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Sikalastic® 612 4 Monocomponente, pronto para uso, 4 Alta resistecia @ intemperies, 4 Aitamente elastico, 4 Excelente custo beneficio: diferentes sistemas para cada ‘expectativa de durabiidade 5, 10 ou 15.anos, «4 Tecnologia exclusiva com mais de 20 anos de experiencia, « Diferentes sistomas e possibilidados conforme a necessidade do seu projeto, 4 Alta tolerancia & umicade, ‘4 Membrana impermeabilizante continua @ sem emandas, 4 Floxibilidade do custos conferme 0 sistema adotado. Ulitize Sikalastic 612 para: 4 Impermeabilizacéo de coberturas novas ou como renovacio de coberturas existentes, ‘4 Protego de mantas asfélticas expostas, 4 Impermeabilizacéo de coberturas com diversos detalhes ou interferéncias e com geometria complexa ¢ de diffcl acesso, 4 Sistemas compostos de manta de PVC @ membrana liquida 4Coborturas om concreto, tolhas motalicas ou fibro-cimonto, ‘4 Coberturas verdes / ajardinadas. ‘Areas com multas interteréncias: Bo ha limites para as mombranas meldadas in loco ca Sikal ee 2 O que 6 a Tecnologia Sika MTC? ‘A Tecnologia Sika MTG, jé é amplamente ullizada na Europa o finalmento choga ao Brasil. Produtos com: ‘essa tecnologia, possuem cura rapide, tornando-se. resisientes 4 agua de chuva logo apés a sua aplicacdo. ‘Sika MTC, tecnologia exclusiva Sikal Agregue valor ao seu projeto! «4 Suporte @ projetos e especificagies, ‘4 Detalhes prontos para inserir em seu projeto, 4 Aplicadoras referenciados, 4 Troinamentos, «4 Referéncias locais e globais, 4 Mais de 100 anos de experi Enire em contato: construcao marketing @br.sika.com ye J ENTREVISTA Coordenacao em alta Arquitta fal sobre coordenacio de Drojetos e grande volume de obras, 30 INSTALAGOES ELETRICAS Sem surtos Dispositivos protegem rede contra variagbes de tenséo SUMARIO 34 PAVIMENTO Base forte Piso para cargesultrapesscas am base da Petrobrés 40 OBRA| Volume inclinado Experidncaagiliza obra da ditima torre do conjunto Rochavers 44 OBRA II Jardim suspenso No 18° andar, abertura om fachada abviga jabuticabeira de 1.5t 48 OBRA III Mudanga de planes Projeto muda e exige reforgo de estruturas é executadas CAPA Arvores estruturais (bra exige cuidados em troca de pilares de.concreto porestruturasmetilices 60 ARTIGO Vedacao vertical interna de edificios com blacos de aesso Caracteristicas do sistema @ procedientos de execugdo 66 SISTEMAS CONSTRUTIVOS ‘Sistema unitizado de fachadas jodulares Nédulos reine vidro, evestinento e solugdes para sombreamento ‘86 COMO CONSTRUIR Pintura intumescente de estruturas metélicas. Tintes aumentam tempo de resisténcia s0 fogo de pilarese vigas, SECOES Editorial 2 web ‘ Area Const 8 indices 2 IPT Respond 1 Carrira 6 20 a 78 hoenda @ capa Foto: Ana Rezende Layout: Lucia Lopes EDITORIAL Visao abrangente construsao civil brasileira vive um ciclo de dinamismoe inovagao que nao experimentavaha décadas. O nimero de empreendimentos executados disparou e muitas construtores precisaram re-estruturarseu sistema de gestio deobras. O mercado também amadureceu e tornow-semais exigente em aspectos relativos Aqualidade,a sustentabilidade e a0 desempenho das edificagbes. O ferdmeno se materializa na forma de novas legislagGes, normas sécnicaseselos de sustentabilidade. Da concepio 20 pos-obra, 05 conhecimentas técnicos necessérios para realizacao de um empreendimento se sofisticaram, abrindo espago para a espevializagio. Os consultores mais experientes tém sido bastante requisitados em suas éreas de atuagio —avistica, conforto térmico, construgio sustentavel, eficiéncia energética e automagio sio apenas alguns exemplos. A grande quantidade de informagdes e deagentes envolvidos no projeto demanda profissionais preparados para reger «ssa orquestra. A entrevistada do més, Maria Femanda Avila de Sousa da Silveira, presidente da Associagao Brasileira de Gestores ¢ Coordenadores de Projetos, lembra que, na Earopa e nos Estados Unidos, o arquiteto o“oav” do projeto e participaativamente das principais decisies consinativas do empreendimento. No Brasila responsabilidade é normalmente assumida pela construtora, muitas vezes designando seus engenheiros mais experientes para desempenhar esse papel, Independentemente da formagio do profissional, importante é que o coordenador de projetos seja capaz de conciliar o conhecimento das disciplinas especificas e uma abordagem mais generalista do empreendimento, para que possa analisar e organizar as demandas das partes. Nao ha segredo:é preciso que cada consirutora tenha pelo menos um profissional com uma visio abrangente dos provessos ou atribua essa responsabilidad, devidamente remunerada,a uma empresa de sua confianga. Renato Faria VEJA EM AU Restauro de casa bandeirista, «in Sto Paulo Reforma em edificio sesidencial, na Fran Renovagdo de residéncia, em: Portugal VEJAEM CONSTRUGAO MERCADO Especial sustentabiidade Selos verdes Distratos de compra e vend VEJA EM EQUIPE DE OBRA Passo a passo: churrasqueira de alvenaria Insialagae de balancim eléwico Isolamento térmico econdmicy TECHNE 181 | ABRIL DE 2012 SERVICOS INDUSTRIAIS. 4 oe CONHECA NOSSAS AREAS DE NEGOCIOS: Canstrugéia: fornece mes e etcarcrentos para obras de caneructo peso Jaahu: escoramertos, frmas © andi Servicos Industri Rental: voliada para locactio @ ve cbres residenciais come servicos de pintura industrial, ratamento de superficie e isclomento térmico; jofermas ofrect ¢ manipuladoresieletcdpicos pra hransportar patsoos @ cago em grendes obras, Vendaedeavsinataras manaaistéesicor, TCPO catendimeaw ae assinamte Segunda aera dis 9h 188 4001-6400 eeepc 0800 596 6400 demais mene fue (11) 2173-2496 anc wed wove LojaPINLeom.br tendimiento web: ‘wmepinvehcomilecanos5 ‘canta deligart lea nc prince. vr lsa cm wrwpeivehcom'400L ‘nfo mallsuporteportalpini com be Publicidad fone (1) 2173-2304 fax (11) 2173-2502 act pel eek peter Takfego (amd nce) fone (1) 2173-2361 ‘mai tafero@pin.com be Engenaria e Custos foae (1 24732373) ‘rei angenharepinienmbe Reprint editorials Pans aolickar empeeades de mpertgens arts pabcagos foe (1) 2173-2304 peeiereeeereete PINIrovistas Redacto Fone 1) 2173-2303 fas (11) 2173 2907 ait constructo@pin.com.be PINImanuais técnicos foge (1) 2173.25 ‘anil anauaipinicom.br PINIcistemes Suerte fone (11) 2173-2400 ‘mull suporteepniwed.com be Vendas Foe (1) 2173.2423 (Grace Sie Paslo) De0-707-655 (nai oad) ‘mul weadasepniveb.com.br PINIservicos de engenharia fone (11) 2173349 ‘aul engenbaria@pinicombr Pil adhd Robert LP (937 1560), Fat Pt (10-1967) Sérgio a (608.2003) ‘ie dea Paulo Khe plotsapt. con sr (Rte Reto Fria reliance be Raper: Lucian Task evisones Mariza Puss: go Marcendes (ree) Cootdenadora de arte: Lisi Lopes Diagrmadoat ca arsran Hea il Fas Come sige Lars ‘ntadnes Ser Cloto Dancl Meow Rea rl ena Cons Teen Adminitratvor Caio Psio A Nota (in menoxam (Cu nie Exc Then Reta Fl Pals Kn La Caos Cel Conse Eitri: Ande Sexe: Glog. Corn Alken Tl: Pile RF ellos Terandol. Abas Ricnlo Fang) Femando Gomes resdcnte de bors), Gate Liaes Jogge Bitount Seto, se Cats de Figueed> Feria (mera), oe Mapa de Campo Wars, ‘Oumar Mammini Ubsaci pall eres de Sena Vrs Feraances Hachich pein) ENGENHARIA F CUSTOS:Hemareh Cans Neto Prone Fernesedore: ain rite Tse Aitoca de Pregoeknkerom Vascnceloeersancese Lena Santos de Soins peieajoes teats Ans Cavta Perea Indices Casto Mars Fenans Mats Sha Compengoende Cts: Mosicade Ole Feera SHRVIOOS DE. ENGENHARIA: Névi Siri Pi Freatnoede citar Alera, Ana Crsinads Sv, Area Barn, evi Mace, Denil non Dn Alege Fabian Aa bie Panis Pasa Corie Nees Boe ‘Gare de pbs we aaa MARKETING e EVENTOS: usrdo Masaco [MYROS £ ASSINATURAS Jue Carls Pee RELAQOES INSTITUCIONAS. N08 a [ADDIINISTEAGAO L FINANGAS Dural ezria CIRCULAGAO: st ber Pi "TECNOLOGIA DA INFORMACKO: ost de Cruz Filho MANUAIS TECNICOS: Paulo Kiss ENDIREGO ETELEFONES a Ansa, 964 CEP 0130-90 So Dak SP Br PINE Paice. Eger, miso Rea fone (1) 21732500 st siicnas sapostee paral Paved ~ toe (1) 2173-2909 = fax (11)21732085 Vite nso ew eh cbr Represent de Publicidad DETGO Pres MGNSSA: PR Prine Propose Pullidade RE GTOP 1S Aca ¢ ER SC Pin Snel french Super Meta ‘Atcimnt (1) 21782882 Represented Livros ¢Asinturs |Alagone($2) 388-296 Arnona (92) 36463078 Behin(71) 31-2610 Comb (95) 78.161 "pita Santo (27) 5252 3581 Marat 58) 088 0508 (91) 3246 5522 Para #3) 325-1105 Fa (6) 3223 5396 ‘ode Janeizo (21 2265-7998 Bio Granded Norte 80) 3613.22 ‘Rio Gras Sul (51) 31703050 Sao Pato Mai 11)3017 2099 So Jor doe Campos (12) 790-213 Sorcsb (15) 57188357 Wchn 1S (1041055 Assinar sud RS 30008 (12 epi) Aviuatna nal 3 9 24 examples) asus deveponbtie at oar ee eosum aecosarmene as ofes da visa WoO PROIRIDA A REPRODUGAD EK TRANSCRIGAO PARCIAL OUTOTAL TODCS OS DIRETOS RESERVADOS. TECHNE 181 | ABRIL DE 2012 Telhas e Fachadas Térmicas DF Val (et) ada A Aeroporto Santos Dumont. R. APPROVED SE aihecia ee aa erw Beco OUR nw Ea oscil co = Danica’ ve ‘A solugao em sistemas termotsolantes. NORDESTE 6535808 vendas@danica com br | www danica.com tr FONTS Mele Confira no site da Téchne fot: ublicados nest Estacao Uruguai Confira o viteo que mostra as etapa de exacuo de obra eaaprasentacao preparads pelos enganhaitos de construtora QAS sobre os trabalhos na noraestacaa da linha 1 da matré ¢o Rio de Janeiro, \eje mais fotos doeifcincomercal ‘queabriga uma jaduticabeire de 1.51 suspensa em um jardin aberto na fachada entre 0 18° andar eo Z1* andar, em Séo Paulo. SUC Ror mente pela revista Pavimento resistente Veja os céleulos realizado pelo engerhsia dary de Xarer Neto para projataro pavimento da Base ce Imooassica, da Petrobris, dimens onado para o transito de auindastes com capacicade éecarga de “J Videos Ocngenheiro Adriano Bastas, gerente de projetos Planejamento de REM, mostra 05 produto, tecnologiase equipemertos ‘que mais chemaram sua atencio na Ultima Feicon Bctimat. | Forum Téchne Oste de revist Tesie @um esrngo aberoao debate de temas de irteresse dhs engenteios dis Enema steed osu resto: ‘Sua obra jd teve problemas ‘causadlos por profissionais inexperientes? 