1.00. Oi, valores ta.bul.1dos si'kl todos infcri~s.
Solos caoa\•)drosda Ausuálfo .lí')(e.stntamerurc Se 24 mg Pb 101al por kg, Ca& 100 l de colmo
ilpfeS<nt.l em média 0..54 g de Cd, )9 de Cu, 0.62 de Hg. 2 de Pb e 143 de Zn. A palh3da dcvol\'e ao
solo oa oolbcita 0.2 ;. 27. 0.3. 3 e l 10 g t(J.pcctivarocl'lle: quantid:k.ics 1.ransfertdas de ,·ária) c:amada
do solo para a i;upcrt'ick oqt)C pode de~nnioar um cnriqt.tCCimcnto pcogre~i\'ô d3 m~ma(RAYMENT
et IIJ. 2002)
5.3.S.l lnlrodUfàO
1r,.., ....
.,,.,,. O mercúrio. Hg. tem um l)CS-0 .111ômico d,e 200.59, o oumcro ttOrnico de 80e um peso «pecifko
t mie\ de l).SS É um elemento chalcófilo ocorrendo em associaç~ com o S como é o caoo dos mu\oCrajs
• "'1)1 a,.skna ll"!)S) e esfar~hla (Z,~). jl)t'll;'ltnente com outros metais ()(Sados•
STEINNES ( 199()1 relata que há pro\'ru, arqucológ1eas irtclicaOOo o uso d-e Hg pelo homem há
483
Manual d.- Nutrição Minc,aldc Plant.is ======================~
3500 anos pelo menos.. Os egipcios pareciam saber amalgamar i;om Sn e Cu e 1.a mesma~- no
Se:\tO sééuto a.e.. os c:bineses l.1$:lv:un o metal e o zinab1-e na medicina. o mesmo fazcndo-s.e na Índia.
Os romanos empreaavam-no para razi:, um pigmento. o vermelhão. e pai-a {íns mid1cos.
hUll S·S8, Tto, • 'º til'I ~ , lonattlr• (IJI{ ' " "...,. >,CIO$ dt
p;.:inl.:içbtt ,..lffllucbs ou llbo «111 arscnw!o de <1111111110 (A)#'b)
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ADRIANO (1986) kmbra Ui05 arnais n3 pesquisa c,er.úftc-a. indústria e a.g.l'ic:ulwta. O maK)r
conswnidoí. e um dos maiores p0lu1dore.s, t 3 indüslria de c:loro-alcali (eletrólise) que fabrica CI e
soda cáuslk-.'.i é tmpregado pela inchlsufa de inst.rumcnt0$ cléLrioos e d<" cootro!e, dt produtos de
labor,uórioe em odontoloa.ia. Em 1in1as., cm catálise. 11a 1ndti.Stna farmacêutica, na fabricti~ode papel
e ~tu)ose é tambcm cmp~gado. A afrkultun'l. us;;..c> no preparo de defensi\'os o qac pode levar a
cont.munai;.ãôdealimentos óevjdo ao ttatamemoda semente ou pul.,.criuç.dOd/1.l, folhlS pac~ ocoouole
de doellÇ3S- O consumo agrícola dos mcrcura.is. tn1J'le1anto. vem declinando. Contributm a.tnda para
a comaminaçào do ambiente (ar. 11.gua. solo, planta e. ponamo. a cadeia alimentar): a mintraç:io e
fundição de trunério, panicolamleme de Cu e Zn: queima de combusti\'ei$ {Ossels: incineraç!o c!t
resíduos: extração do ouro.
STEINNES ( 1990} cirn que a catga anual de Hg no mundo cresceu dt 3 x 106 kg em 1900
pari 3 veies mai~ e.m 19i0. ~rca de- 45<\. foram cmbdos no ar 7% na fgu2 e ◄8% na terra.
O Hg e considerado um dost1ementos m-a.is tóxicos. parn os animais. ,nclusi\'e para o tlomer;,,
... A esse res.pe110 é p.1.rU::ulannc1'1c ,;ignific-ati\'O o meulmm:tino. CH ,IIg·. prodlltido por micmrgz.ni~mos
e que 1cm ío1te ~çJo 1eral0gâifoa. camoogênica e m1,uagênica. Um dos primei«» casos rda1.a~. no
f1rn da dêcnda de 1950, 01.-omu nn Vila de ~imunaa no Japão or.dc habi1antes foram envcoena~
l,)Of consu1»o de pm:e com altos nivels de me1ilmen::úri.o,
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As ia:><'las 5-60 a 5-62 tcsum.idas de KABATA-Pll'lOlAS & Pl::.NDIAS ( 1984) dào os teores
de Hg encootrodos ~m v-ário!> 11.hmemos. Comparando-se as 1abelas vê-se que nàô há um aumento
co::isis.ten1c nos tcorts nas plantas oriun<b.s de klcais C'On!amin~os. Foi propo6tO o limite permlssí\•d
de 50 ppb, embora ô nivcl de OOsc dos alimentos varia entre I e 100 ppb de mattria seca que não é
uccdida nem mernso pelos cogu.me.los (Orr,estívc1s que: se apres,enum como :ieumuJador~s. Como
oomeni•m K.AllATA-PENDIAS .t PENDIAS (1984) õ lnttit< p<nnisslvd dc,c ser calcDlodo levando
emccma a inge..sl.5o dtána.,A f'AO e Organização :-.tundial da Sallde (WHO) estabel«ern provisoriamente
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STE(NNES 0990> resume :mim a ongem cio Hg do 1010: miMtai\ da rocha mãe; deposição
a1mosf~ri~: adubos em geral (minerais. o,glnic~ looo de esgo«,,); çalcário e fungicldas mtrcuriais,
no Ca.\O ót SQIOS agrf.::olas.
•86
A crosta terrestre tem cerca de !>O ppt> (pa.tte-S pOr b1U1ão) de Hg, principe:hr.~mc n3 forma de
$ulfc1os COfOOj;l fo1 mendOn3do. A T~la 5-6.l adnpt3"3 de A0Rl."i.N0 (1986) r~sume o k'or de Hg
cm rochas. ~siduos, fosfa10.4; n3m1-ais. solM, pl.int.'ls e água. Os folhelhos slo paniculannente ric~,
O altoteOrque pode ocorrer no carviocxplica cm pane a.sem,ssõc:s alt110sftnc.us, o mr-smo aeomcccndo
com o pcuólco. Embot'3 h3J:I mais de 20 pnncipni~ minerais de Haa produç~o con.1ert1o1.I se concentra
no ~inabrc. HgS. Somcmc uma pcoporç~ a1ui10 pequena do mercllrio se encontra como o metal
n.ach·o
A deposição ~lmosfé1ici mais gerj I aquela pro\'cnicn1c d:i minemçào do ouro é 1It.'US pOotual
é de\'1(13 dó Hg,. prcscn1e no solo e n~ :t.,ua, o qual pode S<:r leo1amen1e coo,-crtido cm cspéc,es
voláteis emi1jda~ para atm0sfera. prov,:1\•elmcntc cm m:.ior proporçllo HgO e tCH,),Hg que tam~m
podem ser fonnados por processos b1oqufrllic..:>s Admitê•se que o HgO seja c,-enm3Jmeme oxidado na
atmosfe:a dMdo produtos solúveis na ájua que vem a.o svlu com a cbuv3 ou em pa.rub:las sóhdas. A
conccntra,çào de Hg na precipt1:ição em lugares rerno1os é da ordem de 2 10 n$11-eoquimo em locais
m:i.1) poluídos t .5 "czes maior. Uma p1eeipitaç1lo anut11I ~ 1000 mm e um roott6do de 20 mg/L
lev31i31':l a um.:, depOStç;10 de 20 microi.rama.s/Jn2/ar.ci (STEINNES, 1990),
Tlibela 5·62. 'fro, de Ho etl'I ~nw c-utli.,adH tf'II sitiOs CG11!11mll'lado1.
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pane dos adubos minerais comem ,nenos (:le SO mglg mas \ alores ma1ores podem ser cnconlrado6
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nOIS foofa.11dos. omu~dos da rocha ou do H.SO, usado psra soluNliiá•la A.mosuas de calcino mosu·am
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vahns .1baiito <le 20 mg/g enquan10 cs1c,rcos 1ipicime11lc mostram 1.-onceritra;ôes. da 0tdem de 100
mg/g. Compostos mcrcuriai$ us.k.los como fu.n1,•i::idas e no 1rotameoo:, (le ~tes (ambém contribuem
pua o co,neúdo do C'irmento. J)e,;c-se tK>tar. el'ltn:lanto. que como $C vecá m.a1s .-diante, os teores
c.n.:ontrados na li1craniw slo iCr4lmentc os 1ocais nâo sendo pór u;so disponíveis para a planta o que
rcstdnge sua entro.da na cadeia aUme111ar O IOdo de <'sioco tem em geral enll'e 5 • 10 mg/kg. podendo
ches,ar a 100 01.g/kJ A ndição de 50 Ilha pode acre:s(;tnlar 50 mg/m2 o qut t.Je\la o 1úvel <le fundo
usual.
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Cald<-o 40•no
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o,jdr L)l"CCil)lt3ido ou pooe 1er sido vol;at1ht-'do para atmosfera. como su9crc ADR(ANO (1986) A T.i!xla S·
40 mostta qce, en.1re os rncca1s pesadOJ, o hnnle no solo toledvd de Hg é o mais baixo e comparAveJ
"'"° Cd .
5.3.5.13 Formas e 1ronsformaçlt1
Não há, escteve ADRIANO (1986J muita informá\3o ~brc as formas do HJ nos solos. Ao que
par«'.e ele se apresenta. cm ieral, nas segui111es frações, l:tn10 em solos · normais" como nos
coolaminados: (1) solução :1o solo; (2) trocável. cxtrsido. por exemplo. peloN"H4Ac I N ou semelnaote:
(J) associado a matlria orgânica. sohí..,el em NaHC03 0,.SM. com teores muito mais al1os que nas
~emais. Na procura de tclações cntrt mercdrio no solo e absorç4o pel~ planto..s tem ~ido usados
êi\'er$OS excr:uores: CaCI:? 0,0IM. NH4Ac ="· EOTA. HCI 0.5N. OTPA-TEA.
Dependendo das condições de redox o Hg "odt' ocorrer no SOio cm tr& dHrcnJes esu1dos de
valt?iK:ia, como Hg>. Hg. •1 e Hg~1 • o pnmciro e o Ultimo ~ndo os m~is enconn:tdO$. As reações <le
óxi~ rcduçlo são as seguir.tes:
Zn>Cu>Nl>Pb>Cr>Hg
Como a capacidade do solo para fixar Hi•t é muito alta a perda por li.xjviação é usu31menle
insi5nif.c3n1e. A aplicaç.'l.o t.le HgCL2 e de c;loreto de mcml:rio. noi, dois casos o demento mnrcado,
nas colunas do so!o. seguida de lixiviaçlk>, mosuou que pouca radioatividade e..ra rec:uperad:a no
h,civiado. Vlirios«rabalhos segundoSTf:L"\Nt::S ( 1990)obsC1V:mtm pndas por volatilização do men:úlio
adicionando ao sol,o como sais i:i.org.!lt'Ucos A mt1éna 0Jti1>iea 1eode II aumeatar as perdJS. Embôra
pare~ se., pr(>\ OCllda pôf microrgarusm0-lo. foi obSer"ada 1mnbém em solos cst6n:is.
Ao que parece, quando compos1os de mercurio ~io j(lic1onW~ ao solo a ad!OTÇ!L(I é o
desluKI predonun3.nle do elemento. escrc,•c ADRIANO (1986) como já foi menctOnado. O festa.me
passs à soluçãO. é precipitado, lixivl;,do ou ab&On:ido ptla pl,tnra. A cctençllo é devido n!o r.omente à
adsorção Jigad3 a ,•a\ênc13. ou mdhor is catgss positivas mas 1aml>ém à fonna.çlo dt produms com
•89
hga1;óes ro,•altntts com compos1M org.ãnicos. Em presença de ca.rbooatos. fod11t0& e C$pcdnlmcmc
SlllfelOS<>«>..t pcec1p1taiçio. Em condiçôt-s pró.xinus à ne111mlid.1ck:. li~a,;~o do Ha mocgin1coobedecc
a sequência:
Al(OH), <caulinita < montmorilonila < ilita < laterlta < solos orgâu.itos < Ft,O,.H,O.
°
Êm solos lk:dos or.de predomina HgCl 1 na soluç;)o a mat&la orgStuca e a principal res~nsá\el pda
:ids«çJo. Akln de adson·« o llg a mattn.1 orgtnica. aua\'és de substância hdmKas so?1.he1s m:uuém
Hg•? em forms wl'Õ\'cl a:raç.: u à comb1naçjo coin gruipos suJ(1drilo (SH). Parte. enr.«'canto. devido à
ruç:ãoscmelhante pO<k ser unóbibzada pela matéria oriGn1ca. Nos dois c:isosos produtos PO quehidos,
O p3pel dos m,crorg:iniswos, j' mené1omulo. nas transformações do Hi t discutido por
OAVIES {1980). Ce:t~ bactérias sAo capaus de CQll\<ener difeiei.tes ompOSlOS em 11apor de Hg
metá.Uco (DAVIES. 1990). OulraS transformam-no em ~c1il mr:rcúno (CH,Hg+;. A m~olaçãO do Hg
:!í
SHf
le\•a n produtos ir.ois t~xicos A formaç3.o de me.1) e dunetll mcr<:urio pode ocor1tr cm ambientes
tmtSttese aquábcos corno CSLá re-pn:$cntado na Figura 5,22. Outro> microrganismos Sã.o pre.Jud.itados
pela presença de Hg no soJo v1510 que dmunu1 a produção d-e C02. medida d.:l ari,.,id:tde n?s-pir.itóri.:i
dos mesmos.
A d1spombdidade do Hg no solo e consequ.en1ememe sua tO.\idez plr.l a planta pode sei'
diminufds comrolaOOo--se o pH peta calagtm. AJternativa ou compkmemo é a :ld)Ção dt matéria
orgãn,ca com esteroos e lodo de e<tgotos. desde que não COfllribuam paro a ca.ry. de melais pe,ados.
5.3.5.J Plantá
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uansporlt 3 lo:iia d1Sl:li>cia.. CompOstOS ori;ânioos, aplitad..n oas fo!has de. 11lac-11~u11 como fung1c1das.
representados ptl<> ac-c1.:i10 de fenol mercWlo podem ~ transloc.:idos e rcd1stnbu1dos na pl,uua. a
ma~ p,arcce acumular mais H, que 001.r:is panes d.a plania.
J.3.5.J.1. Toridez
A ~ns.ibihdOOt da$ planta. à 1oxidcz \'riria com aesp6C'it. o pcpir.o. J)(lf exemplo, tx,bc siniomas
de 1oxidez qu.lndo a con:en1t3Ção na sol~o nulllU\'!) é de 10 pp':>. na <:e\•ada e )O ?()m. Nesta o
sintoma 1,1suJI é o ama.~lecimcnto d.'i'I folhas e o ª"ermelhameoto dos colmos.
O cx~so de Hg irntli\'3 aparc:ntemen1c processos bioquímicos e f,s1ol~1cos. Porçocs
s11tnifica1,, as cs13.o as5ociaóas ao oóclco. Há imbiç.ão na fo10.1;#mcsc. sín1ese de prO(elnas e os
meCb.rusmos de absorção e mmspo11e de água sllo afetados. ()ev1do à aF1n1dadc do H.g ptlM grupo$
Sll p(Csentei. cm muitas c1ui1nas a aKivicbcle clc.,c;tas pode ser afci.•i.'.Ja.
S.J.6 Flúor
S.J.6.I hurt>t/Ufdo
O elemento flúor nlo pertence à categoria dos metais pcssdos. Einbora essencial pa1a os
animais, indusivt para o homtrn. é enquadrado entre os tóXtCOi par.1. a planta.
O f, peso atômico 18.998 e ,,õmcro atômico 9. to mais elctrooega1jvo e o mais rcam·o de 1odos 05
elemc-ntos Penenee oo irupo VII d.a cl3.$Sificá'flO p::riódiCà é cm g-M amarclo•pdhdo. corros.PtO,
que reage praticamente com quaisquer sub\.t!lncias orgânicas ou inorg:lfli.cas.. Na niturcza nlO ex.iste
no e..mdo \ill'ce ma.e; sempre como compostos no estado de O:(ldaçào 1 (AOR(ANO. l98ó. p. U'!ft,
S.J.6.l Orlgfln
Antrop0Rlrtil'QS
(3i o ácido Ouorídnco, por sua \'C.Z re3ge com H!Oe SiO
4HF + SiO, .., SiF• + 2H,O
4SíF, + 4H10...., H~iO,.H:O + 2H,SlF,
gel de s.Jlica áddo nuOt".sllídco
A form.l)ãod<K dois óllin-.os produtos se dá cm IOfíe-.$ de absorção o que evita a t)Oluição da atmosfera
pelo F. O ácido Ouorsilícico p~ ser neutralizado dsndo Ouossiücato de sódio. Po~ também s«
n,ckJ!Mlo e u~aoo na solub1hz.tção d3 rocha LUTZ & PRATT r 1960) meocionam que a poluiçao
,um0\5.J'énca pelo F pcx!t se.- ~u.w.ta a ptoporções t1e8,11~w:u por meio de apanhadon::s de poeira e
lav3d0<es ele gllSes.
SAUCCHEl.LI ( 1960) apres,cn1a uma atiálise detalhad1 do superfosfa10 simples daodo um
1cordefde J.l'h ou 11 a q.1 nasfonnasdc H,SIF.,CaF, eCaS1f
No começo da indUscna do SPS inic1ada artez3nalmcn1e em 1843. a liera:u,a alemã de 1890
a J900 regisuou dSJ)l)S à vegttação devidos à emissão de F q~. na época, a.ioda MO era concrolada
(BREWER. 1973). Dados br.:isileir<>S re«nt~s. ano 2001. ,nosu·am na Figura 5. 23 que o 1eor de F nas
folhas do cafeeiro di.r:mout quando aumenta a di-stAncia cnm: a planta~o e 2 fábnc-.a de SPS.
-·
• ...,,:1
Os priocip!Us produtos Ouorsdos da. al11:1osfera p0tmc-1a:mcnte tóx.K'Qs à$ pia.mas. ern funtã.O
da d0$C, 1empo (1c: exposiÇão. e~cie. estado nutricjo,nal. tempel'3tura. etc.• s.ão: HF, SiF•• H.1SiFª e
Cf1• este vindo da indUstria de refriseração e um dos tmp::.cados no rombo da e.amada de ozõruo.
BERGMANN (1992, p. 300-303) infom13 que:
(1) o F molecular e o Hf são os pnnc1pais rt..Spons~heis pelo dano M plantas provocado pelas
emissões das chaminê:s industrfais~
(2} o S0,-. um dos componence.s d:3 chuva jc{da a<;t1m.1a o efeito prejudicial do F;
(3) a legislação alemt rt-Slnngc as e11Us.sões de compos.toi de F a curto (MJICO} e a longo
pta?O (MIi<,.) em mg Fim> de ar 3Q'i v.alort..~
HF e SiF, • O.OZ MIK. e
0.005 MIKD
NaF e Na,.S1I\ =0.03 MIK, t
..t.uu 0.010 Mll(D
Fi9Vfi $-2:). Eft,to da d,stànc,a sobre o teor de fl\lor n115 folh~ do cafetá,o.(ppm)
Km
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Manual de 'h.ltnç.\O Mine1al de Plantas ~ - -==========- - - - - ~ = = -,
A expos1\a0 da folhagem dos citros e da roscua a baiAa~ concencra,ções (2·J panes por
b1lhac>} de Hf no u pro,.·ooou os sin1omas de clorose i1'>1.ecnerva) dq)o1$ de alguos meses.. Enlretanto,
concentra._--õe~ mais altas (S-7 ppb) ou ,n;:ais longas cal.1$a.ram nccrosc marginal <BREWER. 1973).
Embora os s:intOOl:IS de toxióez de f . scJam ma.is ou men~ C3J'.3Ctec-Cs,rkos vános fatores
podem 1er efei10 semelhsme: excesso de sais. déficit hídrico e cenas dcfü::tênclil! minerais como :a
carência de mang.a.nC-s na la.ranjtua
Os deStn'IOi ~ composto-; de F que foram par.:i ti t tmo<:feta es,.lo indicados na Figura I l:
( ))de-posição oosoloonde se 1omam pront3n.e.r,te di.5f'Oni\le1s seja oa fa~ lâbt.Joo na wlução~ •
(2) absorção foliat dirc1a;
(3) dissoluç~ n.:i água da chu,·a e absorç..io fot,ar ou via ~lo.
(4) pass:igem para olenÇOI fre.11.ioo com possibi\KIOOCde íloorosc dependendo da conoemtaçio
atingida no al.uuentl) ou f0tcaa,em.
No Rio Gr3ndc. RS. MIRL~N cl ::iJ. (2002} C$tudar2m a entrada do Ouor cm .ll\1:).5
su1>1crrftnc3s e solosderc:"giõcs pró:<unas às Hld1\strias de fcnilizantc~. Vc:"riflear::unquc as concentraÇõcs
de nuoreto ,,ari_aram óe 0,05 a ,.4 mg L-1. considerando~ ,g:ua) a 0,08 0,05 mg L-1 o nivel de
background na :i~a d 3 chu, a. 1
AMARAL (1997) eira que na rca1ão de C ubatão (Vila Pa.n.s1), Es1ado de Sâo Paulo. for.im
encontradas conce1nr.1çóe$ das mais altú.i ~islnld3S em todo o mundo, 8.9 r.1.g L-l. a q.a..11 dunim,1í11
con\ o aumento da distância dai fontes emiS$OtaS. Entretamo. nlo foi regiwad3 1l l)Co«lncia da
lluorose nas peSSOOS residentes Jla rcg13o. No tro.ball!o d1.ido MlRLEAN et ai. (1002) coconmmr.m
na á.g:ua sub~en2nea coocentraçõcs de- f . dt 0,08 a 2..20 lll8 l..• I, o primeiro valor r o ~ndendo a
o rna distância de 2.S Km da indústri3. Por outro fado. a direção dos 1i1entos levando a$ chuvas
influcnc:100 a dlStnbuiçilo 005 leQf'CS eoconmdos na.s prtcip1taçoes
Solos
segundo LARSE.""' & Y.1DDOWSON (1971 ). AMARAL ( 1997) analisou wn solo podzólico vcrmclho-
11marelo endoálico. tex1ura asgdosa 1enóo encon1roi:lo ().3. 0.4, 0.6. 0.6 m& F Ub:Vdm' nas Gâmadas
0.5, s . 10. l0.20 ~ 20,30 cm. Nesse solo ~vram aplicadas no éampõ. d~~ de Na F variando de O a
8316 l:glhá. Vohando a analisar o solodepo1s dê6e 18 meses verificou que o teor. em médi.a. ,1ITTavs
de 0.8 mg/dm' a 170, ttSJ)e(:,1,·aruente para 3-'S dws O e mâlí.ima aplicada. Os teores mai:. ele,..ado:;
o.p3.l'eiceram MS camad3s de 0-5 e 5-10 cm. sendo de 173 e 74 mg/dml como médias de tvdtt$ a~
doses MIRLEAN et aJ. (2002) us:.tr1m oomo exu:i1ores HCI O,OL lil-, o tsmp-lo TISAB íãcido acãioo
• XaCI li1ulado corn N3 OH pa:,3 pH 5.0 - S.5) e ácido acetlcoa 10~. A pmneua sotut-âO extraiu mais
F que :i~ demais dando valon:~ cntn: 0.042 e 0.342 mg dm'. mui10 rne.nores, poruinto. que QS oblld0$
oom C;:i CI:
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fAl.l!l.r<,l'S,Ql.l;ittr.-tJn 11 lesbtsn1111:~
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~kN'.Nid nM-eta:>~IIC$ dsrirll,ide, Ml.itf~~P,Utst'lilW.1> 8
Rtor:d.15!0 2!epdl:aru .tll!f~ ~ ll;bt,($
R)~"'10flto ,t CldHS ~:ê""' or«~e CteSCl!lf!llta JtrOlliti Sucns~ a111rlda
rrttab(lt<,s
~•lk!!;IOn.ld~la
0twQN1:.,,çlo e morte ~.a
(tlJt
AtSoC1sbO OU IN>!1t Mortt
Oestn:""º
o,.,.,uar)r:
Ao discutir a dinâmtéa do F nos $ol0$ MITCH.EJ..L & EDMAN ( 1945) &Jt\·crJ.m qu..:. corno
o Ca é a base predominao1e e de mais í6ci1 precipitação. a co~"'~"fio do Rúor ein OOOíCU> de câlcio
sem o desono Csic) dos compostos do drmentCI mtroduados na ctcra aci\1CI como adubo fos(.11000.
escórias. pulveriuç.{ks. tmJSSôeS sólidas e gasosas e pela áaua dss chuvas. O Ca. fl. por ~ua baixa
solubilidade, tooi,sider-.1do inócuo. Como foi \listo. a c<Jmplcxaçao oom o Ale a matéíia ora,!n,ca sio
outros destinos do F adk:ionado. O f p<Xk também ses- adsol'V'ido pelas ariiJas silicatadas como a
csohmta que pccdom1t1a oos solos ácidos, seodo 1rocaJo por OH -. A mobihdade do Oúor no solo vii
deper.derde ,.ários f31ores como o pH. teor de tud1óxidOS dt AI e de atg;la, É possível que: nos solos
~.:kloi, oode a formaçãodoCa F, ooot favocec,cli e h;i mui10AI a fixação do F seja de\l"lda .li formação
do si'.lco Ouorc:10 de alumímo. AI, {Si F.>,· Oe um modo geral a f1ução t prop:,rc;onal ao teor de AI
nosolo(BREWER.1973}.
