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us Informaci2s Técnicas’ Fr Module 94.18 .222000701-04 ARA=RAL ES. Vigéncia” AGOSTO 76 Pagina’ 1/9 TITULO: COMENTARTOS SOBRE PARA-RAIOS 1. OBJETIVO ‘ Comentar sobre principios construtivos e de funcionamento, definicées e ensaios em pars-raios. 2. DEFINIGOES 2.1, Para-Raios Dispositivo destinado a proteger o equipamento elétrico contra sobretensées transitorias elevedas e a limitar a duragao e, frequentemente, a intensidade da corrente subsequente. Esta 6 a definicao de paéra-raios segundo @ ABNT. A TVA escreve o seguinte sobre para-raios: 2.1.1. Um péra-raios tem trés caracteristices essenciais: 2.1.1.1. Permitir que transitérios escoem pare terra. 2.1.1.2. Corter 0 escoamente para o terra da corrente de 60 Hz que seguiria o fluxo de corrente transitéria. ‘F.7.1.3. Ser um bom isolador & tensdo nominal, isto 6, no adicionar riscos 20 barremento ou a linha ao qual é conectado. 2.2. Para-Raios de Resistor Varidvel ou Tipo Vélvule (VALVE ARRESTER) Pip: r staples oy miltinin, Ligada am série com um ou mais resistores varidveis. a-reins composte de um centeth: 2.3. Cpntelhador Série de um Péra-Ratos (SERTES GAP) Um cu mais espagamentos intencionais entre eletrodos, em série com um ou mais resistores variaveis série. 2.4, Resistor Variavel Série (ndo linear) (VALVE ELEMENT) Elemento do pare-raios que, pela sua caracteristica ndo linear tensao-corrente, funciona como: 2.4.1, Resisténcte de baixo valor pare as correntes de descarga de elevede intensidade, limitendo desta forma a tens3o entre os terminais do para-reios. 2.4.2, Resisténcie de alte valor & tensdo normal de frequéncia industriel. limitando desta maneire a intensidade da corrente subsequente. 2.5. Segdo de Para-Raios (PRORATED SECTION) Qualauer parte completa de um péra-raios, cantida em um invélucro adequade, compreandendo centelnadores série e resistores variéveis série ne proporcac necesséria para representar c comportamento de um pére-raios completo com relagao a um dsterminado ensaio. 1 Manual Técnico de Campo . Informagées Técnicas RNAS — FU wealo 721.222.00/001-81 PARA-RALOS ~ — Vigencia agosto 76 Pagina 279 Exemplt 0 para-raios CHIO BRASS tipo MPR-317 consta de 69 secdes de 4,5 kV-de tensdo nominal. 2.6. Anel Equalizador (GRADING OR CONTROL RING) Elemento metdlico, normelnente circular ou oval, nontado externamente ac : pére-raios, para modificar eletrostaticamente, quando necessario, a distributcac do camo elétrico. 2.7. Tensao Nominal de um Para-Raios (VOLTAGE RATING) Maxima tenséo eficez de frequéncie industrial, eplicdvel entre os terminais de linha e de terra do péra-raios, no qual este deve operar corretamente e que pode ser aplicada a ele continuarente. 3.8. Corrente ce Descarga (O1:SCHARGE CURRENT) Corrente de surto que percorre o péra-raios, depois de centalhamento dos centelhadores série. 2.9. Corrente Nominal de Descarga de um Pére-Raios (DISCHARGE WITHSTAND CURRENT RATING) Valor de um surto da corrente de descarga com forma de onda. 8/20 us uti lizedo para classificar 0 para-raios. € também a corrente de descarga utilizada pera inicdar e corrente subsequente no ensaio de ciclo de operagao. 