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DRENAGEM PLUVIAL
FAIXA 1 E 2 NORTE – DRENAR-DF
BRASÍLIA/DF
03/2021
ESTRUTURA DE APRESENTAÇÃO
Volume Único:
Relatório Técnico do Estudo Hidrológico/Hidráulico das Redes de Drenagem e do
Reservatório de Detenção 01.
Anexo I – Consultas as Concessionárias.
Anexo II – Estudos Geotécnicos.
Anexo III – Estudos Topográficos.
Anexo IV – Planilha Hidráulica das Redes e Lançamento do RES. 01.
Anexo V – Routing do Reservatório – RES 01.
Anexo VI – Especificações Técnicas.
Anexo VII – Plantas do Projeto Executivo de Drenagem.
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 9
2 LOCALIZAÇÃO ............................................................................................................................ 12
3 CONSULTAS DE INTERFERÊNCIAS ......................................................................................... 13
4 ESTUDOS GEOTÉCNICOS ......................................................................................................... 14
5 ESTUDOS TOPOGRÁFICOS ....................................................................................................... 15
6 PARÂMETROS ADOTADOS NO DIMENSIONAMENTO DAS REDES DE DRENAGEM ......... 16
6.1 ÓRGÃOS ACESSÓRIOS.......................................................................................................... 17
6.1.1 Bocas de Lobo ....................................................................................................................... 17
6.1.2 Meio Fio ................................................................................................................................. 17
6.1.3 Poços de Visita ...................................................................................................................... 18
6.1.4 Condutos de Ligação............................................................................................................. 21
6.1.5 Dissipadores de Energia ....................................................................................................... 21
7 APRESENTAÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM PROJETADO ............................................. 22
8 SIMULAÇÃO HIDROLÓGICA-HIDRÁULICA DAS REDES DE ÁGUAS PLUVIAIS .................. 24
8.1.1 MÉTODO DO SOIL CONSERVATION SERVICE (SCS) ..................................................... 24
8.1.2 MODELO DA ONDA DINÂMICA ........................................................................................... 26
8.1.3 DEFINIÇÃO DA CHUVA DE PROJETO ............................................................................... 27
8.1.4 TEMPO DE RETORNO ......................................................................................................... 28
8.1.5 PRECIPITAÇÃO DE PROJETO ............................................................................................ 29
8.1.6 PARÂMETRO CN .................................................................................................................. 31
8.1.7 SIMULAÇÕES DA GALERIA DE REFORÇO ....................................................................... 34
9 DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO DE DETENÇÃO (QUALIDADE) ON-LINE – RES.
01 37
9.1 ESTUDOS HIDROLÓGICOS .................................................................................................... 37
9.1.1 TEMPO DE RETORNO ......................................................................................................... 37
9.1.2 MÉTODO DO SOIL CONSERVATION SERVICE (SCS) ..................................................... 37
9.1.3 PRECIPITAÇÃO DE PROJETO ............................................................................................ 38
9.1.4 PARÂMETROS DA FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA E DO MODELO DE PROPAGAÇÃO
EM CANAIS ....................................................................................................................................... 39
9.1.5 MODELAGEM CHUVA-VAZÃO POR EVENTO: O MODELO HEC- HMS ........................... 39
9.1.6 AMORTECIMENTO DE CHEIAS EM RESERVATÓRIOS (ROUTING) ............................... 40
9.2 ESTRUTURAS DE SAÍDA DO RESERVATÓRIO DE DETENÇÃO ........................................ 41
9.2.1 DETERMINAÇÃO DA SEÇÃO DO DESCARREGADOR DE FUNDO ................................. 41
9.2.2 DIMENSIONAMENTO DO VERTEDOR DE EXCESSOS .................................................... 42
9.3 MODELAGEM HIDROLÓGICA E HIDRÁULICA DO RES. 01 ................................................ 44
9.3.1 DISCRETIZAÇÃO ESPACIAL DO PROJETO ...................................................................... 44
9.3.2 SIMULAÇÕES HIDROLÓGICAS DO RESERVATÓRIO DE DETENÇÃO 01 ...................... 45
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE TABELAS
1 INTRODUÇÃO
2 LOCALIZAÇÃO
3 CONSULTAS DE INTERFERÊNCIAS
4 ESTUDOS GEOTÉCNICOS
5 ESTUDOS TOPOGRÁFICOS
▪ Declividades:
A captação das águas pluviais será executada junto ao meio fio, através de boca de
lobo (BL) com meio fio vazado. Para projeto, adotou-se a capacidade máxima de engolimento
da boca de lobo em 70L/s, e deve seguir os padrões NOVACAP.
