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Ficha de Trabalho - Energia, fenómenos térmicos e radiação

Grupo I
1. Uma cafeteira com 500 g de água é aquecida pela combustão de gás natural no bico de um fogão.
Considere a pressão atmosférica normal.
1.1. A transferência de energia para a cafeteira ocorre, fundamentalmente, como
(A) calor por condução.
(B) calor por convecção.
(C) trabalho por condução.
(D) trabalho por convecção.
1.2. Que efeito é produzido nas moléculas de água durante o aquecimento da água líquida?
1.3. Preveja, fundamentando, quais os mecanismos responsáveis pelo aumento da temperatura da
água.
Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a fundamentação da
previsão solicitada.
1.4. A água na cafeteira sofre um aumento de 22 ℃, quando absorve uma energia de 46 kJ.
A temperatura da água líquida aumenta 1,0 ℃, quando é absorvida 1,0 cal (caloria) por cada
grama de água.
Determine a energia de 1,0 cal em J.
Apresente todos os cálculos efetuados.
1.5. A entalpia (mássica) de vaporização da água, nas condições consideradas, é 2,26 kJ g .
A água entra em ebulição quando atinge uma temperatura de 100 ℃.
Num dado intervalo de tempo, metade da água da cafeteira vaporiza, sendo absorvida uma
energia de
(A) 1,13 × 10 J.
(B) 5,65 × 10 J.
(C) 1,13 × 10 J.
(D) 5,65 × 10 J.

2. Pretende-se arrefecer a cerveja de um barril com um bloco de gelo.


Preveja, justificando, se o arrefecimento da cerveja é mais rápido colocando o
bloco de gelo por cima do barril ou por baixo.
Admita que a fusão do gelo é desprezável.
Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a
justificação da conclusão solicitada.
Grupo II

1. Na figura esquematiza-se uma montagem experimental em que um gás, contido num cilindro de aço,
foi mantido a pressão constante através do movimento de um êmbolo.
O cilindro de aço está sobre a placa de cobre PQ, por baixo da qual se colocou um bico de Bunsen.
Após se acender o bico de Bunsen, o êmbolo vai-se deslocando, aumentando, assim, o volume do gás.

1.1. Antes de se acender o bico de Bunsen, a placa de cobre e o cilindro de aço estão em equilíbrio
térmico.
Pode concluir-se que
(A) é igual a soma das energias cinéticas das partículas na placa e no cilindro.
(B) as energias cinéticas médias de uma partícula na placa e no cilindro são iguais.
(C) as energias internas da placa e do cilindro podem ser diferentes.
(D) as temperaturas da placa e do cilindro podem ser diferentes.
1.2. Depois de se acender o bico de Bunsen, a placa de cobre emite radiação, predominantemente, no
(A) infravermelho, absorvendo também no visível.
(B) infravermelho e não absorve no visível.
(C) visível, absorvendo também no infravermelho.
(D) visível e não absorve no infravermelho.
1.3. Considere o sistema constituído pelo gás no interior do cilindro, enquanto o êmbolo se desloca.
Trata-se de um sistema _________, existindo cedência de energia por trabalho _________.
(A) fechado … ao sistema
(B) fechado … à vizinhança
(C) isolado … ao sistema
(D) isolado … à vizinhança
1.4. Na experiência foi cedida energia por calor para o gás contido no cilindro porque o cobre,
comparativamente ao gás, teria _________, prevendo-se que tenha ocorrido um aumento
__________ do gás.
(A) mais calor ... da energia interna
(B) maior temperatura … do calor
(C) mais calor... do calor
(D) maior temperatura … da energia interna
1.5. Colocou-se um termómetro em contacto com a extremidade P da placa de cobre.
Quando o valor registado no termómetro estabilizou, prevê-se que a temperatura lida seja
__________ à temperatura da extremidade P e a energia absorvida pelo termómetro seja
_________ à energia por ele emitida.
(A) inferior … igual
(B) igual … igual
(C) inferior … superior
(D) igual … superior
1.6. A condutividade térmica do alumínio é maior do que a do ferro.
Se se colocar uma placa de uma dessas substâncias entre a placa PQ e o cilindro de aço, o
deslocamento do êmbolo, num dado intervalo de tempo, será menor para o _________ , uma
vez que será _________ a energia transferida por calor da placa de cobre para o cilindro de
aço.
(A) alumínio … maior
(B) alumínio… menor
(C) ferro … maior
(D) ferro … menor
2. Dois cilindros iguais de alumínio, um X pintado de preto e outro Y
polido e com aspeto brilhante, contêm a mesma quantidade de um
mesmo gás.
Os cilindros têm um êmbolo móvel que permite que o gás se
expanda ou contraia por forma a manter uma pressão constante.

