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TEXTO: Neemias 9 : 1 - 10
INTRODUÇÂO
1. O texto que lemos foi escrito por Neemias, que era copeiro de Artaxerxes I, rei da Pérsia no período de 465
a 424 A. C.
2. Ao receber notícias sobre o estado de desolação de Jerusalém, que fora totalmente destruída, por ocasião do
cativeiro de Judá pela Assíria, Neemias obteve permissão para ir para sua própria pátria, sendo nomeado
governador e com a função de restaurar os muros da cidade que estavam em ruínas ( caps. 2 até 6 ).
3. Neste capítulo que lemos, os muros já se encontravam devidamente restaurados e Neemias foi movido por
Deus para coordenar uma grande reforma religiosa ( reavivamento ), que modificaria o padrão de
relacionamento de seu povo com Deus.
4. Muitos hoje relacionam Avivamento com o ambiente no qual transcorre o culto ao Senhor.
Proposição : Pergunta-se : Será que o Avivamento vem de fora para dentro do Cristão ou nasce no nosso
coração ?
Transição: veremos a seguir algumas condições para que um reavivamento possa acontecer na vida de um
Cristão. Quatro princípios devem ser considerados :
DESENVOLVIMENTO
B) Uma das condições para a operação de Deus em nós é o quebrantamento, a humilhação em sua presença.
Significa nos desvencilharmos de nosso orgulho, nos despindo de nosso eu e nos vestirmos de sacos,
colocando nosso rosto no pó(humilhação). Esta e a condição que quebranta o coração de Deus em favor de
seus filhos. Veja alguns exemplos bíblicos:
Povo de Nínive, Jn 3 : 10, E Deus viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se
arrependeu do mal que tinha anunciado lhes faria, e não o fez".
Davi, Sl 51 : 17, "Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não
desprezarás, ó Deus".
Aplicação : Vamos nos quebrantar diante do Senhor, permitindo que seu Espírito nos corte por dentro,
varrendo todo lixo do orgulho e da presunção.
O dízimo (ou primícias), era a contribuição exigida pela lei, para que a obra de Deus pudesse ser levada avante.
Neste tempo os filhos de Deus estavam sem contribuir e consequentemente se colocaram à disposição do
devorador, que produz a extrema miséria naqueles que são negligentes em suas contribuições para a obra de
Deus.
Não pode existir restauração, avivamento, quando o povo de Deus é negligente em suas contribuições. Muitas
são as razões alegadas pelos filhos de Deus para negligenciarem em suas contribuições:
Dizimo é coisa da lei. Porém o Deus que deu a lei é o mesmo do N.T., e Deus não tem duas palavras. Se o
dízimo era a contribuição exigida por Deus na antiga aliança, hoje ele é o mínimo que podemos dar, pois
vivemos uma aliança superior à antiga. Jesus não censurou os fariseus por darem o dízimo, até mesmo os
incentivou, Mt 23 : 23.
A Igreja aplica mal os recursos do dízimo. Há princípios para aplicação do dízimo, de acordo com a Palavra do
Senhor. Se a Igreja não segue estes princípios, isto não deve ser motivo para retenção dos meus dízimos e
ofertas. A igreja será responsável diante de Deus por tudo que fizer errado na aplicação dos dízimos. Se deixo
de contribuir por causa disso, quem está em erro sou eu, pois serei desobediente à Palavra do Senhor, e atrairei
sobre mim o devorador.
Do que eu recebo não sobra nada.
Se você continuar negligenciando seu dízimo, não apenas nada sobrará do seu ganho, mas, pelo contrário,
haverá falta, uma vez que o devorador jaz a sua porta para consumir seus recursos. Olhe o nome dele:
"Devorador". Este título no AT, era aplicado ao gafanhoto, que comia tudo o que era verde, causando terror aos
agricultores,
Outro ponto é o seguinte: Deus não quer suas sobras, mas sim sua primícias, Pv 3 : 9-10, "9 Honra ao Senhor
com os teus bens, e com a primeira parte de todos os teus ganhos; 10 E se encherão os teus celeiros, e
transbordarão de vinho os teus lagares".
Aplicação : Se você tem dado somente sobras para Deus, saiba de algo: Você terá que aprender também a viver
de "sobras", pois o que você semeia, certamente colherá, II Co 9 : 6 (o que o homem semear também ceifará)
O que podemos concluir é que não há justificativas que sejam plausíveis, que possam nos levar a reter nossos
dízimos e ofertas. Um verdadeiro avivamento começa com o quebrantamento de nosso bolso para a obra de
Deus. É com nosso dinheiro que os pastores, missionários, evangelistas, pregadores, etc., serão sustentados em
seus ministérios na obra de Deus.
CONCLUSÃO
Apelo final : Você só pode sentir o verdadeiro avivamento se tiver um encontro com Deus.