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HISTÓRIA MEDIEVAL I – PROF.

JAIME REIS

ALUNA: CAMILE LUNA R.A:126131

ATIVIDADE DO TEXTO SOBRE AS MIGRAÇÕES BÁRBARAS/GERMÂNICAS


(ROSA SANZ SERRANO)

1. Caracterização do território da Germânia segundo as fontes


indicadas pela autora.

Os povos Germânicos, chamados também de Bárbaros numa perspectiva de


difamar os que viviam fora do império Romano por seus costumes visto como
selvagem se situavam as margens direitas dos rios Reno e Danúbio até os
mares bálticos e do norte, território então vasto de rios e florestas. Vale
ressaltar que segundo fontes indicadas pela autora, como Plinio, Tácito,
Jordanes e outros descrevem os limites e características desse território que
compreendido hoje como parte da Alemanha, Dinamarca, Suécia, Holanda,
Polônia, parte da Hungria.

Ainda conforme as fontes indicadas pela autora a Britânia e a Escandinávia


tem uma origem étnica não definida e possivelmente com influencias dos povos
germânicos, sendo assim, suas regiões mais orientais podem ser consideradas
o ponto de origem dos povos germânicos que pelo clima inóspito e sua
expansão demográfica migraram ate as fronteiras do império Romano.

Sarmacia e a Escitia tem um problema de delimitação territorial, segundo


Plinio, Estrabón e Amiano Marcelino com opiniões ambíguas sobre o assunto,
porem segundo a autora o mais adequado e não limitar essas fronteiras, mas
considerar que participaram também do desenvolvimento da história.
2. A Germânia antes da formação dos reinos:

2.1. O interesse pelos estudos dos povos germânicos (historiografia);

Os estudos dos povos germânicos têm em sua gênese na primeira edição de


“Germânia” de Tácito, porém no romantismo teve seu expoente onde
exaltavam a visão heroica através de autores como Herder, Goethe, que
resgatavam a ideia nacionalista que embebedava o Séc. XIX com auxilio de
historiadores, filósofos, geógrafos através de uma busca da cultura germânica
através de métodos comparativos em seu inicio, claramente com teor racista.

Com F. Engels se abriu um novo campo de busca dessa cultura em questão


que se preocupavam em uma busca não somente de métodos comparativos,
mas também em restos arqueológicos, e o que se sabia sobre os germânicos
por seu contato ao mundo romano através das analises documentais.

2.2. Caracterização dos povos germânicos segundo as fontes indicadas


pela autora;

Segundo Tácito, uma unidade racial pode ter existido caracterizada fisicamente
por olhos ferozes azuis, cabelos loiros e corpos grandes, outras fontes
concordam e acrescenta o amor pela guerra e primitivismo. Mesmo com tais
afirmações Tácito apresenta seu descontentamento em “Agricola” afirmando
que a impossibilidade de conhecer realmente a origem étnica dos bárbaros
pela falta de dados.

Outras teorias são apresentadas por Rosa Sanz Serrano contestando, visto
que mantinham contatos comerciais e culturais com seus povos vizinhos,
exemplificando os celtas que partilhavam suas culturas e tratos comerciais com
os Germânicos.
2.3. Características sociais, econômicas, políticas e culturais dos
habitantes da Germânia.

Os Germânicos se organizavam de diversos modos, tendo parte deles


nômades e parte em constante processo que se dedicavam a agricultura,
artesanatos, serviços pastoris, comércios e guerras.

Tácito mas uma vez nos apresenta que esses povos viviam em território com
condições duras e por isso se adaptaram a condições de períodos de fome,
sede e longas jornadas de trabalho, porem destaca a pouca capacidade de
conviver com o calor.

Outras fontes nos apresenta uma leitura diferenciada e exitosa como a de


Salviano e de Agustin que exalta a capacidade dos germânicos em ser
justiceiros e com moral estrita.

No cunho econômico, se encontram na Idade do Bronze os primeiros registros


agrícolas nos vales férteis próximos aos rios que cortavam o território,
compreendido como a principal atividade desses povos. Conhecia-se o
manuseio de peles de animais, que serviam para suas vestimentas e proteção
do clima. As fontes dialogam sobre a alimentação a base de cereais e frutas e
também bebidas alcoólicas como cerveja e licores. As carnes eram
consumidas cruas.

Outra questão a se pensar em relação ao clima severo, as fontes abrange que


em trocas climáticas inesperadas esses alimentos poderiam faltar para a
subsistência, com isso era tido que roubos aos territórios vizinhos eram
habituais.