~tennin.ições fei1as t10 Brasil (H.C.1marella. 2003. comunicação particular) mof.1taram que
o 1eoo sohhel e.m CaCl2 diluíOO variava entre 0,12 e 1.24 mg/kg e o total emre 135 r 5 18. A proporç.io
n,aior das duas cnconlrava-sc na camad:i superik,al ,comeqtJência. po.ssivclmcn1e cb fixa.çio devida
ao pH m;us all0. •
S. J.6.3 Plantas
nào t t1ansportado para o:s grãos. No pessegueim o HF pode ser absorvido na casca mas l'liO uo
lenho o que causa a mut..:lta dos •~mos novO!>, Não há. porém. translocaçlo para a vca,c1açlo ma.is
nova (ADAMS, 195 1).
BOSZOR.MENYl & CSEH ( 1961) ,;crifica:run qu,e tanto no caso da absofÇâO c:idiculM como
n3 foliar a cnU1ld3 dos h.:llogfneos Soe9,t.M: ~ onli:m tleeres.cente: Br•. Ct-. 1·. f .. O flüot f, ponamo, o
absor-•1do mais lcnUltllentc nesse ,:rupo.
POJ ou1ro lado. h.á trab..,lhos indk.1ndo que pane de> F absorvido do solo ou da l tmosfet::t pode voltll
oo ar (ADAMS, 1951).
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«liti/olh
De acordo com ADAl\11S ( 195 1) o me.c:1oismo da aç~ tótjca do F pode aparecer numa fai,w
de ooact nlra(.10 no lt:c:ído que WIT1il 100 ,·ezes e num 1eor na concentração do g:ii em 1.000 veu $,
dependendo da espécie consi(ltt;Kla.
M;,.r.ual ~N'Jtnção Mineral de Planias =---===== - - - - - =====~===
,,.,..,
Ps•,u'II
'°"'
n~ 10f'l0$m.)IS 1tt-.as
Ntcr-c:s,e ~ ma,ger,s, E,'1(),ôt!)t_'('(t ( J $ folhti,
11111s iCftltualll) nn maos Wlllas
...,.
Jl.•S~u:)
,iw111mos.1
~~-1'
~ - íçl has N •~ ~tia:$, tlVOU' l'l.i5 ll'la!S
-~~. cleddhr,nto
>-t.nse prac,pa -'N!flll! "ll"&t,;1'™',- a1a
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.......
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f:ll'!!lt~stss~htS ;,t11adas
C'l;,o!t a:e!r::i-Jda Ns tiord!s t tll!rt JiS •miras
~.tlll\!f'lfe ~ io~smaa,c:vens. Olifflbo
..,
iQl,a1 :f"" asc~semtNfllt~sint,,m11, li!
~ l ,(lêl'l(ili ..,flt"iaí.
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Ob~: pl;,n1;, da f~ll,1 R11ól1eue
C: cro51 t HKro.e NS ricntu das IOl'IM
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l'eff\tll\Jt,) ObL: 01111,1• ct.1 flmllia Rutli• ce•e
100
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/'i!l,~1\\1111$.i) f~rcst 1111$ ldhn mais~s e (l(l•ç~
nuno.11,
,,.
... (3) diminutÇ$o na ass1rrula_i;ijOdo gás carbõoico (fCMOMfnttse); (4; reduç4o no teor de cl<>toflla; (1)
ManuaJ de Nutrição Mnw:al ~ Plantas
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flUor. S • nn,i11cl; 1 ~ ln!trmtd1Jri8, rnodtrHiffllente toJ,efante: T = toler;)ntt. (ConL)
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Ttbela 5•68. Teores de f 11111 foi~ ,nc1,ucao,u l!o es.taoci d• pl.-.t.L
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5 ~ 2'14 m,;
-~fNlflQ fl00$1{jH)01';1)(,!,f<:Offl~Hf
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inibição da sfmest do amido; (6) inibíy.iiode pirofosf.uasc-: (7) alreraçlo no meia.bolismo de organeias
cehilares: (8) dano às mcmt>rnna_~ celulares~ (9) alltrações nos ácidos nucl~icos (ONA e RNA); (10}
... sín<csr de Ooorocei.ato. compc,sl'b vcnt'noso p.11a :mima is porque bloqueia a respm1ção.
Manu.al de Nuttiçio~1ine.rc.lde. !';.antas
-
(Col'lt.)
Tee1d0 imoscrai:10 I
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Fana (rnat Sll-Cal
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!>i'1tlittH 1,S-1.S
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P-ltlt_,U O.l • ll
ganclas No nh'e l eniircá.lico a 1oxidez do F • i devida à sua combmatão tom o Mg o que. causa a
A): (10) 11Ubi,ç5o de reações da f0$forilaçâo que exigem a panic,paç.\o do magnésio.
Os efettos na pl~n!a em funçio do tempo de expo.,)Ção aparecem na Tabela S--64
Ma:iual de NutriçâoMfoe.ral de Planta$ =======------------===~ ""
o.., sintomas de mudez do F- a~rvido pelas 1'3fr..es e tr:wsponado à parte aé.rca são
scmcll'lames aos causados pelo HF que p:nelra via tolha.
ADAMS ( l 9$1) descreve com det.1lbe as lies.ões 4:<iu&&dali pelo é<:ido t1uoridnro da atmosfera
..
mencionando à semelhança das mesmas com as provocadas pelo S02:
( 1) na ao:eixe:.r'a a ~ mtinchàl> pardo-cscu;a.s e ksks marginais da mesm:i coe;
(2) nas folhas de can•alho o dano 1.-omeça (l;lS margeni como manchas bem dcfirud3s:
(3) na mangueir3 aparect éor manot:1-clar11 00$ lados cb ner\1ura principal;
f4) na fiJucira. dama$CO, pe-sseguei10 ;)~em lesõts como cm ( l):
(:5) as lesões tt<'.'tm formadas são verde-pãl~as ou cinientas, aque&.'b e às vetes rodeadas
por margem iwem1elh3da~
(6>em algumas planto$ de folh3 la.rS.3 (espinúre. btterraba) pane da folha pode citar danific-t1d.1
e parte na.o.
(7) acfo:ul3;c de p•~iro mos11.1m J)01Uas am:ardas:
(8) nas folhas do milho aparece uma doro1"e mo~ueada. po,Jtm a~recer mil1lch.as pequenas
aquoi.a; q,1e com o temPo ~ca.in e amarelecem: con: alias conccmraçõc.; de f. na a1mosfcra aparecem
manchas nM margens. entre a~ ncrrnras e na pon1a
(9) uo glidíolo. planta tão scnsfwl que é u$3-da como i1tdi~dora.. a. lesliO comcç.a na ponta do
limbo e caminha paia baoco des1rnmdo um.:, área p:rogr~ivamcn1c maior: com o tempo as lesões
secam e a folha parec,c queim3da:
( 10) no C3SO de V"Orc-~ !rutííc:ru.s as folha!. ,:acm facilmente o que afeta aind-a zn.ais a produção.
S.3.6,J.4 Ttorts
Análises ícitas por H. Can1asclla (cornunicaçã,o p3l\iculart ,no~uaramos litgulr.tcs teo~i. K"ndo
que os mail alt<>, n,m .-mpc, <!li\•enun rn100ados • siooimss: br.iqu1ári• 17 81 mglkg· folhts dê
cafccuo 7 30: folhas de cana 16- 27; folhas de m.iU,o 18- 63; capim Mo:nbaça 11 39.
Sintomas e tc:orn encon:rodos n:i. \iC~cta,ç:.o btasileir.i es110 na Tubela S·o6 e €1 Tubela 5•67
mosua 3 sensibit:dade rehuivti de plantas uopicais e s:.ibtrooicais 3 coxi*i (ARNOT ec ai.. 199$;
Quando o F da piama vem do ar, princip.alroente Por deposições de partkuJtis. a análise de folha ou d::.
ouuo órgão aéreo pode não rcfl:u: o 1cor verda.<kirc, se a comamir,3çào $1.lperlicfat nao for cetitada
p01 lavagem adequ~a.
No laboratôrio $ão anali.$000s o 1eor 10t:>I 011 o sohhel em .1g11a quentc (A~IARAL.. 1997).
BREWER (1973) apcescnta uma dass1fiea,ção dos teores de F indic3Clores do e5,1ado das plancas
mecfüntt 3 an:ili.s.e das folh;is, como se .,~ na Tàbel:1 S-68. Os da~ mos1.ram grande ditCrenças nos
teores o que signitica tolerância tambtm di\'er;a ao E P0t ou1ro 1000. e.xceÇio feit:i ao g.lacHolo,
p:1rtii:1.1Wmente sensívie), oo teores aMOCi.idos com S1ncor.t.aS de toxidez ii!o de um1 a vária.\ cemcnas
de ppm no tecido.
ATabela :5-69. brad.!I de KABATA-PENDIAS & PENDIAS ( 1984) ID0$t(3 os 1eo:csenconcta.dos
(m vátios alimentos e fona.geiru. de plantas cultivadas em coodJÇ(ks onde .a contaminação por F via
solo ou via ounos:fera não tC\'C lugar. Como se vt. os reore$ rea,i$-tr~ cni acr~I nlio ,;;hcgilrn a .am.1
de'len3. óe ppm. em conttas-1e com os valon:s obltdi» em plantas crescendo er.i lugares comaminados,
como mostra a Thbc!a 5-70. Pode-se noca1 que os ICOl'eS tóidcosse en,c;onl~n como regra na f:uu
de urn;> e. dnas çenter.as de ppm.
Na Tabd3 5-11 :i.paiee~m dados obtidos por AMARAL ( 1997) os quais moslre.m que: .,,
1
502
-----====-----========= Manu~I de Nu:nçãoMineral de Plant.i,
(1) a 3plk.aç~ de f. via solo teve pouco efdto llll produção de ac-)os de sorgo. influenciando
mais a de vagens d~ cro1alaria;
(2)cone:spondenteme:uco ICQC' íohar der, nowrgo não foi afetados.gmf1cat1\'amcn.tc enqua.ruo
f\.ôj crot.alaria II splica.;ã,O de Na f, fez. aumc:mar o <ooc foliar dO elcmc-nto~
(3) o.is duas csp&ics, et11tet11rno. as doses de !'la F, t1J.o irdlutocfarom o teor de F nos grlos,
RC\."tntemtnte SA~TINATO c1 aJ ('2003) iplicaram nas folhas do o,;a(ccaro uma so!oçlo
contendo F (na forma n.k> esclàrec1da) provocar.im. em função da conccntraçào usada, sinconuis de
101:,d(i .t0 q~e parece d1ft'remcs <bs regisu:adas na Tabela 5·65 (W.il plantas da famn:a Rubiace3e. Em
solução nu1m1va o caf«iro não mostrou sirUOOt3S de toxKla quando cultivado O$ presen~a de fl.torcco
4c puc~ss1ó oa1 conoc:ruraçáo de ~té JJ0 pp,m. Na faixa de O 30 ppra hou,·c aumenio n;, ârea fohar
<RIBEIRO IR et ai .• 2003).
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IISf..k,S-V,IUI..O. .«1.0lfol4 "j,(t dile""9 'k> $-')l!(;itl,;, ~ , ~ Ói $""- ( t ")t~"CII- 11"0 1$C 4' '1.ot'(.
504
Manu;il de Nutrição Mineral de Pl;intas
505
Manu;il de Nutriç,iu Mineral ele f'lant;is
Faiira de
local e fonte Teor máiimo
' De P_!>IUição
,~ ppm
Despejo de mina Grama, parte aérea 130-5450
Indústria de alumínio Vegetação, folhagem 396
Arbustos, folhas 150 -500
Cereais, grãos 14-36
Trevo, parte aérea 14-173
Grama, parte aérea 1330
Grama, parte aérea 75-350
Bétula, folhas 230
Pinheiro, acículas 4S
Líquenes 27-241
Forno de olaria
-- --
Fábrica de lá ·de-vidro
_ ~ sta~ 160
Vegetação, rolhagem 70
Fábrica de adubo loslatado Folhagens de árvores 71-900
Folhagem da vegetação 70
Vegetação rasteira 100-360
Fum19ação com F Alfafa 1327
Grama
---- 496
506
Manual ele Nutrição Miner;il ele Plantas
T.ibela 5 -71. Eleito do NaF na produção e no teor de F de sorgo granífero e de crot alaría.
~ . ,....,,lltW li ®1!:llilm
[ ---=---
~ I .: m#;M~ 1~.tE[rriJ:l 1 r;tffim fW Clli1 i?
11l:mrn l[ :6Wi_ 1 li rnr.:ro
1 CT1Ltl li mm !I ~- li nrr,.no·
1
li 1
wtff1iE.'l
o 260 a 4,7 0,3 492 a 0,2 b traços
832 216 a 6,0 1,0 502 a 2,7 b traços
--1386 260 a 9,3 1,0 402 a 3,3 b Ir~
1941 220 a 9,7 1,0 391 ab 15,0 ab traços
---- 12,7 1,0 359 ab 17,0 ali traços_
2772 239 a
5544 130 a 8,7 1,0 119 bc 24,7 a traços
8316 120 a 13,7 1,0 65 e 2410 a traços
M~dia 206 9,2 0,9 333 12,4
-Teslc -F 3,01 1 2,5~ NS 9,25' l 6,18• 1
- - --
• S19rufica11vo a 5%
• • Slgmhcalivo a 1%
11S n,\o ~,unil,tühvo. Letras ,guats 1nd1c.im d,fcrcn,a n3o ~19nilical1ta ao 111,cl de 5% de proba~1lol1lde pelo lc~te de ru,ey.
507
Ma1111al ele Nutriçllo Mineral ele Plantas
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M~nualdt ~utri(20 Mlner.lll de Pla."ttas - - - ~==-==============
=
~a, lo produtor dr cafel dtvt tXfflltor ttOS stus rafe:ois as txperitnritn dt t.\trllmQfÕQ qut hão tk tnfi•icr.Jtr<, sobn- as
~ ~Qis. lStOf.q;w hâodt thtofom:trosmfi;~ t niivl1t'l"05 ir.dlfptllSti,'ti(' ' l)ma pelj'IJt''l()ôJd:-,n&dr soo
ri¼ t O•pl'()J'oro,lc>• qut mo;1 tarde doró roma ao fawldtiroda ,qi.t tlt ttm visto. C-Onfiar lt(I mtm6rio lomd!felc~•
·ca11ll'im snii;,re qi.'t' itou'l'tr l!'IC)ltrQ dr ()f'rt<J/tr:,.~ nc pl\'n'l7fl1 de wna taJ Cll!OlnG/,io (cofesan vt>J.l1os, cemirostxgotados
por C1,1(t11ro dr<a,10, rtr-11n<mda,; omostrosaos mp«two., lt'm» m, lnri1111toAgron6mico q1..t as a.'lOJ.ísafd t q,.rtjortJ«Uà
oos ltn·rodorrs informc,;ôts e rtfpr,w• • Chcmsmos ,uma Qtasi,d() a Oltn;'dOdM Nl~Todorts pero ofoctodequt tars
on&i.si:stXJ[froi basta.itt tm1po t troooJJ;o t que por lfSQ dt1'fflt ru !Jm pQ.JCQdtp«1lnc.1tt tttqllCIIU) o pmoal dO lnSl~iito
s6 t()ntô tOln ttis ,hrm.ws, Entraram nos ultimo; mN('5 ptrto de 200 Oltló:SOW no la~otorio t lt1Jt11~ fe:tnfflff!S qtw
Jd depoisdt 3 dros,rtlamuvrrmo rrsuhodor (DAFERTtt of.• 1929, p. SS; esmtono.sJJl'ls do sicido XIX/.
'Are qut a ftrl'J(do dt eoda tftmewroH)o ronht<tda com <lortta. a i;pli<arõo prdtic-c da cmál,rt de pfo.i1ta dr,v: SH
«trtodc t111p1rkomtJl:torra •'l'S 00 CO"'l)Ol'O(llO da1 C()l'l('trtrmt'dH dt ntJtrt<"nrd tm pianta) com crf'Sifimt,1to tHmr.ado
rom as t\'Kon!rodas tm outras stm mr.ri,rclo im~to pt!() ,111trk<trf• (IJI.RfOI, 19481•
"fenilidade <:a(Xlt:tddd, global de um solo para garClftlirdt modo ctml/r1tt() o cre:scuntmo da,
plantas ta colhei10 fomecendD-lhe tmt Juprmwmo su,fl<:1tn1e Je ,iu1ru:mts t de dgua, oftrctenM ds
raízes C()nd1(6tS fcwor(i\'tis m, seu desrnvofrimento. afenilidade ê a resulranu de dil e.rsos cqmpo,1em~s. !""'!
quim.iros. jfsicos, f(sic<rqufmi(()S e biQMglC'Q,S" (negrito$ a.~rescentadosJ
A lntemational Ftnmw Associauon (IFA. sem d aia) apresentou um.a dcô.nição pouco difcrcmt::
- IIJ
°'"'daX l~f'ttlt t
Tc111~ótC1'!
"
'"' ' ~ ~ TtCreSdeiN<rO<e ~~C!l!b~1a/C.
,-.c,o,a.itr.-tu e119,!nu~
Q1acter $tl!<1!Ml,IJII) T!01E"Slf@t1Witffl~
10,w:os
""'
Se a fendidade do solo indic-a a sua capack1:1Ce de oferece r à plama condições P3fi1 crc~r t
produzir, a av,lli:lção do cstido nctricional ~ con~q0é:1cia. Ou stJa: a capacidade que a planta tem p.11a
prouuzir. outros fatoo:s pc:m1..1noceado c;on-'ilantc.-i; está relacionada oomos ltottS dedeme.n.tOS esse:oçiai,
no tecido e evetuualme.nte com os <k>s 1óx1cos e benéíicot. O es1ado nutricional, ponanto, mede a
rontribaiç5o do sol-o e do - dubo, quando ncl'osáno. para a oorr.posição < \ida da pl;anta,
Tendo presente os conccilos Je f~rtilidade e de esl3do r11l1Jjc1onal pode-se escrever a cquaçâo
geral da :11J.ut,açtto, vis10 que a mesma~ o moc1vo da avaliação de uma e de oo:ra.
M (adubo) • lM {txlj.~nda) - M (fõrntdmtnto)J x r onde
M = 1naero ou micronutriente
exigência - oei:tss1d3de da culturn para produção e quahda.dc
fornecimento • capacid.ide do wlo de suprir :nacro e m1c1onuuientes resultante das 1rê.$
íenihdades
f = fator makir çuc I para compensar perdas pôr volâtdi.taç-âo J\. S. Se
h(Jv1aç.li.O • N. K. S. 8, CI. Se.
imobilizsçà,> ~ N, S
fiuç.ão- . P. micronumcntes
513
'Aanualdt> r-.•11trt~.\o Min-tra' dePl.anw -----==-========~-----~
A contribu,çãodoadubo para a 11J.1ri,ç5o d.1 pi-ama é to.n10 maior quanto mai.s pot,re men0$ fénil
• foi osok>como andicaoo de n:odo simples na Fiiura 6-1. adaptada de 11SOALl: et ai. t 198.5. p. 550}.
O obJcb\'O fil')l) dos métodos de .'1\13ha\ão da fertilidade do solo, hüa~se no c:iso. fo:-nedmento. e os de
avalfo\ão doestado nutrictonn.l é dttenmnar q,Jal o elemento ou elementos cm íaltac cm que quantidades
devem ser fomeclck>s ;>tara se obter colhc1ta_it cconômkt1~ m:hj,nas fCEM) Pira aungjr tal objetivo
dis;,õc-.se de meios di~10 e icd'.re10 • a anáhSe do solo e a análise da plams (ou pane dei,, a folha. <'0mo
se \'era).
A Figu1'3 6-2 mos:ua o SIStema solo-planLa•atmos.fera e indie2 o lugu do ooubo e do <:~tivo.
Vê--sc:
( 1) compa;1.imtntos a fiu,e sóhdo, n 13bit e :ei soluç!lo do solo:
(2) reações de 1ransfet!nc1a. todas elas rc1,·er.sívús, pt:lo meno.s pa<cialmerue. eit~eto 1.1
(:()1~pondcnte à erosão:
(3) elementos que podem passar à ctmosfcra s!o N, Se Se d~ onde podem ~·ollar com a chu\'a:
(4J lixi\'1açtto t si~nimo de perda. ~uk:nrc quando o elemento cbeg3 30 li:n,;ol {ftá6co
(S) :lS reações 5ào d:i direi1a para a csqt>erda a~ eheiu à n iz:
(6) reações da di.reit:i para a ~ uatla indicam dim.im.içào na d1spo1iibilidadt ou imob•luaçlo. o
que não é ~rda occc.s.sariamcmc.
Pa.rn n:soh« a equ:iç~ ier.al da ád\lbà(1;ào é ne.ccssário ~ nder a uma sél'ie de pergunt..s:
Tal>tl.t 6--4 resume os princ<pos oomons oos m«odos de a\·abaç.iio da fen,lidadr do solo, do
A
êWdO nulncional.
A Tabels 6·3 mos1ra, por sua vtz os pnnc:pais requisitos que os mé<odos têm que cumprir pa,a
que p()SS,llm ser os:idos oo processo de rtcometlC'.lar adub~!o usaói'.10 an4fü,es de solo ou da planta. Dt
um modo getaJ. pode-se di.z.er que 05 3 pnmeiros s.ão atendidos enquamo os demais ndQ o~. ovo
fazem de modo precário.
PEECH (1948) fez ent resumo m3gfaaal sobre Oi mé1od0$ químicos (lcia.se antlise quúnica,
514
--.=--====~----.========= Manual de Nuuiç.lc>MmC'r.t:dePlantas
.. Fisico PrO'".-td~
ot,'ni(Hftl,l)l),'9•1'1t
Erc•a!Qff'Kll!O
,...
Pc:uÍl'el Ãll'I~
~•~1
Pos:sr...
.....,..., '1•11:K•~ de Pi'(O,õ,~Ott9,Jt
.\rf"J-1toec.il'{\.l.,;tw:do1t tclt~
Ttx:"t
111Ji••1•
~l(l•·11<1t.
l'OWYtlll..,t.}$)
f11nf.va ~POll,'JNtl
o.~~•'t! e r1tef1'~~i! ~ >.i: Pratcim1nto IITQCU(,@I
n«lb. 1.m.:~,oew,,j4ioi,,- l!t$0Uh•
Tt.W,tr:itm~ W r lttP(ISlr'ft:
ft~ttill\lla O) 50~ Pvu1tdl~II~
tcmNt~4} ~shrfllTl,tt•·~
..,..