2.1. A capacidade térmica mássica do alumínio é 9,0 × 10 J kg ℃ .


Indique o significado desse valor.
2.2. Os cilindros foram expostos durante o mesmo tempo à radiação solar.
Qual das situações poderá representar X e Y após aquele tempo de exposição ao sol?
(A) (B) (C) (D)
Energia, fenómenos térmicos e radiação: aprendizagens estruturantes

Grupo III

1. A figura mostra, em esquema, uma experiência de importância histórica para a compreensão do


conceito de calor, realizada por James Joule: a água, de massa , contida num calorímetro, isolado
termicamente, aumenta a sua temperatura de ∆ , em resultado da agitação provocada por um sistema
de pás que roda enquanto o corpo X, de massa , desce de uma distância , com velocidade
constante.

1.1. Explique o que Joule mostrou com esta experiência.

1.2. Admita que toda a energia associada à queda de X é transferida para a água contida no
calorímetro.
A variação de energia interna da água é
(A) − ∆ . (B) ∆ . (C) − . (D) .

2. O gráfico mostra como varia a potência, , fornecida por um painel fotovoltaico em função da
tensão, , nos seus terminais, para três valores de irradiância, a temperatura constante.
O painel está ligado a um circuito puramente resistivo e para uma irradiância de 1000 W m o seu
rendimento é 14%.

2.1. Qual é a energia da radiação que incide numa superfície de área 1,0 km , ao fim de uma hora,
para uma irradiância de 1000 W m ?
(A) 3,6 × 10 J (B) 3,6 × 10 MW h
(C) 1,0 × 10 J (D) 1,0 × 10 MW h
2.2. O rendimento de um painel é definido a partir da potência máxima.
Determine a área do painel.
Apresente todos os cálculos efetuados.
2.3. Qual dos esboços de gráfico pode traduzir, para uma daquelas irradiâncias, a tensão, , nos
terminais do painel em função da resistência elétrica, , do circuito?
(A) (B) (C) (D)

2.4. Considere o painel em duas situações diferentes:


 situação A: irradiância 500 W m , sendo a tensão nos terminais do painel 112 V;
 situação B: irradiância 750 W m e o painel a alimentar um sistema puramente
resistivo de resistência total R.
Determine o intervalo de valores de para os quais a potência elétrica na situação B é
maior do que na situação A.
Apresente todos os cálculos efetuados.

Grupo IV

1. Um recipiente polido, munido de um pistão móvel, contém uma amostra de hélio, de massa 100 g.
Exerce-se uma força sobre o pistão que, ao comprimir o gás, realiza um trabalho de 1,70 kJ. Neste
processo, a temperatura do gás aumenta 5,0 °C e cede 0,14 kJ como calor.
Considere desprezável a variação da energia interna do recipiente.
1.1. No processo considerado
(A) a energia cinética média dos átomos de hélio aumenta.
(B) a energia interna da amostra de hélio diminui.
(C) a temperatura da vizinhança diminui 5,0 °C.
(D) a energia total da amostra + vizinhança aumenta.
1.2. Pode concluir-se que
(A) a variação da temperatura do recipiente é desprezável.
(B) a condutividade térmica do material do recipiente não é desprezável.
(C) a capacidade térmica mássica do material do recipiente não é desprezável.
(D) a variação da energia cinética média de um átomo do recipiente é desprezável.
1.3. Considere uma situação de um recipiente com volume constante, sendo, por isso,
nulo o trabalho realizado. Determine a capacidade térmica mássica do hélio, a
volume constante.
Admita que a energia interna da amostra de hélio depende apenas da temperatura e
que a capacidade térmica mássica do hélio não depende da temperatura.
Apresente todos os cálculos efetuados.
1.4. Nas mesmas condições, a capacidade térmica mássica do nitrogénio é inferior à do hélio.
Se o recipiente contivesse nitrogénio, em vez de hélio, para um processo idêntico, a variação de
energia interna do nitrogénio seria __________ e a variação de temperatura seria _________.
(A) a mesma … maior (B) menor … menor
(C) menor … maior (D) a mesma … menor

2. Para arrefecer uma amostra de água líquida, de massa 214 g, à temperatura de 23,0 °C, juntou-se
gelo, de massa 40 g, à temperatura de −10,0 °C. Após todo o gelo ter fundido, a temperatura de
equilíbrio foi 7,5 °C.
Se o sistema água + gelo fosse isolado, a temperatura de equilíbrio teria sido 6,0 °C.
Considere que, quando massas iguais de água líquida e de gelo absorvem a mesma energia, a
variação de temperatura sofrida pelo gelo é dupla da verificada na água.
Considere ainda que a fusão do gelo ocorre a 0 ℃.
2.1. A variação de temperatura da água inicialmente congelada até atingir a temperatura de
equilíbrio foi
(A) −2,5 ℃. (B) 2,5 ℃.
(C) −17,5 ℃. (D) 17,5 ℃.
2.2. O quociente entre a variação de energia interna do gelo, até atingir a temperatura de 0 °C (antes
de iniciar a fusão), e a variação de energia interna da água líquida, que resultou da sua fusão até
atingir a temperatura de 7,5 °C é
(A) 0,67. (B) 0,75.
(C) 1,3. (D) 1,5.
2.3. Conclua, justificando, em que sentido ocorre a transferência de energia entre o sistema água
líquida + gelo e a vizinhança.
Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a justificação da
conclusão solicitada.
2.4. Determine a entalpia (mássica) de fusão do gelo.
Apresente todos os cálculos efetuados.
Ficha 9
Energia, fenómenos térmicos e radiação: ficha global com questões de exame

Grupo V

1. A Figura apresenta as curvas características, a 25 ℃, de um painel fotovoltaico, para três irradiâncias. Estas curvas
representam a corrente elétrica, , fornecida pelo painel, em função da diferença de potencial elétrico, , nos
seus terminais.

