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Índice
Introdução....................................................................................................................................3
Higiene no trabalho......................................................................................................................4
Segurança no trabalho..................................................................................................................4
Preparação do solo.......................................................................................................................5
Convencional...............................................................................................................................6
Cultivo mínimo............................................................................................................................7
Plantio directo..............................................................................................................................7
Conclusão..................................................................................................................................11
Bibliografia................................................................................................................................12
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Introdução
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Higiene no trabalho
A higiene no trabalho pode ser entendida como o conjunto de normas e procedimentos voltados
para a protecção da integridade física e mental do trabalhador, procurando resguardá-lo dos
riscos de saúde relacionados com o exercício de suas funções e com o ambiente físico onde o
trabalho é executado. Para Souza et al. (2012). Os esforços nesta área buscam o reconhecimento,
a avaliação e o controle dos riscos à saúde dos empregados, visando a prevenção das doenças
ocupacionais, ou seja, aquelas relacionadas à profissão. Seus principais objectivos são:
Eliminar ou minimizar os
actores que propiciam o
surgimento das doenças
Eliminar ou minimizar os
actores que propiciam o
surgimento das doenças
Favorecer a execução da
Produtividade.
Eliminar ou minimizar os factores que propiciam o surgimento das doenças profissionais;
Reduzir os efeitos prejudiciais provocados pelo trabalho;
Prevenir o agravamento de doenças, lesões ou deficiências apresentadas pelos
empregados;
Favorecer a execução da produtividade.
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Segurança no trabalho
O primeiro passo para o combate aos acidentes de trabalho é, naturalmente, a identificação dos
factores que proporcionam a sua ocorrência. Tais factores podem estar mais directamente
relacionados aos trabalhadores ou ao ambiente de trabalho. As principais causas de acidentes são
as seguintes:
Preparação do solo
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A preparação do solo é um dos primeiros passos na lavoura para uma colheita de sucesso.
Para o sucesso da plantação, os produtores rurais contam com técnicas e processos que
asseguram o desenvolvimento adequado do cultivo, como contar com máquinas agrícolas certas
para o trabalho, insumos de qualidade, sementes ideais, condições climáticas propícias e boas
práticas de plantação, por exemplo. Além desses aspectos ter um bom preparo do solo conta
muito para garantir o crescimento do cultivo.
A preparação do solo é uma etapa básica de todo início de cultivo e tem a finalidade de assegurar
que a área esteja pronta para receber o cultivo e tenha as condições ideais de nutrientes,
humidade e oxigenação. Para isso, é importante seguir as boas recomendações para proporcionar
características físicas e químicas certas.
Por isso, o produtor rural precisa estar atento para seguir os métodos certos, impedindo que seja
feito algo prejudicial para o solo e, consequentemente, para o cultivo em si.
Um solo fértil e preparado faz toda a diferença na agricultura, pois oferece condições ideais para
o desenvolvimento do cultivo, muito diferente de solos pobres, que acabam por dificultar o
crescimento da lavoura não são propícios para o plantio, causando grandes danos financeiros
para o produtor rural.
Por isso, uma das principais vantagens da preparação do solo é garantir que as condições físicas
e químicas estejam em equilíbrio, para evitar excessos ou falta de nutrientes. É essencial garantir
um preparo do solo adequado, que não fique apenas na camada mais superficial da terra. Para
que isso ocorra, é importante contar com uma boa instrução e um planeamento eficiente, bem
como a análise de solo, para garantir a eficácia da preparação da área.
Além disso, ao preparar a lavoura, o produtor rural também evita o surgimento de agentes que
degradam o solo, como a erosão, compactação, lixiviação e outros. É importante entender a
disponibilidade de macro e micronutrientes como nitrogénio, potássio, cálcio e outros. Todos
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esses nutrientes precisam estar em uma boa quantidade para assegurar um melhor
desenvolvimento da plantação e isso só é possível quando preparamos o solo.
Com o avanço dos métodos, ficou ainda mais fácil fazer esse procedimento, já que temos
óptimos resultados que conferem mais produtividade e solo de qualidade, grandes diferenciais da
lavoura. Além disso, equipamentos modernos também auxiliam na tarefa.
Na área plantada, temos uma grande diferença entre talhões, que exigem maneio e cuidados
diferenciados. Por isso, é preciso levar essas divergentes em consideração, além de entender as
especificidades da tipografia da lavoura. Devemos ter em mente que, para a optimização da
preparação do solo, as características do terreno devem ser respeitadas e, para isso, os sistemas
de preparo do solo auxiliam a encontrar o melhor método. Veja abaixo as particularidades:
Convencional
No sistema convencional, o solo tem o maior revolvimento, como aração e gradagens, que
contribuem principalmente para o controle de pragas, outro grande problema nas plantações,
além da descompactação da terra e a permeabilidade do solo. Contudo, com o revolvimento das
camadas mais superficiais, o solo fica mais propenso à erosão e perda de água.
Cultivo mínimo
Como o próprio nome indica, o cultivo mínimo tem a principal característica de revolver
minimamente o solo, muito diferente do sistema convencional, já que dispensa o número de
arações e gradagens feitas. Em contrapartida, também melhora a retenção de água, que é um
problema do sistema convencional. Além disso, há menor mão-de-obra e redução dos custos,
sendo uma alternativa para os produtores.
Plantio directo
Dentre os sistemas de preparação do solo, o plantio directo é um das técnicas mais utilizadas, que
mantém as propriedades do solo e a cobertura vegetal sem nenhum revolvimento da terra,
sendo menos agressivo e promovendo a rotatividade de culturas.
