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2018
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de Fevereiro de 1998. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume ou qualquer parte deste livro, no
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essas proibições aplicam-se também à editoração da obra, bem como às suas características gráficas, sem
permissão expressa da Editora.
ISBN 978-85-54815-05-9
1. Pedagogia - Problemas, questões,
exercícios. 2. Pedagogia - Concursos.
I. Magalhães, Poliana Marina Mascarenhas
de Santana, coord. II. Pereira, Ana Cristina
Silva de Oliveira.
CDD: 370
Editora 2B Ltda.
Rua Dr. José Peroba, 275 - Stiep,
Metropolis Empresarial, Sala 109/110,
CEP: 41770-235, Salvador - BA - Brasil
Tel.: 71 3023-2707
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www.editora2B.com.br
Autores
Coordenadora
Doutoranda (Aluna bolsista da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB)) e Mestre em Edu-
cação pelo Programa de Pós-graduação em Educação(PPGE) da Universidade Federal da Bahia (UFBA); Gra-
duada em Pedagogia pela Universidade Católica do Salvador (UCSAL). Pós-Graduada em Didática no Ensino
Superior e em Psicopedagogia com ênfase na Epistemologia Convergente de Jorge Visca. Membro Associada e
Titular da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp) e Pesquisadora da área de Formação de Professo-
res, Políticas Públicas, Educação Inclusiva, Psicopedagogia. Atua na Formação de Professores. Professora As-
sistente do Departamento de Ciências da Educação (DCIE), Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC, 2005),
pesquisadora da área de Formação de Professores, Políticas Públicas, Educação Inclusiva, Psicopedagogia.
Atua na Formação de Professores. Membro Associada e Titular da Associação Brasileira de Psicopedagogia
(ABPp).
Luzia Gonçalves Oliveira Silva
Mestre em Inovação Pedagógica pela Universidade da Madeira ( UMa) Funshal. Pós graduada em Neuropsi-
cologia pelo Instituto Brasileiro de Pós- Graduação e Extensão- IBPEX. Especialista em Psicopedagogia Trans-
cidisciplinar pelo Instituto Superior dw Educação Ocidemnte- ISEO; Especialista em Formação Pedagógica
para Educação Inclusiva- FORPEI/UESC. Especializada em Atendimento educacional Especializado na área
de educação de surdo pela faculdade de Uberlândia. Graduada em Pedagogia pela Uesc. Professora de AEE
área de avaliação Psicopedagógica. Coordenadora educacional do colégio Municipal Cândido Romero Pessoa-
CMCRP- Una- Ba
Graduado em Pedagogia pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Mestrando em Educação.
Especialista em Docência no Ensino Superior. Coordenador Pedagógico efetivo da Prefeitura Municipal de São
Francisco do Conde – Bahia. Desenvolve estudos e pesquisas nas seguintes temáticas: formação de professo-
res; aprendizagem da docência; base de conhecimentos profissionais para o ensino e casos de ensino como
instrumento formativo e investigativo.
Mestre em Educação pela Universidade Federal da Bahia - UFBA; Psicopedagoga Institucional, Clínica e Hos-
pitalar pela Gastão Guimarães e especialista em Neuropsicologia. Formação inicial em Licenciatura em Peda-
gogia pela Universidade Estadual de Feira de Santana-UEFS. Experiência com palestras e apresentações ao
público na área de gerontologia educacional, arte-educação, coordenação, dificuldades de aprendizagem,
educação infantil, ensino superior, psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem, neuroeducação, neu-
rociências e neuropsicologia. Como também, tem atuação com educação básica (educação infantil e ensino
fundamental), atuação em coordenação de educação infantil , ensino fundamental e médio. Atuação em
ensino superior e tutoria EAD.
Doutora em Educação - Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Mestre em Família na Sociedade Contempo-
rânea (UCSAL). Especialista em Metodologia e Docência do Ensino Superior (UNEB). Licenciada em Pedagogia
(UCSAL). Professora Adjunta da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira - UNI-
LAB. Pesquisadora dos Grupos: Família, (auto)biografia e poética da (UCSal) e Psicanálise e Representações
Sociais - Geppe-rs (UNEB). Atuou como professora na Educação a distância de 2005 a 2016. Tem experiência
na área de Educação, com ênfase em Didática, Política e Educação, Educação Brasileira, Gestão e Prática de
Ensino, Avaliação, atuando principalmente nos seguintes temas: Ensino a distância, Políticas Públicas, Gestão,
Fundamentos e Metodologias na área de Educação, Metodologia da Pesquisa e Prática Pedagógica.
Graduada em Pedagogia Universidade Estadual de Feira de Santana. Pós graduada em Gestão, Coordenação e
Orientação Educacional pela FACCEBA. Pedagoga Empresarial com experiência em RH de Industria e Consulto-
rias. Atualmente atua como Especialista em Educação na Secretaria Municipal de Feira de Santana (Servidora
Pública) e Professora Convidada do Programa de Formação de Professores (PARFOR) na Universidade Estadual
da Bahia (UNEB) e na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Possui experiência na área educacio-
nal, treinamento e desenvolvimento de pessoal, atuando principalmente nos seguintes temas: docência no
Ensino Superior, formação de professores, capacitação profissional e diagnóstico organizacional.
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Patrícia Maltez Rodrigues
Formada em Pedagogia pela Universidade Estadual de Feira de Santana, especialista em Psicopedagogia, Ges-
tão, Orientação e Coordenação Pedagógica, Neuropsicologia - todas pela Visconde de Cairu. Autora do livro
Funções Executivas e Aprendizagem - O uso dos jogos no desenvolvimento das funções executivas - Editora 2B.
Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual de Feira de Santana, Especialização em Alfa-
betização e Mestrado em Desenho, Cultura e Interatividade pela mesma instituição. É professora substituta
na Universidade Estadual de Feira de Santana e coordenadora pedagógica da Educação Infantil - Secretaria
Municipal de Educação de Feira de Santana. Tem experiência de 22 anos na área de Educação. Já atuou, tam-
bém, no Programa AABB Comunidade e foi formadora de professores alfabetizadores de um programa do
MEC (PROFA) em parceria com a Secretaria de Educação do município. É uma das autoras do livro 'Educação,
Tecnologias e Representações Sociais'. Atuou como professora formadora do Programa Pacto Nacional pela
alfabetização da idade certa do Governo Federal.
Graduada e Mestre em Letras Vernáculas – UFBA. Docente da Universidade Salgado de Oliveira. Coordenadora
do departamento de Língua Portuguesa do Colégio Anglo-Brasileiro.
Graduado em Matemática e Letras Vernáculas. Mestrando em Matemática pela Universidade Federal da Bahia
(UFBA).
Engenheiro da Computação pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), mestrando em Ciências
da Computação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e desenvolvedor de soluções web e mobile pela
Maqhin Soluções Tecnológicas.
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Apresentação
O livro 600 Questões Comentadas de Provas e Concursos em Pedagogia é o mais organizado e completo
livro para Pedagogos que desejam ser aprovados em concursos no Brasil. A presente obra foi redigida a partir
do uso de 4 premissas didáticas que julgamos ser de fundamental importância para todo estudante que
almeja ser aprovado em um concurso:
1. Questões comentadas, alternativa por alternativa (incluindo as incorretas), por autores especializados.
2. 100% das questões são de concursos passados.
3. Questões categorizadas por grau de dificuldade sinalizadas de acordo com o seguinte modelo:
FÁCIL
INTERMEDIÁRIO
DÍFICIL
O livro 600 Questões Comentadas de Provas e Concursos em Pedagogia será um grande facilitador para
seus estudos, sendo uma ferramenta diferenciada para o aprendizado e, principalmente, ajudando você a
alcançar o seu objetivo.
Bons Estudos
Georgito Arouca
Editor
Sumário
12
1 Organização e
Planejamento Pedagógico
• Adesão de uma visão mais igualitária da es- Alternativa A: INCORRETA. Esta alternativa é inválida,
cola; tendo em vista que os princípios estabelecidos pela
• Possibilidade de reunir o que já foi aprendi- escola, evidenciados no diálogo entre a coordena-
do e o que deve vir a sê-lo, nos vários campos ção pedagógica e a equipe docente, sinalizam que
do conhecimento; o projeto educativo da escola não está sustentado
• Participação ativa e dinâmica dos estudantes numa “concepção de avaliação enquanto mensura-
desencadeando forças em geral; ção”. Para Lusckesi (2000), na perspectiva da men-
• Ruptura com o esquema tradicional de ensi- suração, a avaliação tem caráter quantitativo e é
no por disciplina; realizada ao final do processo de aprendizagem, a
• Articulação entre trabalho individual e coleti- fim de medir seu produto final, atuando como ins-
vo e valorização de atitudes; trumento de coleta de “nota” para classificar o alu-
• Combinação entre o trabalho realizado inter- no sem considerar o processo de construção. Nessa
namente e o de várias outras instituições e concepção, o professor apenas domestica o aluno,
agências. sem contribuir para desenvolver seu potencial, com
vistas a mensurar o acúmulo de informações, a par-
Em conversa posterior com a equipe docente, a coor- tir de testes padronizados. O que importa são as no-
denação pedagógica destaca alguns pontos sobre a tas finais, coletadas em geral por meio de provas,
concepção de avaliação da aprendizagem escolar a para aprovar ou reprovar o aluno.
ser adotada no planejamento. Alternativa B: INCORRETA. Esta alternativa é incorre-
- O trabalho escolar passa a ser avaliado, não como ta, pois os princípios apresentados pela coordena-
julgamento definitivo e dogmático do professor, mas ção pedagógica da escola em análise transcendem
como uma comprovação para os estudantes de seu a “concepção tecnicista de avaliação com ênfase
progresso em direção a noções mais sistematizadas. na eficácia e na competência”. Esta concepção cen-
- Parte-se de uma relação direta com a experiência tra-se no fato de que no comportamento humano,
dos estudantes, confrontada com o saber trazido de existem características externas que podem levar a
fora. resultados positivos, logo a avaliação consiste em
- Passa a ser imperativo propor conteúdos e mode- constatar se as habilidades e competências espera-
los compatíveis com experiências vividas, para que das para o aluno foram atingidas, a partir do cumpri-
os estudantes se mobilizem para uma participação mento do programa estabelecido.
ativa. Alternativa C: CORRETA. Os princípios apresentados
pela coordenação pedagógica expressam que o pro-
Pelo exposto, o projeto educativo está pautado na: jeto educativo da escola está em consonância com
uma “concepção de avaliação formativa, que de-
Ⓐ concepção de avaliação enquanto mensuração, manda um processo acompanhado de uma interven-
por meio de provas e testes voltados para a medida ção diferenciada”. Para Luckesi (2000), a avaliação
de aptidões e habilidades dos alunos. formativa vai além dos resultados e provas, propor-
cionando ao aluno uma aprendizagem significativa e
1
Considera-se “interiorização ou internalização”, na teoria de vygotskyana, o processo de apropriação de instrumentos cognitivos por parte do
indivíduo, requerendo uma reelaboração pessoal. Para Libâneo: “A internalização de formas culturais de comportamento envolve a reconstrução da
atividade psicológica, tendo como passe as operações com signos” (VYGOTKSY, 1984, p. 65).
(UFCA/CE - CCV/UFC - 2014) Segundo a Constituição da Re- (IFNMG/MG - FUNDEP - 2014) Segundo Candau (2002), um
pública Federativa do Brasil (1988), no seu Artigo grande desafio para os educadores, diante dos no-
208, o dever do Estado com a educação será efetiva- vos cenários da sociedade contemporânea, é articu-
do mediante a garantia de: lar igualdade e diferença à base cultural comum e
expressões da pluralidade social e cultural.
Ⓐ Progressiva universalização do ensino fundamen-
tal. Analise as seguintes afirmativas sobre cidadania,
Ⓑ Educação infantil, em creche e pré-escola, às pluralidade cultural e educação.
crianças de até 6 anos de idade.
Ⓒ Atendimento educacional especializado aos por- I. O papel de formadora de identidades, sejam
tadores de deficiência, exclusivamente na rede re- estas individuais, sociais e culturais, tem sido
gular de ensino. um dos trunfos da legitimação da escola.
Ⓓ Atendimento ao educando, somente do ensino II. A percepção da escola como espaço sociocul-
fundamental público, por meio de programas suple- tural possibilita pensar o processo educativo
mentares de material didático escolar, transporte e escolar como sendo heterogêneo, produto da
alimentação. ação recíproca entre sujeito e instituição e ca-
Ⓔ Educação básica obrigatória e gratuita dos 4 aos paz de reconhecer e incorporar a diversidade
17 anos de idade, assegurada inclusive sua oferta no desenvolvimento dos educandos como su-
gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso jeitos socioculturais.
na idade própria. III. No mundo de hoje há uma grande igualdade,
não só do acesso, mas também do uso que se
Grau de Dificuldade faz do conhecimento.
Ⓐ I e II apenas. Ⓐ 20.
Ⓑ I e III apenas, Ⓑ 05.
Ⓒ II e III apenas. Ⓒ 18.
Ⓓ I, II e III. Ⓓ 04.
Ⓔ 09.
Grau de Dificuldade
Grau de Dificuldade
Alternativa A: CORRETA. Para Candau (2002), a edu-
cação deve promover o reconhecimento do “outro” Alternativa A: INCORRETA. Essa meta diz respeito à
e o diálogo entre os diferentes grupos sociais e ampliação do investimento público em educação
culturais, ou seja, uma educação para a negociação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de
cultural. 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do país no quinto
Alternativa B: INCORRETA. O direito a sermos iguais ano de vigência desta lei e, no mínimo, o equivalente
nas diferenças, muito bem defendido por Boaven- a 10% do PIB ao final do decênio.
tura Sousa Santos (2001), sugere-nos a pensarmos Alternativa B: INCORRETA. A meta 05 diz respeito a
a educação na óptica da transculturalidade, ultra- alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final
passando a fronteira do pré-conceito dos espaços do terceiro ano do ensino fundamental.
intersociais já estabelecidos, para defender uma Alternativa C: INCORRETA. Essa meta é a tentativa
educação como afirma a autora intercultural onde a de assegurar, no prazo de dois anos, a existência de
identidade da escola seja definida pela relação com planos de carreira para o(a)s profissionais da educa-
as questões inerentes à realidade, construída a par- ção básica e superior pública de todos os sistemas
tir da diversidade dos sujeitos, vinculando práticas de ensino. E, para o plano de carreira do(a)s profis-
educativas que deem conta de aproximar sociedade, sionais da educação básica pública, a qual tomará
escola e cultura(s). como referência o piso salarial nacional profissio-
Alternativa C: INCORRETA. Ao considerar a alternati- nal, definido em lei federal, nos termos do inciso VIII
va III como correta, invalida a alternativa C. do Art. 206 da Constituição da República Federativa
Alternativa D: INCORRETA. Conforme destaca a alter- do Brasil (BRASIL,1988).
nativa III: “No mundo de hoje, há uma grande igual- Alternativa D: CORRETA. Os princípios do PNE repre-
dade, não só do acesso, mas também do uso que sentam o desejo da sociedade civil em universali-
se faz do conhecimento”. Infelizmente, a alternativa zar para a população de 4 a 17 anos com deficiência,
ainda é ilusória, estamos longe de promover igual- transtornos globais do desenvolvimento e altas ha-
dades de condições e de acesso, mas lutamos para bilidades ou superdotação. Bem acessos à educação
que esse princípio possa tornar-se universal. básica e ao Atendimento Educacional Especializado
(AEE), preferencialmente na rede regular de ensino,
25. Questão com a garantia de sistema educacional inclusivo, de
salas de recursos multifuncionais, classes, escolas
(PREF. JOABOTÃO DOS GUARARAPES/PE - AOCP - 2014) O Plano ou serviços especializados, públicos ou convenia-
Nacional de Educação (PNE) é o documento que nor- dos.
teia as ações do Estado nacional em relação às polí- Alternativa E: INCORRETA. Já a meta 09 do PNE pro-
ticas públicas em educação no período de dez anos. cura elevar a taxa de alfabetização da população
Em julho de 2014, foi aprovado o Plano Nacional com 15 anos ou mais para 93,5% até 2015 e, até o fi-
de Educação com vigência para a próxima década. nal da vigência desse PNE, erradicar o analfabetismo
A modalidade de educação especial que abrange, absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo
segundo o PNE, crianças e adolescentes com defi- funcional.
ciência, transtornos globais do desenvolvimento e
Alternativa A: CORRETA. Para Locke, há duas fontes Alternativa A: INCORRETA. A Lei de Diretrizes e Bases,
do conhecimento: os sentidos, que nos dão a per- por ser um documento federal instituído a todos os
cepção dos objetos externos, e a reflexão ou percep- estabelecimentos, público ou privado, precisa ser
ção interna das operações da razão. seguida por todos.
Alternativa B: INCORRETA. A teoria empirista de Loc- Alternativa B: CORRETA. Atualmente, os sistemas de
ke baseia-se no conhecimento do senso comum. ensino têm autonomia para constituir uma gestão
Para o autor, aprendemos por meio das sensações democrática, desde que não fira a legislação federal.
(sentidos). Para a teoria, o conhecimento está fora Alternativa C: INCORRETA. Os artigos supracitados
do sujeito. estabelecem como incumbência para os docentes,
Alternativa A: INCORRETA. Conforme Artigo 12 da LDB Ⓐ Para assegurar a concepção de que homem não
(nº 9394/96), é responsabilidade dos estabeleci- chora e que mulher não briga.
(IF/PR - CETRO - 2014) É correto afirmar que o Estatuto da Assertiva I: INCORRETA. De acordo com os princípios
Criança e do Adolescente considera criança a pessoa elencados na Constituição Federal de 1988, a pro-
até: gressiva universalização do ensino médio deve ser
feito de modo gratuito.
Ⓐ 10 (dez) anos de idade completos. Assertiva II: INCORRETA. O texto da Constituição Fede-
Ⓑ 12 (doze) anos de idade incompletos. ral de 1988 propõe que a oferta de ensino noturno re-
Ⓒ 12 (doze) anos de idade completos. gular deve ser adequada às condições do educando.
Ⓓ 10 (dez) anos de idade incompletos. Assertiva III: CORRETA. Constitui-se, inclusive, um
Ⓔ 11 (onze) anos de idade incompletos. dos princípios da Educação Especial na perspectiva
da inclusão. A ideia de que os sujeitos com neces-
Grau de Dificuldade sidades educativas especiais tenham acesso à es-
cola regular pressupõe um conjunto de adaptações
Alternativa A: INCORRETA. A idade estabelecida na e mudanças a serem efetivadas pelas instituições
consigna não vai ao encontro do que dispõe o texto educativas.
do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Alternativa B: INCORRETA. O termo incompleto, utili- Resposta: Ⓐ
zado na questão, deixa evidente o seu equívoco.
Alternativa C. CORRETA. De acordo com o texto do Es- 55. Questão
tatuto da Criança e do Adolescente, pode ser conside-
rada criança a pessoa até 12 anos de idade completos. (CEFET/RJ - CESGRANRIO - 2014) O processo de elaboração
Alternativa D: INCORRETA. Idade incorreta de acordo do projeto político-pedagógico de uma instituição
com o texto do Estatuto da Criança e do Adolescente. educacional contou com a participação de lideran-
Alternativa E: INCORRETA. Idade incorreta de acordo ças locais, incluindo alguns jovens ex-alunos que or-
com o texto do Estatuto da Criança e do Adolescente. ganizam as festas temáticas no entorno do colégio.
Considerando-se os pilares democracia representa-
54. Questão tiva e democracia participativa, a participação social
e popular deve ser entendida como uma
(IF/PR - CETRO - 2014) Segundo o artigo 208 da Cons-
tituição Federal de 1988, o dever do Estado com a Ⓐ forma de atender a todas as exigências burocráti-
Educação será efetivado mediante a garantia, entre cas, bem como às recomendações técnicas, orienta-
outras, de: ções e parâmetros dos documentos que regulam as
ações apresentadas pelas Secretarias de Educação e
I. Progressiva universalização do ensino médio pelos Conselhos Educacionais.
pago. Ⓑ aposta para se conseguir melhorar a qualidade
II. Oferta de ensino noturno regular, adequado às da Educação e das políticas educacionais, já que
condições do educador. tais iniciativas favorecem a criação de espaços de
III. Atendimento educacional especializado aos deliberação coletiva e de avaliação permanente do
portadores de deficiência, preferencialmente instituído como ideário para o projeto educativo.
na rede regular de ensino. Ⓒ etapa a mais da execução do projeto político-pe-
dagógico, tendo em vista as próximas ações a serem
É correto o que está contido em desenvolvidas para o convencimento do coletivo da
instituição escolar.
Ⓐ III, apenas. Ⓓ lógica colaborativa que faz sentido apenas na
Ⓑ II e III, apenas. etapa da elaboração do documento a ser apresenta-
Ⓒ I e III, apenas. do quando da avaliação dos órgãos que analisam os
Ⓓ II, apenas. processos internos da instituição educativa.
Ⓔ I, II e III.
Ⓐ É facultado às universidades admitir professores, (UFSC - COPERVE - 2008) A gestão democrática como prin-
técnicos e cientistas estrangeiros, na forma da lei. cípio de organização dos sistemas de ensino e das
Alternativa A: CORRETA. A Educação acontece em di- Alternativa A: CORRETA. O Ensino Médio deve pos-
versos espaços, sejam eles formais, não formais e sibilitar um aprofundamento progressivo dos co-
informais. O antropólogo Carlos Rodrigues Brandão nhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental,
Grau de Dificuldade
Está correto apenas o que se afirma em
Alternativa A: INCORRETA. A frase ausência dos pais
ⒶI nas reuniões escolares torna a consigna incorreta,
Ⓑ II visto que, não cabe aos dirigentes de ensino a obri-
Ⓒ III gação de oferecer essa informação ao Conselho Tu-
Ⓓ I e II telar.
Ⓔ II e III Alternativa B: INCORRETA. Questões relacionadas à
indisciplina em sala de aula e dificuldades de apren-
Grau de Dificuldade dizagem são de incumbência da escola buscar apoio
Alternativa A: INCORRETA. É incorreto afirmar que a Assertiva I: CORRETA. De acordo com Veiga (2000), o
Educação Básica obrigatória e gratuita será ofertada projeto político-pedagógico deve possibilitar, na sua
dos seis aos quatorzes anos de idade, em conformi- construção, uma relação democrática e dialogada
dade com o que propõe a LDB 9394/96. entre os diferentes agentes que compõem a comu-
Alternativa B: INCORRETA. Ao restringir somente a nidade escolar.
Educação Infantil e Ensino Fundamental como obri- Assertiva II: CORRETA. O projeto político-pedagógi-
gatórios e gratuitos, sem considerar o Ensino Médio, co deve ser um documento que revele a identidade
a questão fica incorreta. Além disso, o que está pro- da escola, assim como os conflitos existentes, suas
posto na consigna não se coaduna com a nova re- contradições, sempre na perspectiva de superá-las.
dação do Art. 4º da LDB instituída pela Lei nº 12.796, Assertiva III: INCORRETA. O projeto político-pedagó-
de 2013. gico deve conter opções explícitas na perspectiva de
Alternativa C: INCORRETA. É um equivoco afirmar que superação de problemas e dificuldades enfrentadas
somente o Ensino Fundamental e o Ensino Médio se- pela escola.
riam obrigatórios e gratuitos. Assertiva IV: CORRETA. O projeto político-pedagó-
Alternativa D: INCORRETA. O texto proposto na con- gico é um documento em constante construção e
signa não está de acordo com a alteração introdu- reconstrução. Seu delineamento acontece de modo
zida no art. 4º LDB instituída pela Lei nº 12.796, de ininterrupto.
2013.
Alternativa E: CORRETA. O texto está coerente com o Resposta: Ⓔ
que propõe o art. 4 da LDB 9394/96 e instituído pela
Lei nº 12.796, de 2013. 71. Questão
Ⓐ pelas Secretarias de Educação para os estabeleci- (DETRAN/RO - IDECAN - 2014) A abordagem do Projeto Po-
mentos de ensino do país. lítico-Pedagógico (PPP) como organização do traba-
Ⓑ pelos estabelecimentos de ensino, independen- lho na instituição como um todo está fundada nos
temente das regras dos sistemas de ensino. princípios que deverão nortear a escola democráti-
Ⓒ pelos estabelecimentos de ensino, de acordo com ca, pública e gratuita. São princípios norteadores do
as regras dos sistemas de ensino. PPP, exceto:
Ⓓ pelos Conselhos Estaduais de Educação para os
estabelecimentos oficiais. Ⓐ Qualidade de ensino formal ou técnica, e política.
Ⓔ pelo Conselho Nacional de Educação para escolas Ⓑ Igualdade de condições para acesso e permanên-
públicas e particulares. cia na escola.
Ⓒ Decisão das ações centradas na equipe técnica
Grau de Dificuldade pedagógica da escola.
Ⓓ Valorização do magistério, formação profissional
Alternativa A: INCORRETA. De acordo com a LDB e valorização do trabalho pedagógico.
9394/96, os estabelecimentos de ensino terão autono- Ⓔ Liberdade como um princípio constitucional que
mia para construir o seu projeto pedagógico. Tal obser- está sempre associado à ideia de autonomia.
vância implica na ideia de que os agentes que viven-
ciam a comunidade escolar devem ser protagonistas Grau de Dificuldade
na construção deste, o que desmistifica o pressuposto
de que as secretarias de Educação devam elaborar Alternativa A: CORRETA. Conforme sinaliza Veiga
projetos pedagógicos e encaminhá-los às escolas. (2009), ao discutir sobre a elaboração do PPP, este
Alternativa B: INCORRETA. Conforme preconiza a LDB documento deve formalizar as dimensões da quali-
9394/96, os estabelecimentos de ensino devem ela- dade do ensino formal, técnica e política.
borar seus projetos pedagógicos com autonomia, Alternativa B: CORRETA. O Projeto Político-Pedagó-
desde que em observância com as regras dos siste- gico é o documento que deve revelar os anseios e
mas de ensino.
(PREF. DE VÁRZEA PAULISTA/SP - UFRJ - 2008) Os estabeleci- (SEPLAG/BA - CESGRANRIO - 2010) O Projeto Político-Peda-
mentos de ensino, conforme a LDB, Lei nº 9394/96, gógico (PPP) de uma escola é contemplado pela LDB
respeitadas as normas comuns e as do seu sistema no 9.394/96 no âmbito da regulamentação da gestão
de ensino, terão a incumbência de: das escolas públicas. Nesse sentido, o planejamento
e a avaliação do PPP devem assegurar:
I. elaborar e executar sua proposta pedagógica;
II. assegurar o cumprimento dos dias letivos e ho- Ⓐ soberania da gestão escolar no planejamento, im-
ras aula estabelecidas; plementação e avaliação periódica do documento.
III. assegurar o ensino fundamental e oferecer, Ⓑ parceria da gestão escolar com as comunidades
com prioridade, o ensino médio; escolares e não escolares do entorno no planeja-
IV. prover meios para a recuperação dos alunos de mento, implementação e avaliação periódica do do-
menor rendimento; cumento.
V. solicitar aos órgãos públicos apoio técnico e fi- Ⓒ delegação, por parte da gestão escolar, do plane-
nanceiro para a administração de seu pessoal jamento, implementação e avaliação do PPP às equi-
técnico e pedagógico. pes da comunidade escolar e não escolar.
Ⓓ centralização, por parte da gestão escolar, dos
Estão corretas as afirmativas: procedimentos de avaliação do documento, dele-
gando as outras etapas à comunidade escolar.
Ⓐ I, II, III; Ⓔ parceria da gestão escolar com empresas e orga-
Ⓑ I, II, IV; nizações não governamentais para o planejamento.
Ⓒ II, III, V;
Ⓓ III, IV, V; Grau de Dificuldade
Ⓔ I, IV, V.
Alternativa A: INCORRETA. O conceito de soberania,
Grau de Dificuldade proposto na consigna, evidencia uma proposta de
hierarquização nas relações de gestão no interior da
Alternativa A: INCORRETA. A questão torna-se incor- escola, o que vai de encontro à perspectiva de ges-
reta pelo item sinalizado na questão III. De acordo tão democrática.
com a LDB 9394/96, cabe ao Estado assegurar o Ensi- Alternativa B: CORRETA. Seguindo princípios da LDB
no Fundamental e oferecer, com prioridade, o Ensino 9394/96 que coloca em relevo princípios da gestão
Médio, a todos que o demandarem. democrática para a escola pública, deve existir a
Alternativa B: CORRETA. A questão contempla os as- configuração de estratégias para planejamento, im-
pectos sinalizados pela LDB 9394/96, quando trata plementação e avaliação coletiva do PPP.
da organização da instituição escolar. Alternativa C: INCORRETA. A gestão escolar deve
Alternativa C: INCORRETA. A questão torna-se incor- constituir-se parceira da comunidade escolar e não
reta por não contemplar todos os aspectos aponta- escolar na elaboração, implementação e avaliação
dos na LDB sobre a incumbência dos estabelecimen- do Projeto Político-Pedagógico. Sendo assim, é in-
tos de ensino. correto afirmar que tais atividades devam ser dele-
Alternativa D: INCORRETA. A questão torna-se incor- gadas a outras pessoas.
reta por não contemplar todos os aspectos aponta- Alternativa D: INCORRETA. A gestão escolar, deve tra-
dos na LDB sobre a incumbência dos estabelecimen- balhar, conforme propõe a LDB 9394/96 numa pers-
tos de ensino. pectiva de gestão democrática, mantendo diálogo
Alternativa E: INCORRETA. A questão se torna incor- com os diversos agentes que compõem esse espaço
reta por não contemplar todos os aspectos aponta- na elaboração e avaliação do Projeto Político-Peda-
dos na LDB sobre a incumbência dos estabelecimen- gógico.
tos de ensino. Alternativa E: INCORRETA. A gestão escolar deve
constituir-se parceira da comunidade escolar para a
Grau de Dificuldade
Grau de Dificuldade
Este capítulo versa sobre questões de concurso nal da educação saber identificar e reconhecer das
que tratam das políticas educacionais brasileiras e políticas públicas, leis que visam suprir carências e
da gestão educacional no interior das instituições garantias à comunidade de uma escolarização com
educacionais. Coloca em relevo um importante qualidade, visto que há garantias Constituição Federal
debate sobre os temas supracitados no campo da Brasileira (1988), lei máxima que deixa claro em seus
educação, explorando os seus nexos com o trabalho Artigos, ser a educação um direito social de todos in-
docente. No âmbito dos marcos legais que normati- distintamente.
zam a educação brasileira, são analisadas questões Nessa concepção de educação que valoriza os
atinentes à Lei de Diretrizes e Bases da Educação processos, as Diretrizes e as Bases Nacionais da Edu-
Nacional (LDB 9394/96) e ao Estatuto da Criança e cação são também de sua responsabilidade regular
do Adolescente. No que diz respeito, mais especifi- os ensinos da educação básica ao superior. Conforme
camente, aos aspectos do cotidiano da escola, de- os artigos concernentes às Leis das Diretrizes e Bases
bruçamo-nos a compreender questões ligadas ao Nacional (LDBN nº 9394/96), há atribuição à União e
Projeto Político-Pedagógico e à Gestão Democrática, ao MEC as competências para assegurarem os proces-
como importantes princípios para o trabalho no in- sos de avaliação dos ensinos, organizando-os seguin-
terior das unidades educacionais. Debruçamo-nos do uma base comum, visto a qualidade do ensino.
sobre os estudos teóricos de autores como Paro Assim, o papel da gestão escolar democrática é,
(2010); Saviani (1998); Libâneo (2009), entre outros, dentre outros aspectos, estabelecerem relações com
os quais discutem, em suas pesquisas, sobre os a participação no processo organizacional em que os
aspectos aqui focalizados. Em síntese, acreditamos profissionais e comunidade escolar compartilham,
que o estudo das questões focalizadas nesse capítu- institucionalmente, certos processos de tomada de
lo poderá colaborar para o sucesso na realização de decisões. Torna-se adequado acrescentar, também, o
exames e processos seletivos. processo de avaliação escolar na gestão escolar para
Palavras-chave: Políticas Educacionais. Gestão além da nota, instigando o pensamento reflexivo,
Educacional. Questões de concurso mediador de estudo, motivador do aprofundamento
pelas indagações.
SÍNTESE DO CAPÍTULO: POLÍTICAS A avaliação das instituições se realizaria em dois
EDUCACIONAIS E GESTÃO EDUCACIONAL momentos principais: através do Sistema Nacional
de Avaliação do Ensino Superior (SINAES), conduzida
A composição das questões selecionadas através pelas Comissões Próprias de Avaliação; e outra rea-
dos editais públicos federais apresenta análises refi- lizada por comissões externas designadas pelo INEP,
nadas acerca das informações contidas à luz das po- conforme as diretrizes da CONAES; avaliação dos
líticas públicas, por se tratarem de questões que re- cursos de graduação; e avaliação do desempenho
querem dos participantes análises críticas minuciosas dos estudantes através do ENADE, os quais buscam a
para com os enunciados de cada questão. Sugerimos transformação pedagógica em favor do processo da
adotarem critérios de exclusão com base nas especi- aprendizagem que empodere o aluno.
ficidades dos trechos das alternativas que envolvem Não é possível deixar de considerar as normas
situações mais subjetivas, exigindo um aprofunda- estabelecidas, que descrevem o caminho das dire-
mento mais consistente do participante. trizes curriculares nacionais para que tenham clare-
Até porque o universo multicultural de cada za, objetivos e orientem o planejamento curricular
contexto reflete a necessidade de criar estratégias das escolas, os sistemas de ensino, como eixo nor-
diversificadas da/na prática pedagógica, sala da aula, teadores e conteúdos mínimos; bem como conside-
didática e nas aprendizagens que se fortalecem nas rando o descrito nas diretrizes e políticas públicas
relações entre professor-aluno. E caberá ao profissio- de educação, assim, oportunizando a voz e a vez dos
Camila Bahia
Julgue os próximos itens, referentes às concepções jos sociais e educacionais para a construção do cur-
ou teorias do currículo. rículo.
03. Questão
01. Questão
(FUB- CESPE- 2013) Em uma perspectiva tradicional, a
(FUB - CESPE - 2013) Na teoria pós-crítica, a discussão é base nacional comum e a parte diversificada são
centrada na questão ideológica e nas relações de consideradas como partes distintas do currículo.
poder entre as classes sociais.
Grau de Dificuldade
Grau de Dificuldade
Assertiva: INCORRETA. Na perspectiva tradicional,
Assertiva: INCORRETA. A teoria pós-crítica não é cen- o currículo devia ser neutro, tendo como principal
trada nas relações de poder entre as classes sociais foco garantir que a escola funcionasse como um fá-
e, sim, no direcionamento de um currículo no qual brica.
se vincule conhecimento, identidade e poder com
temas de gênero, raça, etnia, sexualidade, subjetivi- 04. Questão
dade, multiculturalismo, entre outros.
(FUB - CESPE - 2013) A concepção tradicional propõe a
02. Questão existência de um currículo implícito, considerado
oculto.
(FUB - CESPE - 2013) A ênfase nos conceitos pedagógicos
de ensino, aprendizagem, avaliação, metodologia, Grau de Dificuldade
didática, organização, planejamento, eficiência e
objetivos é própria da teoria crítica. Assertiva: INCORRETA. De acordo com MOREIRA; SIL-
VA (1997), as teorias críticas não se importam com o
Grau de Dificuldade desenvolvimento das técnicas de como fazer o currí-
culo, mas o desenvolvimento dos conceitos que per-
Assertiva: INCORRETA. A teoria crítica coloca em mitam compreender o que o currículo faz.
pauta maior para discussão os pressupostos arran-
05. Questão Alternativa D: INCORRETA. Segundo a RESOLUÇÃO
CNE/CP Nº 1, de 18 de fevereiro de 2002, as Diretrizes
(FUB - CESPE - 2013) A concepção pós-crítica é caracteri- Curriculares Nacionais para a Formação de Professo-
zada pela identificação do outro e da possibilidade res da Educação Básica, em nível superior, em curso
de múltiplas culturas na construção do currículo. de licenciatura, de graduação plena, constituem-se
de um conjunto de princípios, fundamentos e proce-
Grau de Dificuldade dimentos a serem observados na organização insti-
tucional e curricular de cada estabelecimento de en-
Assertiva: CORRETA. A visão pós-crítica distingue o sino e aplicam-se a todas as etapas e modalidades
currículo como uma linguagem dotada de significa- da educação básica.
dos, imagens, falas, posições discursivas valorizando Alternativa E: INCORRETA. Os projetos específicos
e respeitando as individualidades. para os Bacharelados têm sua definição e organiza-
ção de acordo com a proposta de cada curso ofere-
06. Questão cido para esta formação.
112 Currículo
nar do conhecimento deve atender às novas deman- Alternativa D: INCORRETA. Projetos em ação são re-
das da sociedade. sultantes dos estudos e das práticas da pedagogia
Alternativa E: INCORRETA. Parafraseando os PCNs por projetos.