1.1. Qual é o esboço do gráfico que pode representar, para uma mesma irradiância, a potência elétrica, ,
fornecida pelo painel, em função da diferença de potencial elétrico, , nos seus terminais?
(A) (B) (C) (D)

1.2. A corrente elétrica fornecida por um painel fotovoltaico para uma resistência exterior nula designa-se por
corrente de curto-circuito.
Conclua, com base nos gráficos da Figura, se a corrente de curto-circuito é (ou não) diretamente
proporcional à irradiância. Mostre como chegou à conclusão solicitada.

2. Para uma irradiância de 1000 W m e a 25 ℃, um painel fotovoltaico, de área 1,63 m , fornece uma potência
elétrica máxima quando a diferença de potencial nos seus terminais é 28,5 V e a corrente elétrica é 7,6 A.
Determine o rendimento máximo do painel, nas condições consideradas.
Apresente todos os cálculos efetuados.
3. A Figura representa um sistema de aquecimento de água,
constituído por um depósito, um coletor solar plano com
cobertura de vidro e um fluido que circula num circuito
fechado, por convecção natural. Este fluido transfere energia,
como calor, para a água contida no depósito.
3.1. Considere que existe uma diferença significativa entre a
temperatura da água que se encontra na parte inferior
do depósito e a temperatura da água que se
encontra na parte superior. Compare a massa
volúmica da água que se encontra na parte inferior do
depósito com a massa volúmica da água que se
encontra na parte superior.
3.2. A cobertura de vidro do coletor solar é ___________ à radiação visível incidente e ___________ à maior
parte da radiação infravermelha emitida no interior do coletor, o que contribui para o aumento da
temperatura no interior do coletor.
(A) transparente ... opaca (B) opaca ... transparente
(C) transparente ... transparente (D) opaca ... opaca

4. Um depósito, com 120 kg de água, está ligado a um coletor plano de área 4,0 m , que está exposto à radiação
solar, em média, durante 8,0 h por dia. Nas condições de exposição, a potência média da radiação solar incidente
por unidade de área é 5,1 × 10 W m .
4.1. A grandeza potência por área pode também ser expressa em
(A) kW h m . (B) kJ s m . (C) kJ s m . (D) kW h m .
4.2. A temperatura da água contida no depósito aumenta, em média, 35 ℃, ao fim das 8,0 h diárias de exposição
do coletor à radiação solar.
Determine o rendimento médio do processo de aquecimento considerado.
Apresente todos os cálculos efetuados.

Grupo VI
1. Num ensaio laboratorial, adicionou-se uma amostra de água, a uma temperatura T, a uma outra amostra de água,
de massa 350,0 g e inicialmente a 5,2 ℃. Verificou-se que, após um determinado intervalo de tempo, o sistema
resultante daquela adição ficou à temperatura de 27,9 ℃.
1.1. A __________ da amostra de água, inicialmente à temperatura T, é diretamente proporcional à __________
amostra.
(A) temperatura final … energia cedida por essa
(B) diminuição de temperatura … energia cedida por essa
(C) temperatura final … energia interna dessa
(D) diminuição de temperatura … energia interna dessa
1.2. Calculou-se a energia total cedida pela amostra de água inicialmente à temperatura T, tendo-se obtido
38,5 kJ.
Conclua em que sentido terá ocorrido a transferência de energia entre o sistema resultante daquela adição e
o exterior, até ser atingida a temperatura de 27,9 ℃.
Mostre como chegou à conclusão solicitada.
2. Numa aula laboratorial, os alunos colocaram num calorímetro 90 g de água, na qual mergulharam um fio
condutor eletricamente isolado. Para aquecer a água, fizeram passar nesse fio, durante 180 s, uma corrente
elétrica, tendo determinado o aumento da temperatura, ∆T, da água, nesse intervalo de tempo. Repetiram a
experiência para diferentes valores de corrente elétrica.
A partir dos resultados experimentais obtidos, os alunos traçaram o gráfico do aumento da temperatura, ∆ , da
água em função da potência dissipada, , no fio condutor.
Determine o declive da reta do gráfico, considerando que toda a energia dissipada no fio é utilizada no
aquecimento da água.
Mostre como chegou ao valor solicitado.
3. Um recipiente com uma amostra de água, de massa , inicialmente a 26 ℃, foi introduzido num congelador. Ao fim
de um determinado intervalo de tempo, a temperatura da água estabilizou a −20 ℃.
Na tabela seguinte estão registados os valores de algumas propriedades físicas da água.