0 que aconteceu? TECHME 181 | ABRIL DE Z012 Ter ao lado uma equipe atenta as reais necessidades de sua obra, faz toda a difereng¢a. , 35Hna cabecga AREA CONSTRUIDA Editora PINI langa novo TCPO 14 A Editora PINI langa a 14% edigao da publicagao ‘Tabelas de Composicbes dde Precos para Orcamentos (TCPO 14), Aedicao traz mais de 4 mil com- posicoes de custos para o mercado da construgao, subsidios para modela- gem das composicoes e tamber in- formagoes sobze pontos criticos na fase pré-obra. Nesta nova versao, as composicoes foram atualizacias, com a eliminagz0 de itens obsoletos e 0 acréscimo de nnovas tabelas, como as de seguro de equipamentos ¢ licenciamento. Uma das novidades ¢ 8 dassificagao das composigses por consumo mini- mo, médio € maximo, ou seja, consi- derando a produtividade variivel. Antes, as composigées do TCPO fam dadas pela média, Agora, de pendendo da realidade da construto ra ¢ do empreendimento, € possivel ajustar os coeficientes. Os fatores que promovem a variagio do consumo de meteriais oua produ- tividade da mio de obra sio listados nas tabelas de fatores de influéncia, que acompanham cada composieao com produtividade variivel. Assim, esas tabelas listam os parimetros que “pusam’ a produtividade 0 consu- ‘mo para mais ou para menos. Na execugao de alvenaria de vedacao com blocos deconereto, porexemplo, Sio varidveis tanto a produtividade dos pedreiros ¢ serventes como 0 consumo de argamassa e de blocos. A composicao da os consumos mit ma, médio e maximo desses itens. ea tabela de fatores de influencia, com itens que interferem na velocidace do serviso (so de blocos modelacias x cortados, presenga x auséncia ce jun- tas verticais, etc), Cutra nova insergio no TCPO 14 €a conceituagio do ciclo de vida do em- preendimento. Logo no inicio do livro, sa0 explicados os conceitos de pré-obra e pos-obra. Também foram definidase criadasmna arvore de servi- G0s etapas especificas para pré-obra, Seguranga ¢ sailde, sistemas e solu- Goes ecologicas, gestao de residuos, € encerramento e pos-obra. As composigves de custo comegam com os servigos iniciaise seguranga € satide, Também sio tratadas etapas importantes de execugao, com os custos dos tens de infraestrutura, u- perestcutura, alvenarias, fechamen- tas € divis6rias¢ coberturas, além de impermeabilizagao, isolamento tér- mico € actistico © esquadrias. Na parte de instalagdes predi apresentadas composisdes de nas hide jos sistemas sanit pluviais, sistemas de prevengio ¢ combate a incéndio, sistemas clétri- cos, automacio, sistemas logicos e de telecomunicacio, sistemas de prote- G80 contra descargas atmosféricas, ar-condicionado, ventila to. Hé também revest vents pri- iios de superficies, forros, pisos, revestimentos de paredes, pinturas, lougas, metais e acess6rios, vidros, e, por fim, sistemas de seguranga, urba- nizagao e servigos externos, trans- porte, servigos complementares ¢ equipamente (custo-horario) No final do lvro,umaanlie dooontex- to atual da produtividade precede asta- bolas com as medias de produtividade varidvel da execucio de diversas etapas, como fundagoes. concretagem, arma- aa sisemas predinis ¢revestimentos Além do formato em livro, 0 TCPO 14 também esta disponivel em versao CD-ROM e TCPO Modelatio. A ver- so com CD-ROM trwz, alm de maior ntimero de composigdes, mo- delo de cileulo de BDI, opgio de ir clusio de BDI ¢ LS e exportagio de composigdes para Excel, Jo TCPO Modelatto, além dessas funges, também permite fazer 0 juste dos coeficientes de consumo de materiais e mio de obra, ou sejay pode-se sjustar a produtividade v: riivel para minimo, médio ou maxi- mo, a partir da realidade de uma obra em particular. Além disso, como o Modelatto é uma assinatura, permite ajustes de composicdes € mesmo atualizagio das novas com posisdes que sejam criadas pela PINT nos proximosanos. TCPO14, ‘Autor: PINT Paginas: 640 Fone: 4001-6400 (principals cidades) © 0800596-6400 Disponivel na Loia PIN | ww wctojaPINE com.br TECHME 181 | ABRIL DE Z012 Norma de parede de concreto moldada in loco é aprovada Foi aprovada a norma técnica sobre to, propriedade de materiais, limites _monolitice, No-caso de qualquer modi: projeto e execusao de paredes de paradimensSes, desbocamentoseaber- _ficagdo no sistema construtivo que © concreto moldadas in loco com fér- turas de fisuras, andlise estrutural, di- descaracterize como enquadrado na ‘mas removiveis paraaconstrucio de __mensionamentoe osprocedimentosde nova norma, ele continuari sendo tra edificagies, elaborada pela Comis. execugio, O documento se aplica so- _ tado como sistema inovador, devendo sio de Fstudo de ParededeC 's paredes coneretadss com obter um Documento de Ava (CE-€2:123,05) do Comité Brasileiro todos os elementos que farso parte da “Técnica (Datec) junto a0 Sist da Construgio Civil (ABNT/CB-02).._construcio final,¢ consideraas hjesin- ional de Avaliagdes ‘Técnicas (Sinat), norma aborda requisitos gerais para _corporadas 20 sistema por solidariza- _At@ fechamentodesta ediglo, anorma qualidade da parede, critérios de prox- io com asparedes,tornandoo sistema ainda no havia sido publicada. nereto mente Fundagao Vanzolini langa selo de sustentabilidade para materiais de construgao Foi lancado em margo 0 selo RGMat gens sobre o produto: conformidade tidade de energia para materials €econstrugdo sustemté- tecnica, desempenho ambiental ¢con-_renovivel utilizada, veis. Desenwolvida pela FundacaoVan-forto e sauide, Para a aferigao do de-emissto de residuos, zolini, 4 mesma que emite 0 selo Alta semnpenho ambiental,a empresa fabri- etc. serdio desenvolvidos caso a caso Qualidade Ambiental (Aqua),acertifi- cante deve realizar a andlise do ciclo de para cada categoria de produtos. Para cagdoenglobaoconceito de deciaragio vida ea declaragio ambiental do pro- os produtos cimento e pastilha de ambiental, pois €baseada na avaliagao duto, aferidas pela Fundagio. Os indi- vido jé existem regras estabelecidas, € do ciclo de vida do material. Para ob-caderese pardmetros para cada mate- 0 restante er desenwolvido confoxme tenga do selo, sao feitas tésaborda- rial, como consumo de energia, quan-_requisivdo do mercado. » M IM. Solugées Completas e Personalizadas. ENGENHARIA Desde 1989 Ry} Projetos de Instalagdes Elétricas, Hidraulicas, Automag&o Predial e Ar Condicionade. Aliando alta tecnologia e o Know How da parceira Ziggurat Systems, oferecemos com exclusividade no Brasil o servigo de Compatibilizagao de Projetos em 3D, acesse nosso site e conheca essa nova solugdo. AREA CONSTRUIDA Creche em Porto Alegre é construida com sistema de placas-sanduiche Inaugurada em margo, uma creche em Porto Alegre foi construida com am sistema composto por placas-sandu chedeliminasem compésito,reforca- ddascom fbea de vidro, nicleo em EPS gesso rigido como fechamento. De- rnominado Wall System, o sistema de- senvolvido pela MVC vem com espago destinadoparaas nstalacoes elétricase hidrossanitarias. A estrutura metalica do edificio &patindvel, para diminuira possibilidade decorrosio da estrutura (Os acaharentas da estrutara so feitas cam perfsexirudos, splacasjvém pintadas. O exifico tem 318 nv de rea construida em um terreno de 840 m,¢ sua construcio levou 45 dias, em uma realizacio da Prefetura da cidade em parceria com a Assaciagao do Aco do Rio Grande do Sul (AARS) CDHU langa termo de referéncia para aquisi¢ao de sistemas de aquecimento solar A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDH) esi utllizando um termo de referencia hove para a aguisicao de sistemas de aquecimento solar (SASs) que serd0 instalados em todas as unidades habi- tacionais unifamiliares no ambite dos programas da Companhia. 0 novo rermo define as referéncias basicas de projeto, fornecimento e instalagao dos SASS. Entre as exigencias de como devem ser os equipamentos contrata- dos pela CDHU, contam: colewores com etiqueta“N’ nacat:goriabanho do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade € Tecnologia (Inmetro); Estadio do Castelao passa por ensaio em tunel de vento (Uma maquete em escala 1:200 do esti- dio do Casteldo, atualmente em refor- manna cidade de Fortaleza, passou por uum ensaio no tinel de vento do Insti- tuto de Pesquisas Tecneldgicas (IPT), do Estado de Sio Paulo.O IPTavalicu aventilagio das dreas de ocupagio das arquibancadas para saber qual sera sensacio térmica percebida pelos usu- Srios, Os dados sero convertides para a escala real, eentio sobrepostos com informagies climéticas de Fortaleza, como as temperaturas médias e um dade relativa, alem da insolagao do estidio, © mapeamento de velocida- ddes do vento ¢ realizado ao longo de toda arquibancada do mode'o reduzi- ddo,a uma altura equivalente a do es- pectador sentada, Este foi o segundo teste da arena no tinel de vento de camada de limite atmosférica. Na pri- imeira vez, os testes buscavam resulta~ dos para a pressio exercida sobrea es- trutura da cobertura. produgao de energia minima de 142,6kWh/més; vidio com espessura maior ou igual a 3 mm; entre outies Os fornecedores dos SASs serdo res- ponsiveis tecnicos pela execugio dos projetos de instalagao ¢ também res- ponséveis pela assessoria técnica du- rante 2 exccuyac. Método Engenharia transmite curso de capacitacao por videoconteréncia ‘A Método Engerharis investiu ra videocentoréncia pars levar seu nove curso de capacitagio tecnotégiea 20s escitérins éa ‘empresa nos estados de S30 Paulo, Rio de Jansio e na Bahia Ainiciativa tom o objatvo dea lava" capacitacéo am tecnologia « gostdo da procugio do atic todosos profissionais ce nivel superior que atuem diretamente ‘ha produgao e qualidade das ‘obras da empresa, Desenvolvido em parceria com o programa Poli Integra, de Universidace de Sao Paulo (USP), e coma Fundagao para 0 Desenvolvimento Teenol6aico de Engenharia (FTDE), o curso tem duracio de ‘um ange tam certitcagao de Dés- gracuacdoe extenséo. TECHME 181 | ABRIL DE Z012 Edit cio em Porto Alegre é o primeiro a receber certificagao AQUA para uso © Edificio E6lis, em Porto Alegre, é 6 primeiro a receher a certificasio Alta Qualidade Ambiental (Aqua) para uso, concedida pela Fundagao Vanzolini, Com a certificagao, 14 itens passam a ser avaliados perma. nentemente no edificio, quase todos relacionadas a conforta visual, con- forto acistico, qualidade sanitaria, Tnaugurado em 2006, 0prédio,com is 1,00 ; rea de 6.600 m2, possui um gera dor de energia edlica, responsive por 20% da energia usada nas Areas ‘comuns, ¢ cisternas para capracao gua de chuva. ERRATA Informamos