YEl't'lltC , ..PC$,~
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:bur1,ma. , 6'si,,;"~ CIM CflJ'<$$ /:los:.i1d lm•i,:;,
V~CoOd:1:$1 i11 ,offl!(I Pos:ITTII'! imMd,
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r~ ootsiacrsil'IQ ~,; 11<$$~,ir,t,4)
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Teotó>ir9~ P!f11c.-,e·~ ,.,~,
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&11h(lfl"l.e,,ttieUe'OJ ~f:lOIQU ~ ·~
ti 1,f0<1Nlt-'O uan~ dl ,e ,:rot\!tor '11i!•e te,"J1 tm c,nta o
QU111,1u, _,,..«terof'l6miotcl! ~~
SIS
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C<JffllitlÇAI)
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F'f9ura6·1 Co1.iribul(ao do s.olo t do adubo p.ira o lotne(lmtlnto de ootr>tntts.
...,....
........
de
""
- -·
"' fXJl
phi
....
_
1
.....
.....
l .....
Prâtlw cUltur.iis
Adiquldas e oponun,a,
(IJIClado na colheita
51 6
de ivalisç.!o da fertiJid:uJe química no qual .w lê:
...._,O 1,111:íi;u anr- "91C os res,,,ltados dos a11állus qu.fnuca.s po,fSam predl.ter O('Urada~nte dt
necr~suJaJ43 de adhl>c> do selo. o soluçM<xrraum.t 11sada dew: simul(lr a capacid<Kle quç os rafus tim
para ()b,a do solo quantidades s~ciemes d()s <hfer,111u elementos para sarisfm.tr as n«dsidodes do
plânui par(l o seu rrescimento /e produção/. Essa solução ~.xrratora ideal nunca [()t encomrar/a"
Como St( ver4 mai.i adfanie M um gra.:1de mlmero de soh1ÇÕ\"s par, extrair elementos dó solo.
,w~1.~,
17lQ1r1tQ\ee,41'fl~~jW&1-~
WO~IIC•tlle,;,•~
■ n;;;. oj t \5
P, !(. C!, MQ, CJ. Ft..N.r
AS )TPi
517
O reqursito da t.mh'ers;1tidade do e.xu:uor merece alguns OOtnefttários, a ~a.btf·
eI l 8E1''TOr,.· JONES IR ( 1990)deftne extratores univer&at.S do solo $AO 1.1111 termo qi,e desigoa
um rcagcme qut pode ser U5-3do paro c-.xtrn.ir mais de uma classe de efetn1mtos, scr1do .- cooccntt.iÇ?io
enreon1rada um meio ele .iv.1Jiar a fcnilidí:lde do solo... Os pnnc1pais desses e.xtratO!es cncoo1r,u:1•St r,a
Tabela 6 $:
(2) À lista dada óa Tabela 6-5. RAIJ (1994) prOj)ôe um outroutra.t0r, a resma troe.adora die ions
que foi posta 1m rolina dos labo~tórios dt an4Ust ~ tma para a e,.;uação de P, K. Ca e ~g (RAJJ et
aL.1986J. Alé-m dela lembra o C:iCJ2 0,01 M ~ a clc:ro u.hrà filtração~
(3} Talvei JOC0s:imcnte SCH~UC c1 ai. (l'996) sua,cre:n 3 coca-cola como extrator deis
micro11u1rientcs.;
(4} Sem dllvkSa o c:ttra1or verda<.k1ramcmc uni venal é a planta oomo será \'ls10 fl'ljJS ui.rele.
A aplicação da análise do sô.lo e da plana (leia-se fofh3 como R"gra) par.:. a de<e1mmaçio do qoe
e qa:anto começa com a amostragem. Na 'lf'rdade 1em-se:
A aêubaç30 ~ com a análise de solo e d3 folh.t. molinw, coin ;:i COm:'ção da acidei. e
1miúni qu3ncl0 .\e aplica o adubo no solo. na folh:i oo na semc-me
Não é menos verdldciro que:
"A ani!i.sc não é ntelho.que a amos1r.r
Tambéin é \·erdadt que a prtotup.ç-4o m;lior é com mé1odos de análise. dand0•iot pouca
a1en,;ão às qu«r&, relacionadas com 3 a1uoslragem. pan,cuJannentc a do solo.
ATabel3 6-5 mos,ra ,•Mos dc:.dobnin,emo, <lil qucs-tào <J.íl amo:Hrngcm. Serao di!cutidos aqui
somente olgun, Mpcçtos da a.mostragem de solo. ficar.do J jJJ\()51t'JIClll de plt1n1a. folhas.. resc:,váda
p~~ o Capítulo 8.
O pnmeiro aJidado pat.t .tu)OSlrar o solo é a d i~••.l>ãO da proprieda<Je em glebas 1!0 uniformes
1
.i,
PllnlÍÔCatwel!Cionai
PIMTiOclireto
S<,o
S(llo
"'°""°
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Sob -,oc-.l::u p,-1)1.ntlO!~
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518
----========----=------ Manu,11de Nutrição Mineral de Plantas
qu:imo possi\'el com respeito .i solo. vegecaç~o. 1opoarnlí3. como s.c vê na Figura 6--4 tirada de
MALAVOLTA & ROMERO 0975, p. 160>.
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i---·· figu~ 6·4, o,,iuo do ter--nit'O em glebas de acOJdo c04n oi ~cknt«s OI.! uso Dar••
coite.a «b, subllm~t.1$ oor c;,mi(lbat"lento em 219·2a9,
J! nctcssário aaorn responder à pt.rgu:ua: qaan~s !Uba!l'IOS,ll'l'IS 11tar pars compor uma amOSCfa
represent3liva?
()) De a.cocdo com ANOHlNO'.'fl c1 a1. ('.!002) o nt.imcro mínimo (n) de s.ubamostras a ser
oole(adO ~ fotmac uma amostra rtpresenia:iv.a de uma área co11.sióc:rads uniíonnc dcr,tro da l:aivo·Jra
/Jc\•C levar cm L'Onta a natureza e a magruu.ide da \•a,iabilidade e os lunites de 1túet"tncia cuztis.tica
cxi~dz.s. llssc número t fomecido pela cquaçJo:
("2) No plantio di:eto a variabilidade 00 rolo issume maior rd-cvándo. pela ação residual das
linhas de adubaç.io (vwabdJdade bon1ontal) e pelo acúrr.ulo de rt'Síduos.. aplicação de adubos e calcário
na supcril(le do solo e redisuibuiçào dos nutncntc, rec1clados (,·aria1)ilidadc vcnical) (A.N"GJ-IINONI
el ai.. 2002). •
WIETHOLTER (2002) tambem sugere 10-15 subtmoma.s para compor uma amostra
represenlab,•a o que 3dm!,e llnt3 prob4bibdade ck: rrro de 5% e uma variaçr,o de 20% em romo dn
média. A colet.a pode ser ft-ila :.-om p;i de ooite. urna fatia contínua C.e 3-5 cm ~ espessura. de
emrtlinha a cmrelinh3 atravessando, pol!S a linha plantad:i e 3'duN,da (ver Pi.gora 6-5). Ahcma1iv:unoo1e
pode-se co4etar t<rra de llm furo na liJlba e 2 ao fado no caso de cerca) de inverno, 6 p.i:a SOJa e 12 para
milho ISTO é. rnistur•-sc terra de linha plantac.fa ,e adubad~ com terra de emttlinha, es.ca em n:afor
proporção.
l'l ; nilmero dt" fol'('l6 na emrc:lmha p:.mi. cad~ íwo na i.1nha plan1.ada.
(4) Maiores detalhes sobre :.mos11•3gem no plan110 dueto podem se,r enconosclos em SILVA
(2002. 2003) pa.rtic.i:IM'l'iénle com respeito à \'ariação DO teor cl,e P na venkal e na horizontal e sua
relação com o cstado nurricional e a pcodu~o 00 soja.
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6.J.Z. AmoffrOgem na Agri<ult11ra dt pnciç&)
.. A bota de cmtal para a Agriculmra de Pft'CISão (m11oe10 específico de local, site spc-cific
m:m3semcnt) tem l'ecebido considc-rávcl attnção re«nrcrncntc. Ao que parece. produton:,. mtercs:ses
do agroncgócio. políricos. consulwr~s. cien11sl'"· ernprcneiros da defesa, ncgocianrc (le v,)os e OlltroS
se alinharam an..s.io..,amente para udi\·inhar o futuro.. (SCHEPERS & FRA!\'CJS. 1998). O msnejo
espcdfico de local (MEL) dc:perlde fargamente da tecnologia associada ao GPS, Olobal P(l;S,111oni.1ig
Sys.~ems ou S1s1cr.:1.1s ú~is de Posicionamento.
Entre os usos iniciais~ atuais do MEL estão: (J) amostrajcm intensiva. do solo cl.1; quaJ se
dcs1:m·otvem mapas d.a necessidade de íertiliuines.; (2) distribuição vàri.á,cl de fertilizantes quanriwiva
e quahia1iva; ()) eolhtdei[à1> para monito:ar variaçc)cs na colheita gtrando mapas de produção e
SlO
=======-------------- Manual de NutrlçâoMil)ttilld~Planras
pcoduti\'ubde; (4} uma cons.tdaçào de Slltêlit.es p3t!I. fomccc:r o necenáno co:t.,1un10 ..-Je si-nais p:u-a o
GPS (REETZ, 1994). Este dlomo tmbalho aprescma de modo d1dátko oº-"º óo MEL para fins de
caJagein e &dubac,.iio com base nos dado<, de- fem lidadc do solo embora rambém a a\!aLiaçiO do ~ado
nutticional possa ser incluída como se \·era.
•A amo&uaicm n11 quadrlc1.1la (pid sampliug,) é a chave que abre o segredo d.1 colheita potencial
lc da (ertihdade do solo"
E um mémdo de a.rnOSIJ3l,-etn em que o materllll de diversos furos do solo e ook1sdo cm cada
ponio da qu3drícula que divide um c.a.mpo ,em ireas ml!llOres e atais t.m.ifom,es (fixe.", l 994).
A ámO'io(fú cons1Ste <!o solo de "ários furos coletados dcnuo de um círculo. por e..;eo1plo. de
pequeno mio demo do cenuo da ~drfcuta, cuja Jocah23Çà0 é dada pelo GPS (WOLLf::NHAUPT &
WOLKOWSKJ. 1994): \'et Fis,ura 6-6. A â,rlea do retículo é v~á"el es,1.3.ndo teralmente tlllrt I t 10 ha
i8ULLOCK et ai. 1994), ~fêfZ, 1994-)dá maiort'S detalhes sobre a amostnl.i,Cm do solo: profundKJade
de 6 l/'3 polegad:ls r'° pl&Jlrio con11eocioo.11I, 16,6cm}; a mesma e outra~, cm no e:lSOde planuo dueto.
Serão dados dO!s exemplo~ de apli~ilo d!- A_gricuhura de precisJo para fi ns de 3V'3liaçã<'I da
feniliclade noohjet:i11odó MEL.
(I) BERTSCH et ai. (2002) füer:lm um estudo tui C0$1a Rica numa 1rea de 100 háde~fl e uma
OUtr'O de 150 lta dt eana-de-a.ç\kar. A primeira f'o1 subdividida cm 20 c.ampos (quodnt:ul3S)que diferfam
em t3Jll3nho. ,.,a.ried:.de e nível de sombra do cafezal. O eampo ~ ~na-de--.açlk.ir (oi d1\•,chdo cm S
pu.,~las As anãl1ses de solo levaram ao emprego de d05C~ di\-et~a.~ de c:.lcirio. viSJo q\1e a acidez
mostmu grande amplitude de v1nação. A aplica,çik> de software do S,s<ema Geográfico de lnformsç5o
(Ú<ographic lnfonnation S)'i"ltm. OIS) pcnni1iu. ao loneo dos anos. COlUU\11r mapas que pcnru1em
\'tSual.Ju.r a.\ variações ocumdas na ferti lidade.
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fiJUf"a 6•6. IAodekl dt rtliQIIOS ~•draóos t loelàtaçlO dos furos p;i~ (f>!Qt;J de solo.
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(2) M 'ÔNlMO (2004) em .A,\'3.ré-, Sf> dividiu uma átea planta com sojei de 33 há~m 14 micolos
de 3.fea v3.f"iá\'el enue 1,41 e 3.00 hec1ares.. Foran, feilas duas inltfiS:id.ides de amow.ige,ti de .)()!O: 3 e
15 poolos por gleba para eonstitu1r :,. amostra composta correspondente aos 14 re1iculM. No
S21
florcscuncmoda t10)1l foram colctad:is :unos:1rns cJe folhas cm 3 e 15 pontos de cada gkba. A Tabela 6--
6 rn0$1r:t a \':ltiaçao l'IOS teores das earac:teríst1eas q:uímic3l. cm ÍU™jão els imensidade de amO-Ç1mgen1
do solo. Vê-~ que as íaixa,; fic.a:-a m mais esttticas nos seguintes casos: pll. Ca. Mg. v,. B. Cu e.- Zri.
No caso de folhas houve maior COR\ ecgência dos tcore5 parn K. Co. Cu, Fe e Mo. fru'.t os dc1nais
ambu101$ do solo e 1coce.s foliares. 11Jo mcociona~ o mil10f iniensidJde de smostraicm nlo melhorou
a infonn2,c;âo.
Um dos p(>l11os tons1derados rones da Agncultura de pn:c1sào ê a subdivi&.10 do carnpo n~
n.-1ícuk>s que sào :i.nalis~~ euus11vamente. Ttm sido levantada a scguinle dúv~da: ê ptocedeme
coletar e .anaJi.Sa.r tantas amostras quando não se C(lllh ~ o grau de actrto das fabelas de recomendaç-ão
de adubaçâo., E:.13 iud383Ç30 ser.i Justificada mais odttmtc.
As Tabelas 6-8 e 6-9 apr~n1am Wge$tÕt?S p:-3tK:aS pars a amo,)&11;Jgtn dt solo com culturas
tempor.iri~,; e perenes. Sào b::isetklas largil.mCflie nas seguintes publicaçõts: R.AIJ et 31. ( 1996). CO'.\f
FER. SOLO · RS/SC (1999). CANTARllTTI e1 ,1. (1999>; COSTA & OLIVEIRA 12001).
SANZONOWICZ (2002,
Embora 3mQStragem seja a m3.i0r prionc:JM.le e-m Fcnilidade do Solo, há i;randt co.rênda de
pesqutsa ob}Ctl\'ª a rtsperto. Emmant0, como "o ó1imo é inunjgo 00 bom' co.wtm füar com o bom
aqui re..wntioo ,ué q~ :i pesquisa gm: o ótimo.
Os itens !>Cguimc..: referem-se à aw1li;,çlc, d3 fecrilidJcle do $010 po, niélodos qainucos çom a
finali<bde de U$.IJ ~ n::rnllados do bbor1116no pn1.1 sc.- íai.cr rccomcnda,çõcs de adubaçào no campo.
Tlts etapas dC\'Cm Stl C1:-inprid-as p.v-a se c-hegAr a eslSCSobjetivos COffl'lação. calibfa<,;ão, comprovação
como sr rtsurnc cm segliida..
Ta.bel416·7. V•ri!(IO N11 ..nbut09 QUiffli(OS do)°'° <lt SOt• em fun(M da ji,ténSid.ldt
(n.Jft'lt'tO<le oontos.> de amo~tr,eeM no~ réhtu&o\.
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==----=-===~--=-===== Manual d,e NutndioMmeral de Plantas
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OOSlf OE AOUBO
525
produ1iv1dade de aleba,} de ca.:au. t3ml>ém no Sul ds BA,em fünçioOO 1eor de P. no sol.:,. da satura,;ã<>
em bases (V%) e do teor de \ •hl. l m1ere~s3nte obs:t'\'a, que o nivcJ de P associado ã m:iior produção
tlas dUàS figuras é p,,uiéameme o mes:rno. l
A Figura 6-11 reprooutidn de GALRÃO (l9SS) mostra a correlação entre 2.n extraido por
d1,·ersa!> soluçlk¼ e n produçào de m1lho e a 'Tubela 6-9 ~ a oomt3'ão cm.-e os extratores.
6.4.J.Z. Co.libra,çllo
Calibrar resultados da a.nãfüc de solo qorr d,ur es1abclecer dose de adubo de acocdo com os
teores do et.emento no .so)o. A uiformação é obtida condoú.ndO·-'>t. ens:!ios de campo com as di"'ems
eu!nm1s usando,se doses dos difol'tntc:s elemcr1t1::,s, macros e m1cronutricntc.'$. É possivd também
• 1
•
• 1
1'
~vu-
•
-· • li • Jj
l
~abcleccr as doses a pdrt1c dO$ dJdo~ de p'.:uu.açôes comer.ci::ais desde que se conh~~· :n~li~ dt
solo. àdubãÇto efe111ada e procb.içOO ob1ida.
f19uta 6·9. Faotas de fosforo d,Sponhi1el pata cullt..r.i do uuv nos mêtodos cte ,esinil df!
troca .-O>ÕnoCól tdc Mch[Kh (CABALA & SANTAhA, 1993) •
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527
M~nu:Ud~Numçlo Mineral de ?lamas --=================----
Fi,..tJ 6• 10. b.u,çiO en1,t íttlil!dade c,o SOio e proclU'!,ndtdt do OC~"º AQ$III da lat.iJ
(no.-.ros ent~ ;iarél\'lnln • 1))~1!~Õõ. ~jlebu ff 5 lleCUtU.. 111611\.tS .S· 10 llROISI
rt. t.1a1~11 & ~- c,saie, 1993, l'lllop11bl.)
iJI líldtNOOA.S/HO;
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Fir,ura 6 • ll, Produçao ttlatwa de trts cu1tr,oi. d• m lhoC:1,vUI 111 em lu~io de niy,e!s de z,nc.o
u-va100 w trh métodos quimecos, de um UlCISSO~ Vermelho·escuro a,gi.k>so 6t Pl.i1111tina (OF}.
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O nivCN M 100% C<lfT'CS.f!Oi,dC f. i:r,duç~o do tra~arnento Qlle rtcatl..., 9 llg 6e ,,.,co.
0,1 J. HCl 1
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======================= Manual de Nuuiç.ãoMir.e.ralde PI.ancas
•
Ta&ela 6· 10, Rd.aç-io ~nlr1! os tnHOdos "1SadoS na eu,,a,çto do l i ~
do L11cuolo Vumtlho•nc.110 .niiloso dit Pl.-ialtina.
ATabela 6-t l dá, como exem;,to, :i re:comend:aç:io da EMBRAPAICER RADO segundo SOUSA
& LOBATO (2002) ~ 3 :!4ub3çlo do milho lev:;,ndo em conta 00, ceores de P e K e a expccuti,•a de
rend1:ncmo e supondo que o mesmo íomeç.a 80 kg t,;Jha.
Com poucast,;ceç~s. ;:,,s rocomendaçoes oficiais de aduba~ no 8 ~3~il 11.ào buscam as colheitas
~ooôrl'\.ic:11i. mix,m3S (CEr-A) ou seja, splittir as dosu que dão o major lucro.
Aj USCJficativa, a segu1n1e:
E impr<m1wl que Mio Jm,ple, fom,a de (J.nábse 41,1.fmica de $()/o possa simulo,- as co11diçf1es
tXJStemes dt1J'Otu~ ;()do o ptnod4 tú) C-rtSClmt-mo arivo da planro e {l()r lsso seja capa1. di> d(Jr uma
medido t()njiável da dispQnibiUdade em l()(iaJ as co,t,t/iç<N.s" (PIPER. J941J.
"O ~1, lxi.to, enuwanJ(), dt•rx•ride em alto grt'lu da co.libroç~ (uidadoso dos "suJ1ad,0s das
anrfflses qu(nucaJ do t()/() com a l't'SJ)Ofltl tias di/ert111rs cuJturns ô opliCQfdl> deodubos em drfe~ntes
solos(, cllmur !PE.ECH. 1948).
A Tabtlu 6· 1Zmostra a ~uen~ào 00$ !'t'Comendações o lidais de aduOOçio no Dra~il <'Qrn ~s= na
anáfüc dê 1cm. Não $e CQl\ht.(;em os cbdot e,pc:-nmentais que lev~o ls rocomcnd.iç-Ocs de adub3ç:lo
para !od:u. e<.S.'lS culturas devendo. em 1.nu1t~ ca.o~ 1erem pn-\·alccido a -.11.oi?Qfia. a cx1rapob.çto. e o
bom 5(100. Oo mesmo inOdo foliam o;- ensaiÕl'S de comprovaç-lo. De qu.slque, modo :tl> recomendações
ot>ei.::iis podem ser usada.~ e o Siio. Como dfz o p:ov~rbio: "f melhor a.<:ender uma vel~ do que xinga, a
escuridãoº'
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Tibell6· l 1. Rttomendaç6es da EMBRAPA CERRADO para 3dubaçaoclo m,111c,m.
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KSàS( All!t!t't•tO-V•~ O 6'1
Sl' ~ • -· •d•ll11friu1~ ~
Uma classificação dos mét.0006 Je a,·ali.a.çâo da tCnilidaóedo solo tnéooua-se ,ra T:ibel3 6-13
baseada larg&nente em BEAR ( 1948), BR.•Y(l 948)c VANDECAVE\'E( 1948), MALAVOLTA (198 1).
e oomp}einenmdacomos 1rabalhosde PECK ( 1990). IAEA& FAO~ 1()64.l e GRlMMJ:. & Nl:.METH
()973). A Tabeb 6-14, por sua 1,1ei, resume f11nd3memo e conteúdo desses métOOO-\,
A cronologia aproximada dos pnocipais me-todos~ a\·ala,çtoda ferti lidtlM Idada nas TabelM
6· 15 e 6-16.
De .:icorôo com RAU e1 ai (1994). 180 laboratórios no Brasil raiem análise de solo e muito$
;:inal:sa,,am plsm3$, adubo< e correlt\'0S tambtm. TOOOs ele~ de1ermin3.m bases ttocávcJS íK. Ca, Mg).
Ooi~terços usam Mchlkh l p.ar:i P enquanto os dental\ emp~gam resina O pH édetenni,:ado em á~ua
ou Cu Cl2 O.OI M. A ne,ce$$idade de catas~m é avaliada pelo mtlod.o de SMP, co11 base no lCOr de At
lrOC,he) e pela 11aturação cm bases Alguns labor.Hóri0$ dete!nunem S-SO. e rnicr0nu1rientes. O
número de amostras de solo anahsadas subl11de 167 mil cm 1972 a 719 m.il en, 1989. Laboratórios
parttt-ul..ue11 :WlllCllla.i'.mt $ua panicipação de 34 a 48<\ no pe:ôodo. Pane da!> la.borotón o.o.. pnnc:p.,.lmen1e
do Es1ado de Sâo Paulo p,inmparn de 11m ptograma perma~ntc de cooLrole de qualtdacle coordenado
pelo Jnsu:u10 Agrooômi;.'O de Campinas.
A EMBRAPASOLOS coordena, por Slla vtt.1111) progroma voluntário d< çoi:lioJe de qua.lifJ.;ld(
dos laborn.córios que U!iJm os seus métt.'ldos fBE.RNARDJ ct ai.. 2002), em m,uneto de 82 dmribi.idas
cm 2J estáJoi. e represemaoclo 3~ mil amostras de solo Tais labotatórios U$am ~khhch l para P e K.
.....
v,911acao
v,tw,erlo:I\, J<Jlllr'5,il>, ,tuia"IIEt, cc,..,~,,..õcúi
\t-1$(! ...!,C~bll.'.IÇ.IIO, IIO(l'O~f>il~ ~
•,.,,,, ,~oaõi IC~fl'l>O 0-. 1:eo~t>r,;f"
&MI rif! ( t !Ob
-_-rilu,rtc ~ .itt'!!'l'Jh':ls'! I = ' - -··
531
ManoaldeNu1riçào Mineral dt Plant/,11!$ =======- - - - -===--====== ......