2.10. Corrente, Subsequente (FOLLOW CURRENT) eee Corrente fornecida pelo sisteme, que percorre o pira-raios durante e depois da passagem da corrente de descarge- 2.11. Tensdo Residual de um Para-Raios (CISCHARGE VOLTAGE) Tensdo que eparece entre o terminal de linha e o terminal de terra de um péra~ raios, durante a passagem da corrente de descarga. 2.12, Centelhamento de um Péra-Raios (SPARKOVER) Descarga disruptiva entre os eletrodos dos centelhadores de um péra-raios. 2-13. FLASHOVER (defintgao de USAS - C621) € uma descarga disruptive em torno ou sobre a superficie de um isoledor sélido , ou 1quide. 2.14, Caracteristica Tensao Residual- Corrente de Descarga de um Péra-Reios (OISCHARGE VOLTAGE CURRENTE CHARACTERISTIC) Curva representative da variagdo de tensao residual de um para-reios, em fungao da corrente de descarga. CG @ nm se : 7 Manual Técnico de Campo sw. Informagées Técnicas } 09-18-22Z-00701-R1 | PARA-RAIDS RSet ai , Wiaenéla AGOSTO 76 ‘Pagina 379 2.15. Tensao Oisruptive de Frequéncia Industrial de um Péra-Raios (POWER FREQUENCY SPARKOVER VOLTAGE} Valor eficaz da tensao de ensaio de frequéncia industriel que, aplicads aos” terminais do para-raios, causa o centelhamento. 2.16." Tensdo de Impulso Disruptive de um Pére-Retos (IMPULSE SPARKOVER VOLTAGE) ator valor da tenséo atingide antes do centelhamento de pére-raios, quando uma tensao de impulso, de forma de onda e polaridade dadas, é aplicada entre o .terminal de linha e o de terra de um péra-raios. 2.17. Tensdo de Impulso Disruptive de Manobra de um Péra-Raias Tensdo de impulso disruptive de um péra-raios, cujo tempo virtuel de frente de onde & superior a 30 us. 2.18. Tempo de Impulso Disruptive Cortada ne Frente (FRONT OF WAVE TMPULSE TESTS) : Tens&o de impulso disruptive, obtide com um impulso cuja frente de onda tem inclinagéo constante e que causa o centelhemento na frente da onda. 3. VALORES USUATS DAS TABELAS DE PARA-RATOS : 7 7 . 7 Além do nimero de catélogo ou tipo, as tabeles dos fabricantes de para-raios normalmente indicam os seguintes valores: 7 3.1. Tensdo Nominal, em kV, valor eficaz OBSERVACAD: todos os valores das tebelas séo especificados em fungao de tensao nominal. 3.2. Tensao Disruptiva de Frequéncia Industrial, em kV, valor eficaz. 3.3. Tens&o de Inpulso Disruptiva de Menobra, em kV, valor de crista. OBSERVACAD: normalmente as fébricas indicam um Gnico valor para as tensdes disruptivas de manobra e de frequéncia industrial. Pode ser indicado em kV eficaz ou de crista. . 3.4. Tensae de Impulso Disruptive Cortade na Frente, em kV, valor de crista. ‘As tebelas indicam a taxa de verfagéo da tensao aplicada em KV/us. 3.5. Tenséo de Impulso Disruptive em kV, valor de criste © com forma de onde 1,2/50 us (norma brasileira). . 3.6. Tensdo Residual (DISCHARGE VOLTAGE) em Funcdo da Corrente de Descarga (OISCHARGE CURRENT), em kV, valor de criste, forma de onde de corrente aplicada 8/20 us. As correntes usuais aplicadas sa0 1,5 KA, 3 KAT 5 KA, 10 KA, 20 KA ou 40 kA. As tabelas indicam alguns ou todos estes valores. Manual Técnico de Campo Informagées Técnicas BK FURNAS, Modulo 221.272.000/001-R1 : PARA-RATOS Vigéneia aGoSTO 76 Pagina 4/9 < } + CONSTRUCAO DO PARA-RATOS OHIO BRASS TIPO MPR. Um péra-raios OHIO BRASS, tipo MPR, consta de: | 4.1. Isolador. | 4.2, Terminais de topo e base, 4.4. Circuito de graduagéo de tensdo: anel equalizador, resistor variavel de graduagaa, capacitor de greduagac. 4 4.5. Segéo de para-raios: centelhadores, resistor variavel série, bobine eletro-magnética. 