que, diferentemente do «que foi publicado na edigao ntimero Téchne (levereiro de juilado Comparative conbmnico entre obras €9. smerciais com caracteristicas sustenté y veis e convencionais (pagina 60) ¢ de auroria de André Nagalli, professor: doutor do Departamento de Cons: ide Tecnolé (Dawe clmmar Azambuja Teixei- gica UTEPR), de! GBC Brasil bate recorde de pedidos para Leed Noms devrait, o Groan Building ‘Council Brasil (GBC Brasil) bateu ‘record do 36 pots para a certfcacio leadership Enorgy 2nd Environmental Design (Leed) De acordoccm 0 GRC rai, 2 edifices no Pasa receberama cerita lsd 2007, quando a ergeizacao {ci erat no Pas. S8 na sno de 2011, 17 novasedicacbes tram certfcadas palo canselno Para conqistr 0. os empreencimervos dever sequit catéros como etosnae eneraétca soraconel ce ove, esto 62 resiuos uso ce mares redclados ou certcados ere outs. 1, professora-doutora do Departa- mento de Consirugao Civil da Univer do Parand Leo. siddade Tecnolégica Federal (Dacoc-UTFPR), e de Fernan poldo Okraska, engenheiro saThé Engenharia. Especialista em Movimentagao e Macaqueamento de Cargas Estacionérias com Cilindros Hidraulicos F engenharia © Translados e movimentagées de cargas pesadas © Trocas de aparelhos de apoio Tensionamento controlado de barras * Reaprumo de edificagdes * Nivelamentos © Escoramentos emergenciais e de superestruturas * Pesagens / Provas de carga ¢ Montagens industriais * Locagao de Equipamentos / Servigos www. fbengenharia.com.br dU EEE Ree Leve inflagdo Insumos para estruturas de conereto armado ficam mais caros Indice PINI de Custos de Faifica- oes (IPCE) apresenton alta de 1.05% no més de marca,em Sao Pau. O percentual, porém. ficou abaixo da inflacao de 0.43% registrado pelo indi- ce Geral de Pregos—Mercado (IGF-M), dda Fundagao Getulio Vargas (FGV-SP). Entre as alts, destaque para insumos importantes paraaprodugaodeestru- turas de eoncreto armado. © cimento Portland CP I, por exemple, ficou 0.59% mais caro. O saco de 30 ky que antes custava RS 21,07 agora cusia R$ 21,19. Outro material bisico, a arcia lavada média também registrou aumento de progoromés.O metro ci- bico passou de R$ 98,38 para R$ 998, variagio de 0,519. A barra de aso CA-50 3/8” também esti 0,21% mais cara — seu prego passou de RS 3,44/kg para RS3,45/kg, Materiais para acabamentos, por sua ‘vez, apresentaram deflacio em margo. O prego da tinta litex PVA registrou queda de 1,75%, pasando de RS 9,79/1, para R$ 9,62/1.O azulejo esmal- tado liso 15 em x 15 erm foi cotado a 17,78) m?— prego 1,2 % menor gue o dda pesquisa anterior (RS 18,01/m?). Mantiveram.se com os precos estiveis itens como cal hidratada CH I, perfil de aluminio para caixilho anodizado e vidro cris comum liso incolor com espessira de 4mm. Deasto medio de construgao cresceu 5.19% nos titimos 12 meses. varia- G20 € maior, portant, do qite 0 acu~ mulado de 3,25% do indice IGP-M ara omesmo period. INDICES {Indice PINI de Custos de Edificagoes (SP) Variegéo (6) em relagio ao mesmo periodo do ane anterior 25 Lot = IPCE mo de obra 20 +—t = IPCE global = PCE materials as Mor Jul Set Nov dan. Mav/12 IPCE-Si0 Paulo Ms © Ano Global Mao de obra Mar/11 1417294 64.290.38 77,439,065 abr 141 750,96 6am 7.439,06 mai 148,794,421 6376936 5.025,26 jun 148.822,63 63.7978 5.025,26 ul 148.442,93 63.417 67 85.025,26 148.593,88 63.568,62 85.025,26 148.751, 63.725, 85.025,26 148,806.12 63.7806 85.025,26 ov 149.109,44 4081 18 85.025 26 dez 149.057,98 64.032,72 85.025 26 i 1149,095,08 64.059,92 85.025,26 fev 129,042,96 6407 70 85.025 26 Mar/12 149.082,85 __64.057,61 185,025,256 Variagées %raforonta 20 dime més més 0.03, 0.06 0,00. ‘acumulado no ano 0.92 0 0.00 ouruladoemi2 mses 5,19 0:36 980 Data-base: mar/86 dex/92 = 100 Metodlogia:o [ndice PINI de Custos d2Eiiicacoes é composto a partir das variago2s dos precos de um lote basico de insumos. 0 incice é atualizado por pesquisa realzaca em $29 Paulo. Periodo de coleta: 2 cada 30 dias com pesquisa na ultima ssemane do més de referencia Fonte: PINE ‘Suporte Técnico: garda ou ecto eer Serge Engenha a lio par (0) 2172-205 ‘ovescesa pra Elva FINI ol, 96, 01130900, So auo (2) Sept, eve eal ‘eepronia@piniam tr Asrantes cera censutarndews 2 ores ens noporal wiu.siiveh on br TECHNE 181 | ABRIL DE 2012 Os melhores produtos, as melhores solucées. Tudo 0 que vocé precisa para a sua obra seguir sempre em frente. ‘A Mecan oferece as melhores solugées para Se eee Re) atendimento personalizado ‘Tudo para aumentar a produtvidade da sua obra Cet ir ee a Ce et) Rs eee ea Ce ee oun Ter OR es mecan oft Vere Cee sesl Vea} eee TS Ueno Ad www.mecan.com.br OPA IPT RESPONDE Eo Manchas na fachada As fotos mostram ums fachada em ‘ijoiho aperente nz qual havia uma estrutura matélica encostada. Quando chovia, ccorra vazamento de qua, com 0 consequente azarecimento de manchas~ que acredito ser ferrugem ~ na supertice. Hd também alaumas mmanchas resultantes ce fim ce obra, como cesso, cimerto e barv0. Como remover toda esta sujelra sem dnificar o revestimento? ssoraue A primeira providencia a seradota-resta como diltima op¢@o a substi de cuidadesa saturagao da parede, a da € se certificar de que as manchas tuigo dos tijolos manchades.No fim de que a solugio dcida atue ape- de ferrugem foram geradas por que se refere & ocorréncia de man- nas superficialmente, isto € sem pe~ fonte externa a parede,€ nio por —chas esbranquigadas, resultantes de netrar nos poros da base que jd se abjetos metalicos existentes em seu florescéncias e impregnasao com encontraria, portanto, saturada interior (como pregos, telas, ete.) argamassa de assentamento, apés_Lembramos ainda que, imediata ou mesmo a presenga de pirita saturagéo da parede deve-se proce- mente apés a limpeza, a superficie como contaminante da arcia. Uma der d aplicagio de dcido muridtico _tratada,pisos contiguos e outros ele possibilidade ¢ tentar remover as bem dissolvido (recomenda-se a mentos dever ser muito bem enxa- manchas de ferrugem com produ-proporcio de $% a 10% acide e de guados,atfim de que todo 0 proceso tas. base de dcido oxdlico, normal- 90% a 95% égua), com eve escova- nie repercuta apenas na transferén- mente utilizados para remogio de__mento realizado com 0 auxilio de cia do local do problema. Sempre manchas dessa natureza em mir-escova de cerdas macias (espumas que possivel, pisos devem ser prote. mores e outras rochas ornamentals pisticas ou piagava). Nao se reco- _gidos com lonas plisticas, janelas uusadas como revestimento de pisos menda limpeza com lixas, escovas_devem ser bern vedadas, ete. Para paredes. Nesse caso, apés satura- com cerdas duras ou hidrojatea- que se atenda aos requisitos bisicos ¢do inicial da alvenaria, o produto mento sob alta pressio, que certa-_ de seguranca no trabalho, os encar- deve ser aplicado sucessivas vezes mente alterariam a rugosidade da _regados da limpeza com produtos com rolo ou trincha, até esmaeci- _alvenaria aparente, além de pode- _acidos devem estar conveniente- mento ou 0 desaparecimento da rem provocarerosio e ontros danos mente protegidos por dculos de se mancha. Caso néo abtenba sucesso tanto aostijalos quanto ao rejunta- guranca, luvas plisticas, aventais ou com o procedimento (mancha per-_mento.Outro aspecto a se observar _ macacoes impermeaveis, etc sistente ou profunda, alteragao sig- neste tipo de servigo €quea limpeza_Giotonse nificativa da cor da alvenaria, etc.). com produitos acids seja precedida Contdetanseon cobb 2270 + Impormeablizantos. + Matoriaie para rocuporapio. + Aditivos para concrete, TECHME 181 | ABRIL DE Z012 A Solugao para cada obra wn ¢ & Fabricag&o e Desenvolvimento Proprio com Certificados de Qualidade Internacionais geprutt, + Servico * Proximidade * Engenharia * Inovacao * Solugdes em Férmas, Escoramentos e Andaimes Prema ter Pt ea ee STet q F Eee Tee CPE CELEC aT wt CG Construccién CARREIRA Projetista de ar-condicionado Engenheiro é responsavel por dimensionamento e manutengao de sistemas de ar-condicionado, ventilagao e exaustao projetista de ar-condicionado tema funcao de simularas condi- g0es de conforto térmico do edificio junto com o arauiteta calculaa carga térmica, ajuda @ especificar materiais de fachada e a determinar niveis de iluminagdo natural, a fim de obter a maior eficitneis energética possive mais conforte com menos consumo de cletricidade. “O profissional tem também a fuan- 20 de encontrar 0 melhor sistema de Aistribuigao e condicionamento dos ambientes, entendidos como controle de temperatur, umidade, reaovagio do aresuafiltragent, define Roberto Mon- temor,engenheivo da Fundament-ar. ‘Assim, este engenheiro mecainico, especialista no planejamento das ne- Curriculo AtribuigSes: desonvolvimento de projetos consuitoriaem sistemas de refrigeragdo a conioto térmico, consume eficinte de enargiae susten‘abiidade. Formagao: angenbaria maci Aptidoes: 0 prejetista deva ter boa capacdadedecomunicagao pera sesentir 4 vontade ciante do trabalho en eautipe ~ Dara cesenvolver seu trabalho, le interage com muitos protssionais d2 ‘outtas areas, como arquiteture, estrutura, processos industrials, instalaces, etc. ‘Tem ce conhecer mecénica e concucéo de ‘luidos em tubulagdes, termocindmica, ciclos de retrigeracio_e troces de calor, cessidades de ocupagio predial cuanto a condicionamento de ar, ventilacao mecénica ou até mesmo exaust2o de fumaca, poder’ fazer também andlises diagnésticas a partir de instlagoes pre- existentes de baivo desempenho, ou quese pretenda reformat, “Durante a execugio desses siste- nas o profisional poderé atuar na fis- calizagao da obra, fazendo revisdo de projetos econecitos} explica Fabio Pires Takacs, presicknte do Departamento Nacional de Empresas Projetisas e Con- sultores da Associagio Brasileira de Re (rigeragio, Ar condicionado, Ventilagso Aquecimento(DNPC-Abrava). Em grandes edificios comerciais, ocupados por diversas empresas, adap- tasdes pos-obra sio bastante comuns. acionamento ¢ comando de motores, lética, nogie desistemas eletSnicos de controle, protocolos ée comunicacio ‘entra equipamentos ¢ um pouce de construgéo cvil. Oportunidades de trabalho: empresas, especialzadas em projetos de reirigeracao, ou de projetosintegrades, além de bancos, grandes estatais € indistrias que mantém um departamento ropriode engenharia. Remuneracao: 0 profssional recém: ‘ormada, sem ou de povca experiencia, seré remunerado com sels a ofto salérios minimos, “Customiza-se entao 0 projet, segu- do novas exigencias de reftigeracao, que podem ser mais rigorosas que as previamemte instaladas” Residencial, comercial de escritd- rios,loja,frigoriicos, indistrias ea processos mais complexos de fabrica- Go: onde houver equecimento, refti- geragdo ou ventilagie, um projetisia exporializado estard envolvido. “Areas como a farmacéutica, de alimentos € a requerem controle agao de particulas por micro-organismes, 0 que pede ven lagio e filtragem caleuladss?, exerpli fica Takacs.