Os m)CJ0n111rientes ca.ri6nicos (Co. Fc. Mn e ln) são extraídos poc Mehlkh I c-m 42% dos Ctl50$..
enquanto 3% dos labora~ emprefJam 0·1PA corno ô.ltc-mztiva.
Kiô t fe11aa de1.emünaçllo do 1.eoc total de N (orglri<:o N-NH. t N-NO>) na roema do !al:>or,1ôrio.
As A.1tems1ivas d;i determinação dt N-;>40> como forma do niuogênio (exttaç~ Por KCI a quenlc.
fdbel-l 6• 14, Resumo Cio, t..mdamt:ntos e oo,or.iç.io dos mcrtod0$ dt ,1,,11~0 da ftrtihdadt,
......
Mierobiol6i,ico Çf~ ~ttr.Ofllll!lf!OÓl (111'11,1•,l f " 0.lt Ofle-, ·,:of IWY'tl'Co» :,:lo
""'•(:-tSVl!"I.O ! orodllç!o
,,,J
'lt,dOÇio \'♦<;Oõ
~
~ 1ll'IÇ,IO dl 11cm (li~ Mm.,-,,14;.,
WfUOt,11111:,,ta; wtotr..,Jo-ffl!t.tment:c Ul!llllle!»(l)lf1"1!f "10
cem c:a1sdo ~ tlem~,teS. 11111 dU~;:t '118,t; CClwfil tl't•IO (O il
~ O~U.;K() I,
•etdl/SQ04<1 ·t~tlóellt040sObP'Jl''-"'ll)t,rlÓI
~U •t1~d~Plfllt1111.:,
..."""
Clroes -s~, et11m1 • respx-::i· :u,,.c,c ,.,, ,~:-nc;Jo
Ouimicoi Fri~ t ~ ~tl~&o~ ~nOuPCPites, •as:somll;llt s'
·r,•t,al;r,,• t'OH-1l>"!?, e,1t~1açJo t<?!??'O.k!P
o , 111(&:i !~bb t'-S -61.,;.)o llla'IOt -,u IJltll0f do IMl!O:IHll:iO~ O,;
t«h'!I M l!Oflll4,.\odD efeaent~ "itlf')t<~Odc sole 1t
dt:l'ffll1'\I~ d;i t,.:(n.11) ~ d lu":lo ,oS!l'ldO•lf ~ · t,u, ~.
t'.\l):'"'L').._11&om
(~\At~fllraç,k-Pl:nç;a'.O llnl•'t, dt ~ - • · JOC>~t~
---------"'''s'=-e=•o°":e:'~""•~tu,ca1111'S!?!«Mrrco&jt,
E!ll'tl-
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532
-
ZHAl\G et ai.. 2002) ta.mbé-r:i não tc-m stdo CÃJ'llor'8d311 no Bra.s1J. NO RS & se a dose de N a us::ir é
esllmadJ com base no te0r de n~31êna OtjRnica. fonte natur.ll do elemento. como se sabe. SOUSA &
.. "'
o
L.OBATO (2002) <'>Umam a dose de acordo oom a tq11ação:
RNC ~ e.xlg:êr.cia da cultura par.), u,na dada produhvtd-1de. Sf\'S = L-apaciJ.ade de S\lptin~to do
solo (\·e,- Tabele 6-1 7) r. ( ~ eficiê1lCfa t'.lo adubo= iS% d.o spl~do:. 1.33.
A maiOr p3.rte d~ laboratórios tx~delro«. faum an.ilisc fü1co,meclnica rara a ddc:mur\l'.IÇ!lo da
te.xtu111. sendo C$1.e compooc.nie de (e:iibdadc füiea de. int.eCe$Se para o mane)O do solo. A dcnsidadoe
aparente é dctenninada com pouca h,:,qüênl·ia.
Um ~ n a semelhante. tm e~al~ mundiaJ t coonL::n~o pela Univenidad,.: c.le Wag:eningcn
n, JololMd• (DUK, 2002).
TMlela 6• 16. Cl'OMh:•gia dos pnn<:ip.,-iS tnét0d0$ b10:~ieo, d~ .-,ah.&<~ cc icr:ilid:óe ~ io6o.
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Gnõ ~,a·ç,, Ykiait$1'Jf'r,~, S.~111 úe (l<!Ct'tl'I\U (Cl,rost!
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f!o'"Jil'(o) Ot - ~ 114' .1'$'-.,.,. ... j)trlo' ot 00 ( l i
S33
6•.5. Retposlos para Oulras pergu111as.
Analise:. dt solo (e de rolhas) c1.11n;,ndas ilS ex1gêrtcias ds correlação e calibração, peló mcno.\,
e m;1.as a da comprovação. respondem à primtua pe,gunia da prt1ica da adu~o is.to é. o que C"
qu.an10 Há. l)Otim. pertunt.u que de\'c-m ser respondida.,.
6.5,J.Quando'!
.......
A cpoca de a.phcação dos adubo-. depenJe do ~rí«lodc: e;,:iglnci~ da c.:ulrur3 e do componimemo
do adubo no solo
Cull1uas 1empordrla$ 101ci.almel'ltt a nece~k:ia.:k é pequena.. aaiMma ae
modo quase hnc111 e
voJ13 a dmunuu·. O N e o K, a!tm do ettilo ~)mo. aumen10 na pressão o.\mó1k~ da SóJuçdo do solo.
podem set bK;v1adQs Uma eotsa e 0Ulra urualmente não acoo1ecem com o fósforo Por eb<S moth·os
e usual apJ1c::ir 1000 o O P no pJru:.110 jun1.1men1e cOffl 9<1rtc do N e do K C" 11 pol\'-lv moior doi. úlúm<»
cm co~rlura(s>.
Cu/JuroJ pereritt • no planlio coloca-$!! dose ..ilt.1 de P, pouco ou nenhum K e nenhum N
adubi.)s .s.iio colocados logo depois do pl~nt10 C"m vá.Jiai. cobe11ura$. Nas plamas em produ,ç5o é
costume colocar o P em uma t:inica vei C" írnciOnM o N e o K em 2-4 liipliCll\Ões igu~us w mais..
1."0ooc--ntradas no periodo de vc:gt>taçào. Pode-se fat.er uma cobem.1ra oo oucooo/invemo
6.S.2. Como?
Que- adubo u<;:u? A Tabtla 6-18 d.i os principais adubos; c,on-.:matizados oo Brasil, de acordo
com a legisl1'Ç"d0. MaKlrcs del:IJhes podem ser enL'Ontridc» c:m MALAVOLTA c1981-a) tlt' um modo
gernt exceção feita pm as rober1ur.11s (N. K ou SK), as fonte:.~ dos elementos são aplicadas cm
conjumo, e.m formu!.lÇlOes que podem conter também nucronume11te>.
Enqu.antoem ,"lutriç5oJe Planta.\ os macro e micronu,nent~ ap31ecem na (crma el~mentar, em
Adubos e AJubaçlo o fósforo e o potbsio são exp~ssos como ó.\Jd()i. P,O e K,O.
"Ê l!ngotw sr,;pt~r q1tt o Ja~·rador ad,,ba p'1rá Qumt11f(lr a proth,tú idade de suas terra~ QU m,ida
para melhorar o a/x1srtt:inU't1l1> do Pais Je ol1mentru e dt matéâas•primoJ wgetoíJ. Fu.1uitm1truaf,,1m1c·
o le1rrodor ad1tlxl para oumemar a sua rueita li(juido, para ,M!J1orar o seu padreio de vid(l, pora
ganltar ,nalr dir1heiro.
O aumemo de prod11ti..,1dad< pmporr:i<>Ju,do ptlo feruliUJrut 56 5~r6 1,:a111ajo.so para o ogritui1or
t rar(1 a Naçllo 5e,1iver sentido t<0116n1lco" {PL"\16."fTEl. GOMES. 1971J
535
A F1gur~ 6-14 mostra oomo vnrio a produç,\o cm fünç..lo da dose de adubo e como aumema o
custo do t:ihimo. O lu~ro 11'\Mimo obtido não corresponde à dose que dá o Prochuo Ffs100 Tor.il (PFI')
para \15.)J' a exp~ssào do citado PIMENTEL GOMES (1971) Ck é rna1or quando~ usa uma dosi-
mais baixa dt fei1ili.ta.nte a. (f11.al garant< a Colheit.'I Econômica ,i.11h:1ma (CEM),
As recomendações de Ad.1.1ba.çio DO Brns1l. e em 0'JttUS paí~s cm ;cral. com exceçõc~ ~ue se
contam noc. dedos dC' uma única mão, nlo lcvim em CXIIU.3 o aspecto oconõrruco. embota nào le\'em 9
prcJuJio.
M curvu de ~$posta à dose Je :i.dubo Sio tomwncntc de doi.s tipos • o tnn0mio do 2° Sf3U e
:i Lei (te Mitse:berfü:h Vàntagcns e desvantagens de urn ~ out.rO modelos.lo dt.!,éocidas pôr PIMENTEL
OOMES (1971 ). A Lei de M.ilSCherl:ch krá. apre!enlada mais adiante (i1cm 6.7).
M figuros 6-15 e 6-16 rcpccsie:ua.m os dois Lipos de (UNa, Notar qu~ o tliOOm10 passa por um
ponto de INÃim.3 e de.Pois (ai a produçã.o quando a dose :iumen13 aind:1 o-:iis EnqUânt0 Isso a (tlrva
que rt-pre~nw a ~ i de Muschertich tende par.'.l um v-tiJor assintótico. A Figura 6--l6 moStra pof"lue 3
mesma i c..·unbém chamada U i d<x Ret0rnos Oecres.ce.uies.: (1 aumento nb doses cau5a incrcmentos
c3da ,,ez menores R8 produçl'io.
SU":inllt*46
•
C,~'l.lMCUICt~
'"'"
18%H
\ 1$% ilJ"l(l''l'<ltal t 2S%•l.r1CC lH%deS
\ t•a~m.d,:o, ~ )" tOIN IUtolltOM: Ôlf«ltl1..11:let«r!'tli~
llilií-!llti:21•11::!it!!lht
Nij1,tto °' eiltio -"'1ii'N
Ul!!!
,,; ~ tor~ ril;r,c.a p:,ai:~c u, ;i,t~
lS~ fia 3""-""'~c-JI
t8•19'i CH
OJ:·i,2% df ~
Nll«odWIC4e lS,N \ ,~ furn~ n(/11.4
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f~ato ... ,
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4%1>,01 44% tol.i,d V- ~;i,, N..m:iN~
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f«:!~s~IClr.odlt mo N PIJr..,,.~ wnc 110 i1'AP. (,j lHS'%otS
•m,•~ ~~ei21 :l!M!!!!Sit:
5'c@f1o.;!~O S•"4lltt ~%'\ P dt:ernoif\ldo ~ni:iOl\?;N N + P:C1 wKYll•n•..,o
~!:ai J!!211a: 41%,j 11'4•li% ~ (fl
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:8%P,O, dt ~b~ deP,O, Wl~,el e•&& g,..a, N
n,troo
PMer'rl1"-a03M• .a.)dOC~ 8 2¾ ~-29'%dr0,
rc~:oo l!,4•:1%drt!:!?
P~. 41'11•n04·~ e-•1 «..:11ot1,_~ 23-U...d•Ct
~lõ:Ol\iWfil
r~b,,o (Gaba,
Ciln>l1'\l i»n~tt.
Mltr:i>."0$,
Alad.llirr.ll'! 0Jfht
0-1!/A,~f:ia,
,e1(dr~ Mit"IMM
P llll .tll:I (!',A ,. 1o-,O,i,w,rno 10~ r ~<»~..
~--
~:•,lll 11).l"-~ S
~------~~~-------------'\!'-''~h~<ll~J!I~
~ellf'C~-Ja~o l!~P,O, PI;,!~ r, $0llr.. e- l♦~ ,111,c,O(l 12 ...~% ótC<l
11ll-é~C1v,cmiljn l,S%t•S
:.•~<leM$.S 1(81!Jt
«ff!tlU9 i! rto, _
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-•-
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t.ldsso - PQr1 (:w'O\"I l'S(,1r1J
r411!t~ -t!t~od,!tt111cial(.Ul'f'J
!>.li!ltrc.A - loO'I fpOtl~ -1atli
h:r~~ p<n :IWC~~ llallal'al
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Pol.isi.o
,:1 SO• fflf"19'tcdorr)
"'éõii;;
i
r•••~ - ""., . • ---
:;;
-
1/ -
• <lose de adubo M
539
Manual de 'lutriçki Mineral d-e Plantas-========- = = = = = - - - - = = = = ...,
As dO'Sts m;b,1n) ~.S do J)Ofl:o de \'tWlfl econ&mco podem St"r cal-culad;u; no!> dois casos·
( 1) 1rinómio dor grau
y • a +bx e:<: oode
y = p1odl!.Ç"JO
x = dosic: do e lemento
a, b. e • Côn$l;lnle$
Derivando e 1gutilanclo e zero tem-se
0 =-b-la
Esu. e1waç;'.lo é i_$:u;.lada ao quocien1e wh onde w • 1
wlt : b- kx
oDde w ■ custo de l kg 00 elernenro e 1 = preço dt lki (ou outra umdade) do PfOCIU10 agrlcola.
Resolvendo tem,se o \·al-or de x que dá a CEJ,..1.
No C8$Q da l.c-1 de M.uschcrhch tem•~~
LfEBJG ( 1840), o Pai d.1 Qufrni-cri Agricola (= Nutrição de Plantas. Fenihdldt do Solo. Aduboi
e Adl•~Ç'-!o) deu o seguinte enuncia-do para a Lt1 do Mfn.imo:
"Cada campo comim 11m nrá;tlm() d~ um ou mais e um mímmo (k..WUJ_QM.UlQU. nuifirm:r~. As
,:.o/hâtas guwdam ~ di!tJil com esse elemento 110 mínimo, St,Jll e,/;, «ú t>0raua, ni,rotinio <111
()utt() num,•m<> qualqutr. Ê o /mor que goi·ema,: CV'1lr()fo o ta.monhot! a duração dc-J coihtitas" <grifo
acresefntado).
Tabela 6·20. Reco,nQt'ld~ots 1J1rai1 IH' .tdub3çi,o de m-ilho
banad.a QfJI SI ltfl~io, do Instituto Atr0116n'li(O de Qlmeln.as,
.ºº'
' N P,O, KlO
~wr/1 ~ y,/t I kg/h.a - ; /1 --ni9JM1
, "• .,,"' ,,.." JS 020
"32
... .."
OP 92': 21
".,
pIP qp
- ,,
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....
O!t
fl6 "
0)4
9.lL !)4}
·M
" "' "
===----===-----===-==-- Manuldc ~vtri(lo :\iineral de Pla.ntõ»
A represen1ação m111s oom11m f um b;uril ooru. t1i~tis de.- altura difere1:te: a tábua mais b.11ll,1
determina o volume de água que se eoloc.1. como se ve na Figura 6-17
...," "'o"n: -.
'o
:J.J_ ' '"
',. ''õ '"&,: ?i.º '; 1)
~,lb
" i""
F191<1r,l 6• 11 ,\ Ubu.} torrt:Spond~t~ "° çotusio ('Wi) d.iwfll,, i o
~Ol\llllit elt "9'1~(. PIO~ ) Que () Nrril pode (onld.
--.1:id!IJl"" IISrr,
"'íiolN...,U~
Se um solo possuir arenas a/2 de N, bf3 de K e é/5 ~ P. fraçOcs de a. b, <:, q,1e setiam as
quantidades nect&Sárias desse> e!ememos para o máx.hoo de produção. a m:111oc colheito. poS5ível
ficari~ limitada pelo falOf no mtni.mo. o P Uma adubação com N oo K n!í.O St traduz.iria em ::unnemo na
colhe1w. Só a ad~ d.t fósforo dettrmina.-i.i acré..~mo na prodl)Ç!io.
O acréscimo. porém só S('. verifica.li 31.C que a qu3niidadc de P ;uwgis.se c/3. Dai por diaine.
quando chegasse a c/2. po-, e,:empto. o umento na produ.çáo fita.na 1\.3 depen.d.enciado K. o n<wo fa.101
no mi:,imo. Elevan&r~ o nh d êe P :né e e o de: K até b. seri.3 e.ntão a GUanlid:ade de N. a/2 qul'!':
1
Y=a+bx
Oep0is os àumc-ntô$ na colhei ia sào cada \'CZ mcno~. 3 produç:1o ~ e,ç.1:tl,ili:,,3 e em segu>da pode- tau
~e a qu:mid:ide de adubo .:iuinenlar aiDda mais. Como st verá cm sci;uid11 :. Lei de Mitscberlich
eitprime melhor a reloçà<' entre qUJntiJ.ide de a.dllbo ou llí\·c?l de fer11lic!a& Jo i,olo e a produçi(,.
A hJSlórfa dn Lei de Llebig ío. r«ootad.l por MAl.,AVOLTA (2001)
!rilll
'
Ílld
A represenwção 1ráfico dJ Lei de Mi<sche,tKh e$t3 apresent3d3 "tia Fig,ura 6·16 A publit3Çao
ori,,nal é de MITSCHERLICH <1909. J924, J930l
A Lei do.$ Retornos Oecrt$Ceotes é express.a por duas equações ou melhor, em fomw
ex.poncnciaJ y :AII 10---·1•) (1)
ou
logaritmica IQ,; (A ---y) = k>g A e lX 4
+ bJ (l)
-----------==---===== Manui dtNutri(i:o Mineral de Plantas
A dedu,;lo deMas equ:ações e OUll'OS :::ispe,ctos 1nJ.lt:máticos e esliltÍ)lH,-..» podem ser t!KCrttrndos
,m PIME..'<TELGO~ES & MALAVOLTA< 1949-•. b/, MALAVOLTA í 198t l, BLACK( 1993, p 4- 10)
Cma OOlllnb.iiÇã,O JtM.iS recente é tkv1da à SONAK & UABHULKAR {2002l. No Bna.sil MARINHO
197~) preparou rccomclldações de adubaç!k.l p.:ira a c:uu-de~~ÚC;lt lh·:a.nOO em conta a Ui de
\111~1>1:,lt<-h nó seu .is~-ro oconõmiro (rcla<,"30 w/t).
O ~igoifica.do dai letra~ l'la~ i:!Quaçô<S é o ~ inte.:
y .... prt'duç-ão obtitfa com
, = d11<se de adobO
A= col.hcit:i máx.im:i ross,,·el
\•a'.or assintóhco (pa.tâmcuo)
Prod~o FíSl~ Tl)lal tPFT}
p:irãmetm
b • quantidade do demento no lôolo em forma tqui\alenle à do :.dubo u.,3.00
P::lrâmetro
e= coefickntc de crtdénci.:i. Jc: adubei
Wilkull!f'-ÍÜlor
fator de propa-eionalidade 4irern
par5metro
Par.i resolve, essa.~ 3 equações a '3 inc~i1as pode•'Se .,vbctau· a ~gunda d-il pri:neu,1 e dt()01S a
terceira dJ ~ nda. Tem•~:
' ,.
k)a A )'~ = e; o,:,• ~,J (9)
Desse OlOd() foi elinunado 1) b Para elimu,a, o e pode-se <Jividir a~ Jv3$ últunai. equ~-ões.
$43
Manual de Nutrição Mineral de Plantas
y = A [ 1 - 1Q-< <••hl] onde x e y tem o significado usual, A, b e c são parâmetros. A dose que dá
CEM é:
] ] WIU
x* =- x + - log - - onde
2 u e tx u
e= ~ li ~©j : li [f(i) 1
1 fl;ffl II Rê il' tW li rjffJiã li rMu ll]mifl l
O06 o O08 35 O20 12
0,08 9 0,10 46 0,25 23
0,10 29 0,12 55 0,30 32
012 45 O14 63 O35 40
0,14 59 0,16 69 0,40 46
O16 71 O 18 75 O45 52
545
Mam,al dl• N111riçào Minernl de Pla111as
Liebig ( 1840). o Pai da Química Agrícola(= Nutrição de Plantas, Fertilidade do Solo, Adubos
e Adubação), deu o seguinte enunciado para a Lei do Mínimo:
"Cada campo contém 11111 máximo de 11111 011 111ais e 11111 mínimo de 11111 011 mais 1111/rientes. As
colheitas guardam relação direta com esse elemento 110 111í11i1110, seja ele cal, potassa, nitrogênio ou
outro 11111rie11te q11alq11e1: É o fator que govema e co11tmla o tamanho e a duraçao das colheitas " (grifo
acrescentado).
A representação mais comum é um barril com tábuas de altura diferente: a tábua mais baixa
detem1ina o volume de água que se coloca, como se vê na Figura 6- 17.
!Pij~,~.~~°a~~~,~~!,~~!~,~2f2cy '?
twt· J!)fhtr:,:: O:'l'I\Ül111,~ 11111 ,i11 ·11(1~l'lllnf1•r '.,1-;c, ':·. l i .h,'.'rllli.1t1L'ld1rr-
• • • • • llll • 11 1 1./, C!' lHJUllfi ftt ,;
~1ic m dei· llronnc d1r nicdtiaJ·k Tu111..- dcn m, ,n; .r. d 1
· dr' h''I , , vo ,cr- tan
me 1g L1 t, Jb ro1rd oufdcni llckci.·1 1
~1\:
•
dtcCfrnkdurd! MANGEL.A~ KALI herabg~drüdlt
ft,Jl óurdJ ZujillJrun11 brr ftnliblllll\emitftl Jlcigt bie &oh?!
546
Mamral ele Nutrição Minernl de Plantas
Se urn solo possuir apenas a/2 de N. h/3 de K e c/5 de r. frações de a, b, c, que seriam as quanti-
dndcs nccessúrins dcsscs clementos pam o móximo de produçilo, n maior colheita possível ficaria limitada
pelo futor no mínimo. o P. Umn ndubnçi\o com N ou K nilo se traduziria cm aumento 1rn colheita. Só
11 ndi~•i\o de fósforo determinaria acréscimo 1111 produçilo.
O acréscimo, porém só se vcrificarú até quc a quantidade de P atingisse c/3. Daí por diante,
qunndo chegasse a c/2. por cxemplo, o aumcnto na produção ficaria na dependência do K, o novo
fntor no mlnimo. Elevando-se o nivel de P até e e o de K nté b, seria então a quantidade de N, a/2 que
pnssnrin n govcrnnr a produçilo. Elevando-se o nível de N ao valor a obter-se-ia o máximo da produção
possível no solo cm qucstilo (MELLO MORAES, 1947).
A Lei do Mínimo cstnbclece uma proporcionalidade ou relação direta entre a quantidade do
elemento no solo ou no solo + adubo e a colheita - como se vê no enunciado acima. Tal relação é
rcprcscntncln pela lina reta, isto é,
Y = a + bx
onde y = colheita obtida com a quantidade x do elemento;
u = colheita obtida sem adiçào do elemento;
b = coeficicntc angular da reta, medida da influência maior ou menor do elemento considerado.
A dedução dessus equações e outros aspectos matcmáticos e estatísticos podem ser encontrados
cm Pirnc11tcl Gomes e Malavolta ( 1949a, b), Malavolta ( 198 1), I3lack ( 1993). Uma contribuição mais
recente é devida II Soar e 13abhulkur (2002). No Brasil, Marinho ( 1974) preparou recomendações de
n<lubaçQ0 parn II cuna-dc-açúcur lcvaudo cm conta a Lei de Mitschcrlich no seu nspt:cto econômico
(rclnçilo w/t).
O significado das lctrns 11as cq uaçôcs I! o seguinte:
Y== produção obtidn com
x = dose ele udubo
A e culhcitu 111{1xima possívcl
vnlor ussi11tótico (pur.imctro)
Produção Flsicu ·rutnl (PFT)
547
M.inual de Nurriçào Mi.n-eulde Plaot.1s - - - --=====-----======
i.,. -
1\ y
.
' - •a, l
De um medo a,.:ral c-st.a ~ uma CQ\l.3Çllo tr.lnsoendtnte que J\!o 1em solu~o algébrica, só podtndo
se, resolv1d:a tm t.:ISO$ oumén.:-os. Com doses eqliichstantcs tem-se que:
xl -xl • x3 -xl
Cálculzdo A cnua--se numa das eq1.13Ç'ÕC'S (Sl ou (9) e 1em-i.c e. Sub:.t1lu1ndo A e e numa das
equações (3) a (5) e 1em,se: o ,.-alo, de b
SETE "'
Sintomas Visuais de Deficiência e Excesso
'i\ dkdo t 11mo 1-mJcllt' pr(Ji1116na 01, uma IJ'l't,1tiro inutioo" (}ost dt Mtf!o \lo: c:t,./
7.1. INTRODUÇÃO
i
.....
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t
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_,__ ....... E,
n
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«<
..
•li
ir.,
NulnÇIIO
S48
--===--===============~ Manual de Nutrição Min,cr.i.ldel't.1ntas
am.t.ni:,.k1dos bás)C05 (arair.in.a.., omiti na. cirruli'la) que d.ln origem a pohamina),como a pu1res.e1m: esu1
cuu.s:i do~ e nc:1:rosc das ma.ryem, ~ pont~ dai; folhu 1n:ii~ ,•el.h:15.. das quais p.inc do ekmcnto
m1gro1.1 p:u-a ó<850S rno1s novos.
Quando a deficiência falca. cart:icia. (orne - é m,C'ipknle O(.'Offi:m menor cr~noento.: ,neuor
prndução sem que. enlreta1110. apueç.uu i.i11tOfiW, típico!, 01,-~ qu,e l\á íome escor:dk.fa. Se a fal1.11
for m,1is acer11u.ad-a ~ m 0$ sintoma.~ vi~uais, aera:mentc nas roUus cmbu:-a ~ m fai< -lo em
outros &-gãos tambtm. Do mesmo modo. o exc:e.sso n:\o promm<.:1.WO pode c3u..~:tl' reduç$o nn
crtscime.1to t na prodOÇ:io sem s.mlOl\'UIS \'i:,(\'ei'), Se o e.o:<:e1>S-O for maior. a coxidtz escondida setá
subsrirufóa pela vii.fvcl a qu~l pude <iCr iguaJ a de~c,qudbno ou não.
A Figura 7- 1 JTl().s(rôl.a ~OCessãoda fomee.,,(:onJida p:niti fil:;edc detici~n~i-1 vi:,hel OWa.gnóstico
de um;i deficiência ou de um e.xcesso pode es.b:vra.r r.a dif;culdaóc de-vicio à scmclh.ança que podt ho.,·er
com o sin1om3 cau!tado por pragas e mo!é~ias ou causas ab"6ucts como eond,~1; dt clima
11) prai3S e molt~stias podem C3U):.tr sintomas 5emeihantcs aos pro••ocados pc)a defk1C!lc1a: o
vfru:s do arr.arelo dai: folh.ls baueiras do 1oma1e,ro. bem como o víros t.lo \aent1elh5o 00 algodoeiro
eausam sintomas semelhante'- ao;. de\•idOlt à falia ele Mg. um vírus do feijocLTO pnncic.a simon:.as
-
.s.ernelhante'- aos causado,; ptla 1oudez de Mn: a helmmcosporiose <los ('tteais C.lU$:l slmom:11;
scmdhanlc:s aos da f;d1<1 de K. a brosone de, l'll'r0Z d~ 1;incomas p.recidos aos d.'l deficiência~ Zn. o
ines.no ocotuec-endo com sl.gun< betbicidas; cigalla.~ e ne,1atóides no cafoc:tro causam .1lguns smtomas
dt fome generahtada. partu:ularmentc: de: N Detalhes p)(km ser t 1~COOt1'2dOS em MALAVOLTA
l 1998}.
(2) Para saber se o smcoma., nl.ltricional o~ s.::gninies a~pectos t~m que ser \'trificados
• Osinlo1n11 de\e se geoer:1fü.ndo tm áreas rel:ui.,amentc: graode.s: .:i ocOtTtncia em l11t.-is menores
ou reboleiras corresponde:.\ locais onde houve montes d(. cakúio. ou ench:ucamcmo, ou o nibsolo
foi expos10 011 houve acllmulo óe ma1éri.1 orafnic.a.
• P1-csença de um gradiente· No ca~o ck etemcntocs mó,·dsque ~frtn'l ttdlstribuiç..'lo, 06 Mni:omas
devem ter ~vend;1dc decrescente das folt~s ma.is vtlhas (.,y.1 Óli~Oll m:i.is vclho.s) para os ll'.llls novo-.,
fim se trataodo ~ elemenros pouco mó\•ci.1; oi., if!lÓ\'Cis. oi. sinmmns s.\u tn1Us a0Cf1tu.1clos nas folhas
novas.
• rc-m-se que obSeJ\':lit t:i.inbé.in a localii::açào do $imoma cm n-li:iç.Bo ao periodo de Crt.$Cm:e1110:
em pl:t.l'lt3S novas. c-om as r..1fzcs superficiais. os sintomas de ~n<:1à Jl'(lde(n apai'C«t. ~laJS wde
com u raitts mais profundas . .aumento o octsw aos e.leiuemos e ~ s.intomas vio euur nb folhas
11).iJS ve:bas como acontcoe às vetes com S e Zn. Um ,·cmmto pôde di0cultar a :ibs:orç:io 00 N e do
K no aliodociro. Os dOiS eie~-ll(OS são mc.tnlíudos das foth3s superiores cm chrcção às maçãs e os
siotomâ> v:io ap.Vt.:ce.r n.,s folh:s mais f'IO\'~.
• A toxidez. por ottro 13do. como regra se mamt'eSla n:u folhas mais ,•elhas.
• Os s1r.tomas.dt\'em ser simétricos; 0$ dots mtn".bros do par de t'olhas 1cm que mo~l.'1.fos.. ou
549
Manualdt ~1ric;àoMiner<1I de Plantis ====------ -============
..
i 1) Anali,;.1r fo!has <:oin e sem sintomas. de 11'.csma icl:.de fisiológtea e comparar o.s resull3do$;
(2) Analisar folhas para di~1in.au1r o sinlOfm.:
(3) Analis.,r folh~:. "nonnai..," e com difereme,; 8~lli <Je i,c.\rcridadc dm sintoma.<,.
Ou1ra~ctcnicas set'ão \·is1,1s Jl('I Capitulo 8 e 9.
A Takla 7 1 <1Juda a dislirtj:uir a rumrez.:i d05 "°intom:t:1, e ti Tabcl•s 7-2 e 7.3 sto cht11.e~ para ~
a 1denuficaç.i0, 1M,e.Ja., «'J·,~ihantc:s são cnCOt1trt1dt1s ern MC\i1URTREY JR. ( 1948) e GRUNDON et 11
ai ( 1997) e em ROMHELO (20()1) somen1e pw:u mic-rooutricnte),.
VA.i.a:s publit-àÇ~s. n:i.:iOMis e es1,an3ein,.~. tr·:.itam dos sin:ótnm. de dcticil?nc~a e e~~s e
alguma\ delas 3.Cít..,tiltam iJUS(t;)',ôeS coloridas ou cm brar-.co e ptt10: MCMUK'fREV JR. ( 1948}.
MALAVOLrAel aJ. (1962.1967, 1974.1989. 199l).SPRAGUE ( 1964).CHAPMAN(l966). 80Ll0
et ai. C198~). SCAIFE & l UR.Nt:.K (1983). BEROMANN C1<>92). A POTAFOS/Piraóc.aba. publioou
uma séne "Arqu1\'0$ dl)AsrOOOn\O" (1.) qualtonsu1m as cu!luras rempoi:ánas e J)l!ten~, mallt unponaruc-r-
PMõJ o B~sil tm que outros aspectos. além d:t •iulllÇàO.. são cx.p!icad06.
Os sintomas \is,uais ele <ltl'ic1Coc,a ou excesso podem ser con.,ider~os como o fim de uma
stQú!ncfa de C\'ffllo:squccomcç:i com uma lc$llo no l'I.Í\•el molecuJar, contmua ~um :1l1craÇllO '-•-hcetular,
dcpoi'> celula.r e. quanJo um conJunlo de l-flulas ou 1eci.doé :1íet00!'.1, "paiccc osuuon:a \'isual. A Figur:i
......
lóe1•-.,..i~l'O • ~ ,~c.•.-1,~{lol
Gtdtrtt
s.e.o:
Gt<l"lllUOOo-Jflle :rtt~116J
U'P!1e11mm lt!P(,u
S.'llr,r,,;i
G·a~
Eua.dbllu'a~,_,,.;)dJl'J p,:r s111s
l,Wlt"'1S lt(,\l. ~ g,a•\lf:Hr,,f,..r.» e tdl\:~
~.-, alt'l'1~- d., fol·a p._.oMa
DuOfQtns (fe:lcltrl't~IIMI ,t(lo-Jó!jCJ
1rS10l69icas !Jf!'lto ldhar:s;J:1cta. - .x~t•Hcta~
Mancha~ :,,ei,.t-r;i., ia,~ ll'lflSW!i,:b)
11,c lfto.)'tlt<•mtf'IIOO. ((W rM !~I <!•~~;6~
( •r(je,t1tnlO. óe!onniçlodeiol·ar t:lbrC•l.tU..-U. llftb(ldH
Oe!t1-'ll'IJlj6ts: inseti-: ~,.li lr.l 'J$'••.llf.lU~
t\l~ hf'la>.l•cs, lt~rtl!l$(r.lo-.1c·~w.os1
~rc·:u : • ~ t ~ - • ~ ;.;gaol~,r,,f<\. QKWC!OS
é•6-11:1(~9f,'\e~"'l4!a~:
1'-i!s,.u OH .-a;:e, <"U~ll!O.:.U 1.)1\UoO; ·.a1'1!M,/IIOI!♦
dt$C!t~fl'to,;~ OdOt""tt Ci!~C4fJ"t<tll~I
V't11$: -·nrcrx.:-.·tt, Sofi!oaii •:ii.-rttUt'l'IO.tef'l'l5'fi"lt!l'II f
OOençes 9•~('Íll!'•l.t lfl:)ote•ttJl:a:ot)
J.'M(f'a5; ~llt!~(!llo,.,....,•11~; t.O ~ t N Pi't.)J
S50
f\11119~ frfft""' tM.h,;ue:~oHl\6119tl"é'~•:.adosl
------- --- ••
7-2 dá um exemplo. Ntm lodos os P"!i06 da Mquência bâO conhecido!. As fig1.11'.l.\ 7-3. para os
m-3cronuincnte.s. e 7.4 a 1-9 para 06 micronutrient~ (es,as reprodJ,mJas de RO\1.111?.LD. 2001)
mostrar., o começo e o lim da $Í'\drornc da deliclencia. Algumas al1e,ações intcnl'ledj:irias cor.slam
da 'làbe13 ?.4.
H5 cspé(1es mais sensh•eis que ou1ras às ckficlê1K1as de macro <iu mie:rooutricotes seja porque
~!o mais cxigeme, ou têm capacidade mcnrn Je ab-.orver. lfúll.\-pOct.\f e mobib,ar. A Tabel:l 7-5 m~u:i
algumas esptties lndkGdvras de dcfici~uci~. O assuntó é dtt:llhado por BROWN et ai ( 1972) e
CI ARK & BROWN i 19'!0).
A T.i.bel:i 7-6 resume 3~ princip:us tausas de dcfidê'.nc1as f' ei;C'e)SOS que ocom:m no 81asil.
01 ca,;os. m..11$ comuns de ~(16énc1as e: excessos de macrônutrientes cs1ão n:a T3bels 7-7 ( :i 7-
8 se reíere a 1nicl"Qnutrientes..
551
Manual de Nutriç!loMme-rald~ Plantas ------=============-=
1:1:
H•nit,,c:o Q.t . . cl!S trl~5_?~ ~~i!_.,.,11t(9o)Ok o•l~•eMj l
H- amon,.ac.tl Jli(iõ,l!l'~~t tn.-ttimttt) .x: redt:1 d:is pcntn t """""" OK IOt\M
llo:fll i,~,..r _,,,1,. 41K · ~ws
Fósforo ~&s.! ll'l~lflt ·1d o.sio•.as ""s rooas.;,0111 ff' u,n,,tia11:t.ir.l~
dt Ít'f'tl
[- c,i:kts U$,C11 '9$0:,0:•Sf~.--,e llfCJOSf lln\.101U-...
~~~~~-~-"._==-""-=="-""']"-'"' °"·~rcw fllfffWdl t 9'!!4M 'C:11-és 11111~
Sal (sódio e cloreto) ~"''"'' brt111uc1l(ntbdasai:O.IM, to~~r~11o.i.1s.
OJtm e~pm:s Qllllrud~ l)',111-S e ,..,9fl'IS as kíNs. ~~,
toae1'0&1'il·:,;t■ C'H(l"'lll'· to :.iratS.W tTklNI.., da ;,lt'U:
Sódio
Sulfato IINH.Ç,h st•'fl'~~~ll'IEl'lltl.
c-,ou~tuOH ~ •·li d!S fotlitSffiê!IS<th<t<.
CloN> 1~"'9-.,1~ (l!Jl'O!'!, C',.lf'll4 .ritn;I t.JS l:1.l1JG mlllSVCl,;}S.
0...:4' d.lS foNS 1).-..lt W' l)~t.rb
à que,-,,a INIS~i! ocdt 'S"" ;awn:;W!Mt 0t t-•(1,rVA'"et'f::C ,rt 0:t'l
te....,.
--.;..,,·•'º-.--.-----.,-.,--~•50.SIOl•aslllll.S 1t!lm. às
vt:t$ml' ew:t1rnerr100,·1 e~ l<""p,fl;'l,t·uiw••a.....,,~
M.,..,rh.n ►.1s«so.,1~s. ~m l:ll'tlat•l°lkff'li"f"11f tas "'-?tsr..ttl"i'l'\\111!.
Fr,pe10 COf .J~IO ·b'Ol'Ve..l!Ja e'ltrt b~ lt'\\l•~S;: tnc....-11-dffll,
iiw;:u~•,'f IWS ,-:lfV"1S. IM'11"""• - •m,nc~ CtO(J!"; ~kll!ira-'P
t'ltcrOH OI t ~ óHa.11
AJumirtiO s~to--"is,me...._,,~, .moaiiw jll!P. K l.'9na :Mt, -.u
Ra:m ma,(1110ts rwr.r. gfO~ f Ol't~ ~$$)
0.f"1t ~111tr,.i ~roll.."i,1,ao! t>J,~00,.:·6: w1ec111 o.ticlltloa
~fi,roruw1tw".,·do$
roti~IM$ ..,~ ~w•tros • e~ost i •etrtst ,,1e,··er111.
CN,v ~ r:;;~..iJQ
....,.
),e{fdt ilt.ert'!tn•, aJtn nms un m111:1t.1s nn lclll;s fl'li<S \lfll,lf
"''º P·.-~ e ""ôf9~i tCl'!'l ~t.iea,!i.sa ,,as ~lln f!:14 .. -.u as c.11u·a1
NIT'ROGfNIO VrSittiS
SimOl!U$ de ~ot~; ;a,"lo)~I ~;i;, • •c,.-mt<11t • m.-s Y(lllar$, (omt r1$1.1Ud0 de
defitiinc:i.- ;,u:16',st
~i.;11» t'Qt :ai••~~
J01l"Wt ft f":lnU lt'.~à<l
~icllOl'Cffl!'ll=ll)
~~t•ti&OC'f:~
•ot-~ man!lt'III, Ól'••®ilOl'flc,aof ni,,.'!lt•c dt<t',.o,
e>.,i,.;oo~
~ol) te:11' ~ (IQ'0!11l
.:>i-~dt outro\ :,ç~n~o, ~i,.mas YmS
Crl!~•mEmO
!m ç1r11 cmwiu 110. com ()05$1..I ~!X:to no «m.tlRIOfto cai -.i.:es
P"' i9U"'$C~
Citot69icos
:>oqo41us , ,CII!(:$
.,.,_
011,~b-'..tr,51-fCl.lfflO.I,
fted~ N ~tlll!St(l?Çln!t.~a~
Alto (Oll"flido IJil>,l(IK~•-tit ~ ~o,l'\(it<ll
FOSFORO
Sin!omu de
dcicltncli ·-·
COf .1ml'l!lil d11d.v. kf'wi~., 11rmct10álll m.m ,rtl,'"• ;1l~obnh) CD•
,r•~•alllll1àiOII -11·C1WJ p,atdg
1,,ç,,lc1 IOf41e$ /!\& s e:i.:re<tu)
t1e•c1 ce~.:lla"E.-J'à>
Ge,r~ ·..itera:s coTfflC!l'Jtle~
lt\llC$ t $t~fºlf$
N(li-tf♦ 1.i11l-d0 4t
Atr:~11:iflorr..oml!'lta
Qu1ml'CO$
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~•.thlmtnlo Ã$ 1111·u t " ' - ,);. flK·~ ic
t.1 •t•:e "'QS!rr ~C•fKltm~o't(Q(t..,.n:t .,..~g,:l:"":,nd..s
1wt.li,, ~ln rt'lf!c:IJ, r,u,:i~doaH(lmtnlOMI~
1>tq,1tn: trir,lqcJil ~ i,•ol).(,!ode "~tG,
l"IJ1-,is [p.;dtdi> 1t1111:r CD
'\\<f<!le)
P•cit,(Jo ceou~a o,., ,-Je de $fll'lfl'Q~ n.$lflCI (,,}RI• cr.-. ~O'ffl,s (,m
Olll(Ml
1.teto, 1111~11çJO
Anat6Mieos e histoló~cos
*' ~._,,us
M40t~lll'IOS ~n)tts eOCl'l\mtllOS :ni:tin,
,\j.;.c,11,1\K 1..:-<11.trfS ~º~ 6'e!'W>-l'"
o',o,ldldts ,.., , mf.OSf
Sll'IIOMHfi
l'!CfflO roo WO ~W-etli:kS. OO!'Shod ótl'ic;t <i.l ~ ;,:;tm,o tnu<jrli!.n
Mi\GN($IO Vdivcis
Si11to,u,, ff Cl~ose<M IOI a,. w-:.•.tt"Ull'tt ~nco • ~ric:o W4st.<tte~s
de11(1'ênc;l11 mMYelhK
CIYOH.-imit.·r.>1,Js1r:1'$~1~(cll'te,cJ t"l eg..,..sesllio-tt 3
ch1ti:A t ,.;,çudf ~ (l;<,,>rr,o'"m-;rro 1l.> ~v ..~•&•iJda
~'"tO'.J (~gO!Ot,'O)C\I re,.:; op,,:Uo !lt CliNAI 1'!1$ ~
d,slrol)u~tlt llla!l'lfS.orio :«C:o
Anetóm,co,.
~IN!resttC:'OtCO!Jt.'.OS :tqr,.,eni:,s
Ouimicos
"'t4•rt'WIOI• ó: fósf0<:i n~ '""""~'11"°"
co·wo..tn,~ ótf)alle ce
"'~llk11>t- fal:mnciu,mit.<os 1"l)l.udlx ·e "-lól.Cl,s-,q ;ic
,y_.~,o
/'C.,1óefil ,l1UCo.\; pca,,., t;;•lnc,1 Oe.crr~•-01> ~ o
[NXOFR! V11lveis
SIAIOMU dt Ccrose.p· /ntlro raslCU!m ~,s-~~
dtfkiência CdO!l{hl~(;()nai fffl ~ .i&r:t, -1e·ifl,.-!, •e-mtt.111', t0:11:1
fONJIMQI.Jl!•1bj
f~a••no d:n - Jrçons ,~,a h1,•J:
NO{l'«.f' A ~•f,)l',õmt(IIO
1~re,~O<lo::K MUs
bUIJlô,0 t,C l lll"fk.,f!lfl'l l)
~~l~I\Klep,l~OIM
Citoló,,cM
~ t ~ 1.i1tu 11e, t, tl 0t p,'Jtlm.,s tom 11m,1,, 1t:,p10T, ,u
Ouimicos
,\ijf!'Wlll!O ·o ltlit o.:, ~aitlool'<1l~
Dl"l.ru,.:C: nc.'(~ra,'!'S•ed.M1ts
~ o ·,1 síitnt dt ~r:r.tina
554
'°"º
Slneofl'IIS de
Visí"l'i.
Fo ·,u
1
...., V!s.iwcis
-·-
Sintomas de Ctrondnful'ltSl'IO'•M j1~-.fr1'e 1'•~• ~r;u so:i.-e !\NO
def.cifncia amai-etar.1~)$t1.i':S,, Ot l)(WJ..cn,1mlo; ,pat,&c CO.ntii:t~ a
C,stJlw(.)O CO 1,-,-, IJ 'O tlf(lcl>
Cwri-.Ji',.!c fl001.'1cimt'I(~ t ..,,,...tt..:.J{~
outrnlcu
~or .W • tkl,\)ht,, '"""d• l i ~ ~ óe 11'\JT!~US 'l'fl ll'lfltl"' t
Mltllllos
A/t,, r . l ~ ) icr..a
~ ltarO@àodo(h>(O
AWlllllilO ~
S11110...., d, l).iff\~n:icmo-..1e~ !'llim;!'lli:d "'CmudM t ».r;e
·-
......
~
fol-.nf
OtologlCOS
~l'T(l!ht• 'Jl'i'J)'Nt •
hbtll 7•"1. a.11.cra~6ff oro,oc.tdlS ,....., pl,1nf»S po, Otfici4nc1u Q b(t$kl$. J'llollertri:I •
ZINCO
Slntom,s oe VISÁ11i1
d&'fiClltnci, 0.-,u~,çlo 10 ( ~ , t . : lk4 111,e,11'16::lOStc" ,l •~~ dos MOi
tffMOWlt$ ~t l~h11$ gertl'lts !'~ttc,• dlf la.1,~,,:1. ( ......0.
Ctl~~•·O) 0,1c,~n1.u 1-J) rm llo, llrflll,U!WI ·d1i-.19,ia,)
rw,lJ IIW~Ot:,t,t·.i;. ttlreilll$O it.Mlfll:laS
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Gh·owQ!fros tOWM :.OSi\Q~, ttt(,=,s,t
J>o~!lf($l
s.-@•9>$-0«:mNo ,. l),e,!,c_fr,;,<MN
i37
\ l anualde t,,'utriçlo Mi neral óe Plantas
:\-~::.~.e~;, }
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A!lw·(,b~
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Cio-uh.> - ~ - - - ' f)lOUin:~ o,-
RN.i;lo fC(."tlt>M'~
,,.,,..
Cons!it..tYv-.n
tl•tl>4"i!OX l,,ttA,,rrtfiSl~t
Go-d~as
"~~~ M.11.Ut1~;, p~o:,,
Âtl1tu llld!•~:1$ Ãl'll(IC/lrllllM,
•o,-r-.orn,fl'.)1)$
~t.&:t1~
($11'\tli.Ott.11#1.....,tO
ét!J,it,(:W)lt-,1
558
M.ioualdc 'futriçlo Min4:'ral de Plantas
F,9,,.a 7•4. Po»ivel rel;sç.ao 1r1~ ~, h.,1-...k> í,sioléficu oo boto• (11)(1 t ioulit~ o:i,
W!IOlfliH 19\U!I~ :1, d~cit:'I(~ 41 '6ro (RO("l"1he.ld 8, M11rsc,:hr,r1, 1491)
Fi .;:
Sinlt'.St de p11rede celu ~
n:-- a:rHSil: 1
~ ll-" ..,,a,:,- oe :icn:: IX.lliudor.x Hre-:@-i e-.,,,n
L.~tt·.J'l\0(!~111-::.iacte t\l -ac,o,i fa.1 ~:ie1 t~:f'I:, >111'".ori,:a, rr'lr<:i, 11c-~~M)
t...S, .-,!QJ"IG _rn(IWl"'Qot!tOf!'lll)l',l; • ~
\l<1nu;ildc Nutricão Mmcra1 de ?li ntas ======================: =
Fijura 7·S. POSS.i\'el rtl~lo t:not .S fu 1ç6ts fi1,1ol69:-cbs do «>brt t t,~ t 1-0Uhll(àO
<IOS S. fltOll'IU ,dl.liU1, dt Qtfl(i.f:11(~ do:! (Obl't (M,tl"lll\lf't, 1 ')95)
1 1
fotossfrltt:sie - - - - - - - • Inibição d.> form11Çio
de plutocianl~ ----•
h91rt 7·6, 9D»1w.i ftll;a~o cnuc ,.s h.nçócs fi'l1o6Õfir.11~ do feuc e típu e lo<..slilf!;i<> dOS
$11l(O<"IIU ~·,v1:\i~ d.- defic-éncia de fe-ro (RonV1tld & M..,,(kl>tr. 1991)
..
SillCtK óc li,plceos
INblç., 00 trbftSOOlte
Sinitest de i,orflrll'lil fotOUlnlthtO
de détn)ns
º"'"
Superl»,do
d1srn111.nv
E
Catalase -
t.l»or parte .,O Fe dn folhas tst.i nos doroc>lattPS.
""
F,gu,a 7·7 Possível rfl4~So C:l)tre ,s hllncoes ld10l6\liu,c ~ m,1>9al'itS e t•DO e IO(ijbuçAo
oos SUII0"'4S '''J~i, de dcti,,w.. de "'artllª"'~ -
(em clicc6Jtd6neas)
Pitmentos do c101oplasto
e9btrili1m
7.-1.1. Macrrmwrkntts
A oorrcçio de deficiênc);) pode ser fota gern!mente no tne$tnO ano ágricola vis.to que 3S do.~ ~
CO$tum;im str PM'('efodas.
56J
~91,r;i 1·8, POS$l\'tl rtlo(.O eMre as lun(6eS fosiolóeic,u do mn•bffn4 • t.PO e lotahuçao
dos siritomas f'l':Sua,,s de deltc1kle.1• dt 11:!0libdtr.iO.
Sintrse de oorteinu ~
!n,bi(io d11 forma çio E2Hi+·M
~ do clor091isto
lnib-,;io óo
Cresómtnt<I
----+--
(pon1~ de Cflic~tl
(cm folhas noviS)
~imit.Mla (!) rt.ttanSklcaç-'o de tAo att a ~nc;.a- S«ctomas tipicos: tsi kllNs novas
Deficiência de N: em ~!\as •eJhas
(cm lt911minosi,)
f1g,m1 1-,. PoU•'ltl rtla,ç.O enirt 4S funçõ4:s fe'-'01091~ oo zinco• twc • kle:.thz~Jo
ii<» sil,1om.rs v1su:.1s Clt oehcu!n<i.b de ünco.
s.ntest ft ll'OltiNiS
_....._
OlJ~ •
........,.,..i..in..:1n1•
!*+ ii9
C&rrt9amet1to ao floenu
562
Como no e-aso das ttmporaria.o; pode-se rcoorrcr a oplica,;õc-s foli:irts de N. P, K e S
lbxidcz., em linhss icrais con1rC1fad;1.! <:omo no t:a::o das tcmporirin.~. induslw u:W'll.!o-sc
g,amíJX<U como a br.tqu1ána no cntrc:inha p.t.r3 ' limpa," o zdubo tnt exoesso ou (ater (1 pH baixar.
·~-
f,l!!llfl!'~~~dtiiClotfOC-b
ACIÓll '1'wl «rtro'..lllb
H""'m X X
fc,iw.,l~Oo?Seo,,,t,i.«a
Í"MlltfflditCt ,p~ao
l!Uita,!O~
W:::i~flb~
01.'3~9@'1
'
X >
1-trhlc!Mtti:HJ orr.!110~
tt•IU·• (lt!l!idaio~
rcrtlldJdM11i-,ic1 -~i.t,c:.: IC,I~~
N.S, 11,St X fti,lQCel)looo,,ca
Solo
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F, O, ',,,rU óe 6Jl,lt - ffl!l"O' ;;_c,!Õ
"· s.s. St ' froe ~ - rtt1Jr-.,,e,,11ta?(lca
m.w,a~n<-1
"SJ!ill~ !l!l~(IM•l
Planu ' ""!Sloa
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JAef;('ltf(: ,l
~!lºliWl
A corrt:Ção da defic1!nc1a pode ~r ie11a e,eulmeme no n;e5mo ano apícola \'iStO que 3$ dose~
COSIU.n-.a.-n Ser ~l'('C~dJs.
Como no cas,o'dac; 1e1r..porárfas pc>de-~e reC()lttr a apllcaçnes folia,e~ de N, P, K e S.
Manual de Nucriçic>Mir.eraldePl:inc.as -===--========-------==
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T • l i 7·8. Casos /NIS ((ll'l'IIHIS d!! 1intOITIA Ol' Otl,(oér-c,1 C elÇ&'SS,O de
miO'0l'k\1trientes m, sirinciJMiS w111,1,,u br,nilt r,nm.
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MI
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f•O!$W
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C,.F,OT,Ot:H,..C:t6,AIIJI. ·ts.GO,\K.,P[.fR
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C,.M_ íR'., S)J 1(5.SC,S.:>,t.1$,MI !)e!,(i&ic-~
...
M(t, SCHI, CAC
'"'"'
A!G,Ot\ SOJ, ~w f.iO.NC..MS, 'AT,
P~.RS,SC.S:- !)c~(>Nlf
As afl(icaçõe> fobares: se fei1as em tempo há.b1J ~ão efidtn:t'$ no FÓS):io :ino :agrícola.
MàS. ~ o d1aj:nóstioo for tardio, a Corre("Jo deve ficar para o ano segw.ntc.
O con1r0)co do excesso vai depender da c::.usa t do elemento cm que~tàO:
uko de (l >a ca.!a,em qu;.,ndo p»si,•d corrige tO\ldc-z execro a do Mo que exige acid:fic:1.çào:
(2> doses maiores de P2OS Podem ajudar a COf'ltrotar excesso dos m.icros cati6nJC05.. cnq.rnn10
S pôde fazê-k) com o Mo:
(3) drc-nagc-m. evi1a exctssos de Mn e Fe;
(4) matéci~org5.oic.a pode co.-r.p~xar Cu e Mn.
565
'1.-1.Z..2. C11/luras p~ren,.,;
Í'rc\'C'Olí' oplic-:içào :,a CO\.t ou sulco de planM. ~a fase de f0f'lll31Çi0 e: produçOO o fomec1mcmo
na cobc1tuta.. CA:Ccto o B. não f o mais eficiente. a n1c11~ que o solo seja ~00$0 e o pi I relath·an:entc
baixo.
R.cmod1ar: as .ipfü:ações foiiate> s5o mmto c.-r,c,er.tes e ocfen(l pode &t 1naoi1~1.u- oo própoo sno.
Qu:an10 :.os exce..sos. c:m h:ihas gerais, poc.le-st pro('c-der ::omo no e-aso da~ cempc,rá.ria.\
1.4,J, Allt>rru11fra
Figura 7-8. Possi~cl relaçã~ en_tre as funções fisiológicils do molihdênio e tipo e locillizaçno
dos sintomas v1suil1s de deficié nciil de molibdénio.
-Função·do Mnl
• ~ +j
l@t!ttin1! l
Fixação biológica---- Inibição da ---Deficiência de N- - • 1 ~ 1
de N2 Nitrogenasc ~ m folhas velhas)
Inibição do
Crescimento
----f----l~c!13fMiml
(ponta de chicote)
(em folhas novas)
Figuril 7-9. Possível relação entre as funções fisiológicas do zinco e tipo e localiz.içâo
dos sintomas visuilis de deficicncia de zinco.
Função_do M~'
";;";;;:~e;=============;;;
Síntese de ácido indol ~ético rs
Roseta
~ Folha pequena
. . .---_ Degradação
Superóxido dismutase - Eliminação de rad1ca1s 7 do AIA
de oxigênio
Oxidação de
lipídeos _ _ .,.. -~
I '"' ""'I-
Carregamento do floema Aumento na formação - Distúrbio na /
de radicais de oxigênio integridade da
membrana
567
-
OITO
Diagnose Foliill'
'Sobt-stqurts.St me.ót) (O soioJ 1-or.io du,anrr ti"l mtsmo a,~t mais aU!do~ MI para outro. ~60 r pw·issoruficitnlt
prrxwar. 111,mo Om1»tro dt roto, ln-odo GO ta!mrardrio rfixo oos was (Oruct(rbficru, o ,tprtmitoçâodOJ
proOOMidadts 11utr,'Cior.ois dt rsf,'fflt'S wgt>tois muito di-1t1~as tt.mt> cada u•oo tx;gb1<«J$ alimt''ltares
disfütUJS no rursodn 1kiss1t1Jffl"Sdt111do.s ,:o(!ir,,a. à topog,afio, a-o,- cuidados ri.,!turois. eit
'A,ro n-6s () <0t1h«imt11íQ do mtio 11t.1.trltwo ~$ló dentro dtt pr6prm planto. Êpor t$$r, r.a pionta
qutaor;6h~quimiito~pr(XUl0-lo" (MAUME. f951J
8.1. INTRODUÇÃO
A di:'lgnose íolillfi um caso partu;ularde aoihscdt plan1;i que foi definido num 1rabalhodtssko
de ULRICH ! 1948) como uma ajuda para a solução de prohlema.s nutndonai.s das plantas c~cn(lo
nas C(l(ldiçõts. de campo" "folha• so~ti1uj "planta" por ser o órj:!ÕO qve rcOcte mclhot o c-s1ado
nmnc,onal da culltlra. Qua.'ldo se faz análise mineral da folha macro, mkronu1rientcli, benéficos..
1óxtCO-s a plantt1 é a sôtução utrn1or.1. e.xmuora universal dOIS c!emenros dtspoai\·eis ao solo. De
.ioord() com a definição a diagnose foliar é uma tJuda. a r.cr usada oonjumatncn1c. sen:pt'C quc POSlÍYçl.
com ouuos métOdos. cm panicul:v com" anáfüe do solo (WALLACE. J9S7).
A T.tbe!a 8-1 dá 11m rcwmo d3 h1it6ria da an:ili~ íle pl.ania!> e da djagno.se foliar j4 cot11plewu
200 anos embora os oonet?it0$ b&ic:os tivessem !ido munciados h~ 70. A Tabeta 8-l. por sua vei dj
uma cronolog111 d., diagnose foliar 110 Braliil. a ({Uai Wrn()Çou no fim do s~culo XIX 1'10 lnHi1i1to
Agronômico de C.:impinss. SP
O.. prindp.1,s u~ da diainose foliar es1lo fCSWIUdoS na Tabela S-3 Vê-se que haliar o~do
nut.ric-iona.l é. nu verdade, unl meio para a finalidade pr-ática de tstabrlc«c doSb de 4dul)o.
Deve-se. eutrc1an10. 1er prtscnCé o que escre\•eu ALDRJCH (1973):
N1álius de plunltu são us«aJM#ntt /diagnQm'cosj po-st rn<>rrem. Em c11Jturas tempt>rárias
fam4afs prim:ipalmtnte/ a.s análilt& raraJtUnll' podtm s~r feitas bastante c~do no ciclo para sm·ir
como guia para corrigir a condifdo {de dt/icil11cia/ nu mtunn ano ag,k()la atra1•h de /trtiliz.anres..
Os re111/tt1dêlf podem, e,urelanlo, su de grondt ajuda fpa.ru 11saro ,:xpressbo dt ULRICH, 1948) no
plantjamtnto d,n trotamtru<n tm anos seguinu$, Por outro lado no cem, dt culturas ptrt11es como
I o coso dt án·orts / rutl/tras, e dt Jo,ragtiras como o .alfafa {e 0111Tasj, p()(/,: s,:r imtdiaJam~11lt útil
na r:on-tfijo ,tt de/iciincla$'' (cokhc-tcs iDlerpof.ados)
MALAVOL1)\ e1 ai. ( 1999) apresentam uma ti sr.a de an.igos t livros brasileiro.\ e es(fangciros
.sobre diagnosie foliar como por txemplo: MALAVOLTA & PIMENTEL-GOMES ( 1961 ), BATAOI.IA
& DbCHEl< 11986), MALAVOLTA e, al. ( 1997. 1999;. FONTES 120(l!i MALICORNET (1953),
MARTIN•PREVEL" oi (1984). REl/TgR & ROBINSON(l997). WALWORTH& SUMNER(l987).
REISENAUER (S<m d.ata). MIJJLS & BENTON JONES JR. ( 1996).
S68
Manualóe Xutncão \l,ncr.il de Plantas
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8.2.NÍVELCIÚTICO
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(ZJ Umaddiniçlo mzjs pra.gmá1icaê dadap;,>r PRE.VOT & OLLAGNIER C1957) "Porce,uagem
de um t)err.ento muna folha aOOixo dJ qual a aphcti('io desse e!tmtn10 na forma de um ~ubo m.inern!
tem fone~ poss1bilidaões ~ aumentar os rendiinenros:·
..níveis críticos.. trata-se Je · rona.s.. cujos limitts inferiores e supc-riort'1 não são ma1ema1ica•
mc-ntt determil\3dl?'-"'
571
-,
Observe-se que nas duns <kfinições ap3rcccm as expn:.s.!;ÕC$ "n(vcl" w "tona" ls10 , : ttata-se
de \Una fa.ixa e nl<, de um pon10.
O nível cn'tico corresponde à!l concenu·açoes dO& cle.n-e,uos nas folhas associad.i.s à intensid.tdc
má.x.ima de aJium processo fis.ológ.1co rc1acionadocom o cn-sdmcmo e a produçlocomo a fo1ossín1ese.
no exemplo da F1gu.ra8•2 tiud.l c,e MALAVOLTA1:l4-I. (1991).
A Figura &-3 é uma outra reprcse:ntaç.A.o da rclaçJo emte teor e CfC$C'llnetuoou produ~o rela11v,
em que a roa;or produção tem o \·ator de cem por cento (SMITH & LONERAGAN, 1997). Na Tabela
8-4 aparece uma classific~ dos 1eores foliares oo caf~iro que C()nt!lpOnde à figura cm questão.
x· -- - 21- x, em que
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ttgur.-. S·J. Oi,9to11M n:prutnt.lttl'O Cio$ termos \Is.Idos pi,,
d11$$ifiur o «udo nu(Jl(.,On;,I cm p1,nm•
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(3) a 1el:ição cncoo1r:tda entre o 1cor do r le::ncmo ~ folha e a dose do mesmo foi do lipo
Y=d+e.A fx 1 oodc
Y = teor foliar
x = dose
ATabela 8-5 mostra os resultados. As J oscs mais econôm.icas fotam compcovsd:1$ nutna ~rie
de 11 ensaios.. 5 p3.Ja N. 5 ~ PP~ e 5 ~ K,O oos qu:.-is a d05C máxima ecor.6mic.:I c.alC'tllada
anterionnerue era intemie<liária enr~ duas Outr"...s. f.c)t.:im obodos os d»os de proc:bçlo e os de aniUse
Jê folha e nov0:men1c caJcuk>u•u x pG1'3 «;ada e!cmnuo ~~'Ido as mclm3S equ.açõei (2) mudando
apenas w e 1. Em seguida fo1 fei10 o ctkulo de Yc, Os result.1do$ ~ s extrcfcios estão na Tabela 8-
6 a qual rnos1ra razoável concordância en1rc valores calcul.idos e v.alO('C$ observados uu110 para 11
oolhei1a máxima ecoaõm1cs, Ye quanto f>3r:& o nfrcl cn'tico corrc-.spondencc, Y<":.
Fot fcuo em seguida um levantamento do cscado nuuicionsl de plantações dt C3.na em 10 5'nes
de solos do m11mcípio de Pir.ic:icaba, SP Os resultados d3$ ~nái.i!.CS de follui foram sub)111ukJus na
equaçiio (3) como Y. Os valores de x com:sp,ondcnies à fatilid.sde do solo como eql.llvalemes à dose de
adubo Xa foram caku1300$. í-au:ndo-se x = x.· xs obte~·e-se a dos.e de adubo 3. ser usada. Desse
môdo rez-M? a Tobtla 8-7 Encootrou-st um., concordincia sutpr«oden1e entre :is d~s calcul~ e
a_c. quie seriam u~ada$ em Pueno Rico par.a plmtss com os mc~mos teores de N. P e k oa folha
(SAA1Ua5, 1%'.>).'
573
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c,,uco~ f11JO•«,nllÓl'l\itM (yt) calculado~ t {'nco.nl"'lldo~ e1ixn=nuit"1ttoenlt
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lW.:!õl $·7 [lo,es dó: N P II pa,a (.afl.J pl1nu do: ac,ol'Ó!I (.Om i ,1Nli~ dd:,ill)i
(3• t 4' do tOQO. 4 r.wns di:oots 00 OI.Jl"ll>O),
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8.3.AMOSTRAGEM E COMPOSIÇÃO MINERAL DA FOLHA
Coroo no caso da,; análisec; de í.OIO, v;üe o broeatdo da Q1.1ímica An;tl111ca: "awillse n io t
mri.Ju,r que: a ~n•ostra"
O 1e0t dos clcmentO!S na.s fo!h3s l 1nflueoc-iado por vMO& íatorts que agem é ls \'ettli int.er.1icm
a1t o momento CW coleta e-. 11té nltSmo depois dei.a ~u3J~Q se :.~lisa. como Setá \·tsto ntaJS adiante,
tCOfti sohivei.s 00\ clemenlOS, N-N01, pnnc1palmtn1t:
\' = r (S. PI, Cl. Pc, Prn ...)
Nessa equ~~o:
S = ..alo, a<lub:,,ção. correç.Jo & .u.::i~e,
PI = plant3 fam11UI. (!Spéctt, vaned3dc, folha. porct: d:a fo1ha ...
CI • cllm.:i • lentpernrura. chuva, insol~.Ao ..
Pi. = pr!il,~a) cuhut'3is • .u:iiç~. s,adaaem. c-spa,;a.r:1en10, plant;o ó1rtto ou co,wcnctona1
Pm • p:.tg-as e molés1ias • lltma1óides. fung.0$, vírus. bactffi.a.s...
Y - teor foh::it
Para cor.tór.t.lt es.sa d1ficukbde. fa.z..se constante rodos os íarores 1!'~,00;S um. ts<O e·
Y • f(Sl
P1. CI. Pc. Pm.-
574
= = = - - - - - - --===========• M;i.nraldc ~utnçào \ 1m~r.il d-t Piar.tas
Atra'lés de <xpmmeniação, ÍL'- veu:s. de te,uuh\a e erro. focam C!>tabC'locidos: tipo d~ folh:i.
épcxa de colcu. cu1meto de: pl::unas :i.1n<>)trad~•
..\ làbcla 8-8 dá os ihSU'uçõcs de amoslt3gem para :l$ plincipaiscuhuras brasileiras CUJO CQf\JUl110
em 2003 ocupou uma árl:a de j3.SOO.OOO hect.irct, não mt,uídd.s pastz.gcni. e c:s.si?nc,as Oore!ilili1>
Reirn a,ecal. a amostra t ç0,,smu1da de folha~ cectin m34ur.;,s c..:;o c1e~:mc"to tennmou e que linda
nãô enl"lkríl.m cm ~ neSCênCla. nelas h:wendo uma relação m~is ou menM conslante emre acdmuto de
m:utri3 seca num Jtller,alo de 1empó e COl'l(;çr.lr:lÇM dos elerno:nl(l~ Pará outras cutruras «.:Onsult.tr
MAL,WOLTACI ai. (1997). MlLLS & BENTON JONES JR. (19%), REUTER t1 , 1 (1997)
O númerO d< .am0)«1as que aparece na lo.bel.a l:1-8 t bá.scado nâ cxpcriCoci11 ncumulada. O
oOmem de amostra\ rep,tsentall\ll~ ou inttrl(id::wJe de amtmr.38,em pode i-er ci!culadci de acocdo «lm
a equação 1STEYN. 1961: LE.ECE. 1972):
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/úgOCIOtHO lt,Jrt,,:,~~ 1)'1f'l'rb;h:lrt~. •11()0dt5' 1~~i;.st,1 dJ
IJ(nladaNSl'eP'l'C>i-.tl ))tlll~?:tkNU"WIOf.,.,~I·
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loN•mtrl "'*"•docruc1...,to.-ro-•t. rltn0~v•-ú,i:,s Jl -
i,;wQi, df 1111he,J0,~"'-'""'-"":.:..-------
-;;r;ãõ- l -:otllah1u,u-MO Ulft~O)l('Cfl,1,, :-~ ·tâ' ,.;,r,
,.~J;lll~ b)l('jll~ÇCY,.e,I, IV-••1>t•?•t1,1.
hillM11!C:\IO'I iifU·~ ocrer-·mor1»M•l\ ]ff'• -õtt>ll\
dl, obrtto l !I ,..,,~lll'N .nl'Clnlt ele ..• lO Ili
Graimínns for,~gtir.n lc,•~ .J ~·-.. -~'@• ~ ;,t111..-e•~ •,tr,O I5oa·t~i ,,., ,1·,>
~"m;'NJo: L ·~li>
UtMlj/1 f1>~\lot~~61l''l'J...,a, oe•<1 ~~ '!<!M, "vh.~C>l•· l ·4
C"' ele ;~t•~. J"'i .. llll~ • ri.,itr ~+-11111, .-,.;,)Sl;!U,
~ 1 t O,'-"-! :I' ucla l':!•.trtt l51f1r~~ IJIVl!flc
le911 1!'1!tlOS.H fl'lh,11:r.N'O:,._ ,ildll1,l\ 111!"1<>:"0)"MWlr"NIO.II'••-:
f01w,g,im ~tr!,J_)):crtrN.,,"e~~l S'.lfle(t,•u
S'i'S
ManualdcNutnçãoM1ner.11l deP~"!(.'\$ ====---- - - - - - - ~ ======
rom, teiro
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k<hf "lt•~ tr.11111r~ o: 30 ~, 1~•
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Trigo lfj:jo'»fln'K"""llln. 1~a ◄" l(llhf8~.llt4" ~ ~,..,.))
--------~<O~•~ui:_fOSp:l"~_!!lwttwmt>4~•~1~$~)~h>~ - - _ _ __
IU~mrlWJ>•Ol'A!tl! ll~i')
N = 21'J·ID'
onde
N • numero de planr:is amostrada~
d = coeíiciencc médio de vari.ação para 11m d.000 nu:nt111ie
O :: diferroça porcentu,tl m.inuna entre 3 popula:ç~ e a mb.li11 da nmosua que é si&nificarwe
(probab1hdade menor qu 5%)
1 = Y.l)Ofdo teste t :Jt Stl:.den1 para o nivel d(' prôbabihda<Je fixado eCQm os a:ráus de libcrdad('
com que d foi estimado.
Es<e e outros aspec1os da prátic:r. ds diagnose foliar são discuudos ()Or REUTER tt si. (1~7).
Como se indicou e se mo~tra.ni. com exemplos, M nn1ic~ fatores qce mlluenciam o teor foliru-.
Por este moti\'o os teores conside:a<los a<rquados, ou não. que M: cnconu-am r.a li1uarnra so1nen1e
SCf\'em como p;idtã◊ se a amom3 tirada para o diagnóstico for coibida n.ls mesms~ condições em que
~ltel3 qu~ foi ('Ç!Jbc!tcida. Se. cotn::ta.1>to. o sintoma a <c1• idemific.ado aparocer em época oo folha
difcr('n:es. deve-se recorrer ~o chan1aclo ~pad~ interno·· colttcr a :ur.ostr.t problrn:.a.. colher folha
ooonal e c:oa1 a mesma idade lhiológk.a. analisar a111W e comparar o:s resultado.o;.
Q,o fatores que m0uei,ciJ.m a compo6~ç.âoda folha d.o relacionados eexcmphficados por MI.LLS
& BEN'fON JONES JR ( 1997)c por MALAVOLTAct ai. ( t997)cnl.rCOUltoS, Um.:i listadru; priocipais
f&on:s qu.e in.lluençjaram a composição rruncr.ll da fo1~3 cnconcra•St na Tabela 8-9.
8.3./. Solo
As 3 ferti lidades dO solo• íí.sici. química e biolóJica • influenciamo 1oor de eltmccu0$ na folha
seJa tJ1n:tâ ou ir.di:re1ame01c A Tabela 8-10 re-sum(' 0$ principa~ efeilOS do solo na composição mmerul
d:-1s folhas.