Foram previstas bocas de lobo com meio fio vazado com aproveitamento de ramais
existentes na Via SRPN – Trecho 1, compreendido entre o Autódromo Internacional de
Brasília Nelson Piquet e o Estacionamento do estádio Mane Garrincha. Tal condição foi
necessária considerando que as bocas de lobo com grelha existentes nesses ramais estão
obstruídas e/ou com limitações na captação.
Importa ressaltar que a captação do PV-28 RD-01, foi adotado boca de lobo com grelha
padrão NOVACAP.
São caixas subterrâneas, visitáveis, que interligam dois ou mais trechos de rede e
condutos de ligação. São dotados de um fuste com o topo no nível da superfície que é fechado
com um tampão metálico, ou de concreto, removível. Os poços de visita (PVs) têm também a
função de possibilitar o acesso de equipamentos para limpeza e manutenção da rede.
Em virtude das dificuldades apresentadas no processo executivo e do risco de
acidentes (desestabilização do solo) durante a execução do poço de visita em concreto
armado em grandes profundidades, o projeto tipo dos poços de visitas PV’s foi elaborado com
chapas metálicas de Tunnel Liner, também conhecidos como Shafts e/ou poços de ataques.
Os detalhes tipo dos Shafts são apresentados no projeto executivo (ver Anexo VII).
Abaixo temos um exemplo de rede de Ø2000mm e Shaft Ø3000mm
Figura 2: Planta do Poço de Visita para Tunnel Liner – Rede com Ø2000mm e Shaft Ø3000mm.
Fonte: TERRACAP, 2020.
Figura 3: Poço de Visita para Tunnel Liner – Rede com Ø2000mm e Shaft Ø3000mm.
Fonte: TERRACAP, 2020.
Cabe frisar que não foi evidenciada necessidade de escoramento do poço de ataque,
uma vez que imediatamente após a escavação, será executada a montagem do primeiro anel,
ajustando-se as chapas ao terreno e fixando-as umas às outras com os parafusos e porcas
específicas. Para o prosseguimento das operações serão repetidas sucessivamente etapas
de escavação e montagem de cada anel em comprimentos múltiplos de 46cm.
Na altura da tesourinha da 102/202, a vazão escoada pela macrogaleria 2, desde a
sua cabeceira até este ponto, será toda ela interceptada e desviada para o PV 53 / RD-01 da
galeria de reforço. Em função do degrau (desnível entre chegada/saída na macrogaleria), a
interceptação será feita através da substituição do poço de visita da rede existente pelo PV
de Tunnel Liner com dissipação de energia, conforme projeto executivo (ver Anexo VII).
Os outros 2 (dois) locais onde foram projetados poços de visita em Tunnel Liner com
dissipação, são os PV-59 RD-01 (Shaft de 2200mm) e PV-62 RD-01 (Shaft de 2200mm).
Figura 4: Poço de Visita com Dissipação de Energia para Tunnel Liner – Rede com Ø1200mm e Shaft
Ø2200mm.
Fonte: TERRACAP, 2020.
São as tubulações que interligam as captações (BLs) aos poços de visita. Como via
de regra adotou-se o diâmetro de 600 mm.
