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O transtorno do pânico se refere à ocorrência de ataques de pânico inesperados e recorrentes.

Um ataque de pânico é um surto abrupto de medo ou desconforto intenso que alcança um


pico em minutos e que é acompanhado por sintomas físicos e cognitivos como: palpitações,
coração acelerado, sudorese, tremores ou abalos, sensação de falta de ar ou sufocamento,
sensação de asfixia, dor ou desconforto torácico, náusea ou desconforto abdominal, sensação
de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio, calafrios ou ondas de calor, anestesia ou
sensações de formigamento, sensação de irrealidade (desrealização) ou de estar distanciado
de si mesmo (despersonalização), medo de perder o controle ou de “enlouquecer”, medo de
morrer.

O Transtorno do pânico causa muito sofrimento e prejuízos na qualidade de vida, pois com a
repetição dos ataques de pânico, as pessoas tendem a se sentir inseguras e temerosas de que
novos ataques aconteçam e tendem a se limitar e evitar situações que consideram
ameaçadoras. No entanto, apesar de sua complexidade, ele é um transtorno comum e
bastante tratável.

Os pacientes com transtorno de pânico normalmente são capazes de lembrar com detalhes do
momento exato no qual tiveram o seu primeiro ataque de pânico.

Se você identificar esses episódios, faça terapia e aprenda a lidar com essas emoções.

Como ajudar uma pessoa num ataque de pânico:

1. Não peça que a pessoa que está vivenciando uma crise de pânico fica calma...
2. Olhe nos olhos da pessoa, e a oriente a fazer exercícios de respiração junto com você,
inspirando pouco ar pelo nariz e expirando longa e suavemente pela boca, por alguns
minutos...
3. Ajude-a lembrar que essa crise é passageira e que logo vai passar...
4. Valide o que a pessoa sente, dizendo que essas crises não são agradáveis, mas que ela
pode controlá-las.
5. Incentive a pessoa a procurar a ajuda de um profissional, caso não tenha feito.

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