(1995) “conhecer características fundamentais do Alternativa E: INCORRETA. O Projeto Pedagógico ou
Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais proposta pedagógica resulta dos princípios, diretri-
como meio para construir progressivamente a noção zes e prioridades definidas pela comunidade escolar
de identidade nacional e pessoal e o sentimento de a partir dos objetivos educacionais e da definição do
pertinência ao País. ”. que se quer alcançar com o ensino oferecido, sem
perder de vista a melhoria da aprendizagem dos alu-
08. Questão nos e o desempenho da escola.
(UFAM - CONVEST - 2013) [...] são normas obrigatórias que 09. Questão
orientarão o planejamento curricular das escolas e
sistemas de ensino, fixadas pelo Conselho Nacional (UFAM - CONVEST - 2013) A Abordagem Processual ou Prá-
de Educação por meio da Câmara de Educação Bási- tica Processual ou Prática do Currículo:
ca. O ponto de partida para a formulação das dire-
trizes para o ensino médio foi o primeiro artigo da Ⓐ representa uma crítica profunda à sociologia do
Lei 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação currículo, uma vez que rejeita as implicações políti-
Nacional, LDB). Esse artigo afirma que a educação cas na definição dos conteúdos.
escolar deverá estar vinculada ao trabalho e à prá- Ⓑ define o trabalho do professor como mera repro-
tica social (Guiomar Namo de Melo). O texto acima dução dos conteúdos curriculares.
refere-se a: Ⓒ considera o currículo em sua relação dialética
com a atividade do professor em sala de aula.
Ⓐ Currículo. Ⓓ Destaca o abismo que separa a teoria da prática.
Ⓑ Planejamento. Ⓔ Define o trabalho da escola como mera reprodu-
Ⓒ Diretrizes Curriculares Nacionais. ção da sociedade.
Ⓓ Projetos em ação.
Ⓔ Projeto Pedagógico. Grau de Dificuldade
Alternativa A: INCORRETA. As etapas do processo di- Alternativa A: INCORRETA. O currículo real é ideali-
dático-metodológico só poderão ser idealizadas e zado pela prática do professor e sua característica
concretizadas de acordo com os objetivos definidos marcante é a contextualização dos conteúdos e o
na construção do currículo escolar. que efetivamente se passa em sala de aula.
Alternativa B: INCORRETA. Os conteúdos escolares Alternativa B: INCORRETA. A transposição didática
precisam aparecer na organização curricular sem se se configura em um instrumento procedimental que
desvincular da análise do contexto social, cultural e transforma o conhecimento científico em conheci-
educativo em que se insere a proposta da instituição mento escolar.
escolar. Alternativa C: CORRETA. É a representação de tudo o
Alternativa C: INCORRETA. Para Ribeiro (2002), a que os alunos aprendem através da convivência uns
organização e sequência do processo de ensino- com os outros por meio de várias práticas, atitudes,
-aprendizagem devem ser planificadas em termos comportamentos, gestos, percepção entre outros fa-
de tipos de atividades, experiências e situações tores que vigoram no meio social e escolar.
de aprendizagem e proporcionar, incluindo, pois, Alternativa D: INCORRETA. O saber experiencial é
ações do professor e ações do aluno: estratégias/ aquele que se adquire durante a execução teórica
métodos, atividades, materiais e meios de ensino- na prática. É constituído de experiências e vivências
-aprendizagem. do sujeito.
Alternativa D: CORRETA. A natureza do currículo deve Alternativa E: INCORRETA. A aprendizagem significa-
seguir a organização dos elementos, tais como: fina- tiva apresentada por Ausubel diz respeito ao sentido
lidades a objetivos; matérias a conteúdos; estraté- e significado dado sobre uma nova aprendizagem à
gias a atividades e avaliação. Ou seja, elementos que medida que é relacionada com o seu conhecimento
se relacionam e definem a organização e sequencia- prévio.
ção de todo o processo de ensino e aprendizagem.
114 Currículo
12. Questão Alternativa C: INCORRETA. De acordo com a LDB, o
conteúdo programático incluirá diversos aspectos
(SESI/PA - CONED - 2014) A Lei de Diretrizes e Bases da da história e da cultura que caracterizam a formação
Educação Nacional- LDB (9.394/96), no seu artigo da população brasileira, a partir do estudo das cul-
26, afirma: ”Os currículos do ensino fundamental e turas afro-brasileira e indígenas.
médio devem ter uma base nacional comum, a ser Alternativa D: INCORRETA. O Art. 26, § 5º da LDB
complementada, em cada sistema de ensino e esta- 9394/96 dispõe que “na parte diversificada do cur-
belecimento escolar, por parte diversificada, exigida rículo será incluído, obrigatoriamente, a partir da
pelas características regionais e locais da sociedade, quinta série, o ensino de pelo menos uma língua
da cultura, da economia e da clientela”. Com base estrangeira moderna, cuja escolha ficará a cargo da
nesse artigo, é correto afirmar que: comunidade escolar, dentro das possibilidades da
instituição”.
Ⓐ o ensino da arte constituirá componente curri- Alternativa E: INCORRETA. O § 1º do Art. 26 da LDB
cular obrigatório, nos diversos níveis da educação 9394/96 garante que os currículos do ensino funda-
básica, de forma a promover o desenvolvimento cul- mental e médio devem abranger, obrigatoriamente,
tural dos alunos. o estudo da língua portuguesa e da matemática, o
Ⓑ a educação física, integrada à proposta pedagó- conhecimento do mundo físico e natural e da reali-
gica da escola, é componente curricular obrigatório dade social e política, especialmente do Brasil.
da educação básica, sendo sua prática facultativa ao
aluno que tenha prole e maior de 21 anos de idade. 13. Questão
Ⓒ as disciplinas história e geografia são obrigató-
rias, embora, a disciplina história deva levar em con- (SESI/PA - CONED - 2014) O profissional da educação tem
sideração as diferentes culturas e etnias para a for- sua prática fundamentada por teorias educacionais,
mação de um só povo indígena, africano e europeu. que são conhecidas como tendências pedagógicas.
Ⓓ na parte diversificada do currículo será incluído, Elas são divididas em duas grandes correntes: libe-
obrigatoriamente, a partir da 6ª série, o ensino de, ral e a progressiva. As tendências liberais são as:
pelo menos, uma língua estrangeira moderna, como
o inglês ou espanhol, cuja escolha ficará a cargo da Ⓐ Crítico-social dos Conteúdos e a Libertadora
comunidade escolar. Ⓑ Tecnicista e a Tradicional
Ⓔ os currículos a que se refere a LDB devem abran- Ⓒ Libertadora e a Tecnicista
ger, obrigatoriamente, o estudo da língua portu- Ⓓ Renovada e a Crítico-social dos Conteúdos
guesa e da matemática, o conhecimento do mundo Ⓔ Tradicional e a Libertária
físico, natural e do trabalho, a realidade social e po-
lítica, especialmente do Brasil. Grau de Dificuldade
116 Currículo
recursos a serem trabalhados e estabelecendo crité- Ⓒ “Educação Profissional de nível tecnológico” pas-
rios de avaliação somativa. sa a denominar-se “Educação Profissional Tecnoló-
gica, de graduação e de pós-graduação”.
Grau de Dificuldade Ⓓ “Educação Profissional de nível tecnológico” pas-
sa a denominar-se “Educação Profissional Técnica
Alternativa A: INCORRETA. Tal análise diz respeito a de nível médio”.
planejamento educacional ou de um sistema educa- Ⓔ “Educação Profissional de nível técnico” passa a
cional, onde para atender tais ações educativas são denominar-se “Educação Profissional Tecnológica,
desenvolvidas as Diretrizes Curriculares Nacionais. de graduação e de pós-graduação”.
Alternativa B: INCORRETA. O currículo escolar per-
meia as ações que serão desenvolvidas por toda a Grau de Dificuldade
equipe escolar, partindo do projeto curricular maior
aplicado pela gestão até as práticas desenvolvidas Alternativa A: INCORRETA. Não é correto afirmar
em sala de aula pelo professorado. que a Educação Profissional de Nível Básico passa
Alternativa C: CORRETA. O currículo escolar precisa a denominar-se Educação Profissional Técnica con-
ser planejado através dos diversos componentes tinuada de trabalhadores, e, sim, formação inicial e
curriculares que serão desenvolvidos ao longo do continuada de trabalhadores.
curso, com a definição dos objetivos gerais e a pre- Alternativa B: INCORRETA. Segundo o inciso II do art.
visão dos conteúdos programáticos de cada compo- 3º da Resolução nº 01/2005, Educação Profissional
nente. de nível técnico passa a denominar-se Educação
Alternativa D: INCORRETA. O currículo já deve ter de- Profissional Técnica de nível médio.
finido os componentes curriculares para o desenvol- Alternativa C: CORRETA. O inciso III do art. 3º da Re-
vimento das práticas. solução nº 01/2005 garante que Educação Profis-
Alternativa E: INCORRETA. Os objetivos precisam ser sional de nível tecnológico passa a denominar-se
contemplados dentro da perspectiva geral e não Educação Profissional Tecnológica, de graduação e
pretendidos ser alcançados de forma imediata. de pós-graduação.
Alternativa D: INCORRETA. Existe uma confirmação
16. Questão errônea nesta alternativa devido à Educação Profis-
sional de nível tecnológico não passar a se denomi-
(IF/PR - CETRO - 2014) O Conselho Nacional de Educação nar Educação Profissional Técnica de nível médio.
estabelece, em sua Resolução nº 01/2005, a atuali- Alternativa E: INCORRETA. Segundo o art. 4º da Re-
zação das Diretrizes Curriculares Nacionais para o solução nº 01/2005, os novos cursos de Educação
Ensino Médio e para a Educação Profissional Téc- Profissional Técnica de nível médio serão oferecidos
nica de nível médio às disposições do Decreto nº na forma integrada com o Ensino Médio e não de
5.154/2004. Com base nessa resolução, é correto graduação e pós-graduação.
afirmar que a nomenclatura dos cursos e programas
de Educação Profissional passa a ser atualizada nos 17. Questão
seguintes termos:
(IF/BA - FUNRIO - 2014) A concepção crítica do currículo
Ⓐ “Educação Profissional de nível básico” passa a se caracteriza por compreendê-lo intrinsecamente
denominar-se “Educação Profissional Técnica con- relacionado às questões de:
tinuada de trabalhadores” e “Educação Profissional
de nível tecnológico” passa a denominar-se “Edu- Ⓐ Ensino, aprendizagem, classe social, cultura e efi-
cação Profissional Tecnológica, de graduação e de ciência.
pós-graduação”. Ⓑ Ideologia, poder, currículo oculto, emancipação e
Ⓑ “Educação Profissional de nível técnico” passa a libertação.
denominar-se “Educação Profissional Técnica de ní- Ⓒ Identidade, objetivos, discurso, gênero e multi-
vel básico e continuada de trabalhadores”. culturalismo.
(IF/BA - FUNRIO - 2014) A Resolução Nº 2, de 30 de Janei- (IF/BA - FUNRIO - 2014) Tanto a Lei 9394/96 quanto as Di-
ro 2012, que define as diretrizes curriculares para o retrizes Curriculares para o Ensino Médio definem o
ensino médio, em seu Título II, capítulo I, organiza o trabalho e sua relação com a educação a partir de
currículo em quatro áreas de conhecimento, a saber: uma perspectiva:
118 Currículo
Ⓒ curricular e acadêmica, cuja concepção deve ser Ⓐ 0 a 3 anos.
estudada a partir dos enfoques, históricos, geográfi- Ⓑ 0 a 4 anos.
cos, sociológicos e filosóficos. Ⓒ 0 a 5 anos.
Ⓓ filosófica e social, com cunho profissionalizante Ⓓ 0 a 6 anos.
como uma transformação do trabalho em força pro- Ⓔ 0 a 2 anos.
dutiva e mediado pelo mercado de trabalho.
Ⓔ científica de mediação do mundo do trabalho Grau de Dificuldade
com o conhecimento científico produzido para fins
de desenvolvimento não só pessoal, mas social e Alternativa A: INCORRETA. A LDB 9394/96 define que
tecnológico. de 0 a 3 anos de idade, as crianças serão atendidas
por creches ou entidades equivalentes.
Grau de Dificuldade Alternativa B: INCORRETA. No que diz respeito às
crianças de 4 a 5 anos de idade, a LDB 9394/96 garan-
Alternativa A: CORRETA. O § 1º da Resolução nº 2, te que as mesmas serão atendidas em pré-escolas.
de 30 de janeiro 2012, afirma que o trabalho é con- Alternativa C: CORRETA. O Art. 29. Da LDB 9394/96
ceituado na sua perspectiva ontológica de transfor- define que a educação infantil, primeira etapa da
mação da natureza, como realização inerente ao ser educação básica, tem como finalidade o desenvolvi-
humano e como mediação no processo de produção mento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em
da sua existência. seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social,
Alternativa B: INCORRETA. O § 1º da Resolução nº 2, complementando a ação da família e da comunidade.
de 30 de janeiro 2012, defende o trabalho na pers- Alternativa D: INCORRETA. O Art. 32. da Lei nº 11.274,
pectiva do estudo do ser, aprimoramento do ser e de 6 de fevereiro de 2006 garante que o ensino fun-
não na perspectiva profissionalizante, de atender o damental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos,
mercado de trabalho. gratuito na escola pública, inicia-se aos 6 (seis) anos
Alternativa C: INCORRETA. O desenvolvimento curri- de idade.
cular nas Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio Alternativa E: INCORRETA. As crianças com esta fai-
atende a integração entre educação e as dimensões xa etária são consideradas integrantes da Educação
do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura. Infantil, sendo que até os 3 anos deverão ser aten-
Alternativa D: INCORRETA. O § 3º da Resolução nº didas nas creches e de 4 a 5 anos em pré-escolas.
2, de 30 de janeiro 2012, traz a tecnologia como a
transformação da ciência em força produtiva ou 21. Questão
mediação do conhecimento científico e a produção,
marcada, desde sua origem, pelas relações sociais (IF/BA - FUNRIO - 2014) Uma professora trabalha com te-
que a levaram a ser produzida. mas como água, animais, Dengue, Copa do Mundo,
Alternativa E: INCORRETA. O § 2º da Resolução nº etc., a partir de uma metodologia de trabalho com
2, de 30 de janeiro 2012, apresenta a ciência como projetos. Os temas são escolhidos pelas crianças a
o conjunto de conhecimentos sistematizados, pro- cada dois meses, aproximadamente. Essa forma de
duzidos socialmente ao longo da história, na busca trabalho traz implícita uma concepção de organiza-
da compreensão e transformação da natureza e da ção curricular que se caracteriza pela:
sociedade.
Ⓐ disciplinaridade dos conhecimentos.
20. Questão Ⓑ interdisciplinaridade entre conceitos.
Ⓒ transversalidade dos temas.
(PREF. JABOATÃO - AOCP - 2015) No artigo 5º das Diretrizes Ⓓ identidade dos conhecimentos.
Curriculares Nacionais Para a Educação Infantil, afir- Ⓔ multidisciplinaridade das matérias escolares.
ma se: “A Educação Infantil é a primeira etapa da
Educação Básica”. Segundo a LDB 9.394/96, devida- Grau de Dificuldade
mente atualizada, a Educação Infantil compreende
o ensino de:
120 Currículo
tam-se nas mesmas bases, que são as disciplinas, ou 24. Questão
seja, o recorte do conhecimento. É correto afirmar
que a multidisciplinaridade: (INSS - FUNRIO - 2014) O currículo compreendido como
algo não estático, mas dinâmico e concreto, se ex-
Ⓐ expressa frações do conhecimento e o hierarquiza. pressa a partir de:
Ⓑ estuda um objeto de uma disciplina pelo ângulo
de várias outras ao mesmo tempo. Ⓐ modelos de protocolos que viabilizarão os pro-
Ⓒ refere-se ao conhecimento próprio da disciplina, cedimentos necessários à realização dos conteúdos
mas está para além dela. O conhecimento situa-se expressos nas programações.
na disciplina, nas diferentes disciplinas e, além de- Ⓑ práticas com função socializadora e cultural de
las, tanto no espaço quanto no tempo. Busca a uni- determinada instituição que concretizam princípios
dade do conhecimento na relação entre a parte e o e valores expressos em seu projeto escrito.
todo, entre o todo e a parte. Ⓒ conflitos e interesses de determinados grupos,
Ⓓ pressupõe a transferência de métodos de uma mas que necessita garantir a neutralidade dos co-
disciplina para outra. Ultrapassa-as, mas sua fina- nhecimentos que ajudará a disseminar.
lidade inscreve-se no estudo disciplinar. Ocorre a Ⓓ programações de conteúdos de ensino e de
transversalidade do conhecimento constitutivo de aprendizagem que expressam os valores e princípios
diferentes disciplinas, por meio da ação didático- da instituição.
-pedagógica mediada pela pedagogia dos projetos Ⓔ listagens de conteúdos a serem ensinados aos
temáticos. sujeitos do processo, garantindo sua assepsia cien-
Ⓔ é uma forma de organizar o trabalho didático e tífica.
pedagógico em temas, eixos temáticos integrados às
disciplinas, às áreas de conhecimentos de forma a Grau de Dificuldade
estarem presentes em todas elas.
Alternativa A: INCORRETA. Como diz Freire (1996, p.
Grau de Dificuldade 77), educação que se impõe aos que verdadeiramen-
te se comprometem com a libertação não pode fun-
Alternativa A: CORRETA. Berger afirma que a multi- dar-se numa compreensão dos homens como seres
disciplinaridade é a justaposição de disciplinas di- vazios, a quem o mundo encha de conteúdos, mas
versas, às vezes sem aparente relação entre elas. sim que a problematização dos homens em suas re-
Alternativa B: INCORRETA. A multidisciplinaridade lações com o mundo. O currículo precisa perpassar
não tem a função de estudar pelo olhar de uma dis- os conteúdos dentro desta perspectiva.
ciplina, e, sim por um bloco de disciplinas selecio- Alternativa B: CORRETA. Toda a prática referente ao
nadas que não necessariamente estão relacionadas. currículo é estabelecida através de comportamentos
Alternativa C: INCORRETA. Segundo Silva, a multidis- didáticos, políticos, administrativos e econômicos,
ciplinaridade é ter o objeto de interesse abordado de uma determinada realidade, que segundo Sacris-
por várias disciplinas, determinando várias dimen- tán (2000), se encobrem muitos pressupostos, teo-
sões da realidade, sendo que cada um com seus res- rias parciais, esquemas de racionalidade, crenças,
pectivos domínios linguísticos. valores, etc., que condicionam a teorização sobre o
Alternativa D: INCORRETA. Na visão de Piaget, a mul- currículo.
tidisciplinaridade acontece quando a obtenção de Alternativa C: INCORRETA. As atividades curriculares
um problema requer a obtenção de uma ou mais devem basear-se em uma teoria que atenda as ex-
ciências, sem que as disciplinas organizadas sejam pectativas de uma educação problematizadora, des-
alteradas ou enriquecidas por isso. sa forma, deve atender a demanda social de todos
Alternativa E: INCORRETA. Esta última se justifica os grupos e não por um determinado grupo.
com a função da transversalidade dos temas. São Alternativa D: INCORRETA. Parafraseando Grinspun
escolhidos temas sociais pertinentes para permear (2001), o currículo se trata de uma organização de
pelas disciplinas. práticas que envolvem todo o processo da educação,
por isso, o currículo tem como essência, a “constru-
122 Currículo
Ⓑ Tradicional e Pós-crítica. Grau de Dificuldade
Ⓒ Crítica e Empírica de Campo.
Ⓓ Generalista e Pós-crítica. Alternativa A: INCORRETA. A autonomia é um termo
Ⓔ Teoria generalista e Contemporânea. de origem grega cujo significado está relacionado
com independência, liberdade ou autossuficiência.
Grau de Dificuldade Diz em relação a realização de alguma atividade
pelo sujeito de forma independente.
Alternativa A: CORRETA. De acordo com Silva (2005, Alternativa B: CORRETA. Para a LDB 9394/96, o cur-
p.75) “a visão tradicional do currículo, este devia ser rículo é a expressão de princípios e metas a que se
neutro, tendo como principal foco garantir que a es- propõe a educação, e mais especificamente o proje-
cola funcionasse como um fábrica”. E, ainda afirma to educativo que a persegue.
que para a “teoria crítica a escola contribui para o Alternativa C: INCORRETA. O conhecimento é o ato
processo de reprodução capitalista não propria- ou efeito de conhecer. O conhecimento é um objeto
mente através do conteúdo explícito de seu currícu- pré-existente e o papel da escola e do currículo é
lo, mas ao espelhar, no seu funcionamento, as rela- simplesmente revelá-lo.
ções sociais do local de trabalho” (p.83). Alternativa D: INCORRETA. O multiculturalismo é
Alternativa B: INCORRETA. A teoria pós-crítica defen- um movimento legítimo de reivindicação dos gru-
de que a realidade não poderá ser concebida fora pos culturais dominados para terem suas formas
dos processos linguísticos de significação, ou seja, culturais reconhecidas e representadas na cultura
o currículo é uma linguagem dotada de significados nacional.
e sentidos. Alternativa E: INCORRETA. O planejamento escolar é
Alternativa C: INCORRETA. A teoria crítica argumenta um processo de reflexão sobre os desafios do co-
que não existe uma teoria neutra, já que toda teoria tidiano tendo em vista o comprometimento com a
está baseada nas relações de poder. transformação da prática.
Alternativa D: INCORRETA. Na perspectiva pós-crítica
o currículo é tido como algo que produz uma relação 28. Questão
de gêneros, pois predomina a cultura patriarcal.
Alternativa E: INCORRETA. A função da teoria curri- (SUS/AM - FGV - 2014) As afirmativas a seguir apresentam
cular é descrever, explicar e compreender os fenô- exemplos do conceito de Currículo Oculto, à exceção
menos curriculares para a orientação das atividades de uma. Assinale-a.
resultantes da prática e sua melhoria, por isso, é ne-
cessário o conhecimento da teoria generalista mais Ⓐ Os conteúdos de Higiene e Saúde que a professo-
tradicionais até a teoria contemporânea. ra ensina no Ensino Fundamental.
Ⓑ A forma como a criança chama a professora.
27. Questão Ⓒ A maneira como as carteiras estão dispostas.
Ⓓ Os exemplos de famílias que aparecem nos livros
(SEDUC/AM - FGV - 2014) Leia o fragmento a seguir. “As ex- didáticos.
periências escolares que se desenvolvem em torno Ⓔ O material dos alunos que a professora seleciona
do conhecimento, buscando articular a vivência dos para expor nos murais da escola.
alunos com os conhecimentos acumulados, contri-
buem para construir suas identidades.” O fragmento Grau de Dificuldade
acima apresenta o conceito de:
Alternativa A: INCORRETA. Tais conteúdos apresen-
Ⓐ autonomia. tados precisam aparecer dentro do currículo real,
Ⓑ currículo. aquele que é constituído pela prática do ensino do
Ⓒ conhecimento. professor e o que está sendo aprendido pelos alunos.
Ⓓ multiculturalismo. Alternativa B: CORRETA. No currículo oculto, pode-se
Ⓔ planejamento. englobar tudo que o aluno aprende no meio social
escolar.
124 Currículo
Alternativa B: INCORRETA. Os autores Bendrath e para a Educação das Relações Étnico-Raciais, deve
Gomes (2010, p.164) afirmam que grande parte dos ser:
sistemas avaliativos é acordada em conferências in-
ternacionais entre Estados e colocados em prática Ⓐ reduzido a estudos esporádicos ou unidades di-
nos países através da implantação de políticas pú- dáticas isoladas para não comprometer o desenvol-
blicas específicas, voltadas exclusivamente para se vimento dos conteúdos regulares.
atingir os índices e metas pré-estabelecidos pelos Ⓑ desenvolvido de forma simplificada em algumas
Organismos Internacionais. áreas ou disciplinas nos anos finais do ensino fun-
Alternativa C: INCORRETA. Quando se fala de edu- damental.
cação em tempo integral ou escola de tempo inte- Ⓒ uma disciplina específica, a ser criada no currícu-
gral diz respeito, resumidamente, àquelas escolas e lo do ensino médio pela escola.
secretarias de educação que ampliaram a jornada Ⓓ ministrado por um professor devidamente licen-
escolar de seus estudantes, trazendo ou não novas ciado em História ou Geografia.
disciplinas para o currículo escolar ou realizando Ⓔ incorporado aos componentes curriculares de
atividades extracurriculares que possam ser desen- Educação Artística, Literatura e História do Brasil.
volvidas no espaço.
Alternativa D: INCORRETA. Os Parâmetros Curricula- Grau de Dificuldade
res Nacionais (PCNs) consideram que a organização
dos alunos em grupos de trabalho influencia o pro- Alternativa A: INCORRETA. O cumprimento das refe-
cesso de ensino e aprendizagem, além de poder ser ridas Diretrizes Curriculares, por parte das institui-
otimizada quando o professor interfere na organiza- ções de ensino, será considerado na avaliação das
ção desses grupos. Nesse contexto, os PCNs orien- condições de funcionamento do estabelecimento,
tam para que nas classes multisseriadas reúna-se por isso, deve-se ter a importância devida no desen-
grupos que não sejam estruturados por série e sim volvimento dos conteúdos regulares.
por objetivos, em que a diferenciação se dê pela exi- Alternativa B: INCORRETA. O art. 26 da Lei nº
gência adequada ao desempenho de cada um. 10.639/03 afirma que o ensino sobre História e Cul-
Alternativa E: INCORRETA. A gestão democrática da tura Afro-brasileira torna-se obrigatório nos estabe-
educação “trabalha com atores sociais e suas rela- lecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais
ções com o ambiente, como sujeitos da construção e particulares.
da história humana, gerando participação, co-res- Alternativa C: INCORRETA. A resolução determina
ponsabilidade e compromisso” (BORDIGNON; GRA- que as instituições de ensino superior incluam, nos
CINDO, 2001, p. 12). conteúdos de disciplinas e atividades curriculares
dos cursos que ministram, a educação das relações
31. Questão étnico-raciais.
Alternativa D: INCORRETA. As Diretrizes Curriculares
(UNIFESP - VUNESP - 2014) A Lei nº 10.639/03, ao tornar Nacionais para a Educação das Relações Étnico-ra-
obrigatória a inclusão de História e Cultura Afro-bra- ciais defendem que caberá, aos sistemas de ensino,
sileira e Africana nos currículos da educação básica, às mantenedoras, à coordenação pedagógica dos
muda não apenas um foco etnocêntrico, marcada- estabelecimentos de ensino e aos professores, esta-
mente de raiz europeia para um africano, mas tam- belecer conteúdos de ensino, unidades de estudos,
bém amplia o foco dos currículos escolares para a projetos e programas, abrangendo os diferentes
diversidade cultural, racial, social e econômica bra- componentes curriculares.
sileira. Neste sentido, seu ensino sistemático contri- Alternativa E: CORRETA. O § 2ª da Lei nº 10.639/03
bui para a formação de cidadãos atuantes no seio da afirma que, os conteúdos referentes à História e Cul-
sociedade brasileira, que é multicultural e pluriétni- tura Afro-brasileira serão ministrados no âmbito de
ca, capazes de, por meio de relações étnico-sociais todo o currículo escolar, em especial nas áreas de
positivas, construírem uma nação democrática. Tal Educação Artística e de Literatura e História Brasi-
ensino, segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais leiras.
Ⓐ ser uma atividade neutra e, desse modo, deve as- (TJ/GO - FGV - 2014) O currículo escolar é um elemento
sumir, na prática educativa, de forma independente, fundamental para a discussão e elaboração de pers-
as suas dimensões política e pedagógica. pectivas, métodos e objetivos não apenas pedagógi-
Ⓑ como regra, ser implantada como disciplina ou cos, mas, de diversas dimensões, a serem propostos
componente curricular específico na educação bá- pela comunidade escolar. Dessa forma, pode-se di-
sica e superior. zer que o currículo, juntamente com o Projeto Políti-
Ⓒ ter como professores, profissionais da educação co Pedagógico da escola, são as estruturas que dão
regularmente habilitados em cursos específicos. alma aos fazeres e experiências escolares.
Ⓓ assumir uma dimensão da educação que visa ao O currículo, entretanto, não é apenas aquilo que é
controle do consumo por parte dos indivíduos como conscientemente planejado.
forma de preservação do meio ambiente. “Pode-se definir currículo oculto da escola como
Ⓔ ser desenvolvida como uma prática educativa o conjunto de normas sociais, princípios e valores
integrada e interdisciplinar, contínua e permanente transmitidos tacitamente através do processo de
em todas as fases, etapas, níveis e modalidades. escolarização. Não aparece explicitado nos planos
educacionais, mas ocorre sistematicamente pro-
Grau de Dificuldade duzindo resultados não acadêmicos, embora igual-
mente significativos. Em certo sentido, representa a
Alternativa A: INCORRETA. A Educação Ambiental tem operacionalização – ainda que não declarada – da
como proposta curricular ser capaz de acrescentar à função social de controle que a escolarização exer-
tal formação não apenas os conteúdos desta temáti- ce.” (VALLANCE, apud GIROUX, Teoria crítica e resis-
ca e a relação dela com as diversas áreas do conhe- tência em educação. Petrópolis, Vozes, 1986).
cimento, mas uma formação crítica que fortaleça a
postura ética, política e o papel social dos docentes Dessa forma, poderia compor o que Vallence define
para a construção do projeto de cidadania. como currículo oculto:
Alternativa B: INCORRETA. As Diretrizes Curriculares
Nacionais da Educação Ambiental propõem que a Ⓐ a regulamentação do uso obrigatório de unifor-
Educação Ambiental seja atividade curricular, disci- mes pelo corpo discente;
plina ou projetos interdisciplinares. Ⓑ a criação de disciplinas diferenciadas, como ética,
Alternativa C: INCORRETA. Sobre a formação inicial religião, cultura africana, etc.;
de professores, a Lei 9.795/99 preceitua, em seu ar- Ⓒ as práticas sexistas por parte dos alunos durante
tigo 11, que “a dimensão ambiental deve constar dos as atividades escolares;
currículos de formação de professores, em todos os Ⓓ as diretrizes escolares que primam pelo exercício
níveis e em todas as disciplinas”. da tolerância e do respeito;
Alternativa D: INCORRETA. A Lei identifica a Educa- Ⓔ a criação de classes de aceleração para alunos
ção Ambiental como um processo, ou seja, uma vez com menor desempenho escolar.
iniciado prossegue indefinidamente por toda a vida,
aprimorando-se e incorporando novos significados Grau de Dificuldade
sociais e científicos.
126 Currículo
Alternativa A: INCORRETA. A regulamentação do uso almejados no processo de ensino e aprendizagem,
obrigatório de uniformes pelo corpo discente deve ou seja, os métodos para os conseguir (ensino).
aparecer no corpo do regimento escolar que é resul- Alternativa B: INCORRETA. Os objetivos do currículo
tado do próprio currículo da escola. por aquisição de conhecimentos devem ser formula-
Alternativa B: INCORRETA. O currículo escolar tem dos em termos de comportamento explícito.
como eixo fundamental a construção de saberes Alternativa C: INCORRETA. O currículo centrado no
educacionais, conhecimento social, a valorização aluno, que leva em consideração as suas curiosi-
dos saberes popular e a crítica as concepções da dades e interesses parte de uma perspectiva muita
sociedade. mais humanista.
Alternativa C: CORRETA. O currículo é constituído por Alternativa D: INCORRETA. Os objetivos do sistema
todos aqueles aspectos do ambiente escolar que educacional currículo por aquisição de conhecimen-
contribuem, de forma implícita para aprendizagens tos é alcançar habilidades necessárias para a profis-
sociais relevantes. São os comportamentos, valores são na vida adulta.
e orientações que permitam crianças e jovens a se Alternativa E: INCORRETA. As formas de avaliação no
ajustarem de forma mais conveniente às estruturas currículo por aquisição de conhecimentos deverão
e às pautas do funcionamento da sociedade capi- ser precisas do trabalho realizado, sendo estas rigo-
talista. rosamente mensuradas.
Alternativa D: INCORRETA. O currículo oculto é a
representação de tudo o que os alunos apren- 35. Questão
dem através, principalmente, do pilar da educação
aprender a viver junto. Através das relações estabe- (DETRAN/MT - UFMT - 2015) Um projeto curricular que in-
lecidas com o mundo, com o outro e consigo mesmo. clui proposições de educação para o trânsito requer
Alternativa E: INCORRETA. O currículo é um conjunto entendimento de que a intersetorialidade e a inter-
de experiências possíveis e imagináveis organizados disciplinaridade são princípios fundamentais para
com a finalidade de formar jovens e crianças em análises sobre trânsito, prevenção de acidentes e
processo de aprendizagem. mobilidade humana. Em relação à concepção de in-
terdisciplinaridade defendida em documentos que
34. Questão tratam dessa educação, marque V para as afirmati-
vas verdadeiras e F para as falsas.
(PREF. ARUMAUMA - FUNCAB - 2015) Sobre o currículo por
aquisição de conhecimentos, base para maioria dos ( ) Um programa de educação para o trânsito pre-
currículos tradicionalmente em curso no país, é cor- cisa ser assumido como uma proposta que envolve
reto afirmar: diversas áreas do conhecimento para abordar ques-
tões como a ética, a cidadania, o meio ambiente, o
Ⓐ a ênfase é dada aos processos; valor à vida, o respeito às pessoas, o convívio social
Ⓑ o objetivo do encontro educacional é aplicação e a observância das regras sociais.
de conhecimento; ( ) Os projetos, programas e ações educativas para o
Ⓒ é centrada no aluno, que apresenta suas curiosi- trânsito, quando desenvolvidos de forma dissociada,
dades e interesses; não geram resultados efetivos, pois os educadores
Ⓓ o curso ou treinamento é definido pela constru- tendem a não dialogar entre si, tornando a prática
ção de conteúdos específicos; pedagógica um monólogo que se mantém distante
Ⓔ os resultados do processo de aprendizagem são das proposições da interdisciplinaridade.
auferidos pela avaliação formativa. ( ) As práticas pedagógicas interdisciplinares devem
ser ancoradas na visão cartesiana que deu base à
Grau de Dificuldade revolução científica ocorrida no contexto do Renas-
cimento, a qual exerceu influências sobre a organi-
Alternativa A: CORRETA. Nesta perspectiva, a ênfase zação administrativa e pedagógica da escola.
é dada aos processos a fim de alcançar os resultados ( ) A interdisciplinaridade deve ser concebida como
um eficiente método de ensino, uma vez que estabe-
128 Currículo
ção contínua e, caso necessário, redirecionam as Ⓒ Componentes curriculares
__________________________. Ⓓ Conceitos de ensino
Assinale a alternativa que complete de maneira fi-
dedigna a lacuna: Grau de Dificuldade
130 Currículo
Alternativa D: INCORRETA. A teoria pós-crítica abor- padrões estereotipados quanto aos papéis do ho-
da a concepção do currículo multiculturalista, ou mem e da mulher, como, por exemplo, que à mulher
seja, nenhuma cultura pode ser julgada melhor que cabe cuidar da casa e dos filhos e que ao homem
a outra. cabe o sustento da família e a tomada de decisões,
ou que homem não chora e que mulher não briga”.
41. Questão Alternativa C: INCORRETA. As crianças se constituem
através das relações estabelecidas no meio social,
(PREF. CRISTALIA/MG - UNIMONTES - 2015) Quando tratam da com os outros e consigo mesmo. Por isso, as crianças
identidade de gênero, os Referenciais Curriculares aprendem as regras sociais através deste contato.