𝑃𝑒 = 0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑃 ≤ 𝐼0
Onde:
Pe – é o deflúvio (precipitação excedente) (mm);
P – representa a altura total da chuva (mm);
𝐼𝑎 – denota a abstração inicial (mm);
S – refere-se à retenção potencial máxima, a qual mede a capacidade da bacia de
reter as precipitações.
Para determinar o valor de S, o SCS estabeleceu uma relação empírica com o CN,
sendo este uma função do tipo de solo e da cobertura vegeta que foi tabelada. A correlação
para a estimativa do CN é a seguinte:
25400 − 10𝐶𝑁
𝑆=
𝐶𝑁
Onde:
S – representa a retenção potencial máxima pelos solos após o início do escoamento
(mm)
CN – o número de escoamento.
∆𝑡
𝑡𝑝 = +𝐿
2
Onde:
Δt – denota o intervalo de tempo de cálculo;
L – o lag da bacia hidrográfica.
2,08𝐴
𝑞𝑝 =
𝑡𝑝
Onde:
qp – é a vazão de pico em m3/s;
A – área de drenagem em km2;
tp – é o tempo de pico, em h.
Dessa forma, conhecendo-se a vazão de pico qp e o tempo onde acontece o pico pode-
se obter as ordenadas do HU.
350
300
250
200
150
100
50
0
0 20 40 60 80 100 120
TR 5 anos TR 10 anos DURAÇÃO (min)
TR 15 anos TR 20 anos
TR 25 anos TR 50 anos
TR 100 anos
PRECIPITAÇÃO-DURAÇÃO-FREQUÊNCIA - BRASÍLIA-DF
120
ALTURAS DE PRECIPITAÇÃO (mm)
100
80
60
40
20
0
0 20 40 60 80 100 120
TR 5 anos TR 10 anos DURAÇÃO (min)
TR 15 anos TR 20 anos
TR 25 anos TR 50 anos
TR 100 anos
20
18
Precipitação (mm)
16
14
12
10
8
6
4
2
0
5 10 15
20 25 30
35 40
45 50 55 60
Duração (min)
8.1.6 PARÂMETRO CN
BACIAS URBANAS
USO DO SOLO SUPERFÍCIE SOLO A SOLO B SOLO C SOLO D
Lote até 500m² (65% impermeável) 77 85 90 92
Residencial Lote até 1000m² (38% imperveável) 61 75 83 87
Lote até 1500m² (30% impermeável) 57 72 81 86
Pavimentados 98 98 98 98
Estacionamentos
Cobertos (telhados) 98 98 98 98
Pavimentadas, com guias e drenagens 98 98 98 98
Ruas e Estradas Com cascalho 76 85 89 91
De terra 72 82 87 89
Áreas comerciais 85% de impermeabilização 89 92 94 95
Distritos industriais 72% de impermeabilização 81 88 91 93
Boas condições, cobertura de grama > 75% 39 61 74 80
Espaços abertos, parques e jardins
Condições médias, cobertura de grama > 50% 49 69 79 84
BACIAS RURAIS
USO DO SOLO SUPERFÍCIE SOLO A SOLO B SOLO C SOLO D
Terreno preparado para plantio Plantio em linha reta 77 86 91 94
(descoberto) Em fileiras retas 70 80 87 90
Linha reta, condições ruins 72 81 88 91
Linha reta, condições boas 67 78 85 89
Cultura em fileiras
Curva de nível, condições ruins 70 79 84 88
Curva de nível, condições boas 65 75 82 86
Linha reta, condições ruins 65 76 84 88
Linha reta, condições boas 63 75 83 87
Cultura de grãos
Curva de nível, condições ruins 63 74 82 85
Curva de nível, condições boas 61 73 81 84
Em curvas de nível 60 72 81 88
Terraceado em nível 57 70 78 89
Plantações de legumes Pobres 68 79 86 89
Normais 49 69 79 94
Boas 39 61 74 80
Linha reta, pobres 68 79 86 89
Linha reta, normais 49 69 79 84
Linha reta, densos 39 61 74 80
Pastagens
Curvas de nível, pobres 47 67 81 88
Curvas de nível, normais 25 59 75 83
Curvas de nível, densos 6 35 70 79
Normais 30 58 71 78
Campos Esparsos, baixa transpiração 45 66 77 83
Densos, alta transpiração 25 55 70 77
Normais 56 75 86 91
Estradas de terra Más 72 82 87 89
Superfície dura 74 84 90 92
Muito esparsas, baixa transpiração 56 75 86 91
Esparsas 46 68 78 84
Florestas
Densas, alta transpiração 26 52 62 69
Normais 36 60 70 76
Condição III – solo úmido (próximo da saturação) - as chuvas nos últimos 5 dias foram
superiores a 40mm e as condições meteorológicas foram desfavoráveis a altas taxas de
evaporação.