Capacidade térmica mássica do gelo / J g ℃ 2,10


Entalpia (mássica) de fusão / J g 334
Temperatura de fusão / ℃ 0

3.1. Determine o quociente entre a energia envolvida na mudança de estado físico da amostra de água e a energia
total envolvida nas variações de temperatura da amostra, interpretando o valor obtido.
Apresente todos os cálculos efetuados.
3.2. Até atingir a temperatura de −20 ℃, a água __________ vizinhança, através das paredes do recipiente,
essencialmente por __________.
(A) recebe energia da ... convecção (B) recebe energia da ... condução
(C) cede energia à ... convecção (D) cede energia à ... condução

4. Para determinar experimentalmente a entalpia (mássica) de fusão do gelo, adicionou-se gelo fundente a água
previamente aquecida.
4.1. Para minimizar o erro nesta determinação, o gelo adicionado deve estar dividido em
(A) pequenos fragmentos e ter sido colocado previamente em água a 0 ℃.
(B) pequenos fragmentos e vir diretamente do congelador.
(C) grandes fragmentos e vir diretamente do congelador.
(D) grandes fragmentos e ter sido colocado previamente em água a 0 ℃.

4.2. Na experiência realizada, mediu-se a massa do gelo fundente, a massa e a temperatura inicial da água, e a
temperatura à qual o sistema resultante daquela adição atingiu o equilíbrio térmico.
O que é necessário ainda conhecer para calcular a variação de entalpia (mássica) de fusão do gelo,
considerando que o sistema é isolado?
(A) A capacidade térmica mássica da água líquida e a capacidade térmica mássica do gelo.
(B) A energia necessária à fusão de 1 kg de gelo e a capacidade térmica mássica da água líquida.
(C) Apenas a capacidade térmica mássica da água líquida.
(D) Apenas a energia necessária à fusão de 1 kg de gelo.
Resolução
Grupo I
1.
1.1. (A) (A temperatura dos gases da combustão é maior do que a da cafeteira. Assim, haverá transferência de
energia, por calor, desses gases para a cafeteira. Sendo a cafeteira sólida, o mecanismo responsável por essa
transferência é a condução.)
1.2. Consoante a temperatura da água aumenta, aumenta a velocidade média das moléculas e, consequentemente,
também a energia cinética média das moléculas de água aumenta.
1.3. A cafeteira, aquecida pelos gases resultantes da combustão, transfere energia para a água essencialmente
por condução. Prevê-se que essa transferência seja mais significativa na base da cafeteira, dado que, estando
mais próxima do bico do fogão, será na base que se atingirá maior temperatura. Assim, a água no fundo da
cafeteira fica mais quente, logo, menos densa. Esta diminuição da densidade origina uma subida desta água
mais quente e a descida da água mais fria na parte superior da cafeteira, por ser mais densa. Estes
movimentos da água (correntes quentes ascendentes e correntes frias descendentes) constituem as
correntes de convecção, principal mecanismo que permite que toda a água aqueça e não apenas a que está
no fundo da cafeteira.
1.4. A energia absorvida por unidade de variação de temperatura, para uma amostra de 500 g de água, é
× J

= 2,09 × 10 J ℃ , logo, a energia absorvida por unidade de variação de temperatura e por grama
, × ℃ ,
é = 4,18 J ℃ g = . Em consequência, para 1 g de água variar a sua temperatura de
g g× ℃
1,0 ℃, é necessário que absorva 4,2 J, ou seja, 1 cal = 4,2 J.
1.5. (D) (A massa de metade da água da cafeteira é 250 g. Para vaporizar 250 g de água, é necessário que a água
,
absorva uma energia × 250 g = 565 kJ = 5,65 × 10 J .)
g
2. Se o bloco de gelo estiver por cima do barril, prevê-se que ocorra um arrefecimento da cerveja que está mais
acima. A cerveja estando mais fria fica mais densa e tende a descer. Por outro lado, a cerveja mais abaixo estará
mais quente, tendendo a subir por ser menos densa. Estes movimentos de fluido (correntes de convecção)
processam-se continuamente facilitando a transferência de energia entre diferentes partes do fluido.
Se o bloco de gelo estiver por baixo do barril, prevê-se que ocorra um arrefecimento da cerveja que está mais
abaixo. A cerveja estando mais fria fica mais densa e não tende a subir. Por outro lado, a cerveja mais acima
estará mais quente, ficando menos densa, e, por isso, não tende a descer. Assim, não se estabelecem correntes
de convecção. A transferência de energia entre diferentes partes do fluido ocorre, essencialmente, por condução.
Comparando as duas situações, prevê-se que o arrefecimento da cerveja seja mais rápido colocando o bloco de
gelo por cima do barril, dado que a transferência de uma mesma energia, entre diferentes partes do fluido, é
muito mais rápida por convecção do que por condução. A taxa temporal de transferência de energia por
condução depende da diferença de temperatura entre o gelo e a cerveja que, em termos médios, tende a ser
maior quando o gelo está por cima (a cerveja mais fria é substituída por cerveja mais quente devido às correntes
de convecção). Assim, quando o gelo está por cima, a transferência de energia do barril para o gelo é mais rápida.

