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Procedimento Específico 70.20.559/PE-030


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Supressão de Vegetação 00 1/15

Revisão Data Descrição Sumária

00 20/01/2016 Emissão Inicial

Área Emitente Área Aprovação

SGI/Meio Ambiente Edenil Hacker RECON Jean Carlos Moya de Oliveira


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1. Objetivo

Este procedimento tem como objetivo descrever a sistemática e padronização básica das
atividades de supressão de vegetação e os controles ambientais pertinentes, nas obras de
Construção e Implantação da Nova Pista da Rodovia dos Tamoios - SP 099, a fim de
garantir que o desmatamento seja realizado estritamente nos locais previamente
autorizados e minimizando danos à vegetação adjacente e impactos à fauna existente.

2. Aplicação

Esse documento é aplicável na execução das atividades supressão nas obras de


Construção e Implantação da Nova Pista (Ascendente) para a duplicação do Trecho de
Serra da SP 099 – Rodovia dos Tamoios.
Este documento não exime as empresas (sub) contratadas da emissão de documento
próprio, conforme legislação vigente.

3. Esclarecimentos / Definições

ADA - Corresponde à área onde ocorrerão as intervenções diretas das obras, bem como o
trabalho dos equipamentos enquanto estiverem executando as obras, compreendendo
assim a totalidade da faixa de domínio do traçado proposto, com largura padrão de 80
metros.
Todas as áreas externas à faixa de domínio que sejam parte integrante e indispensável à
execução e operação da obra também são consideradas como ADA. Envolvem todas as
instalações provisórias de apoio, como canteiros, alojamentos, centrais de concreto,
asfalto, áreas de depósito de material excedente, áreas de empréstimo, bota-esperas de
material vegetal e acessos provisórios.

ASV - Autorização de Supressão de Vegetação.

AUMPF - Autorização de Utilização de Matéria-Prima Florestal.

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Bancos de Germoplasma - São unidades conservadoras de material genético de uso


imediato ou com potencial de uso futuro.

DOF - Documento de Origem Florestal

LPU - Licenças de Porte e Uso

PBA - Projeto Básico Ambiental

4. Responsabilidades

RECON – Responsável pelo Contrato


Disponibilizar os recursos necessários para a implementação do procedimento.

Coordenação de Meio Ambiente


Garantir e coordenador junto à equipe técnica de meio ambiente, a implementação deste
procedimento, com disponibilidade para acompanhar, atualizar e divulgar as ações
necessárias para tal.

Equipe técnica especializada


Formada por engenheiro(s) florestal(is), Ambiental(is) ou Biólogo(s) será responsável pela
execução de todas as atividades diretas deste procedimento. Também é responsável por
preparar e ministrar palestras e treinamentos sobre requisitos e procedimentos
pertinentes a este.

Técnico/ Auxiliar de Meio Ambiente


Os técnicos/auxiliares em meio ambiente devem dar o apoio necessário para o
desenvolvimento deste procedimento, conforme orientação da equipe técnica.
Devem ainda contribuir com as atividades de organização e limpeza das frentes de
serviço, tomando medidas preventivas /corretivas de ocorrências ambientais, quando
necessário.

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É o responsável pela elaboração do Relatório Periódico das Atividades de Campo e Laudo


de Cubagem.
Especificamente, os Técnicos de Meio Ambiente poderão elaborar e ministrar treinamentos
pertinentes à área.

5. Descrição

5.1 Metodologia

A supressão da vegetação / desmatamento consiste no corte raso da vegetação de todas


as áreas necessárias para a implantação do empreendimento e poderá ser semi-
mecanizado, com o uso de motosserras, ou mecanizado, com o uso de tratores florestais
como fellerbuncher, forwarder, harvester, skidder. Não poderão ser utilizados tratores
com lâmina na execução do desmatamento, apenas remoção da vegetação herbáceo-
arbustiva. Nos locais de instalação de infraestruturas, poderá ser realizada a destoca com
trator de esteira com lâmina ou rebaixador de toco, após o desmatamento com
motosserras ou tratores florestais.