Como as tabelas para achar o número CN se referem às condições normais chamada
Condição II, conforme o solo antecedente estiver seco ou úmido terá que ser feito às
correções do número CN.
Com as equações de Sobhani, 1975 in Asce, 2009 que conseguimos calcular
analiticamente o valor de CN(I) para o caso de seca e CN(III) para o caso de chuva
antecedente.
CN(II)
CN(I) =
[2,334 − 0,01334 ∗ CN(II)]
CN(II)
CN(III) =
[0,4036 + 0,0059 ∗ CN(II)]
Figura 8: Diagrama unifilar da Rede 01 no Software SSA para o sistema de macrodrenagem da Faixa 1 e 2
Norte.
Figura 9: Nível da água na galeria de reforço de macrodrenagem (PVs 64 ao 68 – Rede 01), obtidos na
simulação para um evento de TR de 10 anos.
Gráfico 4: Hidrograma Afluente (6,00m3/s) desviadas para a galeria de reforço, evento de TR = 10 anos.
O desvio das primeiras águas de chuva, escoadas pela macrogaleria exutória 3,00 x
3,00 m, será feito por meio de vertedor lateral (ver detalhe – Derivação do PV-81), que
permitirá desviar para a bacia da qualidade uma vazão máxima de 4,86 m³/s. A interligação
na galeria de reforço será no PV-82 RD-01.
Gráfico 5: Hidrograma Afluente (4,86m3/s) das primeiras águas de chuva desviadas para o Reservatório
de Qualidade, para um evento de TR = 10 anos.
Para estimativa da chuva efetiva (Loss) utilizou-se o software HEC-HMS que dispõe
de vários modelos como:
20
18
Precipitação (mm) 16
14
12
10
8
6
4
2
0
5 10 15
20 25 30
35 40
45 50 55 60
Duração (min)
20
18
Precipitação (mm)
16
14
12
10
8
6
4
2
0
5 10 15
20 25 30
35 40
45 50
60 55
Duração (min)
Gráfico 7: Hietograma de projeto para TR = 25 anos e duração de 1 hora.
Sendo:
𝑡𝑐 : tempo de concentração (min);
𝑙𝑖 : comprimento de trecho canalizado, com declividade constante (m);
𝑣𝑖 : velocidade de escoamento no trecho canalizado, com declividade constante (m/s).
▪ Chuvas efetivas calculadas por meio do método Soil Conservation Service (Método
SCS), com emprego do parâmetro CN;
▪ Modelagem da concentração de escoamentos adotando-se o modelo do hidrograma
unitário sintético triangular igualmente proposto pelo SCS;
▪ Modelagem da propagação de hidrogramas de cheia em canais adotando-se o modelo
de Muskingum-Cunge;
▪ Modelagem da propagação de hidrogramas de cheia em áreas de armazenamento
(reservatórios de detenção) pelo método de Puls modificado.
Onde:
I – vazão afluente;
Q – vazão efluente;
S – Volume armazenado;
t – tempo.
dS/dt – denota a variação no armazenamento por unidade de tempo.