“Numa dea de fabricagio de efervescentes, os niveis de umidade do ar dover ser baixissimos” Outro grande desafio é traba- Ihar em edificios de arquitetura is arvojada. “E preciso ser criti vo para conseguir integrar 0 projeto as estruturas e 3 arquitetura, diz Fabio, Nesses casos, 0 obsticulo deixa de ser exaustivamente técni- co, e chega 20 nivel do bom relacio- namento interpessoal, no dia 2 dia com outros projetistas, Quem buscar esta area, akém de ter versatilidadle para lidar com 0 prajeto, deverd também se atualizarconstante- ‘mente, tanto em relacio as inovagoes tecnologzicas, quanto as nowas demands cdo mercado daconstrugzo."O modo de vida sustentivel seimpoecomoumane- cessidade a sobrevivéncia no planeta, crescem, assim, os pedidos por sistemas de mioreficiéncia energética,Com iso, atatengio dosprojetistastemdeser redo- brad’, pondera Fabio Takacs, Torna-se TECHNE 181 | ABRIL DE 2012 0 Profissional Carlos Kayeno, engenheiro da Thermoplan Qual 2 sua formacae, e como entrow na drea de ar-condicionado? Eu sou engenheiro mecénico. Apesar de ter escolhido esta rea porque sgostava, meu pai, que jé era habilitade 20 trabalho na Seca de refrigeragio, fundou na ééeada de 1960 a empress ‘que hoje administro. Como vot descreveria as funcdes de um projetista de ar-condicionado? ‘Alem de participar de toto 0 rocasso de alaboragio do projeto, le deve ser capaz de avaliar a situagio eas necessidaces de cada obra ou cliente, analiser opgces & solugées vidveis, apontande com Ciareza vantagens e cesvantagens de cada alternativa sobre 0.c2s0, de modo a atender da melhor forma possivel 2s expectativas do tempreendedor e do usurio final da instalacéo. mercado conta com projetisias suficientes no segmento ou ha escassez de profissionais? O mercado esté aquecido, mesmo considerando queas atusis projegées de crescimento sejam mais ceduzidas. Hoje, quem trabalha com engenharis civil depende muito de projetistas de refrigeragio e ar-condicionado, Principalmente na dres nao residen: Entao basta que a industria da cconstrucao nao pare. ‘Sim, nds acompanhamosa demanda de construgéo, mas também hd uma segunda deranda, cue é a de ‘manutencéo, reprojecio ou recimensionamento de sistemas cue Drecisam seratualzacos. © que mudou na pratica da profissé0, 10s iltimos 20 anos? ‘Além de a concorréncia ter aumentado muito, porque os custos de abrir uma empresa de projetos sao baixos #0 rndmero de prestadores desse servigo ccresceu, as exigéncias socioambientals tipicas de nossa ere vo se incorporando as demandas de trabalho. ‘Agora é preciso pensar o projeto para ter eficiéncie energétice, atender a rnormas nacionais e internacionais, sem contar as certticagées verdes, que concentram muito de seus esforcos nas instalacées pregias. cessencial entrar cada ver mais eedo no ‘projeto,para definirfangdes e fuer pre Vises maisexatas, “As certiticagées sustentiveis obri- gam que exista um pré-estudo racional ddocaso. Mesmoque o boom daconstra- ‘io passe por uma fate de desaqueci- _menin, 0 volume de trabalho ede cui os, que ji é grande suficente, tender a manter-se, medida que sels como 0 Procel Edifica passam a ser compuls6- 1ros'aficma o executivo da Abrava, Outro ponto positvo tem sido a normatizacao desta atividade. A NBR 16.401 ~Instalagoes de Ar-condiciona- do~ Sistemas Centrais ¢ Unititias so freurevisio em 2008, edesdeentao tem. sido apontados grandes avangos: “A norma est dividida em trés partes (qualidade do ar, conforto térmico e projeto],ber mais completa que a ori- ginal, de 1980”; compara o presidente do DNPC. Apesar de informagGes para projeto estarem hoje mais disponiveis em portugés do que antes, o grosso da literatura sobre. tema ainda é em in- lés.ce origer norte-americana, ra7i0 pela qual 6 dominio desta lingua & es- sercial para aqueles que querem espe- ializar-seapdsotérmino da gradtuago em Engenharia Mecénica. AAlém da Abrava e de ma pos-ara- duagao na FEI, que Sto fontes de infor= magoes ¢ de cursos de especialiragio em reftigeracao e ar-condicionado, a Fundagao para o Desenvolvimento ‘Teenologice de Engenharia (EDTE) também oferece treinamentos especiti- 0s, assim como a Ashrae, associagio intemacional de setor. ‘Além de um maior mimezo de profissionais especializados, este mer- ado precisa ver difundida no Brasil a caltura do projeto de ar-condiciona- do."Chegamosao absurdodeassstira grandes sagudes de aeraportos com séries de equipamenios split instala- dos, um a0 lade do outro, sobrecarre- sgindo de forma demasiada ossistemas de fornecimento de enerpia’ critica Roberto Montemor. So um projeto bem desenvolvido,paracada tamanho de ambientee programa de uso, pode- 1 indicara melhor e mais baratasol- Go — tanto na execugao, quanto du- rants a vida dil do equipamento, i SE &y wT Construindo a Cova Zoot Vigas casteladas, trelig¢adas e vierendeel Te ee ey Pune mera rast: ivstaecto Cee Peers) rere aT ane eee Pease stn Eee een een en TEN rel eae As vigas casteladas @ celulares so 0 resultado do desdobramento de perfis de ago tipo I © H. Eles tém como principal ceracteristica a ampliacio da resisténcia do perfil original, com o aumento da sua akura, sem elevar 0 seu peso. Os perfis 880 cortados longitudinalmente na alma fe reunidas, debcando-se aberturas em formato de hexégonos (formando as vigas, casteladas) ou circulares (vigas celulares). Como resultado, surgem clementos estruturats que pocem ter ume aura total até 50% superior & do perfil original de alma chele. Vigas mals ltas significam pecas com maior momenta de inércia em relaca0 ao plano de flex, podendo receber cargas 10 8 50% superiores e/ou atingir vos livres mais amples, sem problemas de flechas © eu ‘sem aumentar 0 peso de viga. ‘A principal indicacéo des vicas casteladas € Celulares esté emsituacBes em que é preciso vencer grandes vios, mas com cargas mais babxas, Esse elemento estrutural também & de grande utilidade quando suas aberturas ‘io aprovettadas para a passagem de dutos ‘ou mesmo como partido estétice da obra. Na pritica, as vigas casteledas ¢ celulares encontram epiicagéo principaimente em * Cobertures de supermercacos € grandes lojas; * Coberturas e pisos de estagies rodovisrias ¢ ferroviérias; + Pisos de edificlo, garagens concessionérias; + Galpiies industriais em pértica, Anidlise de viabilidade Ao projetar uma estruture com esses vigas vazacas, é importante considerar que existe os custas de corte @ solda de composicio da viga. Ou seja, deve-se ‘ayallar o custo final das duas alternativas: ‘o perfil original, mais pesado, masque ests pronto para ser usedo © a viga castelada, mals leve, mas que exigiré custos de composicao € um tempo adicional ce producao, Porém, um aspecte que aio pode deixar de ser levado em consideragio na endlice Informe publicitério, <47 CBCA @) Centro Brasileiro da Constructo em Age a viabllidade das vigas castaladas e celulares & que vos metores implicam ‘em menos pilares e em menos pontos de Fundesio. Além disso, gracas &s aberturas generosas na alma, as vigas casteladas celulares Induzem & redugde do espace estrutural e, consequentemente, permite alturas menores entre os pavimentos, Com isso, pode ser possivel viablizar mals eavimentos com © mesme gatarito. Vigas trelicadas e vierendee! Quando o objetivo ¢ vencer grandes va0s, utra solucéo & disnosicao dos projetistas 6 a viga trelicada. Esse tipo de elemento, de custo bastante competitive, costuma ser bastante empregado na construgio de passarelas © em sistemas de coberturas. A treliga confere uma étima relagéo resisténcla-peso 20 sistema estruturel Por ser constituida apenas por elementos tracionades cu comprimidos, permite empregarsegSestransversais relativamente esbeltas, podendo compor um sistema de grande elture e grende envergadura, sem ‘agregar muito peso, em comparacao 4s vigas de alma chela. Os limites dos vos utlizades nas trelisas podem chegar a 120 metros em coberturas e a 300 metros em pontes Assim como as treligas, as vigas Vlerendeel so compostas de barres resistentes na forma de quacres, unidas entre si. A diferenca em relaco 4 treliga & que na viga vierendee! os nés s80 rigidos, dispensando a formacso triangular: 18 na viga treligeda os nés so articulados. Em virtude da ceracteristica dos vinculos, as vigas-quadro sao mais deformaveis do que as vigas trelicas planas, Alem disso, resultam em uma estrutura com maior consume de material do que 2 treliga, quande solicitade a uma mesma carga, para vencer um mesmo v0. A viga vierendeel ¢ muito especiicada quando se exlgem crances vezios na alma para passagem ce tubulacoes de ventilagio e lluminagle, ou ainda, para tomar vigas de grande porte visualmente mais leves. Referénci 1 NBR 14762:2010 -Dimensienamerto de estrituras de ago constitules por eis formecos a 05 + NBR 8800:2008 - Projets de octru ues de agp © de estruturas misias de acp econereto de exci; anual de Construgio|em Azo - i: rmensionaments ae Pers Fornaaos a Frio conferme NER 14762 e NAR 6255" de Edscn Lubas Siva e Valet Pigrotts ® Siva, Disporivel pare download gra- ‘uito na pga do C&C na Tnteenet: ste materal faz parte de Programa “ago Consuindo® COPS 201” promod peocecn. Confira mais tates em: srw chen-acobrasirg.br/cops2014 OOOO00O0O) Viga trelgads Vigas cclulares ~ Com aberturae em crculos -HO-O-O-0-O-O-) Viga vierendee! EU Ce eee CCT ate Reece sel tere ie Vigas castelades ~ Com aberturas en hhexdgones consulte 0 site do CBC MELHORES PRATICAS Organizagao de canteiro No Lean Construction. a reducao na quantidade de processos é a solucao para melhorar a organizacao de canteiro Descarregamento Planejamento de preciso armazenamento uando pessive, os mater cevem ser @ Logistica descarregados jé préximos ao seu local deuso, evtandoseochamado"dels tombos", que €0descaregomento em um local para posterior movimentagio 20 poriode corsuno. 