4,5. Sao as seguintes as fungdes destes elenentos: 4.8.1. Protetor Contre Sobrepressies (definigao da ABNT) Disoositivopere aliviar » sobrepressdo interna de um paére-raios, evitando e explosao do invélucro. 4.8.2. Circuito de Graduagae de Tenso oO Composto de elementos para melhor distribuir, entre as secdes, as tensces transientes que aparecen nos terminais do para-raios. 4.6.3. Anel Equalizador Ver subitem 2.6. 4.8.4 Resistor Variavel de Graduagéo Resistores com ceracteristicas equivalentes ao resistor veriavel série (ver subitem 2.4) ligados em parelelo com as secces do pére-reios para melhor distribuir as tensées transitéries de longe duragao. Exemplo: Sobretensdes de manobra e de $0 Hz. 4.5.5. Capacitor de Graduagao Capacitores ligades em parelelo com ss segées do péra-raios, para melhor distribuir es tensées transitérias de curte duracac. Exemplo: Sobretensies de onda de impulso. 4.6.8, Centethaderes v Ver subitem 2.3, Manual Técnico de Campo Informacées Técnicas FURNAS - 04618 6227Z400/01-R1 t : PARA-RALOS Vigencia AGOSTO 76 Pagina 5/9 4.8.7, Resistor Variavel Série Ver subitem 2.4, 4.6.5, Bobina Eletromagnética Bobina situeda entre os centelhadores, com funcéo de sopro magnético, para alongar 0 arco e portanto, © resisténcie nos centelhadores, aumentando 0 tensdo residual nestas partes das segdes, com efeito nes sobretensaes transientes de longa duragao. 4.6.9. Cada segdo do pére-raios tem 4 centelhadores série, Em peralelo con ' os 2 centelhadores extremos existem pequenos resistores, cortades no meio, com finalidade de pré-ionizagéo, controlando a descarge destes centelhadores. €m perelelo com os 2 centelhadores centrais existem 2 pequenos resistores e capacitores. A fungao dos 4 resistores e 2 capacitores (além do efeito capacitive inerente dos centelhadores extremos) é de distribuir entre os 4 centelhadores, com uniformidade, as sobretensdes transitérias de variacdo lenta (surto de manobra e 60 Hz) e de variagéo rapide (impulsos). 5. FUNCIONATENTO 00 PARA-RAIOS OHIO BRASS MPR 5.1. A representagdo sinplificada mostrada no Anexo I, fig. 1, refere-se & enésima segdo operative do pare-raios. Ver subitem 2.5. (Segéo de Para-Raios). Quando houver una sabretensio e, de tal intensidade que eg > ee ocorrerd o centelhanento, aparecanda una corrente de ‘descarga. 5.2. Tensdes Especificadas :: 5.2.1, €+ tensao normal de operag3o J-N do sistema Ern.e 5.2.26 = tensao nominal do paéra-raios, varia de 70 a 100% de V3. € 5.2.3. Eq - tense disruptiv Eg > 1,35 E, (USAS C-62.1) 5.2.4, A tensio e, pode ser de origem externa ou interna ao sistema: 5.2.4.1. De origem externa 2o sistema: Descargas atmosféricas, caracterizadas principalmente por grandes aumentos de tens3o em tempos muito pequenos. 5.2.4.2. De origem interna ao sistema Surtos de manobras, caracterizadas por grandes aumentos de tenséo em maiores tempos com relacdo ao de descarga atmasférica, 0 tempo do aumento de tenedo até a criste varia gerelmente de 30 2 2000 us. Sobretensoes de frequéncia industrial. Manual Técnico de Campo : . __ Informagoes Técnicas : x URNAS Modul 222.722.000/002-R1 | 13 PARA-RAIOS ! Vigencia AGOSTO 76 Pagina 6/9 oO Sobretensées originadas na linha devido ao efeito de capacitancie entre o condutor e terra, Para qualquer das sobretensées ©, descrites acima ocorrerd o centelhanento, aparecendo ume corrente de descarga. 