Para um intervalo de tempo t, a equação acima pode ser escrita na forma de
diferenças finitas e rearranjada como:
2𝑆1 2𝑆2
(𝐼1 + 𝐼2 ) + ( − 𝑄1 ) = ( + 𝑄2 )
∆𝑡 ∆𝑡
Onde:
I1 e I2 – vazões afluentes nos instantes 1 e 2;
t – período de tempo entre 1 e 2;
S1 e S2 – volumes reservados nos instantes 1 e 2;
Q1 e Q2 – vazões efluentes nos instantes 1 e 2;
As incógnitas são, portanto, S2 e Q2, que podem ser obtidas por intermédio das
relações das curvas (cota x volume), (cota x vazão efluente), e das curvas auxiliares em
função do volume armazenado e da vazão efluente.
Onde:
K0 – coeficiente de descarga do orifício (adimensional), sendo adotado o valor típico
para orifícios com cantos vivos 0,6;
a0 – área da seção transversal do orifício;
h – lâmina ou altura d’água, acima do eixo central do orifício (orifício livre) ou diferença
de nível d’água (orifício afogado);
g – aceleração da gravidade (9,81 m/s²).
▪ Crista ou Soleira: é a parte superior, onde ocorre o contato com a lâmina vertente;
▪ Carga (H): é a diferença entre a cota da soleira e o nível de água a montante medida
a uma distância do vertedor, na qual a distribuição de pressão é hidrostática;
▪ Altura do vertedor (p): distância entre a cota de fundo do canal ou reservatório e a cota
da crista da soleira;
▪ Largura (L): largura da soleira.
O vertedor retangular é caracterizado por uma soleira que deve ter uma espessura (e)
suficientemente longa para proporcionar um paralelismo ao longo de si mesmo, com
distribuição hidrostática de pressão graças à aderência do escoamento com o plano horizontal
do vertedor. A altura da soleira é caracterizada pela elevação do fundo do canal (Delta Z),
conforme Figura 11.
Onde:
Cv – coeficiente de vazão (adimensional), sendo adotado o valor de 1,83 para o
vertedor de soleira delgada (elevado) e 1,71 para vertedor de soleira espessa
(emergência);
L – Comprimento útil da soleira (m);
H – Carga total acima da soleira (m).
1,014.0
1,013.5
1,013.0
1,012.5
1,012.0
1,011.5
1,011.0
0 20 40 60 80 100 120
Volume (1000 m3)
30.0
25.0
20.0
15.0
10.0
5.0
0.0
0 15 30 45 60 75 90 105 120
50.0 1,013.50
Volume (1000 m3)
40.0 1,013.00
Cota (m)
30.0 1,012.50
20.0 1,012.00
10.0 1,011.50
0.0 1,011.00
0 15 30 45 60 75 90 105 120
10.0
8.0
Vazão (m3/s)
6.0
4.0
2.0
0.0
0 20 40 60 80 100 120
Gráfico 10: Vazão de saída do reservatório de detenção 10. Hidrograma Defluente (10,37 m3/s), evento de
TR = 10 anos e d = 1,0 h.
60.0
50.0
Vazão (m3/s)
40.0
30.0
20.0
10.0
0.0
0 15 30 45 60 75 90 105 120
Gráfico 11: Hidrogramas Afluente (57,64m3/s) e Defluente (13,86m3/s), evento de TR = 25 anos e d = 1,0 h.
Cota (m)
40.0 1,013.00
30.0 1,012.50
20.0 1,012.00
10.0 1,011.50
0.0 1,011.00
0 15 30 45 60 75 90 105 120
7,0
6,0
LARGURA EM METROS (A)
5,0
4,0
IOR
UPER
3,0
IT ES
LIM
IOR
ER
E INF
IT
2,0 LIM
1,0
0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 2,0 3,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10 12
DESCARGA EM m3/s
PLANTA DO FUNDO
PLANTA SUPERIOR
CORTE - AA
CORTE - BB
A bacia de dissipação por impacto tem geometria em forma de caixa, dotada de uma
viga transversal com seção em “L” invertido. A eficiência desta bacia para idênticos números
de Froude a montante é considerada superior a de uma bacia por ressalto hidráulico.