0s profssionais que atuam no almovaritado sdo informados sobre as compres efetuacas pare moritbrar 2s entiegas ese antecipara eventuais atres0s ou outios problems. Com esses acées, os espagas para armaze wmento dos meteriaispoden ser determinados previamente. Extensao do canteiro Apeser de se- um custo adicional, 0 estratura planejade.Além cisso, com uma sluguel de outro tareno para implementar estrutura fue, enéoitinerante, evite-se ovesterdera rea éocanteiropodeser —_desperdicio de tempo fisico € ume vantagem, por propiciar uma acminstiativo com as mudangas. TECHNE 181 | ABRIL DE 2012 Agilidade na movimentagao Para se reduzir oniimerode viagens na distribuicao dos y materials, pode-se estuser Implementos especificas para as ‘orwas visando agilidade na ‘movimentacéo das cargas e consequentemerte, aumento na produuvicade do eauipamento. ‘Também € uma opcéo desenvover com o fornecedor solucdas préticas para o ‘uansporte como, por exempl, tencaines na placas pré-moldadas ‘no lugar dos yenchos (010). € Monitoramento Materiais paletizados © tenspote interno de materias € Naconstugio erwutatnta-se seguir _dasuanacessicade ,semere ave fscalzxoporceckists,negrantes ce ococalto ‘Justin time de posivel,ja pleads. para un pregcarra de etoque miniio chespeacosmaterasnahere era ——_feclidedede movmenracto. estipulado no projeto decanteiro, Apoio tecnico: Wellington Santos, cretor de obras, eRosane Leal, consultora delocistica ca Civil Construtora Coordenagao em alta Com o aumento do volume de obras e busca por maior eficiéncia. arquiteta v8 crescimento da importancia dos coordenadores de projeto MARIA FERNANDA AVILA DE SOUSA DA SILVEIRA E presivente da Associacio Brasilia ‘de Gestores & Coordenadores de Projetos (Agesc), entidade com cinco anos de existéncia. Formou-se em 1980 pela Faculdade de Arquitetura © Urbaristmo da Universidade Mackencie e, em 1963, fez especialzagéo em marketing © finangas pela Fundagio GetdlioVarges (GY). Tratathou no escritério Marcos Temanik de 1979 9 1984 no desenvolvimento de projetos arquiteténicos e coordenagéo de projetos.A partir de 1981, foi uma das fundadoras éo eseritério Carvalho & SilveiraArquitetura, deprojetos de arquiteturs, coordenagio de projetos hauraton SISTEMAS DE DRENAGEM + CONERCIAIS ENTREVISTA © méximo possivel de informagoes nnhas, a laje i vai ter 12 em, o fecha: para poder gerar o processo. Nao se | Urn qlia (...) te ‘meato no vai mais ter 9 cm de espes pode tzer aconsultoria ne final do | UMdia (...) todo sura, etc. Assim jé se sabe que esta processo acabado. E preciso tentar PrOjetista deverd saber — sendoatendido.o requisito mirimo. tudo gue hi de melhor mss ces fazer um projeto ama hora em que nao di mais para esperar, pesquiar héamlimiteme — Sustentavel. O prepara cx consultor sera um Nao Hoje existem muitas consultorias de verificad um projeto e consiucae sustentave vador de solucées, | £comeelesse preparan? de essas empress perderem sua porque tem a expertise disso, canhece _Quals s20 os principals desafios ‘ungao no merca ts sistemas. fungao do gerente, aqui, para se atender & Norma Um dia nao vaimais ser necessiria¢ buscar enao dar a solugio, de Desempenho? consultoria de sustentabilidade, Todo Aprender ¢ 0 primeiro passo. As projetista devera saber fazer um proje- Por que a Normale Desempenho € pessoas querem desemperho porque to sustentavel. O consultor seré um tao dificil de ater estamos oferecendo produtos abaixo verificador e um ativador desolugoes. FE preciso entender todos os itens do necessério — casas que desmontam, Porque 0 arquitero tem acesso a alguns necessirios. Por exemplo, nao é mais que ndoduram,janelas quenio vedam, sistemas, mas consultor tem acessoa — possivel projetar uma laje econdmica som ou luz, Encao, sao dois aspectos de 10 cm, porquetestes ddemonstra-_bisicos: aprender, mas também aten- ram que ela ndo atende & norma no der a necessidade do mercado. quesito actistica. Quando se for dese- aaa outres, por exemplo no tral ; cece ANVI Comércio e Industria Ltda cages a rere (11) 8335-6781 Projetos, Locagao e Mao de Obra Qualificada para Montagem e Desmontagem de Andaimes Industriais, Formas Metalicas e Escoramentos para construgdo e manutengao de obras industriais. E-MAIL: acoplation@acoplation.com.br Arp Cet) RE Cd ERG e MCR Oeee et) 30 Sem surtos Toda rede elétrica necessita de protecao contra sobretensées, papel dos dispositivos de protegao contra surtos Gobeeartes as redes tercas podem ser originadas tanto por tum taio como pela propria conces- siondria de energie, em manobras técnicas €atividades de manutengao, por exemplo, © nivel da indesejacia sobrecarga varia e é imprevisivel, e demanda solucdes de projeto para proteger as instalacGes elétricas nes- sessituagdes. Nao existe, porém, garantia total contra 3 danos. Os dispositivos de protesao disponiveis no mercado amenizam 0 risen, mas no o elimi nam completamente. Assim, para maiseficiencia nosistemade protegio, & preciso fazor um bom dimensiona- mento da rede, especificagio correta dos dispositivos e, depois, manuten- io periddica, Excistem protegies para as instala- sOese protegio para as pessoas da edi- ficagio.“O para-raios éespecifico para protegio de pessoas, ele nio protege equipamentos, que geralmente quei- ‘mam, Isso as pessoas costumam con- fundit’, ressalta Mario Cezar Paiva, responsivel técnica da Engelogic. Qutro dispositive que protege pes- soas & 0 disjuntor residual (DR). Ble detecta uma pequena fuga de corrente —que pode ocorres, por exemplo, em. tum fio solto do chuveiro—e auitomati- camente destiga 0 equipamento, evi- tando que a pessoa tome um chaque. “OR funciona como disjuntor con- vencional, mas também tem umalliga~ a0 ao terra explica Paiva, Ja para protegao de equipamentos eletronicas existe o DPS — dispositive surtos instalados (3 esquerda, em vermetho) de protesio contra surtos. O DPS é i- gado em paraleloa’ rede,camase fasse Lum fusivel de protegio, com uma ex- tremicade ligada ao aterramento, ANBR 5410 —Instalagoes Eletri- cas de Baixa ‘lensao da subsidios para o dimensionamento ¢ a especi- ficagao de equipamentos que prote- gem essas cargas sensiveis. “Ha um item de protecao contra surtos, que é um roteizo aser atendido pelo proje- tista de instelagoes para que os equi- pamentos sejam protegidos”, avisa José Roberto da Costa, engenheito de projetos da MHA (© DPS como um chave. “Quan do nao ha surto, ele uma chaveabera a energia vai direto para 0 equipa- ‘mento, Quando ocorresitrto.a chave se fecha e a sobretensao € jogada a0 siste= ‘made aterramento’ explica Casta ‘Alguns DPS sao tegenerativos, ou- ‘ros, apds um surto, precisim ser tro- cados. E alguns possuem ur sistema de sinalizagio que avisa quando o dis- positivo perdeu suas fungdes. © DPS TECHNE 18) | ABRIL DE Z0IZ tem uma vida itil semelhante as dos demais equipamentos da instalaszo, de 20 2 30 anos. Nio & s6 com esses dispositivos, orem, que se faz a protegio contra sobretensoes. Outto exemploé aequ potencializacao da edificagao ~ nao lum equipamento, mas solugio de pro jeto, Trata-se da conexto das estrutu- rasmetilicas do edificio para que toda a estrutaa fique no mesmo porencial “Equipotencializagao € uma ei géncia da NBR 5419 ~ Sistemas de Protecao Contra Descargas Atmosfé- reas, Bla€ feita por conenao entre 05 elementos, através de conectores ou solda térmica, No caso especifico da queda deum rio, essa equipotenciali- zagio deixaria toda a edificagao num mesmo nivel de fensio, sem o risco de pessoa sofrer choque dlétrco. Hasso: das e conectores’,explica filio César Fonseca, diretor de engenhoria da Grocn Gold Engenharia ¢ Projetos Protegdo em cascata 1H equipamentos mais ou menos sensiveis, presenies em todos os tipos de edificagio. Fquipamentos que pos: suet tiristores, como TVs ecompata dores, suportam menores picos de tensio, e podem ser encontradostanto emedificios cometciais como residen- ciais. Jem indiistrias os equipamen- tosnao sio tao sensiveis, Inclusive, in- shistrias poclem trabalhar com tensées dle 440 V, 750 V. Assim, “dependendo da teasioru lizada,corrente nominal de descarga, & tammbem da carga interna da edifica- «20, ha dispositivos diferentes e huga- resiferentes onde eles podem seri talados. Essas variaveis precisim ser avaliadas, nao € 6 comprar e instalar ‘um DPS’, avisa Fonseca. Os DPS sio divididos em dasse I, IL, TI e1V, Os de classe I escoam um. fluxo maior de tenséo, enquanto os de (05 DPS que ficam no quadro de distribuigée se assemelham 2 disjurtores. Sua conexdo com a rede dove ser feita com eabos bem curtos classes maiores suportam cada vez menos quantidade de energia. Mas cada am tem sua fangao, ¢ um mio substitui 0 outro. O dispositive que suporta mais energia também tem um ajuste mais"ross0”s“Enquanto x das- se | dispara com 800 V, a classe II dis- para com 350 V, 400V, é uma protegio ‘mais fina’,explica Paiva. “A classe | é utilizada em ligagdes nas quais é preciso escoar um flixo de tensio com maior quantidade de energia, como em indiistrias, que tein equipamentos de grande porte, no tao sensiveis, Os da classe Ile 1V tem um nivel de protegao mais ela- borado, ¢ sa0 indicados para eqipa- mentos mais sensiveis, complemen- ta oengenheiro Os diferentes DPS, que traba- ham com niveis diferentes de prote- Gao, podem ser usados combinada- mente ao longo da rede para somar protesio, “O DPS tem que ser ‘mensionado para que nio deixe pas- sar uma tensio que queime oequipa- ‘mento. Asvezes, no se consegne isso com um tinica DPS, entao se colo- camvvrios no que chamamos de cas- cata’, conta Costa. Paiva concorda: “Com um nico DPS nao ¢ possivel reduzir os quilo- volts éa rua para poucos volts, por isso € preciso colocar os DPS em cascata para ter varias faixas de atenuacao, até ‘que se chegue a uma sobretensio que ele suporte” Ou seja, quanto maior a “cascata’ mais barteiras 0 colocadas ea protexao aumenta. Os locais passiveis para instalegio esses dispositivos de protegio sio na catrada principal,no quacro de distr- buigao de energia (onde ficam os disjuntores) ¢ na tomada junto a0 equipamento a ser protegide. Cada dispositive vai