Nacionais para a Educação Infantil assim orientam: Alternativa D: INCORRETA. A intenção dos Referen-
“No que concerne à identidade de gênero, a atitude ciais Curriculares Nacionais da Educação Infantil é
básica é transmitir, por meio de ações e encaminha- contribuir para o desenvolvimento de práticas que
mentos, valores de igualdade e respeito entre as introduzam a valorização da igualdade de gêneros e
pessoas de sexos diferentes e permitir que a criança não da sua distinção.
brinque com as possibilidades relacionadas tanto
ao papel de homem como ao da mulher.” Observa- 42. Questão
das essas orientações, os educadores devem estar
atentos: (PREF. CRISTALIA/MG - UNIMONTES - 2015) Observadas as di-
retrizes apontadas pelos Parâmetros Curriculares
Ⓐ Para assegurar a concepção de que homem não Nacionais, 1.ª a 4.ª séries, para elaboração dos Pro-
chora e que mulher não briga. jetos Pedagógicos das escolas, os conteúdos curri-
Ⓑ Para que não sejam reproduzidos, nas relações culares devem ser vistos “como meios para que os
com as crianças, padrões estereotipados quanto aos alunos desenvolvam as capacidades que lhes per-
papéis do homem e da mulher, como, por exemplo, mitam produzir e usufruir dos bens culturais, sociais
que à mulher cabe cuidar da casa e dos filhos e que e econômicos.” Nessa abordagem, os conteúdos e o
ao homem cabe o sustento da família e a tomada tratamento que a eles deve ser dado:
de decisões.
Ⓒ Para manter os estereótipos que surgem entre as Ⓐ Assumem papel secundário, uma vez que o papel
próprias crianças, fruto do meio em que vivem. central do processo pedagógico é a formação huma-
Ⓓ Para incentivar a divisão entre meninos e meni- na e não a intelectual.
nas nas salas de aula e nas brincadeiras. Ⓑ Adquirem papel central, uma vez que é por meio
deles que os propósitos da escola são operacionali-
Grau de Dificuldade zados, ou seja, manifestados em ações pedagógicas.
Ⓒ Ganham caráter de legitimidade, impondo uma
Alternativa A: INCORRETA. Os Referenciais Curricu- compreensão quase mecânica dos conceitos a se-
lares Nacionais da Educação Infantil defendem a rem aprendidos.
transmissão, por meio de ações e encaminhamen- Ⓓ Adquirem sentido de acordo com o planejamento
tos, valores de igualdade e respeito entre as pessoas inicial, que não deve ser alterado até o final do ciclo.
de sexos diferentes.
Alternativa B: CORRETA. Os Referenciais Curriculares Grau de Dificuldade
Nacionais da Educação Infantil defendem: “No que
concerne a identidade de gênero, a atitude básica é Alternativa A: INCORRETA. Os Parâmetros Curricula-
transmitir, por meio de ações e encaminhamentos, res Nacionais, tanto nos objetivos educacionais que
valores de igualdade e respeito entre as pessoas de propõem quanto na conceitualização do significado
sexos diferentes e permitir que a criança brinque das áreas de ensino e dos temas da vida social con-
com as possibilidades relacionadas tanto ao papel temporânea que devem permeá-las, adotam como
de homem como ao da mulher. Isso exige uma aten- eixo o desenvolvimento de capacidades do aluno,
ção constante por parte do professor, para que não processo em que os conteúdos curriculares atuam
sejam reproduzidos, nas relações com as crianças, não como fins em si mesmos, mas como meios para
132 Currículo
fundamental, ao falarem da resolução de proble- no Fundamental, o ensino da matemática deve levar
mas, assim orientam: “(...) Desse modo, o que o pro- o aluno a resolver situações-problema e construir,
fessor explora na atividade matemática não é mais a partir delas, os significados das operações fun-
a atividade, ela mesma, mas seus resultados, defini- damentais, buscando reconhecer que uma mesma
ções, técnicas e demonstrações. Consequentemente, operação está relacionada a problemas diferentes e
o saber matemático não se apresenta ao aluno como um mesmo problema pode ser resolvido pelo uso de
um sistema de conceitos que lhe permite resolver diferentes operações.
um conjunto de problemas, mas como um intermi- Alternativa C: INCORRETA. Uma das finalidades do
nável discurso simbólico, abstrato e incompreensí- ensino da matemática segundo os Parâmetros Cur-
vel. Nesse caso, a concepção de ensino e aprendi- riculares Nacionais para a Matemática é de comu-
zagem subjacente é a de que o aluno aprende por nicar-se matematicamente, ou seja, descrever, re-
reprodução/imitação.” presentar e apresentar resultados com precisão e
Esse documento defende uma proposta para a qual argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da
apresenta alguns princípios entre os quais não se linguagem oral e estabelecendo relações entre ela e
encontra: diferentes representações matemáticas.
Alternativa D: CORRETA. Na resolução de situações-
Ⓐ No processo de ensino e aprendizagem, concei- -problema, o estudante precisa saber validar estra-
tos, ideias e métodos matemáticos devem ser abor- tégias e resultados, desenvolvendo formas de racio-
dados mediante a exploração de problemas, ou seja, cínio e processos, como dedução, indução, intuição,
de situações em que os alunos precisem desenvol- analogia, estimativa, e utilizando conceitos e pro-
ver algum tipo de estratégia para resolvê-las. cedimentos matemáticos, bem como instrumentos
Ⓑ O problema certamente não é um exercício em tecnológicos disponíveis.
que o aluno aplica, de forma quase mecânica, uma
fórmula ou um processo operatório. Só há problema 45. Questão
se o aluno for levado a interpretar o enunciado da
questão que lhe é posta e a estruturar a situação (IF SUDESTE/MG - IF SUDESTE/MG - 2016) A educação inclusi-
que lhe é apresentada. va direciona suas ações para o atendimento às es-
Ⓒ O aluno não constrói um conceito em resposta a pecificidades dos alunos no processo educacional,
um problema, mas constrói um campo de conceitos fomentando adaptações e flexibilidades. As adapta-
que tomam sentido num campo de problemas. Um ções e as flexibilidades curriculares constituem me-
conceito matemático constrói-se articulado com ou- didas pedagógicas para:
tros conceitos, por meio de uma série de retificações
e generalizações. Ⓐ Atendimento das exigências dos sistemas de ensi-
Ⓓ O ponto de partida da atividade matemática é a no para a seleção dos alunos.
resolução satisfatória do problema e não o próprio Ⓑ Atendimento das necessidades da sociedade
problema. atual e treinamento de hábitos e atitudes.
Ⓒ Reforço das dificuldades de aprendizagem e favo-
Grau de Dificuldade recimento do processo de aprovação e reprovação
escolar.
Alternativa A: INCORRETA. Os conhecimentos das Ⓓ Seleção de um grupo homogêneo de alunos em
crianças não estão classificados em campos (numé- processo de escolarização.
ricos, geométricos, métricos, etc.), mas sim interli- Ⓔ Atendimento das dificuldades de aprendizagem e
gados. Essa forma articulada deve ser preservada das necessidades educacionais especiais e o favore-
no trabalho do professor, pois as crianças terão cimento de escolarização.
melhores condições de apreender o significado dos
diferentes conteúdos se conseguirem perceber dife- Grau de Dificuldade
rentes relações deles entre si. (BRASIL, 1997, p. 46).
Alternativa B: INCORRETA. Os Parâmetros Curricula- Alternativa A: INCORRETA. O objetivo da educação
res Nacionais para a Matemática dizem que no Ensi- inclusiva é ensinar a todos seus estudantes, sem
134 Currículo
Alternativa C: CORRETA. Art. 3º A formação inicial e a Ⓑ O currículo é um documento formal e estabeleci-
formação continuada destinam-se, respectivamen- do pelo sistema educacional que deve ser seguido
te, à preparação e ao desenvolvimento de profissio- pelas instituições de ensino, pois visa uma igualda-
nais para funções de magistério na educação básica de educacional.
em suas etapas – educação infantil, ensino funda- Ⓒ O conhecimento estabelecido na organização cur-
mental, ensino médio – e modalidades – educação ricular do currículo é neutro, cabe ao professor dar
de jovens e adultos, educação especial, educação uma direção a esse conhecimento.
profissional e técnica de nível médio, educação es- Ⓓ A organização curricular deve levar em considera-
colar indígena, educação do campo, educação esco- ção as relações entre os sujeitos e o espaço tempo
lar quilombola e educação a distância – a partir de em que se situam.
compreensão ampla e contextualizada de educação Ⓔ É importante evitar, sistematicamente, que situa-
e educação escolar, visando assegurar a produção ções ocorridas na escola tragam contextos diferen-
e difusão de conhecimentos de determinada área e tes daqueles que estão devidamente planejados e
a participação na elaboração e implementação do incluídos no currículo.
projeto político-pedagógico da instituição, na pers-
pectiva de garantir, com qualidade, os direitos e ob- Grau de Dificuldade
jetivos de aprendizagem e o seu desenvolvimento, a
gestão democrática e a avaliação institucional. Alternativa A: INCORRETA. A escola e o currículo de-
Alternativa D: CORRETA. No Art. 13, § 2º apresenta vem ser locais onde os estudantes tenham a opor-
que os cursos de formação deverão garantir nos tunidade de exercer as habilidades democráticas da
currículos conteúdos específicos da respectiva área discussão e da participação, de questionamento dos
de conhecimento ou interdisciplinares, seus funda- pressupostos do senso comum da vida social. (SILVA,
mentos e metodologias, bem como conteúdos rela- 2013)
cionados aos fundamentos da educação, formação Alternativa B: INCORRETA. O currículo é uma práxis
na área de políticas públicas e gestão da educação, antes quem um objeto estático emanado de um mo-
seus fundamentos e metodologias, direitos huma- delo coerente de pensar a educação ou as aprendi-
nos, diversidades étnico-racial, de gênero, sexual, zagens necessárias das crianças e dos jovens, que
religiosa, de faixa geracional, Língua Brasileira de tampouco se esgota na parte explícita do projeto de
Sinais (Libras), educação especial e direitos educa- socialização cultural nas escolas. (MACEDO, 2009)
cionais de adolescentes e jovens em cumprimento Alternativa C: INCORRETA. Moreira; Tadeu (2013, p.75)
de medidas socioeducativas. afirma que o currículo não é um elemento inocente
Alternativa E: INCORRETA. O inciso II do Art. 13. diz e neutro de transmissão desinteressada do conheci-
respeito a divisão da carga horária dos cursos de mento social. O currículo está implicado em relações
formação em 400 (quatrocentas) horas dedicadas de poder, o currículo transmite visões sociais parti-
ao estágio supervisionado, na área de formação e culares e interessadas, o currículo produz identida-
atuação na educação básica, contemplando também des individuais e sociais particulares.
outras áreas específicas, se for o caso, conforme o Alternativa D: CORRETA. Devemos perceber que o
projeto de curso da instituição; currículo não é um conceito, mas uma construção
cultural. Isto é, não se trata de um conceito abstrato
47. Questão e sim, uma forma de organizar uma série de práticas
educativas que visem as relações entre os sujeitos e
(IFB - IFB - 2016) O currículo refere-se aos programas e o espaço tempo em que se situam.
conteúdos de cada componente curricular e também Alternativa E: INCORRETA. O currículo envolve a
expressa os princípios e metas do projeto educativo construção de significados e valores culturais. O
de uma instituição. Considerando uma perspectiva currículo não está simplesmente envolvido com a
crítica do currículo, marque a alternativa correta: transmissão de “fatos” e conhecimento “objetivos”.
O currículo é o local onde, ativamente, se produzem
Ⓐ O currículo deve ser utilizado para a reprodução e se criam significados sociais. (GIROUX, 1986, p. 76)
de uma visão de mundo hegemônica.
136 Currículo
II. Com a prática social. II. A educação de qualidade, como um direito fun-
damental, é antes de tudo, relevante, pertinen-
Ⓐ I e II estão corretas. te e equitativa.
Ⓑ Apenas I está correta. III. A relevância da educação de qualidade repor-
Ⓒ Apenas II está correta. ta-se à promoção de aprendizagens significa-
Ⓓ I e II estão incorretas. tivas do ponto de vista das exigências sociais e
de desenvolvimento pessoal.
Grau de Dificuldade IV. A pertinência da educação de qualidade refere-
-se à possibilidade de atender às necessidades
Alternativa A: CORRETA. As Diretrizes Curriculares e às características dos estudantes de diversos
Nacionais Gerais para a Educação Básica surge pela contextos sociais e culturais e com diferentes
necessidade de atualizar as políticas educacionais capacidade e interesses.
que consubstanciem o direito de todo brasileiro à
formação humana e cidadã, como também à forma- Estão corretas as afirmativas.
ção profissional, na vivência e convivência em am-
biente educativo. Ⓐ I, II e III apenas.
Alternativa B: INCORRETA. A elaboração das Diretri- Ⓑ II, III e IV apenas.
zes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Ⓒ I, III e IV apenas.
Básica pressupõe clareza em relação ao seu papel Ⓓ I, II, III e IV.
de indicador de opções políticas, sociais, culturais,
educacionais, e a função da educação, na sua rela- Grau de Dificuldade
ção com os objetivos constitucionais de projeto de
Nação, fundamentando-se na cidadania e na digni- Alternativa A: INCORRETA. Ao lado das políticas uni-
dade da pessoa, o que implica igualdade, liberdade, versais, dirigidas a todos sem requisito de seleção,
pluralidade, diversidade, respeito, justiça social, so- é preciso também sustentar políticas reparadoras
lidariedade e sustentabilidade. (BRASIL, 2013) que assegurem maior apoio aos diferentes grupos
Alternativa C: INCORRETA. As DCNs surgem com a sociais em desvantagem. (BRASIL, 2013)
intenção de reinventar a Educação Básica: priorizar Alternativa B: INCORRETA. A garantia do Ensino Fun-
processos capazes de gerar sujeitos inventivos, par- damental de qualidade para todos está intimamente
ticipativos, cooperativos, preparados para diversifi- relacionada ao caráter inclusivo da escola e à redu-
cadas inserções sociais, políticas, culturais, laborais ção da pobreza, ao mesmo tempo em que tem um
e, ao mesmo tempo, capazes de intervir e problema- papel importante nesse processo. As políticas edu-
tizar as formas de produção e de vida. cacionais só surtirão efeito se articuladas a outras
Alternativa D: INCORRETA. A própria LDB – Lei de Di- políticas públicas no campo da saúde, habitação,
retrizes e Bases Nacionais da Educação no ser, Art. emprego, dentre outros, porque essas políticas de-
2º têm como foco o pleno desenvolvimento da pes- pendem umas das outras, pelo estreito relaciona-
soa, a preparação para o exercício da cidadania e a mento que mantêm entre si. (BRASIL, 2013)
qualificação para o trabalho. Alternativa C: INCORRETA. Em documento de 2007,
a Organização das Nações Unidas para a Educação,
51. Questão a Ciência e a Cultura (UNESCO), ao entender que a
qualidade da educação é também uma questão de
(PREF. DE ANDRADAS - IBGP - 2017) Sobre as diretrizes cur- direitos humanos, defende conceito semelhante
riculares nacionais para o ensino fundamental de 9 quando reporta que além de eficácia e da eficiente,
anos analise as afirmativas a seguir: advoga que a educação de qualidade, como um di-
reito fundamental, deve ser antes de tudo relevante,
I. O ensino fundamental deve comprometer- pertinente e equitativa.
-se com uma educação com qualidade social, Alternativa D: CORRETA. Os conhecimentos escola-
igualmente entendida como direito humano. res podem ser compreendidos como o conjunto de
conhecimentos que a escola seleciona e transforma,
138 Currículo
Alternativa B: INCORRETA. A organização da propos- Grau de Dificuldade
ta pedagógica deve prever o estabelecimento de
uma relação positiva com a comunidade local e de Alternativa A: CORRETA. A Constituição de 1988, no
mecanismos que garantam a gestão democrática e artigo 227, declara que “É dever da família, da so-
a consideração dos saberes comunitários, seja ela ciedade e do Estado assegurar à criança e ao ado-
composta pelas populações que vivem nos centros lescente, com absoluta prioridade, o direito à vida,
urbanos, ou a população do campo, os povos da flo- à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à pro-
resta e dos rios, os indígenas, quilombolas ou afro- fissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito,
descendentes. à liberdade e à convivência familiar e comunitária,
Alternativa C: CORRETA. As DCNs garantem que ao além de colocá-los a salvo de toda forma de negli-
lado das políticas universais, dirigidas a todos sem gência, discriminação, exploração, violência, cruel-
requisito de seleção, é preciso também sustentar dade e opressão”.
políticas reparadoras que assegurem maior apoio Alternativa B: INCORRETA. A proposta pedagógica
aos diferentes grupos sociais em desvantagem. Des- das instituições de Educação Infantil deve ter como
sa forma, contribuiremos para produção de menor objetivo principal promover o desenvolvimento in-
desigualdade no conjunto de relações sociais. tegral das crianças de zero a cinco anos de idade ga-
Alternativa D: INCORRETA. O nível de adequação das rantindo a cada uma delas o acesso a processos de
práticas curriculares aos conhecimentos prévios dos construção de conhecimentos e a aprendizagem de
alunos valorizando o que esses já sabem do seu con- diferentes linguagens, assim como o direito à prote-
vívio social, familiar e vivência de mundo. ção, à saúde, à liberdade, ao respeito, à dignidade,
à brincadeira, à convivência e interação com outras
54. Questão crianças.
Alternativa C: INCORRETA. As instituições necessa-
(PREF. GUAIRÁ - INSTITUTO EXCELÊNCIA - 2017) De acordo com riamente precisam conhecer as culturas plurais que
as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação constituem o espaço da creche e da pré-escola, a
Infantil assinale a alternativa correta que se refere à riqueza das contribuições familiares e da comu-
Proposta Pedagógica e Diversidade: nidade, suas crenças e manifestações, e fortalecer
formas de atendimento articuladas aos saberes e às
Ⓐ A dignidade da criança como pessoa humana e a especificidades étnicas, linguísticas, culturais e reli-
proteção contra qualquer forma de violência – física giosas de cada comunidade.
ou simbólica – e negligência no interior da institui- Alternativa D: INCORRETA. A dignidade da criança
ção ou praticadas pela família, prevendo os enca- como pessoa humana e a proteção contra qualquer
minhamentos de violações para instâncias compe- forma de violência – física ou simbólica – e negli-
tentes. gência no interior da instituição ou praticadas pela
Ⓑ O reconhecimento das especificidades etárias, família, prevendo os encaminhamentos de violações
das singularidades individuais e coletivas das crian- para instâncias competentes.
ças, promovendo interações entre crianças de mes- 55. Questão
ma idade e crianças de diferentes idades.
Ⓒ Promovendo a igualdade de oportunidades edu- (UTRPF - UTFPR - 2017) Sacristán (2000) apresenta a se-
cacionais entre as crianças de diferentes classes so- guinte figura referente à objetivação do currículo no
ciais no que se refere ao acesso a bens culturais e às processo de seu desenvolvimento:
possibilidades de vivência da infância.
Ⓓ Nenhuma das alternativas.
CURRÍCULO APRESENTADO
AOS PROFESSORES
CURRÍCULO MODELADO
PELOS PROFESSORES
CAMPO ECONÔMICO,
CURRÍCULO EM AÇÃO CONDICIONAMENTOS POLÍTICO, SOCIAL, CULTURAL
ESCOLARES E ADMINISTRATIVO
CURRÍCULO REALIZADO
EFEITOS COMPLEXOS
EXPLÍCITOS-OCULTOS
CURRÍCULO AVALIADO
A respeito a dessa figura, assinale a alternativa cor- Alternativa A: INCORRETA. A figura apresenta, inicial-
reta. mente, uma ideia de verticalidade no processo de
elaboração do currículo, partindo do prescrito para
Ⓐ Refere-se a um modelo normativo definido pelo o avaliado. Entretanto, tais etapas curriculares não
autor, que acredita que as decisões do currículo de- podem perder de vista a construção socio-histórico-
vem se configurar de maneira vertical. -cultural dos sujeitos.
Ⓑ Refere-se a um modelo de interpretação do cur- Alternativa B: CORRETA. O processo de desenvolvi-
rículo como algo construído no cruzamento de in- mento do currículo deve ser percebido através das
fluências e campos de atividades diferenciados e influências sociais, históricas e culturais. Da mesma
inter-relacionados. forma que, precisa atender os campos de atividades
Ⓒ Ao representar os condicionamentos escolares, o diferenciados e inter-relacionados na elaboração
autor se apoia na perspectiva do reflexo condicio- curricular.
nado, focando, sobretudo, na relação Estímulo-Res- Alternativa C: INCORRETA. Reflexo condicionado e a
posta. relação Estímulo-Resposta são aspectos discutidos
Ⓓ O autor aponta o termo “currículo” moldado pelos e apresentados na Teoria do Comportamento, a qual
professores para se referir à falta de formação conti- tem como teórico fundamental Skinner, defensor
nuada dos profissionais da educação, que, desatua- das práticas pedagógicas como necessárias para a
lizados, não aplicam o currículo prescrito. modelagem do comportamento adequado.
Ⓔ A figura aponta que, em uma perspectiva pós-mo- Alternativa D: INCORRETA. O currículo prescrito será
derna, o currículo se molda de várias maneiras, por aquele que servirá como norteador da elaboração
isso, atualmente, não faz mais sentido falar em cur- das propostas curriculares no campo educacional
rículo na educação, descaracterizando esta área na por parte das escolas e professores na execução de
educação. tais propostas.
Alternativa E: INCORRETA. Em uma perspectiva pós-
Grau de Dificuldade -moderna, o currículo necessita ser articulado com
todas as mudanças sociais atuais, respeitando e
140 Currículo
atendendo todos os sujeitos em suas diversas cul- ocorrência, pode contribuir para um desenvol-
turas e facetas. Por isso, o conceito de multicultu- vimento educacional negativo na criança.
ralismo se faz presente nas discussões teóricas e IV. A construção da escrita e da leitura não tem
práticas do currículo. idade para começar, tudo depende da maturi-
dade dos alunos, mas essa aprendizagem sis-
56. Questão têmica pode muito bem começar na Educação
Infantil para que posteriormente a criança con-
(PREF. TRÊS FRONTEIRAS/SP - INSTITUTO EXCELÊNCIA - 2017) O Re- siga um maior desenvolvimento e um melhor
ferencial Curricular Nacional para a Educação Infan- rendimento nas aulas e, consequentemente,
til (1998, p. 18) fundamenta-se no reconhecimento em sua alfabetização.
da criança como cidadã e na família como unidade
referencial. Nela, a criança é vista num contexto Assinale a alternativa correta:
amplo, interdisciplinar e interinstitucional, median-
te a proposição de ações que se complementam e Ⓐ São verdadeiras I e IV apenas.
se inter-relacionam num trabalho de construção e Ⓑ São verdadeiras II e III apenas.
cooperação, visando ao atendimento de suas neces- Ⓒ São verdadeiras II, III e IV apenas.
sidades globais. Assim sendo, a apropriação da lin- Ⓓ Nenhuma das alternativas.
guagem escrita na Educação Infantil designa o pro-
cesso educativo por meio do qual as crianças vão Grau de Dificuldade
expandindo seus conhecimentos e suas experiên-
cias relacionadas à cultura escrita. Esse processo Alternativa A: INCORRETA. A escola é fundamental,
pressupõe situações de aprendizagem planejadas, porém, não é a única responsável pelo ensino do
sequenciadas, sistematizadas e desenvolvidas por registro verbal e cultural da criança na etapa da
profissionais qualificados e devidamente habilita- educação infantil. Entretanto, ao se falar em escri-
dos, que, de um lado, garantam o contato cotidiano ta e leitura, deve ser respeitado o tempo e ritmo da
das crianças com variados suportes e gêneros dis- criança partindo da sua individualidade.
cursivos orais e escritos e, de outro lado, incenti- Alternativa B: INCORRETA. Apesar da aprendizagem
vem a curiosidade, a exploração, o encantamento, da fala pelas crianças não se dá de forma desarticu-
o questionamento e o conhecimento das crianças lada com a reflexão, o pensamento, a explicitação de
sobre a linguagem escrita. seus atos, sentimentos, sensações e desejos. (BRA-
De acordo com o contexto apresentado, julgue as SIL, 1998) A construção da escrita e da leitura não
assertivas: tem idade para começar, tudo depende da maturi-
dade dos alunos.
I. A escola é a única e principal responsável pelo Alternativa C: CORRETA. De acordo com o RCNEI
ensino do registro verbal e cultural da criança (1998), para aprender a escrever, a criança terá de li-
na etapa da educação infantil. dar com dois processos de aprendizagem paralelos:
II. Durante o processo de construção da escri- o da natureza do sistema de escrita da língua – o que
ta, a criança formula diversas hipóteses sobre a escrita representa e como – e o das características
a representação gráfica de sua fala, mas nem da linguagem que se usa para escrever. A aprendiza-
sempre essa fase é compreendida pelos edu- gem da linguagem escrita está intrinsicamente as-
cadores, o que pode acabar comprometendo a sociada ao contato com textos diversos, para que as
sólida formação do educando. crianças possam construir sua capacidade de ler, e
III. O processo da construção da escrita deve ser às práticas de escrita, para que possam desenvolver
realizado de maneira sólida e eficaz, princi- a capacidade de escrever autonomamente. Por isso,
palmente pelo fato desta ser responsável pelo o educador precisa estar atento a tais processos,
progresso social do indivíduo. Por isso, cabe respeitando o tempo e ritmo de cada criança e efeti-
ao educador se preocupar com a efetivação de vando as práticas de leitura e escrita na sala de aula.
tal prática em sala, pois, dependendo de sua Alternativa D: INCORRETA. Na educação infantil, a
oralidade, a leitura e a escrita devem ser trabalha-
142 Currículo
fantil, de 2009, indicam que: as práticas pedagógicas Grau de Dificuldade
que compõem a proposta curricular da Educação
infantil devem ter como eixos norteadores: as inte- Alternativa A: INCORRETA. O manual de orientação
rações e a brincadeira, as quais devem ser obser- pedagógica Brinquedos e brincadeiras de creche
vadas, registradas e avaliadas. A aquisição de brin- defende que, na educação infantil, sob a ótica das
quedos para uso das crianças na Educação Infantil crianças, ocorrem interações entre as crianças e o
é uma estratégia de implementação das Diretrizes ambiente, dizendo que a organização do ambiente
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. As facilita ou dificulta a ação de brincar. Uma estante
crianças brincam de forma espontânea em qualquer na altura do olhar das crianças facilita o uso inde-
lugar e com qualquer coisa, mas há uma diferença pendente dos brinquedos. Um escorregador alto no
entre uma postura espontaneista e outra reveladora parque, além do risco oferecido ao uso pelos pe-
da qualidade. A alta qualidade é resultado da inten- quenos, leva a uma situação de estresse no grupo
cionalidade do adulto, que, ao programar o eixo das quando a professora proíbe utilizá-lo. (BRASIL, 2012)
interações e brincadeiras, procura oferecer autono- Alternativa B: INCORRETA. O brincar é importante
mia às crianças, para a exploração dos brinquedos e para o desenvolvimento integral do ser humano nos
a recriação da cultura lúdica. Na educação infantil, aspectos físico, social, cultural, afetivo e cognitivo,
sob a ótica das crianças, ocorrem interações entre: como também é uma das atividades fundamentais
para o desenvolvimento da identidade e da autono-
I. As crianças e as professoras/adultos - essen- mia.
ciais para dar riqueza e complexidade às brin- Alternativa C: CORRETA. O manual de orientação
cadeiras. pedagógica Brinquedos e brincadeiras de creche
II. As crianças entre si - a cultura lúdica ou a cultu- afirma que o conjunto desses fatores: concepções,
ra infantil só acontece quando as crianças brin- planejamento do espaço, do tempo e dos materiais,
cam entre si, com idades iguais ou diferentes a liberdade de ação da criança e a intermediação do
(maiores com bebês, crianças pequenas com as adulto que farão a diferença no processo educativo,
maiores). resultando em uma educação de qualidade na pri-
III. As crianças e o ambiente - a organização do meira infância.
ambiente facilita ou dificulta a ação de brincar. Alternativa D: INCORRETA. O documento de orien-
Uma estante na altura do olhar das crianças tação pedagógica define que, na educação infantil,
facilita o uso independente dos brinquedos. sob a ótica das crianças, ocorrem interações das
Um escorregador alto no parque, além do risco crianças e as professoras/adultos, das crianças en-
oferecido ao uso pelos pequenos, leva a uma tre si, das crianças e o ambiente e das crianças, as
situação de estresse no grupo quando a profes- instituições e as famílias, defendendo que tais expe-
sora proíbe de utilizá-lo. riências são fonte para o desenvolvimento integral
IV. As crianças, as instituições e as famílias - tais das crianças.
relações possibilitam vínculos que favorecem
um clima de respeito mútuo e confiabilidade, 59. Questão
gerando espaços para o trabalho colaborativo e
a identificação da cultura popular da criança e (PREF. TRÊS FRONTEIRAS/SP - INSTITUTO EXCELÊNCIA - 2017) Em
de sua família, de suas brincadeiras e brinque- seu cotidiano, professoras da educação infantil ex-
dos preferidos. perimentam dúvidas, ansiedades e inseguranças
relacionadas à linguagem escrita e ao trabalho pe-
Mediante o exposto, assinale a alternativa correta: dagógico a ser desenvolvido. De um lado, veem-se
pressionadas pelas exigências e comparações feitas
Ⓐ São verdadeiras I, II e IV apenas. pelas famílias, pelos gestores, pelos políticos ou
Ⓑ São verdadeiras II e III apenas. pelos profissionais que atuam em etapas educacio-
Ⓒ São verdadeiras I, II III e IV. nais posteriores. De outro lado, deparam-se com a
Ⓓ Nenhuma das alternativas. ausência de referenciais teóricos e práticos que as
ajudem a compreender melhor a relação entre a
144 Currículo
na Lei de Diretrizes e Base da Educação, n° 9394/96, Alternativa D: INCORRETA. O currículo é um pro-
com o objetivo de definir as unidades de tempo do cesso de seleção, dentre outras características, de
currículo (ciclos) e as áreas nas quais esse currículo conteúdos e conceitos que devem ser trabalhados
está organizado. Quanto ao exposto acima, assinale na escola, ou seja, é ele quem define o percurso de
a alternativa correta: escolarização nas instituições através da prática pe-
dagógica planejada.
Ⓐ Currículo é o conjunto daquilo que se ensina e
daquilo que se aprende, de acordo com uma ordem 61. Questão
de progressão determinada, no quadro de um dado
ciclo de estudos, sendo um programa de estudos (PREF. MUN. DE TAQUARITUBA/SP - INSTITUTO EXCELÊNCIA - 2017)
apenas, mas considerado em sua globalidade, den- De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais
tro de sua coerência didática, onde aprender a ler e para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. Com-
escrever diz respeito ao currículo. plemente o Art. 5º, O direito à educação, entendido
Ⓑ Todo currículo é um processo de seleção, de de- como um direito inalienável do ser humano, consti-
cisões acerca do que será e do que não será legi- tui o fundamento maior destas Diretrizes.
timado pela escola, que visa prever, na medida do
possível, o curso da ação que se deve tomar. Assim, Ⓐ A educação, ao proporcionar o desenvolvimento
o currículo torna-se um elo entre a ação educacional do potencial humano, permite o exercício dos direi-
e a prática pedagógica. tos civis, políticos, sociais e do direito à diferença,
Ⓒ O currículo favorece certas formas de conheci- sendo ela mesma também um direito social, e pos-
mento sobre outras e mede os valores de grupos sibilita a formação cidadã e o usufruto dos bens so-
seletos de estudantes sobre outros grupos de classe ciais e culturais.
ou gênero. Ⓑ As escolas que ministram esse ensino deverão
Ⓓ Nenhuma das alternativas. trabalhar considerando essa etapa da educação
como aquela capaz de assegurar a cada um e a to-
Grau de Dificuldade dos o acesso ao conhecimento e aos elementos da
cultura imprescindíveis para o seu desenvolvimento
Alternativa A: INCORRETA. Currículo é o conjunto da- pessoal e para a vida em sociedade, assim como os
quilo que se ensina e daquilo que se aprende, entre- benefícios de uma formação comum, independente-
tanto, deve ser visto como objeto de conhecimento, mente da grande diversidade da população escolar
pois é também resultado da produção de respostas e das demandas sociais.
para o entendimento sobre como organizar o ensino Ⓒ A educação escolar está comprometida com a
do que se considera relevante para a manutenção ou igualdade do acesso de todos ao conhecimento e
transformação do modo dos indivíduos se relacio- de compromisso com a promoção do bem de to-
narem em sociedades humanas e como entendem dos, contribuindo para combater e eliminar quais-
ser a interdependência entre indivíduo e realidade. quer manifestações de preconceito de origem, raça,
(MOURA, 2017) sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de dis-
Alternativa B: CORRETA. O currículo se constitui um criminação.
instrumento político, cultural e científico coletiva- Ⓓ Nenhuma das alternativas.
mente formulado para expressar o projeto pedagó-
gico da instituição em que se desenvolve, engloban- Grau de Dificuldade
do as experiências vivenciadas pela criança, sendo o
elo entre a ação educacional e a prática pedagógica. Alternativa A: CORRETA. O currículo é ideológico,
Alternativa C: INCORRETA. O currículo não deve favo- tem suas motivações políticas, entretanto, também
recer certas formas de conhecimento sobre outras e se desenvolve por uma dimensão formadora daque-
muito menos medir os valores de grupos seletos de les que, na qualidade de sujeitos, participam dessa
estudantes sobre outros grupos de classe ou gênero, atividade concretizadora de uma concepção de so-
pois necessita trabalhar na perspectiva de valoriza- ciedade e de homem que objetivam formar. (MOURA,
ção de diversas culturas e classes, respeitando-as. 2017)
146 Currículo
e da família de discutir os resultados de avaliação, a Matemática e outras áreas do conhecimento (BRA-
inclusive em instâncias superiores à escola, revendo SIL, 1997, p. 39).
procedimentos sempre que as reivindicações forem lternativa B: INCORRETA. Segundo Lindquist (1994,
procedentes, exceto analisar o rendimento dos alu- p. 983), a geometria é a ciência que “ investiga as
nos com base nos indicadores. formas e as dimensões dos seres matemáticos”, ou,
ainda, “um ramo da matemática que estuda as for-
63. Questão mas, plana e espacial, com as suas propriedades”,
ou, ainda, ramo da matemática que estuda a exten-
(PREF. MUN. DE TAQUARITUBA/SP - INSTITUTO EXCELÊNCIA - 2017) são e as propriedades das figuras (geometria Plana)
Os conhecimentos geométricos constituem parte e dos sólidos (geometria no espaço).
importante do currículo de Matemática no Ensino Alternativa C: INCORRETA. As Diretrizes Curriculares
Fundamental. Assinale a alternativa CORRETA refe- (1998, p. 37) defendem que “a geometria é rica em
rente à geometria: elementos que favorecem a percepção espacial e
a visualização; constitui, portanto, conhecimentos
Ⓐ O ensino de Geometria nos anos iniciais deve pos- relevantes, inclusive para outras disciplinas esco-
sibilitar que o aluno estabeleça pontos de referência lares”.
que lhe permitam situar-se e posicionar-se no espa- Alternativa D: INCORRETA. Fürkotter e Morelatti
ço. Além disso, perceber semelhanças e diferenças (2009, p. 29) apontam que “é cada vez mais indis-
entre objetos no espaço, identificar e representar as pensável que as pessoas desenvolvam a capacidade
formas dimensionais são habilidades essenciais. de observar o espaço tridimensional e de elaborar
Ⓑ A geometria constitui parte importante do currí- modos de comunicar-se a respeito dele, pois a ima-
culo de ciências no ensino fundamental, porque, por gem é um instrumento de informação essencial no
meio deles, o aluno desenvolve um tipo especial de mundo moderno”. Por isso, se faz importante o tra-
pensamento que lhe permite compreender, descre- balho com geometria visando que o aluno estabele-
ver e representar, de forma organizada, o mundo em ça pontos de referência que lhe permitam situar-se
que vive. e posicionar-se no espaço.
Ⓒ O trabalho com geometria contribui para a apren-
dizagem de figuras apenas o que estimula a crian- 64. Questão
ça a observar, perceber semelhanças e diferenças,
identificar regularidades e vice-versa. (PREF. SANTO EXPEDITO/SP - 2017) No Referencial Curricular
Ⓓ Nenhuma das alternativas. Nacional para Educação Infantil, as Artes Visuais de-
vem ser concebidas como linguagem, que tem estru-
Grau de Dificuldade tura e características próprias, cuja aprendizagem,
no âmbito prático e reflexivo dá por meio da articu-
Alternativa A: CORRETA. Os Parâmetros Curriculares lação dos seguintes aspectos:
Nacionais (PCN) destacam a importância da geome-
tria como ramo da matemática, que também serve Ⓐ Fazer artístico, apreciação e reflexão.
de instrumento para outras áreas do conhecimento: Ⓑ Fazer artístico, percepção e apreciação.