5.2 Instruções Gerais

- Conforme previsto no sistema de gestão integrado da empresa, todas as instruções


contidas neste procedimento, assim como, outros requisitos aplicáveis, tais como os
procedimentos metodológicos previstos estabelecidos no PBA devem ser atendidos.
- Todos os funcionários envolvidos com as atividades de supressão de vegetação deverão
receber treinamento sobre este procedimento antes de iniciar os trabalhos e aqueles
responsáveis pela operação de máquinas deverão comprovar experiência no seu uso ou
treinamentos específicos na sua utilização.
- Nenhuma atividade prevista para os serviços neste procedimento deverá ser realizada
sem que se tenha, junto às equipes de campo da empresa construtora, cópias do presente
documento e cópias autenticadas da respectiva Licença de Instalação – LI e Autorização
para Supressão de Vegetação – ASV emitidas pelo órgão ambiental competente, as quais

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deverão ser distribuídas para cada uma das equipes de campo, incluindo-se os seus
responsáveis técnicos e fiscais.
- As equipes encarregadas da supressão de vegetação devem portar sempre uma cópia da
Autorização de Supressão de Vegetação (ASV), incluindo a planta das áreas autorizadas.
- Para a utilização de motosserras nos serviços de supressão de vegetação, as mesmas
deverão estar acompanhadas das respectivas Licenças para Porte e Uso (LPU), emitidas
pelo IBAMA.
- Antes do início do desmatamento, todo o perímetro a ser desmatado deverá ser
demarcado por meio de trilhas ou aceiros, a fim de evitar corte desnecessário de
vegetação, ou seja, a fim de evitar supressão superior ao autorizado e prevenir impactos
sobre a vegetação adjacente.
- Da mesma forma, ao executar a supressão da vegetação, devem ser adotados
procedimentos visando à proteção a referida vegetação adjacente, tal como o
direcionamento da queda das árvores sempre para dentro da área em desmatamento,
corte de cipós e outros que evitem a degradação da vegetação das áreas externas à
autorizada.
- Visando à proteção da fauna silvestre, o desmatamento deverá ser realizado de maneira
a favorecer a fuga dos animais para remanescentes a serem preservados no entorno da
área de intervenção, assim como, deve ser realizado o afugentamento prévio da referida
fauna silvestre por meio de métodos passivos não invasivos, antes do início das atividades
de supressão, sendo esta atividade de responsabilidade da empresa contratada pela
concessionária Tamoios.
- Os acessos às áreas de desmatamento deverão ser realizados pelos caminhos de serviço
previamente definidos. Conforme possibilidades, deve-se dar prioridade aos acessos pré-
existentes, tais como: estradas, acessos e caminhos de propriedades rurais), evitando a
abertura desnecessária de acessos.
- Durante o desmatamento, caso sejam encontrados vestígios históricos, arqueológicos e
fossilíferos, as atividades deverão ser suspensas e comunicados os encarregados e as
equipes responsáveis para avaliação da situação.
- Deve-se dimensionar os pátios de armazenamento temporário antes do desmatamento,
considerando aspectos ambientais (fora de APP e das áreas de intervenção, locais

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florestados etc.) e econômicos (o mais próximo possível das áreas desmatadas).