atenuando « sobretensio."O declasse pode sereo locado na entrada do edifico, jd nao deixando passar uma determinada faixa de tens’, explica Paiva. "Jé den- ‘ro da unidade, pode-se colocar um de classe II. Seo surto passar pela entra. da, 0s menores no meio do camiaho gurantem a protesio” “No painel de distribuiglo princi- pal pode ser colocado um DPS 20 kA £820, que deixa passar até 20kA no es- ago de tempo de 8/20 microssegun- dos. No quadro coloca-se um 10 kA 820, que deixa passaraté 10 KA,e, no computador, um DPS 5 kA 8/20"; exemplifica Costa. capacidade de corrente de kA ea suportabilidadede 8/20 microssegundos éo limite permi- tido pela NBR 5410 para equipamen- tos de TI, como computadores, para redes monofasicas. Este tltimo dispositivo de prote- fo, junto ao equipamento eletroui Co, pode ser instalade por conte pro- pria pelo consumidor, com as devidas > 32 INSTALACGES ELETRICAS adaptogSes dainstalagio eléiiea, som se esquecer nunca do aterramento. Esta ultima protesio nio § exigida por norma. Em outro caso, nos blocos ci cos de hospitais, ha uma protecio sinda mais espeeifica, pois os equipa- nentos de precisiodos médicos cirur- gides nao pociem operar com sabre- tensdes, devido A sua fina precisao. “Um motor de ar-condicionado tem capacidade de gerar tenséo, causando uma sobretensa na rede’, conta Fon seca,“¢ o transformador-isolador nao permite que anomalias na instalaco passem paraeste bloco”, Cuidados Nao s6 a rede elétrica, como ou- tras linhas de sinal tambem precisam de protecio. “A NBR 5410 exige i889, como em cabos telefinicos, linha de telecomunicacdes, TV a cabo’, acres- cente Fonseca. Isso porque 0 surto por indugéo megnética de raios pode vit por essas instalagdes € “queima:” esses equipamentos. Na instalagio, qualquer que seia cla, es conexdes da rede elétriea do DPS devem ser curtes. “Os trechos de conexio dever ser os maiscurtos pos siveis, Segundo & norma, © comp: mento total nio deve exceder 0,5 m’; conta Costa. Outro cuidado é se certificar de que asequéncia de DPS Funcione real- ‘mente comoumacascata,atenuandoa sobretensio a cada passo,"‘Nio adian- ta instalar, por exemplo, um DPS de 20 KA no painel geral dedistribuigio e outro igual no quadro que alimenta 0 computador; © que passou em um, passano outro, e naovai adiantar’sex- plica Costa, “O iiltimo DPS deve tera menor tensio possivel’,ressalta, A.corteia instalagao também ¢ in portante para nao haver intesferéncias em outros sistemas, como o DR (isiuntor residual). O DR monitoraa fuga de comrente ese 0 DPS forinsta- lado de forma incorreta, o DR pode interpretar como fga, desarmandoa instalagao, Nesse caso, € preciso ter tengo coma manutencao darede in- terna, pois uma felha também pode levaraps mesmoserros 0 DR. Em conjunto com os dispositives de protegio, o sistema de aterramen- totambém deve ser bem projetado. 0 DPS sozinho no garante a eficécia do sistema, porque o excedente de tensio tem que ser drenado 20 terra que, por sua ver, deve estar em boas condigdes. “O mesmo profs tem condigdes de fazer 0 projeto de SPDA, a malha de aterramento e os DPS" esclarece Paiva, Uma atitica apontada pelos proje- tistas € o nao uso des dispositivos de protec. “Principalmente os de baixa tensao, na pritica, nao estao presen- tes? aponta Costa. “Nas obras comer- ciais, sim, ha uma grande preocupa- (a0, mas no ramo residencial nao temes visto.” Hé dificuldades ainda a serem resolvidas com os proprios especia~ listas em energia, que sio as conces- narias, Fonseca conta que algu- mas delas, dependendo do Estado, nndo estéo preparadas para que seja colocado um tinico DPS na entrada da rede. Assim, “se fosse possivel co- locar no cabo de entrada da conces- nia, seriam trés fases eum neu~ tro, ou seja, quatro DPS, Como al gumas concessionérias aio aceitam isso, obriga-se a colocar © DPS em todas as unidades auténomas. Em um edificio comercial com 200 salas, eu seria obrigado a instalar 800 DPS para atender a norma’, queixa-se o diretor. No momento de comprar 0 pro- duto, é preciso também fazer a esco- tha com cuidado, devido 2 prolifera sao de produtos de ma qualidade ou falsificados. Produtos importados ‘tem sempre oobsticulo de se enqua- drarem as normas brasileiras, mas mesmo a aquisigao dos prod cionais exige muita atengao. “Alguns sao produtos fabcicades na China com a marca de produtos nacionais, pirateados, Nao 6 equipamentos de rotecao, mas outros da parte eléti- ca, Abre-sea caixa e nao ha nada den- tro’ revela Paiva. Alguns fabricantes nnacionais jé tem programas de com- bate a pirataria, tal o grau da“avalan- che” no mercado. « a Produtos & Técnicas ‘Areas urbanas ¢ rurals (modelo VOL 275¥ esti visponivel nes capacicades de 20 WA, proprio para reas utbaras,e45 kA, para areas ruras. Instalade no quadra geral de for, protege oseletroeletOnicos contra ros. vide Gt projetada de ambes versces & de cineoanes. Clamper 800-7030-555 wornclarpescor-br Classes He Ill Os protatores desurte Stack podem atuar nas classas I Il. Utiizam varstores base de Zn, que, segundo fabricante, Dropiciam uma resposta em mencs de 20 nanossagundos. Sao dotados deur fusivel \émico ¢@comrente muitas veres menor |queaprotecio de entrada, nao impa¢indo 0 usuario de usar a fase desprotecia. Seu led sinlzador asa ousvario sobre a hora de substi o produto. Steck (ay 2248-7000 worwsteck com be TECHME 161 | ABRIL DEzOIZ ‘Méduio unico ‘© médutotracornp $W5300 fot ‘rojetado para compor painéiselétricos (02 comande e automacéo. Seaundo 0 Tabricante,o produto aarega as fungbes 2 seccioramento, protegéo contra ssobrecorente (por fusiveis),protexo contra sobretensdes (por varistores), tomada bipolar com tesa e sinalizacéo Tuminose de energizacio. Sua tenséo de utilzacdo £120V ou 220¥,¢ corrente ‘nominal dima de 5A, Alfacomp (sn 3029-7161 ‘wwalfecomp ind br Classe | ndicados para lozzis sujeitos a dascargas de altaintensidade, sua instalagao 6 recomandada pelo fabricanteno panto de entrada da rede elérica. Os DPS da linha SPW podem aluar diversas vazes,esua substiluigao €indicada palo sinalizador A substtuigao do modulo deprotecao ‘pove ser feita sem se Gesconectar 0s ‘abos, pois a base permanaceinstalada wea (47) 3276-4000 wanuwegnet/br Protetor para talefone Regomen éado para uso em residéncias © estabelecimentos comarcais, protec aparelhos aleténicos |gados simutaneamente@ receelérica, linha ‘elefOrice ou 8 internet com lita teletbnica. Os protetores desviam as sobretersées dealtissima potncae caurtssimo tempo de duracdo através de Umm fio neutso, que é aterredo, protegenio 0s aparehos eletrGricos.Atendem integralmente & Norma NER 5410. Forjasul Eletri«| (54) 3461-6200 vwwssctramontina.com br Grau de protegao IP 20 Declasse Ie graude pratacao IP 20, ‘ixaqio do DPS da Strahl deve ser festa om tilhoDIN35 mm. SuatensZo nominalé de 220Vea, S0/60H2, com tempo ceresposta ‘menoraue 25 nanossegundos. Em conformidade com a norma [EC61643-1, segundo fabricante, Sua temperatura de operacio vai c@-S*C a 45°C, Sirah (1 2818-3838 vwwnwstrabl.com Contra efeitos indiretos (© DPS da linha PF € recomencado para protecio das insalacies elsrricas contra os eeltos Indrets dedescaraes amestéricas (alos), desviancoa ‘orrente para o cordutor tera Deve sar instalado depois do isnot Suporta uma descarga d2corvente maxima ou 15 descargas almostérias até seu valor de corrente nominal. Schneider Electric 0300-7289-110 waweschneiderelectic.com ost Aplicagbes industriais O principio da protecio dos dispositivos cortra descargas e surtossé0 0s varstoras dda Gxido de zinco (MOV) com sinalizagso ‘de queima dos elements cca ‘ncionalmente, remota, Com tensdo ‘nominal de 440V, corentes de testes ‘orira ros 12,5 kA e corrante de testes ‘orira surtosde 50 kA. Disponivas nas asses Te II, conforme a norma [EC. Phoenix Contact (an 3871-6444 ‘warwcphoenixcontact comb: Base forte Piso de concreto dimensionado para cargas ultrapesadas completa cinco anos sem patologias em base da Petrobras Instalagéo de apoio as atividades realzadas pela Petrobris, base em Macaé (Ru) recebe pecas e acuipamentos Ge platafermas ‘mariUmes para a realiacéo de menutencio preven va. Movimentacéo exige desemmpenio diferenciado do pevimento de conceto 3 TECHME 161 | ABRIL DEzOIZ Base de Imboassica, localizada no municipio de Macaé (RJ), & uma das instalacdes de apoio as ati vidades realizadas pela Petrobras em alto-mar. Ao local sao trazides, para a realizagao de manutencao preventiva, pecas e equipamentos @Prco @eEniraca @caipa0 @Patioae manobras.e de suas plateformas maritimes. = Esses elementos sao transportados lina de navio para os pieres da base ¢ Orsiete movimentados por guindastes oe pelos patios de manobras e estoca- gem, utilizagao que exige desempe estocagem nho diferenciado do piso. O pavi mento de concreto atualmente em ‘operagio compleiou em 2011 cinco 0 parimento executado ne Base de Lmboassice tem éree eproxirade 623.500 me anos sem patologias, resultado atri-_ & compesto por placas de 25 cm de espessura produzidas com concreto de 30 MPa buido a um projeto desenvolvido ae fator égua-cimento = 0,45 partir de diversas metodologias de cileulo € de estudos do solo, dos materiais de construgio ¢ da dina mice dos carregamentos a que esta ria sujeito durante a operagic. Para desenvolver pavimentos de conercio armado funcionais ¢ duré veis, principalmente os submetidos a cargas dinamicas, como os da base da Petrobras, so necessirias pesqui 2s, em fontes diversas, das va necessérias para 0 eileulo de pavi ‘mento, Segundo hary de Xerex Neto, engenheiro responsivel pelo projeto, nao hé literatura abundante que contemple esse tipo de projeto espe. cial, e muitas das publicagdes exis.» RESUMO ‘Area: 3.500 m? ‘Volume total ce concreto: 875m? Massa total de tela em aco CA-60: 83.622 kg Massa total de barras de ‘ransferéncia em aco CA-25: 6.0999 Projeto: daty de Xerez Neto Construtora:Vactra Engenharia | Concreteira:Conorevit Guincaste adctado como veiculo modelo deste projeto tem capacidade ce carga {de 250 toneladas. Somanco-se 0 peso do proprio equipamento,o carregamento miaimo sobre 0 piso & de 420 tf 38 PAVIMENTO 2885 15285 CAPACIDADE DE CARGA COM LANCA TELESOOPICA o~. Am DIN Iso 155m 207m 3 250 = - = = 35 173 asst - - - 4 as7t ast | ure - 7 as amt lat | ure - - tentes estao