O aluno desenvolve um tipo especial de pensamento Ⓒ Fazer artístico, motricidade e apreciação.
que lhe permite compreender, descrever e represen- Ⓓ Apreciação, percepção e reflexão.
tar, de forma organizada, o mundo em que vive. [...]
O trabalho com noções geométricas contribui para Grau de Dificuldade
a aprendizagem de números e medidas, pois esti-
mula a criança a observar, perceber semelhanças Alternativa A: CORRETA. O fazer artístico está cen-
e diferenças, identificar regularidades e vice versa. trado na exploração, expressão e comunicação de
Além disso, se esse trabalho for feito a partir da ex- produção de trabalhos de arte por meio de práticas
ploração dos objetos do mundo físico, de obras de artísticas, propiciando o desenvolvimento de um
arte, pinturas, desenhos, esculturas e artesanato, percurso de criação pessoal. A apreciação diz res-
ele permitirá ao aluno estabelecer conexões entre peito à percepção do sentido que o objeto propõe,
148 Currículo
RESUMO PRÁTICO
Prezado(a) leitor(a), esta seção destina-se a res- jovens, que tampouco se esgota na parte explícita
gatar e sintetizar os aspectos mais importantes ao do projeto de socialização cultural nas escolas. Ou
tema “Currículo” que foram comentados no decorrer seja, o currículo não é um conceito, mas uma cons-
deste capítulo com o objetivo de auxiliar na aprendi- trução cultural. Isto é, não se trata de um conceito
zagem desse conteúdo. Este resumo apresentará os abstrato que tenha algum tipo de existência fora
tópicos de forma breve com a discussão do conceito e previamente à experiência humana. É, antes, um
de currículo, um panorama histórico das teorias que modo de organizar uma série de práticas educativas.
representam o currículo e a prática deste nas es-
colas. Pontos estes considerados importantes para Panorama histórico dos enfoques teóricos
facilitar a compreensão do estudo do leitor(a). O currículo, por ter base ideológica, é reconhe-
cido e apresentado sob a base de três vertentes: a
Conceituação de currículo epistemologia tradicional, que defende a ideia do
Sempre existiu currículo, mesmo antes da deno- currículo preparatório para atender ao mercado de
minação. A palavra curriculum significa “organização trabalho; teoria crítica, que defende a ideia de que
e método”. O termo surge como campo especializa- não há neutralidade do currículo, e a teoria pós-crí-
do de estudos devido à: tica, que aborda as diversas linguagens incluídas no
• Educação como objeto próprio de estudo cien- campo do currículo. Apresentaremos a seguir um
tífico; pouco de cada uma delas:
• Extensão de educação escolarizada;
• Processo crescente de industrialização e urba- Teoria tradicional
nização.
No século XIX, na França, inicia a institucionali-
O currículo ganha força na discussão entre ver- zação do ensino, o que resulta em novas interven-
tentes: Bobbit, que defendia a educação com obje- ções e preocupações com as práticas escolares.
tivos de uma empresa ou indústria, e Dewey, que Dessa forma, diferentes forças políticas, econômicas
estava muito mais preocupado com a construção de e culturais procuravam moldar os objetivos e as for-
democracia. Modelos tecnocráticos e progressistas mas de educação da massa. Há uma preocupação e
surgem como reação ao currículo clássico, humanis- direcionamento para que os objetivos do sistema
ta, sem interesse de questionar os arranjos educa- educacional sejam equiparados às habilidades ne-
cionais e as formas dominantes de conhecimento. cessárias para a profissão na vida adulta.
Para Moreira e Tadeu (2013), o currículo: De acordo com a visão tradicional do currículo,
[...] não é um elemento inocente e neutro de este deveria ser neutro, tendo como principal foco
transmissão desinteressada do conhecimento social. garantir que a escola funcionasse como uma fábri-
O currículo está implicado em relações de poder, o ca. Portanto, a escola deveria identificar de forma
currículo transmite visões sociais particulares e inte- precisa e de acordo com as necessidades da vida
ressadas, o currículo produz identidades individuais adulta, os resultados/objetivos que deseja obter
e sociais particulares. O currículo não é um elemento (currículo), os métodos para conseguir (ensino) e as
transcendente e atemporal, ele tem uma história vin- formas de mensuração precisa do trabalho realiza-
culada a formas específicas e contingentes de orga- do (avaliação). Reforça Silva (2005, p. 3) ao dizer que
nização da sociedade e da educação. o currículo é visto como a especificação precisa de
Corrobora Macedo (2009) ao dizer que o currícu- objetivos, procedimentos e métodos, visando à ob-
lo é uma práxis antes que um objeto estático ema- tenção de resultados que possam ser rigorosamente
nado de um modelo coerente de pensar a educação mensurados.
ou as aprendizagens necessárias das crianças e dos
150 Currículo
gem desqualificada, sua origem diminuída. Reforça • Para Pinar, permite focalizar o concreto, o sin-
Silva (2013, p. 60) dizendo que: gular, o situacional, o histórico da vida. Permite
[...] o resultado é que as crianças e jovens das conectar o individual ao social de uma forma
classes dominantes são bem-sucedidas na escola, o que outras perspectivas não fazem.
que lhes permite o acesso aos graus superiores do
sistema educacional. As crianças e jovens das classes A teoria marxista, apesar de ser considerada
dominadas, em troca, só podem encarar o fracasso, uma teoria crítica, analisa o currículo pelo viés es-
ficando pelo caminho. trutural e relacional com as estruturas econômicas
e sociais, ou seja, considera que o currículo não é
Os reconceptualistas corpo neutro, inocente e desinteressado. É através
O movimento de reconceptualização exprimia da crítica por Michael Apple que surge a ideia de
uma insatisfação crescente de pessoas do campo do currículo oculto, o que aparece em segunda instân-
currículo com os parâmetros tecnocráticos estabele- cia na produção do currículo ‒ o ensino implícito.
cidos pelos modelos de Bobbitt e Tyler, tratando-se Para Apple, a questão não é saber qual conhe-
de desafiar tais modelos técnicos dominantes. cimento é verdadeiro, e sim, qual conhecimento é
Os reconceptualistas defendiam as teorias so- considerado verdadeiro. Dessa forma, a preocupa-
ciais (fenomenologia, hermenêutica, autobiográfi- ção é com os conhecimentos tidos como legítimos
ca), procuravam lançar mão de estratégias analíticas em detrimento de outros, vistos como ilegítimos,
que permitissem colocar em xeque as compreen- justamente por defender a ideia de que o currículo é
sões naturalizadas do mundo social e, em particular, selecionado pelo resultado de um processo que re-
da pedagogia e do currículo. Ao mesmo tempo que flete os interesses particulares das classes e grupos
teciam críticas e distanciamento dos marxistas por dominantes.
considerar o movimento muito mais subjetivo do
que com objetivos políticos. Vamos entender um Teoria pós-crítica
pouco sobre cada um desses movimentos: Nos meados do século XXI surgem as teorias
pós-críticas que direcionam suas bases para um cur-
Fenomenologia: rículo no qual se vincula conhecimento, identidade
• Sua perspectiva tem ênfase nas experiências, e poder com temas de gênero, raça, etnia, sexuali-
no mundo vivido, nos significados subjetivos e dade, subjetividade, multiculturalismo, entre outros.
intersubjetivos; A visão pós-crítica distingue o currículo como
• Os estudantes são encorajados a aplicar à sua uma linguagem dotada de significados, imagens, fa-
própria experiência, ao seu próprio mundo vi- las, posições discursivas e, nesse contexto, destaca
vido; que nas margens do discurso curricular se comuni-
• O currículo é visto como experiência e como cam códigos distintos, histórias esquecidas, vozes
local de interrogação e questionamento da ex- silenciadas que, por vezes, tomam parte com o esta-
periência. belecido, regulamentado e autorizado.
Hermenêutica: Importante
• Existe uma múltipla interpretação dos signifi- • Não toma a realidade tal como ela é, mas sim
cados; como que os discursos sobre elas dizem como
• Interpretação dos fatos, realidade, ações; ela deveria ser;
• Estratégias de interpretação dos dados. • A realidade não poderá ser concebida fora dos
processos linguísticos de significação;
Autobiográfica: • O poder é ainda importante, mas encontra-se
• Permite investigar as formas pelas quais a sub- descentrado, “espalhando por toda a rede so-
jetividade e identidade são formadas; cial”;
• O currículo deve ser compreendido como uma • Com as teorias pós-críticas, o mapa do poder é
atividade que não se limita à vida escolar, mas ampliado para incluir os processos de domina-
à vida inteira;
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parâmetros curriculares nacionais / Secretaria 2 ed. rev. aum., Lisboa: Texto, 1994.
154 Currículo
4 Educação Profissional e Educação
de Jovens e Adultos
(UNIPAMPA - CESPE - 2013) Na sociedade globalizada, o (UNIPAMPA - CESPE - 2013) A educação de adultos distin-
conteúdo da educação de adultos deve ter caráter gue-se da educação infantil basicamente pelos con-
eminentemente técnico e diretamente relacionado a teúdos e métodos utilizados.
matérias básicas, como ciências da natureza e códi-
gos de linguagens. Grau de Dificuldade
Ⓐ F – V – V – V.
Ⓑ F – F – F – F.
Ⓒ V – V – V – V.
Ⓓ V – V – F – F.
Grau de Dificuldade
Aspectos Históricos e Legais da Educação Técnica A partir de 1808, com a chegada de D. João VI, o
A formação do trabalhador no Brasil teve início Brasil experimentou um avanço no setor industrial,
no período colonial. Nesta época, o modelo eco- com a abertura de novas fábricas, o que teve como
nômico agrário exportador sustentava a economia, consequência, o surgimento de um novo cenário
demandando uma mão de obra escrava (constituída para a aprendizagem profissional.
por negros e mulatos), subordinada a elite, ao tra- No Período Imperial, o ensino profissional con-
balho exaustivo de caráter manual e com uso exces- tinuou a ser desvalorizado; contudo, foram imple-
sivo da força física. De acordo com Oliveira (2010), mentadas diversas iniciativas voltadas para a edu-
mantidos sob a condição de escravos, estas pessoas cação profissional, uma ampliação da capacitação
não teriam “acesso a qualquer educação que permi- profissional compulsória, de caráter assistencialista
tisse o aprendizado e exercício de outras diferentes e moralizador, voltada para os pobres e desvalidos.
atividades ocupacionais; aos homens livres, aqueles Com a Revolução Industrial em 1930 e a criação
pertencentes à classe mais favorecida economica- do Ministério da Educação e da Saúde, a educação
mente, cabia aprender as profissões por meio das profissional se consolida, por meio da Inspetoria do
Corporações de Ofício”. Ensino Profissional Técnico, que ampliou os espaços
As Corporações de Ofício possuíam rigorosas de concretização da estrutura do ensino profissional
normas de funcionamento que impediam o ingresso no Brasil. Neste cenário, com a crescente necessi-
de escravos, e o ensino oferecido era centrado ex- dade de produção, a urgência pela mão de obra se
clusivamente nos ofícios que eram exercidos pelos intensifica; não havendo, entretanto, uma preocupa-
homens livres. O trabalho manual era considerado ção com a formação humana do indivíduo, uma vez
uma atividade indigna para o homem branco e li- que o interesse era exclusivamente para a formação
vre. “Atividades artesanais e manufatureiras, como a técnica. Mais uma vez, se reforça a dualidade entre
carpintaria, a serralheria, a construção, a tecelagem, trabalho manual e trabalho intelectual.
entre outras, eram repudiadas por se tratarem de A Constituição Brasileira de 1937 foi a primeira
ocupações de escravos” (CUNHA 2000, p. 3). a tratar especificamente de ensino técnico, profis-
A separação social entre trabalho intelectual e sional e industrial, estabelecendo no artigo 129 que:
trabalho manual é consequência da produção priva-
A formação da identidade da educação de adul- Década de 60: Novos rumos para a EJA
tos no Brasil dá-se a partir da década de 1940, Na década de 60, o analfabetismo era concebi-
especificamente no ano de 1947, com a política
de educação para as massas. Esta passava a ser do como causa e não efeito da situação econômica,
considerada uma condição necessária para que o social e cultural do país. Segundo Ribeiro (1997, p.
Brasil se realizasse como um país desenvolvido. 20), “essa concepção legitimava a visão do adulto
Neste período, foi lançada a Campanha de Educa- analfabeto como incapaz e marginal, identificado
ção de Adolescentes e Adultos, cujo objetivo era
alfabetizar, em três meses, esta parcela da popu- psicológica e socialmente com a criança”.
lação excluída da educação regular (PEREIRA apud Nesta mesma década, os principais programas
MACEDO, 2007, p.2). de alfabetização e educação popular se inspiraram
na proposta de alfabetização de adultos de Paulo
CAMPANHA DE EDUCAÇÃO Freire, que defendia como aspectos fundamentais
DE ADOLESCENTES E ADULTOS para este aprendizado: as experiências do indivíduo,
suas opiniões e sua história de vida. Para Freire, “A
Em 1945, com o fim da ditadura de Vargas, o país leitura do mundo precede a leitura da palavra” e
vivia a efervescência política da redemocratização. nesse sentido é necessário oportunizar o indivíduo
A Segunda Guerra Mundial tinha terminado recen- a compreender o mundo a sua volta, dominando seu
temente e a ONU – Organização das Nações Unidas espaço e enxergando-se como o protagonista de sua
– alertava para a urgência de integrar os povos vi- própria história.
sando à paz e à democracia. Com isso, a educação Nos anos 70, ainda sob a ditadura militar, deu-
dos adultos ganhou destaque dentro da preocupa- -se início ao Movimento Brasileiro de Alfabetização,
ção geral com a educação elementar comum, o que o Mobral, um projeto cujo objetivo era acabar com
se concretizou em 1947, quando teve início, a política o analfabetismo em apenas dez anos. Alguns anos
de educação para as massas com a Campanha de depois de sua criação, o MOBRAL perdeu seu cará-
Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA). ter ligado à alfabetização e se mostrou como um
A Campanha de Educação de Adolescentes e poderoso instrumento ideológico, que obedecia
Adultos tinha como objetivo alfabetizar a grande aos interesses dos militares. Com isso, o programa
Assinale a alternativa que apresenta a sequência (INSS - FUNRIO - 2014) Para a educação, faz-se necessário
correta. o debate em torno dos projetos de sociedade que
tecem a atual realidade, porque:
Ⓐ 2, 1, 1, 2.
Ⓑ 1, 2, 2, 1. Ⓐ A escola, no Brasil, é um projeto resolvido pela
Ⓒ 1, 2, 1, 2. modernidade.
Ⓓ 2, 2, 1, 1. Ⓑ A educação é uma prática social e, portanto, po-
lítica.
Grau de Dificuldade Ⓒ O papel da educação escolar é redefinir os papéis
dos diferentes grupos sociais.
Assertiva I: A Pedagogia Liberal surgiu por volta dos Ⓓ A política partidária deve orientar os projetos
anos 1920 e 1930 para justificar o sistema capitalista educacionais.
e cumprir o papel de reproduzir a sociedade de clas- Ⓔ A função da escola é formar produtores e consu-
ses e reforçar o modo de produção capitalista. Assim, midores conscientes de seus papéis.
pressupõe a adaptação dos indivíduos aos valores e
às normas vigentes na sociedade de classes, através Grau de Dificuldade
do desenvolvimento da cultura individual. Apesar de
difundir a ideia de igualdade de oportunidades, não Alternativa A: INCORRETA. A modernidade constituiu-
leva em conta a desigualdade de condições, assim -se como um período que trouxe um novo paradigma
Alternativa A: INCORRETA. Os fatos, os dados que en- (PREF. MENDES - IBGE - 2016) Marque a alternativa referen-
contramos nas publicações, na internet ou mesmo te ao teórico que defendeu a ideia de que “a esco-
aquilo que as pessoas trocam entre si, constitui-se la, como todas as outras instituições sociais, atua
como informação. O conhecimento é o que cada in- no cotidiano dos homens, e é a partir da dicotomia
divíduo constrói como produto do processamento, ‘mudança versus conservação’ que ela deve ser ana-
da interpretação, da compreensão da informação, e lisada; além disso, a alienação e os preconceitos
Alternativa A: CORRETA. De acordo com Freire (2011, I. ( ) Reuniu todos os países das Nações Unidas
p. 59), na visão “bancária” da educação, o “saber” é em torno de oito metas de desenvolvimento
uma doação dos que se julgam sábios aos que jul- social.
gam nada saber. O educador, que aliena a ignorân- II. ( ) Forneceu a oportunidade de avaliar os avan-
cia, se mantém em posições fixas, invariáveis. Será ços e retirar lições da década anterior.
sempre o que sabe, e os educandos serão sempre III. ( ) Enfatiza, entre outros aspectos, o direito de
os que não sabem. A rigidez dessas posições nega crianças, jovens e adultos à educação de qua-
a educação e o conhecimento como processos de lidade.
busca.
Alternativa B: INCORRETA. Na perspectiva bancária Assinale a opção que mostra a relação correta, de
da educação, o professor se constitui como aque- cima para baixo.
le que tudo sabe e que detém o poder do conheci-
mento; reforçando a ideia da ignorância dos sujeitos Ⓐ 1 – 2 – 3.
oprimidos, ou seja, dos educandos. Ⓑ 1 – 3 – 2.
Alternativa C: INCORRETA. Na visão “bancária” da Ⓒ 3 – 1 – 2.
educação, Freire afirma que o “saber” é uma doação Ⓓ 2 – 1 – 3.
dos que se julgam sábios aos que julgam nada sa- Ⓔ 2 – 3 – 1.
ber. Doação que se funda numa das manifestações
instrumentais de ideologia da opressão – a absolu- Grau de Dificuldade
tização da ignorância, que constitui a alienação da
ignorância, segundo a qual esta se encontra sempre Assertiva I: Declaração do Milênio. A Declaração do
no outro. Milênio constituiu-se como um documento no qual
Alternativa D: INCORRETA. De acordo com Freire, a constam oito metas as quais deveriam atingidas pe-
educação “bancária” pressupõe uma relação verti- los países até 2015, as “Metas de Desenvolvimento
cal entre o educador e educando indistintamente, do Milênio”, também chamadas de “Metas do Mi-
independente da classe socioeconômica a qual o lênio” ou “Os 8 Jeitos de Mudar o Mundo”, a saber:
educando pertencia. O educador é o sujeito que de- erradicar a extrema pobreza e a fome; educação bá-
têm o conhecimento, pensa e comanda, enquanto o sica de qualidade para todos; promover a igualdade
educando é o objeto que recebe o conhecimento, é entre os sexos e a autonomia da mulher; reduzir a
pensado e segue a prescrição. mortalidade infantil; melhorar a saúde materna,
Alternativa E: INCORRETA. O educador “bancário” faz reduzindo número de mortes por parto; combater
“depósitos” nos educandos que de maneira passiva a AIDS, a malária e outras doenças; garantir a sus-
recebe as informações. Essa concepção de educação tentabilidade ambiental e estabelecer uma parceria
tem como propósito, intencional ou não, a formação mundial para o desenvolvimento para a população.
de indivíduos acomodados, não questionadores, Assertiva II: Marco de Ação de Dakar. A Declaração
Mundial de Educação para Todos, no Artigo 3 que
(PREF. MANDAGUARI/PR - FAUEL - 2015) Ao analisarmos os No que se refere à relação entre educação e socie-
pensamentos que sustentam a filosofia da educação, dade, julgue os itens a seguir.
devemos considerar a relevância do pensamento de
Descartes. Sua teoria do conhecimento embasa-se 32. Questão
na indagação da capacidade humana para conhecer
“verdade”. Nesse sentido, é correto afirmar que: (UNIPAMPA - CESPE - 2013) Conforme idealização de Par-
sons, a igualdade de oportunidades entre os com-
Ⓐ Descartes parte da realidade do mundo do sujei- petidores no início da escolarização é um princípio
to, que deixa de ser o resultado do conhecimento.
(FUB - CESPE - 2013) A função da educação, em uma abor- Assertiva: CORRETA. A década de 1930 dá início his-
dagem marxista, é, exclusivamente, a reprodução toricamente à Segunda República. Nesse período
social. emergiu intensamente o Movimento do Otimismo
Pedagógico (ideário escolanovista), o qual se jun-
Grau de Dificuldade tou ao Movimento do Entusiasmo pela Educação e
motivou os principais governos estaduais do Brasil,
Assertiva: INCORRETA. Marx propõe uma educação o que acendeu uma série de reformas de ensino. O
que vai contra as relações de dominação e explora- Movimento do Otimismo Pedagógico visava à melho-
ção estabelecidas pelo capitalismo e pela socieda- ria das condições de ensino, centrando sua ênfase
de. Para ele, era fundamental que a educação pos- nos aspectos qualitativos da educação.
sibilitasse ao indivíduo conhecer a realidade social
na qual está inserido, buscando a transformação da 44. Questão
sociedade.
(FUB - CESPE - 2013) Durante a Segunda República, ba-
Tendo em vista o desenvolvimento histórico das con- sicamente três correntes pedagógicas dominaram
cepções pedagógicas, julgue os itens que se seguem. o cenário político-pedagógico: a pedagogia tradi-
cional, ligada às oligarquias dirigentes e à igreja; a
42. Questão pedagogia nova, associada à burguesia e à classe
média; e a pedagogia histórico-crítica, vinculada aos
(FUB - CESPE - 2013) O pensamento pedagógico contem- intelectuais associados aos movimentos sociais po-
porâneo encontra-se marcado por um conjunto de pulares.
novos paradigmas, entre eles, os paradigmas ho-
lonômicos em educação. Tais paradigmas têm pro- Grau de Dificuldade
curado restaurar a totalidade do sujeito individual,
contrapondo-se, de certo modo, à razão produtivista Assertiva: INCORRETA. O período da Segunda Repú-
e valorizando o cotidiano e a individualidade. blica teve como correntes pedagógicas do cenário
brasileiro: a pedagogia tecnicista entre as décadas
Grau de Dificuldade de 1960 e 1970, inspirada nas teorias behavioristas
da aprendizagem, moldando a sociedade à demanda
Assertiva: CORRETA. Os holistas defendem que o industrial e tecnológica da época; a pedagogia liber-
imaginário e a utopia são os grandes fatores ins- tadora, a qual defendia uma educação para todos
tituintes da sociedade e recusam uma ordem que inclusive para as camadas populares, tendo como
aniquila o desejo, a paixão, o olhar e a escuta. Nes- precursor Paulo Freire; e a pedagogia histórico-críti-
se sentido, os paradigmas holonômicos buscam ca, que teve seu marco por volta da década de 1980 e
restaurar a totalidade do sujeito, valorizando a sua cuja prática pedagógica propõe uma interação entre
iniciativa e a sua criatividade, valorizando o micro, conteúdo e realidade concreta, visando à transfor-
a complementaridade, a convergência e a complexi- mação da sociedade, superando as visões não críti-
dade da vida em seus elementos constituintes. cas e crítico reprodutivistas da educação.
(FUB - CESPE - 2013) O otimismo pedagógico iniciou-se (FUB - CESPE - 2013) O tecnicismo educacional incorpo-
durante o período da Primeira República, tendo rou à educação um grau de racionalidade dos traba-
atingido o seu apogeu nos anos 1930 e produzido,
I. ( ) Os sistemas simbólicos são a base a partir I. A educação grega tinha como objetivo principal
da qual se constitui e se exerce o poder na so- guiar os educandos, de modo que eles pudes-
ciedade. sem assumir o controle da sociedade vigente.
II. ( ) O capital social se refere ao conjunto das Não se ocupava apenas em um conceito parti-
relações sociais mantidas por um indivíduo. cular do homem, mas do desenvolvimento de
III. ( ) Os indivíduos ocupam posições diferencia- todas as suas capacidades físicas, morais e in-
das e mais ou menos privilegiadas na estrutura telectuais.
social, em função do volume e da natureza dos II. No que tange à educação medieval, sua melhor
seus recursos. representatividade foi na era de Quintiliano. Na
época desse imperador, a educação era dividi-
As afirmativas são, respectivamente: da em três campos. Em primeiro lugar vinha a
O homem é um ser histórico-social, ou seja, que De forma geral, pode-se entender a educação
efetiva suas relações mediante práticas culturais como um complexo que se concretiza no conjunto
complexas ocorridas em determinado tempo-es- das relações que os homens e mulheres estabele-
paço. Sendo assim, nenhuma pessoa consegue se cem entre si ao longo da história e que, portanto,
esquivar do processo educativo. Em casa, na rua, na cada período histórico pode apresentar à educação
igreja ou na escola, de uma maneira ou de outra, to- distintos aspectos que a direcionam. No contexto
dos nós envolvemos partes da vida com ela. brasileiro, a educação tem como finalidades princi-
O ser humano constrói o seu lastro cultural a par- pais: o pleno desenvolvimento do educando e sua
tir do trabalho (através do qual transforma a natureza qualificação para o trabalho.
e a si mesmo) e dos aspectos culturais (danças, jogos, Não é a prática educacional quem estabelece
relações familiares etc.). O aperfeiçoamento de suas os seus fins. Quem o faz é a reflexão filosófica que
atividades só é possível através da educação, a qual permeia a educação, dentro de uma determinada
se constitui como um fator importantíssimo para a sociedade. As relações entre educação e filosofia
socialização e humanização dos homens. parecem ser quase “naturais”. Enquanto a primeira
trabalha com o desenvolvimento do ser humano e,
E qual seria a finalidade básica da educação? sobretudo, das novas gerações, a segunda é a re-
Essa é uma pergunta complexa, pois a finali- flexão sobre o que e como devem ser esses seres
dade pode variar bastante ao longo do tempo e a humanos e a própria sociedade.
depender da cultura e da sociedade na qual se dá E na atualidade? Qual seria a finalidade básica
o processo educativo. Isso é o que tem mostrado a da educação? Bom, responder a essa pergunta é um
História da Educação: exercício bastante interessante. Num mundo globa-
• Na Grécia dos tempos heroicos, a finalidade lizado é extremante difícil ponderarmos a finalidade
era formar guerreiros; na Grécia da época das exata da educação, pois as realidades de cada socie-
cidades-estado, almejava-se formar cidadãos; dade são distintas. Nessa perspectiva...
• Em Roma, os esforços se concentravam na for- A educação está sempre em constante mudança
mação de cidadãos com espírito prático e as- e, a partir do século XXI, apresenta-se como pressu-
sim sucessivamente. posto básico da sociedade. A aquisição do conheci-
mento fundamenta-se na necessidade de preparar o
homem para fazer frente aos desafios apresentados
pelo mundo ao qual está inserido, considerando a
atual realidade caracterizada como uma sociedade
movida pela tecnologia e pela informação, do pro-
PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS
DA EDUCAÇÃO
Esse pressuposto considera o ser humano por convive no seu ambiente biológico. Segundo Aranha
ele mesmo e como ele se vê. É uma antropologia da (2011, p. 150), “é a investigação sobre o conceito que
essência do que constitui a natureza de um ser, o o ser humano faz de si próprio, de suas faculdades,
que há de fundamental. Questiona o significado do habilidades e ações que orientam a vida”. Apresen-
ser, estuda o caráter do homem, vê de que forma ele ta-se a partir de três concepções de homem:
1
O conceito de interdisciplinaridade fica mais claro quando se considera o fato trivial de que todo conhecimento mantém um diálogo permanente como
os outros conhecimentos, que pode ser de questionamento, de confirmação, de complementação, de negação, de ampliação, [...] (FAZENDA, 2001, p. 88).
A concepção essencialista surge a partir do sé- Como educador, pretendeu despertar e estimu-
culo VI a.C., tem origem na metafísica grega da An- lar a busca pessoal da verdade, despertar o conhe-
tiguidade e se caracteriza pela busca da unidade na cimento de si próprio. Sócrates acreditava que o
multiplicidade dos seres, ou seja, é uma busca pela autoconhecimento era o início do caminho para se
essência do ser. Nessa concepção, a humanidade atingir o verdadeiro saber, convidava seus discípulos
teria uma natureza imutável, apesar das diferenças para um mergulho em si mesmo. Em suas aulas, os
individuais. O grande papel da educação seria aju- alunos não recebiam os conteúdos prontos de ma-
dar os indivíduos a alcançarem aquele modelo idea- neira passiva, mas buscavam construi-los.
lizado de homem. Na Idade Média, persiste também Acreditava na seguinte tese: “acreditamos saber,
essa concepção antropológica essencialista, só que mas precisamos descobrir que não sabemos”. Para
agora dirigida pela visão cristã que defendia uma esse filósofo, são etapas do saber:
essência humana advinda de Deus, e que deveria a) Ignorar sua ignorância;
ser alcançada visando a vida eterna. Nesse âmbito, a b) Conhecer sua ignorância;
educação estaria muito próxima da fé. c) Ignorar seu saber;
d) Conhecer seu saber.
Principais filósofos/autores da concepção es- A verdade, escondida em cada um de nós, só é
sencialista: visível aos olhos da razão. Deriva daí a célebre frase:
“só sei que nada sei”. O processo de formar o indi-
Sócrates víduo para ser cidadão e sábio devia começar pela
Filósofo nascido em Atenas. Foi o maior repre- educação do corpo, que permite controlar o físico. Já
sentante da pedagogia do Ocidente. para a educação do espírito, Sócrates colocava em
segundo plano os estudos científicos, por considerar
que se baseavam em princípios mutáveis. Inspirado
no aforismo “conhece-te a ti mesmo”, julgava mais
importante os princípios universais, porque seriam
eles que conduziriam à investigação das coisas hu-
manas
2
Adaptação do pensamento aristotélico aos interesses da religião, tinha Jesus como o modelo de mestre e educador, o objetivo mais importante
seria formar o homem na Fé. Essa filosofia era usada nos colégios e universidades católicas (modelo tomista/aristotélico).
3
Desenvolvido a partir das ideias de Augusto Comte, tinha como principal pressuposto abandonar qualquer vestígio de religiosidade e emoção no âm-
bito do método científico. Para Comte, o conhecimento era positivo quando fundado na observação, porém em observação orien¬tada por um método.
Rousseau (1712-1778)
O filósofo Jean-Jacques Rousseau nasceu em
Genebra, na Suíça, e inaugurou uma nova era na
História da Educação, pois resgata a associação fun-
damental entre educação e política.
ASPECTOS SOCIOEDUCACIONAIS
Cultura e educação
AXIOLOGIA Cultura corresponde à forma como o homem, em
diferentes tempos e espaços, transforma a natureza
Um dos mais importantes precursores do ilu- para produzir os meios de sobrevivência, as regras
minismo europeu, com isso, sua contribuição para que organizam a produção, a maneira como se edu-
a educação é extremamente significativa, pois ele ca o ser humano para os comportamentos sociais,
também se preocupou com a teoria do conhecimen- como se definem os papéis sociais e a participação
to. Segundo Locke, devia-se evitar a escola, onde a nas atividades da vida social, como são estabeleci-
criança pudesse ser bem acompanhada ou vigiada. A dos os vínculos e os laços de parentesco, como são
partir de seus estudos para desenvolver a individua- organizados os atos de tomada de decisão sobre os
lidade humana, ele marcou o início do Iluminismo rumos da vida coletiva, como são representados os
que via na razão o fio condutor do homem. Dessa elementos sobrenaturais e a vida religiosa, como
forma, a base de sua doutrina educacional era a re- são contadas as histórias do grupo, como são fes-
núncia dos desejos se assim a razão não justificasse. tejados e celebrados os momentos significativos
Para Locke, a educação é um valor que todo ca- das biografias individuais e das coletividades, como
valheiro deve desejar para seus filhos. Porém, não são educadas as novas gerações e a tantos outros
se trata de limitar o aluno ao conhecimento livres- aspectos.
co. Diferente dos humanistas, Locke insiste em que A educação, por sua vez, não se distancia da
a virtude, principal objetivo do processo educativo, cultura. Nessa direção vale lembrar uma das frases
não depende tão-somente de um sistema de educa- mais repetidas por Paulo Freire: não apenas ler a
ção baseado em conceitos religiosos, pois a virtude palavra, mas ler o mundo através da palavra para
pode ser ensinada através de um sistema de educa- transformá-lo. “A educação é fundamentalmente
ção secular e cívico. uma questão e uma forma de poder, cuja legitimi-
Estuda as questões relacionadas ao valor que os dade deve ser problematizada. Daí a centralidade da
homens atribuem às coisas, a sua valoração. Valores eticidade da educação” (FREIRE, 2009, p. 8).
nos sentidos estéticos, moral, ético, político, social e
4
Corrente sociológica relacionada ao pensador francês Émile Durkheim (1858-1917). Para ele, cada indivíduo exerce uma função específica na sociedade
e sua má execução significa um desregramento da própria sociedade. Sua interpretação de sociedade está diretamente relacionada ao estudo do fato
social, que para ele apresenta características específicas: exterioridade e a coercitividade. O fato social é exterior na medida que existe antes do próprio
indivíduo e coercitivo na medida em que a sociedade impõe tais regras, sem o consentimento prévio do indivíduo. Disponível em http://pt.wikipedia.
org/wiki/Funcionalismo.
5
Determinismo é a doutrina que afirma serem todos os acontecimentos, inclusive vontades e escolhas humanas, causados por acontecimentos
anteriores, ou seja, o homem é fruto direto do meio. Segue-se que o ser humano seria destituído de liberdade de decidir e de influir nos fenômenos
em que toma parte. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Determinismo
cação brasileira. MENDES, D. T. (Coord.) Filosofia da meiras aproximações. 8ª ed. Campinas, SP: Autores
Educação Brasileira. 4 ed. Rio de Janeiro: Civilização Associados, 2008.
Brasileira, 1991.
16
BARBOSA, Wilmar do Valle. Tempos pós-modernos.
In: LYOTARD, Jean François. A condição Pós-Moder-
na. Trad. Ricardo Corrêa Barbosa, posfácio: Silvano
Santiago. 5. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1998.
p. VII-XIII.
17
PIAGET, Jean. A Psicologia da Inteligência. USA:
Routledge, 1999.
18
LACERDA, Gustavo Biscaia. Elementos estáticos da
teoria política de Augusto Comte: as pátrias e o po-
der temporal. Revista de Sociologia e Política. Curiti-
ba, 23, p. 63-78, nov. 2004.
19
GADOTTI, Moacir. História das ideias pedagógicas. 8
ed. São Paulo: Ática, 2002.
20
BORDA, Orlando Fals. Aspectos teóricos da pesqui-
sa participante: considerações sobre o significado
e o papel da ciência na participação popular. In:
BRANDÃO, Carlos Rodrigues (Org). Pesquisa partici-
pante. 4 ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
21
VASCONCELOS, Celso dos Santos. Pra onde vai o
professor? Resgate do Professor Como Sujeito de
Transformação. 10ª ed. São Paulo: Libertad, 2003.
22
CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo:
Unesp, 1999.
23
LUZURIAGA, Lorenzo. História da educação e da pe-
dagogia. 12. ed. São Paulo: Nacional, 1991.
24
TEIXEIRA, Anisio. Educação não é Privilégio. 5 ed. Or.
Marisa Cassim. Rio de Janeiro: UFRJ, 1994.
25
LOCKE, John. Coleção Os Pensadores: Argos, 1999.
26
COMTE, Auguste. Curso de Filosofia Positiva: discur-
so preliminar sobre o conjunto do positivismo; ca-
Karina Macêdo
Alternativa A: INCORRETA. A visão cartesiana limita a DICA DA AUTORA: A nomenclatura “Gestão do Conhe-
definição da Educação Corporativa, uma vez que não cimento” advém do inglês Knowledge Management
possibilita o entendimento sobre inovação dentro (KM), para melhor entendimento da questão, torna-
das organizações. -se necessária a ampliação de conhecimento sobre
Alternativa B: INCORRETA. As diversas corporações tal expressão.
(empresas), independente de seu tamanho, enten- Alternativa A: INCORRETA. A gestão do conhecimento
deram a importância da educação corporativa para se desenvolve a partir da gestão de competências
ampliação da qualidade do trabalho desenvolvido que se delineia a partir de indicadores como visão,
por seus colaboradores. missão, estratégias, valores, dentre outros.