A subsistência do povo germânico precisava suprir os seus assentamentos que


contavam com a media de 100 a 200 habitantes com suas edificações de
madeira, barro e cana, com uma distancia considerável para evitar a
propagação de fogo, como cita Herodiano, evitando a técnica já conhecida dos
Romanos em queimar assentamentos. Com o passar do tempo esses
assentamentos aumentaram de tamanho e incorporaram fortes para a
proteção.
Tácito cita que aos homens também cabia à proteção através das guerras e a
caça, já as mulheres se destinavam a agricultura, junto das crianças e anciãos.
A organização familiar de caráter patriarcal e selado através de casamentos
monogâmicos, havendo leis que penalizavam adultérios.

Como as fontes apresentaram a organização era invejável, visto que os chefes


eram eleitos por meio de uma assembleias democrática e seus eleitos tinham
ressalvas em relação a origem e poder aquisitivo, e com um poder restrito pois
suas decisões deveriam ser tomadas em conjunto.

Segundo Tácito, os germânicos inspirados nas leis Romanas iniciaram a


cobrança de tributos, formalizando o sistema de vassalagem favorecendo os
chefes, que por sua ve cuidava dos assuntos políticos e de guerras, como as
penetrações bárbaras no território Romano.

O crescimento populacional os empurrava para os limites romanos, muito das


vezes chegando ao combate, porem como a tática de batalha era limitada
comparando aos Romanos, tentava garantir através da força física e quando
não era o bastante, cessava o ataque fugindo para territórios de floresta densa
que tinham conhecimento.

Como exposto que muita das fontes passou a considerar os vestígios


arqueológicos para se fundamentar de argumentos sobre os povos
germânicos, a organização social teve uma produção e divisão de trabalho
metalúrgico, couro, tecido, cerâmica e madeira, que através de uma introdução
da cultura Romana, pode ser visto arados produzidos pelos germânicos. O que
mostra que trocas comerciais já existiam entre Roma e os bárbaros, o que
ainda reforça a tese, seria o fato de encontrar moeda Romana no mundo
Bárbaro.

É sabido que por meio dos contatos com os Nórdicos, a crença pagã era
presente nesses povos, e cultuavam deuses que se assemelha aos dos
Gregos e Romanos por influências.
3. A formação dos reinos germânicos:

3.1-Suevos

3.1.2- Trajetória e fixação nos territórios do Império: dinâmica dos


assentamentos e relação romano-germânica

3.1.3- Organização política dos diferentes reinos (governo e administração,


leis/códigos jurídicos);

3.1.4- Aspectos sociais (estrutura da sociedade);

3.1.5-. Aspectos militares (organização dos exércitos e conflitos);

3.1.6-. Aspectos econômicos (produção/comércio);

3.1.7-. Aspectos culturais (religião, costumes etc.).

3.2-Vândalos

3.2.2- Trajetória e fixação nos territórios do Império: dinâmica dos


assentamentos e relação romano-germânica

3.2.3- Organização política dos diferentes reinos (governo e administração,


leis/códigos jurídicos);

3.2.4- Aspectos sociais (estrutura da sociedade);

3.2.5-. Aspectos militares (organização dos exércitos e conflitos);

3.2.6-. Aspectos econômicos (produção/comércio);

3.2.7-. Aspectos culturais (religião, costumes etc.).

3.3-Visigodos
3.3.2- Trajetória e fixação nos territórios do Império: dinâmica dos
assentamentos e relação romano-germânica

3.3.3- Organização política dos diferentes reinos (governo e administração,


leis/códigos jurídicos);

3.3.4- Aspectos sociais (estrutura da sociedade);

3.3.5-. Aspectos militares (organização dos exércitos e conflitos);

3.3.6-. Aspectos econômicos (produção/comércio);

3.3.7-. Aspectos culturais (religião, costumes etc.).

3.4-Ostrogodos

3.4.2- Trajetória e fixação nos territórios do Império: dinâmica dos


assentamentos e relação romano-germânica

3.4.3- Organização política dos diferentes reinos (governo e administração,


leis/códigos jurídicos);

3.4.4- Aspectos sociais (estrutura da sociedade);

3.4.5-. Aspectos militares (organização dos exércitos e conflitos);

3.4.6-. Aspectos econômicos (produção/comércio);

3.4.7-. Aspectos culturais (religião, costumes etc.).

3.5-Francos

3.5.2- Trajetória e fixação nos territórios do Império: dinâmica dos


assentamentos e relação romano-germânica

3.5.3- Organização política dos diferentes reinos (governo e administração,


leis/códigos jurídicos);

3.5.4- Aspectos sociais (estrutura da sociedade);


3.5.5-. Aspectos militares (organização dos exércitos e conflitos);

3.5.6-. Aspectos econômicos (produção/comércio);

3.5.7-. Aspectos culturais (religião, costumes etc.).

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