disponiveis apenas em linguas estrangeiras. Segundo o autor do projeto, para dimensionar um pavimento como 0 da Base de Imby considerar seis, sete ou até vito meto- dologias distintas. “Isso ovorse porque todo ocilaulioé desenvovido consice- rando as caracteristicas do solo do ter- reno onde seexecuta aobra, e¢ sabida que sondagens e ensaios de pontes di- feremtes de um mesmo terreno podem indicar caracterfsticas bem: distintas’, afirma XerezNeto. Ficha técnica do guirdaste adotado om projeto 32 informagiee importantes ora 0 Jimensicnamento do piso, como o rai limite do operacio, as cargas maximas,o valordo contrapeso, as cimensses de seus componentes 228 distancias entre eles Reforco do solo (Ostrabalhascomegaram pelacarac- teriracao da sol, seguida pelos reforgos necessities —no local existia um aterro composto deargia sitoss mole, de resis- teacia muito baisa, “Era equiparivel «0 solo de um brejc’ compara Xerez Neto. TECHME 161 | ABRIL DEzOIZ agli Selante: Corda de sisal Iaterial compressivel SE Gunta de encontra) Tela dupla 010 ¢/ 10. ase duntas de encontro, mais largas, ppermitem que o pavimento trabalhe ndapendentemente das estraturas ccontiquas, evtand issuras nas bordas 6mm ex seane -Juntas ce construcdo séo parciaimente preenchicas com selante néo-rigido, que parmite trapathabilidede do concreto sem orisinar rincas ou fissuras de borda a po 025 c/ 30-50 el0c/ 10 (metade pintade eengrarada) Median Dispostas em intervalos de 20 em nas feivas de juntas construtives, barras de ‘ago de SD cm de comprimento € 2,5 cm imetro gerentem a transieréncia me des cargas entre olacas viainhas durante 0 deslocamanto dos veculos posados Aprofundidademédiadessa camads era de 1,20 m. “Mais 20 fundo, o solo conti- ruavariandodemoleamédio,eseapre- 0 guindaste é patolads para entrar em operacéo, ou seja, seus preus $20 sentava rijo apenas a partir da cota de susponsos toda a carga, inclusive 0 peso proprio do veiculn, fice apoiads 12. mde profundidade’, reve ‘sobre quatro patotas de 60 em 6D cm Foi preciso reforgar o subleito, removendo uma camada de solo que variavade 60cm 80cm de espessi-_especificado segundo tipo de solo _creto, os calculos do projeto devem 2 e substituindo-o por outro, de pertencente as classes de comporta- considerar ainda todesos modelos de melhor qualidade, em camadas mento lateritico, de elevada resistén- _guindastes que irao transitar no local. compactadas a cada 20 cm por um cia, baixa expansibilidade € baixa “f imprescindivel que o cliente indi- compactador de percussao, Uima til- deformabilidade’, explica Jary. ‘que ao calculista a especiticagao té- tima camada de brita graduada sira- nica dos equipamentos’, explica ples, também compactada, foi exe- Calculos Xerez Neto. cutada com 20 cm de espessura.“O —_Além ds caracteristicas da base No projet para a Base de Im- material de reforco do subleito foi que vai receber o pavimenio de con- boassica, em Macaé, ¢ vefculo ado- > 38 patola para reduzir 2 concentracéo de carga no ponto de apoio, ‘minimizando o esforgo de pungdo sobre a place 00, o ‘Armagio positiva (NL e N2}¢ negativa (N3 e NA) das placas é consttuida por ago CA 25 (5), de.25 mm de cada 30 em. tado em projeto - e que exigia o ‘melhor desempenho do pavimento era um guindaste com capacidade ‘maxima de 250 tonelacas. Soman- do-se © peso do proprio equipa- ‘mento, chegou-se @ uma carga mé~ xima suportavel pelo piso de 420 tf, “Essa € a carga total maxima de has Cuplas de 2co CA 60, com trama de 10 em x10 cma tios sro. Planta mostra também as barras de transfar@ncla matalicas com smetro € 50 cm de comarimanto,dispostas a mem de aplicagdo ao pavimento quando a maquina esta patolada”, afirma Xerer Neto. Isso ocorre quando o equipamento entra em operacao, suspendendo os pneus e apoiando e concentrando toda a carga sobre quatro patolas. “A tensdo méxima ocorre quando uma das patolas € ‘Acabamento com vassoures de cerdas de a¢0 visou aumentar 0 atrito do pavimento com os pneus dos vefcuios pesados. carregada com o peso-Limite’, in- forma Xerez Neto. Das fichas técnicas dos guindas- tes sio extrafdas informagdes como as dimensdes das patolas ¢ as dis- tncias entre elas, valores de massas dos contrapesos e das pegas-com ponentes do guindaste e 0 raio de operagio da miquina em carga mé- xxima, Todos esses dados so impor- tantes para o calculista encontrar a reagéo maxima da patola mais soli- citada sobre o pavimento durante a operagio do guindaste. “A reagao maxima da patola gera um esforgo solicitante de pungao, efeito seme- Ihante ao de ‘furar’ a placa, que exige no dimensionamento maior espessura do pavimento, resistencia do concreto 3 compressio e taxa de armadiura’,explica Xerez Neto Execuga0 O pavimento executado na base da Petrobras tem area aproximada de 53.500 mF formado por placas de 25cm de espessura produzidas com concre- to de f, = 30 MP2 e fator agua-ci- ‘mento $ 0,45, Protegidas por cobri- mento de5 cm de espessura nas faces inferior e superior da placa, com- poem as armadiuras positiva e negati- TECHME 161 | ABRIL DEzOIZ Patola Patela 2 ce. | Guindaste » mr ai \ NS Patola3 Petola 4 Oo 3195 | 5344 | I 4 1 CCalculo da reacao maxima da patola mals soletada no memento de operaco do guincaste em carga depende de informagies, como zs distancies entre os ;pontos de.apolo no pavimento eas locelizagies exatesdo contrapeso e do Ccentio.de giro do equipamento Comprimento da placa Lergure da place uC ‘I (I ‘Saquéncie de execugéo > pavimento etapa de concretagem [712 etapa de concretagem ¥E (junta de encontro} IC (junta de construcéo) ‘Aconcretagem co piso fo feta de forma alternada, om vader vva das tetas de aco CA-60, com bar- rasde I cm de diametro soldadas em malhas de 10.cm x 10. cm.“F. impres- Cindivel o uso de malhas duplas para trafegos de grandes magnitudes de ccargas’, afirma o engenheiro Jary de Xerez Neto, responsivel pelo projeto. Para chegar a dimensio das pla «as, foi preciso manter arelegio com- primento/largura em um valor entre 1.4 € 1,6 para que nao aparecessem fissuras por retracao hidralica. Neste projeto,foram execiadasplacasclesm x 4 m, separadas entre si por juntas construtivas. Dispostas a cada 30 cm, barras de ago CA 25 com 50 em de comprimento ¢ 25 mim de diannetro garantem a transfer¢ncia uniforme DDimensionamento do piso considerou cargas distribuidas e mévels, aplicadas om diferentes situagies, sobre o pavimento de carga entre as placas de concreto ieinhas ducante o deslocamento dos vweiculos pesados, Nos encontros das placas com outras estruturas, como pilares de concreto, foram previsias juntas de encontro — também chamadas de juntas de expansio. Com espessuras res, que chegam a 10 mm, elas garantem que as placas de concreto trabalhem de modo independente das demais estruturas existentes. ‘A concretagem do piso foi feita de forma alternada, em xadrez, “E como tomar a rea de pavimento comoum grande tabuleirode xadrer ¢, primeiro, executar as casas bran cas do tabuleito, e depois’as pretas”, compara Xerez Neto, Por fim, © aca- bamento da superficie foi executado com vassoura de cerdas de aco, ae aumenta o atrito entre o pavimento € as rodas dos veiculos ~ além dos guindastes, também transitam pelo local carretas com os mais variados Uipos de eixos, formatos.e cargas. ~ ~ Gora as OBRA | Volume inclinado Construtora aposta em planejamento logistico e experiéncia para agilizar execucao da ultima torre do conjunto Rochavera Corporate Towers Torre € caracterizada pela fata incinada, que result em éreas de lajes maiores nos avimentos superiores At25 22 Tost lima do em- \preendimento RochaveraCorpo- rate Towers, foi conclutéa na cidade de Sio Paulo, Implantado na regiao da Marginal Pinheiros e Avenida Eng Luis Carlos Berrini, 0 conjuntoocupa uum terreno de aproximadamente 37 mil m? com trés fientes, a principal delas voltada para a avenida Nagdes Unidas, junto & Estagio Mocumbi da Companhia Paulista de Trens Metro- politanos (CPTM). projeto é assi- nado por Aflalo & Gasperini Arquite tes € tem como realizador a Auto omy Investimentos. ‘A TorreCé2 mais alta do comple- xo, com 137 m de altura, ¢ segue a ‘mesma linguegem arquitetonica das demais. © prédio tem quatro subso- RESUMO Rochayer Corporate Towers ~ Torre Localizacio: So Paulo Construtora: Métedo Engenharia Area do terreno: 37.730.16me Area da torre: 92.024,96m® ‘Area consttuida total do ‘empreencimento: 248,747.33 m* Altura da torre: 137,70 m Pavimentos: quatro subsclos, tenes, ‘mezanino, 30pavimentostpe, ica Elevadores: 22 Volume de concreto: 25.768,00 m! Aco: 211453 jo da obra: abritde 2010 Termino da obra: fevereiro de 2012 ECHME 181 | ABRIL DE ZOIZ los, téereo, mezanino,30 pavi -tipo e dtico. Os outros trés edificios foram entregues em fases diferentes, entre os anos de 2008 c 2010, c jé estio ocupados. O projeto foi concebido sob quatro premissas: redugao do consumo de cenergia e dos custos operacionais e de _manuiengio, diminuigiodo uso de re ‘cursos ambientais nao renovéveis, me- Ihoria da qualidade interna do ar e a- hos de qualidade de vida e da satide dos usustios. Com isso, 0 Rochavers foi tum dos primeiros empreendimentos do Brasil a conquistar a certificagio Leadership in Energy and Fnvironmen tal Design (Leed) na categoria Gold, Oodietivo € que. assim como nas ‘outtas ecificagoes, a ‘Torre © também consiga atingir 2 antossuficiencia energética com sistema proprio de cogeracao ce energia elétrica. & tec- nologia permite o atendimento de 100% de demanda interna, tando sistemas de climatizagio © ‘energia de forma ininterrupta. ates Aproximacamente 125.1? da peledevidroeram eeculadospar da Fundagio do prc ullizov 34 saptas, entre isolacase essociadas ‘A obra foi planejada de forma que causasse © menor impacto possivel aos uusudrios dastorres AcB.