5.3. Funcfonanento 0 resistor variavel série 6 0 elemento principal do péra-reios. Exemplificando com ume descarga atmosférica, quando esta alcanga o pare-raios ocorre 0 centelhamentc. 0 surto de corrente (corrente de descarga) atinge alguns mithares de amperes, fluindo através do pére-raios pera terra. Este surto de tendo elevada provoca uma grande diminuicao do valor de resistincia série. Assim, nos terminais de linhas do para-raios aparece uma tensdo relativanente baixe, suficientemente segura para cs equipanentos do sistema. Entrotanto, os centelhadores estao agore ionizados e permitem o escoamento para e terre da corrente devido & tensao normal do sistema. Este é a chamada corrente Subsequente (POWER FOLLOW CURRENT). Como o resister série tem grande resisténcie & tensao normal do sistema, quando este tensao é restabelecide, 0 resistor limita e corrente a um valor tal que ocentelhador pede interrompe-le. Deste forma, o para-raics corta a passagem da corrente para terra, apés uma operagao de protegdo. Para casos em que a corrente que flue etravés do pare raios € de veriagéo mais lenta em fungaa do tempo (por exemplo, devido 2 uma sobretenséo de 60 Hz], 2 impedncia da bobina eletromegnética diminui gO sensivelmente. esta maneira e corrente de descarga passa através da bobina. Resulta um fluxo magnética, que se opée ao Fluxo magnético gerado nos centelhadores, alongando e aumentando a resisténcia do arco (sopra magnético) . Esta agdo, sonada & agao do resistor série, extingue o arco. 8, ENSAIOS NORMALIZADOS 0s ensaios podem ser executados em para-raios completas ou em segdes proporcionais. 6.1, Ensaio de Tenso Disruptive, Sob Frequéncia Industrial Este ensaio tom como finalidade confirmar a relagdo especificada entre 2 tenséo de descarga & frequéncia industriel e & tensdo nominal do pére-raios. A norma americana C.82.1 de 1967 fixa os seguintes valores: 6.1.1. &m péra-raios tipo estagdo, com tensdo nominal igual ou maior que 60 KV, nao deve ser menor que 1,35 vezes a tenso nominal. 6.1.2. Para todos os outros pare-raios, no deve ser menor do que 1,5 vezes @ tenséo nominal, A norma brasileira especifica § aplicagées sucessivas daste ensate, com intervales néo inferiores a 10 s. 0 tempo de aplicagao entre a tensao nominal @ 2 disruptive deve ficar compreendido entre 2 a $ s; apés o centelhamento a (on tensdo aplicada deve ser imediatamente desligada, ndo padendo exceder de 0,50, \wf 6.2, Enseio de Tenso de Impulso Oisruptiva, com Forma de Onda Normalizada 4 Manual Técnico de’ Campo — Informacées Técnicas | oa-18-222-00701-R1 PARA-RAIGS VigenclaAgoSTO 76 Pagina 7/g A norm brasileira fixa a forma de onda em 1,2/50 us e determina § aplicegées de tensao de impulso positiva © § aplicegées de tenso de impulso negative.’ 8.3. Ensaio de Caracteristicas Tenséo de Imoulso Oicruptiva - Tempo com Forme de Onda Normalizada (Tenséo de Inpulso de Frente Cortada) ‘ A norma brasileire determine que sejam foitas 5 aplicagées de tenso de impulse Positiva e 5 aplicagées de tens&o de impulso negative. 5.4. Ensaio de Caracteristicas Tenséo de Impulso Disruptive de Manobra - Ténpo Este ensaio tem por objetivo denonstrar as caracteristices do péra-raies sob a agéo de sobretensao de manobra. Os ensaios de tenséo de impuleo disruptive de manobra devem ser feitos empregendo-se trés formas de ondas diferentes, comlos seguintes tempos virtuais de frente: 30 @ 60 us, 150 2 300 us, 1000 2000 us. Os tempos até o meio valor devem ser bem mais longos que duas vezes o tempo! virtual de frente, no sendo porém importante o seu valor exato. A norma | brasileira determine 20 aplicagées deste ensaio. 