Alternativa C: CORRETA. A Educação Corporativa é Alternativa B: CORRETA. A sociedade vivencia, na
uma ação que possibilita ao sujeito uma melhoria atualidade, a chamada era do conhecimento. Des-
e ampliação da visão global sobre suas atividades ta forma, a gestão do conhecimento é reconhecida
laborais, o fazendo pensar estrategicamente sobre como um recurso estratégico inserido nas organiza-
como proceder diante da realidade o qual esteja ções e no cotidiano das pessoas como objetivo de
efetivamente inserido. formular estratégias determinantes para o cresci-
Alternativa D: INCORRETA. O foco das corporações mento competitivo de uma empresa.
é o trabalho coletivo de seus colaboradores, desta Alternativa C: INCORRETA. Aprendizagem é processo
forma a educação corporativa preza pela formação de apropriação de informações, as quais, a partir
grupal aliada aos objetivos da empresa. das diversas interações que os sujeitos são submeti-
Alternativa E: INCORRETA. A Educação Corporativa dos, resultam na construção de conhecimento.
visa a inovação da corporação, a partir da recriação Alternativa D: INCORRETA. A Gestão do Conhecimen-
de conhecimentos que extrapolam seus espaços in- to se organiza a partir de fatores como aprendiza-
ternos. gem, competências, inteligência emocional, capital
intelectual, dentre outros. Tais fatores respaldam
03. Questão uma organização estratégica da empresa.
Alternativa E: INCORRETA. A Gestão do Conhecimen-
(EBSERH/HU/UFJF - AOCP - 2015) Por gestão do conhecimen- to pensa, de forma estratégica, as ações de uma or-
to entende-se: ganização. Cabe à Gestão de Pessoas descrever as
funções de cada membro da organização.
Ⓐ as competências organizacionais baseadas na
cultura organizacional e nos objetivos estratégicos 04. Questão
da empresa.
Ⓑ um fator decisivo na formulação de estratégias (EBSERH/HU/UFJF - AOCP - 2015) A formação oferecida pela
organizacionais, de modo a ser visto como um ati- Pedagogia Empresarial tem como objetivo:
vo intelectual para as organizações. A forma como
se gerencia o conhecimento é determinante para o Ⓐ oferecer uma formação continuada como sendo
crescimento e competitividade de uma organização. uma extensão do Bacharelado.
Ⓒ a ativação de um conhecimento empresarial que Ⓑ formar o cidadão responsável e crítico, reforçan-
pode ser utilizado na aprendizagem. do o mercado de trabalho exigente que tem como
Ⓓ as especificações da gestão que estão relaciona- prioridade a competência e o individualismo.
das à organização operacional. Ⓒ compreender o contexto socioeconômico e pro-
dutivo da organização, objetivando situar o trabalho
Ⓐ abrirem mão do saber aprender, pois elas vão (EBSERH/HU/UFJF - AOCP - 2015) Por competência do indiví-
aparecendo durante o processo produtivo na em- duo nas organizações, compreende-se:
presa.
Ⓑ assumirem responsabilidades, porém sem assu- Ⓐ um estado, um conhecimento específico.
mir os riscos de suas ações, pois quem responde por Ⓑ somente a formação educacional do indivíduo.
elas é a própria empresa.
Ⓐ Trata-se de um modelo falido, que possui pouca (METRÔ/DF - IADES - 2014) Assinale a alternativa que apre-
aplicabilidade no mercado contemporâneo. senta a diferença primordial entre trabalho em gru-
Ⓑ Caracteriza-se como uma metodologia recorrente po e trabalho em equipe.
no leque de ação dos modelos burocráticos de ges-
tão. Ⓐ No grupo, o trabalho e as decisões são sempre
Ⓒ Beneficia unicamente o grupo, não trazendo gran- realizados em conjunto, enquanto, nas equipes, o
des resultados para a instituição como um todo.
DICA DA AUTORA: Apesar de serem utilizadas como Alternativas A: INCORRETA. Não é atribuição do
sinônimas, as expressões trabalho em equipe e tra- gestor, no cenário empresarial, pensar currículos e
balho em grupo possuem significados diferentes. O programas necessários para o desenvolvimento da
trabalho em grupo se apresenta com uma ação de- instituição. Esta é uma ação que deve ficar a cargo
sarticulada entre os sujeitos (embora se tenha um do pedagogo empresarial, uma vez que é este o pro-
coletivo de pessoas, as mesmas agem de forma iso- fissional responsável por pensar às questões rela-
lada, sem um objetivo comum), enquanto o trabalho cionadas à educação e sua aplicabilidade.
em equipe é pensado de uma forma definida, obje- Alternativas B: INCORRETA. O paradigma de capaci-
tiva e focada num objetivo comum, em prol de todos tação adotado pelas empresas está embasado na
os membros. Andragogia, uma ciência que busca orientar os adul-
Alternativas A, C, D e E: INCORRETAS. Estas alternati- tos em seu processo de construção do conhecimen-
vas não apresentam conceitos coerentes com a di- to. Este procedimento se difere em vários aspectos
ferença existente entre as expressões trabalho em das ações desenvolvidas pela escola, uma vez que o
equipe e trabalho em grupo. foco do trabalho pedagógico na empresa busca res-
Alternativa B: CORRETA. Falando em diferenças pri- paldar a ação do sujeito em suas atividades laborais.
mordiais, apresenta-se o trabalho em grupo com Alternativas C: INCORRETA. As ações desenvolvidas
foco na responsabilidade por resultados individuais no espaço organizacional, em linhas gerais, estão
e, o trabalho em equipe, respaldado nas responsa- respaldadas em um trabalho realizado por uma
bilidades coletivas. equipe. Refletido sobre isto, esclarece-se que, ape-
sar do pedagogo empresarial ser um profissional
33. Questão formado e capacitado para desenvolver esse traba-
lho, uma vez que é ele que entende sobre a relação
(METRÔ/DF - IADES - 2014) No que tange à capacitação em ensino-aprendizagem, o mesmo necessita estabele-
serviço e treinamento pedagógico nas empresas, as- cer parceria com outros profissionais para uma efe-
sinale a alternativa correta. tivação de seu trabalho.
Alternativas D: CORRETA. O uso da capacitação em
Ⓐ Cabe ao gestor, nesse cenário, pensar currículos serviço leva a realidade da instituição para dentro
e programas necessários para o desenvolvimento da do processo formativo, uma vez que possibilita aos
instituição. sujeitos a reflexão sobre as dimensões técnica e da
autoaprendizagem. Desta forma, contextualiza-se as
aprendizagens ao real interesse da empresa, que é
(FUB - CESPE - 2013) Nas situações em que se verifica o (FUB - CESPE - 2013) O líder liberal não faz nenhuma
exercício da liderança emergente, o líder surge e tentativa de avaliar ou regular o curso das coisas e
assume a direção por reunir mais habilidades para somente eventualmente faz comentários sobre as
conduzir a equipe aos objetivos diretamente rela- atividades, quando perguntado.
cionados a uma situação específica.
Grau de Dificuldade
Grau de Dificuldade
Assertiva: CORRETA. O líder liberal apresenta carac-
Assertiva: CORRETA. Há situações que exigem da terísticas como desorganização e permissividade, o
organização um redimensionamento de suas ações que traduz uma liderança ineficiente.
e, para isso, necessitam da presença de um líder. A
liderança emergente, como o próprio nome sugere, Julgue os itens que se seguem, referentes às rela-
acontece de forma natural e espontânea e está as- ções humanas no trabalho e aos diferentes tipos de
sociada a um perfil profissional com habilidades e liderança.
competências variadas.
44. Questão
Ⓐ Habilidade de se perceber no mundo, reconhe- (EBSERH/HU/UFJF - AOCP - 2015) A existência de uma cultura
cendo seu espaço e suas habilidades corporais. organizacional na empresa é fundamental. A cultura
Ⓑ Habilidade de se expressar em público, seja por organizacional é definida como:
escrito, seja verbalmente, de forma eficaz e agradá-
vel. Ⓐ Uma ciência social que propõe conhecer o ho-
Ⓒ Habilidade de fazer todo tipo de cálculo e de per- mem em sua comunidade.
cepções lógicas do mundo e do meio em que vive, Ⓑ Uma ciência humana que estuda costumes e há-
nas relações com os outros seres humanos. bitos da coletividade.
Ⓓ Capacidade de se expressar por meio da arte, do Ⓒ Uma etnologia que estuda as diferenças entre as
esporte, da música e da criatividade, no sentido de culturas.
tornar sua comunicação produtiva. Ⓓ Um processo contínuo que é composto de práti-
Ⓔ Habilidade de entender a si mesmo e a outras cas, símbolos, hábitos e valores de uma coletividade
pessoas, percebendo quais as oportunidades de que, quando compreendida, define os limites, racio-
motivação que se pode oferecer; como as pessoas nalidade e identidade da organização.
trabalham, como formar um modelo verdadeiro de si Ⓔ Uma atitude que define os valores empresariais,
e delas e como fazê-las trabalhar cooperativamente. mas que não modifica o comportamento.
(EBSERH/HU/UFJF - AOCP - 2015) A motivação humana para (EBSERH/ HUGG - IBFC - 2017) Assinale a alternativa que
o trabalho permanece ainda como um dos grandes completa corretamente a lacuna.
desafios dentro da realidade das organizações. En- “____________________ afeta atitudes pessoais e
tendemos motivação no trabalho como: comportamentos relevantes para a produtividade
individual e grupal, tais como: motivação para o tra-
Ⓐ Mudança de comportamento e a crença que moti- balho, adaptabilidade a mudanças no ambiente de
vação e satisfação sejam a mesma coisa. trabalho, criatividade e vontade de inovar ou aceitar
Ⓑ Não sendo uma qualidade individual, nem uma mudança”.
característica do trabalho, mas uma visão tecnocrata.
Ⓒ Um processo intrínseco às pessoas, que prescin- Ⓐ Comportamento organizacional
de de relações interpessoais mais próximas, onde se Ⓑ Qualidade de Vida no Trabalho
procurem conhecer mais os valores e as necessida- Ⓒ Remuneração
des dos subordinados. Ⓓ Liderança e motivação
Ⓓ Uma crença de que uma pessoa possa literalmen- Ⓔ Gestão de conflitos
te motivar outra e que o resultado é a satisfação.
Ⓔ A responsabilidade relacionada à produtividade Grau de Dificuldade
do indivíduo.
DICA DA AUTORA: Inseridas em uma sociedade mo-
Grau de Dificuldade derna e complexa, as organizações vêm buscando
reestruturar algumas concepções que até pouco
DICA DA AUTORA: a motivação é conceituada como tempo não eram consideradas como importantes
uma condição orgânica, por isso uma ação interior, para o desenvolvimento do trabalho. O entendi-
que gera no indivíduo disposições representadas mento sobre a Qualidade de Vida no Trabalho (QVT)
pelo interesse, curiosidade, entusiasmo e vontade. mostrou-se como uma importante ação no alavan-
Ⓐ O Clima Organizacional é constituído pelo meio (PEDAGOGO - EBSERH/HRL/UFS - AOCP - 2016) A motivação re-
interno da instituição, sendo que estas têm uma at- lacionada a recompensas psicológicas, como a opor-
mosfera psicológica própria de cada uma delas. O tunidade de usar a habilidade de alguém, desafio e
Clima Organizacional está relacionado com o ânimo realização, um reconhecimento positivo ou aprecia-
e a satisfação daquilo que os membros têm por ne- ção, ou ainda, ser tratado com respeito, refere-se à
cessidades. motivação
72. Questão
Ⓐ cooperação.
Ⓑ competição.
Ⓒ coesão.
Ⓓ competitividade.
Ⓔ comunicação.
Grau de Dificuldade
Entendendo a necessidade de ampliação de co- RIO, 2009). Partindo desse conceito, a educação, até
nhecimento sobre os pontos apresentados ao longo a década de 1980, tanto nas provisões das políticas
do capítulo, este resumo objetiva ampliar a visão públicas quanto na visão dos educadores, valorizava
relacionada aos conceitos e à organização do tra- as ações desenvolvidas dentro do espaço escolar, a
balho do pedagogo em ambientes organizacionais. tão conhecida educação formal.
Este resumo será organizado, por tópicos, de acordo A partir da década de 1990, com a Lei de Dire-
com os temas apresentados durante o capítulo, o trizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), de nº
que possibilitará uma certa facilidade para o estudo. 9.394/96 1996, que os conhecimentos construídos
A educação é entendida como um conjunto de nos espaços extraescolares passam a serem reco-
ações, fatores e influências que operam sobre os nhecidos e validados, surgindo assim o entendimen-
seres humanos com o objetivo a prepará-los para to sobre a educação informal (desenvolvida princi-
o convívio no meio social. Busca formar um homem palmente pela família) e educação não formal, que
integral, por isso envolve o desenvolvimento dos acontece nos diversos espaços sociais, a exemplo
aspectos físico, intelectual, afetivo e moral (ROSÁ- das igrejas, ONGs, sindicatos, dentre outros.
TIPOS DE EDUCAÇÃO
INFORMAL FORMAL NAO FORMAL
Fora da instituição escolar; Ambiente escolar Prática social;
Relações sociais/familiares; Fins e objetivos determinados; Aprendizagem política;
Permanente. Burocratizada. Capacitação para o trabalho;
Fora da instituição escolar;
Relações sociais/familiares;
Permanente.
Para entender essa discussão dentro Pedagogia, Assim, para além da atuação na educação formal
é necessário mostrar que ela está respaldada nas (docência/gestão), a educação não formal também
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de é um espaço de atuação desse profissional e é nesse
Graduação em Pedagogia, de 2006 que, em sua es- campo que este desenvolve suas práticas voltadas
crita revela que, atualmente, a educação e a ação do para diversas áreas, uma delas a da Pedagogia Em-
pedagogo se apresenta em campos diferenciados. presarial ou Organizacional.
DIRETRISES DO CURSO DE
PEDAGOGIA
ÁREAS DE ATUAÇÃO DA
PEDAGOGIA
GESTÃO DOCÊNCIA
PENITENCIARIA ORIENTAÇÃO
EDUCAÇÃO INDÍGENA
À Pedagogia cabe o papel da pesquisa, do estu- é o mundo do trabalho, é necessário dilatar o entendi-
do, do aperfeiçoamento, da aplicação e da avalia- mento da Pedagogia para áreas como a da Pedagogia
ção. Tais papéis potencializam o desenvolvimento Empresarial. Esse espaço de atuação do pedagogo é
do ser humano através das diversas situações de caracterizado como uma possibilidade de ampliação
construção do conhecimento sistematizado. das ações que são desenvolvidas dentro das organi-
Refletindo esse conceito dentro de um espaço zações, uma vez que, devido às profundas transforma-
demarcado por significativos avanços científicos e re- ções, do mundo contemporâneo, as demandas, das
presentativas presenças das tecnologias digitais, que pessoas que trabalham nesses espaços, se ampliam.
MOTIVAÇÃO
MOTIVAÇÃO
SER SOCIAL
PROCESSOS AFETIVOS
RELAÇÕES INTERPESSOAIS/
FORMAS PSICOMOTORAS
DESENVOLVIMENTO /
EQUILÍBRIO
Essa integração e relacionamento, normalmen- cesso de uma organização. De acordo com George
te, está respaldada em competências comportamen- Terry (1960)XLVI, liderança é a ação de influenciar as
tais, como algumas das elencadas abaixo: pessoas, as estimulando, para que, de forma vo-
• Motivação intrínseca; luntária, ajam em prol de um objetivo coletivo. A
• Autocontrole; liderança se desenvolve a partir da comunicação
• Empatia; humana e, por isso, a depender do tipo de comu-
• Criatividade; nicação estabelecida, adota características próprias
• Autoconhecimento (ver quadro comparativo). Dentro desse contexto, o
papel do líder se estabelece na influência que ele
Liderança exerce sobre outras pessoas através do controle,
Algumas reflexões sobre a ideia de liderança motivação, avaliação, orientação, dentre outros.
apontam que ela é de suma importância para o su-
TIPOS DE EDUCAÇÃO
AÇÕES REAÇÕES
AUTOCRÁTICA Líder com temperamento impetuoso e Grupo com perfil agressivo e com
autoritarismo; exaltação de concorrência pessoal e
Regras impostas sem consulta ao grupo; profissional;
Prática dominadora e centralizadora; Insatisfação no fazer profissional;
Disseminação de comentários hóstis à O trabalho acontece sob pressão e com
atividades desenvolvidas pelas equipes. foco na quantidade.
DEMOCRÁTICA Líder persuasivo e com autoridade; É possível visualizar a essência do
Escolha dos colaboradores a partir das trabalho em equipe acontecer, pois o
aptidões e taletos; grupo se complementa;
Ações desenvolvidas como foco no êxito; O trabalho acontece de forma satisfatória,
atendendo à demanda da qualidade.
LIBERAL Líder com características pacíficas, Autogerenciamento do grupo;
apático; O trabalho revela características de
Racionalização excessiva; desorganização;
Não há foco nas demandas do trabalho. O individualismo prepondera.
Patrícia Maltez
Ⓐ Para assegurar a concepção de que homem não I. São os modos de funcionamento psicológico,
chora e que mulher não briga. tais como a capacidade de planejamento e a
Ⓑ Para que não sejam reproduzidos, nas relações imaginação.
com as crianças, padrões estereotipados quanto aos II. Referem-se aos mecanismos intencionais e são
papéis do homem e da mulher como, por exemplo, processos voluntários.
que à mulher cabe cuidar da casa e dos filhos e que III. Originam-se nas relações entre indivíduos e se
ao homem cabe o sustento da família e a tomada desenvolvem ao longo do processo de interna-
de decisões. lização.
Ⓒ Para manter os estereótipos que surgem entre as
próprias crianças, fruto do meio em que vivem. Assinale:
Ⓓ Para incentivar a divisão entre meninos e meni-
nas nas salas de aula e nas brincadeiras. Ⓐ Se somente a afirmativa I estiver correta.
Ⓑ Se somente a afirmativa II estiver correta.
(UFRB - FUNRIO - 2015) O ser humano, graças às suas (FUNDAÇÃO CASA - CETRO - 2014) Vygotsky traz grande con-
múltiplas oportunidades de estabelecer relações tribuição para a avaliação da aprendizagem. Para
interpessoais, desenvolve processos psicológicos ele, todas as crianças têm possibilidades intrínsecas
superiores. Tais processos sempre aparecem inicial- de progresso intelectual e, assim, na perspectiva da
mente no plano das relações interpessoais e depois avaliação para promover a aprendizagem, deve-se
sofrem a mediação dos padrões culturais dominan- procurar analisar:
tes. O crescimento pessoal, portanto, é o processo
pelo qual o ser humano torna: Ⓐ O que a criança já faz sozinha e não o seu po-
tencial, visando a reforçar esses conceitos já cons-
Ⓐ Sua, a cultura do grupo social ao qual pertence. truídos para programar novos passos e processos de
Ⓑ O cognitivo em sua expressão máxima. domínio de saberes. O seu registro tem por finali-
Ⓒ As relações interpessoais como as mais significa- dade informar a família visando ao seu processo de
tivas. acompanhamento dos estudos.
Ⓓ A cultura em seu ponto de apoio. Ⓑ Se os alunos alcançaram ou não os resultados es-
Ⓔ Os padrões de hábito, como sendo os seus. perados pelo professor ao término de determinada
sequência didática. É fundamental registrar os re-
Grau de Dificuldade sultados de desempenho escolar alcançados pelos
alunos para informar aos pais e à direção da escola
Alternativa A: CORRETA. Por sermos sujeitos multi- sobre o trabalho desenvolvido em sala de aula.
dimensionais, a cultura do grupo social na qual per- Ⓒ O seu potencial de aprendizagem, e não determi-
tencemos contribui para a nossa formação social, nar suas capacidades em algum momento para sim-
moral e cognitiva. Quando pertencemos a determi- plesmente apontá-la. É tarefa do avaliador desen-
nado grupo social, nos apropriamos dos seus valo- volver estratégias desafiadoras para que a criança, a
res e das suas crenças, o que contribui para a nossa partir dos conceitos que já construiu, alcance formas
formação enquanto sujeito. mais elaboradas de compreensão da realidade. As
Alternativa B: INCORRETA. A interação social contri- avaliações para a aprendizagem servem também
bui para o nosso desenvolvimento, portanto, nossa para subsidiar a ação educativa dos professores.
cognição vai além das interações sociais, ela perpas- Ⓓ O que já foi construído pelos alunos a partir da
sa também pelos nossos estados orgânicos e emo- assimilação do ensinado. Todo conteúdo ensinado
cionais. deve-se transformar em conteúdo aprendido. A ava-
liação escolar é um procedimento para medir essa
( ) O processo pedagógico deve considerar as crian- (PREF. DE CÁCERES - UFMT - 2017) Analise a prática pedagó-
ças em sua totalidade, observando suas especifici- gica abaixo da professora Sônia.
dades, as diferenças entre elas e sua forma privile- Sempre que ela trabalha uma família silábica come-
giada de conhecer o mundo por meio do brincar. ça com essa música:
( ) As propostas das instituições de Educação Infantil
devem explicitar concepções, bem como definir di- O C estava triste pôs-se a chorar
retrizes referentes à metodologia do trabalho peda- Saiu de sua casa e pôs-se a cantar
gógico e ao processo de desenvolvimento/aprendi- O C com A faz CA
zagem, prevendo a avaliação como parte do trabalho O C com O faz CO
pedagógico, que envolve toda a comunidade escolar. O C com U faz CU
( ) A educação infantil deve pautar-se pela indisso- O C com E faz CE
ciabilidade entre o cuidado e a educação. Além dis- O C com I faz CI
so, tem função diferenciada e complementar à ação
da família, não havendo necessidade de comunica- De acordo com a psicogênese da língua escrita, ana-
ção entre elas. lise as afirmativas sobre esse tipo de trabalho.
30. Questão
Ⓐ Operatório-formal
Ⓑ Sensório-motor
Ⓒ Operatório-concreto
Ⓓ Pré-operatório
Ⓔ Fálico
Grau de Dificuldade
A prática da educação infantil no Brasil surge • A partir dos 6 anos = ensino fundamental;
a partir do século XIX com caráter assistencialista Nesse documento do MEC, “a Educação Infantil
às crianças, portanto, com perspectivas diferentes é a primeira etapa da Educação Básica e tem como
conforme as classes sociais. A educação de crianças finalidade o desenvolvimento integral da criança de
menores de 7 anos já entra em discussão desde Aris- zero a cinco anos de idade em suas aspectos físi-
tóteles, que define dois ciclos anteriores: o primeiro co, afetivo, intelectual, linguístico e social, comple-
dos 2-3 anos aos 5 anos e o segundo dos 5 aos 7 mentando a ação da família e da comunidade (Lei
anos. Nessa época ele já alertava para o cuidado de nº 9394/96 art. 29)”. O artigo 5 complementa que
não colocar as crianças em atividades exaustivas, “A Educação Infantil, primeira etapa da Educação
priorizando o lúdico. Já Comenius abordava sobre Básica, é oferecida em creches e pré-escolas, as
a “escola materna”, um espaço dentro do contexto quais caracterizam como espaços institucionais
familiar para educar. não domésticos que constituem estabelecimentos
Entre os precedentes históricos, encontramos já educacionais públicos ou privados que educam e
na Grécia de Aristóteles (384 – 322 a.C.), que os 7 anos cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no pe-
de idade são considerados como o ponto de partida ríodo diurno, em jornada integral ou parcial, regu-
das aprendizagens formais. O filósofo distingue dois lados e supervisionados por órgão competente do
ciclos anteriores à escolaridade institucionalizada: o sistema de ensino e submetidos a controle social”.
dos 2 ou 3 anos aos 5 e dos 5 aos 7 anos. Insiste-se na Dessa forma, a divisão entre as classes econômicas
necessidade de, nesses ciclos, evitar fadigas intensas que anteriormente existia ‒ cuidar para as classes
que possam entorpecer o desenvolvimento e refor- sociais mais baixas e educar para as classes sociais
çam-se os aspectos lúdicos como elementos e expe- mais favorecidas ‒ deixa de ter esse caráter e passa
riências úteis para os exercícios a que deverão dedi- a ser vista como fator de igualdade independente da
car-se em idades posteriores...” (Arribas, apud Peix). classe social econômica da família. Esse foi um dos
No Brasil as instituições que atendiam a essa critérios reformulados pela LDB nº 9394/96. Outro
etapa tinham dois caráteres: para as classes econô- elemento importante trazido por outro documento
micas mais baixas – assistencialista; para as classes oficial, os Referenciais Curriculares para a Educação
econômicas mais favorecidas – as práticas escolares. Infantil, foi o princípio de igualdade e respeito entre
Essa vinculação institucional diferenciada refle- os sexos “No que concerne à identidade de gênero,
tia uma fragmentação nas concepções sobre edu- a atitude básica é transmitir, por meio de ações e
cação de crianças em espaços coletivos, compreen- encaminhamentos, valores de igualdade e respeito
dendo o cuidar como atividade meramente ligada entre as pessoas de sexos diferentes e permitir que
ao corpo e destinada às crianças mais pobres e o a criança brinque com as possibilidades relaciona-
educar como experiência de promoção intelectual das tanto ao papel de homem como ao da mulher”.
reservada aos filhos dos grupos socialmente privile- Assim, descontaminamos a ideologia defendida an-
giados (MEC, 2013 p. 81). teriormente, que existiam situações que eram para
Se voltarmos ao contexto histórico, veremos que os homens e situações que eram para as mulheres,
tais instituições começaram a surgir a partir da en- o que trazia conflitos emocionais e sociais para os
trada das mulheres nas indústrias. Então, podemos indivíduos que precisavam ter uma dinâmica de
considerar que o advento da indústria foi um dos vida diferente da que era considerada normal. Por
propulsores das escolas de educação infantil. exemplo: um homem que, por determinado moti-
Atualmente, conforme a Lei de Diretrizes e Bases, vo, precisava morar sozinho, tinha que desenvolver
de 1996, a educação infantil assim está organizada: funções que eram consideradas femininas, como
• 0-3 anos = creches; arrumar a casa, fazer comida, passar roupa, etc.,
• 4-5 anos = pré-escola; que não alterava em nada sua condição masculina.
Em suma, todos os documentos existentes, além 2. BASSEDAS, Eulália; HUGUET, Teresa; SOLÉ. Isabel.
da Base Nacional Comum que está em construção Aprender e ensinar na Educação Infantil. Porto
defendem os direitos das crianças da educação in- Alegre. ARTMED, 1999.
fantil que são: 3. BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEI-
• Conhecer-se; RA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias. SARAI-
• Conviver; VA. São Paulo, 1999.
• Brincar; 4. DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS, MEC Bra-
• Explorar; sília, 2013.
• Participar; 5. LDB, MEC, Brasília, 1996.
• Comunicar. 6. TEIXEIRA, Sirlândia. Jogos, brinquedos, brinca-
Cabe às instituições de ensino e aos educadores deiras e brinquedoteca. WAK. Rio de Janeiro,
fazer acontecer o que vem expresso nos documen- 2004.
tos que organizam os currículos da educação infantil 7. www.basenacionalcomum/rita_coelho_base_
no país. nacional_comum_educacao_infantil.com
8. www.mec.gov.br/basenacionalcomum
REFERÊNCIAS
Patrícia Maltez
LEIA O TEXTO ABAIXO PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES quena introdução às teorias e suas implicações na
A SEGUIR escola. In Revista Psicologia da Educação. Nº 29. São
Paulo, Dezembro, 2009)
De suas pesquisas, [...] elabora algumas categorias
para compreender o processo de desenvolvimento 01. Questão
humano, sendo a equilibração uma categoria fun-
damental. Para o autor, todo organismo vivo precisa (DETRAN/MT - UFMT - 2015) Depreende-se da leitura que a
viver em equilíbrio com o meio ambiente [...]. Este teoria em questão foi formulada por:
ambiente possibilita situações novas, desafiadoras
e conflitantes ao indivíduo causando-lhe desequi- Ⓐ Jean Piaget
líbrios, que são necessários para o avanço do seu Ⓑ Carl Rogers
desenvolvimento. Diante de um conflito (nova tare- Ⓒ Ivan Pavlov
fa, novo objeto a ser conhecido ou nova palavra a Ⓓ Paulo Freire
ser aprendida), o indivíduo se desequilibra e, para
reequilibrar-se, lança mão de alguns mecanismos Grau de Dificuldade
fundamentais [...]. Dentre esses mecanismos, en-
contra-se a assimilação que se manifesta quando Alternativa A: CORRETA. Piaget, biólogo, buscava
o organismo, sem se alterar, procura significado, a compreender como os indivíduos aprendiam. Pro-
partir de experiências anteriores, para compreender pulsor da Epistemologia Genética, Piaget dizia que
um novo conflito. [...] um segundo mecanismo natu- o indivíduo passa por quatro fases de desenvolvi-
ral do indivíduo e o da acomodação, no qual o or- mento: sensório-motor, pré-operatório, operatório
ganismo tenta restabelecer o equilíbrio com o meio concreto e operatório formal. Considerava que para
através de sua transformação [...]. Vale frisar que os a aprendizagem acontecer o sujeito passava cogni-
processos de assimilação e acomodação, embora tivamente pelo processo de equilibração, assimila-
diferentes, ocorrem simultaneamente na resolução ção e acomodação. A partir de uma nova situação de
dos conflitos apresentados pelo ambiente em de- aprendizagem estes processos se repetiam.
corrência da interação do indivíduo com o mundo Alternativa B: INCORRETA. Carl Ransom Rogers, psi-
dos objetos. cólogo estadunidense tinha como linha teórica a
“Abordagem Centrada na Pessoa” que compreendia
(VIOTTO; PONCE; ALMEIDA. As compreensões do que cada pessoa tinha possibilidades de mudanças,
humano para Skinner, Piaget, Vygotsky e Wallon: pe-
além da importância da experiência subjetiva e pré- novo material de aprendizagem aos esquemas que
-reflexiva. já possuímos de compreensão da realidade. O que
Alternativa C: INCORRETA. Ivan Pavlov discutia sobre empresta um significado ao material de aprendiza-
o condicionamento do sujeito no seu processo de gem é precisamente um dos elementos estruturais
aprendizagem, sua teoria estava baseada nos prin- do Processo de Equilibração Majorante na Teoria
cípios do Behaviorismo. Piagetiana.
Alternativa D: INCORRETA. Paulo Freire filósofo e pe-
dagogo brasileiro tinha como abordagem o sociocul- Trata-se da:
tural. Paulo Freire preocupava-se com a alfabetiza-
ção de adultos, principalmente das classes menos Ⓐ acomodação
desfavorecidas. Ⓑ estabilização
Ⓒ assimilação
02. Questão Ⓓ equilibração
Ⓔ significação
(DETRAN/MT - UFMT - 2015) Um educador que fundamenta
sua prática na referida teoria de aprendizagem ten- Grau de Dificuldade
de a adotar perspectivas pedagógicas caracterizadas
como: Alternativa A: INCORRETA. A acomodação é um pro-
cesso pelo qual o indivíduo já possui a informação
Ⓐ Behavioristas armazenada na sua cognição.
Ⓑ Tradicionais Alternativa B: INCORRETA. Estabilização = estabilizar,
Ⓒ Construtivistas parar; conceito que não condiz à teoria piagetiana.
Ⓓ Dialéticas Alternativa C: CORRETA. É o processo pelo o sujeito,
que incorpora os elementos do meio modificando
Grau de Dificuldade suas estruturas cognitivas.
Alternativa D: INCORRETA. É o processo final destes
Alternativa A: INCORRETA. A concepção Behaviorista elementos, após a reestruturação cognitiva, dar-se a
defendia a ideia do estímulo-resposta, o indivíduo acomodação e, por fim, a equilibração até que uma
para aprender necessitava ser condicionado para tal. nova situação aconteça.
Alternativa B: INCORRETA. Na teoria tradicional o Alternativa E: INCORRETA. Significação é dar signi-
foco está no professor, no ensino e não o processo ficado. Na teoria piagetiana não se trata de signifi-
de aprendizagem do sujeito. cação, mas de modificações das estruturas mentais
Alternativa C: CORRETA. Esta concepção foca o pro- para uma nova aprendizagem.
cesso de aprendizagem no sujeito, este é o constru-
tor do seu conhecimento. 04. Questão
Alternativa D: INCORRETA. As teorias dialéticas acre-
ditam que o conhecimento não é inato nem criado (TJ/GO - FGV - 2014) Piaget afirma que toda desequilibra-
pelo sujeito, mas adquirido por meio de suas expe- ção constitui condição necessária da aprendizagem.
riências e relações com o outro e com o meio. Uma das formas fundamentais que propiciaria tal
fenômeno seria:
03. Questão
Ⓐ a necessidade de ser novo o objeto sobre o qual
(TJ/GO - FGV - 2014) Do ponto de vista psicológico, falar se intervém;
de aprendizagem significativa equivale a pôr o pro- Ⓑ o não ineditismo do objeto sobre o qual se in-
cesso de construção de significados como elemento tervém;
central do processo de ensino aprendizagem. Ⓒ a alteração do contexto do objeto sobre o qual
intervém;
Em termos piagetianos, podemos dizer que cons- Ⓓ a dissociação entre a desequilibração e o objeto
truímos significados integrando ou assimilando o em foco;
COLUNA I COLUNA II
1. Abordagem inatista/ ( ) o professor ensina e o aluno aprende por meio de transmissão de
gestaltista conteúdos previamente estabelecidos pelo currículo.
( ) Considera o sujeito que aprende como um sujeito interativo, ativo
2. Abordagem ambientalista/
e único no seu processo de construção de conhecimento e formula o
Behaviorista
conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal.
( ) As condições hereditárias são determinantes para o desenvolvi-
3. Abordagem piagetiana mento dos indivíduos, definindo sua capacidade de aprendizagem ou
de percepção.
( ) Aprender envolve compreensão, raciocínio lógico e reflexão: e os
4. Abordagem sociocultural erros dos alunos são considerados como parte do processo de ensino
e aprendizagem.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência a relação estímulo-resposta. Desta forma o conteú-
CORRETA: do tem papel de destaque.
Item 2: Sociocultural. Vygotsky explica que o pro-
Ⓐ 3, 2, 4, 1 cesso de aprendizagem passa por três zonas: Zona
Ⓑ 2, 4, 1, 3 de Real – o que o indivíduo já sabe, Zona de De-
Ⓒ 4, 2, 3, 1 senvolvimento Proximal – é a zona de atuação dos
Ⓓ 1, 4, 2, 3 mediadores, que promoverão estímulos para que a
aprendizagem alcance a Zona de Desenvolvimento
Grau de Dificuldade Potencial.
Item 3: Inatista-gestáltica. A concepção inatista de-
Item 1: Ambientalista-behaviorista. O foco está no fende que a aprendizagem é que depende do de-
processo de aprendizagem, mas este tem como base senvolvimento, o que o sujeito é capaz ou não de
Fonte: https://psicologado.com/psicologia-geral/desenvolvimento-humano/concepcoes-de-adolescencia-em-jean-piaget.
30. Questão
Grau de Dificuldade
A educação, durante seu percurso histórico, pas- de Aristóteles, afirma que somente Deus seria capaz
sou por diferentes fases. É possível pensar em edu- de reunir a essência e a existência, em termos de
cação antes do nascimento de Cristo, com as ideias igualdade” BOCK, FURTADO e TEIXEIRA, 1999, p. 35).
de Sócrates, que viveu entre 460 a.C. a 399 a.C. Nessa Na transição do século XVI para o século XVII,
época, Sócrates “já dizia que o ensino é sempre mais René Descartes fala da separação do corpo (maté-
que o ensino” (FRANCO, 2012, p. 45). Ele já transcen- ria) e da mente (espírito, alma). Assim, define que
dia a ideia de educação, colocando como dialética o homem possui uma substância material e uma
que se aproxima das concepções de aprendizagem substância que referencia como a psyché (mente,
da psicologia do desenvolvimento. pensamento). Assim, é possível o estudo do corpo
morto desprovido de alma e espírito.
A educação socrática comporta a ideia de um Nesse mesmo período surge Juán Amós Come-
processo de aprendizagem concreto, através do qual nius, educador tcheco que viveu entre 1592 a 1620,
o aprendiz forja o seu próprio pensamento, constrói e período da expansão marítima e da reforma da igre-
fundamenta suas próprias convicções por meio de in- ja. Foi nessa época que surgiram as grandes escolas
terações verbais com o educador (FRANCO, 2012, p. 46) jesuíticas, com o intuito de frear o protestantismo.