- O material lenhoso útil ou com potencial de uso (madeira para serraria, mourões ou
energia) gerado com a supressão de vegetação deverá ser seccionado em peças de
acordo com o uso potencial e retirado das áreas de intervenção para armazenamento
temporário.
- Todas as árvores com potencial de utilização múltipla deverão ser devidamente
marcadas e sinalizadas para derrubada com motosserra e seccionamento especial, com o
cuidado de não danificar o tronco. Esta atividade deverá ser exercida por pessoal de
comprovada experiência em trabalhos dessa natureza.
- Laudos de cubagem deverão ser elaborados após a supressão de vegetação, conforme a
disposição adequada (empilhado e organizado) do material lenhoso útil ou com potencial
de ser utilizado, a fim de fornecer aos órgãos ambientais competentes o volume real deste
material gerado com o desmatamento como forma de permitir a obtenção da Autorização
de Utilização de Matéria-Prima Florestal – AUMPF e do Documento de Origem Florestal –
DOF, caso o destino final deste material seja externo às obras.
Vale ressaltar que os laudos de cubagem deverão ser feitos com a maior brevidade
possível, ou seja, sempre logo após o término de empilhamento do material suprimido de
cada frente de trabalho ou no final de cada dia.
- Os laudos de cubagem deverão apresentar no mínimo: a frente de obra fonte do
material, localização da área suprimida, área total suprimida, volume geral de lenha,
responsável técnico, registros fotográficos.
- Apesar da centralização das instalações físicas (canteiro central), poderá haver pátios de
armazenamento temporários para atender a todas as áreas onde ocorrerá a supressão.
Estes deverão estar estrategicamente distribuídos e locados a distâncias economicamente
viáveis, de modo a estar a uma distância ótima entre várias áreas de supressão. Estas
estruturas deverão ser instaladas sempre que possível em locais já desprovidos de
cobertura florestal e com acesso facilitado ou existente.
- Após o desmatamento, o top soil da área de supressão de vegetação nativa deverá ser
removido, armazenado e manejado em local apropriado até uso e destinação final. O top
soil poderá ser encaminhado a áreas potenciais à restauração florestal compensatória ou

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que foram degradadas pela obra e que deverão ser recuperadas, conforme orientação da

Fiscalização.
- O Relatório Periódico das Atividades de Campo deverá ser elaborado pelo técnico/auxiliar
em meio ambiente é terá periodicidade mensal.

5.2.1 Procedimentos

Avaliação das árvores

Recomenda-se avaliar as condições das árvores, tanto do ponto de vista sanitário, quanto
situacional das árvores localizadas nas áreas limítrofes à vegetação adjacente ou das
árvores com algum potencial de uso como forma de orientar as operações de corte
destas.
Essa avaliação visa permitir um planejamento mais detalhado das alternativas, técnicas e
equipamentos de corte a serem empregados nas atividades de remoção da cobertura
arbórea nas áreas limítrofes do empreendimento, de forma a mitigar os impactos
decorrentes das mesmas.
Conforme citado anteriormente, a queda das árvores deverá ser orientada em direção ao
centro da área a ser desmatada e nunca na direção do maciço florestal, de forma a evitar
danos às matas adjacentes a serem preservadas. Outra avaliação de suma importância
reside na segurança dos trabalhadores envolvidos em tal atividade, tais como: o uso de
EPIs específicos, respeito de uma distância mínima de 100 metros entre equipes, definição
da rota de fuga antes do corte das árvores, e respeito distância mínima de segurança na
queda da árvore, dentre outras, conforme treinamento e instruções da equipe de
segurança.

a) Corte de cipós

Antes do corte das árvores localizadas nos limites de supressão, deverá ser observada a

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existência de cipós lenhosos que estejam enlaçados, ao mesmo tempo, nas árvores que
serão derrubadas e em árvores fora dos limites de supressão. Caso existam cipós nestas
condições, preferencialmente deverá ser efetuado o corte dos ramos que unam as
árvores, de modo a manter intactos os cipós que estejam sobre as árvores a serem
preservadas. Neste caso, podem ser utilizados facões e foices.
O corte manual de cipós é uma operação fundamental para mitigação dos impactos em
áreas onde há uma densidade elevada dessas lianas. A presença das mesmas ocasiona
muitos problemas às operações de remoção da vegetação, dentre os quais se destacam os
danos às árvores do entorno da área de intervenção e o risco de acidentes de trabalho.
Essa operação deve ser realizada antes do início do corte das árvores. Trata-se de uma
atividade essencialmente manual, devendo-se salientar a importância da utilização dos
equipamentos de proteção individual (EPI) para o resguardo da integridade física do
trabalhador, assim como, outras medidas de segurança, conforme treinamento e
instruções da equipe de segurança.