Grupo II
1.
1.1. (C) (Dois corpos em equilíbrio térmico têm a mesma temperatura. A energia interna, assim como a soma das
energias cinéticas das partículas, além de dependerem da temperatura, dependem também do número de
partículas de cada corpo e do material que constitui o corpo. A energia cinética média de uma partícula pode
não ser a mesma, uma vez que a placa e o cilindro são de materiais diferentes.)
1.2. (A) [Todos os corpos emitem e absorvem radiação, por se encontrarem a uma dada temperatura. Os corpos
que nos rodeiam emitem, predominantemente, no infravermelho (admitindo temperaturas entre −100 ℃ e
3000 ℃). A absorção depende da radiação incidente, em geral, no infravermelho, mas também no visível
sempre que existir um corpo que emita nessa região (Sol, lâmpada, bico de Bunsen, …).]
1.3. (B) (Há transferência de energia entre o sistema e a vizinhança, mas não há transferência de matéria, daí ser
um sistema fechado. Como o volume aumenta, há trabalho realizado pelo sistema na vizinhança.)
1.4. (D) (O processo de transferência de energia entre corpos a diferentes temperaturas designa-se calor. Como se
prevê que a temperatura do gás aumente, deverá ocorrer um aumento da energia interna do gás.)
1.5. (B) (A medição da temperatura baseia-se no equilíbrio térmico entre a substância termométrica e o corpo
cuja temperatura está a ser medida, neste caso, a extremidade P da placa de cobre. A estabilização da
temperatura implica que a energia emitida seja igual à absorvida, pois, caso contrário, a temperatura lida
pelo termómetro não se manteria constante.)
1.6. (D) (Como a condutividade térmica do ferro é menor do que a do alumínio, a energia transferida, num dado
intervalo de tempo, será também menor. Como, num dado intervalo de tempo, há menos energia transferida
para o gás, prevê-se que o aumento da temperatura do gás seja menor, logo, também o deslocamento do
êmbolo.)

2.
2.1. Significa que, se se transferir uma energia de 9,0 × 10 J a uma amostra de alumínio de massa
1 kg, a sua temperatura aumenta de 1 ℃.
2.2. (B) (No cilindro X, pintado de preto, a maior parte da energia incidente é absorvida, enquanto no cilindro Y,
polido, a maior parte da energia incidente é refletida. Assim, a potência da radiação absorvida em X é maior
do que em Y. Como a absorção de energia é mais rápida em X, este gás aumentará mais rapidamente a sua
temperatura, o que dará origem a uma maior expansão num dado intervalo de tempo.)

Grupo III
1.
1.1. Com esta experiência, Joule mostrou que o calor não é uma substância (o calórico), antes uma forma de
transferir energia, estabelecendo a equivalência entre trabalho e calor (equivalente mecânico do calor). O
trabalho dissipativo realizado pelas forças exercidas pelas pás na água, praticamente igual ao trabalho
realizado pelo peso do bloco X na queda, conduziam a um aumento da temperatura da água, embora a
energia transferida por calor fosse desprezável. Assim, mostra-se que a ação de uma força num dado
deslocamento, uma transferência de energia por trabalho, é equivalente a uma dada transferência de
energia por calor.
1.2. (D) (A variação de energia mecânica associada à queda de X é:
∆ p + ∆ c = (− + 0) = − , uma vez que, durante a queda, a velocidade é constante. A
diminuição de energia mecânica do sistema X + Terra é igual ao aumento da energia interna da água, dado
que se admite que toda a energia associada à queda de X é transferida para a água.)
2.
2.1. (D) ( = ∆ = r ∆ . Assim, = 1000 W m × (10 m) × 3600 s = 3,6 × 10 J ou
MW
= 1000 W m × (10 m) × × 1 h = 1,0 × 10 MW h.)
W
2.2. Para uma irradiância de 1000 W m , a potência máxima fornecida pelo painel é cerca de 3600 W (valor da
ú
potência para = 110 V). Assim, a potência da radiação incidente no painel é = = =
,
2,57 × 10 W.
, ×
Conclui-se que a área do painel é = = = 26 m .
W m
2.3. (A) (No intervalo [0, 100] V, aumenta linearmente com . Como = , segue-se que é
aproximadamente constante. Como a tensão = , conclui-se que aumenta linearmente com o
aumento de . Para > 100 V, aumenta lentamente com , para valores próximos de 100 V, mas,
quando se aumenta ainda mais , verifica-se uma diminuição brusca de até se anular. Como = ,
segue-se que deve diminuir até se anular. Como = , e a diminuição de é muito acentuada, conclui-se
que um pequeno aumento de origina um aumento muito acentuado de . Com a aumentar ainda mais,
vai tender a ser constante.)

2.4. Na situação A, a potência fornecida pelo painel é cerca de 1600 W. Na situação B, a potência é maior do que
( V)
1600 W, no intervalo de tensões elétricas [62, 124] V. Como = , segue-se que, para 62 V, = =
W
( V)
2,4 Ω e, para 124 V, = = 9,6 Ω. A potência elétrica na situação B é maior do que na situação A, no
W
intervalo de valores de [2,4; 9,6] Ω.
Grupo IV
1.
1.1. (A) (Em geral, um aumento da temperatura implica um aumento da energia cinética média das moléculas que
constituem o gás. A amostra recebe 1,70 kJ por trabalho e cede 0,14 kJ por calor. Portanto, a variação da sua
energia interna é:
∆ = + = [1,70 + (−0,14)] kJ) = 1,56 kJ > 0
isto é, a energia interna da amostra de hélio aumenta. Nada se pode concluir sobre variações de
temperatura da vizinhança. Pelo princípio da conservação de energia, a energia total da amostra + vizinhança
é constante, ou seja, as variações de energia da amostra e da vizinhança são simétricas.)
1.2. (B) [Se a variação de energia interna do recipiente, r, é desprezável (∆ r ≪ ∆ He), então a energia que ele
recebe do hélio é praticamente transferida para a vizinhança. Há transferência de energia por calor do
recipiente para a vizinhança, por isso, prevê-se que a condutividade térmica do recipiente não seja
desprezável. Como há transferência de energia do hélio para a vizinhança, por condução de calor através
do recipiente, prevê-se que o aumento de temperatura do recipiente não seja desprezável (∆ r não é
desprezável quando comparado a ∆ He ). A variação de energia interna do recipiente é desprezável,
r r∆ r ≪ He He ∆ He , no entanto, nada se pode concluir sobre a massa do recipiente ou sobre a sua
capacidade térmica mássica ( r r ≪ He He).]
1.3. Na situação apresentada, a variação de energia interna da amostra de hélio é:
∆ = + = [1,70 + (−0,14)] kJ) = 1,56 kJ e a amostra aumenta a sua temperatura de 5,0 ℃. Como a
volume constante, ′ = 0, nessa situação é ∆ ′ = ’. Como a energia interna só depende da temperatura,
para um mesmo aumento de temperatura, a variação de energia interna será a mesma, portanto, a volume
constante, = ∆ = ∆ = 1,56 kJ para uma variação de temperatura ∆ = 5,0 ℃. Assim, a capacidade
,
térmica mássica do hélio, a volume constante, será = = = 3,1 kJ kg ℃ .
∆ , kg× , ℃
1.4. (A) (Um processo idêntico implica a mesma troca de energia por trabalho e por calor, logo, a mesma variação
de energia interna. Para a mesma energia transferida por calor, a uma dada amostra ( constante), a
variação de temperatura, ∆ , será tanto maior quanto menor for a capacidade térmica mássica, : ∆ =
.)
2.
2.1. (D) (A variação de temperatura é ∆ = f − i = [7,5 − (−10,0)] ℃ = 17,5 ℃ .)
2.2. (A) (Como, para a mesma energia e para a mesma massa, a variação da temperatura do gelo é dupla da
variação da temperatura da água líquida, conclui-se que a capacidade térmica mássica do gelo é metade da
capacidade térmica mássica da água líquida:
∆ gelo = 2∆ água ⟺ =2 ⟺ gelo = água .
gelo água
∆ gelo gelo gelo ∆ gelo água ×[ , ( , )] ℃
O quociente solicitado é ∆ = = ) ℃
= 0,67.)
água água água ∆ água água ×( ,
2.3. Se o sistema fosse isolado não existia transferência de energia com a vizinhança. Como a temperatura de
equilíbrio do sistema, 7,5 ℃, é maior do que a prevista para um sistema isolado, 6,0 ℃, segue-se que a
energia interna do sistema é também maior do que a prevista para um sistema isolado. Assim, conclui-se que
a energia é transferida da vizinhança para o sistema.
2.4. A energia de um sistema isolado é constante:
∆ = 0 ⟺ gelo gelo ∆ gelo + gelo ∆ℎfusão + gelo água∆ água 1 + água água∆ água 2 = 0
Resolvendo em ordem à entalpia (mássica) de fusão do gelo obtém-se:
água
∆ℎfusão = − água ∆ gelo − água ∆ água 1 − água ∆ água 2 =
gelo

água
=− água × ∆ gelo +∆ água 1 + ∆ água 2 .
gelo

Se o sistema fosse isolado, a temperatura de equilíbrio seria 6,0 ℃. Substituindo os valores obtém-se:
g
∆ℎfusão = −4,18 × 10 J kg ℃ × × [0 − (−10)] + (6,0 − 0) + × (6,0 − 23,0) ℃
g
= 3,3 × 10 J kg
OU
Se o sistema fosse isolado, a energia absorvida no aquecimento do gelo e no aquecimento da água resultante
da fusão do gelo seria:
gelo gelo∆ gelo + gelo água ∆ água 1 = gelo × água ∆ gelo + gelo água ∆ água 1 =
= gelo água ×∆ gelo +∆ água 1
Substituindo os valores numéricos, obtém-se:
0,040 kg × 4,18 × 10 J kg ℃ × × [0 − (−10,0)] + (6,0 − 0) ℃ = 1,84 × 10 J
Se o sistema fosse isolado, a energia cedida pela água quente seria:
água água ∆ água 2 = 0,214 kg × 4,18 × 10 J kg ℃ × |(6,0 − 23,0) ℃|
= 1,521 × 10 J
A energia de um sistema isolado é constante. Assim, a energia absorvida na fusão seria:
(1,521 × 10 − 1,84 × 10 ) J = 1,337 × 10 J
fusão , × J
A entalpia mássica de fusão do gelo é ∆ℎfusão = = , kg
= 3,3 × 10 J kg .
gelo

Grupo V
1.
1.1. (C) [A potência elétrica, , fornecida pelo painel fotovoltaico, depende da tensão elétrica, , nos seus
terminais, e da corrente elétrica, , fornecida ao circuito ( = ). De acordo com a curva característica do
painel fotovoltaico, para tensões baixas, a corrente elétrica varia muito pouco. Assim, para estas tensões, a
potência aumenta quase que proporcionalmente com a tensão. Para tensões próximas do valor máximo de
tensão, a corrente elétrica diminui bruscamente para pequenas variações da tensão nos terminais do painel
fotovoltaico, logo, também a potência elétrica (a gama de valores de tensão para os quais a corrente varia
muito pouco é maior do que aquela em que a corrente elétrica diminui rapidamente).]
1.2. Quando a resistência externa entre os terminais do painel for nula, a tensão elétrica nos seus terminais
anula-se, pois = = 0 × = 0: a corrente de curto-circuito implica uma tensão nula nos terminais do
painel. Das leituras nos gráficos, verifica-se que as correntes elétricas para tensões nulas, correspondentes às
irradiâncias 600 W m , 800 W m e 1000 W m são, respetivamente, 4,9 A, 6,6 A e 8,2 A (correntes
elétricas de curto-circuito). Existirá uma proporcionalidade direta entre as irradiâncias e as correntes
elétricas de curto-circuito se os quocientes entre essas grandezas for constante.
Os quocientes entre as irradiâncias e as correntes elétricas são:
600 W m 800 W m 1000 W m
= 122 W m A ; = 121 W m A ; = 122 W m A
4,9 A 6,6 A 8,2 A
Dentro das incertezas de medição, podem considerar-se iguais os quocientes determinados. Desta forma,
concluiu-se que as correntes de curto-circuito são diretamente proporcionais às irradiâncias.
2. Uma irradiância, r , de 1000 W m , num painel fotovoltaico de área = 1,63 m , implica que a potência da
radiação nele incidente seja:
incidente = r = 1000 W m × 1,63 m = 1,630 × 10 W
A potência elétrica fornecida pelo painel, elétrica, quando nos seus terminais há uma diferença de potencial
elétrico = 28,5 V e no circuito exterior é originada a corrente elétrica = 7,6 A é elétrica = = 28,5 V ×
7,6 A = 217 W .
elétrica
Deste modo, o rendimento do painel é = = = 0,13 = 13% .
incidente , × W
3.
3.1. A massa volúmica da água que se encontra na parte inferior do depósito é maior do que a massa volúmica da
água na parte superior. (A água fria entra na parte inferior do depósito e recebe energia do fluido que circula
no tubo. À medida que a água aquece, torna-se menos densa e forma uma corrente ascendente. Assim,
prevê-se que, na parte superior do depósito, a água se encontre a uma maior temperatura e, por isso, tenha
uma massa volúmica menor do que na parte inferior.)
3.2. (A) (A cobertura de vidro do coletor é transparente à radiação visível incidente, para que esta possa entrar no
interior do coletor, e é opaca à maior parte da radiação infravermelha emitida, para que se maximize a
energia armazenada no coletor, contribuindo, assim, para um maior aumento da temperatura no interior do
coletor.)
4.
4.1. (B) (A grandeza potência por área é a energia por intervalo de tempo e por área. Assim, as unidades desta
grandeza são as de energia (joule, J, os seus submúltiplos ou seus múltiplos, como, por exemplo, o kJ), por
unidade de tempo (por exemplo, por segundo, s ), e por unidade de área (por exemplo, por metro
quadrado, m ), ou seja, por exemplo, kJ s m .)
4.2. A potência média da radiação solar incidente no coletor é:
incidente = r = 5,1 × 10 W m × 4,0 m = 2,04 × 10 W
Durante as 8,0 h diárias de exposição solar, a energia da radiação solar que, em média, incide no coletor é:
incidente = incidente ∆ = 2,04 × 10 W × 8,0 × 3600 s = 5,88 × 10 J
Neste mesmo intervalo de tempo, a temperatura da água contida no depósito aumenta, em média,
35 ℃ = 35 K. Portanto, essa água absorve, em média, a energia:
absorvida = ∆ = 120 kg × 4,18 × 10 J kg ℃ × 35 ℃ = 1,76 × 10 J
absorvida , × J
O rendimento do processo de aquecimento é = = = 0,30 = 30% .
incidente , × J

Grupo VI
1.
1.1. (B) (A diminuição da temperatura, ( − f ), da amostra de água, inicialmente à temperatura T, é
diretamente proporcional à energia, , que esta cede: ( − f) =
A temperatura final, f =− + , relaciona-se linearmente com a energia cedida, mas não é uma relação
de proporcionalidade direta. A energia interna aumenta com a temperatura, mas essa variação não é, em
geral, linear.)
1.2. A amostra de água inicialmente a 5,2 ℃ aumentou a sua temperatura até 27,9 ℃, recebendo energia como
calor:
recebida = ∆ = 0,3500 kg × 4,18 × 10 J kg ℃ × (27,9 − 5,2) ℃ = 3,32 × 10 J
Como a energia cedida, = 3,85 × 10 J, pela amostra de água inicialmente à temperatura , foi
superior à energia recebida pela outra amostra de água, pode-se concluir que o sistema transfere energia
para o exterior.
OU
Se o sistema estivesse isolado, a energia cedida pela amostra inicialmente à temperatura , = 3,85 ×
10 J, seria igual à energia recebida pela amostra inicialmente à temperatura de 5,2 ℃. Nesta situação, a
temperatura final de equilíbrio do sistema, f, poderia obter-se a partir da seguinte relação:
recebida = ∆ ⟺ 3,85 × 10 J = 0,3500 kg × 4,18 × 10 J kg ℃ × ( f − 5,2 ℃)
, ×
⟺ f − 5,2 ℃ = ℃
Portanto, f = 31,5 ℃. Como esta temperatura é superior à temperatura final realmente obtida, 27,9 ℃,
pode-se concluir que a energia interna do sistema é menor do que a de um sistema isolado, logo, houve
transferência de energia para o exterior.
2. A energia transferida para a água, = ∆ , é igual à energia dissipada no condutor, = ∆ , logo, ∆ =

∆ ⟺ ∆ = .

A última equação apresenta uma relação linear entre e ∆ , sendo o declive da reta ∆ ( ) dado por .
Portando, o declive da reta do gráfico é:
s
, kg× , × J kg ℃
= 0,48 ℃ s J = 0,48 ℃ W
3.
3.1. A energia cedida na mudança de estado da amostra, de líquido para sólido, é igual à que seria absorvida na
mudança do estado sólido para o estado líquido:
fusão = ∆ℎfusão = × 334 J g
A variação de energia da amostra na diminuição de temperatura de 26 ℃ para 0 ℃ é:
1 = água líquida ∆ = × 4,18 J g ℃ × (0 ℃ − 26 ℃) = − × 109 J g
Na diminuição de temperatura da amostra de 0 ℃ para −20 ℃, a variação de energia da amostra é:
2 = gelo∆ = × 2,10 J g ℃ × (−20 ℃ − 0 ℃) = − × 42,0 J g
Assim, a variação de energia no arrefecimento é:
( 1 + 2 ) = − × (109 + 42,0) J g = − × 151 J g
O quociente entre a energia envolvida na mudança de estado físico da amostra de água e a energia total
envolvida nas variações de temperatura da amostra é:
fusão × 334 J g
= = 2,2
| 1 + 2| × 151 J g
A mudança de estado físico envolve 2,2 vezes mais energia do que o arrefecimento da amostra (da água
líquida de 26 ℃ a 0 ℃ e do gelo de 0 ℃ a −20 ℃).
3.2. (D) (A diminuição de temperatura da água ocorre quando ela cede energia à vizinhança. A energia é
transferida, como calor, através das paredes do recipiente porque a superfície do recipiente em contacto
com a água está a maior temperatura do que a superfície do recipiente em contacto com o ar. Essa
transferência ocorre essencialmente por condução dado que o material do recipiente está no estado sólido.)
4.
4.1. (A) (Gelo fundente é gelo à temperatura de fusão, ou seja, gelo a 0 ℃ (o gelo que vem diretamente do
congelador está a uma temperatura inferior a 0 ℃). Para se obter gelo fundente, os pedaços de gelo, após
terem sido retirados do congelador, devem ser colocados em água líquida a 0 ℃ até que se estabeleça um
equilíbrio térmico entre a água líquida e o gelo. Os pedaços devem ser pequenos para evitar uma diferença
de temperatura entre a superfície e o interior do gelo.)
4.2. (C) (Para calcular a variação de entalpia (mássica) de fusão do gelo, ∆ℎfusão, é necessário conhecer a massa da
amostra de gelo fundente e medir a energia que o gelo absorveu ao fundir--se. Admitindo que o sistema é
isolado, a energia absorvida na fusão do gelo é a energia cedida no arrefecimento da água que não foi
utilizada para aquecer a água líquida resultante da fusão do gelo. As energias associadas ao arrefecimento e
ao aquecimento da água podem determinar--se com base na expressão = ∆ . Como se mediu a massa
de gelo, , a massa de água, , e as temperaturas inicial, i, e de equilíbrio, f, para determinar ∆ℎfusão
basta conhecer a capacidade térmica mássica da água líquida: ∆ℎfusão + ( f − 0) + ( f − i ) = 0)

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