Nesse contexto, Comenius surge com a ideia de uma
Nessa época, a principal característica humana pedagogia que busca a “democratização do acesso
era a razão, o que diferenciava o homem dos ani- à escola e da permanência nela; preocupa-se com
mais. Nesse mesmo período (427-347 a.C.) surgem as o caráter humanizador da educação; considera a
ideias de Platão, discípulo de Sócrates, que buscava adequação da educação aos estágios de desenvol-
localizar a razão em nosso corpo, “determinando a vimento das crianças e busca, ainda, caminhos para
cabeça como o lugar que guarda a alma do homem. fazer a aprendizagem” (FRANCO, 2012, p. 49).
A medula seria, portanto, o elemento de ligação da O século XIX tem como destaque a ciência e o
alma e do corpo” (BOCK, FURTADO e TEIXEIRA, 1999, avanço do capitalismo, com o processo de industria-
p. 33). Já Aristóteles, discípulo de Platão (384 a.C.- lização:
322 a.C.), dizia que a alma e o corpo não eram disso-
ciados. “Para Aristóteles, a psyché seria o princípio É em meados do século 19 que os problemas e
ativo da vida. Tudo aquilo que cresce, se reproduz temas da psicologia, até então estudados exclusi-
e se alimenta possui a sua psyché ou alma” (BOCK, vamente pelos filósofos, passam a ser, também, in-
FURTADO e TEIXEIRA, 1999, p. 33). vestigados pela Fisiologia e pela Neurofisiologia em
Daremos um salto para 400 d. C, como o apareci- particular. Os avanços que atingiram também essa
mento do cristianismo, tornando-se a principal reli- área levaram à formulação de teorias sobre o sistema
gião da Idade Média. Nesse período, no qual a Igreja nervoso central, demonstrando que o pensamento, as
Católica monopolizava o saber, temos as ideias de percepções e os sentimentos humanos eram produtos
Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. Santo Agos- desse sistema (BOCK, FURTADO e TEIXEIRA, 1999, p. 39).
tinho partilhava das ideias de Platão e considerava
que a alma era um meio de ligar o homem a Deus. No século XX, a psicologia científica foi substi-
Já São Tomás de Aquino estava vivenciando as re- tuída pelo behaviorismo ou Teoria, Gestalt e Psica-
formas religiosas e o surgimento do protestantismo, nálise. O behaviorismo foi uma abordagem
época que estava iniciando o capitalismo, Revolu- psicológica que teve sua base fundamentada pela
ção Francesa e Industrial na Inglaterra. Este busca fisiologia através de Ivan Pavlov, em seu experimen-
o conceito de essência e existência em Aristóteles e to com a salivação de cães. A partir disso, surge o
afirma que “o homem, na sua essência, busca a per- conceito principal dessa abordagem: estímulo-res-
feição através da sua existência. Porém ao contrário posta. O behaviorismo não aceitava os processos
“A Avaliação __________________ permite ao pro- Sendo a sala de aula um espaço marcado pela diver-
fessor detectar e identificar deficiências na forma sidade de saberes e desejos, pelo movimento, pela
de ensinar, auxiliando na reformulação do seu tra- surpresa e pela desavaliação? Assim, Esteban afirma
balho didático, visando aperfeiçoá-lo. Para que seja a necessidade de um processo avaliativo investiga-
realizada com eficiência, ela deve ser planejada em tivo, contínuo e quer ordem, para que ou para quem
função de todos os objetivos, deste modo o instru- serve esse modelo de espeite a diversidade.
tor continuará seu trabalho ou irá direcionar de ma-
neira que a maioria dos alunos alcance plenamente Em contraponto a essa perspectiva, a avaliação ho-
todos os objetivos propostos.” mogênea se caracterizaria como um:
DICA DO AUTOR: A questão trata de um assunto fá- A seguir, encontram-se relacionadas algumas das
cil, porém, possui muitas pegadinhas que podem avaliações adotadas e algumas de suas caracterís-
confundir o candidato, portanto, é importante saber ticas.
que apenas um instrumento de avaliação, geralmen-
te, não dá conta de avaliar o processo de aprendi- Avaliação Características
zagem. A não ser que o instrumento envolva outras a) O exame tem por objetivo fa-
atividades, como é o caso do portfólio, que engloba zer um diagnóstico da qualidade
uma série de atividades que podem dar subsídios do ensino que os alunos de Edu-
1. Exame
ao processo de avaliação, ou ainda o relatório, que cação Básica da rede estadual
Nacional do
descreve de maneira reflexiva tudo que de mais sig- de São Paulo estão recebendo;
Ensino Médio
nificativo ocorreu em determinado tempo. participam da prova estudantes
– ENEM.
Alternativa A: INCORRETA. Primeiro é preciso pensar de 3.º, 5.º, 7.º e 9.º anos do Ensi-
sobre a diferença entre teste e prova. Teste, testa a no Fundamental e de 3.ª série do
aprendizagem; prova apresenta evidências sobre a Ensino Médio da rede estadual.
aprendizagem, não há diferença. Ambos se configu- b) Procura medir a capacida-
ram como um instrumento de coleta de dados, po- 2. Sistema de
de dos jovens de 15 anos para
rém, não dá conta de refletir todos os processos, vis- Avaliação de
usarem os conhecimentos que
to que, apenas um instrumento se torna ineficiente Rendimento
têm de forma a enfrentarem os
para avaliar objetivos conceituais/factuais, procedi- Escolar do
desafios da vida real, em vez de
mentais e atitudinais. No caso do teste, geralmente Estado de
simplesmente avaliar o domínio
abarca os conteúdos conceituais/factuais. São Paulo –
que detêm sobre o conteúdo do
Alternativa B: CORRETA. A prova é apenas um instru- SARESP.
seu currículo escolar específico.
mento que recolhe dados sobre o processo de ensi-
c) Podem participar do exame
no e aprendizagem. A avaliação é algo mais amplo,
alunos que estão concluindo ou
que vai refletir sobre os dados coletados a partir do
3. Programa que já concluíram o ensino mé-
instrumento, a fim de promover a melhoria do ato
Internacional dio em anos anteriores, é utiliza-
educativo.
de Avaliação do como critério de seleção para
Alternativa C: INCORRETA. Toda atividade pode se
de Alunos – os estudantes que pretendem
configurar em um instrumento de avaliação desde
PISA. concorrer a uma bolsa no Pro-
que tenham objetivos claros e critérios estabeleci-
grama Universidade para Todos
dos, inclusive os “exercícios”. Contudo, apenas um
(ProUni).
instrumento, é insuficiente para avaliar o aluno de
forma integral.
Ⓐ engloba todo o currículo escolar vigente no Brasil, Ⓐ Em 2005, o SAEB passou a ser composto pela Ava-
estabelecendo o que deve ser aferido por meio do liação do Rendimento Escolar (ANRESC/Prova Bra-
tipo de instrumento de medida. sil) e pela Avaliação Nacional de Educação Básica
Ⓑ é o referencial curricular mínimo do que será (ANEB).
avaliado em cada disciplina e série, informando as Ⓑ A Prova Brasil passou a ser aplicada para todas
competências e habilidades esperadas dos alunos. as escolas públicas com mais de 20 alunos, sendo
Ⓒ são procedimentos, estratégias de ensino ou os resultados disponibilizados por escola e por ente
orientações metodológicas, determinando o conteú- federativo.
do para o desenvolvimento do trabalho do professor Ⓒ A ANEB é amostral e dela participam as escolas
em sala de aula. privadas e as públicas.
Ⓓ permitem diferenciar os alunos que conhecem o Ⓓ A Avaliação Nacional da Alfabetização é uma ava-
conteúdo e já desenvolveram as competências re- liação censitária envolvendo os alunos do 3º ano do
queridas dos demais. Ensino Fundamental das escolas públicas.
Ⓔ fornecem o índice de dificuldade de cada ques- Ⓔ A Prova Brasil avalia os alunos em Matemática,
tão, o que permite equilibrar as provas com ques- Língua Portuguesa, Ciências e História.
tões de diferentes graus de dificuldade.
Grau de Dificuldade
Grau de Dificuldade
Alternativa A: INCORRETA. Esta alternativa é corre-
Alternativa A: INCORRETA. Não engloba todo o currí- ta, pois o Sistema de Avaliação da Educação Básica,
culo, mesmo porque o currículo envolve elementos, de acordo com a Portaria n.º 931, de 21 de março de
práticas e culturas individuais da cada instituição de 2005, é composto pela Avaliação Nacional da Educa-
ensino, e que não é possível mensurar. ção Básica e pela Avaliação Nacional do Rendimento
Alternativa B: CORRETA. Se refere a uma diretriz cur- Escolar.
ricular a qual todas as escolas devem adotar como Alternativa B: INCORRETA. Alternativa está correta.
base para a construção dos seus currículos, por dis- A Prova Brasil é aplicada em escolas públicas que
ciplina/ano. tenham no mínimo 20 estudantes matriculados no
Ⓐ I, II e III. Resposta: Ⓑ
Ⓑ I e II.
Ⓒ II e III. 29. Questão
Ⓓ II e IV.
Ⓔ IV. (IF/BAIANO - FUNRIO - 2016) “A democracia não é, absolu-
tamente, a ditadura da maioria. Pelo contrário, ela
Grau de Dificuldade pressupõe a proteção das minorias e a não repres-
são de ideias que possam parecer afastar-se de pa-
DICA DO AUTOR: Essa questão não é difícil, ape- drões estabelecidos, que possam parecer absurdas
nas apresenta algumas distorções. Quando, no seu (...).” (MORIN, E. Ética, cultura e educação. São Paulo:
enunciado, ela cita: “A concepção de avaliação atual- Cortez, 2001, p. 32).
mente defendida [...]”, restringe as práticas avaliati-
vas, na teoria, a práticas formativas, porém, não é Para que a avaliação seja mais democrática e inclu-
isso que ocorre na realidade da maioria das escolas. siva devemos então, tentar estabelecer com nossos
Historicamente falando, avançamos nas discussões alunos avaliações que não os coloquem afastados
sobre concepções de ensino e aprendizagem, o que com padrões de respostas que pareçam absurdas
garante avanços no processo de avaliação, mas isso como nos afirma Morin. Para considerarmos esse
não significa dizer que outras concepções não mais contexto de avaliação mais democrática, esta deve
existem nas práticas escolares, ou tenham ficado apresentar uma dimensão:
obsoletas. É preciso apenas ter claro que os obje-
(PREF. DE GOIÂNIA - UFG - 2016) Leia o excerto: O que pre- (PREF. DE ITAQUITINDA/PE - 2016) No contexto de uma edu-
tendo introduzir é a perspectiva da ação avaliati- cação para a diversidade, alguns princípios devem
va como uma das ações pela qual se encorajaria a nortear a prática de ensino, uma vez que possibili-
reorganização do saber. Ação, movimento, provoca- tam a aprendizagem em qualquer contexto educa-
ção, na tentativa de reciprocidade intelectual entre cional. Dentre estes princípios temos:
os elementos da ação educativa. Professor e aluno
buscando coordenar seus pontos de vista, trocando I. Negociação de objetivos.
ideias, reorganizando-as. HOFFMANN, Jussara M.L. II. Práticas homogeneizadoras.
Avaliação: mito e desafio - uma perspectiva constru- III. Colaboração e apoio mútuo.
tivista. Porto Alegre: Educação e realidade. 1991. IV. Avaliação permanente.
Neste excerto, a autora apresenta um conjunto de V. Aprendizagem ativa e significativa.
ideias
que se refere ao paradigma da avaliação: Estão corretas:
Ⓐ III, IV e V.
Ⓐ Classificatória. Ⓑ I, II, III e IV.
Ⓑ Reprovativa. Ⓒ I, III, IV, V.
Ⓒ Mediadora. Ⓓ III e IV.
Ⓓ Diagnóstica Ⓔ Todas.
(PREF. DE MATOZINHOS/MG - FUMARC - 2016) Dentro do am- Alternativa A: INCORRETO. A sequência proposta não
biente escolar, a avaliação da aprendizagem vem estabelece relação entre conhecimentos concei-
sendo objeto de constantes estudos, com variados tuais, procedimentais e atitudinais de forma coe-
enfoques de tratamento, abordada em todos os rente.
segmentos internos e externos do contexto escolar. Alternativa B: CORRETO. A sequência estabelecida
Cada uma das atividades ou tarefa que configura os estabelece uma correta relação com a tipologia de
conteúdos de aprendizagem no processo de ensino, conhecimentos, proposta por Zabala (1998).
são referenciais funcionais para avaliar e acompa- Alternativa C: INCORRETO. A sequência não estabele-
nhar os avanços dos alunos. Segundo Antoni Zabala ce relação entre conhecimentos conceituais, proce-
(1998), a avaliação dos conteúdos está conforme sua dimentais e atitudinais de forma coerente.
tipologia, ou seja, avaliação dos conteúdos factuais, Alternativa D: INCORRETO. A sequência não estabe-
conceituais, procedimentais e atitudinais, cada qual lece relação entre conhecimentos conceituais, pro-
com suas características. Numere os parênteses cedimentais e atitudinais de forma coerente.
considerando o seguinte critério:
40. Questão
1. Avaliação de conteúdos conceituais.
2. Avaliação de conteúdos factuais. (IFBA - FUNRIO - 2014) Pode-se dizer que o portfólio é:
3. Avaliação de conteúdos procedimentais.
4. Avaliação de conteúdos atitudinais. Ⓐ um instrumento de avaliação que permite a quan-
tificação dos erros e acertos dos estudantes, sendo
( ) Conteúdo traduzido em conhecimento de aconte- de grande valia para a atribuição das notas finais.
cimentos, situações, dados e fenômenos concretos Ⓑ uma ferramenta de trabalho para o professor que
e singulares, como, por exemplo, a idade de uma pode utilizá-lo como um dossiê para comprovar as
pessoa, a localização ou altura de uma montanha, notas finais que cada estudante tirará.
nomes de acontecimentos históricos, etc. Ⓒ eficiente na obtenção de dados acerca das apren-
( ) Nas provas escritas, é conveniente propor pro- dizagens dos estudantes, constituindo-se num con-
blemas e exercícios que não correspondam ao tema junto despretensioso de tarefas realizadas ao longo
que se está trabalhando, incluir problemas de temas do ano.
anteriores e outros que ainda não tenham sido tra- Ⓓ usualmente utilizado nas salas de aula, propi-
balhados. ciando trocas e feedbacks constantes entre profes-
( ) Esses conteúdos implicam saber fazer, e o conhe- sores e alunos, posto que cada um elabora o seu.
cimento sobre o domínio deste saber fazer só pode Ⓔ um dossiê da trajetória do estudante, constituin-
ser verificado em situações de aplicação desses con- do-se em um instrumento de registro que propicia
teúdos. a memória dos processos de ensino e de aprendi-
( ) A fonte de informação para conhecer os avanços zagem.
na aprendizagem desses
conteúdos é a observação sistemática de opiniões e Grau de Dificuldade
das atuações nas atividades
grupais, nos debates, nas atividades esportivas etc. Alternativa A: INCORRETA. O portfólio, enquanto ins-
trumento de avaliação numa perspectiva dialógica
A sequência correta, de cima para baixo, é: e transformadora, busca, acima de tudo, contribuir
para a efetivação do processo de aprendizagem, sob
Ⓐ1–4–2–3 uma perspectiva qualitativa.
Ⓑ2–1–3–4 Alternativa B: INCORRETA. Torna-se incoerente a uti-
Ⓒ3–1–2–4 lização do portfólio por parte do professor como um
Ⓓ4–2–1–3 instrumento que busque, apenas, atribuir notas fi-
41. Questão
Ⓐ Formativo.
Ⓑ Qualitativo.
Ⓒ Investigativo.
Ⓓ Diagnóstico.
Ⓔ Classificatório.
Grau de Dificuldade
Figura 1
Figura 2
Nesse sentido, a avaliação formativa não des- de forma particular, vigiando-os de perto, procuran-
preza os objetivos de ensino, mas visa, ao longo do do auxiliá-los com certa frequência, dando explica-
processo, realizar intervenções que possam subsi- ções extras, orientando-os para alguns recursos de
diar melhores aprendizagens. Para Perrenoud, “para apoio [...] e outras estratégias” (PERRENOUD, 1999,
haver essa ação coletiva o professor acompanha in- p. 79). Dessa forma, a avaliação formativa pode ser
dividualmente as intervenções, atendendo os alunos sintetizada pelo processo descrito na figura abaixo:
Avaliação formativa
Figura 3
É um ciclo que se inicia com um diagnóstico da dagógica; a avaliação formativa – tem a intensão de
realidade, o que dá subsídio para a construção de mediar as ações no processo de ensino e aprendiza-
um planejamento prévio sobre a ação a se desen- gem; e a avaliação somativa apresenta uma síntese
volvida e posteriormente, avaliada. Essa avaliação dos dados coletados ao final do processo. De todo
permite refletir não apenas sobre as aprendizagens modo, elas não acontecem de maneira fracionada,
do aluno, mas, sobretudo, sobre todo o processo de acontecem em uma práxis e não tem fim em si mes-
trabalho realizado, a fim de, mais uma vez, replane- ma, sobretudo porque a avaliação somativa já traça
jar, no sentido de buscar melhorias no ato educativo. um diagnóstico para a próxima ação formativa, con-
Assim, a avaliação diagnóstica – visa perceber forme exposto na figura 4.
o que o aluno já sabe, para direcionar a ação pe-
CRITÉRIOS DEFINIDOS
NOTA COMO CONSEQUÊNCIA
E EXPOSTOS
Figura 5
É possível perceber na figura 5 que a avaliação seu processo de aprendizagem – tarefas avaliativas.
formativa é democrática, porque considera a posi- Os instrumentos de avaliação são registros de dife-
ção do aluno e do professor como integrantes de um rente natureza” (HOFFMANN, 2001, p. 118 e 119). Ou
mesmo processo. seja, qualquer atividade sistematizada que possui
A escolha do instrumento de coleta de dados um objetivo claro e critérios contundentes pode se
também é imprescindível, uma vez que, são eles configurar como atividade avaliativa, desde que os
que mostraram os resultados que se espera. Hof- alunos também se apropriem dela como avaliação.
fmann (2001, p. 118 – 119) destaca que “quando me Portanto, o que garante a validade do instrumento é
refiro a instrumentos de avaliação, estou falando a sua pertinência com o objetivo proposto – conteú-
sobre testes, trabalhos e todas as formas de ex- dos de aprendizagem; e, sobretudo, o que será feito
pressão do aluno que me permitam acompanhar o com os resultados obtidos.
Figura 6
Ao contrário do exposto na figura 6, em uma dados coletados servem de base para repensar o
avaliação quantitativa, o instrumento avaliativo processo de ensino e aprendizagem, para perceber
se reduz à nota, ao resultado. Configura-se como que objetivos foram alcançados e que outros tantos
um exame. Ao contrário, no processo da avaliação precisam ainda ser aprendidos.
formativa, o instrumento é qualificado, ou seja, os
TRADICIONAL DEMOCRÁTICA
DISCIPLINAS CAPACIDADE
PUNIÇÃO AJUDA
RESULTADOS PROCESSO
QUANTITATIVOS DESCTIRIVO
Mônica Borges
(SEDF - QUADRIX - 2017) A perspectiva construtivista ado- (SEDF - QUADRIX - 2017) Em uma perspectiva Walloniana,
ta um princípio segundo o qual, o docente é a figura a afetividade é confundida com permissividade, o
central do processo de ensino-aprendizagem. que limita a autoridade do professor.
Grau de Dificuldade
Mônica Borges
Ⓐ I, III e IV Assinale:
Ⓑ II, III e IV
Ⓒ I e III Ⓐ se somente a afirmativa I estiver correta.
Ⓓ I, II e III Ⓑ se somente a afirmativa II estiver correta.
Ⓔ II e III Ⓒ se somente a afirmativa III estiver correta.
Ⓓ se somente as afirmativas II e III estiverem cor-
Grau de Dificuldade retas.
Ⓔ se todas as afirmativas estiverem corretas.
DICA DO AUTORA: Para responder a essa questão é
fundamental um conhecimento específico do Art. Grau de Dificuldade
80º da Lei 9394/96.
Alternativa I: CORRETA. Esta determinação está ex- Alternativa I: INCORRETA. A grande evolução das no-
pressa na Lei 9394/96 em seu Art. 80º: “O Poder vas tecnologias da informação e da comunicação
Público incentivará o desenvolvimento e a veicula- provocaram grandes transformações na sociedade e
29. Questão
DICA DAS AUTORAS: apesar das opções serem eviden- Ⓐ Dependência, invalidez e incapacidade.
tes, respondê-las com afirmativas exigirá um conheci- Ⓑ Dependência, deficiência e invalidez.
mento da lei citada, uma vez que a LIBRAS já é reconhe- Ⓒ Deficiência, deficiência permanente e incapacidade.
cida como meio legal de expressão e comunicação dos Ⓓ Incapacidade permanente, deficiência permanente
usuários surdos e deve ser reconhecida por todos os e invalidez.
Alternativa A: CORRETA. À garantia das matrículas dos Ⓐ As que os impeçam de realizar determinadas ativi-
alunos especiais preferencialmente na rede regular, dades.
assegura o direito ao Atendimento Educacional Espe- Ⓑ As que os levem a apresentar dificuldades extrema-
cializado (AEE) desde a educação infantil, e os sistemas mente acentuadas para a realização de determinadas
de ensino terão que se organizar-se para atender esses atividades.
alunos, oferecendo-lhes condições para uma educação Ⓒ As inerentes à situação temporária de fome.
de qualidade. Ⓓ As que requeiram meios não convencionais ou não
Alternativa B: INCORRETA. A lei assegura a matrícula utilizados por todos os demais alunos para alcançar
preferencialmente na rede regular, a oferta do tipo de determinados objetivos curriculares ou, ainda, realizar
atendimento educacional especializado, nos centros apenas parcialmente determinadas atividades.
educacionais especializados ou por meio de recursos
e serviços educacionais especiais para apoiar, comple- Grau de Dificuldade
mentar, suplementar. E, se necessário, substituir os ser-
viços educacionais “comuns”, garantindo a educação Alternativa A: INCORRETA. Como o documento traz uma
escolar e promovendo o desenvolvimento das poten- negativa dentre as afirmativas que não se encontra no
cialidades e habilidades dos alunos com necessidades Parecer nº 5/2005 das Diretrizes Curriculares Nacionais
educacionais, em todas as etapas e modalidades da para o Curso de Pedagogia, percebemos que a opção
educação básica. A se destaca como relevante nas investigações sobre
Alternativa C: INCORRETA. O que se discute constan- as especificidades de como crianças aprendem. Nesse
temente nos documentos oficiais, na legislação brasi- sentido, para o enunciado dessa questão, ela deve ser
leira, é a oferta de métodos, técnicas e currículo ade- julgada como incorreta.
quado para atender as necessidades do aluno e não Alternativa B: INCORRETA. Mais uma vez, o corpo do
apenas da instituição. parecer aponta especial atenção em relação aos estu-
Alternativa D: INCORRETA. Afinal, o princípio da educa- dantes que apresentarem dificuldades extremamente
ção inclusiva assegura o direito de todos na educação acentuadas para a realização de determinadas ativi-
regular. Embora documento Plano de Desenvolvimento dades. Para as dificuldades acentuadas, é possível fa-
da Educação: razões, princípios e programas, publicado zer uso da tecnologia assistiva. Garantida pela Lei nº
pelo Ministério da Educação (BRASIL, 2007), contrarie a 13.146/15, cabe ao Estado, em seus três níveis – Federal,
concepção sistêmica da transversalidade da educação Estadual e Municipal –, garantir o direito da pessoa com
especial nos diferentes níveis, etapas e modalidades de deficiência. No Art. 3o, no inciso III – “tecnologia assis-
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Instrução: As questões de 1 a 3 referem-se ao texto abaixo, produzido pela agência de publicidade Famiglia,
expressa uma resposta à campanha realizada, em 2007, pela prefeitura de São Paulo para “limpar a cidade”
da poluição visual causada pelos outdoors. Leia-o atentamente antes de responder às questões.
01. Questão
Grau de Dificuldade
Grau de dificuldade: FÁCIL ⒶⒶ preocupação com dietas impossíveis de serem
seguidas.
DICA DO AUTOR: O conceito de “gênero textual” é ⒷⒷ desperdício de tempo com complexos hábitos
relativamente recente e está cada dia mais presen- de higiene.
te nas provas de concursos. Segundo os linguistas, ⒸⒸ excesso de tarefas que a vida moderna impõe
os gêneros textuais são formas textuais, escritas ou às pessoas.
orais, por meio das quais realizamos todas as nossas ⒹⒹ falta de tempo para execução das habituais ta-
interações verbais, ou seja, qualquer processo co- refas domésticas.
municativo só é possível por meio de algum gênero
textual. Os gêneros têm características mais ou me- Grau de Dificuldade
Grau de dificuldade: FÁCIL
nos estáveis de composição e têm funções ou objeti-
vos enunciativos específicos. Ata de reunião, receita Alternativa A: INCORRETA. Não há, no texto, nenhum
médica, bula de remédio, procuração, crônica, carta momento em que o cronista fale sobre dietas im-
pessoal, bilhete, conversa telefônica são exemplos possíveis.
de gêneros que usamos em nossa vida diária. Alternativa B: INCORRETA. O autor cita, no texto, vá-
Alternativa A: INCORRETA. Para que os leitores te- rios hábitos de higiene bucal que, segundo se acre-
nham acesso às vozes e aos pensamentos dos per- dita, seriam necessários, mas não discute nem o
sonagens, os escritores fazem uso dos discursos desperdício de tempo nem se refere a tais hábitos
direto, indireto e indireto-livre. No discurso direto, como complexos.
a fala do personagem/testemunha é transcrita exa- Alternativa C: CORRETA. O texto, de maneira bem-hu-
tamente como foi enunciada. Para distingui-la da morada e irônica, trata do excesso de tarefas a que
voz do narrador/autor, é comum o uso do travessão estamos submetidos contemporaneamente.
ou das aspas. No discurso indireto, o narrador/au- Alternativa D: INCORRETA. O texto está questionando
tor conta, ele próprio, aquilo que o personagem/a o excesso de tarefas que nos leva à falta de tempo,
testemunha teria dito e, no discurso indireto-livre, mas não está discutindo a falta de tempo para as
a voz do narrador se mistura com o pensamento da tarefas domésticas nem defendendo que devemos
personagem – e são os leitores, no ato da leitura, usar mais nosso tempo para as tarefas domésticas.
que devem diferenciar as vozes do texto –. Na crô-
nica “Exigências da vida moderna”, Luís Fernando 07. Questão
Veríssimo não faz uso do discurso indireto-livre. Não
há vozes de personagens no texto. Você sabe com quem está falando?
Alternativa B: CORRETA. No texto, o cronista conversa
com o leitor (usa “você” em todo o texto e, no final, Não nos parece uma tarefa fácil conciliar dese-
ainda se despede) acerca de todos os imperativos a jos (que geralmente são ilimitados e odeiam con-
que estamos submetidos em nossa vida cotidiana. troles) e a questão fundamental de cumprir regras,
Alternativa C: INCORRETA. A argumentação não é ob- seguir leis e construir espaços públicos seguros e
jetiva; ao contrário, o cronista insere-se no proble- igualitários, válidos para todos, numa sociedade que
ma. Ele, assim como o leitor, também sofre com as também tem o seu lado claramente aristocrático e
infinitas exigências da vida moderna.
Grau de Dificuldade
Grau de dificuldade: DIFÍCIL
15. Questão
ⒶⒶ A maior parte dos países enfrentará problemas Alternativa A: CORRETA.. O adjetivo “ inverídica” está
com a falta de alimentos. concordando com o substantivo “notícia” a que se
ⒷⒷ Os Estados Unidos não acatam as propostas de refere.
Lovelock. Alternativa B: CORRETA. O adjetivo “necessário”, da
ⒸⒸ Não sou dos que acreditam nas teorias de uma construção “é necessário”, quando seguido de artigo
catástrofe planetária. feminino, deve ficar no feminino. Se a construção “é
ⒹⒹ Ele afirma que haverá muitos problemas decor- necessário” não for seguida de artigo, o adjetivo “ne-
rentes do aquecimento global. cessário” deve ser usado no masculino. Observe: “é ne-
ⒺⒺ É possível que se intensifique, nos próximos dez cessária a participação” ou “é necessário participação”.
anos, os esforços para reduzir os níveis de poluição. Alternativa C: INCORRETA. A concordância de “tal
qual” é feita da seguinte maneira: “tal” concorda
Grau de Dificuldade
Grau de dificuldade: DIFÍCIL com o termo antecedente e “qual” com o termo pos-
terior. Logo, a frase correta seria: Sua opinião era tal
Alternativa A: CORRETA.. O verbo está no singular quais as ideias do cientista.
concordando com “a maior parte”. Alternativa D: CORRETA.. “Colocada” está no femini-
Alternativa B: CORRETA. O verbo está no plural con- no singular, pois concorda com “questão”, e “as mais
cordando com o plural do nome do país. ponderadas” está no feminino plural para concordar
Alternativa C: CORRETA.. O verbo está no plural con- com “opiniões”.
cordando com o pronome “os” (não sou daqueles). Alternativa E: CORRETA.. A expressão “dado o” (ou
Alternativa D: CORRETA.. Quando o verbo “haver” é “dada a”) é regida pelo substantivo a que se refe-
usado com sentido de existir, deve ficar no singular. re. Para concordar com “circunstâncias”, “dadas as”
O verbo haver, nesse caso, é impessoal. está no feminino plural.
Alternativa E: INCORRETA. O verbo “intensifique” de-
veria estar no plural para concordar com o núcleo 38. Questão
do sujeito “esforços”. A oração “que se intensifiquem
esforços” está na voz passiva sintética. Observe O fragmento a ser analisado nesta questão per-
como ela corresponde à passiva analítica: “esforços tence ao texto “Acredite, progredimos sim”, de Clovis
são intensificados”. Com a oração na voz passiva Rossi, que está na seção “Interpretação de Texto”
analítica, podemos ter certeza de que “esforços” é o deste capítulo.
sujeito paciente da oração.
(SUSAM/AM - 2014 - FGV) “Faz hoje exatos 50 anos”; “há 29
37. Questão anos”. Sobre as estruturas gramaticais dessas duas
frases do texto, assinale a afirmativa correta.
(JUCEC - CETREDE - 2015) Atentando para as normas
da concordância nominal, assinale a alternativa IN- ⒶⒶ A primeira frase também poderia estar escrita
CORRETA: “Fazem hoje exatos 50 anos”.
ⒷⒷ A segunda frase também poderia estar escrita
ⒶⒶ Assim que abriu o jornal, o leitor mais atento jul- “Devem haver hoje 29 anos”.
gou inverídica aquela notícia. ⒸⒸ As duas formas verbais não podem ser flexiona-
ⒷⒷ É necessária a participação direta dos cidadãos das em número.
na tomada de decisões que afetam a sociedade. ⒹⒹ As duas formas verbais se referem a tempo pas-
ⒸⒸ Sua opinião era tal qual as ideias do cientista. sado.
ⒹⒹ Diante de qualquer questão colocada em deba- ⒺⒺ Só a primeira frase está escrita de forma grama-
te, suas opiniões eram sempre as mais ponderadas. ticalmente errada.
Grau de Dificuldade
Grau de dificuldade: MEDIO Grau de Dificuldade
Grau de dificuldade: MEDIO
Alternativa A: INCORRETA. A oração em destaque não Alternativa A: INCORRETA. O termo anterior a “por
é coordenada, porque depende sintaticamente da isso” é a locução verbal “seja mantida”.
oração principal, já que completa o sentido do ver- Alternativa B: INCORRETA. Depois do termo “por
bo “sabemos”. isso” não há um exemplo.
Alternativa B: CORRETA.. A oração destacada completa Alternativa C: INCORRETA. O termo “por isso” não
o sentido do verbo “sabemos”, funcionando como um relaciona a função da água à quantidade ideal; ele
objeto direto. Chamamos esse tipo de oração de ora- estabelece uma relação de conclusão entre as ideias.
ção subordinada substantiva objetiva direta. Alternativa D: CORRETA.. O termo “por isso” conecta
Alternativa C: INCORRETA. O complemento do verbo ideias, estabelecendo entre elas o sentido de con-
saber não é indireto já que não é necessária prepo- clusão. O autor conclui que as pessoas adultas de-
sição. Logo, a oração não pode ser objetiva indireta. vem beber, pelo menos, dois litros de água, já que
Alternativa D: INCORRETA. Não se trata de uma ora- defende que a água faz bem ao organismo, atuando
ção adverbial. Observe como toda a oração funciona em todas as funções do corpo.
como um substantivo funciona. Por isso, nós a cha- Alternativa E: INCORRETA. A finalidade da água não
mamos de oração subordinada substantiva. pode ser beber dois litros, ideia que está depois do
Alternativa E: INCORRETA. Não se trata de uma ora- termo “por isso”. A finalidade da água está expressa
ção adverbial, já que ela ocupa o lugar de um objeto no primeiro período.
direto e não se um adjunto adverbial.
47. Questão
46. Questão
Sinto-me um pouco intrusa vasculhando minha
(UNIFAP - 2015 - UNIFAP) Para responder a esta ques- infância. Não quero perturbar aquela menina no seu
tão, é necessário recorrer ao 2º parágrafo do texto oficio de sonhar. Não a quero sobressaltar quando
que está na seção “Interpretação de Texto” deste ca- se abre para o mundo que tão intensamente adivi-
pítulo. Para que não precise buscar o texto em outra nha, nem interromper sua risada quando acha graça
seção, o parágrafo foi copiado a seguir: de algo que ninguém mais percebeu.
Tento remonta-la aqui num quebra-cabeças que
1. Beba água: A água faz muito bem ao organismo, vai formar um retrato — o meu retrato? Certamente
ela atua em todas as funções do corpo hidratan- faltarão algumas pegas. Mas, falhada e fragmentaria,
do-o e permitindo que a temperatura seja man- esta sou eu, e me reconheço assim em toda a minha
tida. Por isso, é fundamental que adultos bebam incompletude.
pelo menos 2 litros da água por dia para garantir Algumas destas narrações ja publiquei. São meu
um bom funcionamento de seu organismo. rebanho, e posso chama-las de volta quando quiser.
Muitas eu mesma vi e vivi; outras apanhei soltas no
No 2º parágrafo, o conectivo “por isso” foi emprega- ar, pois sempre há quem se exponha a uma criança
do com a finalidade de: que finge não escutar nem enxergar muita coisa da
sua vida ao res-do-chão.
ⒶⒶ remeter o leitor à ideia expressa pelo termo an- Aqui onde estou — diante deste computador,
terior. nesta altura e deste ângulo afinal compreendo que
ⒷⒷ introduzir uma exemplificação sobre a ideia an- não são as palavras que produzem o mundo, pois
terior.
Alternativa A: CORRETA.. A oração “terminada a aula” (MAPA - 2014 - CONSULPLAN) Os termos destacados
expressa tempo em relação à oração principal. A em “Não como afirmação da própria subjetividade,
oração “pedindo para carregar sua pasta”, por sua mas como caminho para alcançar uma verdade ob-
vez, pode ser substituída por “e pediam para car- jetiva através das múltiplas subjetividades.” (3º§)
regar sua pasta”, pois as orações expressam duas indicam, respectivamente, uma relação de:
ações dos alunos que se somam: eles faziam fila e ⒶⒶ ressalva e explicação.
pediam para carregar a pasta da professora. ⒷⒷ oposição e explicação.
Alternativa B: INCORRETA. Segundo o texto original, ⒸⒸ oposição e finalidade.
os alunos não faziam porque a aula tinha terminado. ⒹⒹ explicação e finalidade.
A mudança alterou o sentido do período.
Alternativa C: INCORRETA. A oração “ao terminar a Grau de Dificuldade
Grau de dificuldade: FÁCIL
aula” expressa tempo, então estaria correta. O pro-
blema o uso de “apesar de” para a última oração. Alternativa A: INCORRETA. A conjunção “mas” não co-
Alternativa D: INCORRETA. Quem pedia para carregar necta as orações estabelecendo apenas uma ressal-
a pasta eram os meninos e não dona Clotilde. va, ou seja, fazendo uma correção e o termo “para”
O fragmento a ser analisado nesta questão per- ⒶⒶ uma enumeração de fatos antecipados pelo nar-
tence ao texto “As leis do internauta médio” que está rador.
na seção “Referenciação” deste capítulo. Copiamos ⒷⒷ a voz do protagonista, na progressão narrativa.
abaixo apenas um trecho do 5º parágrafo, no qual o ⒸⒸ um desvio proposto pelo discurso.
fragmento a ser analisado está. Apenas este trecho é ⒹⒹ detalhamento de algo dito anteriormente.
suficiente para que a questão seja resolvida. ⒺⒺ uma pausa na progressão discursiva.
