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Texto para as questões 1 e 2.


A CASA CAIU
O empreiteiro Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, contou ao juiz Sérgio Moro, em depoimento em Curitiba,
que o apartamento tríplex, no Guarujá, era do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que este lhe deu ordens para
destruir toda a documentação que juntou contendo dados sobre depósitos de propinas. O ex-ministro de Lula e de
Dilma Rousseff, Antônio Palocci, se dispôs a fornecer fatos, nomes, endereços e documentos que darão trabalho por
pelo menos mais de um ano à força-tarefa da Operação Lava Jato. Ou seja, a casa de Lula caiu e a batata dos ex-
presidentes petistas pode queimar mais cedo do que se pensava.
José Nêumanne. Comentário no Jornal Eldorado da Rádio Eldorado – FM 107,3, na sexta-feira, 21 de abril de 2007.
Disponível em: http://www.estadao.com.br. (Adaptado)

QUESTÃO 1 – Os pronomes “este” e “lhe” são elementos usados para referência a partes do texto. No texto “A casa
caiu”, tais pronomes se referem respectivamente: (1,0)
(A) ao empreiteiro Léo Pinheiro e ao juiz Sérgio Moro.
(B) ao empreiteiro Léo Pinheiro e ao ex-presidente Lula.
(C) ao ex-presidente Lula e ao juiz Sérgio Moro.
(D) ao ex-presidente Lula e ao empreiteiro Léo Pinheiro.
QUESTÃO 2 – O título do texto, “A casa caiu”, significa que: (1,0)
(A) O apartamento tríplex, no Guarujá, desabou.
(B) O empreiteiro Léo Pinheiro foi condenado e preso por corrupção.
(C) A operação Lava-jato sofreu uma derrota importante no processo de investigação contra Lula e Dilma.
(D) Novas provas contra Lula e Dilma serão fornecidas à operação Lava Jato.

Texto para as questões de 3 a 9.


Sou contra a redução da maioridade penal
A brutalidade cometida contra os dois jovens em São Paulo reacendeu a fogueira da redução da idade penal.
A violência seria resultado das penas que temos previstas em lei ou do sistema de aplicação das leis? É necessário
também pensar nos porquês da violência já que não há um único crime.
De qualquer forma, um sistema socioeconômico historicamente desigual e violento só pode gerar mais
violência. Então, medidas mais repressivas nos dão a falsa sensação de que algo está sendo feito, mas o problema só
piora. Por isso, temos que fazer as opções mais eficientes e mais condizentes com os valores que defendemos. Defendo
uma sociedade que cometa menos crimes e não que puna mais. Em nenhum lugar do mundo houve experiência
positiva de adolescentes e adultos juntos no mesmo sistema penal. Fazer isso não diminuirá a violência e formará mais
quadros para o crime. Além disso, nosso sistema penal não melhora as pessoas, ao contrário, aumenta sua violência.
O Brasil tem 400 mil trabalhadores na segurança pública e 1,5 milhão na segurança privada para uma
população que supera 171 milhões de pessoas. O problema não está só na lei, mas na capacidade para aplicá-la. Sou
contra a redução da idade penal porque tenho certeza que ficaremos mais inseguros e mais violentos. Sou contra
porque sei que a possibilidade de sobrevivência e transformação destes adolescentes está na correta aplicação do
ECA. Lá estão previstas seis medidas diferentes para a responsabilização de adolescentes que violaram a lei. Agora,
não podemos esperar que adolescentes sejam capturados pelo crime para, então, querer fazer mau uso da lei. Para
fazer o bom uso do ECA, é necessário dinheiro, competência e vontade.
Sou contra toda e qualquer forma de impunidade. Quem fere a lei deve ser responsabilizado. Mas, reduzir a
idade penal, além de ineficiente para atacar o problema, desqualifica a discussão. Isso é muito comum quando
acontecem crimes que chocam a opinião pública, o que não respeita a dor das vítimas e não reflete o tema seriamente.
Problemas complexos não serão superados por abordagens simplórias e imediatistas. Precisamos de
inteligência, orçamento e, sobretudo, um projeto ético e político de sociedade que valorize a vida em todas as suas
formas. Nossos jovens não precisam ir para a cadeia. Precisam sair do caminho que os leva lá. Esta decisão agora é
nossa: se queremos construir um país com mais prisões ou com mais parques e escolas.
ROSENO, Renato. Coordenador do CEDECA - Ceará e da ANCED - Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente.
QUESTÃO 3 – O trecho que contém a tese do autor é: (1,0)
(A) Problemas complexos não serão superados por abordagens simplórias e imediatistas.
(B) Sou contra toda e qualquer forma de impunidade. Quem fere a lei deve ser responsabilizado.
(C) É necessário também pensar nos porquês da violência já que não há um único crime.
(D) Sou contra a redução da idade penal porque tenho certeza que ficaremos mais inseguros e mais violentos.

QUESTÃO 4 – Na conclusão, o autor expressa uma proposta de intervenção do autor para a questão da violência, que
é: (1,0)
(A) O Brasil tem 400 mil trabalhadores na segurança pública e 1,5 milhão na segurança privada para uma população
que supera 171 milhões de pessoas.
(B) No ECA, estão previstas seis medidas diferentes para a responsabilização de adolescentes que violaram a lei.
(C) Precisamos de inteligência, orçamento e, sobretudo, um projeto ético e político de sociedade que valorize a vida
em todas as suas formas.
(D) A brutalidade cometida contra dois jovens em São Paulo reacendeu a fogueira da redução da idade penal.

QUESTÃO 5 – A respeito das ideias presentes no texto, julgue os itens abaixo em verdadeiro (V) ou falso (F) e depois
marque a alternativa correta. (1,0)
I. Segundo o autor, as discussões sobre maioridade penal surgem com maior frequência quando algum crime
surpreendente envolvendo menores ocorre.
II. Na primeira linha, a expressão “reacender a fogueira” foi usada no sentido figurado e significa que as discussões e
opiniões acirradas sobre a redução da maioridade penal no Brasil voltaram.
III. No começo do segundo parágrafo, o autor afirma que a organização da sociedade brasileira não é igual para todos
e isso faz gerar mais violência.

A sequência correta é:
(A) V – V – V
(B) V – V – F
(C) V – F – V
(D) F – V – V

QUESTÃO 6 – O pronome ISSO, em destaque no texto, faz referência a qual trecho do texto? (1,0)
(A) “Em nenhum lugar do mundo houve experiência positiva de adolescentes e adultos juntos no mesmo sistema
penal.”
(B) “Defendo uma sociedade que cometa menos crimes e não que puna mais.”
(C) “Temos que fazer as opções mais eficientes e mais condizentes com os valores que defendemos.”
(D) “Não diminuirá a violência e formará mais quadros para o crime.”

QUESTÃO 7 – O pronome oblíquo LA, em destaque no texto, faz referência a qual expressão do texto? (1,0)
(A) segurança pública
(B) Lei
(C) segurança privada
(D) uma população

QUESTÃO 8 – O pronome OS, em destaque no texto, faz referência a qual expressão? (1,0)
(A) Problemas complexos
(B) Nossos jovens
(C) Abordagens simplórias e imediatistas
(D) Um projeto ético e político de sociedade

QUESTÃO 9 – Na conclusão, a expressão em destaque ESTA DECISÃO faz referência a qual expressão do texto? Trata-
se de uma anáfora ou de catáfora? Explique esse conceito. (2,0)
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