“Houve muita preocupagio com 9 controle dos rest duos da obra e a separogao para a dis- posigio adequada, além das protesses db entorne, até porque éramosaiiltima torrea ser consteuids em umecompleso ue jest em operaga0" conta Luiz Ri- curdo Buifde Souza eSilva, engenheieo daMétodo Engenharia. Fundacao e estrutura A contensio foi feita com parede diafragma atirantada na periferia do empreendimento, ea fundagao é dire ta, com sapatas, “Foram adotadas st paias porque o terreno ¢ bom, forma- do basicamente por tocha - que, in- clusive, aflorava em alguns pontos. Evidentemente que, quando se tem ess condicao, optamos pela fandagio ‘mais economica possivel’,analisa Mil ton Golombek, diretor da Consulirix, responsdvel pelo projeto de fundagio doempreendimento. Ao todo,o pridio possui 34 sapatas, caja texa no solo variou de 12 kgf/cm? nas fundagbes externas da torre ¢ 20 kgflcm? nos miolos dos elevadores ‘Amenorsapata tem3 mx4mea 480 mx 8,50 m. Quase todas os sapatas sio isoladas, mas também houve asso. cages em alguns trechos da tore. ‘Na superesteutura,o projeto optou por Iajes nervuradas com vigas pro- tendidas, solugio que garantiria uma espessura menor indispensivel para abrigar com maior folga, sobre o forro, (os sistemas de elétrica, hidrsulia céndio,ar-condicionadn eantomagia, Apenas as vigas periféricas, que con tornamafachada,ndosao protendidas. “A indlinacao de tres grats dos pilates cexternos da fachada também foi um ponio imporiante do projeto, proda- zrindo grandes esforgas horizantais na estrutura’, conta Mario Franco, proje- tista estrutural responsivel do escrit6 io JKME pelo empreendimento, Comp as dimensoes dos pilares tainbém foram limitadas pela arquite-» OBRAI Mesas voadoras Osistems éefbrmas de meses voadorss, com aproximadarnante 35 m, para ceacusio das Injas nevuradas fo) cescolhide principaimentaparaotimizar a mio de cbrae aumentar a produtividade, redluzindo os ciclos de concratagans. De acordo com a Método Eagonharia, 2s mesas associadas 4 bomba tipo mastro possibittaram a concretayer das lajs em cerca de seis das. Otrarsporte do equipamento de um andar parao out, porém, foi o maior esatio do uso dessa solucdo na obra, ois prejudicava osistema de protecio coletive a0 daltar os vos tures entre pavimentos. Pesando cerca de duas ‘oneladas, as mesas woadoras era ‘movimentadas pe'a rua basculance. Pera contomar 0 problema, @solugo fol dota extrema cautea nos servigas ‘eaizacos préximos a periferia da torre, além da propria redugao do ciclo de concretagem, fundamental para que © transporte de meses de um pavimento a tora, mesmo sob cargas muito grandes, © projetista optou por utilizar conereto de alto desermpenho, com 45 MPa de resistncia compressio.“Para garantir a estabilidade n6s reforgamos todo 0 sistema estrutural devido és cargaslat tis introduzidas pela fachada inclina- da’, explica Franco. A estrutura é composta por 20 pilares nas fachadas © 10 no nucleo de clevadores, todos com 1.2mx I mesegio em*T", Etapas de execugao Como a parede diatragma e a es- cavagaio ja tinham sido realizadas an- teriormente, a obra da Torte C do Rochavers comecou com 0 acerto do terreno e as fundages. Pa «a0 da estrutura, adotou-se um pla- hejamento diferenciado, em que 0 conjunto estrutural, a fachada ¢ as instalaghes subiriam quase que si- ‘multaneamente. “A nossa estratégia {oi subircom osandares prontes para “diminuir’ 0 tamanho da obra eevitar, no Binal, que todasas empresas traba- Ihassem em todos os lugeres ao ‘mesmo tempo’, detalha Buf. Darte do cmibramento de uma laje em apenes um aia outro fosserealizedo 0 mals révido posse, aumenando asecurenge coletiva ca obra Out0 cuidade wea oi contar com & oresenga de um topégiato no canto, que gorantivocometo desenvolvimento Para que nenhum servigo atrapa Ihasse o cutto, no entanto,a fachada 6 iniciou quando a estrutuca ja esta ve no 20° pavimento, O edificio foi revestido por dois tipos de sistemas: pele de vidro ¢ painéis de granito com vidros entre vos. Os painéis eram entregues diariamente na obra ficavam estocados pelo menor tempo possivel até su igamento era feito pels grua princi- pal, no perfodo noturno, ¢ a solda- gem e a fixacio efetuadas por apenas quatro profissionais, ntimero menor de colaboradores quando compara~ do ao sistema convercional de alve- narias ¢ revestimentos. Ja a pele de vidro chegava com os quadros de aluminio montados, separados dos vvidros (a colagem era feita na propria fachada). Organizaram-se tres equi- es Ge colagem dos vidros, que eram remanejadas para qe ficassem sem pre proximas & insialagao dos qua~ dros naestrutura, As instalacoes comecavam assim. que a fachada do pevimento fosse conclutda, No prédio, os sistemas de stalacao, O o pila, nivel e ainamento das vigese nivel das mesas parao apolo des formes. 1ss0 fol importante também porque ‘fortes ventos aingram a cidade entre ‘argo @ junhe de 2013, prejudicando 0 andamento da obra, elétr tulica, ineéndio, ar condicionade € automagio nao passam por viges, ficando sempre acima do forrs. “Durante a ex da obracriamos um pavimento pro- t6tipo onde se definiram as alturas de cada disciplina para que se maxi- mizasse © espago da melhor forma possivel. A altura adotada foi de cerca de 55 em’, explica José Augusto Willeman, responsivel pelas instala- ges no prédio. (O transporte interno de trabalha- dores e de materiais demandou 0 130 de trés elevadores cremalheira, distri- buridos em zona baixa (até 0 18 pavi- mento), 70na alta (acima do 18* pavi mento) egeral. que atendia & todos os andares. Segundo a construtora, 0 seccionamento do prédio em zonas possibilitoa a otimizagao dos eleva- ores, reduzindo 0 tempo de esperae do transporte e otimirando a produ- [20.0 fechamento das ljes ocupadas pelos equipamentos foi realizado no final da obra, quando as diversas em- presas executorasestavain concentra- das nos titimos andares. TECHME 161 | ABRIL DEzOIZ Painéis de granito possibiitaram 0 feciamento comoleto das fachadas 8 comeaithos Langamento do conereto com bambs tipo rmastro denende de apenas um operedor € Oo direcionacor de ponta a ance Edificio com garagem em estrutura metdica € lajes steel deck foi construido Logistica da cbra O planejamento da logistica se dew com base na experiéneia da cons. trutorana execugao das outras torres, minimizando as possive's interforéa. cias no complexo em que torre esta va inserida. A érea docanteiro foi iso. ada do resto do conjunto,¢ tineis de protegio foram executados nas vias internas do condominio A busca pela certificagao Leed também foi importante na concepgio do canteiro de obras e na programa: «20 dos ttabalhos. 0 period da entra da dos caminhoes,o local onde seriam posicionacios eos cuidadios com vaza- ‘mento de 6leo foram alguns des pon. tos observados no planejamento. A construtora disponibilizou ui profis sional 36 para cuidar da lowjstica da obra, criando uma agenda de entregas ce reservas de uso de equipamentos de grande porte em cada Alm das cremalheiras, a constr tora optou por usar equipamentos especialis como a mesa voadora (ja boxe) ea bomba tipo mastro, que re- duzern a demanda de mio de obra na concretagem para apenas dois fun- 20 operador do mastro €. direcionador da ponta da langa. A bomba ¢ aliment hoes de concreto simultaneamente. ara os pilares foram utilizados pai- nis em aluminio, que permitiam a execugio do pé-direito de 3,35 m com apenas uma peva O transporte vertical externo fol realizado com duas geuas, Uma era basculante, com um raio de 50 m ¢ capacidade de carga, na ponta, de 3t © equipamento viabilizava 0 tans- por dois cami porteea exccugio do sistema de pré ~fabricados de fachada, cujes placas pesavam aproximadamente 2,5 t Outra grua, ascensional, interna a0 edificio, tinha capacidade de 2,5 t e raio de 30 m, tendo sido destinada a0 apoio no transporte de armad Em seu pico, a ora chegou a funcio. nar diae noite « FICHA TECNICA Incorporagéo: Autonomy Investimentos; gerenciamento: Engineering; construgao: Método Engenharia; projeto d2 arquiteture: Aflalo & Gasperini; projeto de fundagdes: Consultrix; projeto de estrutura de concreto: JKMF; corsultoria de concreto: Monobeton; projeto de estrutura metatice: Kurkajian & Fruchtengarten; projeto de alveneria: Addor & Associados; projeto de instelagies elétricas,hidraulicas, de ar-condicionado, automaggoe segurange: MHA; projato de fachadas: Stamp/DGG/AEC; projeto de esquadrias: AEG; teraplenagem Pelegrina; mo de obra: Okan Sorvigos Civis; fundagées: JVS; estrutura matilica: Engometal; estrutura de conereto: Método Estruturas; intalagSeselétrcas, hideSulieas © montagon clatromecSnica: Eiko; cabeamento estruturado o saguranga: SLG- ‘Smart; acabamentos intorncs: Okann/Jotawall;fachaca: Stamp/ Luxalum; eobertura: Semith; pintura:Isocor; concrete: Intercoment; ago: Votoraco; bloces de concrete: JB Blocos; cimento: Votorantin; argamassa: Quartzolit; cerimica, porcelarato e azulejo: Eliane/Ceerisa; grata e marmore: Cajugram//Granos: pedras naturais: Pedras Faro; drywall: Jotawall/ Piaco; portas: Guilhem: vida: Saint Marine; ferregens: La Fonte/ Dorma/ Hatele:tntes e vernizes: Sherwin Willians Coral; fos e cabos: Phelps ode; tubos e conextes: Tigre; pré-moldados: Lajes Anhanguera. OBRA II Jardim suspenso Jabuticabeira de 1.5 tonelada em um jardim no 18° andar exige estrutura reforcada para edificio comercial na zona Sul de Sao Paulo rédios comerciais com fachada em pele de vidro ha tempos dei xaram de ser novicade. Para se desta- car na paisagem descentros financei- ros ecorporativos de grandes cidades, € preciso apostar em uma linguagem arquitetOnica inovadora, No projeto do edificio E.Office Design Berrini, nna zona Sul de Sao Paulo, o escritério Aflalo & Gasperini propéslevar a na tureza as alturas: entre © 18% 0 21° andarya fachada se abre em sam gran- de vio para abrigar um jardim exter ‘no com uma jabutieabeira Para viebilizaro instalugdo de uma Sarvore robusta no alto do edificio foi ne- cessério realizar reforgos especiais na estrutura, “A concepgio estratural desse espago incluéu previsio de carga para receber 0 jardim, de aprozimada ‘mente I m de terra, mais jabuticabedra, que pesaem toro de 1.3 t,concentrada em_um tnico pont’ explica Steven Na- zitio, dietor de engenharia da Yuny. Outro destaque desta obra sio os terragos em todos os andares, que RESUMO DA OBRA Construgao: Even Incorporacao: Even/ Yuny Projeto de arquitetura: Aialo & Gasperini Projeto de tundactes: Consultrix Projeto de estrutura de concreto: Avila Engenharia de Estruturas Area construida: 26.454 00 m* Area do terreno: 3 mil m? A fachada do ecitfco € incomum para umn prédto comercial, com varandesem todos os andares e um jardim aberto na actiada, do 16+a0 21¢ancar EHNE 18 ABRIL DE Z012

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