ⒶⒶ O aluno se sentiu inebriado ao ver o seio da pro- ⒶⒶ uma aproximação maior com o público leitor
fessora. através do uso de uma linguagem atual.
ⒷⒷ Os professores que se envolvem com o ensino ⒷⒷ inadequação linguística, incorrendo em incom-
devem ser respeitados. preensão da mensagem a ser transmitida.
ⒸⒸ Recorrer-se ao amor é uma estratégia para ga- ⒸⒸ desacordo do uso quanto à colocação do prono-
rantir a aprendizagem. me oblíquo de acordo com a norma padrão.
ⒹⒹ Muitos educadores lembram-se sempre de sua ⒹⒹ uma manifestação de caráter popular em que há
missão em sala de aula. preocupação com o uso da norma padrão da língua.
ⒺⒺ O pianista se deve entregar de corpo e alma a
sua arte. Grau de Dificuldade
Grau de dificuldade: FÁCIL
Grau de Dificuldade
Grau de dificuldade: DIFÍCIL Alternativa A: INCORRETA. O uso do pronome antes
do verbo não é sinal de atualidade da linguagem.
DICA DO AUTOR: No trecho “lugares onde se tocava Alternativa B: INCORRETA. Se o pronome oblíquo
música africana”, o pronome “se” foi atraído para a fosse colocado em posição proclítica a mensagem
posição proclítica (ou seja, para antes do verbo) pelo seria compreendida do mesmo modo.
pronome relativo. “Onde” é pronome relativo, pois Alternativa C: CORRETA.. De acordo com uma das re-
substitui o antecedente “lugares” (a oração é “toca- gras de colocação pronominal prescritas pelos gra-
va-se música africana nos lugares”). máticos normativos, o pronome oblíquo não deve
Alternativa A: INCORRETA. O pronome “se” foi colo- ser usado antes do verbo em início de frase.
cado antes do verbo, mas, de acordo com as regras Alternativa D: INCORRETA. Apenas a mudança na co-
prescritas pelos normativistas, deveria estar em po- locação do pronome não faria a manifestação ter ca-
sição enclítica, já que substantivos não são atratores ráter popular. Além disso, se o pronome fosse usado
de pronomes. em posição proclítica, a norma padrão da língua não
Alternativa B: CORRETA.. “Que”, nesse contexto, é um estaria sendo usada.
pronome relativo e isso justifica o uso da próclise. 69. Questão
Essa é a mesma regra para uso da próclise do trecho
destacado pelo enunciado da questão. O enunciado da questão faz referência a um tex-
Alternativa C: INCORRETA. O pronome está em posi- to que não foi copiado aqui, porque, para resolver a
ção enclítica, pois, de acordo com os gramáticos nor- questão, não é necessário consultá-lo.
mativos, não se inicia frase com pronome oblíquo.
Alternativa D: INCORRETA. O pronome está em po- (SEDAM/RO - 2014 - FUNCAB) “E eu sacudo AS MÃOS
sição enclítica, pois, de acordo com os gramáticos molhadas de tempo [...]” (§6)
normativos, substantivos não são justificativa para Substituindo corretamente os elementos destaca-
a próclise. dos no fragmento por um pronome em posição pro-
Alternativa E: INCORRETA. O pronome deveria estar clítica, como seria reescrita a oração?
em posição enclítica, pois, de acordo com os gramá-
ticos normativos, substantivos não são justificativa ⒶⒶ E eu sacudo-las molhadas de tempo.
para a próclise. ⒷⒷ E eu sacudo-lhes molhadas de tempo.
ⒸⒸ E eu as sacudo molhadas de tempo.
68. Questão ⒹⒹ E eu sacudo-nas molhadas de tempo.
ⒺⒺ E eu lhes sacudo molhadas de tempo.
(MAPA - 2014 - CONSULPLAN) Quanto à linguagem
utilizada na mensagem expressa nos cartazes leva- Grau de Dificuldade
Grau de dificuldade: MEDIO
dos pelos personagens da charge, é correto afirmar
I. Os verbos usados são significativos, por isso ⒶⒶ "que tão intensamente adivinha" — objeto indi-
fundamentais à ideia do predicado nas orações. reto
II. ME é pronome pessoal oblíquo. ⒷⒷ "o mundo que tão intensamente" — adjunto ad-
III. NO BRASIL atribui ideia de lugar ao trecho a que verbial
se refere. ⒸⒸ "Não a quero sobressaltar" — objeto direto
ⒹⒹ "ninguém mais percebeu" — sujeito
Está correto apenas o que se afirma em:
Grau de Dificuldade
Grau de dificuldade: MEDIO
ⒶⒶ I.
ⒷⒷ II. Alternativa A: INCORRETA. O termo “que” é um pro-
ⒸⒸ III. nome relativo porque substitui o termo anteceden-
ⒹⒹ I e II. te “mundo”. Se observarmos a relação do termo
ⒺⒺ II e III. “mundo” com a oração, veremos que “mundo” é o
objeto direto do verbo “adivinha” (a criança tão in-
Grau de Dificuldade
Grau de dificuldade: MEDIO tensamente adivinha o mundo). O pronome relativo
“que” funciona nesse contexto, portanto, como ob-
DICA DO AUTOR: Essa questão envolve não apenas jeto direto.
conhecimentos de sintaxe, mas também conheci- Alternativa B: CORRETA.. O vocábulo “tão” está dan-
mentos de morfologia e semântica. do intensidade ao advérbio “ intensamente”. Sabe-
Assertiva I: INCORRETA. Os verbos usados são “era”, mos que apenas os advérbios modificam advérbios.
“lembro-me” e “ter”. O verbo ser não é significativo; Se o vocábulo “tão” é, morfologicamente, advérbio,
é um verbo de ligação. Ele participa da construção sintaticamente é um adjunto adverbial.
de predicados nominais, como em “eu era menino” Alternativa C: CORRETA.. O pronome oblíquo “a”
e “era impossível”. Nessas orações, os termos funda- substitui o termo “a criança”, funcionando como ob-
mentais não são os verbos, são o substantivo “meni- jeto direto (alguém não quer sobressaltar a criança).
no” e o adjetivo “impossível”, respectivamente. Alternativa D: CORRETA.. O termo “ninguém” é sujei-
Assertiva II: CORRETA. O pronome “me” é classificado to do verbo “percebeu”.
morfologicamente como pronome pessoal oblíquo.
Assertiva III: CORRETA. O termo “no Brasil” atribui 91. Questão
ideia de lugar ao fragmento. O Brasil era o lugar
onde era impossível ter uma fila quando o autor do O período a ser analisado nesta questão per-
texto era criança. tence ao fragmento do romance “As intermitências
Resposta: Ⓔ
(FACELI - FUNCAB - 2015) Sobre os elementos desta- (FACELI - FUNCAB - 2015) Em “CARA SENHORA, lamen-
cados do fragmento “Se a morte havia sonhado com to comunicar-lhe que a sua vida terminará no prazo
a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair irrevogável e improrrogável de uma semana.” os ter-
dos aborrecimentos da rotina, estava servida.”, leia mos destacados compõem a função de:
as afirmativas.
ⒶⒶ vocativo.
I. O verbo “haver” como auxiliar da expressão HA- ⒷⒷ aposto.
VIA SONHADO fica no plural se o sujeito estiver ⒸⒸ sujeito.
no plural. ⒹⒹ adjunto adnominal.
II. “DE ALGUMA SURPRESA” é objeto indireto da pri- ⒺⒺ complemento nominal.
meira oração.
III. QUE é uma conjunção integrante. Grau de Dificuldade
Grau de dificuldade: FÁCIL
Está correto o que se afirma em: Alternativa A: CORRETA.. O vocativo é o termo usado
para interpelar diretamente o receptor. Nesse perío-
ⒶⒶ I, apenas. do, a personagem escreve a alguém a quem chama
ⒷⒷ II, apenas. de “cara senhora”.
ⒸⒸ I e II, apenas. Alternativa B: INCORRETA. O aposto tem a função de
ⒹⒹ I, II e III. explicar outro termo da oração principal, como em
ⒺⒺ I e III, apenas. “Antônio, administrador da empresa, já deu início à
reunião.”
Grau de Dificuldade
Grau de dificuldade: MEDIO Alternativa C: INCORRETA. O sujeito do verbo “la-
mento” é “eu”. É possível reconhecê-lo pela desi-
DICA DO AUTOR: Essa questão tem assuntos de mor- nência verbal.
fologia e de sintaxe. Alternativa D: INCORRETA. O adjunto adnominal se
Assertiva I: CORRETA. O verbo “haver”, na locução associa a substantivos que ocupam a posição de nú-
verbal “havia sonhado”, varia de acordo com o su- cleo de uma função sintática qualquer; não é o caso
jeito. Por exemplo: as pessoas haviam sonhado com do termo “cara senhora”.
a esperança. O verbo “haver” não varia quando tem Alternativa E: INCORRETA. O complemento nominal
sentido de existir, de acontecer. completa o sentido de substantivos, adjetivos ou
Assertiva II: INCORRETA. “De alguma surpresa” não advérbios e o termo “cara senhora” não tem essa
pode ser um objeto direto, pois não é um comple- função.
mento verbal. Observe como o termo está comple-
mentando um nome (esperança). 93. Questão
Assertiva III: INCORRETA. O termo “que” não é uma
conjunção; é um pronome relativo. Observe como O fragmento a ser analisado nesta questão per-
ele tem a função de substituir o termo que o ante- tence ao texto “Acredite, progredimos sim”, de Clovis
cede e como, nesse contexto, pode ser substituído Rossi, que está na seção “Interpretação de Texto”
por “a qual”. deste capítulo.
Resposta: Ⓐ
(SUSAM/AM - 2014 - FGV) “Ajuda-memória: o comício
92. Questão foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma pro-
fusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização
O período a ser analisado nesta questão per- do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que
tence ao fragmento do romance “As intermitências era o mesmo que acenar para o conservadorismo ci-
vil e militar com o pano vermelho com que se atiça o
Grau de Dificuldade
Grau de dificuldade: MEDIO Grau de Dificuldade
Grau de dificuldade: MEDIO
Grau de Dificuldade
Grau de dificuldade: FÁCIL 102. Questão
Alternativa A: CORRETA.. O memorando é um docu- “Os atos oficiais, aqui entendidos como atos de
mento usado na comunicação interna. caráter normativo, ou estabelecem regras para a
Alternativa B: INCORRETA. Os fechos adequados para conduta dos cidadãos, ou regulam o funcionamento
a correspondência oficial são “respeitosamente” e dos órgãos públicos, o que só é alcançado se em sua
“atenciosamente”. elaboração for empregada a linguagem adequada.”
Alternativa C: INCORRETA. Na ata, os números sem- Manual de Redação da Presidência da República.
pre devem ser escritos por extenso.
Alternativa D: INCORRETA. A ata é o documento (AGU - 2014 - IDECAN) Acerca da linguagem utilizada
usualmente usado para registrar as decisões de uma nos atos e comunicações oficiais, é correto afirmar
reunião ou assembleia. O parecer é o texto por meio que se trata do uso de
do qual se apresenta uma opinião técnica.
ⒶⒶ uma linguagem erudita.
101. Questão ⒷⒷ riqueza de figuras de linguagem.
ⒸⒸ norma padrão com presença de vocabulário téc-
(CRM/MS - 2014 – MSCONCURSOS) A correspondên- nico.
cia oficial conhecida como memorando possui algu- ⒹⒹ uma linguagem específica, restrita a determina-
mas características que lhe são peculiares. Assinale do grupo.
a alternativa que menciona uma delas. ⒺⒺ expressões pessoais características de tal gêne-
ro textual.
ⒶⒶ A forma e estrutura do memorando é a do pa-
drão ofício, excetuando-se que o seu destinatário Grau de Dificuldade
Grau de dificuldade: MEDIO
MORFOLOGIA ADJETIVO
As classes de palavras são substantivo, artigo, Adjetivos são palavras que caracterizam o subs-
adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, prepo- tantivo (contador atento) ou que estabelecem, com
sição, conjunção e interjeição. o substantivo, relações de tempo, espaço, proce-
dência etc. (relatório semanal, bairro italiano, vinho
SUBSTANTIVO português).
A locução adjetiva é o termo formado por mais
Substantivos são as palavras com que se no- de uma palavra e equivale a um adjetivo. As locu-
meiam os seres (empresa, contador), as qualidades ções adjetivas são iniciadas por preposição. Por
(maldade, inteligência), os estados (saúde, felicida- exemplo: A locução “de contabilidade” corresponde
de), os processos (entrega, adequação). ao adjetivo “contábil”.
Podem ser classificados como:
• Simples (formados por apenas um radical, como ARTIGO
“livro”) e compostos (formados por mais de um
radical, como “livro-caixa”). Artigos são palavras que se antepõem aos subs-
• Concretos (são aqueles que dão nome aos seres, tantivos e que os determinam. Os artigos podem ser
reais ou imaginários, que têm existência inde- definidos (o, a, os, as) ou indefinidos (um, uma, uns,
pendente, como imposto e estoque) e abstratos umas).
(são os que designam ações, estados, qualida-
des, sentimentos, ou seja, seres cuja existência NUMERAL
depende sempre da existência de outro ser,
como gerenciamento, saúde, generosidade, Numerais são as palavras que indicam quanti-
compromisso, orgulho etc.). dade exata de seres ou o lugar que os seres ocupam
• Próprios (são aqueles que dão nome a um único em uma série (primeiro, segundo etc.).
ser, de uma dada espécie, como Clara e Salva- Podem ser: cardinais (um, dois, três), ordinais
dor) e comuns (são os que nomeiam todos os (primeiro, segundo, terceiro), multiplicativos (dobro,
elementos de uma dada espécie, como funcio- tripo) e fracionários (meio, dois terços)
nário e cidade).
Há ainda um tipo específico de substantivo co- VERBO
mum, os chamados de coletivos: aqueles que, no
singular, fazem referência a um conjunto de seres, Verbos são as palavras que podem variar em nú-
como código (de leis), banda (de músicos), constela- mero (singular e plural), pessoa (1ª, 2ª ou 3ª), modo
ção (de estrelas) etc. (indicativo, subjuntivo e imperativo), tempo (presen-
• Primitivos (são os substantivos que não têm te, pretérito perfeito, futuro do presente etc.), voz
origem em outros substantivos da língua. Por (ativa, passiva e reflexiva) e aspecto. Indicam ações,
exemplo: fluxo) e derivados (são os substanti- processos, estados, mudanças de estado e fenôme-
vos formados a partir de radical já existente. Por nos meteorológicos.
exemplo: fluxograma, afluência).
• Verbos Intransitivos: são aqueles que não preci- Os termos integrantes são os complementos ver-
sam de complemento, ou seja, não são acompa- bais, os complementos nominais e o agente da passiva.
nhados nem pelo objeto direto nem pelo objeto
indireto. Podem vir acompanhados pelos adjun- Complementos verbais
tos adverbiais. Os complementos verbais completam o sentido
Em “Cheguei cedo, no trabalho.”, o verbo “che- dos verbos. São o objeto direto e o objeto indireto.
gar” é intransitivo. Os termos “cedo” e “no trabalho” • Objeto direto: é o termo que completa o sentido
são adjuntos adverbiais de tempo e lugar, respecti- dos verbos transitivos diretos.
vamente. O verbo chegar, então, é classificado como Exemplo: Em “Aquele empresário desconhece o
intransitivo. custo real de suas mercadorias.”, o termo “o custo
• Verbos Transitivos: são aqueles cujo sentido de- real de suas mercadorias” é objeto direto do verbo
pende de um complemento (objeto direto e/ou “desconhece”.
objeto indireto). Observação: é possível que, em certos contextos,
Podem ser transitivos diretos (VTD): quando o o objeto direto esteja acompanhado por preposição.
complemento não é iniciado por preposição. Por Trata-se do objeto direto preposicionado. Isso pode
exemplo: Em “A contadora exercia sua profissão acontecer, por exemplo:
com dedicação.”, o verbo “exercia” precisa do com- Quando o complemento do verbo é um prono-
plemento “sua profissão”. Como esse complemento me pessoal tônico, como mim, ti, si, ele(s), ela(s).
não tem preposição, trata-se de um objeto direto. O Exemplo: Em “Ela indicou a ele.”, o verbo “ indicar”
verbo é classificado como VTD. é VTD, mas está acompanhado pela preposição “a”.
Podem ser transitivos indiretos (VTI): quando o Se substituirmos o pronome por um substantivo,
complemento é iniciado por preposição. Por exem- poderemos verificar isso. Veja: “Ela indicou o amigo”.
plo: Em “O candidato ansiava pelo resultado do con- Quando é necessário desfazer uma ambiguida-
curso.”, o verbo “ansiava” precisa do complemento de: Em “Venceu à crise o empresário.”, apesar de o
“pelo resultado”. Como esse complemento é iniciado verbo “vencer” ser transitivo direto, para que fique
pela preposição “por” (por + o = pelo), dizemos que claro quem venceu e quem foi vencido, é necessário
o verbo é transitivo indireto. usar a preposição “a”.
Os termos acessórios são o adjunto adnominal, São adjuntos adverbiais os termos que, na
o adjunto adverbial e o aposto. morfologia, classificamos como advérbio e locução
adverbial. Os adjuntos adverbiais se associam a
Adjunto adnominal verbos, acrescentando-lhes circunstâncias ou in-
Adjuntos adnominais são os termos que se as- tensificando seu sentido, e se associam também a
sociam a substantivos, especificando, precisando ou adjetivos ou a outros advérbios, intensificando seu
modificando seu sentido. Correspondem, na Morfo- sentido.
logia, aos termos que classificamos como artigos, Exemplos:
adjetivos, locuções adjetivas, pronomes adjetivos e Ele sempre examina os relatórios cuidadosa-
numerais adjetivos. mente. (circunstância de modo)
Exemplo: A entrega dos pareceres técnicos era feita regu-
larmente. (circunstância de tempo)
O artigo do pesquisador foi publicado Aquele caso foi bem difícil de resolver. (inten-
Morfologia Artigo loc. Adjetiva sidade)
Sintaxe ADN ADN A gerência reagiu muito favoravelmente às ações
estabelecidas pelo relatório. (intensidade)
em dois reconhecidos periódicos.
Morfologia numeral adjetivo
Aposto
Sintaxe ADN ADN É o termo que explica, esclarece, desenvolve ou
resume outro termo da oração.
Observação: Distinção entre adjunto adnominal
e complemento nominal Tipos de Aposto:
A locução adjetiva pode ser, sintaticamente, ou • Explicativo
adjunto adnominal ou complemento nominal. En- Exemplo: John Davison Rockefeller, um dos ho-
tão, quando se trata de uma locução adjetiva, como mens mais ricos da História, era contador, investidor
distinguir o adjunto adnominal do complemento e empresário.
nominal?
Classificação da oração
Principais conjunções Relações semânticas
subordinada adverbial
Causal porque, visto que, As conjunções subordinativas cau-
Exemplo: Muitas empresas não conseguem pois que, como sais indicam a causa do fato expres-
executar seus planos de crescimento por- so na oração principal.
que os funcionários não estão motivados e
não buscam aprimoramento.
Comparativa como, (mais) que, As conjunções subordinativas com-
Exemplo: Assim como todos os outros instru- (menos) que, assim parativas estabelecem uma relação
mentos de gestão são atualizados periodica- como, tal qual de comparação entre os fatos ex-
mente, o fluxo de caixa também deve ser. pressos nas duas orações.
Concessiva embora, ainda que, se As conjunções subordinativas con-
Exemplo: No último ano, embora o número bem que, conquanto, cessivas concedem ou admitem uma
de diligências para fiscalização tenha sido mesmo que ideia contrária à ideia expressa na
maior, o quantitativo de processos abertos oração principal.
resultantes de autuações diminuiu.
REFERÊNCIAS
ⒶⒶ O céu é azul e a Terra não é redonda. (IDECAN – SECRETARIA DE PORTOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
ⒷⒷ Se a Terra não é redonda, então o céu não é azul. – 2014) Afirmar que não é verdade que “se Pedro não
ⒸⒸ O céu não é azul se, e somente se, a Terra não é brasileiro, então João é corintiano” é equivalente
é redonda. a dizer que:
ⒹⒹ A Terra é redonda e o céu não é azul.
ⒶⒶ ou Pedro é brasileiro ou João não é corintiano.
Grau de Dificuldade ⒷⒷ Pedro não é brasileiro e João não é corintiano.
ⒸⒸ Pedro não é brasileiro ou João não é corintiano.
DICA DO AUTOR: Vamos agora ao conceito de “negação ⒹⒹ se João não é corintiano, então Pedro é brasileiro.
lógica”. Uma negação lógica acontece quando, dada ⒺⒺ se Pedro não é brasileiro, então João é corintiano.
uma proposição qualquer com valores de verdade
conhecidos, afirmamos uma outra proposição sobre Grau de Dificuldade
o mesmo tema, mas com todos os valores de verda-
de invertidos. Quando fazemos isto, estamos negan- DICA DO AUTOR: Vamos direto à questão. A proposição é:
do a proposição anterior. “se Pedro não é brasileiro, então João é corintiano”.
O símbolo usado para indicar uma negação lógica Chamamos de “A” a afirmação de que “Pedro é bra-
é este: “¬”. sileiro”.
Dito isso, vamos destacar aqui a negação da impli- Chamamos de “B” a afirmação de que “João é corin-
cação lógica: thiano”.
Como a nossa afirmação começa com “Pedro não é
p q p⇒q ¬(p ⇒ q) p ⇒ ¬q brasileiro”, então na verdade estamos começando
V V V F F com a negação de A, ou seja, “¬A” (lê-se “não-A”).
V F F V V Assim, a nossa proposição se tornou um “¬A ⇒ B”, em
linguagem simbólica.
F V V F F
Para negar isso, escrevemos então “¬A < ¬B” (“não-A
F F V F F
e não-B”).
Voltando à linguagem textual, temos que “Pedro não
Portanto, temos aqui que a conjunção entre a verda- é brasileiro e João não é corintiano”.
de da hipótese e a falsidade da tese (ou a negação Resposta: Ⓑ
da tese) é a negação da implicação lógica.
Com isso, podemos resolver esta questão e também 05. Questão
a próxima.
Esclarecido esse assunto, vamos à questão. A pro- (BIORIO – NUCLEP – 2014) Sempre que é feriado, Adamas-
posição é: “se a Terra é redonda, então o céu é azul”. tor vai pescar ou vai ao cinema. Hoje não é feriado.
Chamamos de “A” a afirmação de que “a Terra é re- Assim, hoje Adamastor:
donda”.
Chamamos de “B” a afirmação de que “o céu é azul”. ⒶⒶ não foi pescar nem foi ao cinema.
Assim, a nossa proposição se tornou um “A ⇒ B”, em ⒷⒷ foi pescar mas não foi ao cinema.
linguagem simbólica. ⒸⒸ foi ao cinema mas não foi pescar.
Para negar isso, escrevemos então “A<¬B” (“A e ⒹⒹ pode ter ido ao cinema ou ido pescar.
não-B”). ⒺⒺ não foi pescar.
Ⓐ
Como já dissemos antes, não podemos afirmar nada
sobre a tese. Mas, isso nos diz mais ainda: significa
que a tese pode ser verdade ou não, e isso não con-
tradiz em nada a implicação lógica.
Sendo assim, devemos ficar atentos a isso. Ⓑ
Vamos agora à questão.
A primeira proposição é: “sempre que é feriado,
Adamastor vai pescar ou vai ao cinema”. Podemos
reescrever assim: “se é feriado, então Adamastor vai
pescar ou vai ao cinema”. Ⓒ
Chamamos de “A” a afirmação de que “é feriado”.
Chamamos de “B” a afirmação de que “Adamastor
vai pescar”.
Chamamos de “C” a afirmação de que “Adamastor
vai ao cinema”. Ⓓ
Para descrevermos a situação em que pelo menos
uma das situações entre B e C acontece, escrevemos
a disjunção “B ou C” (em linguagem simbólica, “B >
C”). Grau de Dificuldade
Assim, a nossa proposição se tornou um “A ⇒ (B >
C)”, em linguagem simbólica. DICA DO AUTOR: Agora, vamos às questões de lógica
Em seguida, surge a informação de que “hoje não é pura. Puzzles lógicos ou questões que testam a inte-
feriado”. Portanto, o valor de verdade para A no dia ligência visual serão abordados aqui.
de hoje é falso. Sendo assim, todas as possibilidades Esta, por exemplo, é uma questão de pura observa-
de valor de verdade para B e C mantêm a implicação ção. Se você for atento a detalhes visuais, poderá ver
verdadeira, como podemos ver abaixo: rapidamente qual é a resposta correta.
As alternativas A, B e C trazem a mesma figura; a úni-
A B>C A ⇒ (B >C) ca diferença é que essa figura aparece rotacionada
F V V em ângulos diferentes.
F F V
Grau de Dificuldade
{
100x=23,3333…
10x=2,3333… RAZÕES E PROPORÇÕES
E então:
90x = 21 14. Questão
Agora que eliminamos o período, podemos escrever
a fração e colocá-la na forma irredutível: (CAIP – FUMEC / CEPROCAMP – 2015) Em determinado con-
x = 21 = 7 curso somente para os cargos A e B, os candidatos
90 30 podiam apenas se inscrever para um desses cargos.
Portanto, temos que p = 7 e q = 30. Ao final do prazo para as inscrições, identificou-se
Logo, p + q = 7 + 30 = 37. que razão entre o número de candidatos inscritos
Resposta: Ⓐ para o cargo A e o número de candidatos inscritos
para o cargo B podia ser representada pela fração
13. Questão 7/9. Sabendo-se que 5.600 candidatos se inscreve-
ram nesse concurso, é correto afirmar que o número
(IADES – SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL – de candidatos inscritos para o cargo A foi:
2014) A dona da confeitaria havia cortado vários bo-
los iguais em pedaços de 1/5, e haviam sobrado 7 ⒶⒶ 4.356.
desses pedaços. Ela separou-os de dois em dois, ob- ⒷⒷ 2.450.
tendo 3 pacotes com 2/5 de bolo em cada, sobrando ⒸⒸ 1.244.
ainda 1/5. Fazendo-se a divisão usual, tem-se 7/5 ÷ ⒹⒹ 3.801.
2/5 = 7/2 = 31/2. Apesar dos resultados diferentes, é
correto afirmar que o resto da divisão matemática Grau de Dificuldade
de 7/5 por 2/5 é igual a:
n
ⒶⒶ 7! C k= n
ⒷⒷ 72 k! × (n-k)!
ⒸⒸ (7)7
ⒹⒹ 7 + 7 Legenda: n e k são números naturais e “x!” é a nota-
ⒺⒺ 2 × 7 ção para “x fatorial” (vide exemplo acima).
Um pai comprou 6 barras de chocolate, sendo 2 de
Grau de Dificuldade chocolate branco e as outras de chocolate preto. Esse
pai pretende entregar 1 para cada um de seus 6 filhos.
DICA DO AUTOR: Começaremos agora as questões de Essa é uma questão de combinação porque o que
Análise Combinatória. Primeiramente, vamos usar precisamos fazer é contar as possibilidades de “du-
o conceito de permutação, que ocorre quando te- plas de filhos” que receberão chocolate branco.
mos que descobrir de quantas maneiras podemos Aplicaremos então a fórmula para a combinação de
organizar uma quantidade qualquer de elementos 6 elementos, 2 a 2:
numa fila.
6
Segue a fórmula básica para a permutação de n ele- C2 = 6!
mentos: 2! × 4!
P(n) = n!
Legenda: n é um número inteiro positivo, P(n) é a C 62 = 6 x 5 = 15 formas diferentes de distribuir
função “permutações de n” e n! é chamado de “n fa- 2x1 os chocolates
torial”.
Exemplo para uma permutação de 5 elementos: P(5) Resposta: Ⓐ
= 5! = 5 × 4 × 3 × 2 × 1 = 120 possibilidades.
Temos 7 candidatos a prefeito. Podemos organizá- ESTATÍSTICA BÁSICA E PROBABILIDADE
-los em P(7) = 7! posições (sim, é só isso a questão).
Resposta: Ⓐ 20. Questão
Grau de Dificuldade
DICA DO AUTOR: Questões de Estatística envolvem ha- Com base nas informações do gráfico acima, avalie
bilidade em leitura de tabelas, gráficos e, às vezes, as afirmações I e II:
noções de Probabilidade. Algumas questões de Pro- I. O número de pessoas que leram apenas dois li-
babilidade podem precisar também de noções de vros corresponde, necessariamente, a 6,25% do
Análise Combinatória (o assunto anterior), mas ge- número total de pessoas.
ralmente não é o caso. II. A razão entre o número de pessoas que leram
Para esta questão, precisamos apenas ler a tabela apenas quatro livros e o número total de pesso-
corretamente. as corresponde, necessariamente, a 0,4125.
Queremos saber o número estimado de filhos dos 25 Os valores lógicos das afirmações I e II, nessa or-
candidatos finalistas de um determinado concurso. dem, são:
Calcularemos então:
• Filhos dos candidatos com 0 filhos: 5 × 0 = 0 (pa- ⒶⒶ verdade e verdade.
rece um cálculo estúpido, mas é bom ter método). ⒷⒷ falsidade e falsidade.
• Filhos dos candidatos com 1 filho: 7 × 1 = 7. ⒸⒸ verdade e falsidade.
• Filhos dos candidatos com 2 filho: 5 × 2 = 10. ⒹⒹ falsidade e verdade.
• Filhos dos candidatos com 3 filho: 3 × 3 = 9.
• Filhos dos candidatos com mais de 3 filhos: 5 × Grau de Dificuldade
4 = 20 ou mais.
Agora podemos encontrar o total estimado de filhos: DICA DO AUTOR: Para esta questão, devemos interpre-
0 + 7 + 10 + 9 + “20 ou mais” = 46 ou mais filhos. Ou tar apropriadamente o gráfico. Inclusive, quando
seja, o número de filhos é necessariamente maior interpretamos corretamente o gráfico, vemos que
ou igual a 46. só precisamos verificar uma das duas proposições
Resposta: Ⓒ usando cálculos (a outra é respondida apenas com
a interpretação).
21. Questão Vamos verificar a proposição I:
25 pessoas, de um total de 400, leram apenas 2 li-
(CAIP – FUMEC / CEPROCAMP – 2015) Considere o gráfico vros. O percentual de pessoas que leram apenas 2
abaixo com informações sobre o número de livros livros é, portanto, igual a 25/400 × 100% = 6,25% (pro-
lidos por 400 pessoas, em determinado período. posição I é verdadeira).
Agora vamos à proposição II:
{
2x+3y+2z=12
x+3y+2z=13
23. Questão
x+2y+2z=11
(CAIP – FUMEC / CEPROCAMP – 2015) Fixou-se uma meta para a re- É correto afirmar que x + y + z é igual a:
ceita relativa à venda de X unidades de um determinado
produto. Se cada unidade desse produto for vendida a R$ ⒶⒶ 1.
45,00, a receita das vendas supera a meta em R$ 600,00. ⒷⒷ 3.
Se cada unidade desse produto for vendida a R$ 40,00, a ⒸⒸ 5.
receita das vendas será R$ 120,00 abaixo da meta. Nessas ⒹⒹ 7.
condições, é correto afirmar que X é igual a: ⒺⒺ 9.
{
Primeiro, vamos atribuir incógnitas: “x” para o nú- 2x+3y+2z=12
mero de unidades de um produto e “y” para a meta x+3y+2z=13
de receita pela venda dos produtos. x+2y+2z=11
Vamos armar agora a primeira equação: “se cada
unidade desse produto for vendida a R$ 45,00, a re- Para descobrir o valor de x, podemos fazer a dife-
ceita das vendas supera a meta em R$ 600,00”; isso rença entre a equação I e a equação II. O resultado
é o mesmo que: é o seguinte:
45x = y + 600 2x – x + 3y – 3y + 2z – 2z = 12 – 13
Agora, a segunda equação: “se cada unidade desse x = –1
produto for vendida a R$ 40,00, a receita das vendas Agora, descobrimos o valor de y fazendo a diferença
será R$ 120,00 abaixo da meta”; isso significa: entre a equação II e a equação III. E este é o resul-
40x = y – 120 tado:
Temos aqui as duas equações; faremos agora a dife- x – x + 3y – 2y + 2z – 2z = 13 – 11
rença entre elas: y=2
45x – 40x = y – y + 600 – (–120) Com os valores de x e y, tudo que precisamos é subs-
5x = 720 titui-los na equação III:
x = 144 unidades do produto. –1 + 2(2) + 2z = 11
Resposta: Ⓐ 2z = 11 – 3
z = 8/2 = 4
24. Questão Agora, fazemos o somatório: –1 + 2 + 4 = 5.
Resposta: Ⓒ
(IDECAN – SECRETARIA DE PORTOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
– 2014) Um estudante, ao resolver um problema, che-
gou ao seguinte sistema linear:
ⒶⒶ Lorico é o engenheiro e é o mais baixo. 1. ou a xícara grande recebeu chá morno ou a xí-
ⒷⒷ Mendonça é o mais alto e Joaquim é o adminis- cara média recebeu a menor quantidade de chá;
trador. 2. A quantidade de chá colocada na xícara maior
ⒸⒸ Joaquim é o mais baixo e Lorico é o administra- foi inferior à da xícara que recebeu chá quente,
dor. e a xícara pequena não foi a que recebeu a maior
ⒹⒹ Lorico é o mais alto e Joaquim é o administrador. quantidade de chá;
ⒺⒺ Mendonça é o mais baixo e Joaquim é o enge- 3. o chá frio não foi colocado na xícara média e a
nheiro. xícara pequena recebeu mais chá do que a de
tamanho grande.
Grau de Dificuldade
Grau de dificuldade: MEDIO
Desejando servir uma criança com chá morno,
DICA DO AUTOR: Temos aqui outros dois puzzles um adolescente com chá frio e um adulto com chá
(este e a próxima questão), cuja forma de resolver quente, deve-se entregar a eles, respectivamente, as
é chocar as informações para descobrir as respos- xícaras:
tas por eliminação. Faremos isso nesta questão e na
questão seguinte. ⒶⒶ pequena, grande e média
Começaremos listando os nomes dos funcionários – ⒷⒷ média, pequena e grande
Joaquim, Mendonça e Lorico – e suas funções – um é ⒸⒸ grande, pequena e média
engenheiro, outro é mecânico e o terceiro é adminis- ⒹⒹ grande, média e pequena
trador. Além disso, vemos pelas informações a seguir
que a questão quer que classifiquemos os três pela Grau de Dificuldade
Grau de dificuldade: Difícil
altura também.
Vamos analisar agora a informação de que “Joaquim DICA DO AUTOR: Vamos começar juntando algumas
é mais alto do que o administrador”: isso significa, informações:
em primeira mão, que Joaquim não é o administra- Na afirmação 3, é dito que a xícara pequena recebeu
dor. Juntando isso com o fato de que “Mendonça é mais chá do que a xícara grande. Ao mesmo tempo,
mecânico”, temos que Joaquim só pode ser enge- na afirmação 2, é dito que a xícara pequena não re-
nheiro. cebeu a maior quantidade de chá.
Como Mendonça é mecânico e Joaquim é engenhei- Isso nos permite concluir que existe uma xícara que
ro, temos que Lorico é o administrador. recebeu mais chá do que a pequena, e só pode ter
sido a xícara média (já que a grande recebeu me-
Grau de Dificuldade
Grau de dificuldade: MEDIO DICA DO AUTOR: Começamos a seção de Teoria dos
Conjuntos. Vamos começar explicando alguns sinais
DICA DO AUTOR: Por fim, mais um puzzle, desta vez de relações de elemento com conjunto, ou de con-
envolvendo números e algarismos. Devemos organi- juntos com outros conjuntos:
zar e confrontar as informações para descobrirmos
o número referido.
