1. Aponte as contribuições de Paul Ehrlich e Alexander Fleming para a
quimioterapia moderna. R-Paul Ehrlich, um médico alemão. Ele acreditava que podia sintetizar um produto químico para curar a sífilis, mas sem prejudicar o paciente. Ele observou que o arsêniopoderia inibir o agente causal as sífilis, porém era tóxico ao ser humano. Alexander Fleming observou que o crescimento de bactérias Staphylococcus aureus era inibido na área ao redor de um fungo que haviam contaminado a placa de petri. Esta descoberta foi completamente acidental. Aparentemente o fungou inibiu e matou as bactérias ao redor da colônia de fungos. Estudos deste fenômeno mostraram que o fungo do gênero Penicillium produzia uma substância contra estafilococos. Reações inibitórias similares entre colônias em meio sólido são comumente observadas em microbiologia e são chamadas de antibiose. Foi daí que surgiu o termo antibiótico. Fleming denominou a substância descoberta de penicilina. 2. Explique o conceito da toxicidade seletiva. R- É a característica que todo antimicrobiano deveria apresentar, pois reflete-se na capacidade de atuar seletivamente sobre o microrganismo, sem provocar danos ao hospedeiro. Esta é expressa em termos do índice terapêutico: relação B/A, onde A) Dose terapêutica: concentração p/ tratamento B) Dose tóxica: concentração a partir da qual é tóxica Drogas que atuem sobre funções microbianas inexistentes em eucariotos geralmente tem maior toxicidade seletiva e índice terapêutico (Penicilina). 3. Diferencia antibacterianos e antibióticos. R-3- Antibacterianos são fármacos aptos a inibir o crescimento bacteriano (bacteriostáticos) ou até mesmo extermina-las (bactericidas). Possuem como alvo, as células bacterianas, mas quando no organismo também podem interagir com as células do paciente, podendo gerar efeitos colaterais. Consideramos antibiótico toda a substância capaz de matar ou inibir o crescimento de bactérias. Os antibióticos podem ser bactericidas, quando destroem diretamente as bactérias, ou bacteriostáticos, quando impedem a multiplicação das mesmas, facilitando o trabalho das nosso sistema imune no controle da infecção. 4. Aponte as principais fontes produtoras de antibióticos citadas. R- Podem ser produzidos unicamente através de processos de síntese química ou através de culturas de microrganismos que são posteriormente modificadas quimicamente. Os principais são Penicillium, Streptomyces e Cephalosporium 5. Classifique os fármacos quanto ao espectro de atividade microbiana. R- Estreito: agem sobre número limitado de microrganismos em doses terapêuticas. Eficaz contra gram positivo ou gram negativo, mas não contra ambas. Extendido: ação intermediária. Eficazes contra gram positivo e significativo número de gram negativo. Amplo: agem sobre ampla faixa de microrganismos. Eficazes contra gram positivo e gram negativo, até outros. 6. Cite as vantagens e desvantagens de antibióticos de amplo espectro. R- Vantagem: tempo uma vez que a identidade de um patógeno nem sempre é imediatamente reconhecida. Desvantagem: destroem também grande parte da microbiota normal do hospedeiro. 7. Classifique e diferencie os antibacterianos quanto aos modos de ação. R- Bactericidas são aqueles capazes de matar ou lesar irreversivelmente as bactérias. Bacteriostáticos são os que inibem o crescimento e a reprodução bacteriana sem provocar sua morte imediata, sendo reversível o efeito, uma vez retirada a droga. 8. O termo superinfecção é aplicado em duas situações. Cite-as. R- Superbactérias são aquelas que conseguem resistir ao tratamento mesmo com o uso de uma grande quantidade de antibióticos. Essa resistência desenvolvida por elas, ocorre após passarem por mutações, tornando-as superbactérias, um dos maiores problemas de saúde mundiais enfrentados atualmente, também conhecido como resistência bacteriana. Essas mutações são movimentos naturais, já que, ao combater as bactérias os medicamentos exercem uma pressão seletiva sobre elas. As que conseguem sobreviver são as chamadas de resistentes, que se multiplicam e vão passando seu gene de resistência para suas descendentes. 9. Por que as penicilinas não afetam as células humanas? R- A parede celular da bactéria é formada por peptideoglicano. A penicilina e outros antibióticos impedem a síntese completa dele, consequentemente enfraquece a parede celular e a célula sofre lise. Como as células humanas não possuem peptideoglicano, a penicilina possui baixa toxicidade para a célula do hospedeiro.