6.5, Ensaio de Tensio Residual Este ensaio serve para estabelecer a relagao entre @ tendo nos termineis © 2 corrente de descarga normalizada. A forma de onda é /20 Us. Devem ser feites 3 aplicagdes de corrente para cad um dos valores 0,5, 1 © 2 vezes 9 corrente nominal de descarga. 6.8. Ensaio de Corrente de Tmuiso Suportavel Conste de ensaios de alts corrente-curta duragéo, e de baixe corrente-longe duragdo. Estes enseios servem pare verificar se o projeto é adequado, elétrica, mecanica e termicamente. 6.6.1. Ensaio de Corrente de Impulso Elevade Devem ser feitas 2 aplicagées, cam forma de onda 4/10 us @ 100 kA de crista, para para-raios tipo estacac, de 10000 A. : 6.6.2. Ensaios de Corrente de Longa Ouragdo Este enseio compreende 0 ensaio de descarge em linhas de transmissao ou o ensaio de corrente de impulso retangular. Cada ensaio de corrante de longa duragao” consistira em 20 operagées de descarga, divididas em 4 séries de $ operagoas. 6.6.2.1. Ensaio de Descarga em Linhas de Transmissio . Este ensaio 6 aplicavel a pére-reios de 10000 A para servigo pesado. 0 ensaio @ feito pare demonstrar que opara-ratos & capaz de descarreger e energie armazenada na capacitancia entre os condutores e a terra deuna linha de trensmissac. ! 6.6.2.2. Ensaio de Corrente de Impulso Retangular Manual Técnico de Campo Informagdes Técnicas i ” FURNAS Module 221.722.000/001-R1 PARA-RATOS Vigéncia AGOSTO 76 Pagina 3/9 C ) Este ensaio é aplicavel a pére-raios de 10000 A para servico leve e de 5000 A. t Os velores de crista des correntes devem ser respectivamente 150 A © 75 A; os tempos virtuais de crista devem ser respectivamente 2000 us e 1000 us. Este ensaio pode ser aplicado somente nos resistores varidveis. 6.7. Ensaio de Ciclo de Operagao i | Este ensaio serve para verificar a capacidade do pére-raios de interromer @ corrente subsequent, sob condigées especificadas. 0 ensaio pode ser feito em para-raios completo ou em segdes. Deve ser aplicada uma tensao de frequéncie industrial, de valor da tensao nominal do péra-raios (ou tensdo nominal da segéo), 0 surto iniciel deve ser feito com onde de 8/20 us e com valor de 10000 A (para péra-raios tipo estagac). Oevem ser feites 20 aplicagdes de corrente de impulso. Cada aplicagdo da corrente de impulso deve estabelecer uma corrente subsequente. Nas primeires e Ultimes aplicagées do ensaic deven ser registradas, por intermédio de oscilogrefos, a forma da corrente subsequente e tensao de frequéncia industrial. | 6.8. Ensaio de Alivio de Sobrepressio Este ensaio € aplicavel » pére-raios equipado com protetor contra sobrepressées. 0 ensaio 6 feito para verificar se uma falha do péra-reios causaré exploséo do invélucra. acima descritos. Como ensaio de rotina é recomendado pelo menos a realizacéo do ensaio de tenséo disruptive sob frequéncia industrial (subitem 6.1). Quando © comprador especificar ensaios de recebimento normais, deverdo ser realizados os seguintes: 6.9.1. Ensaio de tenséo disruptive sob frequéncia industrial (subiten 6.1.). 8.9.2. Ensaio de tensao de impulso (subitem 6.2.). 