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Na preparação do solo, os produtores rurais precisam estar atentos e executar todos os cuidados
necessários para garantir o sucesso da plantação e a qualidade que reflecte no desenvolvimento
das culturas. Veja abaixo algumas dicas práticas:
Você sabia que os declives podem dificultar o preparo do solo e até mesmo causar erosão na
propriedade rural? É importante atentar-se para a topografia para escolher as melhores técnicas e
sistema de preparo do solo, pois essa escolha irá fazer muita diferença no resultado final.
O revolvimento mínimo do solo e até mesmo a técnica de plantio directo são os melhores
métodos para manter a qualidade do solo. A combinação destas técnicas tende a aumentar a
produtividade, uso de cobertura vegetal rica, sem inversão de camadas do solo, melhorando
também a irrigação.
Além de se preocupar com os nutrientes dispostos no solo, o produtor precisa se atentar também
para a acidez e o pH da terra. É importante sempre fazer a análise do solo e aplicar técnicas para
correcção, como a calagem e gessagem, que deixam o solo mais preparado e evita a acidez e a
presença de alumínio tóxico, componente que prejudica a plantação.
O uso de resíduos orgânicos, em virtude de conterem altos teores de matéria orgânica, contribui
para o maior armazenamento de C, aumento da CTC, maior completação de elementos tóxicos,
melhoria da estrutura, maior infiltração e retenção de água no solo (Rocha et al., 2004)
constituindo-se, assim, em componentes fundamentais para o aumento da capacidade produtiva
do solo.
Considerando-se que uma das funções básicas do solo é fornecer nutrientes às plantas, a CTC
torna - se um atributo químico de grande importância para a nutrição das mesmas. A capacidade
de troca de cátions dos colóides do solo (orgânicos e inorgânicos) está relacionada com a
presença de cargas negativas na superfície desses coloides (Bayer e Mielniczuk., 1999). Os
colóides orgânicos têm a habilidade de adsorver cátions existentes na solução do solo, podendo
depois cedê-los ás raízes ou efectuar trocas, caso ocorra uma concentração de iônios diferentes
ou uma variação do pH (Ciotta, 2003). A fracção húmica da MOS apresenta CTC em torno de
400 a 800 cmolc kg-1 , o que se deve a maior concentração de radicais carboxílicos nessa fracção
(Leite e Galvão, 2008).
Solos ácidos possuem teores baixos de Ca, e para esta correcção é comummente utilizado
carbonato de cálcio, este nutriente entra em contacto com as raízes das plantas
predominantemente por interceptação radicular, daí a necessidade de estar, bem incorporado ao
solo (Raij et al., 1997; Prado, 2008). Neste sentido é possível afirmar a importância dos resíduos
orgânicos já que liberam ácidos que, promovem maior penetração do carbonato de cálcio no solo
e de forma mais rápida quando comparado com um solo ausente de material orgânico (Bot e
Benites, 2005).
ácidos orgânicos de baixo peso molecular na solução do solo (Bot e Benites, 2005). A produção
permanente de ácidos orgânicos, pela actividade microbiana e rizosfera, resulta na complexação
de micronutrientes, evitando que estes tornem se indisponíveis às plantas (Leite e Galvão, 2008).
Os grupamentos funcionais presentes na matéria orgânica podem se ligar de forma estável aos
íons de carga positiva elevada. É o caso do alumínio (Al3+), que, em concentrações elevadas no
solo, provoca danos ao desenvolvimento radicular, reduz a atividade microbiana e, portanto,
diminui a produtividade. (Bayer e Mielniczuk, 1999) A formação de complexos estáveis do
húmus com Al3+ e outros metais pesados desintoxica o solo. Por outro lado, solos com
quantidade elevada de matéria orgânica podem apresentar problemas de carência de
micronutrientes, como o cobre que, ao ser complexado pela matéria orgânica, fica pouco
disponível para a absorção. (Prado, 2008).
Algumas propriedades físicas do solo apresentam importância impar para produção das culturas.
A MOS contribui significativamente com a melhoria dessas propriedades. Promove maior
agregação e estruturação do solo, melhorando a aeração e a drenagem interna (Araújo, 2007). Na
presença de MO são formados poros com melhor distribuição de tamanho, facilitando a
circulação do e a infiltração de água. (Pulleman e Marinessen, 2004) A MO possui grande
capacidade específica de reter água podendo absorver de 5 a 6 vezes sua massa em quantidade de
água. O conteúdo de água no solo é fundamental para que os nutrientes tornem se disponíveis na
solução do solo.
Além de estarem envolvidas na maioria das reacções que ocorrem no solo, as substâncias
húmicas, presentes nos compostos orgânicos têm a capacidade de estimular directamente o
crescimento das plantas, especialmente das raízes (Nard et al., 2002). Para que um nutriente seja
absorvido pela célula, é preciso que os transportadores sejam energizados. Os transportadores
são proteínas que “pegam” o nutriente do lado de fora da célula (do solo) e levam para dentro da
célula. Para fazer esse transporte, é preciso gastar energia (Prado, 2008). Existe uma série de
enzimas, chamadas de bombas de prótons, que realizam a quebra do ATP e geram a energia
necessária para energizar esses transportadores. Compostos químicos presentes no húmus têm a
capacidade de induzir a síntese das bombas de prótons na célula, aumentando a sua energia. Com
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isso, as plantas ficam mais vigorosas e resistem mais aos mais diferentes tipos de estresse, além
de, obviamente, absorverem e acumularem mais nutrientes. (Clapp et al., 2001).
Conclusão
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Bibliografia
https://cerradocase.com.br/blog-preparacao-de-solo/
https://www.studocu.com/row/document/universidade-licungo/introducao-a-gestao/concetos-de-
hst-higiene-do-trabalho-e-um-conjunto-do-normas-e-procedimentos-que-visa-a-protecao/
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