Grau de Dificuldade
Grau de dificuldade: Difícil
49. Questão
Grau de Dificuldade
Grau de dificuldade: MEDIO DICA DO AUTOR: E agora falaremos um pouco mais
sobre medidas de área; de fato, uma unidade de área
DICA DO AUTOR: Esta questão envolve mais “visão pode ter qualquer formato, além de poder ser me-
geométrica” do que cálculo, propriamente. E qual é dida com qualquer unidade de área (neste caso, a
a visão geométrica que precisamos aqui: é a noção nossa unidade de área é uma moeda de 25 centavos).
de que uma área se relaciona com duas grandezas Começamos esta questão descobrindo qual é o com-
de comprimento (uma relativa à base, outra relativa primento dos lados da mesa.
à altura). Se a mesa é quadrada, então o seu perímetro é igual
Caso o leitor tenha problemas em visualizar a ques- a 4 vezes o lado (P = 4L). Sendo o perímetro igual a
tão, sugerimos usar um sistema de coordenadas, 320cm, então temos 4L = 320cm ⇒ L = 80cm.
transformando este problema de Geometria Plana Agora, vamos calcular quantas moedas são necessá-
num problema de Geometria Analítica. rias para preencher um lado da mesa.
Seja um quadrilátero qualquer. Estabelecendo um Cada moeda tem o diâmetro de 2,5cm. Como o lado
dos lados como base, temos também uma altura re- da mesa mede 80cm, então precisamos de 80cm ÷
lativa, que é perpendicular a essa base. 2,5cm = 32 moedas para preencher um lado da mesa.
Ao duplicarmos todos os lados, significa que nós du- Então, para preencher a mesa toda, precisaremos de
plicamos a base e também a altura. 32 fileiras com 32 moedas em cada (pois a área da
Desta forma, a área, que é dada como k × b × h (sen- mesa quadrada é igual a L²).
do b a base, h a altura e k uma constante relativa ao Por fim, as moedas são de R$0,25. Então, 32 fileiras
formato do polígono), ficará igual a k × 2b × 2h. de 32 moedas de R$0,25 totalizarão 32 × 32 × R$0,25 =
Isso é o mesmo que dizer que a nova área é 22 (k × b 32 × R$8,00 = R$256,00.
× h). Nota: isso acontece com qualquer polígono, não Resposta: Ⓑ
apenas com quadriláteros.
Resposta: Ⓑ
p q p<q p q ¬q ¬p ¬q ⇒ ¬p
V V V V V F F V
V F F V F V F F
F V F F V F V V
F F F F F V V V
p q p<q ¬(p < q) ¬p >¬q Estas são as formas clássicas de identificar con-
V V V F F tradições. Não pode ser verdade uma afirmação e a
V F F V V sua negativa, ao mesmo tempo. Quando chegamos a
situações como estas, temos certeza de que estamos
F V F V V
diante de uma contradição.
F F F V V
Os passos para o MMC são os seguintes: Quando temos uma fração a/b qualquer, sabe-
I. Igual ao passo I para encontrar o MDC. mos que ela será igual a 2a, 3a, 10a, etc..
II. Encontrados os fatores primos de cada número 2b 3b 10b
original, escreva todos eles, sem repetir, num Quando podemos fazer a operação contrária (ou
único produto (exemplo: para 18 e 20, escreve- seja, dividir a e b por um número comum), dizemos
mos 2 × 3 × 5). que estamos simplificando a fração. Quando não
III. Coloque sobre cada fator primo o maior expo- existir mais um número comum que possa dividir a e
ente dentre os apresentados na fatoração dos b, dizemos que a fração é irredutível.
(SEDAM/RO – FUNCAB – 2014) Observe a planilha criada no Alternativa A: INCORRETA. O botão exibido é utiliza-
BrOffice Calc 2.0 do para alinhar textos à esquerda. O texto da célula
A4 está centralizado.
Alternativa B: CORRETA. O botão exibido é utilizado
para alinhar textos no centro assim com está na cé-
lula A4.
Alternativa C: INCORRETA. O botão exibido é utiliza-
do para alinhar textos à direita. O texto da célula A4
está centralizado.
Alternativa D: INCORRETA. O botão exibido é utiliza-
do para criar listas enumeradas, não tendo qualquer
relação com a formatação de texto.
O ícone que permite alinhamento conforme o da cé- Alternativa E: INCORRETA. O botão exibido é utiliza-
lula A4 é: do para recuar parágrafos, não tendo qualquer rela-
ção com a formatação de texto.
Ⓐ
02. Questão
Alternativa A: CORRETA. CTRL + F é o atalho, quase (SEDAM/RO – 2014 – FUNCAB) A ferramenta mais indicada
universal, utilizado em diferentes sistemas para lo- para realizar pesquisas na Internet é:
calizar texto em um documento.
Alternativa B: INCORRETA. F1 abre o Menu de ajuda ⒶⒶ Google Search.
do BrOffice. ⒷⒷ Firewall.
Alternativa C: INCORRETA. CTRL + P é o atalho usado ⒸⒸ Outlook.
para imprimir o documento. ⒹⒹ BrOffice Impress.
Alternativa D: INCORRETA. PageDown é uma tecla ⒺⒺ Ferramentas Administrativas do Windows.
usada para avança no documento em direção ao fim.
Alternativa E: INCORRETA. CTRL + Z é o atalho que Grau de Dificuldade
desfaz a ultima operação realizada num texto.
Alternativa A: CORRETA. É o buscador mais utilizado
03. Questão no planeta.
Alternativa B: INCORRETA. Firewall é um software
(SEDAM/RO – FUNCAB – 2014) A operação que permite sal- que protege sistemas, redes, dentre outros.
var em seu computador um arquivo disponível da Alternativa C: INCORRETA. Outlook é um cliente de
internet é: e-mail criado pela Microsoft.
Alternativa D: INCORRETA. BrOffice Impress é um
ⒶⒶ importar. software criado para criar apresentações de slides.
ⒷⒷ refresh. Alternativa E: INCORRETA. Ferramentas Administrati-
ⒸⒸ upload. vas do Windows são ferramentas usadas para geren-
ⒹⒹ download. ciar e manter o Windows.
ⒺⒺ anexar arquivo.
05. Questão
Grau de Dificuldade
(SEDAM/RO – FUNCAB – 2014) Sobre aplicativos de correio
Alternativa A: INCORRETA. Não é uma operação para eletrônico, é correto afirmar que:
salvar arquivos de internet. É normalmente usada
por sistemas para abrir arquivos de formatos dife- ⒶⒶ somente um arquivo pode ser anexado.
rentes dos usados pelo software. ⒷⒷ a mensagem poderá ter somente destinatários
Alternativa B: INCORRETA. É uma operação para que constem do Catálogo de Endereços.
atualizar os dados exibidos numa tela, normalmente ⒸⒸ mensagens recebidas há mais de 30 dias são au-
encontrada em navegadores. tomaticamente excluídas da Caixa de Entrada.
Alternativa C: INCORRETA. É a operação exatamente ⒹⒹ destinatários em cópia oculta (Cco) não têm co-
oposta a de salvar arquivos da internet. Essa opera- nhecimento dos destinatários que estão em cópia
ção envia arquivos para a internet, falando de ma- (Cc) na mensagem.
neira simplificada. ⒺⒺ mensagens podem ser enviadas em formato
Alternativa D: CORRETA. Essa é a operação que salva HTML ou formato texto.
arquivos da internet. Ela baixa e salva os arquivos no
seu computador. Grau de Dificuldade
Alternativa E: INCORRETA. Essa operação é similar ao
upload, mas é comumente encontrar em clientes de Alternativa A: INCORRETA. Mais de um arquivo pode
e-mail. ser enviado ao mesmo tempo. O limite máximo de-
pende do serviço de e-mail.
574 Informática
Alternativa B: INCORRETA. Qualquer e-mail, contido ASSERTIVA: CORRETA. O phishing lidera hoje o rou-
ou não no Catálogo de Endereços, pode ser incluído bo de identidade de usuários, é engenharia social e
como destinatário de um e-mail. usa mensagens de e-mail para solicitar informações
Alternativa C: INCORRETA. Não necessariamente. confidenciais dos clientes. Phishing é popular entre
Isso depende de cada aplicativo de e-mail e de con- os criminosos, pois é muito mais fácil de enganar al-
figurações existentes nesse aplicativo. guém a clicar em um link malicioso em um e-mail
Alternativa D: INCORRETA. O que ocorre é o inverso, aparentemente legítimo do que tentar romper as
destinatários em cópia (Cc) não conseguem ver os defesas de um computador.
destinatários ocultos (Cco).
Alternativa E: CORRETA. As mensagens de e-mail po- 08. Questão
dem conter texto, figuras, arquivos, HTML ou a mis-
tura deles. (POLICIA FEDERAL – CESPE – 2014) A computação em nuvem,
mecanismo muito utilizado atualmente, dispensa o
06. Questão hardware para armazenamento de dados, que ficam
armazenados em softwares.
(POLICIA FEDERAL – CESPE – 2014) A ativação do firewall do
Windows impede que emails com arquivos anexos ( ) CORRETA ( ) INCORRETA
infectados com vírus sejam abertos na máquina do
usuário. Grau de Dificuldade
Grau de Dificuldade
576 Informática
Alternativa E: INCORRETA. O diretório /var é desti- 15. Questão
nado aos arquivos com variáveis utilizadas pelo sis-
tema operacional, como diretórios importantes do (SOPH – FUNCAB – 2014) É uma consequência das medi-
Linux. das de proteção contra ataques de “spoofing” em
uma rede corporativa:
14. Questão
ⒶⒶ a diminuição da utilização de protocolos não ro-
(SOPH – FUNCAB – 2014) Alguns comandos do Linux estão teáveis na rede.
disponibilizados na Coluna I. Estabeleça a correta ⒷⒷ o aumento do uso de software livre por parte
correspondência com os seus significados, disponi- dos usuários da rede.
bilizados na Coluna II. ⒸⒸ a necessidade de utilização de um sistema ope-
racional de código aberto nos servidores da rede.
Coluna I ⒹⒹ o monitoramento bastante rigoroso do tráfego
1 Is da rede.
ⒺⒺ a migração para a topologia de rede em malha
2 quota
com protocolo aberto.
3 chown
4 cat Grau de Dificuldade
Coluna II
( ) Mostra o uso do disco e sus limites Alternativa A: INCORRETA. Essa opção não faz senti-
do, já que o roteamento é feito em pacotes de da-
Muda o dono ou grupo de um arquivo ou
( ) dos, endereços de IP, redes, dentre outros.
diretório
Alternativa B: INCORRETA. O tipo de software utili-
( ) É utilizado para concatenar arquivos
zado não influencia na proteção contra ataques de
( ) Lista o conteúdo de um diretório
“spoofing”, já que é um problema de mais baixo ní-
vel, um problema de rede.
A sequência correta é: Alternativa C: INCORRETA. O tipo de sistema opera-
cional utilizado não influencia na proteção contra
ⒶⒶ 3,1,2 e 4. ataques de “spoofing”, já que é um problema de
ⒷⒷ 4,1,2 e 3. mais baixo nível, um problema de rede.
ⒸⒸ 2,3,4 e 1. Alternativa D: CORRETA. Um monitoramento mais
ⒹⒹ 1,3,2 e 4. rigoroso da rede pode ajudar na detecção de paco-
ⒺⒺ 3,2,4 e 1. tes com endereços de IP inválidos, ou pacotes sem
conteúdo.
Grau de Dificuldade Alternativa E: INCORRETA. A topologia da rede não
influencia nos ataques de nível de protocolo, já que
Alternativas A, B, D e E: INCORRETAS. Vide comentá- a topologia define a estrutura física da rede.
rios da alternativa C.
Alternativa C: CORRETA. O comando ls lista o con- 16. Questão
teúdo de um diretório esteja dentro dele ou fora. O
quota é usado para mostrar o uso do disco do com- (SOPH – FUNCAB – 2014) O método de organização de ar-
putador, percentual livre, ocupado, etc. O chown é quivos do tipo aleatório com acesso direto apresen-
usado para alterar o dono ou grupo de um arquivo ta algumas desvantagens. Uma das desvantagens da
ou diretório e, por fim, o comando cat é usado para utilização desse método está relacionada com a:
concatenar arquivos, mas somente do mesmo tipo. ⒶⒶ lentidão de acesso a um determinado registro.
578 Informática
básica para classificar a experiência que você pode 20. Questão
esperar, baseando-se nos principais componentes
de hardware, como CPU, unidade de disco e placa (FUNDACAO HOSPITALAR GETULIO VARGAS – FUNDATEC – 2014) So-
gráfica. Uma pontuação básica mais alta significa bre o Chrome (Versão 34.0.1847.3), analise as asser-
que o seu PC será mais rápido e terá uma melhor tivas abaixo:
capacidade de resposta do que um PC com uma pon-
tuação básica mais baixa. I. Ao se clicar no botão , será exibida uma lis-
Assertivas II e III: INCORRETAS. Vide comentários na ta de opções, entre as quais, uma que permitirá
assertiva I. imprimir a página em exibição.
Resposta: Ⓐ II. O símbolo no canto direito da barra de en-
dereços permite adicionar a página corrente aos
19. Questão favoritos.
III. O atalho de teclado Shift+Esc permite acessar o
(FUNDACAO HOSPITALAR GETULIO VARGAS – FUNDATEC – 2014) Em gerenciador de tarefas do Chrome.
relação aos arquivos ocultos do Microsoft Windows
7, analise as assertivas abaixo: Quais estão corretas?
23. Questão
580 Informática
Coluna I III. As alterações feitas em seus favoritos e confi-
( ) odp gurações gerais do Google Chrome enquanto o
modo de navegação anônima está ativado são
( ) odt
sempre salvas.
( ) ods
( ) odg Quais estão corretas?
Coluna II
1 LibreOffice Draw ⒶⒶ Apenas I.
ⒷⒷ Apenas II.
2 LibreOffice Impress
ⒸⒸ Apenas III.
3 LibreOffice Writer
ⒹⒹ Apenas I e II.
4 LibreOffice Calc ⒺⒺ Apenas II e III.
(PREF. MUNICIPAL DE ITUPIRANGA/PR - 2015 - IMA) Estando na (PREF. MUNICIPAL DE ITUPIRANGA/PR - 2015 - IMA) No BrOffice
área de trabalho do Windows 7, quando o usuário estão disponíveis diversos aplicativos voltados à
pressiona a combinação de teclas: Windows + F, sur- produtividade, sendo inclusive estes similares aos
girá a caixa de diálogo: encontrados no pacote Microsoft Office, sendo cor-
respondente do PowerPoint o BrOffice:
ⒶⒶ Localizar.
ⒷⒷ Executar. ⒶⒶ Writer.
ⒸⒸ Windows Explorer. ⒷⒷ Impress.
ⒹⒹ Encerrar o Windows. ⒸⒸ Calc.
ⒹⒹ Draw.
Grau de Dificuldade
Grau de Dificuldade
Alternativa A: CORRETA. Essa combinação é utilizada
para buscar arquivos e pastas. Alternativa A: INCORRETA. O Writer é o correspon-
Alternativa B: INCORRETA. Windows + R é a combina- dente do Microsoft Office.
ção usada para abrir a caixa de diálogo para execu- Alternativa B: CORRETA. O Impress é o correspon-
tar comandos. dente do Microsoft PowerPoint.
Alternativa C: INCORRETA. Windows + E é a combina- Alternativa C: INCORRETA. O Calc é o correspondente
ção usada para abrir o Windows Explorer. do Microsoft Excel.
Alternativa D: INCORRETA. ALT + F4, sem janelas Alternativa D: INCORRETA. O Draw é o corresponden-
abertas, encerra o Windows e desliga o computador. te do Corel Draw.
Há também a combinação Windows + L que encerra
o Windows, mas não desliga o computador. 29. Questão
582 Informática
Alternativa C: INCORRETA. A opção Buscar busca na ⒸⒸ O navegador Internet Explorer oferece o recur-
página corrente a palavra digitada no diálogo que é so de salvar uma figura de uma página da Web, sem
exibido. abri-la.
Alternativa D: INCORRETA. Editar é a opção que en- ⒹⒹ É possível criar um atalho na área de trabalho da
globa as operações de copiar, colar e recortar. página da Web que está sendo exibida.
30. Questão Grau de Dificuldade
(FUMEC - 2015 - CAIPIMES) A figura abaixo representa a Alternativa A: INCORRETA. URL não é uma linguagem.
parte superior da janela do Word 2007 e o espaço URL se refere ao endereço de rede no qual se encon-
contornado se refere à guia que contém botões cor- tra algum recurso, como por exemplo, um arquivo de
respondentes à formatação de parágrafos. Não fa- computador ou um dispositivo periférico (impresso-
zendo parte desse conjunto o botão: ra, unidade de rede etc.) ou um site na internet.
Alternativa B: CORRETA. Somente alguns tipos de
ⒶⒶ Classificar arquivos não é possível anexar a um e-mail, como
ⒷⒷ Lista de vários níveis. arquivos executáveis (e.g. exe), para evitar que pro-
ⒸⒸ Mostrar marcas de parágrafo. gramas maliciosos sejam enviados em massa para
ⒹⒹ Cor da fonte. usuários desavisados, por exemplo.
Alternativa C: CORRETA. Utilizando a barra de menu
Grau de Dificuldade ou o botão direito do mouse sobre a figura, é possí-
vel salvar uma figura sem sequer abri-la.
Alternativa A: INCORRETA. O botão de classificar é Alternativa D: CORRETA. Ao criar esse atalho, o na-
o segundo, da direita para a esquerda da primeira vegador é aberto automaticamente e, em seguida,
linha. abre-se a página que foi salva como atalho.
Alternativa B: INCORRETA. O botão de lista de vários
níveis é o terceiro, da esquerda para a direita, da pri- 32. Questão
meira linha.
Alternativa C: INCORRETA. O botão de classificar é o (FUMEC - 2015 - CAIPIMES) Analise abaixo as afirmações
primeiro, da direita para a esquerda da primeira linha. em geral sobre o PowerPoint 2007 e identifique-as
Alternativa D: CORRETA. O botão de cor da fonte está como (V) verdadeiras ou (F) falsas.
no bloco à esquerda ao bloco contornado, na segun-
da linha, da direita para a esquerda.
Uma apresentação personalizada básica é
31. Questão ( ) uma apresentação separada ou uma apre-
sentação que inclui alguns slides originais.
(FUMEC - 2015 - CAIPIMES) Sobre a navegação na internet e Uma apresentação personalizada com hi-
( ) perlinks é uma forma rápida de navegar
mensagens eletrônicas, é INCORRETO afirmar: para uma ou mais apresentações separadas.
A guia Inserir tem o conjunto mais abran-
ⒶⒶ URL consiste numa linguagem de marcação uti- gente de itens a serem inseridos, inclusive
lizada para a produção de algumas páginas da Web ( )
formas, hiperlinks, cabeçalhos e rodapés e
que permite criação de documentos que podem ser sons.
lidos em praticamente qualquer tipo de computador O painel de tarefas Personalizar Animação
e transmitidos pela internet. permite ver informações importantes sobre
ⒷⒷ Além de mensagens de e-mail simples contendo um efeito de animação, incluindo o tipo de
( )
efeito de animação, a ordem de vários efei-
texto, é possível anexar praticamente qualquer tipo tos de animação entre si e uma parte do tex-
de arquivo em uma mensagem como: documentos, to do efeito de animação.
imagens e música e também pode-se encaminhá-la
a outras pessoas sem precisar digitá-la novamente.
584 Informática
Alternativa D: INCORRETA. Essa função também não nar sinos e assobios para o Firefox. Você pode ob-
é encontrada no LibreOffice e funções de texto não ter complementos para comparar preços, verificar o
são usadas para concatenações. tempo, mudar o visual do Firefox, ouvir música, ou
mesmo atualizar o seu perfil no Facebook. Personali-
34. Questão zando, assim, o Firefox com estilos e recursos extras.
E o Firefox Sync, além de sincronizar os favoritos,
(DETRAN/MT - 2015 - UFMT) A coluna da esquerda apresen- históricos e preferências, também pode sincronizar
ta funcionalidades do Firefox 34.0.5 e a da direita, o senhas, complementos, preferências, dentre outros.
que cada uma permite realizar. Numere a coluna da Resposta: Ⓑ
direita de acordo com a da esquerda.
35. Questão
Coluna 1ª
1 Barra de pesquisa (DETRAN/MT - 2015 - UFMT) A respeito de periféricos, ana-
2 Modo privativo lise as afirmativas.
3 Complemento
I. A tela de monitor LCD é formada por duas pla-
4 Firefox Sync cas de vidro e, atrás de uma delas, encontra-se
Coluna 2ª o tubo de raios catódicos, responsável por gerar
Personalizar o Firefox com estilos e recursos a imagem.
( )
extras. II. Nas impressoras a jato de tinta, utiliza-se uma
Navegar na internet sem guardar informa- cabeça de impressão móvel, a qual se move ho-
( ) rizontalmente pelo papel enquanto a tinta é es-
ções sobre sites e páginas visitados.
pirrada por minúsculos esguichos.
Sincronizar os favoritos, históricos e prefe-
III. Em mídias ópticas Blu-ray, utilizam-se células de
( ) rências do Firefox entre diferentes compu-
memória flash para aumentar a capacidade de
tadores e/ou dispositivos.
armazenamento em relação aos DVD e aos CD-
Buscar rapidamente na Internet, por meio -ROM.
( )
do mecanismo de pesquisa.
Está correto o que se afirma em:
Marque a sequência correta.
ⒶⒶ II, apenas.
ⒶⒶ 2, 1, 3, 4. ⒷⒷ II e III, apenas.
ⒷⒷ 3, 2, 4, 1. ⒸⒸ I, apenas.
ⒸⒸ 1, 3, 2, 4. ⒹⒹ I e III, apenas.
ⒹⒹ 4, 3, 1, 2.
Grau de Dificuldade
Grau de Dificuldade
DICA DO AUTOR: O monitor tradicional é que é for-
DICA DO AUTOR: A barra de pesquisa, além de Buscar mado por tudo de raios catódicos. Telas de LCD pos-
rapidamente na Internet, por meio do mecanismo suem um líquido (do inglês, Liquid Crystal Display)
de pesquisa, também permite acessar todos os seus entre as placas de vidro. Já as mídias de Blu-ray uti-
mecanismos de pesquisa favoritos. O Modo Privativo lizam o mesmo material dos DVDs e CD-ROMs, contu-
ou Navegação Privativa permite navegar na internet do utilizam um raio diferente para gravar e ler os da-
sem guardar informações sobre sites e páginas visi- dos do disco. Por fim, as impressoras a jato de tinta
tados. Também inclui Proteção contra rastreamen- utilizam, de fato, uma cabeça de impressão móvel, a
to na navegação privada, a qual impede que seja qual se move horizontalmente pelo papel enquanto
rastreado enquanto navega. Os complementos são a tinta é espirrada por minúsculos esguichos.
como os aplicativos que você instala para adicio- Resposta: Ⓐ
586 Informática
39. Questão Grau de Dificuldade
(NUCLEP - 2014 - BIORIO) Um funcionário da NUCLEP aces- Alternativas A e C: INCORRETAS. Esse atalho não
sou o Windows Explorer do sistema operacional Win- existe nativamente. É preciso criá-lo manualmente.
dows XP, em um microcomputador versão desktop e Alternativa B: INCORRETA. O atalho correto é CTRL+J.
executou os seguintes procedimentos: Alternativa D: CORRETA. Esse atalho é do Windows e
• Selecionou a pasta DOCUMENTOS no disco C: tem prioridade sobre o atalho do IE 9.
• Para selecionar todos os arquivos gravados nes- Alternativa E: INCORRETA. O atalho padrão para des-
sa pasta, ele executou um atalho de teclado. ligar a máquina, no Windows, é o ALT + F4.
588 Informática
ⒹⒹ é um sistema pago. Alternativa B: INCORRETA. Algumas distribuições Li-
ⒺⒺ possui restrição quanto ao número de máquinas nux não acompanham interface gráfica, mas a maio-
a ser instalado. ria suporta interface gráfica, como o Ubuntu.
Alternativa C: CORRETA. O Linux é um software livre,
Grau de Dificuldade de código aberto e uso gratuito.
Alternativa D: INCORRETA. O Linux é um software li-
Alternativa A: INCORRETA. O Linux é um sistema ope- vre, de código aberto e uso gratuito.
racional independente, logo não depende de outro Alternativa E: INCORRETA. Não possui qualquer res-
para funcionar. trição a quantidade de máquinas.
46. Questão
(DETRAN/MT - 2015 - UFMT) A figura abaixo ilustra um fragmento de tela da área de trabalho do Microsoft Word 2007
(idioma Português) com algumas regiões destacadas e numeradas de 1 a 6.
590 Informática
Alternativa A: INCORRETA. (#) causa um erro de sin- Alternativa D: INCORRETA. (<) é normalmente utiliza-
taxe e não corresponde a nenhuma operação lógica do em operações lógicas.
ou matemática. Alternativa E: CORRETA. ( : ) é utilizado para delimitar
Alternativa B: INCORRETA. ( | ) é normalmente utili- intervalos de células, como o requerido pela fórmula
zado em operações booleanas (AND, OR, etc.). SOMA.
Alternativa C: INCORRETA. (<) é normalmente utiliza-
do em operações lógicas.
51. Questão
(SEDAM/RO - 2014 - FUNCAB) Observe, na imagem abaixo, a sequência de comandos executados no sistema opera-
cional Linux.
Sobre essa sequência de comandos, é correto afir- Alternativa C: INCORRETA. O comando cd.. muda do
mar que: diretório corrente para o anterior ou parente.
Alternativa D: INCORRETA. O comando ls lista arqui-
ⒶⒶ [/home] é o diretório raiz. vos e/ou pastas existentes no diretório corrente.
ⒷⒷ db.cache é o nome de um diretório. Alternativa E: CORRETA. O comando cd é usado para
ⒸⒸ o comando cd.. remove o diretório home. navegar entre diretórios e pastas.
ⒹⒹ na primeira linha, o comando ls cria o diretório
home.
ⒺⒺ o comando cd etc muda o diretório corrente
para o diretório etc.
Grau de Dificuldade
Alternativa A: INCORRETA. O diretório raiz é o [/].
Alternativa B: INCORRETA. db.cache é um arquivo do
tipo .cache
WINDOWS Segurança
A Central de Segurança do Windows pode aju-
Atalhos dar a aumentar a segurança de seu computador
Os atalhos de teclado são combinações de duas inspecionando o status de vários componentes fun-
ou mais teclas que você pode usar para executar damentais da segurança do computador, inclusive
uma tarefa que normalmente exigiria um mouse ou configurações de firewall, atualizações automáticas
outro dispositivo apontador. Atalhos de teclado po- do Windows e configurações de software antimalwa-
dem facilitar o seu trabalho com o PC, permitindo re, de segurança da Internet e do Controle de Conta
que você poupe tempo e esforços ao trabalhar com de Usuário.
o Windows e outros aplicativos. Um firewall pode ajudar a impedir que hackers
A maioria dos aplicativos também fornece teclas ou softwares mal intencionados (como worms) ob-
de aceleração que facilitam o trabalho com menus tenham acesso ao seu computador através de uma
e outros comandos. Confira os menos de aplicativos rede ou da Internet. Um firewall também pode aju-
para conhecer as teclas de aceleração. Se uma letra dar a impedir o computador de enviar software mal
de uma palavra estiver sublinhada em um Menu, isso intencionado para outros computadores. O Windows
geralmente significa que você pode pressionar a te- verifica se o computador está protegido por um sof-
cla Alt junto com a tecla sublinhada em vez de clicar tware firewall. Se o firewall está desativado, a Cen-
nesse item de Menu. Quando estiver usando um te- tral de Segurança exibirá uma notificação e colocará
clado virtual, você também pode ver alguns atalhos um ícone da Central de Segurança na área de notifi-
quando pressionar a tecla Ctrl. cação. Para mais informações, acesse [2].
592 Informática
LINUX existe um só ambiente gráfico. Existem dezenas. Os
ambientes dominantes são o KDE e o Gnome. Mas há
Comandos outras opções, mais leves, e igualmente eficientes.
No Linux, o terminal de linha de comando é o • XFCE
método mais usado por administradores de siste- • LXDE
mas ou usuários avançados, pois oferece o maior • MATE
número de possibilidades. Existem vários tipos de • Cinnamon
comandos de terminal no Linux, como comandos de Cada um deles tem estilos e filosofias diferen-
controle de acesso, comunicação, transferência de tes para tipo de usuário. Alguns são criados para
arquivos, ajuda, dentre. Os principais comandos são: usuários avançados e outros para atrair usuários de
• ls: Lista todos os arquivos do diretório outros sistemas, como o Windows. Para mais infor-
• df: Mostra a quantidade de espaço usada no dis- mações, vide [5].
co rígido
• top: Mostra o uso da memória MICROSOFT OFFICE
• cd: Acessa uma determinada pasta (diretório)
• mkdir: Cria um diretório O Microsoft Office é uma suíte de aplicações para
• rm: Remove um arquivo/diretório escritório que contém programas como processador
• cat: Abre um arquivo de texto (Word), planilha de cálculo (Excel), banco de
• vi: Abre o editor vi para editar/criar arquivos dados (Access), apresentação em slides (PowerPoint),
Para mais comandos, acesse [4]. e-mails (Outlook) e anotações (OneNote). Sua primei-
ra versão continha somente o Microsoft Word, Excel
Ambientes gráficos e PowerPoint e era somente para Windows. A versão
Na maioria dos sistemas operacionais, existe 2013 passou a funcionar também em smartphones,
um modo texto e um modo gráfico. No Linux, não tablets e na nuvem, mesmo em computadores que
não têm o Office instalado. Espera-se o lançamento
oficial do Office 16 no segundo semestre de 2015.
INTERNET Firefox
O Firefox é um navegador é um navegador livre
Chrome e multi-plataforma desenvolvido pela Mozilla Foun-
O Google Chrome é um navegador desenvolvido dation, gratuito e de código aberto. O Mozilla Firefox
pelo Google, gratuito e de código aberto. O navega- funciona em vários sistemas operacionais, como
dor está disponível em mais de 51 idiomas para as Microsoft Windows, Mac OS X, Linux, dentre outros.
plataformas Windows, Mac OS X, Android, Ubuntu, Segundo seus desenvolvedores, o objetivo do Fire-
Debian, Fedora e openSUSE. Atualmente, o Chrome é fox é ser um navegador que inclua as opções mais
o navegador mais utilizado no mundo. O navegador usadas pela maioria dos usuários, de modo que o
594 Informática
torne o melhor possível. Outras funções não incluí- Um exemplo prático dessa nova realidade é o Office
das originalmente encontram-se disponíveis através Online, da Microsoft, serviço que dá acesso a recur-
de extensões e plugins nos quais qualquer pessoa sos básicos de edição de textos, apresentações de
possa criar um. Os principais recursos nativos do slides, entre outras funcionalidades, de maneira
Firefox são: completamente on-line. Tudo o que o usuário pre-
• Navegação por abas; cisa fazer é criar uma conta e utilizar um navegador
• Bloqueador de janelas indesejadas; de internet compatível, o que é o caso da maioria
• Gerenciador de downloads; dos browsers da atualidade. O usuário não precisa
• Temas; se preocupar com nenhum desses aspectos, apenas
• Extensões (ou add-ons); em acessar e utilizar. As principais vantagens de se
• Plugins; utilizar computação em nuvem são:
• Modo Privativo. • Na maioria dos casos, o usuário pode acessar as
aplicações, independente do seu sistema opera-
Mecanismos de Busca cional ou do equipamento usado;
O mecanismo de busca é “um banco de dados • O usuário não precisa se preocupar com a estru-
que ajuda as pessoas a encontrar informações na In- tura para executar a aplicação - hardware, pro-
ternet de acordo com palavras ou termos digitados cedimentos de backup, controle de segurança,
pelos usuários”. manutenção, entre outros;
Os mecanismos de busca vasculham a Internet • Compartilhamento de informações e trabalho
diariamente, e armazenam todas as informações colaborativo se torna mais fáceis, pois todos os
encontradas num banco de dados de forma organi- usuários acessam as aplicações e os dados do
zada. Quando o usuário faz uma busca na Internet, mesmo lugar: a nuvem;
esse banco de dados é acessado e retorna com to- • Dependendo do fornecedor, o usuário pode
das as informações relacionadas à palavra ou ter- contar com alta disponibilidade: se um servidor
mo pesquisado. O Google é o mecanismo de busca parar de funcionar, por exemplo, os demais que
mais utilizado no mundo e vale mais de centenas de fazem parte da estrutura continuam a oferecer
bilhões de dólares. Contudo, há muitos outros me- o serviço;
canismos desse tipo, como o Microsoft Bing, da Mi- • O usuário pode contar com melhor controle de
crosoft, Yahoo, da empresa Yahoo, Duck Duck Go, um gastos. Muitas aplicações em cloud computing
mecanismo livre e de código aberto e muitos outros. são gratuitas e, quando é necessário pagar, o
usuário só o faz em relação aos recursos que
Computação em nuvem usar ou ao tempo de utilização. Não é necessá-
"Computação em nuvem", por definição, diz res- rio, portanto, pagar por uma licença integral de
peito à entrega sob demanda de recursos de TI e uso, tal como é feito no modelo tradicional de
aplicativos pela Internet, com modelo de definição fornecimento de software;
de preço conforme a utilização. A computação em • Dependendo da aplicação, o usuário pode pre-
nuvem oferece uma forma simples de acessar servi- cisar instalar um programa cliente em seu com-
dores, armazenamento, bancos de dados e um con- putador ou dispositivo móvel. Mas, nesses casos,
junto amplo de serviços de aplicativo pela Internet. todo ou a maior parte do processamento (e até
Com a cloud computing, muitos aplicativos, assim mesmo do armazenamento de dados) fica por
como arquivos e outros dados relacionados, não conta das "nuvens".
precisam mais estar instalados ou armazenados no
computador do usuário ou em um servidor próximo. Periféricos
Esse conteúdo passa a ficar disponível nas nuvens,
isto é, na internet. Os periféricos são dispositivos de comunicação
Ao fornecedor da aplicação cabem todas as com o mundo exterior. Existem dois tipos básicos de
tarefas de desenvolvimento, armazenamento, ma- periféricos: os de entrada e os de saída. Os periféri-
nutenção, atualização, backup, escalonamento, etc. cos de entrada são aqueles que recebem informa-
Nome Descrição
Principal periférico de saída que exibe ao usuário as principais informações do sistema.
Monitor
Há vários tipos de monitores, como LCD, CRT, Plasma, dentre outros.
Periférico de entrada que permite o usuário posicionar uma seta (apontador) através
Mouse
da interface gráfica dos aplicativos.
Periférico de entrada que permite o usuário inserir dados através de diversas teclas,
Teclado
inclusive com combinações.
Periférico de entrada e saída que recebe e envia dados de rede de e para um dispositi-
vo, como o computador. Um modem ADSL (de internet de alta velocidade), por exemplo,
Model
é capaz de transformar o sinal analógico do telefone para o sinal digital do computador,
para troca de dados através da linha de telefone.
Periférico de entrada e saída que recebe e envia dados de rede de e para um dispositi-
vo, como o computador. Um modem ADSL (de internet de alta velocidade), por exemplo,
Modem
é capaz de transformar o sinal analógico do telefone para o sinal digital do computador,
para troca de dados através da linha de telefone.
REFERÊNCIAS
1. http://windows.microsoft.com/pt-br/windows/ke-
yboard-shortcuts#keyboard-shortcuts= windows-8
2. http://windows.microsoft.com/pt-br/windows-vis-
ta/using-windows-security-center
3. http://windows.microsoft.com/pt-br/windows-
-vista/What-is-the-Windows-Experience-In-
dex?749bb040
4. http://www.devmedia.com.br/comandos-importan-
tes-linux/23893#ixzz43h7RkGe8
5. https://pt.wikibooks.org/wiki/Linux_para_inician-
tes
6. https://pt.wikipedia.org/wiki/Google_Chrome
7. https://pt.wikipedia.org/wiki/Recursos_do_Mo-
zilla_Firefox
8. https://pt.wikipedia.org/wiki/Mozilla_Firefox
9. http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/10375/10375_4.
PDF
10. https://aws.amazon.com/pt/what-is-cloud-compu-
ting/
11. http://www.infowester.com/cloudcomputing.php
596 Informática
Matheus Cardoso 597
Formato: 17×24 cm
Tipografias: Fira Sans, Farsan e Pridi.
Papeis: Offset 75 mg