6.9.3, Enseio de tensdo residual sob corrente nominal de descarga (subitem 6.5.1. 7. ENSATOS DE MANUTENGAO Normelmente, pare efeitos de menutencéo, sao medides o fator de poténcia, a resisténcia de isolarento © a corrente de fuga sob tensdo de operagao do sisteme (fase-terra). Atualmente a GE, WESTINGHOUSE, OHIO GRASS, TVA, aconselham 2 medide de corrente de fuga como principal ensaio de manutengéo. Estas fabricas recomendam @ instalagao de um medidor de corrente de fuga associado ac contador de operacées. A leitura de corrente de fuge poderd ser feita periodicamente pelos operadores das Subestagoes. Se forem verificadas variagdes relativanente grandes entre leitures sucessives de corrente de fuga, © péra-raios poderé ser considerado com suspeita de dano. Nestas condigdes, . 9 péra-raios dever’ ser desligado do circuito e submetido a ensaios em L laboratério. oO 8. CONCLUSfES: 8.1, Recomenda-se que nas novas instelagdes, os pére-raios sejam provides de = Manual Técnico de Campo . Informacées Técnicas FURNAS i i \ | 04.28.222..00/01-R1 PARA-RAIOS Vigencia AGOSTO 76 Pagina 978 contadores de operagao acopladas a medidores de corrents de fuga. A leitura Gessas correntes deve ser feita pelos operadores e os valores comunicados as ; respectivas segies de manutengéo de equipamentos. 8.2. Nas instalagdes existentes, @ medida da corrente de fugo deve ser feite i pelas Segdes de Equipamentos utilizando o KIT fornecido pelo Laboratorio. 8.3. Caso a corrente de fuga de um dos pare-raios de ume linhe sejo ; excessivemente alta (3 vezes a corrente normel), na primeira oportunidade o pare-raios deve ser lavado e eliminada qualquer possivel causa externa do aumento. 8.4, Se- apés a limpeza do pére-raios. @ corrente de fuga permanecer elta,, deve ' ser efetuado enseio de resisténcia de isolementa e fator de poténcia, 8.5. Em fungao destes ensaios, o pére-reios poderé ser substituido e submetido i 2 ensaios de laboratéric. Os enseios de leboratorio recomendados sao: 8.5.1. Ensaio de tensao disruptive sob frequéncia industrial ou enssio de tensao de impulso disruptiva, com forma de onds normalizada. A tolerancia destes ensaios @ de + 10% dos valores origineis. ‘ 8.5.2, Ensaio de tensdo residue! con 10 KA. A tolerdneta deste ensato é de_ + 10% do valor original. Alternativamente pode-se fazer 0 ensaio de RIV. Noo deve ocorrer nenhum valor acime do detetado no enseio original, na fabrica. 9. SIBLIOGRAFIA ASNT - P-EB-382 de 1971 P-1B-527 USAS = C.62.1 de 1987 ; Catdlogos da OHIO BRASS - 2134-H, 478, 2135-H GE ~ GET-31268 GEA-7687C 10. .0 texto basico desta Informacdo foi elaborade pelos Eng?s. Moysed : Roisenbruch, Paulo Cesar Botelho Neves e Oidgenes C. de Sarros, pertancentes @ Divisdo de Apoio 3 Manutencéo de Equipamentos de Alta Tensdo (OAE.0) © @ revisao Ri pelo Eng? Moysés Roisenbruch pertencente & citade Divisio. Informagdes Técnicas FURNAS ae aati z eaceees 04'4184272-00701-R1 Manual Técnico de Campo PARA-RALOS, SCE eee Eee ree eee ‘Anexo FIG. 1 LEGENDA 1 - resistor variavel série (ver definigao no subitem 2.4) x * bobina eletromagnética (ver definicao no subitem 4.6.8) © - centelhader (ver definigao na subitem 2.3) @ ~ tensdo nominal fase-terra ee tensao disruptive do centelhador © < @, - condigée normal do para-raios e, ~ sobretenséo

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