b) Operação de corte e retirada da vegetação

Esta atividade deverá ser efetuada por método semi-mecanizado (motosserra) ou


mecanizado (tratores florestais), dependendo de aspectos como o tipo de terreno (relevo,
solo e umidade), proximidade com a vegetação adjacente, acesso, distância e custo etc. O
corte de toda vegetação arbórea ou arbustiva deverá ser o mais próximo possível do solo.
Não é admitida remoção de vegetação florestal com máquinas de terraplanagem (por
exemplo, trator com lâmina).
Após a supressão com motosserra, poderá ser utilizado trator com lâmina onde é
necessária a destoca de raízes e tocos e remoção da vegetação herbáceo-arbustiva.
Todas as manobras devem ser previamente planejadas, de modo a minimizar os impactos
sobre a vegetação do entorno, bem como atender às questões referentes à segurança no
local de trabalho, tais como:
 Antes de todas as atividades, rotineiramente, deve-se certificar de que todos os
equipamentos principais e auxiliares, bem como materiais e ferramentas, estão

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disponibilizados para cada frente de trabalho e estão plenamente em condições de uso, ou


seja, em bom estado de conservação e com manutenção adequada;
 O operador do equipamento, deverá sempre checar se a direção de queda recomendada
no planejamento é possível e adequada à minimização dos impactos sobre a vegetação
adjacente, além da avaliação sobre riscos de acidentes, como, por exemplo, proximidade
de outros colaboradores da área de projeção de queda das árvores, verificação de galhos
quebrados, pendurados na copa, cipós não-seccionados, etc.;
 Realizar sempre a limpeza do tronco a ser cortado, promovendo o corte manual de cipós
e arvoretas, além da remoção de eventuais casas de cupins, galhos quebrados ou outros
obstáculos situados próximos à árvore.
 Outro cuidado é com a atenção sempre em relação à presença de insetos na área de
corte ou próximo ao indivíduo arbóreo a ser cortado, como vespas, abelhas e formigas,
assim como de ofídios venenosos (cobras ou serpentes), pois podem provocar acidentes
de natureza grave.
 Deve-se sempre preparar dos caminhos de fuga, por onde a equipe deve afastar da
árvore que a tende a cair. Para árvores com tronco de boa qualidade (pouco inclinado e
sem rachaduras) e direção natural de queda favorável à operação de arraste, utiliza
técnica padrão de corte. Outras técnicas, classificadas como “cortes especiais”, são
utilizadas para as árvores que apresentam pelo menos uma das seguintes características:
diâmetro grande, inclinação excessiva, tendência à rachadura, existência de ocos grandes
e direção de queda desfavorável.
 Após a remoção do material lenhoso com possibilidade de uso (toras e lenha), poderá
ser passado rolo-faca para picotar os resíduos originados da atividade ou utilizar
ferramentas manuais, como facão, foice etc.

c) Classificação e destino do material vegetal

 Esta atividade objetiva classificar o material vegetal gerado com a supressão de


vegetação.
 Após a derrubada, as árvores devem ser redimensionadas ou seccionadas com uso de
motosserras, de acordo com o uso potencial. A classificação e destinação deste material

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deverão ser conforme sua dimensão e uso potencial, estando previsto o uso prioritário na
própria obra, doado ou vendido a terceiros, ou decomposto em áreas específicas, caso não
haja interesse pelo mesmo.
 O material lenhoso poderá ser utilizado em serrarias; estruturas temporárias nas obras;
na proteção da área de intervenção contra processos erosivos; para construção de postes,
cercas, estacas, palanques etc.; como energia (lenha ou carvão); ou destinado à
decomposição, cujo composto poderá ser usado na recuperação de áreas degradadas.
 Deverão ser respeitados a seguinte classificação e destino do material lenhoso,
conforme sua origem e dimensão abaixo:

Dimensão Pré-tratamento Destino


Tocos e raízes
grossas (não - Nenhum
Nenhum
destocados)
- Bota-fora
Tocos e raízes
- Decomposição em fragmentos lindeiros ou
grossas
Nenhum sobre bota-foras recobertos com solo
(destocados)
orgânico
-Utilização na obra como cobertura de áreas
com solo exposto para prevenção de
Galhada e demais Picotagem ou erosões
resíduos vegetais nenhum -Bota-fora
-Decomposição para uso na recuperação de
áreas degradadas ou recomposição florestal
-Energia (lenha ou carvão)
Material lenhoso Picotagem ou -Bota-fora
com diâmetro nenhum -Decomposição para uso na recuperação de
abaixo de 5 cm áreas degradadas ou recomposição florestal
-Utilização na obra como dispositivos de
Material lenhoso prevenção de erosões
com Seccionamento até -Energia (lenha ou carvão)

