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INFORME 2008 - ANISTIA INTERNACIONAL
O ESTADO DOS DIREITOS HUMANOS NO MUNDO
Os fatos no início de cada entrada individual de país neste relatório foram obtidos das seguintes fontes:
Todos os dados sobre expectativa de vida e sobre taxa de alfabetização de adultos são do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), obtidos em
http://hdr.undp.org/en/media/hdr_20072008_en_indicator_tables.pdf
Os dados mais recentes disponíveis eram expectativa de vida ao nascer (2005) e taxa de alfabetização (índice relativo a maiores de 15 anos 1995-
2005).
Os dados se referem a estimativas nacionais de alfabetização provenientes de censos ou de pesquisas realizadas entre 1995 e 2005, a menos que
indicado em contrário.
Para mais informações, visite o site do PNUD ou acesse www.uis.unesco.org
Para os propósitos de cálculo do IDH, o PNUD pressupôs para alguns países que se inserem na faixa de “alto desenvolvimento humano” uma taxa de
alfabetização maior que 99 por cento. Nesses casos, quando o PNUD optou por omitir esses dados de suas tabelas, o mesmo foi feito neste relatório.
Todos os dados sobre população e sobre mortalidade de crianças com menos de 5 anos referem-se a 2007 e são dos Indicadores Sociais,
Demográficos e Econômicos do Fundo de População das Nações Unidas, acessados em
http://www.unfpa.org/swp/2007/english/notes/indicators/e_indicator2.pdf.
Os dados de população visam tão somente indicar o número de pessoas afetadas pelas questões apresentadas neste relatório. A Anistia Internacional
reconhece as limitações desses dados e não toma posições em questões tais como disputas de territórios ou a inclusão ou exclusão de certos grupos
populacionais.
Algumas entradas de países neste relatório não fazem referência a algumas ou a nenhuma das categorias mencionadas acima. Essas omissões se
devem a diversas razões, entre as quais a ausência da informação nas tabelas da ONU citadas acima.
Os dados aqui apresentados eram os mais recentes disponíveis no momento em que este relatório foi impresso, e têm apenas uma função de
contextualização. Devido a diferenças de metodologia e nos períodos de referência dos dados, comparações entre países devem ser feitas com
cuidado.
ACNUDH Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos
ACNUR, a agência da ONU para os refugiados Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados
AI Anistia Internacional
ASEAN Associação das Nações do Sudeste Asiático
CAT Comitê contra a Tortura da ONU
CEDAW Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher
CEDEAO Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental
CICV Comitê Internacional da Cruz Vermelha
Comitê Europeu para a Prevenção da Tortura Comitê Europeu para a Prevenção da Tortura e das Penas ou Tratamentos Cruéis ou
Degradantes
Convenção da ONU contra a Tortura Convenção da ONU contra a Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis,
Desumanos ou Degradantes
Convenção da ONU contra o Racismo Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação
Racial
Convenção da ONU sobre a Criança Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança
Convenção da ONU sobre Trabalhadores Migrantes Convenção Internacional sobre a Proteção dos Direitos de Todos os Trabalhadores
Migrantes e Membros das Suas Famílias
Convenção Européia dos Direitos Humanos Convenção Européia para a Proteção dos Direitos Humanos e das Liberdades
Fundamentais
CPT Comitê Europeu para a Prevenção da Tortura e de outros Tratamentos ou Penas
Cruéis, Desumanos ou Degradantes
DUDH Declaração Universal dos Direitos Humanos
OEA Organização dos Estados Americanos
OIT Organização Internacional do Trabalho
ONG organização não-governamental
ONU Organização das Nações Unidas
OSCE Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa
OTAN Organização do Tratado do Atlântico Norte
UA União Africana
UE União Européia
UNICEF Fundo das Nações Unidas para a Infância
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ANISTIA INTERNACIONAL
A Anistia Internacional é um movimento de pessoas que realiza campanhas para que os direitos humanos
reconhecidos internacionalmente sejam respeitados e protegidos. Trabalhamos por um mundo em que
cada pessoa possa desfrutar de todos os direitos humanos contidos na Declaração Universal dos Direitos
Humanos e em outras normas internacionais pertinentes.
A missão da Anistia Internacional é desenvolver pesquisas e ações com o objetivo de prevenir e de pôr fim
aos abusos mais graves de todo o conjunto de direitos humanos: civis, políticos, sociais, culturais e
econômicos. Desde a liberdade de expressão e de associação até a integridade física e mental, e desde a
proteção contra a discriminação até o direito à moradia _ esse conjunto de direitos é indivisível.
A Anistia Internacional é financiada, sobretudo, por seus membros e por doações privadas. Não se buscam
e nem se aceitam fundos governamentais para investigar ou para fazer campanhas contra abusos de
direitos humanos. A Anistia Internacional é independente de quaisquer governos, ideologias políticas,
interesses econômicos ou religiões.
A Anistia Internacional é um movimento democrático cujas decisões políticas mais importantes são
tomadas por representantes de todas as seções nacionais durante as assembléias do Conselho
Internacional, que se reúne a cada dois anos. Os membros do Comitê Executivo Internacional, eleitos pelo
Conselho para que implementem suas decisões, são: Soledad García Muñoz (Argentina), Deborah Smith
(Canadá - inglês), Pietro Antonioli (Itália), Lilian Gonçalves-Ho Kang You (Países Baixos), Vanushi
Rajanayagam (Nova Zelândia), Christine Pamp (Suécia), Levent Korkut (Turquia), Peter Pack (Reino Unido -
presidente) e David Stamps (EUA). A secretária-geral da Anistia Internacional é Irene Khan (Bangladesh).
© Amnesty International
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ÍNDICE
INFORME ANUAL
2008
PROMESSAS QUEBRADAS
Um histórico desanimador
Na condição de país mais poderoso do globo, os Estados Unidos
estabelecem os parâmetros para o comportamento dos governos em
todo o mundo. Com um obscurecimento legal impressionante, o
governo dos EUA prosseguiu em seus esforços para enfraquecer a
proibição absoluta da tortura e de outros maus-tratos. Autoridades de
alto escalão recusaram-se a denunciar a infame prática de asfixia na
"prancha d'água" (waterboarding). O presidente dos EUA autorizou
que a CIA prosseguisse com as detenções e com os interrogatórios
secretos, mesmo que isso consista no crime internacional de
desaparecimento forçado. Centenas de prisioneiros em Guantánamo
e em Bagram, além de milhares no Iraque, continuaram a ser detidos
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© REUTERS/Sergei Karpukhin
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© Private
Este ano, tanto para os EUA quanto para a UE, será um período de
importantes transições políticas. O Tratado de Lisboa, assinado pelos
governos da União Européia em dezembro de 2007, exige que novos
compromissos institucionais sejam engendrados por seus
Estados-membros. Em alguns dos Estados-membros mais
importantes, eleições e outros acontecimentos políticos fizeram ou
farão emergir novas lideranças políticas. Eventos como esses
oferecem oportunidades para iniciativas de direitos humanos tanto no
âmbito da UE quanto em nível global.
© Sven Torfinn/PANOS
Anistia Internacional,
em solidariedade a todos os defensores de direitos humanos do mundo
no 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos