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A FEIJOADA:

O conto retrata a vida solitária de um homem, que encontrava a sua felicidade


somente aos sábados, em um simples prato de feijoada. Um homem que sempre viveu em
torno do trabalho.

Uma vez que vai a esse mesmo restaurante, logo encontra uma mesa vazia, porém a
feijoada estava demorando, o que lhe daria tempo de perceber e refletir sobre sua vida,
aquela que ele dedicara somente ao trabalho, e por conta disso perde a oportunidade de
passar o seu precioso tempo com seus entes queridos, se tornando uma pessoa sozinha.

O conto trás a importância de sabermos administrar o nosso tempo, para o trabalho e


para a família, além de principalmente não gastá-lo em coisas inúteis, que não vão levar a
lugar algum.

EM DEZEMBRO:
Essa história se passa ao redor do machismo dentro da sociedade, e a violência contra
a mulher desde pequena.

Dezembro é a época das mangas maduras. E após uma busca pela fruta, um menino
finalmente acha, sua companheira, Neusa, certifica de que esta boa e lhe pede a manga, o
menino oferece apenas um pedaço, mas Neusa quer a manga inteira, então o garoto nega
dizendo que não iria lhe dar nada.

Ao chegar em casa, sua vó já estava para mandar o menino para o quarto e recebe um
ameaça, que se comece manga outra vez iria apanhar.

Porém não foi exatamente isso, o menino encurralou Neusa e lhe bateu com uma vara,
tendo a ideia de que ela não o amava mais, após esse ato agressivo, a menina diz a verdade, e
que jamais o amaria novamente, devolvendo a caixinha com os três morangos e o bilhete.

O PEIXE:
A história refere-se a um menino que havia acabado de chegar de sua pesca, quando
vai olhar os peixes e percebe que um ainda estava vivo, a Traíra. Indignado com a vida do
peixe, pensa em dar algum alimento para o ser. Lembrou de um tanquinho no fundo do
quintal, mas estava entupido, após desentupir e enche-lo de água , soltou a Traíra lá dentro.
Como o peixe deveria estar com fome, foi até a padaria. Além de estar sujo de barro e a roupa
toda molhada, já era noite. Não pensou duas vezes, foi até a padaria, na noite de domingo, e
observando o quarteirão movimentado, ia pensando no que iria fazer com o peixe, porque
mata-la não iria.

Ao chegar em casa, já ia em direção ao quintal, levando os pedaços de pão para a


Traíra. A empregada já havia chegado, e começou a comentar como era surpreendente o
peixe, e como era difícil de morrer. O menino querendo saber mais, fez muitas perguntas, até
então perceber como aquele simples peixe tinha lhe dado tanto trabalho e esforço, além de
ter ocupado parte de seu tempo.

Muitas vezes damos tanto valor, dedicação, esforço e tempo, à coisas tão simples e
inúteis, que só depois que tudo realmente acabamos damos conta que estamos cansados e
que na maioria das vezes não vale a pena.

ERA AQUI:
Depois de muitos, um jovem volta a sua cidade natal, tudo exatamente igual ao que
era antes, até o momento que vai a praça, e fica surpreso ao que era na época uma trave de
futebol, naquele dia, depois de muito tempo, a trave não estava mais ali.

Conta para sua companheira como era nos tempos antigos, como aquela trave era
importante e como ela realmente fez parte de sua infância, até que então tudo isso teve um
fim, quando a trave, ou estacas de madeira foram removidas da praça, causando um trauma
de infância.

O conto mostra o quanto é difícil a perda de alguma coisa, ou até mesmo de um ente
querido, como é difícil de superar algo realmente importante.

DOIS HOMENS:
Dois homens distintos, tempos distantes, pessoas próximas, pai e filho, se encontram
em um bar, mas mostram estar infelizes, porém tem algo em comum, um laço familiar.

ANJO, BENGALA, RETRATO:


Era quase tradição Doutor Rodrigues vir jantar em casa, um homem que papai
classificava como um anjo, até tinha um retrato dele no escritório, a vinda desse homem quase
todos os dias para o jantar era o que tornava a noite alegre.

De repente Doutor sumiu, isso foi durante anos, e quando apareceu já estava velho.
Um dia Doutor Rodrigues resolveu aparecer em casa de novo, enquanto peguei-o enfiando pão
dentro do bolso. Chamei-o para ir até o quintal quando peguei a bengala dele e sai correndo.
Mamãe foi ajuda-lo depois de ouvir alguns gritos. Todos tentando fugir dele, mamãe foi para o
quarto e papai deu uma desculpa de que teria que sair.

Doutor Rodrigues ficara sozinho na sala quando decidiu ir até o quarto de Cidinha,
levando uma caixinha de bombom. Cidinha nem tocou na caixa. Junto com a caixa recebeu
uma medalha, mas não fazia ideia de como iria por, então Doutor levantou e foi colocar a
medalha na menina, até que a única coisa que ouvi foi um grito e um tapa, papai o expulsou.

Até mesmo pessoas que você deposita a maior das maiores confianças, mesmo que
seja amigo, parente ou anjo, nunca serão confiáveis, até pelo simples fato de ter uma pequena
brecha no relacionamento.

CATÁSTROFE:
Um casal tem uma breve discussão sobre crianças em sua casa, um casal que vive
sozinho, sem filhos. O marido não aceita essa ideia, mas também não quer tirar satisfação com
a amiga de sua esposa. A mulher bem diferente aceita a vinda de crianças até sua casa,
principalmente porque são filhos de sua amiga. Essa discordância é o caso da discussão.

Brigas são muito frequentes entre casais, amigos, irmãos, pais, enfim o gera a
discussão é o fato de duas ou mais pessoas não concordarem com a mesma ideia, e muitas
vezes como consequência disso acabam se separando.

COISAS DE HOTEL:
O conto retrata a morte do vizinho de um homem, não eram tão próximos. Talvez
nunca conversaram, tomaram uma xícara de café juntos, apenas um cumprimento de mão já
bastava, o que mais magoava o homem era que isso nunca iria acontecer.

Essa história mostra que devemos tomar cuidado com os rancores ou


arrependimentos que guardamos, porque será que você irá ver essa pessoa que te magoou no
dia seguinte? Será que você ou ela terá oportunidade de pedir desculpas, de conversar?

O FIM DE TUDO
Um homem que decide voltar ao interior, se depara com uma cidade totalmente
invadida pela ação do homem, e as águas do rio então nem se fala, pela tamanha poluição,
onde achava que a principal causa era a fabrica que havia ao lado. O homem se preparou para
pescar quando começou a conversar com um idoso ao seu lado, e lhe contava como era a
pescaria nos tempos antigos, agora hoje o que o homem conseguira, era apenas um peixinho,
que desanimado com o lugar e a consequência devolveu o peixe ao rio e foi embora,
pretendendo não voltar mais ao lugar.

Esse conto retrata a invasão do homem na natureza, como a ação do ser humano pode
modificar tanto, levando as coisas pro lado ruim, onde com a intenção de industrializar e
modernizar acaba com toda a beleza natural e até mesmo com a vida de outros seres, como
por exemplo, os peixes.

LAVOURAS:
O conto refere-se a tempos de chuva e de sol, o quanto o clima quente o frio,
principalmente para pessoas que dependem das estações do ano e do tempo de sol e chuva.

Tempo de chuva, caminhões anunciando que tudo ia bem, que se a chuva continuasse
nas próximas semanas o arroz iria para frente. A chuva parou um dia, e mais um, depois outro,
que seguiram mais quinze dias, não havia mais poças, sapos, e os pássaros cantavam.

Ari desanimado por não poder mais dar a noticia de que a chuva continuaria, raspou a
barba, tirou as botas sujas de barro seco e sentou-se a mesa do jantar, sem o menor apetite
tentou esconder de sua mãe o cheiro do álcool, que até então estava sóbrio. Passado o tempo
decide vender o caminhão e a fazenda para pagar as dividas que a lavoura não cobria mais.
Assim foi sua vida, aos quarente de cabelos brancos e sua mãe ainda cuidava dele. Os dias
mais felizes eram os domingos quando chovia e dizia que ia ver a lavoura.

ENQUANTO DURA A FESTA:


Após o falecimento de seu pai, um menino não mostra importância em seu velório, até
a presença de um cara que vivia endividado com a família do falecido, o que não lhe agradava.

O filho descontente com o velório cercado de pessoas falsas que não se importavam
com o homem, usa a expressão “Enquanto dura a festa” para comemorar o falecimento do pai
do garoto.

IPÊS-AMARELOS:
Debaixo do ipê onde tudo começara, momentos felizes, risadas, conversas sobre
árvores, momentos lindos, e onde tudo acabara, debaixo de um ipê-amarelo, quando um casal
teve o que eu não chamaria de discussão, mas uma simples conversa, que não daria para levar
aquilo que existia entre eles adiante, o homem iria viajar, e a mulher pediu-lhe para escrever,
mas ele disse que não.

A mulher não fez perguntas, simplesmente ficou quieta, na esperança de um dia ele
voltar, e se fosse pra acabar que acabasse bem. O homem saiu de viagem, mas o lhe sobrava
era a lembrança dos momentos felizes e a saudade. Também não queria voltar, mas não
conseguia parar de pensar na pessoa que um dia já foi tão próxima de si.

FELIZ NATAL:
Conta a história de um homem que apenas queria passar a noite de natal sozinho. Um
homem tentando não ser reconhecido ao passar na rua, ao entrar em seu prédio e desviar do
porteiro, ao subir até seu apartamento e perceber uma festa na casa de seu vizinho senta-se
no degrau da escada a espera de um milagre para passar despercebido, até então que
acontece uma batida de carro em frente ao seu prédio, estava lá, a chance perfeita de passar
sem ser reconhecido, todos se escoraram na janela curiosos enquanto o homem entrava em
seu apartamento e fingia que não estava ali.

Em um perfeito silêncio, pôs seu pijama, pegou um cálice, ajeitou-se na cama, espetou
a azeitona no palito, encheu o cálice, e logo diz Feliz Natal.

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