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diâmetro entre 5 01 metro -Bota-fora


a 25 cm -Decomposição
-Confecção de mourões de cerca, estacas,
Material lenhoso Seccionamento de palanques etc.
com diâmetro 2,2 até 2,5 metros -Energia (lenha ou carvão)
entre 25 a 35 cm -Utilização na obra
-Bota-fora
-Utilização na obra
-Serraria
Material lenhoso Seccionamento até - Confecção de mourões de cerca, estacas,
com diâmetro 03 metros palanques etc.
entre 35 a 45 cm -Utilização na obra como dispositivos de
prevenção de erosões
-Bota-fora
-Utilização na obra
Material lenhoso Seccionamento 03 - Serraria
com diâmetro metros ou mais -Confecção de postes
acima de 45 cm -Bota-fora

 Nas áreas onde não é necessária a destoca, as árvores deverão ser cortadas rente ao
solo, não havendo produção de tocos e raízes. No entanto, nas áreas de apoio onde é
necessária a destoca, haverá grande produção de tocos e raízes, os quais deverão ser
encaminhados para bota-fora ou decomposição.
 Após a retirada do material lenhoso útil, a vegetação arbustiva e os resíduos gerados
(folhas, galhada, troncos finos, cipós etc.) deverão ser removidos da área do corpo
estradal e das áreas de apoio. Este material poderá ser removido com trator com lâmina e
destinado para bota espera, onde será decomposto e utilizado na recuperação de áreas
degradadas ou plantios compensatórios.
 Esta vegetação arbustiva removida e os resíduos gerados não poderão ser deixados no
limite entre a área desmatada e a vegetação adjacente, a fim de evitar incêndios com o
material seco ou mesmo a propagação do fogo.

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 A remoção do material lenhoso deve ser realizada sempre pela área de intervenção
autorizada e já desmatada, e nunca pela vegetação remanescente a ser preservada.

d) Procedimentos para empilhamento do material lenhoso


 O empilhamento principalmente da lenha deverá ser realizado de maneira a que
favoreça o trânsito de máquinas entre as pilhas e a distância e altura seguras para evitar
a propagação de possíveis incêndios e acidentes com os trabalhadores envolvidos.
 As toras deverão ser empilhadas de maneira segura, para que não ocorra o rolamento
das mesmas. Para isso, deverão ser dispostas com suportes (calços) e umas sobre as
outras, de forma que ocorra o travamento entre elas, impossibilitando qualquer
movimentação e acidentes com trabalhadores.

e) Controle de erosão

Na implantação da infraestrutura de apoio (acessos, canteiro, pátios de armazenamento


etc.) e execução de trabalhos com maquinário pesado, deve-se dar atenção para a
minimização da instalação de processos erosivos. Assim, os seguintes aspectos deverão
ser considerados:

f) Infraestrutura de apoio

 Priorizar áreas já desmatadas, com cobertura vegetal herbácea ou arbustiva;


 Priorizar áreas dentro da área de intervenção;
 Priorizar a implantação nas épocas secas;
 Evitar acessos cujos traçados apresentem travessias de cursos d’água;
 Implantar dispositivos de controle de escoamento, como desvios das águas para áreas
vegetadas e bacias de retenção.

g) Utilização do material lenhoso

O material lenhoso gerado poderá ser utilizado na prevenção da instalação de processos


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erosivos, por exemplo, em:


 Sistemas de contenções em acessos;
 Sistemas de controle e estabilização de erosões;
 Sistemas de drenagem e de estabilização de solos;
 Sistemas para reforço do terreno;
 Sistemas de contenções e estabilizações em taludes;
 Sistemas de contenções e estabilizações em pequenas encostas.