7,0
6,0
LARGURA EM METROS (A)
5,0
4,0
IOR
UPER
3,0
ITES
LIM
IOR
ER
E INF
IT
2,0 LIM
1,0
0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 2,0 3,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10 12
DESCARGA EM m3/s
Gráfico 14: Ábaco de dimensionamento da bacia de dissipação por impacto – Chegada no RES. 10.
Com o valor da largura (A = 5,50m), optou-se por adotar (04) dissipadores A4.
Figura 18: Planta de localização dos furos de sondagem – RES. 01 (Faixa 1 e 2 Norte).
𝐼 (%) Gravidade
2 Leve
6 Moderada
10 Alta
A partir dos resultados pode-se concluir que o potencial de colapso (𝐼) do solo é de
leve a moderado (i=3,57% a 400 kPa), conforme a classificação de Lutenegger & Saber
(1988). Assim, o potencial de baixo risco, considerando que os taludes do reservatório foram
projetados com suavização do ângulo de inclinação (2H:1V), e compactação prevista para os
taludes com o objetivo de minimizar/evitar a colapsividade, reduzindo a permeabilidade do
solo.
As verificações de estabilidade dos taludes são apresentadas a seguir, onde foi
adotado nos taludes os elementos de Terramesh Verde, que são formados pela associação
de um reforço metálico em malha hexagonal de dupla torção, a um paramento frontal
constituído pelo mesmo pano de reforço, associado a um painel em geomanta, resultando um
Figura 19: Eixos locados na planta de dos furos de sondagem – RES. 01 (Faixa 1 e 2 Norte).
Eixos FS
Eixo 01 - Talude com Terramesh 1,612
Eixo 01 - Talude sem Terramesh 1,709
Eixo 02 - Talude com Terramesh 1,523
Eixo 02 - Talude sem Terramesh 1,550
Eixo 03 - Talude Direito 1,810
Eixo 03 - Talude do Dissipador 1,937
A partir dos resultados pode-se concluir que não se observou nenhuma anomalia que
indicasse algum possível problema de estabilidade. O FS gerado pelo estudo da estabilidade
do talude com base nos dados experimentais e hipóteses adotadas encontram-se acima do
preconizado por norma. Ademais, conclui-se que os taludes do reservatório estão estáveis
para condições normais de operação conforme detalhado no projeto executivo.
12 CONCLUSÃO
13 BIBLIOGRAFIA
ASCE (American Society Of Civil Engineer). Curve Number Hydrology – State of Practice.
Richard H. Hawkinns, Timothys J. Ward, Donald E. Woodward e Joseph A. Van Mullerm.
ASCE, 2009 ISBN 978-0-7844-1004-2, USA, 106 páginas.
CARVALHO, J.A. Barragens de terra. Lavras. Universidade Federal de Lavras, 1998. 54p.
CHOW, Ven Te. Open Channel Hydraulics. New York. McGraw Hill 1959. 680 p.
HEC-HMS (2016). Hydrologic Modeling System HEC-HMS User’s Manual Version 4.1. U.S.
Army Corps of Engineers, Hydrologic Engineering Center. Davis, California.
PLÍNIO TOMAZ. Cálculos Hidrológicos e Hidráulicos Para Obras Municipais. São Paulo, 2002.
PORTO, RODRIGO DE MELO. Hidráulica Básica. São Carlos, SP: EESC/USP, 1998 540 p.
URBONAS, B.; STAHRE, P. 1993. Stormwater – Best Management Practices and Detention
for Water Quality Drainage and CSO Management. Prentice-Hall, Englewood Cliffs, 449 p.
14 ANEXOS
SAM BL F, Edifício Sede Terracap, Asa Norte, Brasília/DF. CEP 70.620-060 100
www.terracap.df.gov.br
Tel + 55 61 3350 2222