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PORTUGUÊS | 11.

º ANO

Proposta de texto | OPINIÃO

Num texto de opinião bem estruturado, com um mínimo de cento e oitenta e um máximo de duzentas e cinquenta
palavras, defenda uma perspetiva pessoal sobre o medo e a forma como interfere nas ações do ser humano.

No seu texto:
– explicite, de forma clara e pertinente, o seu ponto de vista, fundamentando-o em dois argumentos, cada um
deles ilustrado com um exemplo significativo;
– utilize um discurso valorativo (juízo de valor explícito ou implícito).

MODELO DE TEXTO

Diariamente, somos confrontados com situações que nos provocam medo, um dos mais importantes instintos básicos
do nosso cérebro. Na minha opinião, este sentimento interfere nas nossas ações quer como adjuvante, quer como barreira
limitadora da nossa liberdade.
Por um lado, o medo afeta o nosso desempenho, alterando o nosso comportamento e antecipando as consequências
de uma decisão errada. Esta consciência atua como um sistema de proteção, ajudando-nos a permanecer em segurança
perante as ameaças que nos rodeiam. Efetivamente, é o medo de nos magoarmos, física ou psicologicamente, que faz com
que nos resguardemos de situações de perigo, numa rua cheia de trânsito, por exemplo, ou nas relações que estabelecemos
com os outros.
Por outro lado, o enfrentar do medo provoca no ser humano uma sensação de poder, motivando-o para novas e
arriscadas experiências, sendo necessário triunfar sobre ele, enfrentando o obstáculo que nos separa dos objetivos.
Exemplificando, no momento de tomarmos uma importante decisão relativamente ao futuro, nomeadamente, estudar além-
-fronteiras, o medo poderá apoderar-se de nós, surgindo-nos, então, preocupações e incertezas. Por isso, quando deixamos
que ele interfira nas nossas ações, impede-nos, muitas vezes, de realizar os nossos sonhos.
Concluindo, o medo intromete-se nas nossas ações. Porém, considero que cabe a cada um de nós decidir superá-lo ou
agir de forma mais contida, sabendo que, seja qual for a decisão, estaremos sempre a arriscar, uma vez que a coragem não é a
ausência de medo, mas o triunfo sobre ele.
(241 palavras)

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