Os resíduos orgânicos oriundos da supressão de vegetação (folhas, galhos finos picotados


e casca das árvores) podem ser dispostos para formação de camada protetora do solo.

6. Controles Operacionais para Meio Ambiente, Saúde, Segurança e


Responsabilidade Social

Em função dos aspectos e impactos ambientais e ocupacionais significativos da atividade


deve-se, quando e onde aplicável:
- Implementar todos os controles definidos por profissionais da equipe de Segurança no
Trabalho;
- Adotar em casos de emergência o previsto no PE-001 Plano de Contingência e
Emergência.
- Todo colaborador somente deverá realizar as suas tarefas, devidamente equipado com
os EPIs necessários, tais como botas, luvas, perneiras e calças grossas.
- Ministrar treinamentos que promovam a conscientização dos empregados sobre as
medidas de prevenção que deverão ser utilizadas e atendidas em suas atividades
específicas.
- Dialogar sobre os potenciais riscos do ambiente de trabalho, assim como, da própria
atividade, no início de cada dia, através do diálogo diário de segurança.
- Evitar trabalhos simultâneos que possam trazer riscos de acidentes entre as equipes.
- Verificar rotineiramente as condições de uso dos equipamentos de trabalho.
- Todos resíduos gerados durante as atividades deverão ser segregados corretamente,
conforme previsto no Procedimento Plano de Gerenciamento de Resíduos.

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- Não é admitido a deposição irregular ou o abandono de lixo (papéis, recipientes de


alumínio, plásticos ou outros materiais), bem como resíduos oriundos de atividades da
obra (parafusos, arames, cabos, etc.) nas frentes de trabalho.
- Os equipamentos de proteção individual devem ser de uso obrigatório pelas equipes
encarregadas da supressão de vegetação e destinação do material lenhoso, e devem ser
específicos para cada atividade, conforme previsto no PPRA.
- Não é admitida qualquer interferência negativa direta sobre a fauna nativa local, tais
como atividades de perseguição, captura, manutenção em cativeiro ou caça.
- Não é permitida a coleta ou depredação da flora adjacente, bem como não pode ser
comercializado nenhum exemplar botânico originado da supressão.
- Não é permitido o uso de fogo nas áreas de matas ou em qualquer lugar da frente de
serviço (campo), seja para preparo ou aquecimento de refeições, para a realização de
queimada, para abertura da picada, supressão da vegetação.
- As atividades não devem representar riscos ao Patrimônio Histórico-Cultural e
Arqueológico e Fossilífero. Caso seja verificada a presença de vestígios de materiais,
artefatos ou construções, as atividades devem ser realizadas sem interferir com tais
evidências e o fato deve ser informado imediatamente ao gerenciamento ambiental da
obra.
- Deve- se ter bacias de contenção e kits de mitigação próximo às atividades, para
eventuais necessidades de mitigação em casos de vazamentos e ou mesmo como ação
preventiva em casos de abastecimentos e reabastecimentos.
- Medidas de prevenção e controle de incêndios florestais e nas áreas de armazenamento
do material lenhoso devem ser previstas, tais como: Proibição do uso do fogo na obra,
inclusive para esquentar alimentos; orientação aos trabalhadores a respeito do abandono
de pontas de cigarro, lixo e produtos inflamáveis nas frentes de obra; o material lenhoso
deverá ser empilhado adequadamente, de modo a evitar a propagação de chamas entre
pilhas, os extintores e equipamentos de combate ao fogo deverão estar em local de fácil
acesso e sinalizado etc.
- Não é permitido o uso do fogo para suprimir a vegetação, mesmo que arbustiva;

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- Não deve ser deixada cobertura vegetal morta nos limites com a vegetação adjacente a
ser preservada, a fim de evitar incêndios com o material seco ou mesmo a propagação do
fogo.

7. Registros

7.1 Relatório Periódico das Atividades de Campo


7.2 Laudo de Cubagem

8. Referências

8.1- Requisitos legais e outros aplicáveis – RELAP

9. Anexos

9.1- Não aplicável

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