Ocn1ro do fa1or solo à 11\alor ionutncia na coocemração de um etemen10 oa folha ~ de\·kla ao
teor dos elementos em forma d1sponivtl e ~sso se aplicl ,:i.m.bém à ldubaçilo.
8,3,2. PlonlO
D,fcrcoç.:as llO 1eor dos tJememos podem r,,er encC1ntradas cm vânos níveis de classe ã parte de.
576
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~l'IC!ll te lim tcs, Mç.\it l! tll!ll e.., b'fll(ltat•tt t tec,,
l'<t,Ji:>lll'VIOes .. elfi!O WiNl.~.,!il, e, e tot•1
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(l;lltiudlt 1111 SOio l 1tO'l~olo Roxo (LltJ lORIAl'tOO Ftt.HO &, l!Aliú, 1976).
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BENTO:-l JONES JR f 1997). Trus variações, eaLretanto. someme -.!lo tele\'3.r.tts quando se: desce,
dc::itro de uma n>e5ma espécte. ao ní,..el de varied3de e. no caso de uma culb,·ar <lada, às vari(itÇ(',,es
relativas.;o 1,podt íolh3, é-poc:i~ :..mostrag~m. pane da folha. Exemp!os se eocon!rain em \tAJ.AVOLTA
ct ai. ( 1997).
579
Manual de Nutrido Mineral de Plantas =====-===-===---=~==---
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580
=====-----------------~ Manual de NuoiçlioMil")ttalde?lancas
H ?,A1 e ~•l,4ll.
p 0_.160 O,l02-0lllb:
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ou indm1ameme :i composiçào das folhas. O efeito da chU\'ll pode sr ,•isto na Tabela 8-14.
A Tabela 8-16. feita com dados de HIROCE (1984) mostrs o efeito de alguns tratos <:uhura1s na
produ\.ão e nos teore., de alguns ele1'len:os nas folhas de lannjcirt: a cobe.l'tUl'I mon.a au.mcn1ou a
produção em relação ao tra.1:amento com hert•ic1da, 3umen1ou o 1eor de P e reduziu ~ 1e0res de Fe e
Mo
No plantio ditem oa paJha obUrva•se em geral mais deficiêr.c-ia de Cu e Mn do que no
convenc,onal o que ()C)(le, em p::i.rte pele> menos. ~ r dc\•ido à complc,ta,;ão «m a maté1ia orgãnka e
con,equeo1e diOOnuiç!.o na disporubilidadc.
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redi.st.l'lbu1ç!l,o oo a repartição de JJdO eltmen:o entre pecíolo e limbo.
A Tabela 8-1 7 most:a que o ·•lirus do ·\'ecmelhâô" do algodotu'O, que provoca sintomas
Stmel.iantes aos causados pela carência de Mg. sem t.ntretanio. r.avu :1 si~((i.:l e o g13d1eme d:.
úluma.. c::au5,:3 diminu~ão no 1eor das três ba..~s.
Aljun, in.sc,os. talvez pelas coxioo.s que excretam. podtm causar ,aniÇÕeS oos tCOie) fofüue:l.
como se vê na ·1:tbd.a 8- 18.
A Tabela 8- 19 mw,a a v3Jiaçilo f'IO teor de macro e ,mcronuuimtes nas folhJS de citrus oom
doenças dinrsas. grecning. vírus; a.tnal'('hnhó a.:.l,OC1ada â uma t:aetéri~. declínio e morte s~bita
amda nãó esto.beli,cldos ddinitivarne, ~e. As tendêftcias ;>ata a \ ariaçào cm relação às plantas ssdias é
indicada por flecbas: t :wmc,,10 no teor, 1 diminuição. - sem varia,;ão. l::n:1e os ma..;ronutrientes
o N e Ca parecem ~r os mà!S mfluenc1adc.h. Enu·e ()$ rru.cros todas as doençllS 1endem a eJe\'ar o 1cor
de Ft.
A palavra "interações~n:io tem aqui o s1grtif:c.ado próprio da 1.n:Jlise est31Í5'ic.3.: si_gnifica :lt)r!US
o efei10 da ad)I,~ dt um tlemen10 no teor de ouuo que pode ser aumentado ou d:mmuido ou não ser
rnodific3do . Na adubação equilibraé.a ou num solo fértil, os munentes são forneci(!;;~ l'l2i- proporções
mai~ t'a\'oráveis .io c1e.scunen10. pnxh.,ç-Ao t qualidade do produlO e do ambitnle, o que pode ser
a\·aliado pela análise (lc folha. O!> prfocipei.s casos des~as 1n1crações - coo~eqüênc,a do e(ei(O na
abM~lo. no tmnspone ou na redisuibu1ção C$'..ão 1e)url'lld0& na Thbela 8-20. baseadtl latgamentc em
MIU..S & BENTO:-,/ JONES JR 0997)
Como se viu. há muitos faton-s. que 10.1.a:n e intccage,u modifieindo a coinpos1çbo das folhas o
qu: e.xpli.::a, t.m parte. as fail!iaS de va.ti.ai;ão qJe se encontram na Tabcls 8-22Ac 8-228 titada cm parte
de [\·JALAVOLTA et ai. ( 199?) onde poêe.m ser encoomuJos dz.dos para ou1ra.s cuJtu,as. O mesmo
acontecer.os li\"f-O!de Mll.LS & Ut.N]'ON JONESJR (i9%) e d(' RE'--'TER & ROBINSON (:997l.
Os oh-eis t.'lbul~os feícrem-se à smos.traicm feita de acordo com a 'fàbela 8-8
A Tabela S-2 1 mosua teores de macro t m1c:ronutric:nt~:. et\Cooccados nas rolhas de soj.a com
diferentes produt1.,idades A a.11.sênciar de variação comis1cntc çodc ser exphc~da lêvandô tm co,u.a
diferenças cau.5ada~ ~los diversos taiores qu~ influenciam os nJveis eooontracl0&.
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Uma li~ta parcial ele lcvsncametuo do e1>l&Jo t1u1ridunid de várias rultu.ra!i encomra•t-e nu Tutw:la
8-2' a. qual dá uma 1dé1a dos pnncipais limitamts d3 ;,roduç~ das me~cr.as em v.llrlos tM:ldos o que.
cntre1amo. como reara exisina a <:on:provação da resposta da plan1a 110 tratamcmo indicado.
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Nesses (nd,cc-s foi introduz.ido no conceit0 de ní~d crítico fisKl~ico (IS aspe."10S e:sta1ístieôs
do erro pad~o tt do ooeftc-iente de \l\naç5o. Os 1 ~ dos clemc:ntos nas amostr::is são avsli.idos em
relação a 'vs\ores padrões• com correçGci in1rotJu2.ida pa,a lhâr em t:onta a dispcrüo dos d.Jd~
<KENWORTHY. 1961).
Jn,c-ia.lme.nte o teor eocon1rudo na amo~U'acra expresso e da.~sdicadocomo % do níwlencon«ado
no ~drào. plántas de tilla produ1ividade:
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baixo teoc, Cu e Mo Por u,mplo: ai. ..·ari.:ç.ões porcentuais tomam-se muito ; randcs O sci:air:1e
exemplo mostra como são calculados os íodiceg
1J) teor do elemento :ui amosua padrào = s:
(2) 1eor do elemento n3 amoo~ • x:
(3) t:or na am()(';.lrn. cm % do p3drão
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- - = 40 para k•oru de X e Cu:
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segundo o crttério in.ic,al. taJUO N como Cu se dar.r.ificariam como dcfüa<:ntcs;
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suponha-se que
V._ (coe(. V:ui3Çà0 p;ua ni1rogéruo) -= 9;
vem
1,. • (100 401 (9/100) • SA
B., -= 40 + S.4 -= 45,4. poctlll\10
N coottnu.a como ddktente;
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V, -= 77; vem
1,. •(100 40) (77/100) = "6.2
6c. • 40 ♦ 46,2 • 86,2, ponanlO
..
B, = normol
8.6.RELAÇÕESE~ELEML,'TOS
LAúATO & MAU.\1E ( 19l4) in1roduziram um gráfico de ooorde:t3das tri.iogulare.\ para m0$U"at
o bala11Ço eulí< os le()ft;S de elementos fis..iologicame,ne n?lacio,,ados corno é o caso 00 K. Ca e Mg..
Os tcocr--. dO,\ 3 elernen1oi. são $Ornados e fsz-~ o total iauala 100. Em seguida o teor d-e cada
etc:m~nto ê expresso em% do total e colocado no lado c\'>rrtsp<>odente do «wns,ulo eqülJG1eco. São
lf:lÇldM r,;11ttlà:S quéd5ó um põritô déõôft\1t~liei.a.ô<!Ull define oequilfbrió, ~:1 Figura. 8-6enCOfltl':1•
se o balanço no cafeeiro de alta produção e o cncon1rado cm cuhura no ce1T11do.
8.7 ORIS
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No DRIS (Diagnosisond R«ommcndari<Jn Jnugm1td SyS-ltm) fai•se a com()araç!k)das relações
emre mnrieme-. na .:,mo.sua com :ti encontr:idtls n.n~ folhas de planas de altJ produtividade (para
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111l11h11i,:Oo, No llrn1il l 11111ilo rnrn111e11lc 11c c111preg11 eH8e cle111e11to. üe foto, nas recomendações oficiais
110 llrnuil rc1111itl1111 por Lopcu ( l 1)1)H) e, 1wu do Fe 1100 é 111e11ciu11ado. E11tret1111to, há algumas situações
lllll ljllC 111110 Ó leito;
( 1) 11l111c11x 1 • pulvcrlz11~:0e11 foli11rc11 de sul foto ferroso 011 que lado;
(2) c11c1111elrn, cnfcelro . 11plic11~:0cHfoliares do11 111cs111os prndutus 110 viveiro;
(3) 11crn l • frl11111 co11tu11do Fo putle111 l'nzcr parte ele for11111l11ções empregadas para fornecer
11111c:n11111tl'lc 11lc11;
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Ar; Tuhul1111 ,1. 153 e '1 - 15'11110Ntrn111 o efei to de q11el11dns e111 citrus e cut'cciro. A Tnbcla 4-162
d (i 111u11po11111 cio uoqw l}llllllloro, 1111111 urtpécie p11rlicul11r111c11te se11sfvcl 1\ deficic11ci11.
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onde: 6 = número d~ ~da, no numerador
smal +=elemento consid~rado no numeradQr d.1 rtl:iç~o, f iN/P) = +
sinal • ;a ,ele"'iento considerado no denominador da rd~ão: f (S/N ! =
f (N/P). como exemplo = (N/Pj 1\fPJ Jt)ldes, io l)OOlio. sendo N/P • ce-laç.iOd06 elementos na
planta cm d1<1gnosc: rt/p = ~·alor da oorma = valor médio da rtlaç!o N/P n:; subpopul3ç~o de alta
prot111ç:!lo ( 10,3):
desvio padrão da norma 11,74);
10 • número arbilr.ino desliO:?do .J tomar o fndi.:e um número inteiro.
(7) :v!iç'° 1sem Je,•ar em co1ua o su,al) dos índice!I = medida do dcscqu1llbrio nutriaonaJ da
sub;,opuluçio de baixa produção = qu~nto maior a soma, maior o desequilíbrio.
Ta.biela 8-27 = .:ipfjcação dos rtsu.lc;.id()$ do DRIS à alfofa num local em qll(' oi. iDdic-ei, ORlS
indicaram ser o K o ckmcnto mais limitante seguido 4o P e do S A adi.\~O de 150 e 300 kg K,0/ba
ruudou o índice de: K de 45 para 17 e .s. rcs.pccti,a~me, aumentou a colheiia e tomou o P limi13mc.
O emp(ego (Se r,01 fez. c:m o fo.lie<. de fósforo para 5 aumc:nt.indo a produ;ão. A c1d1ção de S ou o
emprego da dose maior de K .O 1450 ki/1-1:11 n!io nfe;ou (IS índii!CS ORIS e o:'to aumcnlOY ~ produçr.o.
A som11 dos fndices OR!S (,·al~s abs.otutos) diminui enquanto as colheitas aumentaram.
Fijurn 8•7 =- rompar3ção entre itJonu3ç1o obtida pelo DRJS e pelos teores isol3.d0) de K •
,·antugem dO ORJS?
.-\$ rel:ições entre dois elemen1os pc,dem ser rtprtSt:nt~ grafic-.amemc, éomo mosr.ra o scguintc-
cxc:nplo dado por TISOALE e1 ai ( 1993):
(1) e-x1ste uma ra.1x1 ótima paru 11 rclaç-ão N,S nas rolhas para d1agno.'-C de uma dada cultura
35s,::,ci:;.cJa ao máximo de pn:>dli~o: o mesmo se diga P3f3 NfK. Kl?\ig. PtZn e outras. para algumu
dess.as relações tcm•sc cxplicaçlo v1a nutrição e n:i tisiolo1ia da planta: pru-o omrl'l~ 3 exp'.ic.lÇ)o do é
con~lCló\ ou n.:ío foi pul)fic41d:i.
(2) se a rtl:iç:lo N/S eS,1iver demro (la faixa óiima. t:,ala.r.::eacb ponuito, ser.i ,epresentada por
uma seta ho:fa.onlal e- J;
(3) re.l~ôes aci.m.1. e t'lbaixo serão u'ldicadas, rtspectivmnente. por teJ.
(4) n fa1xn óuma pode 1.-omspondc:r n trê:$ si1uaç3c$
ou
NI ou
NI
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N e S ó1U"OOS NeS em e.xc:esso N e S em de-f.ci!1>e:ia.
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ce,uro do cfrculo Onde os ~ ei:\os se CI\IZam. ,
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p.m NJK. seta~ \<-Crt1caL, Jf para vaJo,cs foro do cfrculo c x1err10 (acim.::i de t 15 oo 1.,9,4 para K/K)
~ \ . ~ . ~ .inço: Jm t\.cmplo prauco do 1u,o do ~~ fu i fe110 -. os J:1.óc», do ensaio de
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(4) na te.uemunh3 (0-0-0) o \'alo, d!t fur,ç.üo NJP, t3..33, ca, na zou3 de- f31ui de P dan(lo
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e11qu:trJO N/K .:1.27 fica e,u,e º-" dvi! circulos indi<.~ndo tendência p:ira fal!-, dt N
(5) <!qx:,is J4 •~r 11w• as crês expressões, os de-mais ekmemos r,u ~ 11111 1.-. h!11 1N1.1tai
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Os ínchcts DRlS. entretanto. nlo :.cusaram deficiência de Cu e de Fc. Houve, J)Or outro lado.
concordância nos C3$05 falta de N. P, e K cm uce..<,$0 Não houve correlação encrt colhci1a e R çue
e"aria em exoesso.
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cor.10 tais. as doses do eJen>ento a u,al' apenas podem indicar os nutóenttS que de\em se,· apl.i.:3dos.
ou não. e dar uma idéia de' quan:u:lade. pcqueoa. média. grande ou z«o. P:u-a i.c ter doi,e do demento
ou dos eJernemo.s é ne~o ter,se um numero suficiente de ensakli de ~mpo. Entretanto, para ..e
esl3bekoer doses é indispensável que os dado$ obudos nos ensaios sa11sfaç.am 3 pn:mi.ssas.. ilustradas
no F'lgura 8-11. tu-ada de um trab.llho cl!ssieo de ROORJGUEZ & MORHRA <J968);
(1) (leniro de limites deve e.xis1ir uma ~laçlo direta entre dose de adubo e produçlo,
(i) dentro de limrte.\ deve ha,•er relação direta cnlrc dOI\C de adubo e teor t'olíar do demento:
(3) dentro de lirrutes deve exis11r uma 1elat-Ao dire1a enue <eoc fo1íar e procluçto.
A Figura 8· 12 resume.! modo como a diogno~ foliar pode Mr utiliz.ada paro dar a dose de
adubo:
(1) ensai0$ de adubaç!io com as do$CS O. 1, 2 e 4 slo condu7,idos fornecendo os dados de
produção, y e os de anáJise d~ íolh.a.s. Y;
(2) )', e Yc oorrespondem. respecttvamence. à ""xima produ.çi() e. ao ccor fohll.f COC'respo11.<kn1e;
(3) X , por imc.rpol3Ç!o. e o 11ívcl de rcn.iltdsde do solo corrcsponckntc i dose X, de adubo:
(4) a amostra anahsada tem o teor Ya do el<:meolo usoci.ido <:Om prôduç.30 Y. (menor que Y~>
e lit>m um ,eoc 1to solo equivaknre ~ OOSe do elememo:
(5) pua obter a c0Jbc11a )'C t.cm-sc que aplicar
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F-OSTER !2003) dtsc~"e o modo rom o qu:iJ 3 necessidade de .1dubo do den.dezeiro p)de ser
e,,i,n:ida:
( 1) As cooccmraçôes ck: N, P. K. Ma, e C'l da 3.mO.\lrll de"ecn ser corrigidas para a , ariaçlio
~vido à estação usando dados ck referinci;a Por exemplo. sc o teor foliar de K de ,efeténcia for
0,92% no inb d3 runostt.lgtin e a ~dia anuo.! foz 0.9S'tt, o primeuo ckvc: ser aumentado de 0 ..)%.
(2) ~g:ue-se o c-álc-uto do To,al de C:ú1o«t- Folia,es (TC'f): ern Çll)l,)l kg-l d~ matém1 sccn
De modo muito àpr<>x,mado a deficiência. de K e Mi pode $Cf cst1madit com base n.n su:a
proporção no TCF como inosira a Tabela 8-32 Entretanco.. uJtJa .1V11ti.ação maii vúhda t feilll como e.stá
dc:Sl:nto em scguidit.
(3) u~a.ndo-se dos valores corrigidos de N. K e Mg e os calculados de TCF as r~pniu.as
potenciais de colheita podem ~r interpobdos na Figut3 S, t 3. O nr,,el ótir.todt' P. <nlrte<lnto. écalcul:.do
a parti~ do ótimo de N usando a relação dada na F1aura 8·l4. Ensaios loc:3i!i podem eml<) i:;er us3.do'- n.::i
estim:uh,s de respo.st::i poLencial do P, a pru,jr da diferença enttt o teor obsef\•ado e o ótimo. Assim,
por exemplo, u:na diferença de 0.004':l- no teQr de P cosresponde ::i uma cliferen,;3 de 1 1d,e Cocho.s de
Fru1os Fresoos (CFF, F'FB em inglês) por ba e por a.no.
(◄} Com Ni,,e n3 e$lima1iva da ttSf'()$1'.3 pottncia? da oolhe11.1 l#l>defü:iéodaspodt"m serdassifkacbs
(Tabela 8-33l. Se quatquer demento for dassific::ido como "muito deflcieme" ou se mais de um es,ivet
"ócfic:ente'", sometltc a interpretaçã.o do m.,;is defici<:nle sera considerada como \'áhda. Entretanto, se
apenas um nutrience for dcftcien:~. todoi os dem1it podem ser classificados oom r:izo,hel seg:t,1!':lnça.
(5) Ensa.iO:S t~s de :adubação são e:dPdos para detenninar ns dose.ia u.<.ar. De um modo gcraJ
os ajustes n.as dose.~ caem denito d.3$ faix.as di Tabela 8-JJ.
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desen\'oJvida em colaboração com os Eog. Agro, JO!~ Pert!i Romero e Hclio Casale pam cac:-11.e1ro.
cafe•e•ro. cnru.s ~ pupunha. Para () cafeeiro o módulo é definido como a. quar.1id::de de elcmcnro
neccssána P3f:1 à produç.ib.) de 10 s.aca~ beneficiadas (600 kgi e da vegetação COnt'.S-J)Ondemc. A T:ibcla
8,34 mostra as doses de macro e mu:runulricmes que são pro,nmad.AS para aplicoç.ã<, oo a.no .isrloo.!a
confom,e se ve na Figura 8-15. São p-revi.s1o.s 3 parcclamen1os JXtr:1 3. dose 1ot:1J. em gera) de 1/3,
seodo o primeil'O fixo e 0$ demais variáveis cm fonçio dJ tc3v-ahação da s.sfra e do teor dos clement~
nas folhas os qU.-Us indicam os ajusies da iabcl.n 8·3$.
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Sc:i:.,· ot.nliána ~SíHF[.l>lt!'5:ATH fi%4t
(1) fonm1s solúveis - analisada dentro ele 6 h dn coleta, ou menos; limpeza da superfície da fol ha
comalgodão umedecido cm úgua destilada, seguindo-se secagem a 70-80ºC, moagem e armazenamento
ou nn~lise.
(2) 1corcs totais - lavagem com água e dctcrgenle neutro seguindo-se água corrente, água destilada,
secagem a 70-80'-'C, moagem e an[1lisc ou amuizennmento; estas operações silo conduzidas 12-24 h depois
da coleto: se as folhus receberam pulverizações de ferti lizantes ou defensivos contendo micronu1rien-
1cs, u lnvagem indicada não é suficiente, cm geral, para eliminar a contaminação superficial; sugere-se
esfregar algodão embebido cm HCI O, 1 N, evitando-se dilacerar as folhas.
A extração dos elementos da amostra é feita geralmente pelos procedimentos seguintes:
(1) teores solúveis (N-N01, P-Hlº◄• K-K '} -água ou ácido acético a 2%;
(2) teores tot:iis -
digesli\o sulfúrica - N
digestão nilro-perclórica - P, K, Ca, Mg, S
Cu, Fe, Mn Na, Ni , Se. Zn,
metais pesados tóxicos
digeslão a seco (cinzas) - B, Co, Mo, Si
611
Milnuill de Nutrição Mincrill ele Plantas
ppm - -- ¾
Algodoeiro(l)
Primeiras flores 10000 18000 1500 2000 4.0 5.5
Pleno florescimernto
(Ca. 30 dias depois) 3000 7000 1200 1500 3.0 •1.0
Fim do florescimento
(Ca. 30 dias depois) 1500 3000 1000 1200 1.5 2.5
Fim da estação
(Ca.10 dias depois) < 2000 800 1000 LO 2.0
~ i>argE._© 100 500 800 1600 l 3
Feijões (3)
2000 3000 1000 2000 3 5
Meio do cresimento 1000 1500 800 1500 2 4
Primeiras flores
Brócoli (4)
Meio do crescimento 7000 9000 2500 4000 3 5
Primeiras gemas 5000 7000 2500 4000 2 4
Melâo(cantaloupe)
Início crescimento (6) 8000 2000 2000 300 4 6
Primeiros frutos (6) 5000 8000 1500 2500 3 5
Primeiro fruto maduro (6) 2000 3000 1000 2000 2 4
Início crescimento (7) 2000 3000 1500 2300 1 2.5
Primeiros frutos (7) 1000 1500 1300 1700 1 2.0
Primeiro fruto maduro (7) soo 800 1000 1500 l l.B
Alface(lO)
Formação cabeça 4000 6000 2000 3000 2 4
Colheita 3000 5000 1500 2500 1.5 2.5
6 12
\tanualde Num,;Jo Mine,al dt> Pbnris =-========-- - = = - - - - - - -,
processos para a antihse mstrumenial de mulli-dcmentos ao mesmo terupo. tomo é o cuo d.i
cspec1rome1rit1 de e,ni~o ,:nõw.iea cOm çlasm.3 de argônio (iCP-Al::S. inducth·cly coupled pla.stru'l
ator.iic emiss:ion spectrometry). Mais detalhes pod.em 5(C tucontrados en,: IICRNAJ\00 & CADAHlA
""
(1973), EVENHUIS (1978), KALRA & MAYNARD (19'12), WI\LINCJA ec ai ( 1995), Mll,LS &
li
BENTON-JONES IR (1995), MALAVOLTA<t ai, ( 1'!97), TEOESC:0 ( 19S5).
JOHNSON. C.M,& H. NlSH)TA. 1952. ~hcroesl'imatioo of su\lur in pl,;;r,t wterials..soils.-.nd :.mgalion waters.
Anal.Chem. 2.&:7Jó,.742.
JONES. M.8 . 1986. Sulfur av;ulabil1ty ll\de.xes. Em: SulfurinAgntulruri? p. 5-19-566. MA T. Tabacabai.ed.
Arner, Soe A@'l()fl, lnc., Crop Sei, Soc.Ami:-r. lnc .•SodSci Soe Amer . tnc., M.adison66Sp,
610
Testes BiOQuímicos e Out,1'0s
~o(1tnt1!to de-t't ~r mo!lwido prlo dtstJO de rtlommor a ciCtltio aOtltros coo-os aJlm da ciinda,
aonw!'HW emqL•t o c'f,;ria t tJ$odo, OGS voforts da so<itdadrci",llaodo'
/S• tidwnniApp/,<Cn)
O título engloba uma faixa larga de me.~ ou técnica.Sa, a JlU:Uoria USida em pesquisa. pouoos
sendo apPic:k'li» nM condições de campo
No C~pnu)o 4 foram vmas u funções dos macros t doi m.icroou1ricnres. Verificou-se (lue um
dedo ~!tmcmo M pode ser essencial desde qi.e partkipc da composiçào de wn composto orgânico oo
esteJa envoJvulo àu.mu (ou m~s} rcaçào eoi1mâ1ica ou oão aoeJerando-a ou inibmdo-a. ls.so traz as
segu,mcs coaseqaen~i:Ll:
deficil!ncta de M - menor ltOf do composto
- meoor a:lividad~ da tn.Uma ou
- maior atividade da entima !caso dt inibiç~o)
excesso de M ..., Menor ÍOffllaçJo do comp0$to X
inibiçãó enzimâ1lca
Ali;.uns trabalhos gesais são~ seguin.1es: HE.WJTT & SMITI·I (197.5), BOUMA (l983) MELO
& LEM0S (1991), MALAYOLTA( l 975). '1ALAVOLTAe1at. (1997)
4 ~ df Slf1ttJse <;k.t,lfll'II
N R:eó.içtQ ó: t(h
Tt01dellt)laltC.c.orot,ta
Tw ó@ Na.,,n,
--- -,'::'r,,,
"":>::-º",;d.i°" ~ra 1tp~•é01
1t111t1Sf!·6·r>
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At..-dadt fo101uq1ica
At.Jn1Udt ln.çf;.:a,se
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oeaoco~ te1bi{~
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Te.."4'àCll':rc61t
~iÇ,)ooomG,;~ra~·do
s MI nc$clQ)S brtt
R1?5ac II sow-ai.:,111ottct
9.J.J. Macronut:ritntçs
A Tabela 9-1 dá uma lista das principais 1K1es para os mactonuuientcs que sec:o resurrudos em
se1u1da..
"'°
.,.
F;,11~ t-- 1. Efc.to e,., allub~~ Mr,os•ni41 I\I prodi,i(ao •
teot' d( 111p11t119in& dn kllhu•
'
'
9.1.1.1. !WtroglttiQ
Como 1nos:1ra a Fiiura 9· 1 as: pl3mas: de anoi recebendo pouco N na adubaçltO ~o colhe,u.s
mtnr'.n$ e MO acumulam asparag1r.11 nas folhas mais oovas. A dctMllln&1,~o da asp1tragina é feita no
ca111po; o suco celulat ~ pre~ionafJo sobre ~pel & fi1110 em que se aplica um solvt11h: para destoe.ar
os compos105 presentes. A mancha de aspam;ir.a é revelaê:i por ninidrina (OSAKI. 19ólJ.
A <kfü;i!1M;1a de X e de- oul.M elementos pOde provocar vanação nos teores de ..:-o-:npo.:,tos do
met:ibol:ismo incem1ediánoconlonne mos1ra a Tabela 9~2 prepa.r:tda oom dsdos de VALENC1A (1967)
Notar .1 d1mmuiç-Jo no teor de asparagina. prohna e gh.1tamina ~ o aumento tio t«)J' d~ cistdna cuJa
3cumulaçào s1s:!Uf.ca que l'lâO ent.r0ll nM moléculas de!: pro1eina:, ficando na font\3 bvrt
A rcdu1ase do nitrato. RNO, é a enz.ima que r«tuz. NO,· n NO, sendo induzida por Mo e pelo
pn)pno mtrtlto Gue <- o seu substrato:
NAD(P)H
fosfodinuclcoddeo
de aden.i1:a e
nicotin:imid! n:duzida
- e· FAD e· t·
- - - - - - - - - . . Mo'·• - . . NO; _.. NO,
dim1d~0Lideo
de flav1na e
ack:tina
61<
O tecido, ger:ilmc:ntc folha de uma pl.inta bem provida de nitrogênio, 34>re.,;c.nta Jh:i. arividnde da
... RNO, endógena de mudo qt:.e: á tníilttao;.â() de NO, ruiciueta n.:U.-, a11.mtt11a a auv1d.:adc. f,utodo-o, pcirém
no e.aso ..;te pfanta dtficiemc cm N, como é o e.aso duma cul1ura qoe n.lO .-eoebell ou recebt pouca
adub3ção nitro,cnada. No primeiro t.11so óe\-t.•st esperar urna rebçlo
menOf qu~ no segundo É o que se ~·toa Figura 9-2: o aumento na d0$C tlc N. elev, o te()( fohar do
e~nio. e1l: 1-'artC n.a fonna nítnca. de tal modo que a iucu~o com NO, pars a indução causa
aumento p:qucno m: ooJoo que fu 1.-air a x\aç-30 :llivtdade i.ndutidafuricial (BAR-AKI VA& STCR.NDAUM.
1965).
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AMINOÀCIOOS1
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6'5
Manual deNutnçào Mineral de Plantas ---========-----------•
Flgur• 9·3 ftelaçao efttre t~l>-l<,tO fosfatad3 e atirid.Mte 6a mbwc do !"91).
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9.1.1,1. F6.<f°"'
R-P
+ H20 - R + IL,PO,
fodato orgânico
·" .tll'-'Kladc ê 3ume1Uada nos tecidos de plantas defictcates em fósfot"o (HEWITr & TATHAM.
1960). O teste~ ftito oom ba~e no hidrólise do p-niu(lfenil fosfato pelo e·mru:o do cecido ou in vh·o.
O produto d3 rnç.ão. p-rutrofcnil, 1em cor .amarela CUJ3 intent ida.de e propordon31 à 3tivKSade da
entima e in"ers.1mence pn:,p,rcíonal ao nivel de P no <etido como mos1ram as Figum 9-3 e 94.
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617
Mam1.al de Nuttl(lh>Mrl)C'T31dc Phntas ===----==-==---======--
9.1. l .J . Potá,tsio
Na &licólise a qui1~se pirúv1ca éatalisa a transfct~ncia d.e íosfa.to U)(lrg_ink<> (Pt) do áeido
fóSrocnol pinívico (PEP) p31a a ;11Jeoosi1wid1fosfa10 {AOP) d.ltldo ATPc p1ru"'ato. A t11i1ma é ativada
poc Ke M.8, CBESfORO. 1978}. Oefcitode coocenu~ de K 01 atividade é ev1deociadona presença
de um nívd adequado e fixo de Mg 110 meio <!a reação ~. por sua vez. o efeito do Mg ~ mede- na
presença de K.
Os sin1om~s tipicos <k deticifoc·ia d.e K clorose e depoi~ ,1~crose das ma.rge~ e pom:is,
1nkialmcnte das mais ,·elhas • parecem ser causado::. pelo ac-õmulo da antina po:rescin2 (RJCHAROS
& COLEMAN. 1952). A lllfilr,aç/iode1-1-aamjna oa folh.1 indui os ~in1omas (COLEMAN & RICHAROS.
1956>. Por outro 13do. o fomecimemo de K c.ausa o dcsapa...ecimcmo da punescina e dos sintomas do
falta do elemento.
CROC'OMO& BASSO ( 1914) ,•criricaram nas folha$ óe gergtlim dieficitntts em K. d1minu)Çilo
no teor dt N pr0téico, ::iurnento na concenuaçio do:. amiooácido, do cic!o d:1 uréia (arginlr\a,
omirma. cittuhno. da amm.a agmatina. O a1:m~mo maiOf, enireumro. foi nc. ni,'el de putrc~ina q.ie
paswo de 114 mmol/e m:uéna .sieca ti 1000. A putresdna tem ~u11 origem nos nminoa<:idos do cic?o
d.i uréia.
A Figu1'a 9-S tn~.ra a relação ent~ K na solução nutnti"a e na folha e os t~ore5 das pol!amin3S.
E possível que a p.uuescina se acumule porque o K. regulador da sua .d111cse nilO es1al'ta operando
:J
de,·K1oà dcfic1êncfa. Altemali\'Offlcnu:. a íaltu de K bloqueia asint~ de proteínas. os aminoácidn\do
ciclo da uréia se acum1.1lan1 induzindo a formação de pum.•scina. Putresch~a. por w.i ,·cz.. t pr«u!'SOra
de espermina e cspcnrjdina:
9.1.1.4. Magnttfo
Jj foi (ei1a (9. 1.l.3) n:f~ooa ao Mg em relação à stividadc de qui:l)ase pu,Mca ern pieserw;a de K.
Como o Mg fa7 pane 00 molécula de d orofila.. a su.1deficiência deve causar diminuiçào no 1eor
do ptgmcn:o. Tenha-se p~ stntc, porém, que comQ Já foi "isto no C.apiíu1o 7, várias <kíkiEncias
provoc"'1n clcxose. como sàO ltptc.amcntc as cau.~das pelo N, do Se do ~.
9.1,J.S. E11xo/rt
OS faz pane de vá.rios aminoácidos c1sttíJla. cistin:, me1ioni1tá, l.lunoa que faz.em pane das
proteínas Se l)l()twer ddici~1,cia de enxor~ 1a1s atlliooécidos não se fo,mam ou o faz.em tm meoor
proporç-Jo. Como o processo de $!ntese de prottínas ido tipo "tOdos ou ncntium", os polipepódeos
nio ~ formam e. cm ::onscql.lf:nc1a. acumulam-se aminoácidos livres. (,•.ar Cap 4)
9./. 1. Micronutritntes
Os principai< testes bioqoi:nicos com tthcn:,,u.itrientes apilteCtm na Tabela 9.3 e podem ser
resumiOOS como se st.gue.
613
--------------=======-- Manual dtÍ\'utriçãoMineral de Plantas
V.1.2.1. &ro
A licerarura tt5o desccevc nenhum 1es1e b1oqufm1co para o boro. Ê posdvcl, porém, pzns.tt•~
cm d0ts: o acúmulo de fenóis cm condiçl,ts de defic1mcia; o Oulro ~na conscqüê'nda. o aumemo na
arivida<.le <la polifenol ox.1dadase (Prú) induz.ida pelo sobm:uo. A re:.ç5Q é a seguitue:
PFO•O
•B- 1irosina (difcno)} • ' dihidrux.i!en:ilalanin:i -
◊.1'·
DOPA
+O,
qnin<.1na - substãnc1a.) mclanóucas
9, J.l.2. Cloro
-
Nas plantas dtficiemes em CI aumenta o 1eor de aminoácidos hvrcs e <!e aro.idas (asparag:in:t.
s,. glutam.ana) Stm cntrtttn10. haver especif,cidode (FRENEY et si., 19$9).
9.1.Z.J. Cobr~
A Ta~la 9.4 dcvid.3 3 8AR·AKIVA (1971) mosva O efeito das deficiências de Cu e de outro!>
mie,onutricntcs na ath,idadc tnz1mática.
' Á!tM$a«OfA1'9v...e
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Manual de Nutrição Mineral de Plantas ----=-========------==~
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~ OJid..se 00 a:scodl!IO
o..- jl u "t'1i •••w')
O•C
HO- C
O •C
1
•r} O
O =C +Enz. Cu•+H,O
1 1
11 - C H-C
'r
HO - C-11 HO- C- H
1
1
Ot, OH CH2 OH
ác:ido ascórbico lk:ido dih idroascór bi«i
(AA) (AOHA)
a,n;c1o amido
(3) t• ♦ ---
anco)or 2"'l
A reação (2) 100Sll'il que: qu!lllto mais ADHA estiver preseutc.. u lo ~- qwmoo maior a a1ividac,e da
enzima mrus iodo sc-rá J3SI0 •nt <;i>e um cxcr:sso do mesmo dê a resçiio (3) aparc:,ccndo a cor azl!I. E
rcciptocainente: poucaal1\•tdade, pouco cobre.signifi~ 00.Ua formação de ADHA e. co~qllietlcemeotc.
poucai gotas d'" iodo baswão• .aparcl"t'ndo logo 1 cor azul.
9.J.2.4. F,rro
A Tabela 9.4 mosua q~ a :uividade d3 perox1dase diminui com a caréocia de ferro e. que a
adição do mesmo ~ res.tnura. Notar cambém que qu~odo hf fala de Mn a atividade: l!IUl'lleota,
pcovavelmeme por ha\'cr maior absorç.ão, <' maior conccnmu;ào de f~n(> no tecxlo por quebra da
compeüçiO exercida pelo primeiro na emtada do Fc no <ecido.
A rts.;ào cau.li$.3.da é:
AH. A
- - •H,O> - - - - +2~0
d1fenol qu;nona
rel;)Ção en~ o micronulrien1e. teor do pigm:nto e a1ividadc d3 peroxid.3se como ío1 demonsoaOO por
SAR•AKIVA & LAVON ( 1968),
Outra enzima que ne::ess1ta dt Fe, a eatalase:
BAR-AKIVA & LAVON ( 1961) mostrara.-n cm dtrus que a ath'idadt da enzima é rt'<!uzid.l
considera\'elmente nas p!:inta,s (lefidentei em Ft., fazenoo-<> em menor proporção qutindo ht fa!ta de
Cu. Mn e Zn.
9.1.Z.5. Mango.nis
9. J.Z.6. MolibdinW
9.1.Z.7 Ní.qu,t
Pode-se supor por isso que o nh•cl de Ni na. folha (ou em ou1ro ,ccido) posta. ser csalmado
cktentun.tndo o teor de urt1a ou o teor de N-amoni1K·al. ~o pnmciro caso pode•u usar farinha de
feijào-de•pOIW <r..anavaJi3 ens,fonni~ ))Ç) que é dca em Uféase.seg,umdo-se ade<et1nioação da amõrua
form:lda com o reagente de Neulcr. Es1e tíhimo pode ser usado diretamente num extrato cru de rolha
(ou 001ro tecido) para .i segunda tthi:mativa.
9.l.1.8. Zi,,c-o
ATabeb 9-4 mostra o cfcuo dozmco na atividade de RNOl. o qual dt\'e ser mdireco. e o efeito
mais acenntadO na .1t1\•ldade do anidrase catbooica qu.e cac.atisa a rea,;ão;
622
-=--=--------==----== M,1m,1o1I d, Nutnç.ãoMineraldePlantas
' ... B.A.R-AKJVA & LAVON (1969') cmpreg.a;am 3 atividade. dessa cozimo para avaliar o es.udo
nutriciooal de folh:as de c1tn1s.
A ribonuclease ê uma enii.ma que dê'.spotimMta o áCldO ribooudétco. RNA:
As técnicas ck infillração geraJmcme .s!\Q us3daç pir.t di&<il'l&uit entl't sin;omH vlsuais pa:cdd05
sem re.."Ofrer à a~lise c:b folh:i: ferro ou mangan<s.; manganês ou zinco; cobre ou u.noo~ nitrogênio ou
enxofre. Em todút. os. casos 1cm-se atgu ir. tipo de clorose. lnfihranclo-:se a folha in vivo é possível uma
con-eç30 pelo mt-oos parcial de clorosc o que pcnni1c idcniHicar o elcme1110 deficiente.
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:t.111"9vtill'M~
Para a infihraçào podem ser em pregadas as sciuimcs soluç<,cs (g/1): bórax 2 a 4: sulfato
C\lpr,co S a~ sulfato feJro.so 5 3 9; sulfalo mang.anow S a 9: molibducoêesódio 0.15; sulf:uo4e
Zinco 5 9'; ud ia 2 a 5~ sulfato de sódio 2 • 4
H-' l~ técnicas princ1pà.ls detalhadas por ~lALAVOLTA (1975).
COCÍtll(l fil.L•st- um cone no limbo. As- wluçOes ~o colQC:ldM em copinhos dos qu:,is sobem por
capilaridade att os cortes pOr meio de um pavio de algodão absonrcnte o qual promo,·e a infiluação,
9.1.1. Alf·im
Manual d~ Nutri,çàoMineral de Plantas ====-======--====--==
7
Desenvolvida pelo g.-inde fitofist61ogo e Ecólogo brililc1ro o Sas", AgttPaul«> de Tarso Alvim
(comurucação parucular de 1964) é uma simphfic.ição da anterior.
E feita WT\ôl. bngikta no limbo a qual' ê introdu:lid.1 ourna cáp$ula de g~latina (das us.!d3$ para
c:on~r rt'médio) que tem a soluçiO. Repete•SC' o procedimento com ourras soluções. A cloro.se tende
a des;)parccer GUil.Ddo a solução possuir o elemet110 dt-fic:1e,ote.
Oese-n\'Olvida por<lois cje.n1.is.,es do Instituto Agronómico de Campinas, SP, é aind."1 mais simples
qr,e a técnica de AJvim: ~ a chamad.l técn,ca da rn~a folh a.
Um J:Wo da folha cloróll~a é csfreaado com C3/boruodum fino ou oom oorro abrasivo p:ira
rcmcwct a c-udcula e dil3..--erar a folha pata faciJiw a pcnc1J3Çãoda solução que é aplicada oom 1llgodão
ou com o próprio dedo. Outras meias folh:1:s recebem OU'l!&S soluções. Depois de horas ou $tn1aois.
dependendo do elemento. :i clorost desaparece ou é a ten.u.ada qua.1do a meia folha rttebeu a soluçio
oom o ckmcn10 dtftcie.ntt.
O rnedlOOI' dec}orof1la SPAO-502 drsenvol vi do ·pcla Minolla no Japão. fornece ktturas (unidades
SPAD) que denao de lirni1es. estlo d1ctClll)Cnte c:om:::laci003das cem o leot de clorofila (YAOAVA.
1986; PETERSON et aL 1993~ NIEL.SE.:K ct ai., 1995). Os valores são calculados com b3sc na
quaniidaóe <!e hit uaosmitida pela folha em duas regiões de comprimemo 4e ooda, tem Stdo uwido para
avaliar o estado nuuicionol com rela.ç4-0 :.o suprimento de .'i, visto que o teor de clorofila «lf ve.de
~ comlac101-.i com o de nitrogênio. Pars i~so. en11e1amo, t õocess4rio c:crtiíicar•i.e que a cforosc seja
devida 'a fall.1 maio1•ou ine110r de N
hbel1 9•S. Amostr.-,em das. iol'IH para medi, CIOf'(lfila.
Algodloeiro
o .. ,)~ 11:"':.)l',UJitba ::i. ~pü$ ~ (14ffl'l(lie;k0 tfl"l(Ull
1111\i ffliliS ~tl't!ll'. tf'llt t.•c.,tl!ICS..
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V.WQ5a~(IIS ill'lt1t11SeS2
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Manual de NutrtÇllOMlneral de Pbnta$
Em tug.ar do uso dm:10 da kiru,a pode ser mais Mauro usar~ se,111oce :ip:oxim~to:
<>ode o padrão i.)()freSpónde a plantas capazes da produção máx.una por estarem bem supridas de
N(GOOOY e< ai .. 2003).
fi9ura 9•8. M~1ç.io dll lco, de clorofila no campo indO ie :i cabct1ur.i
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M.anualdeNutriçl:<>MineraldePlantas ----==~--------------
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A Tnl)e)a 9·S dá algum.as it1fonnaç<,es pa.J-a a an.1~ragcm "'-' folhu pilll& mc<11r # clorotiht..
A Figura 9-8, feita com dados de MALAVOLTA e, ai. (2004} mosrrs como o clocofil~1ro
pode inc.l>Car a oe,.;essidade de (011 n.10) de se: faur cobertura nitrogenada para o algodoeiro. No
trabalho cm quC$1Ao íoi cnc:ontfa.00 c01relaçto positJVa un:e determinação dire.1a da ck>rofila e SPAO e
a produc,;!o de algodão.
Como se~-~ n11s Figuras 9.9 e 9-10 devidas a RE:IS & FURLA>l'I JR. (2004) as Jc.it~ras SPAD
feitas: cm ensaios de adubação nitrogenada do caíet1ro podem ~r us~:u PMª cakular a dose de Na
º""· Uma simplificação p3.r.l o uso do ctorofilômeuo con~sre no e:nprego de canas com co>oraç:io
verde cm várkls too~ calibrados com a cor das foll-.as contendo cliíeremes 1eores de N No arroz foi
encontr3da correl.:ição com os dados do SPAO e teor de N nas folhas m:us o.ltas coc.ilmentc e.xp3.0did:u
na inictaçlo da pankula. 9 di:is depois e no Rorescime.n10 YAKG e, si.., 2003)
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~-•·TESTES NO TECIDO E ANÁLISE DE TOQUE
Trata•~ de (êc~icas s imples que podem sei CC1ndu1.ids.s nn próprio campo. Basciam•i.c tm
reações coloridas entre dado elemento e reag:,:-nte ei.p.:cífito paia o mesmo. O princípio é u seguinte:
pl.:ictas bem supndas de N, P. K ou ~110 autõtn1e 1e.m teiore:s soldveis do elememo em mai« proporç~
que plantas dc:ficient:s. o que é revelado pr:lo teste. s:ratmcn1e atra\ ts da irueostd3de da cor que se
1
deseo\'0lve em oontacto com o reage:me AUemath•àmente são u!.ldos eletrodos e.speciílooi. para N•
NO) e K·K·
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Podem ser enconu~dos ~-tàlhe$ e lluuraÇõeS em KRANTZet ai ( J948J e em SPRAGUE (1964)
aplica~o do tesie para algumss cullllr35 é dada na Tabe-13 9-6.
--=-=====~---========-- Manu.aldeNumç,1oMmen.ldeP'.antas
Ko tl$1 e d-ese,woMdo pOr ÇÊR~ANDES (1965, 1967) os «:Jgenlcs são aplicados no suco
~eluta.r e,ctrafdo por pressão para imp,-egnar llru de papel de filuo. Como íeg,a é usado o pecíolo d3s
mc~ll'.a~ folha.s ~mos&rad.as para diagnose foli;V usando le<.~ soló\'eis. Os rt3iC'ntC$ sâo zy=; seguintes,
Stndo a im.emidadc da cofotaç~ <:ompa.rad.1 com tabela de CQ(CS que ser.,.iu de c:o.libração ptra ns
t~(H'(S,
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Oai.i~pnnp;,14 unde em in;11\0.t or•~•• f
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J'.cltvi• 1t1~ ~11.11l ~ r,,'1·1~ 4 X~ltt;,,;) (<fJf
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fi9U11 9· 11. R~&o tntrt .tisor(JO ót np t 1>«>1h.1~ào dt m.tffl~ s«a em oito híllfidos
de S.Ot'J(I 9flllliftro ('•• • s,9nlil1c:atN0 a 1~; ns .. n:o 5,gnifkaliYO).
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fi9iw1 9-- 12. Rel.ç-'o eNrt: 1eor f0<i:ar dt P total • 1Morçto de >:p po,1 ra,ies dõtiieadas do
oito hftlrwlo, de sorgo granlftro ("Ró? s1gf'lific.ativo a 1% de probabifidadt)•
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P folia r total (9 k9 1)
628
As Figuras 9-11 e 9-12 devida a CAMACHO H 9%J mowam tc~pccth·ame:1tc: cmre ma.~ri•
s,cc3 de 8 híbridos de .sorgo grnnifero e radiofõdoro absorvido por ~uas raízes dcsta.::ad.as há ums
comlação negativa, vi.sto que meoos ma:bia seca t <kv1da à falta de P, relação 1ambêm invtrsa. er.trc
r na fo!ha. e absorção do fósforo pcl-a;; n.f:r.cJ.
9.6.RF.n..t:TÂNCIA
Trata-se de ~iodo n!iodc.Mru1ivo, em que o estado nutricional com ,~to .:ao N. pOr exemplo.
é ª"aliado usando a reflctãncia da culnita ero diJerente.:. oomprimeíl.l~ de onda. mcdid& com sensor
aprop1fado (MOGES ct ai., 2004)
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Boi Toe. 2.~3 p.
629
Grand Finale
630